Enciclopédia de Salmos 144:14-14

Tradução (ARC) - 2009 - Almeida Revisada e Corrigida

Índice

Perícope

sl 144: 14

Versão Versículo
ARA que as nossas vacas andem pejadas, não lhes haja rotura, nem mau sucesso. Não haja gritos de lamento em nossas praças.
ARC Para que os nossos bois sejam fortes para o trabalho; para que não haja nem assaltos, nem saídas, nem clamores em nossas ruas.
TB para que os nossos bois tirem carros bem carregados;
HSB אַלּוּפֵ֗ינוּ מְֽסֻבָּ֫לִ֥ים אֵֽין־ פֶּ֭רֶץ וְאֵ֣ין יוֹצֵ֑את וְאֵ֥ין צְ֝וָחָ֗ה בִּרְחֹבֹתֵֽינוּ׃
BKJ Para que os nossos bois possam ser fortes para trabalharem; para que não haja nem invasões, nem saídas; para que não haja queixas em nossas ruas.
LTT Para que os nossos bois sejam fortes para o trabalho; para que não haja nem rotura- de- muralha para entrada de inimigos, nem saídas ①, nem gritos de lamento nas nossas ruas.
BJ2 nossos bois estejam carregados; não haja brecha ou fuga, nem grito de alarme em nossas praças.
VULG Allevat Dominus omnes qui corruunt, et erigit omnes elisos.

Referências Cruzadas

As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Salmos 144:14

Deuteronômio 28:7 O Senhor entregará os teus inimigos que se levantarem contra ti feridos diante de ti; por um caminho sairão contra ti, mas por sete caminhos fugirão diante de ti.
Deuteronômio 28:25 O Senhor te fará cair diante dos teus inimigos; por um caminho sairás contra eles, e por sete caminhos fugirás diante deles, e serás espalhado por todos os reinos da terra.
Juízes 5:8 E, se escolhia deuses novos, logo a guerra estava às portas; via-se, por isso, escudo ou lança entre quarenta mil em Israel?
Juízes 6:3 Porque sucedia que, semeando Israel, subiam os midianitas e os amalequitas; e também os do Oriente contra ele subiam.
Juízes 6:6 Assim, Israel empobreceu muito pela presença dos midianitas; então, os filhos de Israel clamaram ao Senhor.
I Samuel 13:17 E os destruidores saíram do campo dos filisteus em três companhias; uma das companhias voltou pelo caminho de Ofra à terra de Sual;
I Samuel 31:7 E, vendo os homens de Israel que estavam desta banda do vale e desta banda do Jordão que os homens de Israel fugiram e que Saul e seus filhos estavam mortos, desampararam as cidades e fugiram; e vieram os filisteus e habitaram nelas.
Isaías 24:11 Há lastimoso clamor nas ruas por causa do vinho; toda a alegria se escureceu, desterrou-se o gozo da terra.
Jeremias 13:17 E, se isso não ouvirdes, a minha alma chorará em lugares ocultos, por causa da vossa soberba; e amargamente chorarão os meus olhos e se desfarão em lágrimas, porquanto o rebanho do Senhor foi levado cativo.
Jeremias 14:2 Anda chorando Judá, e as suas portas estão enfraquecidas; andam de luto até ao chão, e o clamor de Jerusalém vai subindo.
Jeremias 14:18 Se eu saio ao campo, eis aqui os mortos à espada; e, se entro na cidade, estão ali os debilitados pela fome; e até os profetas e os sacerdotes correram em redor da terra e não sabem nada.
Lamentações de Jeremias 1:4 Os caminhos de Sião pranteiam, porque não há quem venha à reunião solene; todas as suas portas estão desoladas; os seus sacerdotes suspiram; as suas virgens estão tristes, e ela mesma tem amargura. Hê.
Zacarias 8:3 Assim diz o Senhor: Voltarei para Sião e habitarei no meio de Jerusalém; e Jerusalém chamar-se-á a cidade de verdade, e o monte do Senhor dos Exércitos, monte de santidade.

Notas de rodapé da LTT

As notas de rodapé presentes na Bíblia versão LTT, Bíblia Literal do Texto Tradicional, são explicações adicionais fornecidas pelos tradutores para ajudar os leitores a entender melhor o texto bíblico. Essas notas são baseadas em referências bíblicas, históricas e linguísticas, bem como em outros estudos teológicos e literários, a fim de fornecer um contexto mais preciso e uma interpretação mais fiel ao texto original. As notas de rodapé são uma ferramenta útil para estudiosos da Bíblia e para qualquer pessoa que queira compreender melhor o significado e a mensagem das Escrituras Sagradas.
 ①

"Saídas": em aborto? Em exílio com cativeiro?


Livros

Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.

Referências em Livro Espírita

Não foram encontradas referências em Livro Espírita.

Referências em Outras Obras

Não foram encontradas referências em Outras Obras.

Comentários Bíblicos

Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.

Beacon

Comentário Bíblico de Beacon - Interpretação abrangente da Bíblia por 40 teólogos evangélicos conservadores
Beacon - Comentários de Salmos Capítulo 144 do versículo 1 até o 15
SALMO 144: BÊNÇÃOS NACIONAIS 144:1-15

Este salmo é muitas vezes classificado como um salmo régio e trata, como outros salmos do seu tipo, de algumas das questões da vida nacional. O título ou sobrescrito o atribui a Davi, possivelmente pela sua semelhança com o Salmo 18 e pelo uso do nome de Davi no versículo 10. É um poema que tem muito a ver com os nossos dias, visto que expressa algumas das condições morais e espirituais sobre as quais o ver-dadeiro bem-estar dos homens e nações está alicerçado.

1. O Senhor, nossa Força (144:1-2)

O SENHOR é saudado como a rocha do salmista (1), sua benignidade (2; "miseri-córdia", ARA; "aliado fiel", NVI), sua fortaleza, seu alto retiro, seu libertador, seu escudo, o objeto da sua confiança, e Aquele que dá ao salmista a lealdade do seu povo. Estes são todos elementos tirados de Sl 18:1-2, 34, 47. Eles são expressões naturais de alguém acostumado a guerrear em um terreno rochoso e montanhoso. O salmista atribui suas habilidades militares à instrução do Senhor. Embora, sem dúvida, esses elementos sejam bastante literais, essas idéias podem ser aplicadas à batalha espiritual do cristão (cf. 2 Co 10:3-5; Ef 6:10-17).

  • A Fraqueza e a Maldade do Homem (144:3-8)
  • O versículo 3 tem uma relação óbvia com 8.4, mas visa aqui principalmente ressal-tar a natureza frágil e transitória da vida. Semelhante à vaidade (4) é literalmente: "um sopro"; "um sopro de vento" (Harrison) ; tão irreal como a sombra que passa. Em contraste com a fraqueza do homem está o poder de Deus manifesto na natureza. Abai-xa [...] os teus céus (5) provavelmente refere-se aos céus sombrios antes da tempestade. Outras manifestações impressionantes de poder lembradas são a erupção vulcânica de montes e raios (6) que flamejam como as flechas da ira divina para destruir o homem e suas obras.

    A fraqueza do homem é equiparada somente com a sua maldade, da qual o salmista ora para ser liberto. "Tua mão" (NVI) representa o poder de Deus. Muitas águas é uma figura de uma inundação de tribulações. Filhos estranhos significa estrangeiros ou forasteiros. A boca do homem fala vaidade, e mesmo o seu juramento não deve ser leva-do em conta (8). A mão direita é a destra da falsidade: refere-se à mão levantada para jurar falsamente; ou, de acordo com Harrison: "cujas mãos negociam traição". Em vez de a palavra de um homem ser tão forte quanto um contrato, nem sua palavra nem o contrato que ele firma são dignos de confiança!

  • Um novo Cântico (144:9-10)
  • A vitória sobre cada inimigo é esperada com tanta certeza que o poeta se comprome-te a cantar um cântico novo ao Senhor (9) acompanhado por um saltério e por um instrumento de dez cordas; literalmente: "uma harpa de dez cordas" (cf.comentário em 32.2). O âmbito do uso de instrumentos e dos cânticos no AT é mais claramente visto em Salmos 150:3-5. Deus dá a vitória e livra seu servo, da espada maligna (10), "espada cruel" (Harrison), "espada mortal" (NVI). A nota de rodapé da versão Berkeley faz crer que esse texto pode se referir à espada de Golias."4 Ela representa, ainda mais amplamente, qualquer espada ou poder militar a serviço do mal.

  • Uma Nação feliz (144:11-15)
  • O versículo 11 é associado com a estrofe anterior por muitos comentaristas nas ver-sões mais recentes. Da forma como a KJV formula a estrofe, ela se torna a condição prévia para o bem-estar da nação, e é assim que nós a consideramos aqui. Esta estrofe é uma repetição do conteúdo dos versículos 7:8 (cf.comentários). As bênçãos da vida nacional estão relacionadas diretamente com o bem-estar dos filhos e filhas (12) e a prosperidade temporal (13-14). Filhos [...] como plantas, bem desenvolvidos na sua mocidade (12) pode significar: "plantas que se desenvolvem rapidamente nos seus estágios iniciais" (Moffatt). Filhas [...] como pedras de esquina certamente significa mulheres jovens tão bonitas quanto os ornamentos de um palácio, possivelmente no sentido de "altas e impo-nentes". "A primeira consideração do salmista em uma sociedade ideal é dirigida às pesso-as. Só então ele fala acerca de celeiros cheios e campos cobertos de rebanhos".115

    A cena retratada nos versículos 13:14 é natural para um povo rural cuja riqueza con-siste em campos, rebanhos e manadas. Em nossas ruas (14) ou "em nossos pastos" (Berkeley). Despensas cheias (13), rebanhos (de ovelhas) e bois fortes (14) representam uma economia próspera, uma sociedade afluente. No entanto, mesmo assim, a paz é neces-sária, e os fundamentos morais são vitalmente importantes. Para que não haja nem assaltos, nem saídas significa: "sem invasões hostis no país: ou, sem brechas nos muros da cidade por onde o inimigo pudesse entrar (Ne 6:1). [...] Sem a necessidade de sair para render-se ao inimigo (Am 4:3-2 Rs 24.12), ou ir para o cativeiro (Jr 29:16), ou sair repenti-namente para repelir uma força invasora".116 Nem clamores em nossas ruas tem sido interpretado como: "Que não haja perturbação nas ruas da nossa cidade" (Harrison).

    Esta é a compreensão do AT sobre a "grande sociedade". Bem-aventurado o povo a quem assim sucede (15). Mas felicidade, ou bem-aventurança, é o destino apenas do povo cujo Deus é o SENHOR. Mais importante do que as bênçãos da abundância e de uma sociedade estável são as bênçãos da lealdade ao Deus vivo e verdadeiro. Os alicerces sobre os quais toda a estrutura da vida nacional devem estar apoiados são colocados sobre a rocha sólida da lei santa de Deus. Continua sendo verdade que "a justiça exalta as nações, mas o pecado é o opróbrio dos povos" (Pv 14:34).


    Champlin

    Antigo e Novo Testamento interpretado versículo por versículo por Russell Norman Champlin é cristão de cunho protestante
    Champlin - Comentários de Salmos Capítulo 144 versículo 14
    Ainda que o significado de algumas palavras em hebraico não seja claro, o texto sugere a idéia de completa prosperidade e paz.

    Genebra

    Comentários da Bíblia de Estudos de Genebra pela Sociedade Bíblica do Brasil para versão Almeida Revista e Atualizada (ARA)
    Genebra - Comentários de Salmos Capítulo 144 do versículo 1 até o 15
    *

    Sl 144 Este salmo tem como pano-de-fundo um conflito (v. 11); mas o escritor não entrou em pânico ao invocar pelo aparecimento do Senhor. A linguagem usada por Deus em sua aparição é semelhante à do Sl 18, também composto por Davi. A linguagem própria de uma batalha aplica-se figuradamente à guerra espiritual que os crentes têm que desfechar contra "as hostes espirituais da maldade" (Ef 6:10-20).

    * 144:1

    rocha minha. Ver notas em Sl 62:2; conforme Sl 28:7; Dt 32:18; Êx 17:6.

    me adestra as mãos para a batalha. A associação de Deus com a guerra pode ser uma pedra de tropeço para estimarmos o Antigo Testamento. Quanto a esse ponto, porém, não há nenhum conflito entre o Antigo e o Novo Testamentos. No caso dos crentes, a guerra do povo de Deus tem sido intensificada e aumentada, pois a guerra deles é contra os inimigos espirituais em ordem de combate contra Deus e contra eles mesmos, por causa do Senhor (Ef 6:10-20).

    * 144:2

    minha misericórdia e fortaleza. A Bíblia não apresenta qualquer conflito entre o amor de Deus e as suas guerras.

    quem me submete. Davi e outros reis posteriores e fiéis.

    * 144:3

    que é o homem. Ver Sl 8:4.

    * 144:4

    é como um sopro. A vida do homem é efêmera e de curta duração. Essa palavra é traduzida por "vaidade" em Ec 1:2. O poeta admirava-se de Deus cuidar dele.

    * 144:5

    e fumegarão. Quando Deus aparece, a natureza estremece na sua presença (Êx 19:16-19).

    * 144:7

    das muitas águas. Os adversários do salmista são comparados ao conceito popular no Oriente Médio sobre as águas cósmicas do caos (18.4,14 e notas).

    * 144:9

    novo cântico. Ver nota em Sl 33:3.

    * 144:11

    do poder de estranhos. A ameaça vinha de fora de Israel.

    * 144:12

    Que nossos filhos... e nossas filhas. Quando fossem forçados a recuar os estrangeiros opressores, a próxima geração haveria de florescer.

    * 144:14

    não lhes haja rotura. O poeta imagina completa segurança contra as ameaças militares vindas de fora.


    Matthew Henry

    Comentário Bíblico de Matthew Henry, um pastor presbiteriano e comentarista bíblico inglês.
    Matthew Henry - Comentários de Salmos Capítulo 144 do versículo 1 até o 15
    144:3, 4 A vida é curta. Davi nos recorda que é "semelhante à vaidade" e nossos dias "como a sombra que passa". A respeito disto, Santiago diz que a vida é "neblina que se aparece por um pouco de tempo, e logo se desvanece" (Jc 4:14). devido a que a vida é curta, devemos viver para Deus enquanto tenhamos tempo. Não desperdice sua vida ao entregar-se a um propósito inferior sem valor perdurável. Viva para Deus. O é o único que pode dar valor, propósito e significado a sua vida.

    Wesley

    Comentário bíblico John Wesley - Metodista - Clérigo Anglicano
    Wesley - Comentários de Salmos Capítulo 144 do versículo 1 até o 15
    Sl 144:1 ). Esta combinação da proteção passiva de um objeto, o papel activo de um companheiro continua no versículo 2 , em termos de um escudo , e na figura de uma pessoa que entra em cena para ser um refúgio e, ao mesmo tempo sujeita o meu povo. Paralela passagens em Sl 18:47 e em 2Sm 22:48 tem as plural form "povos", ou seja, nações vizinhas. Um manuscrito de Cave 11 de Qumran concorda com a leitura "povos" ('ammim) no Sl 144:2)

    Versículo Sl 144:3 é muito parecido com o Sl 8:4)

    Não há dúvida sobre a realidade de Deus; e do poeta, bem assegurada, neste ponto, clamou a Deus para demonstrar Seu poder através da manipulação de forças naturais de forma espetacular (conforme Sl 18:9. ). Mas ele também queria que Deus intervir nos assuntos dos homens e dar-lhe a vitória em tempos de aflição.

    OPOSITORES C. DO REI (144: 8-11)

    Os aliens aparentemente tinha exibido uma grande quantidade de poder contra Israel, mas o salmista lembrou a si mesmo que eles, também, eram como ele, possuindo nenhum poder real. Eram homens que falaram engano (shawe' ), que também pode ser traduzida como destruição, inutilidade, ou falsidade. A frase, mão direita de mentir , se refere ao ato de levantar a mão direita em tomar um juramento de fidelidade, o que, neste caso, os estrangeiros tinham violado por se rebelar.

    O pensamento do poder de Deus, e a impotência real do inimigo em Sua presença, deu origem a um momento de louvor no coração do salmista. Ele estava reivindicando a vitória antes de acontecer, e sua oração continuou com a fé renovada.

    II. A felicidade está sendo relacionado a Deus (Sl 144:12 , este verso retrata o valor típico hebreu colocado em cima de uma família grande e saudável. A comparação de plantas como um paralelo com filhos também é encontrado no Sl 128:3)

    O ideal do povo de Israel não era uma economia de guerra mantidos gordura por pilhagem e exploração de outras pessoas. Seu verdadeiro ideal era sim uma comunidade pacífica em que a família foi mantida compacto por laços de respeito e lealdade mútua, e em que todos os trabalhadores estavam ocupados empregados, de modo que houve uma plena produção dos alimentos e bens necessários de vida feliz. O versículo 13 expressa a este último aspecto do ideal retratando celeiros cheios ou celeiros , bandos de rápido crescimento e bem-carregados bestas de carga.

    O salmista descreveu ainda mais o tempo de paz e desprovido de ataques que quebram as muralhas de uma cidade e que se traduzam o que vai adiante de cativos. Dentro da cidade as ruas estariam livres de protestos que indicam violência e crime. Não é de admirar que alguns têm entendido esta passagem ser messiânico.

    C. O ELATION DE PERTENCER (144: 15)

    No Antigo Testamento, a palavra hebraica 'asherey é traduzido como "abençoado"; mas é aqui traduzida como feliz , que é, naturalmente, um dos seus significados. O salmista tinha visto que um povo com uma vida familiar satisfatória e uma economia pacífica e próspera é verdadeiramente um povo feliz, mas não numa base puramente materialista. Saúde e paz não são as causas da felicidade. Eles são apenas evidências visíveis da causa verdadeira, que é na verdade uma relação satisfatória com Deus. É um positivo pertencente ao verdadeiro Senhor, Senhor , que é a fonte das ricas bênçãos da vida.


    Russell Shedd

    Comentários da Bíblia por Russell Shedd, teólogo evangélico e missionário da Missão Batista Conservadora.
    Russell Shedd - Comentários de Salmos Capítulo 144 do versículo 1 até o 15
    144.1- 15 A intervenção divina na hora do perigo e nos dias alegres de paz.
    144.1 Rocha. Símbolo de refúgio e de proteção.

    144.2 O meu povo. É uma oração de um rei que dá graças pela ajuda divina ao firmar sua autoridade real (18:46-48).

    144.3,4 A oração nunca se baseia no valor do ser humano, mas sim na graça de Deus. Se Deus se digna à notar nossa presença, é inteiramente por causa do Seu amor.
    144:5-8 O salmista está desejando uma intervenção dramática e cósmica, para tirá-lo dos perigos. O poder eterno de Deus não retém Seu cuidado de cada indivíduo.
    144.7 Águas. Perigos que cercam a vítima de todos os lados, e mais especialmente, uma figura de povos, exércitos e multidões.

    144.8 Mentiras. A mentira, a calúnia e a falsificação são poderosas armas do diabo para afligir o crente (Jo 8:44).

    144.9 A oração se faz acompanhar por hinos de louvor (conforme o "novo cântico", Ap 5:9, Ap 5:10).

    144.10 Vitória. Deus é soberano na história do mundo e também está ao lado dos indivíduos que confiam nEle.

    144:12-14 Pedem-se filhos que sejam um apoio e uma alegria (12), e a prosperidade nacional (13-14).
    144.15 Uma nação que é temente a Deus desfrutará os sinais da misericórdia divina em cada aspecto da vida nacional.


    NVI F. F. Bruce

    Comentário Bíblico da versão NVI por Frederick Fyvie Bruce, um dos fundadores da moderna compreensão evangélica da Bíblia
    NVI F. F. Bruce - Comentários de Salmos Capítulo 144 do versículo 1 até o 15
    Sl 144:0 - REI E PAÍS

    A primeira parte do salmo, v. 1-11, é um eco de partes do Sl 18:0). A surpresa do rei (v. 3,4)

    Ele expressa de forma humilde sua admiração pela graça de Deus, em termos Dt 8:4. Como é possível que ele, um mero mortal (conforme Ne 1:11), esteja sendo tão favorecido por Deus? Por que Deus deveria pensar nele e se preocupar com ele (NTLH)? Como os seus companheiros, ele é por Sl só tão pequeno e insignificante, como um sopro.

    A oração do rei (v. 5-8)

    A impressão humilde que o monarca tem de Sl mesmo corresponde à visão exaltada que ele tem de Deus (conforme 2Co 4:7). Ele que experimentou a ajuda de Deus em ocasiões anteriores pede agora sua intervenção em uma nova crise. Ele retrata a perspectiva da ajuda divina em termos de uma teofania, uma intervenção no tempo e no espaço por meio de uma energia colossal e eterna com efeitos devastadores. Esse retrato do poder divino serve como certeza de que, por mais fortes que sejam os inimigos do rei, o seu Deus é maior ainda e capaz de subjugá-los. Sua situação complicada é descrita primeiramente como imensidão das águas (“mar profundo”, NTLH) e depois mais literalmente como pressões sofridas de potências estrangeiras que não têm dificuldade alguma para violar tratados solenes.

    A promessa do rei (v. 9-11)
    Ele faz um voto para cantar em solo uma canção de louvor no templo, composta especialmente para a ocasião, depois que Deus vier em seu auxílio. Tem certeza de que Deus vai ajudá-lo, à luz dos precedentes na história da dinastia davídica e na sua própria experiência como o que no momento tem a coroa (conforme Ez 34:23; Dn 3:5). Mas a ameaça da invasão estrangeira é grande. E compreensível que para aliviar sua ansiedade o rei recapitule os detalhes mais doloridos da sua situação em um novo apelo.

    As perspectivas do povo (v. 12-15)
    Os súditos do rei confiam aos cuidados do rei as questões imediatas da política externa. Eles tentam olhar além da crise presente com esperanças renovadas de prosperidade e segurança no dia-a-dia. Na economia do AT, as bênçãos materiais são naturalmente atribuídas à mão generosa de Deus e buscadas sempre novamente nele. O futuro da nação é representado por rapazes robustos e por moças fortes e bonitas, que conseguem trabalhar juntos para construir um país melhor. Mas somente Deus pode dar esse crescimento. Eles também oram por uma sociedade afluente. Celeiros cheios têm os seus perigos (Lc 12:1621), mas, aceitos em confiança e usados para o bem, eles são provas bem-vindas da graça de Deus. A riqueza, representada por grandes rebanhos e manadas e por ordem civil, certamente é benefício de fato. Há uma sugestão implícita de que nessa época Judá não desfrutava nem de um nem de outro. Mas eles esperam sinceramente que Deus supra essa lacuna e estão conscientes como o seu rei (v. 1,2) da sua dependência de Deus. O próprio doador, o Deus da aliança, tem mais valor do que a dádiva em Sl.

    v. 2. meu aliado fieh lit. “meu amor leal”. A NTLH (“minha rocha”) faz uma emenda em concordância com 18.2; 2Sm 22:2. A BJ mantém o hebraico e traz “meu amor e minha fortaleza”, v. 8,11: erguer a mão era um gesto que acompanhava um juramento (cf. Dt 32:40). v. 14. A parte do meio do versículo possivelmente deveria ser traduzida como na JB (em inglês): “e que não haja mais invasões nem exílio”.


    Moody

    Comentários bíblicos por Charles F. Pfeiffer, Batista
    Moody - Comentários de Salmos Capítulo 144 do versículo 12 até o 15

    12-15. A Paz e a Prosperidade Descritas. Filhos . . .como plantas viçosas . . . filhas como pedras angulares. Conforme acima indicado, isto parece citação de um salmo desconhecido. O quadro é o de um lar ideal numa comunidade cujo Deus é o Senhor. Os filhos são vigorosos como plantas jovens; as filhas são altas e majestosas; os celeiros estão cheios; os rebanhos são férteis; e os bois são torres. Essas são as bênçãos materiais que se esperam numa tal sociedade ideal.


    Francis Davidson

    O Novo Comentário da Bíblia, por Francis Davidson
    Francis Davidson - Comentários de Salmos Capítulo 144 do versículo 12 até o 15
    b) Antecipação (12-15)

    Estes versículos são uma previsão de bênção. A cena é progressivamente edificada, começando pela família, atravessando as fontes de alimento e os rebanhos, passando pelas avenidas de comércio, pela vida civil ordenada e estável, e chegando, finalmente, ao intangível, indefinível mas poderoso espírito de uma nação cujo Deus é o Senhor (15). Nossos filhos...como plantas bem desenvolvidas (12), isto é, em sua juventude nossos filhos serão como rebentos (conforme Sl 128:3). Nossas filhas...como pedras de esquina (12), ou colunas de esquina, buriladas e ornamentadas conforme são encontradas nos palácios; isto é, graciosas e belas. Em nossas ruas (13). Algumas versões dizem: "em nossos campos". O quadro é de prosperidade por meio da ausência de guerra, seca ou pestilência. Não haja nem assaltos (14); isto é, cerco ou brecha numa cidade, causados por um exército inimigo, nem qualquer evacuação forçada ou lamento em altos gritos no mercado. O vers. 15 é tirado de Sl 33:12. Conforme Sl 106:5.


    Dicionário

    Bois

    masc. pl. de boi

    boi
    (latim bos, bovis)
    nome masculino

    1. Quadrúpede ruminante cavicórneo, tipo da família dos bovídeos.

    2. Carne de gado vacum. = VACA

    3. Touro castrado.

    4. [Portugal, Informal] Droga obtida a partir de folhas, flores e ramos secos dessa planta, que produz sonolência ou outras alterações do sistema nervoso central. = MARIJUANA


    boi bento
    Boi enfeitado que no Minho vai nas procissões.

    boi de sela
    [Brasil: Regionalismo] Bovino usado como animal de montaria. = BOI-CAVALO

    boi preto
    [Portugal, Informal, Depreciativo] Árbitro de futebol, sobretudo quando tinham equipamento preto.

    bois da quarta
    Os que vão entre os da ponta e os do coice nos carros puxados por mais de duas juntas.

    não ver um boi
    [Informal] Ser pouco inteligente ou não perceber nada de determinado assunto.

    olhar como (um) boi para (um) palácio
    [Informal] Não dar apreço, não ligar importância; não perceber nada.


    Fortes

    masc. e fem. pl. de forte
    masc. pl. de forte

    for·te
    (latim fortis, forte)
    adjectivo de dois géneros
    adjetivo de dois géneros

    1. Que tem força.

    2. Rijo.

    3. Robusto.

    4. Que pode com muito peso.

    5. Possante.

    6. Que oferece resistência.

    7. Consistente, sólido.

    8. Intenso.

    9. Violento.

    10. Que tem um som alto e bastante audível (ex.: voz forte). = SONORO

    11. Poderoso.

    12. Animoso, varonil.

    13. Bem defendido; fortificado.

    14. Rico.

    15. Carregado.

    16. Alcoólico (ex.: bebida forte).

    17. Substancioso.

    18. Difícil de digerir.

    19. Difícil de sofrer.

    20. Conveniente.

    nome masculino

    21. Obra de fortificação defendida por artilharia.

    22. Homem forte de ânimo.

    23. Auge, pino; ocasião de maior força ou intensidade.

    24. Coisa em que se sobressai.

    25. Parceiro que, no voltarete, compra cartas em seguida ao feitio.

    26. [Numismática] Antiga moeda de prata, do tempo de D. Dinis.

    27. [Pintura] Parte onde as cores são mais escuras.

    advérbio

    28. Com força.

    29. Com intensidade.


    forte e feio
    [Informal] Com muita intensidade (ex.: atacar forte e feio).


    masc. e fem. pl. de forte
    masc. pl. de forte

    for·te
    (latim fortis, forte)
    adjectivo de dois géneros
    adjetivo de dois géneros

    1. Que tem força.

    2. Rijo.

    3. Robusto.

    4. Que pode com muito peso.

    5. Possante.

    6. Que oferece resistência.

    7. Consistente, sólido.

    8. Intenso.

    9. Violento.

    10. Que tem um som alto e bastante audível (ex.: voz forte). = SONORO

    11. Poderoso.

    12. Animoso, varonil.

    13. Bem defendido; fortificado.

    14. Rico.

    15. Carregado.

    16. Alcoólico (ex.: bebida forte).

    17. Substancioso.

    18. Difícil de digerir.

    19. Difícil de sofrer.

    20. Conveniente.

    nome masculino

    21. Obra de fortificação defendida por artilharia.

    22. Homem forte de ânimo.

    23. Auge, pino; ocasião de maior força ou intensidade.

    24. Coisa em que se sobressai.

    25. Parceiro que, no voltarete, compra cartas em seguida ao feitio.

    26. [Numismática] Antiga moeda de prata, do tempo de D. Dinis.

    27. [Pintura] Parte onde as cores são mais escuras.

    advérbio

    28. Com força.

    29. Com intensidade.


    forte e feio
    [Informal] Com muita intensidade (ex.: atacar forte e feio).


    Haja

    substantivo deverbal Ação de haver, de existir, de possuir uma existência real ou abstrata: que haja esperança para vencermos os obstáculos da vida.
    Gramática Na acepção acima citada, o verbo haver é impessoal e não possui sujeito.
    Etimologia (origem da palavra haja). Forma regressiva de haver.

    Não

    advérbio Modo de negar; maneira de expressar uma negação ou recusa: -- Precisam de ajuda? -- Não.
    Expressão de oposição; contestação: -- Seus pais se divorciaram? -- Não, continuam casados.
    Gramática Numa interrogação, pode expressar certeza ou dúvida: -- você vai à festa, não?
    Gramática Inicia uma interrogação com a intenção de receber uma resposta positiva: Não deveria ter chegado antes?
    Gramática Usado repetidamente para enfatizar a negação: não quero não!
    substantivo masculino Ação de recusar, de não aceitar; negativa: conseguiu um não como conselho.
    Etimologia (origem da palavra não). Do latim non.

    advérbio Modo de negar; maneira de expressar uma negação ou recusa: -- Precisam de ajuda? -- Não.
    Expressão de oposição; contestação: -- Seus pais se divorciaram? -- Não, continuam casados.
    Gramática Numa interrogação, pode expressar certeza ou dúvida: -- você vai à festa, não?
    Gramática Inicia uma interrogação com a intenção de receber uma resposta positiva: Não deveria ter chegado antes?
    Gramática Usado repetidamente para enfatizar a negação: não quero não!
    substantivo masculino Ação de recusar, de não aceitar; negativa: conseguiu um não como conselho.
    Etimologia (origem da palavra não). Do latim non.

    Ruas

    fem. pl. de rua

    ru·a
    nome feminino

    1. Via ladeada de casas (nas povoações).

    2. [Por extensão] Os habitantes de uma rua; a plebe.

    3. Álea e, em geral, todo o espaço por onde se pode caminhar num jardim ou horta.

    interjeição

    4. Expressão usada para afastar ou mandar embora. = FORA


    Saídas

    -

    Trabalho

    substantivo masculino O emprego, o ofício ou a profissão de alguém: não tenho trabalho!
    Grande dificuldade; trabalheira: isso meu deu um enorme trabalho!
    Responsabilidade: seu trabalho é ajudar os jogadores de futebol.
    Conjunto das atividades realizadas por alguém para alcançar um determinado fim ou propósito.
    Os mecanismos mentais ou intelectuais utilizados na realização de algo; lugar em que são aplicados esses mecanismos: viver perto do seu trabalho.
    Atenção empregada na realização ou fabricação de alguma coisa; esmero.
    Desenvolvimento ou a elaboração de algo; fabricação: trabalho de marcenaria.
    Resultado dessa fabricação: este bolo foi um belo trabalho de confeitaria.
    Lição ou exercício destinado à prática de: trabalho escolar.
    Produto fabricado a partir do funcionamento de algo: o trabalho de um carro.
    Ação intermitente de uma força vinda da natureza acrescida ao seu efeito: o trabalho excessivo da chuva atrapalha certas plantações.
    [Biologia] Quaisquer fenômenos realizados numa matéria ou substância, possibilitando uma alteração de seu aspecto ou forma.
    [Política] Exercício humano que configura um elemento fundamental na realização de bens e/ou serviços.
    [Política] Reunião dos indivíduos que fazem parte da vida econômica de uma nação.
    [Física] Grandeza obtida a partir da realização de uma força e a extensão percorrida pelo ponto de sua execução em direção a mesma.
    [Medicina] Processo orgânico de recuperação realizado no interior de certos tecidos: trabalho de cicatrização.
    Religião Aquilo que é oferecido para receber proteção dos orixás.
    Etimologia (origem da palavra trabalho). Forma Regressiva de trabalhar.

    A palavra trabalho vem do latim tripalium, termo formado pela junção dos elementos tri, que significa “três”, e palum, que quer dizer “madeira”.

    O trabalho é Lei da Natureza, por isso mesmo que constitui uma necessidade, e a civilização obriga o homem a trabalhar mais, porque lhe aumenta as necessidades e os gozos.
    Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - q• 674

    [...] O conceito da Doutrina é a de que o trabalho é toda ocupação útil. Não é apenas um conceito profissional. O trabalho espiritual, que se sobrepõe aos interesses imediatos, não pode ser avaliado segundo os conceitos pragmáticos. Mas é bom recordar que, em decorrência do Tratado de Versalhes, conseqüência da I Guerra Mundial, surgiu, inegavelmente, uma nova concepção a respeito do trabalho. Foi para aquele tempo o que poderia haver de mais avançado como conquista social, declaram os entendidos. Mas muito antes já a Doutrina Espírita consignava a dignidade do trabalho e a necessidade do repouso, preconizando princípios morais da moderna legislação trabalhista quando ensina textualmente: “O repouso serve para reparar as forças do corpo, e é também necessário a fim de deixar um pouco mais de liberdade à inteligência, para que se eleve acima da matéria.” Diz mais ainda: “A ociosidade seria um suplício em vez de ser um benefício.” Vejamos que é bem claro o pensamento espírita: além de ser uma necessidade, o trabalho é um dever social e espiritual. Idéia muito avançada para outros tempos, mas incorporada, hoje, à verdadeira filosofia do trabalho. Consulte-se O Livro dos Espíritos – Questões 675 a 684.
    Referencia: AMORIM, Deolindo• Análises espíritas• Compilação de Celso Martins• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 36

    O trabalho é uma Lei Natural de Deus e o meio imposto ao homem para aperfeiçoar a sua inteligência, assegurar o seu progresso, o seu bem-estar e a sua felicidade.
    Referencia: ANJOS, Luciano dos e MIRANDA, Hermínio C•• Crônicas de um e de outro: de Kennedy ao homem artificial• Prefácio de Abelardo Idalgo Magalhães• Rio de Janeiro: FEB, 1975• - cap• 71

    O trabalho é o instrumento de nossa auto-realização: suprimi-lo equivaleria a sustar o progresso individual e, conseqüentemente, a evolução da Humanidade.
    Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• O Sermão da Montanha• 16a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Não andeis cuidadosos de vossa vida

    [...] O trabalho não é um castigo, mas sim um meio regenerador pelo qual se fortifica e eleva a Humanidade. [...]
    Referencia: DENIS, Léon• Depois da morte: exposição da Doutrina dos Espíritos• Trad• de João Lourenço de Souza• 25a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 6

    O trabalho é uma lei para as humanidades planetárias, assim como para as sociedades do espaço. O trabalho é a honra, é a dignidade do ser humano. [...] é também um grande consolador, é um preservativo salutar contra nossas aflições, contra as nossas tristezas. Acalma as angústias do nosso espírito e fecunda a nossa inteligência. [...] é sempre um refúgio seguro na prova, um verdadeiro amigo na tribulação. [...] é a comunhão dos seres.
    Referencia: DENIS, Léon• Depois da morte: exposição da Doutrina dos Espíritos• Trad• de João Lourenço de Souza• 25a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 5, cap• 52

    [...] é a prece ativa desses milhões de homens que lutam e penam na Terra, em beneficio da Humanidade.
    Referencia: DENIS, Léon• O grande enigma• 13a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 3

    [...] é a maior fonte de progresso. Com o nosso esforço podemos melhorar o ambiente em que vivemos.
    Referencia: FEDERAÇÃO ESPÍRITA BRASILEIRA• Departamento de Infância e Juventude• Currículo para as Escolas de Evangelização Espírita Infanto-juvenil• 2a ed• Rio de Janeiro, 1998• - cap• 4

    [...] Ocupação em alguma obra ou ministério; exercício material ou intelectual para fazer ou conseguir alguma cousa. O trabalho [...] é Lei da Natureza, mediante a qual o homem forja o próprio progresso desenvolvendo as possibilidades do meio ambiente em que se situa, ampliando os recursos de preservação da vida, por meio das suas necessidades imediatas na comunidade social onde vive. [...] O trabalho, porém, apresenta-se ao homem como meio de elevação e como expiação de que tem necessidade para resgatar o abuso das forças entregues à ociosidade ou ao crime, na sucessão das existências pelas quais evolute. [...]
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Estudos espíritas• Pelo Espírito Joanna de Ângelis• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• - cap• 11

    [...] nos mundos felizes onde o trabalho, em vez de ser impositivo, é conquista do homem livre que sabe agir no bem infatigável, servindo sempre e sem cessar.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Estudos espíritas• Pelo Espírito Joanna de Ângelis• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• - cap• 11

    [...] é o ascensor que nos leva o espírito aos páramos luminosos.
    Referencia: GAMA, Zilda• Na sombra e na luz• Pelo Espírito Victor Hugo• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - L• 2, cap• 5

    [...] evolucionamos à custa do trabalho, que é a lei suprema de tudo que é criado, desde o microrganismo até os mundos e as estrelas.
    Referencia: LACERDA, Fernando de• Do país da luz• Por diversos Espíritos• Rio de Janeiro: FEB, 2003• 4 v•: v• 1, 8a ed•; v• 2, 7a ed•; v• 3, 6a ed•; v• 4, 5a ed• - v• 2, cap• 31

    [...] [É] toda ocupação útil.
    Referencia: LOBO, Ney• Filosofia espírita da educação e suas conseqüências pedagógicas e administrativas• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1993• 5 v• - v• 1

    O trabalho foi, é e será sempre excelente e incomparável recurso para que, dando ocupação à própria mente, defenda e ilumine o homem a sua “casa mental”, preservando-a da incursão, perigosa e sorrateira, de entidades ou pensamentos parasitários.
    Referencia: PERALVA, Martins• Estudando a mediunidade• 23a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 41

    O trabalho, em tese, para o ser em processo de evolução, configura-se sob três aspectos principais: material, espiritual, moral. Através do trabalho material, propriamente dito, dignifica-se o homem no cumprimento dos deveres para consigo mesmo, para com a família que Deus lhe confiou, para com a sociedade de que participa. Pelo trabalho espiritual, exerce a fraternidade com o próximo e aperfeiçoa-se no conhecimento transcendente da alma imortal. No campo da atividade moral, lutará, simultaneamente, por adquirir qualidades elevadas, ou, se for o caso, por sublimar aquelas com que já se sente aquinhoado.
    Referencia: PERALVA, Martins• Estudando o Evangelho• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 3

    Trabalhar, por conseguinte, não é, em absoluto, rotineira execução de tarefas manuais ou intelectuais, condicionadas a determinado número de horas, especificadas no relógio de ponto. O trabalho é alguma coisa mais importante e influente no progresso espiritual. É darmos algo de nós, em favor de outrem, em forma de solidariedade e criação, porque o trabalho que não cria, nem opera renovações, é insulamento, a nos confinar nos estreitos limites do egoísmo esterilizante.
    Referencia: PERALVA, Martins• O pensamento de Emmanuel• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1994• - cap• 26

    [...] é realmente a fonte e a mola da vida.
    Referencia: SANT’ANNA, Hernani T• Amar e servir• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 67

    A canseira bendita do trabalho, / No suor do dever que desoprime, / É como o martelar de excelso malho / Que nos vai cinzelando, talho a talho, / Para o fulgor da perfeição sublime...
    Referencia: SANT’ANNA, Hernani T• Correio entre dois mundos• Diversos Espíritos• Rio de Janeiro: FEB, 1990• - Votos de irmã

    [...] é a fonte das águas vivas que amassa o pão de todos e faz a alegria de cada um.
    Referencia: VIEIRA, Waldo• De coração para coração• Pelo Espírito Maria Celeste• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 23

    [...] é a escada luminosa para outras esferas, onde nos reencontraremos, como pássaros que, depois de se perderem uns aos outros, sob as rajadas do inverno, se reagrupam de novo ao sol abençoado da primavera...
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ave, Cristo! Episódios da história do Cristianismo no século III• Pelo Espírito Emmanuel• 22a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 2

    Vai e constrói. Segue e atende ao progresso. Avança, marcando a tua romagem com os sinais imperecíveis das boas obras!... O trabalho, entre a margens do amor e da reta consciência, é a estrada de luz que te reconduzirá ao Paraíso, a fim de que a Terra se transforme no divino espelho da glória de Deus.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Contos e apólogos• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 33

    O trabalho é uma esponja bendita sobre as mágoas do mundo.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    O trabalho é um refúgio contra as aflições que dominam o mundo.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    O trabalho retém o mistério divino da iluminação íntima
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    Nunca é demais qualquer referência ao trabalho, fator de evolução e burilamento.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Encontro Marcado• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 26

    Serve, reconhecendo que o trabalho é nossa herança comum, na jornada evolutiva [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Encontro Marcado• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 45

    [...] o nosso melhor patrimônio é o trabalho com que nos compete ajudar-nos, mutuamente.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Entre a terra e o céu• Pelo Espírito André Luiz• 23a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 8

    [...] o trabalho é sempre o instrutor do aperfeiçoamento.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Fonte viva• Pelo Espírito Emmanuel• 33a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 29

    [...] o trabalho e a fraternidade são as forças que geram na eternidade a alegria e a beleza imperecíveis.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Instruções psicofônicas• Recebidas de vários Espíritos, no “Grupo Meimei”, e organizadas por Arnaldo Rocha• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 24

    E o trabalho por mais rude, / No campo de cada dia, / É dádiva edificante / Do bem que nos alivia.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Luz no lar: seleta para uso no culto do Evangelho no lar• Por diversos Espíritos• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 42

    O trabalho salvacionista não é exclusividade da religião: constitui ministério comum a todos, porque dia virá em que o homem há de reconhecer a Divina Presença em toda parte. A realização que nos compete não se filia ao particularismo: é obra genérica para a coletividade, esforço do servidor honesto e sincero, interessado no bem de todos.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• No mundo maior• Pelo Espírito André Luiz• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - cap• 2

    Jamais olvidemos que o trabalho é o dom divino que Deus nos confiou para a defesa de nossa alegria e para a conservação de nossa própria saúde.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pai Nosso• Pelo Espírito Meimei• 25a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 7

    O trabalho é uma instituição de Deus.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pai Nosso• Pelo Espírito Meimei• 25a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 7

    Quem move as mãos no serviço, / Foge à treva e à tentação. / Trabalho de cada dia / É senda de perfeição.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pai Nosso• Pelo Espírito Meimei• 25a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 7

    Trabalha e serve sempre, alheio à recompensa, / Que o trabalho, por si, é a glória que condensa / O salário da Terra e a bênção do Infinito.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Parnaso de Além-túmulo: poesias mediúnicas• Por diversos Espíritos• 17a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - Honra ao trabalho

    [...] Está escrito que devemos comer o pão com o suor do rosto. O trabalho é o movimento sagrado da vida.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Paulo e Estevão: episódios históricos do Cristianismo primitivo• Pelo Espírito Emmanuel• 41a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - pt• 2, cap• 2

    Trabalho – a santa oficina / De que a vida se engalana – / É a glória da luta humana / De que a Terra se ilumina.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Poetas redivivos• Por diversos Espíritos• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1994• - cap• 11

    [...] única ferramenta que pode construir o palácio do repouso legítimo. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pontos e contos• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• - cap• 13

    [...] qualquer trabalho, desde que honesto, é título de glória para a criatura...
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Reportagens de Além-túmulo• Pelo Espírito Humberto de Campos• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 20

    [...] é o guia na descoberta de nossas possibilidades divinas, no processo evolutivo do aperfeiçoamento universal. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Reportagens de Além-túmulo• Pelo Espírito Humberto de Campos• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 20

    [...] todo trabalho honesto, no mundo, é título da confiança divina. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Reportagens de Além-túmulo• Pelo Espírito Humberto de Campos• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 27

    O trabalho é a escada divina de acesso aos lauréis imarcescíveis do espírito.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Roteiro• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 9

    O trabalho, desse modo, é o alicerce da existência produtiva, assim como a raiz é o fundamento da árvore.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Seara dos médiuns: estudos e dissertações em torno da substância religiosa de O Livro dos Médiuns, de Allan Kardec• Pelo Espírito Emmanuel• 17a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Obrigação primeiramente

    O trabalho é das maiores bênçãos de Deus no campo das horas. Em suas dádivas de realização para o bem, o triste se reconforta, o ignorante aprende, o doente se refaz, o criminoso se regenera.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Voltei• Pelo Espírito Irmão Jacob• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 20


    Strongs

    Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
    Salmos 144: 14 - Texto em Hebraico - (HSB) Hebrew Study Bible

    Para que os nossos bois sejam fortes para o trabalho; para que não haja nem rotura- de- muralha para entrada de inimigos, nem saídas ①, nem gritos de lamento nas nossas ruas.
    Salmos 144: 14 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    H3318
    yâtsâʼ
    יָצָא
    ir, vir para fora, sair, avançar
    (And brought forth)
    Verbo
    H369
    ʼayin
    אַיִן
    nada, não n
    ([there was] not)
    Partícula
    H441
    ʼallûwph
    אַלּוּף
    manso, dócil
    ([were] chiefs)
    Adjetivo
    H5445
    çâbal
    סָבַל
    carregar, carregar uma carga, arrastar-se
    (to bear)
    Verbo
    H6556
    perets
    פֶּרֶץ
    brecha, fenda, rompimento
    ([this] breach)
    Substantivo
    H6682
    tsᵉvâchâh
    צְוָחָה
    ()
    H7339
    rᵉchôb
    רְחֹב
    ()


    יָצָא


    (H3318)
    yâtsâʼ (yaw-tsaw')

    03318 יצא yatsa’

    uma raiz primitiva; DITAT - 893; v

    1. ir, vir para fora, sair, avançar
      1. (Qal)
        1. ir ou vir para fora ou adiante, ir embora
        2. avançar (para um lugar)
        3. ir adiante, continuar (para ou em direção a alguma coisa)
        4. vir ou ir adiante (com um propósito ou visando resultados)
        5. sair de
      2. (Hifil)
        1. fazer sair ou vir, trazer, liderar
        2. trazer
        3. guiar
        4. libertar
      3. (Hofal) ser trazido para fora ou para frente

    אַיִן


    (H369)
    ʼayin (ah'-yin)

    0369 אין ’ayin

    aparentemente procedente de uma raiz primitiva significando ser nada ou não existir; DITAT - 81; subst n neg adv c/prep

    1. nada, não n
      1. nada neg
      2. não
      3. não ter (referindo-se a posse) adv
      4. sem c/prep
      5. por falta de

    אַלּוּף


    (H441)
    ʼallûwph (al-loof')

    0441 אלוף ’alluwph ou (forma contrata) אלף ’alluph

    procedente de 502; DITAT - 109b; adj m

    1. manso, dócil
    2. amigo, íntimo
    3. chefe

    סָבַל


    (H5445)
    çâbal (saw-bal')

    05445 סבל cabal

    uma raiz primitiva; DITAT - 1458; v

    1. carregar, carregar uma carga, arrastar-se
      1. (Qal) carregar (uma carga)
      2. (Pual) carregado (particípio)
      3. (Hitpael) tornar-se uma carga, arrastar-se

    פֶּרֶץ


    (H6556)
    perets (peh'-rets)

    06556 פרץ perets

    procedente de 6555; DITAT - 1826a; n. m.

    1. brecha, fenda, rompimento
      1. rompimento, irrupção
      2. brecha
      3. muro quebrado
      4. irrupção (fig., para a ira de Deus)

    צְוָחָה


    (H6682)
    tsᵉvâchâh (tsev-aw-khaw')

    06682 צוחה ts evachaĥ

    procedente de 6681; DITAT - 1888a; n. f.

    1. grito, clamor

    רְחֹב


    (H7339)
    rᵉchôb (rekh-obe')

    07339 רחב r echob̂ ou רחוב r echowb̂

    procedente de 7337; DITAT - 2143d; n. f.

    1. lugar ou praça ampla ou aberta