Enciclopédia de Jó 41:27-27

Tradução (ARC) - 2009 - Almeida Revisada e Corrigida

Índice

Perícope

jó 41: 27

Versão Versículo
ARA Para ele, o ferro é palha, e o cobre, pau podre.
ARC Ele reputa o ferro palha, e o cobre pau podre.
TB Ele tem o ferro na conta de palha,
HSB יַחְשֹׁ֣ב לְתֶ֣בֶן בַּרְזֶ֑ל לְעֵ֖ץ רִקָּב֣וֹן נְחוּשָֽׁה׃
BKJ Ele considera o ferro como palha, e o bronze como pau podre.
LTT Ele considera o ferro como palha, e o bronze como pau podre.

Referências Cruzadas

As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Jó 41:27

Mapas Históricos

Os mapas históricos bíblicos são representações cartográficas que mostram as diferentes regiões geográficas mencionadas na Bíblia, bem como os eventos históricos que ocorreram nesses lugares. Esses mapas são usados ​​para contextualizar a história e a geografia das narrativas bíblicas, tornando-as mais compreensíveis e acessíveis aos leitores. Eles também podem fornecer informações adicionais sobre as culturas, as tradições e as dinâmicas políticas e religiosas das regiões retratadas na Bíblia, ajudando a enriquecer a compreensão dos eventos narrados nas Escrituras Sagradas. Os mapas históricos bíblicos são uma ferramenta valiosa para estudiosos da Bíblia e para qualquer pessoa que queira se aprofundar no estudo das Escrituras.

O CLIMA NA PALESTINA

CLIMA
À semelhança de outros lugares no mundo, a realidade climática dessa terra era e é, em grande parte, determinada por uma combinação de quatro fatores: (1) configuração do terreno, incluindo altitude, cobertura do solo, ângulo de elevação e assim por diante; (2) localização em relação a grandes massas de água ou massas de terra continental; (3) direção e efeito das principais correntes de ar; (4) latitude, que determina a duração do dia e da noite. Situada entre os graus 29 e 33 latitude norte e dominada principalmente por ventos ocidentais (oceânicos), a terra tem um clima marcado por duas estações bem definidas e nitidamente separadas. O verão é um período quente/seco que vai de aproximadamente meados de junho a meados de setembro; o inverno é um período tépido/úmido que se estende de outubro a meados de junho. É um lugar de brisas marítimas, ventos do deserto, terreno semidesértico, radiação solar máxima durante a maior parte do ano e variações sazonais de temperatura e umidade relativa do ar. Dessa forma, seu clima é bem parecido com certas regiões do estado da Califórnia, nos Estados Unidos, conforme mostrado no gráfico da página seguinte.
A palavra que melhor caracteriza a estação do verão nessa terra é "estabilidade" Durante o verão, o movimento equatorial do Sol na direção do hemisfério norte força a corrente de jato (que permite a depressão e a convecção de massas de ar e produz tempestades) para o norte até as vizinhanças dos Alpes. Como consequência, uma célula estacionária de alta pressão se desenvolve sobre os Açores, junto com outra de baixa pressão, típica de monção, sobre Irã e Paquistão, o que resulta em isóbares (linhas de pressão barométrica) basicamente norte-sul sobre a Palestina. O resultado é uma barreira térmica que produz dias claros uniformes e impede a formação de nuvens de chuva, apesar da umidade relativa extremamente elevada. O verão apresenta o tempo todo um ótimo clima, brisas regulares do oeste, calor durante o dia e uma seca quase total. No verão, as massas de ar, ligeiramente resfriadas e umedecidas enquanto passam sobre o Mediterrâneo, condensam-se para criar um pouco de orvalho, que pode estimular o crescimento de plantas de verão. Mas as tempestades de verão são, em sua maioria, inesperadas (1Sm 12:17-18). Por outro lado, o inverno se caracteriza pela palavra "instabilidade". Nessa estação, massas de ar mais elevadas se aproveitam do caminho equatorial do Sol na direção do hemisfério sul e ficam tomadas de ar polar extremamente frio. A mistura dessas massas de ar pode criar várias correntes dominantes de alta pressão, e qualquer uma pode, imprevisivelmente, se chocar com o ar que serpenteia pela depressão mediterrânea.

1. A área de alta pressão atmosférica da Ásia é uma corrente direta de ar polar que pode chegar a 1.036 milibares. As vezes atravessa todo o deserto da Síria e atinge a terra de Israel, vindo do leste, com uma rajada de ar congelante e geada (Jó 1.19).
2. A área de alta pressão atmosférica dos Bálcãs, na esteira de uma forte depressão mediterrânea, consegue capturar a umidade de uma tempestade ciclônica e, vindo do oeste, atingir Israel com chuva, neve e granizo. Em geral esse tipo de sistema é responsável pela queda de chuva e neve no Levante (2Sm 23:20-1Cr 11:22; Jó 37:6; SL 68:14; Pv 26:1).
3. Uma área de alta pressão atmosférica um pouco menos intensa do Líbano pode ser atraída na direção do Neguebe e transportar tempestades de poeira que se transformam em chuva.


A própria vala do Mediterrâneo é uma zona de depressão relativamente estacionária, pela qual passam em média cerca de 25 tempestades ciclônicas durante o inverno. Uma corrente de ar mais quente leva cerca de quatro a seis dias para atravessar o Mediterrâneo e se chocar com uma dessas frentes. Caso essas depressões sigam um caminho mais ao sul, tendem a se desviar ao norte de Chipre e fazer chover pela Europa Oriental. Esse caminho deixa o Levante sem sua considerável umidade [mapa 21] e produz seca, que às vezes causa fome. 121 Contudo, quando seguem um caminho ao norte - e bem mais favorável - tendem a ser empurradas mais para o sul por uma área secundária de baixa pressão sobre o mar Egeu e atingem o Levante com tempestades que podem durar de dois a quatro dias (Dt 11:11-1Rs 18:43-45; Lc 12:54). O inverno é, então, a estação chuvosa (SI 29:1-11; Ct 2:11; At 27:12-28.2), que inclui igualmente "as primeiras e as últimas chuvas" (Dt 11:14; Jó 29.23; SI 84.6; Pv 16:15; )r 5.24; Os 6:3; Jl 2:23; Zc 10:1; Tg 5:7) .125 Os dias de chuva mais pesada coincidem com o período do clima mais frio, de dezembro a fevereiro (Ed 10:9-13; Jr 36:22), quando é frequente a precipitação incluir neve e granizo.
Em termos gerais, a precipitação aumenta à medida que se avança para o norte. Elate, junto ao mar Vermelho, recebe 25 milímetros ou menos por ano; Berseba, no Neguebe, cerca de 200 milímetros; Nazaré, na região montanhosa da Baixa Galileia, cerca de 680 milímetros; o jebel Jarmuk, na Alta Galileia, cerca de 1.100 milímetros; e o monte Hermom, cerca de 1.500 milímetros de precipitação (v. no mapa 19 as médias de Tel Aviv, Jerusalém e Jericó]. A precipitação também tende a crescer na direção oeste.
Períodos curtos de transição ocorrem na virada das estações: um entre o final de abril e o início de maio, e outro entre meados de setembro e meados de outubro. Nesses dias, uma massa de ar quente e abrasador, hoje conhecida popularmente pelo nome de "siroco" ou "hamsin", pode atingir a Palestina vinda do deserto da Arábia.127 Essa situação produz um calor tórrido e uma sequidão total, algo parecido com os ventos de Santa Ana, na Califórnia. Conhecida na Bíblia pelas expressões "vento oriental" (Ex 10:13; Is 27:8; Ir 18.17; Ez 19:12; Os 12:1-13.
15) e "vento sul" (Lc 12:55), às vezes um vento siroco pode durar mais de uma semana, ressecando vegetação mais frágil e causando mais do que uma ligeira irritação em seres humanos e animais. Os ventos orientais da Bíblia podiam fazer secar espigas (Gn 41:6), secar o mar (Ex 14:21), causar morte e destruição (Jó 1.19), carregar pessoas (Jó 27.21), naufragar navios (SI 48.7; Ez 27:26) e fazer as pessoas desfalecerem e perderem os sentidos (In 4.8). Em contraste, um "vento norte" favorecia e revigorava a vida (Jó 37.22; Pv 25:23). A palavra suméria para "vento norte" significa literalmente "vento favorável".

ARBORIZAÇÃO
Nos lugares onde a terra recebia chuva suficiente, a arborização da Palestina antiga incluía matas perenes de variedades de carvalho, pinheiro, terebinto, amendoeira e alfarrobeira (Dt 19:5-2Sm 18.6; 2Rs 2:24; Ec 2:6; Is 10:17-19). Mas o mais comum era a terra coberta pelo mato fechado e plantas arbustivas (maquis) típicas da bacia do Mediterrâneo (1s 17.15; 1Sm 22:5; Os 2:14). Com base em análises de uma ampla amostra de pólen e também de restos de plantas e sementes tirados do interior de sedimentos, o mais provável é que, na Antiguidade remota, a arborização original da Palestina fosse bem densa e às vezes impenetrável, exceto nas regiões sul e sudeste, que margeavam o deserto, Os dados atuais apontam, porém, para uma destruição cada vez maior daquelas florestas e vegetação, destruição provocada pelo ser humano, o que começou já por volta de 3000 a.C. Mas três períodos se destacam como particularmente danosos:

(1) o início da Idade do Ferro (1200-900 a.C.);
(2) o final dos períodos helenístico e romano (aprox. 200 a.C.-300 d.C.);
(3) os últimos 200 anos.


O primeiro desses ciclos de destruição é o que mais afeta o relato bíblico que envolve arborização e uso da terra. No início da Idade do Ferro, a terra da Palestina experimentou, em sua paisagem, uma invasão massiva e duradoura de seres humanos, a qual foi, em grande parte, desencadeada por uma leva significativa de novos imigrantes e pela introdução de equipamentos de ferro. As matas da Palestina começaram a desaparecer diante das necessidades familiares, industriais e imperialistas da sociedade. Na esfera doméstica, por exemplo, grandes glebas de terra tiveram de ser desmatadas para abrir espaço para a ocupação humana e a produção de alimentos (Js 17:14-18).
Enormes quantidades de madeira devem ter sido necessárias na construção e na decoração das casas (2Rs 6:1-7; Jr 10:3). Calcula-se que cada família necessitava de uma a duas toneladas de lenha por ano (Js 9:21-27; Is 44:14-17; Ez 15:1-8; Mc 14:54). E o pastoreio de rebanhos temporários de ovelhas e cabras teria arrancado plantas sazonais que eram suculentas, mas sem raiz profunda. Por sua vez, a ocupação da terra teria requerido o apoio de certas indústrias, muitas das quais exigiam enormes recursos de madeira que, com certeza, danificaram o delicado equilíbrio ecológico da Palestina. A madeira era queimada em fornos de cozimento e em fornalhas industriais. Era necessária para a produção e vitrificação de vidro e na manufatura de cal, gesso, tijolos, canos e tubos de terracota, utensílios de cozimento, ferramentas de ferro e tábuas de escrever (alguns textos eram, na realidade, gravados sobre tábuas de madeira). Certos subprodutos de madeira tinham utilidade industrial, como solventes de água, no curtimento e tingimento e na medicina.
Muita madeira era empregada na extração de pedras nas encostas de montanhas e no represamento de cursos d'água. Mais madeira era transformada em carvão para o trabalho de mineração, fundição e forja de metais 130 Grandes quantidades também eram consumidas em sacrifícios nos templos palestinos.
Por fim, ainda outras áreas de floresta eram devastadas como resultado do imperialismo antigo, fosse na produção de instrumentos militares (Dt 20:19-20), fosse em injustificadas atividades de guerra (2Rs 3:25; SI 83.14,15; Is 10:15-19; Jr 6:4-8), fosse no pagamento de tributo compulsório.131 Os efeitos do desmatamento foram marcantes e permanentes. Existem consideráveis indícios de que a concomitante perturbação das camadas superiores do solo da Palestina provocou uma erosão pelo vento e pela água bastante acelerada, com subsequente perda da fertilidade das camadas finas de solo nas encostas. Alguns conservacionistas do solo calculam que, como resultado do desmatamento ocorrido na 1dade do Ferro, mais de 90 centímetros de solo e subsolo foram irrecuperavelmente perdidos da Cadeia Montanhosa Central, o que fez com que a base rochosa de áreas significativas daquele terreno ficasse visível. Uma vez que as camadas superiores do solo foram seriamente comprometidas ou destruídas, os subsolos predominantemente improdutivos não conseguiram regenerar a arborização. Existem indícios convincentes de oscilações climáticas durante o período do Israel bíblico, mas praticamente nenhuma evidência de mudança significativa ou radical do clima. O desflorestamento desenfreado da região, com a consequente deterioração e deslocamento da camada superior fértil, provocou um desgaste gradual e inexorável do meio ambiente. O cenário mudou para pior e até mesmo os modernos esforços de reflorestamento ainda não se mostraram completamente bem-sucedidos.
É bem irônico que as atividades desenvolvidas pelos próprios israelitas tenham contribuído de forma significativa para essa diminuição do potencial dos recursos da terra, na Palestina da Idade do Ferro Antiga. O retrato da arborização da Palestina pintado pela Bíblia parece estar de acordo com esses dados. Embora haja menção frequente a certas árvores tradicionais que mais favorecem o comprometimento e a erosão do solo (oliveira, figueira, sicômoro, acácia, amendoeira, romázeira, terebinto, murta, bálsamo), a Bíblia não faz quase nenhuma referência a árvores que fornecem madeira de lei para uso em edificações (carvalho, cedro, cipreste e algumas espécies de pinheiro). E inúmeras vezes a mencão a estas últimas variedades tinha a ver com outros lugares - frequentemente Basã, monte Hermom ou Líbano (Iz 9.15; 1Rs 4:33; SI 92.12; Is 40:16; Ez 27:5-6; Zc 11:2). Aliás, o abastecimento aparentemente inesgotável de madeira pelo Líbano era famoso no mundo antigo; o Egito começou a importá-la já à época do Reino Antigo.133 Vários reis mesopotâmicos e assírios viajaram para o Líbano para conseguir cedro. Em particular, os reis assírios costumavam se vangloriar de que uma de suas maiores façanhas era terem escalado os cumes do Líbano e derrubado suas imensas árvores (Is 14:8).
Pelo fato de a Palestina praticamente não ter reservas de madeira de lei, Davi, quando se lançou a seus projetos de construção em Jerusalém, achou necessário fazer um tratado com Hirão, rei de Tiro (e.g., 25m 5.11; 1Cr 14:1). Quando deu início a seus inúmeros empreendimentos de construção, Salomão foi forçado a ratificar aquele tratado (1Rs 5:1-18; 7:2-12; 2Cr 2:1-16; 9:10-28). Fenícios de Tiro forneceram a Salomão tanto a matéria-prima quanto a tecnologia para construir sua frota de navios mercantes (1Rs 10:22; cf. Ez 27:5-9, 25-36). Durante todo o período da monarquia, a construção, mesmo em pequena escala, implicava conseguir no exterior a madeira de lei necessária, conforme Jeoás e Josias descobriram (2Rs 12:12-22.6). Certa vez, a madeira que estava sendo usada para construir uma cidade no Reino do Norte foi levada, como um ato de agressão, para construir cidades em Judá (2Cr 16:6).
A disponibilidade de madeira de lei nativa não melhorou no período pós-exílico. Como parte do decreto de Ciro, que permitiu aos judeus voltarem à sua terra para reconstruir o templo, o monarca persa lhes deu uma quantia em dinheiro com a qual deveriam comprar madeira no Líbano (Ed 3:7). Mas suspeita-se que, quando aquela madeira chegou a Jerusalém, foi desperdiçada em residências particulares, em vez de ser usada no templo (Ag 1:8, cp. v. 4). Mais tarde, quando Neemias foi ao rei Artaxerxes pedindo dispensa do cargo na corte para trabalhar para melhorar as condições de vida ao redor de Jerusalém, recebeu do rei cartas que lhe permitiram obter madeira para a reconstrução dos muros e portas da cidade (Ne 2:4-8). Ainda mais tarde, madeira necessária para a imensa empreitada de construção realizada por Herodes em Cesareia Marítima teve de ser importada, provavelmente da Itália. E até mesmo no século 19, quando Charles Warren precisou de tábuas de madeira para dar continuidade a seu trabalho arqueológico em Jerusalém, ele descobriu que madeira ainda estava entre os produtos mais escassos e mais caros da Palestina.

O Clima no Oriente Médio no Verão
O Clima no Oriente Médio no Verão
O Clima no Oriente Médio no Inverno
O Clima no Oriente Médio no Inverno
Tabela do clima da Palestina
Tabela do clima da Palestina

Livros

Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.

Referências em Livro Espírita

Não foram encontradas referências em Livro Espírita.

Referências em Outras Obras

Não foram encontradas referências em Outras Obras.

Comentários Bíblicos

Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.

Beacon

Comentário Bíblico de Beacon - Interpretação abrangente da Bíblia por 40 teólogos evangélicos conservadores
Beacon - Comentários de Jó Capítulo 41 do versículo 1 até o 34
3. Leviatã (41:1-34)

Segue-se imediatamente uma descrição detalhada de Leviatã — que também é uma transliteração do termo hebraico. Geralmente se considera que a descrição que melhor se encaixa é a de um crocodilo, embora possa muito bem ter nuanças místicas a seu respeito, de acordo com 3.8 e 26.13. Em todo caso, como em "Beemote", a ênfase está na força supe-rior de Leviatã se comparada com a capacidade do homem em competir com ele.

É impossível capturar Leviatã com anzol (1). Além de ser impossível capturá-lo também é impossível domá-lo. Quase caprichosamente Deus pinta um quadro em que Jó procura fazer exatamente isso. Podes pôr uma corda no seu nariz (2) ou furar a sua queixada? Quem poderia visualizar uma criatura como essa falando gentilmente ou fazendo um acordo com seu capturador (3-4) ? Certamente este jamais seria um brinque-do que ele daria às suas meninas (escravas) como um animal de estimação (5).

Este monstro marinho não pode ser servido num banquete (6), porque não existe método algum que possa capturá-lo. Ele é impenetrável por qualquer tipo de "arpões" ou "lanças de pesca" (NVI; 7). Alguém que chega perto o suficiente para colocar sua mão sobre ele (8) vai se lembrar por muito tempo da peleja feroz e nunca mais tornará a fazê-lo. "O homem que espera vencê-lo será desiludido; ao vê-lo a pessoa fica paralisada!" (9; Berkeley).

A moral dessa ilustração é fornecida no meio da descrição. Ninguém se atreve a despertá-lo (10). Visto que nenhum homem é forte o suficiente para combater Leviatã, menor ainda é a possibilidade de alguém ser qualificado para erguer-se diante de Deus. Tudo o que está debaixo de todos os céus é meu (11). Jó não tem nenhuma reivindi-cação a fazer a um Deus que possui tal estatura.

Mais uma vez o autor volta sua atenção a Leviatã. Ele é tremendo em poder e de "porte gracioso" (12, NVI). Seu couro, coberto com escamas como uma armadura bem ajustada, não pode ser penetrado. O versículo 13 pode ser lido da seguinte forma:

Quem lhe abrirá as vestes do seu dorso?

Ou lhe penetrará a couraça dobrada? (ARA).

As portas do seu rosto (14) seriam as suas mandíbulas. Em roda dos seus den-tes está o terror. A expressão Cada um dos seus espirros faz resplandecer a luz (18) pode referir-se à luz brilhando sobre a água vaporizada das suas narinas. Os versículos 19:21 descrevem a noção popular de um monstro marinho que respira fogo e fumaça, como de uma panela fervente.

A grande força de Leviatã é descrita por meio de figuras como a força do seu pesco-ço (22), sua carne dura (23) e seu coração de pedra (24). Moffat traduz o versículo 22 da seguinte forma:

A força está no seu pescoço —

todas as criaturas se contraem em terror diante dele.

O versículo 25 pode ser traduzido da seguinte forma: "Quando ele se ergue, os pode-rosos se apavoram; ficam fora de si de pânico" (Berkeley). Leviatã faz com que as suas armas de ferro pareçam palha e as de cobre como pau podre (27). Nenhuma seta (28) o incomoda, e fundas (28) e o bastão (29, NVI) são como se estivessem jogando talos de palha nele. "Suas partes inferiores são como conchas pontiagudas; elas deixam um ras-tro de lama como um instrumento de debulhar" (30; Berkeley). Ele se ri da lança (29), e quando fica irado faz ferver as profundezas como uma panela (31). Ele nada pelas águas rapidamente e deixa um caminho (um sulco brilhoso; 32). Em lugar algum existe alguma coisa parecida com ele (33). Ele é rei (34) sobre os animais mais altivos.


Genebra

Comentários da Bíblia de Estudos de Genebra pela Sociedade Bíblica do Brasil para versão Almeida Revista e Atualizada (ARA)
Genebra - Comentários de Jó Capítulo 41 do versículo 1 até o 34
*

41:1

Crocodilo. É possível que o "leviatã" (aqui traduzido "crocodilo") e o "beemote" (hipopótamo de 40,15) formem uma repetição poética, ambos referindo-se a uma única criatura. A descrição poética nessas linhas está ancorada na natureza, mas a criatura ou criaturas descritas representam algo mais do que isso. Tal como o leviatã, em Is 27:1 e Sl 74:14, eles simbolizam poderes ameaçadores nas dimensões celestial e terrestre (Ap 12:7; 13:1).

*

41:34 Este versículo ajusta-se exatamente às linhas que introduzem o beemote e o leviatã, em 40.11,12.


Matthew Henry

Comentário Bíblico de Matthew Henry, um pastor presbiteriano e comentarista bíblico inglês.
Matthew Henry - Comentários de Jó Capítulo 41 do versículo 1 até o 34
41:1 Embora na mitologia cananea leviatã usualmente se refere a um monstro marinho de sete cabeças, aqui provavelmente se refira a um crocodilo.

41.9-11 É muito parvo para as pessoas pensar que lhe podem fazer frente a Deus quando têm medo a enfrentar a um crocodilo. Quanto mais capitalista é Deus! É melhor submeter-se à autoridade amorosa de Deus que enfrentar-se a sua ira.

JÓ E Jesus

O livro do Jó está intimamente ligado ao Novo Testamento devido a que os problemas e perguntas do Jó se respondem perfeitamente no Jesucristo.

Assunto: Alguém nos deve ajudar a nos aproximar de Deus 9:32, 33

i Como é a resposta de Deus? 1Tm 2:5

Assunto:Há vida depois da morte?: 14:14

i Como é a resposta de Deus? Jo 11:25

Assunto: Há alguém no céu trabalhando a nosso favor: 16:19

i Como é a resposta de Deus? Hb 9:24

Assunto: Há alguém que pode nos salvar do julgamento: 19:25

i Como é a resposta de Deus? Hb 7:24-25

Assunto:Onde encontramos a Deus?: 23.3-5

i Como é a resposta de Deus? Jo 14:9

Assunto:O que é importante na vida?: 21.7-15

i Como é a resposta de Deus? Mt 16:26; Jo 3:16


Wesley

Comentário bíblico John Wesley - Metodista - Clérigo Anglicano
Wesley - Comentários de Jó Capítulo 41 do versículo 1 até o 34
C. A magnificência do Leviatã (41: 1-34)

1 Podes tirar leviatã com um anzol?

Ou apertar-lhe a língua com uma corda?

2 Poderás meter-lhe uma corda em seu nariz?

Ou furar a sua queixada com um gancho?

3 Será que ele vai fazer muitas súplicas a ti?

Ou ele vai falar palavras suaves para ti?

4 Será que ele vai fazer um pacto contigo,

Que deves levá-lo para um servo para sempre?

5 Queres jogar com ele, como um pássaro?

Ou queres prendê-lo das tuas servas?

6 Será que as bandas de pescadores tornar o tráfego dele?

Será que eles vão separar-lo entre os negociantes?

7 Poderás encher-lhe a pele de arpões,

Ou a cabeça de peixe-lanças?

8 Põe a tua mão sobre ele;

Lembre-se da batalha, e fazê-lo não mais.

9 Eis que a esperança dele é em vão:

Não será um homem derrubado só ao vê-lo?

10 Ninguém há tão ousado, que se atreva a despertá-lo;

Quem, então, é o que pode estar diante de mim?

11 Quem primeiro me deu a mim, que eu deveria retribuir-lhe?

Tudo o que está debaixo de todo o céu é meu.

12 Eu não me calarei a respeito dos seus membros,

Nem da sua grande força, nem o seu quadro formoso.

13 Quem pode tirar o vestido exterior?

Quem virá dentro de suas mandíbulas?

14 Quem pode abrir as portas do seu rosto?

Por volta de seus dentes é terror.

15 Seus escalas fortes são o seu orgulho,

Cale-se juntos como com um selo apertado.

16 Um deles é tão próximo a outro,

Que nem o ar passa por entre elas.

17 Elas são unidas uma à outra;

Elas se unem, de modo que eles não se podem separar.

18 Os seus espirros resplandecer a luz,

E seus olhos são como as pálpebras da manhã.

19 Da sua boca saem tochas;

E faíscas de fogo saltam por diante.

20 Dos seus narizes procede fumaça,

A partir de uma panela que ferve e queima de juncos.

21 Sua respiração carvões,

E uma chama sai de sua boca.

22 No seu pescoço reside a força;

E terror diante dele anda saltando.

23 Os tecidos da sua carne estão pegados entre si:

Eles são firmes sobre ele; eles não podem ser movidos.

24 Seu coração é firme como uma pedra;

Sim, firme como a mó inferior.

25 Quando ele se levanta, os valentes são atemorizados:

Por causa da consternação ficam fora de si.

26 Se um lay-o com a espada, ele não pode penetrar;

Nem a lança, o dardo, nem o arpão.

27 Ele considera como o ferro como palha,

E bronze como pau podre.

28 A seta não o poderá fazer fugir:

Sling-pedras estão se lhe tornam em restolho.

29 clubes são reputados como juncos:

Ele ri do brandir da lança.

30 Seus underparts são como cacos pontiagudos:

Ele estende a como se fosse a-Wain debulha sobre o lodo.

31 As profundezas faz ferver, como uma panela;

Ele torna o mar como uma vasilha de ungüento.

32 Ele faz um caminho a brilhar depois dele;

Alguém poderia pensar que a profunda para ser grisalho.

33 Na terra não há é o seu tipo,

Isso é feito sem medo.

34 Ele vê tudo o que é alto:

Ele é rei sobre todos os filhos de orgulho.

O mesmo propósito divino é visto na descrição do Leviatã como é evidente na descrição do gigante , ou seja, a exaltação da sabedoria e grandeza de Deus na criação e controle tão magnífica criatura. Aqui, novamente, a tradução viva do Moffatt proporciona uma descrição mais gráfica de leviatã.

Você pode retirar o crocodilo com um gancho, ou amarrar a língua para baixo com uma corda, ou executar um cabo de direito através de suas brânquias, ou levá-lo com um bicheiro entre suas mandíbulas? Será que ele vai fazer muitos uma oração para você?Será que ele vai falar baixinho para você? Será que ele vai chegar a um acordo com você, sempre de estar ao seu serviço? Você vai jogar com ele como um pássaro de estimação, ou gaiola ele para divertir seus donzelas? Será que os pescadores fazer uma refeição dele? Será que os comerciantes decapitá-lo? Você pode plantar arpões em sua pele, ou perfurar a cabeça dele com lanças? Basta colocar a mão em cima dele! -Apenas Uma vez! -você Não vai esquecer a briga! Quem pode tira-lo de sua pele? Quem pode furar suas escamas blindados? Quem pode forçar abrir suas mandíbulas? Seus dentes são um terror! Sua volta é fileira em fileira de escudos, selados estreita e apertada, uma escala tão perto de outro que nem o ar passar entre, soldados cada um para cada um, apertou até que eles não podem ser separados. Os jogos de luz em seu focinho bufando; seus olhos piscam como os raios da manhã; questão chamas de sua boca, e as faíscas voam para fora; vapor derrama de suas narinas, a partir de, uma panela a ferver, sua respiração acenderia brasas, com o fogo de sua boca. Força está sentado em seu pescoço-todas as criaturas se contorcer em terror para ele. Firm são os tecidos da sua carne; seu coração é stout como uma pedra de moinho. Quando ele vem para cima, homens fortes estão apavorados, com medo pelo redemoinho na água; não aproveita espada contra ele, não lança, nenhum dardo, não veio; ele trata um arpão como uma palha, uma lança de bronze é como madeira podre; nenhuma seta faz com que ele voe, as pedras de um estilingue para ele, são meramente restolho, maças são meros juncos, e zunindo javelins ele ridiculariza. Sua toca é as pedras afiadas, ele descansa seus lombos sobre a lama. Ele faz com que a água ferver e espuma, agitando o profundo como ungüentos em uma panela; ele deixa um sulco brilhando na sua esteira-se-ia pensar a profunda era grisalho! Em nenhum lugar na terra há semelhantes a ele, uma criatura nascida para não conhecem o medo; animais silvestres estão todos com medo dele, o monarca de criaturas orgulhoso (41: 1-34 ).

Tem havido muita especulação e muita incerteza sobre o significado dessa descrição do Leviatã. Tem havido pouco consenso entre os estudiosos. Após descrevendo-o como um crocodilo, muito em detalhes, Clarke diz:

Afinal o que é o leviatã ? Tenho sérias dúvidas se quer baleia ou crocodilo ser destinadas. Acho que até o crocodilo superestimada por esta descrição. Ele é muito grande, muito poderoso, muito importante, nesta representação ... Talvez. Leviatã era algum extinto mamute das águas , como gigante era da terra ... A descrição é extremamente digna.; e foram temos certeza do animal, não tenho dúvida de que devemos encontrá-lo em todas as instâncias corretas. Mas depois de tudo o que foi dito, ainda temos de aprender o que é o leviatã!

Outro afirma que leviatã "não é um crocodilo comum, mas o monstro marinho (3:8 ; . Sl 74:14 ), que foi associado com o caos "(conforme 104 Ps: 26. ). Da mesma forma pensa Terrien leviatã é um monstro marinho, que é bastante diferente de um crocodilo ordinária uma vez que não pode ser capturado (vv. 41:1 , 41:31 , produz eclipses) (3:8 ), e é identificado com as forças primitivas que causam caos (Sl 74:14. ; Enoque 60: 7-9 ; 2 Baruch 29: 4 ; 2 Esdras 6:49-52 ).

O simples sentimento de toda a passagem parece ser que, como Jó, ou qualquer outro homem, não tem sabedoria ou poder de trazer leviatã sob controle, de modo que ele não pode esperar para entender a sabedoria eo poder de Deus para governar o mundo.


Russell Shedd

Comentários da Bíblia por Russell Shedd, teólogo evangélico e missionário da Missão Batista Conservadora.
Russell Shedd - Comentários de Jó Capítulo 41 do versículo 1 até o 34
41.1- 34 O crocodilo. Heb livyãthãn, traduzido "monstro marinho" em 3.8 (vd a nota), cuja descrição aqui coincide com a do crocodilo. Os judeus desenvolveram muita literatura apocaliptica acerca desse leviatã. Aqui o argumento é: que Jó revele primeiro sua destreza em dialogar com o crocodilo, para então pensar em lutar com Deus, num debate. Os maravilhosos detalhes da vida de cada animal supõem uma sabedoria e potência, tão grandes da parte de Deus, que é melhor reconhecer que nossa vida, também, faz parte dos bem pensados desígnios de Deus.

41.4 Servo. O crocodilo não é domesticável, nem para algum serviço, nem para ser bicho de estimação, v. 5.

41.6 Mercadores. Heb kena'anm, negociadores viajantes, vendedores ambulantes, que deram origem ao nome Canaã. O crocodilo não se presta para ser mercadoria negociável, nem se come sua carne.

41.7 As escamas do crocodilo são impenetráveis por armas comuns.
41.9 No texto heb, seguido por muitas traduções, começa aqui o capítulo 41. Em sua esperança. A esperança de pescá-lo.

41.10 Aplica-se o moral: quem se impressiona com a criatura, muito mais deve se impressionar com o Criador.
41.11 Deus, Criador e Guia de todas as criaturas, não Se torna devedor a ninguém, sendo suficiente em Si mesmo; tudo o que o homem tem, vem de Deus; portanto Jó não está em condições de reclamar ou exigir.
41.14 Portas. As terríveis fileiras dos dentes de crocodilo.

41.15- 17 As escamas do crocodilo resistem à vida na água.
41.18 Resplandecer luz. A água borrifada pelas narinas do crocodilo rebrilha na luz do sol. Alva. Os olhos vermelhos, que se percebem debaixo da água, antes que o crocodilo venha à tona. Os hieróglifos egípcios representam a aurora com o símbolo do olho do crocodilo.

41:19-21 Descrição impressionante do hálito do crocodilo visto num dia de calor e de luz.
41.27 Os dardos e as flechas são inócuos contra suas escamas.
41.29 Ri-se. Não leva a sério, não se perturba com as armas comuns.

41.30 Lit. "Debaixo dele há cacos pontiagudos, coloca um trilho cortante na lama".
41.31 Ungüento. Refere-se a uma mistura branca e espumosa, que é a impressão dada pelo remexer das águas do crocodilo que nada.

41.32 Luminoso. Produzido pelos organismos aquáticos fosforescentes remexidos pelo movimento do crocodilo. Encanecido. Cor dos cabelos brancos, outra descrição do remexer das águas.


NVI F. F. Bruce

Comentário Bíblico da versão NVI por Frederick Fyvie Bruce, um dos fundadores da moderna compreensão evangélica da Bíblia
NVI F. F. Bruce - Comentários de Jó Capítulo 41 do versículo 1 até o 34
(3) Leviatã (41:1-34)
Embora diversos autores tenham argumentado que o Leviatã é um golfinho, um atum ou uma baleia (como a NEB faz ao transpor

41:1-6 para depois de 39.30), o ponto de vista mais aceito é que ele seja o crocodilo. Precisamos lembrar que Leviatã está na mitologia cananéia como Lotã, um monstro das profundezas, de sete cabeças, e há alusões a essa figura mitológica no AT (e.g., Sl 74:13,Sl 74:14; Is

27.1). Assim, aqui Leviatã, como Beemote, tem um valor simbólico como personificação do caos; mas é mais provável que o animal real esteja sendo descrito em linguagem mitológica e ilustrativa do que a criatura mitológica esteja sendo descrita nos termos do crocodilo.

(a) A inutilidade do Leviatã (41:1-11). O relato do Leviatã não está organizado de acordo com uma seqüência exata, mas essa primeira seção parece dedicada em grande parte a realçar que o Leviatã não tem utilidade prática para os seres humanos. Ele não pode ser capturado (v. 1) nem amansado (v. 2) nem domesticado (v. 3); não pode ser usado a serviço do homem (v. 4) ou como animal de estimação para entreter as crianças (v. 5). Ele não pode servir de comida para o homem (v. 6), pois, como o início da estrofe já destacou, ele não pode nem ser capturado (v. 7ss). Qualquer pessoa que fosse tão descuidada a ponto de pôr a mão nele não o faria uma segunda vez (v. 8)! Apenas avistar o crocodilo já é suficiente para afastar possíveis caçadores (v. 9). As últimas frases (v. 10b,
11) desta estrofe são um tanto obscuras; na NVI, estão formuladas de forma que parece que Deus esteja dizendo que, se um homem de coragem é amedrontado só ao avistar um crocodilo, somente um tolo seria suficientemente descuidado para se aproximar de Deus. Mas é improvável que Deus esteja repreendendo Jó por estar se aproximando dele, mesmo que seja para se queixar, e é melhor entender essas frases como referência ao Leviatã.

(b) O terror de Leviatã (41:12-34). A ênfase dessa seção do poema está no terror causado por várias características anatômicas do crocodilo. A linguagem altamente poética e as fantasias retóricas não podem ser apreciadas se tudo que o leitor exigir da literatura for a exatidão literal. A capa externa (v. 13), provavelmente uma crosta dura, é reconhecível como as escamas duras do crocodilo; o seu ventre, especialmente na parte da cauda, é conhecido como um caco denteado (v. 30); e o seu movimento na água de fato faz as profundezas se agitarem como caldeirão fervente (v. 31). Mas questionamos se o relato de atirar lampejos de luz com o seu forte sopro (v. 18


21) deve ser levado muito a sério. Rowley observa que “quando o crocodilo sai da água, ele expele o seu sopro retido junto com a água em um jato quente da sua boca, e isso é parecido com um jato de fogo contra a luz do sol”, mas a poesia acerca do dragão que solta fogo como Leviatã não deveria ser reduzida a um nível tão prosaico. O que importa nesse poema em honra ao soberano sobre todos os orgulhosos (v. 34), i.e., os animais selvagens, é que o leitor consiga perceber o terror e a grandeza dessa criatura que é tão repulsiva e hostil ao homem. Leviatã é o clímax dos discursos de Javé a Jó, e o ponto dessa digressão para o reino animal não deixou de ser compreendido por Jó: o sofrimento é um crocodilo, um hipopótamo, apavorante e misterioso, e mesmo assim parte do mundo de Deus e detentor de um esplendor peculiar em si mesmo,


Moody

Comentários bíblicos por Charles F. Pfeiffer, Batista
Moody - Comentários de Jó Capítulo 38 do versículo 1 até o 34

B. A Voz de Deus. 38:1 - 41:34.

Os vereditos pronunciados contra Jó pelos homens obscureceram o caminho da sabedoria até que Eliú falou. Esse caminho está agora inteiramente iluminado pela voz do redemoinho. É coisa apropriadíssima que o Senhor se aproximasse de Jó por meio de uma interpelação. Assim também ele se confrontou com Satanás (cons. 1:7, 1:8; 2:2, 2:3). Deus interpelou a ambos, Satanás e Jó, confrontando-os com Suas obras maravilhosas. E considerando que o próprio Jó é a obra divina pela qual Satanás foi desafiado, é através do sucesso deste desafio a Jó que Deus aperfeiçoa o triunfo do Seu desafio a Satanás. O desafio de Deus a Jó prossegue em dois estágios (38:1 - 40:2 e 40:6 - 41:34 ), com uma pausa no meio, marcada pela submissão inicial de Jó (40:3-5 ).


Moody - Comentários de Jó Capítulo 40 do versículo 15 até o 34

40:15 - 41:34. (Texto heb. 40:15 - 41:26). Uma vez que Jó não pode obviamente subir ao trono celestial para experimentar o seu poder de julgar os perversos, Deus propõe um teste mais exeqüível. O motivo da divindade convocando um animal invencível para lutar contra um herói humano encontra paralelo na mitologia antiga. (Cons. Épica de Gilgamesh, na qual Ishtar envia o touro celeste contra Gilgamesh.) Na arte mesopotâmia, além disso, o touro celeste foi representado usando o cinturão da luta. O beemote (40:15 e segs.) identifica-se comumente com o hipopótamo; o leviatã (41:1 e segs.; texto heb. 40:25, 40:24, 41:34). Certos detalhes descritivos não se enquadram em nenhuma criatura real. Isto tem induzido a opinião que aqui não se tem em mente criaturas zoológicas, mas monstros do caos mitológico concebidos à semelhança do hipopótamo e do crocodilo. Então 40:15 e segs. poderiam ser uma elaboração simbólica do desafio precedente para subjugar os homens rebeldes (40:9-14). Compare o uso do dragão como símbolo de Satanás em Apocalipse. Como seria apropriada uma intimação a que Jó lutasse com o príncipe dos rebeldes convencidos!


Francis Davidson

O Novo Comentário da Bíblia, por Francis Davidson
Francis Davidson - Comentários de Jó Capítulo 41 do versículo 1 até o 34
41:1

4. O LEVIATÃ (41:1-18). Os vers. 1-9 acentuam as temíveis características do crocodilo. É uma passagem plena de perguntas irônicas. Será o crocodilo, para Jó, o meio mais indicado de ele exibir as suas qualidades de pescador? É o crocodilo, para ele, um escravo obediente? (4); Um brinquedo? (5). O vers. 8 poderia interpretar-se assim: "mete-te com ele e verás o que te acontece". Os teus companheiros (6) é uma referência aos grupos de pescadores. Certa versão adota para o vers. 6: "negociarão com ele os bandos de pescadores?" A sua a esperança (9) significa, possivelmente, a esperança que o homem tem de o dominar.

>41:10

Ora se a criatura é assim inatacável, que se dirá então do Criador de todas a coisas? (10-11). Compare-se, com 41:11; Rm 11:35. Deus não é devedor de homem algum. O homem nada lhe deu. Foi Ele quem tudo deu ao homem. Como pode então o homem imaginar-se num plano de igualdade com Deus? Pura loucura! Todavia, os desafios que Jó lançara a Deus quase implicavam a crença em semelhante absurdo.

>41:12

Os vers. 12-34 descrevem-nos o crocodilo. Note-se a seguinte versão da primeira parte do vers. 13: "quem pode despi-lo do seu vestido exterior?" Os vers. 18-21 descrevem-nos a sua fumegante respiração e o efeito do vapor iluminado pela luz do sol. Perante ele até a tristeza salta de prazer (22) ou, segundo outra versão, "perante ele dança o terror". É uma alusão ao terror que o crocodilo inspira aos outros animais que, só de vê-lo, se contorcem apavorados. Em razão dos seus abalos se purificam (25b); leia-se, "aterrorizados, ficam fora de si". O vers. 30 fala-nos das marcas deixadas na lama no lugar em que ele esteve deitado. Leia-se: "A parte de baixo do seu corpo é como cacos ponteagudos; estende-se como uma trilhadora sobre a lama".


Dicionário

Cobre

substantivo masculino Metal (de símbolo Cu, número atômico 29, peso atômico 63,546), de cor vermelho-escura.
Figurado Dinheiro.
Cobre branco, liga de cobre, zinco e arsênico.
Cobre amarelo, latão.
Cobre vermelho, cobre puro.
substantivo masculino plural Dinheiro de cobre que serve para trocos, e, p. ext., dinheiro em geral: dei-lhe uns cobres.
Objetos de cobre: limpar os cobres da cozinha.
Música Termo genérico que designa os instrumentos de sopro de uma orquestra (trompas, clarins, trombones etc.).
[Brasil] Cair com (os) cobres, passar os cobres, pagar, contribuir com dinheiro.
Meter o pau no cobre, ou nos cobres, gastar o dinheiro todo. O cobre existe na natureza no estado natural ou combinado com diferentes corpos, principalmente com o enxofre. De densidade 8,94, funde a 1.084ºC. Muito maleável e muito dúctil, é, depois da prata, o melhor condutor da eletricidade. Inalterável na água ou no vapor de água, serve para o fabrico de inúmeros objetos (fios, tubos, caldeiras etc.) e entra na composição do latão, do bronze e do bronze de alumínio. Sob a ação do ar úmido carregado de gás carbônico, ele se reveste de uma camada de hidrocarbonato ou verdete; com os ácidos fracos (vinagre), forma depósitos tóxicos.

Cobre Metal vermelho que, em liga com o zinco, dá o bronze (Dt 8:9; Mt 10:9).

===================

MAR DE COBRE

V. MAR DE FUNDIÇÃO (1Cr 18:8, RC).

===================

PIA DE COBRE

V. BRONZE, BACIA DE (Ex 30:17-21, RC).


Ferro

substantivo masculino Metal duro e maleável, o mais importante, por sua utilização industrial e tecnológica, de símb. Fe, peso atômico 26, massa atômica 55,847.
Ponta de ferro de uma lança.
Espada, florete: cruzar o ferro.
Poética Arma assassina: ferro homicida.
Semicírculo com que se protegem os cascos das patas dos cavalos etc.
Ferramentas, instrumentos, utensílios de arte ou ofício, ou utilidade em geral: ferro de engomar.
Barra de ferro ou de arma maleável que apresenta uma forma qualquer: ferro em T, em.
substantivo masculino Haste de ferro que serve de armação para concreto armado.
Lâmina de ferro que constitui a parte cortante ou perfurante de um objeto.
Idade do ferro, período pré-histórico em que o homem começou a utilizar o ferro em seus utensílios.
A ferro e fogo, com toda violência.
Malhar em ferro frio, perder tempo.
Estrada de ferro, sistema de viação através de trens.
Lançar ferro, fundear o navio.
Ferros velhos, trastes de oficina.
Meter a ferros, encarcerar.
De ferro, que se assemelha ao ferro, que tem a dureza do ferro (nos sentidos próprio e figurado): mão de ferro; coração de ferro.
substantivo masculino plural Algemas, grilhões: meteram-no em ferros.

A primeira menção que se faz do ferro na Bíblia é em Gn 4:22, onde é citado Tubalcaim como forjador de instrumentos cortantes de bronze e ferro. Que os assírios usavam este metal em grande escala, mostra-se isto pelas descrições do explorador Layard, que achou serras e facas nas ruínas de Nínive. A fundição do ferro acha-se representada nas esculturas egípcias, devendo, por isso, ter sido conhecido o uso dos foles pelo ano 1500 a.C. Além disso, têm sido encontradas chapas de ferro, ligando as fiadas de pedras no interior das Pirâmides. Deste modo o trabalho em ferro é muito antigo, embora não se diga na Bíblia que Moisés fez uso desse metal quando erigiu o tabernáculo, ou que Salomão o empregou em qualquer parte do templo em Jerusalém. Todavia, no Pentateuco acham-se referências à sua grande dureza (Lv 26:19Dt 28:23-48) – ao leito de ferro do rei ogue de Basã (Dt 3:11) – às minas de ferro (Dt 8:9) – e também aquela dura escravidão dos israelitas no Egito é comparada ao calor da fornalha para fundição do ferro (Dt 4:20). Vemos também na Bíblia que as espadas, os machados e instrumentos de preparar pedra eram feitos de ferro (Nm 35:16Dt 19:5 – 27.5). o ‘ferro do Norte’ (Jr 15:12) era, talvez, o endurecido ferro produzido no litoral do mar Euxino pelo povo daqueles sítios, que, segundo se diz, descobriu a arte de temperar o aço. Figuradamente é usado o ferro como símbolo da força (40:18), e da aflição (Sl 107:10), etc.

Palha

substantivo feminino Haste das gramíneas depois de despojada dos grãos.
Porção ou paveia dessas hastes.
Substância semelhante à palha.

Esta palavra, em is 5:24 (restolho) e 33.11, significa erva seca. o gado da estrebaria e os cavalos alimentam-se de palha, e da forragem, cortada em verde. os hebreus e os egípcios não davam grande valor à palha inteira. Era usada para alimento dos bois, depois de cortada em pedaços, e misturada com grãos (is 11:7). A palha era também muito empregada na fabricação de tijolos (Êx 5:7), e como combustível) nos fornos de pão. (*veja Forno, Pão, Restolho.)

Palha Capa dos CEREAIS que é separada deles ao serem DEBULHADOS (Mt 3:12).

Pau

substantivo masculino Qualquer madeira; pedaço de madeira, lenha, lenho, acha.
Pedaço de certas substâncias duras, geralmente sob a forma de cilindro (pau de canela) ou de paralelepípedo; barra (pau de chocolate).
Nome dado a várias peças cilíndricas de madeira.
[Regionalismo: Nordeste] Qualquer árvore cujo nome se desconhece.
[Náutica] Nome dado a muitas peças de madeira que fazem parte do aparelho do navio.
[Pejorativo] Nome comum dado ao pênis.
substantivo masculino plural (Paus). Naipe do baralho representado por um trevo negro; cruzeiro: cigarro de dez paus.
adjetivo [Pouco Uso] Diz-se de uma coisa maçante, cacete, embaraçosa: criou-se uma situação muito pau.
locução adverbial Pau a pau. Em igualdade de condições (numa competição, numa aposta etc.): competiram pau a pau.
expressão [Popular] Levar pau, ir ao pau. Ser reprovado nos exames.
[Regionalismo: Amazônia] Pau à-toa, designação dada pelos caboclos aos vegetais cujos nomes desconhecem.
[Regionalismo: Nordeste] Pau com formiga, situação embaraçosa, coisa difícil.
[Popular] Abrir nos paus. Sair de um lugar imediatamente; fugir, correr.
[Popular] Meter o pau em. Espancar, surrar; (no sentido figurado) falar mal de, censurar; esbanjar, dissipar.
Mostrar com quantos paus se faz uma canoa ou uma jangada. Aplicar um corretivo, dar uma lição.
Bandeira a meio pau. Aquela que se hasteia a meia altura do mastro, em sinal de luto.
Dar por paus e por pedras. Praticar desatinos, delirar.
Ser pau pra toda obra. Prestar-se a tudo, servir para tudo.
Roncar ou comer o pau. Haver pancadaria, barulho.
Etimologia (origem da palavra pau). Do latim pallus, palum.

substantivo masculino Qualquer madeira; pedaço de madeira, lenha, lenho, acha.
Pedaço de certas substâncias duras, geralmente sob a forma de cilindro (pau de canela) ou de paralelepípedo; barra (pau de chocolate).
Nome dado a várias peças cilíndricas de madeira.
[Regionalismo: Nordeste] Qualquer árvore cujo nome se desconhece.
[Náutica] Nome dado a muitas peças de madeira que fazem parte do aparelho do navio.
[Pejorativo] Nome comum dado ao pênis.
substantivo masculino plural (Paus). Naipe do baralho representado por um trevo negro; cruzeiro: cigarro de dez paus.
adjetivo [Pouco Uso] Diz-se de uma coisa maçante, cacete, embaraçosa: criou-se uma situação muito pau.
locução adverbial Pau a pau. Em igualdade de condições (numa competição, numa aposta etc.): competiram pau a pau.
expressão [Popular] Levar pau, ir ao pau. Ser reprovado nos exames.
[Regionalismo: Amazônia] Pau à-toa, designação dada pelos caboclos aos vegetais cujos nomes desconhecem.
[Regionalismo: Nordeste] Pau com formiga, situação embaraçosa, coisa difícil.
[Popular] Abrir nos paus. Sair de um lugar imediatamente; fugir, correr.
[Popular] Meter o pau em. Espancar, surrar; (no sentido figurado) falar mal de, censurar; esbanjar, dissipar.
Mostrar com quantos paus se faz uma canoa ou uma jangada. Aplicar um corretivo, dar uma lição.
Bandeira a meio pau. Aquela que se hasteia a meia altura do mastro, em sinal de luto.
Dar por paus e por pedras. Praticar desatinos, delirar.
Ser pau pra toda obra. Prestar-se a tudo, servir para tudo.
Roncar ou comer o pau. Haver pancadaria, barulho.
Etimologia (origem da palavra pau). Do latim pallus, palum.

hebraico: balido ou gritando

Pau
1) Madeira (Lv 14:6).


2) VARA 2, (1Sm 17:43).


3) Ídolo (Jr 2:27).


Podre

Dicionário Comum
adjetivo Característica daquilo que entrou em estado de decomposição e que está em processo de deterioração: depois de dias sem eletricidade, a comida já estava podre.
Que tem mau cheiro e mau aspecto devido à decomposição: carne podre.
Figurado Característica do que se corrompeu ou perverteu: a banda podre do partido.
Figurado Exausto: hoje trabalhei tanto que estou podre.
Culinária Massa sem elasticidade e que esfarela: empada de massa podre.
expressão Maçã ou laranja podre: pessoa nociva e que exerce má influência sobre as outras, contaminando-as.
Fonte: Priberam

Reputar

Dicionário Comum
verbo transitivo direto [Predicativo] e.
verbo pronominal Ter em consideração; julgar ou julgar-se: reputo-a muito inteligente; reputa-se inteligente.
verbo transitivo direto Atribuir um bom nome a; ocasionar boa fama em: reputar o Brasil.
verbo bitransitivo Realizar o julgamento de; fazer uma estimativa; estimar: reputo em muitos reais o valor desta obra.
Etimologia (origem da palavra reputar). Do latim reputare.
Fonte: Priberam

Dicionário Bíblico
Considerar; julgar
Fonte: Dicionário Adventista

Dicionário da Bíblia de Almeida
Reputar Considerar; achar (Is 53:4).
Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

Strongs

Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
Jó 41: 27 - Texto em Hebraico - (HSB) Hebrew Study Bible

Ele considera o ferro como palha, e o bronze como pau podre.
Jó 41: 27 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

H1270
barzel
בַּרְזֶל
ferro
(and iron)
Substantivo
H2803
châshab
חָשַׁב
pensar, planejar, estimar, calcular, inventar, fazer juízo, imaginar, contar
(and he counted it)
Verbo
H5154
nᵉchûwshâh
נְחוּשָׁה
cobre, bronze
(as bronze)
Substantivo
H6086
ʻêts
עֵץ
árvore, madeira, tora, tronco, prancha, vara, forca
(tree)
Substantivo
H7539
riqqâbôwn
רִקָּבֹון
()
H8401
teben
תֶּבֶן
palha, restolho
(straw)
Substantivo


בַּרְזֶל


(H1270)
barzel (bar-zel')

01270 ברזל barzel

talvez procedente da raiz de 1269; DITAT - 283a; n m

  1. ferro
    1. ferro
      1. minério de ferro
      2. como material de mobília, utensílios, implementos
  2. ferramenta de ferro
  3. aspereza, força, opressão (fig.)

חָשַׁב


(H2803)
châshab (khaw-shab')

02803 חשב chashab

uma raiz primitiva; DITAT - 767; v

  1. pensar, planejar, estimar, calcular, inventar, fazer juízo, imaginar, contar
    1. (Qal)
      1. pensar, considerar
      2. planejar, imaginar, significar
      3. acusar, imputar, considerar
      4. estimar, valorizar, considerar
      5. inventar
    2. (Nifal)
      1. ser considerado, ser pensado, ser estimado
      2. ser computado, ser reconhecido
      3. ser imputado
    3. (Piel)
      1. refletir, considerar, estar consciente de
      2. pensar em fazer, imaginar, planejar
      3. contar, considerar
    4. (Hitpael) ser considerado

נְחוּשָׁה


(H5154)
nᵉchûwshâh (nekh-oo-shaw')

05154 נחושה n echuwshaĥ ou נחשׂה n echushaĥ

procedente de 5153; DITAT - 1349b; n f

  1. cobre, bronze
    1. cobre (feito de minério de cobre derretido

      1b) bronze (feito de cobre e liga metálica)


עֵץ


(H6086)
ʻêts (ates)

06086 עץ ̀ets

procedente de 6095; DITAT - 1670a; n m

  1. árvore, madeira, tora, tronco, prancha, vara, forca
    1. árvore, árvores
    2. madeira, gravetos, forca, lenha, madeira de cedro, planta de linho

רִקָּבֹון


(H7539)
riqqâbôwn (rik-kaw-bone')

07539 רקבון riqqabown

procedente de 7538; DITAT - 2213b; n. m.

  1. podridão, apodrecimento, podre

תֶּבֶן


(H8401)
teben (teh'-ben)

08401 תבן teben

provavelmente procedente de 1129; DITAT - 2493; n. m.

  1. palha, restolho
    1. como material de construção
    2. como forragem para o gado