Alma e Coração

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Capítulo XIX

Energia e brandura


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Na marcha do dia a dia, urge harmonizar as manifestações de nossas qualidades com o espírito de proporção e proveito, a fim de que o extremismo não nos imponha acidentes, no trânsito de nossas tarefas e relações.

Energia na fé; não demais que tombe em fanatismo.

Brandura na bondade; não demais que entremostre relaxamento.


Energia na convicção; não demais que se transforme em teimosia.

Brandura na humildade; não demais que degenere em servilismo.


Energia na justiça; não demais que seja crueldade.

Brandura na gentileza; não demais que denuncie bajulação.


Energia na sinceridade; não demais que descambe no desrespeito.

Brandura na paz; não demais que se acomode em preguiça.


Energia na coragem; não demais que se faça temeridade.

Brandura na prudência; não demais que se recolha em comodismo.

No caminho da vida, há que aprender com a própria vida.

Vejamos o carro moderno nas viagens de hoje; nem passo a passo, porque isso seria ignorar o progresso, diante do motor; nem velocidade além dos limites justos, o que seria abusar do motor para descer ao desastre e à morte prematura.

Em tudo, equilíbrio, porque, se tivermos equilíbrio, asseguraremos, em toda parte e em qualquer tempo, a presença da caridade e da paciência, em nós mesmos, as duas guardiãs capazes de garantir-nos trajeto seguro e chegada feliz.




Emmanuel
Francisco Cândido Xavier


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