Enciclopédia de Gênesis 26:30-30

Tradução (ARC) - 2009 - Almeida Revisada e Corrigida

Índice

Perícope

gn 26: 30

Versão Versículo
ARA Então, Isaque lhes deu um banquete, e comeram e beberam.
ARC Então lhes fez um banquete, e comeram e beberam;
TB Deu-lhes Isaque um banquete, e comeram e beberam.
HSB וַיַּ֤עַשׂ לָהֶם֙ מִשְׁתֶּ֔ה וַיֹּאכְל֖וּ וַיִּשְׁתּֽוּ׃
BKJ E ele lhes fez um banquete, e eles comeram e beberam.
LTT Então lhes fez um banquete, e comeram e beberam;
BJ2 Ele lhes preparou uma festa, e comeram e beberam.
VULG Fecit ergo eis convivium, et post cibum et potum

Referências Cruzadas

As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Gênesis 26:30

Gênesis 19:3 E porfiou com eles muito, e vieram com ele e entraram em sua casa; e fez-lhes banquete e cozeu bolos sem levedura, e comeram.
Gênesis 21:8 E cresceu o menino e foi desmamado; então, Abraão fez um grande banquete no dia em que Isaque foi desmamado.
Gênesis 31:54 E sacrificou Jacó um sacrifício na montanha e convidou seus irmãos para comerem pão; e comeram pão e passaram a noite na montanha.
Romanos 12:18 Se for possível, quanto estiver em vós, tende paz com todos os homens.
Hebreus 12:14 Segui a paz com todos e a santificação, sem a qual ninguém verá o Senhor,
I Pedro 4:9 sendo hospitaleiros uns para os outros, sem murmurações.

Mapas Históricos

Os mapas históricos bíblicos são representações cartográficas que mostram as diferentes regiões geográficas mencionadas na Bíblia, bem como os eventos históricos que ocorreram nesses lugares. Esses mapas são usados ​​para contextualizar a história e a geografia das narrativas bíblicas, tornando-as mais compreensíveis e acessíveis aos leitores. Eles também podem fornecer informações adicionais sobre as culturas, as tradições e as dinâmicas políticas e religiosas das regiões retratadas na Bíblia, ajudando a enriquecer a compreensão dos eventos narrados nas Escrituras Sagradas. Os mapas históricos bíblicos são uma ferramenta valiosa para estudiosos da Bíblia e para qualquer pessoa que queira se aprofundar no estudo das Escrituras.

OS PATRIARCAS: AS EVIDÊNCIAS BÍBLICAS

Início do segundo milênio a.C.

UM CONTEXTO CRONOLÓGICO

Gênesis 12:50 trata da relação de Deus com um homem, Abraão, e seus descendentes: Isaque, Jacó (Israel) e seus doze filhos, dos quais José é o mais destacado. É difícil situar os "patriarcas", como costumam ser chamados, num período histórico exato. Para isso, é preciso considerar, em grande medida, a data fornecida para um acontecimento posterior da história bíblica, a saber, o êxodo, para o qual são definidas duas datas (como veremos em detalhes mais adiante).
Uma das datas para o êxodo é 1447 a.C.' Considerando-se que os israelitas permaneceram no Egito durante 430 anos, pode-se concluir que Jacó e seus filhos chegaram ao Egito em 1877 a.C. Assim, Abraão deve ter nascido na metade do século XXII a.C.
A outra data para o êxodo é c. 1270 a.C. Aceitando-se os mesmos dados mencionados acima, Abraão deve ter nascido por volta de 2000 a.C.
Alguns estudiosos também consideram que a estadia de Israel no Egito foi mais curta e situam os patriarcas num período posterior (mais próximo de nossa época), entre os séculos 20 e XVI a.C., a Média Idade do Bronze II.

ABRÃO VIAJA DE UR PARA HARÀ Tera, o pai de Abrão (como ele era conhecido naquele tempo), deixou "Ur dos caldeus"* e se assentou em Harà, na fronteira norte da Mesopotâmia, 32 km a sudeste da atual cidade turca de Urfa. Para alguns, Ur e Urfa se referem ao mesmo lugar, mas, nesse caso, Abrão teria voltado pelo mesmo caminho de onde veio antes de partir para Canaâ. Na verdade, a designação "Ur dos caldeus" resolve a questão. Os caldeus foram um povo que viveu no sul do Iraque do final do segundo milênio em diante.
Assim, Ur dos caldeus deve ser identificada com a cidade famosa de Ur, no sul do Iraque, conhecida hoje como Tell el- Muqayyar. Ur era um dos centros de uma civilização sofisticada vários séculos antes de Abraão, como indicam o Cemitério Real de Ur e o zigurate (templo em forma de torre) de Ur-Nammu, datados respectivamente de c. 2500 a.C. e 2113-2096 a.C.

ABRÃO VIAJA DE CANAÁ PARA O EGITO

Quando Abrão estava com cerca de 75 anos de idade, ele respondeu ao chamado de Deus para deixar seu país, seu povo e a casa de seu pai e se dirigir à terra que o Senhor lhe mostraria.* Abrão foi para Canaã, a terra prometida, mas uma grave escassez de alimento o levou a buscar refúgio no Egito. Lá, sua esposa Sarai (chamada posteriormente de Sara) chamou a atenção do Faraó.

EM CANAÃ

Ao voltar a Canaã, Abrão se tornou extremamente rico em rebanhos, prata e ouro. Tinha tantos rebanhos que precisou se separar de seu sobrinho, Ló, o qual escolheu armar suas tendas próximo a Sodoma, cujos habitantes eram conhecidos por sua grande perversidade. De acordo com Gênesis 19:24-25, "fez o Senhor chover enxofre e fogo, da parte do Senhor, sobre Sodoma e Gomorra. E subverteu aquelas cidades, e toda a campina". Não há dúvidas que Sodoma e Gomorra ficavam próximas, ou talvez debaixo, do atual mar Morto, mas é impossível determinar a localização exata das duas cidades proporção extraordinária de sal (25 por cento) do mar Morto pode ser evidência dessa calamidade.
Abrão (Pai exaltado) se tornaria Abraão (Pai de muitos)." ¡ Agar, a serva de Sara, lhe deu à luz Ismael e a própria Sara lhe deu à luz Isaque (o filho da promessa).° Quando Sara faleceu em Quiriate-Arba (atual Hebrom), Abraão comprou de Efrom, o heteu, um campo com uma caverna e ali sepultou a esposa. Posteriormente, Abraão, seu filho Isaque, Rebeca, esposa de Isaque, seu filho Jacó e Lia, a esposa de Jacó, também foram sepultados nesse local.
Isaque reabriu os poços que haviam sido cavados por Abraão no vale de Gerar e, de acordo com João 4:5-6, Jacó cavou um poço em Sicar, próximo a Siquém.
Fica evidente que os patriarcas eram homens de grande riqueza e influência em Canaã. Abrão tinha trezentos e dezoito "homens dos mais capazes" à sua disposição.' Aliás, a expressão "homens dos mais capazes" é bastante antiga, pois também aparece em textos egípcios de execração (maldição) do final do século XIX a.C. Os patriarcas se casaram com parentas: Isaque se casou com Rebeca, sobrinha neta de seu pai, e Jacó se casou com suas primas Lia e Raquel. Essas três mulheres eram da região de Harã, também chamada Harâ- Naharaim e Pada-Arã.

 

 

Por Paul Lawrence


Árvore genealógica dos patriarcas
Árvore genealógica dos patriarcas
Viagem de Abraão: Saiu de Ur, no sul do Iraque em direção a Harã.
Viagem de Abraão: Saiu de Ur, no sul do Iraque em direção a Harã.

Livros

Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.

Referências em Livro Espírita

Não foram encontradas referências em Livro Espírita.

Referências em Outras Obras

Não foram encontradas referências em Outras Obras.

Comentários Bíblicos

Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.

Beacon

Comentário Bíblico de Beacon - Interpretação abrangente da Bíblia por 40 teólogos evangélicos conservadores
Beacon - Comentários de Gênesis Capítulo 26 do versículo 1 até o 35
B. O PROCEDIMENTO DE ISAQUE COM SEUS VIZINHOS 26:1-33

Semelhante às relações de Abraão com os vizinhos pagãos, os contatos de Isaque com o povo de Canaã tinham um padrão alterado de desconfiança, paciência e reconcili-ação. Até as bênçãos de prosperidade concedidas por Deus ao patriarca pareciam impe-dir os esforços de Isaque em estabelecer uma paz amável com eles.

  1. As Promessas do Concerto feitas a Isaque (26:1-5)

Uma fome (1) forçou Isaque a sair da terra semi-árida do sul e oeste de Canaã para buscar pastagem ao longo da planície costeira a leste do mar Mediterrâneo (ver Mapa 2). Era território de Abimeleque, rei dos filisteus, perto da fronteira do Egito. Mas logicamente a região mais rica do delta do Egito estava atraindo Isaque para essa direção. Foi então que apareceu-lhe o SENHOR (2).

Deus disse a Isaque que ficasse longe do Egito. Renovou as promessas dadas a Abraão, e as aplicou a Isaque. Canaã seria a casa de Isaque e lá ele conheceria a presença de Deus. Novamente, Deus destacou a idéia da semente como as estrelas dos céus (4) e ressaltou a garantia de que todas as nações da terra colheriam bênçãos dos seus descendentes. A promessa de Deus foi passada para Isaque, porquanto Abraão obe-deceu à minha voz (5).

Este incidente ocorreu provavelmente antes do nascimento de Esaú e Jacó. A histó-ria narrada nos versículos 6:11, onde Isaque diz que Rebeca é sua irmã, seria imprová-vel se meninos inquietos estivessem brincando ruidosa e descomedidamente pelas ten-das de Isaque. As palavras referentes a semente indubitavelmente compuseram a súpli-ca de Isaque por um filho (25.21).

  1. Engano Feito de Novo (26:6-16)

O medo dificultou os patriarcas de estabelecerem relações amigáveis com os vizi-nhos pagãos. Os valores morais dessa gente eram tais que uma família estrangeira se sentiria justificada em ter medo. Aceitava-se que os reis pagãos tivessem direitos conubiais de toda mulher que lhes agradasse. Como Abraão (12:10-13 20:2-11-13), Isaque se de-fendeu de suposto dano pessoal no peculiar costume dos seus antepassados: o casamento com irmã-esposa. Neste arranjo, até uma prima ou uma não-parenta seria adotada na família como irmã do noivo e, assim, seria legalmente irmã e esposa.
Em sua relação com Rebeca, Isaque informou os filisteus sobre o aspecto de irmã (7), mas não sobre o aspecto de esposa. Os pagãos não fizeram movimento que indicasse desejo por Rebeca. Abimeleque (8) viu casualmente Isaque no que teria sido uma situ-ação comprometedora com uma irmã e suspeitou da verdade. Chamou Isaque, checou as suspeitas e, depois, o reprovou. Abimeleque declarou que Isaque poderia ter enganado um filisteu, fazendo este pecar contra Rebeca. O engano de Isaque, provocado por medo, diminuiu a opinião que o pagão tinha sobre ele, negando a oportunidade de o patriarca ser uma bênção.

Isaque permaneceu no território fazendo bom uso dos poços (15) cavados no tempo de Abraão. A produção extraordinária das colheitas era resultado de irrigação possibilitada pela água tirada dos poços. Este feito é reproduzido amplamente em Israel nos dias de hoje. O aumento da riqueza do patriarca, por causa da bênção de Deus sobre ele, gerou inveja no coração dos filisteus, que entulharam todos os poços e expulsaram 1saque (16).

  1. A Demonstração de Paciência sob Pressão (26:17-25)

Reabrindo outros poços (18) de Abraão em área diferente, Isaque tentou preparar novos campos para plantação. Em vez de aprenderem os novos e importantes métodos de agricultura com Isaque, os filisteus tolamente continuaram entulhando os poços e expul-sando o patriarca para outro lugar. Eseque (20) significa "disputa, rixa"; Sitna (21) é "inimizade, hostilidade"; Reobote (22) quer dizer "lugar, espaço, alargamento". Em vez de brigar, Isaque se mudava, cavava outros poços, os quais eram repetidamente entulhados na sua presença, e depois se retirou definitivamente da região, acabando por se estabele-cer em Berseba (23).

Em 26:17-22, achamos "Lugar — Reobote" (ver o v. 22).

1) Lugar para homens que buscam paz para viver em paz, 21,22;

2) Os recursos de Deus são suficientes para todos terem bastante, 22;

3) A paciência é recompensada com paz e prosperidade, 22 (G. B. Williamson).
Pela segunda vez, Deus apareceu a Isaque e reafirmou as promessas do concerto reveladas primeiramente a Abraão (24) e concernentes a uma posteridade abundante. O Senhor se empenhou em acalmar seus temores e lhe garantir da permanente pre-sença divina. Isaque respondeu com grata adoração num altar (25) recentemente construído.

Nos versículos 24:25, identificamos o tema "Alguns Elementos da Felicidade Hu-mana". Do lado humano:

1) Adoração: Edificou ali um altar, 25;

2) Vida familiar: Ar-mou ali a sua tenda, 25; e

3) Segurança Financeira: Os servos de Isaque cavaram ali um poço, 25. Estes elementos foram combinados com o lado divino:

4) A orientação de Deus: Não desças. Habita na terra, 2;

5) Sua presença: Eu sou contigo, 24; e
6) Sua bênção: Abençoar-te-ei, 24 (ver tb. 26.12,29).

4. A Paciência gera Paz (26:26-33)

Agora Abimeleque (26), com o amigo Ausate e Ficol (provavelmente título mili-tar), visitaram Isaque (27) em Berseba. Isaque estava desconfiado e os acusou de odiá-lo. O patriarca ficou surpreso quando os visitantes testificaram que estavam impressio-nados com a paciência de Isaque e lhe disseram que tinham se convencido de que o SENHOR estava com ele (28). Pediram que queixas antigas fossem postas de lado e que somente os aspectos bons de suas relações fossem reconhecidos. O pedido era um tanto quanto a regra de ouro modificada: "Trata-nos com base nas coisas boas [29] que te fize-mos". Queriam fazer um pacto para governar as relações futuras entre as partes.

Isaque respondeu sem hesitação dando um banquete (30). Na manhã seguinte, concluíram o pacto de amizade fazendo promessas solenes uns aos outros na forma de juramentos. Este é exemplo dramático de que, se duas partes de um conflito mutuamen-te perdoam e esquecem, a paz (31) pode ser uma realidade.

O clímax foi a descoberta feliz de água em um poço (32) recentemente cavado, fato que deu ensejo para Isaque ratificar o nome que Abraão dera ao lugar: Berseba (33; ver 21.30,31). A primeira parte do nome (ber) significa "poço". A última parte (seba) quer dizer "sete" ou "juramento".

C. ISAQUE E SUA FAMÍLIA, 26:34-28.9

Quando lemos os capítulos 26:27, surge extraordinário contraste. Apesar de tratar desajeitadamente a situação por causa do medo da moral dos seus novos vizinhos 1saque imediatamente admitiu seu medo e mentira. Basicamente ele era homem de paz e fazia tudo o que podia para evitar problemas. Foi pronto em fazer um pacto para resolver velhas adversidades. Por outro lado, não foi tão bem-sucedido com a família. A astúcia pouco ética dos familiares o colocou em situação muito embaraçosa. Os desejos indulgen-tes e a insensibilidade com que Isaque tratou as promessas de Deus feitas à sua esposa geraram disputas e divergências e não paz.

  1. As Más Escolhas de Esaú (26:34-35)

A falta de julgamento de valor de Esaú quando vendeu seu direito de primogenitura a Jacó (25:29-34) foi igualada por seu desinteresse pelo desejo dos pais com respeito às esposas que tomou. Seguiu exclusivamente a chamada dos seus apetites físicos quando escolheu duas moças pagãs como companheiras. Ignorou o costume de ser guiado pelo julgamento dos pais, e desconsiderou o fato de que os padrões morais da cultura de onde estas moças vinham eram demasiadamente mais baixos que os dos seus antepassados. Amargura de espírito (35) é a expressão usada para descrever a profunda ferida de Isaque e Rebeca.


Genebra

Comentários da Bíblia de Estudos de Genebra pela Sociedade Bíblica do Brasil para versão Almeida Revista e Atualizada (ARA)
Genebra - Comentários de Gênesis Capítulo 26 do versículo 1 até o 35
*

26.1-33 Depois da introdução da narrativa de Isaque (25.19-34), Isaque é relacionado com as promessas da aliança (cap. 26). Acontecem duas revelações de promessas pactuais (vs. 2-6, 24). Também, os extensos paralelos entre a experiência de Isaque, no capítulo 26, e a experiência de Abraão nos capítulos 12:13-20; 21 — fome (v. 1; conforme 12.10), engodo envolvendo o estado marital da matriarca (v. 7; conforme 12.13 20:2), prosperidade material (vs. 13, 14; conforme 12.16; 13.6), conflito a respeito de terras (vs. 20, 21; conforme 13,7) e a aliança com os filisteus em Berseba (vs. 26-33; conforme 21:22-34) —, são incluídos para mostrar que Isaque era de fato aquele que deveria receber as promessas pactuais feitas a Abraão. Embora eles ainda fossem viajantes (v. 3, nota), os patriarcas tiveram uma breve experiência da vida naquela terra.

* 26.2-6 A forma e conteúdo do mandamento e a promessa de Deus a Isaque, e a obediência deste estão vinculados a Abraão (12.1-4 e notas).

* 26.3 habita nela. A palavra hebraica traduzida como “habitar” indica um “forasteiro” ou um estrangeiro residente na terra (21.34, nota; Hb 11:9, 13). Isaque deve permanecer no lugar como um “estranho” que ainda não possui a terra.

abençoarei. Ver nota em 12.2.

darei todas estas terras. Ver nota em 13.15.

confirmarei o juramento. Ver 15.18; 17.21; e especialmente 22:16-18 e notas. A promessa a Abraão é garantida, mas a participação de Isaque nas bênçãos da aliança requer que ele seja obediente.

* 26.4 estrelas dos céus. Ver 15.5.

descendência. Ver notas em 12.3, 7.

*

26.5 porque. Ver 22.18; notas em 17.2; 18.19.

meus mandados, os meus preceitos, os meus estatutos e as minhas leis. A obediência de Abraão é descrita em termos que recordam a exigência feita a Israel para que obedeça à lei de Moisés (conforme Dt 11:1). Abraão é um tipo de Cristo, que, pela sua obediência, cumpriu as justas exigências da lei e assegurou as suas bênçãos sobre a sua descendência (Mt 5:17, 18).

* 26.6 ficou. Assim como seu pai Abraão, Isaque respondeu com obediência à promessa de Deus (12.4; 17.23; 22.3 e notas).

* 26.7-11 Esta narrativa de engano e de risco à vida de Rebeca é um paralelo próximo àquilo que aconteceu com Sara (12.10-20; cap. 20), mas diferenças significativas nos relatos indicam que eles não são o mesmo evento simplesmente repetido. Embora pai e filho tivessem cometido o mesmo erro, eles são protegidos.

* 26.7 irmã. Ver 12.13 20:2.

*

26.8 olhando da janela. Enquanto Abraão foi salvo por uma revelação especial a Abimeleque (20.3), Isaque é salvo pela providência.

acariciava. O hebraico significa “brincar” e é da mesma raiz que o nome de Isaque.

* 26.9 Abimeleque. Ver nota em 20.2.

* 26.10 atraído sobre nós grave delito. Ver nota em 20.9.

* 26.12 Semeou. Isaque se estabilizava mais em um lugar do que seu nômade pai. Seu sucesso dependia da chuva do céu.

cento por um. Sua obediência durante o período de fome foi recompensada (vs. 2-6). A bênção de Deus é tão evidente sobre Isaque, o sucessor escolhido para as promessas de Deus, quanto foi sobre seu pai Abraão (21.22).

*

26.15 lhe entulharam todos os poços. Com a morte de Abraão, os filisteus renegaram, com efeito, o pacto de não agressão (21.22-34, nota). Eles não tinham fé verdadeira no Deus de Abraão.

* 26.16 já és muito mais poderoso do que nós. Ver 21.22, 23; Êx 1:9.

* 26.17-22 O rico Isaque retirou-se da terra fértil para o vale de Gerar, dependendo dos poços originalmente cavados por Abraão (v. 18). Nenhum dos patriarcas arriscou-se precipitadamente em guerra pela terra prometida. Eles confiavam que Deus daria a terra a seus descendentes na hora certa (15.13, 14). O nome dos poços celebra a provisão e proteção de Deus.

* 26.21 Sitna. Ver referência lateral. Esta palavra vem da mesma raiz hebraica do nome “Satanás”.

*

26.22 nos deu lugar o SENHOR. A proteção de Deus sobre Isaque, durante esta rivalidade com relação aos poços, relembra a recompensa de Deus a Abraão durante a controvérsia com Ló (13 6:18).

* 26.23 Berseba. O lugar do pacto original de não agressão com os filisteus (21.32).

* 26:24 A forma e conteúdo da bênção de Deus a Isaque mais uma vez realça o tema de continuidade das promessas segundo a aliança com Abraão (vs. 2-5; 15.1; 17.7).

* 26.25 levantou ali um altar. Como seu pai, Isaque construiu um altar em resposta à revelação de Deus (12, 7 8).

*

26.26 Abimeleque. Ver nota em 20.2.

Ficol. Ver nota em 21.22.

* 26.28 Vimos claramente que o SENHOR é contigo. Esta declaração, não intencionalmente, deu testemunho da promessa de Deus nos vs. 3-4 (21.22; conforme 1Rs 10:9).

juramento… aliança. Ver 21.23 e notas.

* 26.33 Berseba é o nome daquela cidade. Ver referência lateral. A proteção por Deus de Abraão em Berseba é agora estendida a Isaque (21.32).

* 26.34—27.46 O tema do conflito familiar, entre os pais e entre os gêmeos, agora se manifesta cabalmente na busca da bênção do patriarca. Isaque depende mais de seus sentidos falíveis do que da orientação divina (27.4; conforme 25.23), e Rebeca usa de engano (27.6-17). Esaú quebrou seu juramento (27.5, nota) e Jacó mentiu abertamente (27.19, 20). Embora a bênção seja passada de acordo com a vontade de Deus, o veredicto divino sobre suas ações é pronunciado nas conseqüências desastrosas: A resolução de Esaú em matar a Jacó (27.41; conforme 4,8) e a fuga de Jacó da terra. Rebeca morreu sem um memorial (35.8 e nota) e Isaque vive a partir de então sem grande significado (35.28 e nota).

Está aqui implícito um contraste entre Abraão, que em fé olhava para o futuro de Isaque de acordo com o propósito eletivo de Deus (cap. 24), e Isaque, que parece não ter feito nenhuma tentativa de encontrar esposas apropriadas para seus filhos (cf.24.2-4), e que tentou opor-se à eleição divina (27.1-4; conforme 25.23).

*

26.34, 35 A história da bênção roubada é estruturada por referências ao casamento de Esaú com mulheres hetéias e o desprazer de seus pais por isto (27.46). O profano Esaú mostrou seu desrespeito pelas bênçãos da aliança ao se casar com filhas da terra (24.3-4; 31.50 e notas). Casando-se com cananéias e conseqüentemente aborrecendo seus pais (27.46), ele efetivamente se desligou da herança sagrada (21.21; 25.6).

* 26:34

heteu. Ver nota em 10.15.


Matthew Henry

Comentário Bíblico de Matthew Henry, um pastor presbiteriano e comentarista bíblico inglês.
Matthew Henry - Comentários de Gênesis Capítulo 26 do versículo 1 até o 35
26:1 Os filisteus eram uma tribo que se converteria em um dos inimigos mais temíveis do Israel. Os filisteus eram originalmente um grupo de imigrantes provenientes do Mar Egeu que se estabeleceram na Palestina. Atracaram pela via de Giz e Chipre e os governantes cananeos os utilizavam como mercenários. Esta gente, que vivia na costa sudoeste, eram poucos mas muito ferozes em batalha. Mesmo que foram amigáveis com o Isaque, aquele pequeno grupo foi o precursor da nação que açoitaria ao Israel nos tempos do Josué, dos Juizes e do rei Davi. Este rei Abimelec não era o mesmo que Abraão encontrou (capítulo 22). Abimelec pôde ter sido o nome de uma dinastia de reis filisteus.

26.7-11 Isaque tinha medo de que os homens do Gerar pudessem matá-lo para ficar com sua formosa esposa Blusa de lã. Assim mentiu dizendo que Blusa de lã era sua irmã. Onde aprendeu esse truque? Evidentemente, Isaque conhecia como tinha atuado seu pai, Abraão (vejam-se 12:10-14 e 20:1-4). Os pais ajudam a forjar o futuro do mundo pela forma em que moldam o estilo de vida e os valores de seus filhos. O primeiro passo para ajudar aos meninos a que vivam uma vida correta é ter uns pais que preguem com o exemplo. Suas ações freqüentemente as imitam os que estão mais perto de você. Que classe de exemplo está dando você a seus filhos?

26.12-16 Deus cumpriu sua promessa de benzer ao Isaque. Os vizinhos filisteus começaram a sentir inveja, já que tudo o que Isaque fazia parecia prosperar. Assim tamparam seus poços e trataram de desfazer-se dele. A inveja é uma força divisora que pode despedaçar nações poderosas ou a nosso melhor amigo. Quando sentir inveja de alguém, trate de lhe agradecer a Deus a boa fortuna que têm. antes de prorromper em ira, considere o que pode perder: um amigo, um trabalho, um cônjuge?

26.17, 18 A região do Gerar era um lugar desolado à beira do deserto. A água era tão valiosa como o ouro. Se alguém cavava um poço, era como se estivesse empossando-se da terra. Alguns poços tinham fechaduras para evitar que os ladrões roubassem a água. Tampar o poço de alguém era lhe declarar a guerra; era um dos delitos mais graves na região. Isaque tinha todo o direito de declarar a guerra quando os filisteus arruinaram seus poços. Mesmo assim, decidiu não brigar. Ao final, ganhou o respeito dos filisteus por sua paciência e seus esforços de paz.

26.17-22 Em três ocasiões Isaque e seus homens cavaram novos poços. Quando surgiram as primeiras duas disputas, Isaque se mudou. Finalmente houve suficiente território para todos. Em vez de começar um grande conflito, Isaque optou pela paz. Estaria você disposto a renunciar a um posto importante ou a uma pertença valiosa para manter a paz? Peça a Deus sabedoria para saber quando deve retirar-se e quando deve levantar-se e brigar.

ESAU

O sentido comum não é muito comum. É mais, o comum de muitas decisões é que não têm sentido. A vida do Esaú esteve cheia de decisões das quais deveu haver-se arrependido amargamente. Parece ter sido uma pessoa a que lhe resultava difícil considerar as conseqüências. Reagia à necessidade do momento sem precaver-se do que estava arriscando para satisfazer essa necessidade. Trocar sua primogenitura por um guisado de lentilhas foi a demonstração mais clara desta debilidade. Além disso escolheu algemas em oposição direta aos desejos de seus pais. Aprendeu à má.

O que estaria você disposto a entregar pelas coisas que ambiciona? vê-se às vezes tentado a dar algo pelo que crie necessitar nesse preciso momento? vêem-se incluídas sua família, sua esposa, sua integridade ou sua alma neste tipo de entendimentos? Sente você às vezes que os momentos importantes da vida lhe escaparam enquanto está obstinado a outra coisa?

Se for assim, sua reação inicial, como a do Esaú, pode ser de profunda ira. Isto não é mau em si, sempre e quando você dirija a energia dessa ira para uma solução e não para você mesmo nem para outros como causadores do problema. Sua necessidade maior é encontrar outro centro de interesse que não seja "o que necessito agora". O único centro de interesse que vale a pena é Deus. Uma relação com O não só lhe dará um propósito definido a sua vida, mas também além disso será uma guia diária para viver. Encontre a Deus nas páginas da Bíblia.

Pontos fortes e lucros:

-- Antepassado dos edomitas

-- Conhecido como bom arqueiro

-- Capaz de perdoar depois de explorar em ira

Debilidades e enganos:

-- Quando se enfrentava a decisões importantes, tendia a decidir de acordo com suas necessidades imediatas e não tomando em conta os efeitos a longo prazo

-- Irou a seus pais por suas más eleições matrimoniais

Lições de sua vida:

-- Deus permite que aconteçam certos feitos em nossa vida para obter seus propósitos gerais, mas seguimos sendo responsáveis por nossas ações

-- É importante considerar as conseqüências

-- É possível irar-se profundamente e não pecar

Dados gerais:

-- Onde: Canaán.

-- Ocupação: Destro caçador

-- Familiares: Pais: Isaque e Blusa de lã. Irmão: Jacó. Algemas: Judit, Mahalat e Basemat

Versículos chave:

"Sigam a paz com todos, e a santidade, sem a qual ninguém verá o Senhor. Olhem bem, não seja que algum deixe de alcançar a graça de Deus; que brotando alguma raiz de amargura, estorve-lhes, e por ela muitos sejam poluídos; não seja que haja algum fornicario, ou profano, como Esaú, que por uma só comida vendeu sua primogenitura. Porque já sabem que até depois, desejando herdar a bênção, foi descartado, e não houve oportunidade para o arrependimento, embora a procurou com lágrimas" (Hb_12:14-17).

A história do Esaú se relata em Gênese 25-36. Também se menciona em Ml 1:2-3; Rm 9:13; Hb 12:16-17.

26.26-31 Quando seus inimigos quiseram a paz, Isaque respondeu rapidamente e converteu a ocasião em uma grande celebração. Temos que ser igual de receptivos com quem queira fazer as pazes conosco. Quando a santidade que há em nossas vidas comece a atrair às pessoas, até aos inimigos, devemos aproveitar a oportunidade para alcançá-los com o amor de Deus.

26.34, 35 Esaú se casou com mulheres pagãs. Isto incomodou a seus pais em grande maneira. A maioria dos pais podem ser um depósito de bons conselhos. Pode que você não esteja de acordo com tudo o que digam seus pais, mas ao menos fale com eles e escute-os cuidadosamente. Isto evitará os sentimentos de rancor que experimentou Esaú.


Wesley

Comentário bíblico John Wesley - Metodista - Clérigo Anglicano
Wesley - Comentários de Gênesis Capítulo 26 do versículo 1 até o 35
4. Vizinhos de Isaque (26: 1-35)

1. A primeira promessa-This Land (26: 1-5)

1 E houve uma fome na terra, além da primeira fome, que foi nos dias de Abraão. E isso foi Isaque a Abimeleque, rei dos filisteus, em Gerar. 2 E o Senhor apareceu-lhe e disse: Não desças ao Egito; habitar na terra que eu te de dizer: 3 permanência nesta terra, e eu serei contigo, e te abençoarei; porque a ti e à tua descendência, eu lhe darei todas estas terras, e confirmarei o juramento que fiz a Abraão teu pai; 4 e multiplicarei a tua descendência como as estrelas do céu, e lhe darei à tua descendência todas estas terras; e na tua semente todas as nações da terra serão abençoados, 5 porque Abraão obedeceu à minha voz, e guardou o meu cargo, os meus mandamentos, os meus estatutos e as minhas leis.

Fomes eram freqüentes em Canaã e terras vizinhas, eo segundo mencionado em Gênesis veio durante a vida de Isaque. Isaque se aproximou da planície costeira, uma área fértil ocupada por os filisteus . A arqueologia não encontrou qualquer vestígio desse povo, que migraram de Creta, ao longo da costa antes do século XII aC centenas de anos depois da época de Abraão. É possível, no entanto, que houve uma onda anterior de migrantes, a prova de que ainda não foram descobertos. Ou pode ser que o termo filisteu é usado em um sentido mais geográfica, referindo-se ao país onde viveu mais tarde.

Como se antecipar a repetição parcial do Isaque de erros anteriores de seu pai, o Senhor apareceu para adverti-lo contra a mover-se para o Egito. Esta foi a primeira aparição do Senhor para Isaque, que está gravado. Nele Ele comandou Isaque habitar em Canaã, e passou a ele as bênçãos anteriormente pronunciadas em Abraão, incluindo a promessa de redenção: em tua semente todas as nações da terra serão abençoados . A promessa foi significativamente dependente da terra, algo Abraão também tinha sublinhado em proibir o seu servo para levar Isaque volta a Paddanaram novamente (24: 6-7 ). É possível que este encontro com o Senhor e os eventos relacionados ocorreu logo depois da morte de Abraão, uma vez que em conexão com a conta de sua morte menção é feita da bênção posterior de Isaque (Gn 25:11 ).

b. Encontro com Abimeleque (26: 6-11)

6 Assim habitou Isaque em Gerar: 7 e os homens do lugar perguntaram-lhe de sua esposa; e ele disse: Ela é minha irmã: porque temia que dizer, minha mulher; para que, disse ele , os homens do lugar deve me matar por amor de Rebeca; porque ela era formosa à vista. 8 E aconteceu que, quando ele esteve ali muito tempo, Abimeleque, rei dos filisteus, olhou por uma janela, e viu, e eis que Isaque estava brincando com Rebeca, sua mulher . 9 Então chamou Abimeleque a Isaque, e disse: Eis que, com certeza, ela é tua mulher; como pois disseste: É minha irmã? E Isaque disse-lhe: Porque eu dizia: Para que eu não morra por sua causa. 10 E Abimeleque disse: Que é isto que fizeste a nós? uma das pessoas poderia facilmente ter ficado com a tua mulher, e tu terias trazido culpa sobre Nu 11:1 E Abimeleque ordenou a todo o povo, dizendo: Aquele que tocar neste homem ou em sua mulher, certamente será morto.

Conforme apontado nos comentários sobre o capítulo 20 , os críticos têm insistido que os três relatos semelhantes Dt 12:10 ; Dt 20:1 ; e do presente parágrafo são simplesmente conflitantes contas do mesmo evento. Isto, obviamente, só pode ser aceite se a pessoa está pronta para pensar na Bíblia como quase totalmente uma obra humana, inspirada somente no sentido de que outras grandes obras literárias são inspirados. Mas tal suposição é auto-destrutivo, pois é extremamente duvidoso que qualquer escritor ou grupo de escritores preservaria três histórias ou versões de todos os que colocaram seus ancestrais reverenciados em uma má luz diferentes. É verdade que o cenário é o mesmo no segundo duas histórias, o nome do rei é o mesmo; a causa para o mover do patriarca é o mesmo no primeiro e no terceiro, é a causa de seu medo. Mas, como já indicado, fomes eram frequentes e as migrações para escapar deles também eram (conforme Gn 45:9 ; Rt 1:1 ). É bem possível que Rebeca era tão bonito como Sara (conforme 2Rs 24:16 ), e ela era prima de Isaque, um relacionamento em que o termo "sister" foi (e ainda é entre os povos primitivos), por vezes, frouxamente aplicadas. Pelo que sabemos dos nomes dos tempos bíblicos, não há nada de anormal em dois reis da mesma cidade com o mesmo nome. E é bem possível que Abimeleque era uma designação permanente para reis filisteus como Faraó era para os monarcas egípcios. (Conforme o cabeçalho do Sl 34:1 ). Além disso, o escritor bíblico enfatiza que esta é uma fome diferente daquele que enviou Abraão ao Egito (v. Gn 26:1 ). E neste terceiro incidente, Rebekah não foi levada para o harém do rei. A verdade foi descoberta acidentalmente por Abimeleque quando viu Isaque acariciando Rebeca de uma maneira não praticado geralmente com as irmãs! Abimeleque questionou Isaque sobre seu engano, apontando o perigo de seu ato, e ordenou a seu povo para não prejudicar este homem ou a mulher.

É impossível determinar se esta cena aconteceu depois do nascimento dos gêmeos registradas no capítulo anterior. Se a visita a Gerar foi mais cedo, mais uma vez Deus protegeu a linha prometida. Se ele veio mais tarde, Ele ainda protegeu Seu homem escolhido de vergonha e desgraça.

c. Inveja dos filisteus (26: 12-22)

12 E Isaque semeou naquela terra, e encontrou, no mesmo ano o cêntuplo; eo Senhor o abençoou. 13 E o homem engrandeceu, e cresceu mais e mais, até que ele se tornou muito grande: 14 e ele tinha teve rebanhos e bens dos rebanhos, e uma grande família; e os filisteus o invejavam. 15 Agora, todos os poços, que o servo de seu pai! tinham cavado nos dias de seu pai Abraão, os filisteus tinham parado, e preenchido com terra. 16 E Abimeleque disse a Isaque, te de nós; pois tu és muito mais poderoso do que Nu 17:1 Então Isaque partiu dali, e acamparam no vale de Gerar, e habitou lá.

18 E tornou Isaque e cavou os poços de água que cavaram nos dias de seu pai Abraão; pois os filisteus os haviam entulhado depois da morte de Abraão:. e chamou seus nomes depois que os nomes pelos quais seu pai lhes dera 19 E servos cavaram no vale, e acharam ali um poço de águas vivas. 20 E os pastores de Gerar contenderam com os pastores de Isaque, dizendo: Esta água é nossa, e chamou o nome do bem Esek, porque eles disputavam com ele. 21 Então cavaram outro poço, e eles se esforçaram para que também, e ele chamou o nome da . ele Sitnah 22 E partiu dali, e cavou ainda outro poço; e para que eles não se esforçou, e chamou o nome dele Rehoboth; e ele disse: Por agora o Senhor abriu espaço para nós, e havemos de crescer na terra.

Relações de Abraão com os filisteus tinham sido cordial, com a exceção de controvérsia sobre o bem em Beersheba, longe Gerar. Ele eo Abimeleque de sua época tinha sequer concluiu um pacto de não-agressão que deveria ser obrigatória para os seus descendentes (21: 22-34 ). Mas as experiências de Isaque não foram tão agradável. Seu primeiro ano na área de Gerar ele colheu cem vezes o que ele havia plantado. Suas ovelhas, vacas, e servos cresceu tão rapidamente e com tais proporções vastas que os filisteus estavam cheios de inveja. Como resultado, eles spitefully encheu os poços, que datava de permanência de Abraão na terra, um dos mais cruéis atos possíveis em uma terra semi-deserto. Então Abimeleque veio e perguntou Isaque para sair, já que ele estava se tornando muito forte para os filisteus, implicando que ele, Isaque, foi o causador de problemas. Isaque parece ter sido um pacifista. Ele se afastou de si Gerar, embora ele ficou em vale de Gerar . Ele começou a reabrir os poços de Abraão nesta área distante, mas ainda não encontrou a paz. O primeiro poço foi nomeado Esek ou a "disputa", eo segundo Sitnah ou "inimizade", por causa do esforço contínuo dos filisteus para privá-lo de que o que lhe pertencia. Assim, ele mudou-se novamente, abriu um terceiro poço, e quando não há conflito resultou, chamou- Rehoboth , "praças" ou "Quarto".

d. A segunda promessa-Fear Not (26: 23-25 ​​)

23 E ele subiu dali a Beer-Seba. 24 E o Senhor apareceu-lhe na mesma noite, e disse: Eu sou o Deus de Abraão teu pai; não temas, porque eu sou contigo, e te abençoarei, e multiplicai- . semente para o teu amor do meu servo Abraão 25 E edificou ali um altar, e invocou o nome do SENHOR, e armou ali a sua tenda; e os servos cavaram um poço.

Por alguma razão, Isaque mudou-se novamente, indo até Berseba , o oásis interior onde Abraão tinha concordado em uma aliança com os filisteus. Aqui o Senhor apareceu-lhe novamente, assegurando-lhe que ele não precisa ter medo, e renovando a Sua promessa. Aqui Isaque construiu um altar e cavou um poço. (Isso pode ou não pode ter sido um redigging do poço cavado lá por Abraão. Beersheba pode ser traduzido como "The Well of the Seven", ou como "The Seven Wells." Vários poços foram encontrados na área.) A dupla prática de Abraão e Isaque, a construção de altares e cavar poços, tem uma aplicação simbólica digno de qualquer Deus e fornecendo recursos refrescantes para os outros, bem como a auto-adorando vida.

e. Fim das hostilidades (26: 26-33)

26 Então Abimeleque veio a ele de Gerar, e Aüzate seu amigo, e Ficol, o chefe do seu exército. 27 E perguntou-lhes Isaque: Por que sois vós vinde a mim, pois que vós me odeiam, e enviou-me para longe de você? 28 E eles disseram: Nós vimos claramente que o Senhor é contigo; e nós dissemos: Haja agora juramento entre nós, entre nós e ti, e façamos um pacto contigo, 29 que nos farás nenhuma mágoa, como nós te não temos tocado, e como temos feito a ti somente o bem, e te deixamos ir em paz. Agora tu és o bendito do Senhor 30 E ele lhes deu um banquete, e eles comeram e beberam. 31 E levantaram-se cedo pela manhã, e jurou um para o outro: e Isaque os despediu, e eles se despediram dele em paz. 32 E aconteceu que, no mesmo dia, que os servos de Isaque veio, e disse-lhe acerca do poço , que tinham cavado, e disse-lhe: Temos achado água. 33 E ele chamou o Shibah; por isso o nome da cidade Beer-Seba até este dia.

Agora veio a Abimeleque com um amigo, Aüzate , e seu comandante do exército, Ficol (o nome é o mesmo que aquele nos dias de Abraão). Isaque perguntou a sua aparência depois de sua recente demissão curt. Mas Abimeleque declarou que eles estavam convencidos de que o Senhor estava com ele, e eles preferiam estar em termos amigáveis, talvez pensando que algumas das bênçãos poderia magicamente vir a caminho! Eles comeram juntos, uma forma comum de expressar concordância, e jurou para não machucar o outro. Aparentemente, apenas atrás dos filisteus partiu, servos de Isaque veio para dizer-lhe que o poço que haviam cavado agora estava completa. Ele a chamou de Shibah que, como o termo usado por seu pai, pode significar tanto "Seven" ou "Juramento". Assim Beersheba tinha um motivo duplo para o seu nome.

f. As esposas de Esaú (26: 34-35)

34 E, quando Esaú tinha quarenta anos, tomou por mulher a Judite, filha de Beeri, o hitita, e Basemate, filha de Elom, o hitita: 35 e eles eram uma amargura de espírito para Isaque e Rebeca.

Esaú agora tinha atingido a maturidade. Mas, em se casar, ele não voltou para a terra natal para encontrar uma esposa e preservar a pureza da linhagem familiar. Em vez disso, ele se casou com duas meninas hititas, provavelmente a partir da proximidade de Hebron. Isso trouxe tristeza para seus pais e, mais tarde desempenhou um papel fundamental na definição do destino de seu irmão Jacó.


Wiersbe

Comentário bíblico expositivo por Warren Wendel Wiersbe, pastor Calvinista
Wiersbe - Comentários de Gênesis Capítulo 26 do versículo 1 até o 35
  1. Isaque, o peregrino (Gn 26)
  2. Ele enfrenta as tentações de seu pai (Gn 26. 1-5)

Reveja 12:1 Oss, quando Isaque iniciou viagem em direção ao Egi-to, mas Deus, em sua graça, in-terrompeu a jornada e parou-o. A natureza humana não melhora de geração para geração. Isaque vivia em Gerar, que ficava na fronteira (10:19). Da mesma forma, temos muitas "fronteiras cristãs" hoje. Lá, Isaque tinha bênçãos materiais, mas não as espirituais, que Deus lhe deu depois, quando ele deixou aquele local.

  1. Ele repetiu o pecado do pai (Gn 26. 6-11)

Veja 12:10-20 e20:1-5. Isaque eRe- beca adotaram essa "meia-verdade" de que eram irmão e irmã com o mesmo resultado triste — perda da bênção, perda do testemunho e re-provação pública por um rei pagão.

  1. Ele cava de novo os poços do pai (Gn 26. 12-22)

Os poços de água falam dos recur-sos divinos de Deus para a vida es-piritual Oo 4:1-14). Abraão cavou esses poços, mas o inimigo roubou- os e bloqueou-os. Como isso é ver-dade hoje! O mundo tirou de nós os poços espirituais em que nossos pais bebiam. Precisamos voltar aos poços antigos (como a oração, a Bí-blia, o altar familiar, a igreja). Isaque não apenas abriu-os de novo, mas chamou-os pelos mesmos nomes que Abraão chamava (v. 18). De-pois, ele cavou alguns poços novos para satisfazer as necessidades do dia.

  1. Ele confiou no Deus de seu pai (Gn 26. 23-35)

Isaque, contanto que estivesse longe de Canaã, teria conflito, mas quan-do voltou para Berseba ("o poço do juramento"), Deus encontrou-se com ele e reconciliou "com eles os seus inimigos" (Pv 16:7).


Russell Shedd

Comentários da Bíblia por Russell Shedd, teólogo evangélico e missionário da Missão Batista Conservadora.
Russell Shedd - Comentários de Gênesis Capítulo 26 do versículo 1 até o 35
26.5 Alguns eruditos têm admitido que mandamentos, preceitos, estatutos, leis, são palavras que indicam algo no gênero que teria sido preservado até os dias de Moisés. Embora isto não esteja provado, tais palavras expressam bem o constante cuidado de Abraão em observar todas as revelações e instruções oriundas de Deus.

26.10 Para os críticos do caráter fidedigno da Bíblia, este relato pelo qual Isaque aparece tentando fazer sua esposa como sendo sua irmã. não é outra coisa senão uma simples repetição do que ocorrera na vida de Abraão (12.13 20:2-13). O primeiro versículo emprega esta frase "além da primeira" para distinguir a fome então referida daquela outra que determinara a ida de Abraão até Gerar. Oitenta anos tinham decorrido. Isaque se demonstrava, assim, mais predisposto a imitar os erros do pai do que a confiar na proteção do Senhor (conforme v. 3), O termo "Abimeleque" deve ser tomado como significando um título monárquico (tal como o de Faraó).
26.12 Cento por um é a expressão significativa da prosperidade incomum com que Deus estava enriquecendo a Isaque. Era, portanto, uma produção duas a quatro vezes maior do que a média conseguida por outros. Tal prosperidade suscitava a inveja dos filisteus, que passaram a desejar-lhe o mal, entupindo-lhe os poços, cavados ainda no tempo de Abraão.

26.20 Eseque - heb "contenda".

26.21 Sitna - heb "inimizade", "ódio", ou "acusação" - da mesma raiz da qual deriva a palavra Satanás, que é o acusador.

26.22 Reobote - "Alargamento" ou "amplitude".

26.23 Berseba - beer quer dizer "fonte" e sheba, quer dizer "sete" ou "juramento". Como no caso da tribo indígena "Nez Perce", para a qual uma afirmação três vezes repetida equivale a um juramento. É provável que a expressão, aqui, também faça alusão ao fato de que o juramento se obtinha pela repetição da sentença, sete vezes (conforme 33).

26.24 O aparecimento de Deus a Isaque "na mesma noite", para relembrar e insistir nas bênçãos da aliança com Abraão, pode indicar o fato de que Deus jamais admitira aquela ida a Gerar. Nesta conexão aparece, pela primeira vez, a fórmula que se tornará familiar nos casos de auto-revelação divina: "Eu sou o Deus de Abraão".
26.25 Isaque e Rebeca bem sabiam que a razão por que Abraão tinha estado tão apreensivo pelo temor de que a filho se casasse com mulher pagã relacionava-se com a fato de que era praticamente universal a ignorância prevalecente com respeito ao Deus verdadeiro. Era vigente, por toda parte, um sem número de religiões enganosas e idólatras.


NVI F. F. Bruce

Comentário Bíblico da versão NVI por Frederick Fyvie Bruce, um dos fundadores da moderna compreensão evangélica da Bíblia
NVI F. F. Bruce - Comentários de Gênesis Capítulo 26 do versículo 1 até o 35
b) Isaque no território dos filisteus (26:1-35)
E surpreendente que Gênesis tenha tão pouca informação sobre Isaque; em contraste com os muitos capítulos dedicados a Abraão, Jacó e José, este é o único capítulo que se ocupa com Isaque. Por isso é mais surpreendente ainda descobrir quantos detalhes da sua caminhada correspondem de forma muito próxima com as histórias de Abraão. A natureza repetitiva do capítulo tem a intenção de ensinar que “a promessa divina é renovada para cada geração” (A. S. Herbert); esse tema é explícito nos v. 3 e 4 e implícito em todo o restante do capítulo.
No entanto, mesmo assim há elementos distintos. Ao ir para Gerar (v. 1,6) e se encontrar com Abimeleque e Ficol (v. 26), e ao fazer a sua mulher passar por sua irmã (v. 7), ele estava repetindo a experiência de Abraão (v. cap. 20); mas não foi ao Egito, como foi o caso de Abraão (v. 2; contraste com 12.1020); tampouco foi Rebeca levada ao palácio real, como havia ocorrido com Sara (v. 8; contraste com 20.2). (Um aspecto interessante é que a palavra acariciando no v. 8 é mais um jogo de palavras com o nome “Isaque”; exatamente a mesma palavra hebraica ocorre em 21.9; v. o comentário.)

Em virtude da fome, Isaque foi levado da região semi-árida do Neguebe (conforme 24,62) para a região mais fértil e populosa ocupada pelos precursores dos filisteus (v. 1). Houve então muitas possibilidades de tensões, e podemos entender a advertência de Abimeleque ao seu povo (v. 11) como proteção divina para Isaque e sua família. Isaque então fez a transição da vida seminômade para a agricultura (v. 12), e exatamente a sua prosperidade foi um motivo de irritação para a população local, que evidentemente deu passos concretos para afugentar os descendentes de Abraão ao tapar com terra os poços de determinada região em torno deles (v. 15-18). Os novos poços foram mais um motivo de conflitos, como indicam os seus nomes (v. 19ss); mas a bênção de Deus sobre a descendência de Abraão já dava espaço e liberdade de ação aos dois grupos (v. 22). Encontramos já aqui uma lição para épocas posteriores; havia espaço em Canaã tanto para os israelitas quanto para os filisteus, desde que houvesse boa vontade dos dois lados. Abimeleque, pelo menos, foi rápido em aprender essa lição, e um acordo solene foi feito entre ele e Isaque (v. 26-33), que tornou o nome Berseba ainda mais adequado (conforme 21.31). O nome Seba (v. 33) deve ser mais uma palavra denotando “juramento”.

Esaú casou com mulheres da população local (v. 34,35). Isso não somente contrastou com os casamentos de Isaque e Jacó, mas também teve o efeito de começar uma ruptura na família.


Moody

Comentários bíblicos por Charles F. Pfeiffer, Batista
Moody - Comentários de Gênesis Capítulo 26 do versículo 23 até o 33

23-33. Viajando pelas redondezas de Berseba, Isaque recebeu uma comunicação especial de Jeová, assegurando-lhe bênçãos incomuns e contínuas – Não temas porque . . . abençoar-te-ei (v. Gn 26:24). Agora que já estava novamente de volta ao território santo, tornou-se particularmente oportuno que construísse uru altar a Jeová e assim anunciasse a todos que se dedicava à tarefa que lhe fora designada. Isaque começou a dar evidências de um espírito piedoso que, até então, não tinha revelado tão claramente.


Francis Davidson

O Novo Comentário da Bíblia, por Francis Davidson
Francis Davidson - Comentários de Gênesis Capítulo 26 do versículo 17 até o 33
d) Disputa a respeito de poços (Gn 26:17-33)

Vale de Gerar (17). Isaque foi expelido da cidade, mas continuou vivendo na localidade. Também porfiaram sobre ele (21). Esse tolo conflito entre os pastores era, mais profundamente, um conflito entre Abimeleque e Isaque que dizia respeito a onde este último teria permissão de estabelecer-se. Por essa dura política Isaque ia sendo empurrado cada vez mais para longe de Gerar. Naquele mesmo dia (32). A nomeação deste lugar como Berseba não é uma duplicata literária contraditória da nomeação em Gn 21:24-32. A doação deste nome à localidade foi especialmente associada ao fato que naquele mesmo dia da ratificação do juramento prestado entre Isaque e Abimeleque foi encontrada a água. Abraão chamou o lugar de "poço do sete" (sheba’), aludindo ao pacto feito por intermédio dos sete cordeiros (Gn 21:29-31). Isaque agora dava ao mesmo lugar o mesmo nome que seu pai lhe havia dado (Gn 26:18), mas devido a sua própria adicional e notável razão, a saber, a descoberta de água no dia em que o juramento (shaba’) foi feito. Para Abraão aquele era o "poço do sete", mas para Isaque era o "poço do juramento", ambas as quais idéias são expressas pelo mesmo nome, "Berseba".


Dicionário

Banquete

substantivo masculino Refeição solene e aparatosa; festim.
Banquete sagrado, a comunhão eucarística.

o banquete, como ato distintoda simples refeição de cada dia, figurava largamente na vida religiosa e social dos hebreus. Dos dias de festa religiosa, em que havia banquetes, se tratará quando se descreverem as diversas Festividades. Havia banquetes em determinadas ocasiões: quando se celebravam casamentos, na ocasião do desmamar do herdeiro, nas reuniões de despedida, no tempo da tosquia, etc. Nos funerais eram servidos refrescos, mas não havia coisa alguma que se parecesse com o festim pagão. Faraó e Herodes, segundo lemos nas Sagradas Escrituras, festejavam com banquetes o aniversário do seu nascimento (Gn 40:20Mt 14:6). Que nestes diversos banquetes havia, muitas vezes, vergonhosos exemplos de intemperança, é evidente pela atitude dos profetas, que eram compelidos a censurar os participantes (Ec 10:16is 5:11Jr 35:5). Cantores e dançarinos estavam muitas vezes presentes. Dos banquetes nasceu o mau costume de reuniões só para beber. Quando qualquer pessoa preparava uma festa para os seus amigos, mandava com alguns dias de antecedência um criado com o necessário convite. E na tarde do dia aprazado eram outra vez mandados mensageiros à casa dos convidados, para lhes dizerem que viessem tomar parte no banquete. Este costume acha-se mencionado em S. Lucas 14:7 e versículos seguintes. o pedido para que aqueles indivíduos fossem tomar parte no banquete não era feito pela primeira vez – todos eles já tinham sido convidados e haviam aceitado o convite, e, por conseqüência, estavam comprometidos. A recusa, depois de todas as formalidades, era um grosseiro insulto à pessoa que convidava, e isso merecia castigo. os convidados eram bem recebidos pelo dono da casa, o qual os abraçava e beijava, ou nos lábios, nas mãos, nos joelhos ou nos pés, segundo a categoria do convidado. Era este um costume geral no oriente e comum entre os judeus – por isso Jesus queixou-Se a Simão porque este não o tinha beijado quando entrou (Lc 7:45). os hóspedes, depois de uma jornada, chegando à casa cheios de pó e em mal-estar pela transpiração, tinham por costume lavar-se antes de irem para a mesa. Eram, neste ato, geralmente auxiliados por um criado, e o serviço deste era considerado nada honroso – por esta razão o portador da toalha era uma pessoa inferior. Todavia, o próprio Salvador não hesitou em tomar a Seu cargo este humilhante trabalho, quando quis dar aos Seus discípulos lições de amor e humildade (Jo 13:12). os pratos eram servidos para cada conviva pela pessoa que presidia à mesa (Gn 43:34 – 1 Sm 1.5 – 9.23,24), sendo mandada dupla quantidade de alimento àqueles a quem se queria particularmente honrar. Havia, também, o agradável costume de mandar diretamente do banquete a amigos mais pobres certas porções de comida (Ne 8:10Et 9:19-22). Perfumes e óleos odoríferos eram oferecidos aos hóspedes, e espargidos sobre a cabeça, barba e vestidos. (*veja Refeições, Bebida, Páscoa.)

Banquete Refeição solene em que tomam parte muitos convidados (Gn 19:3); (Lc 5:29). Havia banquetes em várias ocasiões, como, por exemplo, quando se celebravam casamentos, na ocasião de desmamar o herdeiro, nas reuniões de despedida, no tempo da TOSQUIA, etc. Cantor es e dançarinos muitas vezes estavam presentes.

Banquete Ver Mesa.

Beberar

verbo intransitivo O mesmo que abeberar.

Então

advérbio Agora ou naquela circunstância: acabei então de perceber que havia sido enganada!
Em determinada situação; nessa circunstância: o chefe está bem-humorado, então não há discussão.
Numa situação futura; num momento afastado do presente: você precisa se casar, então irá entender do que estou falando.
interjeição Que demonstra espanto; em que há admiração: então, você se casou?
Que se utiliza para animar (alguém): então, força!
substantivo masculino Período de tempo que passou: numa lembrança de então, recordou-se da juventude.
Etimologia (origem da palavra então). Do latim in + tunc/ naquele momento.

Strongs

Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
Gênesis 26: 30 - Texto em Hebraico - (HSB) Hebrew Study Bible

Então lhes fez um banquete, e comeram e beberam;
Gênesis 26: 30 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

1977 a.C.
H398
ʼâkal
אָכַל
comer, devorar, queimar, alimentar
(freely)
Verbo
H4960
mishteh
מִשְׁתֶּה
festa, bebida, banquete
(a feast)
Substantivo
H6213
ʻâsâh
עָשָׂה
E feito
(And made)
Verbo
H8354
shâthâh
שָׁתָה
beber
(And he drank)
Verbo


אָכַל


(H398)
ʼâkal (aw-kal')

0398 אכל ’akal

uma raiz primitiva; DITAT - 85; v

  1. comer, devorar, queimar, alimentar
    1. (Qal)
      1. comer (tendo o ser humano como sujeito)
      2. comer, devorar (referindo-se aos animais e pássaros)
      3. devorar, consumir (referindo-se ao fogo)
      4. devorar, matar (referindo-se à espada)
      5. devorar, consumir, destruir (tendo coisas inanimadas como sujeito - ex., peste, seca)
      6. devorar (referindo-se à opressão)
    2. (Nifal)
      1. ser comido (por homens)
      2. ser devorado, consumido (referindo-se ao fogo)
      3. ser desperdiçado, destruído (referindo-se à carne)
    3. (Pual)
      1. fazer comer, alimentar
      2. levar a devorar
    4. (Hifil)
      1. alimentar
      2. dar de comer
    5. (Piel)
      1. consumir

מִשְׁתֶּה


(H4960)
mishteh (mish-teh')

04960 משתה mishteh

procedente de 8354; DITAT - 2477c; n m

  1. festa, bebida, banquete
    1. festa, banquete
    2. bebida

עָשָׂה


(H6213)
ʻâsâh (aw-saw')

06213 עשה ̀asah

uma raiz primitiva; DITAT - 1708,1709; v.

  1. fazer, manufaturar, realizar, fabricar
    1. (Qal)
      1. fazer, trabalhar, fabricar, produzir
        1. fazer
        2. trabalhar
        3. lidar (com)
        4. agir, executar, efetuar
      2. fazer
        1. fazer
        2. produzir
        3. preparar
        4. fazer (uma oferta)
        5. atender a, pôr em ordem
        6. observar, celebrar
        7. adquirir (propriedade)
        8. determinar, ordenar, instituir
        9. efetuar
        10. usar
        11. gastar, passar
    2. (Nifal)
      1. ser feito
      2. ser fabricado
      3. ser produzido
      4. ser oferecido
      5. ser observado
      6. ser usado
    3. (Pual) ser feito
  2. (Piel) pressionar, espremer

שָׁתָה


(H8354)
shâthâh (shaw-thaw')

08354 שתה shathah

uma raiz primitiva; DITAT - 2477; v.

  1. beber
    1. (Qal)
      1. beber
        1. referindo-se a beber o cálice da ira de Deus, de massacre, de ações ímpias (fig.)
      2. festejar
    2. (Nifal) ser bebido