Enciclopédia de I Reis 15:21-21

Tradução (ARC) - 2009 - Almeida Revisada e Corrigida

Índice

Perícope

1rs 15: 21

Versão Versículo
ARA Ouvindo isso, Baasa deixou de edificar a Ramá e ficou em Tirza.
ARC E sucedeu que, ouvindo-o Baasa, deixou de edificar a Ramá: e ficou em Tirzá.
TB O que tendo Baasa ouvido, deixou de edificar a Ramá e habitou em Tirza.
HSB וַֽיְהִי֙ כִּשְׁמֹ֣עַ בַּעְשָׁ֔א וַיֶּחְדַּ֕ל מִבְּנ֖וֹת אֶת־ הָֽרָמָ֑ה וַיֵּ֖שֶׁב בְּתִרְצָֽה׃
BKJ E sucedeu, quando Baasa ouviu isto, que ele abandonou a construção de Ramá, e habitou em Tirza.
LTT E sucedeu que, ouvindo-o Baasa, deixou de edificar a Ramá; e habitou em Tirza.
BJ2 Quando Baasa o soube, suspendeu os trabalhos em Ramá[z] e voltou a Tersa.
VULG Si qui ergo pestilentes refugerunt de regione ipsorum ad vos, tradite eos Simoni principi sacerdotum, ut vindicet in eos secundum legem suam.

Referências Cruzadas

As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de I Reis 15:21

Livros

Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.

Referências em Livro Espírita

Não foram encontradas referências em Livro Espírita.

Referências em Outras Obras

Não foram encontradas referências em Outras Obras.

Locais

Estes lugares estão apresentados aqui porque foram citados no texto Bíblico, contendo uma breve apresentação desses lugares.

RAMÁ

Atualmente: ISRAEL
Cidade situada a 8 quilômetros ao norte de Jerusalém; local onde Raquel, mãe de José, e, portanto das tribos de Efraim e de Manassés. Mateus 2:18
Mapa Bíblico de RAMÁ



Comentários Bíblicos

Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.

Beacon

Comentário Bíblico de Beacon - Interpretação abrangente da Bíblia por 40 teólogos evangélicos conservadores
Beacon - Comentários de I Reis Capítulo 15 do versículo 1 até o 34
D. A "CASA DE DAVI" EM JERUSALÉM, 15:1-24

Antes de retornar à história do Reino do Norte, o historiador dá prosseguimento aos assuntos relativos a Abias e Asa, que foram reis em Jerusalém.

  1. O Reinado de Abias, 913-911 a.C. (15:1-8; 2 Cron 13 1:22).

O nome Abias (1) é uma variação do nome Abião, que ocorre em algumas versões. O seu breve reinado se caracterizou pela permanência de uma idolatria que tinha estado presente desde o reinado de seu pai (3), Roboão. Davi foi novamente usado como exem-plo de alguém cujo coração havia sido perfeito ("totalmente perfeito", conforme algumas versões), enquanto o coração de Abias não foi perfeito para com o Senhor. Nesse ponto, o historiador reconheceu o pecado de Davi quando se envolveu com Bate-Seba (5). A luta entre os dois reinos, que havia caracterizado o governo de seu pai Roboão, conti-nuava a existir como sua herança política (6).

  1. O Reinado de Asa, 911-870 (15:9-24; cf. 2 Cron 14:1-16,14)

Asa é descrito como alguém que fez o que era reto aos olhos do Senhor, como Davi, seu pai (11). Existe, entretanto, uma referência aos lugares altos (14) restantes, e à sua imprudente aliança com a Síria (cf. 2 Cron 16:7-12). Parece claro que essa favorável avaliação está relacionada, principalmente, com sua atitude frente à idolatria, pois, se assim não fosse, seria dificil harmonizar essa avaliação com outros fatos conhecidos sobre Asa.

Nos versículos 2:10, o nome Maaca é mencionado como o da mãe de ambos, Abias e Asa. Devemos nos lembrar que na Bíblia Sagrada, muitas vezes, os termos que desig-nam relações familiares são usados em um sentido mais amplo para incluir qualquer antepassado ou descendente (cf. Gn 3:20-17.16). Por isso, o versículo 10 deveria ser traduzido como "o nome de sua avó era Maaca". Ela é mencionada porque havia conse-guido manter sua posição como rainha-mãe depois da morte de Abias (13).

a. A reforma religiosa (15:12-15). A extensão da conquista da religião dos cananeus em relação à casa real é indicada pela imagem de Aserá (uma deusa cananita) que a rainha-mãe havia erguido no vale de Cedrom (13). Asa demoveu-a de sua elevada posi-ção de rainha-mãe, e destruiu a sua imagem. Ele também eliminou a prostituição mas-culina, o culto a Aserá, e os ídolos que haviam sido introduzidos na religião de Judá durante os reinados de Roboão e Abias (12). Quanto ao aspecto positivo, o rei trouxe à casa do Senhor... prata e ouro (15). Portanto, ele adotou medidas importantes para levar a adoração a Deus ao lugar de direito em sua vida e na vida de seu povo.

  1. A guerra contra Baasa (15:16-22). A luta entre os dois reinos continuou durante o governo de Asa. As hostilidades que haviam se avolumado com o passar dos anos se transformaram em guerra (cf. 2 Cron 16:1-6). Os detalhes incluídos aqui estão relaciona-dos com as medidas que Asa tomou para evitar novas tentativas de Baasa de invadir Judá. A estrada que sai de Jerusalém e prossegue em direção ao Norte, provavelmente através ou perto de Ramá, pode ser identificada com a moderna cidade de er-Ram, a oito quilômetros de Jerusalém. Baasa havia construído Ramá aparentemente como uma medida que visava bloquear o comércio e a comunicação com o Norte. Não existe qual-quer indicação de que, ao construir e fortificar Ramá, Baasa havia se colocado contra Judá e recuperado o controle de certas cidades benjamitas que Abias havia conquistado durante a sua guerra contra Jeroboão (cf. 2 Cron 13 18:21).

Ao encontrar-se debaixo de tanta pressão militar, Asa resolveu fazer uma aliança com Ben-Hadade..., rei da Síria (18) e usou o ouro e a prata de seu tesouro como atrativo para essa aliança. Ben-Hadade aceitou o presente de Asa, que foi oferecido sob a condição deste romper seu acordo com Baasa (19). O rei sírio dirigiu os seus exércitos contra as províncias situadas na região mais ao norte de Israel (20) e, ao conquistá-las, acrescentou uma área bastante significativa aos seus domínios. Ijom estava situada no extremo norte da fértil área de Merj Ayyun; porém a sua localização exata é desconheci-da. Dã, centro do culto de Jeroboão para a região norte, que pode ser identificada com Tell el-Qadi ao pé da região sul do monte Hermom, guardava a rota comercial entre Damasco e Tiro. Abel-Bete-Maaca, Tell Abil, estava localizada a aproximadamente 19 quilômetros ao norte do lago Huleh e contemplava a interseção de importantes rotas comerciais. Quinerete era um distrito de Naftali.

Essas conquistas tiveram o resultado esperado por Asa. Baasa foi obrigado a inter-romper seus trabalhos em Ramá e retirou-se para a sua capital, Tirza (21). Em seguida Asa invadiu Ramá, demoliu a cidade e usou o material para construir suas duas cidades — Geba (22), guardiã da passagem Micmás ao sul, próximo de 10 quilômetros a norte-nordeste de Jerusalém, e Mispa, ou Tell en-Nasbeh, em torno de 13 quilômetros ao norte de Jerusalém, na estrada para Samaria. Esses dois lugares eram tradicionalmente co-nhecidos como cidades limítrofes de Judá.

  1. Ben-Hadade de Damasco. A descrição da dinastia de Ben-Hadade (18) faz dele um descendente de Rezom (ou Heziom) que havia sido um adversário de Salomão (11.23--25). Como sabemos através da história secular, essa dinastia havia feito de Damasco o estado sírio mais poderoso da região ao norte da Palestina e a oeste do Eufrates. A men-ção de Ben-Hadade representa uma introdução ao forte poderio sírio centralizado em Damasco, e que havia ameaçado seriamente os dois reinos israelitas durante e depois do século IX a.C. A invasão de Ben-Hadade ocorreu por volta de 879 a.C.

A tendência habitual é considerar Ben-Hadade da época de Asa como Ben-Hadade I, e o Ben-Hadade da época de Elias e de Eliseu como Ben-Hadade II. Porém Unger, ao acompanhar Albright, apresentou uma interessante coleção de provas para mostrar que o Ben-Hadade da época de Asa também é o mesmo da época de Elias e de Elizeu.

Por outro lado, há aqueles que não aceitam essa identificação e ainda defendem um Ben-Hadade I e Ben-Hadade

Em sua aliança com Ben-Hadade, Asa estabeleceu um perigoso precedente para os reis de Judá. Ele decidiu confiar nos exércitos de outra nação, ao invés de recorrer a uma comple-ta confiança em Deus. E o custo foi mais alto do que ele esperava. Sua aliança contra o Reino do Norte significava uma traição aos seus irmãos hebreus. Ela criou um antagonis-mo ainda maior que levou, mais tarde, a uma aliança entre Israel (o reino do Norte) e a Síria, contra Judá. Além disso, ao se comprometer com Ben-Hadade, Asa havia colocado os dois reinos formados por povos hebreus em uma posição de subserviência a Damasco'.

d. O final do reinado de Asa (15:23-24). Geralmente se faz referência a fontes de informações adicionais. Uma observação incluiu que Asa teve um grave problema nos pés, e que foi sepultado na cidade de Davi. Seu sucessor foi Josafá.

E. INSTABILIDADE NO REINO DO NORTE, 15:25-16.28

No relato sobre o reinado de Asa, o historiador incluiu incidentes que estavam fora do reinado de Nadabe, do Reino do Norte, e que ainda não haviam sido apresentados. Ele, então, voltou atrás para retomar a história desse reino e continuou desse ponto em diante através de II Reis 10, exceto no caso de itens resumidos relativos aos reis em I Reis 22:41-49 e II Reis 8:16-24. Uma grande parte dessa extensa passagem diz respeito à vida de Elias e de Eliseu, o que sugere que esse período da história de Israel foi caracte-rizado por um poderoso ministério profético.

O período de vinte e cinco ou trinta anos coberto por I Reis 15:25-16.28 foi uma época bastante conturbada para o povo do Reino do Norte. Durante esse breve período, a pri-meira dinastia de Israel foi substituída por outra que, assim como ela, não conseguiu se perpetuar além da segunda geração. Houve, em seguida, um período quase de anarquia durante o qual o Reino do Norte esteve próximo da extinção. Para o historiador, a insta-bilidade e a desordem representavam a eloqüente expressão do castigo de Deus sobre Jeroboão e aqueles que insistiam em continuar com as suas práticas pecaminosas.

1. O Reinado de Nadabe, 910-909 (15:25-32)

O reinado de Nadabe foi muito curto e coincidiu com parte do reinado de Asa.

a. "Andou nos caminhos de seu pai" (15.26). Em muitas famílias, o filho faz bem em seguir o exemplo do pai. Entretanto, isso não é verdade quando o genitor estabelece um padrão de vida pecaminoso, como foi o caso de Jeroboão. A frase nos caminhos de seu pai é uma referência particular à falsa adoração de Jeroboão. Nadabe, assim como todos os reis do Norte que o sucederam, preferiu continuar com a mesma forma de adoração de Jeroboão, por acreditar que ela fosse essencial à existência do reino. A escolha que se apresentava peran-te ele era continuar com essa religião e arriscar o castigo de Deus ou interrompê-la e arriscar o colapso de seu reino. Nadabe preferiu se arriscar a sofrer o juízo de Deus, uma escolha que se deveu mais a uma auto-exaltação do que a uma obediência ao Senhor. Essa é uma decisão que muitas pessoas já tomaram, mesmo cientes de antemão que fazem a escolha errada.

b. Devido aos pecados de Jeroboão (15:27-30). O ambicioso Baasa, (27) provavelmen-te um oficial do exército, ou funcionário da corte, liderou seus seguidores contra Nadabe em Gibetom, a moderna Tell el-Melat, situada a alguns quilômetros a oeste de Gezer. Nessa ocasião, Nadabe tentava capturar a cidade dos filisteus. De acordo com a tradição e a previsão profética (cf. 14.10), Baasa matou toda a família de Nadabe, e deu fim, deste modo, à casa de Jeroboão (29). Nadabe teve uma morte prematura e violenta porque preferiu desobedecer a Deus.

2. O Reinado de Baasa, 909-886 (I Reis 15:33-16.
7)

Baasa foi outro que subiu ao poder com grandes promessas, mas que também fez a escolha errada em relação à falsa adoração que havia herdado da "casa de Jeroboão". O relato da guerra entre ele e Asa foi expresso no registro do reino de Asa (I Reis 15:16-22) e não vamos repeti-lo aqui.


Champlin

Antigo e Novo Testamento interpretado versículo por versículo por Russell Norman Champlin é cristão de cunho protestante
Champlin - Comentários de I Reis Capítulo 15 versículo 21
Tirza:
Ver 1Rs 14:17,; 1Rs 16:6,

Genebra

Comentários da Bíblia de Estudos de Genebra pela Sociedade Bíblica do Brasil para versão Almeida Revista e Atualizada (ARA)
Genebra - Comentários de I Reis Capítulo 15 do versículo 1 até o 34
*

15:2

Três anos reinou em Jerusalém. Isto é, de 913 a 910 a.C.

Era o nome de sua mãe Maaca. Provavelmente devido às suas fontes informativas, o autor alistou o nome das mães dos reis somente dos monarcas de Judá (Ver Introdução: Cronologia).

* 15:3

os pecados que seu pai havia cometido. Ver 14:22-24.

como o coração de Davi, seu pai. Davi foi um rei modelo (11.4, nota).

* 15:5

Urias, o heteu. Ele era o marido de Bate-Seba e general do exército de Davi, a quem Davi assassinou (2Sm 11).

* 15:7

livro da História dos Reis de Judá? Ver nota em 11.41 e Introdução: Autor.

guerra entre Abias e Jeroboão. Ver nota em 14.30; 13 1:14-13.20'>2Cr 13:1-20.

* 15:10

Quarenta e um anos reinou. Ou seja, entre 910 e 869 a.C.

Maaca, filha de Absalão. Ver nota no v. 2.

* 15:11

Asa fez o que era reto. Asa obteve seus elogios eliminando os símbolos religiosos dos cananeus (vs. 12-14).

* 15:12

os prostitutos-cultuais. Ver nota em 14.24.

os ídolos que seus pais fizeram. Ver nota em 14.23.

* 15:13

rainha-mãe. Algumas vezes, a rainha-mãe exercia considerável influência sobre a corte real (1.11-14,28-31; 2Rs 11:1-20).

vale do Cedrom. Esse vádi (um leito de rio sazonal) corre pelo vale que assinala a fronteira oriental de Jerusalém.

* 15:14

os altos. Esses centros rurais de adoração podiam ser devotados ao Senhor ou a uma das divindades cananéias, ou ainda a alguma combinação de ambos (3.2 e nota).

* 15:15

Trouxe à Casa do SENHOR. Asa tentou substituir alguns dos tesouros perdidos durante a invasão de Sisaque (14.25,26).

* 15:16

guerra... todos os seus dias. Provavelmente, a referência não é a alguma guerra total, mas a uma série contínua de conflitos e batalhas (14.30 e nota).

* 15:17

Ramá. Essa cidade ficava no território de Benjamim, a apenas 10 km ao norte de Jerusalém. Visto que Ramá estava estrategicamente localizada na junção de várias rotas comerciais que levavam às terras altas da Judéia, o rei israelita podia limitar o acesso a Jerusalém. Além disso, Israel era muito maior que Judá. A campanha e o bloqueio de Baasa representou uma ameaça séria.

* 15:18

os enviou a Ben-Hadade. Asa usou o dinheiro do templo para subornar os sírios para que o ajudasse contra os israelitas governados por Baasa. Os sírios teriam que quebrar um tratado para fazer isso, conforme o próprio Asa reconheceu.

* 15:20

Ben-Hadade deu ouvidos. O rei sírio ganhou dinheiro de Judá, e território de Israel, ao trair Baasa.

Ijom... Dã... Naftali. Essa área ficava ao norte do mar de Quinerete (Galiléia). Ao subjugá-la, a Síria passou a controlar rotas comerciais bem como o acesso às cidades fenícias de Tiro e Aco.

* 15:21

Tirza. Ver nota em 14.17.

* 15:22

todos, sem exceção. Asa recrutou trabalhadores forçados para destruir a Ramá e edificar as fortificações de Geba e Mispa (5.13, nota; 9.22, nota).

Geba de Benjamim. Ramá, Geba e Mispa ficavam todas entre 8 a 16 km ao norte de Jerusalém. Ao fortificá-las, Asa desencorajou outra campanha israelita contra Judá (conforme 2Cr 14:6,7).

* 15:23

no livro da História dos Reis de Judá? Ver nota em 11.41.

* 15:24

Josafá. Quanto a seu governo, ver 22:41-50.

* 15.25-32

Estes versículos relatam acerca do reinado de Nadabe, rei de Israel, mas dão mais atenção às ações subseqüentes de seu assassino e sucessor, Baasa. Assim que se tornou rei, Baasa matou a família inteira de Jeroboão, em cumprimento à profecia de Aías (14.10,11).

* 15:25

dois anos. Ou seja, entre 909 e 908 a.C.

* 15:26

pecado com que seu pai fizera pecar a Israel. Ver nota em 12.30.

* 15:27

Gibetom. Essa cidade foi designada à tribo de Dã, mas freqüentemente ela era controlada pelos filisteus (Js 19:44). Ficava a oeste de Jerusalém e a 8 km ao norte de Ecrom.

* 15:29

matou toda a descendência de Jeroboão. Ele fez isso a fim de consolidar a sua posição como monarca. Baasa livrou-se de todos os possíveis pretendentes ao trono na família de Jeroboão. Isso cumpriu a profecia de Aías, feitas a Jeroboão (14.10,11). O autor não elogiou os atos de Baasa; ao invés disto, mais adiante ele os condenou (16.7).

* 15:31

livro da História dos Reis de Israel? Ver nota em 11.41.

* 15:32

guerra entre Asa e Baasa. Ver nota em 14.30.

* 15:33

Tirza. Ver nota em 14.17.

* 15:34

caminho de Jeroboão. Ver nota em 12.30.



Matthew Henry

Comentário Bíblico de Matthew Henry, um pastor presbiteriano e comentarista bíblico inglês.
Matthew Henry - Comentários de I Reis Capítulo 15 do versículo 1 até o 34
15:5 Veja-se 2 Smamuel 11 para a história do Davi e Urías o hitita.

15:9 Veja o perfil de Asa em II Crônicas 14 para maior informação sobre este rei.

15:15 Estes presentes para o templo eram artigos dedicados a Deus como oferendas sagradas que Abiam tinha levado a guerra contra Jeroboam (2Cr 13:16-17) e Asa tinham tomado quando ele derrotou aos cusitas (2Cr 14:12-13).

15:16 Baasa se apoderou do trono do Nadab (15.27, 28), que como rei tinha substituído a seu pai, Jeroboam.

15:29 Veja-se 1Rs 14:12-14 para a predição do Ahías a respeito deste acontecimento.

15:30 Todos os descendentes do Jeroboam foram mortos devido a que ele insistiu ao povo a pecar. Sempre se julga o pecado com dureza, mas os piores pecadores são aqueles que levam a outros a pecar. Jesus disse que seria melhor que os jogassem ao mar com uma pedra de moinho atada a seus pescoços (Mc 9:42). Se você tomou a responsabilidade de guiar a outros, recorde as conseqüências que conduziria se os desviasse. O ensinar a verdade é uma responsabilidade que vai da mão com o privilégio da liderança.


Wesley

Comentário bíblico John Wesley - Metodista - Clérigo Anglicano
Wesley - Comentários de I Reis Capítulo 15 do versículo 1 até o 34

B. REFORMA EM ASA (


Wiersbe

Comentário bíblico expositivo por Warren Wendel Wiersbe, pastor Calvinista
Wiersbe - Comentários de I Reis Capítulo 15 do versículo 1 até o 34
  1. Abias (15:1-8)

Tal pai, tal filho. Deus permitiu que ele reinasse apenas por rápidos três anos. Observe que sua mãe era parente de Absalão (v. 2). Ele declarou guerra a Je-roboão (veja 2Co 13:0). É triste constatar que esse rei não terminou tão bem quanto começou, pois ele confiou nos homens para sua proteção, e não no Senhor. Ele usou todo o te-souro do templo a fim de pagar ao rei da Síria para lutar por ele e, as-sim, pagou um alto preço pessoal por essa aliança ímpia.

  1. Josafá (15:24)

Veja também 22:41 -50 e 2Cr 17:1-14).

Sempre que a nação caía em peca-do e idolatria, Deus enviava profe-tas para chamá-la de volta à verda-deira fé. O profeta não era apenas um "vaticinador"; ele era também um "prenunciador" que anunciava o julgamento do Senhor e expunha o pecado do povo. Elias, tesbita, na-tural de Gileade, era um "homem semelhante a nós, sujeito aos mes-mos sentimentos" (Jc 5:17), mas de muita coragem e fé. Nesses dois capítulos, vemos Elias obedecer às duas ordens do Senhor: "Vai [...] e esconde-te", e: "Vai, apresenta-te".


Russell Shedd

Comentários da Bíblia por Russell Shedd, teólogo evangélico e missionário da Missão Batista Conservadora.
Russell Shedd - Comentários de I Reis Capítulo 15 do versículo 1 até o 34
15.1 Abias. O nome hebraico é Abij am, diferente do Abias que morreu, 14.1. Este outra era filho da segunda esposa de Roboão. Pela preferência que tinha por Maaca, Roboão deixou de lado os filhos da primeira esposa Maalate, dando o trono ao primogênito da segunda esposa (2Cr 11:18-14).

15.5 Urias, o heteu. O ato de Davi foi um ato de despotismo, praticando adultério: com a esposa de um soldado seu, quando este estava ausente, lutando em favor do rei, e depois procedendo de maneira criminosa e covarde, eliminando-o na guerra para que não chegasse a ter conhecimento do ato que cometera.

15.7 Guerra. Em que pese o decurso do seu reinado ser tão curto, de três anos apenas, Abias alcançara uma vitória contra Jeroboão (2Cr 13:14-14), de onde teve inicio o desmoronamento da casa desse mau rei.

15.8 Abias descansou. A causa da morte de Abias não é mencionada, mas presume-se que falecera antes da velhice, visto que reinou somente três anos.

15.9 Asa. Asa foi um dos mais destacados reis entre os que reinaram em Judá e Israel. Seu reino foi uma época de poderosas reformas religiosas e de grandes vitórias militares e, aparentemente, esses dois fatore trouxeram longos períodos de paz e de prosperidade para Judá (2Cr 14:1; 2Cr 15:9). Assim como se narra a respeito de Davi, o coração de Asa foi totalmente do Senhor (14), até seus dois lapsos mencionados em 2Cr 16:10 e 12, quando confiou em alianças políticas, e em médicos, quando de sua enfermidade; todavia seus deslizes não atingiram o grau do duplo pecado de Davi, de adultério e assassínio. A vida de Asa é também narrada em 2 Cr 14-16.

15.16 Baasa. Foi um rei de grande capacidade administrativa que conseguiu firmar-se 24 anos no trono de Israel, continuando, porém, nos pecados de seu pai (34).

15.17 Ramá. Vários lugares na Palestina têm o nome de Ramá, de acordo com o Antigo Testamento. Porém o relato está mencionando Ramá em Benjamim, a meio caminho da estrada Jerusalém-Betel, e deduz-se, deste versículo, que se situava na fronteira entre Judá e Israel, um lugar excelente para um bloqueio militar.

15.18 Ben-Hadade. Quer dizer filho de Hadade (a divindade das tempestades segundo a .mitologia síria); sabe-se de dois ou três reis com este nome, que reinaram em Damasco, capital da Síria.

15.20 Estas cidades ficavam a 150 km para o norte de Ramá, justamente na fronteira com a Síria. o tempo do NT, esta região veio a ser conhecida como Galiléia. Esse fato desviou a atenção de Baasa para um ponto bem longe de Ramá e mais perto dos centros do poderio sírio.
15.21 Tirza. Uma capital temporária, perto de Siquém. A nova dinastia, depois da derrota do filho de Baasa, veio a edificar uma nova capital, que recebeu o nome de Samaria (16.24, 29).

15.22 Não é mencionado se a cidade inteira foi, então, destruída; o mais provável é que a leva de trabalhadores removeu todas as grandes instalações militares que Baasa edificara.
15.28 Matou a Nadabe. É a primeira mudança de dinastia real em Israel onde muitas outras ocorreram. Em Judá, a família de Davi firmara-se no poder pelo espaço de quatro séculos. Baasa já fora mencionado na história do reinado de Asa de Judá, pois este havia começado a reinar anteriormente. O plano do Livro ,enquanto havia dois reinos, seria datar o princípio do reinado do rei de uma destas duas nações pelo ano do rei da outra nação, o que já estava reinando.

15.29 Segundo a Palavra do Senhor. Foi profecia de Aías, dada quando Jeroboão enviou sua mulher disfarçada para consultar o profeta sobre a saúde de seu filho (14:10-14).


NVI F. F. Bruce

Comentário Bíblico da versão NVI por Frederick Fyvie Bruce, um dos fundadores da moderna compreensão evangélica da Bíblia
NVI F. F. Bruce - Comentários de I Reis Capítulo 15 do versículo 1 até o 34
O reinado de Abias (15:1-8)
A sincronização com o décimo oitavo ano do reinado de Jeroboão inicia um método que continuou a vincular os dois reinos até a queda de Samatia. Alguns manuscritos trazem “Abião” no lugar de Abias. v. 2. O nome de sua mãe é apresentado como Maaca, filha de Absalão. Se é o Absalão, filho de Davi (v. 2Cr 11:20), a sua filha seria muito mais velha do que o próprio Roboão. Josefo sugeriu “neta”. Os três anos compreendem um ano completo e partes de dois anos. Segundo Crônicas 13 apresenta um quadro mais extenso e mais agradável dos feitos de Abias, mas Reis mostra que o seu coração não era inteiramente consagrado ao Senhor (v. 3), e a dinastia teve sua vida alongada por amor de Davi (v. 4).

As reformas e a política de Asa (15:9-24)
v. 9. Asa tornou-se rei de Judá na exata época em que o reinado do rival Jeroboão estava chegando ao final. No v. 2, o fato de o nome de sua mãe ser Maaca apresenta algumas dificuldades (v. 8), mas a avó de Asa pode ter continuado na posição de rainha-mãe por algum tempo, pois era essa a sua posição no reinado de Abias. A LXX traz “Ana” aqui, mas não no v. 13. Como homem bastante jovem, Asa demonstrou muita coragem e convicção ao reformar o culto e depor Maaca da sua posição de rainha-mãe (g‘birah, “mulher no comando”; v. 13) — um passo drástico, visto que essa posição significava grande poder e impunha muito respeito no Oriente Médio. um poste sagrado repugnante (RSV: “imagem abominável para Aserá”) traduz duas palavras hebraicas. As vezes a palavra hebraica “Aserá” sozinha simplesmente significa deusa da fertilidade dos cananeus (lRs 18.19; 2Rs 21:7). Outras vezes em que aparece sozinha, a palavra significa “poste sagrado”, que simbolizava a deusa nos santuários cananeus (Dt 12:3) mostra o otimismo patético do diplomata ao crer que o tratado que ele está fazendo vai ser mais forte do que o tratado que ele está pedindo a Ben-Hadade que rompa. O estratagema funcionou, e Asa recorreu ao princípio de tropas contratadas para desmantelar Ramá e construir as suas próprias cidades fronteiriças Mispá (“torre de vigia”) e Geba, a dois quilômetros ao norte de Ramá, num grande acidente geográfico dominando a região da fronteira, v. 23. Os demais acontecimentos do reinado de Asa [...] e todas as cidades (v. 2Cr 14:0, em que a vingança excessivamente sanguinária de Jeú contra a casa de Acabe é denunciada). A referência ao reinado de Baasa sobre todo o Israel (v. 33) usa o termo no sentido referente ao Reino do Norte e mostra que até mesmo o grupo de Nadabe aceitou o novo governante.


Francis Davidson

O Novo Comentário da Bíblia, por Francis Davidson
Francis Davidson - Comentários de I Reis Capítulo 15 do versículo 9 até o 24
c) Asa (1Rs 15:9-11). Cfr. 2Cr 14:1-14; 2Cr 15:16-14. Era o nome de sua mãe Maaca, filha de Abisalão (10). A menos que adotemos a mais improvável das hipóteses, possível, de resto, devemos interpretar a palavra mãe como significando avó e concluir que Maaca herdara o temperamento e a energia do avô numa tal medida que a posição que ocupava na corte se tornara quase inexpugnável; daqui a especial alusão do vers. 13 à sua deposição como rainha, isto é, rainha mãe, por haver feito um horrível ídolo a Asera. Asera não era simplesmente o nome do tronco sagrado (ver comentário a 1Rs 14:23) mas também a deusa mãe dos cananeus (o tronco podia representá-la) que aqui significa "mulher" de Jeová (ver Apêndice I). Os altos porém se não tiraram (14); se estes santuários locais eram ou não permitidos sob certas condições é uma questão que depende da interpretação de Dt 12:5-5. De qualquer modo eles não haviam sido suprimidos por Salomão (ver comentário a 1Rs 3:2-11) e não havia agora razões suficientemente fortes para o fazer embora essa supressão viesse a tornar-se uma absoluta necessidade espiritual nos reinados de Ezequias e Josias. Ver Comentário a 2Cr 14:3 e Apêndice I. O vers. 15 pode ser o princípio de um documento do templo agora praticamente incompreensível.

>1Rs 15:16

2. A GUERRA DE ASA COM BAASA (1Rs 15:16-11). Cfr. 2Cr 15:19-14). Cfr. 2Cr 16:11-14. Não há qualquer outra indicação sobre a espécie de doença de que padecia (23).


Dicionário

Baasa

Homem de origem muito humilde ‘levantado do pó’ (1 Rs 16.2). Filho de Aías, e usurpador do trono de israel. Para garantir sua posição real determinou que Nadabe e todos os da família de Jeroboão fossem mortos em Gibetom, e assim se cumpriu a profecia (1 Rs 14.10). Desprezando o aviso de Deus (1 Rs 16.1 a 5), o seu governo foi cheio de perturbações, pois esteve continuamente em guerra com Judá. No seu reinado, Ben-Hadade, rei da Síria, tomou diversas cidades ao norte de israel, obrigando-o, desta maneira, a desistir de fortificar Ramá contra Judá (1 Rs 15.20 a 22 – 2 Cr 16.4,5). Todavia, depois de um reinado de vinte e quatro anos, foi ele um dos poucos reis a morrer de morte natural. Foi sepultado em Tirza (1 Rs 15.21), e a sua dinastia foi extirpada por Zinri (1 Rs 16.9 a 13).

Rei de Israel por volta de 909 a 886 a.C. Usurpou o poder do reino do Norte das mãos de Nadabe, filho de Jeroboão I. Foi o terceiro rei da parte norte do reino dividido. Deus enviou juízo contra o reinado de Nadabe, por causa de sua maldade e idolatria, pois simplesmente seguiu o mesmo caminho do pai (1Rs 15:25-26).

Baasa era filho de Aías, da tribo de Issacar, e matou Nadabe enquanto este lutava contra os filisteus. Estabeleceu seu reino primeiramente em Tirza (1Rs 15:33-1Rs 16:8), quando matou todos os descendentes de Jeroboão. O governo de Baasa, contudo, foi um desastre para Israel. Quando se tornou rei, os israelitas ainda tinham o controle sobre os territórios a leste do rio Jordão, uma área remanescente nos dias do rei Salomão. Logo perderam todas essas terras e, depois de atacar Judá, Asa firmou um tratado com o rei da Síria (1Rs 15:16-22; 2Cr 16). Baasa logo percebeu que lutava contra a coalizão em duas frentes, uma ao norte e outra ao sul, e foi forçado a abrir mão de alguns territórios em Efraim, para Judá, e outros para a Síria.

Baasa, como Nadabe e Jeroboão, era idólatra e perverso; embora seu filho Elá tenha reinado por pouco tempo, após 26 anos o regime de Baasa foi derrubado por um golpe de Estado encabeçado por Zinri. Esse final fora previsto pelo profeta Jeú que o alertara sobre o iminente juízo de Deus, que resultaria na destruição total de sua casa; os cães lamberiam o sangue dos parentes que morressem na cidade (1Rs 16:1-7,12,13).

A maldade de seu reinado tornou-se quase um provérbio sobre o pecado, como acontecera com o governo de Jeroboão antes dele, cujo nome foi usado por Deus para lembrar as futuras gerações dos reis de Israel sobre os perigos da idolatria e o castigo subseqüente (1Rs 21:22-2Rs 9:9). veja também Nadabe, Jeú e Zinri. P.D.G.


Baasa [Ousadia] - Terceiro rei de Israel, que reinou 24 anos (909-886 a.C.), em lugar de Nadabe. Acabou com os descendentes de Jeroboão e lutou contra Asa, rei de Judá (1Rs 15:16—16:) 5).

Edificar

verbo transitivo direto Erguer ou elevar uma construção de acordo com uma estrutura pré-estabelecida e com o auxílio dos materiais necessários: edificar um apartamento.
Desenvolver uma ideologia, uma teoria etc.; instituir: edificar uma nova doutrina religiosa.
verbo transitivo direto , intransitivo e pronominal Ser levado ou conduzido em direção ao aperfeiçoamento moral e/ou religioso; conduzir à virtude: o conhecimento edifica o ser humano; livros educativos edificam; edificavam-se indo ao teatro regularmente.
Etimologia (origem da palavra edificar). Do latim aedificare.

Edificar
1) Construir (2Sm 7:5); (Mt 7:24)

2) Elevar social e espiritualmente (1Co 10:23); (1Ts 5:11).

Rama

substantivo feminino Galhos e folhagens das árvores.
Tipografia Espécie de caixilho que se amarra para apertar as folhas.
Tipo de bastidor, onde os panos são estirados nas fábricas.
[Brasil] Pop. Cana, cachaça.
(NE) Folhagem que é dada ao gado, durante a seca.
As primeiras folhas que brotam, depois da chuva.
Algodão em rama, o algodão sem estar fiado ou tecido.
Cera em rama, cera bruta.
Etimologia (origem da palavra rama). Feminino de ramo.

Ramá

Lugar alto. 1. Cidade de Benjamim, que é hoje Er-Ram (Js 18:25Jz 4:5 – 19.13), edificada sobre o cume de um monte, dominando a grande estrada do norte, à distância de 8 km de Jerusalém. Era uma fortaleza de fronteira, que repetidas vezes foi tomada e reconquistada (1 Sm 22.6 – 1 Rs 15.17 a 22 – 2 Cr 16.1,5,6 – is 10:29os 5:8) – teatro de uma carnificina (Jr 31:15Mt 2:18), e da prisão de Jeremias (Jr 40:1) – foi reocupada depois da volta do cativeiro (Ed 26 – Ne 7:30 – 11.33). As suas ruínas ainda revelam a sua primitiva importância. 2. Cidade do monte Efraim, terra natal, e lugar da sepultura de Samuel (1 Sm 7.17 – 8.4 – 15.34 – 16.13 – 19.18 – 25.1 – 28.3). o nome por extenso do lugar é Ramataim-Zofim. Tem sido identificada com Neby-Samwil, um sítio de grande altura, que fica a 6 km ao noroeste de Jerusalém. Aqui se vê o suposto túmulo do profeta. 3. A atual Er-Ramé, que está a três quilômetros ao noroeste de Ain-Hazor: uma cidade murada ao sul de Naftali (Js 19:36). 4. A atual Râmia – distante 5 quilômetros de Tiro. Cidade da fronteira de Aser (Js 19:29). 5. 2 Rs 8.29 e 2 Cr 22.6: o mesmo que Ramote-Gileade.

Ramá [Lugar Alto]

Cidade-fortaleza situada no território de Benjamim (1Rs 15:17; Jr 31:15; 40.1; Mt 2:18).


Suceder

verbo transitivo indireto Vir depois; seguir-se: ao dia sucede à noite.
Ser sucessor; assumir, por direito de sucessão, por nomeação ou por eleição, as funções antes ocupadas por outrem: o papa Paulo VI sucedeu a João 23.
verbo intransitivo Acontecer, ocorrer: sucedeu que a minha ausência não foi notada; sucederam coisas misteriosas naquela noite.
Ocorrer algo com alguém: já não se lembra do que lhe sucedeu ontem.
verbo pronominal Acontecer sucessivamente: após o primeiro, sucederam-se muitos encontros.
verbo transitivo indireto Ser solicitado por uma obrigação legal, testamento ou inventário: não tinha herdeiros que o sucedesse na herança.
Etimologia (origem da palavra suceder). Do latim succedere, ocorrer depois de.

suceder
v. 1. tr. ind., Intr. e pron. Vir ou acontecer depois; seguir-se. 2. tr. ind. e Intr. Acontecer, dar-se (algum fato). 3. tr. ind. Produzir efeito, ter bom resultado. 4. tr. ind. Ir ocupar o lugar de outrem; substituir. 5. tr. ind. Tomar posse do que pertencia ao seu antecessor. Na acepção de acontecer, realizar-se, vir depois, é defectivo e só se conjuga nas 3.ª³ pessoas.

Tirza

-

Prazer, beleza. 1. A mais nova das cinco filhas de Zelofeade. Como este israelita não tivesse filhos, mas somente filhas, fez-se uma lei, em virtude da qual, morrendo um homem sem descendência de sexo masculino, passariam os bens para as suas filhas (Nm 26:33 – 27.1 – 36.11 – Js 17:3). 2. Cidade real de Canaã, conquistada por Josué (Js 12:24) – foi residência de alguns reis de israel, Jeroboão, Baasa, Elá, Zinri e onri – o lugar da sepultura de Baasa e Zinri (1 Rs 14.17 – 15.21,33 – 16.6 a
23) – e teatro da conspiração de Menaém contra Salum (2 Rs 15.14,16). Era afamada pela sua beleza (Ct 6:4). Hoje talvez seja Teiasir.

Uma das cinco filhas de Zelofeade, da tribo de Manassés, o qual não teve filhos. Elas se casaram com primos, da mesma tribo do pai (Nm 26:33;


1. ; 36:1-12; Js 17:3). Tirza e suas irmãs enfrentaram dificuldades com relação à herança, pois normalmente a posse da terra passava para os filhos homens.

Procuraram Moisés sobre tal questão, na porta do Tabernáculo, e pediram-lhe que interviesse, a fim de obterem permissão para tomar posse da terra que seria do pai, pois não era justo que o nome dele fosse apagado da memória de seu povo. Moisés consultou a Deus sobre tal questão e, como resultado, uma nova lei foi promulgada, a qual permitia que as filhas herdassem a terra do pai. Posteriormente os líderes da tribo de Manassés apelaram para Moisés sobre o caso, com a alegação de que, se tais jovens se casassem com homens de outras tribos, a terra delas não seria mais considerada como parte da herança deles. Uma emenda foi acrescentada à lei, a fim de ordenar que as mulheres só se casassem com homens da mesma tribo de seu pai, ou perderiam o direito à herança (Nm 36). Por isso, as filhas de Zelofeade casaram-se com primos paternos, em cumprimento da lei do Senhor.

Quando finalmente os israelitas entraram na terra de Canaã e o território foi dividido entre as tribos, elas receberam a parte que lhes cabia (Js 17:3-4).


Tirza [Delícia] - Cidade situada 10 km a leste de Samaria. Tornou-se a capital do Reino do Norte até o tempo de Onri (1Ki 16:6,15-1) 8,23; (Ct 6:4).

Strongs

Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
I Reis 15: 21 - Texto em Hebraico - (HSB) Hebrew Study Bible

E sucedeu que, ouvindo-o Baasa, deixou de edificar a Ramá; e habitou em Tirza.
I Reis 15: 21 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

913 a.C.
H1129
bânâh
בָּנָה
E feito
(and made)
Verbo
H1201
Baʻshâʼ
בַּעְשָׁא
terceiro rei do reino de Israel, no norte, e o fundador da segunda dinastia daquele reino
(Baasha)
Substantivo
H1961
hâyâh
הָיָה
era
(was)
Verbo
H2308
châdal
חָדַל
parar, cessar, desistir, privar-se de, deixar de ser, deixar incompleto, abster-se
(and they stopped)
Verbo
H3427
yâshab
יָשַׁב
e morava
(and dwelled)
Verbo
H7414
Râmâh
רָמָה
uma cidade em Benjaminm na divisa com Efraim, a cerca de 8 km (5 milhas) de
(and Ramah)
Substantivo
H8085
shâmaʻ
שָׁמַע
ouvir, escutar, obedecer
(And they heard)
Verbo
H853
ʼêth
אֵת
-
( - )
Acusativo
H8656
Tirtsâh
תִּרְצָה
uma das 7 filhas de Zelofeade, o filho de Héfer da tribo de Manassés n. pr. l.
(and Tirzah)
Substantivo


בָּנָה


(H1129)
bânâh (baw-naw')

01129 בנה banah

uma raiz primitiva; DITAT - 255; v

  1. construir, reconstruir, estabelecer, fazer continuar
    1. (Qal)
      1. construir, reconstruir
      2. construir uma casa (i.e., estabelecer uma família)
    2. (Nifal)
      1. ser construído
      2. ser reconstruído
      3. estabelecido (referindo-se a exilados restaurados) (fig.)
      4. estabelecido (tornado permanente)
      5. ser constituído (de esposa sem filhos tornando-se a mãe de uma família através dos filhos de uma concubina)

בַּעְשָׁא


(H1201)
Baʻshâʼ (bah-shaw')

01201 בעשה Ba sha’̀

procedente de uma raiz não utilizada significando cheirar mal; n pr m Baasa = “ímpio”

  1. terceiro rei do reino de Israel, no norte, e o fundador da segunda dinastia daquele reino depois de ter matado o segundo rei, Nadabe

הָיָה


(H1961)
hâyâh (haw-yaw)

01961 היה hayah

uma raiz primitiva [veja 1933]; DITAT - 491; v

  1. ser, tornar-se, vir a ser, existir, acontecer
    1. (Qal)
      1. ——
        1. acontecer, sair, ocorrer, tomar lugar, acontecer, vir a ser
        2. vir a acontecer, acontecer
      2. vir a existir, tornar-se
        1. erguer-se, aparecer, vir
        2. tornar-se
          1. tornar-se
          2. tornar-se como
          3. ser instituído, ser estabelecido
      3. ser, estar
        1. existir, estar em existência
        2. ficar, permanecer, continuar (com referência a lugar ou tempo)
        3. estar, ficar, estar em, estar situado (com referência a localidade)
        4. acompanhar, estar com
    2. (Nifal)
      1. ocorrer, vir a acontecer, ser feito, ser trazido
      2. estar pronto, estar concluído, ter ido

חָדַל


(H2308)
châdal (khaw-dal')

02308 חדל chadal

uma raiz primitiva; DITAT - 609; v

  1. parar, cessar, desistir, privar-se de, deixar de ser, deixar incompleto, abster-se
    1. (Qal)
      1. cessar, chegar ao fim
      2. parar, deixar

יָשַׁב


(H3427)
yâshab (yaw-shab')

03427 ישב yashab

uma raiz primitiva; DITAT - 922; v

  1. habitar, permanecer, assentar, morar
    1. (Qal)
      1. sentar, assentar
      2. ser estabelecido
      3. permanecer, ficar
      4. habitar, ter a residência de alguém
    2. (Nifal) ser habitado
    3. (Piel) estabelecer, pôr
    4. (Hifil)
      1. levar a sentar
      2. levar a residir, estabelecer
      3. fazer habitar
      4. fazer (cidades) serem habitadas
      5. casar (dar uma habitação para)
    5. (Hofal)
      1. ser habitado
      2. fazer habitar

רָמָה


(H7414)
Râmâh (raw-maw')

07414 רמה Ramah

o mesmo que 7413, grego 4471 Ραμα e 707 Αριμαθαια; n. pr. l. Ramá = “colina”

  1. uma cidade em Benjaminm na divisa com Efraim, a cerca de 8 km (5 milhas) de Jerusalém e próximo de Gibeá
  2. a residência de Samuel localizada na região montanhosa de Efraim
  3. uma cidade fortificada em Naftali
  4. marco territorial na divisa de Aser, aparentemente entre Tiro e Sidom
  5. um lugar de batalha entre Israel e Síria
    1. também, “Ramote-Gileade”
  6. um lugar reocupado pelos benjamitas depois do retorno do cativeiro

שָׁמַע


(H8085)
shâmaʻ (shaw-mah')

08085 שמע shama ̀

uma raiz primitiva; DITAT - 2412, 2412a v.

  1. ouvir, escutar, obedecer
    1. (Qal)
      1. ouvir (perceber pelo ouvido)
      2. ouvir a respeito de
      3. ouvir (ter a faculdade da audição)
      4. ouvir com atenção ou interesse, escutar a
      5. compreender (uma língua)
      6. ouvir (referindo-se a casos judiciais)
      7. ouvir, dar atenção
        1. consentir, concordar
        2. atender solicitação
      8. escutar a, conceder a
      9. obedecer, ser obediente
    2. (Nifal)
      1. ser ouvido (referindo-se a voz ou som)
      2. ter ouvido a respeito de
      3. ser considerado, ser obedecido
    3. (Piel) fazer ouvir, chamar para ouvir, convocar
    4. (Hifil)
      1. fazer ouvir, contar, proclamar, emitir um som
      2. soar alto (termo musical)
      3. fazer proclamação, convocar
      4. levar a ser ouvido n. m.
  2. som

אֵת


(H853)
ʼêth (ayth)

0853 את ’eth

aparentemente uma forma contrata de 226 no sentido demonstrativo de entidade; DITAT - 186; partícula não traduzida

  1. sinal do objeto direto definido, não traduzido em português mas geralmente precedendo e indicando o acusativo

תִּרְצָה


(H8656)
Tirtsâh (teer-tsaw')

08656 תרצה Tirtsah

procedente de 7521; n. pr. f.

Tirza = “favorável” n. pr. f.

  1. uma das 7 filhas de Zelofeade, o filho de Héfer da tribo de Manassés n. pr. l.
  2. um dos reinos no lado oeste do Jordão conquistado por Josué e pelos israelitas
  3. uma cidade cananita, mais tarde capital do reino do Norte (Israel)