Sabedoria do Evangelho - Volume 8

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CAPÍTULO 30

SIMÃO, O CIRENEU

MT 27:31-32


31. E quando o escarneceram, despiram-lhe a capa e vestiram-no com sua veste e levaramno para ser crucificado.

32. Tendo saído, encontraram um homem cireneu, de nome Simão, a quem obrigaram a tomar a cruz dele.

MC 15:20-21


20. E quando o escarneceram, despiram-lhe a púrpura e o vestiram com sua veste, e o levam para fora para que o crucifiquem.

21. E obrigam um passante, certo Simão cireneu, que vinha do campo, pai de Alexandre e de Rufo, para que tomasse a cruz dele.

JO 19:16-17


16. Então o entregou a eles para que fosse crucificado.

17. a Apanharam então Jesus. E carregando sua cruz, saiu...

LC 23:26-32


26. E como o levassem, tendo pegado certo Simão cireneu que vinha do campo, impuseramlhe a cruz dele, para que a levasse por trás de Jesus.

27. Seguia-o grande multidão de povo e mulheres, que choravam e lamentavam.

28. Voltando-se para elas, Jesus disse: "Filhas de Jerusalém, não choreis sobre mim, antes chorai sobre vós mesmas e sobre vossos filhos,

29. porque eis que virão dias em que dirão: Felizes as estéreis e os ventres que não geraram e os seios que não amamentaram.

30. Então começarão a dizer aos montes: cai sobre nós; e às colinas: escondei-nos;

31. porque se fazem isto à madeira úmida, que se não fará à seca?"

32. Eram também levados outros dois malfeitores com ele, para serem mortos.



Quando os sacerdotes judeus se certificaram de que Jesus estava entregue a eles, tiveram ímpetos de alegria, lançaram ao ar gritos de vitória e levantaram um coro escarninho de impropérios e zombarias, qual em geral ocorre quando uma pessoa de destaque perde sua posição e cai, antipatizada e malquista, no desagrado do populacho.

Pelo costume romano, os condenados à crucificação seguiam nus até o lugar do suplício, pois a essa altura os soldados já haviam distribuído entre si seus pertences. No entanto, Mateus e Marcos concordam em afirmar que Jesus seguiu "com suas vestes", segundo o hábito israelita de condenar a nudez, embora não expliquem por que os soldados se comportaram dessa maneira.

O percurso do Pretório ao lugar da execução não era muito longo: de 500 a 600 metros. Todavia era bem doloroso carregar aquele peso durante meio quilômetro, com os ombros já feridos. A própria madeira era talhada a golpes de machado, irregular e cheia de arestas. No "Sudário de Turim" (cfr. Pierre Barbet, "A Paixão de Cristo segundo o cirurgião", Edições Loyola, S. Paulo, 1
966) são vistos os coágulos formados no ombro esquerdo, das escaras produzidas pelo peso da madeira, embora não se tratasse da cruz inteira, mas apenas da trave superior.

Esse travessão, com 2,30 a 2,60 metros de comprimento, pesava em média 50 quilos. Como era arrastado pelo condenado, este suportava mais ou menos 30:40 quilos, o que não impedia, porém, que a carne ficasse macerada nos ombros e omoplatas. Os termos latinos portare e bajulare e as palavras gregas phérein e bastázein, no entanto, indicam mais "carregar" do que arrastar.

Ao observarem a fraqueza do condenado, os soldados temeram que não resistisse. E, como conquistadores, gozavam do direito de requisitar qualquer pessoa para ajudá-los. Chamaram, então, um homem que vinha do campo, talvez para o almoço e o repouso da sesta, e deram-lhe a incumbência de carregar o travessão por trás (ópisthen) de Jesus; ou seja, não se tratava de segurar a ponta de trás do travessão enquanto Jesus segurava a ponta da frente, mas de carregar sozinho, caminhando atrás de Jesus. Jerônimo (Patrol. Lat. vol. 26 col.
209) escreveu: sed hoc intellegendum est, quod egrediens de Pretorio, Jesus ipse portavit crucem suam; postea obvium habuerunt Simonem, cui portandam crucem impo suerint, isto é, "deve compreender-se que, ao sair do Pretório, o próprio Jesus tenha carregado sua cruz; depois encontraram Simão, a quem impuseram a cruz para ser carregada". Normalmente os condenados carregavam o patíbulo entre os sarcasmos da multidão (cfr. Plauto, Miles Gloriosus, 359;

Plutarco, De Sera num. vind., 9; Artemidoro Tarsense, Oneirocrit, 2,56).

Antes de impor a cruz a Jesus, tiraram a capa e provavelmente a coroa de acácia, pois os crucifixos, só a partir do séc. XIII representam Jesus com a coroa.

Nada sabemos de positivo quanto à forma da cruz de Jesus, se era em T ou se a haste vertical superava a trave horizontal. O mais provável era a forma em T. O argumento da "inscrição", que leva alguns a pensarem que possuía uma parte da haste acima da cabeça (crux immissa), não é suficiente a decidir a respeito da forma da cruz, pois ao ser suspenso, o corpo arriava e ficava espaço suficiente na parte superior para ser colocada a tabuleta.

A haste vertical permanecia fixa no local das execuções: era a stipes crucis (cfr. Cícero, Rabir. 11: in Campo Martio... crucem ad civium supplicium defigi et constitui jubes, "mandas levantar e plantar uma cruz no Campo de Marte para o suplício dos cidadãos"). O travessão horizontal, chamado patibulum, e em grego staurós ou skólops, era levado pelo condenado e colocado, depois que se pregava a vítima, no côncavo da haste vertical, ou stipis furca, próprio para receber o patíbulum. A cruz inteira era também denominada xylon dídymon, ou seja, "pau duplo".

Apesar de suplício tipicamente romano, já era conhecida a crucificação entre os judeus, como lemos em Josué (Josué 8:29): "suspendeu o rei deles no patíbulo até a tarde e o ocaso do sol. E Josué ordenou e depuseram o cadáver dele da cruz". A "invenção" desse suplício é atribuída aos persas.

Quanto a Simão, os três sinópticos coincidem nos dados: o nome Simão e a cidade de que era natural, Cirene, no norte da África, para onde Ptolomeu Sóter (306-285 A. C.) atraíra mais de 100. 000 judeus, outorgando-lhes numerosos privilégios. Os judeus de Cirene formavam colônia tão importante, que possuíam uma sinagoga própria em Jerusalém (cfr. AT 6:9) onde se reuniam os que de lá haviam regressado à pátria e os que se achavam de passagem.

Marcos anota que Simão era o pai de Alexandre e de Rufo, que deviam ser bem conhecidos na comunidade cristã de Roma, para quem foi escrito seu Evangelho, e também são citados por Paulo quando escreve aos romanos (cfr. RM 16:13).

As palavras de Jesus dirigidas às mulheres "filhas de Jerusalém" são privativas de Lucas, que tem o hábito de salientar o papel das mulheres na vida de Jesus (cfr. LC 1:39, LC 1:56-2:36-38; 7:11-15 e 47-50; 8:1-3; 10:38-42). Essas mulheres não eram as galileias, mas moravam em Jerusalém.

Diz o Talmud (b. Sanhedrim, 43 a) que as mulheres da sociedade preparavam o vinho com incenso (ou mirra) e o levavam aos condenados. Jesus dirige-lhes palavras de bondade, relembrando sua previsão da destruição de Jerusalém (cfr. LC 21:20-24). E repete as palavras de Oseas (10:8). A comparação entre a madeira úmida e a seca (cfr. 1PE 4:17-18) refere-se a facilidade com que queima a seca, enquanto a úmida arde com dificuldade.

Lucas também fala dos outros dois condenados que foram levados junto com Jesus, para que a escolta fizesse de uma só vez as três execuções. Embora no Sanhedrim (6,4) esteja prescrito: "Não se executem dois homens no mesmo dia", os romanos não possuíam em ruas leis nenhuma limitação, e quase nunca realizavam uma só execução: as crucificações ascendiam, em alguns casos, a centenas.

Eis que prossegue o drama, a desenrolar-se paulatinamente.

O candidato tem que seguir para o altar do sacrifício. Durante o suplício da flagelação e o escárnio que precederam ao holocausto, haviam recoberto a vítima com uma capa púrpura: era o momento da catarse por meio da dor. Mas ao encaminhar-se para o ponto crucial da iniciação, a capa vermelha lhe é retirada, sendo-lhe imposta a túnica branca com que viera vestido: é a cor típica do iniciando, a candida vestis, que lhe dá o nome de candidato, manifestando a pureza de quem já superou a catarse e está pronto para galgar sua exaltação. Inconscientemente, ou por sugestão mental do próprio Jesus, os soldados lhe trocam as vestes, revestindo-o com a túnica branca inconsútil, isto é, sem costuras, tecida de alto a baixo (cfr. JO 19:23). E não devemos esquecer de que a vestimenta própria do Sumo-Sacerdote era exatamente a túnica inconsútil (ho chitô árraphos), como nos revela Flavio Josepho (Ant. JD 3:7-2).

Digno de meditação, ainda, o trabalho de Simão, o cireneu, que, por ser histórico, não perde seu significado simbólico. Não competia ao iniciando o transporte do instrumento de tortura, pois era mister lhe fossem poupadas as forças, a fim de poder resistir melhor às hemorragias que seriam produzidas durante o suplício, e isso com vistas ao posterior refazimento rápido e perfeito dos tecidos epiteliais e das energias vitais, quando o Espírito regressasse novamente e reassumisse o corpo físico, após a visita ao hades, que durava 36 horas, ou seta, um dia e duas noites, abrangendo, na contagem da época, três dias: sexta-feira, sábado e domingo. Para que no soerguimento (ressurreição) pudessem ser aproveitadas ao máximo as forças físicas do iniciando, numa cerimônia iniciática sangrenta, indispensável era poupar-lhe as energias.

Além disso, descobrimos outra lição prática: a da ajuda e do serviço, que qualquer ser humano deve prestar a seu semelhante, sobretudo nos momentos de maior necessidade e angústia. Não nos é lícito deixar que cada um suporte sozinho o peso de sua cruz, quando nos seja possível dar um auxílio efetivo, ainda que isso seja pesado para nós, - como o foi a Simão o ter de carregar, por meio quilômetro, a trave horizontal da cruz de Jesus.

Outro ensinamento: se podemos e devemos ajudar a carregar a cruz dos semelhantes, não nos cabe ser crucificados em seu lugar: nem os Mestres podem substituir-se a seus discípulos, embora os auxiliem na caminhada, aliviando-os do peso excessivo que os esmagaria.

Dignas de nota as palavras de Jesus às mulheres "filhas de Jerusalém", isto é, filiadas às religiões personalísticas, que nada percebiam dos ritos iniciáticos. Por que lamentar a sorte de Jesus e de seu corpo, se o que estava sofrendo serviria para sua elevação evolutiva, tornando-O Sumo-Sacerdote da Ordem de Melquisedec (cfr. HB 5:5-20)? Elas mesmas, sim, eram dignas de lamentação, bem como seus filhos, em vista não apenas - como salientam os exegetas da próxima destruição de Jerusalém (40 anos depois), como sobretudo pelas reencarnações posteriores de todas elas, ainda tão atrasadas evolutivamente e tão enoveladas nos meandros escuros do Antissistema.

A citação das palavras de Oseas caracteriza o sofrimento que atingiria muitas vezes as raias do desespero.

E se a dor e os maus tratos eram insólitos e violentos em relação à madeira úmida, isto é, um Homem permeado pelo Espírito divino, ungido (Christós) com o óleo sacerdotal, embebido com a "água viva" da graça sublime em cada célula sua - o que não ocorreria à madeira seca daqueles em que ainda não vibrava o Espírito (cfr. JO 7:39), aqueles que só conheciam a matéria densa de seus corpos, julgando-os a única realidade de seus seres? Para estes, perder o corpo era perder tudo, era acabar, era "finar-se". Então, para eles, as dores e torturas constituíam o último ato de suas existências, pois quando seus espíritos passassem a viver no plano astral, nenhuma consciência mais teriam de sua identidade, mas permaneceriam hebetados como que em estado de sonho. Só o contato com a matéria densa lhes poderia reviver a consciência atual. O que explica o Grande número de espíritos perturbados que frequentam as sessões espíritas, e o que nem sequer sabem quem são, nem se lembram do que foram quando encarnados. Madeira seca, simples palha, sujeita ao "fogo inextinguível" (cfr. MT 3:12 e LC 3:11) das múltiplas encarnações sucessivas e purificadoras, até que um dia cheguem a tomar-se madeiras umidificadas e vivificadas pelo Espírito.




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Mateus 27:31

E, depois de o haverem escarnecido, tiraram-lhe a capa, vestiram-lhe as suas vestes e o levaram para ser crucificado.

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Mateus 27:32

E, quando saíam, encontraram um homem cireneu, chamado Simão, a quem constrangeram a levar a sua cruz.

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Marcos 15:20

E, havendo-o escarnecido, despiram-lhe a púrpura, e o vestiram com os seus próprios vestidos; e o levaram para fora a fim de o crucificarem.

mc 15:20
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Marcos 15:21

E constrangeram um certo Simão Cireneu, pai de Alexandre e de Rufo, que por ali passava, vindo do campo, a que levasse a cruz.

mc 15:21
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João 19:16

Então entregou-lho, para que fosse crucificado. E tomaram a Jesus, e o levaram.

jo 19:16
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João 19:17

E, levando ele às costas a sua cruz, saiu para o lugar chamado Caveira, que em hebraico se chama Gólgota.

jo 19:17
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Lucas 23:26

E quando o iam levando, tomaram um certo Simão, cireneu, que vinha do campo, e puseram-lhe a cruz às costas, para que a levasse após Jesus.

lc 23:26
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Lucas 23:27

E seguia-o grande multidão de povo e de mulheres, as quais batiam nos peitos, e o lamentavam.

lc 23:27
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Lucas 23:28

Porém Jesus, voltando-se para elas, disse: Filhas de Jerusalém, não choreis por mim, chorai antes por vós mesmas, e por vossos filhos.

lc 23:28
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Lucas 23:29

Porque eis que hão de vir dias em que dirão: Bem-aventuradas as estéreis, e os ventres que não geraram, e os peitos que não amamentaram!

lc 23:29
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Lucas 23:30

Então começarão a dizer aos montes: Caí sobre nós, e aos outeiros: Cobri-nos.

lc 23:30
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Lucas 23:31

Porque, se ao madeiro verde fazem isto, que se fará ao seco?

lc 23:31
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Lucas 23:32

E também conduziram outros dois, que eram malfeitores, para com ele serem mortos.

lc 23:32
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Josué 8:29

E ao rei de Ai enforcou num madeiro, até à tarde: e ao pôr do sol ordenou Josué, que o seu corpo se tirasse do madeiro; e o lançaram à porta da cidade, e levantaram sobre ele um grande montão de pedras, até ao dia de hoje.

js 8:29
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Atos 6:9

E levantaram-se alguns que eram da sinagoga chamada dos libertinos, e dos cireneus e dos alexandrinos, e dos que eram da Cilícia e da Ásia, e disputavam com Estêvão.

at 6:9
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Romanos 16:13

Saudai a Rufo, eleito no Senhor, e a sua mãe e minha.

rm 16:13
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Lucas 1:39

E naqueles dias, levantando-se Maria, foi apressada às montanhas, a uma cidade de Judá,

lc 1:39
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Lucas 21:20

Mas, quando virdes Jerusalém cercada de exércitos, sabei então que é chegada a sua desolação.

lc 21:20
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Lucas 21:21

Então, os que estiverem na Judeia, fujam para os montes; os que estiverem no meio da cidade, saiam; e, os que nos campos, não entrem nela.

lc 21:21
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Lucas 21:22

Porque dias de vingança são estes, para que se cumpram todas as coisas que estão escritas.

lc 21:22
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Lucas 21:23

Mas ai das grávidas, e das que criarem naqueles dias! porque haverá grande aperto na terra, e ira sobre este povo.

lc 21:23
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Lucas 21:24

E cairão ao fio da espada, e para todas as nações serão levados cativos; e Jerusalém será pisada pelos gentios, até que os tempos dos gentios se completem.

lc 21:24
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I Pedro 4:17

Porque já é tempo que comece o julgamento pela casa de Deus; e, se primeiro começa por nós, qual será o fim daqueles que são desobedientes ao evangelho de Deus?

1pe 4:17
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I Pedro 4:18

E, se o justo apenas se salva, onde aparecerá o ímpio e o pecador?

1pe 4:18
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João 19:23

Tendo pois os soldados crucificado a Jesus, tomaram os seus vestidos, e fizeram quatro partes para cada soldado uma parte; e também a túnica. A túnica, porém, tecida toda d?alto a baixo, não tinha costura.

jo 19:23
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Hebreus 5:5

Assim também Cristo se não glorificou a si mesmo, para se fazer sumo sacerdote, mas aquele que lhe disse: Tu és meu Filho, hoje te gerei.

hb 5:5
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Hebreus 5:6

Como também diz noutro lugar: Tu és Sacerdote eternamente, segundo a ordem de Melquisedeque.

hb 5:6
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Hebreus 5:7

O qual, nos dias da sua carne, oferecendo, com grande clamor e lágrimas, orações e súplicas ao que o podia livrar da morte, foi ouvido quanto ao que temia.

hb 5:7
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Hebreus 5:8

Ainda que era Filho, aprendeu a obediência, por aquilo que padeceu.

hb 5:8
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Hebreus 5:9

E, sendo ele consumado, veio a ser a causa de eterna salvação para todos os que lhe obedecem;

hb 5:9
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Hebreus 5:10

Chamado por Deus sumo sacerdote, segundo a ordem de Melquisedeque.

hb 5:10
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Hebreus 5:11

Do qual muito temos que dizer, de difícil interpretação; porquanto vos fizestes negligentes para ouvir.

hb 5:11
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Hebreus 5:12

Porque, devendo já ser mestres pelo tempo, ainda necessitais de que se vos torne a ensinar quais sejam os primeiros rudimentos das palavras de Deus; e vos haveis feito tais que necessitais de leite, e não de sólido mantimento.

hb 5:12
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Hebreus 5:13

Porque qualquer que ainda se alimenta de leite não está experimentado na palavra da justiça, porque é menino.

hb 5:13
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Hebreus 5:14

Mas o mantimento sólido é para os perfeitos, os quais, em razão do costume, têm os sentidos exercitados para discernir tanto o bem como o mal.

hb 5:14
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Mateus 3:12

Em sua mão tem a pá, e limpará a sua eira, e recolherá no celeiro o seu trigo, e queimará a palha com fogo que nunca se apagará.

mt 3:12
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Lucas 3:11

E, respondendo ele, disse-lhes: Quem tiver duas túnicas, reparta com o que não tem, e quem tiver alimentos faça da mesma maneira.

lc 3:11
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