Enciclopédia de Eclesiastes 12:8-8
Índice
Perícope
ec 12: 8
Versão | Versículo |
---|---|
ARA | Vaidade de vaidade, diz o Pregador, tudo é vaidade. |
ARC | Vaidade de vaidade, diz o pregador, tudo é vaidade. |
TB | Vaidade de vaidade, diz o Pregador, tudo é vaidade . |
HSB | הֲבֵ֧ל הֲבָלִ֛ים אָמַ֥ר הַקּוֹהֶ֖לֶת הַכֹּ֥ל הָֽבֶל׃ |
BKJ | Vaidade de vaidades, diz o Pregador, tudo é vaidade. |
LTT | |
BJ2 | Vaidade das vaidades - diz Coélet - tudo é vaidade. |
VULG |
As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Eclesiastes 12:8
Referências Cruzadas
Salmos 62:9 | Certamente que os homens de classe baixa são vaidade, e os homens de ordem elevada são mentira; pesados em balanças, eles juntos são mais leves do que a vaidade. |
Eclesiastes 1:2 | Vaidade de vaidades! ? diz o pregador, vaidade de vaidades! É tudo vaidade. |
Eclesiastes 1:14 | Atentei para todas as obras que se fazem debaixo do sol, e eis que tudo era vaidade e aflição de espírito. |
Eclesiastes 2:17 | Pelo que aborreci esta vida, porque a obra que se faz debaixo do sol me era penosa; sim, tudo é vaidade e aflição de espírito. |
Eclesiastes 4:4 | Também vi eu que todo trabalho e toda destreza em obras trazem ao homem a inveja do seu próximo. Também isso é vaidade e aflição de espírito. |
Eclesiastes 6:12 | Porque, quem sabe o que é bom nesta vida para o homem, por todos os dias da sua vaidade, os quais gasta como sombra? Porque, quem declarará ao homem o que será depois dele debaixo do sol? |
Eclesiastes 8:8 | Nenhum homem há que tenha domínio sobre o espírito, para reter o espírito; nem tem poder sobre o dia da morte; nem há armas nessa peleja; nem tampouco a impiedade livrará aos ímpios. |
Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.
Livros
Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.
Comentários Bíblicos
Beacon
Os maus dias (1) aqui se referem à velhice, não à morte, como no capítulo 11.8. O mal desses dias está na sua miséria e limitações (cf. 2 Sm 19:33-35). Não tenho neles contentamento se refere às experiências anteriores da vida que ofereciam alegria. Em toda literatura ninguém retratou de maneira tão comovente a velhice. Aqui de fato está "a música da mortalidade". O texto é obscuro em alguns lugares, e a linguagem é a imagem do poeta. Não se tem concordância de interpretação em relação a algumas fra-ses, mas o significado está claro e é maravilhoso em quase todas as traduções.
A velhice é vista como um tempo de luz efêmera e de dias escuros de inverno. As nuvens (2) dão a entender depressão e a chuva pode ser entendida como lágrimas. (AT Amplificado). "O esplendor e a alegria, o calor e os raios de sol, se esvaíram".4 Os guardas da casa (3) são os braços que se enfraquecem e as mãos que tremem. Os homens fortes são as pernas que se curvam com a idade. Os moedores são uma figura retórica para os dentes. A tradução literal é: "criadas moedoras"; é uma referên-cia ao costume do Oriente segundo o qual os grãos eram moídos pelas mulheres. A expressão se escurecerem os que olham pelas janelas é uma referência aos olhos que já não enxergam.
Rankin5 interpreta todo o versículo 4 como um processo de surdez. Assim as jane-las seriam os ouvidos' que, quando fechados, deixam para fora os sons da rua. O ruído da moedura é o som habitual da vida na casa. A voz das aves é como soa a voz do surdo: aguda e parecida com a dos pássaros.' Para o surdo "todas as notas de uma músi-ca ficam mais fracas" (Smith-Goodspeed).
No versículo 5, a imagem da casa é deixada de lado, mas a descrição da velhice continua. O que está no alto descreve o temor em relação às alturas por causa da instabilidade, tontura ou brevidade da respiração. Espantos no caminho é uma refe-rência aos perigos de uma caminhada devido à falta de agilidade e risco de quedas. A amendoeira florescente (aberta em flores brancas) é uma figura de linguagem poética para os cabelos grisalhos. O gafanhoto for um peso é geralmente interpretado como se até mesmo um objeto pequeno fosse difícil de ser carregado.' Perecer o apetite é tradu-zido de maneira mais literal como: "o negociante de bagas é ineficiente" (Smith-Goodspeed). No tempo de Qoheleth, essa baga [tipo de fruto carnoso e comestível] era usada para estimular o desejo sexual; por essa razão, a versão Berkeley diz que "o desejo do homem se vai" (nota de rodapé). Um significado mais amplo, e um fato real da vida, é sugerido pela ARC, isto é, que todos os apetites naturais já não são tão intensos como no início da vida. Moffatt convenientemente conclui essa descrição do período final da vida da seguinte forma:
Então o homem vai para o seu longínquo, longínquo lar, e pranteadores passam pela rua.
Mas devemos nos lembrar de algumas coisas que Qoheleth não incluiu. Atkins ex-pressa a sua conclusão de forma muito interessante: "Se a velhice não for perseguida por fantasmas demais como remorsos e medos, pode ser um tempo gracioso de tranqüilidade, com os tesouros das lembranças, a recompensa dos filhos dos filhos, a abençoada cama-radagem da mente e do espírito — e do descanso. Como um fim de tarde num dia de verão, quando as nuvens já cobriram quase todo o céu, mas a luz ainda tarda mais um pouco, e ainda se ouvem algumas notas musicais dos pássaros nas copas das árvores, e esse crepúsculo é paz. Pode ser de fato mais do que isso; pode ser a estação para ceifar e armazenar a última colheita da vida.'
3. A Morte Faz Parte da Vida (12:6-8)
Tão certo como a manhã que vem após a noite, a morte vem após a velhice. E mesmo que o raciocínio do versículo 6 venha naturalmente do versículo 5b, o conectivo antes (6) remete ao versículo 1: Lembre-se do seu Criador antes que se quebre a cadeia de prata. A imagem do copo de ouro talvez venha dos móveis do templo, onde esse recipi-ente continha o óleo que mantinha acesa a chama das lâmpadas dos castiçais (cf. Zc
Todas essas metáforas representam a vida terrena como algo que termina subita-mente e que não tem a possibilidade de ser recuperado — o cordão é cortado; o copo despedaça, o cântaro e a roda estão quebrados. Agora Qoheleth medita a respeito do que a Bíblia diz sobre a criação do homem (cf. Gn
Nos versículos
1) Lembre-se dele nos dias da sua juventude, 1;
2) Lembre-se dele antes que os dias da velhice venham
3) Lembre-se dele antes que você seja chamado para se encon-trar com Deus, 6 e 7.
B. A VIDA À Luz DA ETERNIDADE, 12:9-14
Os versículos finais são uma recomendação do autor e um resumo de suas idéias. Alguns intérpretes concluem que eles foram adicionados por algum discípulo, mas uma hipótese como essa não é necessária. Não existe mudança alguma no vocabulário ou no estilo;10 e outros autores inspirados aprovaram este conselho, que eles próprios defende-ram (cf. 1 Co 7.25).
1. Qoheleth como Professor (12.9,12)
O Pregador (9) não era apenas sábio mas também procurou ser um professor -para compartilhar sua sabedoria com outros. A expressão quanto mais [...] tanto mais sugere que o autor escreveu outros provérbios que não estão neste livro: "Ele escreveu, e escolheu e organizou muitos provérbios" (Smith-Goodspeed). A frase Pro-curou o Pregador achar palavras agradáveis (10) demonstra a preocupação do autor com seu estilo. Ele sabia que "como maçãs de ouro em salvas de prata, assim é a palavra dita a seu tempo" (Pv
2. A Resposta de Deus à Busca do Homem (12:13-14)
O estado de espírito com o qual Eclesiastes termina é o seguinte: O que já foi escrito é o suficiente, assim, vamos descobrir o propósito de tudo o que se tem ouvido (13). Esta declaração fala claramente da revelação divina. Existe um Deus no céu ao qual o homem deve temer. Ele nos deu seus mandamentos, os quais espera que nos esforcemos em guardar, porque este é o dever de todo homem — e todo o dever do homem (cf. ASV, nota de rodapé).
Deus é um Deus santo, e Ele está preocupado com a santidade ética dos homens. Ele vai trazer a juízo toda obra (14) — até mesmo tudo o que está encoberto. Cada ato e cada pensamento do homem, tudo vai ser julgado tendo como base se foi bom ou mau.
Qoheleth apresenta a busca pelo maior bem do homem. Como sempre, sua melhor resposta, baseada apenas neste mundo, é: viva da maneira mais confortável possível. Mas mesmo neste mundo a realização de objetivos dignos é melhor do que o mero conforto.
Não é o divertimento, e não é o sofrimento, O caminho ou o fim que nos foi destinado; Mas agir, para que cada amanhã
Nos encontre mais longe do que hoje.'3
Jesus nos conta que tanto o nosso conforto como o nosso empenho encontram seu significado e seu lugar no fato de comprometermos toda a nossa vida a Deus. Mas buscai primeiro o Reino de Deus, e a sua justiça, e todas essas coisas vos serão acrescentadas (Mt
Genebra
*
12:1
maus dias. Se os prazeres foram irrestritos na juventude, tanto os prazeres quanto o Criador serão desconhecidos nos últimos anos de vida.
*
12.2-7 Salomão comentou sobre o envelhecimento e a morte, usando a extensa metáfora de uma casa que está caindo aos pedaços. Ele contrasta a deterioração da casa com a permanência da Natureza. É melhor aceitarmos essas metáforas quanto ao seu efeito total, em lugar de especular quanto ao significado de cada figura individual. Conforme as notas seguintes o indicam, algumas associações são mais claras do que outras.
*
12:3
guardas da casa. As diversas frases aqui provavelmente referem-se a partes do corpo como membros de uma casa.
*
12:5
te embranqueceres, como floresce a amendoeira. A cor branca da amendoeira é associada aos cabelos brancos das pessoas idosas.
casa eterna. Essas palavras não se referem somente ao sepulcro, mas à presença do Criador e Juiz da pessoa (v. 7).
*
12:6
copo de ouro. Essas palavras descrevem uma lâmpada quebrada na queda causada pelo rompimento de uma corrente de prata. Copos quebrados e cordas partidas sugerem a fragilidade que vem com a idade avançada.
*
12:7
o espírito volte a Deus. A existência humana continua para além da morte.
*
12:8
Vaidade de vaidade. Uma reiteração final do refrão do Pregador.
*
12.9-14 O livro termina com um tributo à sabedoria de Salomão, provendo as chaves que interpretam o livro.
*
12:11
dadas pelo único Pastor. As palavras do livro de Eclesiastes foram sopradas por Deus (2Tm 3.16).
*
12:13
a suma é. Uma leal submissão ao governo de Deus é a admoestação central e o sumário da literatura de sabedoria (5.7; Jó
*
12:14
juízo. O julgamento por Deus de nossos pensamentos e atos é um tema dominante que emerge por todo o livro (3.17; 8.12,13
Matthew Henry
Wesley
Qoheleth conclui o seu conselho para o leitor nesta seção com uma chamada para recordação. Ele, sem dúvida, está falando de sua própria experiência, explicando os fatores que tê-lo paralisado e repreendeu-o. Uma série de comentadores mudaram a palavra Criador para ler "cisterna" (omitindo uma letra ou transposição de uma letra no texto hebraico), e ter sentido que era para se referir a uma esposa legítima. Não há nenhuma evidência textual para suportar tal. Outros comentaristas pensam que é uma outra inserção por uma mão piedosa mais tarde. Ambos os pontos de vista ilustrar como é fácil de encontrar em um texto o que se traz a ele. Qoheleth está dando agora a conclusão de que é consistente com seu cada referência a Deus de sua seção de abertura (Ec
O significado exacto de cada figura dada nesta passagem bem conhecido não pode ser determinada. Alguns parecem bastante óbvias. No entanto, um estudo da literatura irá mostrar como diverso tem sido a compreensão de cada item. O leitor que está interessado em ver o comprimento notável a que alguns chegaram a interpretar esta passagem estará interessado no tratamento da AD Poder onde ele mostra dezessete sugestões diferentes para o significado do gafanhoto em Ec
Agora, a pessoa muda. O escritor não fala mais como Qoheleth na primeira pessoa. The Preacher é descrito em vez de descrever. Somos informados de que ele era sábio , que ele ensinou ao povo o conhecimento , que ele buscou palavras agradáveis, palavras de verdade que foram escritas com retidão . Qoheleth era um homem sábio, um professor profissional da sabedoria. A palavra traduzida ponderou na verdade significa "pesado." Como o pastor é responsável pela orientação e proteção do rebanho, o sábio foi o responsável pela busca e coleta de sabedoria, para o ensino e incitar aqueles que estavam reunidos para ele. Devemos lembrar aqui a palavra falada sobre Salomão (1Rs
Bibliografia
I. COMENTÁRIOS
Barton, George A. O Livro de Eclesiastes . "Comentário Crítico Internacional." New York: Scribner, 1908. Clarke, Adão. A Bíblia Sagrada Contendo do Antigo e Novo Testamentos . Vol. III. New York: Carlton e Porter, nd Cox, Samuel. " O Livro de Eclesiastes . " A Bíblia do Expositor . New York: AC Armstrong, 1890. Delitzsch, Franz. Comentário ao Cântico dos Cânticos e Eclesiastes . Grand Rapids: Eerdmans, representante. De 1950. Gordis, Robert. Koheleth-O homem e seu mundo . "Textos e Estudos do Seminário Teológico Judaico da América." Vol. XIX. New York: The Jewish Theological Seminary of America, 1951. Hendry, GS "Eclesiastes." The New Bible Commentary . Ed. F. Davidson, et al . Grand Rapids: Eerdmans, 1953. Hengstenberg, EW "Comentário sobre Eclesiastes." Foreign Theological biblioteca de Clarke . Third Series, Vol. VI. Edinburgh: T. & T. Clark, 1876. Jastrow, Morris, Jr. A Gentle Cynic . Philadelphia: Lippincott de 1919. Jones, Edgar. Provérbios e Eclesiastes . "Torch comentários bíblicos." New York: Macmillan, 1961. Plumptre, EH " Eclesiastes . " A Bíblia Cambridge para Escolas e Faculdades . Cambridge: University Press, 1898. Poder, AD Eclesiastes, ou o pregador . New York: Longmans, Verde, de 1952. Rankin, OS "O Livro de Eclesiastes" (Introdução e Exegese). A Bíblia do Intérprete . Ed. Buttrick George A., et al . Vol. V. Nova York: Abingdon, 1956. Reichert 5ictor E. e A. Cohen. "Eclesiastes." The Five Megilloth . "Os Soncino livros da Bíblia.", ed. R. Cohen. London: Soncino de 1952. Scott, RBY "Provérbios, Eclesiastes." A Bíblia Anchor . Garden City: Doubleday, 1965. Zöckler, Otto. "Eclesiastes: ou, Koheleth." Ed. Tayler Lewis, trans. William Wells. Um Comentário sobre as Sagradas Escrituras por JoãoPedro Lange . New York: Scribner, 1872.II. OUTROS TRABALHOS
Anderson, Bernhard W. Compreender o Antigo Testamento . Englewood Cliffs: Prentice-Hall, 1957. Archer, Gleason L., Jr. A Survey of Old Testament Introdução . Chicago: Moody, 1964. Bentzen, Aage. Introdução ao Antigo Testamento . 2 vols. Copenhaga: GEC Gads Forlag de 1949. Bewer, Julius A. A Literatura do Antigo Testamento (3ª ed.). Rev. por Emil G. Kraeling. New York: Columbia University Press, 1962. Chambers, Oswald. Shade of His Hand . London: Simpkin Marshall de 1941. Eerdmans, BD A Religião de Israel . Leiden: Universitaire Pers Leiden de 1947. Ginsberg, H. Louis. Estudos em Koheleth . "Textos e Estudos do Seminário Teológico Judaico da América." Vol. XVII. New York: The Jewish Theological Seminary of America, de 1950. Lambert, WG Sabedoria babilônico Literatura . Oxford: Clarendon, 1960. Mackenzie, RAF fé e história no Antigo Testamento . Minneapolis: University of Minnesota Press, 1963. Muilenburg, Tiago. "O Caminho de Israel." perspectivas religiosas . Vol. 5. New York: Harper, 1961. Murphy, Roland E. Sete livros de sabedoria . Milwaukee: Bruce, de 1961. Ochler, Gustave Friedrich. Teologia do Antigo Testamento . "Theological Foreign biblioteca de Clarke." Rev. por George E. Day. Grand Rapids: Zondervan, 1883. Paterson, João. O livro que é vivo . New York: Scribner, 1954. . Pedersen, Johs Israel: Sua Vida e Cultura . 4 vols. Londres: Oxford, 1926. Pritchard, Tiago (ed.). Ancient Near Eastern Texts . Princeton: Princeton University Press, 1955. Rankin, OS Literatura de Sabedoria de Israel . Edinburgh: T. & T. Clark, 1954. Robinson, H. Wheeler. inspiração e revelação no Antigo Testamento . Oxford: Clarendon, 1946. Rylaarsdam, J. Coert. Revelação na Literatura de Sabedoria judaica . Chicago: University Press, 1946. Schultz, Samuel J. O Antigo Testamento fala . New York: Harper, 1960. Young, EJ Uma Introdução ao Antigo Testamento . Grand Rapids: Eerdmans, 1948.III. ARTIGOS
Blank, SH "Eclesiastes." O Dicionário do Intérprete da Bíblia . Ed. Buttrick George A., et al . Vol. II. New York: Abingdon, 1962. Dahood, Mitchell J. "Influência cananeu-fenícia em Eclesiastes," Biblica , 33 (1952). JoúON, Paulo. "Notes sur le texte philologiques hebreu d'ecclesiaste," Biblica , 11 (1930). Torrey, Charles C. "A questão da língua original do Eclesiastes," The Quarterly Review judaica , XXXIX (1948).Wiersbe
- O problema decidido (Ec
11: )0
Salomão já decidira que o homem não é um elo da engrenagem, que não há nada de errado em usufruir das riquezas e dos prazeres para a glória de Deus, e que o fato de não entendermos tudo o que o Senhor faz não é um impedimento para vi-vermos felizes. Nos capítulos 11 — 12, Salomão resume o assunto todo com três admoestações:
- Viva pela fé (Ec
11: )1-21
Nesta vida, as circunstâncias nunca serão as ideais, mas devemos se-guir em frente, e obedecer a Deus, e confiar nele para obtermos os re-sultados. Se você espera pelo vento certo ou pelo dia apropriado, pode perder sua oportunidade. Você pode parecer um tolo, como alguém que lança o pão sobre as águas em mo-vimento, mas Deus providenciará para que ele retorne para você.
- Lembre-se de que a vida terminará (Ec
11: — o viver é Cristo, e o morrer é ganho. Observe aqui as três palavras-chave dirigidas especialmente aos jovens: "Alegra-te" (11:9), "remove" (11:7-21
10) e "Lembra-te" (12:1). Alegra-te nas bênçãos de Deus enquanto és jo-vem; remove de tua vida os peca-dos que causam dor; e lembra-te de servir ao Senhor e temê-lo "nos dias da tua mocidade". Ec12: apresenta uma descrição poética da velhice e da morte. Veja se descobre a que partes do corpo humano esses termos poéticos se referem.1-21 - Tema a Deus e obedeça a ele (Ec
12: )8-21
Viva como os que, um dia, enfrenta-rão o julgamento. Será que quando o fogo de Deus testar suas obras, to-das elas se queimarão (1Co
3: )? Recomendo a interpretação da con-clusão de Salomão à luz Dt9-46 1: ). A pessoa não-salva perde tudo com a morte, assim como o cristão mun-dano e carnal, que "será salvo, to-davia, como que através do fogo" (1Co0 3: ). Todavia, o cristão fiel que goza as bênçãos do Senhor hoje e usa sua vida para glorificar a Cristo receberá recompensas em abundância na vida por vir.15 À luz do Novo Testamento, Eclesiastes não é um livro "pessi-mista" que nega as alegrias da vida. Ao contrário, ele prova que, embora haja muitos mistérios na vida que não conseguimos explicar, pode-mos viver e desfrutar as bênçãos de Deus e glorificar o nome dele.
- Tema a Deus e obedeça a ele (Ec
Russell Shedd
12.9 Provérbios. Traço de união entre Provérbios e Eclesiastes; Salomão provavelmente é o autor de ambos os livros.
12.13,14 Que Jesus guardou perfeitamente os mandamentos divinos em nosso lugar, isto não nos isenta de, com fé e coma assistência do Espírito Santo procurar alcançar uma perfeição sempre maior (Fp
NVI F. F. Bruce
3) Comentários finais (12:9-14)
A mudança da primeira para a terceira pessoa sugere que essas notas de rodapé biográficas podem ter sido acrescentadas por outro escritor, provavelmente um dos contemporâneos do autor, talvez um dos seus antigos alunos. O nosso autor não somente ensinava profissionalmente nas escolas de sabedoria, mas também ensinava o povo comum. Ele preparou seu ensino com cuidado, selecionando ditados de sabedoria tradicionais para combiná-los com os seus, e o apresentou de forma útil e instrutiva para os seus ouvintes. Mas ele nunca distorceu a verdade para ajustá-la a seus propósitos (v. 9,10). O autor acrescenta o comentário de que esse tipo de ensino de sabedoria, cuja verdadeira fonte é Deus, estimula os ouvintes e fica bem firme na mente deles (v. 11).
Entretanto, uma advertência é necessária, pois o estudo excessivo pode ser prejudicial, especialmente se a pessoa se aventura além dos ensinos expostos pelos sábios (v. 12). O temor a Deus e a obediência a seus mandamentos ainda são fundamentais para todo o comportamento do homem, e Deus vai lhe pedir contas das suas ações (v. 13,14).
12:9-14. Gordis vê aqui somente um acréscimo editorial. Rankin vê dois: o elogio de um primeiro discípulo (v. 9-11) e a advertência de um segundo discípulo (v. 12-14). Eissfeldt também vê dois, mas começando no v. 12, i.e., v. 12 e v. 13,14. v. 9. povo: em contraste com os filhos dos ricos que freqüen-tam as escolas de sabedoria, colecionou: inclui a idéia de ser autor. v. 11. único Pastor. Deus. v. 12. meu filho: uma forma comum de tratamento entre mestre e discípulo. Cuidado [...] nada acrescente a eles: uma tradução duvidosa. E possível que deva ser traduzido simplesmente por “há mais uma coisa que eu quero dizer” (NTLH), referindo-se ao que segue nos v. 13,14. O fato de o homem usufruir a vida como presente de Deus não o dispensa da obediência nem o isenta do juízo.
BIBLIOGRAFIA
Comentários
Barton, G. A. The Book of Ecclesiastes. ICC. Edinburgh e New York, 1908.
Fuerst, W. J. The Books of Ruth, Esther, Ecclesiastes, Song of Songs, Lamentations. CBC. Cambridge, 1975.
Gordis, R. Koheleth: the Man and his World. New York, 1969.
Jones, E. Proverbs and Ecclesiastes. TC. London, 1968.
Power, A. D. Ecclesiastes. London, 1952.
Rankin, O. S. Ecclesiastes. In: IB. V. Nova York, 1956.
Ryder, E. T. Ecclesiastes. In: Peake’s Commentary on the Bible. 2. ed. London, 1962.
Scott, R. B. Y. Proverbs/Ecclesiastes. AB. New York, 1965.
Outras obras
Castellino, G. R. Qohelet and his Wisdom. CBQ 30, 1968, p. 15-28.
Ginsberg, H. L. The Structure and Contents of the Book of Koheleth. In: Supplements to “Vetus Testamentum” 3, 1955, p. 138-49.
Osborn, N. D. A Guide for Balanced Living. The Bible Translator. 21, 1970, p. 185-96.
Scott, R. B. Y. The Way of Wisdom. New York, 1971. von Rad, G. Wisdom in Israel. T. I., London, 1972. Wright, A. G. The Riddle of the Sphinx. CBQ 30, 1968, p. 313-34.
Wright, J. S. The Interpretation of Ecclesiastes. EQ 18, 1946, p. 18-34, reimpr. In: Classical Evangelical Essays in OT Interpretation, ed. W. C. Kaiser, Grand Rapids, 1972.
Francis Davidson
2. RELEMBRA-TE (Ec
Lembra-te do teu Criador (1). É notório como Eclesiastes mostra sua mão aqui. A visão da idade e da morte produz nele não memento morti (lembra-te que deves morrer), mas memento Creatoris (lembra-te do teu Criador). Por esse conceito ele se distingue claramente de todos os céticos, cínicos e epicureus, com quem ele freqüentemente tem sido confundido.
Os versículos seguintes (2-7) contém uma descrição figurada da decadência e da dissolução da vida, mas o quadro é difícil de ser interpretado detalhadamente. O quadro da tempestade que se avizinha (2) talvez tenha a intenção de sugerir a aproximação da morte de modo geral ou, mais particularmente, à decadência das faculdades internas. A imagem dos vers. 3 e 4 mui provavelmente tenciona representar a decadência dos órfãos corporais: os guardas da casa seriam as mãos, os homens fortes seriam as pernas, os moedores seriam os dentes, os que olham pelas janelas seriam os olhos, e as duas portas seriam os ouvidos. As cláusulas restantes do vers. 4 parecem referir-se todas à decadência dos poderes da fala e do canto. E se levantar à voz das aves (4). Se o ele (oculto) significa um homem idoso, isso envolveria a inserção abrupta de uma declaração literal no meio de uma alegoria elaborada. Mas, excetuando isso, não é verdade que o indivíduo idoso se levante à voz de um pássaro. Os idosos são menos facilmente despertados que os jovens, especialmente em vista que freqüentemente são surdos (as duas portas da rua se fecharem)! É provável que o texto tenha sido corrompido e que o original dissesse que a voz do indivíduo idoso se torna débil e tende a parecer-se com o trêmulo gorjear de um pássaro.
A alegoria é abandonada no vers. 5, e a descrição literal toma o seu lugar: as pessoas idosas têm medo das alturas, e têm receio de aventurar-se seja no que for. Em vista da grande e fantástica variedade de interpretações que têm sido sugeridas para a amendoeira, o gafanhoto e o apetite, parece melhor seguir Wetzstein e Hertzberg, e tomar literalmente as três cláusulas como descrições dos fenômenos da primavera e do verão: a amendoeira floresce, o gafanhoto se carrega (de alimento), e quanto ao "apetite", nem todas as versões dão tal sentido a essa palavra, mas consideram-na também uma árvore-mas todas essas alegres visões nada significam para o homem de idade, que após a dissolução de sua casa terrestre (3; cfr. 2Co
A alegoria é reiniciada no vers. 6. As figuras da cadeia de prata quebrada e do copo de ouro despedaçado parecem referir-se à dissolução da alma e do corpo. A vida de um homem se assemelha primeiramente a um copo de ouro (contendo azeite para a lâmpada), suspenso por uma corrente de prata; e então é comparada com um cântaro despedaçado com o qual a água é tirada de um poço. A lâmpada e o cântaro eram símbolos familiares da vida, na antigüidade. O espírito volte a Deus, que o deu (7). Parece que Eclesiastes avançou um tanto além da posição assumida em Ec
Vaidade de vaidades... (8). O autor "fez todas as coisas terrenas ficarem pequenas, e finalmente permanece sentado nesse montão de poeira de vanitas vanitatum" (Delitzsch). Seu argumento, tal como todas as coisas debaixo do sol (Ec
Dicionário
Diz
(latim dico, -ere)
1. Exprimir por meio de palavra, por escrito ou por sinais (ex.: dizer olá).
2. Referir, contar.
3. Depor.
4. Recitar; declamar (ex.: dizer poemas).
5. Afirmar (ex.: eu digo que isso é mentira).
6. Ser voz pública (ex.: dizem que ele é muito honesto).
7. Exprimir por música, tocando ou cantando.
8. Condizer, corresponder.
9. Explicar-se; falar.
10. Estar (bem ou mal) à feição ou ao corpo (ex.: essa cor não diz bem). = CONVIR, QUADRAR
11. Intitular-se; afirmar ser.
12. Chamar-se.
13. Declarar o jogo que se tem ou se faz.
14. Expressão, dito (ex.: leu os dizeres do muro).
15. Estilo.
16. Maneira de se exprimir.
17. Rifão.
18. Alegação, razão.
quer dizer
Expressão usada para iniciar uma explicação adicional em relação a algo que foi dito anteriormente.
=
ISTO É, OU SEJA
tenho dito
Fórmula com que se dá por concluído um discurso, um arrazoado, etc.
E
conjunção Conjunção que liga palavras e orações com mesma função.Indica adição: pai e mãe extremosos.
Indica oposição: falou muito, e não disse nada.
Expressa consequência: ele não quis me ouvir e se deu mal.
Denota inclusão: trouxe meus filhos e seus amigos.
Gramática Repetida entre os membros de uma série, dá mais vivacidade à enumeração: a alta, e nobre, e musical prosa de Vieira.
Gramática Indica a variação de sentidos com que nos referimos a pessoas ou coisas do mesmo nome: há amigos e amigos, interesses e interesses.
Gramática Apresenta números compostos: mil oitocentos e vinte e dois.
Gramática Inicia frases bíblicas sem ligação imediata com frase antecedente: E era a hora terceira quando O crucificaram.
Gramática Atribui enfase na frase (sobretudo em interrogações e exclamações): e tu não sabias?
substantivo masculino A quinta letra que compõe o alfabeto e sua segunda vogal: meu nome se inicia com e.
Maneira de representar essa letra (e).
numeral [Matemática] Número e, que corresponde ao quinto número numa série.
Etimologia (origem da palavra e). Do latim et.
conjunção Conjunção que liga palavras e orações com mesma função.
Indica adição: pai e mãe extremosos.
Indica oposição: falou muito, e não disse nada.
Expressa consequência: ele não quis me ouvir e se deu mal.
Denota inclusão: trouxe meus filhos e seus amigos.
Gramática Repetida entre os membros de uma série, dá mais vivacidade à enumeração: a alta, e nobre, e musical prosa de Vieira.
Gramática Indica a variação de sentidos com que nos referimos a pessoas ou coisas do mesmo nome: há amigos e amigos, interesses e interesses.
Gramática Apresenta números compostos: mil oitocentos e vinte e dois.
Gramática Inicia frases bíblicas sem ligação imediata com frase antecedente: E era a hora terceira quando O crucificaram.
Gramática Atribui enfase na frase (sobretudo em interrogações e exclamações): e tu não sabias?
substantivo masculino A quinta letra que compõe o alfabeto e sua segunda vogal: meu nome se inicia com e.
Maneira de representar essa letra (e).
numeral [Matemática] Número e, que corresponde ao quinto número numa série.
Etimologia (origem da palavra e). Do latim et.
Pregador
pregador (ô), adj. e s. .M 1. Que, aquele ou aquilo que segura com prego ou pregos, pontos, cola. 2. Que, ou aquilo que abotoa.Vaidade
substantivo feminino Característica daquilo que é vão; que não possui conteúdo e se baseia numa aparência falsa, mentirosa.Excesso de valor dado à própria aparência, aos atributos físicos ou intelectuais, caracterizado pela esperança de reconhecimento e/ou admiração de outras pessoas: demonstra excesso de vaidade ao falar; decidiu fazer caridade por vaidade pura.
Auto-crítica ou opinião envaidecida que alguém possui sobre si mesmo: sua vaidade sempre está acima de tudo!
Ideia exageradamente positiva que alguém faz de si próprio; presunção, fatuidade, gabo: não teria a vaidade de intitular-se sábio.
Algo sem significado; futilidade: ele é composto por inúmeras vaidades.
Etimologia (origem da palavra vaidade). Do latim vanitas.atis.
originária dos termos latinos vanitas, vanitatis: cujo significado é, nada mais nada menos, que vacuidade (o que é próprio do vácuo), ou seja: VAZIO ABSOLUTO!
Esta palavra na Bíblia nunca tem a significação de desvanecimento e orgulho, mas quase sempre a de vacuidade. A conhecida expressão ‘vaidade de vaidades’ literalmente quer dizer ‘sopro de sopros’, ou ‘vapor de vapores’ (Ec
A palavra vaidade possui duas significações: a
Referencia:
“qualidade do que é vão, instável, de pouca duração”; b
Referencia:
“desejo exagerado de atrair a admiração ou as homenagens dos outros”.
Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• Páginas de Espiritismo cristão• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1993• - cap• 59
A vaidade na excursão difícil, a que nos afeiçoamos com as nossas tarefas, é o rochedo oculto, junto ao qual a embarcação de nossa fé mal conduzida esbarra com os piratas da sombra, que nos assaltam o empreendimento, buscando estender o nevoeiro do descrédito ao ideal que esposamos, valendo-se, para isso, de nosso próprio desmazelo.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Instruções psicofônicas• Recebidas de vários Espíritos, no “Grupo Meimei”, e organizadas por Arnaldo Rocha• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 50
A vaidade é um verdugo sutil.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Luz acima• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 31
Vaidade
1) Desejo exagerado de atrair a atenção.
2) Deus falso (1Sm
3) Ilusão (Ec
Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
Strongs
הֶבֶל
(H1892)
procedente de 1891; DITAT - 463a n m
- vapor, fôlego
- fôlego, vapoor
- vaidade (fig.) adv
- em vaão
כֹּל
(H3605)
אָמַר
(H559)
uma raiz primitiva; DITAT - 118; v
- dizer, falar, proferir
- (Qal) dizer, responder, fala ao coração, pensar, ordenar, prometer, intencionar
- (Nifal) ser falado, ser dito, ser chamado
- (Hitpael) vangloriar-se, agir orgulhosamente
- (Hifil) declarar, afirmar
קֹהֶלֶת
(H6953)
part. ativo fem. procedente de 6950; DITAT - 1991c; n. m.
- coletor (de sentenças), pregador, orador público, orador em uma assembléia, Coélete