Sabedoria do Evangelho - Volume 6

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CAPÍTULO 31

OS TALENTOS

MT 25:14-30


14. Pois é como um homem, que se ia ausentar do país, e chamou seus servos e lhes entregou seus bens 15. e a um deu cinco talentos, a outro dois, e o outro um, a cada qual segundo sua capacidade; e partiu.

16. Imediatamente foi o que recebera cinco talentos e operou com eles e lucrou outros cinco.

17. Igualmente o de dois, lucrou outros dois.

18. Mas o que recebera um, foi, cavou a terra, e escondeu o dinheiro de seu senhor.

19. Depois de muito tempo, vem o senhor daqueles servos e ajusta contas.

20. E vindo o que recebera cinco talentos, trouxe outros cinco, dizendo: "Senhor, entregasteme cinco talentos; olha outros cinco talentos que lucrei".

21. Disse-lhe seu senhor: "Muito bem, servo bom e fiel; foste fiel no pouco, confiar-te-ei o muito; entra na alegria de teu senhor".

22. Chegando também o de dois talentos, disse: "Senhor, entregaste-me dois talentos; olha outros dois talentos que lucrei".

23. Falou-lhe seu senhor: "Muito bem, servo bom e fiei; foste fiel no pouco, confiar-te-ei o muito; entra na alegria de teu Senhor".

24. Vindo também o que recebera um talento, disse: "Senhor, conheço-te que és homem duro, colhendo onde não semeaste e recolhendo onde não distribuíste,

25. e amedrontado, escondi teu talento na terra; olha (aqui) tens o teu".

26. Respondendo, então, disse-lhe seu senhor: "Servo infeliz e tímido, sabias que colho onde não semeei e recolho onde não distribuí?

27. Devias, então, ter confiado meu dinheiro

LC 19:11-28


11. Ouvindo eles isto, continuando disse uma parábola, por estar ele próximo de Jerusalém, e eles pensarem que estava para aparecer de imediato o reino de Deus.

12. Disse então: "Certo homem ilustre partiu para um país longínquo, a fim de conseguir para si um reino e voltar.

13. Tendo chamado dez servos seus, deu-lhes dez minas e disse-lhes: "negociai até que eu volte".

14. Seus concidadãos, porém, o odiavam, e enviaram uma embaixada atrás dele, dizendo: "Não queremos que este seja rei sobre nós"!

15. E aconteceu que, ao regressar, ele assumiu o reino e mandou fossem chamados aqueles servos aos quais dera o dinheiro, para saber o que tinham lucrado.

16. Chegou, pois, o primeiro, dizendo: "Senhor, tua mina rendeu dez minas".

17. E disse-lhe: "Muito bem, servo bom, porque te tornaste fiel no mínimo, tem poder sobre dez cidades".

18. E veio o segundo, dizendo: "A tua mina, senhor, rendeu cinco minas".

19. Disse também a esse: "Também tu serás sobre cinco cidades".

20. E outro veio dizendo: "Senhor, eis tua mina, que eu mantinha guardada num lenço,

21. pois te temia, porque és homem austero, tiras o que não puseste e colhes o que não semeaste".

22. Disse-lhe: "Por tua boca te julgo, servo infeliz. Sabias que sou homem austero, tirando o que não pus e colhendo o que não semeei?

23. E por que não colocaste meu dinheiro no banco? E vindo eu, então, o exigiria com juSABEDORIA DO EVANGELHO aos banqueiros e, vindo eu, teria recuperado o meu com juros.

28. Tomai-lhe, portanto, o talento, e dai-o ao que tem dez talentos,

29. pois a todo o que tem, será dado e superabundará; mas de quem não tem, ser-lhe-á tomado até o que tem.

30. E o servo inútil lançai-o nas trevas exteriores; aí haverá o choro e o ranger de dentes". ros".

24. E aos presentes disse: "Tirai dele a mina e dai-a ao que tem as dez minas".

25. E disseram-lhe: "Senhor, tem (já) dez minas"!

26. "Digo-vos que a todo o que tem, lhe será dado, e do que não tem, até o que tem lhe será tirado.

27. Entretanto, esses meus inimigos que não queriam que eu reinasse sobre eles, trazeios aqui e trucidai-os diante de mim".

28. Tendo dito isso, partiu à frente deles, subindo para Jerusalém.



Aparece aqui mais uma comparação (parábola) de como funciona a lei em relação às pessoas humanas, dando-nos a tese e a antítese.

Narrada por Mateus e Lucas, anotamos nos dois textos diferenças fortes quanto à forma, embora o fundo seja o mesmo. Pelas frases do "senhor" aos "servos" e pela conclusão, todavia, certificamo-nos de que a parábola é a mesma.

Alguns exegetas sugerem que, em Lucas, tenha havido a fusão (ou confusão) de duas parábolas, uma do pretendente ao trono, outra das "minas" (cfr. Buzy, "Les Paraboles", Paris, 1932, pág. 542-548).

Pensamos que a alusão ao pretendente ao trono tenha sido silenciada por Mateus, por haver ele escrito para israelitas na Judeia, onde ainda reinavam os "Herodes", ao passo que Lucas, dirigindo-se os gentios, estava mais livre. Com efeito, o "homem ilustre" que pretendeu a investidura como "rei" e foi solicitar o cetro a Roma, identifica dois episódios historicamente ocorridos na vida material. Trata-se de Herodes o Grande, em 40 A. C. (cfr Josefo, Ant. JD 14:14-4-5) e de Arquelau, em 4 A. D. (cfr. Josefo, Ant. JD 17:9-3-4 e Bell. JD 2:2-1-3). O segundo só obteve o título de "tretarca" e foi, efetivamente, seguido por uma embaixada de judeus que o odiavam por causa de sua violência; e chegaram até Augusto, em Roma, rogando-lhe não o fizesse "rei". Em seu regresso, foram cruéis as represálias de Arquelau contra seus inimigos.

Outra diferença notada entre as duas narrativas é quanto às importâncias entregues aos servos. Diz Mateus que três servos receberam dez, cinco e um talento, e Lucas afirma que dez servos foram contemplados com uma mina cada um, embora, no final, só sejam pedidas contas de três deles.

O tipo de moeda também varia. Mateus fala em "talentos", que era a maior unidade monetária judaica, equivalendo ao peso de 42,533 k, com valor de 60 minas e 3. 000 siclos. Do talento se conserva um espécime (um kikkâr) no Museu Bíblico de Santana em Jerusalém. Modernamente o talento pode ser equiparado a 2. 000 dólares norte-americanos, ao passo que a mina (que vale 100 dracmas) tem o valor de pouco menos de 34 dólares.

Em ambos os casos, não se procura propriamente o rendimento do dinheiro (que poderia com mais segurança ter sido entregue a um "trapezista" (banqueiro, como diríamos hoje); mas o desejo é experimentar os homens, a respeito de administração de bens, para concluir-se sobre as tarefas que lhes poderiam posteriormente ser cometidas.

Para isso, é-lhes concedido longo tempo (metá pólyn chrónon) e, ao regressar, são pedidas as contas.

Os dois primeiros, em Mateus, obtiveram cem por cento de lucro. São elogiados e convidados a "entrar na alegria do senhor", com a promessa de que lhes seriam confiadas grandes tarefas, já que se desincumbiram tão bem das "pequenas". Em Lucas o primeiro consegue multiplicar por dez e o segundo por cinco a quantia recebida. Proporcionalmente são prepostos a dez e cinco cidades, como governadores, associando-se ao governo do novo rei.

Ambos os evangelistas têm a mesma conclusão: "a quem tem será dado de quem não tem será tirado até o pouco que tem", frase que já fora proferida em outra oportunidade (MT 13:12; MC 4:25; LC 8:18, vol. 3). A esse respeito escrevemos: "quantos, após uma vida inteira dedicada ao sacerdócio, ao ministério, ao mediunismo mais puros, se acham, depois do túmulo, de mãos vazias: perderam até o pouco que julgavam ter, porque estavam em direção errada, já que buscavam Deus fora de si mesmos e serviram a Deus através de vaidades e honras humanas" (vol. 3).


* * *

A lição primordial para a personagem humana, é a da REENCARNAÇÃO. Com essa interpretação é que entendemos a alegoria (mâchâl).

Realmente cada criatura recebe ao "entrar na vida", determinada quantidade ou qualidade de "talentos", mas sempre de acordo com sua capacidade (ou força = dynamis) de fazê-los frutificar. Alguns dez talentos. São os mais capazes, que aproveitam a oportunidade e os fazem multiplicar-se. Tanto é assim, que o "senhor" deixa com cada um os talentos que lucrou (pelo menos, na parábola eles não são pedidos de volta). De fato, o que cada indivíduo conquista com seu esforço em cada existência, passa a pertencer-lhe de direito, agregando-se à sua individualidade eterna.

Outros são menos capazes: produziram menos no passado. São-lhes confiados cinco talentos e, dentro do que lhes for possível, os multiplicarão.

Mas muitos recebem pouco: um só talento. E passam uma vida inteira sem conseguir fazê-lo multiplicarse. Talvez tenham oportunidade de cursar colégios e até de diplomar-se, mas estacionam lamentavelmente.

Perdem as melhores oportunidades. Deixam-se escoar-se os minutos e as horas em divertimentos e ócios. Os dias esgotam-se, somam-se em semanas, meses e anos, em sucessivos zeros improdutivos.

Futilidades e conversas sem objetivo. Preguiça indolente e busca apenas de gozos físicos. A desencarnação surpreende-os de mãos vazias, após uma existência improfícua. E nada fazem com os títulos acadêmicos conquistados. Cristalizam no nível em que os colocou a vida pelas facilitações adquiridas na juventude. Nem um passo á frente. Podem e não querem. Não entram pelas portas que se lhes abrem às escâncaras. Para que? A esses, quando regressam novamente ao planeta, nada mais lhes será dado. Nenhuma facilidade de estudo. Nada lhes sorri. Desejam aprender, mas faltam-lhes as oportunidades. O pouco que tenham lhes foi tirado. Castigo? Não: resultado cientificamente controlado da vida anterior improdutiva: paralisaram a mente por vontade própria, para dar largas à indolência: agora estão com os neurônios destreinados, com o intelecto amodorrado, e por mais que se esforcem, as dificuldades agigantam-se: foi-lhes tirado o pouco que tinham, o talento que em outra vida lhes fora dado, porque lá o deixaram sem frutificar. Agora estão desarmados. Não por castigo nem por vingança, mas porque eles mesmos desgastaram sua matéria-prima.

Elucidemos com um exemplo prático. A cada aluno é distribuída uma folha de papel em branco, para escrever sua prova. Na demora da espera, alguns alunos rabiscam a folha com desenhos e garatujas.

Quando soa o momento de iniciar, o papel deles está todo sujo, e eles não têm mais onde escrever, sendo reprovados: até o papel que tinham lhes é tirado. Não houve castigo, mas desperdício do material (talento) que lhes havia sido entregue.

Assim, quem não usa o intelecto, deixa-o atrofiar-se: perde, pois, o pouco que tinha, não porque lho tirem, mas porque o deixou embotar-se e, uma vez embotado, as dificuldades automaticamente crescem.

O prêmio dado aos que produziram é a "entrada na alegria" e a promessa de que, no futuro, maiores responsabilidades e possibilidades lhes serão atribuídas. Em Lucas, por tratar-se de "rei", é dado aos vencedores da prova a participação no governo.

A penalidade imposta aos displicentes, que dão desculpa de temor ou de prudência, em Mateus, é a perda do que têm e mergulho nas trevas exteriores (reencarnação dolorosa). Em Lucas aparece a condena ção à morte dos inimigos que se opuseram ao reinado do "homem ilustre". Aqui temos, pois, um exemplo do que foi acima dito: "os governadores tiranizam... os grandes dominam" (MT 20:25, MC 10:42).

Chama-nos a atenção, em toda a parábola, a frequência do emprego de termos técnicos das Escolas iniciáticas. Vejamos: O homem "entrega (paradídômi) os talentos, de acordo com a "capacidade" (dynamis) de cada um; estes "operam" (ergázomai) com os talentos. Mas o infeliz que recebera um só talento, o "esconde" (kryptô), até que o senhor chama os servos ao "ajuste de contas" (synaírei lógon, que também poderia ser traduzido "tomar a doutrina" ou "tomar a lição"), e os convida a entrar na "alegria" (cháran) quando venceram. A estes, em Lucas, é dado o "poder" (exousía).

Eis, então, uma cena que precisa ser interpretada dentro dos ensinos esotéricos.


Nas Escolas, o candidato recebe a entrega (parádosis ou traditio) dos símbolos sagrados, que podemos resumir, nas escolas gregas, à espiga de trigo (como nos evangelhos o episódio dos discípulos no trigal, MT 12:1-8; MC 2:23-28 e LC 6:1-5; vol. 2). Em João, há uma referência ao "pão" (João,

6:35, 48), que depois aparece nos demais anotadores (MT 26:26; MC 14:22,. LC 24:30, etc.) .

Observemos que na iniciação grega os símbolos eram a espiga de trigo e a uva; na iniciação judaica passaram a ser o resultado de ambos: o pão e o vinho, que Melquisedec já utilizara (cfr. Gén. 14:18).

Na parábola, observamos que a experiência é feita com dinheiro, para preparação ainda dos aspirantes à iniciação (cfr. atrás).

O símbolo é "mostrado" (deíknymi) e entregue, de acordo com a força (dynamis) de cada discípulo, tal como o faz Jesus, ao mostrar o pão e dá-lo: "tomai e comei". O hierofante, denominado aqui "homem ilustre" (ánthrôpos eugenês) introduz o iniciando na Senda e dá-lhe os símbolos para que, por meio de exercícios espirituais, se desenvolva. E "retira-se para fora de seu país" (apodêmôn), ou seja, atasta-se do ambiente do discípulo, para que este possa demonstrar sozinho sua força (dynamis). O tempo é mais que suficiente, pois o Mestre só regressa "após longo tempo" (metà pólyn chrónon).

Durante essa espera, os discípulos têm que "produzir obras" (ergázomai), fazendo que os talentos se multipliquem, "colocando a luz em cima do castiçal" (MT 5:14-16; LC 11:33, LC 11:36). Quem a mantém" escondida" (kryptô) é réu de egoísmo, e deixa o trabalho, a ação ou atividade (êrgon) improdutivo, não havendo desculpa na hora de "tomar a doutrina" (synaírei lógon) ou "prestar as contas".


Se o trabalho (érgon) foi bem executado, o candidato adquire "poder" (exousia) e entra na "alegria" (cháran) do Mestre, demonstrando-se capaz de dirigir outras criaturas pela mesma Senda. Não se tornará

"Mestre", mas poderá formar um pugilo de outros discípulos, proporcionalmente ao rendimento que obteve.

Aí temos, portanto, o modo de agir da Escola Iniciática Assembleia do Caminho. Nada de promoções por "pistolão" (cfr. MT 22:10; MC 10:37) nem por beleza física, nem por amizade: é duramente de acordo com a capacidade e a força de cada um.


* * *

Outra interpretação, corroborando a reencarnação, se entendermos o "homem ilustre" como o "Eu Verdadeiro", isto é, o Espírito ou individualidade, que deixa ao "espírito" ou personalidade, a incumbência de descer ao plano físico a fim de produzir experiências e multiplicar os talentos que o Espírito Eterno lhe empresta. No momento da destruição da personagem, o Espírito vem buscar o resultado para incorporá-lo a seu acervo. Se a personagem conseguiu multiplicar os talentos com seu trabalho ou sua ação (érgon), receberá como prêmio a concessão da alegria de tornar-se, no planeta, u "nome famoso", por ter aproveitado bem os dons recebidos. Se nada obteve na encarnação, e nada pode restituir ao Espírito senão o que ele já tinha (pois jamais se perde o que se conquistou), então a personagem desaparece nas trevas do túmulo, sem que ninguém se lembre dele: seu nome cai no olvido mais total. Permanece um dos milhões de anônimos que perambulam pela superfície do globo.

A parábola é um aviso de suma importância para todos, mas especialmente para os que penetraram no Caminho e SABEM: sua responsabilidade é incomparavelmente maior que a daqueles que ainda estão adormecidos na psychê, ou alma puramente animal. Os que "já tem Espírito" (Judas,
19) terão que prestar contas rigorosas, porque já receberam maior número e melhor qualidade de "talentos".




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Mateus 25:14

Porque isto é também como um homem que, partindo para fora da terra, chamou os seus servos, e entregou-lhes os seus bens;

mt 25:14
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Mateus 25:15

E a um deu cinco talentos, e a outro dois, e a outro um, a cada um segundo a sua capacidade, e ausentou-se logo para longe.

mt 25:15
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Mateus 25:16

E, tendo ele partido, o que recebera cinco talentos negociou com eles, e granjeou outros cinco talentos.

mt 25:16
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Mateus 25:17

Da mesma sorte, o que recebera dois, granjeou também outros dois;

mt 25:17
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Mateus 25:18

Mas o que recebera um, foi e cavou na terra e escondeu o dinheiro do seu senhor.

mt 25:18
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Mateus 25:19

E muito tempo depois veio o senhor daqueles servos, e fez contas com eles.

mt 25:19
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Mateus 25:20

Então aproximou-se o que recebera cinco talentos, e trouxe-lhe outros cinco talentos, dizendo: Senhor, entregaste-me cinco talentos; eis aqui outros cinco talentos que granjeei com eles.

mt 25:20
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Mateus 25:21

E o seu senhor lhe disse: Bem está, servo bom e fiel. Sobre o pouco foste fiel, sobre muito te colocarei; entra no gozo do teu senhor.

mt 25:21
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Mateus 25:22

E, chegando também o que tinha recebido dois talentos, disse: Senhor, entregaste-me dois talentos; eis que com eles granjeei outros dois talentos.

mt 25:22
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Mateus 25:23

Disse-lhe o seu senhor: Bem está, bom e fiel servo. Sobre o pouco foste fiel, sobre muito te colocarei; entra no gozo do teu senhor.

mt 25:23
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Mateus 25:24

Mas, chegando também o que recebera um talento disse: Senhor, eu conhecia-te, que és um homem duro, que ceifas onde não semeaste e ajuntas onde não espalhaste;

mt 25:24
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Mateus 25:25

E, atemorizado, escondi na terra o teu talento; aqui tens o que é teu.

mt 25:25
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Mateus 25:26

Respondendo, porém, o seu senhor, disse-lhe: Mau e negligente servo; sabes que ceifo onde não semeei e ajunto onde não espalhei;

mt 25:26
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Mateus 25:27

Devias então ter dado o meu dinheiro aos banqueiros, e, quando eu viesse, receberia o meu com os juros.

mt 25:27
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Mateus 25:28

Tirai-lhe pois o talento, e dai-o ao que tem os dez talentos.

mt 25:28
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Mateus 25:29

Porque a qualquer que tiver será dado, e terá em abundância; mas ao que não tiver até o que tem ser-lhe-á tirado.

mt 25:29
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Mateus 25:30

Lançai pois o servo inútil nas trevas exteriores; ali haverá pranto e ranger de dentes.

mt 25:30
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Lucas 19:11

E, ouvindo eles estas coisas, ele prosseguiu, e contou uma parábola; porquanto estava perto de Jerusalém, e cuidavam que logo se havia de manifestar o reino de Deus.

lc 19:11
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Lucas 19:12

Disse pois: Certo homem nobre partiu para uma terra remota, a fim de tomar para si um reino e voltar depois.

lc 19:12
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Lucas 19:13

E, chamando dez servos seus, deu-lhes dez minas, e disse-lhes: Negociai até que eu venha.

lc 19:13
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Lucas 19:14

Mas os seus concidadãos aborreciam-no, e mandaram após ele embaixadores, dizendo: Não queremos que este reine sobre nós.

lc 19:14
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Lucas 19:15

E aconteceu que, voltando ele, depois de ter tomado o reino, disse que lhe chamassem aqueles servos, a quem tinha dado o dinheiro, para saber o que cada um tinha ganhado, negociando.

lc 19:15
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Lucas 19:16

E veio o primeiro dizendo: Senhor, a tua mina rendeu dez minas.

lc 19:16
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Lucas 19:17

E ele lhe disse: Bem está, servo bom, porque no mínimo foste fiel, sobre dez cidades terás a autoridade.

lc 19:17
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Lucas 19:18

E veio o segundo, dizendo: Senhor, a tua mina rendeu cinco minas.

lc 19:18
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Lucas 19:19

E a este disse também: Sê tu também sobre cinco cidades.

lc 19:19
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Lucas 19:20

E veio outro, dizendo: Senhor, aqui está a tua mina, que guardei num lenço;

lc 19:20
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Lucas 19:21

Porque tive medo de ti, que és homem rigoroso, que tomas o que não puseste, e segas o que não semeaste.

lc 19:21
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Lucas 19:22

Porém ele lhe disse: Mau servo, pela tua boca te julgarei; sabias que eu sou homem rigoroso, que tomo o que não pus, e sego o que não semeei;

lc 19:22
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Lucas 19:23

Por que não meteste pois o meu dinheiro no banco, para que eu, vindo, o exigisse com os juros?

lc 19:23
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Lucas 19:24

E disse aos que estavam com ele: Tirai-lhe a mina, e dai-a ao que tem dez minas.

lc 19:24
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Lucas 19:25

(E disseram-lhe eles: Senhor, ele tem dez minas).

lc 19:25
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Lucas 19:26

Pois eu vos digo que a qualquer que tiver ser-lhe-á dado, mas ao que não tiver até o que tem lhe será tirado.

lc 19:26
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Lucas 19:27

E, quanto àqueles meus inimigos que não quiseram que eu reinasse sobre eles, trazei-os aqui e matai-os diante de mim.

lc 19:27
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Lucas 19:28

E, dito isto, ia caminhando adiante, subindo para Jerusalém.

lc 19:28
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Marcos 4:25

Porque ao que tem, ser-lhe-á dado; e, ao que não tem, até o que tem lhe será tirado.

mc 4:25
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Lucas 8:18

Vede pois como ouvis; porque a qualquer que tiver lhe será dado, e a qualquer que não tiver até o que parece ter lhe será tirado.

lc 8:18
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Mateus 20:25

Então Jesus, chamando-os para junto de si, disse: Bem sabeis que pelos príncipes dos gentios são estes dominados, e que os grandes exercem autoridade sobre eles.

mt 20:25
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Marcos 10:42

Mas Jesus, chamando-os a si, disse-lhes: Sabeis que os que julgam ser príncipes das gentes delas se assenhoreiam, e os seus grandes usam de autoridade sobre elas;

mc 10:42
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Mateus 12:1

NAQUELE tempo passou Jesus pelas searas, em um sábado; e os seus discípulos, tendo fome, começaram a colher espigas, e a comer.

mt 12:1
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Mateus 12:2

E os fariseus, vendo isto, disseram-lhe: Eis que os teus discípulos fazem o que não é lícito fazer num sábado.

mt 12:2
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Mateus 12:3

Ele porém, lhes disse: Não tendes lido o que fez Davi, quando teve fome, ele e os que com ele estavam?

mt 12:3
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Mateus 12:4

Como entrou na casa de Deus, e comeu os pães da proposição, que não lhe era lícito comer, nem aos que com ele estavam, mas só aos sacerdotes?

mt 12:4
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Mateus 12:5

Ou não tendes lido na lei que, aos sábados, os sacerdotes no templo violam o sábado, e ficam sem culpa?

mt 12:5
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Mateus 12:6

Pois eu vos digo que está aqui quem é maior do que o templo.

mt 12:6
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Mateus 12:7

Mas, se vós soubésseis o que significa: Misericórdia quero, e não sacrifício, não condenaríeis os inocentes.

mt 12:7
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Mateus 12:8

Porque o Filho do homem até do sábado é Senhor.

mt 12:8
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Marcos 2:23

E aconteceu que, passando ele num sábado pelas searas, os seus discípulos, caminhando, começaram a colher espigas.

mc 2:23
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Marcos 2:24

E os fariseus lhe disseram: Vês? por que fazem no sábado o que não é lícito?

mc 2:24
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Marcos 2:25

Mas ele disse-lhes: Nunca lestes o que fez Davi quando estava em necessidade e teve fome, ele e os que com ele estavam?

mc 2:25
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Marcos 2:26

Como entrou na casa de Deus, no tempo de Abiatar, sumo sacerdote, e comeu os pães da proposição, dos quais não era lícito comer senão aos sacerdotes, dando também aos que com ele estavam?

mc 2:26
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Marcos 2:27

E disse-lhes: O sábado foi feito por causa do homem, e não o homem por causa do sábado.

mc 2:27
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Marcos 2:28

Assim o Filho do homem até do sábado é Senhor.

mc 2:28
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Lucas 6:1

E ACONTECEU que, no sábado segundo-primeiro, passou pelas searas, e os seus discípulos iam arrancando espigas, e, esfregando-as com as mãos, as comiam.

lc 6:1
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Lucas 6:2

E alguns dos fariseus lhes disseram: Por que fazeis o que não é lícito fazer nos sábados?

lc 6:2
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Lucas 6:3

E Jesus, respondendo-lhes, disse: Nunca lestes o que fez Davi quando teve fome, ele e os que com ele estavam?

lc 6:3
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Lucas 6:4

Como entrou na casa de Deus, e tomou os pães da proposição, e os comeu, e deu também aos que estavam com ele, os quais não é lícito comer senão só aos sacerdotes?

lc 6:4
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Lucas 6:5

E dizia-lhes: O Filho do homem é Senhor até do sábado.

lc 6:5
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Mateus 26:26

E, quando comiam, Jesus tomou o pão, e, abençoando-o, o partiu, e o deu aos discípulos, e disse: Tomai, comei, isto é o meu corpo.

mt 26:26
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Lucas 24:30

E aconteceu que, estando com eles à mesa, tomando o pão, o abençoou e partiu-o, e lho deu.

lc 24:30
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Marcos 14:22

E, comendo eles, tomou Jesus pão, e, abençoando-o, o partiu e deu-lho, e disse: Tomai, comei, isto é o meu corpo.

mc 14:22
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Mateus 5:14

Vós sois a luz do mundo: não se pode esconder uma cidade edificada sobre um monte;

mt 5:14
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Mateus 5:15

Nem se acende a candeia e se coloca debaixo do alqueire, mas no velador, e dá luz a todos que estão na casa.

mt 5:15
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Mateus 5:16

Assim resplandeça a vossa luz diante dos homens, para que vejam as vossas boas obras e glorifiquem a vosso Pai, que está nos céus.

mt 5:16
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Lucas 11:36

Se, pois, todo o teu corpo é luminoso, não tendo em trevas parte alguma, todo será luminoso, como quando a candeia te alumia com o seu resplendor.

lc 11:36
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Mateus 22:10

E os servos, saindo pelos caminhos, ajuntaram todos quantos encontraram, tanto maus como bons; e a festa nupcial foi cheia de convidados.

mt 22:10
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Marcos 10:37

E eles lhe disseram: Concede-nos que na tua glória nos assentemos, um à tua direita, e outro à tua esquerda.

mc 10:37
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