Antologia Mediúnica do Natal
Versão para cópiaRecordação do Natal
Não permitas que o júbilo do Natal vibre em teu coração à maneira de uma lâmpada encarcerada…
Toma o facho de luz que a mensagem do Céu acende ao redor de teus passos e estende-lhe a claridade sublime.
Não te detenhas. Avança com alegria e humildade.
Se a fé resplandece em teu santuário interior, que importam a ventania e o temporal?
O sol, cada manhã, penetra os recôncavos do abismo sem contaminar-se.
Segue, invencível em tua esperança e sereno em tua coragem, sob a inspiração da fraternidade e da paz!…
Sê um raio estelar da sabedoria para a noite da ignorância;
sê a gota de orvalho da consolação e do carinho que diminua a tensão do sofrimento por onde passes;
sê o fio imperceptível da compreensão e do auxílio que dissipe o nevoeiro da discórdia;
sê a frase simples e boa que ajude e reconforte, onde o fogo do mal esteja crestando as flores do bem…
Um sorriso realiza milagres.
Um gesto amigo ampara a multidão.
Com algumas palavras, o Cristo articulou o roteiro regenerativo do mundo e com a bênção da própria renúncia retificou os caminhos da Humanidade.
Renovam-se no Natal as vibrações da Estrela do Amor que exaltou com Jesus a glorificação a Deus e ao reino da boa vontade entre os homens.
Jamais ensurdeçamos ante o apelo celestial que se repete.
Ampliemos a comunhão fraterna e louvemos a cooperação, porque, anualmente, o Cristo nos requisita a verdadeira solidariedade, a fim de que, em nos tornando mais irmãos uns dos outros, possa Ele nascer, em espírito, na manjedoura do nosso coração, transformando em incessante e divino Natal todos os dias da nossa vida.
Essa é a 74ª lição do livro “Antologia Mediúnica do Natal”, editado pela FEB em 1966.
Acima, está sendo listado apenas o item do capítulo 74.
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