Enciclopédia de Eclesiastes 1:11-11
Índice
- Perícope
- Referências Cruzadas
- Mapas Históricos
- Livros
- Comentários Bíblicos
- Beacon
- Champlin
- Genebra
- Matthew Henry
- Wesley
- Wiersbe
- Russell Shedd
- NVI F. F. Bruce
- Moody
- Francis Davidson
- Dicionário
- Strongs
Perícope
ec 1: 11
Versão | Versículo |
---|---|
ARA | Já não há lembrança das coisas que precederam; e das coisas posteriores também não haverá memória entre os que hão de vir depois delas. |
ARC | Já não há lembrança das cousas que precederam; e das cousas que hão de ser também delas não haverá lembrança, nos que hão de vir depois. |
TB | Não há memória das gerações passadas; nem as gerações futuras serão lembradas pelas que existirão depois delas. |
HSB | אֵ֥ין זִכְר֖וֹן לָרִאשֹׁנִ֑ים וְגַ֨ם לָאַחֲרֹנִ֜ים שֶׁיִּהְי֗וּ לֹֽא־ יִהְיֶ֤ה לָהֶם֙ זִכָּר֔וֹן עִ֥ם שֶׁיִּהְי֖וּ לָאַחֲרֹנָֽה׃ פ |
BKJ | Não há lembrança de coisas anteriores; nem haverá nenhuma lembrança das coisas que hão de vir, entre as que hão de vir depois. |
LTT | Já não há lembrança das coisas que precederam, e das coisas que hão de ser também delas não haverá lembrança, entre os que hão de vir depois. |
BJ2 | Ninguém se lembra dos antepassados, e também aqueles que lhes sucedem não serão lembrados por seus pósteros. |
VULG |
As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Eclesiastes 1:11
Referências Cruzadas
Salmos 9:6 | Oh! Inimigo! Consumaram-se as assolações; ? tu arrasaste as cidades, e a sua memória pereceu com elas. |
Eclesiastes 2:16 | Porque nunca haverá mais lembrança do sábio do que do tolo; porquanto de tudo nos dias futuros total esquecimento haverá. E como morre o sábio, assim morre o tolo! |
Eclesiastes 9:5 | Porque os vivos sabem que hão de morrer, mas os mortos não sabem coisa nenhuma, nem tampouco eles têm jamais recompensa, mas a sua memória ficou entregue ao esquecimento. |
Isaías 41:22 | Tragam e anunciem-nos as coisas que hão de acontecer; anunciai-nos as coisas passadas, para que atentemos para elas e saibamos o fim delas; ou fazei-nos ouvir as coisas futuras. |
Isaías 42:9 | Eis que as primeiras coisas passaram, e novas coisas eu vos anuncio, e, antes que venham à luz, vo-las faço ouvir. |
Os mapas históricos bíblicos são representações cartográficas que mostram as diferentes regiões geográficas mencionadas na Bíblia, bem como os eventos históricos que ocorreram nesses lugares. Esses mapas são usados para contextualizar a história e a geografia das narrativas bíblicas, tornando-as mais compreensíveis e acessíveis aos leitores. Eles também podem fornecer informações adicionais sobre as culturas, as tradições e as dinâmicas políticas e religiosas das regiões retratadas na Bíblia, ajudando a enriquecer a compreensão dos eventos narrados nas Escrituras Sagradas. Os mapas históricos bíblicos são uma ferramenta valiosa para estudiosos da Bíblia e para qualquer pessoa que queira se aprofundar no estudo das Escrituras.
Mapas Históricos
ESTRADAS E TRANSPORTE NO MUNDO BÍBLICO
UMA QUESTÃO DE RECONSTRUÇÃOUma questão legítima que poderá ser levantada é sobre a possibilidade de se chegar a uma ideia relativamente confiável dos sistemas de transportes existentes desde os tempos bíblicos mais antigos. Antes do período romano, praticamente se desconhece a existência de até mesmo um pequeno trecho de um caminho ou estrada pavimentado ligando cidades antigas. E não há atestação de que, antes desse período, tenham existido quaisquer mapas de estradas no Crescente Fértil. No entanto, apesar das questões extremamente variadas e complexas que precisam ser levadas em conta quando se aborda esse assunto de forma abrangente, estudiosos que têm procurado delinear estradas antigas tendem a seguir uma combinação de quatro tipos de indícios: (1) determinismo geográfico; (2) documentação escrita; (3) testemunho arqueológico; (4) marcos miliários romanos. Determinismo geográfico se refere aos fatores fisiográficos e/ou hidrológicos em grande parte imutáveis existentes no antigo mundo bíblico e que determinavam as rotas seguidas por caravanas, migrantes ou exércitos. Esses caminhos permaneceram relativamente inalterados durante longos períodos (exceto onde a geopolítica os impedia ou em casos isolados de circulação ilegal). Parece que, em geral, as regiões de baixada ou planície ofereciam menores obstáculos ao movimento humano e maior oportunidade para o desenvolvimento de redes de transporte ou movimentação de tropas. Em contraste, cânions profundos, cavados por rios que às vezes se transformavam em corredeiras, eram um obstáculo a ser evitado em viagens. Caso fossem inevitáveis, deviam ser atravessados a vau em lugares que oferecessem dificuldade mínima. As barreiras representadas por pântanos infestados de doenças, a esterilidade e o calor escaldante de zonas desérticas e as áreas estéreis de lava endurecida eram obstáculos descomunais, a serem evitados a qualquer custo.
Encostas de montanhas com florestas densas, muitas vezes com desfiladeiros sinuosos, eram regularmente cruzados em canais, por mais estreitos ou perigosos que eles fossem. Por sua vez, os trechos em que as serras podiam ser percorridas por grandes distâncias sem a interrupção de desfiladeiros ou vales tendiam a ser usados em viagens durante todos os períodos. A necessidade de se deslocar de uma fonte de água doce abundante a outra foi, durante todas as eras, um pré-requísito para viagens. De maneira que, muito embora não disponhamos de um mapa antigo do mundo bíblico, ainda assim é possível inferir logicamente e com alto grau de probabilidade a localização das principais estradas, em especial quando o princípio do determinismo geográfico pode ser suplementado por outros tipos de indício.
A documentação escrita ajuda com frequência a delinear uma estrada com maior precisão. Esse tipo de indício pode estar na Bíblia, em fontes extrabíblicas antigas, escritores clássicos, antigos itinerários de viagem, geógrafos medievais ou viajantes pioneiros mais recentes. Algumas fontes escritas buscam fazer um levantamento de uma área de terra ou traçar um itinerário e, para isso, empregam tanto medidas de distância quanto direções; citam a distância entre dois ou mais pontos conhecidos de uma forma que pode ser reconstruída apenas mediante a pressuposição de uma rota específica entre esses pontos. Às vezes, essas fontes podem descrever uma rota em termos do tipo de terreno no meio do caminho (ao longo de uma determinada margem de um rio; perto de um cânion, vau, poco de betume ou oásis; ao lado de um determinado canal, ilha ou montanha etc.) ou um ponto de interesse situado ao longo do caminho e digno de menção. Cidades ao longo de uma rota podem ser descritas como parte de um distrito em particular ou como contíguas a uma determinada província, partilhando pastagens comuns, enviando mensagens por meio de sinais de fogo ou ficando simultaneamente sob o controle de certo rei. Distâncias aproximadas entre cidades, junto com uma rota presumida, podem ser inferidas a partir de textos que falam de um rei ou de um mensageiro que toma sua ração diária no ponto A no primeiro dia, no ponto B no dia seguinte, no ponto C no terceiro dia e assim por diante. Um exército ou caravana pode receber certo número de rações diárias a fim de percorrer um determinado trajeto, ou o texto pode dizer que uma viagem específica levou determinado número de dias para terminar.
No conjunto, fontes textuais não foram escritas com o propósito de ajudar alguém a delinear com absoluta certeza o trajeto de estradas. São fontes que tratam de assuntos extremamente diversos. Os detalhes geográficos oferecidos são muitos, variados e às vezes incorretos. Elas não oferecem o mesmo grau de detalhamento para todas as regiões dentro do mundo bíblico. Mesmo assim, seu valor cumulativo é fundamental, pois, com frequência, dão detalhes precisos que permitem deduzir com bastante plausibilidade o curso de uma estrada ou oferecem nuanças que podem ser usadas com proveito quando combinadas com outros tipos de indícios. Além do determinismo geográfico e da documentação escrita, o testemunho arqueológico pode ajudar a determinar o curso de antigas estradas. Identificar uma cidade antiga mediante a descoberta de seu nome em dados arqueológicos escavados no lugar ajuda a esclarecer textos que mencionam o local e proporciona um ponto geográfico fixo. Porque Laís/Da (T. el-Qadi) foi identificada positivamente a partir de uma inscrição encontrada em escavações no local, uma especificidade maior foi automaticamente dada a viagens como as empreendidas por Abraão (Gn
14) ou Ben-Hadade (1Rs
Esse tipo de informação é útil caso seja possível ligar esses padrões de ocupação às causas para ter havido movimentos humanos na área. De forma que, se for possível atribuir a migrações a existência desses sítios da Idade do Bronze Médio, e os locais de migração são conhecidos, os dados arqueológicos permitem pressupor certas rotas que tinham condições de oferecer pastagens para animais domesticados e alimentos para os migrantes, ao mesmo tempo que praticamente eliminam outras rotas. É claro que havia muitos fatores climatológicos e sociológicos que levavam a migrações na Antiguidade, mas o fato é que, enquanto viajavam, pessoas e animais tinham de se alimentar com aquilo que a terra disponibilizava.
Às vezes a arqueologia permite ligar o movimento de pessoas ao comércio. A arqueologia pode recuperar obietos estranhos ao local onde foram encontrados (escaravelhos egípcios, sinetes cilíndricos mesopotâmicos etc.) ou descobrir produtos primários não nativos do Crescente Fértil (estanho, âmbar, cravo, seda, canela etc.). Para deduzir o percurso de estradas, seria então necessário levar em conta o lugar de onde procedem esses objetos ou produtos primários, a época em que foram comercializados e a localização de mercados e pontos intermediários de armazenagem. Onde houve tal comércio, durante um longo período (por exemplo, a rota báltica do âmbar vindo da Europa, a rota da seda proveniente do sudeste asiático ou a rota de especiarias do oeste da Arábia Saudita), é possível determinar rotas de produtos primários razoavelmente estabelecidas. Com frequência essa informação arqueológica pode ser ligeiramente alterada por documentos escritos, como no caso de textos que tratam do itinerário de estanho e indicam claramente os locais de parada nesse itinerário através do Crescente Fértil, durante a Idade do Bronze Médio.
Outra possibilidade é, por meio da arqueologia, ligar a uma invasão militar movimentos humanos para novos lugares. Isso pode ocorrer talvez com a descoberta de uma grande estela comemorativa de vitória ou de uma camada de destruição que pode ser sincronizada com uma antemuralha de tijolos cozidos, construída encostada no lado externo do muro de uma cidade. As exigências da estratégia militar, a manutenção das tropas e a obtenção de suprimentos eram de tal monta que algumas regiões seriam quase invulneráveis a qualquer exército. Em tempos recentes, estudiosos que buscam delinear vias e estradas antigas passaram a se beneficiar da possibilidade de complementar seus achados arqueológicos com fotografias aéreas e imagens de satélite, podendo assim detectar vestígios ou até mesmo pequenos trechos de estradas que não foram totalmente apagados. Um quarto tipo de indício usado na identificacão de estradas antigas são os marcos miliários romanos, embora erigir marcos ao longo das estradas antedate ao período romano (Jr
Em geral, esses marcos miliários assinalam exatamente a localizacão de estradas romanas, que frequentemente seguiam o curso de estradas muito mais antigas. A localização e as inscricões dos marcos miliários podem fornecer provas de que certas cidades eram interligadas na mesma sequência registrada em textos mais antigos. Por exemplo, cerca de 25 marcos miliários localizados junto a 20 diferentes paradas foram descobertos ao longo de um trecho de uma estrada litorânea romana entre Antioquia da Síria e a Ptolemaida do Novo Testamento. Tendo em conta que algumas das mesmos cidades localizadas ao longo daquela estrada foram do acordo com textos assírios, visitadas pelo rei Salmaneser II 20 voltar de sua campanha militar em Istael (841 a.C.)
, os marcos miliários indicam a provável estrada usada pelo monarca assírio. Nesse caso, essa inferência s explicitamente confirmada pela descoberta do monumento a vitória de Salmaneser, esculpido num penhasco junto a co do rio Dos, logo ao sul da cidade libanesa de Biblos. De modo semelhante, esses mesmos marcos miliários permitem determinar as fases iniciais da famosa terceira campanha militar de Senaqueribe (701 a.C.), em que o monarca assírio se gaba de que "trancou Ezequias em ¡erusalém como a um pássaro numa gaiola". Igualmente, esses marcos de pedra permitem delinear o trajeto que Ramsés II, Ticlate-Pileser III, Esar-Hadom, Alexandre, o Grande, Cambises II, Céstio Galo, Vespasiano e o Peregrino de Bordéus percorreram em Canaã.
DIFICULDADES DE VIAGEM NA ANTIGUIDADE
Os norte-americanos, acostumados a um sistema de estradas interestaduais, ou os europeus, que percorrem velozmente suas autoestradas, talvez achem difícil entender a noção de viagem na Bíblia. Hoje, as viagens implicam uma "Jura realidade", com bancos estofados em couro, suspensão de braço duplo, revestimento de nogueira no interior do automóvel e sistemas de som e de controle de temperatura.
Uma vasta gama de facilidades e serviços está prontamente acessível a distâncias razoáveis. A maioria das estradas de longa distância tem asfalto de boa qualidade, boa iluminação, sinalização clara e patrulhamento constante. Centenas de cavalos de forca nos transportam com conforto e velocidade. Quando paramos de noite, podemos, com bastante facilidade, conseguir um quarto privativo com cama, TV a cabo, servico de internet. banheiro privativo com água quente e fria e outras facilidades. Em poucos instantes, podemos encontrar um grande número de restaurantes e lanchonetes, com variados alimentos que iá estarão preparados para nós. Podemos levar conosco música e leitura prediletas, fotografias de parentes, cartões de crédito e mudas de roupa limpa. Podemos nos comunicar quase que instantaneamente com os amigos que ficaram - temos ao nosso dispor fax, SMS, e-mail e telefone. E não prestamos muita atenção ao perigo de doenças transmissíveis ou à falta de acesso a medicamentos.
Como as viagens eram profundamente diferentes na época da Bíblia! Na Antiguidade, às vezes até as principais estradas internacionais não passavam de meros caminhos sinuosos que, depois das chuvas de inverno. ficavam obstruídos pelo barro ou não passavam de um lodacal e. durante os muitos meses de calor abafado e escaldante, ficavam repletos de buracos.
Em certos pontos daquelas estradas, os viajantes precisavam atravessar terreno difícil, quase intransponível. Quem viajava podia ter de enfrentar os riscos de falta de água, clima pouco seguro, animais selvagens ou bandoleiros.
Tais dificuldades e perigos ajudam a explicar por que, na Antiguidade, a maior parte das viagens internacionais acontecia em caravanas Viaiar em grupo oferecia alguma protecão contra intempéries e agentes estrangeiros. Um considerável volume de dados provenientes da Mesopotâmia e da Ásia Menor indica que, em geral, as caravanas eram grandes e quase sempre escoltadas por guardas de segurança armados para essa tarefa. Exigia-se que os caravanistas permanecessem estritamente na rota predeterminada. Não era incomum caravanas incluírem até 100 ou 200 jumentos, alguns carregando produtos preciosíssimos (cp. Gn
Viajantes ricos tinham condições de comprar escravos para servirem de guardas armados (Gn
Aliás, pode ser que a viagem à noite tenha contribuído diretamente para a ampla difusão do culto à Lua, a forma mais comum de religião em todo o Crescente Fértil.
Outro fator a se considerar sobre viagens por terra durante o período bíblico é a distância limitada que era possível percorrer num dia. Na realidade, as distâncias podiam variar devido a uma série de fatores: diferentes tipos de terreno, número e tipo de pessoas num determinado grupo de viajantes, tipo de equipamento transportado e alternância das estações do ano. Em função disso, o mundo antigo tinha conhecimento de distâncias excepcionais cobertas num único dia. Heródoto fez uma afirmação famosa sobre mensageiros viajando a grande velocidade pela Estrada Real da Pérsia Tibério percorreu a cavalo cerca de 800 quilômetros em 72 horas, para estar junto ao leito de seu irmão Druso, que estava prestes a morrer. 58 E alguns textos antigos contam que, durante o período romano, correios do império chegavam a percorrer, em média, quase 160 quilômetros por dia. Mas essas foram excecões raras no mundo bíblico e devem ser assim reconhecidas.
Os dados são, em geral, uniformes, corroborando que, no mundo bíblico, a iornada de um dia correspondia a uma distância de 27 a 37 quilômetros, com médias ligeiramente mais altas quando se viajava de barco rio abaixo. 16 Médias diárias semelhantes continuaram sendo, mais tarde, a norma em itinerários dos períodos clássico, árabe e medieval, do Egito até a Turquia e mesmo até o Irá. Mesmo cem anos atrás, relatos de alguns itinerários e viagens documentam médias diárias semelhantemente baixas. Vários episódios da Bíblia descrevem o mesmo deslocamento limitado em viagens:
- Abraão, vindo de Berseba (Gn
22: ), avistou o monte Moria (com quase toda certeza nas vizinhancas de Jerusalém) no terceiro dia de sua viagem, e os dois lugares estão separados por cerca de 80 quilômetros.4 - Vindos de Afeque, Davi e seus homens chegaram em Ziclague no terceiro dia (1Sm
30: ) e, aqui de novo, os dois lugares estão separados por apenas pouco mais de 80 quilômetros.1 - Cades-Barneia (Ain Qadeis) ficava a 11 dias de viagem do Horebe (no iebel Musa ou perto dele) pela estrada que passava pelo monte Seir (Dt
1: ), e cerca de 305 quilômetros separam os dois lugares.2 - Uma marcha de Jerusalém para a capital de Moabe (Ouir-Haresete), pelo "caminho de Edom" durava sete dias. e a distância aproximada envolvida nessa rota era de cerca de 185 quilômetros (2Rs
3: ).5-10 - A Bíblia conta que a caravana de judeus liderada por Esdras partiu da fronteira babilônica (quer tenha sido de Hit, quer de Awana) no dia 12 do primeiro mês (Ed
8: ) e chegou em Jerusalém no dia primeiro do quinto mês (Ed31 7: ), o que significa que a jornada levou pouco mais de três meses e meio. Tendo em vista a rota provável percorrida por Esdras e seus compatriotas (8.22,31 - 0 caminho mais curto e mais perigoso adiante de Tadmor, eles viajaram cerca de 1.440 quilômetros em pouco mais de 100 dias, mas o tamanho e a composição de sua caravana podem ter impedido médias diárias maiores.9
Por outro lado, caso tivessem seguido o trajeto mais longo, acompanhando o rio Eufrates até Imar e, dali, prosseguido pela Grande Estrada Principal adiante de Damasco (a rota normal), teriam conseguido uma média diária mais típica. Distâncias diárias semelhantes também são válidas para o Novo Testamento. 163 Em certa ocasião, Pedro viajou 65 quilômetros de Jope a Cesareia e chegou no segundo dia ao destino (At
A LOCALIZAÇÃO DAS PRINCIPAIS ESTRADAS
A GRANDE ESTRADA PRINCIPAL
Aqui chamamos de Grande Estrada Principal aquela que, no mundo bíblico, era, sem qualquer dúvida, a estrada mais importante. 165 Essa estrada ia do Egito à Babilônia e a regiões além, e, em todas as épocas, interligava de forma vital todas as partes do Crescente Fértil. A estrada começava em Mênfis (Nofe), perto do início do delta do Nilo, e passava pelas cidades egípcias de Ramessés e Sile, antes de chegar a Gaza, um posto fortificado na fronteira de Canaã. Gaza era uma capital provincial egípcia de extrema importância e, com frequência, servia de ponto de partida para campanhas militares egípcias em todo o Levante. Esse trecho sudoeste da estrada, conhecido pelos egípcios como "caminho(s) de Hórus", era de importância fundamental para a segurança do Egito. De Gaza, a estrada se estendia até Afeque/ Antipátride, situada junto às nascentes do rio Jarcom; essa efusão era um sério obstáculo ao deslocamento e forçava a maior parte do tráfego a se desviar continente adentro, isto é, para o leste. Prosseguindo rumo ao norte, a estrada se desviava das ameaçadoras dunas de areia e do pântano sazonal da planície de Sarom até que se deparava inevitavelmente com a barreira que era a serra do monte Carmelo. Gargantas que atravessavam a serra permitiam passar da planície de Sarom para o vale de Jezreel. A mais curta delas, hoje conhecida como estreito de Aruna (n. 'Iron), era a mais utilizada. O lado norte dessa garganta estreita dava para o vale de lezreel e era controlado pela cidade militar de Megido.
Em Megido, a estrada se dividia em pelo menos três ramais. Um levava para Aco, no litoral, e então seguia para o norte, acompanhando o mar até chegar a Antioquia da Síria. Um segundo ramal começava em Megido e se estendia na diagonal, cruzando o vale de Jezreel numa linha criada por uma trilha elevada de origem vulcânica. Passava entre os montes Moré e Tabor e chegava às proximidades dos Cornos de Hattin, onde virava para o leste, percorria o estreito de Arbela, com seus penhascos íngremes, e finalmente irrompia na planície ao longo da margem noroeste do mar da Galileia. Uma terceira opção saía de Megido, virava para o leste, seguia o contorno dos flancos do norte das serras do monte Carmelo e monte Gilboa, antes de chegar a Bete-Sea, uma cidade-guarnição extremamente fortificada. É provável que, durante a estação seca, esse trecho margeasse o vale, mas, nos meses de inverno, seguisse por um caminho mais elevado, para evitar as condições pantanosas. Em Bete-Sea, a Grande Estrada Principal dava uma guinada para o norte e seguia ao longo do vale do Jordão até chegar à extremidade sul do mar da Galileia, onde ladeava o mar pelo lado oeste, até chegar a Genesaré, perto de Cafarnaum. Durante a época do Novo Testamento, muitos viajantes devem ter cruzado o lordão logo ao norte de Bete-Seã e atravessado o vale do Yarmuk e o planalto de Gola, até chegar a Damasco.
De Genesaré, a Grande Estrada Principal subia a margem ocidental do Alto Jordão e chegava perto da preeminente cidade-fortaleza de Hazor, que protegia as áreas mais setentrionais de Canaã. Perto de Hazor, a estrada virava para o nordeste, na direção de Damasco, ficando próxima às saliências da serra do Antilíbano e tentando evitar as superfícies basálticas da alta Golã e do Haurã.
De Damasco, seguia um caminho para o norte que contornava as encostas orientais do Antilibano até chegar à cidade de Hamate, às margens do rio Orontes. Aí começava a seguir um curso mais reto para o norte, passando por Ebla e chegando a Alepo, onde fazia uma curva acentuada para o leste, na direção do Eufrates. Chegando ao rio, em Emar, a estrada então, basicamente, acompanhava o curso da planície inundável do Eufrates até um ponto logo ao norte da cidade de Babilônia, onde o rio podia ser atravessado a vau com mais facilidade.
Avançando daí para o sul, a estrada atravessava a região da Babilônia, passando por Uruque e Ur e, finalmente, chegando à foz do golfo Pérsico.
A ESTRADA REAL
Outra rodovia importante que atravessava as terras bíblicas era conhecida, no Antigo Testamento, como Estrada Real (Nm
22) e, fora da Bíblia, como estrada de Trajano (via Nova Traiana). Foi o imperador Trajano que transformou essa rota numa estrada de verdade, no segundo século d.C. A estrada começava no golfo de Ácaba, perto de Eziom-Geber, e, em essência, seguia pelo alto do divisor de águas de Edom e Moabe, passado pelas cidades de Petra, Bora, Quir-Haresete, Dibom e Hesbom, antes de chegar a Amã
Saindo de Ama, atravessava os planaltos de Gileade e Basã para chegar até Damasco, onde se juntava à Grande Estrada Principal.
A ANTIGA ESTRADA ASSÍRIA DE CARAVANAS
Usada para o transporte comercial e militar de interesse assírio até a Ásia Menor, a Antiga Estrada Assíria de Caravanas é conhecida desde o início do segundo milênio a.C. A partir de quaisquer das cidades que serviram sucessivamente de capitais da Assíria, o mais provável é que a estrada avançasse para o oeste até chegar às vizinhanças do jebel Sinjar, de onde seguia bem na direção oeste e chegava à base do triângulo do rio Habur. A estrada então acompanhava o curso de um dos braços do Habur até além de T. Halaf, chegando a um lugar próximo da moderna Samsat, onde era possível atravessar mais facilmente o Eufrates a vau. Dali, a estrada seguia por um importante desfiladeiro nos montes Taurus (exatamente a oeste de Malatya), atravessava a planície Elbistan e, por fim, chegava à estratégica cidade hitita de Kanish. Uma extensão da estrada então prosseguia, atravessando o planalto Central da Anatólia e passando por aqueles lugares que, mais tarde, tornaram-se: Derbe, Listra, Icônio e Antioquia da Pisídia. Em sua descida para o litoral egeu, a estrada cruzava lugares que, posteriormente, vieram a ser: Laodiceia, Filadélfia, Sardes e Pérgamo. De Pérgamo, a estrada corria basicamente paralela ao litoral egeu e chegava à cidade de Troia, localizada na entrada da Europa.
VIAGEM POR MAR
As viagens marítimas no Mediterrâneo parecem não ter sofrido muita variação durante o período do Antigo Testamento. Com base em textos de Ugarit e T. el-Amarna, temos conhecimento de que, na 1dade do Bronze Final, existiram navios com capacidade superior a 200 toneladas. E, no início da Idade do Ferro, embarcações fenícias atravessavam o Mediterrâneo de ponta a ponta. Inicialmente, boa parte da atividade náutica deve ter ocorrido perto de terra firme ou entre uma ilha e outra, e, aparentemente, os marinheiros lançavam âncora à noite. A distância diária entre pontos de ancoragem era de cerca de 65 quilômetros (e.g., At
Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.
Livros
Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.
Comentários Bíblicos
Beacon
A BUSCA PELO SENTIDO DA VIDA
Eclesiastes
A. INTRODUÇÃO, 1:1-11
- Título do Livro (1,1)
Neste versículo inicial o escritor nos dá o título do livro. Ele o chama de As palavras do Pregador. O termo hebraico é qoheleth, vem de kahal e significa aquele que agrega ou ajunta uma congregação. A Septuaginta5 traduziu a palavra por Ecclesiastes, que veio para a Bíblia inglesa como o nome do livro e de forma muito semelhante (Eclesiastes) para a nossa Bíblia portuguesa. A tradução deriva de ecclesia, a palavra grega que traduzimos por "igreja". Assim, o autor se referiu a si mesmo como um pregador ou professor religioso.
Mas quem é esse pregador? Se compreendermos o versículo 1 literalmente, ele era o rei Salomão — pois não houve nenhum outro filho de Davi que foi rei em Jerusalém. Todavia, compreender este versículo literalmente deixa outras passagens do livro sem explicação. Veja a discussão deste problema na 1ntrodução, "Autoria".
- Tema do Livro (1:2-11)
a) O texto (1:2-3). Em 2.11 o Pregador esboça o tema de seu "sermão". O texto é: Vaidade de vaidades! É tudo vaidade (2). A palavra hebraica é hebhel, que significa "vapor" ou "sopro". Isto significa a transitoriedade da vida, mas o autor quer dizer mais. A vida parece não estar indo a lugar algum. Muitos tradutores usam os termos vaidade, futilidade, infrutífero, sem alvo e vazio. Desse ponto de vista nossas vidas não têm senti-do. A repetição, vaidade de vaidades, é a maneira hebraica de aumentar a intensidade e expressar assim total futilidade (cf. servo dos servos, Gn
Em que sentido o Pregador faz essa declaração? Existem tradutores que enxergam isso como o estado de espírito predominante, a filosofia de vida do Pregador. Mas é melhor entender isso como um julgamento aplicado a pessoas que vêem a vida terrena como sua única vida (ver a Introdução, "Interpretação").
Obviamente há horas — e às vezes dias e semanas — quando o tema de Eclesiastes expressa a disposição da alma. Mas essas são horas e dias de depressão. Eles ocorrem em tempos de perda e desânimo. Tais momentos são reações emocionais temporárias que ao longo do tempo conduzem a uma compreensão mais verdadeira da vida. Eles se tornam atitudes determinantes de vida e de convicções apenas para homens cuja vida se encontra totalmente debaixo do sol (3), cujo ponto de vista é totalmente terreno e secular. Tal homem tem plena razão de perguntar: Que vantagem tem o homem de todo o seu trabalho [...]?
Se não estamos convictos, talvez seja porque estamos vivendo em um nível muito baixo. Se vivemos pelo prazer ou pelo dinheiro ou pela fama, então as reali-dades espirituais se tornam inescapavelmente nebulosas e vagas. Para sentir que somos imortais precisamos viver como imortais Olhar constantemente para o que é trivial cega os olhos para o esplendor do eterno, e sempre trabalhar por pérolas efêmeras rouba do coração a sua convicção na coroa da glória. Para aqueles que se dão de todo coração ao serviço da humanidade no espírito de seu Filho, Deus trans-mite não apenas paz e alegria, mas uma incrível convicção de que quando o traba-lho aqui estiver terminado, morrer será lucro. (Citação selecionada.)
Essa é a fé elevada para a qual a revelação cristã aponta. Mas o homem ao qual Qoheleth se refere nunca alcançou essa fé como um padrão de vida fixo. Para ele outros fatos geralmente chamavam mais a atenção.
b) Ilustrações da natureza (1:4-8). Se um homem olha apenas para o ambiente físico da vida, ele encontra somente as respostas que o mundo material pode oferecer. Aqui, Qoheleth mostra quatro desses fatos frustrantes. A terra física é mais duradoura que a vida terrena do homem: Uma geração vai, e outra geração vem; mas a terra para sempre permanece (4). Esta terra não foi destinada a durar para sempre (2 Pe 3.10), mas tem durado além de vidas terrenas de incontáveis gerações de homens. Se a vida aqui é tudo que existe, o Pregador é convincente ao defender o seu ponto de vista.
O argumento agora se volta aos ciclos do mundo natural, e o autor não vê nada além de monotonia. O sol (5) nasce apenas para se pôr, e aí volta ao seu lugar para nascer novamente. O vento (6) sopra para o sul e o vento sopra para o norte (uma referência aos ventos predominantes na Palestina) e aí repete o processo. Todos os ribeiros vão para o mar (7) ; a evaporação e a chuva devolvem as águas à terra, e os rios correm novamente por onde correram antes.
A natureza se move num ciclo, e quando alguém consegue enxergar apenas o ciclo, enlouquece. Todas essas coisas se cansam tanto (8) — energia imensa foi gasta e não há nada diferente de antes. Essa é uma atividade totalmente insensata — "algo indescritivelmente cansativo" (Berkeley). Como uma reflexão tardia, o espírito pessimis-ta aqui vê apenas a futilidade na capacidade de compreensão do homem: os olhos não se fartam de ver, nem os ouvidos de ouvir.
Mas por que um homem deveria ser pessimista em relação às atividades recorrentes deste mundo? Quando o sol brilha, e as brisas sopram, e a chuva cai, pessoas conscientes são abençoadas por esses elementos. Em vez de considerar tudo uma repetição insensa-ta, a natureza pode ser vista como ativa, enérgica e vibrante. Aquele que é pessimista em relação aos olhos que sempre vêem e aos ouvidos que sempre ouvem deveria defrontar-se com a possibilidade de perder sua visão ou sua audição. Aí então essas provisões de Deus seriam compreendidas claramente pelas bênçãos que são.
c) Monotonia e fadiga (1:9-11). Raramente alguém consegue contradizer os fatos para os quais o autor aponta nesses versículos. A maioria das coisas que fazemos foi feita por alguém antes de nós — e a maioria delas será realizada novamente por outros depois de nós. Vamos admitir que existam apenas algumas experiências que possam ser cha-madas de algo novo debaixo do sol (9). A maioria das atividades básicas da vida já ocorreu nos séculos passados, que foram antes de nós (10). Mas e daí? Por acaso exigimos que as coisas sejam novas para que possuam algum valor? Certamente este não é o ponto de vista de um colecionador de antigüidades!
Devemos lembrar de que todas as coisas velhas são novas para aqueles que acabam de chegar ao mundo. Antigas experiências também ganham novo significado para pesso-as que de alguma forma são renovadas por um novo entusiasmo pela vida. Existem vidas novas, dias novos, interesses novos, serviços novos e novas devoções que trazem um significado revigorado à vida. Talvez devamos encontrar na perda da dedicação e do trabalho a chave para o estado de espírito do autor. No versículo 13, ele nos diz que se doou para entender este mundo. A sabedoria é algo bom, mas Deus nunca planejou que fôssemos observadores imparciais. Aqueles que servem com renúncia e devoção encon-tram significados que meros espectadores interessados não notam.
Quer dizer que o versículo 11 contradiz os argumentos dos versículos
B. A FUTILIDADE DAS EXPERIÊNCIAS HUMANAS, 1:12-2.26
Esta seção foi escrita de forma autobiográfica. O autor fala da busca de sua vida pessoal, mas quem é o autor? Ele diz: Eu [...] fui rei sobre Israel em Jerusalém (12). Para encontrar respostas, veja a Introdução, "Autoria".
1. A Busca Intelectual (1:13-16)
Quer aceitemos Salomão como o autor do livro, quer não, temos de admitir que esta seção está lidando com os interesses do terceiro rei de Israel. Aqui se encontra a busca da mente inquiridora, o esforço do homem que procura ver sua vida na sua totalidade e de forma estável — e a informar-me com sabedoria de tudo quanto sucede debaixo do céu (13). A busca intelectual não está inteiramente satisfeita. O autor a descreveu como: essa enfadonha ocupação deu Deus aos filhos dos homens, para nela os exerci-tar (13). No versículo 16, ele argumenta que, se o rei com todos os seus recursos financei-ros e dons intelectuais não conseguiu encontrar satisfação em sua busca, como pode qual-quer outro homem com menos recursos do que ele chegar a uma conclusão diferente?
O frustrado Qoheleth conclui que os esforços intelectuais da vida são vaidade e afli-ção de espírito (14), porque aquilo que é torto não se pode endireitar (15) e tudo aquilo que está errado não pode ser calculado. Somos finitos. Devemos admitir que sempre podemos encontrar mais coisas erradas em nós do que coisas certas. "Entretanto, possuímos o poder pela graça de Deus e o mistério de nossas próprias personalidades criativas para usar o material ainda não trabalhado de nossas experiências e nosso ser sempre inacabado, para fazer da vida um empreendimento digno de seu preço e promes-sas. O que é torto pode se endireitar, nas estradas, na sociedade, na alma; nem sempre é rápido ou fácil, e sempre custa um preço. Mas não temos outra opção a não ser tentar".2
- Uma Investigação e uma Descoberta (1:17-18)
No versículo 17, o Pregador reafirma seu esforço para conhecer a sabedoria, mas adiciona uma palavra a respeito de suas técnicas de estudo. Ele tentou adquirir sabedo-ria por meio do conhecimento de opostos, os desvarios e as loucuras. Esta não foi só uma tentativa para experimentar todos os fatos. Muitos comentaristas dão a entender que esta foi uma investigação mais profunda da mente numa busca por princípios pelos quais alguém pode distinguir a sabedoria dos desvarios e loucuras. Mas Qoheleth descobriu que mesmo uma teoria do conhecimento pode ser uma aflição de espírito.
Existe uma verdade no versículo 18 que é descoberta por uma personalidade em crescimento. Quanto mais sabedoria alguém adquire, mais lacunas essa pessoa reconhe-ce que existem, e menos satisfeita ela se torna com seu desenvolvimento. "Aquele que vive mais de uma vida, mais de uma morte precisa morrer". Mas quem iria querer afas-tar as dores do conhecimento à custa de continuar ignorante? Quem iria tentar afastar as tristezas da perda dos amados ao se recusar a amar? Crescemos quando avançamos na busca pela vida. Privar-se dessa busca é errar e perder o alvo.
Champlin
Ec
Demonstração da Tese Básica da Vaidade (Ec
Todas as Coisas da Vida São Transitórias (Ec
Existem as trocas incessantes e inúteis das gerações (vs. Ec
Geração vai, e geração vem. Cada indivíduo é levado a pensar que pertence a algo especial, ou que tem algo especial a fazer. Mas cada indivíduo passa, conforme acontece e aconteceu a todos os outros. Não há vida além do sepulcro que redima esse desperdício. Além disso, não há reencarnação que dê continuidade à existência ou crie propósito para ligar as gerações, cooperando para alguma espécie de benefício. O autor sacro nada descobriu de remidor na vida humana. A única coisa permanente são as mudanças, mas essa é uma falsa permanência.
Conforme este versículo com Eclesiástico 14.19, que contém algo similar. Este livro tem, realmente, como autor, um homem que tateia seu caminho à luz do dia, que, na realidade, são Irevas. O livro não é redimido pela revelação divina senão no epílogo (capítulo 12), o qual, sem dúvida, foi escrito por outro autor, como apêndice editorial. Os escritores judeus posteriores e intérpretes cristãos não cessam de injetar, nestes versículos, esperança e luz divina, querendo que fixemos nossos olhos no alto, embora o próprio autor sacro não tenha feito isso. Que o homem anuncie sua pesada mensagem e se volte para outro lugar, para dali receber iluminação.
Levanta-se o sol. A própria natureza está pasmada na mesma rotina mortífera que termina em nada. O sol aparece e desaparece, aparece e desaparece, subindo e descendo no mesmo lugar; produzindo luz e, então, ocultando sua luz. E daí? Que bem se deriva de tudo isso? O maior crime do homem foi ter nascido e se misturado a toda essa insensatez e nulidade. A morte, porém, põe fim à futilidade, substituindo-a pelo eterno nada, A incessante repetição da natureza, quanto às mesmas coisas, é tão inútil como a labuta sem alvo do homem (vs. Ec
Volta ao seu lugar. No hebraico temos, literalmente, a palavra que significa “arfa”, como se estivesse correndo e respirando com dificuldade para cumprir seu circuito. Mas a pressa demonstrada pelo sol significa apenas outra repetição da mesma futilidade cósmica. O sol “arfa”, ou seja, cansa-se tal e qual acontece aos homens em seu trabalho: por nada.
O vento vai para... volve-se e revolve-se. Os ventos são coisas misteriosas. Mas até onde podemos discernir, eles correm para o sul, então para o norte, volvendo-se e revolvendo-se em circuitos insensatos, que resultam em absolutamente nada, servindo a propósito nenhum. Hoje eles se põem em sua carreira louca, e amanhã a dose se repete. Que diferença faz aos ventos soprar ou não soprar, soprar para o sul ou para o norte, ou não soprar de maneira alguma? O norte e o sul eram as direções mais constantes que tomavam os ventos na Palestina. Por isso mesmo, são as direções citadas na Bíblia. Portanto, além da vaidade humana (vs. Ec
Todos os rios correm para o mar. Chegamos agora à inutilidade dos ciclos terrenos. A evaporação retira água do mar, forma nuvens e deposita água em terra firme; ali, a água forma rios que, obedientemente, correm de novo para sua origem, o mar, e o mesmo processo desanimador acontece seguidamente. As águas poderiam permanecer no mar. É verdade que, na terra, as águas promovem vida, mas a vida é vã. Mas, se as águas tivessem permanecido no mar, pelo menos seriam tranqüilas, e, se todas as coisas morressem, então leriamos a serenidade, em vez de todo esse correr frenético e sem propósito. Não obstante, a calmaria é uma manifestação do nada, da mesma maneira que o é a agitação. Somente os perdedores jogam esse jogo, pois todos os homens são perdedores.
Note-se como o autor sacro deixa Deus do lado de fora de tudo isso. o que um judeu ortodoxo jamais faria. O autor sacro é um filósofo mecanicista. que vê a natureza como uma espécie de engrenagem. Ele não encontra no homem e na natureza nenhuma operação divina ou propósito.
A despeito de todos os esforços frenéticos dos rios, como se quisessem encher os mares, eles fracassam. Os mares mantêm seu nível. mas. mesmo que isso não ocorresse e eles transbordassem, também nada significaria. Todas as atividades da natureza são monótonas; a natureza toca uma única música e, sem dúvida, o filósofo estava cansado dessa música. Conforme Eclesiástico 40.11.
Ec
Todas as cousas são canseiras. Todas as cousas significam tudo quanto o filósofo havia descrito: os labores do homem; os movimentos inúteis do sol e dos ventos: os ciclos inúteis pelos quais passam as águas; tudo isso é buiício que leva à exaustão. Tanto o homem quanto a natureza se cansam da monotonia e da repetição inútil das coisas. A situação é tão sinistra, que um homem não pode encontrar palavras adequadas para descrevê-la, o que é apenas mais uma falha, em meio à falência geral. Seus olhos continuam vendo, seus ouvidos continuam ouvindo, mas a percepção dos sentidos é apenas outra forma de vazio, despropositada, pois ver é a mesma coisa que não ver, ouvir é o mesmo que não ouvir. O espírito do homem torna-se cansado de tanto ver e ouvir. Afinal, que diferença faz se um homem está vivo ou morto, usando sua percepção dos sentidos ou não? “Todas as coisas estão enfadadas em seus respectivos cursos. Ninguém pode descrever tudo isso. Não vive o olho farto de tanto ver e o ouvido sobrecarregado de tanto ouvir?" (O, S. Rankin, in loc.). "Este versículo enseja outra tradução, com o seguinte sentido: outras instâncias da mesma espécie poderiam ser mencionadas, mas são tão numerosas que seria uma canseira contá-las uma a uma” (Ellicott, in loc.. o qual, entretanto, rejeita essa tradução como sendo boa). O Targum dá-nos a idéia da incapacidade do homem de ver e ouvir tudo. Mas, se um indivíduo pudesse ver e ouvir tudo, prestando contas perfeitas de todas as coisas, isso também faria parte da mesma vaidade geral. As ilustrações e argumentos do autor são suficientes para provar sua tese de vazio generalizado.
Ec
O que foi, é o que há de ser. O que foi feito, o será novamente; nada de novo acontece debaixo do sol. Tremenda monotonia assinala a existência inteira, e a monotonia é a própria essência de toda vida e de toda a existência. Os vss. Ec
Numa época em que a ciência era muito primitiva, verdadeiramente pouquíssimo surgia que pudesse ser chamado de novo. Mas mesmo nestes dias, de coisas verdadeiramente novas, ouso dizer que nosso triste filósofo não teria modificado suas declarações pessimistas.
Que o leitor contraste este versículo com Jr
Ec
Há alguma cousa de que se possa dizer: Vê, isto é novo? Este versículo reitera essencialmente as idéias do anterior. O filósofo desafia a que se apresente um exemplo de coisa nova. Ele estava certo de que qualquer coisa que fosse mencionada facilmente poderia parecer antiga e, portanto, tediosa e inútil. Certas coisas poderiam ser esquecidas, como se estivessem fora da existência, como se nunca tivessem acontecido. Mas um pouco de investigação demonstraria que. lá atrás, no passado", aquela coisa tinha existido, ou tal acontecimento ocorrera. A expressão "já foi” significa um passado indefinido e ocorre oito vezes no livro de Eclesiastes: Ec
Já não há lembrança das cousas que precederam. As coisas que aconteceram são iogo esquecidas. O mesmo se aplica a coisas que ainda irão acontecer. Grande inundação, de certa feita, atingiu um dos estados orientais dos Estados Unidos da América. Entre outros atos de destruição, a inundação alcançou um ou mais cemitérios. Um esquife de bronze foi encontrado a flutuar em um rio e nele havia o corpo bem preservado de uma bela e jovem mulher. Ela tinha longos cabelos ruivos, que lhe desciam pelos ombros. O esquife tinha mais de cem anos. Sabia-se onde e em que época esses esquifes eram fabricados, mas ninguém sabia quem era aquela mulher e de onde o esquife viera. Podemos imaginar que. quando ela morreu, tenha havido choro e lamentações, mas não restou ninguém para continuar chorando. Tudo seria realmente inútil, a menos que houvesse uma vida para além da vida biológica. O triste filósofo que escreveu essas linhas não acreditava em reversão, de espécie alguma, em um pós-vída.
Genebra
1:1
Pregador. O original hebraico enfatiza a função de Salomão como aquele que convoca a comunidade da Aliança a fim de testemunhar e de celebrar a glória do Rei dos céus que enche seu templo terrestre (1 Rs 8). As palavras de Salomão, pois, foram dirigidas ao povo de Deus, e não aos agnósticos.
filho de Davi. Ver Introdução: Autor.
*
1:2
Vaidade. Essa palavra, no hebraico, significa "sopro" ou "neblina", ou seja, aquilo que é "inútil", "fútil" ou "não-substancial". A morte dos seres humanos torna inúteis os feitos e desejos das pessoas que criam as culturas terrenas ("debaixo do sol").
tudo. Essa palavra é qualificada pela frase "debaixo do sol" (vs. 3), e aponta para tudo quanto as pessoas experimentam com os seus sentidos (vs. 8).
*
1.3-11
A frase "Que proveito tem o homem?" provê o tema desse poema de abertura, enfocando a atenção do leitor sobre a evidente futilidade do trabalho e do estudo. Embora essas coisas ofereçam alguma satisfação de realização, a morte parece torná-las sem significado.
*
1.3-8 Por causa da morte, as pessoas precisam recomeçar continuamente suas labutas culturais. Nunca ficam completamente satisfeitas ante os resultados, e são impulsionadas a repetir esforços anteriores.
*
1:3
proveito. A idéia de que o labor da vida não tem proveito, apresentada aqui como uma pergunta retórica, é declarada diretamente em 2.11.
debaixo do sol. Essa frase é sinônima de "debaixo do céu" e "sobre a terra". O equivalente paulino é: "mundo perverso" (Gl
*
1:4
Geração vai, e geração vem... permanece. As pessoas vivem constantemente começando de novo (tal como o sol, no v. 5), enquanto que, por contraste, a terra (à qual cada pessoa retorna) permanece para sempre.
*
1:6
retorna aos seus circuitos. Essa frase é o ponto focal do poema em 1:4-8, uma figura para o refrão repetido de Salomão, "correr atrás do vento".
*
1:7
não se enche. As experiências das pessoas comumente nunca as enchem ou satisfazem, tal como as águas nunca enchem o mar.
*
1.9-11
As realizações culturais não podem reverter o fútil processo da repetição do que já foi feito, pois todos morrem e suas obras são esquecidas.
*
1.12-15
A investigação pessoal de Salomão conclui que a cultura humana é mal orientada e incompleta.
*
1:12
rei... em Jerusalém. Ver Introdução: Autor.
*
1:13
com sabedoria. As realizações deste mundo, efetuadas sob a maldição de Deus (Gn
enfadonho trabalho. A existência humana inclui cargas divinamente impostas (Gn
Deus. O nome pessoal do Deus da Aliança, "Yahweh" (convencionalmente traduzido por SENHOR), não é usado em Eclesiastes.
*
1:13-14
debaixo do céu... debaixo do sol. Ver 1.3 nota.
*
1:14
Atentei para todas as obras. Salomão tinha uma perspectiva exata sobre o tempo presente, por causa do dom de Deus (1Rs 3), bem como sobre o passado, porquanto ele meditava sobre a Palavra revelada de Deus.
*
1:15
torto... o que falta. Isso é resultado não somente do mal humano, mas também da maldição divina (7.13; Gn
*
1:16
em sabedoria. O aumento da verdadeira sabedoria aumenta a sensibilidade do indivíduo para com os efeitos infelizes do pecado, pois nem todos esses efeitos são imediatamente visíveis.
todos os que antes de mim existiram em Jerusalém. Da perspectiva de Salomão, esses se refeririam a antigos reis pré-israelitas (Gn
Matthew Henry
Wesley
Uma palavra semelhante deve ser dito sobre a primeira declaração do motivo do livro (Ec
A pergunta que Qoheleth está levantando é definido em relevo claro imediatamente. Que proveito haverá que vem de labuta do homem sob o sol? A vida não com qualquer evidência parece estar indo a lugar alg1. Pelo contrário, é uma ronda incessante.Há uma abundância de movimento, mas é cíclica, sempre girando repetitiously sobre si mesma. Ela é mais evidente na natureza. Todos os anos, reproduz as temporadas de um que é passado. Os fenômenos naturais mudar apenas em grau. Repetição cansativa faz parte da vida lamentavelmente previsível. A mesmice torna difícil lembrar de coisas e pessoas. É como a mesmice que é encontrado em nossos jornais diários. Os nomes e lugares mudam, mas a ação é a mesma. A vida é realmente vai a lugar nenhum? Existe algum lucro em que depois de tudo?
O leitor deve apreciar a franqueza, a franqueza honesta do Pregador como ele define o fundo para o seu trabalho. Ele declarou o seu problema. Ele ilustrou isso na vida. Sem sentimento religioso ou dogma irrealista é permitido para colorir seu realismo. Ele olhou para a vida e interroga-se sobre a sua finalidade. A conclusão parece obviamente negativa.
B. O PREGADOR investiga (1: 12-2: 17) 12 Eu, o pregador, fui rei sobre Israel em Jerusalém. 13 E apliquei o meu coração para buscar e investigar com sabedoria a respeito de tudo o que se faz debaixo do céu: é enfadonha ocupação deu Deus aos filhos dos homens, para ser exercido com a mesma. 14 Tenho visto todas as obras que se fazem debaixo do sol; e eis que tudo era vaidade e correr atrás do vento. 15 O que é torto não se pode endireitar; e aquilo que falta não se pode contar. 16 Falei comigo mesmo, dizendo: Eis que eu me engrandeci sabedoria a todos os que houve antes de mim em Jerusalém; sim, o meu coração se deixou tido larga experiência da sabedoria e do conhecimento. 17 E apliquei o meu coração a conhecer a sabedoria ea conhecer os desvarios e insensatez: percebi que este também foi correr atrás do vento. 18 Porque na muita sabedoria há muito enfado; eo que aumenta o conhecimento aumenta a tristeza. 1 Eu disse no meu coração: Ora vem, eu te provarei com alegria; portanto goza o prazer; e eis que também isso era vaidade. 2 Do riso disse, é louco; e de alegria, que o faz? 3 Busquei no meu coração como estimular com vinho a minha carne, o meu coração ainda guiando me com sabedoria, e como me apoderar da estultícia, até ver o que era bom para os filhos de . homens que fizessem debaixo do céu todos os dias de sua vida 4 eu me fez grandes obras; Edifiquei para mim casas; Eu me plantei vinhas; 5 Eu me hortas e jardins, e plantei neles árvores de todos os tipos de frutas; 6 Fiz tanques de águas, a água daí a floresta onde as árvores foram criados; 7 Comprei servos e servas e servos tinham nascidos em casa; também tive grandes possessões de gados e de rebanhos, mais tudo o que houve antes de mim em Jerusalém, 8 Juntei-me também de prata e ouro, e tesouros dos reis e das províncias; Provi-me de homens-cantores e cantoras, e das delícias dos filhos dos homens, instrumentos musicais, e que, de todos os tipos. 9 Então, eu estava ótimo, e aumentei mais do que todos os que houve antes de mim em Jerusalém; também a minha sabedoria permaneceu comigo. 10 E tudo quanto desejaram os meus olhos não manteve deles; Eu não me negaste o meu coração de alegria alguma; para o meu coração se alegrou por todo o meu trabalho; e esta foi a minha porção de todo o meu trabalho. 11 Então olhei eu para todas as obras que fizeram as minhas mãos, e para o trabalho que eu já havia trabalhado para fazer;e eis que tudo era vaidade e aflição de espírito, e que proveito nenhum havia debaixo do sol. 12 Virei-me para contemplar a sabedoria, ea loucura, ea loucura: o que pode o homem fazer que seguir ao rei? até mesmo aquilo que foi feito há muito tempo. 13 Então eu vi que a sabedoria é mais excelente do insensatez, na medida em que é mais excelente luz . escuridão 14 Os olhos do sábio estão na sua cabeça, mas o louco anda em trevas; contudo percebi que se sucede a todos eles. 15 que eu disse no meu coração: Como acontece ao tolo, assim me sucederá a mim; e por que eu estava, então, mais sábio? Então eu disse em meu coração, que também isso era vaidade. 16 Para o sábio, bem como do estulto, a memória não durará para sempre; vendo que nos dias de vir todos terá sido esquecido há muito tempo. E como levará o homem sábio morrer até mesmo como o tolo! 17 Então, eu odiava a vida, porque a obra que se faz debaixo do sol foi doloroso para mim; porque tudo é vaidade e aflição de espírito.O problema do Preacher é a vida sob o sol. Esta frase é uma chave para o livro. Ela ocorre cerca de 29 vezes e revela o ponto de vista de quem fala. O pregador é olhar para a vida a partir da perspectiva da Terra. Ele quer saber se é possível a partir de um ponto de vista sob o sol para encontrar o significado de tudo o que se faz debaixo do céu (Ec
Wiersbe
I. O problema declarado (Ec
A vida vale a pena? Esta é a questão que Salomão discute. Em 1:1-3, ele afirma suas primeiras conclusões: a vida não vale a pena porque é cheia de vaidade (vazio). A seguir, ele apresenta seu raciocínio:
A. O homem é apenas um elo da engrenagem (Ec
O que é o homem comparado à vastidão do mundo? Século após século, tudo na natureza continua existindo, mas o homem fica aqui por um breve espaço de tempo e, depois, morre. Tudo isso parece tão sem sentido. Tudo isso é vaidade. (Salomão usa a palavra "vaidade" 28 vezes nesse livro.) Por que deve-mos nos incomodar em viver, já que a vida é tão curta, e o homem, tão insignificante?
Salomão era o mais sábio dos ho-mens, contudo ficou perplexo quan-do tentou entender o significado da vida. Quantos sábios filósofos tenta-ram explicar a vida, apenas para, no fim, admitir sua total ignorância. É razoável viver quando não entende-mos o sentido da vida?
Russell Shedd
1.4 Geração vai... vem. Mostra a inconstância das coisas terrenas e da vida humana.
1:5-7 Os agentes naturais sempre voltam a fazer o mesmo, enquanto o mundo presente permanecer, pois no derradeiro dia este ritmo terminará (conforme Ap
1.10 Isto é novo? O que se encontra "debaixo do sol" (9) é terreno, temporal, perecível. O que é passageiro, de certa maneira às vezes até mui parecida, pode ser visto, ouvido ou sentido de novo.
1.11 Precederam. As coisas de gerações passadas.
1.13 Coração... sabedoria. Salomão, de todo o coração, procurou perscrutar com sabedoria as coisas terrenas, mas, como logo confessa, debalde, pois só o Espírito de Deus penetra todas as coisas, corno o próprio Deus disse ao mesmo Salomão (1Cr
NVI F. F. Bruce
1) O mundo como parece (1:1-11)
Observada de um ponto de vista, a vida certamente não parece ter muito sentido. Um homem trabalha duro a vida inteira, mas não ganha nada com isso. No final, ele morre e perde tudo. A mesma coisa acontece de geração em geração; nada muda (1:1-4). O sol nasce e se põe, e depois no dia seguinte nasce novamente — e isso continua dia após dia. O vento sopra mas nunca fica exausto, fazendo o círculo para percorrer o mesmo curso de novo. Ano após ano, os rios derramam suas águas no mar, mas os rios nunca secam, e o mar nunca se enche (v. 5-7). Nada existe, a não ser o movimento constante e enfadonho, mas nada muda de verdade, nada satisfaz. O passado vai se repetir no futuro; mas o passado logo é esquecido e o mesmo destino aguarda o futuro (v. 8-11).
1.1 V. Introdução, do mestrr. o heb. qõhelet é uma forma de particípio feminino, o que sugere que originariamente significava uma ocupação, mas mais tarde veio a ser aplicado a uma pessoa engajada em tal ocupação.
v. 2. inutilidade: vaidade, sopro; i.e., sem substância, vazio, transitório, v. 3. debaixo do sol: na terra; a vida no mundo dos homens. V. tb. comentário Dt
2) A busca pelo sentido da vida (1.12—2.26)
Falando como Salomão, o autor agora descreve sua própria experiência dolorida à medida que ele se ocupou com a questão frustrante de tentar descobrir um significado na vida. Primeiro ele tentou a sabedoria, só para ser levado à conclusão de que toda a atividade do homem, a longo prazo, é fútil. O homem não pode mudar o que o destino predeterminou (v. 12-15). O autor usou seu grande conhecimento e experiência para estudar não somente a sabedoria mas também os seus opostos, mas ainda assim não encontrou respostas para os seus problemas. Sua experiência com a sabedoria só o conduziu a frustrações e miséria ainda maiores (v. 16-18).
Continuando na sua busca, o autor então se voltou aos prazeres de diversos tipos, mas não encontrou nada de valor duradouro (2.1)
3). Ele usou seus recursos e know-how para construir grandes prédios e prover para Sl mesmo jardins e fazendas exuberantes; equipou sua casa com tudo de que precisava para viver uma vida de prazer irrestrito (v. 4-8). Na época, toda essa atividade até lhe deu alguma satisfação, mas, ao olhar para trás, o autor confessa que tudo aquilo não serviu para nada. Ele não estava mais próximo de encontrar o bem supremo da vida (v. 9-11).
A riqueza e realizações de Salomão foram incomparáveis. Ninguém poderia fazer mais do que ele havia feito. Mas, se até ele concluiu que tudo isso não traz satisfação duradoura, que probabilidade qualquer outra pessoa tem de encontrá-la? Por isso, o autor se volta a considerar a sabedoria e a loucura mais uma vez (v. 12). Obviamente, a sabedoria é melhor que a loucura; o que está perfeitamente claro para o sábio, o tolo não consegue nem ver! Por outro lado, que benefícios duradouros a sabedoria confere? Pois o sábio morre assim como morre o tolo, e ambos são logo esquecidos (v. 13-16).
A futilidade resultante do fato de que a vantagem da sabedoria sobre a loucura é cancelada pela morte é suficiente para fazer o sábio odiar a vida (v. 17).
Não se constata somente o fato de que a sabedoria não tem vantagem sobre a insensatez, como também se vê que a diligência não tem vantagem sobre a ociosidade. O trabalho sério e duro no final só conduz ao desespero. O homem usa toda sua inteligência e habilidade no seu trabalho, labutando arduamente de dia e se preocupando com ele à noite, mas, quando ele morre, tudo que construiu passa a alguém que não trabalhou para obter aquilo, e essa pessoa ainda é capaz de arruinar tudo (v. 18-23).
Tudo isso força o autor à conclusão segura de que a intenção de Deus é que o homem desfrute das coisas boas da vida e encontre prazer no seu trabalho. Esse é o presente de Deus. A pessoa que aceita esse presente agrada a Deus; a essa pessoa Deus dá os meios de desfrutar do presente dele. A pessoa que não aceita o prazer como presente de Deus (mas o persegue como um alvo a ser alcançado pelos seus próprios esforços) desagrada a Deus e é marcada como pecador. Tudo que ela constrói se perde no final, e ela descobre, para seu desespero, que a vida é fútil (v. 24-26).
1.13. sabedoria: i.e., a investigação intelectual, que o autor considera inadequada para a compreensão do significado da vida. Em outros trechos, ele elogia a sabedoria (sabedoria prática) como sendo de valor para as questões da vida diária (e.g., 2.13
Moody
II. O Tema Demonstrado (I). 1:4 - 2:26.
A. Pela Vida Humana em Geral. Ec
A vida é uma repetição infinita e sem significado. O trabalho humano nada alcança de permanente; só a terra permanece para sempre. O curso da atividade humana é tão monótono e sem alvo quanto aos processos da natureza.
Francis Davidson
Dicionário
Coisas
(latim causa, -ae, causa, razão)
1.
2. O que existe ou pode existir.
3.
Negócio,
4. Acontecimento.
5. Mistério.
6. Causa.
7. Espécie.
8. [Informal] Qualquer pessoa do sexo feminino cujo nome se ignora ou não se quer nomear.
9. [Informal] Órgão sexual feminino.
10.
Qualquer
11. [Informal] Órgão sexual masculino. = COISO
12.
[Brasil: Nordeste]
Cigarro de haxixe ou
13. Bens.
aqui há coisa
[Informal]
Expressão que indica que algo levanta suspeitas ou dúvidas.
=
AQUI HÁ GATO
coisa alguma
O mesmo que nada.
coisa de
[Informal]
Aproximadamente, cerca de.
coisa nenhuma
Usa-se para negar a ausência total de
coisas da breca
[Informal]
Coisas inexplicáveis, espantosas.
coisas do arco-da-velha
[Informal]
Histórias extraordinárias,
coisas e loisas
[Informal]
Grande quantidade de coisas diversificadas.
[Informal] Conjunto de coisas indeterminadas.
como quem não quer a coisa
[Informal]
Dissimuladamente.
fazer as coisas pela metade
[Informal]
Não terminar aquilo que se começou.
mais coisa, menos coisa
[Informal]
Aproximadamente.
não dizer coisa com coisa
[Informal]
Ter um discurso desconexo; dizer disparates, coisas sem sentido.
não estar com coisas
[Informal]
Agir prontamente, sem hesitar.
não estar/ser (lá) grande coisa
[Informal]
Não estar/ser particularmente bom ou extraordinário.
ou coisa que o valha
[Informal]
Ou algo parecido.
pôr-se com coisas
[Informal]
Arranjar problemas ou dificuldades onde não existem.
que coisa
[Informal]
Exclamação que se usa para exprimir espanto, desagrado ou irritação.
ver a
(s): coisa
(s): malparada(s)
[Informal]
Prever insucesso ou perigo aquando da realização de algo.
Sinónimo Geral:
COUSA
Depois
advérbio Seguidamente; numa circunstância posterior: chegou depois das 21h.Atrás; de modo posterior, na parte de trás: saiu depois da banda.
Ademais; em adição a: o tumulto foi desordeiro e, depois, se opôs ao governo.
Etimologia (origem da palavra depois). De origem questionável.
logo. – Segundo Lac. – “ambos estes advérbios indicam tempo que se segue ao atua1; porém logo designa termo mais próximo, e depois termo mais remoto. Logo ao sair da missa montaremos a cavalo; e depois de darmos um bom passeio, iremos jantar com teu tio”.
Ha
Símb. Hectare; unidade de medida que corresponde a 10.000 metros quadrados.Gramática Símbolo que representa essa unidade de medida.
(Etm. Forma alte. de hectare).
Símb. Hectare; unidade de medida que corresponde a 10.000 metros quadrados.
Gramática Símbolo que representa essa unidade de medida.
(Etm. Forma alte. de hectare).
Símb. Hectare; unidade de medida que corresponde a 10.000 metros quadrados.
Gramática Símbolo que representa essa unidade de medida.
(Etm. Forma alte. de hectare).
hebraico: calor, queimado
Hão
hebraico: calor, queimadoLembrança
substantivo feminino Recordação; aquilo que está guardado na memória; o que recorda uma experiência já vivida; o que expressa uma situação já passada.Presente; o que se oferece a alguém para felicitar essa pessoa.
Lembrete; anotação do que não se pode esquecer: caderno de lembranças.
A faculdade da memória: a lembrança trabalha rápida.
O que comprova um fato já passado: tem uma cicatriz como lembrança da luta.
Ver também: lembranças.
Etimologia (origem da palavra lembrança). Lembrar + ança.
Lembrança V. MEMÓRIA.
Não
advérbio Modo de negar; maneira de expressar uma negação ou recusa: -- Precisam de ajuda? -- Não.Expressão de oposição; contestação: -- Seus pais se divorciaram? -- Não, continuam casados.
Gramática Numa interrogação, pode expressar certeza ou dúvida: -- você vai à festa, não?
Gramática Inicia uma interrogação com a intenção de receber uma resposta positiva: Não deveria ter chegado antes?
Gramática Usado repetidamente para enfatizar a negação: não quero não!
substantivo masculino Ação de recusar, de não aceitar; negativa: conseguiu um não como conselho.
Etimologia (origem da palavra não). Do latim non.
advérbio Modo de negar; maneira de expressar uma negação ou recusa: -- Precisam de ajuda? -- Não.
Expressão de oposição; contestação: -- Seus pais se divorciaram? -- Não, continuam casados.
Gramática Numa interrogação, pode expressar certeza ou dúvida: -- você vai à festa, não?
Gramática Inicia uma interrogação com a intenção de receber uma resposta positiva: Não deveria ter chegado antes?
Gramática Usado repetidamente para enfatizar a negação: não quero não!
substantivo masculino Ação de recusar, de não aceitar; negativa: conseguiu um não como conselho.
Etimologia (origem da palavra não). Do latim non.
Preceder
Anteceder; vir ou chegar antesPreceder Ir antes de (1Ts
Ser
verbo predicativo Possuir identidade, particularidade ou capacidade inerente: Antônia é filha de José; esta planta é uma samambaia; a Terra é um planeta do sistema solar.Colocar-se numa condição ou circunstância determinada: um dia serei feliz.
Gramática Usado na expressão de tempo e de lugar: são três horas; era em Paris.
verbo intransitivo Pertencer ao conjunto dos entes concretos ou das instituições ideais e abstratas que fazem parte do universo: as lembranças nos trazem tudo que foi, mas o destino nos mostrará tudo o que será.
Existir; fazer parte de uma existência real: éramos os únicos revolucionários.
verbo predicativo e intransitivo Possuir ou preencher um lugar: onde será sua casa? Aqui foi uma igreja.
Demonstrar-se como situação: a festa será no mês que vem; em que lugar foi isso?
Existir: era uma vez um rei muito mau.
Ser com. Dizer respeito a: isso é com o chefe.
verbo predicativo e auxiliar Une o predicativo ao sujeito: a neve é branca.
Gramática Forma a voz passiva de outros verbos: era amado pelos discípulos.
Gramática Substitui o verbo e, às vezes, parte do predicado da oração anterior; numa oração condicional iniciada por "se" ou temporal iniciada por "quando" para evitar repetição: se ele faz caridade é porque isso lhe traz vantagens políticas.
Gramática Combinado à partícula "que" realça o sujeito da oração: eu é que atuo.
Gramática Seguido pelo verbo no pretérito perfeito composto: o ano é acabado.
substantivo masculino Pessoa; sujeito da espécie humana.
Criatura; o que é real; ente que vive realmente ou de modo imaginário.
A sensação ou percepção de si próprio.
A ação de ser; a existência.
Etimologia (origem da palavra ser). Do latim sedẽo.es.sẽdi.sessum.sedẽre.
O ser é uno mesmo quando no corpo ou fora dele. No corpo, ocorre a perfeita integração dos elementos que o constituem, e, à medida que se liberta dos envoltórios materiais, prossegue na sua unidade com os vestígios da vivência impregnados nos tecidos muito sutis do perispírito que o transmitem à essência espiritual.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - O sofrimento
[...] o ser é fruto dos seus atos passados, para agir com as ferramentas da própria elaboração, na marcha ascendente e libertadora.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Párias em redenção• Pelo Espírito Victor Hugo• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - L• 3, cap• 5
[...] cada ser é um universo em miniatura, expansível pelo pensamento e pelo sentimento e que possui como atributo a eternidade.
Referencia: SCHUBERT, Suely Caldas• Obsessão/desobsessão: profilaxia e terapêutica espíritas• 16a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - pt• 1, cap• 8
[...] o ser é o artífice da sua própria desgraça ou felicidade, do seu rebaixamento ou elevação. [...]
Referencia: SOARES, Sílvio Brito• Páginas de Léon Denis• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - Cristianismo e Espiritismo
Vir
verbo transitivo indireto , intransitivo e pronominal Dirigir-se ou ser levado de um local para outro, normalmente para o lugar onde estamos ou para seus arredores: a minha mãe virá a Minas Gerais; o aparelho virá de barco; abatido, vinha-se para o sofá e dormia.verbo transitivo indireto e intransitivo Caminhar-se em direção a: os cães vêm à margem da praia; escutava o barulho do navio que vinha.
Chegar para ficar por um tempo maior: o Papa vem ao Brasil no próximo ano; o Papa virá no próximo ano.
Regressar ou retornar ao (seu) lugar de origem: o diretor escreverá a autorização quando vier à escola; a empregada não vem.
Estar presente em; comparecer: o professor solicitou que os alunos viessem às aulas; o diretor pediu para que os alunos viessem.
verbo transitivo indireto Ser a razão de; possuir como motivo; originar: sua tristeza vem do divórcio.
Surgir no pensamento ou na lembrança; ocorrer: o valor não me veio à memória.
Espalhar-se: o aroma do perfume veio do quarto.
Demonstrar aprovação; concordar com; convir.
Demonstrar argumentos: os que estavam atrasados vieram com subterfúgios.
Alcançar ou chegar ao limite de: a trilha vem até o final do rio.
Ter como procedência; proceder: este sapato veio de Londres.
verbo intransitivo Estar na iminência de acontecer: tenho medo das consequências que vêm.
Tomar forma; surgir ou acontecer: o emprego veio numa boa hora.
Progredir ou se tornar melhor: o aluno vem bem nas avaliações.
Aparecer em determinada situação ou circunstância: quando o salário vier, poderemos viajar.
Aparecer para ajudar (alguém); auxiliar: o médico veio logo ajudar o doente.
Andar ou ir para acompanhar uma outra pessoa; seguir: nunca conseguia andar sozinha, sempre vinha com o pai.
Chegar, alcançar o final de um percurso: sua encomenda veio no final do ano.
verbo predicativo Começar a existir; nascer: as novas plantações de café vieram mais fracas.
Etimologia (origem da palavra vir). Do latim veniere.
Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
Strongs
גַּם
(H1571)
por contração de uma raiz não utilizada; DITAT - 361a; adv
- também, ainda que, de fato, ainda mais, pois
- também, ainda mais (dando ênfase)
- nem, nem...nem (sentido negativo)
- até mesmo (dando ênfase)
- de fato, realmente (introduzindo o clímax)
- também (de correspondência ou retribuição)
- mas, ainda, embora (adversativo)
- mesmo, realmente, mesmo se (com ’quando’ em caso hipotético)
- (DITAT) novamente, igualmente
הָיָה
(H1961)
uma raiz primitiva [veja 1933]; DITAT - 491; v
- ser, tornar-se, vir a ser, existir, acontecer
- (Qal)
- ——
- acontecer, sair, ocorrer, tomar lugar, acontecer, vir a ser
- vir a acontecer, acontecer
- vir a existir, tornar-se
- erguer-se, aparecer, vir
- tornar-se
- tornar-se
- tornar-se como
- ser instituído, ser estabelecido
- ser, estar
- existir, estar em existência
- ficar, permanecer, continuar (com referência a lugar ou tempo)
- estar, ficar, estar em, estar situado (com referência a localidade)
- acompanhar, estar com
- (Nifal)
- ocorrer, vir a acontecer, ser feito, ser trazido
- estar pronto, estar concluído, ter ido
הֵם
(H1992)
procedente de 1981; DITAT - 504; pron 3p m pl
- eles, estes, os mesmos, quem
זִכְרֹון
(H2146)
procedente de 2142; DITAT - 551b; n m
- memorial, lembrança, memória
אַחֲרֹון
(H314)
procedente de 309; DITAT - 68e; adj
- atrás, seguinte, subseqüente, ocidental
- atrás, extremidade posterior, ocidental (referindo-se a localização)
- mais tarde, subseqüente, o último, último (referindo-se a tempo)
אַיִן
(H369)
aparentemente procedente de uma raiz primitiva significando ser nada ou não existir; DITAT - 81; subst n neg adv c/prep
- nada, não n
- nada neg
- não
- não ter (referindo-se a posse) adv
- sem c/prep
- por falta de
לֹא
(H3808)
ou
uma partícula primitiva; DITAT - 1064; adv
- não
- não (com verbo - proibição absoluta)
- não (com modificador - negação)
- nada (substantivo)
- sem (com particípio)
- antes (de tempo)
עִם
(H5973)
procedente de 6004; DITAT - 1640b; prep
- com
- com
- contra
- em direção a
- enquanto
- além de, exceto
- apesar de
רִאשֹׁון
(H7223)
procedente de 7221; DITAT - 2097c adj.
- primeiro, primário, anterior
- anterior (referindo-se ao tempo)
- ancestrais
- coisas antigas
- o mais à frente (referindo-se à localização)
- primeiro (no tempo)
- primeiro, principal (segundo o grau) adv.
- primeiro, antes, antigamente, no princípio