Sabedoria do Evangelho - Volume 4

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CAPÍTULO 5

O SURDO-GAGO

Junho do ano 30

MC 7:31-37


31. De novo retirou-se das fronteiras de Tiro e de Sidon e foi para o mar da Galileia, por meio do território da Decópole.


32. E trouxeram-lhe um surdo e gago, e pediram-lhe que pusesse a mão sobre ele.


33. Tirando-o da multidão, Jesus levou-o à parte, pôs seus dedos nos ouvidos dele e, cuspindo, tocou-lhe a língua.


34. Depois, erguendo os olhos ao céu, suspirou e disse: ephphetha, isto é, "abre-te"!


35. E foram abertos seus ouvidos, e logo se lhe rompeu o freio da língua, e falava corretamente.


36. Recomendou-lhes Jesus que a ninguém o dissessem; mas quanto mais o recomendava, tanto mais eles o divulgavam.


37. E admiravam-se imensamente, dizendo: "Fez bem todas as coisas: faz os surdos ouvirem e os mudos falarem".

A narrativa é peculiar às anotações de Marcos, e apresenta pormenores valiosos à interpretação.

Inicialmente o aceno ao caminho percorrido pela comitiva: "de Tiro e de Sidon, pelo meio do território da Decápole". Isso nos revela que de Tiro Jesus se dirigiu mais para o norte, atravessando Sidon e tomando a estrada que leva a Damasco, a leste, alcançando as encostas meridionais do Líbano; no Hermon, abandona essa estrada, dobra a sudeste, atravessa o Jordão (talvez na "ponte das Filhas de Jacó") e chega ao coração da Decápole, ao sul do mar da Galileia, tendo portanto, que voltar atrás para atingir esse mar.

Na decápole (Gerasa, cfr. MC 5:1-20) fora deixado cerca de seis meses antes, com a tarefa de difundir sua doutrina, o ex-obsidiado. Dessa forma, logo que a comitiva penetra na região, é Jesus reconhecido e solicitado a curar um enfermo. Trata-se de um surdo e gago. "Gago" é o significado preciso de mogilálon, que algumas versões traduzem por "mudo". Mas não há dúvida de que se trata de um gago, já que mais adiante se diz que "se lhe rompeu o freio da língua", e mais, "que falava corretamente" (orthõs), sinal de que antes falava, sim, embora atrapalhado.

O pedido é feito para que Jesus "lhe imponha as mãos", tradicional gesto que até hoje permanece nos denominados "passes", que Jesus tanto empregava (cfr. MC 6:5, MC 8:23, MC 8:25, etc.) .

Mas a técnica usada aqui por Jesus difere da normal. Ele leva o doente para longe da multidão. Depois, ao invés de utilizar seus poderes maravilhosos, ao invés de uma simples ordem, vemos que emprega pequeno ritual mágico: encosta os dedos fisicamente nas orelhas do enfermo; a seguir cospe (possívelmente nas pontas dos dedos) e, com sua saliva, toca a língua do gago. Depois desses gestos, levanta os olhos para o alto, suspira, como que recebendo ou emitindo uma onda fluídica através de sua respira ção, e então pronuncia uma palavra em hebraico: éphphetha (que é o ithpael do verbo phâtah, que significa "abrir").

Observemos, de passagem - como mais uma prova de que Jesus e seus discípulos falavam normalmente o grego - que todas as vezes em que era proferida pelo Mestre uma palavra ou a expressão em hebraico, é por Marcos citada a palavra ou expressão no original, como coisa digna de ser notada e de registrar-se (cfr. MC 5:41; MC 7:11; MC 14:36 e MC 15:34).

Depois de realizados esses gestos e toques é que se efetua a cura da surdez e o rompimento do freio da língua, permitindo ao enfermo expressar-se corretamente, pronunciando com clareza as consoantes.

Resta-nos esclarecer: a) por que afastar-se da multidão? b) por que tocar as orelhas? c) por que a saliva na língua? d) por que a palavra hebraica?


Eis as respostas dos exegetas:

a) - levou-o à parte porque, nessa localidade não queria agir de público. E como teria que usar gestos para despertar a fé no enfermo (já que, sem essa condição exigida por Jesus, nada faz: a Ele) não queria que julgassem seus gestos um ato de magia. Escondia-se, então, para não ser mal interpretado


...

b) - tocou as orelhas porque, sendo o enfermo surdo, não podia ouvir as explicações e Jesus só podia demonstrar a ele o que ia fazer, tocando-lhe as partes afetadas;


c) - tocou-lhe a língua com saliva por seguir a tradição rabínica que dizia ter a saliva, sobretudo em jejum, poderes curativos (cfr. Sabbat 14:14b e Abada Zara, 11, 10, 9), embora aí se saliente a cura das doenças dos olhos. Com efeito além deste passo, encontraremos outras duas curas realizadas por Jesus, servindo-se o Mestre da saliva, ambas para curar cegos, em MC 8:23 e em JO 9:6;


d) - proferiu a palavra como uma súplica de que se realizasse a cura; e isso constituía mais uma razão para afastar-se, já que os preceitos rabínicos proibiam terminantemente quaisquer palavras quando se tratavam chagas ou enfermidades, para evitar a crença em efeitos mágicos de palavras.

As três razões apresentadas podem parecer ponderáveis, mas apenas para efeito externo. No entanto, consideremos que Jesus curava publicamente as multidões (cfr. MT 15:29-31, etc.) sem necessidade de tocar nos enfermos. Alguma razão havia, e muito mais forte que essas razões externas, para agir assim. Vê-lo-emos.

A seguir vem a habitual proibição de divulgar o ocorrido, naturalmente não obedecida. E o impacto que causa a cura é descrita com a expressiva palavra hyperperissõs, ou seja, "hiper-admiração". Donde ser aplicada a Jesus a palavra de Isaías (35:5,6), que o próprio Jesus já aplicara a si mesmo, quando respondeu aos emissários do Batista (MT 11:1-6).

Aqui descobrimos que existe um ensinamento simbólico, além do fato real da cura.

Inicialmente indaguemos por que anotou tão cuidadosamente o evangelista o roteiro anormal de Jesus. De Tiro, o caminho mais direto para o mar da Galileia seria a estrada que ligava Tiro a Cafarnaum, quase em linha reta, no próprio território galileu, passando por Giscala, Saphed e Corozaim (cerca de 60 kms, isto é, três dias de marcha). No entanto, perfaz uma jornada muito mais longa, dando uma volta de mais de 150 kms. Explicam os exegetas que aproveitou a viagem "para conversar a sós com os discípulos" e mais, que assim evitava viajar pelo território governado por Antipas, fazendo o trajeto pela tetrarquia de Filipe. Possivel que assim fosse.

Todavia, como sabemos que todas as palavras e minúcias de um livro "revelado" têm uma razão simbólica, verificamos que a passagem de "uma busca intensa (Tiro e Sidon) na terra agitada de negócios" (Canaã), para as águas tranquilas (mar) do "jardim fechado" (Galileia), não se faz repentina e abruptamente: vibracionalmente a distância é grande, atravessando numerosos estágios ("dez cidades", ou seja, Decápole).

Ao chegar, é apresentada uma personagem surda e gaga, para que a individualidade a cure.

A surdez física simboliza aquele que não consegue ouvir a Voz Interna da Verdade. E a gageira, aquele que, apesar desse defeito de audição, pretende ensinar o caminho certo às criaturas, ou seja, aquele que fala incorretamente. Portanto, o modelo dos pregadores que ainda não tiveram contato com a Grande Realidade, que ainda não mergulharam na Consciência Cósmica, que ainda não se unificaram ao Cristo. Só podem falar "gaguejando", não física, mas espiritualmente; não pronuncianSABEDORIA DO EVANGELHO do as palavras pelo meio, mas ensinando somente meias-verdades; e isso porque, sendo "surdos" à Voz Interna do Cristo, só conhecem as coisas através dos gestos materiais (das leituras e livros).

Jesus o retira da multidão, levando-o "à parte". Naturalmente, a primeira coisa a fazer num caso desses é chamar o homem ao isolamento da meditação, fora da multidão, a fim de que no silêncio possa realizar-se o Encontro Místico.

Depois coloca seus dedos nos ouvidos, revelando a bondade do Cristo que estende misericordiosamente Suas mãos, para que possa ser mais bem ouvido. A seguir, "cuspindo" (isto é, emitindo de Si as intensas vibrações de amor), toca-lhe a língua, rompendo-lhe o freio, para que possa proferir corretamente as palavras (para que possa revelar as Verdades com correção).

A comunicação da saliva à língua alheia é um dos maiores e mais expressivos gestos de amor, normalmente praticado pelos que se amam profundamente, por meio do beijo na boca: é a intercomunicação das duas almas, através da comunhão dos fluidos físicos que emitimos pela saliva, numa interpenetração vibratória por vezes mais forte que a própria penetração dos órgãos sexuais.

Elevando então sua tônica ao máximo ("erguendo os olhos ao céu"), profere a palavra (som-criador)

ÉPHPHETHA, isto é, "abre-te". O sentido do termo é revelador da necessidade da criatura nesse ponto: é exatamente a de abrir os canais superiores do espírito, para a união com o Cristo.

Observe-se um pormenor de sumo interesse para nossa vida prática: Cristo, ao ver que o homem era surdo à Voz Interna e ensinava meias-verdades, não tem uma palavra sequer de condenação, não o faz silenciar, não o despreza; ao invés, chama-o à parte para abrir-lhe o caminho certo da evolução, para ajudá-lo, para reajustá-lo à Verdade.

O resultado dessa ação do Cristo é que o homem teve seus ouvidos abertos à Voz Divina e então (note-se a propriedade da expressão!) falava corretamente, pregando certo, divulgando as verdades reais, ensinando as verdadeiras realidades. Não é dito que passou a falar "fluentemente" ou "correntemente", mas CORRETAMENTE: falar CERTO, de acordo com a Verdade (orthôs).

O final da história revela o êxito da cura: o acontecimento é visto e verificado por todos: aclamam o autor como a Bondade Encarnada: "fez bem todas as coisas" (kalõs pánta pepoíêke), frase que constitui um dos mais belos testemunhos a respeito de qualquer ser.


Também desse trecho deduzimos que o Cristo que em nós reside está pronto a ajudar-nos, abrindo-nos os ouvidos para que aprendamos, estendendo as mãos para guiar-nos pelo caminho certo para encontrá-

Lo, desde que o desejemos, a fim de assimilar Seus ensinamentos silenciosos e profundos e poder então divulgá-los corretamente. Quando chegará nossa vez?




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Marcos 7:31

E ele, tornando a sair dos termos de Tiro e de Sidom, foi até ao mar da Galileia, pelos confins de Decápolis.

mc 7:31
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Marcos 7:32

E trouxeram-lhe um surdo, que falava dificilmente; e rogaram-lhe que pusesse a mão sobre ele.

mc 7:32
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Marcos 7:33

E, tirando-o à parte de entre a multidão, meteu-lhe os dedos nos ouvidos; e, cuspindo, tocou-lhe na língua.

mc 7:33
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Marcos 7:34

E, levantando os olhos ao céu, suspirou, e disse: Efatá; isto é, Abre-te.

mc 7:34
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Marcos 7:35

E logo se abriram os seus ouvidos, e a prisão da língua se desfez, e falava perfeitamente.

mc 7:35
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Marcos 7:36

E ordenou-lhes que a ninguém o dissessem; mas, quanto mais lho proibia, tanto mais o divulgavam.

mc 7:36
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Marcos 7:37

E, admirando-se sobremaneira, diziam: Tudo faz bem: faz ouvir os surdos e falar os mudos.

mc 7:37
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Marcos 5:1

E CHEGARAM à outra banda do mar, à província dos gadarenos.

mc 5:1
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Marcos 5:2

E, saindo ele do barco, lhe saiu logo ao seu encontro, dos sepulcros, um homem com espírito imundo;

mc 5:2
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Marcos 5:3

O qual tinha a sua morada nos sepulcros, e nem ainda com cadeias o podia alguém prender;

mc 5:3
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Marcos 5:4

Porque, tendo sido muitas vezes preso com grilhões e cadeias, as cadeias foram por ele feitas em pedaços, e os grilhões em migalhas, e ninguém o podia amansar.

mc 5:4
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Marcos 5:5

E andava sempre, de dia e de noite, clamando pelos montes, e pelos sepulcros, e ferindo-se com pedras.

mc 5:5
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Marcos 5:6

E, quando viu Jesus ao longe, correu e adorou-o.

mc 5:6
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Marcos 5:7

E, clamando com grande voz, disse: Que tenho eu contigo, Jesus, Filho do Deus Altíssimo? conjuro-te por Deus que não me atormentes.

mc 5:7
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Marcos 5:8

(Porque lhe dizia: Sai deste homem, espírito imundo.)

mc 5:8
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Marcos 5:9

E perguntou-lhe: Qual é o teu nome? E lhe respondeu, dizendo: Legião é o meu nome, porque somos muitos.

mc 5:9
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Marcos 5:10

E rogava-lhe muito que os não enviasse para fora daquela província.

mc 5:10
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Marcos 5:11

E andava ali pastando no monte uma grande manada de porcos.

mc 5:11
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Marcos 5:12

E todos aqueles demônios lhe rogaram, dizendo: Manda-nos para aqueles porcos, para que entremos neles.

mc 5:12
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Marcos 5:13

E Jesus logo lho permitiu. E, saindo aqueles espíritos imundos, entraram nos porcos; e a manada se precipitou por um despenhadeiro no mar (eram quase dois mil), e afogaram-se no mar.

mc 5:13
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Marcos 5:14

E os que apascentavam os porcos fugiram, e o anunciaram na cidade e nos campos; e saíram muitos a ver o que era aquilo que tinha acontecido.

mc 5:14
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Marcos 5:15

E foram ter com Jesus, e viram o endemoninhado, o que tivera a legião, assentado, vestido e em perfeito juízo, e temeram.

mc 5:15
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Marcos 5:16

E os que aquilo tinham visto contaram-lhes o que acontecera ao endemoninhado; e acerca dos porcos.

mc 5:16
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Marcos 5:17

E começaram a rogar-lhe que saísse dos seus termos.

mc 5:17
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Marcos 5:18

E, entrando ele no barco, rogava-lhe o que fora endemoninhado que o deixasse estar com ele.

mc 5:18
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Marcos 5:19

Jesus, porém, não lho permitiu, mas disse-lhe: Vai para tua casa, para os teus, e anuncia-lhes quão grandes coisas o Senhor te fez e como teve misericórdia de ti.

mc 5:19
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Marcos 5:20

E ele foi, e começou a anunciar em Decápolis quão grandes coisas Jesus lhe fizera; e todos se maravilhavam.

mc 5:20
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Marcos 8:23

E, tomando o cego pela mão, levou-o para fora da aldeia; e, cuspindo-lhe nos olhos, e impondo-lhe as mãos, perguntou-lhe se via alguma coisa.

mc 8:23
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Marcos 8:25

Depois tornou a pôr-lhe as mãos nos olhos, e ele, olhando firmemente ficou restabelecido, e já via ao longe e distintamente a todos.

mc 8:25
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Marcos 5:41

E, tomando a mão da menina, disse-lhe: Talita cumi ? que traduzido, é: Menina, a ti te digo, levanta-te.

mc 5:41
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Marcos 7:11

Porém vós dizeis: Se um homem disser ao pai ou à mãe: Aquilo que poderias aproveitar de mim é Corbã, isto é, oferta ao Senhor;

mc 7:11
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Marcos 14:36

E disse: Aba, Pai, todas as coisas te são possíveis; afasta de mim este cálice; não seja, porém, o que eu quero, mas o que tu queres.

mc 14:36
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Marcos 15:34

E, à hora nona, Jesus exclamou com grande voz, dizendo: Eloi, Eloi, lama sabactâni? que, traduzido, é: Deus meu, Deus meu, por que me desamparaste?

mc 15:34
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Atos 14:14

Ouvindo, porém, isto os apóstolos Barnabé e Paulo, rasgaram os seus vestidos, e saltaram para o meio da multidão, clamando,

at 14:14
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João 9:6

Tendo dito isto, cuspiu na terra, e com a saliva fez lodo, e untou com o lodo os olhos do cego.

jo 9:6
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Mateus 11:1

E, ACONTECEU que, acabando Jesus de dar instruções aos seus doze discípulos, partiu dali a ensinar e a pregar nas cidades deles.

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Mateus 11:2

E João, ouvindo no cárcere falar dos feitos de Cristo, enviou dois dos seus discípulos,

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Mateus 11:3

A dizer-lhe: És tu aquele que havia de vir, ou esperamos outro?

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Mateus 11:4

E Jesus, respondendo, disse-lhe: Ide, e anunciai a João as coisas que ouvis e vedes:

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Mateus 11:5

Os cegos veem, e os coxos andam; os leprosos são limpos, e os surdos ouvem; os mortos são ressuscitados, e aos pobres é anunciado o evangelho.

mt 11:5
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Mateus 11:6

E bem-aventurado é aquele que se não escandalizar em mim.

mt 11:6
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