Antologia Mediúnica do Natal
Versão para cópiaO réu da cruz
Em meio às perseguições Da noite fria e sem luz, Meus amigos do Evangelho, Lembrai-vos do Réu da Cruz. Sem que alguém lhe concedesse O canto amigo de um lar, Nasceu numa estrebaria Por servir e por amar. Desde a infância humilde e pobre Na casa de Nazaré, Trabalhava todo o dia Entre os formões de José. Ele, o Príncipe da Luz, Caminho, Vida e Verdade, Fez-se escravo pequenino No serviço à humanidade. Foi Messias generoso Da bondade e do perdão, Trazendo ao mundo oprimido A grande renovação. Serviu aos ricos e aos pobres, Ao infeliz, ao sofredor, Devotou-se a toda gente Em sua missão de amor. Revelou a paz do Reino Da verdade e da Bonança, Fez brilhar na Terra escura Novo lume de esperança. À cegueira dos caminhos Trouxe a luz pura e imortal, Pelo Evangelho da Vida Curou a lepra do mal. Expulsou a treva espessa, Viveu a bondade imensa, Trouxe a bênção da fé viva, Trabalhou sem recompensa. Mas, em troca dos tesouros De sua abnegação, Recebeu pedras e espinhos De dor e incompreensão. Foi traído e processado, Encarcerado e ferido, Ele, o Mestre da Verdade, Foi o grande escarnecido. Se também sois humilhados, Lembrai-vos d’Aquele Réu, Que foi à cruz pelo crime De abrir a visão do Céu. |
Essa é a 64ª lição do livro “Antologia Mediúnica do Natal”, editado pela FEB em 1966.
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