Capítulo VIII

A resposta


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Desolada mulher desprendeu-se da Terra e achou-se à frente de Jesus, suplicando: — Senhor, compadece-te de mim! O mundo me atormenta e a vida fez-me escrava… Tenho um filho que incessantemente me fere o coração… Esperei-o com os melhores sonhos, embalei-o nos braços… Entretanto, encontro nele o meu suplício. Por que isso, Amado Amigo? por que tanto sofrimento em troca de tamanha abnegação?

O Eterno Benfeitor acariciou-lhe a cabeça dolorida e explicou:

— Filha, só o amor pode educar os filhos de Deus. Que seria do tronco se a terra não o suportasse ou do ninho sem que a ramada lhe resguardasse a esperança?

— Mas, Senhor, e comigo?!… Quem teria colocado em meus braços semelhante martírio? Quem talvez, por engano, terá situado em meu peito esse filho difícil e indiferente, acreditando que o meu amor de mulher ignorante e frágil conseguisse educá-lo?

Foi então, com grande surpresa, que a pobre mãe escutou de Jesus estas simples palavras:

— Minha filha, fui eu.




Meimei
Francisco Cândido Xavier


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