Enciclopédia de Êxodo 28:13-13

Tradução (ARC) - 2009 - Almeida Revisada e Corrigida

Índice

Perícope

ex 28: 13

Versão Versículo
ARA Farás também engastes de ouro
ARC Farás também engastes de ouro,
TB Farás também engastes de ouro
HSB וְעָשִׂ֥יתָ מִשְׁבְּצֹ֖ת זָהָֽב׃
BKJ E farás engastes de ouro,
LTT Farás também engastes de ouro,
BJ2 Farás também engastes de ouro
VULG Facies et uncinos ex auro,

Referências Cruzadas

As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Êxodo 28:13

Livros

Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.

Referências em Livro Espírita

Não foram encontradas referências em Livro Espírita.

Referências em Outras Obras

Não foram encontradas referências em Outras Obras.

Comentários Bíblicos

Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.

Beacon

Comentário Bíblico de Beacon - Interpretação abrangente da Bíblia por 40 teólogos evangélicos conservadores
Beacon - Comentários de Êxodo Capítulo 28 do versículo 1 até o 43
7 - A Indumentária dos Sacerdotes (28:1-43; cf. 39:1-31)

a) Introdução (28:1-5). Deus escolheu Arão, o irmão de Moisés, e seus descendentes. para servir de sacerdotes. Até este momento, Moisés era o único mediador, mas foi a família de Arão, e não a de Moisés, que foi escolhida para administrar perante Deus a favor de Israel (1). As vestes destes sacerdotes eram especiais e consideradas santas (2). Típico da pureza interior do povo de Deus, os objetos externos eram separados para propósitos santos. Estas roupas também eram para glória e ornamento. Seria incom-patível e desprovido de glória o sacerdote ministrar com roupas simples e sem brilho no Tabernáculo graciosamente colorido. Deus, o Autor de tudo que é bom e bonito, deseja que seu povo seja formoso e que haja beleza nos procedimentos de adoração.

Deus concedeu espírito de sabedoria (3) a homens sábios para capacitá-los a fazer estas vestes. Deus, que criou a beleza, dá ao homem a apreciação divina pela beleza e a aptidão divina para criá-la. Certas produções que o mundo chama arte não passam de imoralidade, mas a verdadeira arte é de Deus.

No versículo 4, há uma lista dividida em grupos dos artigos para o sumo sacerdote, os quais são detalhados separadamente nos versículos seguintes. Os materiais eram os mesmos para as cortinas do Tabernáculo (5), exceto que havia ouro.

  • O éfode (28:6-14). Esta peça de roupa era um colete com a frente e as costas unidas por tiras em cima de cada ombro e por um cinto à cintura (6-8)." Cinto de obra esmerada (8) é melhor "faixa habilmente tecida" (RSV). Era rico em cores (6). Nas tiras dos ombros havia incrustações de pedras sardônicas nas quais estavam gravadas os nomes dos filhos de Israel (9), seis tribos em cada pedra (10). Segundo as suas gerações diz respeito à ordem de nascimento. Logicamente alguns israelitas aprende-ram a arte da lapidação quando eram escravos no Egito. Os nomes eram fixos nas pedras engastadas ao redor em ouro (11), ou seja, com engastes de filigranas de ouro."
  • Estes nomes eram levados aos ombros do sacerdote enquanto ele ministrava dian-te do SENHOR (12), símbolo da responsabilidade dos ministros em levar o povo a Deus. Os nomes ficavam perante Deus quando o sacerdote estava na presença santa. Esta era a garantia de que Deus cuida dos seus filhos e se lembra deles.

    Pelo visto, os engastes de ouro (13) também eram fechos ou prendedores para as cadeiazinhas, ou correntes (ARA), de ouro puro (14) que as prendiam ao éfode. Tal-vez fossem usados para firmar o peitoral ao éfode (ver 22-26).24

  • O peitoral (28:15-30). O peitoral do juízo era firmado com segurança ao éfode e feito do mesmo material que este (15). Aqui, juízo significa "oráculo" ou "judicial"; era meio "pelo qual a vontade de Deus era buscada e normalmente encontrada" (VBB, nota de rodapé). Obra esmerada seria "trabalho de perito" (RSV). O material era dobrado para formar uma algibeira com cerca de um palmo (22 centímetros) quadrado 116). Havia nele quatro ordens ("fileiras", NVI; "carreiras", NTLH) de três pedras preciosas cada (17). Desconhecemos a verdadeira natureza das pedras, embora haja esforços para identificá-las." Os engastes (20) seriam as filigranas das pedras. Os nomes das doze tribos de Israel eram gravados nestas pedras (21). Em cima, o pei-toral era preso às tiras dos ombros do éfode com as cadeiazinhas, ou correntes (ARA), de ouro puro unidas aos anéis de ouro (22-26; ver tb. 13,14). Na parte de baixo do peitoral, havia dois outros anéis que eram fixados ao cinto do éfode (27) com um cordão de pano azul (28).
  • Assim, o sumo sacerdote levava os nomes dos filhos de Israel sobre os ombros, lugar de força, e sobre o coração (29), para com sabedoria e compaixão ser o mediador do povo perante Deus." O Urim e o Tumim (30) eram provavelmente pedras colocadas no peitoral que representavam juízo concernente à vontade de Deus. O sumo sacerdote era o juiz do povo e fazia suas resoluções servindo-se destas pedras.' Simbolizavam poder e sabedoria na tomada de decisões.

    No capítulo 28, vemos que "O Representante de Deus perante os Homens" é:

    1) Intercessor pelo povo de Deus, 12;

    2) Compassivo em prol do povo de Deus, 29;

    3) Juiz sábio do povo de Deus, 30.

  • O manto do éfode (28:31-35). Esta roupa era tecida em uma peça única, sem emendas, com uma abertura para a cabeça (32). A palavra hebraica traduzida por co-lar de cota de malha é de significado incerto. Pelo visto, o conceito é de uma extremi-dade reforçada com bainha para evitar rasgos. O manto provavelmente não tinha man-gas. Era de cor azul (31) e usado debaixo do éfode e do peitoral." O contraste entre o manto e o peitoral daria destaque a este. Ao longo da borda, ou barra (NTLH), desta peça de roupa que ia até os joelhos, havia alternadamente romãs feitas de material colorido e campainhas de ouro (33,34).
  • Há discordância sobre o significado das decorações na bainha do manto. As romãs simbolizam fertilidade ou possivelmente nutrição para a alma. As campainhas, ou sininhos (NTLH), tocam louvores a Deus e representam a alegria no serviço. O sonido dos sininhos era ouvido pelos israelitas no pátio, enquanto o sacerdote ministrava diante de Deus no santuário. Assim, os adoradores participavam com o sumo sacerdote na oração e louvor enquanto o ouviam, embora não pudessem ver. A ameaça para que não morra (35) foi feita para avisar o sacerdote a não deixar de fazer com que os sininhos continuassem emitindo sons para o povo ouvir.' Hoje, o ministério dos servos de Deus deve ser de modo que as pessoas participem na adoração a Ele e não sejam meras espectadoras. A adora-ção vira formalidade quando a congregação fica apenas observando.

    e) O turbante e o camisão (28:36-39). O sumo sacerdote usava à cabeça uma mitra (37), artigo que melhor entendemos por turbante, algo semelhante a uma coroa. Era feito de linho fino (39). Na frente do turbante havia uma lâmina de ouro puro (36). na qual estavam gravadas as palavras Santidade ao SENHOR. Quando o sumo sacer-dote se colocava diante do povo, os primeiros objetos do traje sacerdotal que chamavam a atenção eram o peitoral enfeitado com jóias e trazendo os nomes de Israel e a placa de ouro em sua testa proclamando santidade a Deus.

    Sempre devemos anunciar que o Deus de Israel é santo e justo. As religiões pagãs criavam deuses como os homens, profanos e impuros. Mas Deus se relevou a Israel como Ser absolutamente puro e santo. O propósito desta revelação não era deixar os israelitas continuamente envergonhados de si mesmos, mas inspirá-los a se tornar como Deus. "Para que sejais santos; porque eu sou santo" (Lv 11:45), era mandamento que o povo de Deus sempre tinha de obedecer. A falta de santidade em seu povo se destacava todas as vezes que viam esta placa de ouro. O sacerdote entrava na presença de Deus levando a iniqüidade das coisas santas (38), quer dizer, fazendo expiação pela culpa criada pelo pecado do homem. Constatamos, então, ousadia diante do "trono de graça" neste minis-tério desenvolvido por um sacerdote pecador em prol de pessoas pecadoras quando se punha com confiança diante de um Deus santo esperando receber aceitação (Hb 4:161. Quando o sacerdote ficava diante do propiciatório fazendo expiação pelos integrantes do povo, ele e os integrantes do povo por meio dele recebiam o perdão de Deus; mas quando viam a santidade divina, eram "transformados de glória em glória, na mesma imagem.como pelo Espírito do Senhor" (2 Co 3.18).

    É hipocrisia ministrarmos diante de Deus com os dizeres Santidade ao SENHOR estampados na testa, ao mesmo tempo em que abrigamos iniqüidade no coração. Procla-mar a necessidade de pecaminosidade contínua por parte do adorador dedicado ao Santo degrada o poder de Deus em purificar. Com certeza, um Deus santo que deseja um povo santo pode "purificar para si" as pessoas a fim de serem como ele mesmo (Tt 2:14). O trabalho do ministro é levar o povo de Deus à "santificação, sem a qual ninguém verá o Senhor" (Hb 12:14).'

    A roupa de baixo dos sacerdotes era uma túnica de linho fino (39), mais corretamente um camisão ou túnica' e um cinto. O camisão tinha mangas e ia até aos tornozelos. Ficavam de fora as mangas e o pedaço do camisão que aparecia abaixo do manto. "Era preso ao corpo por uma faixa ou cinto ricamente colorido e bordado como as tapeçarias decorativas do santuário." Este cinto e a maior parte do camisão não ficava à mostra. Mas mesmo assim, as roupas íntimas também tinham de ser perfeitas, já que Deus as vê, da mesma forma que os motivos do crente têm de ser puros, visto que Deus conhece até nossos pensamentos mais secretos.

    f) As roupas para os filhos (28:40-43). O vestuário dos sacerdotes comuns era sim-ples, comparado com as roupas do sumo sacerdote, mesmo que consideremos que o linho fino era um tecido suntuoso e altamente valorizado naqueles dias. Estes sacerdotes menos importantes usavam uma túnica (40), que era um casaco ou camisa presa na cintura com cinto ou faixa. As tiaras ou "gorros" (NVI) eram prováveis faixas de linho ou solidéus. Esta roupa, embora simples, era branca, símbolo da pureza dos santos. Quanto ao verbo santificarás (41), ver comentários em 13.2. A outra peça de roupa, calções de linho (42), era calças compridas ou ceroulas usadas pelos sacerdotes comuns e pelo sumo sacerdote.

    O versículo 41 antecipa a investidura descrita no próximo capítulo (ver comentários em 39:7-9). Moisés tinha de mandar confeccionar as roupas e depois consagrar a família do irmão ao sacerdócio.

    Os sacerdotes tinham de usar esta indumentária sempre que ministrassem no san-tuário. O termo santuário no versículo 43 também indica o pátio, onde estava o altar de bronze. Os sacerdotes eram considerados culpados se negligenciassem o traje adequado nas ministrações, estando sujeitos à pena de morte. Este estatuto era perpétuo.


    Genebra

    Comentários da Bíblia de Estudos de Genebra pela Sociedade Bíblica do Brasil para versão Almeida Revista e Atualizada (ARA)
    Genebra - Comentários de Êxodo Capítulo 28 do versículo 1 até o 43
    *

    28.1—30.3

    Tendo revelado o modelo do santuário terreno (25.1—27.21), Deus agora revelava os regulamentos para o ministério sacerdotal do santuário.

    * 28:1

    me oficiarem como sacerdotes. Em primeiro lugar e mais importante, os sacerdotes deviam servir como mediadores entre Deus e os homens. Como sacerdotes e representantes de um Deus santo, Arão e seus filhos participavam da santidade do tabernáculo e tinham que seguir os padrões rigorosos da pureza ritual (Lv 21:1—22.16). Além dos seus deveres cerimoniais, tais como oferecerem sacrifícios e cuidarem do lugar da adoração, atuavam como juízes (Dt 17:8-13), dispensavam bênçãos (Nm 6:22-27), apresentavam oráculos (Nm 27:21) e ensinavam a lei divina ao povo (Dt 33:10).

    Nadabe, Abiú. Esses dois filhos de Aarão foram mortos devido às suas atividades ilegais (Lv 10:1,2). Arão foi sucedido por Eleazar (Dt 10:6).

    * 28:2

    Farás vestes sagradas. As vestimentas do santo sumo sacerdote de Deus tinham uma importância máxima. Visavam a beleza, e eram feitas dos mesmos materiais caros que o tabernáculo.

    * 28:6

    a estola sacerdotal. Essa peça de linho, sem mangas, enfeitada com fios coloridos, era feita de material caro, e descia desde o peito até à cintura. Possuía tiras nos ombros, com duas pedras de ônix gravadas com os nomes das tribos e um cinto (39.2-7). O peitoral, que continha o Urim e o Tumim, era seguro à estola por meio de duas argolas de ouro (v. 27; 1Sm 23:9,10).

    * 28:15

    o peitoral do juízo. Era uma única peça de tecido, dobrada pela metade para formar um bolso quadrado, tendo na frente pedras preciosas que traziam os nomes das doze tribos (v. 21), bem como o Urim e o Tumim pelo lado de dentro (v. 30).

    * 28:22

    correntes. Cordinhas de fio de ouro retorcidas ligavam o peitoral às tiras dos ombros da estola sacerdotal.

    * 28:29

    os nomes dos filhos de Israel. Arão levava esse lembrete da nação que ele representava quando entrava no Lugar Santo.

    * 28:30

    o Urim e o Tumim. Lit., "luzes e perfeições". No hebraico, essas duas palavras começam com a primeira e a última letras do alfabeto (conforme "o Alfa e o Ômega" de Ap 1:18). Não há qualquer indício sobre o que esses objetos eram ou como funcionavam — talvez fossem pedras de cores diferentes, ou dois pequenos objetos gravados com símbolos ou letras do alfabeto. Seja o que for o Urim e o Tumim, eram usados para receber oráculos da parte de Deus (Nm 27:21; Dt 33:8; 1Sm 23:6-13; 28:6; Ed 2:63).

    * 28:31

    a sobrepeliz da estola sacerdotal. Essa sobrepeliz azul, com sinetas, era usada sob o peitoral e a estola para identificar e proteger o sumo sacerdote quando ele entrasse na área de santidade especial.

    * 28:36

    Santidade ao SENHOR. Sobre o turbante de Aarão havia uma lâmina ou diadema. O mesmo objeto é chamado de coroa (29.6; 39.30; Lv 8:9) e era usada pelos reis (2Sm 1:10; 2Rs 11:12; Sl 89:39). A lâmina gravada era de ouro puro, e identificava Arão como alguém que fora separado para o Senhor, como representante religioso de Israel.

    * 28.40

    farás túnicas... cintos... tiaras. As outras vestes sacerdotais só são descritas brevemente. A túnica parece ter sido uma vestimenta longa, usada por baixo do roupão. Estas vestes sacerdotais deveriam ser usadas na presença de Deus (v. 43). Os sacerdotes comuns usavam túnicas simples, cintos menos ornamentados, e um turbante diferente do que era usado pelo sumo sacerdote.

    *

    28.42

    calções de linho. A roupa de baixo era usada de forma que não violasse o mandamento de 20.26. A nudez ritual, muito comum em outras religiões antigas, era proibida em Israel.


    Matthew Henry

    Comentário Bíblico de Matthew Henry, um pastor presbiteriano e comentarista bíblico inglês.
    Matthew Henry - Comentários de Êxodo Capítulo 28 do versículo 1 até o 43
    28.1ss Deus lhe estava ensinando a seu povo como adorá-lo. Para isso, necessitava ministros que fiscalizassem as operações do tabernáculo e que ajudassem ao povo a manter sua relação com Deus. A estes homens lhes chamou sacerdotes e levita, e só podiam ser descendentes da tribo do Leví. Exodo 28 e 29 nos dão alguns detalhes a respeito deles. Um sacerdote não só era da tribo do Leví mas também além disso era descendente do Arão, primeiro supremo sacerdote do Israel. Como tais, tinham mais responsabilidades que os levita. Como supremo sacerdote, Arão tinha a seu cargo a todos os sacerdotes e levita. Os sacerdotes realizavam sacrifícios diários, davam manutenção ao tabernáculo e instruíam ao povo quanto a como seguir a Deus. Eram os representantes do povo ante Deus e como tais se requeria que vivessem uma vida congruente com seu cargo. Jesus é agora nosso Supremo Sacerdote (Hebreus 8). Já não se necessitam sacrifícios, já que O se sacrificou a si mesmo na cruz por nossos pecados. Os ministros de hoje já não precisam sacrificar animais. Em vez disso nos guiam em oração e nos ensinam a respeito das bênções e dos sacrifícios que chegam a nossa nova vida como cristãos.

    28:3 Aos alfaiates que confeccionaram as vestimentas do Arão lhes conferiu sabedoria divina para realizar a tarefa. Todos nós temos habilidades especiais. Deus quer que as usemos para sua glória. Pense nos talentos e habilidades especiais e na forma em que poderia usá-los para a obra de Deus no mundo. O talento deve usar-se, do contrário diminuirá.

    28.6-13 O efod era uma espécie de avental de bordado primoroso que consistia de duas partes, as costas e o fronte, unidas pelas ombreiras e com um cinto. Sobre cada ombreira havia uma pedra onde estavam gravados os nomes de seis das doze tribos do Israel. O sacerdote simbolicamente levava a carga de toda a nação sobre seus ombros ao representá-los diante de Deus.

    28:30 O Urim e o Tumim eram usados pelo sacerdote para tomar decisões. Estes nomes significam "Maldições" e "Perfeições" e se referem à natureza de Deus cuja vontade revelavam. Eram levados em um pequeno saco e eram tirados ou jogados para chegar a uma decisão: sim ou não.


    Wesley

    Comentário bíblico John Wesley - Metodista - Clérigo Anglicano
    Wesley - Comentários de Êxodo Capítulo 28 do versículo 1 até o 43
    b. A roupa dos Sacerdotes (28: 1-43)

    (1) a natureza e finalidade (28: 1-5)

    1 E farás chegar a ti teu irmão Arão, e seus filhos com ele, dentre os filhos de Israel, para que ele me servirem no escritório do sacerdote, mesmo Arão, Nadabe e Abiú, Eleazar e Itamar, os filhos de Arão. 2 Farás vestes sagradas para Arão, teu irmão, para glória e beleza. 3 E falarás tudo o que os homens hábeis, a quem eu tenha enchido do espírito de sabedoria, que façam as vestes de Arão para santificá-lo, que ele pode me servirem no escritório do sacerdote. 4 E estas são as vestes que farão: um peitoral, e um éfode, e um manto, e uma túnica de trabalho verificador, uma mitra e um cinto; e farão vestes sagradas para Arão, teu irmão, e seus filhos, que ele pode me servirem no escritório do sacerdote. 5 E tomarão o ouro, o azul eo roxo, e carmesim, e de linho fino.

    Estes versos contêm o primeiro anúncio específico que Arão e seus filhos foram para exercer perpetuamente o ofício do sacerdócio. Arão tinha um cargo importante como porta-voz de Moisés desde seu irmão mais novo de voltar do deserto para tirar Israel do Egito. E seus dois filhos mais velhos tinham o privilégio de participar da festa do sacrifício, que formalizou a aliança (Ex 24:1 ). Mas, agora, Arão e todos os seus quatro filhos são retiradas para sua tarefa sagrada. Para essa tarefa, que seria necessário vestuário especial, santo (que refletem a separação de Deus), para glória e beleza -exalting escritório nos olhos das pessoas e de acordo com a beleza que Deus tinha feito no universo e projetado no local de culto. As peças são em si mesmos para santificar Arão, ou colocá-lo para além de seu ministério, da maneira indicada. As vestes sagradas foram para incluir um peitoral, um éfode, um manto, uma túnica de trabalho verificador, uma mitra e um cinto -ou, em termos muito mais inteligível para o nosso dia ", uma bolsa, um avental, um manto, uma túnica na obra bordada, uma mitra, e um cinto. "Eles, também, exigiria ouro, azul, púrpura, carmesim , e de linho .

    (2) o seu projecto para o Sumo Sacerdote (28: 6-39)

    (A) O Ephod e as pedras de ônix (28: 6-14)

    6 E eles farão o éfode de ouro, azul, púrpura, carmesim e linho fino torcido, obra de artífice. 7 Terá duas ombreiras-se juntou às duas extremidades, que podem ser unidas . juntos 8 E a banda habilmente tecido, que estará sobre ele, com o qual a cingir-lo, será como o trabalho dele e da mesma peça; de ouro, de azul, e púrpura, e carmesim, e de linho fino torcido. 9 E tomarás duas pedras de ônix, e sepultura nelas os nomes dos filhos de Israel: 10 Seis dos seus nomes numa pedra, e o . nomes dos seis que permanecem na outra pedra, de acordo com o seu nascimento 11 Com a obra de lapidário, como a gravura de um selo, tu gravar as duas pedras, de acordo com os nomes dos filhos de Israel: Faze-lhes para ser encerrada em configurações de ouro. 12 E porás as duas pedras nas ombro peças do éfode, para servirem de pedras de memorial para os filhos de Israel, e Arão levará os seus nomes diante do Senhor sobre a sua . dois ombros, para memória 13 Farás também engastes de ouro, 14 e duas correntes de ouro puro; como cordas farás deles, obra de trança, e porás as cadeias de trança nas configurações.

    O éfode foi feito algo parecido com um avental suspenso dos ombros, mas provavelmente não chegaram a mais baixa do que a cintura. Ele tinha uma banda , aparentemente, na parte inferior, através do qual foi amarrado em volta do corpo, e de ombro-peças em que foi suspenso dos ombros. Foi tecida pelo mesmo tipo de trabalhador como o revestimento interno ou "morada" da casa de adoração-o padrão tecelão hábil. Nos dois ombreiras eram para ser colocado duas pedras de ônix , seja o ônix, que é uma pedra estratificada, que consiste em camadas de cores branca e outros, ou um berilo, um azul claro, verde ou pedra amarelo pálido. As pedras eram para ser fixado em ouro, e cada um foi ter gravado nela os nomes de seis das doze tribos de Israel. Assim Arão era levam os nomes de Israel sobre os ombros de um memorial , significando tanto aqueles para quem ele intercedeu e aqueles que ele representava e no interesse de quem ele se atreveu a abordagem do Senhor, sempre que ele desempenhou as suas funções oficiais. Suspenso a partir das definições das pedras seriam duas correntes de ouro puro , feito como cordas , aparentemente por torcer juntos alguns dos fios de ouro finas também utilizados na tecelagem própria estola sacerdotal.

    (B) O Peitoral (28: 15-30)

    15 Farás também o peitoral do juízo, obra de artífice; como a obra do éfode farás; de ouro, de azul, e púrpura, e carmesim, e de linho fino torcido, o farás. 16 Foursquare será e dupla; a calibragem deve ser o seu comprimento, e de um palmo a sua largura.17 E porás nele configurações de pedras, quatro fileiras de pedras: Uma fileira de sardônica, topázio e carbúnculo será a primeira linha; 18 e o segundo remar uma esmeralda, uma safira e um diamante; 19 a terceira fileira será de um jacinto, uma ágata e uma ametista; 20 ea quarta fileira um berilo, e de um ônix e um jaspe; elas serão engastadas em ouro em sua configurações. 21 E as pedras serão de acordo com os nomes dos filhos de Israel, doze segundo os seus nomes; como a gravura de um selo, cada uma com o seu nome, eles serão para as doze tribos. 22 E farás sobre o peitoral cadeiazinhas como cordas, obra de trança, de ouro puro. 23 E farás sobre o peitoral dois anéis de ouro, e porás as duas argolas nas duas extremidades do peitoral. 24 E porás as duas cadeiazinhas de trança de ouro nas duas argolas, nas extremidades do peitoral. 25 E as outras duas pontas das duas trança cadeias porás nas duas configurações, e colocá-los no ombro peças do éfode na parte dianteira dele. 26 Farás também dois anéis de ouro, e os porás nas duas extremidades do peitoral, na sua borda do mesmo, que é para o lado interior do éfode. 27 Farás também dois anéis de ouro, e as porás nas duas ombro peças do éfode por baixo, na parte dianteira dele, perto da juntura, sobre a banda habilmente tecida do éfode. 28 E ligarão o peitoral pelos anéis do mesmo, às argolas do éfode por meio de um cordão azul, para que esteja com a banda habilmente tecida do éfode, eo peitoral não ser separasse do éfode. 29 Assim Arão levará os nomes dos filhos de Israel no peitoral do juízo sobre o seu coração, quando entrar no lugar santo, para memorial diante do Senhor continuamente. 30 E porás no peitoral do juízo o Urim eo Tumim; e que estejam sobre o coração de Arão, quando entrar diante do Senhor; e Arão levará o juízo dos filhos de Israel sobre o seu coração diante do Senhor continuamente.

    A palavra hebraica traduzida peitoral não pode ser definido com precisão uma vez que nunca é usada em qualquer outra ligação, exceto essa parte da vestimenta do sumo sacerdote. Mas uma vez que foi o dobro (v. Ex 28:16) e serviu para manter as coisas (v. Ex 28:30 ), é evidente que se tratava de algum tipo de bolsa ou bolso. Ela foi feita do mesmo material que o éfode, e pelo mesmo tipo de artesão como a estola sacerdotal e as cortinas internas do santuário. Ele tinha cerca de nove centímetros quadrados. Na parte superior, onde as duas extremidades dobrou de volta juntos, um anel de ouro foi colocado em cada esquina, e as correntes de ouro torcidas ligados às configurações ombro peças também foram anexados ao peitoral. Nos cantos inferiores da saqueta, no interior, dois outros anéis de ouro foram ligados, e um azul ou azul-violeta do laço decorreu entre estes anéis ligados a dois outros para o efode, provavelmente por trás do padre, na parte inferior do Ombro-peças, logo acima da faixa, perto de onde ele próprio foi tied- fechar pelo acoplamento dos mesmos . Na parte da frente da bolsa estavam a ser definido doze pedras preciosas, cada uma gravada com o nome de uma das tribos de Israel. É muito difícil identificar pedras preciosas com precisão ao traduzir de uma língua antiga para a moderna. Motorista identifica a primeira linha como a cornalina ou jaspe vermelho, berilo, e cristal de rocha; a segunda linha como vermelho granada, lápis-lazúli, e sardônica; a terceira fila como cairngorm, ágata e ametista; ea quarta fileira como amarelo jaspe, ônix ou berilo, o jaspe verde. Assim Arão era levará os nomes dos filhos de Israel ... sobre o seu coração ... para um memorial diante do Senhor continuamente .

    Além das pedras em configurações de ouro do lado de fora da bolsa, é para conter objetos chamados o Urim eo Tumim , objetos que têm uma relação peculiar com o juízo dos filhos de Israel , e de fato fazer com que a bolsa de ser chamado o peitoral do juízo . Eles estão em nenhuma parte explicado na Bíblia, nem é qualquer antigo escritor capaz de explicar de forma convincente. ". As luzes e perfeições" Seus nomes significar tanto "Luz e Perfeição" ou Foram usados ​​de alguma forma para determinar a vontade do Senhor em questões trazidas aos sacerdotes (ver Lv 8:8 ). Josephus identificava com as duas pedras preciosas sobre os ombros do sumo sacerdote, que, quando clara indicados aprovação e desaprovação quando nublado.Outra sugestão identifica-los com as doze pedras preciosas tribais que de alguma maneira ajudaram o sumo sacerdote para passar em um verdadeiro estado profético. Ainda outro sugere que eles eram três pedras, uma das quais significados Sim, não há outro, eo terceiro neutralidade, e que eles foram usados ​​como lotes sagrados para determinar a vontade divina.

    (C) O manto do éfode (28: 31-35)

    31 E farás o manto do éfode todo de azul. 32 E ela deverá ter uma abertura para a cabeça no meio dela: ela deverá ter uma ligação de obra tecida ao redor do buraco dela, como se fosse o furo de um casaco de malha, para que não se rompa. 33 E sobre as saias de farás romãs de azul, e de púrpura, e de carmesim, ao redor das saias dos mesmos; e campainhas de ouro entre eles cerca rodada: 34 um sino de ouro e uma romã, uma campainha de ouro e uma romã, nas abas da rodada robe sobre. 35 E estará sobre Arão quando ministrar, para e A sua voz ser ouvida quando entrar no lugar santo diante do Senhor, e quando sair, para que não morra.

    A próxima peça de vestuário foi, aparentemente, toda tecida como túnica inconsútil de Cristo (Jo 19:23 ), com um buraco reforçado através do qual a cabeça foi escorregou, e provavelmente também cavas. Era para ser inteiramente de material azul ou azul-violeta, uma peça de roupa real, de fato. No hem eram para ser anexado borlas em forma de romãs, em todas as diferentes cores azul-violeta, vermelho-violeta, e escarlate. E alternando com eles deviam ser pequenos sinos dourados. Estes seriam tilintar quando ele se moveu dentro e fora do lugar santo , aparentemente se referindo aqui no Santo dos Santos, uma vez que era o único lugar que só ele poderia ir, e servem para protegê-lo da morte. Eles eram uma espécie de credencial audível, o que lhe marcado como a pessoa autorizada a aproximar Jeová.

    (D) The Crown (28: 36-39)

    36 Também farás uma lâmina de ouro puro, e nela, como a gravura de um selo, santo ao Senhor. 37 E te colocá-lo em um cordão azul, e será sobre a mitra; em cima da linha de frente da mitra estará. 38 E estará sobre a testa de Arão, e Arão levará a iniqüidade das coisas santas, que os filhos de Israel consagrarem em todas as suas santas; e estará continuamente na sua testa, para que eles sejam aceitos diante do Senhor. 39 E te tecer o casaco no trabalho verificador de linho fino, e farás uma mitra de linho fino, e farás um cinto, obra de bordador.

    Somente os toques finais permanecem para o vestuário de Arão. A principal delas era para ser um dourado placa , gravado com as palavras santo ao Senhor que devia ser presa por um cordão azul para a roupa de mitra ou turbante, e, portanto, gasta ou logo acima de sua testa. Era para significar a responsabilidade de Arão para as coisas sagradas dedicadas por Israel ao Senhor, e foi para garantir a sua aceitação por parte do Senhor. Muito é sugerido aqui do escritório e obra de Cristo em quem os homens e os seus dons são consagrados a Deus, e muito está também implícita das solenes responsabilidades daqueles que em pé para ministrarem entre Deus e os homens.

    Uma palavra final é dado no versículo 29 que o sumo sacerdote coat (aparentemente uma longa túnica, descendo até os pés, fiting de perto, e com mangas justas), ea mitra ou turbante fosse tecido de linho fino. A túnica era para ser assim tecida que deu um efeito de xadrez. O cinto ou faixa era para ser a obra de bordador , e era para ser não só de linho branco, mas também do azul-violeta, vermelho-violeta, e pano escarlate (Ex 39:29 ). A túnica era para ser usado sob o manto do éfode. A partir de sua beleza, seria de esperar que a faixa ter sido usado por cima do manto, mas pode ter sido no seu interior, através da túnica.

    (3) o seu projecto para os outros sacerdotes (28: 40-43)

    40 E para os filhos de Arão farás túnicas, e farás para eles cintos, e cabeça-pneus farás para eles, para glória e beleza. 41 E os porás a Arão, teu irmão, e sobre seus filhos com ele, e te ungi-los, e consagrar-los e santificá-los, para que se me servirem no escritório do sacerdote. 42 E os farás calções de linho, para cobrirem a carne nua; desde os lombos até as coxas devem alcançar: 43 e estarão sobre Arão e sobre seus filhos, quando eles vão à tenda da congregação, ou quando chegarem ao altar para ministrar no lugar santo; que eles não suportar a iniqüidade, e morrer; este será um estatuto perpétuo para ele e para a sua descendência depois dele.

    Para os filhos de Arão, houve túnicas também a ser preparadas, faixas e tiaras. Não há detalhes que se lhes são dadas, exceto que eles também foram para glória e beleza . As túnicas e headbands, seguindo o paralelo do sumo sacerdote de, teria sido branco, e as faixas multicoloridas. Para Arão e os outros, os calções de linho estavam a ser feito que vai da cintura até as coxas, mantendo-os modestamente cobertas quando subiu no parapeito que corria ao redor do altar do holocausto. Estas peças de vestuário foram a estar sobre Arão e seus filhos quando eles foram ungidos e instalado no escritório. E eles estavam a usá-los sempre na realização de suas tarefas sacerdotais, para que não morram. Sua aproximando ao Senhor nunca era para ser feito de ânimo leve, nem levianamente, mas no que diz respeito cuidado por Sua vontade expressa na matéria. Assim devida reverência a Deus e Sua santidade fosse incutiu tanto no sacerdócio e as pessoas.


    Wiersbe

    Comentário bíblico expositivo por Warren Wendel Wiersbe, pastor Calvinista
    Wiersbe - Comentários de Êxodo Capítulo 28 do versículo 1 até o 43
    Esse capítulo foca a vestimenta dos sacerdotes, enquanto Ex 29 trata principalmente da consagração dos sacerdotes. Lembre-se, quando estudar esses dois capítulos, que todo o povo de Deus era sacerdote (1Pe 2:5,1Pe 2:9). Além disso, o sacerdó-cio aarônico ensina-nos a respeito dos privilégios e das obrigações que temos como sacerdotes de Deus. (O sacerdócio de nosso Senhor vem da ordem de Melquisedeque, não da de Arão. VejaHe 7:0.) Ob-serve que os sacerdotes, acima de tudo, ministram ao Senhor, embora também ministrem ao povo do Se-nhor. Os sacerdotes representavam as pessoas diante de Deus e minis-travam no altar, contudo a primeira obrigação deles era servir ao Senhor (vv. 1,3,4,41). Da mesma forma que servimos às pessoas de forma correta, também devemos servir ao Senhor de forma satisfatória. A ves-timenta mais interna dos sacerdotes eram calções de linho (v. 42), cober-tos por uma túnica de linho fino (vv. 39-41). O sumo sacerdote vestia por cima disso a estola sacerdotal de es-tofo azul da sobrepeliz (vv. 31-35) e vestia por cima do estofo a própria sobrepeliz e a estola sacerdotal (vv. 6-30). O sumo sacerdote também usava um turbante de linho (mitra) com uma lâmina de ouro com a se-guinte frase gravada: "Santidade ao Senhor" (vv. 36-38).

  • O estofo (Ex 28:6-14)
  • "Estola sacerdotal" é uma transli- teração da palavra hebraica que descreve uma peça de vestuário es-pecífica — um casaco sem manga feito do mesmo material e com as mesmas cores dos reposteiros do ta- bernáculo. Ele era preso ao ombro por engastes especiais, e cada om-breira tinha uma pedra de ônix gra-vada com os nomes de seis tribos de Israel. O sumo sacerdote carregava seu povo nos ombros quando servia ao Senhor. O sumo sacerdote usava um bonito cinto em volta da esto-la sacerdotal como um lembrete de que era um servo.

  • O peitoral (Ex 28:15-30)
  • Era uma bonita "algibeira" de tecido que tinha doze pedras preciosas no lado externo e o Urim e oTumim no bolso. Ele ficava sobre o coração do sumo sacerdote e era fechado com argolas de ouro e com fita azul. O sumo sacerdote carregava as doze tribos de Israel não apenas sobre os ombros, mas também sobre o coração. Jesus Cristo, nosso sumo sacerdote no céu, tem seu povo no coração e sobre seus ombros quan-do intercede por nós e capacita-nos para ministrar neste mundo.

    Os nomes das tribos nas pe-dras sobre os dois ombros estavam posicionados de acordo com a or-dem de nascimento delas (v. 10), enquanto, no peitoral, as tribos estavam na ordem estabelecida pelo Senhor (Nu 10:0; 1Sm 30:7-9). No Oriente, é comum usar pedras brancas e pretas na tomada de de-cisões. A pedra branca significa "sim", e a pedra preta, "não". É insensato ser dogmático a respeito dessa interpretação porque não te-mos informação suficiente em que nos fundamentarmos. É suficiente dizer que Deus forneceu ao povo da Antiga Aliança uma forma de determinar a vontade dele, e hoje ele nos deu sua Palavra e seu Espí-rito Santo para nos orientar.

  • A túnica da estola sacerdotal (Ex 28:31-35)
  • Era uma peça azul sem costuras com uma abertura para passar a cabeça, com campainhas de ouro, e a orla decorada com romãs de estofo azul. As romãs de estofo azul impediam que as campainhas encostassem umas nas outras. Quando o sumo sacerdote ministrava no Santo Lu-gar, as campainhas tocavam permi-tindo que os de fora soubessem que ele ainda estava servindo a eles e ao Senhor. As campainhas indicam jú-bilo ao servir ao Senhor, e as romãs, fecundidade.

    Note que o sumo sacerdote dei-xa de lado essa vestimenta gloriosa quando ministra no Dia da Expiação anual (Lv 16:4). Nesse dia, ele usa a vestimenta simples de linho dos sa-cerdotes, ou levitas, um retrato da humilhação de Cristo (Fp 2:1-50)

    O turbante (mitra) era um simples capelo de linho branco, talvez um capelo semelhante ao usado pe-los chefes de cozinha modernos, apenas não tão alto. Havia uma lâmina de ouro sobre o turbante, presa com fita azul, em que esta-va escrito: "Santidade ao Senhor". Essa peça era chamada de "coroa sagrada" (29:6; 39:30; Lv 8:9) e en-fatizava o fato de que Deus queria que seu povo fosse santo (Lv 11:44; 19:2; 20:7). A nação era aceita diante de Deus por causa do sumo sacerdote (v. 38), da mesma forma que o povo de Deus é aceito em Je-sus Cristo (Ef 1:6). Hoje, o povo de Deus é um sacerdócio santo (1Pe 2:5, NVI) e um sacerdócio real (1Pe 2:9, NVI).

  • A vestimenta dos sacerdotes (Ex 28:40-43)
  • Os filhos de Arão servem como sa-cerdotes e têm de usar as vestimen-tas estabelecidas. O fino linho de todas as vestimentas lembra-nos a retidão que deve caracterizar nosso caminhar e nosso serviço. Os sacer-dotes corriam o risco de morrer se não usassem as vestimentas apro-priadas. Às vezes, os sacerdotes de cultos pagãos conduzem seus rituais de forma impudica, mas os sacerdotes do Senhor tinham de cobrir sua nudez e praticar a mo-déstia.


    Russell Shedd

    Comentários da Bíblia por Russell Shedd, teólogo evangélico e missionário da Missão Batista Conservadora.
    Russell Shedd - Comentários de Êxodo Capítulo 28 do versículo 1 até o 43
    28.1 Sacerdotes. Pessoas separadas para servir conscientemente a Deus, que sempre mantém um preparo e pureza de vida. São para apontar aos homens as verdades de Deus e representar o povo perante Deus (1Pe 2:9-60).

    28.3 Espírito de sabedoria. A arte e a técnica estão dentro do alcance da inspiração divina, especialmente quando são dedicadas a Deus.

    28.4 As vestes. São para destacar a honra e a glória do ofício do sacerdote, e para embelezar o culto do tabernáculo. São vestes simples, úteis e básicas que todos os sacerdotes usavam como a sobrepeliz (um simples manto curto), os calções (42), o cinto, para reunir os dois, e a mitra, que nada mais era do que um turbante. Também há vestes especiais para o Sumo Sacerdote, que veremos descritas nos seus pormenores, o peitoral, a túnica bordada, a estola sacerdotal.

    28.7 Ombreiras. Grandes broches de pedras preciosas para prender o peitoral às demais vestes superiores do Sumo Sacerdote.

    28.8 Cinto de obra esmerada. É um objeto especifico, fazendo parte da estola sacerdotal; nada tendo a ver com o cinto simples, usado para segurar os calções e a sobrepeliz.

    28.9 Filhos de Israel. A expressão comumente se refere aos israelitas em geral, mas aqui é a lista das tribos que vai ser gravada, os filhos físicos de Jacó, que recebeu o nome de Israel, cujos filhos todos fundaram tribos israelitas.

    28.11 Sinete. É justamente o ônix, com suas finas camadas de preto e branco, no qual se pode gravar letras claras e perpétuas.

    28.12 Memória. Cada tribo do povo de Deus está representada sobre o coração do sacerdote, para ser lembrada nas orações. Muito mais importante é a verdade, que a vida de cada crente está oculta juntamente com Cristo, tendo um novo nome celestial (Cl 3:3; Ap 2:17).

    28.15 O peitoral do juízo. Um tipo de bolso feito de materiais preciosos, para ser pendurado no peito, preso aos ombros. Continha o Urim e o Tumim (30) e por isso se chama do juízo, porque estes objetos eram usados para consultar a vontade divina. Só eram usados pelos sacerdotes (conforme Ed 2:63) e vemos em vários trechos da Bíblia que serviam para dar uma série de respostas: "sim" ou "não" (1Sm 23:9-9, 30.1Sm 23:7-9. Enfim, parece que era a maneira de se lançar sortes em oração.

    28:17-20 Pedras. É quase impossível saber com certeza quais foram as pedras usadas, já que nos velhos tempos definiam-se as pedras preciosas pela cor, sem saber seu conteúdo mineral. É quase certo, todavia, que a safira e o diamante que nós conhecemos, não eram usados naquela época, não havendo instrumentos para cortá-los e fazê-los brilhar. De qualquer maneira, porém, podemos, saber que Deus mandou gravar os nomes do Seu povo nas pedras mais preciosas que existiam na época. Assim; também a cidade celeste se fundamenta sobre pedras preciosas com os nomes gravados dos apóstolos de Cristo (Ap 21:14, Ap 21:19, Ap 21:20).

    28.29 Sobre o coração. A obra do sacerdote é interceder perante Deus em favor de todo o seu povo. Jesus, fiador da superior Aliança, sempre intercede por nós (He 7:20-58).

    28.35 Para que não morra. Era o sinal audível para que o sacerdote não ousasse entrar no santuário sem estar vestido com as vestes da consagração sacerdotal: para que o povo, fora, no átrio, soubesse que o seu sacerdote estava ali cumprindo as várias partes do culto, sem ter morrido naquele lugar tão sagrado, por causa dos pecados da nação.

    28.36 Santidade. A palavra inclui o sentido de ser separado das preocupações diárias e estar sempre pronto no servir a Deus; preservado da concupiscência da carne, a fim de estar adorando a Deus em espírito e em verdade. O fato de o sacerdote assim se santificar, torna-o digno de levantar as ofertas do povo no altar, pois, mesmo que o povo tivesse pecados, o sacerdote se responsabilizava por ele (38). Assim as nossas orações chegam ao trono de Deus mediante o Espírito Santo (Rm 8:26-45). Assim também, Jesus Cristo atribui justiça aos seres humanos indignos (Rm 5:1, Rm 5:15-45).

    28.40 Os filhos de Arão. Não tinham direito aos três objetos simbólicos, que só podiam pertencer ao Sumo Sacerdote: a estola sacerdotal e o peitoral (ambos com as pedras que guardavam a memória sagrada dos filhos de Deus) e a lâmina de ouro (36), pela qual o sacerdote declara santificadas as ofertas do povo.

    28.41 Ungirás, consagrarás e santificarás. Aqui se vê a gloriosa função dos sacerdotes. Não tentam usurpar os títulos e os atributos do nosso único Salvador (40), mas em tudo mais o crente tem de viver como Cristo, brilhar em suas virtudes e exercer sua autoridade neste mundo (1Pe 2:5-60). A unção confirmava a bênção e a eleição de Deus sobre um sacerdote, um profeta ou um rei. No Novo Testamento, o próprio Espírito Santo é a unção (At 10:38). O sentido original de consagrar era encher a mão com ofertas, e isto o crente faz oferecendo seu próprio ser em adoração e em serviço (Rm 12:1). O próprio Cristo santificou-se para se tornar Sublime Oferta (Jo 17:19); muito mais devem Seus seguidores se santificar, para servi-lo até ao fim da vida.


    NVI F. F. Bruce

    Comentário Bíblico da versão NVI por Frederick Fyvie Bruce, um dos fundadores da moderna compreensão evangélica da Bíblia
    NVI F. F. Bruce - Comentários de Êxodo Capítulo 28 do versículo 1 até o 43

    2) O preparo dos sacerdotes (28.1— 29.46)
    a) Vestes e insígnia (28:1-43)
    O colete sacerdotal (28:1-14)
    Quase todo o capítulo é usado para descrever as vestes do sumo sacerdote; as vestes mais simples de sacerdotes subalternos são detalhadas nos v. 40-43. v. 2. honra\ ou “beleza” (NTLH) ou ainda “ornamento” (BJ). Como nos tecidos usados para as cortinas do tabernáculo, descobrimos que santidade e beleza não são incompatíveis — e isso é especialmente verdade para os aspectos mencionados em He 12:18-58. v. 4. Se a afirmação do Talmude acerca do comprimento do cinturão (32 côvados 14:4 metros) estiver próxima da correta, talvez seria melhor traduzir por “faixa” ou “banda”, v. 6,7. As opiniões acerca do significado de éfode (NVI “colete”) estão divididas entre colete e tanga. Com base em 2Sm 6:14,2Sm 6:20 (a apresentação nada modesta de Davi “vestindo o éfode [NVI “colete sacerdotal”] de linho”), talvez possamos concluir que seja o último. O menino Samuel vestia um éfode em Siló (“túnica de linho”, 1Sm 2:18 NVI), e os sacerdotes de Nobe tinham vestimentas semelhantes (1Sm 22:18). v. 6. Diferentemente das cortinas internas do tabernáculo, o colete tinha fios de ouro entretecidos nas cores conhecidas (v.

    39.3). v. 7,8. Não importa se era um colete ou uma tanga, ele era firmado pof duas ombreiras que eram atadas às suas duas extremidades (i.e., parte frontal e dorsal) e também por um cinturão (v. 8) em volta da cintura do sacerdote, v. 9ss. Afixadas às ombreiras do colete, havia duas pedras de ônix presas por filigranas de ouro (v. 11) com os nomes dos filhos de Israel (v. 9). Assim era simbolizada a intercessão do sumo sacerdote por todas as tribos de Israel. Os v. 13,14 dão informações adicionais acerca das filigranas e correntes de ouro pelas quais o peitoral de decisões (v. 15) seria afixado ao colete sacerdotal (conforme v. 22-25).

    O peitoral de decisões (28:15-30) v. 15. O peitoral de decisões é assim chamado porque continha o Urim e o Tumim, o meio pelo qual se obtinham a orientação e as decisões divinas, peitoral traduz uma palavra de etimologia incerta e é sugerida antes pela descrição que se dá aqui e em textos paralelos do cap. 39. v. 16. Feito do mesmo material que o colete sacerdotal (v. 15), o peitoral media cerca Dt 23:0), era puxado sobre a cabeça no estilo do poncho sul-americano (v. 32). A abertura era especialmente reforçada para não se rasgar (conforme NVI, “gola” em Sl 133:2). v. 32. gola: o Targum Onqelos traz “crosta dura [como de tartaruga]” (conforme VA e RV), e isso tem apoio agora na consideração de que a mesma palavra ocorre no Samaritano com esse significado. A tradução da NEB, “com uma borda costurada por cima”, é fundamentada em etimologia diferente, como indicado na nota de rodapé, v. 33,34. sinos e romãs eram dispostos alternadamente para enfeitar a borda do manto. v. 35. Tinham significado mais do que decorativo. “O decoro exigia que a entrada fosse precedida por um anúncio, e o sacerdote deveria tomar o cuidado de não entrar no santuário de forma irreverente” (Cassuto). Pode ser que Jo 19:23 contenha uma alusão ao manto do colete sacerdotal.

    Diadema e turbante (28:36-38)
    v. 36,37. Antes de se falar do turbante em Sl (v. 39), vêm as instruções acerca do diadema que seria afixado a ele. A palavra hebraica traduzida por diadema (“placa de ouro”, NTLH) provavelmente significa, basicamente, “algo brilhante” (BDB). Na maioria dos casos, deve ser traduzida por “flor” ou “botão”, v. 38. A exatidão ritual é ordenada para que as ofertas dos sacerdotes, como apresentadas pelo sumo sacerdote, possam ser aceitas. Essa placa com sua inscrição em letras sagradas (como se grava um selo, v. 36) serviria para compensar por qualquer infração das exigências rituais que talvez o sumo sacerdote cometesse durante o cumprimento de suas tarefas.

    Itens diversos (28.39)
    v. 39. Esse tipo de túnica era parecida com uma batina; como item de vestimenta, não era restrito ao sacerdócio (conforme 2Sm 15:32Is 22:21). Fora da lista de vestimentas sacerdotais, o turbante e o cinturão ocorrem somente uma vez (Ez 21:26 e Is 22:21, respectivamente): o turbante com referência ao rei, e o cinturão relacionado a um oficial real de alta patente.

    Vestimentas para os sacerdotes comuns (28:40-43)
    v. 40. Os sacerdotes comuns também usavam túnicas e cinturões (mesmos termos usados para o sumo sacerdote no v. 39). gorros podem ser turbantes de estilo menos elaborado do que o do sumo sacerdote; de acordo com 29.9 e Lv 8:13, eles eram amarrados à cabeça. O v. 41 já anuncia o tema do cap. 29.

    v. 42. Nudez ritual, especialmente para sacerdotes, era a característica de algumas religiões antigas; em Israel, deveria ser totalmente diferente (conforme 20.26).


    Moody

    Comentários bíblicos por Charles F. Pfeiffer, Batista
    Moody - Comentários de Êxodo Capítulo 19 do versículo 1 até o 38

    II. Israel no Sinai. 19:1 - 40:38.

    O ano da peregrinação ao Sinai teve dois resultados:
    1) Israel recebeu a Lei de Deus e foi instruída nos caminhos de Deus; e
    2) a multidão que escapou do Egito foi unificada, dando começo a uma nação. Este período é da maior importância para compreendermos a vontade e o propósito de Deus conforme revelado no restante do V.T. Este é o ponto central do que tão freqüentemente as Escrituras chamam de "a Lei". O registro da viagem ao Sinai e a doação da Lei ali, ocupam não só o restante do Êxodo, mas também o livro do Levítico e os primeiros capítulos de Números.

    A hipótese de Graf-Wellhausen, promulgada no século dezenove, que negou até mesmo a existência de um Tabernáculo, fez destas leis um simples reflexo dos costumes de séculos posteriores. Na primeira metade deste século temos um reverso desta filosofia, de modo que agora praticamente todos os mestres estão prontos a admitir que a estrutura e o coração da Lei são mosaicos. Críticos ainda insistem que a Lei, como nós a conhecemos aqui, foi modificada a partir do original e consideravelmente criticada em séculos posteriores. Embora não seja de todo impossível que conceitos e ordenanças fossem incluídos mais tarde, aqueles que consideram a Lei como uma revelação de Deus, aceitam-na na sua forma presente como sendo substancialmente aquilo que Moisés recebeu. Mesmo os críticos que negam isto teoricamente, acham que é difícil decidir qual das ordenanças teriam sido posteriormente acrescentadas.


    Moody - Comentários de Êxodo Capítulo 24 do versículo 12 até o 18

    B. Orientação para o Santuário e o Sacerdócio. 24:12 - 31:18.

    Tendo sido estabelecida a aliança, ainda havia a necessidade "de se dar uma forma externa definida à aliança concluída com o Seu povo e edificar um laço visível de comunhão na qual Ele pudesse se manifestar ao povo e este pudesse se aproximar dEle" (KD). Por causa disso Moisés foi chamado à montanha por um longo período. A construção do santuário não devia ser deixada aos cuidados dos projetos dos homens. "A orientação divina estendeu-se a todos os detalhes, porque todos eram importantes em relação aos desígnioS de Deus" (KD). Ao mesmo tempo, a ausência de Moisés serviu de teste para a sinceridade da recente dedicação e voto do povo.


    Moody - Comentários de Êxodo Capítulo 28 do versículo 1 até o 46


    4) As Roupas e a Consagração dos Sacerdotes. 28:1 - 29:46.

    Arão e seus filhos foram escolhidos por Jeová para serem os sacerdotes, os mediadores, de Israel. Era uma ordenança nova, como os regulamentos para o santuário e os sacrifícios. Os críticos insistem que a restrição do sacerdócio à família de Arão é um reflexo dos tempos pósExílio. Mas se houve um Tabernáculo, devia haver também um sacerdócio declarado. Não há nenhuma prova na história subseqüente de Israel de que, exceto em circunstâncias extraordinárias, alguém além dos filhos de Arão teriia atuado como sacerdote.


    Francis Davidson

    O Novo Comentário da Bíblia, por Francis Davidson
    Francis Davidson - Comentários de Êxodo Capítulo 28 do versículo 1 até o 43
    d) As vestes do Sumo Sacerdote e seus filhos (Êx 28:1-43)

    A significação das vestes do Sumo Sacerdote não pode ser entendida sem ligá-las ao Senhor Jesus Cristo, cujas perfeições elas tipificam. Uma explicação de tal ligação não está dentro do escopo deste comentário, mas seu objetivo certamente está implícito na frase para glória e ornamento (2); isto é, não para glorificar Aarão, mas para exibir a glória e a beleza de Deus; revelada completamente só na Pessoa de Seu Filho.

    >Êx 28:3

    Sábios de coração (3). Homens dotados por Deus com a habilidade requerida para essa obra especializada. Para santificá-lo (3). A idoneidade de Aarão para o sacerdócio não dependia dele mesmo, mas repousava naquelas qualidades que eram representadas e tipificadas pelas vestes sacerdotais. O éfode (6). A veste externa, cujo principal propósito era levar as pedras de memorial e o peitoral, era feita do mesmo material que a coberta interna e o véu do tabernáculo, com a adição de fios de ouro (6). As funções do Sumo Sacerdote e do tabernáculo próprio estavam, dessa forma, intimamente ligadas. Parece que o éfode era uma veste curta, talvez não chegando abaixo da cintura. Era junta apenas nos ombros (7), deixando abertos os dois lados, mas que eram mantidos juntos mediante uma cinta bordada que formava uma peça só com o éfode (8).

    >Êx 28:9

    Duas pedras sardônicas (9). Algumas versões dizem "ônix". Mediante um duplo emblema, Aarão apresentava o povo inteiro à presença do Senhor-pelas pedras nos ombros do éfode (12), e pelo peitoral (21). No versículo 12 notamos que o memorial era a favor dos filhos de Israel. Aarão aparecia continuamente perante Deus, como representante, em sua própria pessoa, de todo o povo do Senhor. A sua presença no tabernáculo, a usar o éfode, era um ato contínuo de intercessão a favor deles; conf. He 7:25. Os nomes... segundo as suas gerações (9-10). Visto que havia doze nomes gravados nas pedras, as tribos de Efraim e Manassés devem ter sido representadas pelo nome único de José. Esses nomes eram arranjados na ordem da idade, do mais velho para o mais novo. Engastadas (11). Tal como nos versículos 13:14, os engastes, provavelmente, eram uma espécie de broche formando uma figura onde eram engastadas as pedras e as argolas para as cadeiazinhas (correntes).

    >Êx 28:15

    O peitoral (15). Uma peça quadrada de pano, do mesmo material que o éfode (15), dobrada para trás pela parte inferior, a fim de haver uma dupla grossura, com cerca Dt 23:0; 1Sm 28:6 nota e Ed 2:63.

    >Êx 28:31

    O manto do éfode (31); isto é, aquela parte imediatamente debaixo do éfode; uma veste que provavelmente atingia um pouco abaixo dos joelhos, sem mangas, e com uma abertura somente no alto, provavelmente tecida sem costura (32). Era completamente feito de material azul (31). Ao redor da fímbria inferior havia romãs feitas de material vivamente colorido, alternando-se com campainhas de ouro (33-34), as primeiras significando frutificação, e as últimas proclamando que o Sumo Sacerdote estava oferecendo as orações do povo no altar do incenso (não quando ele penetrava no santíssimo lugar, pois ali entrava somente com as vestes de linho; Lv 16:4). Ao ouvirem as campainhas, o povo, do lado de fora, podia ajuntar suas orações àquelas feitas por seu representante, que se encontrava no interior do santuário. Para que não morra (35). Assim cuidadoso deveria ser até o próprio Sumo Sacerdote, a fim de observar cada detalhe das ordenanças divinamente prescritas.

    >Êx 28:36

    Uma lâmina... que esteja na mitra (36-37). A mitra era uma forma distinta de turbante, usada apenas pelo Sumo Sacerdote. Assim como o éfode servia principalmente para levar as jóias, igualmente, o principal propósito da mitra era levar a lâmina de ouro sobre a testa de Aarão (36-37). Coroando todas as outras peças do vestuário do sumo sacerdote, ela proclamava que a santidade é a essência da natureza de Deus e que é o fim e o objetivo de toda a adoração do sacerdote e do povo. Mesmo as melhores ofertas estavam maculadas por alguma imperfeição, ou em si mesmas ou nos ofertantes. Essa imperfeição ou iniqüidade era levada pelo próprio sacerdote (38), o que garantia a aceitação do povo por parte do Deus santo. Continuamente (38), isto é, sempre que ele oficiasse.

    >Êx 28:39

    Túnica de linho fino... de obra de bordador (39). A túnica era uma veste longa, com mangas, e que chegava até aos pés. Portanto, era visível nos braços e abaixo do nível do manto azul do éfode. O cinto (39). Um cinto interno para essa peça, feita de linho branco, com fios coloridos, não entrelaçados nele, como o éfode, mas bordados sobre ele. Túnicas aos filhos de Aarão (40). Os sacerdotes comuns usavam a simples túnica branca e sua cinta, provavelmente sem qualquer bordado. Embora simples, sua simplicidade de branco puro era, em si mesmo, para glória e ornamento (40). Tenda da congregação (43). Esta denominação inclui o pátio onde se encontravam o altar das ofertas queimadas. E morram (43). Ver vers. 35 nota.


    Dicionário

    Engar

    verbo transitivo direto Habituar a (algum pasto).
    verbo transitivo direto Preferir (um pasto).
    verbo intransitivo Habituar-se.
    verbo intransitivo Insistir, teimar.
    Etimologia (origem da palavra engar). Do latim iniquare.

    Farar

    verbo transitivo direto [Gíria] Farejar; procurar, buscar, encontrar ou apanhar alguma coisa; tentar encontrar alguém através do faro.
    Etimologia (origem da palavra farar). Faro + ar.

    Ouro

    substantivo masculino [Química] Elemento químico, metálico e de muito valor, com número atômico 79; representado por Au.
    Esse metal precioso, brilhante e de cor amarela: moeda de ouro.
    Figurado Demonstração de riqueza: aquela família é puro ouro!
    Figurado Cor amarela e brilhante: rio que reluz a ouro.
    substantivo masculino plural Um dos naipes do baralho, com forma de losango e cor vermelha.
    expressão Coração de ouro. Coração generoso.
    Nadar em ouro. Ser muito rico, viver na opulência.
    Ouro de lei. Ouro cujos quilates são determinados por lei.
    Ouro fino. Ouro sem liga.
    Ouro branco. Liga de ouro, paládio e cobre; no Brasil, o algodão, considerado como fonte de riqueza.
    Ouro vermelho. Liga de ouro e cobre.
    Pagar a peso de ouro. Pagar muito caro.
    Figurado Mina de ouro. Fonte de riquezas, de grandes benefícios, de negócios consideráveis e seguros.
    Valor ouro. Valor de um objeto expresso numa unidade monetária conversível em ouro.
    Nem tudo que reluz é ouro (provérbio). As exterioridades, as riquezas aparentes nem sempre correspondem à realidade.
    Etimologia (origem da palavra ouro). Do latim aurum.i.

    Do latim "aurum", ouro, radicado em "aur", palavra pré-romana que já designava o metal precioso. O gramático latino Sextus Pompeius Festus, que viveu no século I, já registra a forma popular "orum", praticada pelos funcionários do Império Romano em suas províncias, inclusive em Portugal e na Espanha. Isso explica que em português seja "ouro", em espanhol "oro", em francês "or", em italiano "oro". Apenas o latim clássico conservou a inicial "a". Todas as línguas-filhas apoiaram-se no latim coloquial.

    o uso do ouro era comum entre os hebreus. Várias partes do templo, dos ornatos, e dos utensílios eram cobertos deste precioso metal (Êx 36:34-38 – 1 Rs 7.48 a
    50) – e muitos vasos dos ricos, bem como os seus ornamentos pessoais e insígnias dos seus cargos, eram de ouro. ofir (28:16), Parvaim (2 Cr 3.6), Seba e Ramá (Ez 27:22-23), são mencionados como lugares que produziam ouro. Era abundante nos tempos antigos (1 Cr 22.14 – 2 Cr 1.15 – 9.9 – Dn 3:1 – Na 2.9), mas não era empregado na fabricação de moeda, nem usado como padrão de valor.

    Ouro Metal precioso que Israel conhecia desde a Antigüidade. Mateus incluiu-o entre os presentes ofertados ao Menino pelos magos (Mt 2:11). Jesus ordena a seus discípulos que não o levem consigo (Mt 10:9) e censura os que o sobrepõem — por seu valor material — às coisas espirituais, pois só estas podem acompanhá-los (Mt 23:16ss.).

    Strongs

    Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
    Êxodo 28: 13 - Texto em Hebraico - (HSB) Hebrew Study Bible

    Farás também engastes de ouro,
    Êxodo 28: 13 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    1446 a.C.
    H2091
    zâhâb
    זָהָב
    ouro
    (gold)
    Substantivo
    H4865
    mishbᵉtsâh
    מִשְׁבְּצָה
    ()
    H6213
    ʻâsâh
    עָשָׂה
    E feito
    (And made)
    Verbo


    זָהָב


    (H2091)
    zâhâb (zaw-hawb')

    02091 זהב zahab

    procedente de uma raiz não utililizada significando tremular a luz; DITAT - 529a; n m

    1. ouro
      1. como metal precioso
      2. como uma medida de peso
      3. referindo-se a brilho, esplendor (fig.)

    מִשְׁבְּצָה


    (H4865)
    mishbᵉtsâh (mish-bets-aw')

    04865 משבצה mishb etsaĥ

    procedente de 7660; DITAT - 2320b; n f

    1. trabalho trançado ou axadrezado ou de filigrana (referindo-se ao engaste de jóias)

    עָשָׂה


    (H6213)
    ʻâsâh (aw-saw')

    06213 עשה ̀asah

    uma raiz primitiva; DITAT - 1708,1709; v.

    1. fazer, manufaturar, realizar, fabricar
      1. (Qal)
        1. fazer, trabalhar, fabricar, produzir
          1. fazer
          2. trabalhar
          3. lidar (com)
          4. agir, executar, efetuar
        2. fazer
          1. fazer
          2. produzir
          3. preparar
          4. fazer (uma oferta)
          5. atender a, pôr em ordem
          6. observar, celebrar
          7. adquirir (propriedade)
          8. determinar, ordenar, instituir
          9. efetuar
          10. usar
          11. gastar, passar
      2. (Nifal)
        1. ser feito
        2. ser fabricado
        3. ser produzido
        4. ser oferecido
        5. ser observado
        6. ser usado
      3. (Pual) ser feito
    2. (Piel) pressionar, espremer