Agora e o Tempo

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Capítulo XXXIV

Prece por justiça


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Senhor!…

Ensina-nos a cultivar a Justiça.

Não nos permitas, porém, alimentar qualquer impulso de nos apropriar daquilo que não nos pertence e sim auxilia-nos a repartir daquilo que temos, por empréstimo da Tua bondade.

Protege-nos, na sustentação do amor que nos propomos a conservar, mas concede-nos coragem para compreender o anseio de apoio afetivo do qual os outros se julgam necessitados.

Resguarda em nós o senso de direção, entretanto, impele-nos a descobrir para onde vamos.

Faze-nos livres, mas auxilia-nos a saber para que.

Induze-nos a reconhecer que todos os patrimônios da existência, quaisquer que sejam, são empréstimos de teu infinito amor, em nosso benefício, para que o orgulho e a sombra da posse não nos ensoberbeçam.


Senhor!

Dá-nos a entender que unicamente o nosso próprio trabalho no bem nos conferirá a experiência necessária para a assimilação da verdade em nós mesmos e fortalece-nos a certeza de que a nossa mais alta felicidade tem o sinônimo de servir.

Ampara-nos, a fim de que venhamos a possuir aquilo de que precisemos, no entanto, faze-nos úteis aos nossos semelhantes.

Dá-nos o esquecimento das faltas alheias, tanto quanto esperamos ser desculpados por nossos próprios erros.

Enfim, Senhor, ouve, por misericórdia, as nossas petições, no entanto, não nos consintas agir simplesmente em função de nossos desejos e sim de acordo com a sabedoria de Tua vontade. Assim seja.




Emmanuel
Francisco Cândido Xavier


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