Sabedoria do Evangelho - Volume 8

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CAPÍTULO 26

INTERROGATÓRIO 3

MT 27:15-23


15. Ora, em cada festa costumava o governador soltar o preso que o povo queria.

16. Tinham então prisioneiro um famoso chamado (JESUS) Barabas.

17. Congregados eles, pois, disse-lhes Pilatos: Quem quereis que vos solte? (JESUS) Barabas ou Jesus, o denominado Cristo?

18. Pois sabia que por inveja o haviam entregado.

19. Estando ele sentado no tribunal, enviou-lhe sua mulher dizendo: Nada (haja) entre ti e esse justo, pois muitas coisas experimentei hoje em sonho por causa à dele.

20. Mas os principais sacerdotes e os anciãos persuadiram ao povo que pedisse Barabas e perdesse Jesus.

21. Respondendo, pois, o governador disse-lhes: Qual dos dois quereis que vos solte? Eles disseram: Barabas.

22. Disse-lhe Pilatos: Que farei então de Jesus, chamado o ungido? Disseram todos: Crucifica!

23. Ele então falou: Mas que mal fez? Mas eles gritaram mais alto: Crucificai!

LC 23:18-23


18. Mas gritaram todos juntos: Tira esse, e solta-nos Barabas.

19. O qual, por causa de uma sedição que houvera na cidade, e homicídio, fora lançado ao cárcere.

20. De novo Pilatos, querendo soltar Jesus, grilou-lhes,

21. mas eles gritavam mais: crucifica-o, crucifica-o!

22. Pela terceira vez disse-lhes: Que mal, pois, fez este? Nenhuma causa de morte encontro nele; castigandoo, portanto, o soltarei.

23. Mas eles instavam com grandes gritos, pedindo que fosse crucificado, e prevaleciam os gritos deles.

MC 15:6-14


6. Em cada festa soltava-lhes um preso que pedissem.

7. Havia o chamado Barabas, algemado com os sediciosos, os quais no motim cometeram um homicídio.

8. E, levantando-se, o povo começou a pedir, como lhes fazia.

9. Pilatos respondeu-lhes dizendo: Quereis que vos solte o rei dos Judeus?

10. Porque sabia que por inveja o haviam entregado os principais sacerdotes.

11. Contudo os principais sacerdotes agitaram o povo para que lhes soltasse antes Barabas.

12. Mas Pilatos respondendo de novo, disse-lhes: Que farei então do que chamais rei dos judeus?

13. Eles de novo clamaram: Crucifica-o!

14. Então Pilatos disse-lhes: Mas que mal fez e1e? Eles gritaram mais: Crucifica-o!

JO 18:38-40


38. b E dizendo isso, saiu de novo para os judeus e disse-lhes: Eu não encontro nenhuma culpa nele.

39. Há um costume vosso, que eu vos solte um, na páscoa. Quereis, então, que vos solte o rei dos judeus?

40. Gritaram, então, de novo, dizendo: Não este, mas Barabas. Barabas era salteador.



Vers. 17 (Lucas) Antes de começarmos o comentário geral, anotemos que, em alguns códices de Lucas, de menor import ância, aparece um versículo 17: "Era costume libertar para eles um preso em cada festa". Nos papiros e nos melhores códices falta, tornando clara uma interpolação, trazida de palavras semelhantes dos outros evangelistas. Como comprovação, a crítica interna nos fornece a conjunção dé no versículo 18, que o liga ao 16. Caso houvesse um vers. 17 entre eles, o versículo 18 deveria ter gár ou oún.


* * *

BAR ABBAS


O nome significa simplesmente "filho do pai", sendo de muito frequente emprego àquela época.

Mas a questão maior é que alguns códices (theta, 1, 118, 209, 241,
299) e as versões siríacas (palestinense e sinaítica) e armênia, e o escritor sacro Anastácio, registram como nome do criminoso "JESUS BARABBAS".

Há uma hipótese, levantada por Orígenes latino, que afirma: in multis exemplaribus non continetur quod Barabbas etiam Jesus dicebatur, et forte recte, ut ne nomen Jesus conveniat alicui iniquorum; et puto quod in haeresibus tale aliquid super additum est, ut habeant aliqua convenientia dicere fabulis suis de similitudine Jesu et Barabbae, ou seja: "em muitos exemplares não se contém que Barabas também seja chamado Jesus e, talvez, com razão, para que o nome de Jesus não se aplique a um celerado; e julgo que entre os hereges esse nome foi acrescentado, para que tenham, por alguma conveniência, o que, dizer em suas fábulas, acerca da semelhança de Jesus e Barabas".

Alguns comentadores anotam que falta um paralelismo perfeito, o que comprovaria a hipótese do acréscimo "criminoso". Argumentam que, se figurasse no original, deveria aparecer a palavra legómenos: " Jesus chamado Barabas e Jesus chamado o ungido "; não simplesmente seguidos os dois nomes: " Jesus Barabas e Jesus chamado o ungido".

Não obstante, muito mais fácil, óbvio e compreensível é que se tenha omitido, na maioria das cópias, o nome "Jesus", exatamente pelo respeito que se devota a esse nome santo. Donde a argumentação de Orígenes constituir a revelação do contrário do que afirma: é mais lógico que os cristãos tenham suprimido o nome "Jesus" em relação a Barabas, do que terem tido os hereges acesso aos códices para acrescentá-lo.


LIBERTAÇÃO DE PRESO


Temos notícia do hábito de fazer graça a um preso, em certas ocasiões segundo a vontade do povo.

Isso constituía um "costume", que não constava de leis. Comprovação desse hábito encontramos em Tito Lívio (5,
13) que diz que na festa das Lectisternia, vinctis quoque dempta in eos dies vincula, isto é, "as cadeias também eram rompidas aos encarcerados naqueles dias". Encontramos ainda, o papiro 61 (cfr. Girólamo Vitelli, "Papiri Greco-Egizi") do primeiro século A. D., que registra as palavras de Gaius Septimius Vegetus, prefeito do Egito, dirigidas a um tal Phibion: "mereceste ser flagelado, mas perdôo-te, em atenção ao povo". Daí a possibilidade de ocorrer o mesmo por ocasião da páscoa, em Jerusalém, embora nada tenha dito Flávio Josefo a esse respeito talvez por lhe não interessar o registro de algo que favorecesse aos romanos.

No caso de Jesus, isso teria constituído uma abolitio, ou suspensão de processo, pois a autoridade reconhecera oficialmente não ter encontrado nenhuma culpa no réu, e não uma indulgentia ("perdão"), usada quando havia culpa, como ocorreu com Barabas. João o classifica apenas de "salteador", enquanto, Lucas esclarece que estava na cadeia por ter feito uma sedição na cidade e ter cometido um homicídio.


O SONHO


Mateus registra que a esposa de Pilatos, que figura com o nome de Cláudia Prócula como "santa" no hagiológio grego, mandou um emissário ao esposo enquanto este se encontrava sentado na cadeira de juiz, solicitando-lhe que "não se envolvesse com aquele justo" ou, literalmente, que "nada houvesse entre os dois" (mêdèn soì kaì tôi dikaiôi ekeínôi). E a razão foi dada: "muitas coisas experimentei em sonho por causa dele" (pollà gàr épathon kat"ónar di’autón).

As traduções comuns interpretam páthein, aqui como alhures, por "sofrer". Mas já vimos (vol. 4 e vol.
5) que páthein exprime realmente "experimentar". Conta a tradição que Cláudia era admiradora de Jesus, do qual conhecia os ensinamentos, embora, por sua posição, não pudesse segui-Lo abertamente.

Ora, que páthein não pode significar "sofrer", bastará um raciocínio normal para entende-lo. Como admitir que Jesus ou qualquer espírito que O acompanhasse, tivesse o sadismo de fazer a pobre criatura sofrer em sonhos, como que ameaçando-a caso o marido condenasse Jesus? Isso teria sido a negação completa de toda a lógica, e nenhum espiritualista esclarecido conseguirá entender comportamento tão estranho. Que ela tivesse tido "experiências" reveladoras da missão de Jesus, é plenamente aceitável.

Mas, há um ponto a observar. Que teria ela solicitado? Que Pilatos não condenasse Jesus? Não, absolutamente.

Foi pedido que não se envolvesse pessoalmente no caso, deixando que as determinações divinas se desenrolassem como deviam. Fora previsto e predito que Jesus tinha que ser sacrificado, e esse passo iniciático não podia ser evitado. Imaginemos que Pilatos, convicto de Sua inocência, batesse o pé e O libertasse! Estaria tudo arruinado. Então, qual teria sido o sentido real do pedido de Claudia?

A nosso ver, pediu ela que Pilatos não se envolvesse e, com sua autoridade, salvasse Jesus da morte, pois esta constituía uma necessidade e o cumprimento do que estava escrito nas profecias a Seu respeito.

E só havia um meio de ser isso conseguido: era que Pilatos, embora convicto da absoluta inocência de Jesus, não se baseasse em sua autoridade de governador para salvá-Lo da morte, pois todo o drama profetizado e indispensável ruiria por terra. Então, que "não se envolvesse com ele", e deixasse que se cumprissem as Escrituras. Que não O condenasse, que reconhecesse de público Sua inocência e inculpabilidade absolutas, mas não evitasse Seu destino, que parecia infamante aos olhos do público, mas que seria gloriosa vitória sobre a morte.

Como bom romano, Pilatos devia acreditar em sonhos premonitórios, mesmo que no momento não se lembrasse do conhecidíssimo sonho de Calpúrnía, esposa de Júlio César, que nos idos de março suplicara que ele não saísse de casa, pois sonhara que o vira coberto de sangue. E como conhecia o valor de um aviso onírico, logo após ter recebido o aviso da esposa, declara que não vê culpa no acusado, e após algumas tentativas mais, para tranquilizar sua consciência, lava as mãos, simbolicamente demonstrando sua não-interveniência naquela condenação, mas O entrega aos judeus. E o próprio Jesus diz a Pilatos que ele comete um erro bem menor que o dos judeus que O entregaram, justificando-o e quase absolvendo-o de culpa em Sua morte.

Só a interpretação que damos, apesar de totalmente nova e original, diferente de todas as que foram dadas nestes últimos dois mil anos, consegue explicar o modo de agir de Pilatos, que com uma palavra poderia ter libertado Jesus das mãos dos judeus sem que nada pudesse realmente temer por isso. E não o fez exatamente - é o que transparece da narrativa - por causa do aviso que recebeu da esposa. Talvez, em sonho, esta tivesse visto o grande benefício para Jesus e para toda a humanidade, se as coisas corressem segundo os planos preestabelecidos pelos Espíritos Superiores, com a aprovação do Pai.

O Concílio Vaticano II colocou o problema em seus devidos termos, quando escreveu ("Declaratio de Ecclesiae Habitudine ad Religiones Non-Christianas", 28-10-1965, n. º 4): Etsi auctoritates Judaeorum cum asseclis mortem Christi urserunt (cfr. JO 19.
8) tamen ea quae in passione Ejus perpetrata sunt nec omnibus indistincte judaeis tune viventibus, nec judaeis hodiernis imputari possunt. Licet autcm Ecclesia sit novus populus Dei, judaei tamen neque a Deo reprobati neque ut maledicti exhibeantur quasi hoc ex Sacris Litteris sequatur... Ceterum Christus, uti semper tenuit et tenet Ecclesia, propter peccata omnium hominum voluntarie passionem Suam et mortem, immensa caritate obiit, ut OMNES salutem consequantur, isto é: "Embora as autoridades dos judeus com seus sequazes tivessem reclamado a morte de Cristo, não obstante o que se fez em Sua paixão não pode ser imputado indistintamente nem a todos os judeus que viviam então, nem aos judeus de hoje. Ainda que a igreja seja o novo povo de Deus, não se assinalem os judeus como reprovados nem malditos por Deus, como se isso se deduzisse das Escrituras... De resto, Cristo, como sempre sustentou e sustenta a igreja, enfrentou voluntariamente, por amor imenso. Sua paixão e morte, por causa dos pecados de TODOS os "homens".


FLAGELAÇÃO


Segundo lemos em Flávia Josefo (Bell. JD 2:14-9 e 5, 11,
1) todos os condenados à crucificação eram flagelados diante do tribunal, prô toú bêmatos. E tanto esse castigo, quanto a crucificação só podiam ser infligidos a escravos ou pessoas não-romanas, segundo as leis Porcia (195 AC) e Sempronia (123 AC), jamais a cidadãos romanos (cfr. AT 22:25).

O flagelo (flagellum) era um chicote com tiras (flagrum) munidas de pontas de osso (scorpiones) ou com pequenas bolas de chumbo (plumbata) que deixavam sobre a pele do paciente sulcos sangrentos e dolorosos.


OCORRÊNCIAS


Depois de esclarecidos esses pontos, podemos estudar como ocorreram os fatos neste terceiro interrogat ório.

Pilatos estava convicto da inocência do réu e tudo fazia para salvá-Lo, pois SABIA que O estavam entregando por ciúme (ou inveja, ou despeito). E teve uma ideia que lhe deve ter parecido genial: lembravase das aclamações que o povo fizera a Jesus, ainda no domingo precedente, e julgou que o povo se achava constrangido diante da pressão do clero; e supôs que, diante do Governador, se manifestaria livremente.

Deve, pois, ter tido íntima alegria ao pensar na derrota fragorosa daquele clero antipático e hipócrita, quando o povo procurasse libertar da prepotência clerical, aquela vítima injustiçada e perseguida justamente por causa dos benefícios que prestava ao povo.

Aproveitando-se do costume implantado, põe esse benfeitor dos pobres em confronto com um salteador e assassino vulgar, e pergunta qual dos dois devem libertar Para ele era certo que o povo preferiria Jesus. Mas ignorava que ali não estava o povo bom de Jerusalém, mas a malta reunida e dominada pelo clero, seus empregados e servos.

E os sacerdotes ali presentes, fanatizados como todos os dessa classe, cheios de ódio e despeito, começaram a gritar quais energúmenos, pedindo a libertação de Barrabás.


A essa altura já recebera o aviso de Cláudia, sua esposa, e começava a perceber as coisas, embora talvez não atinasse bem com sua razão de ser. Os sacerdotes "berravam" (ékrazon, Mat, e ekraúgesen, João), e Pilatos teve que também gritar para ser ouvido: "E que farei com Jesus, o ungido"? E ouviu horrorizado o grito e viu os gestos descompostos daquelas "autoridades" e do povo que as imitava, fazendo eco: "Crucifica-O! Crucifica-O!"

Pilatos resolveu mandar executar a primeira parte do rito sacrificial, mandando flagelar o prisioneiro.

Os tempos mudaram! De que nos podemos queixar, hoje, quanto ao combate que nos move o clero de qualquer religião, diante do que foi feito a nosso Mestre? Hoje o combate é até suave e inócuo, pois quase não nos atinge fisicamente, a não ser em ambientes muito atrasados em civilização e cultura.

Vivemos num mar de rosas, e a liberdade que desfrutamos é imensa. Se em alguns países ainda são encarcerados os pregadores da verdadeira doutrina do Cristo, isso constitui exceção vergonhosa no século atual, e tende a desaparecer aos poucos, à proporção que essas nações se civilizam.

No entanto, o exemplo que nos deixou Jesus é consolador: "Não é o discípulo mais que o Mestre, nem o servo mais que seu Senhor; se perseguiram vosso Senhor e Mestre, muito mais o farão a vós (MT 10:24, LC 6:40) e ainda: "Felizes sois quando vos injuriarem, vos perseguirem e, mentindo, disserem todo o mal contra vós por minha causa" (MT 5:11). Quem neste planeta vive cercado de aplausos da maioria, não é nem pode ser discípulo do Cristo: Este será o eterno incompreendido, o louco, o perseguido. Vivendo de modo diferente da massa, mas mergulhado nela, sofre-lhe os impactos de rejeição, como todo elemento estranho que penetra no corpo humano. As células o expulsam e matam (fazem-no necrosar-se), negando-lhe alimentos, até que o vejam eliminado como intruso indesejável.

Na humanidade de hoje, aquele que vive o Cristo é igualmente expurgado, pois a tônica de sua sintonia difere de modo absoluto da nota emitida pela grande maioria.

Segundo os evangelistas, Pilatos compreende que a raiva contra Jesus é produto de ciúme ou, talvez melhor, do despeito. Na realidade, esse é o sentimento predominante que, não apenas a massa, mas sobretudo os "profissionais da religião" nutrem, contra os seguidores fiéis do Cristo. Estes revelam, no exemplo de sua vida, um teor de espiritualização que jamais aqueles atingem, preocupados que estão com o predomínio social e político, com o progresso financeiro, com o bem-estar pessoal, com o número e a subserviência de seus seguidores. Então, qualquer pessoa que revele atitude crística se torna, pelo próprio comportamento, viva condenação daquilo que eles pregam, mas não praticam.

Embora afirmem o contrário, preferem a convivência com criminosos que lhes não façam sombra: Barrabás é ótimo, Jesus atrapalha. Porque Barrabás os faz parecer aos olhos da massa, quando esta estabelece confrontos, seres superiores e perfeitos. Sejam soltos os Barrabás, mas morram aqueles que se querem identificar com Jesus! Só assim a vida lhes será tranquila e sem atropelos, subindo eles, cada vez mais, no conceito popular.

Nesse ímpeto, não titubeiam em tomar as atitudes mais inoportunas, pois tudo "é para a maior glória de Deus"! E se o próprio Jesus se arriscasse a regressar hoje à Terra, naquela Sua mesma posição de operário carpinteiro, dizendo o que disse, pregando o que pregou, fazendo o que fez, as igrejas que "se dizem" cristãs O perseguiriam outra vez implacavelmente como impostor e blasfemo, pois "se fez Filho de Deus"! Ora quem!? Um operário sem títulos acadêmicos, que não pertence ao clero organizado e oficial! Que petulância, que presunção! CRUCIFICA-O!

E são os fatos que o provam, Gandhi, O maior cristão do século XX, embora não tivesse pertencido a qualquer igreja cristã, vivia os ensinos do Cristo. Mas não foi recebido em Roma, em 1931, pelo papa Pio XI, somente porque não quis vestir uma casaca de gala: alegou que não na tinha e recusou-se a alugá-la por ter voto de pobreza, não podendo despender dinheiro com vaidades. O "representante" de Jesus na Terra não o recebeu, e não teria recebido o próprio Jesus, se ali chegasse com Sua humilde indumentária de carpinteiro: Jesus teria que vestir uma casaca para ser recebido por Seu representante!

Cristãos! Mas não seguidores e menos ainda discípulos do Cristo. No entanto, desde que se apresentem em casaca, são recebidos com sorrisos os grandes criminosos, esses que são tão grandes que escapam a qualquer condenação terrena; os assassinos que não sujam suas mãos com o sangue de uma vítima, mas ordenam massacres de milhões de cristãos nas guerras de ambição e ganância; os fabricantes de armas mortíferas; os financiadores de conflitos sangrentos; enfim, todos os "Barrabás" modernos, salteadores e assassinos, porque esses não fazem sombra. Gandhi, com sua grandeza espiritual, seu voto REAL de pobreza e sua humildade, teria sido uma bofetada com luva de pelica na face do representante de Jesus, a nadar em ouro e púrpura, quando o Mestre "não tinha uma pedra onde repousar a cabeça...(MT 8:20, LC 9:58).

Não aprendemos as lições do Mestre, apesar de ouvi-las há dois mil anos: buscamos riquezas, mentimos para escapar ao sofrimento e depois, cinicamente, nos dizemos cristãos!




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Mateus 27:15

Ora, por ocasião da festa, costumava o presidente soltar um preso, escolhendo o povo aquele que quisesse.

mt 27:15
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Mateus 27:16

E tinham então um preso bem-conhecido, chamado Barrabás.

mt 27:16
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Mateus 27:17

Portanto, estando eles reunidos, disse-lhes Pilatos: Qual quereis que vos solte? Barrabás, ou Jesus, chamado Cristo?

mt 27:17
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Mateus 27:18

Porque sabia que por inveja o haviam entregado.

mt 27:18
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Mateus 27:19

E, estando ele assentado no tribunal, sua mulher mandou-lhe dizer: Não entres na questão desse justo, porque num sonho muito sofri por causa dele.

mt 27:19
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Mateus 27:20

Mas os príncipes dos sacerdotes e os anciãos persuadiram à multidão que pedisse Barrabás e matasse Jesus.

mt 27:20
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Mateus 27:21

E, respondendo o presidente, disse-lhes: Qual desses dois quereis vós que eu solte? E eles disseram: Barrabás.

mt 27:21
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Mateus 27:22

Disse-lhes Pilatos: Que farei então de Jesus, chamado Cristo? Disseram-lhe todos: Seja crucificado.

mt 27:22
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Mateus 27:23

O presidente, porém, disse: Mas que mal fez ele? E eles mais clamavam, dizendo: Seja crucificado.

mt 27:23
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Marcos 15:6

Ora no dia da festa costumava soltar-lhes um preso qualquer que eles pedissem.

mc 15:6
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Marcos 15:7

E havia um chamado Barrabás, que, preso com outros amotinadores, tinha num motim cometido uma morte.

mc 15:7
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Marcos 15:8

E a multidão, dando gritos, começou a pedir que fizesse como sempre lhes tinha feito.

mc 15:8
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Marcos 15:9

E Pilatos lhes respondeu, dizendo: Quereis que vos solte o Rei dos Judeus?

mc 15:9
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Marcos 15:10

Porque ele bem sabia que por inveja os principais dos sacerdotes o tinham entregado.

mc 15:10
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Marcos 15:11

Mas os principais dos sacerdotes incitaram a multidão para que fosse solto antes Barrabás.

mc 15:11
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Marcos 15:12

E Pilatos, respondendo, lhes disse outra vez: Que quereis pois que faça daquele a quem chamais Rei dos Judeus?

mc 15:12
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Marcos 15:13

E eles tornaram a clamar: Crucifica-o.

mc 15:13
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Marcos 15:14

Mas Pilatos lhes disse: Mas que mal fez? E eles cada vez clamavam mais: Crucifica-o.

mc 15:14
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Lucas 23:18

Mas toda a multidão clamou à uma, dizendo: Fora daqui com este, e solta-nos Barrabás.

lc 23:18
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Lucas 23:19

O qual fora lançado na prisão por causa de uma sedição feita na cidade, e de um homicídio.

lc 23:19
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Lucas 23:20

Falou pois outra vez Pilatos, querendo soltar a Jesus.

lc 23:20
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Lucas 23:21

Mas eles clamavam em contrário, dizendo: Crucifica-o crucifica-o

lc 23:21
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Lucas 23:22

Então ele, pela terceira vez, lhes disse: Mas que mal fez este? Não acho nele culpa alguma de morte. Castigá-lo-ei pois, e soltá-lo-ei.

lc 23:22
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Lucas 23:23

Mas eles instavam com grandes gritos, pedindo que fosse crucificado. E os seus gritos, e os dos principais dos sacerdotes, redobravam.

lc 23:23
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João 18:38

Disse-lhe Pilatos: Que é a verdade? E, dizendo isto, tornou a ir ter com os judeus, e disse-lhes. Não acho nele crime algum;

jo 18:38
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João 18:39

Mas vós tendes por costume que eu vos solte alguém pela páscoa. Quereis pois que vos solte o Rei dos Judeus?

jo 18:39
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João 18:40

Então todos tornaram a clamar, dizendo: Este não, mas Barrabás. E Barrabás era um salteador.

jo 18:40
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Atos 22:25

E, quando o estavam atando com correias, disse Paulo ao centurião que ali estava: É-vos lícito açoitar um romano, sem ser condenado?

at 22:25
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Mateus 10:24

Não é o discípulo mais do que o mestre, nem o servo mais do que o seu senhor.

mt 10:24
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Lucas 6:40

O discípulo não é superior a seu mestre, mas todo o que for perfeito será como o seu mestre.

lc 6:40
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Mateus 5:11

Bem-aventurados sois vós, quando vos injuriarem e perseguirem, e mentindo, disserem todo o mal contra vós por minha causa.

mt 5:11
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Mateus 8:20

E disse Jesus: As raposas têm covis, e as aves do céu têm ninhos, mas o Filho do homem não tem onde reclinar a cabeça.

mt 8:20
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Lucas 9:58

E disse-lhe Jesus: As raposas têm covis, e as aves do céu ninhos, mas o Filho do homem não tem onde reclinar a cabeça.

lc 9:58
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