Enciclopédia de Salmos 146:1-1

Tradução (ARC) - 2009 - Almeida Revisada e Corrigida

Índice

Perícope

sl 146: 1

Versão Versículo
ARA Aleluia! Louva, ó minha alma, ao Senhor.
ARC LOUVAI ao Senhor. Ó minha alma, louva ao senhor.
TB Louvai a Jeová!
HSB הַֽלְלוּ־ יָ֡הּ הַלְלִ֥י נַ֝פְשִׁ֗י אֶת־ יְהוָֽה׃
BKJ Louvai ao SENHOR. Louva ao SENHOR, ó minha alma.
LTT Louvai ao SENHOR. Ó minha alma, louva ao SENHOR.
BJ2 Aleluia! Louva a Iahweh, ó minha alma!
VULG Alleluja. Laudate Dominum, quoniam bonus est psalmus ; Deo nostro sit jucunda, decoraque laudatio.

Referências Cruzadas

As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Salmos 146:1

Salmos 103:1 Bendize, ó minha alma, ao Senhor, e tudo o que há em mim bendiga o seu santo nome.
Salmos 103:22 Bendizei ao Senhor, todas as suas obras, em todos os lugares do seu domínio. Bendize, ó minha alma, ao Senhor.
Salmos 104:35 Desapareçam da terra os pecadores, e os ímpios não sejam mais. Bendize, ó minha alma, ao Senhor. Louvai ao Senhor.
Salmos 105:45 para que guardassem os seus preceitos e observassem as suas leis. Louvai ao Senhor!

Livros

Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.

Referências em Livro Espírita

Não foram encontradas referências em Livro Espírita.

Referências em Outras Obras

Não foram encontradas referências em Outras Obras.

Comentários Bíblicos

Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.

Beacon

Comentário Bíblico de Beacon - Interpretação abrangente da Bíblia por 40 teólogos evangélicos conservadores
Beacon - Comentários de Salmos Capítulo 146 do versículo 1 até o 10
SALMO 146: DEUS É NOSSO AUXÍLIO, 146:1-10

Este é o primeiro dos "Salmos de Aleluia", 146-150, assim chamados porque cada um dos cinco salmos inicia e conclui com a expressão hebraica Hallelu-Yah, "Louvai ao Senhor!" Todos os cinco salmos têm sido usados diariamente no culto matinal da sinago-ga desde tempos muito remotos. M'Caw escreve: "Os cânticos 146:150 formam uma doxologia bem-elaborada e abrangente do Saltério inteiro. Os elementos de petição e necessidade pessoal desaparecem completamente; o fator histórico da experiência da nação ocupa um papel secundário. Esses salmos são essencialmente 'hinos de louvor', e essa característica é claramente indicada no 'Aleluia' que é o prólogo e o epílogo de cada cântico desse grupo. Em cada caso, o Senhor é louvado, mas os atributos e atividades divinos que evocam essa adoração ininterrupta variam de um poema para outro"?'

Em diversos pontos, o Salmo 146 se assemelha ao Salmo 145. Os pontos mais impor-tantes se encontram no versículo 2 (145,2) ; nos versículos 5:7 (145,15) ; no versículo 8 (145,14) ; e no versículo 10 (145.13). Argumenta-se que os versículos 3:4 retratam as condições do tempo de Neemias e do período posterior. No entanto, uma das tentações constantes a partir do tempo de Salomão era a de depositar a confiança no homem e em. alianças com países estrangeiros em vez de no Senhor. Evidentemente, essa tentação não é desconhecida em nossos dias.

  • Nossa Única Ajuda (146:1-4)
  • O Salmo, conforme mencionado na introdução, abre com a palavra Hallelu-Yah: Louvai a Yah, uma contração freqüente de Yahweh, o nome pessoal do Deus vivo e verdadeiro. Essa palavra (sempre foi escrita como uma palavra pelos Massoretas ou escribas que copiavam as Escrituras) ocorre no AT somente nos Salmos (pela primeira vez em 104.35). Ela tem sido traduzida para o português na forma de exclamação cristã de louvor: "Aleluia!" O salmista dedica seu constante louvor a Deus enquanto ele, o salmista, viver (2). Nem príncipes, nem [...] filhos de homens são capazes de ajudar nas maiores crises da vida. Os filhos de homens são "meros mortais" (NVI). Todos, tanto a nobreza como o cidadão comum, estão destinados a voltar para sua terra (4), isto e, "ao pó" (ARA). É verdade que o pensamento acerca da imortalidade era turvo nos tempos do AT. Contudo, a expressão: naquele mesmo dia, perecem os seus pensa-mentos não significa que ele se torna extinto ou destituído de consciência. Antes, essa expressão significa que seus propósitos ou planos vão fracassar.

  • Deus é Capaz (146:5-10)
  • Em contraste com a fraqueza e mortalidade do homem estão a grandeza e eternida-de de Deus. Bem-aventurado (5) é aquele que tem o Deus de Jacó por seu auxílio ("para ajudá-lo", Harrison). Sua esperança não está no insignificante poder dos ho-mens, mas no SENHOR, seu Deus, Criador do universo e tudo quanto há nele (6). Guarda a verdade para sempre, ou: "mantém para sempre a sua fidelidade" (ARA). "A palavra emeth (verdade) está intimamente ligada com a palavra 'fidelidade' (emunah), que aqui significa guardar a promessa e a fidelidade da aliança em seu sustento provi-dencial do universo criado".122

    A fidelidade de Deus é testificada no sentido de Ele fazer justiça aos oprimi-dos (7; "defender a causa", NVI). Ele dá pão aos famintos, liberta os cativos, abre os olhos aos cegos (8) e levanta os que estão abatidos em tristeza ou desesperan-ça. O paralelo com Isaías 61:1 e os milagres de Jesus é bastante evidente. O Senhor ama os justos de uma maneira especial. Ele guarda os estrangeiros ("estrangei-ros pobres", Moffatt;
    9) ; e "sustém o órfão e a viúva" (NVI). Mas transtorna o cami-nho dos ímpios, frustrando seus intentos perversos e trazendo sobre eles mesmos o mal que planejavam para os outros. A soberania eterna do Deus de Sião é a garantia de que Ele é capaz de fazer como prometeu (10). O que chama a atenção nesses versículos é a sêxtupla repetição do nome de Yahweh, "o SENHOR". Louvai ao SE-NHOR, Hallelu-Yah, Aleluia!


    Champlin

    Antigo e Novo Testamento interpretado versículo por versículo por Russell Norman Champlin é cristão de cunho protestante
    Champlin - Comentários de Salmos Capítulo 146 versículo 1
    Reflexão de natureza sapiencial ou didática (vs. 3-9), que começa e termina com expressões típicas dos hinos ou cânticos de louvor (vs. Sl 146:1-2,Sl 146:10). A versão grega (LXX) atribui este salmo a Ageu e Zacarias, dois profetas do fim do séc. VI a.C.Sl 146:1 Sl 103:1; Sl 104:1.

    Genebra

    Comentários da Bíblia de Estudos de Genebra pela Sociedade Bíblica do Brasil para versão Almeida Revista e Atualizada (ARA)
    Genebra - Comentários de Salmos Capítulo 146 do versículo 1 até o 10
    *

    Sl 146

    Os últimos cinco salmos são hinos marcados por gritos iniciais e finais de "Aleluia!", que caracterizam sua atitude geral.

    * 146:1

    ó minha alma. Ver nota em Sl 103:1.

    * 146:3

    em príncipes. Alguns eruditos acreditam que esta referência é a reis estrangeiros, que governaram Judá após o exílio babilônico, no século VI a.C. Entretanto, houve tempos anteriores quando os filhos de Israel colocaram erroneamente a sua confiança em governantes nativos (1Sm 8).

    * 146:5

    Bem-aventurado. Ver Sl 1:1

    por seu auxílio. Deus é o único capaz de ajudar os que estão em aflição. Este versículo provê o tema do salmo, e os versículos que se seguem descrevem seu poder e sua compaixão.

    * 146:6

    que fez. O papel de Deus como Criador é destacado para enfatizar o seu poder.

    o mar. Ver Sl 24:2.

    * 146:7

    aos oprimidos... aos que têm fome. Ver 9.18; 72.4.

    * 146:9

    transtorna o caminho dos ímpios. Embora Deus promova a causa dos fracos, ele resiste aos orgulhosos e abusivos.

    * 146:10

    reina para sempre. Ver Sl 93:1.

    ó Sião. Ver 2.6, nota; 50.2; 74.2; 84.7; 128.5; 129.5; 137.6.

    Aleluia! Ver o v. 1.



    Matthew Henry

    Comentário Bíblico de Matthew Henry, um pastor presbiteriano e comentarista bíblico inglês.
    Matthew Henry - Comentários de Salmos Capítulo 146 do versículo 1 até o 10
    146-150 Estes últimos cinco salmos estão cheios de louvores. Cada um começa Elogiando ao Jeová" e termina com "Aleluia". Nos mostram onde, por que e como elogiar a Deus. O que faz o louvor? (1) Saca de nossa mente os problemas e reversos e a enfoca em Deus. (2) Leva-nos de uma meditação individual a uma adoração coletiva. (3) Permite-nos considerar e apreciar o caráter de Deus. (4) Represa nossa perspectiva do terrestre ao celestial.

    146.3-8 O salmista descreve ao homem como um salvador inadequado, uma falsa esperança, até os príncipes não podem liberar (146.3). Deus é a esperança e ajuda do necessitado. Em Lc 4:18-21 e 7 2Rs 21:23, Jesus afirmou seu interesse pelo pobre e o aflito. O não separa as necessidades sociais e espirituais das pessoas, mas sim atende às duas. Enquanto Deus, não o governo, é a esperança dos necessitados, nós somos seus instrumentos para ajudar aqui na terra.

    146:9 Os planos de Deus transtornam "o caminho dos ímpios" porque seus valores são opostos ao da sociedade. Jesus o demonstrou quando proclamou que "muitos primeiros serão últimos, e últimos, primeiros" (Mt 19:30), e que "o que perca sua vida por causa de mim, achará-a" (Mt 16:25). Não se surpreenda quando outros não compreendam seus valores cristãos, mas não se renda aos de ell

    O LOUVOR NO LIVRO DOS SALMOS

    A maioria dos salmos são orações e a maioria destas incluem louvores a Deus. O louvor expresso admiração, reconhecimento e gratidão. O louvor a Deus no livro dos Salmos se expressa individual e coletivamente. Considerando tudo o que Deus tem feito e faz por nós, o que pode ser mais natural que um arranque de louvor sincero?

    Quando ler os salmos, tome nota do louvor a Deus, não só pelo que faz (criação, bênções, perdão), mas também pelo que O é (amoroso, justo, fiel, perdonador, paciente). Tome nota desses momentos de louvor em companhia de outros, onde a outros também respira elogiá-lo. De que maneira elogiou a Deus nos últimos tempos ou lhe há dito a outros tudo o que O fez por você?

    Os salmos que enfatizam este tema são 8; 19; 30; 65; 84; 96; 100; 136; 145; 150.


    Wesley

    Comentário bíblico John Wesley - Metodista - Clérigo Anglicano
    Wesley - Comentários de Salmos Capítulo 146 do versículo 1 até o 10
    Sl 146:1 , o homem não possui permanência. Assim, facilmente ele morre e volta para a terra . Seus pensamentos e propósitos (a palavra de volta da tradução é aramaico e ocorre somente aqui no Antigo Testamento), portanto, em nada, e os vivos continuam com suas promessas não cumpridas.

    III. O SENHOR é o único a Trust (Sl 146:5-10.)

    5 Bem-aventurado aquele que tem o Deus de Jacó por seu auxílio,

    E cuja esperança está no Senhor seu Deus:

    6 que fez os céus ea terra,

    O mar e tudo o que neles há;

    Quem guarda a verdade para sempre;

    7 Quem executa a justiça aos oprimidos;

    Quem dá pão aos famintos.

    Jeová solta os encarcerados;

    8 Jeová abre os olhos dos cegos;

    Jeová ressuscita os que estão abatidos;

    O Senhor ama os justos;

    9 Senhor preserva os peregrinos;

    Ele sustém o órfão ea viúva;

    Mas o caminho dos ímpios ele desvia de cabeça para baixo.

    10 Jeová reinará para sempre,

    O teu Deus, ó Sião, de geração em geração.

    Louvai ao Senhor.

    Como no Salmo 144:15 a palavra hebraica 'asherey , tantas vezes traduzido como "abençoada", é aqui traduzida como feliz. O homem que põe sua confiança unicamente no Deus de Jacó , que dá a salvação (ajuda ), é verdadeiramente feliz. Aquele homem está ancorada em esperança.

    Em contraste com o homem que perece na morte, o verdadeiro Deus é o Criador de toda a matéria e toda a vida, no céu, terra e mar . Mas mais importante, Deus guarda a verdade e justiça executeth. Estes, também, são atos criativos, e são ilustrados por Seu cuidado de os oprimidos, os famintos, os prisioneiros, os cegos , os abatidos. Em cada caso, o cuidado não é simplesmente uma simpatia passiva; É uma intervenção activa, o que traz uma mudança radical de modo que toda a sua vida mudou para melhor.Essa é a natureza do amor de Deus para o justo , que não são uma casta privilegiada em uma sociedade estratificada. O órfão ea viúva são destinatários da defesa, poder fortalecedor de Deus. O amor de Deus é também exibido em seus julgamentos contra oímpio.

    Tais é o reino de Deus, e da natureza do seu governo; e eles são eternas porque Deus é eterno.


    Russell Shedd

    Comentários da Bíblia por Russell Shedd, teólogo evangélico e missionário da Missão Batista Conservadora.
    Russell Shedd - Comentários de Salmos Capítulo 146 do versículo 1 até o 10
    146.1.2 O crente louva a Deus com toda a sua alma (i.e., suas energias) e durante toda a sua vida.

    144r3,4 "Maldito o homem que confia no homem, faz da carne mortal o seu braço e aparta o seu coração do Senhor" (Jr 17:5).

    146.5,6 "Bendito o homem que confia no Senhor e cuja esperança é o Senhor" (Jr 17:7).

    146.6 Fidelidade. Deus é fiel às Suas prometias. Falhar seria negar a Si mesmo (Hb 6:1318).

    146.7 Justiça. No sentido de proteção contra a opressão.

    146.9 Peregrino. Órfão. Viúva. Três classes de pessoas que ficavam quase sem direitos civis, faltando-lhes o braço forte da família. O poder e a compaixão de Deus se revelam mais claramente nas vidas dos menos privilegiados. • N. Hom. A revelação, nos vv. 7-9, das coisas que o Senhor Deus faz para abençoar o oprimidos é semelhante à descrição da obra do Espírito Santo (Is 61:1-23) que, por sua vez, acha seu cumprimento total na missão de nosso Senhor Jesus Cristo (Lc 4:16-42).


    NVI F. F. Bruce

    Comentário Bíblico da versão NVI por Frederick Fyvie Bruce, um dos fundadores da moderna compreensão evangélica da Bíblia
    NVI F. F. Bruce - Comentários de Salmos Capítulo 146 do versículo 1 até o 10
    Sl 146:0 - LOUVOR E CONFIANÇA

    Esse é o primeiro de cinco salmos de Aleluia, cada um estabelecido no quadro de um chamado comunitário ao louvor no início e no fim. Esse salmo combina de forma incomum o louvor pessoal com uma exortação para a confiança em Deus. O salmista expressa com isso sua percepção de que o louvor, para ser significativo, precisa ser fruto de um compromisso de vida.

    Uma promessa de louvar (v. 1,2)

    O louvor congregational é a adoração total que procede do coração individual. Longe de ser um observador da adoração que os outros apresentam, o poeta está decidido a compartilhar pessoalmente do louvor. Tal é a apreciação do salmista por Deus que a sua reação adequada é o louvor por toda a vida.

    Um apelo à fé (v. 3-5)

    O salmista é realista a ponto de saber que o coração de algumas pessoas que vêm ao culto está longe de Deus (Is 29:3). Ele aproveita a oportunidade para explicar a natureza da fé, de forma negativa e positiva. A confiança pessoal em Javé, o Deus da comunidade da aliança (Jaco), é de fato um grande bem. “Feliz é o homem cuja esperança está no Deus de Israel” (Isaac Watts). O humanismo está basicamente condenado. Comprometer-se totalmente com um colega conduz a uma rua sem saída. Qualquer homem ou grupo de homens é transitório, e assim são as suas filosofias e panacéias.

    Estímulos para o louvor e a fé (v. 610)

    O poeta faz a lista do que ele aprecia no caráter e na atividade de Deus. Sua obra na criação revela sua onipotência. Ele também é o Deus da aliança, e aqui o que se destaca é a sua fidelidade. No que concerne a seus filhos, Deus se mostrou capaz de supri-los em todas as suas necessidades, sociais, físicas e econômicas. “A ninguém, suas promessas serão vãs” (Watts). Assim, o indivíduo necessitado, seja qual for sua necessidade, é estimulado implicitamente a levar isso com confiança a Deus e, depois de ser suprido em sua necessidade, voltar para louvá-lo.
    O salmista faz menção da responsabilidade moral colocada por Deus sobre o seu povo: ele espera o respeito por alguns padrões, e a frustração é o destino dos que os desprezam. Mas ele não consegue deixar o tema da proteção que Deus oferece aos necessitados. Suas últimas linhas estão relacionadas aos três tipos de grupos marginalizados (em potencial) na comunidade judaica: o estrangeiro residente, que não tinha direitos civis, e o órfão e a viúva, que estavam expostos à exploração. Mas Deus era o seu defensor. E se ele pode e de fato supre pessoas com essas necessidades, nenhum tipo de necessidade está além da sua ajuda. Em uma palavra, ele é Rei, poderoso e, ao contrário de líderes humanos (v. 3,4), permanente. Sião, como capital e lugar de encontro da comunidade adoradora, tem razão para se orgulhar de um Deus tão digno de louvor e para se sentir segura nele.

    v. 4. ao pó\ i.e., “à terra da qual vieram”. Há um triste jogo de palavras em “homem” (’ãdãm) e “terra” (’“dãmãh), destacando a inferioridade e a insuficiência humanas (cf. Gn 3:19).


    Moody

    Comentários bíblicos por Charles F. Pfeiffer, Batista
    Moody - Introdução ao Capítulo 107 do Livro de Salmos

    LIVRO V. Salmos 107-150

    O quinto livro da divisão quíntupla inclui diversas coleções menores ou grupos de salmos. Os Salmos dos Degraus (120-134) e os Salmos das Aleluias (111-113 105:117-146-150) são evidentemente os núcleos em cujo redor outros salmos foram agrupados. Antes da divisão quíntupla, havia provavelmente um arranjo triplo no qual os Livros 4 e V constituíam uma glande coleção. Um propósito litúrgico global está evidente de ponta à ponta, resultando em um profundo senso de culto público, que culmina nas palavras finais do Sl 150:1: "Todo ser que respira louve ao Senhor. Aleluia!"


    Moody - Comentários de Salmos Capítulo 146 do versículo 1 até o 2

    1,2. O Voto de Louvor. Louvarei ao Senhor durante a minha vida. Em linguagem semelhante à do salmo precedente, o voto de louvor está apresentado em termos absolutos.


    Francis Davidson

    O Novo Comentário da Bíblia, por Francis Davidson
    Francis Davidson - Comentários de Salmos Capítulo 146 do versículo 1 até o 10
    INTRODUÇÃO GERAL AOS SALMOS 146:150: "O GRANDE HALEL"

    Os cânticos 146:150 formam uma elaborada e completa doxologia ao saltério inteiro. O elemento de petição e de necessidade pessoal desaparece inteiramente; o fator histórico na experiência da nação é reduzido a um papel secundário. Estes salmos são, essencialmente, "hinos de louvor" e essa característica é claramente indicada no "Aleluia" (Louvai ao Senhor) que serve tanto de prólogo como de epílogo em cada um dos salmos deste grupo. Em cada caso o Senhor é Quem é louvado, mas os atributos e atividades divinas que evocam essa contínua adoração variam de um poema para outro.

    Visto que a adoração a Deus diz respeito à Sua proeminência e às mais ricas experiências da criação, ao adorá-Lo, existem muitas similaridades de pensamento e expressão entre este grupo de cânticos e os grupos que compreendem Sl 95:100-113-118. Note-se, igualmente, o modo pelo qual o Sl 145:0 serve de meditação preparatória, tornando-se assim o equivalente, em função, aos Sl 111:0 e 112.

    Sl 146:0). O principal estímulo para essa ação é a futilidade de confiar em qualquer homem que porventura esteja em posição de ajudar. Príncipes (3); isto é, governantes, tais como Assuero em Et 1:21. É o mesmo pensamento que em Sl 118:8 e segs., mas é aumentado aqui pela alusão à brevidade e insegurança da vida humana (conforme Sl 104:29; Gn 3:19). Pensamentos (4); isto é, "propósitos". Por outro lado, o Senhor seu Deus (5) já era conhecido desde os dias antigos (Deus de Jacó), pois criou os céus e a terra e, além disso, é eternamente veraz (Sl 6:0; Jr 10:10; Jo 3:33; Jo 17:3). A existência da injustiça, da aflição, da tristeza não são sinais de Sua falibilidade; pelo contrário, são motivos para o exercício de Sua graça. As oito frases de compaixão, nos vers. 7-9 têm paralelo em outras porções e também são ilustradas nos Evangelhos. Note-se como Jeová ("o Senhor") ocorre cinco vezes no começo de sucessivas sentenças nos vers. 7-9. A devoção do salmista é reforçada também porque sabe que Deus fez com que o caminho do ímpio terminasse na ruína. Em conclusão, o salmista declara que o Senhor, que é seu ajudador (5), e a Quem louva (2), também será seu Rei. Quanto ao Seu domínio divino este não terá fim (conforme Sl 10:16; Sl 100:5), e estará centralizado em Sião (conforme Sl 99:2; Sl 102:15-19, Sl 102:21-19).


    Dicionário

    Alma

    substantivo feminino Princípio espiritual do homem que se opõe ao corpo.
    Religião Composição imaterial de uma pessoa que perdura após sua morte; espírito.
    Qualidades morais, boas ou más: alma nobre.
    Consciência, caráter, sentimento: grandeza de alma.
    Figurado Quem habita algum lugar; habitante: cidade de 20.000 almas.
    Figurado Origem principal: esse homem era a alma do movimento.
    Expressão de animação; vida: cantar com alma.
    Condição essencial de: o segredo é a alma do negócio.
    [Artilharia] O vazio interior de uma boca de fogo: a alma do canhão.
    [Música] Pequeno pedaço de madeira que, colocado no interior de um instrumento de cordas, comunica as vibrações a todas as partes do instrumento: a alma de um violino.
    Armação de ferro, de uma escultura modelada.
    Etimologia (origem da palavra alma). Do latim anima.ae, sopro, ar, origem da vida.

    O termo “alma” é a tradução do hebraico nephesh. Em Gênesis 2:7, o termo denota o homem como um ser vivente depois que o fôlego de vida penetrou no corpo físico, formado com os elementos da terra.  Nephesh enfatiza a individualidade existente em cada ser vivente e não representa parte de uma pessoa; é a própria pessoa, sendo, em muitos casos, traduzido exatamente como ‘pessoa’ (Gn 14:21; Nm 5:6; Dt 10:22; cf. Sl 3:2) ou “eu” (a própria pessoa) (Lv 11:43-1Rs 19:4; Is 46:2). O uso do termo grego psuche em o Novo Testamento é similar àquele de nephesh no Antigo. O corpo e a alma existem em conjunto; ambos formam uma união indivisível. A alma não tem existência consciente separada do corpo. Não existe qualquer texto que indique a possibilidade de a alma sobreviver ao corpo, mantendo-se como entidade consciente.

    espírito, ânimo, eu, coração. – Segundo Roq., “alma, no entender de alguns etimologistas, vem de anima, termo latino que vem do grego anemos, “ar, sopro, alento”; outros, e talvez com mais razão, derivam a palavra alma do verbo latino alo... alere, “vivificar, nutrir”. Seja qual for sua etimologia, representa esta palavra, em sua significação mais lata, o princípio, a causa oculta da vida, do sentimento, do movimento de todos os seres viventes”. – Espírito é a palavra latina spiritus, de spiro... are, “respirar”, e vale o mesmo que sopro ou hálito, ar que se respira. Espírito difere de alma, primeiro em encerrar a ideia de princípio subtil, invisível que não é essencial ao outro vocábulo; segundo, em denotar inteligência, faculdades intelectuais ativas que àquele só são acessórias. Os filósofos materialistas têm querido negar à alma humana a qualidade de espiritual, mas nenhum se lembrou ainda de dizer que o espírito era matéria. Alma desperta ideia de substância simples, que anima ou animou o corpo, sendo que espírito só indica substância imaterial, inteligente e livre, sem relação nenhuma com o corpo. Deus, os anjos, os demônios são espíritos, mas não são almas; as substâncias espirituais que animaram os corpos humanos, ainda depois de separadas deles, chamam-se almas; e assim dizemos: as almas do Purgatório; almas do outro mundo, a que os franceses chamam revenants. Vieira disse, falando do demônio: “É espírito: vê as almas”. Os gregos designavam a alma pela palavra psyche, “que quer dizer respiração”, “sopro”; e davam-lhe a mesma extensão que nós damos à palavra alma... Daí vem chamar-se psicologia à parte da filosofia que trata da alma. No sentido figurado, alma refere-se aos atos, aos sentimentos, aos afetos; espírito, ao pensamento, à inteligência. Diz-se que um homem tem a alma grande, nobre, briosa; e que tem o espírito penetrante, profundo, vasto. Falando do homem, alma e espírito nem sempre são sinônimos perfeitos; isto é, nem em todos os casos se podem empregar indiferentemente, senão em alguns; tal é aquele de Vieira em que, querendo encarecer o valor da alma sobre o corpo, diz: “Tudo isto que vemos (no 166 Rocha Pombo homem) com os próprios olhos é aquele espírito sublime, ardente, grande, imenso – a alma (II, 71). – Ânimo é a mesma palavra latina animus, de anemos, grego, do mesmo modo que anima. Na sua significação primitiva vale o mesmo que alma, espírito; porém o uso tem preferido este vocábulo para designar a faculdade sensitiva e seus atos: representa, pois, quase sempre valor, esforço, ou intenção, vontade; e nisto se distingue de alma e espírito (se bem que nem sempre essencialmente). Segundo os afetos que o ânimo experimenta, pode ele ser baixo, abatido, humilde, vil, ou altivo, elevado, soberbo, nobre, esforçado: o que com propriedade (em muitos casos) não se poderia dizer de alma, e ainda menos de espírito”. Como notamos entre parênteses, nem sempre é de rigor a distinção que faz Roq. Também dizemos: espírito baixo ou altivo; alma esforçada ou abatida, vil ou soberba. – Em linguagem filosófica, eu é a alma, é o conjunto das faculdades que formam a individualidade psicológica. Particularmente, quando se considera a alma como ser pensante, ou quando nela se vê apenas a faculdade intelectual, chamamo-la espírito. – Coração só pode ser tido como sinônimo de alma e de espírito: de alma, quando exprime, como esta, “órgão dos afetos”; de espírito, quando é tomado como sede da fortaleza moral, da coragem etc.

    [...] ser imaterial e individual que em nós reside e sobrevive ao corpo. [...]
    Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Introd•

    A alma é um Espírito encarnado, sendo o corpo apenas o seu envoltório. [...]
    Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Introd•

    [...] a alma, Espírito encarnado que tem no corpo a sua habitação [...].
    Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - q• 135

    [...] o Espiritismo nos apresenta a alma, como um ser circunscrito, semelhante a nós, menos o envoltório material de que se despojou, mas revestido de um invólucro fluídico, o que já é mais compreensível e faz que se conceba melhor a sua individualidade. [...] As relações da alma com a Terra não cessam com a vida; a alma, no estado de Espírito, constitui uma das engrenagens, uma das forças vivas da Natureza; não é mais um ser inútil, que não pensa e já não age senão para si durante a eternidade; é sempre e por toda parte um agente ativo da vontade de Deus. [...]
    Referencia: KARDEC, Allan• Viagem espírita em 1862 e outras viagens de Kardec• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Discursos•••, 2

    O principal agente da saúde, que a restitui quando perdida e a preserva, impedindo o desenvolvimento de qualquer enfermidade [...] é a alma.
    Referencia: AGUAROD, Angel• Grandes e pequenos problemas• Obra ditada a Angel Aguarod pelo seu Guia Espiritual• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 9

    [...] A alma, no curso da sua existência terrena e ainda por muito tempo após a morte do corpo, está bem revestida de uma forma, guarda bem uma identidade pessoal (e neste sentido é limitada), mas isso não impede que sua atividade seja, apesar de tudo, radiante e que esse estado de incessante irradiação se estenda desmedidamente na existência espiritual. [...]
    Referencia: BOECHAT, Newton• Ide e pregai• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1989• -

    [...] a alma, tal como o átomo, longe de ser uma estrutura simples, é um sistema dinâmico, formado por múltiplos elementos que, por assim dizer, gravitam em torno de um núcleo central (Aksakof).
    Referencia: CERVIÑO, Jayme• Além do inconsciente• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 2

    [...] ser concreto, dono de um organismo físico perfeitamente delimitado.
    Referencia: DELANNE, Gabriel• A evolução anímica: estudo sobre psicologia fisiológica segundo o Espiritismo• Trad• de Manuel Quintão da 2a ed• francesa• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Introd•

    [...] é una, e cada essência espiritual é individual, é pessoal. Nenhuma alma pode transmutar-se noutra, substituir outra. Portanto, uma unidade irredutível, que tem a existência em si.
    Referencia: DELANNE, Gabriel• A evolução anímica: estudo sobre psicologia fisiológica segundo o Espiritismo• Trad• de Manuel Quintão da 2a ed• francesa• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 6

    A alma é um ser transcendental.
    Referencia: DELANNE, Gabriel• A Reencarnação• Trad• de Carlos 1mbassahy• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1994• - cap• 13

    [...] um ser concreto, com individualidade, porque, mesmo durante a vida, é esse ser ao qual se deu o nome de alma ou de espírito, que pode separar-se do corpo e manifestar sua realidade objetiva nos fenômenos de desdobramento.
    Referencia: DELANNE, Gabriel• A Reencarnação• Trad• de Carlos 1mbassahy• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1994• - cap• 13

    [...] princípio independente da matéria, que dirige o corpo, e a que chamamos alma.
    Referencia: DELANNE, Gabriel• O Espiritismo perante a Ciência• Trad• de Carlos 1mbassahy• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - pt• 1, cap• 1

    [...] é uma realidade que se afirma pelo estudo dos fenômenos do pensamento; que jamais se a poderia confundir com o corpo, que ela domina; e que, quanto mais se penetra nas profundezas da fisiologia, tanto mais se revela, luminosa e clara, aos olhos do pesquisador imparcial, a existência de um princípio pensante.
    Referencia: DELANNE, Gabriel• O Espiritismo perante a Ciência• Trad• de Carlos 1mbassahy• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - pt• 1, cap• 1

    [...] a esta força que vela sobre o corpo e o conduz, chamamos alma.
    Referencia: DELANNE, Gabriel• O Espiritismo perante a Ciência• Trad• de Carlos 1mbassahy• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - pt• 2, cap• 2

    É o eu consciente que adquire, por sua vontade, todas as ciências e todas as virtudes, que lhe são indispensáveis para elevar-se na escala dos seres. [...]
    Referencia: DELANNE, Gabriel• O Espiritismo perante a Ciência• Trad• de Carlos 1mbassahy• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - pt• 3, cap• 3

    [...] A alma do homem é que é o seu eu pensante e consciente.
    Referencia: DENIS, Léon• Cristianismo e Espiritismo: provas experimentais da sobrevivência• Trad• de Leopoldo Cirne• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 10

    A alma é o princípio da vida, a causa da sensação; é a força invisível, indissolúvel que rege o nosso organismo e mantém o acordo entre todas as partes do nosso ser. [...]
    Referencia: DENIS, Léon• Depois da morte: exposição da Doutrina dos Espíritos• Trad• de João Lourenço de Souza• 25a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2, cap• 10

    A alma, princípio inteligente, centro da força, foco da consciência e da personalidade.
    Referencia: DENIS, Léon• Depois da morte: exposição da Doutrina dos Espíritos• Trad• de João Lourenço de Souza• 25a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 4, cap• 29

    A [...] [é] um centro imperecível de força e de vida, inseparável de sua forma sutilíssima. [...]
    Referencia: DENIS, Léon• Joana d’Arc médium• Trad• de Guillon Ribeiro• 22a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - pt• 1, cap• 4

    A alma [...] vem de Deus; é, em nós, o princípio da inteligência e da vida. Essência misteriosa, escapa à análise, como tudo quanto dimana do Absoluto. Criada por amor, criada para amar, tão mesquinha que pode ser encerrada numa forma acanhada e frágil, tão grande que, com um impulso do seu pensamento, abrange o Infinito, a alma é uma partícula da essência divina projetada no mundo material.
    Referencia: DENIS, Léon• O problema do ser, do destino e da dor: os testemunhos, os fatos, as leis• 28a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 9

    Cada alma é um foco de vibrações que a vontade põe em movimento. [...]
    Referencia: DENIS, Léon• O problema do ser, do destino e da dor: os testemunhos, os fatos, as leis• 28a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 3, cap• 20

    A palavra alma e seus equivalentes em nossas línguas modernas (espírito, por exemplo) ou nas línguas antigas, como anima, animus (transcrição latina do grego), spiritus, atma, alma (vocábulo sânscrito ligado ao grego, vapor), etc. implicam todas a idéia de sopro; e não há dúvida de que a idéia de alma e de espírito exprimiu primitivamente a idéia de sopro nos psicólogos da primeira época. Psyche, mesmo, provém do grego, soprar.
    Referencia: FLAMMARION, Camille• A morte e o seu mistério• Rio de Janeiro: FEB, 2004• 3 v•: v• 1, 6a ed•; v• 2, 5a ed•; v• 3, 5a ed• - v• 1, cap• 3

    [...] a alma não é um sopro; é uma entidade intelectual.
    Referencia: FLAMMARION, Camille• A morte e o seu mistério• Rio de Janeiro: FEB, 2004• 3 v•: v• 1, 6a ed•; v• 2, 5a ed•; v• 3, 5a ed• - v• 1, cap• 3

    [...] a alma é uma substância que existe por si mesma.
    Referencia: FLAMMARION, Camille• A morte e o seu mistério• Rio de Janeiro: FEB, 2004• 3 v•: v• 1, 6a ed•; v• 2, 5a ed•; v• 3, 5a ed• - v• 1, cap• 9

    A alma é uma substância invisível, impalpável, imponderável, fora das nossas condições de observação física. Nossas medidas de espaço não lhe podem ser aplicadas do mesmo modo que as do tempo. Ela pode manifestar-se a centenas e milhares de quilômetros de distância. [...]
    Referencia: FLAMMARION, Camille• A morte e o seu mistério• Rio de Janeiro: FEB, 2004• 3 v•: v• 1, 6a ed•; v• 2, 5a ed•; v• 3, 5a ed• - v• 3, cap• 12

    [...] a alma não é uma sucessão de pensamentos, uma série de manifestações mentais e, sim, um ser pessoal com a consciência de sua permanência.
    Referencia: FLAMMARION, Camille• Deus na Natureza• Trad• de M• Quintão• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - t• 3, cap• 2

    Nossas almas não são puros Espíritos. São substâncias fluídicas. Agem e se comunicam entre si por meios materiais, porém matéria sutil, invisível, imponderável.
    Referencia: FLAMMARION, Camille• Estela• Trad• de Almerindo Martins de Castro• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - No domínio do desconhecido

    A alma é um ser intelectual, pensante, imaterial na essência. [...]
    Referencia: FLAMMARION, Camille• Narrações do infinito: lúmen• Trad• de Almerindo Martins de Castro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• - 1a narrativa

    [...] imaterial, imensurável, intransmissível, consciente. [...]
    Referencia: FLAMMARION, Camille• Narrações do infinito: lúmen• Trad• de Almerindo Martins de Castro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• - 1a narrativa

    [...] a alma é uma entidade individual, [...] é ela quem rege as moléculas para organizar a forma vivente do corpo humano.
    Referencia: FLAMMARION, Camille• Urânia• Trad• de Almerindo Martins de Castro• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 3, cap• 1

    [...] A alma é uma chama velada. Quando lhe colocamos os santos olhos do amor, ela esplende e ilumina. Quando a descuidamos, ela se entibia e morre...
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Auto-iluminação

    É a faculdade que Deus deu ao homem de se perpetuar pelo tempo afora e pelo Universo.
    Referencia: LACERDA, Fernando de• Do país da luz• Por diversos Espíritos• Rio de Janeiro: FEB, 2003• 4 v•: v• 1, 8a ed•; v• 2, 7a ed•; v• 3, 6a ed•; v• 4, 5a ed• - v• 2, cap• 8

    [...] a alma é atributo divino, criado por Deus, e espalhado, fragmentado, pelo Universo, tendo cada fragmento individualidade própria, ação independente, função definida, trajetória certa, e missão determinada [...].
    Referencia: LACERDA, Fernando de• Do país da luz• Por diversos Espíritos• Rio de Janeiro: FEB, 2003• 4 v•: v• 1, 8a ed•; v• 2, 7a ed•; v• 3, 6a ed•; v• 4, 5a ed• - v• 2, cap• 28

    A alma é que sente, que recebe, que quer, segundo as impressões que recebe do exterior, e mesmo independente delas, pois que também recebe impressões morais, e tem idéias e pensamentos sem a intervenção dos sentidos corporais.
    Referencia: MENEZES, Adolfo Bezerra de• A loucura sob novo prisma: estudo psíquico-fisiológico• 12a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 2

    A alma é o princípio causal do pensamento; ou, antes, é ela quem pensa e o transmite pelo cérebro, seu instrumento.
    Referencia: MENEZES, Adolfo Bezerra de• A loucura sob novo prisma: estudo psíquico-fisiológico• 12a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 3

    [...] a alma, o princípio inteligente que subsiste à morte da carne, que zomba das investigações materialistas, que escapa ao trabalho grosseiro das necropsias, que se não deixa encerrar nas quatro paredes negras do caixão funerário.
    Referencia: Ó, Fernando do• Marta• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - cap• 15

    A Alma ou Essência, parcela do Poder Absoluto, e, como este, eterna, imortal; sede de potências máximas, ou faculdades, que exatamente denunciam a sua origem, funções tais como a Inteligência, a Consciência, o Pensamento, a Memória, a Vontade, o Sentimento, e demais atributos que sobrevivem através da Eternidade e que da criatura hu mana fazem a imagem e a semelhança do seu Criador, pois Deus, o Ser Absoluto, possui estes mesmos atributos (além de muitos outros que ainda ignoramos), em grau supremo, enquanto que a criatura os possui em grau relativo, visto que é essência sua, sendo, portanto, a Alma, sede de tais atributos, o verdadeiro ser!
    Referencia: PEREIRA, Yvonne A• Ressurreição e vida• Pelo Espírito Léon Tolstoi• 2a ed• esp• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 8

    [...] a alma é luz que se eleva à grandeza divina.
    Referencia: SANT’ANNA, Hernani T• Amar e servir• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Mensagem

    [...] A alma não é uma entidade metafísica, mas, sim, um centro imperecível de força e de vida, inseparável de sua forma sutilíssima. Preexistia ao nosso nascimento e a morte carece de ação sobre ela. [...]
    Referencia: SOARES, Sílvio Brito• Páginas de Léon Denis• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - Joana D’arc

    Nossa alma é um universo de sombras e claridades. Seu destino é a perfeição. [...]
    Referencia: SOUZA, Juvanir Borges de• Tempo de renovação• Prefácio de Lauro S• Thiago• Rio de Janeiro: FEB, 1989• - cap• 8

    A alma é a sede da vida. É ela que pensa, que sente, que imprime à matéria esta ou aquela forma, que dá ao rosto esta ou aquela expressão.
    Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - A letra e o espírito

    [...] a alma humana é uma consciência formada, retratando em si as leis que governam a vida e, por isso, já dispõe, até certo ponto, de faculdades com que influir na genética, modificando-lhe a estrutura, porque a consciência responsável herda sempre de si mesma, ajustada às consciências que lhe são afins. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ação e reação• Pelo Espírito André Luiz• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 7

    A Toda alma é templo vivo, que guarda ilimitada reserva de sabedoria e amor.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Falando à Terra• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - O tempo

    A alma humana, nestes vinte séculos de Cristianismo, é uma consciência esclarecida pela razão, em plena batalha pela conquista dos valores iluminativos.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Fonte viva• Pelo Espírito Emmanuel• 33a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 25

    [...] a alma é a sede viva do sentimento [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Lázaro redivivo• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 9

    [...] Intimamente justaposta ao campo celular, a alma é a feliz prisioneira do equipamento físico, no qual influencia o mundo atômico e é por ele influenciada, sofrendo os atritos que lhe objetivam a recuperação.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Nos domínios da mediunidade• Pelo Espírito André Luiz• 32a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 25


    Alma A parte não-material e imortal do ser humano (Mt 10:28), sede da consciência própria, da razão, dos sentimentos e das emoções (Gn 42:21;
    v. IMORTALIDADE). Os dicotomistas entendem que o ser humano é corpo e alma, sendo espírito sinônimo de alma. Os tricotomistas acreditam que o ser humano é corpo, alma e espírito. “Alma vivente” quer dizer “ser vivo” (Gn 2:7). Na Bíblia muitas vezes a palavra “alma” é empregada em lugar do pronome pessoal: “Livra a minha alma da espada” quer dizer “salva-me da espada” (Sl 22:20, NTLH). Outras vezes “alma” em hebraico, quer dizer “pessoa” em português (Nu 9:13).

    Alma Parte espiritual do homem, distinta de seu corpo. Embora o conceito bíblico esteja longe da rígida dicotomia entre corpo e alma que caracteriza, por exemplo, o hinduísmo ou o platonismo, o certo é que também existia a crença de uma categoria distinta do corpo que se identificava com o mais íntimo do ser. Assim aparece no Antigo Testamento como um “eu” espiritual que sobrevive consciente depois da morte (Is 14:9ss.; Ez 32:21ss.). Ainda que se insista que o pecado causa a morte da alma (Ez 18:4), isso não implica, em caso algum, a inconsciência ou aniquilação do sujeito. A morte física elimina seu corpo e destrói os planos que fizera (Sl 146:4), porém seu espírito volta-se para Deus (Ec 12:7), persistindo. A idéia da imortalidade da alma ainda era evidente durante o período intertestamentário e refletida, entre outros, pelo historiador judeu Flávio Josefo em seu “Discurso aos gregos acerca do Hades”. Os rabinos contemporâneos de Jesus — assim como o Talmude judeu posterior — insistiram também no conceito da imortalidade da alma e da sua sobrevivência consciente (para ser atormentada conscientemente na geena ou feliz no seio de Abraão) após a morte física. Em nossos dias, considera-se que a crença na imortalidade da alma é uma das doutrinas básicas do judaísmo, especialmente no seu setor reformado. Em um de seus ensinamentos mais conhecidos (Lc 16:19ss.), Jesus ressaltou que, no momento da morte, a alma da pessoa recebe um castigo ou uma recompensa consciente, e descreveu o primeiro em termos sensíveis como o fogo (Mc 9:47-48; Lc 16:21b-24), choro e ranger de dentes (Mt 8:12; 13 42:24-51 etc.) etc. Apesar de tudo, no ensinamento de Jesus não se considera a consumação escatológica concluída na resssurreição (Jo 5:28-29; Mt 25:46). Ao recusar a idéia do sono inconsciente das almas, da mortalidade da alma e da aniquilação, ao mesmo tempo que ressaltava a esperança da ressurreição, Jesus conservava a visão já manifestada no Antigo Testamento e, muito especialmente, no judaísmo do Segundo Templo, com exceções como a dos saduceus.

    A. Cohen, o. c.; J. Grau, Escatología...; J. L. Ruiz de la Peña, La otra dimensión, Santander 1986; C. Vidal Manzanares, El judeo-cristianismo...; Idem, Diccionario de las tres..; m. Gourges, El más allá en el Nuevo Testamento, Estella 41993.


    Louva

    3ª pess. sing. pres. ind. de louvar
    2ª pess. sing. imp. de louvar

    lou·var -
    (latim laudo, -are)
    verbo transitivo

    1. Dirigir louvores a. = ELOGIAR, ENCOMIARCENSURAR, CRITICAR, EXPROBRAR, REPREENDER, VITUPERAR

    2. Exaltar; gabar.

    3. Enaltecer.

    4. Aplaudir, aprovar.

    5. Avaliar; calcular o valor de.

    verbo pronominal

    6. Jactar-se; gabar-se.

    7. Nomear para seu louvado.


    Louvar

    verbo transitivo direto e pronominal Exaltar glórias a algo ou alguém; glorificar: louvar a Deus; o trabalho realizado pela humanista é de se louvar!
    Dispensar elogios a alguém, exaltar seus méritos: louvar um poeta; o professor louvou-se ao ser premiado.
    verbo transitivo direto Assumir como bendito; reconhecer a generosidade de alguém: o catolicismo louva santos.
    verbo pronominal Vangloriar-se das próprias qualidades ou realizações; vangloriar-se, jactar-se: louvava-se de ter conseguido o primeiro lugar.
    Pautar-se no ponto de vista de outra pessoa: a diretora louvou-se citando palavras de outras colegas.
    Expressar esperança, fervor em relação a alguma coisa: desanimado louva-se nos feitos de outras pessoas.
    expressão Louvar-se em. Apoiar suas afirmações na autoridade de alguém: louvo-me em mestres do assunto.
    Etimologia (origem da palavra louvar). Do latim laudare.

    Senhor

    substantivo masculino Proprietário, dono absoluto, possuidor de algum Estado, território ou objeto.
    História Aquele que tinha autoridade feudal sobre certas pessoas ou propriedades; proprietário feudal.
    Pessoa nobre, de alta consideração.
    Gramática Forma de tratamento cerimoniosa entre pessoas que não têm intimidade e não se tratam por você.
    Soberano, chefe; título honorífico de alguns monarcas.
    Figurado Quem domina algo, alguém ou si mesmo: senhor de si.
    Dono de casa; proprietário: nenhum senhor manda aqui.
    Pessoa distinta: senhor da sociedade.
    Antigo Título conferido a pessoas distintas, por posição ou dignidade de que estavam investidas.
    Antigo Título de nobreza de alguns fidalgos.
    Antigo O marido em relação à esposa.
    adjetivo Sugere a ideia de grande, perfeito, admirável: ele tem um senhor automóvel!
    Etimologia (origem da palavra senhor). Do latim senior.onis.

    o termo ‘Senhor’, no A.T., paraexprimir Jeová, está suficientemente compreendido nesta última palavra – e, como tradução de ãdôn, não precisa de explicação. Em Js 13:3, e freqüentemente em Juizes e Samuel, representa um título nativo dos governadores dos filisteus, não se sabendo coisa alguma a respeito do seu poder. o uso de ‘Senhor’ (kurios), no N.T., é interessante, embora seja muitas vezes de caráter ambíguo. Nas citações do A.T., significa geralmente Jeová, e é também clara a significaçãoem outros lugares (*vejag. Mt 1:20). Mas, fora estas citações, há muitas vezes dúvidas sobre se a referência é a Deus como tal (certamente Mc 5:19), ou ao Salvador, como Senhor e Mestre. Neste último caso há exemplos do seu emprego, passando por todas as gradações: porquanto é reconhecido Jesus, ou como Senhor e Mestre no mais alto sentido (Mt 15:22 – e geralmente nas epístolas – *veja 1 Co 12.3), ou como doutrinador de grande distinção (Mt 8:21 – 21.3), ou ainda como pessoa digna de todo o respeito (Mt 8:6). Deve-se observar que kurios, termo grego equivalente ao latim “dominus”, era o título dado ao imperador romano em todas as terras orientais, em volta do Mediterrâneo. E isto serve para explicar o fato de aplicarem os cristãos ao Salvador esse título, querendo eles, com isso, acentuar na sua mente e na das pessoas que os rodeavam a existência de um império maior mesmo que o de César. Com efeito, o contraste entre o chefe supremo do império romano e Aquele que é o Senhor de todos, parece apoiar muitos dos ensinamentos do N.T. Algumas vezes se usa o termo ‘Senhor’ (Lc 2:29At 4:24, etc.) como tradução de despõtes, que significa ‘dono, amo’, sugerindo, quando se emprega a respeito dos homens, que ao absoluto direito de propriedade no mundo antigo estava inerente uma verdadeira irresponsabilidade. (*veja Escravidão.)

    [...] o Senhor é a luz do mundo e a misericórdia para todos os corações.
    Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Pelo Evangelho


    Senhor
    1) (Propriamente dito: hebr. ADON; gr. KYRIOS.) Título de Deus como dono de tudo o que existe, especialmente daqueles que são seus servos ou escravos (Sl 97:5; Rm 14:4-8). No NT, “Senhor” é usado tanto para Deus, o Pai, como para Deus, o Filho, sendo às vezes impossível afirmar com certeza de qual dos dois se está falando.


    2) (hebr. ????, YHVH, JAVÉ.) Nome de Deus, cuja tradução mais provável é “o Eterno” ou “o Deus Eterno”. Javé é o Deus que existe por si mesmo, que não tem princípio nem fim (Ex 3:14; 6.3). Seguindo o costume que começou com a SEPTUAGINTA, a grande maioria das traduções modernas usa “Senhor” como equivalente de ????, YHVH (JAVÉ). A RA e a NTLH hoje escrevem “SENHOR”. A forma JAVÉ é a mais aceita entre os eruditos. A forma JEOVÁ (JEHOVAH), que só aparece a partir de 1518, não é recomendável por ser híbrida, isto é, consta da mistura das consoantes de ????, YHVH, (o Eterno) com as vogais de ???????, ADONAI (Senhor).


    Senhor Termo para referir-se a YHVH que, vários séculos antes do nascimento de Jesus, havia substituído este nome. Sua forma aramaica “mar” já aparecia aplicada a Deus nas partes do Antigo Testamento redigidas nesta língua (Dn 2:47; 5,23). Em ambos os casos, a Septuaginta traduziu “mar” por “kyrios” (Senhor, em grego). Nos textos de Elefantina, “mar” volta a aparecer como título divino (pp. 30 e 37). A. Vincent ressaltou que este conteúdo conceitual já se verificava no séc. IX a.C. Em escritos mais tardios, “mar” continua sendo uma designação de Deus, como se vê em Rosh ha-shanah 4a; Ber 6a; Git 88a; Sanh 38a; Eruv 75a; Sab 22a; Ket 2a; Baba Bat 134a etc.

    Em algumas ocasiões, Jesus foi chamado de “senhor”, como simples fórmula de cortesia. Ao atribuir a si mesmo esse título, Jesus vai além (Mt 7:21-23; Jo 13:13) e nele insere referências à sua preexistência e divindade (Mt 22:43-45; Mc 12:35-37; Lc 20:41-44 com o Sl 110:1). Assim foi também no cristianismo posterior, em que o título “Kyrios” (Senhor) aplicado a Jesus é idêntico ao empregado para referir-se a Deus (At 2:39; 3,22; 4,26 etc.); vai além de um simples título honorífico (At 4:33; 8,16; 10,36; 11,16-17; Jc 1:1 etc.); supõe uma fórmula cúltica própria da divindade (At 7:59-60; Jc 2:1); assim Estêvão se dirige ao Senhor Jesus no momento de sua morte, o autor do Apocalipse dirige a ele suas súplicas e Tiago acrescenta-lhe o qualificativo “de glória” que, na verdade, era aplicado somente ao próprio YHVH (Is 42:8). Tudo isso permite ver como se atribuíam sistematicamente a Jesus citações veterotestamentárias que originalmente se referiam a YHVH (At 2:20ss.com Jl 3:1-5).

    Finalmente, a fórmula composta “Senhor dos Senhores” (tomada de Dt 10:17 e referente a YHVH) é aplicada a Jesus e implica uma clara identificação do mesmo com o Deus do Antigo Testamento (Ap 7:14; 19,16). Tanto as fontes judeu-cristãs (1Pe 1:25; 2Pe 1:1; 3,10; Hc 1:10 etc.) como as paulinas (Rm 5:1; 8,39; 14,4-8; 1Co 4:5; 8,5-6; 1Ts 4:5; 2Ts 2:1ss. etc.) confirmam essas assertivas.

    W. Bousset, Kyrios Christos, Nashville 1970; J. A. Fitzmyer, “New Testament Kyrios and Maranatha and Their Aramaic Background” em To Advance the Gospel, Nova York 1981, pp. 218-235; L. W. Hurtado, One God, One Lord: Early Christian Devotion and Ancient Jewish Monotheism, Filadélfia 1988; B. Witherington III, “Lord” em DJG, pp. 484-492; O. Cullmann, o. c.; C. Vidal Manzanares, “Nombres de Dios” en Diccionario de las tres...; Idem, El judeo-cristianismo...; Idem, El Primer Evangelio...


    Strongs

    Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
    Salmos 146: 1 - Texto em Hebraico - (HSB) Hebrew Study Bible

    Louvai ao SENHOR. Ó minha alma, louva ao SENHOR.
    Salmos 146: 1 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    H1984
    hâlal
    הָלַל
    brilhar
    (and commended)
    Verbo
    H3050
    Yâhh
    יָהּ
    Ja (Javé na forma reduzida)
    (The LORD [is])
    Substantivo
    H3068
    Yᵉhôvâh
    יְהֹוָה
    o Senhor
    (the LORD)
    Substantivo
    H5315
    nephesh
    נֶפֶשׁ
    alma, ser, vida, criatura, pessoa, apetite, mente, ser vivo, desejo, emoção, paixão
    (that has)
    Substantivo
    H853
    ʼêth
    אֵת
    -
    ( - )
    Acusativo


    הָלַל


    (H1984)
    hâlal (haw-lal')

    01984 הלל halal

    uma raiz primitiva, grego 239 αλληλουια; DITAT - 499,500; v

    1. brilhar
      1. (Qal) brilhar (fig. do favor de Deus)
      2. (Hifil) luzir
    2. louvar, vangloriar, ser vaidoso
      1. (Qal)
        1. ser vaidoso
        2. vaidosos, arrogantes (participle)
      2. (Piel)
        1. louvar
        2. gabar-se, jactar-se
      3. (Pual)
        1. ser louvado, ser considerado louvável, ser elogiado, ser digno de louvor
      4. (Hitpael) gabar-se, gloriar, vangloriar
      5. (Poel) fazer de bobo, zombar
      6. (Hitpoel) agir loucamente, comportar-se como louco

    יָהּ


    (H3050)
    Yâhh (yaw)

    03050 יה Yahh

    contração de 3068, e significando o mesmo, grego 239 αλληλουια;

    DITAT - 484b; n pr de divindade

    1. Ja (Javé na forma reduzida)
      1. o nome próprio do único Deus verdadeiro
      2. usado em muitas combinações
        1. nomes iniciados com as letras ‘Je’
        2. nomes terminados com ‘ia’ ou ‘ias’

    יְהֹוָה


    (H3068)
    Yᵉhôvâh (yeh-ho-vaw')

    03068 יהוה Y ehovaĥ

    procedente de 1961; DITAT - 484a; n pr de divindade Javé = “Aquele que existe”

    1. o nome próprio do único Deus verdadeiro
      1. nome impronunciável, a não ser com a vocalização de 136

    נֶפֶשׁ


    (H5315)
    nephesh (neh'-fesh)

    05315 נפש nephesh

    procedente de 5314; DITAT - 1395a; n f

    1. alma, ser, vida, criatura, pessoa, apetite, mente, ser vivo, desejo, emoção, paixão
      1. aquele que respira, a substância ou ser que respira, alma, o ser interior do homem
      2. ser vivo
      3. ser vivo (com vida no sangue)
      4. o próprio homem, ser, pessoa ou indivíduo
      5. lugar dos apetites
      6. lugar das emoções e paixões
      7. atividade da mente
        1. duvidoso
      8. atividade da vontade
        1. ambíguo
      9. atividade do caráter
        1. duvidoso

    אֵת


    (H853)
    ʼêth (ayth)

    0853 את ’eth

    aparentemente uma forma contrata de 226 no sentido demonstrativo de entidade; DITAT - 186; partícula não traduzida

    1. sinal do objeto direto definido, não traduzido em português mas geralmente precedendo e indicando o acusativo