Antologia Mediúnica do Natal

Versão para cópia
Capítulo LXII

Gestos simples


Temas Relacionados:

Não te proclames inútil

Porque te falte vintém.

O amor espontâneo e puro

É a fonte de todo o bem.


Se o desejo de ajudar

É a força com que te afinas,

Resguarda-te na humildade,

Olha as coisas pequeninas.


Toda delonga no auxílio

É como luz que se atrasa;

Na exaltação do melhor,

Começa da própria casa.


À queixa dos entes caros,

Traze a bênção da esperança:

Suporta com paciência

O choro de uma criança.


Se um parente vive errado,

Dá-lhe à vida, estranha e louca,

A prece no sentimento

E a caridade na boca.


Lava o prato que te serve,

Compõe a roupa da mesa,

Toma a vassoura e protege

A formação da limpeza.


Na indiferença da rua,

Por mais pressa em teu caminho,

Estende o braço ao enfermo

Que segue triste e sozinho.


Atravessando a calçada,

Coopera em favor do asseio

E desloca todo entrave

Que perturbe o passo alheio.


Estira a semente amiga

No extenso lençol do chão,

Envolvendo a própria estrada

Em vida, perfume e pão.


Articula, onde estiveres,

Verbo doce e cristalino.

Duas frases de bondade

Elevam qualquer destino.


Não olvides que Jesus,

O Mestre da Redenção,

Trouxe a luz do Céu à Terra

No ouro do coração.



Casimiro Cunha
Francisco Cândido Xavier


Acima, está sendo listado apenas o item do capítulo 62.
Para visualizar o capítulo 62 completo, clique no botão abaixo:

Ver 62 Capítulo Completo
Este texto está incorreto?