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Capítulo XXXVIII

Mediunidade e Doutrina


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Em Espiritismo, é imperioso distinguir entre Mediunidade e Doutrina para que as surpresas do mundo não nos ensombrem a marcha.


Mediunidade é processo.

Doutrina é realização.

O processo passa.

A realização permanece.


Mediunidade é caminho.

Doutrina é bússola.

O caminho pode bifurcar-se.

A bússola guia sempre.


Mediunidade é pormenor.

Doutrina é base.

O pormenor é superfície.

A base é substância.


Mediunidade é trato de terra.

Doutrina é semente nobre.

A leira obedece aos ditames do lavrador.

A semente nobre enriquece a vida.


Mediunidade é argumento.

Doutrina é lógica.

O argumento é variável.

A lógica é inamovível.


Mediunidade é fenômeno da alma.

Doutrina é alma do fenômeno.


A mediunidade inclui a telementação e a letargia, a sugestão e a hipnose.

A Doutrina é responsabilidade, estudo edificante, serviço ao próximo e sacrifício pessoal.

Na primeira, temos a observação e a experiência; na segunda, a educação e a caridade.


Em síntese, a Mediunidade é trabalho da criatura humana e a Doutrina Espírita é Jesus de braços abertos.

Dignifiquemos, assim, a mediunidade com a nossa consagração ao bem puro e simples, mas não nos esqueçamos de plasmar a Doutrina Espírita no livro da própria alma, a fim de que o nosso coração se converta em flama da Vida Eterna.




(Psicografada em 12/9/1958 no Centro Espírita Uberabense, na cidade de Uberaba, M. G.)



André Luiz
Francisco Cândido Xavier


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