Enciclopédia de Eclesiastes 2:19-19

Tradução (ARC) - 2009 - Almeida Revisada e Corrigida

Índice

Perícope

ec 2: 19

Versão Versículo
ARA E quem pode dizer se será sábio ou estulto? Contudo, ele terá domínio sobre todo o ganho das minhas fadigas e sabedoria debaixo do sol; também isto é vaidade.
ARC E quem sabe se será sábio ou tolo? contudo, ele se assenhoreará de todo o meu trabalho em que trabalhei, e em que me houve sabiamente debaixo do sol; também isto é vaidade.
TB Quem sabe se ele será sábio ou estulto? Contudo, ele terá domínio sobre todo o meu trabalho com que me afadiguei e em que mostrei a sabedoria debaixo do sol. Também isso é vaidade.
HSB וּמִ֣י יוֹדֵ֗עַ הֶֽחָכָ֤ם יִהְיֶה֙ א֣וֹ סָכָ֔ל וְיִשְׁלַט֙ בְּכָל־ עֲמָלִ֔י שֶֽׁעָמַ֥לְתִּי וְשֶׁחָכַ֖מְתִּי תַּ֣חַת הַשָּׁ֑מֶשׁ גַּם־ זֶ֖ה הָֽבֶל׃
BKJ E quem poderá saber se ele será um homem sábio ou tolo? Todavia, ele terá domínio sobre todo o trabalho que realizei, e onde eu me mostrei sábio debaixo do sol; isto também é vaidade.
LTT E quem sabe se será sábio ou tolo? Todavia, terá domínio sobre todo o meu labor que laborei e em que me houve sabiamente debaixo do sol; também isto é coisa- de- nenhum- valor.
BJ2 quem sabe se ele será sábio ou néscio? Todavia, ele será dono de todo o trabalho com que me afadiguei com sabedoria debaixo do sol; e isso também é vaidade.
VULG quem ignoro utrum sapiens an stultus futurus sit, et dominabitur in laboribus meis, quibus desudavi et sollicitus fui : et est quidquam tam vanum ?

Referências Cruzadas

As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Eclesiastes 2:19

I Reis 12:14 E lhe falou conforme o conselho dos jovens, dizendo: Meu pai agravou o vosso jugo, porém eu ainda aumentarei o vosso jugo; meu pai vos castigou com açoites, porém eu vos castigarei com escorpiões.
I Reis 14:25 Sucedeu, pois, que, no quinto ano do rei Roboão, Sisaque, rei do Egito, subiu contra Jerusalém.
II Crônicas 10:13 E o rei lhes respondeu asperamente, porque o rei Roboão deixou o conselho dos anciãos.
II Crônicas 12:9 Subiu, pois, Sisaque, rei do Egito, contra Jerusalém e tomou os tesouros da Casa do Senhor e os tesouros da casa do rei; levou tudo e também tomou os escudos de ouro que Salomão fizera.
Eclesiastes 3:22 Assim que tenho visto que não há coisa melhor do que alegrar-se o homem nas suas obras, porque essa é a sua porção; porque quem o fará voltar para ver o que será depois dele?
Eclesiastes 9:13 Também vi sabedoria debaixo do sol, que foi para mim grande.
Lucas 16:8 E louvou aquele senhor o injusto mordomo por haver procedido prudentemente, porque os filhos deste mundo são mais prudentes na sua geração do que os filhos da luz.
Tiago 1:17 Toda boa dádiva e todo dom perfeito vêm do alto, descendo do Pai das luzes, em quem não há mudança, nem sombra de variação.
Tiago 3:17 Mas a sabedoria que vem do alto é, primeiramente, pura, depois, pacífica, moderada, tratável, cheia de misericórdia e de bons frutos, sem parcialidade e sem hipocrisia.

Livros

Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.

Referências em Livro Espírita

Não foram encontradas referências em Livro Espírita.

Referências em Outras Obras

Não foram encontradas referências em Outras Obras.

Comentários Bíblicos

Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.

Beacon

Comentário Bíblico de Beacon - Interpretação abrangente da Bíblia por 40 teólogos evangélicos conservadores
Beacon - Comentários de Eclesiastes Capítulo 2 do versículo 1 até o 26
  1. O Teste do Prazer (2:1-3)

Nessa busca pelo prazer máximo, muitos homens têm experimentado os caminhos do prazer (1), do riso (2) e das estimulações do vinho (3). O Pregador admite suas próprias experiências com essas formas de diversão, mas logo descobre que elas são indignas do homem. O entretenimento cumpre um propósito muito útil como uma diver-são para desligar das tarefas sérias da vida, mas a felicidade não pode ser encontrada na diversão. Alegria [...] também é vaidade quando alguém faz dela sua meta final. Riso [...] de que serve este para satisfazer nossas necessidades mais profundas? E a decisão: busquei no meu coração como me daria ao vinho (3) — mesmo para um homem que consegue lidar com isso com sabedoria — não é o caminho para a satisfação.3

  1. O Teste do Trabalho e das Posses (2:4-11)

Voltando-se do entretenimento para o trabalho, o rei se entregou por um tempo a uma fase de projetos de construção. Ele construiu casas (4), plantou vinhas, hortas e jardins (4,5), e construiu tanques de água, para regar com eles o bosque em que reverdeci-am as árvores (6). Um homem precisa da mão-de-obra de pessoas para sustentar seus empreendimentos econômicos, por isso ele diz: Adquiri servos e servas e tive servos nascidos em casa (7). Possuiu muitas vacas e ovelhas; e acumulou muita prata, e ouro (7, 8). Provavelmente, o tesouro peculiar dos reis e das províncias eram presentes raros que eram oferecidos ao rei por chefes de outros estados. (cf. I Reis 10:1-2,10). O rei também era protetor das artes, cercando-se de cantores, e de cantoras. A última parte do versículo 8 está indefinida no hebraico. A maioria dos tradutores modernos entende isso como uma referência à satisfação sexual: "e tive todas as mulheres que um homem pode desejar" (NTLH).

Tudo isso pode ser chamado de realizações culturais. O que ele fez e conseguiu foi honrável e louvável para os padrões de sua sociedade. Ele foi o morador das regiões nobres bem-sucedido de nossa cultura — talvez o presidente milionário. Ele tinha tudo que o dinheiro podia comprar, e tudo que a inteligência e a fama podiam dar: mas o meu coração se alegrou por todo o meu trabalho, e esta foi a minha porção (10). Esta foi sua porção — mas não era o suficiente — tudo era vaidade e aflição de espírito (11). Como poderia ser diferente se tudo era para ele mesmo? Não é de admirar que nada conseguia inspirá-lo (Berkeley, nota). A atividade centrada em si mesma não resistirá à reflexão; a atividade precisa ter um propósito satisfatório.

5. A Comparação entre Sabedoria e Tolice (2:12-17)

Se um homem não consegue encontrar a felicidade contínua em seus afazeres e no acúmulo da fortuna, será que vai encontrá-la ao tirar o máximo proveito de sua mente? O autor agora dá a sua opinião quanto à contemplação da sabedoria [...] e da doidice (12).4 Não custa muito para chegarmos à conclusão do Pregador de que a sabedoria é mais excelente do que a estultícia, quanto a luz é mais excelente do que as trevas (13). O homem sábio (14) usa sua inteligência para guiá-lo, mas o tolo anda na luz negra da ignorância. O ho-mem é melhor do que um animal porque ele pode viver uma vida de reflexão.

Mas aqui a fundação arenosa de todo mero humanismo se torna evidente. Quão melhor é o homem sábio do que o homem tolo se a duração da vida dos dois é a mesma? Os valores relativos de uma vida terrena parecem iguais quando todos terminam na sepultura. Para a pessoa radicalmente mundana não existe nem a satisfação de continuar viva nas memórias dos homens: Porque nunca haverá mais lembrança do sábio do que do tolo (16). A mente do Pregador se rebelou contra esse nivelamento de todos os valores que os homens mais prezam: Pelo que aborreci esta vida (17). Ele não foi o primeiro nem o último a sentir o anseio justo do homem pela imortalidade. Addison escreveu a respeito do argumento de Platão:

Deve ser isso, Platão, argumentas bem!

Senão, de onde vem essa esperança agradável, esse desejo prazeroso,
Esse anseio pela imortalidade?
Ou de onde esse pavor secreto, um horror interior

De cair no nada? Por que a alma se retrai,

Se encolhe em si mesma, e se assusta com a destruição?

É o divino que se agita dentro de nós;
É o próprio céu que indica que há um porvir,

E anuncia ao homem a eternidade.

  1. A Futilidade das Riquezas Acumuladas (2:18-23)

Nestes seis versículos, o autor reflete a respeito das vantagens dos anos que gastou acumulando e armazenando riquezas. O que mais o incomoda é que ele precisa deixar tudo ao homem que viesse depois de mim (18). E quem sabe se será sábio ou tolo? (19). Provavelmente para um homem que acumulou de maneira tão diligente para si mesmo fosse natural não confiar em outros — nem mesmo em seus próprios herdeiros.

Freqüentemente a história tem comprovado os fatos básicos subjacentes ao pessi-mismo do Pregador. Poucos filhos têm provado ser tão eficazes em preservar fortunas quanto seus pais foram em acumulá-las. Mas esses fatos não deveriam fazer com que o coração perdesse a esperança (20). Pelo contrário, eles deveriam nos guiar na aqui-sição, no gasto e na maneira de legar essa herança aos filhos.

Se um homem fica tão obcecado por dinheiro que até de noite não descansa o seu coração (23), também isso é vaidade. A vida satisfatória é mais importante que a fortuna. Se não podemos pensar em nenhuma função melhor para a riqueza acumulada do que deixá-la ser desperdiçada por herdeiros irresponsáveis, há razões para o pessi-mismo em relação ao nosso trabalho. Mas o rei poderia ter usado sua fortuna enquanto estava vivo — usado para o bem do seu próximo e para o progresso do trabalho de Deus. Não é sábio que um homem bom gaste toda a sua vida acumulando dinheiro e deixe inteiramente para outros a decisão de como usá-lo. Deixe um homem investir e contri-buir tão sábia e generosamente em seu tempo de vida quanto ele acumula. Quando ele o fizer terá algo de todo o seu trabalho e da fadiga do seu coração (22). E se ele tiver algo para deixar aos seus herdeiros, que ore a respeito das decisões e então aja com confiança na próxima geração, cujo caráter ele ajudou a moldar.

  1. As Bênçãos do Trabalho (2:24-26)

O próprio rei chegou à conclusão de que uma viagem deliberada com dedicação ex-clusiva ao mundo da riqueza era desgosto (23). Um homem deve ter o suficiente para que coma e beba (24), mas ele também deve "ter prazer enquanto faz o seu trabalho" (24, Moffat). Este é o plano de Deus para o homem.

O versículo 25 é traduzido de maneira correta do hebraico na ARC, mas a tradução não se encaixa no contexto. A maioria dos tradutores modernos segue a Septuaginta, como por exemplo, Smith-Goodspeed: "Quem pode comer e pode se deleitar longe dele?". (A NVI traz uma sugestão semelhante na nota de rodapé: "Pois sem ele, quem poderia comer ou encontrar satisfação?"). Tal interpretação conecta os versículos 24:26 de ma-neira significativa. Sabemos que toda dádiva vem de Deus (Tg 1:17). É ele quem deu o apetite, a habilidade para sentir o gosto e a capacidade para aproveitar a vida.

No versículo 26, o Pregador resume o que a Bíblia ensina sobre o universo moral: Porque ao homem que é bom diante dele, dá Deus sabedoria, e conhecimento, e alegria; mas ao pecador dá trabalho. Adam Clarke comenta: "
1) Deus dá sabedoria — o conhecimento a respeito dele mesmo, a luz para direcionar para o caminho da salva-ção.
2) Conhecimento — saber discernir a ação de sua mão; a familiaridade experimental com a pessoa dele, na concessão de sua graça e dos dons de seu Espírito.
3) Alegria; cem dias de alívio para um dia de dor; mil divertimentos para uma privação, e para aqueles que acreditam na paz da consciência, a alegria no Espírito Santo".6


Champlin

Antigo e Novo Testamento interpretado versículo por versículo por Russell Norman Champlin é cristão de cunho protestante
Champlin - Comentários de Eclesiastes Capítulo 2 do versículo 18 até o 21

Os Frutos Preciosos do Labor de um Homem Serão Desperdiçados por Outros (Ec 2:18-21)

O triste filósofo agora imaginava as riquezas de Salomão sendo deixadas para um homem menor, como Roboão, seu sucessor, que desperdiçaria os frutos de seu labor. Portanto, que vantagem haveria em ter ele feito o que fez, e em ter desperdiçado sua vida em todo aquele esforço por excelência?

Ec 2:18

Também aborreci todo o meu trabalho. O autor chegou a aborrecer tanto a própria vida (vs. Ec 2:17) quanto o seu trabalho (vs. Ec 2:18). Havería algo de duradouro nessas coisas? Absolutamente, não. Em primeiro lugar, seus sucessores reduziríam tudo a nada. E, caso não o fizessem, mesmo assim tudo era inútil, conforme ele mesmo já havia demonstrado em Ec 1:3. Certamente os estultos herdariam todas as riquezas caquele homem, incluindo suas propriedades e qualquer outra coisa que ele deixasse para trás. Por outra parte, visto que os insensatos e os sábios são a mesma coisa, no fim, ele não tería vantagem alguma se todos os seus bens caíssem nas mãos dos sábios. Compare-se isso à sabedoria superior de George Frederic Watts: "O que gastei, perdí; o que economizei, perdi; o que dei, consen/eí”.

Temos a considerar um antigo ditado: “Não podemos levar deste mundo o que nele ganhamos". Eis por que um moribundo verteu tudo quanto tinha em “cheques de viagem", a fim de carregá-los consigo; esperemos que ele tenha assinado direitinho os seus cheques! Talvez algumas das obras dos homens bons terminem em museus, para serem admiradas, mas o triste filósofo não veria nisso nenhuma vantagem. Cf. este versículo com Eclesiástico 9.19. O tolo usufrui o resultado dos labores do sábio. Isso é ridículo, Na verdade, porém, assim eram a vida e seus frutos, no parecer deste pessimista, O Targum lembra-nos de que Salomão deixou suas riquezas materiais para seu filho insensato, Roboão, e, devido a certas circunstâncias, também para o selvagem Jeroboão. Esses dois insensatos dividiram o reino de Israel. Eles repartiram os despojos do sábio que tinha dado a Israel sua época áurea.

Ec 2:19

E quem pode dizer se será sábio ou estulto? Este versículo repete essencialmente as idéias do vs. Ec 2:18. Um sábio pode amealhar riquezas; um insensato também pode amealhá-las; mas o resultado será o mesmo. Um homem bom se esforçaria por acumular bens, mas chegariam tolos que passariam a desperdiçá-los e, mesmo que não os desperdiçassem, os bens seriam deles, e não de quem os acumulou. Por conseguinte, o homem bom perdería tudo quanto se tivesse esforçado por alcançar, nesta terra que está debaixo do céu. Portanto, que pode ser dito depois de tudo isso? Tudo é vaidade. É contrário ao bom senso que um insensato ou mesmo um sábio fique com os bens materiais de um homem que acabou de morrer. Também é uma incongruência que a morte oblitere o sábio. É claro, portanto, que a vida inteira não se reveste de sentido. A vida, para o triste filósofo, era o “incongruente". De nada adiantava tentar extrair dela algum sentido.

Ec 2:20

Então me empenhei por que o coração se desesperasse. O autor sagrado perdera a coragem enquanto pensava na vaidade da vida; desencorajado, desprezou a própria vida. bem como suas obras, e também se entristeceu por haver nascido. Não teve um único pensamento remidor. Todas as suas teorias se azedaram. Estava tudo errado, e não havia remédio para nada. Todas as coisas que ele antes considerara virtudes • conhecer e praticar a lei de Moisés, obter conhecimento e sabedoria, trabalhar arduamente e ajuntar bens materiais, esforçar-se por realizar grandes projetos, tentar ser um grande homem — todas essas coisas boas. juntamente com qualquer outra que se possa imaginar, foram lançadas na lata de lixo filosófica. Esse homem tornou-se tão negativo, que nenhuma escola filosófica decente haveria de querer que ele ali ensinasse, e nenhuma igreja abriría as portas para ele. Ele era um pária, lançado fora por si mesmo e pelo próximo; mas a aceitação por parte de outras pessoas é apenas outro falso valor.

Nosso homem cessou a busca pela sabedoria, abandonou a busca peles prazeres, interrompeu os labores diligentes e terminou como um nada que nada fazia, apenas outra forma de vaidade. A vida era uma piada doentia, cujo centro era ele próprio.

Ec 2:21

Porque há homem cujo trabalho é feito com sabedoria. Além disso, há aqueles indivíduos cujo trabalho não envolve questões materiais, mas obras de retidão e promoção da justiça na sociedade. Até mesmo essas obras, entregues aos insensatos, são logo desfeitas e terminam em nada. Note-se que tais qualidades são requeridas pela lei; mas que bem isso faz aos que obedecem à lei, nesta vida sem significado? Não existe nenhuma lei de justiça, exata e bem equilibrada, que dê a cada pessoa o que ela merece, garantindo o bem para os bons. Um homem pode deixar uma herança moral e espiritual, em vez de uma herança material; mas que bem isso faz? Essas coisas não são melhores que as materiais que outros poderíam deixar. Os que surgem em cena mais tarde garantem que tudo se reduza à mesma inutilidade. Tudo é vaidade, tudo é um grande mal. A Revised Standard Version diz habilidade, como tradução do termo hebraico kishron, que nossa versão portuguesa traduz como destreza, uma compreensão legítima do termo. Nesse caso. o versículo simplesmente repete o que já tinha sido dito antes, sem apontar nenhuma espécie de herança espiritual ou moral que um homem possa deixar. Um homem trabalha com destreza por ser treinado e sábio, mas os insensatos sem treinamento obtêm o mesmo pelo que os sábios tanto trabalham para adquirir.

DESOLADO

Aborrecí a vida, pois me foi penosa a obra que se faz debaixo do sol; sim, tudo é vaidade e correr atrás do vento.
Também aborrecí todo o meu trabalho, com que me afadiguei debaixo do sol, visto que o seu ganho eu o havia de deixar a quem viesse depois de mim.
Então me empenhei por que o coração se desesperasse de todo trabalho que me afadigara debaixo do sol.
*** *** ***

FUTILIDADES

Perecem, e ninguém indaga Quem ou o que foram eles,
Mais do que indaga quais ondas Na solidão do luar,
No meio do oceano, se empolaram, Espumejaram por um momento e desapareceram.
A maioria dos homens chega à beira do abismo Aqui e ali — comem e bebem,
Conversam, amam e odeiam.
Colhem e dilapidam; são elevados No alto, são lançados no pó.
Esforçando-se cegamente, realizam Nada; e então morrem.

Ec 2:17,Ec 2:18,Ec 2:20

Matthew Arnold


Genebra

Comentários da Bíblia de Estudos de Genebra pela Sociedade Bíblica do Brasil para versão Almeida Revista e Atualizada (ARA)
Genebra - Comentários de Eclesiastes Capítulo 2 do versículo 1 até o 26
*

2.1-11 As alegrias das realizações terrenas são insatisfatórias, para Salomão em particular (1 Rs 4-11).

*

2:1

goza, pois, a felicidade. Uma referência à auto-gratificação.

*

2:3

regendo-me, contudo, pela sabedoria. Ver o v.9. Para determinar o que era bom que as pessoas fizessem, Salomão investigou a vida sem esquecer-se da orientação protetora da Palavra de Deus.

*

2.4-9

Grandes obras... Engrandeci-me. As riquezas do mundo fluíam para Jerusalém e estavam à disposição de Salomão.

*

2:10-11

me alegrava... a recompensa... nenhum proveito havia debaixo do sol. Salomão experimentava alegria ao fazer algum trabalho, mas deixou de atingir a satisfação de produzir qualquer coisa de valor celeste permanente.

*

2.12-17 A vantagem terrena da sabedoria sobre a insensatez é cancelada pela morte.

*

2:12-13

a sabedoria. Não a sabedoria ou sagacidade secular, mas a sabedoria dada por Deus, que não tem igual.

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2:15

busquei eu mais a sabedoria. O valor da sabedoria parece estar comprometido, porque não pode conservar do abismo da morte o sábio mais do que o insensato.

*

2:17

aborreci. Ao concluir que a maldição da morte apaga o proveito do labor sábio, Salomão chegou a odiar a vida nesta presente era maligna.

*

2.18-26 Salomão refletiu sobre as frustrações associadas ao trabalho. A morte arrebata o proveito do labor de seu produtor. A situação torna-se ainda mais insuportável por não se saber se, no futuro, a propriedade será dissipada por algum insensato (vs. 18,
19) ou dada a algum herdeiro que não lhe dará valor (vs. 20,21).

*

2:23

não descansa. Os fardos dolorosos e sempre presentes da vida solapam até os prazeres legítimos do trabalho (v. 10), e podem privar o trabalhador de seu sono.

*

2:24

melhor. Em sua conclusão sobre o que é bom (v. 3), Salomão observou que os prazeres comuns da vida e do trabalho também se originam em Deus.

*

2:26

ao homem que lhe agrada... ao pecador. Por maior que seja a prosperidade temporária do ímpio, são os justos "diante de Deus" que, afinal de contas, são os beneficiários das bênçãos de Deus.

vaidade. A questão em pauta parece ser a futilidade do trabalho de uma pessoa transferida para outra, tal como se vê nos vs. 20 e 21.


Matthew Henry

Comentário Bíblico de Matthew Henry, um pastor presbiteriano e comentarista bíblico inglês.
Matthew Henry - Comentários de Eclesiastes Capítulo 2 do versículo 1 até o 26
2.1ss Salomão dirigiu sua busca do significado da vida como um experimento. Primeiro tratou de ir em detrás do prazer. Começou com grandes projetos, comprou escravos e ganhos, amassou fortuna, adquiriu cantores, adicionou muitas mulheres a seu harém, e se converteu no personagem mais importante de Jerusalém. Mas nada disso lhe proporcionou a satisfação que estava procurando: "Olhei eu logo todas as obras que tinham feito minhas mãos, e o trabalho que tomei para as fazer; e hei aqui, tudo era vaidade e aflição de espírito, e sem proveito debaixo do sol" (2.11). Alguns dos prazeres que procurou Salomão eram incorretos e alguns valiam a pena, mas inclusive estes últimos eram vaidade quando foi atrás deles como um fim em si mesmos. Devemos ver além de nossas atividades para descobrir as razões pelas que as levamos a cabo. É seu meta na vida procurar significado ou procurar deus que dá significado à vida?

2.4-6 Salomão tinha construído casas, um templo, um reino e uma família (veja-se 2 Rsseis 3:11). No curso da história, tudo ficaria em ruínas. No Salmo 127:1 Smalomão declara: "Se Jeová não edificar a casa, em vão trabalham os que a edificam; se Jeová não guardar a cidade, em vão vela o guarda". Este livro é parte do testemunho do Salomão a respeito do que acontece a um reino ou a uma família que se esquece de Deus. Quando examinar suas metas e projetos analise qual é seu ponto de partida, sua motivação. Sem Deus como fundamento, todo aquilo para o qual você está vivendo carece de sentido (é vaidade).

2:16 Salomão se deu conta de que a sabedoria por si só não pode garantir a vida eterna. A sabedoria, as riquezas e os lucros pessoais importam muito pouco depois da morte, e todos devemos morrer. Não devemos edificar nossa vida sobre metas perecíveis, a não ser sobre o fundamento sólido de Deus. Então, se todo nos é arrebatado, seguiremos tendo a Deus, quem é, de todos os modos, tudo o que realmente necessitamos. Este é o ponto do livro do Jó (veja-a introdução ao Jó).

2:16 É a morte o compensador final de toda a gente, sem importar o que alcançaram na vida? Embora isto parece certo de uma perspectiva terrestre, Deus deixa muito claro (como mais tarde o assinala Salomão em 12,14) que o que façamos aqui tem um grande impacto sobre o lugar onde passaremos nossa vida eterna.

2.18-23 Salomão continuou mostrando que o trabalho não produz fruto duradouro para os que trabalham exclusivamente para ganhar dinheiro e obter posses. Não só ficará tudo atrás quando morrermos, mas também pode ficar para pessoas que não têm feito nada para ganhá-lo. Além disso, pode que não o cuidem, e tudo o que ganhou pode perder-se (o filho do Salomão que herdou o trono, foi freqüentemente néscio; veja-se 2 Rsseis 12). O trabalho árduo realizado com motivos corretos (suprir as necessidades da família, servir a Deus) não é mau. Devemos trabalhar para sobreviver, e mais importante ainda, somos responsáveis pelo bem-estar físico e espiritual das pessoas que temos sob nosso cuidado. Entretanto, o fruto do trabalho árduo feito para glorificar-se a gente mesmo o podem herdar pessoas que possivelmente mais tarde o percam ou o arruínem tudo. Tal afã freqüentemente leva a sofrimento, enquanto que servir a Deus leva a um gozo eterno. Conhece você a verdadeira razão pela que trabalha tanto?

2.24-26 Acaso está recomendando Salomão que façamos da vida uma festa grande e irresponsável? Não, mas nos está exortando a sentir prazer no que fazemos agora e desfrutar da vida devido a que provém da mão de Deus. O verdadeiro gozo da vida surge unicamente quando seguimos os princípios de Deus. Sem O, a satisfação é uma busca perdida. As pessoas que sabem desfrutar da vida são os que tomam cada dia a vida como um presente de Deus, e lhe dão as obrigado e lhe servem por meio dela.


Wesley

Comentário bíblico John Wesley - Metodista - Clérigo Anglicano
Wesley - Comentários de Eclesiastes Capítulo 2 do versículo 1 até o 26
1. Pleasure (2: 1-3)

Não é de estranhar que Qoheleth, como tantos outros antes e depois, decidi ver se o prazer poderia ser a resposta à sua consulta. Ele deliberadamente determinado a tentar a alegria, o prazer, o riso, o vinho, a loucura. Não era mergulhar desatentos em hedonismo, no entanto. Foi feito com cuidado. Ele não podia rejeitar o que a sabedoria que ele tinha ganhado. Assim, sua busca por prazer foi condicionado para que ele pudesse dizer, meu coração ainda me guiar pela sabedoria (Ec 2:3)

Quantos homens têm encontrado o seu maior sentimento de satisfação no trabalho! Aqui o seu desejo de ser expressão descobertas criativas. Um estudo cuidadoso de Eclesiastes irá mostrar que o Pregador colocado um prêmio elevado sobre o valor do trabalho. Assim, ele constrói casas, plantas vinhas, faz jardins e parques, constrói piscinas de água. Nenhuma pessoa sensata negaria que as obras de beleza trazer alegria para o criador, bem como para quem vê. No entanto, ele considera que esta não traz a satisfação final que ele procura. Nenhuma beleza criada pode satisfazer os anseios do homem para o final. Não há no mundo que o homem encontra a verdadeira vida. A criatura humana é muito grande para se contentar apenas com a criação. Ele deve conhecer o Criador, também.

3. Posses (2: 7-11)

Não parece ser construído no homem a necessidade de possuir algo. Neste sentido, o comunismo é uma tentativa de negar algo básico no homem. Os prazeres da posse não se limitam aos círculos capitalistas. O Pregador garantiu riqueza e de toda essa riqueza pode dar. Note-se que, também aqui ele foi cuidadoso e temperado em sua busca. Ele poderia dizer, a minha sabedoria permaneceu comigo (Ec 2:9)

Ao longo de sua pesquisa Qoheleth nunca abandonou completamente a sua sabedoria. Agora, ele se vira para examiná-lo mais de perto, para determinar sua relação com a loucura e insensatez , para ver se pode mentir sua resposta. A referência para o rei eo homem que vem depois que o rei é difícil. O contexto parece sugerir que ele está nos dizendo que realmente deve haver pouca necessidade para os outros a experimentar depois dele. Sua história será a mesma. A sabedoria tem seus valores, como a luz é superior à escuridão (Ec 2:13 ). No entanto, não parece ser a resposta para o choro do seu coração. Neste mundo o homem sábio morre como o tolo. Sabedoria não traz nenhuma posição preferencial. Ele também é correr atrás do vento (Ec 2:17 ), o que é suficiente para fazer uma vida homem ódio.

C. RESULTADOS incerta (2: 18-23)

18 E eu aborreci todo o meu trabalho em que me trabalhando debaixo do sol, visto que tenho de deixá-lo ao homem que virá depois de mim. 19 E quem sabe se ele vai ser um homem sábio ou um tolo? no entanto, ele terá domínio sobre todo o meu trabalho em que tenho trabalhado, e em que me houve sabiamente debaixo do sol. Também isso é vaidade. 20 Portanto eu virei prestes a causar o meu coração ao desespero no tocante a todo o trabalho em que me trabalhando debaixo do sol. 21 Porque há homem cujo trabalho é feito com sabedoria, e com o conhecimento e com skilfulncss; ainda a um homem que não tem trabalhado nele, ele deve deixá-la para o seu quinhão. Também isso é vaidade e um grande mal. 22 Para o que tem o homem de todo o seu trabalho e do esforço de seu coração, com que se afadiga debaixo do sol? 23 Porque todos os seus dias são , mas dores, eo seu trabalho é vexação; sim, de noite o seu coração descansa. Também isso é vaidade.

Mesmo o trabalho que o pregador tinha encontrado poderia trazer suas próprias recompensas agora ele odeia. Ele não pode dizer o que vai acontecer com o que ele ganhou quando ele morre. Relacionado ao prazer de posse é o privilégio de livre disposição dos bens Dt 1:1)

24 Não há nada melhor para um homem do que de que ele deveria comer e beber, e fazer a sua alma goze do bem do seu trabalho. Isto também eu vi, que é a partir da mão de Deus. 25 Pois quem pode comer, ou quem pode gozar, mais do que eu? 26 Porque ao homem que lhe agrada Deus dá a sabedoria, e conhecimento, e alegria; mas ao pecador dá trabalho, para reunir e amontoe, a fim de que ele pode dar a ele que agrada a Deus. Também isto é vaidade e aflição de espírito.

O build-up tem sido constante e aparentemente inexorável. Apenas uma conclusão parece possível. Aqui Qoheleth nos engana. Ele não está pronto para levantar as mãos e dar a si mesmo a abandonar ou desespero. Um realismo iluminada mostra através de seu questionamento e pesquisa. Sua crença em Deus agora se faz sentir. Deus construiu determinados bens para a vida, apesar de suas perguntas. Esses prazeres podem ser simples, mas eles são bons. O homem deve apreciá-los, pois eles são presentes de Deus.Este é o tipo de realismo que trata de muitos homens apenas quando eles retornaram de limiar do túmulo. Então as coisas mais simples são preenchidos com prazer. Qoheleth determina para tirar sua vida diária, da mão de Deus com gratidão e alegria. Ele determina para tentar agradar a Deus, pois ele sabe que Deus dá sabedoria, e conhecimento, e alegria para aqueles que servi-Lo. A fé de Qoheleth pode ser qualificado, mas é real fé.


Wiersbe

Comentário bíblico expositivo por Warren Wendel Wiersbe, pastor Calvinista
Wiersbe - Comentários de Eclesiastes Capítulo 2 do versículo 1 até o 26
  • Os prazeres não trazem satisfação (Ec 2:1-21)
  • Salomão tinha abundância de di-nheiro, cultura, prazer e fama; mas admite que essas coisas não trazem satisfação nem são duradouras. Em Lc 12:13-42, veja o que Jesus diz a respeito desse assunto.

  • A morte acaba com tudo (Ec 2:12-21)
  • "O mesmo" (morte) acontece para ambos, o estulto è o sábio, o rico e o pobre. A pessoa trabalha a vida inteira, depois morre e deixa sua ri-queza para que outra pessoa desfru-te. Isso é justo?

    Parece que esses quatro argu-mentos levam a uma grande conclu-são: não vale a pena o ser humano viver. Todavia, Salomão não apre-senta essa conclusão. EmEc 2:24-21, ele afirma que devemos aceitar as bênçãos de Deus agora, usufruí-las e beneficiar-nos delas. Em 1 Timó-teo 6:17, Paulo dá um conselho que se harmonize com isso. Contudo, mesmo esse "viver o hoje" não é sa-tisfatório porque o ser humano quer ir além do hoje. Assim, nos oito ca-pítulos seguintes, Salomão retrocede (ele retorna e considera; veja Ec 4:1,Ec 4:7; Ec 9:11) e examina seus argumentos de forma mais profunda.


    Russell Shedd

    Comentários da Bíblia por Russell Shedd, teólogo evangélico e missionário da Missão Batista Conservadora.
    Russell Shedd - Comentários de Eclesiastes Capítulo 2 do versículo 1 até o 26
    2.1 Eu te provarei. Ninguém melhor do que Salomão pôde provar a vaidade das posses, pois ninguém possuía tantas riquezas (1Rs 10:14, 1Rs 10:21, 1Rs 10:27); reunia ele em suas mãos, grande poder; podia ele permitir-se todo o prazer que desejava, todavia não ficou satisfeito. Com seu pai, o fiel Davi, aprendeu como ser verdadeiramente feliz (Sl 16:11), e depois de procurar totalmente em outra parte (conforme v. 10), voltou aos caminhos de Deus (12.13, 14; conforme Pv 2:3-20; Pv 3:15).

    23 Pela sabedoria. Conforme 1Rs 4:29-11 O vinho não satisfez, nem combinou com a sabedoria; pois o mesmo combate a esta, quando tomado em excesso.

    2.8 Para mim. Antes foi para a construção da casa de Deus. Se, porém, só amontoa para si tesouros, sem pensar nas necessidades do próximo, isto se constitui em vaidade.

    2.11 Considerei. O autor estabelece teorias, mas dá exemplos de sua vida e experiência.

    2.14 Ambos. Humildemente, o mais sábio entre os homens de então reconhece que também ele, estava, andando em trevas.

    2.15 Vaidade. Esta palavra é chave para se entender este livro. No heb é hãvel, que significa "vapor, "sopro", "bolha" enfim, qualquer coisa quase invisível que logo desaparece. Esta idéia de não ter substância real aplica-se aos ídolos (Jr 51:18) e aos que os adoram (Is 44:9). Sem valor, também, são as proclamações dos falsos profetas (Ez 131:23) e até as melhores virtudes humanas, quando comparadas com a retidão de Deus (Sl 39:5; Sl 62:9). Tudo isto se chama "vaidade".

    2.16 Morre o sábio... o estulto. Contra a morte não há remédio - nem o mais alto grau de conhecimento pode impedir que a lâmpada do sábio se apague, levando ao túmulo a sua sabedoria acumulada (salvo aquilo que deixou por escrito para a posteridade); e assim parece ter a mesma sorte do estulto. Se a sua sabedoria for a verdadeira, porém, a sua sorte depois da morte será bem diversa da do estulto.

    2.17 Aborreci a vida. Um homem tão sábio, rico e poderoso como Salomão, quando olhava só as coisas passageiras, desesperava da vida, até que se convenceu da vaidade de toda experiência humana.

    2.21 Deixará o seu ganho. Outros, que nada fizeram, gozarão do suor do sábio, e do resultado de seu esforço após a morte deste. É a essência da parábola de Jesus a respeito do rico insensato (Lc 12:20, Lc 12:21). Pergunta, ai, Deus ao rico na hora da sua morte: "O que tens preparado, para quem será?" • N. Hom. Contrariamente à opinião popularizada em nosso meio, o trabalho, longe de ser uma necessidade vergonhosa, é o único meio humano de obter, além do sustento necessário; o verdadeiro senso de satisfação (24). O desfrutar de privilégios depende da contribuição de cada um (2Ts 3:10 5). Até o privilégio de trabalhar (ter um papel na vida e comprazer-se nisso) é uma graça concedida por Deus (24).

    2.26 Mas ao pecador. O pobre, Muitas vezes, acha que Deus está só do lado dos sábios, abastados e poderosos, e se classifica a si mesmo como pecador, mas pecadores todos o são, e "o rico e o pobre, a um e outro faz o Senhor" (Pv 22:2). Também os bens espirituais ele distribui. Só Deus pode nos tornar felizes. Não resta dúvida, porém, que Deus já aqui na terra prometera recompensar aos seus fiéis a sua vida piedosa (1 Tm 4.8).


    NVI F. F. Bruce

    Comentário Bíblico da versão NVI por Frederick Fyvie Bruce, um dos fundadores da moderna compreensão evangélica da Bíblia
    NVI F. F. Bruce - Comentários de Eclesiastes Capítulo 2 do versículo 1 até o 26
    2.1. Experimente a alegria-, o teste e o resultado são dados antes (v. 1,2). Os v. 3-11 preenchem os detalhes, v. 3. mantendo, porém, a mente orientada pela sabedoria-, a sua indulgência não foi uma entrega irrestrita. Ele foi capaz de formar um juízo dos desdobramentos resultantes do seu experimento, v. 5 .jardins-, heb. pardesim, plural de pardes, uma palavra tomada por empréstimo do persa pairi-daeza, “recinto (real)”, de onde vem também o gr. paradeisos, usado na LXX para se referir ao jardim do Éden terreno (e.g., Gn 2:8; Ez 28:13) e no NT acerca do paraíso celestial (e.g., Lc 23:43; 2Co 12:3; Ap 2:7). v. 7. escravos e escravas-, tanto os que nasceram na sua casa quanto os que foram comprados de outro lugar. Eram necessários em grande quantidade para a realização de seus grandes empreendimentos, v. 9. O autor reforça seu argumento ao destacar que essa capacidade incomparável de perseguir o prazer como um objeto digno dos esforços humanos foi utilizada de acordo com a melhor sabedoria disponível, v. 10. A sabedoria o orientou a usar sua fortuna para extrair o máximo prazer da vida. Ele o fez, e isso lhe trouxe alguma satisfação. Mas essa foi a única recompensa; isso logo desvaneceu. Mesmo assim, ele não conseguiu alcançar o bem final (v. 11). recompensa-. “sorte” (5.19).

    v. 12. O sucessor do rei não pode fazer nada mais do que Salomão fez; o novo rei está destinado à mesma futilidade, v. 15,16. O autor não tinha à sua disposição os ensinos do NT acerca da vida após a morte com suas retribuições e recompensas. Mesmo se tivesse, não teria usado para dar respostas superficiais ao problema que tinha diante de Sl. A morte, e a existência vaga e sombria do Sheol que estava além da morte, não era algo a ser esperado com expectativa (v. 9.10).

    v. 18. as coisas pelas quais eu tanto me esforçara tem o sentido de “o que é alcançado por meio de trabalho árduo”, “o que é adquirido”. São os frutos do trabalho de uma pessoa que são deixados para outra, e daí o desespero do v. 20. v. 19. debaixo do sol: nesse contexto, “durante a minha vida” (Scott). v. 22. toda ansiedade: o esforço mental que vem da sabedoria fútil do v. 19. v. 23. Uma descrição tremendamente adequada do homem moderno. E a atividade contínua e intensa de fazer planos, estabelecer alvos, se esforçar, satisfazer ambições que conduzem a pessoa à dor e à tristeza. Contraste isso com o desfrutar do trabalho no v. 24. Aquela é a tortura que o homem inflige a Sl mesmo; esta, o presente de Deus.

    v. 24. Não há sugestão alguma de que os prazeres mencionados até aqui fossem “produzidos pelo homem”, mas os prazeres desse versículo são “dados por Deus”. O autor não faz distinção entre secular e sagrado, porque tudo vem de Deus. Antes, o contraste está entre o prazer perseguido como um objetivo na vida ou o prazer aceito da mão de Deus como uma conseqüência natural da sua criação. E o prazer que vem quando não é buscado por Sl só. v. 25. “Toda a capacidade de experimentar a sensação de comer e beber vem de Deus” (Jones). v. 26. pecador. usado aqui não com o sentido convencional de “oposto ao que é justo”, mas como equivalente da pessoa que gasta sua energia em ocupações fúteis. Ele é pecador porque desagrada a Deus, em contraste com a pessoa que agrada a Deus. Ele perde o prazer que Deus proveu para ele; o outro o encontra. Esse “pecador” é o frustrado “investigador do significado da vida” da narrativa do autor. Ele perde para outros os benefícios que imaginou estar acumulando para Sl mesmo (cp. v. 26b com v. 21) e conclui novamente que tudo é inútil (cp. v. 26c com v. 21b). Gordis comenta que, enquanto a sabedoria convencional declara que o pecador é um tolo, aqui o tolo é o pecador.


    Francis Davidson

    O Novo Comentário da Bíblia, por Francis Davidson
    Francis Davidson - Comentários de Eclesiastes Capítulo 2 do versículo 1 até o 23
    Ec 2:1

    2. A TENTATIVA SENSUAL (Ec 2:1-21). Para que perturbar a cabeça tentando solucionar o significado da existência? "Goza o prazer" (2), desfruta a vida. Dá ouvidos a Mefistófeles:

    "Grau, teurer Freund, ist alle Theorie

    Und grun des Lebens goldner Baum".

    Mas, não há necessidade de gastar palavras sobre a loucura dessa experiência; pois logo ela atraiçoa sua promessa.

    "Os prazeres são como as papoulas espalhadas,

    Pega-se na flor, seu brilho fenece".

    O viciado nos prazeres não pode escapar da "manhã seguinte" e da revulsão da saciedade.

    >Ec 2:3

    3. A TENTATIVA CULTURAL (Ec 2:3-21). O fracasso da busca pela sabedoria e da busca pelo prazer sugere uma transigência, um meio termo que evita extremos unilaterais e tem por alvo uma vida rica, variada e equilibrada. Trata-se da cultura. O homem culto é aquele que se aproveita de todas as riquezas, prazeres, sabedoria e ações da vida, e que procura mesclá-las num harmonioso total. Mas logo aprende o "paradoxo do hedonismo" e encontra seu prazer, não na sensualidade, mas no pleno exercício de suas faculdades mentais e volitivas (10). Porém, não pode finalmente, escapar da hora de reflexão calma, de introspecção, que vem depois do trabalho de um dia haver terminado; e então "o atiçamento da resolução se apega à pálida armação do pensamento". Terá ele conseguido o verdadeiro prêmio da vida? Sua recompensa é comensurável com o labor despendido? É verdade que a sabedoria é relativamente superior à estultícia; pois o homem sábio aproveita melhor da vida que o tolo. Mas essa relatividade é cancelada pela morte, um fato que desafia seriamente o valor da sabedoria. Existe certo paradoxo referente à sabedoria: a sabedoria significa olhar para a frente. Enquanto que o tolo, à semelhança do gafanhoto, vive para o momento presente, o sábio, à semelhança da formiga, cava para o futuro; ele toma sua posição partindo de amanhã, e procura traçar seu curso de conformidade com isso (14). Não obstante, tal sabedoria é muito arriscada; pois não está dentro de nosso poder prever, e muito menos controlar, o futuro. "Não presumas do dia de amanhã, porque não sabes o que produzirá o dia" (Pv 27:1). E os mais sábios planos podem abortar.

    Porque, que fará o homem...? (12). Parece que se trata de uma afirmação proverbial, e seu significado só pode ser adivinhado. Já tem sido sugerido que a sentença foi deslocada.


    Dicionário

    Assenhorear

    verbo transitivo direto Ter modos, atitudes ou privilégios de senhor; dominar como senhor ou dono de algo ou alguém: na época das navegações, os portugueses assenhorearam muitas regiões do planeta.
    verbo pronominal Tomar para si a posse de alguma coisa; dar controle ou domínio de algo a si mesmo; apoderar, apossar: na ditadura, os militares assenhoraram-se de todos os poderes da República.
    Etimologia (origem da palavra assenhorear). A + senhor + ear.

    Assenhorear Dominar (At 9:1).

    Debaixo

    advérbio Que se encontra numa posição inferior (menos elevada) a (algo ou alguém): numa mesa, prefiro colocar as cadeiras debaixo.
    Por Extensão Num estado inferior; em condição decadente: a depressão deixou-se um pouco debaixo.
    Debaixo de. Em situações inferiores; sob: coloquei meus livros debaixo da mesa.
    Gramática Não confundir o advérbio "debaixo" com a locução adverbial "de baixo": o escritório fica no andar de baixo.
    Etimologia (origem da palavra debaixo). De + baixo.

    E

    conjunção Conjunção que liga palavras e orações com mesma função.
    Indica adição: pai e mãe extremosos.
    Indica oposição: falou muito, e não disse nada.
    Expressa consequência: ele não quis me ouvir e se deu mal.
    Denota inclusão: trouxe meus filhos e seus amigos.
    Gramática Repetida entre os membros de uma série, dá mais vivacidade à enumeração: a alta, e nobre, e musical prosa de Vieira.
    Gramática Indica a variação de sentidos com que nos referimos a pessoas ou coisas do mesmo nome: há amigos e amigos, interesses e interesses.
    Gramática Apresenta números compostos: mil oitocentos e vinte e dois.
    Gramática Inicia frases bíblicas sem ligação imediata com frase antecedente: E era a hora terceira quando O crucificaram.
    Gramática Atribui enfase na frase (sobretudo em interrogações e exclamações): e tu não sabias?
    substantivo masculino A quinta letra que compõe o alfabeto e sua segunda vogal: meu nome se inicia com e.
    Maneira de representar essa letra (e).
    numeral [Matemática] Número e, que corresponde ao quinto número numa série.
    Etimologia (origem da palavra e). Do latim et.

    conjunção Conjunção que liga palavras e orações com mesma função.
    Indica adição: pai e mãe extremosos.
    Indica oposição: falou muito, e não disse nada.
    Expressa consequência: ele não quis me ouvir e se deu mal.
    Denota inclusão: trouxe meus filhos e seus amigos.
    Gramática Repetida entre os membros de uma série, dá mais vivacidade à enumeração: a alta, e nobre, e musical prosa de Vieira.
    Gramática Indica a variação de sentidos com que nos referimos a pessoas ou coisas do mesmo nome: há amigos e amigos, interesses e interesses.
    Gramática Apresenta números compostos: mil oitocentos e vinte e dois.
    Gramática Inicia frases bíblicas sem ligação imediata com frase antecedente: E era a hora terceira quando O crucificaram.
    Gramática Atribui enfase na frase (sobretudo em interrogações e exclamações): e tu não sabias?
    substantivo masculino A quinta letra que compõe o alfabeto e sua segunda vogal: meu nome se inicia com e.
    Maneira de representar essa letra (e).
    numeral [Matemática] Número e, que corresponde ao quinto número numa série.
    Etimologia (origem da palavra e). Do latim et.

    Sabe

    substantivo deverbal Ação de saber, de conhecer, de possuir conhecimentos específicos sobre algo: o aluno não sabe a matéria.
    Ação de possuir capacidade ou habilidade para: o funcionário sabe trabalhar bem.
    Ação de pressentir, de se convencer de: ninguém sabe o futuro da empresa.
    Ação de ter certo sabor: a moqueca não sabe a peixe.
    Etimologia (origem da palavra sabe). Forma Der. de saber.

    Sabiamente

    advérbio Em que há sabedoria, sensatez - de maneira sábia: argumentou sabiamente durante a palestra.
    Figurado Com razoabilidade e prudência: durante a confusão, sabiamente decidiu se esquivar.
    Etimologia (origem da palavra sabiamente). Feminino de sábio + mente.

    Sera

    abundância

    Será

    substantivo deverbal Ação de ser; ato de se colocar num local, situação ou circunstância determinada no futuro: amanhã ele será o novo diretor.
    Ação de passar a possuir uma identidade ou qualidade intrínseca: ele será médico.
    Ação de apresentar temporariamente determinada forma, estado, condição, aspecto, tempo: um dia ele será rico; o exame será na semana que vem.
    Etimologia (origem da palavra será). Forma Der. de ser.

    substantivo deverbal Ação de ser; ato de se colocar num local, situação ou circunstância determinada no futuro: amanhã ele será o novo diretor.
    Ação de passar a possuir uma identidade ou qualidade intrínseca: ele será médico.
    Ação de apresentar temporariamente determinada forma, estado, condição, aspecto, tempo: um dia ele será rico; o exame será na semana que vem.
    Etimologia (origem da palavra será). Forma Der. de ser.

    (Heb. “abundância”). Filha de Aser, a qual, juntamente com seus irmãos, é listada entre os que desceram ao Egito com Jacó (Gn 46:17; Nm 26:46-1Cr 7:30).


    Sol

    substantivo masculino Estrela ao redor da qual giram a Terra e outros planetas.
    Por Extensão O período diurno, matutino; o dia em oposição à noite.
    A luz e o calor emanados por essa Estrela: evitava o sol do meio-dia.
    A imagem do Sol, basicamente um círculo com raios que saem do seu contorno.
    Figurado Ideia influente ou princípio que influencia.
    P.met. Aquilo que ilumina, guia; farol.
    [Astronomia] Qualquer estrela que faça parte do sistema planetário.
    Etimologia (origem da palavra sol). Do latim sol.solis.
    substantivo masculino A quinta nota musical da escala de dó.
    O sinal que representa essa nota.
    Primeira corda do contrabaixo; quarta corda do violino; terceira nota do violoncelo.
    Etimologia (origem da palavra sol). Da nota musical sol.

    substantivo masculino Estrela ao redor da qual giram a Terra e outros planetas.
    Por Extensão O período diurno, matutino; o dia em oposição à noite.
    A luz e o calor emanados por essa Estrela: evitava o sol do meio-dia.
    A imagem do Sol, basicamente um círculo com raios que saem do seu contorno.
    Figurado Ideia influente ou princípio que influencia.
    P.met. Aquilo que ilumina, guia; farol.
    [Astronomia] Qualquer estrela que faça parte do sistema planetário.
    Etimologia (origem da palavra sol). Do latim sol.solis.
    substantivo masculino A quinta nota musical da escala de dó.
    O sinal que representa essa nota.
    Primeira corda do contrabaixo; quarta corda do violino; terceira nota do violoncelo.
    Etimologia (origem da palavra sol). Da nota musical sol.

    o ‘luzeiro maior’ de Gn 1:16-18o nome ocorre pela primeira vez em Gn 15:12. o culto prestado ao Sol era muito seguido na antigüidade, e ainda está largamente espalhado no oriente. os israelitas foram ensinados a não praticar essa adoração (Dt 4:19 – 17.3). (*veja Bete-Horom, Heres, idolatria, Josué, Estrela.)

    [...] é o centro vitalizador do nosso sistema estelar. Mas assim como existem sistemas solares, existem também sistemas anímicos. O Sol dos Espíritos que habitam em nosso mundo é o Cristo Jesus. [...]
    Referencia: SANT’ANNA, Hernani T• Notações de um aprendiz• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - cap• 1

    O Sol, gerando energias / – Luz do Senhor a brilhar – / É a força da Criação / Servindo sem descansar.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Correio fraterno• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 18

    O Sol é essa fonte vital para todos os núcleos da vida planetária. Todos os seres, como todos os centros em que se processam as forças embrionárias da vida, recebem a renovação constante de suas energias através da chuva incessante dos átomos, que a sede do sistema envia à sua família de mundos equilibrados na sua atração, dentro do Infinito.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• O Consolador• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - q• 10

    [...] Nosso Sol é a divina matriz da vida, e a claridade que irradia provém do autor da Criação.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Nosso Lar• Pelo Espírito André Luiz• 56a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2006• - cap• 3

    Agradeçamos ao Senhor dos Mundos a bênção do Sol! Na Natureza física, é a mais alta imagem de Deus que conhecemos. Temo-lo, nas mais variadas combinações, segundo a substância das esferas que habitamos, dentro do siste ma. Ele está em “Nosso Lar”, de acordo com os elementos básicos de vida, e permanece na Terra segundo as qualidades magnéticas da Crosta. É visto em Júpiter de maneira diferente. Ilumina 5ênus com outra modalidade de luz. Aparece em Saturno noutra roupagem brilhante. Entretanto, é sempre o mesmo, sempre a radiosa sede de nossas energias vitais!
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Os Mensageiros• Pelo Espírito André Luiz• 41a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 33

    O Sol constitui para todos os seres fonte inexaurível de vida, calor e luz.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• O Espírito da Verdade: estudos e dissertações em torno de O Evangelho segundo o Espiritismo, de Allan Kardec• Por diversos Espíritos• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 42


    Sol Uma das demonstrações da bondade de Deus

    que atinge as pessoas, seja qual for seu caráter

    (Mt 5:45). Quando Jesus morreu na cruz, o sol

    escureceu (Lc 23:45). Simbolicamente significa

    o resplendor dos justos e de Jesus (Mt 13:43; 17,2)

    ou, em um contexto apocalíptico, a mudança de

    condições (Mt 24:29; Lc 21:25).


    Sábio

    [...] O verdadeiro sábio é muito humilde, sabe que ignora um infinito em comparação com o pouco que aprendeu.
    Referencia: BRAGA, Ismael Gomes• Elos doutrinários• 3a ed• rev• Rio de Janeiro: FEB, 1978• - cap• 7

    O homem sábio é aquele que está desperto para a vida em todas as suas manifestações. A cada fenômeno da existência, ele dedica um reconhecimento emocional; seja o vento, que balança as árvores e as folhagens anunciando a chegada da chuva; seja a criança faminta que passa, carregando a miséria da fome e da falta de carinho; seja um copo d’água, que pode eliminar a sede ou beneficiar a planta, encerrada em um vaso.
    Referencia: ABRANCHES, Carlos Augusto• Vozes do Espírito• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - A experiência é minha escola


    Sábio Aquele que tem SABEDORIA 1, (Pv 8:33; Jc 3:13) ou SABEDORIA 2, (1Co 1:20).

    substantivo masculino Indivíduo que sabe em excesso; quem tem grandes e intensos conhecimentos; erudito: os sete sábios da Grécia.
    Aquele que tem conhecimento em certa área; especialista: sábio em ciências.
    Sujeito que age ou se expressa com moral e razão, com senso e equilíbrio; sensato: sábias palavras, sábias medidas.
    Filósofo, pensador que se destaca dos demais pelo seu excesso de conhecimento, pela sua experiência de vida e por viver de modo irrepreensível.
    adjetivo Que expressa erudição, excesso de conhecimento, sensatez e equilíbrio: professor sábio.
    Etimologia (origem da palavra sábio). Do latim sapìdus.a.um.

    Tolo

    Idiota; imbecil; ridículo; bobo

    Tolo Pessoa sem juízo (Pv 10:21); (Mt 5:22), RA). V. LOUCURA 2.

    substantivo masculino Quem é bobo; pessoa que não é esperta.
    adjetivo Desprovido de inteligência, de instrução e conhecimento; ignorante.
    Que tende a ser ingênuo ou facilmente enganado; simplório.
    Ausência de nexo; falta de significação; absurdo: discurso tolo.
    Sem razão de ser nem fundamento; ilógico: argumentos tolos.
    Que não é agradável; que tende a ser ridículo: regra tola.
    Que expressa vaidade; presunçoso: ficou tolo com o novo emprego.
    Figurado Que está abismado; boquiaberto: ficou tolo com a tragédia.
    Ictiologia Tipo de peixe conhecido como sebastião.
    expressão Ouro de Tolo. O que aparenta ser uma coisa, mas não é; referia-se, na 1dade Média, às promessas dos falsos alquimistas.
    Etimologia (origem da palavra tolo). De origem questionável.
    substantivo masculino Tipo de sepultura pré-histórica.
    História Tipo de templo que, na Grécia Antiga, possuía uma cobertura cuja forma se assemelha à forma de um cone.
    Etimologia (origem da palavra tolo). Do latim tholus.i.

    Trabalho

    substantivo masculino O emprego, o ofício ou a profissão de alguém: não tenho trabalho!
    Grande dificuldade; trabalheira: isso meu deu um enorme trabalho!
    Responsabilidade: seu trabalho é ajudar os jogadores de futebol.
    Conjunto das atividades realizadas por alguém para alcançar um determinado fim ou propósito.
    Os mecanismos mentais ou intelectuais utilizados na realização de algo; lugar em que são aplicados esses mecanismos: viver perto do seu trabalho.
    Atenção empregada na realização ou fabricação de alguma coisa; esmero.
    Desenvolvimento ou a elaboração de algo; fabricação: trabalho de marcenaria.
    Resultado dessa fabricação: este bolo foi um belo trabalho de confeitaria.
    Lição ou exercício destinado à prática de: trabalho escolar.
    Produto fabricado a partir do funcionamento de algo: o trabalho de um carro.
    Ação intermitente de uma força vinda da natureza acrescida ao seu efeito: o trabalho excessivo da chuva atrapalha certas plantações.
    [Biologia] Quaisquer fenômenos realizados numa matéria ou substância, possibilitando uma alteração de seu aspecto ou forma.
    [Política] Exercício humano que configura um elemento fundamental na realização de bens e/ou serviços.
    [Política] Reunião dos indivíduos que fazem parte da vida econômica de uma nação.
    [Física] Grandeza obtida a partir da realização de uma força e a extensão percorrida pelo ponto de sua execução em direção a mesma.
    [Medicina] Processo orgânico de recuperação realizado no interior de certos tecidos: trabalho de cicatrização.
    Religião Aquilo que é oferecido para receber proteção dos orixás.
    Etimologia (origem da palavra trabalho). Forma Regressiva de trabalhar.

    A palavra trabalho vem do latim tripalium, termo formado pela junção dos elementos tri, que significa “três”, e palum, que quer dizer “madeira”.

    O trabalho é Lei da Natureza, por isso mesmo que constitui uma necessidade, e a civilização obriga o homem a trabalhar mais, porque lhe aumenta as necessidades e os gozos.
    Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - q• 674

    [...] O conceito da Doutrina é a de que o trabalho é toda ocupação útil. Não é apenas um conceito profissional. O trabalho espiritual, que se sobrepõe aos interesses imediatos, não pode ser avaliado segundo os conceitos pragmáticos. Mas é bom recordar que, em decorrência do Tratado de Versalhes, conseqüência da I Guerra Mundial, surgiu, inegavelmente, uma nova concepção a respeito do trabalho. Foi para aquele tempo o que poderia haver de mais avançado como conquista social, declaram os entendidos. Mas muito antes já a Doutrina Espírita consignava a dignidade do trabalho e a necessidade do repouso, preconizando princípios morais da moderna legislação trabalhista quando ensina textualmente: “O repouso serve para reparar as forças do corpo, e é também necessário a fim de deixar um pouco mais de liberdade à inteligência, para que se eleve acima da matéria.” Diz mais ainda: “A ociosidade seria um suplício em vez de ser um benefício.” Vejamos que é bem claro o pensamento espírita: além de ser uma necessidade, o trabalho é um dever social e espiritual. Idéia muito avançada para outros tempos, mas incorporada, hoje, à verdadeira filosofia do trabalho. Consulte-se O Livro dos Espíritos – Questões 675 a 684.
    Referencia: AMORIM, Deolindo• Análises espíritas• Compilação de Celso Martins• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 36

    O trabalho é uma Lei Natural de Deus e o meio imposto ao homem para aperfeiçoar a sua inteligência, assegurar o seu progresso, o seu bem-estar e a sua felicidade.
    Referencia: ANJOS, Luciano dos e MIRANDA, Hermínio C•• Crônicas de um e de outro: de Kennedy ao homem artificial• Prefácio de Abelardo Idalgo Magalhães• Rio de Janeiro: FEB, 1975• - cap• 71

    O trabalho é o instrumento de nossa auto-realização: suprimi-lo equivaleria a sustar o progresso individual e, conseqüentemente, a evolução da Humanidade.
    Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• O Sermão da Montanha• 16a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Não andeis cuidadosos de vossa vida

    [...] O trabalho não é um castigo, mas sim um meio regenerador pelo qual se fortifica e eleva a Humanidade. [...]
    Referencia: DENIS, Léon• Depois da morte: exposição da Doutrina dos Espíritos• Trad• de João Lourenço de Souza• 25a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 6

    O trabalho é uma lei para as humanidades planetárias, assim como para as sociedades do espaço. O trabalho é a honra, é a dignidade do ser humano. [...] é também um grande consolador, é um preservativo salutar contra nossas aflições, contra as nossas tristezas. Acalma as angústias do nosso espírito e fecunda a nossa inteligência. [...] é sempre um refúgio seguro na prova, um verdadeiro amigo na tribulação. [...] é a comunhão dos seres.
    Referencia: DENIS, Léon• Depois da morte: exposição da Doutrina dos Espíritos• Trad• de João Lourenço de Souza• 25a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 5, cap• 52

    [...] é a prece ativa desses milhões de homens que lutam e penam na Terra, em beneficio da Humanidade.
    Referencia: DENIS, Léon• O grande enigma• 13a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 3

    [...] é a maior fonte de progresso. Com o nosso esforço podemos melhorar o ambiente em que vivemos.
    Referencia: FEDERAÇÃO ESPÍRITA BRASILEIRA• Departamento de Infância e Juventude• Currículo para as Escolas de Evangelização Espírita Infanto-juvenil• 2a ed• Rio de Janeiro, 1998• - cap• 4

    [...] Ocupação em alguma obra ou ministério; exercício material ou intelectual para fazer ou conseguir alguma cousa. O trabalho [...] é Lei da Natureza, mediante a qual o homem forja o próprio progresso desenvolvendo as possibilidades do meio ambiente em que se situa, ampliando os recursos de preservação da vida, por meio das suas necessidades imediatas na comunidade social onde vive. [...] O trabalho, porém, apresenta-se ao homem como meio de elevação e como expiação de que tem necessidade para resgatar o abuso das forças entregues à ociosidade ou ao crime, na sucessão das existências pelas quais evolute. [...]
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Estudos espíritas• Pelo Espírito Joanna de Ângelis• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• - cap• 11

    [...] nos mundos felizes onde o trabalho, em vez de ser impositivo, é conquista do homem livre que sabe agir no bem infatigável, servindo sempre e sem cessar.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Estudos espíritas• Pelo Espírito Joanna de Ângelis• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• - cap• 11

    [...] é o ascensor que nos leva o espírito aos páramos luminosos.
    Referencia: GAMA, Zilda• Na sombra e na luz• Pelo Espírito Victor Hugo• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - L• 2, cap• 5

    [...] evolucionamos à custa do trabalho, que é a lei suprema de tudo que é criado, desde o microrganismo até os mundos e as estrelas.
    Referencia: LACERDA, Fernando de• Do país da luz• Por diversos Espíritos• Rio de Janeiro: FEB, 2003• 4 v•: v• 1, 8a ed•; v• 2, 7a ed•; v• 3, 6a ed•; v• 4, 5a ed• - v• 2, cap• 31

    [...] [É] toda ocupação útil.
    Referencia: LOBO, Ney• Filosofia espírita da educação e suas conseqüências pedagógicas e administrativas• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1993• 5 v• - v• 1

    O trabalho foi, é e será sempre excelente e incomparável recurso para que, dando ocupação à própria mente, defenda e ilumine o homem a sua “casa mental”, preservando-a da incursão, perigosa e sorrateira, de entidades ou pensamentos parasitários.
    Referencia: PERALVA, Martins• Estudando a mediunidade• 23a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 41

    O trabalho, em tese, para o ser em processo de evolução, configura-se sob três aspectos principais: material, espiritual, moral. Através do trabalho material, propriamente dito, dignifica-se o homem no cumprimento dos deveres para consigo mesmo, para com a família que Deus lhe confiou, para com a sociedade de que participa. Pelo trabalho espiritual, exerce a fraternidade com o próximo e aperfeiçoa-se no conhecimento transcendente da alma imortal. No campo da atividade moral, lutará, simultaneamente, por adquirir qualidades elevadas, ou, se for o caso, por sublimar aquelas com que já se sente aquinhoado.
    Referencia: PERALVA, Martins• Estudando o Evangelho• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 3

    Trabalhar, por conseguinte, não é, em absoluto, rotineira execução de tarefas manuais ou intelectuais, condicionadas a determinado número de horas, especificadas no relógio de ponto. O trabalho é alguma coisa mais importante e influente no progresso espiritual. É darmos algo de nós, em favor de outrem, em forma de solidariedade e criação, porque o trabalho que não cria, nem opera renovações, é insulamento, a nos confinar nos estreitos limites do egoísmo esterilizante.
    Referencia: PERALVA, Martins• O pensamento de Emmanuel• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1994• - cap• 26

    [...] é realmente a fonte e a mola da vida.
    Referencia: SANT’ANNA, Hernani T• Amar e servir• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 67

    A canseira bendita do trabalho, / No suor do dever que desoprime, / É como o martelar de excelso malho / Que nos vai cinzelando, talho a talho, / Para o fulgor da perfeição sublime...
    Referencia: SANT’ANNA, Hernani T• Correio entre dois mundos• Diversos Espíritos• Rio de Janeiro: FEB, 1990• - Votos de irmã

    [...] é a fonte das águas vivas que amassa o pão de todos e faz a alegria de cada um.
    Referencia: VIEIRA, Waldo• De coração para coração• Pelo Espírito Maria Celeste• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 23

    [...] é a escada luminosa para outras esferas, onde nos reencontraremos, como pássaros que, depois de se perderem uns aos outros, sob as rajadas do inverno, se reagrupam de novo ao sol abençoado da primavera...
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ave, Cristo! Episódios da história do Cristianismo no século III• Pelo Espírito Emmanuel• 22a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 2

    Vai e constrói. Segue e atende ao progresso. Avança, marcando a tua romagem com os sinais imperecíveis das boas obras!... O trabalho, entre a margens do amor e da reta consciência, é a estrada de luz que te reconduzirá ao Paraíso, a fim de que a Terra se transforme no divino espelho da glória de Deus.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Contos e apólogos• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 33

    O trabalho é uma esponja bendita sobre as mágoas do mundo.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    O trabalho é um refúgio contra as aflições que dominam o mundo.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    O trabalho retém o mistério divino da iluminação íntima
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    Nunca é demais qualquer referência ao trabalho, fator de evolução e burilamento.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Encontro Marcado• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 26

    Serve, reconhecendo que o trabalho é nossa herança comum, na jornada evolutiva [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Encontro Marcado• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 45

    [...] o nosso melhor patrimônio é o trabalho com que nos compete ajudar-nos, mutuamente.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Entre a terra e o céu• Pelo Espírito André Luiz• 23a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 8

    [...] o trabalho é sempre o instrutor do aperfeiçoamento.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Fonte viva• Pelo Espírito Emmanuel• 33a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 29

    [...] o trabalho e a fraternidade são as forças que geram na eternidade a alegria e a beleza imperecíveis.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Instruções psicofônicas• Recebidas de vários Espíritos, no “Grupo Meimei”, e organizadas por Arnaldo Rocha• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 24

    E o trabalho por mais rude, / No campo de cada dia, / É dádiva edificante / Do bem que nos alivia.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Luz no lar: seleta para uso no culto do Evangelho no lar• Por diversos Espíritos• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 42

    O trabalho salvacionista não é exclusividade da religião: constitui ministério comum a todos, porque dia virá em que o homem há de reconhecer a Divina Presença em toda parte. A realização que nos compete não se filia ao particularismo: é obra genérica para a coletividade, esforço do servidor honesto e sincero, interessado no bem de todos.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• No mundo maior• Pelo Espírito André Luiz• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - cap• 2

    Jamais olvidemos que o trabalho é o dom divino que Deus nos confiou para a defesa de nossa alegria e para a conservação de nossa própria saúde.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pai Nosso• Pelo Espírito Meimei• 25a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 7

    O trabalho é uma instituição de Deus.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pai Nosso• Pelo Espírito Meimei• 25a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 7

    Quem move as mãos no serviço, / Foge à treva e à tentação. / Trabalho de cada dia / É senda de perfeição.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pai Nosso• Pelo Espírito Meimei• 25a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 7

    Trabalha e serve sempre, alheio à recompensa, / Que o trabalho, por si, é a glória que condensa / O salário da Terra e a bênção do Infinito.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Parnaso de Além-túmulo: poesias mediúnicas• Por diversos Espíritos• 17a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - Honra ao trabalho

    [...] Está escrito que devemos comer o pão com o suor do rosto. O trabalho é o movimento sagrado da vida.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Paulo e Estevão: episódios históricos do Cristianismo primitivo• Pelo Espírito Emmanuel• 41a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - pt• 2, cap• 2

    Trabalho – a santa oficina / De que a vida se engalana – / É a glória da luta humana / De que a Terra se ilumina.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Poetas redivivos• Por diversos Espíritos• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1994• - cap• 11

    [...] única ferramenta que pode construir o palácio do repouso legítimo. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pontos e contos• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• - cap• 13

    [...] qualquer trabalho, desde que honesto, é título de glória para a criatura...
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Reportagens de Além-túmulo• Pelo Espírito Humberto de Campos• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 20

    [...] é o guia na descoberta de nossas possibilidades divinas, no processo evolutivo do aperfeiçoamento universal. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Reportagens de Além-túmulo• Pelo Espírito Humberto de Campos• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 20

    [...] todo trabalho honesto, no mundo, é título da confiança divina. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Reportagens de Além-túmulo• Pelo Espírito Humberto de Campos• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 27

    O trabalho é a escada divina de acesso aos lauréis imarcescíveis do espírito.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Roteiro• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 9

    O trabalho, desse modo, é o alicerce da existência produtiva, assim como a raiz é o fundamento da árvore.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Seara dos médiuns: estudos e dissertações em torno da substância religiosa de O Livro dos Médiuns, de Allan Kardec• Pelo Espírito Emmanuel• 17a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Obrigação primeiramente

    O trabalho é das maiores bênçãos de Deus no campo das horas. Em suas dádivas de realização para o bem, o triste se reconforta, o ignorante aprende, o doente se refaz, o criminoso se regenera.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Voltei• Pelo Espírito Irmão Jacob• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 20


    Vaidade

    substantivo feminino Característica daquilo que é vão; que não possui conteúdo e se baseia numa aparência falsa, mentirosa.
    Excesso de valor dado à própria aparência, aos atributos físicos ou intelectuais, caracterizado pela esperança de reconhecimento e/ou admiração de outras pessoas: demonstra excesso de vaidade ao falar; decidiu fazer caridade por vaidade pura.
    Auto-crítica ou opinião envaidecida que alguém possui sobre si mesmo: sua vaidade sempre está acima de tudo!
    Ideia exageradamente positiva que alguém faz de si próprio; presunção, fatuidade, gabo: não teria a vaidade de intitular-se sábio.
    Algo sem significado; futilidade: ele é composto por inúmeras vaidades.
    Etimologia (origem da palavra vaidade). Do latim vanitas.atis.

    originária dos termos latinos vanitas, vanitatis: cujo significado é, nada mais nada menos, que vacuidade (o que é próprio do vácuo), ou seja: VAZIO ABSOLUTO!

    Esta palavra na Bíblia nunca tem a significação de desvanecimento e orgulho, mas quase sempre a de vacuidade. A conhecida expressão ‘vaidade de vaidades’ literalmente quer dizer ‘sopro de sopros’, ou ‘vapor de vapores’ (Ec 1:2). Em is 41:29 e Zc 10:2, ‘vácuo’ e ‘vazios’ são a tradução de uma palavra que significa tristeza e iniqüidade.

    A palavra vaidade possui duas significações: a
    Referencia:

    “qualidade do que é vão, instável, de pouca duração”; b
    Referencia:

    “desejo exagerado de atrair a admiração ou as homenagens dos outros”.
    Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• Páginas de Espiritismo cristão• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1993• - cap• 59

    A vaidade na excursão difícil, a que nos afeiçoamos com as nossas tarefas, é o rochedo oculto, junto ao qual a embarcação de nossa fé mal conduzida esbarra com os piratas da sombra, que nos assaltam o empreendimento, buscando estender o nevoeiro do descrédito ao ideal que esposamos, valendo-se, para isso, de nosso próprio desmazelo.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Instruções psicofônicas• Recebidas de vários Espíritos, no “Grupo Meimei”, e organizadas por Arnaldo Rocha• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 50

    A vaidade é um verdugo sutil.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Luz acima• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 31


    Vaidade
    1) Desejo exagerado de atrair a atenção.


    2) Deus falso (1Sm 12:21).


    3) Ilusão (Ec 1:2).


    Strongs

    Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
    Eclesiastes 2: 19 - Texto em Hebraico - (HSB) Hebrew Study Bible

    E quem sabe se será sábio ou tolo? Todavia, terá domínio sobre todo o meu labor que laborei e em que me houve sabiamente debaixo do sol; também isto é coisa- de- nenhum- valor.
    Eclesiastes 2: 19 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    937 a.C.
    H1571
    gam
    גַּם
    também / além de
    (also)
    Advérbio
    H176
    ʼôw
    אֹו
    ou
    (or)
    Conjunção
    H1892
    hebel
    הֶבֶל
    vapor, fôlego
    (with their idols)
    Substantivo
    H1961
    hâyâh
    הָיָה
    era
    (was)
    Verbo
    H2088
    zeh
    זֶה
    Esse
    (This)
    Pronome
    H2449
    châkam
    חָכַם
    ser sábio
    (let us deal wisely)
    Verbo
    H2450
    châkâm
    חָכָם
    sábio (homem)
    (the wise men)
    Adjetivo
    H3045
    yâdaʻ
    יָדַע
    conhecer
    (does know)
    Verbo
    H3605
    kôl
    כֹּל
    cada / todo
    (every)
    Substantivo
    H4310
    mîy
    מִי
    Quem
    (Who)
    Pronome
    H5530
    çâkâl
    סָכָל
    receber um empréstimo
    (having treated)
    Verbo - Particípio aorista (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) Médio - nominativo masculino Singular
    H5998
    ʻâmal
    עָמַל
    labutar, esforçar-se
    (they labor)
    Verbo
    H5999
    ʻâmâl
    עָמָל
    esforço, dificuldade, trabalho
    (my troubles)
    Substantivo
    H7980
    shâlaṭ
    שָׁלַט
    dominar, exercer poder sobre, ter controle, ser senhor, mandar
    (bore rule)
    Verbo
    H8121
    shemesh
    שֶׁמֶשׁ
    o sol
    (the sun)
    Substantivo
    H8478
    tachath
    תַּחַת
    a parte de baixo, debaixo de, em lugar de, como, por, por causa de, baixo, para, onde,
    ([were] under)
    Substantivo


    גַּם


    (H1571)
    gam (gam)

    01571 גם gam

    por contração de uma raiz não utilizada; DITAT - 361a; adv

    1. também, ainda que, de fato, ainda mais, pois
      1. também, ainda mais (dando ênfase)
      2. nem, nem...nem (sentido negativo)
      3. até mesmo (dando ênfase)
      4. de fato, realmente (introduzindo o clímax)
      5. também (de correspondência ou retribuição)
      6. mas, ainda, embora (adversativo)
      7. mesmo, realmente, mesmo se (com ’quando’ em caso hipotético)
    2. (DITAT) novamente, igualmente

    אֹו


    (H176)
    ʼôw (o)

    0176 או ’ow

    presume-se que seja a forma construta ou genitiva de או ’av forma abreviada para 185;

    DITAT - 36; conjunção

    1. ou, em lugar de
      1. estabelecendo que a última opção é a preferida
      2. ou se, introduzindo um exemplo para ser visto a partir da ótica de um princípio específico
      3. (em séries consecutivas) ou...ou, quer...quer
      4. se porventura
      5. exceto, ou então
    2. porventura, não o mínimo (expressão), se, de outra forma, também, e, então

    הֶבֶל


    (H1892)
    hebel (heh'bel)

    01892 הבל hebel ou (raramente no abs.) הבל habel

    procedente de 1891; DITAT - 463a n m

    1. vapor, fôlego
      1. fôlego, vapoor
      2. vaidade (fig.) adv
    2. em vaão

    הָיָה


    (H1961)
    hâyâh (haw-yaw)

    01961 היה hayah

    uma raiz primitiva [veja 1933]; DITAT - 491; v

    1. ser, tornar-se, vir a ser, existir, acontecer
      1. (Qal)
        1. ——
          1. acontecer, sair, ocorrer, tomar lugar, acontecer, vir a ser
          2. vir a acontecer, acontecer
        2. vir a existir, tornar-se
          1. erguer-se, aparecer, vir
          2. tornar-se
            1. tornar-se
            2. tornar-se como
            3. ser instituído, ser estabelecido
        3. ser, estar
          1. existir, estar em existência
          2. ficar, permanecer, continuar (com referência a lugar ou tempo)
          3. estar, ficar, estar em, estar situado (com referência a localidade)
          4. acompanhar, estar com
      2. (Nifal)
        1. ocorrer, vir a acontecer, ser feito, ser trazido
        2. estar pronto, estar concluído, ter ido

    זֶה


    (H2088)
    zeh (zeh)

    02088 זה zeh

    uma palavra primitiva; DITAT - 528; pron demons

    1. este, esta, isto, aqui, qual, este...aquele, esta...esta outra, tal
      1. (sozinho)
        1. este, esta, isto
        2. este...aquele, esta...esta outra, outra, outro
      2. (aposto ao subst)
        1. este, esta, isto
      3. (como predicado)
        1. este, esta, isto, tal
      4. (encliticamente)
        1. então
        2. quem, a quem
        3. como agora, o que agora
        4. o que agora
        5. pelo que
        6. eis aqui
        7. imediatamente
        8. agora, agora mesmo
      5. (poético)
        1. onde, qual, aqueles que
      6. (com prefixos)
        1. neste (lugar), então
        2. nestas condições, por este meio, com a condição que, por, através deste, por esta causa, desta maneira
        3. assim e assim
        4. como segue, coisas tais como estes, de acordo com, com efeito da mesma maneira, assim e assim
        5. daqui, portanto, por um lado...por outro lado
        6. por este motivo
        7. Apesar disso, qual, donde, como

    חָכַם


    (H2449)
    châkam (khaw-kam')

    02449 חכם chakam

    uma raiz primitiva; DITAT - 647; v

    1. ser sábio
      1. (Qal) ser ou tornar-se sábio, agir sabiamente
      2. (Piel) tornar sábio, ensinar sabedoria, instruir
      3. (Pual) ser feito sábio
      4. (Hifil) tornar sábio
      5. (Hitpael) mostrar-se sábio, iludir, mostrar a sabedoria de alguém

    חָכָם


    (H2450)
    châkâm (khaw-kawm')

    02450 חכם chakam

    procedente de 2449; DITAT - 647b; adj

    1. sábio (homem)
      1. hábil (em trabalho técnico)
      2. sábio (em administração)
      3. astuto, perspicaz, esperto, habilidoso, sutil
      4. instruído, perspicaz (classe de homens)
      5. prudente
      6. sábio (no sentido ético e religioso)

    יָדַע


    (H3045)
    yâdaʻ (yaw-dah')

    03045 ידע yada ̀

    uma raiz primitiva; DITAT - 848; v

    1. conhecer
      1. (Qal)
        1. conhecer
          1. conhecer, aprender a conhecer
          2. perceber
          3. perceber e ver, descobrir e discernir
          4. discriminar, distinguir
          5. saber por experiência
          6. reconhecer, admitir, confessar, compreender
          7. considerar
        2. conhecer, estar familiarizado com
        3. conhecer (uma pessoa de forma carnal)
        4. saber como, ser habilidoso em
        5. ter conhecimento, ser sábio
      2. (Nifal)
        1. tornar conhecido, ser ou tornar-se conhecido, ser revelado
        2. tornar-se conhecido
        3. ser percebido
        4. ser instruído
      3. (Piel) fazer saber
      4. (Poal) fazer conhecer
      5. (Pual)
        1. ser conhecido
        2. conhecido, pessoa conhecida, conhecimento (particípio)
      6. (Hifil) tornar conhecido, declarar
      7. (Hofal) ser anunciado
      8. (Hitpael) tornar-se conhecido, revelar-se

    כֹּל


    (H3605)
    kôl (kole)

    03605 כל kol ou (Jr 33:8) כול kowl

    procedente de 3634; DITAT - 985a; n m

    1. todo, a totalidade
      1. todo, a totalidade de
      2. qualquer, cada, tudo, todo
      3. totalidade, tudo

    מִי


    (H4310)
    mîy (me)

    04310 מי miy

    um pronome interrogativo de pessoas, assim como 4100 é de coisas, quem? (ocasionalmente, numa expressão peculiar, também usado para coisas; DITAT - 1189; pron interr

    1) quem?, de quem?, seria este, qualquer um, quem quer que


    סָכָל


    (H5530)
    çâkâl (saw-kawl')

    05530 סכל cakal

    procedente de 5528; DITAT - 1493a; n m

    1. insensato

    עָמַל


    (H5998)
    ʻâmal (aw-mal')

    05998 עמל ̀amal

    uma raiz primitiva; DITAT - 1639; v

    1. labutar, esforçar-se
      1. (Qal) labutar

    עָמָל


    (H5999)
    ʻâmâl (aw-mawl')

    05999 עמל ̀amal

    procedente de 5998; DITAT - 1639a; n m/f

    1. esforço, dificuldade, trabalho
      1. dificuldade
      2. dificuldade, dano
      3. esforço, labuta

    שָׁלַט


    (H7980)
    shâlaṭ (shaw-lat')

    07980 שלט shalat

    uma raiz primitiva; DITAT - 2396; v

    1. dominar, exercer poder sobre, ter controle, ser senhor, mandar
      1. (Qal) dominar, mandar, tornar-se senhor
      2. (Hifil)
        1. conceder poder de
        2. ter domínio de

    שֶׁמֶשׁ


    (H8121)
    shemesh (sheh'-mesh)

    08121 שמש shemesh

    procedente de uma raiz não utilizada significando ser brilhante; DITAT - 2417a; n. f./m.

    1. sol
      1. sol
      2. nascer do sol, nascente, leste, pôr do sol, oeste (referindo-se à direção)
      3. sol (como objeto de culto ilícito)
      4. abertamente, publicamente (em outras expressões)
      5. pináculos, baluartes, escudos (resplandecentes ou reluzentes)

    תַּחַת


    (H8478)
    tachath (takh'-ath)

    08478 תחת tachath

    procedente da mesma raiz que 8430; DITAT - 2504; n. m.

    1. a parte de baixo, debaixo de, em lugar de, como, por, por causa de, baixo, para, onde, conquanto n. m.
      1. a parte de baixo adv. acus.
      2. abaixo prep.
      3. sob, debaixo de
        1. ao pé de (expressão idiomática)
        2. suavidade, submissão, mulher, ser oprimido (fig.)
        3. referindo-se à submissão ou conquista
      4. o que está debaixo, o lugar onde alguém está parado
        1. em lugar de alguém, o lugar onde alguém está parado (expressão idiomática com pronome reflexivo)
        2. em lugar de, em vez de (em sentido de transferência)
        3. em lugar de, em troca ou pagamento por (referindo-se a coisas trocadas uma pela outra) conj.
      5. em vez de, em vez disso
      6. em pagamento por isso, por causa disso em compostos
      7. em, sob, para o lugar de (depois de verbos de movimento)
      8. de sob, de debaixo de, de sob a mão de, de seu lugar, sob, debaixo