Enciclopédia de Provérbios 5:23-23
Índice
Perícope
pv 5: 23
Versão | Versículo |
---|---|
ARA | Ele morrerá pela falta de disciplina, e, pela sua muita loucura, perdido, cambaleia. |
ARC | Ele morrerá, porque sem correção andou, e pelo excesso da sua loucura andará errado. |
TB | Ele morrerá por falta de instrução |
HSB | ה֗וּא יָ֭מוּת בְּאֵ֣ין מוּסָ֑ר וּבְרֹ֖ב אִוַּלְתּ֣וֹ יִשְׁגֶּֽה׃ פ |
BKJ | Ele morrerá sem instrução, e na grandeza da sua loucura se perderá. |
LTT | Ele morrerá |
BJ2 | Ele morre por falta de disciplina, e perece por sua grande estultícia! |
VULG |
As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Provérbios 5:23
Referências Cruzadas
Jó 4:21 | Porventura, não passa com eles a sua excelência? Morrem, mas sem sabedoria. |
Jó 36:12 | Porém, se o não ouvirem, à espada serão passados e expirarão sem conhecimento. |
Salmos 81:12 | Pelo que eu os entreguei aos desejos do seu coração, e andaram segundo os seus próprios conselhos. |
Provérbios 10:21 | Os lábios do justo apascentam muitos, mas os tolos, por falta de entendimento, morrem. |
Provérbios 14:14 | Dos seus caminhos se fartará o infiel de coração, mas o homem bom se fartará de si mesmo. |
Provérbios 14:32 | Pela sua malícia, será lançado fora o ímpio, mas o justo até na sua morte tem esperança. |
II Pedro 2:15 | os quais, deixando o caminho direito, erraram seguindo o caminho de Balaão, filho de Beor, que amou o prêmio da injustiça. |
Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.
Livros
Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.
Comentários Bíblicos
Beacon
No capítulo 5 temos a aplicação da sabedoria ao relacionamento entre homem e mulher. Depois de um apelo inicial a favor da atenção concentrada no ensino (1-2), há uma advertência muito forte contra o fascínio do pecado (3-6). Em seguida vem uma admoestação severa para se evitar a infidelidade (7-14). A última parte contém um apelo insistente a favor da fidelidade no casamento (15-23).
1. Evite o Fascínio do Pecado (5:1-6)
O mestre pede atenção às suas palavras: à minha razão inclina o teu ouvido (1). O ouvir precede o crer. Uma pessoa precisa conhecer as opções para fazer uma escolha responsável (Rm
A razão desse apelo tão forte é destacada no versículo 3. O homem ou é servo de Deus ou é escravo do pecado; ou escolhe as correntes da disciplina divina ou as cadeias do mal. Porque (3) existe a mulher estranha, a adúltera, que vai oferecer as suas tentações.
Ela representa as seduções do pecado — da obstinação em contraste com a vontade de Deus. Ela é a mulher de outro homem (veja comentário de 2:16-19). Os seus lábios [...] destilam favos de mel ("destilam palavras melosas", Berkeley), e o seu paladar é mais macio do que azeite. Ou seja, é lisonjeira e sedutora. Um exemplo disso é dado em 7:13-21.
No entanto, o resultado do envolvimento com a adúltera é exatamente o oposto das promessas que ela faz àquele que é objeto das suas maquinações. O seu fim é amargoso como o absinto (4). Apalavra fim (hb. 'aharith) é usado com freqüência para expressar a idéia do juízo final (cf. Pv
A mulher devassa é descrita com mais detalhes no versículo 6. Algumas versões trazem o tratamento na segunda pessoa do singular ("Para que não ponderes...", ECF), em vez de Ela. O texto hebraico não está claro nesse ponto. Mais provavelmente deve ser traduzido por "ela", como está aqui na ARC. A versão Berkeley traz: "O caminho da vida ela não considera". Os seus caminhos são variáveis, ou "inconstantes e escorregadios" (Moffatt). Assim a palavra de Deus destaca a destrutibilidade do pecado. Rylaarsdam diz: "Os sábios e profetas fizeram algo profundo quando escolheram a prostituição como metáfora da idolatria; ambas expressam infidelidade porque ambas são motivadas por irresponsabilidade e egocentrismo. E é bem por isso que ambas são autodestrutivas, `porque aquele que quiser salvar a sua vida perdê-la-á' (Mt
Nestes versículos o poder destrutivo da imoralidade é esboçado graficamente. Em primeiro lugar, o autor adverte novamente que a adúltera deve ser evitada. Afasta dela o teu caminho (8) — "Fique longe dela" (Moffatt). No linguajar de hoje diríamos: "Não brinque com fogo, a não ser que você queira se queimar". O autor nos diz que o auto-indulgente chega ao final dos seus dias com o coração cheio de remorso e com as energias físicas totalmente dissipadas (9-11). Ele reconhece tarde demais o erro das suas esco-lhas. Ele diz: Como aborreci a correção! (12), que literalmente significa: "Como pude ser tão tolo de me recusar a seguir a orientação?".
O homem dissoluto é tolo não somente diante de Deus, mas também à vista dos outros homens. Quase que em todo o mal me achei no meio da congregação (14) significa: "Quase fui sentenciado à morte pela congregação" (Moffatt), ou: "Eu estava à beira da ruína total" (RSV). As palavras do versículo 14 podem significar que esse ho-mem adúltero quase foi levado à condenação pública, e isso poderia ter significado um castigo severo e a morte (Lv
Após a reprovação severa da promiscuidade sexual na seção anterior, o autor agora prossegue para um apelo magistral a favor da fidelidade no casamento. Enquanto a relação extraconjugal é contrária à vontade de Deus, a relação sexual no casamento conta com a aprovação divina. Um casamento honroso e feliz, descrito nos versículos
Em concordância com o imaginário típico do Antigo Oriente, o autor usa água, cisternas, fontes e poços como metáforas para descrever a mulher de um homem (Ct
No versículo 16 é difícil interpretar o texto hebraico. Ou temos uma referência à criação de filhos no contexto sagrado do relacionamento matrimonial ou uma alusão à inutilidade da promiscuidade. Alguns estudiosos preferem o primeiro ponto de vista, e a estrutura da frase parece apoiá-los. Outros transformam o versículo em pergunta, como é o caso da ARC aqui: Derramar-se-iam por fora as tuas fontes [descendentes], e pelas ruas, os ribeiros de águas [filhos]? Qualquer dessas interpretações destaca a importância da fidelidade no relacionamento matrimonial.
No versículo 17, o autor fala de um relacionamento monogâmico. No versículo 18 ele dá o seguinte conselho ao homem: alegra-te com a mulher da tua mocidade. No versículo 19, ele usa as imagens claras de Cântico dos Cânticos (4,5) para falar do desejo que o homem deve ter por sua esposa. Ele aconselha o homem (19-20) a manter o clima romântico no seu casamento. A expressão "ser atraído" nos versículos
Nos versículos
Alexander Maclaren dá o seguinte título ao versículo 22: "As Cordas do Pecado". Ele sugere o seguinte esboço:
1) Os nossos maus atos se tornam maus hábitos;
2) Os nossos maus atos nos aprisionam;
3) Os nossos maus atos produzem o seu próprio castigo; e
4) As cordas podem ser desatadas.
Champlin
Retorno às Ameaças (Pv
Quanto ao perverso, as suas iniqüidades o prenderão. O autor sagrado encerra o décimo discurso retornando às ameaças contra o mau estudante que se desviara pelas veredas pecaminosas. Estes versículos sumariam a tese que ocupou todo este capítulo. O estudante que se desvia para longe dos ensinos de seu mestre pagará um elevado preço por sua insensatez.
As iniqüidades que um homem tiver cometido fínalmente atuam como uma armadilha, um ardil no qual ele mesmo cai. Essa é uma maneira poética de falar sobre a Lei Moral da Colheita segundo a Semeadura (ver no Dicionário). E então é empregada outra metáfora. O homem foi fabricando fortes cordas, por meio de seus pecados, e, no fim, acaba preso por elas, como se fosse um prisioneiro. Ele será apanhado em uma armadilha; será detido; e terá uma vida miserável dali por diante. Aquilo que os homens fazem por meio de sua própria vontade, se ela for má, pode sair do controle, tornando-se-para eles como cadeias da qual não conseguem escapar, Um homem, dessa maneira, é auto-apanhado e auto-aprisio-nado. Em seguida, se esse homem tolamente negligenciar o bem que é chamado a fazer, acabará perdendo o controle de sua vontade, e não mais poderá cumprir a sua tarefa. Assim sendo, o pecado tem uma maneira de operar a sua própria punição. É um pacote: pecado-punição. Conforme Jó
Semeai um hábito, e colhereis um caráter.
Semeai um caráter, e colhereis um destino.
Semeai um destino, e colhereis... Deus.
(Professor Huston Smith)
Ele morrerá pela falta de disciplina. A morte prematura é a cena final do espetáculo do sexo. Ele vinha recebendo instruções, que acabou rejeitando. Por isso as instruções falharam e o abandonaram. Seu pecado avançou e liquidou com ele. Tal homèm se perdeu por causa de sua imensa insensatez. Ele se tornoJ um caso desesperacor, ultrapassando o ponto da restauração. l:Da mesma forma que a sabedoria confere vida, sua ausência traz morte. O homem se desviou e, por isso, se perdeu” (Charles Fritsch, in loc.).
Come o boi que vai ao matadouro; como o cenvo que corre para a rede, até que a flecha lhe atravesse o coraç-ão; como a ave que se apressa para o laço, sem saber que isto lhe custará a vida.
Conforme este versículo com Jó
Genebra
5.1-23 Esta passagem deve ser considerada como uma única unidade. Embora os vs. 15-23 concebivelmente são uma composição distinta, o tema é um desenvolvimento lógico do que vem antes. A sabedoria aconselha-nos a evitar a adúltera, destruidora de vidas, e encontrar satisfação sexual e emocional dentro da fidelidade aos laços do matrimônio.
* 5.1-6 Estes versículos descrevem o caráter da adúltera sedutora. À superfície ela pode parecer toda doçura e luz, mas no profundo de seu ser ela emana o odor da morte.
* 5:2
os teus lábios guardem o conhecimento. O sentido pode ser que a pessoa deve aprender a manter um discreto silêncio, sempre que isso for necessário, ou possivelmente, que a pessoa deve ter algo de substância a ser dito (Ml
* 5:3 Em contraste com o v. 2, a sedutora começa a sua com palavras de encanto enganador. Conforme a doçura do verdadeiro amor, em Ct
*
5:4
o fim. A frase fala do resultado final para a vítima da sedução.
amargoso como o absinto. Uma planta especialmente amargosa para o paladar, o absinto é usado como uma metáfora para a experiência da aflição (Dt
espada de dois gumes. A suavidade das palavras da adúltera engana (v. 3), e o ludíbrio só conduz à injúria.
* 5:5
morte. Não está em pauta somente uma morte prematura, produzida pela vida dissoluta. Neste contexto, "morte" é tudo quanto não promove a "vida", conforme ela é definida por Deus.
inferno. Lugar dos mortos (no hebraico, sheol). A vida desordenada leva à morte física. Quanto ao "sheol", ver Is
* 5:6
anda errante nos seus caminhos. A censura moral aqui é inseparável da idéia da sabedoria que a insensatez e a iniquidade envolvem a rejeição da ordem e plano de Deus para as coisas.
* 5.7-14
Estes versos providenciam uma descrição mais detalhada do fruto da imoralidade e o seu exato preço.
* 5:8
Afasta o teu caminho... e não te aproximes. Os sábios farão uma escolha consciente para evitar qualquer contato com a imoralidade, mantendo-se fora do caminho da tentação.
* 5.9-11 Aqueles que tolamente se engajam na imoralidade pagam um elevado preço por ela.
* 5:9
a cruéis. Talvez o ultrajado marido da adúltera (6.34,35).
* 5:10 Este versículo refere-se, literalmente, ao elevado custo de manter uma amante (uma "estranha"). Ou a advertência pode ser que a imoralidade arrebata de sua vítima as riquezas e a força (ver a referência lateral).
*
5:11 Tal dissipação leva o indivíduo a lamentar-se quando ele reflete no desperdício e na futilidade da vida que ele tem vivido.
* 5:12-13 A imoralidade sexual é o epítome do caminho da insensatez, que rejeita a disciplina da instrução sábia.
* 5:14
assembléia. Está aqui em pauta ou a desgraça pública ou o castigo pela comunidade do pacto.
* 5:15
Bebe a água da cisterna. O contexto sugere que temos aqui uma metáfora das relações maritais entre marido e mulher.
* 5:16
as tuas fontes... os ribeiros. O quadro sugere o desperdício de uma vida promíscua.
* 5:18
o teu manancial. Outra metáfora para a esposa, talvez indicando que ela tem tido muitos filhos.
a mulher da tua mocidade. A esposa que tomaste quando ainda eras jovem.
* 5:19 A linguagem poética deste versículo parece-se com a linguagem dos Cantares de Salomão. O quadro de um gracioso animal de rara beleza enfatiza o prazer físico como parte integral das relações maritais. Ver Ct
* 5.21-23
Até este ponto, as advertências contra o adultério não têm tido qualquer ligação com a lei de Deus. Exortações semelhantes podem ser encontradas em outras tradições de sabedoria. Agora o escritor explica que as conseqüências naturais da insensatez, especialmente da insensatez sexual, são punições ordenadas por Deus.
* 5:21
ele considera. Ou então, "toma nota de". Nossa conduta está sob um escrutínio constante. O texto não ensina que todo pecado é visitado com uma penalidade imediata. Preferivelmente, Deus supervisiona a ordem criada de tal modo que os pecadores são apanhados em sua própria insensatez (vs. 22 e 23).
* 5:23
Ele morrerá. Ver a nota no v. 5 e em 2.18.
Matthew Henry
Wesley
Este é o segundo de quatro avisos de que o homem sábio dá sobre as artimanhas da mulher adúltera (2: 16-19 ; 6: 24-35 ; 7: 5-27 ). É interessante notar que é neste aviso que temos o único lugar em Provérbios, onde o meu é usado com sabedoria eentendimento. Assim, pode-se especular que o homem sábio está dizendo: " Minha sabedoria relativa à mulher estranha não é segundo mão ou com base na observação, mas é totalmente minha, porque eu falo da minha experiência trágica com ela. "Certamente experiência pessoal traz uma sabedoria que a teoria, porém válida, nunca pode trazer. A experiência pessoal também traz uma maior urgência em nosso esforço para orientar os outros para longe das armadilhas em que caímos. E a urgência de advertência do sábio é inconfundível!
Como em Pv
Parecer negativo, se é para ser obedecido, devem ser seguidas por sugestões positivas. Seguindo seus avisos urgentes contra cedendo à adúltera (vv. Pv
A imagem nos versículos
Russell Shedd
5.4 Absinto. Um extrato de ervas, a substância mais amarga que se conhecia. Na medicina, aplica-se às doenças do estômago.
5.5 O pecado, quando se torna um meio de vida, uma parte integrante do nosso ser, dificilmente permite a conversão e a salvação.
5.10 Talvez esta perda de bens provenha da extorsão e da chantagem da mulher adúltera, mas é interessante notar que labutar em vão e não gozar dos benefícios dos seus próprios esforços é considerado uma punição especial de Deus (Dt
5.14 O pecado quase que se desenvolveu ao ponto de tornar-se necessário convocar a reunião da assembléia do povo, para que o insensato seja publicamente apedrejado (Lv
5:15-20 Sê fiel à tua esposa e o teu matrimônio será abençoado.
5.16 Fontes... ribeiros, figurativos para ".filhos, descendência".
5.21 É importante reconhecer que nosso comportamento diário é algo de que temos de prestar contas perante Deus e, mesmo se pudermos achar desculpas e falsos motivos para fazer os homens aceitarem nossa "nova moralidade", Deus está vendo o intento do nosso coração (1Sm
5.22 Não é Deus que tem o prazer de castigar o malfeitor (Ez
NVI F. F. Bruce
6) O que é falso e o que é real no casamento (5:1-23)
O pai mais uma vez exorta o filho quanto à sedução da mulher imoral (v. 3) e sua voz suave e atraente (v. 2.16 e comentário), v. 4. mas no final leva a uma reflexão fundamental. O prazer e a fascinação instantânea cegam o incauto para a dura realidade. A sabedoria não pesa somente o ganho imediato, mas o final (Nu 23:10; Sl
v. 7. Agora, então, meu filho: a exortação se amplia para incluir, talvez, os homens casados mais estáveis como também os jovens incautos. A falta de castidade é tolice agora e ruína mais tarde. Por isso, Fique longe dessa mulher (v. 8) corresponde ao “manter o bom senso” do v. 2. E necessária a contínua auto-disciplina. os seus lábios guardarão o conhecimento (v. 2) e ouça-me (v. 7) sugerem a força que os pensamentos e as idéias têm para conduzir à ação, como Jesus ensinou de forma muito clara em Mt
As consequências desse mal são detalhadas: perda da reputação (v. 9), perda das posses (v. 10, ou porque o marido legal exige reparação de prejuízos, ou porque presentes valiosos são dados à amante), depressão (v. 11, não necessariamente doença; v. Sl
v. 9b. sua vida: a NVI segue o TM; “honra”, na NEB, segue uma emenda textual. homem cruel ocorre também em 11.17; 12.10. 17.11. Kidner sugere aqui “chantagista”. Por contraste, os v. 15-20 celebram a satisfação e os benefícios do verdadeiro casamento. O padrão Beba [...] deixar [...] sejam [...] seja (v. 15,17,18,19) é mantido de melhor forma ao se traduzir o v. 16 como conselho, e não como pergunta (assim NEB: “não deixe que a sua fonte transborde pelas ruas”). O texto usa então as imagens da cisterna, das fontes, dos ribeiros para descrever a satisfação sexual no casamento, e não a futilidade da promiscuidade. Os v. 18,19 compartilham o prazer evidente da realização física no casamento (cf. Gl
Francis Davidson
Dicionário
Correção
substantivo feminino Ato ou efeito de corrigir, de tornar melhor, mais correto.Qualidade do que é correto, desprovido de erro ou defeito.
Repreensão severa; castigo, punição, corretivo.
Modificação levada a efeito numa obra para melhorá-la.
Ação ou efeito de aperfeiçoar, de aprimorar.
expressão Casa de correção. Estabelecimento público onde se encerram criminosos condenados, a fim de os reeducar.
Etimologia (origem da palavra correção). Do latim correctio.
Errado
errado adj. 1. Em que há erro; errôneo, falso. 2. Que perdeu o caminho, o rumo.Excesso
substantivo masculino Aquilo que está a mais: dieta com excesso de calorias.Quantidade que excede os limites comuns e ordinários de alguma coisa: excesso de indulgência.
Aquilo que excede às normas; que ultrapassa uma escala preestabelecida de normalidade, de legalidade etc.
Comportamento desmedido, desregrado: não precisava falar daquele jeito, aquilo foi um excesso seu.
O que é redundante; em que há redundância, opulência, copiosidade.
Comportamento de quem abusa, usa em exagero, de alguma coisa; abuso: excesso de comida.
Aquilo que resta; remanescente, resto: o confeiteiro jogou no lixo o excesso da cobertura.
Esforço intenso: excesso de dedicação.
Grau extraordinário: excesso de consideração.
substantivo masculino plural Ação abusiva: os excessos sempre foram os causadores de seu problemas.
Violência, crueldade, desregramento; comportar-se com excessos: os excessos retiraram-lhe a resistência.
Etimologia (origem da palavra excesso). Do latim excessus.us, "ida, afastamento".
Excesso
1) O que passa dos limites (1Sm
2) Falta de controle na satisfação de instintos e paixões (RA: Os
Loucura
substantivo feminino Qualidade de louco, desprovido de razão.[Medicina] Distúrbio mental grave que impede alguém de viver em sociedade, definido pela incapacidade mental de agir, de sentir ou de pensar como o suposto; insanidade mental.
Ato ou comportamento próprio de louco; insensatez: rasgar dinheiro é uma ação de loucura.
Ato de extravagância; imprudência: fazer uma loucura.
Amor excessivo ou exagerado por: ele tem verdadeira loucura pelo filho.
Etimologia (origem da palavra loucura). Louco + ura.
o epíteto de louco aplica-se nas Sagradas Escrituras:
(1). a um indivíduo privado da sua razão (At
(2). à pessoa que esteja pervertida e dominada pelas suas paixões (At
[...] provém de um certo estado patológico do cérebro, instrumento do pen samento; estando o instrumento desorganizado, o pensamento fica alterado. A loucura é, pois, um efeito consecutivo, cuja causa primária é uma predisposição orgânica, que torna o cérebro mais ou menos acessível a certas impressões; e isto é tão real que encontrareis pessoas que pensam excessivamente e não ficam loucas, ao passo que outras enlouquecem sob o influxo da menor excitação.
Referencia: KARDEC, Allan• O que é o Espiritismo: noções elementares do mundo invisível, pelas manifestações dos Espíritos• 52a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 1
A loucura é tempestade que estala no cérebro por efeito de uma paixão chegada ao apogeu. [...]
Referencia: BOURDIN, Antoinette• Memórias da loucura• Trad• de M• Quintão• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1994• - cap• 6
A loucura, propriamente dita, faz-se acompanhar sempre de um estado mórbido dos órgãos, que se traduz, as mais das vezes, por uma lesão. A alienação será, pois, uma enfermidade física quanto à sua causa, embora mental quanto à maioria dos seus efeitos. Pode a loucura transmitir-se por via hereditária, mas às vezes se transforma, quando manifesta nos descendentes.
Referencia: DELANNE, Gabriel• A evolução anímica: estudo sobre psicologia fisiológica segundo o Espiritismo• Trad• de Manuel Quintão da 2a ed• francesa• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 5
Efetivamente, mesmo quando a alma esteja no pleno exercício daquela faculdade [pensante], uma vez que o cérebro padeça de lesão orgânica que o torne instrumento incapaz da boa transmissão, dar-se-á o caso da loucura, como dar-se-á o da cegueira, quando o olho, instrumento da visão, sofrer lesão, que tolha a passagem do raio luminoso.
Referencia: MENEZES, Adolfo Bezerra de• A loucura sob novo prisma: estudo psíquico-fisiológico• 12a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Introd•
[...] pode-se dar e dá-se, mesmo, em larga escala sem a mínima lesão cerebral [...]. L L [...] a loucura pode ser também resultante da ação fluídica de Espíritos inimigos sobre a alma ou Espírito encarnado num corpo.
Referencia: SOARES, Sílvio Brito• Vida e obra de Bezerra de Menezes• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Ensaio biográfico
Loucura
1) Perda do JUÍZO 7, (Dt
2) Estilo de vida de quem não está num relacionamento correto com Deus (Pv
Loucura Comportamento anormal oriundo de um transtorno psíquico. Jesus foi acusado de loucura, como conseqüência de suas pretensões pessoais (Jo
Morrer
verbo intransitivo Cessar de viver, perder todo o movimento vital, falecer.Figurado Experimentar uma forte sensação (moral ou física) intensamente desagradável; sofrer muito: ele parece morrer de tristeza.
Cessar, extinguir-se (falando das coisas morais).
Diz-se de um som que pouco se vai esvaecendo até extinguir-se de todo.
Desmerecer, perder o brilho; tornar-se menos vivo (falando de cores).
Aniquilar-se, deixar de ser ou de ter existência.
Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
Strongs
הוּא
(H1931)
uma palavra primitiva; DITAT - 480 pron 3p s
- ele, ela
- ele mesmo, ela mesma (com ênfase)
- retomando o suj com ênfase
- (com pouca ênfase seguindo o predicado)
- (antecipando o suj)
- (enfatizando o predicado)
- aquilo, isso (neutro) pron demons
- aquele, aquela (com artigo)
אִוֶּלֶת
(H200)
procedente da mesma raiz que 191; DITAT - 44c; n f
- insensatez, loucura
אַיִן
(H369)
aparentemente procedente de uma raiz primitiva significando ser nada ou não existir; DITAT - 81; subst n neg adv c/prep
- nada, não n
- nada neg
- não
- não ter (referindo-se a posse) adv
- sem c/prep
- por falta de
מוּסָר
(H4148)
procedente de 3256; DITAT - 877b; n m
- disciplina, castigo, correção
- disciplina, correção
- castigo
מוּת
(H4191)
uma raiz primitiva; DITAT - 1169; v
- morrer, matar, executar
- (Qal)
- morrer
- morrer (como penalidade), ser levado à morte
- morrer, perecer (referindo-se a uma nação)
- morrer prematuramente (por negligência de conduta moral sábia)
- (Polel) matar, executar, despachar
- (Hifil) matar, executar
- (Hofal)
- ser morto, ser levado à morte
- morrer prematuramente
רֹב
(H7230)
procedente de 7231; DITAT - 2099c; n. m.
- multidão, abundância, grandeza
- multidão
- abundância, abundantemente
- numeroso
- grandeza
שָׁגָה
(H7686)
uma raiz primitiva; DITAT - 2325; v.
- desviar-se, perder-se, errar
- (Qal)
- errar, perder-se
- ziguezaguear, serpear, cambalear, rodar, estar embriagado, errar (referindo-se ao estado de embriaguez)
- desviar-se (moralmente)
- cometer pecado por ignorância ou inadvertência, errar (por ignorância)
- (Hifil)
- desencaminhar
- desviar, desencaminhar (mentalmente)
- desencaminhar (moralmente)