Enciclopédia de Isaías 1:19-19

Tradução (ARC) - 2009 - Almeida Revisada e Corrigida

Índice

Perícope

is 1: 19

Versão Versículo
ARA Se quiserdes e me ouvirdes, comereis o melhor desta terra.
ARC Se quiserdes, e ouvirdes, comereis o bem desta terra.
TB Se for da vossa vontade e obedecerdes, comereis os produtos do país;
HSB אִם־ תֹּאב֖וּ וּשְׁמַעְתֶּ֑ם ט֥וּב הָאָ֖רֶץ תֹּאכֵֽלוּ׃
BKJ Se sois dispostos e obedientes, comereis o melhor da terra.
LTT Se quiserdes isso, e obedecerdes, comereis o bem desta terra.
BJ2 Se estiverdes dispostos a ouvir, comereis o fruto precioso da terra.
VULG Si volueritis, et audieritis me, bona terræ comeditis.

Referências Cruzadas

As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Isaías 1:19

Deuteronômio 30:15 Vês aqui, hoje te tenho proposto a vida e o bem, a morte e o mal;
Isaías 3:10 Dizei aos justos que bem lhes irá, porque comerão do fruto das suas obras.
Isaías 55:1 Ó vós todos os que tendes sede, vinde às águas, e vós que não tendes dinheiro, vinde, comprai e comei; sim, vinde e comprai, sem dinheiro e sem preço, vinho e leite.
Isaías 55:6 Buscai ao Senhor enquanto se pode achar, invocai-o enquanto está perto.
Jeremias 3:12 Vai, pois, e apregoa estas palavras para a banda do Norte, e dize: Volta, ó rebelde Israel, diz o Senhor, e não farei cair a minha ira sobre vós; porque benigno sou, diz o Senhor, e não conservarei para sempre a minha ira.
Jeremias 31:18 Bem ouvi eu que Efraim se queixava, dizendo: Castigaste-me, e fui castigado como novilho ainda não domado; converte-me, e converter-me-ei, porque tu és o Senhor, meu Deus.
Oséias 14:1 Converte-te, ó Israel, ao Senhor, teu Deus; porque, pelos teus pecados, tens caído.
Joel 2:26 E comereis fartamente, e ficareis satisfeitos, e louvareis o nome do Senhor, vosso Deus, que procedeu para convosco maravilhosamente; e o meu povo não será mais envergonhado.
Mateus 21:28 Mas que vos parece? Um homem tinha dois filhos e, dirigindo-se ao primeiro, disse: Filho, vai trabalhar hoje na minha vinha.
Hebreus 5:9 E, sendo ele consumado, veio a ser a causa de eterna salvação para todos os que lhe obedecem,

Livros

Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.

Referências em Livro Espírita

Não foram encontradas referências em Livro Espírita.

Referências em Outras Obras

Não foram encontradas referências em Outras Obras.

Comentários Bíblicos

Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.

Beacon

Comentário Bíblico de Beacon - Interpretação abrangente da Bíblia por 40 teólogos evangélicos conservadores
Beacon - Comentários de Isaías Capítulo 1 do versículo 2 até o 31
  1. Estupidez Moral (1:2-9)

Aqui o Deus eterno protesta diante de todo o universo contra seu povo estúpido e desobediente. Os céus e a terra (2) são convocados a ouvir enquanto a ação jurídica divina está sendo anunciada. O pecado tem sua implicação cósmica; e a natureza está debaixo de maldição por causa do pecado. No entanto, Isaías não é o primeiro a convocar céus e terra para testemunhar enquanto Deus argumenta com os pecadores (cf. Dt 30:19-32.1; Sl 50:1-6; Mq 1:2-6:1-2).

Isaías descreve Deus como um pai cujos filhos [...] prevaricaram contra seu pró-prio pai (2). Israel, por outro lado, é contrastado com os animais tolos de carga que pelo menos sabem de onde vem seu alimento e como voltar para a manjedoura do seu dono. A falta de discernimento das pessoas é tamanha que Deus se queixa: Israel não tem conhecimento (3).'

Ai da nação pecadora (4) ! Eles, como animais de carga, estão carregados de iniqüidade e se tornaram uma verdadeira "semente de malignos". Designados para serem uma semente sagrada, eles não somente têm se tornado filhos sem lei mas corruptores de outros. Eles deixaram o SENHOR, trataram-no com desprezo e torna-ram-se completamente alheios. Os homens na sua decadência primeiro abandonaram, depois rejeitaram, e, finalmente, apostataram da verdade.

No sistema mosaico, açoites aguardavam o transgressor da lei, mas aqui é retratada uma pessoa que já não tem lugar no corpo para ser castigado (5), tantos são os seus pecados. Repleto de feridas [...] e chagas (6) não tratadas, não há lugar para novos açoites. Mesmo assim, a sua rebeldia continua.

Isaías visualiza o castigo pelo pecado que finalmente virá sobre Judá. A vossa terra está assolada (7) por causa das invasões estrangeiras, as cidades, abrasadas pelo fogo e os campos devorados diante deles. A cidade permanente seria reduzida a uma habitação temporária, como uma cabana na vinha (8) ou uma choupana numa plantação de pepi-nos.' Exceto pelo fato de que o Deus das hostes angelicais manteve vivos alguns sobrevi-ventes (9), destruição completa seria o destino deles, como ocorreu com Sodoma e Gomorra. De maneira significativa, esse pequeno remanescente constitui a grandiosa minoria de Deus e torna-se a semente de um novo começo (cf. Int., "Sua mensagem").

  1. Hipocrisia Piedosa (1:10-17)

Isaías dirige-se aos líderes e ao povo de Jerusalém como se fossem os príncipes de Sodoma e o povo de Gomorra (10). Ele então aponta o sacrilégio dos sacrifícios desacompanhados de obediência de coração e vida (11). A gordura e o sangue eram separados para a adoração a Deus nesse tipo de sacrifício de animais. Mas o Eterno declara seu aborrecimento e náusea com essas formas, pelo fato de virem de adoradores insinceros. Verdadeira adoração é mais do que mera "participação no templo", e para contemplar a face de Deus requer-se mais do que um presente qualquer (12). Iniqüidade e ajuntamento solene não combinam (13) ; incenso e invocação são abomináveis quando desprovidos de verdadeira sinceridade. Por isso, Deus expressa repugnância pelas suas Festas da Lua Nova e as solenidades na devida estação (14).

Quando vamos adorar, Deus recorda o que nossas mãos têm feito quando não estão orando. Ele se recusa a observar as mãos levantadas ou ouvir as petições piedosas de homens cujas mãos estão cheias de sangue (15). Assim eram as mãos estendidas no Templo — vermelhas com o sangue dos animais que haviam sido sacrificados por ganân-cia, lascívia e desejo de vingança. Isaías, como Paulo, clama pelo levantar de mãos san-tas em oração (1 Tm 2.8). E, semelhantemente ao salmista, ele sabe que somente pessoas com as mãos limpas e o coração puro poderão estar diante da presença santa de Deus (Sl 24:3-4). Para todos que têm as mãos manchadas a ordem divina é a seguinte: Lavai-vos, purificai-vos (16). "Parem com sua maldade" (Sam Jones). Isso requer a ação do Espí-rito Santo. O povo de Deus deve praticar o que é reto (17), i.e., tornar-se defensor da justiça e confrontador de toda opressão.

  1. Perdão Oferecido (1:18-20)

Deus exige a ação judicial divina. Vinde, então e vamos julgar a causa (18; lit.). Mas o ultimato divino é de graça e misericórdia — "Arrependa-se e seja perdoado!" Escarlata e carmesim eram as cores das vestes usadas pelos príncipes a quem Isaías pregava. A promessa é que, mesmo que nossos pecados sejam profundamente impregnados e tão irremovíveis como a mancha de sangue, a graça pode restaurar o caráter à brancura moral e à pureza. Assim, João se refere àqueles cujas vestes foram lavadas no sangue da "lava-gem da regeneração" e no batismo purificador com o Cordeiro de Deus (Ap 3:4-5; 7.14).

"Pecados como a Escarlate que se tornam Brancos como a Neve" é o tema de 1:4-18, em que notamos:

1) a condenação do pecado por Deus, vv. 4-6;

2) o convite de Deus aos pecadores, v. 18a; e

3) a promessa de salvação por Deus, v. 18b (G. B. Williamson).

O grande se do versículo 19 deixa claro que Deus tem honrado a alma do homem ao dar a ele uma parcela da sua própria salvação. Ele não pode perdoar uma pessoa não arrependida. Mas no caso de verdadeiro arrependimento, a bênção acompanha o perdão espiritual. Mas, se recusardes [...] sereis devorados (20) ; Isaías coloca diante dos seus ouvintes a alternativa de "comer" ou ser "comido" — a salvação ou a espada.

  1. Corrupção Cívica (1:21-23)

Isaías lamenta com tristeza: Como (21), assim como a palavra de abertura de cada um dos quatro capítulos de Lamentações, é uma expressão de pesar, assombro e angús-tia, tudo em um suspiro significativo. Como se fez prostituta a cidade fiel! Tal é a figura gráfica da infidelidade de Jerusalém. A cidade que já fora a habitação da retidão e justiça, a amada cidade se tornou a fortaleza de opressão e assassinos. A prostituição atual também penetrou amplamente no ritual de muitas das formas de idolatria que os israelitas foram tentados a adotar (Nm 25:1-2). A prata (22) do caráter genuíno foi mis-turada com chumbo, e o vinho da verdade diluído em falsidade. Príncipes rebeldes se unem com ladrões (23), e a maldade prevalece nos lugares altos. Cada um deles ama os subornos e a corrupção da nação começa com seus governantes. Nessa situação, nada pode ser realizado sem dar um baksheesh (gratificação ou suborno). E visto que cada um pede por ele, a causa das viúvas e do órfão não recebe a devida atenção, porque "presentes de paz" são mais desejados do que a própria paz.

  1. Justiça Redentora (1:24-31)

Portanto, Deus, que é conhecido como O SENHOR Deus dos Exércitos, o Forte de Israel (24), fala em indignação: "Ai! Com vingança vou liberar meu ofendido senso de justiça" (paráfrase). Mas, embora a paciência se torne em castigo, é para que haja salva-ção. Deus castiga para que possa salvar, e pune para poder curar. A promessa de restau-ração para a santidade (25-26) envolve uma depuração espiritual que resulta em fideli-dade e justiça. A cidade infiel pode então ser chamada de cidade fiel. E voltarei contra ti a minha mão (25) indica uma parte do processo de refinamento com o objetivo de tirar todas as impurezas da superfície. Quando o "Refinador" divino tirar toda a "escó-ria", permanecerá apenas o metal puro. O julgamento de Deus nunca é apenas punitivo; ele sempre é redentor e culmina em limpeza. Assim, Sião será remida com juízo (jus-tiça) e os que se voltam para ela, com justiça (27). No entanto, a apostasia traz destruição (28), "porque o nosso Deus é um fogo consumidor" (Hb 12:29).

Uma vez que esse processo de refinamento tenha seu início, o povo de Deus para sempre se envergonhará daqueles postes-ídolos de carvalhos onde praticavam suas idolatrias perversas e também dos jardins que os circundavam (29). Essas cenas de cerimônias impuras, escolhidas em vez do santuário do Senhor, deveriam se tornar uma parte sórdida das suas memórias. Eles se lembrariam delas não como lugares agradá-veis, mas como jardins sem água, com folhas murchas e solo ressequido (30). Aqui há perigo de fogo em tempos de seca — como estopai e a faísca. Eles são altamente com-bustíveis (31). O pecado é o instrumento de destruição, e todo aquele que for enganado por ele, mostra que não é sábio. Os poderosos e orgulhosos que praticam a idolatria com freqüência morrem com o ídolo que eles mesmos fizeram; ambos arderão juntamente, e não haverá quem os apague.


Genebra

Comentários da Bíblia de Estudos de Genebra pela Sociedade Bíblica do Brasil para versão Almeida Revista e Atualizada (ARA)
Genebra - Comentários de Isaías Capítulo 1 do versículo 1 até o 31
*

1:1

Visão de Isaías. O título refere-se ao livro inteiro de Isaías. “Visão” significa que o livro é uma revelação de Deus.

Isaías. “O Senhor salva” (8.18).

reis de Judá. Ver Introdução: Data e Motivo.

* 1:2

ó céus... ó terra. A totalidade da criação dará testemunho contra Israel de que o Senhor os havia advertido de que eles seriam julgados se quebrassem o seu pacto com Ele (Dt 30:19; 32:1).

o SENHOR. Esse nome aponta para a revelação pessoal de Deus a Israel, bem como a sua solene promessa de que ele seria o Deus deles (Êx 3:15).

filhos. Eles eram filhos por criação, por eleição e pela aliança (45.11; 49.7; 64.8; Dt 32:6,18; Ml 2:10).

revoltados. A rebelião é uma transgressão voluntariosa contra o governo soberano e gracioso do Senhor (1.28; 43.27; 48.8; 59.13).

* 1:4

Ai. Essa é uma partícula enfática no original hebraico, usada em contextos de lamentação (1.4), porém, mais frequentemente ainda em ameaças (“ai”, 3.9,11; 5.11,18,20,21). O lamento em staccato censura a insensatez e a maldade dos filhos de Deus.

Santo de Israel. Ao usar essa designação especial Isaías chamou atenção para o esplendor do Senhor, ímpar e inspirador de respeito. Essa expressão ocorre por vinte e seis vezes em Isaías (p.ex., 5.19,24; 41.14,16,20; 60.9,14). Ver também as expressões “Santo de Jacó” (29.23), “o Santo” (10.17; 40.25), e “teu Santo” (43.15).

* 1:5

Por que. Mais prédica tão somente endurece os pecadores impenitentes.

* 1,5,6

feridos... feridas. O povo de Israel estava incapacitado de recuperar-se do castigo de Deus. A imagem da nação que sofria nos traz à mente a figura do Servo sofredor de Deus (53.4,5), o qual suportou o julgamento divino em Seu próprio corpo, como oferenda vicária (isto é, como substituto por outros).

* 1:8

A filha de Sião. Essa expressão, no hebraico, é uma personificação de Jerusalém. Sião era a colina que fora capturada por Davi (2Sm 5:7), mas esse termo geralmente representa a totalidade de Jerusalém, ou mesmo a totalidade de Judá e Israel.

Choça na vinha. Um abrigo temporário (referência lateral) usado pelos vigias durante a colheita. Ver 4.6, nota.

* 1:9

o SENHOR dos Exércitos. Essa designação de Deus apresenta-o como um guerreiro divino (13 4:30-27; 40.10; 42.13 25:59-17; 66.15,16), o comandante de todas as suas tropas, tanto as do céu quanto as da terra. A sobrevivência de Israel, em última análise, não se devia à fraqueza do adversário, mas ao poder soberano de Deus.

alguns sobreviventes. O Senhor não reverteria a sua promessa. Mesmo em meio ao julgamento, ele preservará um remanescente. Paulo citou esse versículo em Rm 9:29, apresentando a idéia de um remanescente tirado de um grupo maior, como uma expressão da graça eletiva de Deus. Em Rm 9:27, Paulo citou do ensino de Isaías sobre o remanescente, em 10:20-23. Ver também Is 4:3; 7:3, e nota; 11.11,12,16; 28.5; 37.31,32; 46.3.

Sodoma... Gomorra. O povo de Deus tinha-se tornado como os iníquos habitantes da terra de Canaã, cujas cidades tinham sido destruídas (1.10; Gn 18:20,21; 19:24,25). A sorte de Sodoma e Gomorra tipifica o terrível juízo divino contra os reinos deste mundo (3.9; 13.19; Lc 17:28,29; 2Pe 2:6-10; Jd 7 e Ap 11:8).

* 1:11

sacrifícios. Essas eram as observâncias centrais e visíveis da religião do Antigo Testamento. Embora Deus é quem tivesse ordenado que fossem realizados, esses sacrifícios não tinham valor sem a obediência de todo o coração (vs. 16,17; 1Sm 15:22,23; Sl 51:16,17; Mq 6:6-8; Mt 23:23).

não me agrado. Ao Senhor desgostava os sacrifícios oferecidos por aqueles que eram praticantes do mal (v. 16), o que ele expressou com intensidade cada vez maior: “não posso suportar” (v. 13); “a minha alma as aborrece” (v. 14).

* 1.16-18

órfão... viúvas. A preocupação com os necessitados é uma demonstração prática da verdadeira piedade (v. 23; 58.7; Sl 9:18, nota; Jr 22:16; Tg 1:27).

* 1:18

escarlata. Essa cor representa mãos “cheias de sangue” (v. 15).

brancos como a neve. Deus pode tirar de nós a mácula do pecado, sem comprometer a sua justiça, porque Jesus Cristo levou sobre si o castigo divino contra os pecadores (53.4-6; Rm 3:21-26).

* 1:19-20 O evangelho é uma espada de dois gumes: a vida eterna (v. 19) ou a morte eterna (v. 20; 66.24).

* 1:21

fiel! A piedade é demonstrada através da perseverança, da estabilidade e da coerência na obediência à vontade de Deus. Através do processo purificador, o Senhor haverá de renovar um remanescente que constituirá, novamente, uma “cidade fiel” (v. 26), porquanto ele é fiel (49.7; 55.3).

prostituta. No campo da religião, uma “prostituta” é uma pessoa idólatra, alguém que se esqueceu de Deus para servir aos ídolos (Jr 2:20; 3:1; Os 2:2; 3:1; Ez 16:23-30). Os pecados mencionados (vs. 21-23) são todos evidências de que o povo de Deus o havia abandonado.

justiça... retidão. Justiça significa relacionamentos corretos entre o povo. Ela é violada por meio do assassinato, da rebeldia, do furto e do suborno (vs. 21-23). A verdadeira justiça defende a causa dos órfãos e das viúvas tanto quanto a causa daqueles que podem subornar e dar recompensas. Os inimigos da justiça podem baixar leis que facilitem suas transgressões (10.1). A despeito de todos esses obstáculos, Deus prometeu restaurar a retidão na terra (v. 26; 32.1; 33.5,6; 42:1-4).

* 1:22

A tua prata... o teu licor. Essas são figuras simbólicas para os governantes injustos de Jerusalém (v. 23).

* 1:23

o suborno. A prática do suborno é fortemente condenada na Lei de Deus, visto que essa prática fomenta a injustiça e a discriminação (conforme Is 5:23; Êx 23:8; Dt 16:19).

* 1:24

o SENHOR. Isto é, o Proprietário, Deus, o Soberano, restaurará a justiça removendo os seus inimigos, os líderes injustos de Jerusalém.

* 1:26

como no princípio. A nova era será uma restauração, trazendo a continuação miraculosa e a renovação para a comunidade da Aliança. A liderança e o povo viverão em harmonia com a vontade de Deus (24.23; 32.1).

Cidade de justiça. A nova comunidade será composta de homens e mulheres que põem em prática a retidão e demonstrarão fidelidade a Deus e a outros seres humanos (1.21, nota).

* 1:27

redimida. Esse verbo indica o ato de “resgate”, a transferência de possessão para outrem, através do pagamento de um determinado preço. O arrependido, que virar as costas para a idolatria e a injustiça, encontrará liberdade de Satanás, do pecado e da morte, através da retidão de Cristo, que lhes é imputada e aplicada aos seus corações pelo Espírito Santo.

* 1:29

envergonhareis... confundidos. Aquilo que o povo considera honroso, será desmascarado como inútil. Os pecadores verão quão errados eles foram quando chegarem à perdição eterna (26.11; 44.9,11; 65.13 66:5).

carvalhos... jardins. Ver referência lateral. Esses eram lugares de ritos de fertilidade e de adoração pagã que o povo tinha escolhido, em preferência ao culto a Deus (65.3 e nota; 66.17).

* 1:30

que não tem água. A seca e o fogo são metáforas para indicar o julgamento. No livro de Isaías, a água significa a salvação livre, graciosa e abundante (11.9; 32.2; 41.18; 55.1; 58.11). A ausência de água significa separação das bênçãos de Deus (3.1; 50.2).

* 1:31

arderão. Ver nota em 4.4.


Matthew Henry

Comentário Bíblico de Matthew Henry, um pastor presbiteriano e comentarista bíblico inglês.
Matthew Henry - Comentários de Isaías Capítulo 1 do versículo 1 até o 31
Isaias

Serve como um profeta do Judá desde 740-681 a.C.

Ambiente da época: A sociedade sofria grandes transtornos. Sob o reinado do Acaz e Manasés o povo se voltou idólatra e inclusive se chegou a sacrificar meninos.

Mensagem principal: A pesar do inevitável castigo através de outras nações, o povo pôde seguir desfrutando de uma relação especial com Deus.

Importância da mensagem: Às vezes temos que sofrer o castigo e a disciplina antes de que Deus nos restaure.

Profetas contemporâneos: Oseas (753-715) Miqueas (742-687)

1:1 Isaías profetizou durante o tempo em que o Israel estava dividida em dois reino: Israel no norte e Judá no sul. O reino do norte pecou em grande maneira contra Deus e o reino do sul ia na mesma direção: perversão da justiça, opressão ao pobre, afastamento de Deus para ir em detrás dos ídolos e a busca de ajuda militar nas nações pagãs em lugar de procurá-la em Deus. Isaías chegou primeiro como profeta ao Judá, mas sua mensagem também foi para o reino do norte. Algumas vezes "o Israel" se refere aos dois reino. Isaías chegou a ver a destruição e o cativeiro do reino do norte em 722 a.C. Assim que seu ministério começou com uma advertência.

1.2-4 Aqui "o Israel" se refere ao reino do sul, Judá. O povo do Judá estava pecando em grande maneira e não queria conhecer nem entender a Deus. Através do Isaías, o Senhor apresentou seus cargos contra Judá devido a que se rebelaram e o abandonaram (Deuteronomio 28). Com a violação do pacto moral e espiritual se buscavam o castigo. Deus lhes deu prosperidade e não o serviram. Enviou-lhes advertências e não quiseram ouvir. O fogo do julgamento cairia sobre eles (veja-se 1.7).

1.4-9 Enquanto o povo do Judá seguisse pecando, não teria a ajuda de Deus e estaria isolado. Quando se sentir sozinho e separado de Deus, recorde que O não o abandona. Nossos pecados nos separam do. A única padre segura para esta classe de solidão é a restauração das relações com Deus mediante confissão de pecado, obediência a seus mandatos e comunicação regular com O (vejam-se Sl 140:13; Is 1:16-19; 1Jo 1:9).

1:7 Se estava produzindo esta destruição nesse tempo? Ao Judá a atacaram muitas vezes durante a vida do Isaías. Ser comidos (devastados) por estrangeiros era o pior tipo de castigo. Possivelmente este versículo seja uma ilustração dos resultados destas invasões ou uma predição da invasão assíria que sofreria o Israel. É muito provável que assinale a futura invasão do Judá pelos babilonios assim como a queda de Jerusalém em 586 a.C.

1:9 Sodoma e Gomorra foram duas cidades que Deus destruiu completamente devido a sua grande maldade (Gn 19:1-25). mencionam-se em outras partes da Bíblia como exemplo do castigo de Deus pelo pecado (Jr_50:40; Ez 16:46-63; Mt 11:23-24; Jd 1:7). Ficaria "um resto pequeno" de sobreviventes que Deus perdoaria porque eram fiéis.

1:10 Isaías comparou aos governantes e povo do Judá com os governantes e povos da Sodoma e Gomorra. Para escutar o que Deus queria dizer, o povo tinha que emprestar atenção e estar disposto a obedecer. Quando não entendermos a mensagem possivelmente se deva a que não emprestamos atenção nem esperamos que O nos fale.

1.10-14 Deus estava descontente com os sacrifícios, mas não revogava o sistema de sacrifícios que iniciou com o Moisés. Pelo contrário, estava fazendo um chamado a uma fé e devoção sinceras. Os líderes cumpriam com muito cuidado os tradicionais sacrifícios e oferendas nas celebrações santas, mas seguiam sendo infiéis a Deus em seus corações. Os sacrifícios deviam ser um sinal externo de fé interna, mas se faltava a fé em Deus, os sinais externos seriam vazios. Então, por que continuaram oferecendo sacrifícios? Como muitos na atualidade, depositavam mais fé nos rituais de sua religião que no Deus que adoravam. Examine suas próprias práticas religiosas: surgem de sua fé no Deus vivente? Deus não sente prazer de nossas expressões externas se falta a fé interna (vejam-se Dt 10:12-16; 1Sm 15:22-23; Sl 51:16-19; Os 6:6).

1:13 "Lua nova e dia de repouso" se referem a oferendas mensais (Nu 28:11-14) e dias de repouso semanais e anuais especiais durante o Dia de Expiação e a Festa dos Tabernáculos (Lv 16:31; Lv 23:34-39). Veja uma lista de todas as festas no quadro do Levítico 23. Apesar de que o povo não se envergonhava por seus pecados, continuava oferecendo sacrifícios pelo perdão. As oferendas e os sacrifícios não significam nada ante Deus quando surgem de um coração corrupto. Deus quer que o amemos, confiemos no e nos separemos do pecado. depois disto, O se agradará de nossos "sacrifícios" de tempo, dinheiro e serviço.

1:18 Grão ou carmesim era a cor vermelha intensa de uma tintura que virtualmente era impossível tirar da roupa. Talvez as mãos ensangüentadas dos homicidas se visualizavam aqui (veja-se 1.15, 21). Do mesmo modo, a mancha do pecado parece ser permanente. Entretanto, Deus pode tirar a mancha do pecado de nossa vida tal e como o prometeu aos israelitas. Não temos que ir pela vida manchados para sempre. A Palavra de Deus nos assegura que se estivermos dispostos e somos obedientes, Cristo nos perdoará e arrancará nossas manchas mais indeléveis (Sl 51:1-7).

1:21, 22 A "cidade fiel" se refere a Jerusalém, que representa a toda Judá. Deus compara a conduta de seu povo a de uma rameira. O povo deu as costas à adoração do Deus verdadeiro para adorar ídolos. Sua fé era pobre, impura e adulterada. A idolatria, já seja externa ou interna, é adultério espiritual, pois o idólatra viola seu compromisso com Deus por ir atrás de outra coisa. Jesus chamou adulteros às pessoas de seus dias, mesmo que eram estritos no religioso. A Igreja é a "Esposa" de Cristo (Ap 19:7) e pela fé podemos nos revestir com sua justiça. tem-se voltado impura sua fé? Peça a Deus que o restaure. Mantenha sua devoção ao forte e pura.

1:25 Deus prometeu refinar a seu povo como um metal em uma fundição. Este processo requer fundir o metal e limpar o de escórias até que o trabalhador veja sua própria imagem no metal líquido. Devemos ter a disposição de nos submeter a Deus, lhe permitindo limpar nosso pecado ou nossa imperfeição até que reflitamos sua imagem.

1:29, 30 Através da história, o carvalho foi um símbolo de fortaleza, mas o povo as adorava. Ezequiel menciona que as arvoredos de carvalhos se usavam como lugares de adoração idolátrica (Ez 6:13). É você devoto dos símbolos de fortaleza e poder que se opõem a Deus, querendo tomar o lugar do em sua vida? Possui interesses e compromissos onde seu amor por eles linda com a adoração? Que Deus seja sua primeira lealdade. Todo o resto desaparecerá com o tempo e se consumirá sob seu escrutínio.

1:31 Uma faísca na estopa acende um fogo rápido e devorador. Deus compara aos homens fortes cujas más ações os devoram até arder como a estopa. Nossas vidas podem destruir-se logo por uma pequena mas mortal faísca de maldade. Que perigos de "incêndios" potenciais deve retirar de sua vida?


Wesley

Comentário bíblico John Wesley - Metodista - Clérigo Anglicano
Wesley - Comentários de Isaías Capítulo 1 do versículo 1 até o 31
I. repreendo e PROMESSA (Is 1:1)

Este capítulo apresenta a maioria das grandes idéias cobertos por todo o livro, e, portanto, serve para introduzir não apenas nesta seção, mas o todo. Há aqui descrição e condenação do pecado, o aviso do juízo vindouro, apelar para o arrependimento, e garantia do perdão e da bênção. Estes são os temas que se repetem tantas vezes em tudo o que Isaías escreveu.

1. Título (Is 1:1)

2 Ouvi, ó céus, e dá ouvidos, ó terra; para o Senhor falou: Eu tenho alimentado e educado os filhos, e eles se rebelaram contra mim. 3 O boi conhece o seu possuidor, eo jumento a manjedoura do seu dono; mas Israel não tem conhecimento, o meu povo não entende. 4 Ah, nação pecadora , povo carregado de iniqüidade, descendência de malfeitores, filhos que praticam a corrupção! Deixaram o Senhor, desprezaram o Santo de Israel, que estão afastados e ido para trás. 5 Por que haveis de ainda ser atingidas, para que vos revolta mais e mais? Toda a cabeça está enferma e todo o coração fraco. 6 Desde a planta do pé até a cabeça não há nele coisa sã, mas feridas, contusões e chagas vivas: eles não foram fechadas, nem atadas, nem amolecidas com óleo. 7 vosso país está assolado; suas cidades se queimaram com o fogo; a vossa terra os estranhos a devoram em vossa presença, e está devastada, numa subversão de estranhos. 8 E a filha de Sião é deixada como a cabana na vinha, como a choupana no pepinal, como uma cidade sitiada. 9 Se o Senhor dos exércitos não nos deixara para nós um pequeno remanescente, que deveria ter sido como Sodoma, que deveria ter sido como a Gomorra.

. Ouvi, ó céus, e dá ouvidos, ó terra Isso soa muito parecido com Dt 32:1 . Para aumentar a solenidade da mensagem, Deus lembra o povo por esta personificação dos montes da Judeia que suas más ações são gravadas de forma indelével nas páginas da história e vai condená-los. Ou Deus declara a todos os céus ea terra a ingratidão e pecaminosidade do povo Ele foi lidando. O próprio Deus vai falar ao seu povo, e repreendê-los pessoalmente por seus pecados.

1. Condenação de Deus do seu povo (1: 2-3)

A mensagem de Deus para que declarou solenemente sons como up-to-date como se estivesse preparado como parte do sermão do próximo domingo. Filhos rebeldes são encontrados em todos os tempos, eo pathos de fundamento de pai é mais tocante. No entanto, este não é um pai terreno, mas o Deus-Criador Si mesmo; e nós somos as crianças. O amor, misericórdia e graça salvadora de Deus são mostrados como certamente nesta acusação do pecado, como em qualquer chamada para a salvação. O fato de que Deus cuida é mais surpreendente.

A atitude de Deus é iluminada pela ênfase da ordem das palavras em hebraico: "Sons Tenho criados e educados, mas 'tis eles que se rebelaram contra mim! "A reação dos filhos agora é contrastada com a de animais irracionais.

Deus se queixa de que os animais mudos, os animais do campo, demonstrar uma fidelidade e humilde dependência de seu mestre que Israel se recusa a ter para com o Criador. Em contraste com esses animais, o homem pecador parece estúpido (Acaso não sei) e impensada (não entende ).

Amós (Am 3:1-2 ; 28-31) e restauração (vv. Is 1:25-27 ). É a punição com a finalidade de purificação e de redenção, mas alguns vão ser rebelde e serão destruídos (vv. Is 1:28-31 ). Aqueles que se arrependem por causa da punição será restaurado (vv. Is 1:25-27 ). Então, mais uma vez, como nos versos Is 1:19-20 , temos dois destinos oferecidos ao povo para que eles escolham que será deles.

A previsão de julgamento é feito tudo o mais solene pela multiplicação anormal de nomes de Deus no versículo 24 : . Senhor, o SENHOR dos Exércitos, o Poderoso de Israel O hebraico é 'adon (Senhor ), YHWH (Jeová ), tseba'oth (anfitriões ). A KJV representa as duas primeiras palavras por "Senhor" e "Senhor". Desde tseba'oth , como usado aqui, é provavelmente o equivalente a "todo-poderoso", toda a expressão pode ser parafraseada: "O Senhor Deus onipotente, o Poderoso Aquele que é Israel. "Desta forma Isaías sublinha a solenidade e certeza da previsão do julgamento que está a ser pronunciado.

Os inimigos de Deus nesta passagem não eram nações inimigas que ameaçavam 1srael, mas sim as pessoas perversas dentro da nação escolhida. Deus não estava chamando inimigos aqueles a quem o povo chamado inimigos. E Deus, por essa razão tinha que procurar dar-lhes uma perspectiva diferente. É sempre assim. Ele é tão verdadeiro hoje como era no tempo de Isaías, que tendem a colocar a culpa por toda a maldade nos outros, em vez de olhar para o mal dentro. A nação culpa outras nações, eo indivíduo culpa de outras pessoas. Mas Deus aponta o verdadeiro inimigo pelo pecado.

O julgamento de Deus que está previsto neste caso não vai resultar em destruição, mas de purificação por remoção dos ímpios e sua maldade. Em seguida, a cidade será restaurado à sua antiga glória. A cidade fiel (v. Is 1:21) tinha se tornado uma prostituta, mas agora ele será chamado, A cidade de justiça, cidade fiel (v. Is 1:26 ); sua prata tornou-se em escória, mas Deus diz que Ele vai limpar bem a tua escória (v. Is 1:25 ). No entanto, versículos 28:30 deixar claro que aqueles que não irá se arrepender e mudar os seus caminhos será totalmente destruído. Se eles persistirem em sua impiedade e idolatria, eles serão destruídos com os seus ídolos. (Parece bastante certo que os carvalhos e os jardins do versículo 29 referem-se a árvores sagradas de cananeu natureza-culto.)

O tipo de purificação pelo fogo divino que é retratado como fundição no versículo 25 não é gentil. Mas esse tipo de limpeza drástica divina é a única coisa que pode ajudar um mundo como em que vivemos. A ciência, filosofia, psicologia e sociologia pode analisar a maldade trágica do homem, mas nunca pode redimir o homem dela. O segredo da paz entre os homens é um segredo espiritual, e somente Deus pode dar. Então, nós faria bem para orar pelo fogo purificador de Deus, doloroso que isso possa ser. "Cria em mim um coração puro, ó Deus; e renova um espírito reto dentro de mim "( Sl 51:10 ).


Russell Shedd

Comentários da Bíblia por Russell Shedd, teólogo evangélico e missionário da Missão Batista Conservadora.
Russell Shedd - Comentários de Isaías Capítulo 1 do versículo 1 até o 31
1.1 Visão. Heb hazôn, conteúdo de uma revelação ou comunicação divina endereçada aos homens. A palavra era usada em outra forma para significar "vidente", nome antigamente dado aos profetas. De Isaías. O próprio livro define o nome do seu autor. Uzias... Judá. Estes quatro reis governaram sucessivamente sobre Judá em Jerusalém, na última parte do oitavo século antes de Cristo. Seus reinados se descrevem nos trechos bíblicos citados no rodapé.

1.2 O Senhor é quem fala. Um testemunho da inspiração da Bíblia.

1.8 Choça... no pepinal. Estas choças e palhoças construíam-se nas vinhas e nas hortas para serem ocupadas temporariamente pelos colhedores durante a colheita, sendo abandonadas durante o resto do ano. Da mesma forma, Jerusalém seria abandonada, depois de deixar de tomar parte no propósito divino, o de ser uma cidade missionária.

1.9 Sobreviventes. Já aqui aparece a doutrina de um remanescente fiel que, séculos mais tarde, sobreviveria aos castigos e ao Cativeiro, assunto que se desenvolve mais amplamente na segunda metade do livro. Sodoma... Gomorra. Conforme Gn 18:16-19.28; Jr 23:14). Perante a justiça divina, ninguém sairia impune (Sl 130:3), mas o próprio Deus se oferece a nos revestir da brancura da santidade, ao invés da cor de carmesim que representa nossa vida de pecados.

1.21 Prostituta. Uma cidade cujos habitantes são infiéis a Deus, infiéis à sua vocação, apóstatas e idólatras, é prostituta perante Deus. Descrições semelhantes se lêem em Jr 36:1 Jr 36:0; Ez 16 e 23.

1:21-25 O metal não purificado pouco valor tem; o caráter humano, não liberto dos vícios, não supera o caráter do irracional.
1.26 Restituir-te-ei os teus juízes. Na época da teocracia, Deus colocou juízes sobre a seu povo, para guiá-lo segundo a vontade divina, impondo à verdadeira justiça. Na igreja de Cristo, no NT, Jesus é o Senhor soberano (Mt 19:28), e os apóstolos, os guias do povo de Deus. Possivelmente, pois, isto se refere ao NT, escrito pelos apóstolos, e que agora, juntamente com o AT, se constitui em nossa única norma de doutrina e de vida, de fé e de conduta.

1.29 Carvalhos... jardins. Trata-se dos lugares onde se praticavam os ritos do culto pagão, uma mistura de idolatria com pecados sensuais. São os "altos", tantas vezes mencionados na Bíblia (conforme 1Rs 14:23; Jz 3:7); nestes altas havia postes-ídolos que os israelitas deveriam cortar (Êx 34:13), senão, eles mesmos seriam derrubados (vv. 30 e 31 deste mesmo capítulo de Isaías).

1.31 Estopa. Parte mais grossa do linho, que se separa por meio do sedeiro; depois elimina-se a mesma como um detrito.


NVI F. F. Bruce

Comentário Bíblico da versão NVI por Frederick Fyvie Bruce, um dos fundadores da moderna compreensão evangélica da Bíblia
NVI F. F. Bruce - Comentários de Isaías Capítulo 1 do versículo 1 até o 31
Isaías

I. ORÁCULOS PARA JUDÁ E JERUSALÉM

(1.1—12.6)

Os primeiros 12 capítulos de Isaías contêm tanto um registro dos seus ensinos quanto uma espécie de relato de um período da sua vida; a maior parte do material é datada do período inicial do seu ministério. O tema central é a condição moral e religiosa de Jerusalém; o profeta oferece uma análise penetrante da Jerusalém em que ele vivia e contrasta a realidade sombria contemporânea com as glórias futuras que Deus planejou para a cidade. Muitos oráculos breves foram compilados e colocados em ordem para apresentar esse contraste de forma completa e eficaz.

1) Jerusalém, presente e futuro (1.1—
5.30)
Os caps. 1—5 não apresentam nenhum material biográfico; eles servem como prefácio do livro, e chamam atenção para a seriedade da situação em Judá e Jerusalém. O que o profeta queria inculcar na mente dos seus contemporâneos de diversas formas e em diferentes ocasiões é apresentado como um todo ao leitor, dando-nos um retrato impressionante da sociedade em que Isaías vivia. Para essa sociedade, o profeta predisse primeiro o castigo e depois a transformação.
a) O título (1.1)
O versículo inicial apresenta ao leitor o profeta — a sua família, a esfera do seu ministério e a sua época (v. Introdução). O termo Visão, em vista do seu escopo, significa algo como “revelação”, em vez de uma única experiência visionária; é um termo que autentica o profeta e a sua profecia. E provável que esse título esteja relacionado aos caps. 1—12 somente, em virtude da frase a respeito de Judá e Jerusalém; os caps. 13—23 são oráculos, que têm títulos individuais, a respeito de nações estrangeiras.

b) A enfermidade de Judá (1:2-31)
O capítulo apresenta ao leitor a situação que defrontou Isaías durante todo o seu longo ministério; um retrato sombrio dos pecados e deficiências de Judá é pintado por meio do uso de breves parágrafos da pregação do profeta. Os v. 7,8 estão relacionados à situação que seguiu a invasão de Senaqueribe durante o reinado de Ezequias em 701 a.C.; mas não podemos datar a maioria dos breves oráculos compilados nesse capítulo. Eles são expressos numa variedade de formas. Os v. 2,3 lembram o tribunal (os céus e a terra são chamados como testemunhas) e assim também os v. 18ss (vamos refletir— i.e., apresentem argumentos). Outras partes do capítulo são lamentos (v. 4-9,21ss); o Ah do v. 4 e a expressão Vejam como do v. 21 são a linguagem da lamentação. Em terceiro lugar, há oráculos de desafio direto à nação (v. 10

17,24-31).
O retrato sombrio não é impessoal nem totalmente sem esperança; repetidamente o profeta faz um apelo direto a seu povo, para que mudem de atitude e comportamento. Enquanto a situação exata deixada pelos exércitos de Senaqueribe era transitória, o futuro político geral para Judá ainda seria de fraqueza e perigo, invasão e conquista, durante os séculos seguintes; e a apostasia e as injustiças sociais de Judá também duraram um longo período. Por isso, a palavra do profeta teve função e relevância em Judá muito tempo depois do seu contexto original; e, aliás, as suas palavras constituem um desafio a qualquer comunidade em qualquer época.
v. 2-23. Com o intuito de ampliar a metáfora do profeta, poderiamos descrever os v. 2-9 como o diagnóstico da enfermidade da nação, os v. 10-23 como a receita para a cura, e os v. 24-31 como o prognóstico. A enfermidade é dupla: é moral e religiosa (v. 2ss) e também psicológica (v. 5-9). O relacionamento de amor entre Deus e o seu povo foi rompido por causa da estupidez e desobediência voluntária do povo. Isaías ressalta desde o início a santidade de Deus; o Santo de Israel (v. 4) é uma expressão-chave em todo o livro. O desastre físico, por outro lado, deve ter sido muito óbvio a todos; Jerusalém tinha escapado de ser capturada, mas o restante de Judá fora devastado pelos exércitos assírios. Por meio de comparações muito hábeis, o profeta retrata de forma muito vívida essa situação (v. 8) e sutilmente realça a causa moral do desastre com a referência às cidades ímpias de Sodoma e Gomorra (v. 9,10). Muitos judeus provavelmente consideraram essa comparação censurável; a nação não estava observando de forma meticulosa as exigências rituais da adoração a Deus? E verdade, responde Isaías; mas Deus rejeita toda essa parafernália de observância exterior, a não ser que seja acompanhada de justiça social e de consideração pelos desprivilegiados (v. 17). Esse foi um tema constante de todos os profetas do século VIII (e.g., Dn 6:6-28; Am 4:1-5; Mq 3:19ss). É notável que a acusação de infidelidade total a Deus (prostituta, v.


21) — mais típica de Oséias do que de Isaías — esteja fundamentada mais na injustiça social do que na idolatria mencionada anteriormente no v. 29.
O profeta oferece uma escolha à nação (v. 18ss). Jerusalém e Judá podem ser libertos dos seus pecados e podem usufruir a prosperidade se (e somente se) a nação escolher o caminho da obediência {Se vocês estiverem dispostos a obedecer). Se não, nada além de guerra e invasão pode ser esperado.

v. 24-31. Nesse parágrafo, não há nada condicional; as intenções definitivas e inabaláveis de Deus para com a sua cidade santa são afirmadas claramente. Os verdadeiros inimigos (v. 24) de Jerusalém não são externos, mas aqueles dentro da capital que a esvaziaram de justiça e de procedimentos corretos. Por isso, a necessidade da cidade não é de paz mas de justiça e de retidão (v. 27); ela precisa de purgação e purificação, para que possa ser chamada verdadeiramente de cidade fiel (v. 26). No contexto, redimida (v. 27) é aproximadamente equivalente a “purificada”. Finalmente faz-se a acusação de idolatria (v. 29ss); os detalhes mencionados estão relacionados às práticas cultuais de fertilidade dos cananeus. (O sentido desses versículos fica ainda mais claro na NTLH.) Isaías não dá indicação alguma de quando essa transformação deve ocorrer; de fato, suas palavras são um apelo a seus contemporâneos para que iniciem a transformação.


Moody

Comentários bíblicos por Charles F. Pfeiffer, Batista
Moody - Comentários de Isaías Capítulo 1 do versículo 19 até o 20

19,20. O destino do povo dependia de sua reação diante desta oferta que exigia que se afastassem de sua maldade para receber as benévolas promessas do Senhor, e se fossem obedientes (isto é, a apresentassem-se como sacrifícios vivos para fazer a vontade de Deus, fazendo disso o propósito principal de suas vidas), então seria certo e próprio que Deus lhes concedesse o Seu favor. Ele indicaria e selaria o Seu favor concedendo-lhes as bênçãos visíveis da prosperidade material, seguramente protegida dos invasores. Mas se eles continuassem rejeitando a Sua oferta benevolente e persistissem em sua rebeldia contra a justa soberania divina sobre os seus corações, Ele teria de desatrelar o invasor gentio sobre eles para criar a devastação no seu meio. Porque a boca do Senhor o disse. Esta fórmula foi acrescentada por se tratar de solenidade especial. Contendo o pronunciamento do próprio Senhor, este aviso preditivo realmente se realizaria; caso contrário Deus não seria mais Deus e a Sua palavra não merecia confiança. Neste caso o cumprimento veio em duas prestações: a invasão assíria em 701 A. C. e as invasões caldaicas em 588-587 A. C. Os judeus foram realmente devorados pela boca da espada.


Francis Davidson

O Novo Comentário da Bíblia, por Francis Davidson
Francis Davidson - Comentários de Isaías Capítulo 1 do versículo 1 até o 31
CAPÍTULOS 1:39

I. PROFECIAS REFERENTES A JUDÁ E JERUSALÉMIs 1:1-23). Esta introdução de Isaías assume a forma de um grande julgamento-a grande acusação, como Ewald lhe chama, formulada contra o povo escolhido. Deus é ao mesmo tempo queixoso e juiz. Céu e terra são chamados a apoiar a queixa (2), sendo o profeta a principal testemunha. A acusação feita contra o povo escolhido é de rebelião absoluta nascida do seu coração ímpio e antinatural. Aí se radicavam todos os males que assolavam o país. Embora a mensagem do Senhor Deus tivesse sido transmitida pela boca dos profetas Amós e Oséias, não lhe haviam dado ouvidos, e a perversidade daquele povo conduzira a muitas infrações patentes da lei moral. O resultado de tal estado de coisas é que Aquele que os havia criado e mantido continuava desconhecido e a desgraça que se abatera sobre o país constitui testemunho eloqüente da realidade deste afastamento da fé.

Fala o Senhor (2). É significativo que, no próprio começo deste livro, Isaías acentua o fato de ele conter a mensagem autêntica do Senhor Deus (ver Sl 1:4; Dt 32:1). Note-se a ênfase desta afirmação de rebeldia: "Criei filhos e exalcei-os, mas eles prevaricaram contra Mim". O boi... o jumento (2). Os próprios animais do campo são capazes de demonstrar uma dependência e uma dedicação mais natural e mais perfeita do que o povo escolhido do Senhor. O Santo de Israel (4); esta expressão aplicada ao Senhor não ocorre antes do tempo de Isaías. É provável que seja criação sua. A visão que lhe veio dentro do Templo foi de um Senhor sentado num alto e sublime trono (Is 6:1), de um Senhor superlativamente santo (Is 6:3); e foi, sem dúvida, movido por essa inspiração no próprio início do seu ministério que Isaías continuou a referir-se a Deus como o Santo de Israel. Não é possível determinar todo o significado desta expressão para Isaías, mas provinha de alguém que vira o Senhor e que, em todo o seu ministério subseqüente, se consagra a dar ao seu povo igual consciência da majestade e poder dAquele a quem ele contemplara dentro do santuário. Temos aqui como que um relicário da glória e beleza da santidade, tudo compreendido na personalidade de Deus, o autor do Concerto.

>Is 1:5

Se mais vos rebelaríeis? (5). A vossa terra está assolada... (7). Durante a vida de Isaías, ocorreram pelo menos três invasões do solo sagrado de Judá, uma delas pelas forças combinadas de Israel e da Síria cerca de 734 a.C., e as outras pelas forças dos assírios -a primeira sob o comando de Sargom em 712 a.C., e a outra sob o comando de Senaqueribe em 701 a.C. (Ver apêndice 3 do livro de Reis, "Os Grandes Impérios no Período da Monarquia"). O ataque sírio vem mencionado no capítulo 7, e os outros nos capítulos 22:26. Numa subversão de estranhos (7). Uma variante sugerida por Ewald produz um efeito muito mais forte: "... numa subversão como a de Sodoma". Filha de Sião (8). Trata-se de uma personificação, aludindo a referência à Cidade Santa. Esta expressão não é infreqüente nos escritos mais especificamente poéticos do Velho Testamento. Ver 2Rs 19:21; Sl 45:12. Cheyne salienta que em Lm 2:8 esta expressão parece designar a cidade sem quaisquer habitantes; enquanto que em Mq 4:10 parece aplicar-se aos habitantes sem a cidade. O quadro evocado é o de Jerusalém desolada, contemplando as ruínas que ficaram depois de a violenta maré da batalha e da invasão se ter perdido à distância. No vers. 8 as várias idéias da cabana, da choupana, ambas abrigos toscos erguidos nos campos durante a colheita e da cidade sitiada são todas quadros de solidão. Já como Sodoma seríamos, isto é, teríamos sido totalmente destruídos. Assim, logo no princípio do seu livro, Isaías introduz uma expressão significativa, o remanescente (9). A promessa divina desde eras passadas diz respeito à continuidade da raça escolhida e Àquele que sairia do meio do povo de Israel. A ênfase recai sobre a soberania do propósito divino. É o Senhor que deixa um remanescente. É pela Sua graça que a nação não é totalmente derrubada numa catástrofe semelhante à que engoliu Sodoma e Gomorra. Ver nota sobre Is 7:3.

>Is 1:10

3. FORMALISMO NA ADORAÇÃO E A EXIGÊNCIA DIVINA (Is 1:10-23). Nesta parte das suas profecias, Isaías descreve as muitas maneiras como os filhos de Israel, aqui ousadamente designados como o povo de Gomorra (10), procuravam o favor de Deus sem de qualquer forma satisfazer os altos e santos requisitos dos mandamentos. Oblações, luas novas, sábados, incenso, o sangue de bezerros e a gordura de carneiros, a assembléia convocada e o encontro solene (11-14). Estavam patentes aqui todos os adornos externos da vida religiosa, mas faltava o essencial da fé, e o povo observava um aparato vão sem o espírito que constitui o cumprimento de toda a lei. Contrastando com esta terrível negação da fé, o profeta expõe a lei eterna e os requisitos do Santo de Israel (16-17). O fundamental era a retidão e o cumprimento da ordem de atender necessidades como as dos órfãos e das viúvas. Temos aqui uma das mais nobres passagens de Isaías, freqüentemente comparada com as severas e inequívocas profecias de Amós (ver Jl 5:15, etc.).

>Is 1:12

Pisar os Meus átrios (12). Esta tradução não reproduz todo o conteúdo do original, a que anda aliada uma idéia de afronta. O sentido é pisar a pés os átrios do Senhor. Surgir perante o trono do Senhor Deus com toda a aparência de constituir um insulto para o céu e uma afronta para toda a glória da revelação do divino poder e santidade. Solenidades (14). Eram estas as festividades engastadas no próprio coração da lei e mandamentos de Deus. Quando delas andava ausente o estado de espírito que as transformava na expressão de um amor e de uma dedicação que procuravam tão-somente a Deus, até os sábados, a festa do Pentecostes, a festa da Páscoa, das trombetas e dos tabernáculos, o dia da propiciação-tudo se Lhe tornava odioso, uma ofensa contra o Seu glorioso mandamento. Sangue (15), em hebraico, "sangues", isto é, manchas de sangue. Lavai-vos, purificai-vos (16). Não bastava a purificação cerimonial; esta tinha de ser acompanhada de uma reforma positiva. Praticai o que é reto (17). Este versículo coloca-nos perante alguns dos males sociais que Isaías tanto se esforçava por condenar. Ver o vers. 23 mais abaixo.

>Is 1:18

4. CONDIÇÕES DE BÊNÇÃO (Is 1:18-23). Com estas palavras, apresenta-se ao povo o ponto crucial da questão. Note-se a maneira como Isaías acentua o poder da razão. "Deus discute com o homem -eis o primeiro artigo de religião para Isaías. O profeta salienta mais o aspecto intelectual do sentido moral do que o outro, sendo característica de toda a sua carreira a freqüência com que neste capítulo emprega as palavras saber, considerar, raciocinar" (G. A. Smith, Isaiah, pág. 10). Vinde então e arguí-Me (18). Cheyne traduz esta frase da seguinte forma: "Vinde agora, encerremos o nosso raciocínio". Por outras palavras, só há uma resposta final à rebelião do homem-o perdão livre de Deus.

A oferta de perdão aqui feita não constitui a continuação de um raciocínio de conjunto, mas o final de um debate e a conciliação de uma dissensão: Escarlate... carmesim (18), termos praticamente sinônimos que designam o vermelho vivo obtido da cochonilha (um inseto) e que contrastam fortemente com a cor da neve e da lã natural, não-tingida.

>Is 1:21

5. CASTIGO E REDENÇÃO (Is 1:21-23). Esta passagem suplementar no final do primeiro capítulo exprime de forma concentrada a certeza do castigo divino para todos quantos desobedecem e se revoltam (Is 21:24-28-31), e a certeza da redenção do Senhor, que será bem real e não tardará (25-27). Virão certamente tribulações, mas serão definitivamente arredadas, e o Senhor Deus remirá Sião e o remanescente do povo.

>Is 1:23

Os teus príncipes são rebeldes... (23). A forma como as classes dirigentes se haviam entregado à corrupção e à opressão é sempre descrita em termos ousados por Isaías. A doença partia da cabeça e alastrava por toda a estrutura política. Ver o vers. 17 acima. Purificai inteiramente (25), literalmente, com um álcali, tendo o profeta ido buscar a metáfora aos processos de fundição. Ver vers. 22. Ao fazer ligas de prata, costumava-se usar estanho ou chumbo. Os carvalhos e os jardins (29) estavam associados com a idolatria e ritos pagãos.


Dicionário

Bem

substantivo masculino O que causa alegria e felicidade: desejar o bem.
Pessoa de quem se gosta muito: ela sempre foi o meu bem.
Aquilo que alguém possui; posse: tinha muitos bens.
advérbio De maneira boa e adequada; adequadamente: ele trabalha bem.
De modo saudável; que apresenta uma boa saúde: o paciente está bem.
Em que há correção, perfeição, qualidade; corretamente: ele atua bem.
De modo confortável, cômodo; confortavelmente: o sapato ficou bem?
De modo justo, honesto ou correto; honestamente: comportou-se bem.
Em demasia; de modo excessivo; muito: o jogo foi bem fácil.
De modo exato; sem atrasos; exatamente: o avião aterrissou bem no horário.
adjetivo Que faz parte da classe de pessoas ricas, da alta sociedade.
Etimologia (origem da palavra bem). Do latim bene.

substantivo masculino O que causa alegria e felicidade: desejar o bem.
Pessoa de quem se gosta muito: ela sempre foi o meu bem.
Aquilo que alguém possui; posse: tinha muitos bens.
advérbio De maneira boa e adequada; adequadamente: ele trabalha bem.
De modo saudável; que apresenta uma boa saúde: o paciente está bem.
Em que há correção, perfeição, qualidade; corretamente: ele atua bem.
De modo confortável, cômodo; confortavelmente: o sapato ficou bem?
De modo justo, honesto ou correto; honestamente: comportou-se bem.
Em demasia; de modo excessivo; muito: o jogo foi bem fácil.
De modo exato; sem atrasos; exatamente: o avião aterrissou bem no horário.
adjetivo Que faz parte da classe de pessoas ricas, da alta sociedade.
Etimologia (origem da palavra bem). Do latim bene.

[...] O bem é uma couraça contra o qual virão sempre se quebrar as armas da malevolência.
Referencia: KARDEC, Allan• Instruções de Allan Kardec ao Movimento Espírita• Org• por Evandro Noleto Bezerra• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 5

[...] para fazer o bem, o espírita não deve sondar a consciência e a opinião e, ainda que tivesse à sua frente um inimigo de sua fé, mas infeliz, deve vir em seu auxílio nos limites de suas faculdades. É agindo assim que o Espiritismo mostrará o que é e provará que vale mais do que o que lhe opõem.
Referencia: KARDEC, Allan• Instruções de Allan Kardec ao Movimento Espírita• Org• por Evandro Noleto Bezerra• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 21

O bem é tudo o que é conforme à Lei de Deus [...]. Assim, fazer o bem é proceder de acordo com a Lei de Deus. [...]
Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - q• 630

[...] fazer o bem não consiste, para o homem, apenas em ser caridoso, mas em ser útil, na medida do possível, todas as vezes que o seu concurso venha a ser necessário.
Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - q• 643

[...] é uma couraça contra a qual sempre se quebrarão as manobras da malevolência!...
Referencia: KARDEC, Allan• Obras póstumas• Traduzida da 1a ed• francesa por Guillon Ribeiro• 37a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, Os desertores

[...] O bem que fazemos é conquista pessoal, mas ele vem partilhado pelos empréstimos de talentos da Bondade Divina, a fim de que nossos esforços não sucumbam diante da história de sombras que trazemos de experiências passadas. Para realizar o bem, é preciso a decisão íntima – eu quero fazer. Mas os resultados que porventura venham dessa prática, segundo Paulo, não nos pertencem. Uma visita fraterna, uma aula bem preparada em favor da evangelização infanto-juvenil, uma palestra amorosa que toque o coração dos ouvintes – tudo são ações cometidas pelo empenho individual, por uma decisão particular, mas cujas conseqüências devem ser depositadas na conta do Cristo, Fonte geradora dos recursos sutis em que nos apoiamos para realizar a tarefa.
Referencia: ABRANCHES, Carlos Augusto• Vozes do Espírito• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - A luz é minha realização

[...] é a única realidade eterna e absoluta em todo o Universo [...].
Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• As leis morais: segundo a filosofia espírita• 12a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - O problema do mal

[...] é a única Realidade Absoluta, o destino final da Criação [...].
Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• As leis morais: segundo a filosofia espírita• 12a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Os Espíritos podem retrogradar?

O bem é a lei suprema do Universo e o alvo da elevação dos seres. [...]
Referencia: DENIS, Léon• Depois da morte: exposição da Doutrina dos Espíritos• Trad• de João Lourenço de Souza• 25a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Resumo

[...] Todo bem que se pode produzir é felicidade que se armazena.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Estudos espíritas• Pelo Espírito Joanna de Ângelis• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• - cap• 17

O bem é tudo quanto estimula a vida, produz para a vida, respeita e dignifica a vida.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Lampadário espírita• Pelo Espírito Joanna de Ângelis• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 34

O bem [...] não se circunscreve a limites nem se submete a nominações, escolas ou grupos. Como o oxigênio puro, a tudo vitaliza e, sem ele, a vida perece.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Loucura e obsessão• Pelo Espírito Manoel P• de Miranda• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2003• - cap• 18

[...] O bem que distendemos pelo caminho é eterna semente de luz que plantamos no solo do futuro, por onde um dia chegarão nossos pés. [...]
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Párias em redenção• Pelo Espírito Victor Hugo• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - L• 3, cap• 8

[...] saneador divino [...].
Referencia: GAMA, Zilda• Almas crucificadas• Pelo Espírito Victor Hugo• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - L• 8

[...] É uma conseqüência inevitável do que traz uma das características divinas: a imutabilidade.
Referencia: JACINTHO, Roque• Intimidade• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1994• - Tempo

O bem é, por conseguinte, valioso recurso autopsicoterápico, que merece experimentado pelos encarnados.
Referencia: PERALVA, Martins• O pensamento de Emmanuel• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1994• - cap• 33

[...] é a substância intrínseca de tudo quanto existe. [...]
Referencia: SANT’ANNA, Hernani T• Universo e vida• Pelo Espírito Áureo• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 5

O Bem Eterno é bênção de Deus à disposição de todos.
Referencia: VIEIRA, Waldo• Conduta Espírita• Pelo Espírito André Luiz• 29a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 28

[...] todo bem realizado, com quem for e seja onde for, constitui recurso vivo, atuando em favor de quem o pratica.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ação e reação• Pelo Espírito André Luiz• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 6

[...] é o progresso e a felicidade, a segurança e a justiça para todos os nossos semelhantes e para todas as criaturas de nossa estrada [...], nossa decidida cooperação com a Lei, a favor de todos, ainda mesmo que isso nos custe a renunciação mais completa [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ação e reação• Pelo Espírito André Luiz• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 7

[...] constitui sinal de passagem livre para os cimos da Vida Superior [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ação e reação• Pelo Espírito André Luiz• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 19

[...] é o verdadeiro antídoto do mal.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ação e reação• Pelo Espírito André Luiz• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 19

[...] é o único determinismo divino dentro do Universo, determinismo que absorve todas as ações humanas, para as assinalar com o sinete da fraternidade, da experiência e do amor. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Brasil, coração do mundo, pátria do Evangelho• Pelo Espírito Humberto de Campos• 30a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 15

[...] é o movimento evolutivo na escala ascensional para a Divindade [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Caminho, verdade e vida• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 35

Não olvides, portanto, / Que possuis tão-somente / O que dás de ti mesmo / No amparo aos semelhantes, / Porque o bem que ofereces / Aos irmãos de jornada / É crédito de luz / A enriquecer-te a vida, / Nos caminhos da Terra / E nas bênçãos do Céu.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Correio fraterno• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 20

O Bem é a luz que deve consolidar as conquistas substanciais do nosso esforço e onde estiver o bem, aí se encontra o Espírito do Senhor, auxiliando-nos a soerguer os corações para as Esferas Superiores.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

O Bem é o trabalho que aperfeiçoa.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

O bem é porto seguro / Neste globo deescarcéus, / Pague o seu débito aomundo / E seja credor nos céus.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

[...] é o inamovível fundamento da Lei.[...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Entre a terra e o céu• Pelo Espírito André Luiz• 23a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 1

[...] o bem real para nós será semprefazer o bem aos outros em primeirolugar.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Evangelho em casa• Pelo Espírito Meimei• 12a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - 2ª reunião-conversação

Em suma, o bem é o Amor que sedesdobra, em busca da Perfeição noInfinito, segundo os Propósitos Divinos[...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Falando à Terra• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Amor

Estende a bondade a todos. / O bem é aglória da vida. / Enfermeiro sem cuidado/ Alarga qualquer ferida.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Gotas de luz• Pelo Espírito Casimiro Cunha• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - cap• 5

Nunca te afastes do bem, / Que é a baseda Lei Divina. / O desejo é semprenosso, / Mas Deus é quem determina
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Gotas de luz• Pelo Espírito Casimiro Cunha• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - cap• 30

Todo bem, qualquer que ele seja, ébênção creditada a favor de quem opratica.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Justiça Divina• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Merecimento maior

[...] o bem genuíno será sempre o bemque possamos prestar na obra do bemaos outros. [...]O bem é luz que se expande, na medidado serviço de cada um ao bem de todos,com esquecimento de todo mal.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Justiça Divina• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Na lei do bem

[...] A prática do bem ainda é a maior escola de aperfeiçoamento individual, porque conjuga em seus cursos a experiência e a virtude, o raciocínio e o sentimento.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Lázaro redivivo• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 31

[...] é a nossa porta redentora. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Libertação• Pelo Espírito André Luiz• 29a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 17

[...] é o crédito infalível no livro da eternidade [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Religião dos Espíritos: estudos e dissertações em torno da substância religiosa de O Livro dos Espíritos, de Allan Kardec• Pelo Espírito Emmanuel• 18a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Amanhã

O bem é o único dissolvente do mal, em todos os setores, revelando forças diferentes.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vinha de luz• Pelo Espírito Emmanuel• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 62

[...] praticar o bem, dando alguma coisa de nós mesmos, nas aquisições de alegria e felicidade para os outros, é o dom sublime por excelência [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Voltei• Pelo Espírito Irmão Jacob• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 20

O bem é uma idéia-luz, descerrando à vida caminhos de elevação.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vozes do grande além• Por diversos Espíritos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2003• - cap• 20

[...] o bem [...] possui caráter divino e semelhante aos atributos do Pai Excelso, traz em si a qualidade de ser infinito em qualquer direção.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• O Espírito da Verdade: estudos e dissertações em torno de O Evangelho segundo o Espiritismo, de Allan Kardec• Por diversos Espíritos• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 44

Bem e mal O bem semeia a vida, o mal semeia a morte. O primeiro é o movimento evolutivo na escala ascensional para a Divindade, o segundo é a estagnação.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

[...] todo bem é expansão, crescimento e harmonia e todo mal é condensação, atraso e desequilíbrio. O bem é a onda permanente da vida a irradiar-se como o Sol e o mal pode ser considerado como sendo essa mesma onda, a enovelar-se sobre si mesma, gerando a treva enquistada. Ambos personalizam o amor que é libertação e o egoísmo, que é cárcere.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Instruções psicofônicas• Recebidas de vários Espíritos, no “Grupo Meimei”, e organizadas por Arnaldo Rocha• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 60


Terra

substantivo feminino Geografia Planeta do sistema solar habitado pela espécie humana e por outros seres vivos, está situado na 5ia Láctea e, dentre todos os outros planetas, é o único que possui características favoráveis à vida.
Camada superficial do globo em que nascem as plantas, por oposição à superfície líquida: os frutos da terra.
Terreno, com relação à sua natureza: terra fértil.
País de nascimento; pátria: morrer em terra estrangeira.
Qualquer lugar, localidade; território, região: não conheço aquela terra.
Figurado Lugar onde pessoas estão sepultadas; cemitério: repousar em terra sagrada.
Pó de terra seca no ar; poeira: estou com o rosto cheio de terra.
[Artes] Diz-se de um estilo de dança em que se dá especial importância aos passos executados ao rés do solo ou sobre as pontas dos pés; opõe-se à dança de elevação, que usa os grandes saltos.
[Gráficas] Pigmento usado na feitura de tintas, ou as tintas preparadas com esse pigmento.
expressão Beijar a terra. Cair ao chão: o lutador beijou a terra entes da hora.
Linha de terra. Em geometria descritiva, interseção do plano horizontal e do vertical de projeção.
Terra de Siena. Ocre pardo usado em pintura.
Terra vegetal. Parte do solo misturada com humo, próprio para plantação.
Terra Santa. Região situada entre o rio Jordão e o mar mediterrâneo; Palestina.
Etimologia (origem da palavra terra). Do latim terra.

substantivo feminino Geografia Planeta do sistema solar habitado pela espécie humana e por outros seres vivos, está situado na 5ia Láctea e, dentre todos os outros planetas, é o único que possui características favoráveis à vida.
Camada superficial do globo em que nascem as plantas, por oposição à superfície líquida: os frutos da terra.
Terreno, com relação à sua natureza: terra fértil.
País de nascimento; pátria: morrer em terra estrangeira.
Qualquer lugar, localidade; território, região: não conheço aquela terra.
Figurado Lugar onde pessoas estão sepultadas; cemitério: repousar em terra sagrada.
Pó de terra seca no ar; poeira: estou com o rosto cheio de terra.
[Artes] Diz-se de um estilo de dança em que se dá especial importância aos passos executados ao rés do solo ou sobre as pontas dos pés; opõe-se à dança de elevação, que usa os grandes saltos.
[Gráficas] Pigmento usado na feitura de tintas, ou as tintas preparadas com esse pigmento.
expressão Beijar a terra. Cair ao chão: o lutador beijou a terra entes da hora.
Linha de terra. Em geometria descritiva, interseção do plano horizontal e do vertical de projeção.
Terra de Siena. Ocre pardo usado em pintura.
Terra vegetal. Parte do solo misturada com humo, próprio para plantação.
Terra Santa. Região situada entre o rio Jordão e o mar mediterrâneo; Palestina.
Etimologia (origem da palavra terra). Do latim terra.

os hebreus tinham vários nomes para terra, especialmente Adama e Eretz. Adama, isto é a terra vermelha (Gn 1:25), denota, muitas vezes, terra arável (Gn 4:2). o termo é, também, empregado a respeito de um país, especialmente a Palestina (Gn 47:19Zc 2:12). Quando Naamã pediu uma carga de terra que dois mulos pudessem levar (2 Rs 5.17), ele foi influenciado pela idéia pagã de que o Senhor era um deus local, podendo apenas ser adorado com proveito no seu nativo solo. Eretz é a terra em oposição ao céu, ou a terra seca como distinta do mar (Gn 1:1-10). A palavra é, também, aplicada a toda a terra (Gn 18:18), ou a qualquer divisão dela (Gn 21:32), e mesmo ao chão que uma pessoa pisa (Gn 33:3). A frase ‘profundezas da terra’ (is 44:23) significa literalmente os vales, os profundos recessos, como as cavernas e subterrâneos, e figuradamente a sepultura. No N.T., além do termo vulgar ‘terra’, que corresponde às várias significações já apresentadas, há uma palavra especial que significa ‘ terra habitada’ (Lc 4:5Rm 10:18 – etc.), usando-se esta expressão de um modo especial a respeito do império Romano. Terra, num sentido moral, é oposta ao que é celestial e espiritual (*veja Jo 3:31 – 1 Co 15.47 a 49 – Tg 3:15, etc.).

terreno, solo, campo. – Terra sugere ideia das qualidades, das propriedades da massa natural e sólida que enche ou cobre uma parte qualquer da superfície da terra. – Terreno refere-se, não só à quantidade, ou à extensão da superfície, como ao destino que se lhe vai dar, ou ao uso a que se adapta. – Solo dá ideia geral de assento ou fundamento, e designa a superfície da terra, ou o terreno que se lavra, ou onde se levanta alguma construção. – Campo é solo onde trabalha, terreno de cultura, ou mesmo já lavrado. Naquela província há terras magníficas para o café; dispomos apenas de um estreito terreno onde mal há espaço para algumas leiras e um casebre; construiu o monumento em solo firme, ou lançou a semente em solo ingrato; os campos já florescem; temos aqui as alegrias da vida do campo.

[...] berço de criaturas cuja fraqueza as asas da Divina Providência protege, nova corda colocada na harpa infinita e que, no lugar que ocupa, tem de vibrar no concerto universal dos mundos.
Referencia: KARDEC, Allan• A Gênese: os milagres e as predições segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 5a ed• francesa• 48a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 6, it• 23

O nosso mundo pode ser considerado, ao mesmo tempo, como escola de Espíritos pouco adiantados e cárcere de Espíritos criminosos. Os males da nossa Humanidade são a conseqüência da inferioridade moral da maioria dos Espíritos que a formam. Pelo contato de seus vícios, eles se infelicitam reciprocamente e punem-se uns aos outros.
Referencia: KARDEC, Allan• O que é o Espiritismo: noções elementares do mundo invisível, pelas manifestações dos Espíritos• 52a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 3, it• 132

Disse Kardec, alhures, que a Terra é um misto de escola, presídio e hospital, cuja população se constitui, portanto, de homens incipientes, pouco evolvidos, aspirantes ao aprendizado das Leis Naturais; ou inveterados no mal, banidos, para esta colônia correcional, de outros planetas, onde vigem condições sociais mais elevadas; ou enfermos da alma, necessitados de expungirem suas mazelas através de provações mais ou menos dolorosas e aflitivas.
Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• O Sermão da Montanha• 16a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Bem-aventurados os que têm fome e sede de justiça

[...] é oficina de trabalho, de estudo e de realizações, onde nos cumpre burilar nossas almas. [...]
Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• O Sermão da Montanha• 16a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Sede perfeitos

[...] é o calvário dos justos, mas é também a escola do heroísmo, da virtude e do gênio; é o vestíbulo dos mundos felizes, onde todas as penas aqui passadas, todos os sacrifícios feitos nos preparam compensadoras alegrias. [...] A Terra é um degrau para subir-se aos céus.
Referencia: DENIS, Léon• Joana d’Arc médium• Trad• de Guillon Ribeiro• 22a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 11

O mundo, com os seus múltiplos departamentos educativos, é escola onde o exercício, a repetição, a dor e o contraste são mestres que falam claro a todos aqueles que não temam as surpresas, aflições, feridas e martírios da ascese. [...]
Referencia: EVANGELIZAÇÃO: fundamentos da evangelização espírita da infância e da juventude (O que é?)• Rio de Janeiro: FEB, 1987• -

[...] A Terra é um mundo de expiações e provas, já em fase de transição para se tornar um mundo de regeneração.
Referencia: FEDERAÇÃO ESPÍRITA BRASILEIRA• Departamento de Infância e Juventude• Currículo para as Escolas de Evangelização Espírita Infanto-juvenil• 2a ed• Rio de Janeiro, 1998• - cap• 4

[...] o Planeta terrestre é o grande barco navegando no cosmo, sacudido, a cada instante, pelas tempestades morais dos seus habitantes, que lhe parecem ameaçar o equilíbrio, a todos arrastando na direção de calamidades inomináveis. Por esta razão, periodicamente missionários e mestres incomuns mergulharam no corpo com a mente alerta, a fim de ensinarem comportamento de calma e de compaixão, de amor e de misericórdia, reunindo os aflitos em sua volta e os orientando para sobreviverem às borrascas sucessivas que prosseguem ameaçadoras.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Corpo e mente

Quando o homem ora, anseia partir da Terra, mas compreende, também, que ela é sua mãe generosa, berço do seu progresso e local da sua aprendizagem. [...]
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Párias em redenção• Pelo Espírito Victor Hugo• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - L• 3, cap• 1

Assim se compreende porque a Terra é mundo de “provas e expiações”, considerando-se que os Espíritos que nela habitam estagiam na sua grande generalidade em faixas iniciais, inferiores, portanto, da evolução.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Temas da vida e da morte• Pelo Espírito Manoel Philomeno de Miranda• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Pensamento e perispírito

Apesar de ainda se apresentar como planeta de provas e expiações, a Terra é uma escola de bênçãos, onde aprendemos a desenvolver as aptidões e a aprimorar os valores excelentes dos sentimentos; é também oficina de reparos e correções, com recursos hospitalares à disposição dos pacientes que lhes chegam à economia social. Sem dúvida, é também cárcere para os rebeldes e os violentos, que expungem o desequilíbrio em processo de imobilidade, de alucinação, de limites, resgatando as graves ocorrências que fomentaram e praticaram perturbando-lhe a ordem e a paz.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Trilhas da libertação• Pelo Espírito Manoel Philomeno de Miranda• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Cilada perversa

O mundo conturbado é hospital que alberga almas que sofrem anemia de amor, requisitando as vitaminas do entendimento e da compreensão, da paciência e da renúncia, a fim de que entendimento e compreensão, paciência e renúncia sejam os sinais de uma vida nova, a bem de todos.
Referencia: JACINTHO, Roque• Intimidade• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1994• - Hospital

[...] É um astro, como Vênus, como seus irmãos, e vagueia nos céus com a velocidade de 651.000 léguas por dia. Assim, estamos atualmente no céu, estivemos sempre e dele jamais poderemos sair. Ninguém mais ousa negar este fato incontestável, mas o receio da destruição de vários preconceitos faz que muitos tomem o partido de não refletir nele. A Terra é velha, muito velha, pois que sua idade se conta por milhões e milhões de anos. Porém, malgrado a tal anciania, está ainda em pleno frescor e, quando lhe sucedesse perecer daqui a quatrocentos ou quinhentos mil anos, o seu desaparecimento não seria, para o conjunto do Universo, mais que insignificante acidente.
Referencia: MARCHAL, V (Padre)• O Espírito Consolador, ou os nossos destinos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - 4a efusão

[...] Por se achar mais distante do sol da perfeição, o nosso mundozinho é mais obscuro e a ignorância nele resiste melhor à luz. As más paixões têm aí maior império e mais vítimas fazem, porque a sua Humanidade ainda se encontra em estado de simples esboço. É um lugar de trabalho, de expiação, onde cada um se desbasta, se purifica, a fim de dar alguns passos para a felicidade. [...]
Referencia: MARCHAL, V (Padre)• O Espírito Consolador, ou os nossos destinos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - 8a efusão

[...] A Terra tem que ser um purgatório, porque a nossa existência, pelo menos para a maioria, tem que ser uma expiação. Se nos vemos metidos neste cárcere, é que somos culpados, pois, do contrário, a ele não teríamos vindo, ou dele já houvéramos saído. [...]
Referencia: MARCHAL, V (Padre)• O Espírito Consolador, ou os nossos destinos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - 28a efusão

Nossa morada terrestre é um lugar de trabalho, onde vimos perder um pouco da nossa ignorância original e elevar nossos conhecimentos. [...]
Referencia: MENEZES, Adolfo Bezerra de• Uma carta de Bezerra de Menezes• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1994• -

[...] é a escola onde o espírito aprende as suas lições ao palmilhar o longuíssimo caminho que o leva à perfeição. [...]
Referencia: MIRANDA, Hermínio C• Reencarnação e imortalidade• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - cap• 23

[...] o mundo, para muitos, é uma penitenciária; para outros, um hospital, e, para um número assaz reduzido, uma escola.
Referencia: Ó, Fernando do• Alguém chorou por mim• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 2

[...] casa de Deus, na específica destinação de Educandário Recuperatório, sem qualquer fator intrínseco a impedir a libertação do homem, ou a desviá-lo de seu roteiro ascensional.
Referencia: Ó, Fernando do• Uma luz no meu caminho• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 1

[...] é uma estação de inverno, onde o Espírito vem preparar-se para a primavera do céu!
Referencia: SILVA JÚNIOR, Frederico Pereira da• Jesus perante a cristandade• Pelo Espírito Francisco Leite Bittencourt Sampaio• Org• por Pedro Luiz de Oliveira Sayão• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Pref•

Feito o planeta – Terra – nós vemos nele o paraíso, o inferno e o purgatório.O paraíso para os Espíritos que, emigra-dos de mundos inferiores, encontram naTerra, podemos dizer, o seu oásis.O inferno para os que, já tendo possuí-do mundos superiores ao planeta Terra,pelo seu orgulho, pelas suas rebeldias, pelos seus pecados originais a ele desceram para sofrerem provações, para ressurgirem de novo no paraíso perdido. O purgatório para os Espíritos em transição, aqueles que, tendo atingido um grau de perfectibilidade, tornaram-se aptos para guias da Humanidade.
Referencia: SILVA JÚNIOR, Frederico Pereira da• Jesus perante a cristandade• Pelo Espírito Francisco Leite Bittencourt Sampaio• Org• por Pedro Luiz de Oliveira Sayão• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 1

Antes de tudo, recorda-se de que o nosso planeta é uma morada muito inferior, o laboratório em que desabrocham as almas ainda novas nas aspirações confusas e paixões desordenadas. [...]
Referencia: SOARES, Sílvio Brito• Páginas de Léon Denis• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - O Espiritismo e a guerra

O mundo é uma escola de proporções gigantescas, cada professor tem a sua classe, cada um de nós tem a sua assembléia.
Referencia: VIEIRA, Waldo• Seareiros de volta• Diversos autores espirituais• Prefácio de Elias Barbosa• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Colegas invisíveis

A Terra é o campo de ação onde nosso espírito vem exercer sua atividade. [...]
Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Por que malsinar o mundo?

[...] é valiosa arena de serviço espiritual, assim como um filtro em que a alma se purifica, pouco a pouco, no curso dos milênios, acendrando qualidades divinas para a ascensão à glória celeste. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ação e reação• Pelo Espírito André Luiz• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 1

A Terra inteira é um templo / Aberto à inspiração / Que verte das Alturas [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Antologia da espiritualidade• Pelo Espírito Maria Dolores• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1985• - cap• 4

A Terra é a escola abençoada, onde aplicamos todos os elevados conhecimentos adquiridos no Infinito. É nesse vasto campo experimental que devemos aprender a ciência do bem e aliá-la à sua divina prática. Nos nevoeiros da carne, todas as trevas serão desfeitas pelos nossos próprios esforços individuais; dentro delas, o nosso espírito andará esquecido de seu passado obscuro, para que todas as nossas iniciativas se valorizem. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Brasil, coração do mundo, pátria do Evangelho• Pelo Espírito Humberto de Campos• 30a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 10

A Terra é uma grande e abençoada escola, em cujas classes e cursos nos matriculamos, solicitando – quando já possuímos a graça do conhecimento – as lições necessárias à nossa sublimação.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Correio fraterno• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 53

O mundo atual é a semente do mundo paradisíaco do futuro. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Crônicas de além-túmulo• Pelo Espírito Humberto de Campos• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1986• - cap• 25

Servidores do Cristo, orai de sentinela! / Eis que o mundo sangrando é campo de batalha, / Onde a treva infeliz se distende e trabalha / O coração sem Deus, que em sombra se enregela.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

No macrocosmo, a casa planetária, onde evolvem os homens terrestres, é um simples departamento de nosso sistema solar que, por sua vez, é modesto conjunto de vida no rio de sóis da Via-Láctea.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

No mundo terrestre – bendita escola multimilenária do nosso aperfeiçoamento espiritual – tudo é exercício, experimentação e trabalho intenso.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

O orbe inteiro, por enquanto, / Não passa de um hospital, / Onde se instrui cada um, / Onde aprende cada qual.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

O mundo, com as suas lutas agigantadas, ásperas, é a sublime lavoura, em que nos compete exercer o dom de compreender e servir.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

O mundo é uma escola vasta, cujas portas atravessamos, para a colheita de lições necessárias ao nosso aprimoramento.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

Apesar dos exemplos da humildade / Do teu amor a toda Humanidade / A Terra é o mundo amargo dos gemidos, / De tortura, de treva e impenitência.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

A Terra é o nosso campo de ação.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

A Terra é a nossa grande casa de ensino. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

A Terra é uma escola, onde conseguimos recapitular o pretérito mal vivido, repetindo lições necessárias ao nosso reajuste.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

A Terra, em si mesma, é asilo de caridade em sua feição material.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

A Terra é o campo de trabalho, em que Deus situou o berço, o lar, o templo e a escola.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

A Terra é a Casa Divina, / Onde a luta nos ensina / A progredir e brilhar.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

O mundo em que estagiamos é casa grande de treinamento espiritual, de lições rudes, de exercícios infindáveis.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

[...] é um grande magneto, governado pelas forças positivas do Sol. Toda matéria tangível representa uma condensação de energia dessas forças sobre o planeta e essa condensação se verifica debaixo da influência organizadora do princípio espiritual, preexistindo a todas as combinações químicas e moleculares. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Emmanuel: dissertações mediúnicas sobre importantes questões que preocupam a Humanidade• Pelo Espírito Emmanuel• 25a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 22

O mundo é caminho vasto de evolução e aprimoramento, onde transitam, ao teu lado, a ignorância e a fraqueza.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Fonte viva• Pelo Espírito Emmanuel• 33a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 71

O mundo não é apenas a escola, mas também o hospital em que sanamos desequilíbrios recidivantes, nas reencarnações regenerativas, através do sofrimento e do suor, a funcionarem por medicação compulsória.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Justiça Divina• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Doenças da alma

O Universo é a projeção da mente divina e a Terra, qual a conheceis em seu conteúdo político e social, é produto da mente humana.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Nos domínios da mediunidade• Pelo Espírito André Luiz• 32a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• -

O mundo é uma ciclópica oficina de labores diversíssimos, onde cada indivíduo tem a sua parcela de trabalho, de acordo com os conhecimentos e aptidões morais adquiridos, trazendo, por isso, para cada tarefa, o cabedal apri morado em uma ou em muitas existências.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Novas mensagens• Pelo Espírito Humberto de Campos• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - Antíteses da personalidade de Humberto de Campos

A Terra é uma vasta oficina. Dentro dela operam os prepostos do Senhor, que podemos considerar como os orientadores técnicos da obra de aperfeiçoamento e redenção. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• O Consolador• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - q• 39

A Terra é um plano de experiências e resgates por vezes bastante penosos. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• O Consolador• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - q• 338

A Terra deve ser considerada escola de fraternidade para o aperfeiçoamento e regeneração dos Espíritos encarnados.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• O Consolador• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - q• 347

[...] é o caminho no qual a alma deve provar a experiência, testemunhar a fé, desenvolver as tendências superiores, conhecer o bem, aprender o melhor, enriquecer os dotes individuais.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• O Consolador• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - q• 403

O mundo em que vivemos é propriedade de Deus.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pai Nosso• Pelo Espírito Meimei• 25a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - Lembranças

[...] é a vinha de Jesus. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pão Nosso• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 29

[...] é uma escola de iluminação, poder e triunfo, sempre que buscamos entender-lhe a grandiosa missão.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pão Nosso• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 33

[...] abençoada escola de dor que conduz à alegria e de trabalho que encaminha para a felicidade com Jesus. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pontos e contos• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• - cap• 28

Não olvides que o mundo é um palácio de alegria onde a Bondade do Senhor se expressa jubilosa.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Relicário de luz• Autores diversos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Alegria

[...] é uma vasta oficina, onde poderemos consertar muita coisa, mas reconhecendo que os primeiros reparos são intrínsecos a nós mesmos.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Renúncia• Pelo Espírito Emmanuel• 34a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - pt• 1, cap• 6

A Terra é também a grande universidade. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Reportagens de Além-túmulo• Pelo Espírito Humberto de Campos• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - Do noticiarista desencarnado

Salve planeta celeste, santuário de vida, celeiro das bênçãos de Deus! ...
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Reportagens de Além-túmulo• Pelo Espírito Humberto de Campos• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 15

A Terra é um magneto enorme, gigantesco aparelho cósmico em que fazemos, a pleno céu, nossa viagem evolutiva.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Roteiro• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 8

[...] é um santuário do Senhor, evolutindo em pleno Céu.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vozes do grande além• Por diversos Espíritos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2003• - cap• 12

Agradece, cantando, a Terra que te abriga. / Ela é o seio de amor que te acolheu criança, / O berço que te trouxe a primeira esperança, / O campo, o monte, o vale, o solo e a fonte amiga...
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vozes do grande além• Por diversos Espíritos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2003• - cap• 33

[...] é o seio tépido da vida em que o princípio inteligente deve nascer, me drar, florir e amadurecer em energia consciente [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• Evolução em dois mundos• Pelo Espírito André Luiz• 23a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 13


Strongs

Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
Isaías 1: 19 - Texto em Hebraico - (HSB) Hebrew Study Bible

Se quiserdes isso, e obedecerdes, comereis o bem desta terra.
Isaías 1: 19 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

739 a.C.
H14
ʼâbâh
אָבָה
estar disposto a, consentir
(be willing)
Verbo
H2898
ṭûwb
טוּב
bens, coisas boas, bondade
(the goods)
Substantivo
H398
ʼâkal
אָכַל
comer, devorar, queimar, alimentar
(freely)
Verbo
H518
ʼim
אִם
se
(If)
Conjunção
H776
ʼerets
אֶרֶץ
a Terra
(the earth)
Substantivo
H8085
shâmaʻ
שָׁמַע
ouvir, escutar, obedecer
(And they heard)
Verbo


אָבָה


(H14)
ʼâbâh (aw-baw')

014 אבה ’abah

uma raiz primitiva; DITAT - 3; v

  1. estar disposto a, consentir
    1. (Qal)
      1. estar disposto a
      2. consentir, conceder, aceitar
      3. querer

טוּב


(H2898)
ṭûwb (toob)

02898 טוב tuwb

procedente de 2895; DITAT - 793b; n m

  1. bens, coisas boas, bondade
    1. coisas boas
    2. bens, propriedade
    3. justiça, beleza, alegria, prosperidade, bondade (abstrato)
    4. bondade (referindo-se a gosto, discernimento)
    5. bondade (de Deus) (abstrato)

אָכַל


(H398)
ʼâkal (aw-kal')

0398 אכל ’akal

uma raiz primitiva; DITAT - 85; v

  1. comer, devorar, queimar, alimentar
    1. (Qal)
      1. comer (tendo o ser humano como sujeito)
      2. comer, devorar (referindo-se aos animais e pássaros)
      3. devorar, consumir (referindo-se ao fogo)
      4. devorar, matar (referindo-se à espada)
      5. devorar, consumir, destruir (tendo coisas inanimadas como sujeito - ex., peste, seca)
      6. devorar (referindo-se à opressão)
    2. (Nifal)
      1. ser comido (por homens)
      2. ser devorado, consumido (referindo-se ao fogo)
      3. ser desperdiçado, destruído (referindo-se à carne)
    3. (Pual)
      1. fazer comer, alimentar
      2. levar a devorar
    4. (Hifil)
      1. alimentar
      2. dar de comer
    5. (Piel)
      1. consumir

אִם


(H518)
ʼim (eem)

0518 אם ’im

uma partícula primitiva; DITAT - 111; part condicional

  1. se
    1. cláusula condicional
      1. referindo-se a situações possíveis
      2. referindo-se a situações impossíveis
    2. em juramentos
      1. não
    3. se...se, se...ou, se..ou...ou
    4. quando, em qualquer tempo
    5. desde
    6. partícula interrogativa
    7. mas antes

אֶרֶץ


(H776)
ʼerets (eh'-rets)

0776 ארץ ’erets

de uma raiz não utilizada provavelmente significando ser firme; DITAT - 167; n f

  1. terra
    1. terra
      1. toda terra (em oposição a uma parte)
      2. terra (como o contrário de céu)
      3. terra (habitantes)
    2. terra
      1. país, território
      2. distrito, região
      3. território tribal
      4. porção de terra
      5. terra de Canaã, Israel
      6. habitantes da terra
      7. Sheol, terra sem retorno, mundo (subterrâneo)
      8. cidade (-estado)
    3. solo, superfície da terra
      1. chão
      2. solo
    4. (em expressões)
      1. o povo da terra
      2. espaço ou distância do país (em medida de distância)
      3. planície ou superfície plana
      4. terra dos viventes
      5. limite(s) da terra
    5. (quase totalmente fora de uso)
      1. terras, países
        1. freqüentemente em contraste com Canaã

שָׁמַע


(H8085)
shâmaʻ (shaw-mah')

08085 שמע shama ̀

uma raiz primitiva; DITAT - 2412, 2412a v.

  1. ouvir, escutar, obedecer
    1. (Qal)
      1. ouvir (perceber pelo ouvido)
      2. ouvir a respeito de
      3. ouvir (ter a faculdade da audição)
      4. ouvir com atenção ou interesse, escutar a
      5. compreender (uma língua)
      6. ouvir (referindo-se a casos judiciais)
      7. ouvir, dar atenção
        1. consentir, concordar
        2. atender solicitação
      8. escutar a, conceder a
      9. obedecer, ser obediente
    2. (Nifal)
      1. ser ouvido (referindo-se a voz ou som)
      2. ter ouvido a respeito de
      3. ser considerado, ser obedecido
    3. (Piel) fazer ouvir, chamar para ouvir, convocar
    4. (Hifil)
      1. fazer ouvir, contar, proclamar, emitir um som
      2. soar alto (termo musical)
      3. fazer proclamação, convocar
      4. levar a ser ouvido n. m.
  2. som