Através do Tempo

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Capítulo XL

Espírita

Companheiro de rudes pés sangrentos

Guarda no peito atribulado e aflito

As visões que percebes no Infinito,

Alvoradas, estrelas, firmamentos…


Segue calando os trágicos lamentos

Do coração chagado, ermo e proscrito,

Mas ergue a luz por templo de teu rito

Entre os muros terrestres, desatentos!


Sem dourado bastão para teus sonhos,

Transpõe, gemendo, os vórtices medonhos

Das sendas abismais para o futuro.


E deixarás no pranto de teus rastros

O caminho celeste para os astros

E a vitória divina do amor puro.




(Psicografada em 12/9/1958 no Centro Espírita Uberabense, na cidade de Uberaba, M. G.)



Cruz e Souza
Francisco Cândido Xavier


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