Antologia Mediúnica do Natal

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Capítulo XXVI

Prece de Natal

Senhor, desses caminhos cor de neve

De onde desceste um dia para o mundo,

Numa visão radiosa, linda e breve

De amor terno e profundo,

Das amplidões augustas dos Espaços,

No teu Natal de eternos esplendores,

Abriga nos teus braços

A multidão dos seres sofredores!…


Que em teu Nome

Receba um pão o pobre que tem fome,

Um trapo o nu, o aflito uma esperança.

Que em teu Natal a Terra se transforme

Num caminho sublime, santo e enorme

De alegria e bonança!


Apesar dos exemplos da humildade

Do teu amor a toda a humanidade

A Terra é o mundo amargo dos gemidos,

De tortura, de treva e impenitência,


Que a luz do amor de tua Providência

Ampare os seres tristes e abatidos.




E em teu Natal, reunidos nós queremos,

Mesmo no mundo dos desencarnados,

Esquecer nossas dores e pecados,

Nos afetos mais doces, mais extremos,

Reviver a efeméride bendita

Da tua aparição na Terra aflita,

Unir a nossa voz à dos pastores,

Lembrando os milagrosos esplendores

Da estrela de Belém,

Pensando em ti, reunindo-nos no Bem

Na mais pura e divina vibração,

Fazendo da humildade

Nosso caminho de felicidade,

Estrada de ouro para a Perfeição!




(Recebida em Pedro Leopoldo em dezembro de 1935)

Essa é a 26ª lição do livro “Antologia Mediúnica do Natal”, editado pela FEB em 1966.



Carmen Cinira
Francisco Cândido Xavier


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