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Capítulo XXXVI

Humildade, amor e luz


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Humildade, Amor e Luz

Eis fulgente trilogia,

Criando e desenvolvendo

A Grande Sabedoria.


Mas guardando o trio nobre

Que esclarece e que redime

Temos, em tudo, a Humildade

Brilhando por dom sublime,


Nessa virtude celeste

De transcendente beleza

É que o Céu se comunica

Às bênçãos da natureza.


Vê-la-eis, doce e constante,

Presente, embora esquecida,

Assegurando, bondosa,

Os fundamentos da vida.


A rocha que desprezamos,

Sozinha, triste e inferior,

É o braço firme da Terra

Suportando o vale em flor.


A fonte que chora e canta

Batida na pedra dura

É corrente generosa

Transportando água mais pura.


Os Córregos rebaixados

As furnas de raro acesso

Compõe o grande rio

Que nos garante o progresso,


A tempestade que sofre

Acusação e labéu

É força que purifica

A majestade do Céu,


A semente pequenina

A segregar-se no chão

É reserva indispensável

De paz, alegria e pão,


O ferro que experimenta

A pressão da forja em brasa

Conquista graça e respeito

Na serventia da casa,


A lagarta rude e feia

De máscara monstruosa

Tece o fio primoroso

Para a seda preciosa,


A pedra pobre a ocultar-se

Servido sem descansar,

Assegura o reconforto

E a segurança do lar,


O papel simples e frágil

Quase inútil na aparência

Recolhe as fulgurações

Que nascem da inteligência,


A santa simplicidade

Em sua auréola bendita

Conserva a glória de Deus

A refazer-se infinita,


Busquemos, pois a Humildade,

Sob as lições de Jesus,

E guardaremos conosco

As bênçãos de Amor e Luz.



(Psicografada em 26/7/1956 no Centro Espírita Luz e Caridade, na cidade de Monte Carmelo, M. G.)

Esta mensagem foi também publicada em 2002, com atraso de 40 anos, pela UEM e é a 9ª lição da 2ª parte do livro “”



Casimiro Cunha
Francisco Cândido Xavier


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