Enciclopédia de Eclesiastes 4:7-7

Tradução (ARC) - 2009 - Almeida Revisada e Corrigida

Índice

Perícope

ec 4: 7

Versão Versículo
ARA Então, considerei outra vaidade debaixo do sol,
ARC Outra vez me voltei, e vi vaidade debaixo do sol.
TB Então, vi uma outra vaidade debaixo do sol:
HSB וְשַׁ֧בְתִּי אֲנִ֛י וָאֶרְאֶ֥ה הֶ֖בֶל תַּ֥חַת הַשָּֽׁמֶשׁ׃
BKJ Então retornei, e vi vaidade debaixo do sol.
LTT Outra vez me voltei, e vi coisa- de- nenhum- valor debaixo do sol.
BJ2 Observo ainda outra vaidade debaixo do sol:
VULG Considerans, reperi et aliam vanitatem sub sole.

Referências Cruzadas

As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Eclesiastes 4:7

Salmos 78:33 Pelo que consumiu os seus dias na vaidade e os seus anos, na angústia.
Eclesiastes 4:1 Depois, voltei-me e atentei para todas as opressões que se fazem debaixo do sol; e eis que vi as lágrimas dos que foram oprimidos e dos que não têm consolador; e a força estava da banda dos seus opressores; mas eles não tinham nenhum consolador.
Zacarias 1:6 Contudo, as minhas palavras e os meus estatutos, que eu mandei pelos profetas, meus servos, não alcançaram a vossos pais? E eles tornaram e disseram: Assim como o Senhor dos Exércitos fez tenção de nos tratar, segundo os nossos caminhos e segundo as nossas obras, assim ele nos tratou.

Livros

Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.

Referências em Livro Espírita

Não foram encontradas referências em Livro Espírita.

Referências em Outras Obras

Não foram encontradas referências em Outras Obras.

Comentários Bíblicos

Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.

Beacon

Comentário Bíblico de Beacon - Interpretação abrangente da Bíblia por 40 teólogos evangélicos conservadores
Beacon - Comentários de Eclesiastes Capítulo 4 do versículo 1 até o 16
D. As DESILUSÕES DA VIDA, 4:1-16

1. Opressão Social (4:1-3)

Esta seção pode ser considerada uma continuação do debate anterior a respeito das injustiças da vida. Depois, voltei-me (1) talvez signifique que o pensamento do autor voltou-se novamente para as meditações de 3.16. Ao refletir profundamente acerca de assuntos como as injustiças da vida econômica e política, a vida parece não ter esperan-ça. Havia as lágrimas dos que foram oprimidos e não tem nenhum consolador. O poder estava do lado do opressor e não havia ninguém para ficar junto aos oprimidos. Partido por essas iniqüidades, o coração chora; é melhor estar no meio dos que já morre-ram do que entre aqueles que ainda estão vivos (2). Melhor ainda é aquele que nunca nasceu e conseqüentemente não viu as más obras que se fazem debaixo do sol (3).

Mas tão desesperadora quanto muitas condições opressivas, essa solução deve ser considerada um estado de espírito do momento — não uma filosofia de vida. O próprio autor se contradiz quando em 9.4 afirma que: "melhor é o cão vivo do que o leão morto".

Atkins comenta: "Sobre os mais afortunados cai uma sombra indistinta daquela atitude, talvez mais freqüentemente do que pensamos: o desejo de que tivessem sido poupados do peso de viver. E ainda assim, a vida é uma responsabilidade; embora não haja nenhuma promessa de que vai ser fácil, o suficiente nos é concedido não só para fazer dela uma corajosa aventura, mas em suas mais nobres realizações um desafio digno do esforço e do preço, tanto para este mundo sombrio como para uma ordem espiritual duradoura".6

  • O Enigma do Esforço (4:4-6)
  • AARC traz aqui: todo trabalho e toda destreza em obras trazem ao homem a inveja do seu próximo (4). A Nvi interpreta este versículo assim: "todo trabalho e toda realização surgem da competição que existe entre as pessoas" (veja também a BJ e a RSV). Em todo caso, o lugar para a competição e inveja como motivações da vida é supe-restimado pelo nosso pessimista Qoheleth. Estas afirmações são apenas cinqüenta por cento verdadeiras — se forem tudo isso. A pessoa que acredita nessa inexatidão perigosa deveria olhar para frente e viver de maneira melhor. Existem homens que são dirigidos pela realização competitiva, mas por que deveríamos esquecer dos milhões que traba-lham duro para suprir as suas necessidades? Para prover conforto para aqueles que amam? Que prestam contas de maneira digna a Deus, a quem dedicaram todas as ener-gias de sua vida?

    Ser invejado por causa das suas realizações é ruim, e se esforçar para conquistar algo para sobrepujar seu companheiro é pior ainda. Ambos são vaidade e aflição de espírito. Mas ainda assim, o trabalho é importante para se ter uma vida boa; apenas o tolo cruza as suas mãos (5) e não faz nada. E come a sua própria carne pode signi-ficar que destrói a si mesmo ou talvez que vive em dependência financeira dos seus parentes. No versículo 6, Qoheleth destaca a sua opinião já muito repetida de que a sabedoria exige equilíbrio, que se devem evitar os dois extremos: "Melhor é uma mão cheia com tranqüilidade do que duas mãos cheias com encrencas e lutas pelo vento" (Smith-Goodspeed). Nosso Senhor apoiaria este conselho contra o trabalho extremo e ansioso que se esforça para conseguir bens materiais (Mt 6:25-34).

    Atkins comenta: "Que bela frase, uma mão cheia de quietude. Os generais fazem uma tropa em marcha descansar em intervalos de, digamos, quinze minutos: apenas uma mão cheia de quietude, mas isso mantém a tropa em marcha. A habilidade de medir uma mão cheia de quietude fora das tensões e esforços do mundo tem poder curador e encorajador. Chamamos isso de relaxamento. Porém é mais do que isso. É deixar que a vida se batize novamente nas bênçãos e naquilo que é duradouro, e assim encontrar o descanso. Isso aquieta o espírito perturbado e antevê a cura final quando "os maus ces-sam de perturbar; e [...] repousam os cansados" (3:17).7

  • O Mal da Solidão (4:7-12)
  • Praticamente todo fardo pode ser carregado se existe um amigo com quem se possa compartilhá-lo. Qoheleth vê claramente que um dos grandes males da vida ocorre quan-do há um que é só (8). A expressão não tem segundo significa que não existe um companheiro. O homem que trabalha e ainda assim não tem ninguém — nem filho nem irmã — para o inspirar e dar sentido ao seu trabalho convive com enfadonha ocupa-ção com certeza. Para levar uma vida satisfatória, o homem precisa ter uma resposta digna para a questão: para quem trabalho eu [...] ? E essa resposta precisa ser encon-trada além de seu papel dentro da família, no serviço para a satisfação das necessidades das pessoas, ou no cumprimento da vontade de Deus para a sua vida.

    Em contraste com os males do isolamento, os versículos 9:12 estabelecem a impor-tância de se trabalhar em conjunto. Moffatt diz: "É melhor serem dois do que um; eles se saem bem em tudo que empreendem" (9). Matthew Henry comenta: "Qualquer serviço que fizerem [um pelo outro] lhes é restituído de alguma maneira".8 O companheirismo humano e a cooperação trazem ajuda (10), calor humano (11) e proteção (12) mútuos. O cordão de três dobras não se quebra tão depressa é um provérbio que sugere que, se é melhor serem dois do que um, é melhor ainda serem três. Para que um homem tenha amigos, ele precisa se mostrar amigável. Aquele que busca fazer "bem na sua vida" (3,12) raramente irá sofrer as dores do isolamento.

    4. A Brevidade da Fama (4:13-16)

    O significado desta seção não está claro, mas é uma meditação a respeito da aflição de espírito (16) que sobrevêm ao governador desiludido. Muitos comentaristas contem-porâneos encontram na história uma referência a José, o jovem pobre e sábio (13) que sai do cárcere para reinar (14). Se isto estiver correto, talvez o sucessor (15) se refira a José como o segundo após o Faraó (Gn 41:43). Que nasceu [...] no seu reino (14) significa ter nascido no reino que finalmente seria seu.

    O significado do parágrafo pode ser que algumas coisas são melhores que outras -um jovem sábio é melhor que um rei velho e insensato. Contudo não há nada — nem as experiências do sábio e jovem governador — que seja muito bom a longo prazo. "Vi todos os viventes na terra andarem lado a lado com esse jovem [...] Só que mais tarde os homens perderam o interesse nele. Isso também é vaidade e futilidade" (15-16, Moffatt).


    Champlin

    Antigo e Novo Testamento interpretado versículo por versículo por Russell Norman Champlin é cristão de cunho protestante
    Champlin - Comentários de Eclesiastes Capítulo 4 do versículo 7 até o 12

    O Labor Algumas Vezes é Motivado pela Ganância (Ec 4:7-12)

    Ec 4:7

    Então considerei outra vaidade debaixo do sol. O triste filósofo nunca desistiu. Suas investigações continuavam. Ele seguia observando intermináveis manifestações de vaidade “debaixo do sol”, onde os homens vivem e lutam com as vicissitudes da vida. Aben Ezra fala sobre os diferentes tipos de insensatos que nosso homem encontrava. Ele tinha abundância de materiais para fazer suas pesquisas.

    Ec 4:8

    Um homem sem ninguém, não tem filho nem Irmã. Ele não tinha laços familiares imediatos. Não tinha esposa, irmão ou filho, mas vivia sempre trabalhando, amealhando cada vez mais para si mesmo. Ele se levantava cedo para trabalhar e permanecia acordado, trabalhando, até altas horas da noite. Era um fanático total, mas por uma razão apenas: a ganância. Esse homem tinha “febre de trabalho”. Nunca parou para perguntar por que se estava privando de tudo, incluindo pequenos prazeres da vida. Ele se submeteu a uma enfadonha ocupação e vaidade, somente para obter mais e mais bens e riquezas para si mesmo. Ver no Dicionário o artigo chamado Ganância. O negócio dele era miserável, conforme alguns definem o seu labor (no hebraico, ínyan ra, tarefa desagradável). Ele carregava uma carga inútil, que vinha consumindo a sua vida.

    Ec 4:9-10

    Melhor é serem dois do que um. É melhor viver e trabalhar aos pares, e sem inveja (contrastar com o vs. 4). O companheirismo, se for amigável e compartilhador, é melhor que o caso do solista louco do vs. Ec 4:8. Os lucros podem ser divididos e, no tempo da necessidade, tem-se um amigo próximo para ajudar (vs. Ec 4:10). Por outra parte, se um homem estiver sozinho e falhar (chegar ao ponto de calamidade ou não alcançar sucesso em sua tarefa), não será ajudado por ninguém. Antes, terá uma longa, e talvez final, reversão da fortuna. Kipling observou que toda a corrida é ganha “pelo prdprio sujeito' que corre, e não pelas pernas de outrem. Assim acontece no caso das corridas a pé, ou no caso de muitos empreendimentos; mas essa tende a ser uma corrida fútil e solitária, quando estão envolvidas as questões da vida. A amizade é importante em todos os labores e empreendimentos humanos. Ver no Dicionário o verbete denominado Amizade. O tema continua nos vss. Ec 4:11 e 12, com ilustrações. “Laços de união, casamento, comunidades de família ou religiosa, são melhores do que a solidão egoísta do miserável (ver Gn 2:18), porquanto há vantagens no esforço combinado. Por isso mesmo, diz o Talmude: ‘Um homem sem um companheiro é como a mão esquerda sem a mão direita’” (Fausset, in toc.). Jesus enviou os trabalhadores do evangelho de dois em dois (ver Luc. 10) e, onde dois ou três estiverem reunidos, em nome Dele, Ele estará no meio deles (ver Mt 18:20).

    Ec 4:11
    Também, se dois dormirem juntos, eles se aquentarão,
    O autor ilustra aqui sua teoria de que “dois é melhor do que um só', começando pela relação do matrimônio, pois duas pessoas, deitadas na mesma cama, se mantêm aquecidas, entre outras vantagens. O casal deitado gera calor, mas uma pessoa deitada sozinha fica fria. O calor estende-se a todas as coisas boas que um bom casamento pode prover. É conforme Adam Ciarke disse: “Quase qualquer esposa é melhor que nenhuma”. Conforme este versículo com 1Rs 1:4. A idéia do ca/orpode ser aplicada a toda boa relação humana, pelo que costumamos falar sobre o “calor da bondade humana”, que todos precisamos dar e receber, Conforme Lc 24:32 e At 28:15
    Se alguém quiser prevalecer contra um, os dois lhe resistirão. Em tempos de tribulação e oposição, uma luta entre duas pessoas deixa o resultado na dúvida. Mas, em uma luta onde um só tem de lutar contra dois, a vitória dos dois está assegurada. O “inimigo" pode ser outra pessoa ou qualquer circunstância. O inimigo, pois, sempre poderá ser enfrentado com maior confiança quando dispomos de um amigo. Mas, assim como dois é melhor que um, também três é melhor que dois. Os três formam uma corda de três dobras, que não pode ser rebentada com facilidade. É melhor contarmos com laços sociais mais amplos; a comunidade inteira é melhor que dois companheiros. Talvez a aplicação primária seja representada pela família, formada por pai, mãe e, filho. As três cordas estão bem apertadas uma à outra, e nisso consiste a força da corda de três dobras. Mas, se as dobras forem separadas, então a fraqueza será a palavra do dia,

    Este versículo tem sido cristíanízado para falar sobre o Pai, o Filho e o Espírito Santo, a unidade celestial que é fonte originária de toda a força e benefício. Mas isso já é uma aplicação fantasiosa deste texto. “Calor, consolo, segurança e proteção fluem da nossa associação com outras pessoas” (0. S. Rankin, in loc.).


    Genebra

    Comentários da Bíblia de Estudos de Genebra pela Sociedade Bíblica do Brasil para versão Almeida Revista e Atualizada (ARA)
    Genebra - Comentários de Eclesiastes Capítulo 4 do versículo 1 até o 16
    *

    4.1-3

    dos que foram oprimidos... tenho por mais felizes os que já morreram. Passando em revista a sorte dos oprimidos, Salomão especulou que os mortos e os ainda não-nascidos estão em melhor situação do que os vivos.

    *

    4.4-16 A inveja e a falta de contentamento são o combustível que impulsiona a busca da satisfação terrena.

    *

    4:5-6

    descanso. Apesar de seus anteriores pensamentos melancólicos, Salomão concluiu que a suficiência com o contentamento é melhor do que o resultado necessário da preguiça (v. 5), ou o excesso acompanhado pela labuta incansável (vs. 6,8).

    * 4.9-12

    serem dois. A cooperação, em lugar da contenda arraigada na inveja, produz o sucesso e provê proteção contra os cobiçosos.

    *

    4.13-16 Um povo caracteristicamente descontente não aprecia bons líderes, um pensamento que levou Salomão de volta ao seu tema da evidente futilidade da vida no mundo.


    Matthew Henry

    Comentário Bíblico de Matthew Henry, um pastor presbiteriano e comentarista bíblico inglês.
    Matthew Henry - Comentários de Eclesiastes Capítulo 4 do versículo 1 até o 16
    4.4-6 Algumas pessoas são preguiçosas enquanto que outras são viciadas no trabalho. Os primeiros, vendo a futilidade de apressar-se para o êxito, cruzam-se de braços e prejudicam aos que dependem delas e a si mesmos. Os que têm vício pelo trabalho muitas vezes estão motivados pela inveja, a ambição e um desejo constante de permanecer por diante de outros. Ambos os extremos são néscios e irresponsáveis. O antídoto para ambos é o trabalho árduo mas com moderação. Tome-se tempo para desfrutar dos outros dons que Deus lhe deu, e compreenda que Deus é o que nos proporciona tanto as atribuições como as recompensas, não nós.

    4.9-12 Existem vantagens ao cooperar com outros. A vida não está desenhada para o isolamento, a não ser para o companheirismo; não para a solidão, a não ser para a intimidade. Algumas pessoas preferem o isolamento devido a que sentem que não podem confiar em ninguém. Entretanto, não estamos aqui na terra para nos servir a nós mesmos, a não ser para servir a Deus e a outros. Não se isole de outros nem trate de ir por sua conta. Procure companheiros, seja membro de alguma equipe.

    4.13-16 Ser promovido e chegar ao topo é vaidade. A posição, a popularidade e o prestígio são metas deficientes para o trabalho na vida. Apesar de que muitos os buscam, são sombras sem substância. Muitos procuram reconhecimento por seus lucros; mas as pessoas são variáveis, e trocam com rapidez e facilidade. Quanto melhor é procurar a aprovação de Deus. Seu amor nunca troca.


    Wesley

    Comentário bíblico John Wesley - Metodista - Clérigo Anglicano
    Wesley - Comentários de Eclesiastes Capítulo 4 do versículo 1 até o 16
    C. de opressão e morte (4: 1-3)

    1 Depois, voltei e vi todas as opressões que se fazem debaixo do sol; e eis as lágrimas dos oprimidos, e eles não tinham consolador; e do lado dos seus opressores havia poder; mas eles não tinham consolador. 2 Por isso eu louvei os mortos que morreram há muito mais do que a vida que ainda estão vivos; 3 sim, melhor do que os dois que eu estimo -lhe que ainda não tem sido, e que não viu as más obras que se faz debaixo do sol.

    Então eu voltei e vi. ... A tradução da Bíblia Anchor aqui, "Next Virei-me para considerar", é muito bom. O Pregador continua suas observações do cenário humano, e não gosta do que vê. O hebraico tinha um forte sentimento de solidariedade para com o seu povo. Isto é visto em atitude Amos 'para os oprimidos e os necessitados. O Pregador lamenta o sofrimento dos oprimidos, em sua solidão e sua fraqueza. Sua situação era dele. Ele considera os mortos mais sorte do que isso, e aqueles que ainda não tinha nascido mais feliz de todos. Ele acha que seria melhor não viver do que ter de enfrentar o mal que se faz debaixo do sol.

    D. de labuta e vaidade (4: 4-6)

    4 Então eu vi todo o trabalho e toda a obra hábil, que para este homem é invejada de seu vizinho. Também isto é vaidade e aflição de espírito. 5 O tolo cruza as suas mãos, e come a sua própria carne. 6 Melhor é um punhado com tranqüilidade do que dois punhados com trabalho e esforço para alcançar o vento.

    Em seguida, ele considera o valor do trabalho. Era uma parte do hebraico sabedoria para valor lugar na indústria (note Pv 6:6. e 24: 30-34 ). O escritor de Eclesiastes vê a importância do trabalho (Ec 2:24 ; Ec 3:13 , Ec 3:22 ; Ec 5:18 ). É mesmo para ser apreciado.Qoheleth é honesto, apesar de tudo. Em seu mundo real, a indústria, muitas vezes traz o seu próprio mal. Indústria pode ser o resultado de inveja, ou a sua causa. Os perigos da loucura e indolência são bem conhecidos. Um pouco, porém, com a tranquilidade pode ser melhor do que muito com o trabalho e luta. Aqui, o autor cita dois provérbios para provar seu ponto. Que eles parecem ser contraditórios não é a evidência de um editor, mas uma indicação do problema. O versículo 5 afirma a visão tradicional. O versículo 6 é a proposta da Qoheleth.

    E. de companheirismo (4: 7-12)

    7 Então eu voltei e vi vaidade debaixo do Ct 8:1 Há um que é só, e ele tem não uma segunda; sim, ele tem filho nem irmão; Ainda não há fim de todo o seu trabalho, nem os seus olhos se fartam de riquezas. Para quem, pois, diz ele , que eu trabalho, e privar a minha alma do bem? Também isso é vaidade, sim, é uma enfadonha ocupação. 9 Melhor é serem dois do que um, porque têm melhor paga do seu trabalho. 10 Porque, se um cair, o outro levanta o seu companheiro; mas ai do que estiver só, pois cai, e não haverá outro que o levante. 11 Também, se dois dormirem juntos, eles têm calor; mas como alguém pode ser quente sozinho ? 12 E se um homem prevalecer contra ele que está sozinho, os dois lhe resistirão; e um cordão de três dobras não se quebra tão depressa.

    Existem outros problemas com a indústria. Pode tornar-se um fim em si mesmo e, assim, cegar um homem para o óbvio e os bons. Muitas vezes, ela produz a avareza, que faz um homem avarento. Quanto mais ele ganha, mais ele quer. Avareza leva os homens a suspeitar de outros, e traz as suas vítimas a uma solidão que o pregador não acha que é desejável ou bom. O apetite por riqueza torna-se insaciável. Gordis conta a história de uma lenda no Talmud de um olho humano, o símbolo do desejo, que foi dada a Alexandre, o Grande, no curso de suas conquistas. Alexander achei mais pesado do que todo o ouro e prata que ele poderia colocar em escalas. A única coisa de maior peso que ele poderia encontrar era poeira, o símbolo da morte. Quando o olho é consumido com as coisas, ele não pode mais ver pessoas, que não o vidente. Essa pessoa já não pensa racionalmente. Ele nem sequer se pergunta por quem ele está trabalhando, sacrificando, e poupança. Como Qoheleth observa em outros lugares (Ec 2:18 ), ele adquire a sua riqueza a um grande custo e deixa-la para outra que vai desperdiçá-lo. Uma indústria pode cortar um homem fora de outras pessoas com as quais ele precisa e seu companheirismo, um bem que leva seu próprio valor. O ponto de Qoheleth é ilustrado por provérbios. A referência a dois sendo melhor do que uma, e três sendo melhor ainda, não é propriamente uma referência à Santíssima Trindade, embora alguns o tenham tomado.

    F. DOS REIS (4: 13-16)

    13 Melhor é o jovem pobre e sábio do que o rei velho e insensato, que não sabe como receber advertência mais. 14 Para sair da prisão, ele saiu para ser rei; sim, nem mesmo no seu reino ele nasceu pobre. 15 Vi a todos os viventes que andavam debaixo do sol, que eles estavam com a juventude, a segunda, que se levantou em seu lugar. 16 Não havia fim de todas as pessoas, mesmo de todos eles sobre quem ele era: ainda os que lhe sucederam não se alegrar com ele. Na verdade também isso é vaidade e aflição de espírito.

    Agora, o pregador, volta sua atenção para a fama. Ele tem seus perigos também. Ele ilustra isso com uma parábola sobre um velho, mas tolo rei e um jovem, mas sábio sucessor. Inúmeras tentativas foram feitas para identificar esses reis com personagens históricos. Alguns sentiram que o escritor estava se referindo a pessoas dentro de seu próprio tempo. Outros viram nessa história uma referência a mais antigos heróis. Assim, as sugestões vão desde Faraó e José, Saul e Davi, Cyrus e Astyages, a Ptolomeu IV e Ptolomeu V. Não parece haver nenhuma razão forte por isso que é preciso olhar para alguma referência histórica aqui. Em vez Qoheleth está falando de um princípio geral. Mesmo a maior fama pode ser temporária. Grande fama não protege um da loucura ou do infortúnio. Um grande homem pode ser a vítima de sua própria auto-engano, ou dos caprichos do destino. Amanhã ele pode encontrar-se esquecido, e o homem mais improvável em seu reino em seu lugar. Este mas ilustra de novo a insegurança na existência humana, e a natureza transitória de tudo. Mesmo fama de um rei pode ser vaidade e correr atrás do vento.


    Wiersbe

    Comentário bíblico expositivo por Warren Wendel Wiersbe, pastor Calvinista
    Wiersbe - Comentários de Eclesiastes Capítulo 4 do versículo 1 até o 16
  • As riquezas que Deus distribui de acordo com sua vontade (Ec 4:0;Ec 6:0)
  • Esses capítulos discutem o sentido da riqueza. Por que uma pessoa é rica e outra, pobre? Por que há in-justiça e desigualdade no mundo? Porque Deus tem um plano para nós, a fim de que não confiemos nas riquezas incertas, mas no Se-nhor. Não viva para as riquezas, mas use-as de acordo com a vonta-de do Senhor.


    Russell Shedd

    Comentários da Bíblia por Russell Shedd, teólogo evangélico e missionário da Missão Batista Conservadora.
    Russell Shedd - Comentários de Eclesiastes Capítulo 4 do versículo 1 até o 16
    4.1 Não devemos esquecer que a causa de todas as lágrimas, opressões e violências, na terra, são os nossos pecados, e não Deus.
    4.4 Todo trabalho. Não resta dúvida que, para filhos do mundo, isso cala; não porém, para os que fazem o se trabalho diante de Deus (Ef 6:7).

    4.5 Come a própria carne. Destrói a sua própria pessoa.

    4.5.6 Punhado de descanso. Comp. 1Tm 5:18 "o trabalhador é digno de seu salário", e isto inclui a comida. Só ao preguiçoso se fala: "Se alguém não quer trabalhar, também não coma" (2Ts 3:10).

    4.8 Sem ninguém. Trabalhar, não tendo herdeiro direto, certamente parece sem sentido e inútil, se não fosse o amor ao próximo e à possibilidade de fazer com o produto algum benefício. Então tal trabalho já não é vaidade. Aqui, revela-se o avarento.

    4:9-12 Dois. Salomão ressalta o valor de um companheiro amigo e da virtude de cooperação. Jesus mandara seus discípulos "de dois em dois" (Lc 10:1).

    4.11 Como se aquentará? Trata-se de dois pobres; quando a sós lhes falta o necessário, no caso, uma boa coberta.

    4.12 Cordão de três dobras. Nosso provérbio "A união faz a força".

    4.14 Saia do cárcere. Parece uma alusão a José no Egito, que saiu do cárcere para se tornar governador.

    4.16 Os que virão depois. Se hoje aplaudem ao jovem príncipe que substituiu ao velho rei (talvez, por revolta); e se for "sem conta todo o povo", "os que virão depois" já não gostarão dele. Isto é, a boa graça do povo é inconstante, é vaidade (conforme Jo 12:13 e 19.6).


    NVI F. F. Bruce

    Comentário Bíblico da versão NVI por Frederick Fyvie Bruce, um dos fundadores da moderna compreensão evangélica da Bíblia
    NVI F. F. Bruce - Comentários de Eclesiastes Capítulo 4 do versículo 1 até o 16
    4.1. opressão-, tirania; exploração dos desamparados por parte dos que têm poder e influência, v. 2. Conforme 9.4ss.


    5) A futilidade das realizações (4:4-16)
    O autor agora dá diversos exemplos da inutilidade de grande parte do trabalho duro do homem. Primeiro, existe o caso do homem que nunca consegue relaxar e desfrutar do seu trabalho porque está sempre se esforçando para estar à frente dos seus concorrentes (v. 4). O outro nem trabalha e assim destrói a própria vida (v. 5). Os dois extremos devem ser evitados. E melhor que o homem relaxe e desfrute do que está fazendo do que se deixar levar pela ambição somente para se meter em dificuldades (v. 6).

    Outro exemplo triste é o do homem que vive sozinho sem família ou amigos e se esgota de tanto trabalhar para ganhar dinheiro. Ele mesmo não tem tempo para usufruir o seu trabalho e também não tem dependentes que vão usufruir disso depois dele (v. 7,8). Diversos provérbios são acrescentados para mostrar que quem se isola dos outros na verdade está se prejudicando, pois a cooperação com outros aumenta a segurança da pessoa (v. 9-12).
    Provavelmente ninguém experimenta tão bem a futilidade das realizações quanto o homem famoso que cai do poder. Talvez ele tenha saído da pobreza ou até da prisão para derrubar um rei estabelecido havia muito tempo mas que, por não ter dado ouvidos a conselhos, se tornou tolo na velhice (v. 13,
    14). Mas até esse jovem brilhante vai descobrir que o aplauso com que foi saudado por seus súditos não dura para sempre. Quando morrer, logo será esquecido (v. 15,16).
    4.4. competição-, rivalidade; i.e., a concorrência o estimula à produção maior e à qualidade mais elevada do seu trabalho, v. 5. cruza os braços-, equivalente também ao gesto de girar os polegares, destrói a própria vida-, lit. “come a sua própria carne”, i.e., está morrendo de fome. v. 8. perguntava-, não está no original, mas foi inserido para fazer sentido, introduzindo a citação que segue.

    v. 12a. “Se um homem está sozinho, um assaltante pode vencê-lo, mas dois podem resistir” (NEB). v. 13-16. É mais fácil entender esse texto como uma parábola, uma história tipicamente no estilo “rico da noite para o dia”, embora tenham sido feitas muitas sugestões acerca da identidade histórica do povo envolvido, v. 14. no país daquele rei: supostamente o reino no qual o jovem nasceu e que ele estava destinado a governar, v. 15. o jovem: heb. “o segundo jovem”. Não uma terceira pessoa introduzida na história, mas o jovem dos v. 13,14, “o jovem que era segundo”, “o sucessor do velho” (Gordis). v. 16. 0 número dos que aderiram a ele era incontável. A idéia é semelhante à Dt 1:3,Dt 1:4;

    I. 9ss; 3.15: no ciclo interminável das gerações, a fama de um homem não é nada; quem vem antes não sabe nada dela, e quem vem depois já a esqueceu.


    Moody

    Comentários bíblicos por Charles F. Pfeiffer, Batista
    Moody - Comentários de Eclesiastes Capítulo 4 do versículo 7 até o 12

    E. Pelo Acúmulo Miserável de Riquezas.

    Ec 4:7-12. A riqueza costuma fazer do homem um avarento, de modo que se afasta da companhia dos outros. Portanto isto o priva de uma das poucas alegrias que a vida pode oferecer.


    Francis Davidson

    O Novo Comentário da Bíblia, por Francis Davidson
    Francis Davidson - Comentários de Eclesiastes Capítulo 4 do versículo 4 até o 16
    e) A vaidade da vida (Ec 4:4-21). Qual o motivo que inspira a indústria e o empreendimento humano? É o desejo de fazer algo mais que sobreviver, de ultrapassar os rivais, de avultar na luta competitiva. Mas a realização desse desejo não produz a satisfação que ele promete; pois excita a inveja de outros, e a ansiedade de que os outros o alcancem toma conta do líder da corrida. Sem esse desejo de avultar, o homem não seria homem. Contudo, a ironia do fato é que geralmente são os menos empreendedores, o tolo (5), os "obtusos finitos onde não raia um só fulgor", que obtêm a maior parte da satisfação. Deve haver algum feliz meio entre esses dois extremos. O vers. 4 ficaria mais fiel assim: "Então vi que todo o trabalho e toda obra habilidosa (ou bem sucedida), se origina na rivalidade de um homem com seu semelhante". Come a sua própria carne (5). Come a carne que possui sem cobiçar a dos outros. Aqui não temos referência a alguma tendência antropófaga, da indolência, como as palavras sugerem em português; isso dificilmente serve ao contexto.

    >Ec 4:7

    2. DA SOLIDÃO E DA SOCIEDADE (Ec 4:7-21). Será que o motivo de lucro, nos empreendimentos humanos, pode ser contrabalançado pelo benefício feito à sociedade? Será que pode ser afirmado que "a iniciativa particular sem restrições" contribui para o bem-estar comum? É difícil manter essa opinião quando se observa quão poderosamente opera o motivo do lucro naqueles que não têm sociedade e que não dão um tostão por ela. É duvidoso, realmente, que alguém que não tenha responsabilidades de família, sinta qualquer responsabilidade para com a sociedade. Por outro lado, onde o senso de solidariedade é poderoso, a satisfação que ele produz é de espécie diferente.

    >Ec 4:13

    3. DA POPULARIDADE (Ec 4:13-21). De todos os prêmios rebrilhantes que a vida oferece, certamente que o mais vão de todos é a popularidade. A promessa da juventude é sempre preferida à petrificação da idade (como fica testemunhado pela estudada ilusão de juventude perene nas modas contemporâneas). Mas a juventude inevitavelmente se torna idosa, e então tem de tolerar a dor de ver o passageiro interesse da multidão voltar-se para outro lado.

    Essa passagem é altamente enigmática, e é impossível interpretá-la com segurança. Parece conter uma alusão a algum episódio histórico com o qual os leitores contemporâneos estariam familiarizados: um decrépito e idoso monarca sendo substituído por um brilhante jovem que romanticamente saiu da prisão em meio a entusiasmo universal mas que rapidamente caiu no desagrado.


    Dicionário

    Debaixo

    advérbio Que se encontra numa posição inferior (menos elevada) a (algo ou alguém): numa mesa, prefiro colocar as cadeiras debaixo.
    Por Extensão Num estado inferior; em condição decadente: a depressão deixou-se um pouco debaixo.
    Debaixo de. Em situações inferiores; sob: coloquei meus livros debaixo da mesa.
    Gramática Não confundir o advérbio "debaixo" com a locução adverbial "de baixo": o escritório fica no andar de baixo.
    Etimologia (origem da palavra debaixo). De + baixo.

    Sol

    substantivo masculino Estrela ao redor da qual giram a Terra e outros planetas.
    Por Extensão O período diurno, matutino; o dia em oposição à noite.
    A luz e o calor emanados por essa Estrela: evitava o sol do meio-dia.
    A imagem do Sol, basicamente um círculo com raios que saem do seu contorno.
    Figurado Ideia influente ou princípio que influencia.
    P.met. Aquilo que ilumina, guia; farol.
    [Astronomia] Qualquer estrela que faça parte do sistema planetário.
    Etimologia (origem da palavra sol). Do latim sol.solis.
    substantivo masculino A quinta nota musical da escala de dó.
    O sinal que representa essa nota.
    Primeira corda do contrabaixo; quarta corda do violino; terceira nota do violoncelo.
    Etimologia (origem da palavra sol). Da nota musical sol.

    substantivo masculino Estrela ao redor da qual giram a Terra e outros planetas.
    Por Extensão O período diurno, matutino; o dia em oposição à noite.
    A luz e o calor emanados por essa Estrela: evitava o sol do meio-dia.
    A imagem do Sol, basicamente um círculo com raios que saem do seu contorno.
    Figurado Ideia influente ou princípio que influencia.
    P.met. Aquilo que ilumina, guia; farol.
    [Astronomia] Qualquer estrela que faça parte do sistema planetário.
    Etimologia (origem da palavra sol). Do latim sol.solis.
    substantivo masculino A quinta nota musical da escala de dó.
    O sinal que representa essa nota.
    Primeira corda do contrabaixo; quarta corda do violino; terceira nota do violoncelo.
    Etimologia (origem da palavra sol). Da nota musical sol.

    o ‘luzeiro maior’ de Gn 1:16-18o nome ocorre pela primeira vez em Gn 15:12. o culto prestado ao Sol era muito seguido na antigüidade, e ainda está largamente espalhado no oriente. os israelitas foram ensinados a não praticar essa adoração (Dt 4:19 – 17.3). (*veja Bete-Horom, Heres, idolatria, Josué, Estrela.)

    [...] é o centro vitalizador do nosso sistema estelar. Mas assim como existem sistemas solares, existem também sistemas anímicos. O Sol dos Espíritos que habitam em nosso mundo é o Cristo Jesus. [...]
    Referencia: SANT’ANNA, Hernani T• Notações de um aprendiz• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - cap• 1

    O Sol, gerando energias / – Luz do Senhor a brilhar – / É a força da Criação / Servindo sem descansar.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Correio fraterno• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 18

    O Sol é essa fonte vital para todos os núcleos da vida planetária. Todos os seres, como todos os centros em que se processam as forças embrionárias da vida, recebem a renovação constante de suas energias através da chuva incessante dos átomos, que a sede do sistema envia à sua família de mundos equilibrados na sua atração, dentro do Infinito.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• O Consolador• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - q• 10

    [...] Nosso Sol é a divina matriz da vida, e a claridade que irradia provém do autor da Criação.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Nosso Lar• Pelo Espírito André Luiz• 56a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2006• - cap• 3

    Agradeçamos ao Senhor dos Mundos a bênção do Sol! Na Natureza física, é a mais alta imagem de Deus que conhecemos. Temo-lo, nas mais variadas combinações, segundo a substância das esferas que habitamos, dentro do siste ma. Ele está em “Nosso Lar”, de acordo com os elementos básicos de vida, e permanece na Terra segundo as qualidades magnéticas da Crosta. É visto em Júpiter de maneira diferente. Ilumina 5ênus com outra modalidade de luz. Aparece em Saturno noutra roupagem brilhante. Entretanto, é sempre o mesmo, sempre a radiosa sede de nossas energias vitais!
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Os Mensageiros• Pelo Espírito André Luiz• 41a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 33

    O Sol constitui para todos os seres fonte inexaurível de vida, calor e luz.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• O Espírito da Verdade: estudos e dissertações em torno de O Evangelho segundo o Espiritismo, de Allan Kardec• Por diversos Espíritos• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 42


    Sol Uma das demonstrações da bondade de Deus

    que atinge as pessoas, seja qual for seu caráter

    (Mt 5:45). Quando Jesus morreu na cruz, o sol

    escureceu (Lc 23:45). Simbolicamente significa

    o resplendor dos justos e de Jesus (Mt 13:43; 17,2)

    ou, em um contexto apocalíptico, a mudança de

    condições (Mt 24:29; Lc 21:25).


    Vaidade

    substantivo feminino Característica daquilo que é vão; que não possui conteúdo e se baseia numa aparência falsa, mentirosa.
    Excesso de valor dado à própria aparência, aos atributos físicos ou intelectuais, caracterizado pela esperança de reconhecimento e/ou admiração de outras pessoas: demonstra excesso de vaidade ao falar; decidiu fazer caridade por vaidade pura.
    Auto-crítica ou opinião envaidecida que alguém possui sobre si mesmo: sua vaidade sempre está acima de tudo!
    Ideia exageradamente positiva que alguém faz de si próprio; presunção, fatuidade, gabo: não teria a vaidade de intitular-se sábio.
    Algo sem significado; futilidade: ele é composto por inúmeras vaidades.
    Etimologia (origem da palavra vaidade). Do latim vanitas.atis.

    originária dos termos latinos vanitas, vanitatis: cujo significado é, nada mais nada menos, que vacuidade (o que é próprio do vácuo), ou seja: VAZIO ABSOLUTO!

    Esta palavra na Bíblia nunca tem a significação de desvanecimento e orgulho, mas quase sempre a de vacuidade. A conhecida expressão ‘vaidade de vaidades’ literalmente quer dizer ‘sopro de sopros’, ou ‘vapor de vapores’ (Ec 1:2). Em is 41:29 e Zc 10:2, ‘vácuo’ e ‘vazios’ são a tradução de uma palavra que significa tristeza e iniqüidade.

    A palavra vaidade possui duas significações: a
    Referencia:

    “qualidade do que é vão, instável, de pouca duração”; b
    Referencia:

    “desejo exagerado de atrair a admiração ou as homenagens dos outros”.
    Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• Páginas de Espiritismo cristão• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1993• - cap• 59

    A vaidade na excursão difícil, a que nos afeiçoamos com as nossas tarefas, é o rochedo oculto, junto ao qual a embarcação de nossa fé mal conduzida esbarra com os piratas da sombra, que nos assaltam o empreendimento, buscando estender o nevoeiro do descrédito ao ideal que esposamos, valendo-se, para isso, de nosso próprio desmazelo.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Instruções psicofônicas• Recebidas de vários Espíritos, no “Grupo Meimei”, e organizadas por Arnaldo Rocha• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 50

    A vaidade é um verdugo sutil.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Luz acima• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 31


    Vaidade
    1) Desejo exagerado de atrair a atenção.


    2) Deus falso (1Sm 12:21).


    3) Ilusão (Ec 1:2).


    Vez

    substantivo masculino Dado momento; certa ocasião, circunstância ou período de tempo: uma vez ele apareceu na loja e fez um escândalo enorme.
    Turno; momento que pertence a alguém ou a essa pessoa está reservado: espere a sua vez!
    Ocasião; tendência para que algo se realize; em que há oportunidade: deste vez irei à festa!
    Acontecimento recorrente; ocorrência de situações semelhantes ou iguais: ele se demitiu uma vez; já fui àquele restaurante muitas vezes.
    Parcela; usado para multiplicar ou comparar: vou pagar isso em três vezes; três vezes dois são seis.
    locução adverbial Às vezes ou por vezes: só vou lá de vez em quando.
    De uma vez por todas. Definitivamente: ele foi embora de uma vez por todas.
    De vez em quando ou de quando em vez. Quase sempre: vou ao trabalho de vez em quando.
    De vez. De modo final: acabei de vez com meu casamento!
    Desta vez. Agora; neste momento: desta vez vai ser diferente.
    locução prepositiva Em vez de, em lugar de.
    Era uma vez. Em outro tempo: era uma vez um rei que.
    Uma vez na vida e outra na morte. Muito raramente: tenho dinheiro uma vez na vida e outra na morte.
    Etimologia (origem da palavra vez). Do latim vice.

    vez (ê), s. f. 1. Unidade ou repetição de um fato: Uma vez. Cinco vezes. 2. Tempo, ocasião, momento oportuno para agir: Falar na sua vez. 3. Ensejo, oportunidade. 4. Dose, pequena porção, quinhão.

    Vi

    1ª pess. sing. pret. perf. ind. de ver

    ver |ê| |ê| -
    (latim video, -ere)
    verbo transitivo

    1. Exercer o sentido da vista sobre.

    2. Olhar para.

    3. Presenciar, assistir a.

    4. Avistar; enxergar.

    5. Encontrar, achar, reconhecer.

    6. Observar, notar, advertir.

    7. Reparar, tomar cuidado em.

    8. Imaginar, fantasiar.

    9. Calcular, supor; ponderar, inferir, deduzir.

    10. Prever.

    11. Visitar.

    12. Escolher.

    13. Percorrer.

    14. Provar.

    15. Conhecer.

    verbo pronominal

    16. Olhar-se.

    17. Encontrar-se.

    nome masculino

    18. Parecer; juízo; opinião (ex.: no ver dele, isto é inadmissível).

    19. O acto de ver.


    a meu ver
    Na minha opinião.

    até mais ver
    Fórmula de despedida usada quando se pensa ou espera voltar a ver a
    (s): pessoa
    (s): a quem é dirigida.
    = ATÉ À VISTA, ATÉ MAIS

    a ver vamos
    Expressão usada para indicar que se espera ou se deve esperar pelo desenrolar dos acontecimentos.

    ver-se e desejar-se
    Estar muito aflito, muito embaraçado (ex.: o tenista viu-se e desejou-se para ganhar ao adversário).


    Ver também a dúvida linguística: ter a ver com / ter a haver.

    Strongs

    Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
    Eclesiastes 4: 7 - Texto em Hebraico - (HSB) Hebrew Study Bible

    Outra vez me voltei, e vi coisa- de- nenhum- valor debaixo do sol.
    Eclesiastes 4: 7 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    937 a.C.
    H1892
    hebel
    הֶבֶל
    vapor, fôlego
    (with their idols)
    Substantivo
    H589
    ʼănîy
    אֲנִי
    E eu
    (And I)
    Pronome
    H7200
    râʼâh
    רָאָה
    e viu
    (and saw)
    Verbo
    H7725
    shûwb
    שׁוּב
    retornar, voltar
    (you return)
    Verbo
    H8121
    shemesh
    שֶׁמֶשׁ
    o sol
    (the sun)
    Substantivo
    H8478
    tachath
    תַּחַת
    a parte de baixo, debaixo de, em lugar de, como, por, por causa de, baixo, para, onde,
    ([were] under)
    Substantivo


    הֶבֶל


    (H1892)
    hebel (heh'bel)

    01892 הבל hebel ou (raramente no abs.) הבל habel

    procedente de 1891; DITAT - 463a n m

    1. vapor, fôlego
      1. fôlego, vapoor
      2. vaidade (fig.) adv
    2. em vaão

    אֲנִי


    (H589)
    ʼănîy (an-ee')

    0589 אני ’aniy

    forma contrata de 595; DITAT - 129; pron pess

    1. eu (primeira pess. sing. - normalmente usado para ênfase)

    רָאָה


    (H7200)
    râʼâh (raw-aw')

    07200 ראה ra’ah

    uma raiz primitiva; DITAT - 2095; v.

    1. ver, examinar, inspecionar, perceber, considerar
      1. (Qal)
        1. ver
        2. ver, perceber
        3. ver, ter visão
        4. examinar, ver, considerar, tomar conta, verificar, aprender a respeito, observar, vigiar, descobrir
        5. ver, observar, considerar, examinar, dar atenção a, discernir, distinguir
        6. examinar, fitar
      2. (Nifal)
        1. aparecer, apresentar-se
        2. ser visto
        3. estar visível
      3. (Pual) ser visto
      4. (Hifil)
        1. fazer ver, mostrar
        2. fazer olhar intencionalmente para, contemplar, fazer observar
      5. (Hofal)
        1. ser levado a ver, ser mostrado
        2. ser mostrado a
      6. (Hitpael) olhar um para o outro, estar de fronte

    שׁוּב


    (H7725)
    shûwb (shoob)

    07725 שוב shuwb

    uma raiz primitiva; DITAT - 2340; v.

    1. retornar, voltar
      1. (Qal)
        1. voltar, retornar
          1. voltar
          2. retornar, chegar ou ir de volta
          3. retornar para, ir de volta, voltar
          4. referindo-se à morte
          5. referindo-se às relações humanas (fig.)
          6. referindo-se às relações espirituais (fig.)
            1. voltar as costas (para Deus), apostatar
            2. afastar-se (de Deus)
            3. voltar (para Deus), arrepender
            4. voltar-se (do mal)
          7. referindo-se a coisas inanimadas
          8. em repetição
      2. (Polel)
        1. trazer de volta
        2. restaurar, renovar, reparar (fig.)
        3. desencaminhar (sedutoramente)
        4. demonstrar afastamento, apostatar
      3. (Pual) restaurado (particípio)
      4. (Hifil) fazer retornar, trazer de volta
        1. trazer de volta, deixar retornar, pôr de volta, retornar, devolver, restaurar, permitir voltar, dar em pagamento
        2. trazer de volta, renovar, restaurar
        3. trazer de volta, relatar a, responder
        4. devolver, retribuir, pagar (como recompensa)
        5. voltar ou virar para trás, repelir, derrotar, repulsar, retardar, rejeitar, recusar
        6. virar (o rosto), voltar-se para
        7. voltar-se contra
        8. trazer de volta à memória
        9. demonstrar afastamento
        10. reverter, revogar
      5. (Hofal) ser devolvido, ser restaurado, ser trazido de volta
      6. (Pulal) trazido de volta

    שֶׁמֶשׁ


    (H8121)
    shemesh (sheh'-mesh)

    08121 שמש shemesh

    procedente de uma raiz não utilizada significando ser brilhante; DITAT - 2417a; n. f./m.

    1. sol
      1. sol
      2. nascer do sol, nascente, leste, pôr do sol, oeste (referindo-se à direção)
      3. sol (como objeto de culto ilícito)
      4. abertamente, publicamente (em outras expressões)
      5. pináculos, baluartes, escudos (resplandecentes ou reluzentes)

    תַּחַת


    (H8478)
    tachath (takh'-ath)

    08478 תחת tachath

    procedente da mesma raiz que 8430; DITAT - 2504; n. m.

    1. a parte de baixo, debaixo de, em lugar de, como, por, por causa de, baixo, para, onde, conquanto n. m.
      1. a parte de baixo adv. acus.
      2. abaixo prep.
      3. sob, debaixo de
        1. ao pé de (expressão idiomática)
        2. suavidade, submissão, mulher, ser oprimido (fig.)
        3. referindo-se à submissão ou conquista
      4. o que está debaixo, o lugar onde alguém está parado
        1. em lugar de alguém, o lugar onde alguém está parado (expressão idiomática com pronome reflexivo)
        2. em lugar de, em vez de (em sentido de transferência)
        3. em lugar de, em troca ou pagamento por (referindo-se a coisas trocadas uma pela outra) conj.
      5. em vez de, em vez disso
      6. em pagamento por isso, por causa disso em compostos
      7. em, sob, para o lugar de (depois de verbos de movimento)
      8. de sob, de debaixo de, de sob a mão de, de seu lugar, sob, debaixo