Enciclopédia de Jó 19:14-14

Tradução (ARC) - 2009 - Almeida Revisada e Corrigida

Índice

Perícope

jó 19: 14

Versão Versículo
ARA Os meus parentes me desampararam, e os meus conhecidos se esqueceram de mim.
ARC Os meus parentes me deixaram, e os meus conhecidos se esqueceram de mim.
TB Meus parentes faltaram,
HSB חָדְל֥וּ קְרוֹבָ֑י וּֽמְיֻדָּעַ֥י שְׁכֵחֽוּנִי׃
BKJ Os meus parentes me desapontaram, e meus amigos íntimos se esqueceram de mim.
LTT Os meus parentes me deixaram, e os meus conhecidos se esqueceram de mim.
BJ2 Abandonaram-me vizinhos e conhecidos, esqueceram-me os hóspedes de minha casa.[m]
VULG Dereliquerunt me propinqui mei, et qui me noverant obliti sunt mei.

Referências Cruzadas

As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Jó 19:14

II Samuel 16:23 E era o conselho de Aitofel, que aconselhava naqueles dias, como se a palavra de Deus se consultara: tal era todo o conselho de Aitofel, assim para com Davi como para com Absalão.
Salmos 38:11 Os meus amigos e os meus propínquos afastam-se da minha chaga; e os meus parentes se põem em distância.
Salmos 55:12 Pois não era um inimigo que me afrontava; então, eu o teria suportado; nem era o que me aborrecia que se engrandecia contra mim, porque dele me teria escondido,
Provérbios 18:24 O homem que tem muitos amigos pode congratular-se, mas há amigo mais chegado do que um irmão.
Jeremias 20:10 Porque ouvi a murmuração de muitos: Há terror de todos os lados! Denunciai, e o denunciaremos! Todos os que têm paz comigo aguardam o meu manquejar, dizendo: Bem pode ser que se deixe persuadir; então, prevaleceremos contra ele e nos vingaremos dele.
Miquéias 7:5 Não creiais no amigo, nem confieis no vosso guia; daquela que repousa no teu seio guarda as portas da tua boca.
Mateus 10:21 E o irmão entregará à morte o irmão, e o pai, o filho; e os filhos se levantarão contra os pais e os matarão.
João 13:18 Não falo de todos vós; eu bem sei os que tenho escolhido; mas para que se cumpra a Escritura: O que come o pão comigo levantou contra mim o seu calcanhar.

Livros

Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.

Referências em Livro Espírita

Não foram encontradas referências em Livro Espírita.

Referências em Outras Obras

Não foram encontradas referências em Outras Obras.

Comentários Bíblicos

Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.

Beacon

Comentário Bíblico de Beacon - Interpretação abrangente da Bíblia por 40 teólogos evangélicos conservadores
Beacon - Comentários de Jó Capítulo 19 do versículo 1 até o 29
4. A Resposta de Já para o Segundo Discurso de Bildade (19:1-29)

O discurso de Bildade foi implacável na sua denúncia de Já. Na primeira série do diálogo, todos os três amigos concordam em que existe um remédio para o dilema de Jó. Mas agora a situação mudou. Quando falta apenas Zofar falar na segunda série de dis-cursos, fica claro que os amigos concordam em que Jó é terrivelmente culpado em suas más ações. Jó ainda é capaz de reagir com algum ardor ao cinismo deles, mas isso, no fim das contas, dá lugar a um grito de profunda angústia (19.21). Ele, mais uma vez, é impe-lido ao desespero extremo, mas, mesmo assim, encontra algo dentro dele que se recusa a admitir que ele será completamente abandonado por Deus. Jó naquele momento estava abandonado por Deus e pelo homem, mas no futuro Deus apareceria para vindicá-lo.
No início da sua resposta a Bildade, Jó reclama da atitude indelicada dos seus ami-gos. Até quando entristecereis a minha alma? (2). Mas existe algo que vai além do aborrecimento. A condenação dos amigos ameaça quebrá-lo em pedaços. Jó se sente es-magado. Eles não só falharam em aliviar a sua dor com o consolo deles (16:4-6), mas, na verdade, aumentaram-na. Se Já tivesse aceitado a interpretação deles quanto à sua con-dição, ele aceitaria a solução proposta por eles de se arrepender. Mas, visto que ele não fez nada do que tenha de se arrepender, a repetida condenação deles apenas aumenta ainda mais a sua carga. Essa expressão Já dez vezes (3) não pode ser entendida literal-mente, mas simboliza um número redondo com a finalidade de expressar repetidas re-preensões anunciadas contra ele. A parte final desse versículo é obscura, mas Smith vê um significado concordante com a disposição de ânimo de Já, ao traduzi-lo da seguinte forma: "Vocês me trataram mal de maneira desavergonhada" (Smith-Goodspeed).

O versículo 4 é obscuro. No entanto, com base nos tipos de declarações que Jó fez até esse ponto, as palavras devem ser entendidas como uma negação adicional às ofensas que seus amigos têm lançado contra ele. A segunda cláusula Comigo ficará o meu erro pode significar que qualquer erro que Jó tenha cometido é tão insignificante que não deveria preocupar a ninguém mais do que a ele mesmo. Deus não poderia estar preocupado em castigá-lo por infrações tão insignificantes da sua parte, e os amigos deveriam, por sua vez, preocupar-se com a sua própria vida.23

Seja como for, Jó deseja que seus amigos saibam que ele concorda com eles em um ponto fundamental: Sabei agora que é Deus que me transtornou (6). Mas ele não concorda que a ação de Deus contra ele seja justificável. Jó diz que clama: Socorro! Mas não há justiça (7). Deus o afligiu de uma forma completamente injustificada. Ele con-testa as afirmações feitas por Bildade em 18.8 de que os próprios pés de Jó o levaram a cair na armadilha. Em vez disso, ele afirma que Deus o cercou com a sua rede (6), isto é, lançou uma rede ao seu redor.

Dessa posição, Jó prossegue descrevendo a severa hostilidade que Deus tem mostra-do a ele. A figura no versículo 6 retrata Jó sendo apanhado numa armadilha (rede) como um animal desamparado. Quando ele clama por ajuda, não existe ninguém que lhe res-ponda, nem mesmo Deus (7). Não existe possibilidade de escapar, porque Deus entrincheirou o seu caminho e criou densas trevas (8). Deus tirou dele a sua honra e a sua coroa (9). Esses termos estão relacionados com justiça e piedade (veja 29.11). Talvez honra (glória), e sua associação com o esplendor, seja um contraste consciente com as trevas que Jó acabou de descrever. Quando isso é tirado dele, a sua reputação de ser um homem reto é destruída, e ele é considerado um pecador pelos seus amigos e vizinhos. A esperança de Jó foi removida como uma árvore (10) que havia sido arran-cada pelas raízes. Se a árvore tivesse sido cortada, poderia haver a esperança de que ela voltasse a crescer (14.7), mas, nesse caso, ela é descrita como sendo completamente destruída.

Em seguida, Jó descreve Deus como um inimigo vingativo que investe contra ele como um exército que cerca o seu acampamento. Os ataques já foram tão severos que Jó está quase aniquilado, e seus recursos estão se esgotando. A pergunta é: Quanto mais ele terá condições de suportar? (11-12). Nesse ponto, Jó esquece que ele já revelou em diver-sas outras ocasiões o seu desejo de morrer e terminar com esse sofrimento.
A hostilidade de Deus destruiu os contatos humanos de Jó. As pessoas o estranham e ele é abominado por elas. Isso se torna uma das mais profundas dores da sua experiên-cia. A descrição vem de vários relacionamentos que um homem desfruta e dos quais depende e, finalmente, conclui com um clamor triste: Compadecei-vos de mim, ami-gos meus, compadecei-vos de mim (21).

O termo irmãos (13) não é necessariamente uma referência a parentes sangüíneos, mas possivelmente a membros da sua comunidade. Os que me conhecem é usado de forma semelhante ao uso moderno de "conhecidos". Parentes e "amigos" (14, NVI) são aqueles que estão mais próximos dele. Os meus domésticos ("Os que se abrigam na minha casa", 15, ARA) são seus convidados, enquanto as servas são suas escravas. To-dos eles, além do seu criado (16) e os "filhos da minha mãe" (17, seguindo a ARA, visto que os filhos de Jó já estão mortos) se alienaram dele e o desertaram no seu tempo de provação. Até sua mulher está incluída na lista. O meu bafo se fez estranho a minha mulher (17). A palavra traduzida por bafo (nephesh) é freqüentemente usada no senti-do reflexivo, referindo-se ao próprio indivíduo. Essa é uma outra maneira de Jó descrever a atitude da sua mulher em relação a ele. Ela tinha se desesperado com a vida de Jó. Na verdade, ela já o aconselhara a "amaldiçoar a Deus e morrer" (2.9). Rapazes ("crian-ças", ARA,
18) e homens do seu secreto conselho (19) o abominam pela assolação da sua enfermidade (20). Não é de admirar que Jó se sinta completamente desolado e clame de forma tão lamentosa: Compadecei-vos de mim, amigos meus (21). Será que é necessário que eles o tratem como Deus o está tratando? Por que eles não podem se fartar (22) com o que já foi feito e parar com suas acusações dolorosas?

Nesse momento da sua vida, diante de mais um ponto baixo na sua experiência, Jó mais uma vez olha para o futuro. Ele gostaria que suas palavras se escrevessem (23), para que as gerações posteriores pudessem ouvir seus protestos de inocência. Uma escri-ta comum não seria suficiente. Isso precisaria ser feito com uma pena de ferro e com chumbo na rocha (24), para que permanecesse para sempre.

Pensar em uma testemunha duradoura faz com que Jó alcance a maior compreen-são até então na busca por significado da sua situação. Ele repentinamente percebe no fundo do seu ser que tem um Redentor vivo (25). A palavra é goel, que normalmente se refere ao parente mais próximo. Essa pessoa se incumbe de vingar o sangue no caso de um assassinato; ele "redime" o estado do homem morto, ou ele se responsabiliza para que a posteridade do irmão morto continue por meio do levirato. (O levirato era uma instituição matrimonial dos hebreus que impunha à viúva casar-se com o irmão do fale-cido marido.) Assim, ele é o defensor, o vingador, aquele que salva da opressão, o liberta-dor. Deus é esse Redentor para Israel de uma maneira que ninguém mais poderia ser (Êx 6:6-15.13; S1 74.2; et al.). Jó finalmente enxerga Deus se levantando para defender sua honra e "acertar as contas".

Ele também afirma: Ainda em minha carne verei a Deus (26). Essa expressão tem recebido uma série de interpretações que vão desde a rejeição da ressurreição até exatamente o oposto, ou seja, o de que esse texto confirma a ressurreição.

Aqueles que apóiam a visão negativa ressaltam que Jó declarou inegavelmente que não existe esperança de vida após a morte (14:7-14), e que ele é um homem que perdeu toda a esperança. Também se argumenta que tal esperança nesse ponto crítico do argu-mento frustra qualquer necessidade de uma discussão adicional, visto que não leva em conta o desânimo e a falta de esperança que Jó ainda vai expressar. Também se argu-menta que o texto desses versículos está bastante corrompido."
Por outro lado, tem-se observado que Jó flutua em suas emoções de desespero até chegar a algum vestígio de esperança. E embora ele tenha com freqüência expressado desespero e confusão, ele recusa-se resolutamente a abandonar sua integridade em seu relacionamento com Deus. Apesar da profundidade do seu desespero, Jó retorna. Esses momentos parecem se intensificar e finalmente chegam ao clímax no clamor de fé em que Jó declara que ele verá a Deus como seu Redentor (goel) com seus próprios olhos (27; veja comentários a respeito de 14:14-15; 16:17-20)."

Pode ser, como alguns sugerem, que a imortalidade no sentido de uma existência interminável após a morte não esteja sendo afirmada aqui. Mas não se pode negar que Jó chegou ao ponto em sua fé em que ele sabia que deveria haver algum tipo de relacio-namento entre ele e Deus, mesmo após a morte. Até esse ponto da discussão a morte era uma barreira intransponível para Jó. Agora ele consegue enxergar além dela com a cer-teza de que no final receberá a gratificação.26

Tendo chegado a essa conclusão marcante, Jó é dominado pelo desejo de ver sua esperança se tornar realidade. Na antiga ARC lemos: "Os meus rins se consomem dentro de mim". Na psicologia hebraica os rins (entranhas) eram considerados os órgãos em que se localizavam as emoções e os sentimentos intensos.

Finalmente, nos versículos 28:29 Jó se volta mais uma vez aos seus amigos e repreen-de-os porque o perseguem, para que não sejam destruídos, já que eles estão completamen-te errados, pois com certeza descobrirão que há um juízo. Ainda existe justiça no mundo.


Genebra

Comentários da Bíblia de Estudos de Genebra pela Sociedade Bíblica do Brasil para versão Almeida Revista e Atualizada (ARA)
Genebra - Comentários de Jó Capítulo 19 do versículo 1 até o 29
*

19.1-29 No cap. 19, Jó acusou Deus de enganá-lo e de não ouvir o seu apelo por justiça (vs. 6,7), despindo-o de honras e atacando-o (vs. 9-12), e de alienar seus parentes e amigos (vs. 13-20). Jó estava errado em todas estas questões. Ele estava lutando contra Deus sobre a aparente falta de sentido de seus sofrimentos, que eram, na realidade, obra do Adversário, embora este agisse pela ordem do Senhor, para realizar um elevado propósito. Os conselheiros, por sua vez, tinham reduzido Deus e os seus atos a uma fórmula impessoal. Eram incapazes de compadecer-se da agonia que Jó estava sofrendo ou de mostrar-lhe qualquer misericórdia.

* 19:20

a pele dos meus dentes. Essa expressão idiomática sugere um escape quase impossível. Alguns sugerem que a frase quer dizer "com apenas minha pele ou minhas gengivas restando". Seus dentes se perderiam.

* 19:21 Jó precisava de amizades sinceras (6.14), mas nada disso era possível esperar da parte de seus conselheiros, os quais só aumentavam a sua desgraça.

* 19:23-24

Jó tinha uma importante mensagem que ele queria que fosse inscrita de forma permanente para a posteridade. Através da inspiração do Espírito, suas palavras foram preservadas para todos os tempos, na Bíblia (conforme Mc 14:9).

* 19:25

sei que o meu Redentor vive. A palavra hebraica traduzida aqui por "Redentor" também pode ser traduzida por "Vingador", "Garantidor", "Vindicador" ou "Parente-Remidor" (Rt 2:20, nota). As palavras de Jó são claras, mas de sua perspectiva, quem ele esperava que o ajudasse? O prólogo revela que Deus não era inimigo de Jó. Deus tornar-se-ia seu vindicador (42.7). Jó parece estar pensando no Redentor como uma terceira pessoa (16.19-21).

por fim se levantará sobre a terra. Segundo a mente de Jó, esse Vindicador seria tanto celestial (16,19) quanto terreno (capaz de andar neste mundo).

* 19:26

em minha carne. O sentido da preposição "em" pode ser ou "em" minha carne, ou "à parte" da minha carne. Visto que o livro de Jó toca na idéia da ressurreição no cap. 14, parece provável que quando a morte é referida no v. 26, a ressurreição está em mente, com a tradução: "em" minha carne. O que é certo é que Jó acredita ter um Redentor que o ama, e por quem seu coração anela (v. 27). A passagem inteira evoca fortemente a necessidade que todo pecador tem de um Mediador que seja, ao mesmo tempo, Deus e homem (1Tm 2:5,6).


Matthew Henry

Comentário Bíblico de Matthew Henry, um pastor presbiteriano e comentarista bíblico inglês.
Matthew Henry - Comentários de Jó Capítulo 19 do versículo 1 até o 29
19.3-5 É muito fácil assinalar os defeitos ou os pecados de alguém. Os amigos do Jó o acusaram de pecador para fazê-lo sentir culpado, não para respirá-lo nem corrigi-lo. Se sentirmos que devemos repreender a alguém, devemos nos assegurar de que estamos confrontando a essa pessoa porque a amamos, não porque estejamos zangados, incomodados ou porque estejamos procurando culpá-lo.

19:6 Jó sentiu que Deus estava tratando-o como um inimigo quando, em realidade, Deus era seu amigo e o tinha em alta estima (1.8; 2.3). Em meio da dificuldade, Jó assinalou à pessoa equivocada. Era Satanás, não Deus, o inimigo do Jó. devido a que os israelitas punham muita ênfase na causa final das coisas, acreditavam que tanto o bem como o mal provinham de Deus. Também pensavam que a gente era responsável por seus próprios destinos. Entretanto, o poder maligno que anda solto neste mundo é o culpado de muito do sofrimento que experimentamos. No versículo 7, Jó continua clamando para que Deus o escute.

19.25-27 No coração mesmo do livro do Jó surge sua afirmação ressonante de confiança: "Eu sei que meu Redentor vive". No antigo o Israel um redentor era um membro da família que liberava um escravo ou que se fazia cargo de uma viúva (veja-a nota a Rt 3:1). Que tremenda fé tinha Jó, especialmente à luz do fato de que não estava consciente da conferência que tinham tido Deus e Satanás. Jó pensava que Deus era o causador de todos esses desastres que tinham cansado sobre ele. De cara à morte e à decadência, Jó seguia esperando ver deus, e o esperava enquanto estivesse em seu corpo. Quando o livro do Jó foi escrito, Israel não tinha uma doutrina bem desenvolvida da ressurreição. Apesar de que Jó lutou com a idéia de que Deus estava contra ele nesse momento, acreditava firmemente que ao final Deus estaria de seu lado. Esta crença era tão forte que Jó chegou a ser o primeiro que falou a respeito da ressurreição do corpo (veja-se também Sl 16:10; Is 26:19; Dn 12:2, Dn 12:13).

19:26 Jó disse: "Em minha carne tenho que ver deus". Na situação que se encontrava, parecia impossível para ele que pudesse ver deus em sua carne. E esta é a chave da fé do Jó! Tinha a confiança de que a justiça de Deus triunfaria, mesmo que para obtê-lo-se requeresse de um milagre como a ressurreição.


Wesley

Comentário bíblico John Wesley - Metodista - Clérigo Anglicano
Wesley - Comentários de Jó Capítulo 19 do versículo 1 até o 29
Responder 4. de Jó de Bildade Second Discurso (19: 1-29)

Em vez de o ataque de Bildade no Jó ter enfraquecido a sua auto-confiança na sua integridade, ele serviu em vez de ter fortaleceu.

1. A inimizade dos acusadores de Jó (19: 1-5)

1 Então Jó respondeu, dizendo:

2 Quanto tempo vos injuriam minha alma,

E me quebrar em pedaços com palavras?

3 Já dez vezes vós me repreendeu:

Ye não se envergonham de que sejais mal comigo.

4 E seja verdade que eu tenha cometido um erro,

Fica o meu erro comigo mesmo.

5 Se deveras vos quereis engrandecer contra mim,

E contenda contra meu opróbrio;

Acusadores de Jó tinha usado todos os meios disponíveis até este momento para os maltratar ele e quebrar a sua fé em Deus e na sua auto-confiança em sua integridade pessoal. Esta tinha sido a ostentação do Satan do Prologue, e seus agentes especiais, acusadores de Jó, tinha tentado desesperadamente para ajudá-lo a fazer bom que se gabar (v. 19:2 ). As palavras são provavelmente mais poderosos instrumentos do homem, seja para o bem ou para o mal, como eles também são de Deus (conforme Jr 23:29 ).

Os dez vezes do verso 19:3) meu erro permanece comigo mesmo ; minhas palavras pode ter sido um erro, mas que dizem respeito apenas a mim mesmo e não constituem uma ofensa contra Deus ou do homem. "À luz deste fato, diz Jó, Por que então você adiciona seu abuso aos meus calamidades? Magnify , o que significa para ampliar, provavelmente significa aqui que eles ampliaram suas bocas ou discursos contra Jó por que eles pressionaram o seu caso contra ele, insistindo que suas calamidades eram provas suficientes de que ele era um homem mau (v. 19:5 ). Blackwood observa que o que realmente se entende por taxa de Jó que seus acusadores engrandeçam contra ele é "a prática antiga de construir uma opinião elevada de si mesmo por derrubar alguém. Jó, com razão, acusa seus edredons de fazer exatamente isso. ... "

b. A inimizade do Deus da Tradição (19: 6-12)

6 Conheça agora que Deus me tem subvertido em minha causa ,

E me cercou com a sua rede.

7 Eis que eu grito de errado, mas não sou ouvido:

Eu grito por socorro, mas não há justiça.

8 Ele tem emparedado meu caminho que eu não posso passar.

E pôs trevas nas minhas veredas.

9 me despojou da minha glória,

E tomou a coroa da minha cabeça.

10 Ele me discriminado por todos os lados, e eu me vou;

E a minha esperança tem ele arrancou como uma árvore.

11 Ele também acendeu a sua ira contra mim.

E ele me considera-lhe como um dos seus adversários.

12 as suas tropas avançam em conjunto,

E lançou-se o seu caminho contra mim,

E acampam ao redor da minha tenda.

Mais uma vez Jó faz um ataque contundente sobre o Deus de tradição como Ele é representado pela teologia de seus compatriotas. Certamente, se as acusações de Jó neste discurso declamatório foram dirigidas contra o verdadeiro Deus não podiam ser inferior a blasfêmia. Mas Jó tem muito que se tornou suspeito que a teologia natural determinista de seus compatriotas não descreve o Deus da sua experiência pessoal, o interior Deus do Prólogo. Assim, ele afirma que ele foi derrubado e enredados em suas calamidades por Deus, o Deus da tradição. Eles, seus acusadores, dizer que Jó sofre por a culpa de pecados que cometeu. Jó responde que tal interpretação dos atos de Deus para com ele é totalmente injusto, porque ele tem sido dada nenhuma oportunidade para provar sua inocência. Assim, ele sofre punição sem julgamento ou condenação (v. 19:6 ). Jó clama violência, assassinato, a injustiça , e implora por indulto até que ele possa provar sua inocência, mas ele não é ouvido e que não recebe qualquer ajuda (v. 19:7 ).Moffatt vividamente traduz versículos 8:12 :

Ele bloqueou a minha estrada, ele tem escurecido o meu caminho, ele tem me de honra despojado, ele me degradado, ele tem me demolido, e rasgado a minha esperança pelas raízes; ele tem inflamado em ira para mim, me tratando como um inimigo; sobre as suas tropas chegaram, em um enxame, empenhados em me cercando!

As palavras de Jó no versículo 12 reiterar sua descrição do ataque do Deus de tradição, que ele usou para responder Elifaz mais cedo (16: 13-14 ). Ele é como uma cidade sitiada irremediavelmente sob ataque das forças do Deus determinista injusta de tradição. Que chance tem Jó para provar sua inocência contra as forças cegas da calamidades naturais que seus acusadores dignificar com o nome de Deus? E que chance tem qualquer homem se as calamidades naturais que ultrapassá-lo estão a ser interpretado como um ato direto de Deus contra o mal moral? E sobre os inocentes que sofrem como destino com os ímpios nas calamidades naturais que acompanham terremotos, furacões, epidemias, e tal como?

c. A inimizade dos compatriotas de Jó (19: 13-24)

13 Depôs meus irmãos longe de mim,

E os meus conhecidos se estranhos para mim.

14 Os meus parentes se afastam,

E os meus conhecidos se esqueceram de mim.

15 Aqueles que habitam em minha casa, e minhas servas, conte comigo para um estranho:

Eu sou um estrangeiro aos seus olhos.

16 Chamo a meu servo, e ele me deu nenhuma resposta,

Embora eu suplicar-lhe com a minha boca.

17 O meu hálito é intolerável à minha mulher,

E a minha súplica para os filhos de minha própria mãe.

18 crianças Mesmo jovens me desprezam;

Se eu levanto, falam contra mim.

19 Todos os meus amigos íntimos me abominam,

E os que eu amava se tornaram contra mim.

20 Os meus ossos se apegam à minha pele e à minha carne,

E eu escapei com a pele dos meus dentes.

21 Tenha piedade de mim, tem piedade de mim, ó meus amigos;

Para a mão de Deus me tocou.

22 Por que me perseguis assim como Deus,

E não está satisfeito com a minha carne?

23 Oxalá que as minhas palavras fossem escritas!

Oxalá que fossem gravadas num livro!

24 Que, com pena de ferro e chumbo

Eles foram esculpidas na rocha para sempre!

Jó descreve seu ostracismo e isolamento completo por toda a sua sociedade. Ele começa na periferia social e move-se para seus conhecidos mais íntimos. Moffatt diz: "Meus clansmen me abandonou, meus amigos todos são alienados" (v. 19:13 ). Jó, em seguida, se queixa de que seus parentes e amigos mais conhecidos se ele renegou (v. 19:14 ). Ele é tratado (chashav -counted ou considerada) como um estranho e um estrangeiro por suas empregadas domésticas ou escravas (v. 19:15 ). Até mesmo seu servo privado, ou escravo, ele deve humildemente orai, a fim de ganhar sua atenção e garantir seus cuidados domésticos (vers. 16 ). Sua própria esposa é repelido e afastado pela ofensividade de seu mau hálito resultante da sua doença; e, como foi traduzido por Blackwood, "Eu sou repugnante aos filhos de minha própria tribo." No entanto, a RSV lê, "os filhos de minha mãe", e a versão do mesmo modo Berkeley diz que seus irmãos (v. 19:17 ). "Mesmo jovens rapazes me desprezam, quando me aproximo eles fogem; todos os meus amigos íntimos me detestam, homens Eu amo vez contra mim "(vv. 19:18-19 , Moffatt). Na verdade, é difícil imaginar qualquer homem mais completamente abandonado a sua solidão absoluta, abandonado por Deus e do homem, que era Jó. Essa solidão absoluta é o real significado da perdição, do próprio inferno (conforme 27, Matt:. 46b ). É certo que Jó sondado a máxima profundidade do sofrimento humano, se qualquer pessoa que nunca tenha feito. Freehof cita Salomão Yitzchoki (Rashi) e Gersonides como dizendo que o versículo 20 significa que toda a carne de Jó havia sido corrompido por sua doença, exceto a "pele de seus dentes", ou as gengivas. No entanto, ele dá a interpretação de Szold no sentido de que Jó era tão desperdiçadas que, se ele ainda estava vivo, foi devido à pouca comida que ainda podia mastigar com suas gengivas.

Jó implora seus acusadores para mostrar piedade (lidar graciosamente) e "parar de dar-lhe os argumentos tradicionais como prova de que ele é um pecador, para parar de agir como simples veículos de tradição, mas de agir amigos como simpático e ter compaixão por sua miséria" (vv. 19:21-22 ). Então, como Jó totalmente desespera de justiça nesta vida, ele faz um pedido mais significativo. A fim de que ele poderia ainda realizar justiça em algum momento no futuro que ele deseja que o registro do seu caso pode ser preservado por escrito em um livro, ou melhor ainda, cortar com pena de ferro em chumbo ou permanentemente gravado (chaqaq -para decreto ou gravar) na pedra (vv. 19:23-24 ). Esta muito pedido indica claramente a fé de Jó na justiça futuro, quando seu caso será revisto e ele será vindicado, mesmo que a justiça não pode ser realizada nesta vida. E essa esperança também indica a sua fé na justiça do Deus verdadeiro, em oposição à injustiça do Deus da tradição.

d. O Indestructible fé de Jó (19: 25-29)

25 Mas, quanto a mim, eu sei que o meu Redentor vive,

E, finalmente, ele vai ficar até sobre a terra:

26 E depois de minha pele, até mesmo este corpo , é destruído,

Então, sem a minha carne verei a Deus;

27 Quem eu, eu mesmo, veremos, do meu lado,

E os meus olhos o contemplarão, e não como um estranho.

Meu coração é consumida dentro de mim.

28 Se vós dizeis: Como havemos de perseguir!

E que a raiz do problema está em mim;

29 Sede vós medo da espada:

Para ira traz os castigos da espada,

Para que saibais que há um juízo.

Os versos 19:25-27 têm constituído um dos mais desafiadores, se também uma das passagens mais difíceis, em Jó. O versículo 25 tem sido, e continua a ser, um campo de batalha muito contestada por intérpretes de diferentes, e até mesmo conflitantes, pontos de vista. Seria muito além dos limites do presente comentário para dar ainda um levantamento superficial das diferentes posições detidas pelos estudiosos sobre essa passagem. Portanto, a posição que parece este autor best estar de acordo com a finalidade de Jó como exposto no presente comentário, e como parece melhor para se encaixar no contexto do pensamento e aspirações de Jó, serão apresentados aqui.

As observações de girdlestone no Redentor (margem ASV, vindicator , Go'el) do versículo 25 são mais esclarecedor e útil.

A palavra que indica a redenção é especialmente [ ga'al ] ..., mais conhecido sob a forma [ go'el ], redentor. Talvez o significado original da palavra é a "procura de volta", portanto, de se livrar [conforme Gn 48:16 ; Ex 6:6 .] ...

Seja qual for a teoria pode-se sustentar que a possibilidade ou a priori probabilidade de uma intervenção divina nos assuntos humanos, a Bíblia está prometido para o fato de que tal intervenção ocorreu. Um estudo de suas páginas leva à conclusão de que é o máximo, de acordo com a natureza de Deus para ajudar os homens fora das dificuldades em que o pecado envolveu-los, como foi para criá-los depois de Sua própria semelhança, em primeira instância. Nem o estudante do mundo físico deixar de observar a analogia que aqui existe entre natureza e de revelação; Porque, se há um vis medicatrix poder ou de cura, que é posta em jogo pelos ferimentos, acidentes e doenças para as quais o organismo está sujeito, por isso deve ser pensado uma coisa incrível que o Pai de nosso espírito deve fornecer alguns meios de restauração para aqueles que se tornaram uma presa de más paixões, e que através de tentação ou de auto-se se têm tornado participantes de corrupção moral e material? ... A libertação [pelo Redentor ougo'el ] ... foi a efectuar por pagamento ou por troca. Em casos de pobreza, onde nenhum pagamento foi possível, o parente mais próximo foi feita responsável por executar a obra da redenção. Por isso, sem dúvida, aconteceu que um parente veio a ser chamado pelo nome de [ go'el ] [conforme N1. 5:8 ; Jr 32:7 .] ...

Uma das passagens mais importantes, onde a palavra ocorre é em Is 59:20 , "O Redentor virá a Sião e aos que se desviarem da transgressão em Jacó." ...

A palavra ocorre uma vez em Jó, na célebre passagem (19:25 ), "Eu sei que o meu Redentor vive." Seja qual for a vista pode ser tomada desta passagem, se nós consideramos isto como uma previsão da vinda do Messias, ou como uma intimação da doutrina da ressurreição, ou como se referindo a um livramento temporal de doenças e problemas, uma coisa é certa, que Jó exprime a sua profunda convicção de que havia um Deus vivo que poderia e que levaria sua parte, e livrá-lo de todas as dificuldades. ...

O apelo de Jó para todos os homens que vivem falhou-todo o caminho de seu clã para os membros mais íntimos de sua casa. Sua esperança de sobrevivência física está desaparecido. Morte agora parece certo. O Deus da tradição e seus representantes na terra, acusadores de Jó, todos têm o julgou um homem mau sofrendo as conseqüências de seus maus caminhos. Seus pensamentos de justiça futuro e vindicação pessoal são melancólico, e eles desaparecem em última análise, em desespero. No entanto, Jó interiormente mantém a convicção de sua inocência e integridade pessoal. Como pode este conflito de sua exigência lógica para a justiça ser conciliado com o desespero aparente de sua realização tanto na vida presente ou o futuro? Então, em meio à sua luta Jó lembra uma visão anterior em uma verdade mais elevada que tinha momentaneamente iluminada seu entendimento e lhe deu esperança para além da presente luta desesperada. Um "árbitro", um "jornaleiro", um "Redentor", que seria ao mesmo tempo divino e humano, era necessário (9:33 ). Nada menos do que tal Mediador-Redentor poderia responder o seu problema, ou um problema de todo o homem para esse assunto. A pequena centelha de luz da antiga visão de repente explode em uma luz resplandecente que ilumina tanto a terra eo céu por um instante e depois desaparece, deixando Jó cego desde o seu brilho, mas não sem uma imagem de uma visão gloriosa de um Redentor permanentemente impressa na o filme de sua mente e memória. Saul, muitos séculos depois, da mesma forma teve uma experiência de iluminação divina no caminho de Damasco (At 9:1 ; At 26:1 ). E ele também, como Jó, ficou temporariamente cego e exausto de seu súbito encontro com Deus (conforme 19:25 , At 9:8 ). Blackwood diz: "Como frequentemente acontece quando se encontra um flash de luz no meio da escuridão intensa, um é mais confuso do que ajudou. Emoção de Jó é tão intensa que seu coração (rins 'em hebraico) é consumido "(v. 19:27 , 27a ). Visão de Jó é a única esperança final de qualquer man-de cada homem.

Blackwood diz que "Anselmo de Canterbury, em seu profundo Jó Cur Deus Homo mostrou pela lógica rígida que, uma vez que Deus é Deus, deve haver uma Encarnação. "No entanto, Jó, embora não seja um teólogo, adquirida por um único lampejo de iluminação divina que a mente lógica e teológica do grande estudioso Anselm viu como uma necessidade para a natureza e dificuldade do homem em relação à pessoa e caráter de Deus. Longa luta de Jó agora está sendo recompensado como ele exclama:

Ainda assim, eu sei que um campeão para mim, finalmente, a levantar-se para mim em cima da terra. Este organismo pode quebrar, mas mesmo assim, minha vida deve ter uma vista de Deus; meu coração está ansiando como eu anseio para vê-lo do meu lado, vê-lo já não (vv. alienado 25-27 , Moffatt).

Passando depois para seus acusadores, Jó adverte que suas acusações de que ele é um pecador não vai ficar à luz de sua nova visão sobre a provisão de Deus de um Redentor para ele. O mesmo Deus verdadeiro, que reivindicará Jó julgará seus acusadores para sua injustiça (vv. 19:28-29 ). E por isso é que o mesmo Deus que é um Salvador para o justo é um juiz dos injustos.


Russell Shedd

Comentários da Bíblia por Russell Shedd, teólogo evangélico e missionário da Missão Batista Conservadora.
Russell Shedd - Comentários de Jó Capítulo 19 do versículo 1 até o 29
19.1- 29 Nesta resposta, Jó, acusa os seus "consoladores" de caluniarem e perseguirem-no. Logo a seguir, porém, cheio de coragem, atesta a sua inocência, e expressa sua clara convicção de que o seu Redentor está vivo.
19.4 Mesmo que Jó tivesse pecado, ele não estava prejudicando seus amigos, mas estava sendo duramente castigado; portanto, eles não precisam irar-se.
19.9 Coroa. Seria a coroa da retidão e da justiça, 29.14.

19:13-19 Os parentes de Jó, os seus amigos íntimos, os seus servos e a sua própria esposa, todos o abandonaram com repugnância e ele ficou privado do afeto daqueles que mais significam para si.
19.17 Uma das maiores dificuldades para entender-se o livro de Jó é que as palavras hebraicas freqüentemente se empregam aqui com significados especiais, conforme os exemplos que se sequem, tirados deste versículo: intolerável, heb zãr "estranho" (árabe, "abominável'); repugnante, heb hãnan, "gracioso" (árabe, "repugnante"); mãe, heb beten, "útero, corpo" (árabe, "tribo"). Três vezes em seguida apela-se para a lingüística comparada para entender as palavras antigas.

19.18 Crianças. Crianças maltrapilhas, ou "ímpios" como em 16.11.

19.20 Pele dos meus dentes. Só as gengivas ficaram sem a elefantíase.

19.21 Compadecei-vos. É disto que necessitava Jó, e não quiseram fazê-lo. A queixa de Jó e a falha dos amigos, estão sempre presentes.

19.23 Escritos. já quis apelar para o julgamento da posteridade, já que os contemporâneos não quiseram compreender sua situação; naquela hora, Jó, nem sequer, poderia pensar que sua luta viria a ser narrada num livro, que seria um instrumento nas mãos de Deus para inspirar milhões.

19.25 É a resposta à dúvida e à esperança Dt 14:13-5. Redentor, Heb gô'el, libertador, protetor, defensor, redentor, justificador ou vindicador. E Ele, segundo a esperança e certeza de Jó, que vai livrá-lo das acusações infundadas dos seus amigos. • N. Hom. Esperança no desespero, 19.25.
1) já possuía um Amigo verdadeiro no meio dos seus amigos cruéis: a) seu Parente, Jesus - He 2:11; Rm 8:35; b) seu Defensor - Sf 3:2; Ap 12:10; 2Tm 1:12; 2Tm 2:0) Jó encerrava possessões no meio da sua pobreza - seu Redentor: a) Sua vida está nas mãos dEle; b) Ele é seu protetor; c) Ele é sua esperança na vida e na morte;
3) Jó desfrutava de um Parente vivo no meio de uma família morta: a) Jesus, cabeça da casa; b) Jesus, o intercessor, para orar em seu favor no céu; c) Jesus, o advogado de defesa, para preservar seus direitos na terra; d) Jesus, o justo para pronunciá-lo justo no dia final;
4) já fruía de uma certeza no meio de tanta incerteza, "eu sei": a) a sua fé lhe deu certeza; b) as provas não o levaram a duvidar; c) as dificuldades não perturbaram sua confiança no Redentor; d) os amigos não destruíram sua confiança de que Deus haveria de livrá-lo.

19.29 O Vindicador de Jó será também juiz dos seus falsos acusadores.


NVI F. F. Bruce

Comentário Bíblico da versão NVI por Frederick Fyvie Bruce, um dos fundadores da moderna compreensão evangélica da Bíblia
NVI F. F. Bruce - Comentários de Jó Capítulo 19 do versículo 1 até o 29
(1)    Deus me considera seu inimigo (19:2-12)
Depois das repreensões costumeiras aos seus amigos (v. 2,3), Jó diz que de qualquer forma, mesmo que ele tenha pecado, isso não é da conta deles. E uma questão entre o homem e o seu Deus, e a função dos amigos é oferecer encorajamento, em vez de se colocarem como juízes (v. 4). Embora o sofrimento de Jó possa ser transformado em argumento de apoio à alegação de que ele é pecador (v. 5), eles deveriam perceber o que Jó concluiu: foi Deus que me tratou mal, i.e., fez eu parecer um malfeitor ao me fazer passar por sofrimentos totalmente imerecidos (v.

6). Em seguida, o discurso desenvolve ainda mais o retrato de Deus como inimigo de Jó: quando Jó apela por justiça contra a opressão injusta com o grito: “Violência!” (BJ, v. 7; NVI: E injustiça), ele não obtém resposta, pois o próprio Deus é o opressor (conforme Jr 20:8). Ele clama a um Universo surdo (Habel). Sente-se cercado e limitado (v. 8; conforme 13.27), tornou-se ignóbil e desonroso (v. 9), foi atacado como por um exército (v. 10ss). Durante toda a acusação, é importante observar que Jó mantém a sua posição de que é com Deus e somente com Deus que ele tem de resolver a sua causa.

v. 6 .foi Deus que me tratou mah é uma referência tanto ao seu sofrimento imerecido como à demora de Deus em declará-lo inocente, v. 7. não há justiça: isso não significa que Deus é injusto, mas que ele está demorando em trazer a justiça devida a Jó.

(2)    Deus separou os meus amigos de mim (19:13-22)
Jó se sente abandonado por todos os seus familiares e conhecidos, desde sua mulher (v. 17) até seus irmãos (v. 13,17b), seus parentes (v. 14), seus amigos (v. 14,19), especialmente pelos três consoladores (v. 21,22), e até mesmo pelos seus hóspedes (v. 15a), seus servos (v. 15b,
16) e os meninos (v. 18). Esse retrato comovente do abandono não é uma invenção; a sua doença não era somente temida como contagiosa, mas era considerada também um sinal do descontentamento e desprezo completos de Deus por ele. Por isso, a conclusão de Jó é: Ele afastou de mim os meus irmãos (v. 13).

v. 20. escapei só com a pele dos meus dentes\ mesmo que se tenha tornado um provérbio, a frase é ininteligível. Talvez queira dizer que escapou da morte por um triz, mas na realidade ele não está falando de morte, v. 21. Os amigos, apesar de tantos conselhos, não demonstraram misericórdia (conforme 6.14). v. 22. Nunca irão saciar-se da minha carne?'. todos o estão assaltando, assim como Deus, com o sofrimento que lhe enviou.

(3) Mas tenho certeza da minha justificação (19:23-29)
Jó expressa o desejo de que o seu grito seja registrado (v. 23,24) para que no fim (v. 25), seja lá quando for isso, sua reivindicação de inocência seja confirmada. Ele está convicto de que isso vai acontecer e vai ver Deus “do meu lado” (RSV; melhor do que com os meus próprios olhos, v. 27), e não mais como o seu oponente. Agora que ele expressou sua convicção, não importa quão inverossímil possa parecer, ele pode voltar-se contra os seus amigos e adverti-los a que parem de persegui-lo (v. 28,29).

v. 24. Há algumas evidências da prática de gravar inscrições em pedra e, então, preencher essas letras com chumbo (v. Rowley); independentemente do costume, é evidente que aqui se trata de um método de registro, v. 25. o meu Redentor, a linguagem é judicial; o redentor é o “defensor” que vai ser “o último a se levantar para falar na corte” (NEB). Jó não diz expressamente quem ele espera ser o seu defensor; talvez ele saiba, talvez não saiba, que vai ser Deus. No momento, Deus é o seu inimigo; então a defesa não deveria vir de outro canto? Mas, por outro lado, sua esperança é que ele vai ver Deus “do meu lado” (RSV, v. 26,27). v. 26. Jó não está necessariamente pensando numa vindi-cação além da morte, embora sua linguagem de forma alguma descarte isso. A destruição da sua pele é o que já aconteceu (não há referências a “vermes” [VA] no heb.), e a esperança parece estar no fato de que ele vai ver essa vindicação na sua carne, i.e., enquanto ele ainda está vivo. A preposição (sem) pode ser traduzida de diversas formas (“em” na ARA e BJ), e “fora da” na nota de rodapé da NVI, mas Jó dificilmente teve a expectativa de uma existência sem corpo. v. 27c. Talvez a linha deveria ser traduzida, como a NAB, por “o meu íntimo está sendo consumido pelo desejo ardente”, v. 28b. a raiz do problema está nele, i.e., Jó é a causa do seu próprio problema.


Moody

Comentários bíblicos por Charles F. Pfeiffer, Batista
Moody - Comentários de Jó Capítulo 4 do versículo 1 até o 24

III. Juízo : O Caminho da Sabedoria Obscurecido e Iluminado. 4:1 - 41:34.

A. O Veredito dos Homens. 4:1-24.

Considerando que o diálogo de Jó com seus amigos relacionava-se mais com a lamentação de Jó do que diretamente com suas calamidades, a missão dos amigos assume mais os ares de um julgamento do que de consolo pastoral e continua assim progressivamente em cada sucessivo ciclo de discursos. (Em relação à estrutura cíclica do diálogo, veja o Esboço acima.) Os amigos assentaram-se como em um conselho de anciãos para julgarem o ofensor clamoroso. A avaliação da culpa de Jó envolve discussão dos aspectos mais amplos do problema da teodicéia, mas sempre com o caso particular de Jó e a condenação à vista. Portanto, para Jó o debate não consiste em um estudo imparcial e acadêmico do sofrimento em geral, mas uma nova e dolorosa fase dos seus sofrimentos. Os amigos são enganados por seu apego à tradicional teoria, ajudando e favorecendo a Satanás em sua hostilidade contra Deus, e obscurecendo o caminho da sabedoria para Jó, o servo de Deus. Mas o debate serve para silenciar esta sabedoria do mundo e assim prepara o caminho para a apresentação da via de acesso da aliança para a sabedoria, que são apresentados nos discursos de Eliú e o Senhor. Novamente, no apelo que Jó faz dos vereditos humanos ao supremo tribunal, expresso em seu apaixonado anseio de expor o seu caso diante do Senhor, o debate busca a manifestação visível de Deus.


Moody - Comentários de Jó Capítulo 19 do versículo 2 até o 22

2-22. O lamento introdutório de Jó leva à auto-defesa, além de uma descrição da sua desolação (vs. 19:7-12) e isolação (vs. 19:13-19). Se os amigos são tão antagônicos que devem instaurar um processo contra ele (v. 19:5; cons. 22), que saibam agora que Deus é que me oprimiu, declara Jó (v. 19:6, para com o qual esta é tinia reação adiada). Eles estão defendendo a injustiça. Como estranhos se apodaram de mim (v. 19:13). Desse abandono brota o duplo: Compadecei-vos de mim (v. 19:21). Assim esta seção completa o ciclo (cons. vs. 19:2, 19:3), envolvendo Jó em desamparo.


Francis Davidson

O Novo Comentário da Bíblia, por Francis Davidson
Francis Davidson - Comentários de Jó Capítulo 19 do versículo 1 até o 29
d) Jó responde a Bildade (19:1-18). Ao dirigir-se de novo aos seus amigos a ira dá lugar à dor. Mesmo que ele tenha pecado o seu pecado não pode magoá-los a eles. Dez vezes (3) significa "repetidamente" (cfr. Gn 31:7). Jó queixa-se de que Deus está determinado a humilhá-lo (6-12). Eis que clamo: Violência! (7). Em certa e expressiva versão: "Eis que clamo: Crime de Morte!" Não contente com prostrá-lo com e Seu antagonismo pessoal, Deus mobilizou um autêntico exército de cooperadores (12). Os parentes de Jó, os seus amigos íntimos, os seus servos e a sua própria mulher, todos o abandonam com repulsão e ele fica privado do afeto daqueles que mais significam para ele (13-19). Filhos do meu corpo (17). A tradução literal de corpo é "ventre". Esta palavra aplica-se, ocasionalmente, ao pai (cfr. Sl 132:11). Dado que a morte da família de Jó foi já descrita, alguns vêem aqui uma referência aos netos de Jó e outros aos filhos de concubinas.

Completamente prostrado pela compreensão do absoluto estado de solidão em que se encontra, Jó apela, pateticamente, para a piedade dos seus amigos. A trágica relação entre Jó e os seus amigos transparece, clara, no versículo 21. Certamente, diz Jó, o seu conhecimento da dor com que Deus o aflige, devia comovê-los. Contudo, era essa mesma a razão por que, dada a inflexibilidade do seu credo, eles não podiam compadecer-se dele. Tinham de escolher entre o amigo e a fé. O versículo 22 é dos que na Bíblia melhor demonstram a vastidão da nossa dívida para com nosso Senhor Jesus Cristo no que diz respeito ao conceito que temos de Deus. Na nossa era cristã acusamos freqüentemente o nosso próximo de não ser "como Deus". Cfr. Lc 6:35-42; Ef 4:32. Mas Jó queixava-se de que os seus amigos eram demasiadamente parecidos com Deus. Na sua atitude para com o sofrimento que o afligia, atitude que se tornava cada vez menos compassiva, Jó parecia-lhe ver um reflexo da atitude de Deus, daquele Deus endurecido e cruel, indiferente ao peso de angústia com que o esmagava e conduzia ao desespero.

>19:23

2. A FÉ TRIUNFA DE NOVO (19:23-18). Jó olha para o futuro para encontrar reacendida a esperança que o presente lhe nega. Se ao menos as suas palavras pudessem ficar gravadas! As gerações vindouras reagiriam mais favoravelmente ao seu caso que a sua. Mas dramática e impressivamente tomamos consciência de que este homem não pode contentar-se com o mero pensamento de uma futura aprovação da humanidade. A sua consciência de separação do homem é infinitamente menos séria que a sua consciência de separação de Deus. Aí está a chave da agonia que invade todo o livro. Subitamente surge-nos a maravilhosa visão de Alguém que defenderá a sua causa, que o chamará das sombras do Seol nas quais penetrou em ignomínia, para lhe fazer ouvir o "não culpado" pelo qual ele ansiava e lhe dar a oportunidade de contemplar o seu Herói e Defensor (25-27). Redentor (25), Heb. go’el, é suscetível de outra tradução: "justificador". Certo tradutor verte: "Aquele que me defende". Outro comentador define assim o go’el: "O go’el era o parente consangüíneo mais próximo a quem a lei civil impunha o dever de redimir a propriedade ou a pessoa do seu parente e a quem a lei judicial obrigava a vingar o sangue desse parente quando este fosse injustamente derramado". Por fim (25). O hebraico ’ abaron pode significar "último". Ver Is 44:6. Mas também pode significar "mais tarde". A passagem não relega a justificação de Jó para algum dia longínquo, alguma ressurreição distante. Aponta meramente para uma justificação vindoura. Para sobre a terra (25) são possíveis várias traduções como "no pó", "na minha sepultura" etc. Cfr. 7:21; 17:16. Substitua-se em minha carne por "da minha carne". A expressão pode significar que Jó esperava assistir à sua justificação revestido de um corpo de carne ou ser espectador da cena como espírito desencarnado. "Sem a minha carne" é uma versão possível que se baseia nesta última interpretação. É fútil qualquer atitude dogmática no que diz respeito à interpretação da preposição que tanto pode significar "de", como "longe de". De qualquer modo o espectador da cena é de infinitamente menos importância central: ele estará presente, em plena posse da sua inteligência, a sua personalidade intacta, após ter descido à sepultura.

>19:27

Vê-lo-ei por mim mesmo (27). Pense-se aqui na magistral observação de Lutero: "a religião está toda nos pronomes pessoais". A Jó não interessam as opiniões alheias acerca de Deus. A expressão por mim mesmo é ainda suscetível de outra interpretação: "do meu lado" ou "a meu favor". E não outros (27). Noutras versões a expressão é substituída por "e não outro" e aparece depois e não antes do verbo. Assim: "Vê-lo-ei por mim mesmo e os meus olhos o verão e não outro". Certa versão apresenta para a expressão uma interessante alternativa: "e não como estranho". As palavras sugerem-nos um pensamento de grande beleza: Jó aguardava, com ansiedade, o tempo em que o Deus do presente, que tantas vezes aparecia envolto em mistério, como um Estranho que em Si mesmo acumulasse imensidões de incompreensível hostilidade, se revelasse no Seu caráter autêntico, como Amigo que se apressasse a modificar a opinião desfavorável que por causa das aflições do momento presente, Jó tinha a Seu respeito. Os meus rins se consomem dentro de mim (27). A idéia de uma justificação futura é tão extraordinária, tão esmagadora, que Jó mal a pode suportar. Nenhum cristão pode ler os versículos 25:27 sem encontrar na passagem um eco dAquele que vive sempre "para interceder por eles" (He 7:25), dAquele que "trouxe à luz a vida e a incorrupção pelo Evangelho" (2Tm 1:10). Sem dúvida que para Jó eram desconhecidas as jóias mais preciosas que as suas palavras encerram. Ele proferiu-as sem consciência do seu inteiro significado. Como disse alguém, "ele era como uma harpa cujas cordas fossem percutidas pelo vento".

O capítulo termina com um solene aviso. O Justificador de Jó castigará aqueles que se armaram contra ele certos de que haviam diagnosticado bem a verdadeira causa da sua aflição. Tanto na Septuaginta como em outras versões se lê "nele" em vez de "em mim" (28).


Dicionário

Parentar

verbo pronominal , transitivo direto e transitivo indireto Variação de aparentar.
Etimologia (origem da palavra parentar). Parente + ar.

Strongs

Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
Jó 19: 14 - Texto em Hebraico - (HSB) Hebrew Study Bible

Os meus parentes me deixaram, e os meus conhecidos se esqueceram de mim.
Jó 19: 14 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

Antes de 2100 a.C.
H2308
châdal
חָדַל
parar, cessar, desistir, privar-se de, deixar de ser, deixar incompleto, abster-se
(and they stopped)
Verbo
H3045
yâdaʻ
יָדַע
conhecer
(does know)
Verbo
H7138
qârôwb
קָרֹוב
perto
([is] near)
Adjetivo
H7911
shâkach
שָׁכַח
esquecer, ignorar, definhar
(and he forgets)
Verbo


חָדַל


(H2308)
châdal (khaw-dal')

02308 חדל chadal

uma raiz primitiva; DITAT - 609; v

  1. parar, cessar, desistir, privar-se de, deixar de ser, deixar incompleto, abster-se
    1. (Qal)
      1. cessar, chegar ao fim
      2. parar, deixar

יָדַע


(H3045)
yâdaʻ (yaw-dah')

03045 ידע yada ̀

uma raiz primitiva; DITAT - 848; v

  1. conhecer
    1. (Qal)
      1. conhecer
        1. conhecer, aprender a conhecer
        2. perceber
        3. perceber e ver, descobrir e discernir
        4. discriminar, distinguir
        5. saber por experiência
        6. reconhecer, admitir, confessar, compreender
        7. considerar
      2. conhecer, estar familiarizado com
      3. conhecer (uma pessoa de forma carnal)
      4. saber como, ser habilidoso em
      5. ter conhecimento, ser sábio
    2. (Nifal)
      1. tornar conhecido, ser ou tornar-se conhecido, ser revelado
      2. tornar-se conhecido
      3. ser percebido
      4. ser instruído
    3. (Piel) fazer saber
    4. (Poal) fazer conhecer
    5. (Pual)
      1. ser conhecido
      2. conhecido, pessoa conhecida, conhecimento (particípio)
    6. (Hifil) tornar conhecido, declarar
    7. (Hofal) ser anunciado
    8. (Hitpael) tornar-se conhecido, revelar-se

קָרֹוב


(H7138)
qârôwb (kaw-robe')

07138 קרוב qarowb ou קרב qarob

procedente de 7126; DITAT - 2065d; adj.

  1. perto
    1. referindo-se a lugar
    2. referindo-se ao tempo
    3. referindo-se a relacionamento pessoal
      1. parentesco

שָׁכַח


(H7911)
shâkach (shaw-kakh')

07911 שכח shakach ou שׂכח shakeach

uma raiz primitiva; DITAT - 2383; v.

  1. esquecer, ignorar, definhar
    1. (Qal)
      1. esquecer
      2. deixar de cuidar
    2. (Nifal) ser esquecido
    3. (Piel) fazer esquecer
    4. (Hifil) fazer ou levar a esquecer
    5. (Hitpael) ser esquecido