Antologia Mediúnica do Natal
Versão para cópiaJesus I
Divino Senhor — fez-se humilde servo da humanidade.
Pastor Supremo — nasceu na manjedoura singela.
Ungido da Providência — preferiu chegar ao planeta, no espesso manto da noite, para que o mundo lhe não visse a corte celestial.
Orientador nas Esferas Resplandecentes — rejubilou-se na casinha rústica de Nazaré.
Construtor do Orbe Terrestre — manejou serrotes anônimos de uma carpintaria desconhecida.
Prometido dos Profetas — escolheu a simplicidade para instituir o Reino de Deus.
Enviado às Nações — preferiu conversar com os doutores na condição de criança.
Luzeiro das Almas — consagrou longos anos à preparação e à meditação, a fim de ensinar às criaturas o caminho da redenção.
Verbo Sagrado do Princípio — submeteu-se à limitação da palavra humana para iluminar o mundo.
Sábio dos Sábios — valeu-se de pescadores pobres e simples para transmitir aos homens a divina mensagem.
Mestre dos Mestres — utilizou-se da cátedra da Natureza, entre árvores acolhedoras e barcos rudes, disseminando as primeiras lições do Evangelho Renovador.
Majestade Celeste — conviveu com infelizes e desalentados da sorte.
Príncipe do Bem — não desdenhou as vítimas do mal, amparando mulheres desventuradas e sentando-se à mesa de pecadores envilecidos.
Instrutor de Entidades Angélicas — andou com a multidão de leprosos, estropiados e cegos de todos os matizes.
Administrador da Terra — ensinou o respeito a César, consagrando a ordem e santificando a hierarquia.
Benfeitor das Criaturas — recebeu a calúnia, o ridículo, a ironia, o desprezo público, a prisão dolorosa e o inquérito descabido.
Amigo Fiel — viu-se sozinho, no extremo testemunho.
Juiz Incorruptível — não reclamou contra os falsos julgamentos de sua obra.
Advogado do Mundo — acolheu a cruz injuriosa.
Ministro Divino da Palavra — adotou o silêncio, ante a ignorância de seus perseguidores.
Dono do Poder — rogou perdão para os próprios algozes.
Médico Sublime — suportou chagas sanguinolentas.
Jardineiro de Flores Eternas — foi coroado de espinhos cruéis.
Companheiro Generoso — recebeu açoites e bofetadas.
Condutor da Vida — aceitou a crucificação entre ladrões.
Emissário do Pai — manteve-se fiel a Deus até o fim.
Mensageiro da Luz Imortal — escolheu o coração amoroso e renovado de Madalena para espalhar na Terra as primeiras alegrias da ressurreição.
Mordomo dos Bens Eternos — em precisando de alguém para colaborar com os seus seguidores sinceros, busca Saulo de Tarso, o perseguidor, e transforma-o no amigo incondicional.
Coordenador da Evolução Terrestre — necessitando de trabalhadores para as missões especializadas, procura os Ananias da fé, os Estêvãos do trabalho e os Barnabés anônimos da cooperação.
Missionário Infatigável da Redenção Humana — foi sempre e ainda é o maior servidor dos homens de todos os tempos e civilizações da Terra.
Recordando o Mestre Divino, convertamo-nos ao seu Evangelho de Amor, para que a sua luz nasça na manjedoura de nossos corações pobres e humildes! E, edificados no seu exemplo, abracemos a cruz de nossos preciosos testemunhos, marchando ao encontro do Senhor, no iluminado País da Ressurreição Eterna!
Vide:
Essa é a 11ª lição do livro “Antologia Mediúnica do Natal”, editado pela FEB em 1966.
Acima, está sendo listado apenas o item do capítulo 11.
Para visualizar o capítulo 11 completo, clique no botão abaixo:
Ver 11 Capítulo Completo
Este texto está incorreto?