Enciclopédia de Salmos 52:6-6

Tradução (ARC) - 2009 - Almeida Revisada e Corrigida

Índice

Perícope

sl 52: 6

Versão Versículo
ARA Os justos hão de ver tudo isso, temerão e se rirão dele, dizendo:
ARC E os justos o verão, e temerão: e se rirão dele:
TB Os justos verão isso, e temerão,
HSB וְיִרְא֖וּ צַדִּיקִ֥ים וְיִירָ֗אוּ וְעָלָ֥יו יִשְׂחָֽקוּ׃
BKJ Os justos também verão, temerão, e se rirão dele.
LTT E os justos verão isto, e temerão: e se rirão dele, dizendo:
BJ2 gostas de palavras corrosivas, ó língua fraudulenta.
VULG Deum non invocaverunt ; illic trepidaverunt timore, ubi non erat timor. Quoniam Deus dissipavit ossa eorum qui hominibus placent : confusi sunt, quoniam Deus sprevit eos.

Referências Cruzadas

As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Salmos 52:6

Jó 22:19 Os justos o viram e se alegraram, e o inocente escarneceu deles,
Salmos 37:34 Espera no Senhor e guarda o seu caminho, e te exaltará para herdares a terra; tu o verás quando os ímpios forem desarraigados.
Salmos 40:3 e pôs um novo cântico na minha boca, um hino ao nosso Deus; muitos o verão, e temerão, e confiarão no Senhor.
Salmos 58:10 O justo se alegrará quando vir a vingança; lavará os seus pés no sangue do ímpio.
Salmos 64:9 E todos os homens temerão e anunciarão a obra de Deus; e considerarão prudentemente os seus feitos.
Salmos 97:8 Sião ouviu e se alegrou; e os filhos de Judá se alegraram por causa da tua justiça, ó Senhor.
Salmos 119:120 O meu corpo se arrepiou com temor de ti, e temi os teus juízos. Ain.
Isaías 37:22 esta é a palavra que o Senhor falou a respeito dele: A virgem, a filha de Sião, te despreza e de ti zomba; a filha de Jerusalém meneia a cabeça por detrás de ti.
Malaquias 1:5 E os vossos olhos o verão, e direis: O Senhor seja engrandecido desde os termos de Israel.
Apocalipse 15:4 Quem te não temerá, ó Senhor, e não magnificará o teu nome? Porque só tu és santo; por isso, todas as nações virão e se prostrarão diante de ti, porque os teus juízos são manifestos.
Apocalipse 16:5 E ouvi o anjo das águas que dizia: Justo és tu, ó Senhor, que és, e que eras, e santo és, porque julgaste estas coisas.
Apocalipse 18:20 Alegra-te sobre ela, ó céu, e vós, santos apóstolos e profetas, porque já Deus julgou a vossa causa quanto a ela.
Apocalipse 19:1 E, depois destas coisas, ouvi no céu como que uma grande voz de uma grande multidão, que dizia: Aleluia! Salvação, e glória, e honra, e poder pertencem ao Senhor, nosso Deus,

Mapas Históricos

Os mapas históricos bíblicos são representações cartográficas que mostram as diferentes regiões geográficas mencionadas na Bíblia, bem como os eventos históricos que ocorreram nesses lugares. Esses mapas são usados ​​para contextualizar a história e a geografia das narrativas bíblicas, tornando-as mais compreensíveis e acessíveis aos leitores. Eles também podem fornecer informações adicionais sobre as culturas, as tradições e as dinâmicas políticas e religiosas das regiões retratadas na Bíblia, ajudando a enriquecer a compreensão dos eventos narrados nas Escrituras Sagradas. Os mapas históricos bíblicos são uma ferramenta valiosa para estudiosos da Bíblia e para qualquer pessoa que queira se aprofundar no estudo das Escrituras.

O CLIMA NA PALESTINA

CLIMA
À semelhança de outros lugares no mundo, a realidade climática dessa terra era e é, em grande parte, determinada por uma combinação de quatro fatores: (1) configuração do terreno, incluindo altitude, cobertura do solo, ângulo de elevação e assim por diante; (2) localização em relação a grandes massas de água ou massas de terra continental; (3) direção e efeito das principais correntes de ar; (4) latitude, que determina a duração do dia e da noite. Situada entre os graus 29 e 33 latitude norte e dominada principalmente por ventos ocidentais (oceânicos), a terra tem um clima marcado por duas estações bem definidas e nitidamente separadas. O verão é um período quente/seco que vai de aproximadamente meados de junho a meados de setembro; o inverno é um período tépido/úmido que se estende de outubro a meados de junho. É um lugar de brisas marítimas, ventos do deserto, terreno semidesértico, radiação solar máxima durante a maior parte do ano e variações sazonais de temperatura e umidade relativa do ar. Dessa forma, seu clima é bem parecido com certas regiões do estado da Califórnia, nos Estados Unidos, conforme mostrado no gráfico da página seguinte.
A palavra que melhor caracteriza a estação do verão nessa terra é "estabilidade" Durante o verão, o movimento equatorial do Sol na direção do hemisfério norte força a corrente de jato (que permite a depressão e a convecção de massas de ar e produz tempestades) para o norte até as vizinhanças dos Alpes. Como consequência, uma célula estacionária de alta pressão se desenvolve sobre os Açores, junto com outra de baixa pressão, típica de monção, sobre Irã e Paquistão, o que resulta em isóbares (linhas de pressão barométrica) basicamente norte-sul sobre a Palestina. O resultado é uma barreira térmica que produz dias claros uniformes e impede a formação de nuvens de chuva, apesar da umidade relativa extremamente elevada. O verão apresenta o tempo todo um ótimo clima, brisas regulares do oeste, calor durante o dia e uma seca quase total. No verão, as massas de ar, ligeiramente resfriadas e umedecidas enquanto passam sobre o Mediterrâneo, condensam-se para criar um pouco de orvalho, que pode estimular o crescimento de plantas de verão. Mas as tempestades de verão são, em sua maioria, inesperadas (1Sm 12:17-18). Por outro lado, o inverno se caracteriza pela palavra "instabilidade". Nessa estação, massas de ar mais elevadas se aproveitam do caminho equatorial do Sol na direção do hemisfério sul e ficam tomadas de ar polar extremamente frio. A mistura dessas massas de ar pode criar várias correntes dominantes de alta pressão, e qualquer uma pode, imprevisivelmente, se chocar com o ar que serpenteia pela depressão mediterrânea.

1. A área de alta pressão atmosférica da Ásia é uma corrente direta de ar polar que pode chegar a 1.036 milibares. As vezes atravessa todo o deserto da Síria e atinge a terra de Israel, vindo do leste, com uma rajada de ar congelante e geada (Jó 1.19).
2. A área de alta pressão atmosférica dos Bálcãs, na esteira de uma forte depressão mediterrânea, consegue capturar a umidade de uma tempestade ciclônica e, vindo do oeste, atingir Israel com chuva, neve e granizo. Em geral esse tipo de sistema é responsável pela queda de chuva e neve no Levante (2Sm 23:20-1Cr 11:22; Jó 37:6; SL 68:14; Pv 26:1).
3. Uma área de alta pressão atmosférica um pouco menos intensa do Líbano pode ser atraída na direção do Neguebe e transportar tempestades de poeira que se transformam em chuva.


A própria vala do Mediterrâneo é uma zona de depressão relativamente estacionária, pela qual passam em média cerca de 25 tempestades ciclônicas durante o inverno. Uma corrente de ar mais quente leva cerca de quatro a seis dias para atravessar o Mediterrâneo e se chocar com uma dessas frentes. Caso essas depressões sigam um caminho mais ao sul, tendem a se desviar ao norte de Chipre e fazer chover pela Europa Oriental. Esse caminho deixa o Levante sem sua considerável umidade [mapa 21] e produz seca, que às vezes causa fome. 121 Contudo, quando seguem um caminho ao norte - e bem mais favorável - tendem a ser empurradas mais para o sul por uma área secundária de baixa pressão sobre o mar Egeu e atingem o Levante com tempestades que podem durar de dois a quatro dias (Dt 11:11-1Rs 18:43-45; Lc 12:54). O inverno é, então, a estação chuvosa (SI 29:1-11; Ct 2:11; At 27:12-28.2), que inclui igualmente "as primeiras e as últimas chuvas" (Dt 11:14; Jó 29.23; SI 84.6; Pv 16:15; )r 5.24; Os 6:3; Jl 2:23; Zc 10:1; Tg 5:7) .125 Os dias de chuva mais pesada coincidem com o período do clima mais frio, de dezembro a fevereiro (Ed 10:9-13; Jr 36:22), quando é frequente a precipitação incluir neve e granizo.
Em termos gerais, a precipitação aumenta à medida que se avança para o norte. Elate, junto ao mar Vermelho, recebe 25 milímetros ou menos por ano; Berseba, no Neguebe, cerca de 200 milímetros; Nazaré, na região montanhosa da Baixa Galileia, cerca de 680 milímetros; o jebel Jarmuk, na Alta Galileia, cerca de 1.100 milímetros; e o monte Hermom, cerca de 1.500 milímetros de precipitação (v. no mapa 19 as médias de Tel Aviv, Jerusalém e Jericó]. A precipitação também tende a crescer na direção oeste.
Períodos curtos de transição ocorrem na virada das estações: um entre o final de abril e o início de maio, e outro entre meados de setembro e meados de outubro. Nesses dias, uma massa de ar quente e abrasador, hoje conhecida popularmente pelo nome de "siroco" ou "hamsin", pode atingir a Palestina vinda do deserto da Arábia.127 Essa situação produz um calor tórrido e uma sequidão total, algo parecido com os ventos de Santa Ana, na Califórnia. Conhecida na Bíblia pelas expressões "vento oriental" (Ex 10:13; Is 27:8; Ir 18.17; Ez 19:12; Os 12:1-13.
15) e "vento sul" (Lc 12:55), às vezes um vento siroco pode durar mais de uma semana, ressecando vegetação mais frágil e causando mais do que uma ligeira irritação em seres humanos e animais. Os ventos orientais da Bíblia podiam fazer secar espigas (Gn 41:6), secar o mar (Ex 14:21), causar morte e destruição (Jó 1.19), carregar pessoas (Jó 27.21), naufragar navios (SI 48.7; Ez 27:26) e fazer as pessoas desfalecerem e perderem os sentidos (In 4.8). Em contraste, um "vento norte" favorecia e revigorava a vida (Jó 37.22; Pv 25:23). A palavra suméria para "vento norte" significa literalmente "vento favorável".

ARBORIZAÇÃO
Nos lugares onde a terra recebia chuva suficiente, a arborização da Palestina antiga incluía matas perenes de variedades de carvalho, pinheiro, terebinto, amendoeira e alfarrobeira (Dt 19:5-2Sm 18.6; 2Rs 2:24; Ec 2:6; Is 10:17-19). Mas o mais comum era a terra coberta pelo mato fechado e plantas arbustivas (maquis) típicas da bacia do Mediterrâneo (1s 17.15; 1Sm 22:5; Os 2:14). Com base em análises de uma ampla amostra de pólen e também de restos de plantas e sementes tirados do interior de sedimentos, o mais provável é que, na Antiguidade remota, a arborização original da Palestina fosse bem densa e às vezes impenetrável, exceto nas regiões sul e sudeste, que margeavam o deserto, Os dados atuais apontam, porém, para uma destruição cada vez maior daquelas florestas e vegetação, destruição provocada pelo ser humano, o que começou já por volta de 3000 a.C. Mas três períodos se destacam como particularmente danosos:

(1) o início da Idade do Ferro (1200-900 a.C.);
(2) o final dos períodos helenístico e romano (aprox. 200 a.C.-300 d.C.);
(3) os últimos 200 anos.


O primeiro desses ciclos de destruição é o que mais afeta o relato bíblico que envolve arborização e uso da terra. No início da Idade do Ferro, a terra da Palestina experimentou, em sua paisagem, uma invasão massiva e duradoura de seres humanos, a qual foi, em grande parte, desencadeada por uma leva significativa de novos imigrantes e pela introdução de equipamentos de ferro. As matas da Palestina começaram a desaparecer diante das necessidades familiares, industriais e imperialistas da sociedade. Na esfera doméstica, por exemplo, grandes glebas de terra tiveram de ser desmatadas para abrir espaço para a ocupação humana e a produção de alimentos (Js 17:14-18).
Enormes quantidades de madeira devem ter sido necessárias na construção e na decoração das casas (2Rs 6:1-7; Jr 10:3). Calcula-se que cada família necessitava de uma a duas toneladas de lenha por ano (Js 9:21-27; Is 44:14-17; Ez 15:1-8; Mc 14:54). E o pastoreio de rebanhos temporários de ovelhas e cabras teria arrancado plantas sazonais que eram suculentas, mas sem raiz profunda. Por sua vez, a ocupação da terra teria requerido o apoio de certas indústrias, muitas das quais exigiam enormes recursos de madeira que, com certeza, danificaram o delicado equilíbrio ecológico da Palestina. A madeira era queimada em fornos de cozimento e em fornalhas industriais. Era necessária para a produção e vitrificação de vidro e na manufatura de cal, gesso, tijolos, canos e tubos de terracota, utensílios de cozimento, ferramentas de ferro e tábuas de escrever (alguns textos eram, na realidade, gravados sobre tábuas de madeira). Certos subprodutos de madeira tinham utilidade industrial, como solventes de água, no curtimento e tingimento e na medicina.
Muita madeira era empregada na extração de pedras nas encostas de montanhas e no represamento de cursos d'água. Mais madeira era transformada em carvão para o trabalho de mineração, fundição e forja de metais 130 Grandes quantidades também eram consumidas em sacrifícios nos templos palestinos.
Por fim, ainda outras áreas de floresta eram devastadas como resultado do imperialismo antigo, fosse na produção de instrumentos militares (Dt 20:19-20), fosse em injustificadas atividades de guerra (2Rs 3:25; SI 83.14,15; Is 10:15-19; Jr 6:4-8), fosse no pagamento de tributo compulsório.131 Os efeitos do desmatamento foram marcantes e permanentes. Existem consideráveis indícios de que a concomitante perturbação das camadas superiores do solo da Palestina provocou uma erosão pelo vento e pela água bastante acelerada, com subsequente perda da fertilidade das camadas finas de solo nas encostas. Alguns conservacionistas do solo calculam que, como resultado do desmatamento ocorrido na 1dade do Ferro, mais de 90 centímetros de solo e subsolo foram irrecuperavelmente perdidos da Cadeia Montanhosa Central, o que fez com que a base rochosa de áreas significativas daquele terreno ficasse visível. Uma vez que as camadas superiores do solo foram seriamente comprometidas ou destruídas, os subsolos predominantemente improdutivos não conseguiram regenerar a arborização. Existem indícios convincentes de oscilações climáticas durante o período do Israel bíblico, mas praticamente nenhuma evidência de mudança significativa ou radical do clima. O desflorestamento desenfreado da região, com a consequente deterioração e deslocamento da camada superior fértil, provocou um desgaste gradual e inexorável do meio ambiente. O cenário mudou para pior e até mesmo os modernos esforços de reflorestamento ainda não se mostraram completamente bem-sucedidos.
É bem irônico que as atividades desenvolvidas pelos próprios israelitas tenham contribuído de forma significativa para essa diminuição do potencial dos recursos da terra, na Palestina da Idade do Ferro Antiga. O retrato da arborização da Palestina pintado pela Bíblia parece estar de acordo com esses dados. Embora haja menção frequente a certas árvores tradicionais que mais favorecem o comprometimento e a erosão do solo (oliveira, figueira, sicômoro, acácia, amendoeira, romázeira, terebinto, murta, bálsamo), a Bíblia não faz quase nenhuma referência a árvores que fornecem madeira de lei para uso em edificações (carvalho, cedro, cipreste e algumas espécies de pinheiro). E inúmeras vezes a mencão a estas últimas variedades tinha a ver com outros lugares - frequentemente Basã, monte Hermom ou Líbano (Iz 9.15; 1Rs 4:33; SI 92.12; Is 40:16; Ez 27:5-6; Zc 11:2). Aliás, o abastecimento aparentemente inesgotável de madeira pelo Líbano era famoso no mundo antigo; o Egito começou a importá-la já à época do Reino Antigo.133 Vários reis mesopotâmicos e assírios viajaram para o Líbano para conseguir cedro. Em particular, os reis assírios costumavam se vangloriar de que uma de suas maiores façanhas era terem escalado os cumes do Líbano e derrubado suas imensas árvores (Is 14:8).
Pelo fato de a Palestina praticamente não ter reservas de madeira de lei, Davi, quando se lançou a seus projetos de construção em Jerusalém, achou necessário fazer um tratado com Hirão, rei de Tiro (e.g., 25m 5.11; 1Cr 14:1). Quando deu início a seus inúmeros empreendimentos de construção, Salomão foi forçado a ratificar aquele tratado (1Rs 5:1-18; 7:2-12; 2Cr 2:1-16; 9:10-28). Fenícios de Tiro forneceram a Salomão tanto a matéria-prima quanto a tecnologia para construir sua frota de navios mercantes (1Rs 10:22; cf. Ez 27:5-9, 25-36). Durante todo o período da monarquia, a construção, mesmo em pequena escala, implicava conseguir no exterior a madeira de lei necessária, conforme Jeoás e Josias descobriram (2Rs 12:12-22.6). Certa vez, a madeira que estava sendo usada para construir uma cidade no Reino do Norte foi levada, como um ato de agressão, para construir cidades em Judá (2Cr 16:6).
A disponibilidade de madeira de lei nativa não melhorou no período pós-exílico. Como parte do decreto de Ciro, que permitiu aos judeus voltarem à sua terra para reconstruir o templo, o monarca persa lhes deu uma quantia em dinheiro com a qual deveriam comprar madeira no Líbano (Ed 3:7). Mas suspeita-se que, quando aquela madeira chegou a Jerusalém, foi desperdiçada em residências particulares, em vez de ser usada no templo (Ag 1:8, cp. v. 4). Mais tarde, quando Neemias foi ao rei Artaxerxes pedindo dispensa do cargo na corte para trabalhar para melhorar as condições de vida ao redor de Jerusalém, recebeu do rei cartas que lhe permitiram obter madeira para a reconstrução dos muros e portas da cidade (Ne 2:4-8). Ainda mais tarde, madeira necessária para a imensa empreitada de construção realizada por Herodes em Cesareia Marítima teve de ser importada, provavelmente da Itália. E até mesmo no século 19, quando Charles Warren precisou de tábuas de madeira para dar continuidade a seu trabalho arqueológico em Jerusalém, ele descobriu que madeira ainda estava entre os produtos mais escassos e mais caros da Palestina.

O Clima no Oriente Médio no Verão
O Clima no Oriente Médio no Verão
O Clima no Oriente Médio no Inverno
O Clima no Oriente Médio no Inverno
Tabela do clima da Palestina
Tabela do clima da Palestina

Livros

Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.

Referências em Livro Espírita

Não foram encontradas referências em Livro Espírita.

Referências em Outras Obras

Não foram encontradas referências em Outras Obras.

Comentários Bíblicos

Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.

Beacon

Comentário Bíblico de Beacon - Interpretação abrangente da Bíblia por 40 teólogos evangélicos conservadores
Beacon - Comentários de Salmos Capítulo 52 do versículo 1 até o 9
SALMO 52: O CONTRASTE ENTRE PECADOR E SANTO, 52:1-9

Este é um salmo sapiencial que de alguma maneira nos lembra o Salmo 1 no que diz respeito ao forte contraste entre o ímpio e o justo. Seu tom, no entanto, é bem mais incisivo do que o Salmo 1, expressando a indignação sentida pelos piedosos contra aque-les que não têm medo de Deus e dando expressão à doutrina da retribuição divina.

O seu título identifica-o como um masquil (cf. Int. ao Salmo
32) e associa-o com o relatório desastroso de Doegue a Saul quando Davi fugiu para o santuário temporário de Aimeleque em Nobe (cf. 1 Sm 21:1-22.19).

  • O Caráter e Destino dos ímpios (52:1-5)
  • O salmo inicia com um desafio ao homem poderoso (1) em sua maldade. Malícia é uma palavra branda demais para o significado do termo hebraico ra, um termo genéri-co para maldade. Cf. Harrison: "Por que te vanglorias na maldade, seu tirano ímpio?". Intenta o mal (2) : aqui mal é uma palavra diferente da usada no versículo 1, significan-do "destruição, ruína". A língua do ímpio é como uma navalha afiada, traçando enga-nos. Selá: cf.comentário em 3.2. A retribuição ou vingança é certa — o ímpio será destruído, arrancado, desarraigado da terra dos viventes (5).

  • A Diferença na 5ida dos Justos (52:6-9)
  • E os justos [...] verão (6) o desastre que cairá sobre os ímpios e temerão. Eles rirão e proferirão um escárnio ao homem que não pôs a Deus por fortaleza; antes con-fiou na abundância das suas riquezas (7). O justo será como a oliveira verde (8), florescendo e frutificando (cf. 1.3), confiando na eterna misericórdia de Deus e louvan-do-o (9). Moffatt traduz a expressão é bom diante de teus santos da seguinte maneira: "proclamarei a tua bondade na presença dos teus seguidores".


    Genebra

    Comentários da Bíblia de Estudos de Genebra pela Sociedade Bíblica do Brasil para versão Almeida Revista e Atualizada (ARA)
    Genebra - Comentários de Salmos Capítulo 52 do versículo 1 até o 9
    *

    Sl 52 Este salmo expressa a confiança no Senhor como um salmo de confiança, pronuncia juízo sobre os ímpios, como uma lamentação, e usa linguagem sapiencial.

    * 52:Título O título histórico refere-se ao evento registrado em 1Sm 22:6-23. Com efeito, o título identifica Doegue com o homem jactancioso e iníquo, enquanto que Davi aparece como o justo salmista. Entretanto, o próprio salmo não é tão específico assim, e continua a ser imediatamente relevante para o povo de Deus.

    * 52:1

    homem poderoso. Um soldado ou guerreiro.

    * 52:4

    palavras devoradoras. Mais exatamente, "confusas". A literatura sapiencial ensina de forma coerente que a confusão está ao lado dos ímpios e que a ordem está ao lado dos justos.

    * 52:6

    temerão. Este verbo pode soar estranho quando é associado com o verbo rir-se. O sentido, entretanto, não é temor no sentido de pavor, mas antes, de reverência e respeito. Os justos vêem a justiça do julgamento de Deus contra os ímpios.

    * 52:7

    que não fazia de Deus a sua fortaleza. Esse homem é o contrário de tudo aquilo que os salmos defendem. Por todos os salmos as pessoas são exortadas a fazer de Deus a sua fortaleza, e não confiarem em si mesmas. Deus é o poder por detrás de seu povo, em todas as suas vitórias.

    * 52:8

    como a oliveira. Faz-nos lembrar do Salmo 1. As oliveiras podem viver durante séculos.

    * 52:9

    na presença dos teus fiéis. A segurança de que desfrutava o salmista levou-o a louvar na adoração pública. Ver nota em 22.22.


    Matthew Henry

    Comentário Bíblico de Matthew Henry, um pastor presbiteriano e comentarista bíblico inglês.
    Matthew Henry - Comentários de Salmos Capítulo 52 do versículo 1 até o 9
    52:1 Este salmo se escreveu a respeito do Doeg o edomita, quem traiu ao Ahimelec e ao Davi, e logo matou aos sacerdotes de Deus (vejam-se 1Sm 21:7; 1Sm 22:9-23). Doeg pensou que era um grande herói, até se gabava do que tinha feito. Em realidade, suas ações foram más, uma ofensa para Deus. É muito fácil confundir as "façanhas" com a virtude. Solo porque algo se faz bem ou se leva a cabo em sua totalidade não significa que seja bom (por exemplo, alguém pode ser um grande apostador ou um hábil mentiroso). Meça tudo o que faz mediante a lei da Palavra de Deus, não pela maneira tão eficiente em que a realiza.

    52:8 Com Deus de seu lado, Davi se comparou com uma árvore de olivo verde na casa de Deus. O olivo não só é uma das árvores que têm mais larga vida, mas sim com seu verdor é muito mais idoso. Davi contrastava o amparo eterno de Deus para o servo fiel com a destruição repentina do malvado (52.5-7).


    Wesley

    Comentário bíblico John Wesley - Metodista - Clérigo Anglicano
    Wesley - Comentários de Salmos Capítulo 52 do versículo 1 até o 9
    Sl 52:1 uma série de maschils Elohimic . Embora este salmo não parece, à primeira vista ser uma Masquil (salmo de instrução), a meditação sobre a sua mensagem revela seu grande valor instrutivo, o que pode ser esquecido, não fosse o título. Sl 52:1 ). Agostinho chama-os fugitivos Psalmos .

    Vários críticos rejeitam a precisão do título hebraico (qv) e da autoria de Davi deste salmo. As objecções são como se segue. (1) Doegue, dizem, disse Saul a verdade, não é uma mentira; (2) um pastor não teria uma abundância de riquezas (v. Sl 52:7 ); e (3) não há nenhuma menção neste salmo do massacre dos sacerdotes de Nob.

    Mas o título deste salmo é defensável. (1) Enquanto Doegue disse Saul a verdade, a sua "verdade" era, na verdade, uma mentira. Pretendeu-se dar Saul uma falsa impressão, para confirmar a Saul em sua suspeita de que Davi e os sacerdotes estavam conspirando contra ele. A maneira Doegue declarou sua "verdade" fez dele um terrível, lie-besmirching personagem.

    (2) Doegue, como chefe pastor de Saul, pode realmente ter sido rico. Em um país cuja economia era tão vital dependente da pastagem, o chefe pastor do rei era um homem de influência e de riqueza considerável. (3) Este salmo pode ter sido escrito antes de Doegue matou os sacerdotes. Mas se não, o argumento do silêncio não é conclusiva; o fato de que este salmo não menciona o massacre não prova que ele não estava conectado com esta composição. Salvo prova em contrário deve ser produzido, seria razoável aceitar a declaração tradicional sobre as circunstâncias relacionadas com a sua origem.

    I. O opressor'S prepotente INJUSTIÇA (Sl 52:1. ).

    "É da abundância do coração fala a boca" (Mt 12:34 ). A maldade do coração de Doegue é enfatizada pelo prefixo hebraico min (lit., "de"). Como Lange coloca, min "exclui a sua genitivo, para que ele não declare grau , mas ... preferência . ... O acusado ... prefere mal para o bem ". Doegue não só se comporta perversamente mas gloria-se de sua maldade . Ele é arrogante no prejuízo (v. Sl 52:1 ), enganador em serviço (v. Sl 52:2 ), e encontra-se na fala (v. Sl 52:3 ).

    II. DEUS vingar JUSTIÇA (Sl 52:5 ). A bondade de Deus permanece para sempre.

    Neste salmo são mostrados: o fato do pecado, a culpa do pecado, a fonte do pecado, a loucura do pecado, a imundície do pecado, a fruta do pecado, e do medo e da vergonha do pecado. Por outro lado, a fé dos santos e sua esperança e energia para a cura do pecado também são mostrados.

    Os juízos de Deus se completa. Ele vai te levar para cima, e arrancar-te da tua tenda, e torcer te tirei da terra dos viventes. O justo ... se rirá dele, então. O justo ... o verão, e medo (reverenciar a Deus).

    III. MY PRESERVAÇÃO (Sl 52:8 ), e de comunhão (v. Sl 52:9 ). Vendo o que acontece com os ímpios, os homens devem fugir de seus maus caminhos. Mas eles são cegos. Foi demonstrado através dos séculos que a maldade não pagam. Mas quem toma atenção? Somente os justos. Ele é como um verde (vivo, saudável, bonita, frutuoso, queria) tree-oliva na de Deus casa. Por quê? Eu confio na misericórdia de Deus para todo o sempre -lovingkindness que é uma defesa contra os ímpios (v. Sl 52:1 ), e realização para o justo (v. Sl 52:8 ).

    Russell Shedd

    Comentários da Bíblia por Russell Shedd, teólogo evangélico e missionário da Missão Batista Conservadora.
    Russell Shedd - Comentários de Salmos Capítulo 52 do versículo 1 até o 9
    52.1- 5 Davi fala sobre seu inimigo que o delatara (1Sm 22:9-9).

    52.1 Poderoso. O delator se considerava grande herói, mas os que se obstinam em perseguiras fiéis serão esmagados pela justiça de Deus.

    52.2- 4 O uso que o homem faz da sua língua é determinado por aquilo que ama do fundo do seu coração. O coração é a fonte e a linguagem, é a corrente que parte do íntimo (Jc 3:11; Mc 7:21).

    52.4 Palavras devoradoras. Implicâncias, queixas e maledicências são uma angústia devoradora no íntimo de quem tiver de suportá-las.

    52.5 Prediz-se o fim dos ímpios. É coisa terrível o ser arrebatado, arrancado do próprio convívio e extirpado pela justiça divina. Cuidado com a língua.

    52.6.7 Quando os justos conhecerem esta punição, temerão cair em igual castigo; mas alegrar-se-ão ao contemplar a vitória da causa de Deus, da qual também participam (conforme Sl 2:4).

    52.7 Quem confia em si mesmo está rejeitando a misericórdia de Deus.
    52.8 Quem confia em Deus, e não em si mesmo, pode aguardar prosperidade e segurança inabaláveis, pois emanam do próprio Deus e são eternas; não perecíveis como as energias do homem.
    52.9 O salmo termina com uma nota de louvor; as ações de graça referem-se ao passado, a tudo aquilo que Deus já fizera; e a esperança se refere ao futuro, à antecipação de mais bênçãos, emanadas da Fonte, que é Deus. Nós também devemos louvar a Deus por tudo aquilo que fez por nós e aguardá-lO diariamente para sabermos o que determina para nós.


    NVI F. F. Bruce

    Comentário Bíblico da versão NVI por Frederick Fyvie Bruce, um dos fundadores da moderna compreensão evangélica da Bíblia
    NVI F. F. Bruce - Comentários de Salmos Capítulo 52 do versículo 1 até o 9
    Sl 52:0. cheia de engano: conforme 101.7. v. 3. falsidade, i.e., calúnia (conforme 119.29; Êx 23:1-9). verdade: lit. “justiça”. Pausa (“Selá”): v. Introdução III. 3. v. 4. ama: v.comentário Dt 26:8. palavra maldosa: i.e., que é destrutiva (conforme 35.25). v. 5. tenda: i.e., “casa” (conforme 18:14; Sl 132:3). É improvável que seja uma referência ao templo (como Weiser sugere), desarraigará: conforme v. 8; 1.3. v. 6. justos: v.comentário do Sl 1:0), mas alegria porque Deus defendeu e vindicou os piedosos (conforme 54,7) e porque o mal não triunfou (v. Introdução IV. 1). v. 7. em sua maldade: ou “no seu desejo” (conforme Pv 10:3; Pv 11:1); NTLH: “procurava segurança na sua própria maldade”. “Na sua riqueza” (RSV) é uma emenda possível.

    v. 8. A segurança dos tementes a Deus está em contraste forte com a insegurança dos ímpios (conforme v. 5,7). oliveira que floresce (ou “se espalha”): i.e., viçosa, exuberante; a oliveira tem folhas sempre verdes (conforme Jr 11:16Sl 1:3; Sl 92:12ss). na casa de Deus: não sabemos se de fato cresciam árvores na área do templo. A frase pode ser uma referência à terra toda (conforme Dn 9:15). amor. v.comentário Dt 5:7para todo o sempre: v.comentário Dt 23:6. v. 9. pelo que fizeste: ou “porque agiste” (BJ; conforme 22.13 118:24). proclamarei: o TM (“esperarei”) faz sentido, nome: v.comentário de

    20.1. na presença dos teus fiéis: i.e., diante da congregação reunida para adorar. Acerca dos fiéis (“santos”, ARC) (heb. Jfstdím) v.comentário Dt 4:3.


    Moody

    Comentários bíblicos por Charles F. Pfeiffer, Batista
    Moody - Comentários de Salmos Capítulo 52 do versículo 5 até o 7

    5-7. A Retribuição de Deus. Também Deus te destruirá para sempre. Este é o pronunciamento do salmista, ainda dirigido ao tirano arrogante.


    Francis Davidson

    O Novo Comentário da Bíblia, por Francis Davidson
    Francis Davidson - Comentários de Salmos Capítulo 52 do versículo 6 até o 7
    c) O comentário dos justos (6-7)

    A óbvia retribuição imposta a Doegue encheria de temor a todos os homens justos, e também de satisfação em vista da evidente vindicação da retidão. Não há necessidade de inferirmos nisso qualquer sentimento de vindita pessoal, nem sentimento de retaliação; cfr. 31:29. Os homens piedosos voltar-se-iam uns para os outros a comentar a brevidade de toda vida que confia no poder temporal e nos maus propósitos. Há um jogo de palavras, concernente à primeira palavra, como se ele tivesse dito: "Eis, esta miséria é o homem poderoso que não fez de Deus a sua fortaleza".


    Dicionário

    Justos

    masc. pl. de justo

    jus·to
    (latim justus, -a, -um)
    adjectivo
    adjetivo

    1. Conforme ao direito.

    2. Conforme à razão.

    3. Imparcial, recto.INJUSTO, PARCIAL

    4. Razoável, sensato.

    5. Exacto.

    6. Ajustado.

    7. Adequado.

    8. Que ajusta ou assenta bem.

    9. Apertado.LARGO

    nome masculino

    10. Pessoa que procede com justiça.

    11. Bem-aventurado.

    12. Aquele que não é grande pecador.

    13. O que é conforme com a justiça.


    à justa
    Exactamente; nem de mais nem de menos.

    ao justo
    Ao certo.

    bater o justo
    Dizer a verdade.

    pagar o justo pelo pecador
    Recair um castigo ou uma consequência sobre quem não tem culpa ou sobre um grupo onde há inocentes e culpados.


    Temer

    verbo transitivo direto , transitivo indireto, intransitivo e pronominal Ter ou expressar muito medo, fobia, temor; recear: tememos um desastre ecológico; não se deve temer das medidas de austeridade; o corajoso não teme; não se teme as injustiças da vida.
    verbo transitivo indireto Expressar receios, preocupação; preocupar-se: temia pela morte da mãe.
    verbo transitivo direto Por Extensão Demonstrar muito respeito, obediência ou reverência por: temia dogmas religiosos.
    Etimologia (origem da palavra temer). Do latim timerere.

    recear, suspeitar, desconfiar. – Temer, aqui, é “crer na probabilidade de um mal ou contratempo qualquer: temo que ele se desdiga; temo que me censurem”. – Recear é temer o engano, a falsidade, o mal que outrem nos pode fazer, ou o prejuízo que nos pode causar, sem que, porém, tenhamos grandes fundamentos que justifiquem o nosso receio: receamos que não venha; os escarmentados receiam tudo de todos. – Suspeitar é formar um mau juízo em virtude de indícios ou antecedentes: “suspeito que ele me engana”. (Bruns.) – Parece haver, do último para o primeiro, uma perfeita gradação na força expressiva destes verbos: suspeitamos desconfiando, isto é, inquietando-nos ligeiramente; receamos preocupando-nos; tememos pondo-nos em guarda, quase afligindo-nos. – Desconfiar é menos que recear e temer, mas é mais que suspeitar. Desconfia aquele que tem já algum motivo um tanto sério para, conquanto, esse motivo não atinja diretamente a pessoa ou coisa de que se desconfia. No meio de bandidos desconfiaríamos de um santo. Desconfiaríamos de um homem de bem que convivesse com velhacos. O marechal confiava desconfiando.

    Verão

    substantivo masculino Estação mais quente do ano, entre a primavera e o outono; no hemisfério sul (Brasil) vai de dezembro a março; no hemisfério Norte se inicia em junho e termina em setembro.
    Por Extensão Estação das secas; estio.
    Etimologia (origem da palavra verão). Do latim veranu; de ver, veris.

    Verão V. ESTAÇÃO.

    Verão Estação seca que vai da metade de abril até meados de outubro (Mt 24:32 e par.).

    Strongs

    Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
    Salmos 52: 6 - Texto em Hebraico - (HSB) Hebrew Study Bible

    E os justos verão isto, e temerão: e se rirão dele, dizendo:
    Salmos 52: 6 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    H3372
    yârêʼ
    יָרֵא
    temer, reverenciar, ter medo
    (and I was afraid)
    Verbo
    H5921
    ʻal
    עַל
    sobre, com base em, de acordo com, por causa de, em favor de, concernente a, ao lado de,
    ([was] on)
    Prepostos
    H6662
    tsaddîyq
    צַדִּיק
    justo, lícito, correto
    (righteous)
    Adjetivo
    H7200
    râʼâh
    רָאָה
    e viu
    (and saw)
    Verbo
    H7832
    sâchaq
    שָׂחַק
    rir, brincar, zombar
    (that he may make us sport)
    Verbo


    יָרֵא


    (H3372)
    yârêʼ (yaw-ray')

    03372 ירא yare’

    uma raiz primitiva; DITAT - 907,908; v

    1. temer, reverenciar, ter medo
      1. (Qal)
        1. temer, ter medo
        2. ter admiração por, ser admirado
        3. temer, reverenciar, honrar, respeitar
      2. (Nifal)
        1. ser temível, ser pavoroso, ser temido
        2. causar espanto e admiração, ser tratado com admiração
        3. inspirar reverência ou temor ou respeito piedoso
      3. (Piel) amedrontar, aterrorizar
    2. (DITAT) atirar, derramar

    עַל


    (H5921)
    ʻal (al)

    05921 על ̀al

    via de regra, o mesmo que 5920 usado como uma preposição (no sing. ou pl. freqüentemente com prefixo, ou como conjunção com uma partícula que lhe segue); DITAT - 1624p; prep

    1. sobre, com base em, de acordo com, por causa de, em favor de, concernente a, ao lado de, em adição a, junto com, além de, acima, por cima, por, em direção a, para, contra
      1. sobre, com base em, pela razão de, por causa de, de acordo com, portanto, em favor de, por isso, a respeito de, para, com, a despeito de, em oposição a, concernente a, quanto a, considerando
      2. acima, além, por cima (referindo-se a excesso)
      3. acima, por cima (referindo-se a elevação ou preeminência)
      4. sobre, para, acima de, em, em adição a, junto com, com (referindo-se a adição)
      5. sobre (referindo-se a suspensão ou extensão)
      6. por, adjacente, próximo, perto, sobre, ao redor (referindo-se a contiguidade ou proximidade)
      7. abaixo sobre, sobre, por cima, de, acima de, pronto a, em relacão a, para, contra (com verbos de movimento)
      8. para (como um dativo) conj
    2. por causa de, porque, enquanto não, embora

    צַדִּיק


    (H6662)
    tsaddîyq (tsad-deek')

    06662 צדיק tsaddiyq

    procedente de 6663; DITAT - 1879c; adj.

    1. justo, lícito, correto
      1. justo, correto (no governo)
      2. justo, reto (na causa de alguém)
      3. justo, correto (na conduta e no caráter)
      4. justo (no sentido de alguém justificado e vindicado por Deus)
      5. certo, correto, lícito, legítimo

    רָאָה


    (H7200)
    râʼâh (raw-aw')

    07200 ראה ra’ah

    uma raiz primitiva; DITAT - 2095; v.

    1. ver, examinar, inspecionar, perceber, considerar
      1. (Qal)
        1. ver
        2. ver, perceber
        3. ver, ter visão
        4. examinar, ver, considerar, tomar conta, verificar, aprender a respeito, observar, vigiar, descobrir
        5. ver, observar, considerar, examinar, dar atenção a, discernir, distinguir
        6. examinar, fitar
      2. (Nifal)
        1. aparecer, apresentar-se
        2. ser visto
        3. estar visível
      3. (Pual) ser visto
      4. (Hifil)
        1. fazer ver, mostrar
        2. fazer olhar intencionalmente para, contemplar, fazer observar
      5. (Hofal)
        1. ser levado a ver, ser mostrado
        2. ser mostrado a
      6. (Hitpael) olhar um para o outro, estar de fronte

    שָׂחַק


    (H7832)
    sâchaq (saw-khak')

    07832 שחק sachaq

    uma raiz primitiva; DITAT - 1905c; v.

    1. rir, brincar, zombar
      1. (Qal)
        1. rir (geralmente em desprezo ou escárnio)
        2. divertir, brincar
      2. (Piel)
        1. fazer pilhéria
        2. gracejar
        3. tocar (abrangendo música instrumental, canto, dança)
      3. (Hifil) rir com escárnio