Enciclopédia de Salmos 90:14-14

Tradução (ARC) - 2009 - Almeida Revisada e Corrigida

Índice

Perícope

sl 90: 14

Versão Versículo
ARA Sacia-nos de manhã com a tua benignidade, para que cantemos de júbilo e nos alegremos todos os nossos dias.
ARC Sacia-nos de madrugada com a tua benignidade, para que nos regozijemos, e nos alegremos todos os nossos dias.
TB Sacia-nos de manhã com a tua benignidade,
HSB שַׂבְּעֵ֣נוּ בַבֹּ֣קֶר חַסְדֶּ֑ךָ וּֽנְרַנְּנָ֥ה וְ֝נִשְׂמְחָ֗ה בְּכָל־ יָמֵֽינוּ׃
BKJ Ó satisfaz-nos cedo com a tua misericórdia; para que possamos nos regozijar e sermos felizes todos os nossos dias.
LTT Farta-nos de madrugada com a Tua misericórdia, para que cantemos- retumbando- de- júbilo, e nos alegremos todos os nossos dias.
BJ2 Sacia-nos com teu amor pela manhã, e, alegres, exultaremos nossos dias todos.
VULG Quoniam in me speravit, liberabo eum ; protegam eum, quoniam cognovit nomen meum.

Referências Cruzadas

As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Salmos 90:14

Salmos 23:6 Certamente que a bondade e a misericórdia me seguirão todos os dias da minha vida; e habitarei na Casa do Senhor por longos dias.
Salmos 31:7 Eu me alegrarei e regozijarei na tua benignidade, pois consideraste a minha aflição; conheceste a minha alma nas angústias.
Salmos 36:7 Quão preciosa é, ó Deus, a tua benignidade! E por isso os filhos dos homens se abrigam à sombra das tuas asas.
Salmos 63:3 Porque a tua benignidade é melhor do que a vida; os meus lábios te louvarão.
Salmos 65:4 Bem-aventurado aquele a quem tu escolhes e fazes chegar a ti, para que habite em teus átrios; nós seremos satisfeitos da bondade da tua casa e do teu santo templo.
Salmos 85:6 Não tornarás a vivificar-nos, para que o teu povo se alegre em ti?
Salmos 86:4 Alegra a alma do teu servo, pois a ti, Senhor, levanto a minha alma.
Salmos 103:3 É ele que perdoa todas as tuas iniquidades e sara todas as tuas enfermidades;
Salmos 149:2 Alegre-se Israel naquele que o fez, regozijem-se os filhos de Sião no seu Rei.
Jeremias 31:15 Assim diz o Senhor: Uma voz se ouviu em Ramá, lamentação, choro amargo; Raquel chora seus filhos, sem admitir consolação por eles, porque já não existem.
Zacarias 9:17 Porque quão grande é a sua bondade! E quão grande é a sua formosura! O trigo fará florescer os jovens, e o mosto, as donzelas.
Filipenses 4:4 Regozijai-vos, sempre, no Senhor; outra vez digo: regozijai-vos.

Livros

Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.

Referências em Livro Espírita

Não foram encontradas referências em Livro Espírita.

Referências em Outras Obras

Não foram encontradas referências em Outras Obras.

Comentários Bíblicos

Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.

Beacon

Comentário Bíblico de Beacon - Interpretação abrangente da Bíblia por 40 teólogos evangélicos conservadores
Beacon - Comentários de Salmos Capítulo 90 do versículo 1 até o 17
SEÇÃO IV

LIVRO IV: SALMOS DIVERSOS
Salmos 90:1-106.48

O Livro IV é o mais breve dos cinco livros identificados nos Salmos. Dos seus dezessete salmos, apenas sete trazem algum tipo de título. O livro contém um grupo conhecido como "Os Salmos acerca do Sábado" (SI 90-99) em virtude do seu uso na sinagoga, e "um para um dia comum" (SI 100). Os Salmos 105:106 são importantes salmos históri-cos. A maior parte dos diferentes tipos de salmos está incluída nesse livro, com uma forte inclinação para os salmos de culto e adoração.

SALMO 90: O HOMEM MORTAL E O DEUS ETERNO, 90:1-17

Este salmo tem sido descrito como "uma das pérolas mais preciosas do Saltério".' Kittel denominou-o "um canto impressionante de elevação e poder quase únicos".2 Isaac Taylor descreveu o Salmo 90 como "talvez a mais sublime das composições humanas, o mais profundo em relação aos sentimentos, o mais imponente na concepção teológica e o mais magnificente na descrição de imagens"? Sua ênfase na brevidade da vida hu-mana faz com que esse salmo seja incluído em muitos cultos fúnebres.

O título identifica o salmo como "Oração de Moisés, varão de Deus". Visto que os títulos não fazem parte do texto inspirado, mesmo comentaristas evangélicos ponderam que o conteúdo central do poema aponta para uma data posterior. Os versículos 13:17 parecem indicar um período histórico mais longo do que o tempo no deserto.4 No entanto, visto que Moisés foi reconhecido como o grande legislador do AT, o fato de que deveria ter sido atribuído ou dedicado a ele é um tributo à qualidade do salmo.

  • A Soberania de Deus (90:1-6)
  • A primeira estrofe reconhece o soberano Deus como o Refúgio de Israel, de geração em geração (1). O SENHOR é Deus de eternidade em eternidade (2), "desde o infinito passado até o infinito futuro".5 Toda a terra é sua criação. Tu reduzes o homem à destruição (3) também pode ser entendido como: "Tu reduzes o homem ao pó" (ARA), como está escrito em Gênesis 3:19. Volvei, filhos dos homens recebe duas interpreta-ções diferentes. A maioria das versões e comentários considera essa expressão uma ex-plicação da frase anterior, de que o homem é ordenado a voltar ao pó, de onde seu corpo veio. Alguns, no entanto, a consideram uma determinação para voltar a Deus em arre-pendimento: "Trazes o homem a um estado de contrição, dizendo: 'Arrependa-se, descen-dente do homem' (Harrison).

    O tempo não é uma limitação para Deus. Mil anos são aos teus olhos como o dia de ontem que passou, e como a vigília da noite (4) — cf. 102.24,27; 2 Pe 3.8. Uma vigília no AT era de aproximadamente quatro horas. A idéia é provavelmente que um milênio não dura mais para o Senhor do que uma vigília da noite para um homem sono-lento. A existência comparativamente breve do homem é descrita em metáforas impres-sionantes: como uma construção levada pela corrente de água (5) ; como as horas de um sono sem sonhos; como a erva que cresce rapidamente, floresce e tão rapidamente é cortada, e seca (6).

  • A Brevidade da Vida (90:7-12)
  • O tema introduzido na primeira estrofe continua na segunda. A brevidade da vida é acentuada pelo fato de que o pecado a trouxe para debaixo da nuvem da ira de Deus. Iniqüidades e pecados ocultos ("pecados secretos", NVI) tinham des-pertado a ira consumidora e o furor de um Deus santo (7-8). Não existe nenhuma outra palavra que corresponda ao termo hebraico pecados do versículo 8. "Nosso (pecado) secreto é, antes, o pecado íntimo do coração, não visível ao homem mas conhecido por Deus".6 Deus não somente conhece as iniqüidades da vida dos ho-mens, mas o princípio do pecado escondido dentro da alma. Nossos dias vão pas-sando na tua indignação (9) pode ser traduzido como: "Todos os nossos dias pas-sam debaixo do teu furor" (NVI). Nossos anos como um conto ligeiro tem sido traduzido como: "nossos anos como um suspiro" (Berkeley). O hebraico aqui é lite-ralmente "como um ato de respirar" ou "como um murmúrio". Conto ligeiro não significa uma "história que é contada", mas, sim, "número que é contado", visto que o significado antigo de conto é a enumeração, como no caso da "conta dos tijolos" de Êxodo 5:8.

    Setenta anos ou oitenta anos (10) podem ser o número dos nossos dias na terra; e o prolongamento da vida depois disso se resume em canseira e enfado. Embora sejam muitos os anos, eles passam rapidamente e nós voamos (cf. 20:8). Em uma situação como essa precisamos reconhecer o poder da ira de Deus (11) e contar os nossos dias (12), valorizando cada dia, de tal maneira que alcancemos coração sábio — "alcancemos mentes que discirnam" (Berkeley). Kirkpatrick interpreta o versículo 11 da seguinte forma: "Quem entende a intensidade da ira de Deus contra o pecado de tal forma que o tema com o tipo de reverência que é a salvaguarda do homem para não ofendê-lo?".'

    3. A Súplica pelo Favor de Deus (90:13-17)

    O salmo termina com uma oração de súplica típica dos salmos de lamentação. À vista da eternidade divina e da breve vida manchada de pecado, o poeta roga pelo favor gracioso de Deus. A conexão com as seções precedentes do salmo é natural. A contem-plação se transforma em súplica. Como em 6.3, a sentença: Volta-te para nós, SE-NHOR; até quando? não é completada. O significado é: "Até quando o Senhor vai demo-rar em voltar e ser misericordioso para conosco?". E aplaca-te é uma forma comum da súplica para que Deus mude sua maneira de agir com o seu povo arrependido. Uma versão mais antiga traz: "Arrepende-te". O Senhor "não é homem, para que se arrepen-da" (1 Sm 15,29) como um ser humano necessitaria se arrepender do mal planejado ou realizado. Mas o modo de Deus tratar com o seu povo está condicionado à obediência deste à sua lei. Arrepender-se ("aplacar") para Deus significa simplesmente mudar da ira para a misericórdia.

    Sacia-nos de madrugada (14) ou: "pela manhã". A noite é escura; que o alvorecer possa chegar logo. O contexto sugere que Deus nos satisfaz cedo na vida para que nos alegremos todos os nossos dias. A expressão alegra-nos pelos dias (15) indica uma alegria renovada proporcional às tristezas do passado. Tanto os julgamentos de Deus como seus atos salvadores são descritos pelo termo aqui traduzido por obra (16). A glória de Deus será vista em cada aspecto da sua obra de salvação tão ardentemente desejada. O termo graça (17) também pode significar doçura, deleite e também é traduzido como: "benignidade" (Perowne, Berkeley), "favor amoroso" (Moffatt), "bondade" (NVI) ou sim-plesmente "favor" (RSV, Harrison). Confirma sobre nós a obra das nossas mãos significa: "Faze prosperar todas as nossas obras" (Moffatt).


    Champlin

    Antigo e Novo Testamento interpretado versículo por versículo por Russell Norman Champlin é cristão de cunho protestante
    Champlin - Comentários de Salmos Capítulo 90 versículo 14
    De manhã: Sl 46:5, Conforme Sl 30:5; Sl 143:8.

    Genebra

    Comentários da Bíblia de Estudos de Genebra pela Sociedade Bíblica do Brasil para versão Almeida Revista e Atualizada (ARA)
    Genebra - Comentários de Salmos Capítulo 90 do versículo 1 até o 17
    *

    Sl 90 Este salmo, o único a ser atribuído a Moisés, contrasta a eternidade de Deus com a mortalidade humana. Moisés parece que orou pela bênção de Deus sobre a sua própria geração, condenada a vaguear pelo deserto.

    * 90:2

    de eternidade a eternidade, tu és Deus. O salmista afirma aqui a existência eterna de Deus. A obra divina da criação (Gn 1) trouxe à existência o universo inteiro; o próprio Deus sempre tinha existido. Ver a nota teológica "A Auto-existência de Deus", índice.

    * 90:3

    ao pó. Essa é a tradução literal. O juízo de Deus reduz os descendentes de Adão ao pó, na morte.

    * 90:4

    como o dia de ontem. Deus não está sujeito ao tempo, mas é o Criador do tempo. Ver "Deus, o Criador", índice.

    * 90:5 A brevidade da vida humana — como um sono — faz contraste com a eternidade de Deus.

    * 90:8

    os nossos pecados ocultos. As pessoas cometem pecados que pensam poder ocultar, tais como a inveja, o ódio e a concupiscência. Diante de Deus, porém, não existem pecados ocultos (Hb 4:12,13).

    * 90:10

    setenta anos. Para uma pessoa jovem, setenta anos parece um longo tempo. Mas diante da eternidade de Deus, e também, no retrospecto humano, é um tempo muito breve.

    * 90:11

    Quem conhece. Somente Jesus Cristo, que bebeu o cálice cheio da ira de Deus em favor dos pecadores, conhece o pleno poder da morte.

    * 90:13

    Até quando? Ver nota em Sl 6:3.

    * 90:16

    as tuas obras. Deus precisa agir para redimir e restaurar.

    a seus filhos. Moisés fala de uma geração que entraria na Terra Prometida.

    * 90:17

    Seja sobre nós a graça do Senhor, nosso Deus. Em meio à existência no deserto, só a bênção da própria presença de Deus poderia dar significado e alegria à vida.

    confirma... as obras de nossas mãos. Aqueles que perambulavam pelo deserto talvez não deixassem monumentos, mas Deus pode outorgar uma significação eterna aos feitos das mãos que o servem.


    Matthew Henry

    Comentário Bíblico de Matthew Henry, um pastor presbiteriano e comentarista bíblico inglês.
    Matthew Henry - Comentários de Salmos Capítulo 90 do versículo 1 até o 17
    90:4 Moisés nos recorda que mil anos são como um dia para o Senhor. O tempo não limita a Deus. É muito fácil desalentar-se quando passam os anos e o mundo não melhora. devido a que não podemos ver para o futuro, às vezes nos perguntamos se Deus o pode ver. Mas não cometa o engano de supor que Deus tem as mesmas limitações que nós. Ao não o limita o tempo de maneira nenhuma. Podemos depender de Deus porque O é eterno.

    90:8 Deus conhece nossos pecados como se os tivesse estendidos ante O, inclusive os pecados secretos. Não precisamos ocultar nossos pecados ante O porque podemos lhe falar aberta e sinceramente. Mas mesmo que conhece toda essa terrível informação de nós, segue nos amando e quer nos perdoar. Isto, em lugar de nos assustar e nos levar a encobrir nossos pecados, deveria-nos respirar a nos aproximar mais ao.

    90:12 nos precaver de que a vida é curta nos ajuda a utilizar o pouco tempo que temos de uma maneira sábia. Ajuda-nos a nos centrar em usar a vida para um bem eterno. Dedique tempo para contar seus dias ao perguntar: "O que quero que aconteça em minha vida antes de morrer? Que pequeno passo posso dar hoje para esse propósito?"

    90:17 Porque nossos dias estão contados, queremos que nosso trabalho conte. Queremos ser eficazes e produtivos. Desejamos ver revelado agora o plano eterno de Deus e que nossa obra reflita sua permanência. Se nos sentirmos insatisfeitos com esta vida e todas suas imperfeições, recorde que nosso desejo de ver nossa obra estabelecida está diante de Deus (veja-a nota a Ec 3:11). Mas nosso desejo pode satisfazer-se unicamente na eternidade. Até então devemos seguir amando e servindo a Deus.


    Wesley

    Comentário bíblico John Wesley - Metodista - Clérigo Anglicano
    Wesley - Comentários de Salmos Capítulo 90 do versículo 1 até o 17
    VII. A doxologia final (Sl 89:52 ; Sl 72:18 ; Sl 106:48 ). A ordem divina é, de retorno , e é somente por permissão divina que o homem pode escapar dela. A palavra retorno não é um chamado ao arrependimento, mas uma declaração paralela à primeira linha no verso, um traço comum ao Saltério.

    Por outro lado, a morte não toca o verdadeiro Deus, nem é o tempo um fator significativo na sua vista. O ponto do versículo 4 é para ampliar a eternidade da natureza de Deus com o uso hábil de similes que denotam relações remotas com o tempo. Deus é distinto do tempo.

    Por outro lado, o homem é muito mais um prisioneiro de tempo, que é como um dilúvio que se agarra o homem para o seu seio. É como um sono que engole todo o ser do homem. A brevidade do tempo de vida do homem é tão pronunciada que ele pode ser encurtado em uma comparação com grama , que na Palestina irrompe em abundância durante o breve temporada de chuva da primavera e tão rapidamente seca, deixando nada além de uma haste mortos.

    III. O CONTRASTE MORAL (Sl 90:7 ).

    IV. O CONTRASTE DE SEGURANÇA (Sl 90:13 . A possibilidade de mudança, então, está no reino das relações pessoais com o homem, não em ser essencial de Deus.

    O salmista pediu uma mudança no relacionamento pessoal de Deus para ele, não na base da ira de Deus, o que foi justificado, mas na base da misericórdia de Deus, que o homem não merece. Como tantas vezes é o caso, a palavra é benignidade (chesed ), que a fidelidade de Deus para Seu povo do convênio que vai além do âmbito estrito da puramente legal para restaurar o Seu povo.

    O salmista sabia que, além da misericórdia de Deus não havia segurança, mas que dentro de misericórdia de Deus não havia apenas a salvação, mas também o bom fruto da alegria. E o que uma mudança na perspectiva de um homem cheio de alegria. Tempo assume uma nova dimensão. Os nossos dias já não são caracterizadas pela falta de sentido; eles estão impregnados de esperança, e o coração está contente. O salmista quer esta alegria de estar em plena medida, igual aos anos que tinham sido destruídos pelaaflição e do mal.

    Quando o trabalho de julgamento havia sido avaliado, o coração do salmista tinha sido sobrecarregados com tristeza. Agora, ele achou possível visualizar de Deus o trabalho como um ato de salvação revelado a partir de cima, e ele anseia por isso. Essa obrade Deus estaria cheio de Sua graça (no'am ), ou seja, o Seu favor , agradabilidade, ou bondade.

    O salmista também viu que a obra das nossas mãos assumiria valor permanente, se Deus viria a misericórdia; para que ele termina com um apelo para que todas as coisas comuns da vida, cada tarefa comum, deve ser transformado por Deus em significado duradouro.


    Wiersbe

    Comentário bíblico expositivo por Warren Wendel Wiersbe, pastor Calvinista
    Wiersbe - Comentários de Salmos Capítulo 90 do versículo 1 até o 17
    Esse é o salmo mais antigo de to-dos, já que Moisés é o autor dele. Provavelmente, esse salmo foi es-crito em conexão com o fracasso de Israel em Cades-Barnéia (Nm 13—14). O povo (com exceção de Josué e Calebe) recusou seguir Moisés e confiar no Senhor. Ele voltou em descrença, em vez de entrar na terra pela fé, e Deus jul-gou-o. O Senhor fez a nação pe-regrinar pelo deserto durante 40 anos, até que todas as pessoas que tinham mais Dt 20:0). Foi esse tipo de fé que manteve Moisés em todos os anos de pro-vação no deserto. Isaac Watts ba-seou seu magnífico hino "Ó Deus, nossa ajuda em eras passadas" no Sl 90:0). "Jesus Cristo, ontem e hoje, é o mes-mo e o será para sempre" (He 13:8). Há uma diferença entre ser imortal e eterno. O homem é imortal — isto é, sua alma não morre nunca; mas o Senhor é eterno — ele não tem fim nem começo. Deus existia antes dos montes (na época de Moisés, a coisa conhecida mais durável); na verdade, ele criou os montes. Nós, por meio da fé em Jesus Cristo, nos tornamos parte da eternidade e te-mos vida eterna.

    Estas são as imagens da fragilida-de do homem: pó (v. 3); a vigília na noite de cerca de três horas (v. 4); a torrente passageira que aparece de-pois da chuva e logo seca (v. 5); um sono breve (v. 5); a relva que floresce de repente na madrugada e murcha antes da noite (vv. 5-6). Para conhecer outras imagens a respeito da brevida-de da vida, veja Jó 7—9. O versícu-lo 3 nos leva de volta a Gênesis 3:19; veja tambémEc 12:7. É uma boa colocação essa de que o homem é em parte pó e em parte divino. Fo-mos feitos à imagem de Deus, mas a partir do pó. Nós não morreriamos nem destruiriamos o nosso mundo se não fosse pelo pecado.

    Esses versículos explicam por que o ser humano precisa de refú-gio eterno. Somos frágeis, somos pó, somos criaturas do tempo e, a menos que nos relacionemos da for-ma correta com o Deus eterno, não somos nada. Conhecemos Deus e compartilhamos a vida eterna dele apenas por meio da fé em Cristo.

    1. A santidade de Deus e o pecado do homem (Sl 90:7-19)

    A rebelião de Israel em Cades-Bar- néia provocou a ira do Senhor. Veja Números 44:11-25. Deus planejava ferir a nação com pestilência e de- serdação, mas Moisés rogou a ele fundamentado nas promessas do Senhor e na aliança que ele fizera com seu povo. Moisés pediu que o Senhor perdoasse os pecados da nação, mas Deus ainda julgou Israel fazendo com que a geração mais ve-lha morresse no deserto nos 40 anos seguintes. Essa foi a marcha fúnebre mais longa do mundo. "O salário do pecado é a morte".

    Os seres humanos pecadores vivem sob a ira do Senhor. Jo 3:18 anuncia: "O que não crê já está jul-gado". Deus vê os pecados ocultos (v. 8; He 4:13) e também os notórios. Os dias do ser humano "passam" (v. 9), da luz para a escuridão. Nossos dias são "como um breve pensa-mento" (v. 9) (não um conto). Eles são tão breves e vazios e passam tão depressa. Quantos anos os seres hu-manos vivem? Bem, aquela geração dos dias de Moisés (os que tinham mais Dt 20:0) vive-ría apenas mais 40 anos. Acrescente 20 anos aos 40, e teremos 60 anos. Moisés fala que o limite de vida é de 70 anos, a menos que Deus conce-Ez 10:0).

    Moisés ora pelas boas graças do Senhor (v. 13). Deus não se "ar-repende" como o homem, pois ele nunca peca. Quando o Senhor se ar-repende, ele muda a forma de lidar com seu povo. Veja Êxodo 32:12 e Dt 32:36. Deus acabara de julgar Israel, e Moisés ora para que ele perdoe Israel e restitua seu povo a suas boas graças e bênçãos.

    Ele ora pedindo por júbilo (vv.

    1. 15). Imagine enfrentar 40 anos de errância constante e morte. Ima-gine, dia após dia, ter de sepultar centenas de pessoas. Como pode haver qualquer júbilo ou alegria em uma situação dessas? Apenas por intermédio do Senhor. O versí-culo 14 capta bem o sentido: "Sa-cia-nos de manhã com a tua benig- nidade". O que os judeus deviam fazer de manhã? Sair cedinho para juntar o maná celestial. Veja Êxo-Dt 16:0.

    Moisés ora para que a obra do Senhor seja feita (v. 16). Ele anseia por ver o poder do Senhor trabalhar em favor do povo. Historicamente, é claro, isso se refere a Israel tomar posse da terra prometida; emNu 14:13-4, veja a argumenta-ção de Moisés com o Senhor. Com certeza, a errância de Israel pelo deserto não glorificava a Deus, po-rém foi para a glória do Senhor que Israel atravessou o Jordão e recla-mou sua herança com poder. No versículo 16, observe que Moisés está mais preocupado com a gló-ria do Senhor que com seu próprio contentamento.

    Ele ora para que a bênção de Deus se manifeste no trabalho das mãos do homem (v. 1 7). Há uma bo-nita ligação entre os versículos 16:1-7: "Tuas obras" — a obra das suas mãos; "Tua glória" — "Seja sobre nós a glória do Senhor". A palavra "gló-ria" nos remete à beleza e à bonda-de do Senhor. EmSl 27:4, con-templamos a beleza do Senhor, mas aqui compartilhamos a glória dele. "Seremos semelhantes a ele, porque haveremos de vê-lo como ele é" (1Jo 3:1-62).

    A vida seria insuportável longe de Jesus Cristo. Por que suportar as provações da vida se não há Deus nem glória? Sem isso, seríamos se-melhantes aos pecadores que di-zem: "Comamos e bebamos, que amanhã morreremos" (1Co 15:32). Mas a vida não é um fardo, um pen-samento, um descanso à noite. A vida, com Jesus Cristo no controle, é uma aventura, um desafio, um in-vestimento na eternidade. "Senhor, ensina-nos a contar nossos dias e ajuda-nos, com tua sabedoria, a vi-ver todos os dias por Jesus Cristo."


    Russell Shedd

    Comentários da Bíblia por Russell Shedd, teólogo evangélico e missionário da Missão Batista Conservadora.
    Russell Shedd - Comentários de Salmos Capítulo 90 do versículo 1 até o 17
    90.1- 17 Este salmo reflete uma circunstância histórica genuína - é a oração de Moisés quando estava no deserto com o Povo de Israel.
    90.1 Refúgio. É melhor padecer no deserto com Deus ao lado, do que ser criado no palácio de Faraó (He 11:24-58).

    90.3 Tornai. Voltai ao pó do qual fostes criados.

    90.4 Que se foi. O dia de ontem é um nada em nossa memória, e irrecuperável.

    90.7 Consumidos pela tua ira. O povo inteiro estava sendo punido por sua falta de fé nas promessas de Deus (Nu 24:20-4).

    90.8 Pecados ocultos. Mas o Filho de Deus sondava a mente e o coração (Ap 2:23), e o Senhor esquadrinha os corações (1Cr 28:9).

    90.9 Se passam no tua ira. O pecado transforma a vida numa miséria sem trégua. Pensamento ou talvez "murmúrio", "gemido".

    90.10 Os dias da nossa vida. Expressão idiomática: "nossa idade".

    90.12 Contar os nossos dias. Reconhecer que somos fracos mortais cujo futuro incerto devemos colocar nas mãos de Deus.

    90.14 De manhã. Cedo, logo, depressa já que nossa vida é curta.

    90.15 A graça do Senhor. Deleite e doçura celestiais para quem está condenado a amarguras nesta terra. • N. Hom.
    1) Deus é eterno, a fonte e o alvo da história, enquanto o homem é insignificante no tempo e no espaço (1-6).
    2) A miséria do homem pecaminoso perante a face do Juiz e Guia do mundo (7-12). Quando, tremendo, enfrentar a morte sem a esperança em Cristo (Rm 8:24).
    3) O desejo de tornar parte no plano eterno de Deus, de ser co-participante da natureza divina, em felicidade e em poder (1317). Conclusão: Nossa gratidão deve transbordar em alegria, louvor e obediência, pela imortalidade que temos pela fé em Cristo (Jo 11:25; 2Tm 1:10).


    NVI F. F. Bruce

    Comentário Bíblico da versão NVI por Frederick Fyvie Bruce, um dos fundadores da moderna compreensão evangélica da Bíblia
    NVI F. F. Bruce - Comentários de Salmos Capítulo 90 do versículo 1 até o 17
    LIVRO IV — SALMOS 90—106

    Sl 90:0). Eles expressam seu sentimento de admiração por seu Deus que não está preso ao tempo nem ao espaço. Muito maior que o mundo à volta deles, ele também é anterior aos montes imemoriais; nunca vai deixar de existir. Esse é o Senhor, eles declaram em alto louvor.

    Uma meditação acerca da finitude do homem (v. 3-6)
    O fato sombrio da mortalidade humana se destaca de forma ainda mais forte contra o pano de fundo da infinitude de Deus. Os homens passam pelo palco da vida por um momento, bonecos de barro condenados à desintegração no quando terminam de representar seu papel tão pequeno e insignificante (conforme Gn 2:7; 3:19). Sua obsolescência nata contrasta com a eternidade de Deus, Vistos do trono celestial de Deus, os homens não são somente pequenos como gafanhotos (Is 40:22), mas sua dimensão de tempo é minúscula para ele. Ele analisa o desenrolar da história humana como um mapa. Todo um milênio é somente como o dia de ontem que passou ou uma vigília de quatro horas para um homem que está dormindo. Uma breve

    sucessão de retratos de transitoriedade passa rapidamente, reforçando sua mensagem: uma correnteza (que arrasta os homens; conforme NTLH), o sono (“sonho”, NTLH), a vegetação (relva) no oriente ressecada pelo sol.

    Uma confissão de pecado (v. 7-12)

    Este salmo não é nenhum produto de cinismo fatalista. A mortalidade não é somente um decreto divino, mas um fenômeno pelo qual o homem é responsável. E interpretada como o resultado do pecado; há um elo essencial entre a mortalidade e a moralidade. A mudança para a l! pessoa do plural (nossosnossa) nessa seção reconhece a percepção de envolvimento e culpa da comunidade. O raciocínio por trás é a promessa da aliança do AT de vida longa como conseqüência da obediência (Êx 20:12; Dt 5:33; conforme Rm 6:231Co 11:30). E por isso, eles confessam, que nossa vitalidade se reduziu a “um sopro” (NTLH, v. 9), de forma que nos anos da fraqueza nós já somos semelhantes aos fantasmas que seremos no Sheol (conforme Is 29:4). Embora possamos viver até os 70 ou 80 anos, nossa vida é cheia de trabalho árduo, problemas e frustração, e rápida e repentinamente somos varridos da terra.

    A avaliação pessimista da vida de forma alguma é a última palavra do salmista, mas um prelúdio realista para o verdadeiro otimismo. É porque os homens vivem para o momento, deixando Deus de lado e não levando em conta a severidade de Deus (Rm 11:22), que eles são forçados a tirar essa conclusão desanimadora. A ira dele deve ser levada a sério como reverência adequada em relação às suas exigências. Somente ele pode nos ensinar (v. 12) a aproveitar ao máximo o tempo (Ef 5:16) e empregá-lo de maneira sábia. “Como é abençoada a vida quando vivida para ti!”

    Uma oração por vidas abençoadas (v. 13-17)

    Tudo o que aconteceu antes serviu de fundamento para esse apelo. Os servos de Deus não conseguem viver de maneira correta sem a ajuda generosa de Deus. Eles já sofreram durante muito tempo e agora confessaram o seu pecado. Agora eles pedem o abrandamento do seu castigo. Clamam para que um novo dia de graça possa irromper para o seu povo para que a vida resulte em louvor e felicidade (conforme Dt 26:10,Dt 26:11; Sl 85:6), em vez de orações angustiantes. Eles sofreram dias de angústia, o desastre do castigo divino, mas agora intercedem para que Deus torne menos severo o castigo e os restaure, pois o Deus que fere é capaz também de curar (cf. Is 30:26). Eles anelam para que Deus se mostre em esplendor entre eles na experiência da comunidade. A parte da bondade generosa dele, tudo que eles tentam é trabalho vão (conforme 127.1). A bênção de Deus é o segredo da vida com propósito e do trabalho cujos frutos permanecem (conforme 1Co 15:58). Agora se foi o pessimismo dos v. 3-12; a vida sob o senhorio de Deus (conforme v. 1) significa alegria e realização.

    Observação: v. 10. A luz da arqueologia antropológica, 70 anos não era a idade média, mas o limite-padrão que algumas pessoas conseguiam alcançar.


    Moody

    Comentários bíblicos por Charles F. Pfeiffer, Batista
    Moody - Comentários de Salmos Capítulo 90 do versículo 13 até o 17

    13-17. O Homem Busca o Favor Divino. Volta-te, Senhor .. . Sacia-nos. O apelo introduzido no versículo 12 continua através do poema. O escritor deseja que Deus garanta ao seu povo a felicidade na proporção dos sofrimentos que suportaram sob a Sua ira. O salmo terna com um pedido para que a beleza ou formosura (sua graça) seja a base para o Senhor preparar e estabelecer (conforme com Ef 2:10) todas as tarefas diárias no futuro (veja, a obra de nossas mãos; cons. Dt 2:7; Dt 14:29; Dt 16:15; Dt 24:19).


    Francis Davidson

    O Novo Comentário da Bíblia, por Francis Davidson
    Francis Davidson - Comentários de Salmos Capítulo 90 do versículo 13 até o 17
    c) Uma oração para que os sobreviventes participem da glória de Deus (13-17)

    Enquanto que as duas porções anteriores do poema foram encabeçadas pelos temas de Deus como fonte de descanso (1) e de ira (7), esta seção final é introduzida (13) com o conceito de arrependimento divino (cfr. Êx 32:12), não como alteração de Seu propósito ou de Seus valores, mas de arrependimento que assinala uma alteração no método divino de tratar com Seu servo Israel (cfr. Dt 32:36). De madrugada (14). A oração solicita o fim da perturbação, assim como a noite se finda (cfr. Sl 30:5), isto é, ele pede uma imediata experiência de misericórdia. Além disso, visto que é Deus para sempre, como desde a eternidade (2), que Ele conceda Sua bênção por tanto tempo como já tinha imposto aflição (15; cfr. Dt 8:2). Que a evidente operação de Sua graça e boa vontade seja percebida em Israel; e, assim como tinham visto o julgamento de Deus sobre seus antepassados, que foram sepultados no deserto, que agora o povo veja Sua gloriosa salvação no bem estar de seus filhos (16). Portanto, que nada os impeça de fazerem parte da terminação de Sua obra, a saber, o estabelecimento de Seu povo em Canaã (17). Dessa forma haveriam de experimentar a Sua boa vontade (graça), mesmo em meio do trabalho diário de suas mãos, em sua conquista ou ocupação.


    Dicionário

    Alegrar

    verbo transitivo Tornar contente, causar alegria, satisfação: muito me alegra a sua visita.
    Guarnecer com algum enfeite: alegrar um aposento.
    Alindar.
    Animar.

    Benignidade

    Qualidade de ser bom.

    Benignidade Bondade; misericórdia (Sl 26:3; Gl 5:22).

    benignidade s. f. Qualidade de benigno.

    Dias

    substantivo masculino plural Tempo de vida, de existência, dias de vida, vida.
    Etimologia (origem da palavra dias). Pl de dia.

    Madrugada

    substantivo feminino O fim da noite ou o começo do dia; alvorada, aurora.

    [...] ocasião em que o ambiente terreno apresenta menores dificuldades para a ação dos trabalhadores espirituais. [...]
    Referencia: PEREIRA, Yvonne A• Recordações da mediunidade• Obra mediúnica orientada pelo Espírito Adolfo Bezerra de Menezes• 1a ed• esp• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 4


    Madrugada Últimas horas da noite antes do nascer do sol (Gn 22:3).

    Regozijar

    verbo transitivo direto Ocasionar regozijo a alguém; alegrar algo ou alguém, contentar algo ou alguém: um belo poema regozija a alma.
    verbo pronominal Encher-se de alegria ou contentamento, congratular-se, ter prazer com algo: os clientes regozijaram-se com a liquidação.
    Etimologia (origem da palavra regozijar). Talvez do espanhol "regocijar".

    Alegrar muito; sentir prazer; congratular-se.

    Regozijar Alegrar muito (Sl 68:3).

    Saciar

    verbo transitivo direto e pronominal Deixar de estar com fome ou com sede; satisfazer-se: nunca conseguiu saciar sua fome; ele parece ter uma fome que nunca se sacia.
    Figurado Ter uma sensação de satisfação plena: é necessário muita leitura para saciar seu intelecto; seu intelecto não se sacia com facilidade.
    Etimologia (origem da palavra saciar). Do latim satiare.

    Saciar FARTAR 2, (Am 4:8); (Mc 7:27), RC).

    Strongs

    Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
    Salmos 90: 14 - Texto em Hebraico - (HSB) Hebrew Study Bible

    Farta-nos de madrugada com a Tua misericórdia, para que cantemos- retumbando- de- júbilo, e nos alegremos todos os nossos dias.
    Salmos 90: 14 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    H1242
    bôqer
    בֹּקֶר
    a manhã
    (the morning)
    Substantivo
    H2617
    chêçêd
    חֵסֵד
    bondade, benignidade, fidelidade
    (your goodness)
    Substantivo
    H3117
    yôwm
    יֹום
    dia
    (Day)
    Substantivo
    H3605
    kôl
    כֹּל
    cada / todo
    (every)
    Substantivo
    H7442
    rânan
    רָנַן
    dominar
    (and they shouted)
    Verbo
    H7646
    sâbaʻ
    שָׂבַע
    estar satisfeito, estar farto, estar cheio, estar empanturrado
    (to the full)
    Verbo
    H8055
    sâmach
    שָׂמַח
    regozijar-se, estar alegre
    (and you shall rejoice)
    Verbo


    בֹּקֶר


    (H1242)
    bôqer (bo'-ker)

    01242 בקר boqer

    procedente de 1239; DITAT - 274c; n m

    1. manhã, romper do dia
      1. manhã
        1. referindo-se ao fim da noite
        2. referindo-se à chegada da aurora
        3. referindo-se ao início do nascer do sol
        4. referindo-se ai início do dia
        5. referindo-se a grande alegria depois de uma noite de sofrimento (fig.)
      2. amanhã, próximo dia, próxima manhã

    חֵסֵד


    (H2617)
    chêçêd (kheh'-sed)

    02617 חסד checed

    procedente de 2616, grego 964 βηθεσδα; DITAT - 698a,699a; n m

    1. bondade, benignidade, fidelidade
    2. reprovação, vergonha

    יֹום


    (H3117)
    yôwm (yome)

    03117 יום yowm

    procedente de uma raiz não utilizada significando ser quente; DITAT - 852; n m

    1. dia, tempo, ano
      1. dia (em oposição a noite)
      2. dia (período de 24 horas)
        1. como determinado pela tarde e pela manhã em Gênesis 1
        2. como uma divisão de tempo
          1. um dia de trabalho, jornada de um dia
      3. dias, período de vida (pl.)
      4. tempo, período (geral)
      5. ano
      6. referências temporais
        1. hoje
        2. ontem
        3. amanhã

    כֹּל


    (H3605)
    kôl (kole)

    03605 כל kol ou (Jr 33:8) כול kowl

    procedente de 3634; DITAT - 985a; n m

    1. todo, a totalidade
      1. todo, a totalidade de
      2. qualquer, cada, tudo, todo
      3. totalidade, tudo

    רָנַן


    (H7442)
    rânan (raw-nan')

    07442 רנן ranan

    uma raiz primitiva; DITAT - 2134,2179; v.

    1. dominar
      1. (Hitpolel) ser dominado
    2. gritar, gritar de alegria, dar um grito retumbante
      1. (Qal)
        1. dar um grito retumbante (de alegria, exaltação, tristeza)
        2. gritar alto (em convocações, exortação de sabedoria)
      2. (Piel) dar um grito retumbante (de alegria, exultação, louvor)
      3. (Pual) grito retumbante, entoar (passivo)
      4. (Hifil) fazer soar ou entoar (de alegria)
      5. (Hitpolel) júbilo (particípio)

    שָׂבַע


    (H7646)
    sâbaʻ (saw-bah')

    07646 שבע saba ̀ou שׁבע sabea ̀

    uma raiz primitiva; DITAT - 2231; v.

    1. estar satisfeito, estar farto, estar cheio, estar empanturrado
      1. (Qal)
        1. estar farto (de comida)
        2. estar farto, estar satisfeito com, estar cheio, ter a porção de alguém, ter o desejo satisfeito
        3. ter em excesso, estar empanturrado, estar empanturrado com
          1. estar enfastiado de (fig.)
      2. (Piel) satisfazer
      3. (Hifil)
        1. satisfazer
        2. enriquecer
        3. saciar, saturar (com algo indesejado)

    שָׂמַח


    (H8055)
    sâmach (saw-makh')

    08055 שמח samach

    uma raiz primitiva; DITAT - 2268; v.

    1. regozijar-se, estar alegre
      1. (Qal)
        1. regozijar-se
        2. regozijar-se (arrogantemente), exultar
        3. regozijar-se (religiosamente)
      2. (Piel) levar a regozijar-se, alegrar, tornar alegre
      3. (Hifil) levar a regozijar-se, alegrar, tornar alegre