Alma e Luz

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Capítulo X

Na arena da evolução


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Sob a infecção mental do pessimismo, afirma-te, por vezes, irremediavelmente cansado, à frente da luta e proclamas, tanta vez, em desânimo e desespero,

que a Terra se converteu em charco de podridão;

que a sociedade é um jogo de máscaras;

que a honestidade foi banida do mundo;

que os maus tripudiam, impunes, sobre o amor dos bons;

que a crueldade é a norma da vida;

que cataclismos diversos tombarão no horizonte, incendiando a atmosfera de que os homens se nutrem e dizes desalentado

que te apartaste da confiança,

que perdeste a fé;

que não tornarás ao prazer de servir;

que não estenderás o coração ao culto do amor

e que te retirarás da arena qual soldado rebelde, fugindo à própria luta.

Entretanto, ao contrário de tua assertiva, a Eterna Providência não descrê de nossa alma e renova-nos, cada dia, a oportunidade de crescimento e sublimação.

Cada manhã, volves ao corpo que te suporta a intemperança e recebes a bênção do sol que te convida ao trabalho, a palavra do amigo que te induz à esperança, o apoio constante da Natureza, o reencontro com os desafetos para que aprendas a convertê-los em laços de beleza e harmonia, e, sobretudo, a graça de lutar, por teu próprio aprimoramento, a fim de que o tempo te erga à vitória do Bem.

Não te rendas, portanto, ao derrotismo e à dúvida que te lançam na sombra, porque, além do tormento a que o homem se atira, teimoso e imprevidente, Deus permanece em paz, acendendo as estrelas e unindo as gotas d’água para que todos nós possamos elevar-nos dos abismos da treva para os Cimos da Luz.




Emmanuel
Francisco Cândido Xavier


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