Antologia Mediúnica do Natal

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Capítulo LII

Carta de Natal

Meu amigo. Não te esqueças.

Pelo Natal do Senhor

Abre as portas da bondade

Ao chamamento do amor


Reparte os bens que puderes

Às luzes da devoção.

Veste os nus

Consola os tristes,

Na festa do coração.


Mas não olvides tu mesmo,

No banquete de Jesus,

Segue-Lhe o exemplo divino

De paz, de verdade e luz.


Faze um novo compromisso

Na alegria do Natal,

Pois o esforço de si mesmo

É a senda de cada qual.


Sofres? Espera e confia.

Não te furtes de lembrar

Que somente a dor do mundo

Nos pode regenerar.


Foste traído? Perdoa.

Esquece o mal pelo bem.

Deus é a Suprema Justiça.

Não deves julgar ninguém.


Esperas bens neste mundo?

Acalma o teu coração.

Às vezes, ao fim da estrada

Há fel e desilusão.


Não tiveste recompensas?

Guarda este ensino de cor:

Ter dons de fazer o bem

É a recompensa melhor.


Queres esmolas do Céu?

Não te fartes de saber,

Que o Senhor guarda o quinhão

Que venhas a merecer.


Desesperaste? Recorda,

Nas sombras dos dias teus,

Que não puseste a esperança

Nas luzes do amor de Deus.


Natal!… Lembrança divina

Sobre o terreno escarcéu…

Conchega-te aos pobrezinhos

Que são eleitos do céu.


Mas ouve, irmão! Vai mais longe

Na exaltação do Senhor.

Vê se já tens a humildade —

A seiva eterna do amor.




Essa é a 52ª lição do livro “Antologia Mediúnica do Natal”, editado pela FEB em 1966.



Casimiro Cunha
Francisco Cândido Xavier


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