Enciclopédia de Isaías 11:8-8

Tradução (ARC) - 2009 - Almeida Revisada e Corrigida

Índice

Perícope

is 11: 8

Versão Versículo
ARA A criança de peito brincará sobre a toca da áspide, e o já desmamado meterá a mão na cova do basilisco.
ARC E brincará a criança de peito sobre a toca do áspide, e o já desmamado meterá a sua mão na cova do basilisco.
TB A criança de peito brincará sobre a toca do áspide, e a criança desmamada meterá a mão na cova do basilisco.
HSB וְשִֽׁעֲשַׁ֥ע יוֹנֵ֖ק עַל־ חֻ֣ר פָּ֑תֶן וְעַל֙ מְאוּרַ֣ת צִפְעוֹנִ֔י גָּמ֖וּל יָד֥וֹ הָדָֽה׃
BKJ E a criança que ainda mama brincará na cova da áspide, e a criança desmamada colocará sua mão na toca da cocatrice.
LTT E a criança de peito deleitar-se em brincadeiras sobre a toca da áspide, e a criança desmamada colocará a sua mão na cova da venenosa serpente basilisco.
BJ2 A criança de peito poderá brincar junto à cova da áspide, a criança pequena porá a mão na cova da víbora.
VULG Et delectabitur infans ab ubere super foramine aspidis ; et in caverna reguli qui ablactatus fuerit manum suam mittet.

Referências Cruzadas

As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Isaías 11:8

Salmos 140:3 Aguçaram a língua como a serpente; o veneno das víboras está debaixo dos seus lábios. (Selá)
Isaías 59:5 Chocam ovos de basilisco e tecem teias de aranha; aquele que comer dos ovos deles morrerá; e, apertando-os, sai deles uma víbora.

Mapas Históricos

Os mapas históricos bíblicos são representações cartográficas que mostram as diferentes regiões geográficas mencionadas na Bíblia, bem como os eventos históricos que ocorreram nesses lugares. Esses mapas são usados ​​para contextualizar a história e a geografia das narrativas bíblicas, tornando-as mais compreensíveis e acessíveis aos leitores. Eles também podem fornecer informações adicionais sobre as culturas, as tradições e as dinâmicas políticas e religiosas das regiões retratadas na Bíblia, ajudando a enriquecer a compreensão dos eventos narrados nas Escrituras Sagradas. Os mapas históricos bíblicos são uma ferramenta valiosa para estudiosos da Bíblia e para qualquer pessoa que queira se aprofundar no estudo das Escrituras.

HIDROLOGIA, SOLO E CHUVAS NA PALESTINA

HIDROLOGIA
Não é nenhuma coincidência que o principal deus do Egito (Amom-Rá) era uma divindade solar, o que também era o caso do líder do panteão mesopotâmico (Marduque) 108 Em contraste, o grande deus de Canaã (Baal) era um deus da chuva/fertilidade. Aí está um mito com consequências profundas e de longo alcance para quem quisesse viver em Canaã, mito que controlava boa parte da cosmovisão cananeia e, às vezes, até o pensamento israelita. O mito é um reflexo direto de certas realidades hidrológicas dessa terra. Dito de modo simples, nunca é preciso chover no Egito nem na Mesopotâmia. Cada uma dessas terras antigas recebeu uma rica herança: um grande rio. Do Nilo e do Eufrates, respectivamente, as civilizações egípcia e mesopotâmica tiravam seus meios de subsistência, irrigavam suas plantações e davam água a seus rebanhos e manadas. Cada um desses rios fornecia um enorme suprimento de água doce, mais do que poderia ser consumido pelas sociedades que eles alimentavam e sustentavam. Enquanto houvesse chuva suficiente a centenas e centenas de quilômetros de distância, nas montanhas da Etiópia e Uganda (no caso do Nilo) e nas regiões montanhosas e acidentadas do leste da Turquia (no caso do Eufrates).
não seria necessário chover no Egito nem em boa parte da Mesopotâmia. E, na verdade, raramente chovia! Naquelas regiões, a sobrevivência dependia do sustento proporcionado por rios que podiam ser usados com proveito no ambiente parecido com o de uma estufa, criado pelo calor do sol ao longo de suas margens.
Num contraste gritante com isso, em Canaã a sobrevivência dependia justamente da chuva. Nessa terra não havia nenhum grande rio, e os parcos recursos fluviais eram incapazes de atender às necessidades dos habitantes. É certo que o rio Jordão atravessava essa terra, mas, do mar da Galileia para o sul. ele ficava numa altitude tão baixa e estava sempre tão cheio de substâncias químicas que, em essência, a sociedade cananeia estava privada do eventual sustento que o lordão poderia lhe proporcionar. Em meio à têndência histórica de civilizações surgirem ao longo das margens de rios, o Jordão aparece como evidente exceção Fora o lordão. em Canaã havia apenas um pequeno volume de água doce subterrânea. Na Antiguidade, o rio Jarcom, que se forma nas fontes perto de Afeque e deságua no Mediterrâneo logo ao norte de Jope, produzia umidade suficiente para forcar viajantes a se deslocarem mais para dentro do continente, mas só no século 20 seus recursos foram finalmente aproveitados. O rio Ouisom, que drena parte do vale de Jezreel antes de desaguar no Mediterrâneo, na altura da planície de Aco, na maior parte do ano é pouco mais do que um riacho. E o rio Harode, que deságua no lordão em frente de Bete-Sea, mana de uma única fonte situada no sopé do monte Gilboa. De modo que os cananeus e até mesmo a comunidade da aliança de Deus experimentariam, nessa terra, a sobrevivência ou a morte, colheitas boas ou más, a fertilidade ou a seca, justamente como consequência de tempestades que podiam lançar sua chuva numa terra que, de outra forma, era incapaz de suster a existência humana. Para os autores das Escrituras, um padrão recorrente, até mesmo estereotipado, é pregar que a fé produz bênçãos enquanto a falta de fé resulta em condenação. Talvez nada mais ressaltasse esse padrão com tanta força do que a dependência da chuva. Por exemplo, perto do momento de Israel se tornar nação, o povo foi instruído sobre as consequências da fé: "Se [.] guardardes os meus mandamentos [..) eu vos darei chuvas no tempo certo, a terra dará seu produto [...] Mas, se não me ouvirdes [...] farei que o céu seja para vós como ferro, e a terra, como bronze [...] a vossa terra não dará seu produto" (Lv 26:3-20). Mais tarde, quando estava na iminência de se lancar em sua missão de ocupar Canaã, o povo recebeu as descrições mais vívidas e completas das características hidrológicas daquela terra. "Pois a terra na qual estais entrando para tomar posse não é como a terra do Egito, de onde saístes, em que semeáveis a semente e a regáveis a pé [referência ou a um tipo de dispositivo usado para puxar água que era movimentado com os pés ou a comportas de irrigação que podiam ser erguidas com os pés para permitir que as águas entrassem em canais secundários], como se faz a uma horta; a terra em que estais entrando para dela tomar posse é terra de montes e de vales, que bebe as águas da chuva do céu; terra cuidada pelo SENHOR, teu Deus, cujos olhos estão continuamente sobre ela, desde o princípio até o fim do ano" (Dt 11:10-12).
O autor bíblico passa então a fazer um contraste entre a fé e a fertilidade (v. 13-17). Na prática, sua mensagem era a de que, se os israelitas obedecessem aos mandamentos de Deus, ele lhes enviaria tanto as primeiras como as últimas chuvas, a fim de que o povo pudesse armazenar cereais, vinho e azeite. Mas, caso seus corações manifestassem falta de fé, na sua ira Deus trancaria os céus e não haveria nenhuma chuva. Então, parece claro que naquela terra a fertilidade dependia da fé e a própria vida estava em risco devido à falta de chuva, o que resultava em seca e fome. Ademais, os dois textos acima apresentam uma mensagem que é repetida em muitas outras passagens, em cada seção e gênero de literatura biblica: é Deus que, na sua benevolência - mediante a dádiva da bênção da chuva - sustenta a vida na terra da promessa (e.g., Dt 28:12-2Cr 7.13,14; J6 5.10; 28.25,26; 36.27,28; SI 65:9-13 135:7-147.8,18; Is 30:23-25; Ez 34:26; Os 6:3; Am 9:6; Zc 10:1; MI 3.10; Mt 5:45; At 14:17; Hb 6:7). De modo análogo, Deus tem a prerrogativa soberana de reter a chuva como sinal de sua insatisfação e juízo (e.g., Dt 28:22-24; 1Rs 8:35-36; 17.1; 2Cr 6:26-27; Jó 12.15; Is 5:6; Jr 3:3-14:1-6; Am 4:7-8; Zc 14:17). 110 Parece que os autores das Escrituras empregaram essa realidade teológica justamente por causa das implicações hidrológicas dinâmicas que teriam sido por demais óbvias para quem quer que tentasse sobreviver em Canaã. Para o israelita antigo, a chuva era um fator providencialmente condicionado.
As vezes, na história de Israel, Deus ficou tão descontente com o comportamento de seu povo que não lhes deu nem a chuva nem o orvalho (e.g., 1Rs 17:1; Ag 1:10-11; cp. Gn 27:39-25m 1.21; Is 26:19; Os 14:5; Jó 29.19). 112 Com certeza, poucos agricultores na América do Norte ou Europa tiveram boas colheitas principalmente como resultado de orvalho.
Entretanto, no Israel antigo, onde a água era escassa e inacessível, exceto aquela proveniente do céu, em certas estações do ano o crescimento das plantações dependia totalmente da formação do orvalho. Isso era ainda mais válido quando uvas e figos estavam amadurecendo no início do outono, logo antes das "primeiras chuvas" 13 Em circunstâncias normais, a cada ano, a planície Costeira ao sul de Gaza, o vale de lezreel no centro (Iz 6:36-40), o elevado monte Carmelo e o Neguebe Ocidental experimentam - todos eles - cerca de 250 noites de orvalho. Alguns estudiosos têm, com bons motivos, chegado a afirmar que a conexão entre chuva, fé e vida pode ser a melhor explicação por que, depois de atravessarem o Jordão e passarem a residir em Canaã, os israelitas puderam apostatar com tanta rapidez e de modo tão completo. Talvez nenhuma geração de israelitas que viveu antes da época de Cristo tenha experimentado de forma mais convincente o elemento do milagre divino do que aqueles que participaram da ocupação de sua terra. Contudo, seus filhos e netos ficaram rápida e completamente fascinados pelo deus Baal e pelo baalismo cananeu (z 6:25-32; 15m 4:5-8; 1Rs 16:32-33; 19:10-14), e o sincretismo deles se tornou o tema triste e recorrente do livro de Juízes. Aqueles dessa geração posterior não deram ouvidos às exortações proféticas e logo descobriram que, na prática, eram cananeus - pessoas que, por meio do culto da fertilidade, procuravam garantir que houvesse chuva suficiente. O baalismo cananeu estava envolvido com uma cosmovisão cíclica (e não com uma linear), em que o mundo fenomênico, a saber, as forças da natureza, era personificado. Dessa maneira, os adeptos do baalismo eram incapazes de perceber que as estações do ano eram de uma periodicidade regular e mecânica. A variação e a recorrência das estações eram vistas em termos de lutas cósmicas. Quando a estação seca da primavera começava com a consequente cessação de chuva e a morte da vegetação, inferiam erroneamente que o deus da esterilidade (Mot) havia assassinado seu adversário, Baal. Por sua vez, quando as primeiras chuvas do outono começavam a cair, tornando possível a semeadura e, mais tarde, a colheita, de novo o baalismo cometia o erro de inferir que o deus da fertilidade (Baal) havia ressuscitado e retornado à sua posição proeminente.
Ademais, o fracasso do baalismo cananeu em perceber que a variação das estações era governada pela inevitabilidade das leis da Natureza levou à crença de que o resultado das lutas cósmicas era incerto e que os seres humanos podiam manipulá-lo. Como consequência, quando desejavam que suas divindades realizassem certas ações, os cananeus acreditavam que podiam persuadi-las a isso, realizando eles próprios as mesmas ações num contexto cultual, uma prática conhecida hoje em dia como "magia imitativa ou simpática". Para eles, o triunfo contínuo de Baal equivalia à garantia de fertilidade duradoura. Esse desejo deu origem à prostituição cultual, em que, conforme acreditavam, as ações de um homem ou uma mulher consagrados a essa atividade ativamente antecipavam e causavam o intercurso de Baal com a terra e dele participavam (entendiam que a chuva era o sêmen de Baal). De acordo com a adoração da fertilidade em Canaã, quando Baal triunfava, as mulheres ficavam férteis, os rebanhos e manadas reproduziam em abundância e a lavoura era repleta de cereais. Os profetas, a começar por Moisés, atacaram fortemente a adoção indiscriminada dessa abominação (Dt 4:26; cp. Jr 2:7-8,22,23; 11.13; Os 4:12-14; Mq 1:7). Mas, apesar de todas as advertências, ao que parece a realidade hidrológica da terra levou os israelitas a suporem que também necessitavam de rituais cananeus para sobreviver num lugar que dependia tanto da chuva (1Sm 12:2-18; 1Rs 14:22-24; 2Rs 23:6-7; 2Cr 15:16: Jr 3:2-5; Ez 8:14-15; 23:37-45). Israel logo começou a atribuir a Baal, e não a lahweh, as boas dádivas da terra (Is 1:3-9; Jr 2:7; Os 2:5-13) e, por fim, os israelitas chegaram ao ponto de chamar lahweh de "Baal" (Os 2:16). O tema bíblico recorrente de "prostituir-se" tinha um sentido muito mais profundo do que uma mera metáfora teológica (Jz 2:17-8.27,33; 1Cr 5:25; Ez 6:9; Os 4:12-9.1; cp. Dt 31:16-1Rs 14.24; 2Rs 23:7). Além do mais, no fim, a adoção dessa degeneração contribuiu para a derrota e o exílio de Israel (e.g., 1Cr 5:26-9.1; SI 106:34-43; Jr 5:18-28; 9:12-16; 44:5-30; Ez 6:1-7; 33:23-29).
É muito provável que a expressão característica e mais comum que a Bíblia usa para descrever a herança de Israel - "terra que dá leite e mel" - trate igualmente dessa questão de dependência da chuva. Os ocidentais de hoje em dia conseguem ver, nessa metáfora, uma conotação de fertilidade e abundância exuberantes, de um paraíso autêntico ou de um jardim do Éden luxuriante. Mas a expressão pinta um quadro bem diferente. Para começar, o "princípio da primeira referência pode ser relevante para essa metáfora: quando a expressão surge pela primeira vez no cânon e na história de Israel, é especificamente usada para contrastar a vida de Israel no Egito com a vida tal como seria em Canaã (Êx 3.8,17). E, embora também se empregue a metáfora para descrever a terra da aliança de Deus com Israel (Dt 6:3-31.20; Is 5:6; Jr 11:5), de igual forma as Escrituras, mais tarde, utilizam a metáfora para tornar a apresentar esse forte contraste entre o Egito e Cana (e.g., Dt 11:9-12; 26.8,9; Jr 32:21-23; Ez 20:6). Nesse aspecto, o texto de Deuteronômio 11:8-17 é especialmente revelador: aí a terra de leite e mel será um lugar em que a fertilidade estará condicionada à fé em contraste com a fertilidade garantida do Egito.
Os produtos primários envolvidos também parecem não apontar para a noção de fertilidade exuberante (cp. Is 7:15-25). A palavra para "leite" (halab) é usada com frequência para designar o leite de cabra e ovelha (Êx 23.19; Dt 14:21-1Sm 7.9; Pv 27:26-27), raramente para se referir ao leite de vaca (Dt 32:14) e nunca ao de camela. Ocasionalmente a palavra para "mel" (debash) é interpretada como referência a uma calda ou geleia feita de uvas ou tâmaras ou secretada por certas árvores, mas é quase certo que, nesse contexto, deve se referir ao mel de abelha. A palavra é usada especificamente com abelhas (d°bórá, cp. Jz 14:8-9) e aparece com vários vocábulos diferentes que designam favo (Pv 24:13; Ct 4:11; cp. 1Sm 14:25-27; SI 19.10; Pv 16:24; Ct 5:1). Na descrição encontrada em textos egípcios mais antigos, Canaã tinha seu próprio suprimento de mel,16 uma observação importante à luz do fato bem estabelecido de que a apicultura doméstica era conhecida no Egito desde tempos remotos. Escavações arqueológicas realizadas em 2007 na moderna Rehov/Reobe, logo ao sul de Bete-Sea, encontraram vestígios inconfundíveis de apicultura doméstica em Canaã, datada radiometricamente do período da monarquia unida. Além de mel, restos tanto de cera de abelha quanto de partes de corpos de abelha foram tirados do apiário, e acredita-se que as fileiras de colmeias achadas ali até agora eram capazes de produzir até 450 quilos de mel todos os anos.
Os produtos primários indicados na metáfora que descreve a terra têm de ser leite de cabra e mel de abelha: os dois itens são produtos de condições topográficas e econômicas idênticas (Is 7:15-25; J6 20,17) e de áreas de pastagem não cultivadas. Nenhum é produto de terra cultivada. Diante disso, deve-se concluir que os produtos primários de leite e mel são de natureza pastoril e não agrícola. Portanto, a terra é descrita como uma esfera pastoril.
É possível perceber o peso dessa última observacão quando se contrastam o leite e o mel com os produtos primários do Egito, citados na Bíblia (Nm 11:4-9). Enquanto andava pelo deserto, o povo de Israel se desiludiu com a dieta diária e monótona de maná e passou a desejar a antiga dieta no Egito (peixe, pepino, melão, alho-poró, cebola e alho). Além de peixe, os alimentos pelos quais ansiavam eram aqueles que podiam ser plantados e colhidos. Em outras palavras. enquanto estavam no Egito, a dieta básica dos israelitas era à base de produtos agrícolas e nada há nesse texto sobre a ideia de pastoralismo. O Egito parece ser apresentado basicamente como o lugar para o lavrador trabalhar a terra, ao passo que a terra da heranca de Israel é basicamente apresentada como o lugar para o pastor criar animais. Isso não quer dizer que não houvesse pastores no Egito (ep. Gn 46:34) nem que não houvesse lavradores em Canaã (cp. Mt 22:5); mas dá a entender que o Egito era predominantemente um ambiente agrícola, ao passo que Canaã era predominantemente de natureza pastoril. Ao se mudar do Egito para uma "terra que dá leite e mel", Israel iria experimentar uma mudanca impressionante de ambiente e estilo de vida É provável que isso também explique por que a Bíblia quase não menciona lavradores, vacas e manadas e, no entanto, está repleta de referências pastoris:


Desse modo, dizer que a terra dava "leite e mel" servia a três propósitos básicos. A expressão: (1) descrevia a natureza distintamente pastoril do novo ambiente de Israel; (2) fazia um contraste entre aquele ambiente e o estilo de vida que Israel havia tido no Egito; (3) ensinava o povo que a fertilidade/ sobrevivência em sua nova terra seria resultado da fé e consequência da obediência. Os israelitas não seriam mais súditos egípcios vivendo no Egito, mas também não deveriam se tornar súditos cananeus vivendo em Canaã. Deviam ser o povo de Deus, povo que teria de viver uma vida de fé nesse lugar que Deus escolhera e que dependia tanto de chuva (as vezes denominada geopiedade). À luz dos difíceis condições hidrológicas da terra, a necessidade de conservar os escassos suprimentos de água devia ser determinante. Por esse motivo, a Bíblia está repleta de referências à água e a itens relacionados, com aplicações tanto positivas quanto negativas. Encontramos menção a:


Na época do Novo Testamento, tecnologias hídricas gregas e romanas aliviaram em parte a dificílima situação de abastecimento de água para algumas cidades principais.
O Império Romano foi particularmente bem-sucedido em transportar água, às vezes por muitos quilômetros, desde sua(s) fonte(s) até as principais áreas urbanas. Uma tecnologia sofisticada criou aquedutos tanto abertos quanto fechados - canais de água que podiam ter várias formas de canalização (pedra, terracota, chumbo, bronze e até madeira). Alguns dos canais foram construídos acima da superfície e outros, abaixo.
Além do enorme trabalho exigido pelas imensas construções, esses sistemas também requeriam considerável capacidade e sofisticação de planejamento. Os romanos tiraram vantagem da força da gravidade, mesmo durante longas distâncias, em terreno irregular ou montanhoso. Em certos intervalos, colocaram respiradouros para reduzir problemas de pressão da água ou do ar e para possibilitar que os trabalhadores fizessem o desassoreamento. Também utilizaram sifões para permitir que a água subisse até recipientes acima de um vale adjacente, mas abaixo do nível da fonte da água. Junto com uma rede de aquedutos, os romanos criaram muitos canais abertos, comportas, redes de esgoto, diques e reservatórios de água.
Como resultado, a maioria da população urbana do Império Romano desfrutava de banhos públicos, latrinas e fontes. Alguns tinham acesso a piscinas e até mesmo lavagem de louça. Na Palestina em particular, introduziu-se o banho ritual (mikveh).

Os solos da Palestina
Os solos da Palestina
Montanhas e rios da Palestina
Montanhas e rios da Palestina
Índice pluviométrico na Palestina
Índice pluviométrico na Palestina

Livros

Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.

Referências em Livro Espírita

Não foram encontradas referências em Livro Espírita.

Referências em Outras Obras

Não foram encontradas referências em Outras Obras.

Comentários Bíblicos

Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.

Beacon

Comentário Bíblico de Beacon - Interpretação abrangente da Bíblia por 40 teólogos evangélicos conservadores
Beacon - Comentários de Isaías Capítulo 11 do versículo 1 até o 16
E. O REBENTO DO TRONCO DE JESSÉ, Is 11:1-10

Este é o terceiro retrato messiânico no Livro de Isaías. O primeiro foi uma profecia acerca do Emanuel no capítulo 7; o segundo, o Conselheiro Maravilhoso no capítulo 9. Agora vem o grande antítipo de Melquisedeque, o Rei da Justiça e Paz. Ele representa a Vara da Justiça em contraste com a Assíria que representa a vara da ira do Eterno.

1. A Personalidade do Messias (11:1- - 3a)

a) Sua origem (11.1). Isaías vê o Messias como um Rebento do tronco (toco) de Jessé, e um renovo das raízes da família de Jessé. Ele surge como um rebento com nova força e vigor alcançando a vida a partir da morte. Nosso Senhor não só emergiu da dinastia davídica, mas, e de forma mais significativa, de uma humanidade decaída e pecaminosa. Ele tornou-se a Árvore da Vida para milhões de mortais e o Fundador de uma nova humanidade. A palavra renovo vem da mesma raiz hebraica de um dos no-mes do nosso Senhor, o "Nazareno".

b) Seus dotes (11:2-3a). Isaías vê o futuro Messias dotado de um caráter sobrenatu-ral e ungido pelos sete Espíritos do Senhor (cf. Ap 3:1b). Um tipo disso era o candelabro de sete braços no Tabernáculo. Essas sete operações do Espírito Santo são manifestas no Messias.

O Espírito de sabedoria (2). Esta é a qualidade que nos capacita a usar os meios certos para o fim em vista, trazendo sucesso e eficiência na vida.

  1. Espírito de inteligência ("entendimento", NVI) indica não somente conheci-mento em geral, mas discernimento em particular. É a arte de distinguir uma diferença e aprovar o que é excelente.
  2. Espírito de conselho mostra a habilidade de comunicar sabedoria a outros e guiá-los de forma correta. Fortaleza indica não somente força de propósito, mas uma habilidade de fazer as coisas acontecerem. Na Septuaginta o termo grego indica não somente força física, mas também poder mental e espiritual. Jesus manifestou-a em sua autoridade sobre os demônios, doenças, natureza e morte.

O Espírito de conhecimento e de temor do Senhor é uma unidade, com dois aspectos — conhecimento e reverência por Deus. Por meio do Espírito de conheci-mento coisas divinas e o Ser divino tornam-se intensamente reais. O Espírito Santo é o Agente da comunhão entre o Pai e o Filho. Ele é Aquele que traz à humanidade redimida um conhecimento íntimo dos dois. O temor do Senhor é a reverência pelos mandamen-tos divinos. Ele envolve verdadeira piedade, devoção e uma consideração sensível pela autoridade e vontade de Deus.

A sétima qualidade da dotação do Messias era deleitar-se no temor do Senhor (3a). O hebraico sugere uma agudeza do sentido do olfato. Alguns têm traduzido esse texto da seguinte forma: "Ele tirará seu fôlego no temor do Senhor". Delitzsch traduz o texto da seguinte maneira: "E o temor de Javé é fragrância para Ele". Mas o conceito mais preciso parece especificar uma sutileza de percepção, um discernimento agudo de todos os fatos e relacionamentos. Jesus claramente percebia tanto os pensamentos como o caráter daqueles que estavam com Ele e não precisava que alguém lhe contasse o que havia no homem (Jo 2:25).

2. Os Princípios do Reino do Messias (11.3b-5)

  1. Rei da justiça não julga pela mera aparência, ou reprova com base em meros boatos (3). Suas decisões são tomadas com justiça e eqüidade, mesmo para os pobres e para os mansos. Sua palavra é tão poderosa quanto a vara (4) em trazer julgamento aos impiedosos e perversos. Justiça e fidelidade são o cinto (o princípio circundante) da sua compaixão e força (5).

3. A Paz do Domínio do Messias (11:6-9)

Aqui vemos o caráter predatório da natureza transformado em uma índole pací-fica abençoada. Ela é essencialmente uma visão de um período idílico e edênico. Quer estejam descansando (6), se alimentando (7) ou brincando (8), não se fará mal nem dano algum (9). O animal carnívoro torna-se vegetariano; a serpente venenosa uma companheira de diversão inofensiva. Animais antes opostos em natureza podem ago-ra ser reunidos em um grupo por uma criança. E a terra se encherá do conheci-mento do SENHOR como as águas cobrem o mar. A desconfiança entre o homem e suas criaturas companheiras faz parte da maldição que veio por causa do pecado e deverá acabar somente com a redenção final do homem.

  1. O Ponto da Reunião Messiânica (11,10)

Naquele dia, a raiz de Jessé será posta por pendão e um lugar de encontro de multidões. As nações deverão vir a Ele para buscar orientação e instrução. Acerca de pendão, veja comentário em 5.36.

  1. O Lugar do Repouso do Messias (11.
    - 10d)

Seu repouso será glorioso, i.e., Ele deverá morar para sempre na glória eterna. O lugar de moradia do Messias é com o Eterno. Assim, quando Ele vem para habitar entre os homens, a profecia do "Deus conosco" será cumprida. O seu lugar de moradia também será famoso, como ponto de permanência de Deus entre seu povo. "Coisas gloriosas são faladas de ti, Sião, cidade de Deus".

F. O REMANESCENTE RESTAURADO E JUBILOSO, Is 11:11-12.6

  1. A Recuperação do Remanescente (11:11-12)

Naquele dia (11) O SENHOR tornará a estender a mão para adquirir os sobrevi-ventes do seu povo em um retorno da dispersão. Estes são os dispersos de Judá (12). Eles retornarão de Patros e Sinar, duas regiões da bacia dos rios Tigres e Eufrates; e das ilhas do mar (Mediterrâneo). Estes são representantes simbólicos dos quatro con-fins da terra: sul, leste, norte e oeste.

  1. O Remanescente Reconciliado (11:13-14)

Cessará a inveja e a desavença entre Efraim e Judá (13) e eles se unirão contra seus inimigos comuns. Os ombros dos filisteus (14) provavelmente se refere aos con-trafortes (Shefela), quando se desce em direção à planície no oeste na Filístia (a faixa de Gaza) ; Edom, Moabe e Amom são as regiões altas ao sul e leste do rio Jordão (leste do mar Morto).

  1. O Caminho para o Remanescente (11:15-16)

Aqui o profeta parece estar dizendo que o braço do mar do Egito (15; o golfo de Suez) ficará seco e o rio (o Eufrates ou talvez o Nilo) será dividido em sete correntes (leitos secos) por onde muitos homens atravessarão com sapatos (enxutos). Além disso, haverá um caminho plano (16) estendendo-se pelas grandes planícies da Mesopotâmia para a volta do povo messiânico. Isaías compara esse retorno à provisão de Deus a Israel no êxodo da terra do Egito.


Genebra

Comentários da Bíblia de Estudos de Genebra pela Sociedade Bíblica do Brasil para versão Almeida Revista e Atualizada (ARA)
Genebra - Comentários de Isaías Capítulo 11 do versículo 1 até o 16
*

11:1

Do tronco. Tudo quanto restaria da dinastia de Davi seria um tronco. Os filhos privilegiados de Davi, não menos do que os assírios, eram como árvores que haviam sido decepadas (10.33,34). Mas a despeito desse julgamento contra Judá, o Senhor levantaria uma nova liderança da dinastia de Davi (Mt 1:1).

Jessé. O pai de Davi (1Sm 16:10-13). Davi inaugurou um grande reino, mas o Davi maior (Ez 34:23-25; Zc 12:7-10), por enquanto apenas uma tenra plantinha (53.2), governará um reino incomparavelmente maior.

um renovo. Ver nota em 4.2.

* 11:2

o Espírito do Senhor. Conforme a quádrupla repetição enfatiza, a mesma dádiva divina do Espírito que deu a Davi o seu sucesso (1Sm 16:13; Sl 51:11) haveria de conceder poder ao Messias (42.1; Lc 3:22). O Espírito é o agente criador para estabelecer o reino de Deus (Gn 1:2; Jz 3:10; 6:34; 1Sm 10:6 e notas).

repousará sobre ele. O Espírito veio de formas poderosas sobre os santos do Antigo Testamento. Moisés (Nm 11:17), certos anciãos (Nm 11:25,26); Josué (Dt 34:9); os juízes (1Sm 10:10; 2Sm 23:2; 1Rs 22:24; 2Rs 2:15; Mq 3:8). O Espírito é o agente divino da restauração (32.15; Jl 2:28-32).

sabedoria. Salomão havia orado pedindo sabedoria e entendimento (1Rs 3:9), a habilidade administrativa de governar o povo em retidão e justiça. Ver Introdução à Literatura da Sabedoria.

conselho. Planos e decisões autoritativos estão em pauta aqui. O conselho humano pode estar ou não em harmonia com o plano de Deus (30.1), mas o conselho do Messias dava-se através do “Espírito”.

conhecimento. Isso refere-se ao viver sábio e submisso em harmonia com a vontade de Deus (33.6; 53.11). Deus o tem com perfeição (40.14).

temor do SENHOR. O temor do Senhor inclui ser obediente por causa da fé de que o Senhor cumprirá suas ameaças contra os transgressores (Pv 1:7, nota).

* 11:3

não julgará. Ver nota em 2.4.

* 11:4

com justiça. Ver nota em 1.21.

os pobres... os mansos. Ou seja, aqueles que anelam pela retidão e pela justiça divinas (25.4), por causa da opressão dos governantes deste mundo (3.15; 10.2; 32.7; 61.1). Esses eram os afligidos, os oprimidos e os humildes, a quem Jesus também abençoou (Mt 5:3-10; Sl 19:8, nota).

com eqüidade. A palavra hebraica também significa “nivelado” ou “reto” (40.4). O julgamento de Deus é bem equilibrado e justo.

a vara... o sopro. Com grande poder e autoridade (Sl 2:9; 82:8; Ap 6:15-17; 20:11,12), o Messias conquistaria por meio de sua Palavra (49.2; 61.1; Hb 4:12; Ap 19:15).

* 11:5

a fidelidade. Ver nota em 1.21; conforme 25.1; 33.6.

* 11.6-9 Animais carnívoros, agora refeitos com naturezas que protegem aquilo que antes devoravam, retratarão eficazmente a paz na terra nos novos tempos sob o governo do Messias. A visão corresponde ao amor reconciliador na 1greja (Ef 2:14-18) e será consumada nos novos céus e na nova terra (Ap 21:4,24-27).

* 11:10

Naquele dia. Ver nota em 2.11.

Raiz de Jessé. Ver nota no v. 1 (Ap 22:16).

estandarte. Aqui o estandarte é um sinal de esperança (conforme Jo 12:32), em contraste com 5.26 (ver a nota).

a glória. Ver nota em 4.2.

* 11:11

tornará a estender a mão. Na primeira vez em que Deus resgatou para si um povo foi do Egito, mediante o êxodo; a segunda vez será tirando-o do exílio (51.9,11).

o restante. Ver nota em 1.8. O Senhor guiará os seus filhos de onde quer que eles estejam sendo afligidos.

* 11:12

desde os quatro confins. O remanescente virá de todo o mundo conhecido, descrito como os quatro confins da terra (24.15; 42.4,10; 51.5; 59.18,19; conforme Mt 24:31).

* 11:13

Efraim... Judá. No período da restauração haverá uma reconciliação das tribos desunidas. Quando o remanescente retornou à terra, após o exílio, eles ofereceram sacrifícios em prol das doze tribos (Ed 6:17; 8:35).

* 11:14

filisteus... Amom. Essa é uma figura que indica a liberdade da opressão, da subjugação e dos apertos que caracterizaram a experiência de Israel em sua terra (conforme 54.3; Mq 5:6 e nota, quanto a um uso similar da Assíria).

* 11:15

destruirá totalmente. O segundo êxodo virá mediante outro milagre, semelhante à divisão das águas do mar Vermelho (vs. 11,12).

com a força do seu vento. Ver Êx 14:24,27.

* 11:16

caminho plano. Um caminho plano será preparado pelo Senhor, um símbolo da certeza de sua salvação (35.8,9; 40:3-5; 57.14; 62.10).


Matthew Henry

Comentário Bíblico de Matthew Henry, um pastor presbiteriano e comentarista bíblico inglês.
Matthew Henry - Comentários de Isaías Capítulo 11 do versículo 1 até o 16
11.1-9 Assíria seria como uma árvore talhada à altura de seu poder (10.33, 34), para não levantar-se jamais. Judá (da linhagem real do Davi) cortariam-na como uma árvore reduzida ao tronco. Entretanto, a partir desse tronco surgiria uma vergôntea: o Messías. Seria maior que a árvore original e levaria muito mais fruto. O Messías é o cumprimento da promessa de Deus, de que um descendente do Davi governaria para sempre (2Sm 7:16).

11.3-5 Deus julgará com justiça e com eqüidade. Quanto desejamos que outros nos tratem com justiça, mas, damo-la nós? Odiamos a quem apóia seus julgamentos na aparência, na falsa evidência ou nos rumores. Mas, somos rápidos para julgar a outros utilizando essas normas? Só Cristo pode ser o perfeito Juiz justo, e só quando O governe nossos corações aprenderemos a tratar a outros com justiça, assim como desejamos que não tratem a nós.

11.4, 5 Judá se corrompeu e agora a rodeavam potências estrangeiras hostis. A nação necessitava com desespero um avivamiento de justiça, eqüidade e fidelidade. Precisavam voltar do egoísmo e mostrar justiça ao pobre e ao oprimido. A justiça que Deus valora é mais que refrear-se de pecar. É dar-se ativamente a outros e lhes oferecer a ajuda que necessitam.

11.6-10 Ainda não tinha vindo uma época de ouro, um tempo de paz onde os meninos poderiam jogar com animais que antes eram perigosos. Tudo isto não se cumpriu com a primeira vinda de Cristo. Por exemplo, a natureza não voltou para seu balanço e harmonia originais (veja-se Rm 8:9-22). Esta paz perfeita solo será possível quando Cristo reine sobre a terra.

11:11 Quando voltará para sua terra este remanescente do povo de Deus? A profecia do Antigo Testamento freqüentemente se aplica tanto ao futuro próximo como ao distante. Judá iria logo ao cativeiro de Babilônia e um remanescente retornaria a Jerusalém em 537 a.C. pelo decreto do Ciro. Nas foi vindouras, entretanto, o povo de Deus se dispersaria por todo mundo. Estas cidades representam as quatro pontos do mundo conhecido: Hamat no norte, Egito no sul, Assíria no este e as costas do mar no oeste. Ao final, o povo de Deus se reunirá quando Cristo deva reinar sobre a terra.

11:13 Efraín é a tribo dominante do norte. usa-se como outro nomeie para o Israel, o reino do norte.

11:14 Edom, Moab e Amón eram três países que limitavam com o Judá (junto com Filistéia). Foram as nações que se regozijaram com a derrota do Judá e lhe tiraram suas terras.

11:15, 16 Isaías fala de um novo ou um segundo Exodo quando Deus leve de retorno a seu povo esparso ao Israel e o Messías deva governar o mundo. Deus secou o Mar Vermelho para que os israelitas pudessem cruzá-lo caminho à terra prometida (Exodo 14). Secou o rio Jordão para que a nação entrasse na terra (Josué 3). Deus voltará a facilitar o caminho de volta para seu povo.


Wesley

Comentário bíblico John Wesley - Metodista - Clérigo Anglicano
Wesley - Comentários de Isaías Capítulo 11 do versículo 1 até o 16
HOPE D. Judahs no Messias (11: 1-12: 6)

1. The Shoot de Jesse (11: 1-5)

1 E lá sairá um rebento do tronco de Jessé, e um ramo das suas raízes devem dar frutos. 2 E o Espírito do Senhor repousará sobre ele, o espírito de sabedoria e de entendimento, espírito de conselho e de fortaleza ., o espírito de conhecimento e de temor do Senhor 3 E seu prazer será no temor do Senhor; e não julgará segundo a vista dos seus olhos, nem decidirá segundo o ouvir dos seus ouvidos; 4 mas com justiça julgará os pobres, e decidirá com eqüidade em defesa dos mansos da terra; e ferirá a terra com a vara de sua boca; e com o sopro dos seus lábios matará o ímpio. 5 E a justiça será o cinto dos seus lombos, ea fidelidade o cinto dos seus lombos.

Isaías agora chama a atenção longe do poder mundial feita pelo homem que está a ser destruído, para o reino de Deus, que o Senhor mesmo configurar, e que não será jamais destruído. Se Assíria é para ser comparado a uma floresta que é cortada, Judah pode ser comparado a um toco (estoque ), que pode parecer ser morto, mas a partir do qual sairão vida pelo poder de Deus. A filmagem (galho, cetro) fora do estoque de Jesse (pai de Davi e sua linhagem real), e o ramo, é o Messias. Assim, toda a passagem, a partir Dt 11:1 , e também pelo uso de Is 11:1 , em Ap 5:5 . Aquele chamado um tiro e uma filial no primeiro verso é falado no resto da passagem como um rei (embora ele nunca é chamado assim), mas muito mais do que qualquer rei humano poderia ser. Tanto isso é verdade que, se fôssemos para negar que o profeta está falando do Messias do futuro, teríamos de concluir que ele estava idealizando fortemente algum rei de seu próprio tempo. As expressões usadas não pode ser aplicado a qualquer mero humano. Eles foram cumpridas apenas na vinda de Jesus Cristo.

. E o Espírito do Senhor repousará sobre ele essa declaração sobre o Messias dá a base sobre a qual João Batista O reconheceu quando ele batizou (Jo 1:33 ), e Pedro usa essas palavras de Isaías de falar da Espírito de Deus que descansa em seguidores de Cristo (1Pe 4:14 ). Quando Jesus pregou na sinagoga de Nazaré, Ele escolheu como Seu texto a passagem de Is 61:1 ).

É verdade que Isaías não teria sido capaz de explicar em termos de pós-pentecostais que o Espírito Santo é o terceiro membro da Trindade divina, mas também não era de falar (como Gesenius sugere) de uma força impessoal. Ele falou sobre o Espírito do Senhor, e tomou o tempo para explicar alguns dos efeitos que o referido um trabalha na vida da pessoa- a sabedoria e entendimento ... conselho e de fortaleza ... conhecimento e ... temor do Senhor. Então, o Espírito é conhecido por suas obras. É possível, mas artificial, para contar as "sete espíritos de Deus" (Ap 1:4 , que as qualidades reais e divinos de conselho e de fortaleza são aqui listadas, juntamente com as qualidades intelectuais e espirituais que marcam um como sendo deuses.)

O Messias terá o temor do Senhor, e vai ser rápido para reconhecê-lo em outros- seu prazer será em -lo. Ele não vai ser como os reis dos assírios e as outras nações do mundo, mas há de julgar com equidade, e não de acordo com as aparências. Como um rei bem qualificados, Ele julgará com justiça (conforme Jo 7:24 ). É na justiça de Deus que Ele acabará por ferir a terra em si, e destruir os ímpios a quem Ele tem permitido um tempo para viver nele. O cinto, ou cinto, com a qual se prepara para o conflito, é a justiça ... e fidelidade. Neste Ele supera tudo.

2. A paz que vem (11: 6-10)

6 E o lobo habitará com o cordeiro, eo leopardo se deitará com o cabrito; o bezerro, o leão novo eo animal cevado viverão juntos; e um menino pequeno os conduzirá. 7 E a vaca ea ursa pastarão; as suas crias juntas se deitarão; eo leão comerá palha como o boi. 8 A criança de peito brincará sobre a toca da áspide, ea desmamada meterá a mão na cova do basilisco. 9 Não se fará mal nem dano algum em todo o meu santo monte; porque a terra se encherá do conhecimento do Senhor, como as águas cobrem o mar.

10 E sucederá que, naquele dia, que a raiz de Jessé, que posta por estandarte dos povos, a ele deve procurar as nações; e seu lugar de repouso será glorioso.

O reino de Deus não é como os reinos do mundo, que são estabelecidos e preservadas pela espada, pois este é um reino de paz. Com esta descrição devemos comparar Is 2:4 . O ponto principal desta descrição da paz entre os animais é que eles não vão comer ou devorar um ao outro, mas deve cumprir o seu propósito para o qual foram criados (Gn 2:1 ). No entanto, Deus escolheu para que as pessoas constroem um lugar no Monte Sião, que era sagrado para o seu nome (Sl 24:1ff ), como um símbolo e um lembrete de que tudo é sagrado. (Para a expressão santo monte, ver Sl 27:13 ; Sl 66:7 , e comparar Is 2:3. ; conforme Hc 2:14. ).

Tudo isso deve acontecer por causa da raiz de Jessé, que posta por estandarte, ou o sinal para as nações, para que eles se reúnem para Ele, e o lugar onde Ele se estabelece a regra serão glória (não gloriosa como em ASV).

É interessante notar que a raiz, a parte que permanece sob a terra depois que a árvore é cortada, é a parte que deve permanecer por estandarte dos povos. Pode-se comparar o contexto de outro uso desta palavra em Is 53:2)

11 E sucederá que, naquele dia, que o Senhor estenderá a mão pela segunda vez para recuperar o restante do seu povo, que deve permanecer, da Assíria, e do Egito, e de Patros, e da Etiópia, e de Elam, de Sinar, de Hamate, e das ilhas do Mc 12:1 E ele vai criar um estandarte entre as nações, e ajuntará os desterrados de Israel, e os dispersos de Judá dos quatro cantos . da Terra 13 a inveja de Efraim, e os que injuriam Judá serão desarraigados; Efraim não invejo Judá, e Judá não vexará Efraim. 14 E voarão para sobre os ombros dos filisteus no oeste; Juntos, eles devem despojar os filhos do Oriente: eles deverão estender as suas mãos sobre Edom e Moabe; e os filhos de Amom lhes obedecerão. 15 E o Senhor destruirá totalmente a língua do mar do Egito; e com o seu vento abrasador ele vai acenar a mão sobre o rio, e ferirei-lo em sete correntes, e levar os homens a marchar sobre pé enxuto. 16 E haverá uma estrada para o restante do seu povo, que deve permanecer, da Assíria ; como como houve para Israel no dia em que subiu da terra do Egito.

Quando o sinal de Deus é exaltado perante as nações, o Senhor vai reunir o restante do seu povo de todos os lugares onde foram espalhadas. Como eles se arrepender, Deus está reunindo seu povo em torno de Cristo e, n'Ele. Enquanto nos reunimos em torno do estandarte de Deus, Jesus Cristo, o que quer da inveja e inimizade e aflição pode ter havido entre nós deve ser deixado de lado, com a graça de Deus, de modo que não pode haver redenção e paz.

Nos versículos 15:16 Isaías transforma mais uma vez para a figura do êxodo do Egito para encontrar palavras para expressar o grande livramento do Senhor está oferecendo aqueles que confiam n'Ele e segui-Lo. A descrição no versículo 15 é da libertação do Egito, eo versículo 16 diz que a libertação dos inimigos posteriores devem ser tão glorioso. O último verso deve ser comparado com o capítulo 35 .


Wiersbe

Comentário bíblico expositivo por Warren Wendel Wiersbe, pastor Calvinista
Wiersbe - Comentários de Isaías Capítulo 11 do versículo 1 até o 16
Israel e Judá se unirão no reino (Is 11:0)

Observe Is 11:12 — um dia, as nações divididas se unirão e re-tornarão à sua terra em paz. Isaí-as 11:1-3 retrata Jesus Cristo como "um renovo". Em 6:13, vimos a nação "derribad[aj" como uma ár-vore e o toco remanescente; agora vemos Cristo surgindo do toco a fim de salvar as pessoas. Jesus Cristo é o descendente legal de Davi; ele tem "raízes" em Judá, já que ele mesmo é judeu. EmIs 4:2, ele é chama-do de "o Renovo do Senhor"; em Jr 23:5, de "Renovo justo"; emZc 3:8, de "meu servo, o Renovo"; e em Zc 6:12, de "o homem cujo nome é Renovo". A palavra hebraica netzer ("renovo") liga-se ao nome dado a Jesus em Mt 2:23 — "Nazareno".

Os quatro Evangelhos descre-vem o "Renovo" desta forma: Ma-teus — o Renovo justo de Davi (Jr 23:5); Marcos — meu servo, o Re-novo (Zc 3:8); Lucas — o homem cujo nome é Renovo (Zc 6:12); e João — o Renovo do Senhor (Is 4:2). Por isso, Jesus, um dia, cumprirá as promessas do Antigo Testamento que Deus fez ao judeus e reinará sobre seu reino em glória e vitória (Rm 15:8-45). Is 11:2 apresenta as três Pessoas da Trindade — "Re-pousará sobre ele [Cristo] o Espíri-to do Senhor [Jeová]". Aqui, há um ministério sétuplo do Espírito. Cer-tamente, o Espírito Santo capacita Cristo em seu ministério terreno (Jo 3:34); e o Espírito, hoje, também capacita-nos para servir Cristo e glorificá-lo (At 1:8). Is 11:4 e os versículos subseqüentes descrevem o reino glorioso que Cristo institui-rá quando retornar. Será uma época de julgamento honesto em que se lidará com o pecado de imediato. A natureza será restaurada (Rm 8:18- 25), e não haverá mais maldição. Acabarão a guerra e a violência. "A terra se encherá do conhecimento do Senhor" (v. 9); veja Is 6:3 e Hc 2:14. Por favor, não "es-piritualize" essas promessas. Roubá- las dos judeus e aplicá-las à igreja equivale a distorcer as Escrituras. Essas são promessas literais de um reino genuíno sobre o qual Cristo reinará um dia.

Is 11:10 revela que Cristo chamará os judeus e os gentios. Nos últimos dias, o milagre da travessia do mar Vermelho, de Êxodo, se re-petirá e, assim, Israel poderá voltar para sua terra (11:11 -16). As pesso-as já riram dessas promessas, mas, agora que Israel possui sua própria terra e a cidade santa, o cumprimen-to delas parece mais próximo. O ca-pítulo 12 é o cântico de vitória da nação. Eles entoaram esse cântico quando foram libertos do Egito (Êx 15:2) e também quando retornaram do exílio para reconstruir o templo (SI 118:14). Eles entoarão esse cân-tico de novo quando retornarem à sua terra em vitória e glória, e Jesus reinará sobre um mundo de paz e de prosperidade.


Russell Shedd

Comentários da Bíblia por Russell Shedd, teólogo evangélico e missionário da Missão Batista Conservadora.
Russell Shedd - Comentários de Isaías Capítulo 11 do versículo 1 até o 16
11:1-9 Descreve-se o Messias Rei Dt 9:2-5; este Messias resumirá em Si Mesmo as melhores qualidades dos grandes homens de Israel.

11.1 Tronco de Jessé. Aqui, Jessé, pai de Davi, (1Sm 16:1-9), se compara a uma árvore. O juízo que Israel sofreu é como o tombar de uma árvore; mas este juízo não é final, pelo fato de ainda ficar o toco para produzir um novo rebento (Is 6:13). Assim se cumpre a aliança que Deus fez com Davi. Esta descrição do rei ideal, da linha davídica, considera-se aplicável a Jesus Cristo (Ap 5:5). Rebento. Heb hõter "galho", "vara", só se usa aqui e em Pv 14:3. A idéia é de algum broto delicado, um rebento fino e novo, que começa a subir do toco de uma árvore derrubada. É diferente de outra palavra heb traduzida por "vara", shebheth, mencionada no v. 4; 9.4; 10.5, 15; 24; 14.29; 28.27; 30.31; Êx 21:20; Lv 27:32; .2Sm 7:142Sm 7:14, Sl 2:9; Sl 23:4; o significado é uma vara crescida e firme, cortada da árvore para servir como cajado ou arma para, os pastores, como vara para bater as espigas de grão ou disciplinar os filhos; até pode significar o cetro do rei ou maça de guerra.

11.2 Espírito do Senhor A presença do Espírito Santo revela-se no fruto que produz na personalidade; como segue: sabedoria, o poder de discernir a natureza das coisas; entendimento, o poder de diferenciar entre as coisas; conselho, o dom de formular conclusões certas; fortaleza, a energia necessária de por em pratica as conclusões; conhecimento de Deus forma-se dentro da comunhão amorosa com Ele; e o temor do Senhor é um temor absorvido pela reverência (Ap 5:6). Estas palavras se definem, no sentido bíblico, nas notas de Provérbios.

11.4 Mansos. Heb ãnãw, "humilde", mas também "pobre e aflito" no sentido de pertencer ao mais baixo nível social.

11-6-9 Delitzsch trata este parágrafo como uma profecia a ser realizada aquém da eternidade, formando um elo integrante na história da Salvação (conforme Rm 8:21). Aponta para o reino milenar de Cristo (conforme Ap 20:5).

11:10-16 A volta dos judeus no tempo de Esdras e de Zorobabel não pode ser considerada como o cumprimento completo desta profecia, que se vincula como aparecimento do Rei Messias.

11.11,12 Historicamente, tal dispersão não existia na época, na qual Isaías predisse esta restauração, nem existia depois da queda de Israel. Esta pode ser considerada uma profecia da segunda redenção o equivalente do Êxodo do Egito. Veja Jr 16:14-15n.

11.11 Patros. No sul do Egito. Sinear. Na Babilônia. Terras do mar. Os territórios à beira-mar e as ilhas do Mediterrâneo.

11.15 Mar do Egito. O mar Vermelho, ao norte do Egito, que os israelitas atravessaram na época do Êxodo.


NVI F. F. Bruce

Comentário Bíblico da versão NVI por Frederick Fyvie Bruce, um dos fundadores da moderna compreensão evangélica da Bíblia
NVI F. F. Bruce - Comentários de Isaías Capítulo 11 do versículo 1 até o 16
j) O futuro rei apontado por Deus (11:1-16)

v. 1-9. O desastre por vir agora foi profetizado tanto para Judá quanto para a Assíria; mas além do período de dificuldades de Judá está uma esperança gloriosa. O desastre vai humilhar até a linhagem de Davi, assim sugere a referência ao “toco” (NTLH) de Jessé (v. 1); mas dessa linhagem viria o governante ideal de Deus. O tema Dt 9:6,Dt 9:7 é assim retomado; mais uma vez, retidão (v. 5) e paz (v. 6


9) são destacadas. O rei vindouro vai estar completamente capacitado para a sua tarefa pelo Espírito do Senhor (v. 2), que muito antes disso já havia capacitado o próprio Davi (conforme 1Sm 16:13); e (não menos do que Salomão) ele vai exercer justiça (v. 4) perfeita na sua administração. Não sabemos a que altura do seu ministério Isaías anunciou esse oráculo, mas podemos observar claramente entre as linhas o contraste com o rei que estava no trono de Judá, e as condições presentes. Acaz provavelmente era o rei da época, e não Ezequias, que mostrou muitas características piedosas.

O texto mostra que a época de paz (v. 6

9) beneficia a natureza toda, em todo o mundo. O interesse primário do profeta está na situação de Jerusalém (o santo monte), mas ele enxerga a terra toda em harmonia com Deus (v. 9).

v. 10-16. Embora seja um poema separado (aliás, os v. 10,11 aparentemente são dois breves oráculos independentes), esse texto leva adiante o tema dos v. 1-9. O rei vindouro, agora chamado Raiz de Jessé, vai garantir que a terra se encha do conhecimento do Senhor (v. 9) ao atrair todos os homens a Sl. Pessoas de todas as nações — até mesmo da Assíria (v. 16) — vão olhar para ele; por isso, ele é descrito como uma bandeira (v. 12), como um sinal que vai levar para casa todos os exilados de Israel e de Judá. O povo reunido de Israel vai esquecer as antigas rivalidades (v. 13) e tomar iniciativas militares somente contra os inimigos intransigentes de Israel (v. 14,15). (encostas da Filístia é uma referência ao “ocidente” [BJ; “oeste”, NTLH] ou aos flancos dos filisteus [“ombros”, ARA, ARC]).

A dispersão de Israel e Judá retratada no v. 11 vislumbra um tempo muito posterior às realidades da época de Isaías; v. Introdução.


Moody

Comentários bíblicos por Charles F. Pfeiffer, Batista
Moody - Comentários de Isaías Capítulo 11 do versículo 6 até o 9

6-9. As condições do império de Cristo serão de harmonia e paz, com base na verdadeira religião. A figura dos ferozes animais predatórios vivendo em paz com os fracos e indefesos simboliza a remoção de toda a hostilidade natural e temor entre os homens. (As referências ao pequenino, no v. Is 11:6, e à criança de peito, no v. Is 11:8, claramente impedem que interpretemos as bestas como diversos tipos de homens.)


Francis Davidson

O Novo Comentário da Bíblia, por Francis Davidson
Francis Davidson - Comentários de Isaías Capítulo 11 do versículo 1 até o 16
j) O estado bendito de Israel em dias futuros (Is 11:1-23). Destruído o inimigo de Judá, o profeta torna a falar no Messias, e confia ao círculo íntimo das almas fiéis esta maravilhosa predição do reino messiânico. Primeiro descreve o caráter do Messias nascido da casa de Jessé (1) e pinta as Suas qualidades sobrenaturais (2).

Segue-se a revelação dos Seus processos de governo (3-5). Ele não terá necessidade do tipo de orientação de que os homens normalmente carecem, pois "não julgará segundo a vista dos Seus olhos nem repreenderá segundo o ouvir dos Seus ouvidos" (3). Vem depois, em palavras de louvor ardente, a descrição dos resultados do Seu reinado. A vida de toda a criação animal tornará a ser um paraíso, e todo o mundo se regozijará numa redenção cósmica total (6-8). Sobre todas as obras das mãos de Deus repousará a paz, "e a terra se encherá do conhecimento do Senhor, como as águas cobrem o mar" (9).

Do tronco de Jessé (1), ou seja, um ramo, em hebraico Netser -a raiz do toponímico Nazaré. Comparar com Mt 2:23. Não julgará segundo a vista dos Seus olhos (3). O que os olhos vêem é freqüentemente enganoso e o que os ouvidos ouvem não constitui toda a verdade. No reino messiânico, o governo baseia-se no conhecimento absoluto e as decisões são fruto de uma compreensão perfeita. É este o curso natural de uma existência que, nas palavras de G. A. Smith, "vai inalar vida no temor do Senhor". Repreenderá com equidade (4), isto é, dará soluções justas. Basilisco (8). Com este quadro da participação da criação animal nas bênçãos do reino messiânico, comparar Dn 2:18 e Rm 8:18 e seguintes.

>Is 11:10

2. O REGRESSO TRIUNFAL (Is 11:10-23). Esta profecia atinge o seu ponto culminante com a promessa de que Jeová trará o Seu povo remido de países quer próximos quer distantes, fazendo-o reentrar na terra dos seus antepassados (10-12). Esse regresso terá a natureza de uma marcha triunfal ao longo de uma estrada bem preparada, e todas as tribos e nações procurarão a "raiz de Jessé", posta por "pendão dos povos" (10). Outra vez (11). A primeira foi a libertação do Egito. No versículo 11, mencionada a Assíria, faz-se referência aos outros países que então ameaçavam Judá pela sua ordem geográfica em torno da Palestina. Deverão ser considerados como uma referência a toda a terra. Patros, o Egito meridional; Elã, o sudeste da Babilônia; Sinear, Babilônia; Hamate, no Orontes, a uns 170 quilômetros ao norte de Damasco. O mar é o Mediterrâneo. Esta profecia aguarda ainda uma realização completa quando todo o Israel for salvo (Rm 11:26). Um pendão entre as nações (12). Note-se a universalidade da profecia. Temos aqui a redenção dos gentios (ver vers. 10). O braço do mar do Egito (15) é o Mar Vermelho. O rio (15) é o Eufrates.


Dicionário

Basilisco

substantivo masculino Monstro fabuloso (lagarto ou serpente) saído de um ovo posto por um galo e chocado por um sapo, monstro a que a lenda atribuía o poder de matar com a vista ou o bafo.
Grande lagarto semelhante ao iguano, de hábitos semi-aquáticos, que vive na América tropical. (Compr.: 80 cm.).

Basilisco Cobra venenosa que vive em tocas (Is 11:8).

Serpente lendária que matava com um simples bafo

Cova

substantivo feminino Abertura no terreno, escavação profunda, caverna.
Abertura feita para plantar árvore, lançar semente etc.
Abertura que se faz nos cemitérios para enterrar os mortos.
[Brasil] Elevação de terreno em que se planta a maniva da mandioca.

substantivo feminino Abertura no terreno, escavação profunda, caverna.
Abertura feita para plantar árvore, lançar semente etc.
Abertura que se faz nos cemitérios para enterrar os mortos.
[Brasil] Elevação de terreno em que se planta a maniva da mandioca.

Cova
1) Buraco na terra (Js 10:16); (Mt 12:11)

2) Sepultura (33:22).

Criança

substantivo feminino Menino ou menina que está no período da infância, entre o nascimento e a puberdade.
Figurado Pessoa muito jovem; quem não atingiu a idade adulta.
Figurado Infantil; pessoa sem experiência; quem é ingênuo, inocente.
Filho ou filha de alguém: tenho três crianças.
adjetivo Que se comporta infantil e imaturamente: meu pai é muito criança.
Etimologia (origem da palavra criança). Criar + ança.

As crianças são os seres que Deus manda a novas existências. Para que não lhe possam imputar excessiva severidade, dá-lhes Ele todos os aspectos da inocência. Ainda quando se trata de uma criança de maus pendores, cobrem-se-lhe as más ações com a capa da inconsciência. Essa inocência não constitui superioridade real com relação ao que eram antes, não. É a imagem do que deveriam ser [...].
Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - q• 385

[...] a personalidade da criança alberga um Espírito reencarnante, com vastíssimo repositório de material psíquico, formado através da evolução da alma, ao passar, por eras incontáveis, pelos vastos reinos mineral, vegetal e animal. Essa evolução culminou com a espécie humana, mas não pára aí, estando destinada a atingir os níveis denominados angélicos. Sim, o Espiritismo ensina que a mente humana ainda está nos seus primórdios evolutivos e alberga em si as forças teleológicas que a impulsionarão para as culminâncias das consciências cósmicas, após milênios de futura evolução.
Referencia: BALDUINO, Leopoldo• Psiquiatria e mediunismo• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1995• - cap• 10

[...] As crianças são a esperança do mundo, a encarnação do progresso, uma vez que tenham quem as guie pela espinhosa senda da vida.
Referencia: DOMINGO SÓLER, Amália• Fragmentos das memórias do Padre Germano• Pelo Espírito Padre Germano• Trad• de Manuel Quintão• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 10

[...] A meninice é o símbolo da pureza, excetuados alguns espíritos rebeldes. As crianças, na sua generalidade, são as for mosas flores da vida. O delicado aroma de suas almas purifica a atmosfera deste mundo, infeccionada pelos vícios e crimes do homem.
Referencia: DOMINGO SÓLER, Amália• Fragmentos das memórias do Padre Germano• Pelo Espírito Padre Germano• Trad• de Manuel Quintão• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 22

À frase de Emmanuel: – “A criança é o futuro”, acrescentamos: – “Será o que dela fizermos, tornando-se o futuro que teremos”.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Conversa fraterna: Divaldo Franco no Conselho Federativo Nacional• Org• por Geraldo Campetti Sobrinho• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - q• 8

[...] um espírito em recomeço, momentaneamente em esquecimento das realizações positivas e negativas que traz das vidas pretéritas, empenhado na conquista da felicidade.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Estudos espíritas• Pelo Espírito Joanna de Ângelis• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• - cap• 23

A criança é um Espírito portador de muitas experiências transitando no reino infantil, com tendências boas e más, com equipamentos saudáveis ou não, muito necessitada de assistência continuada e de orientação incessante.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Violência humana

[...] Para nós, uma criança que sofre é um Espírito encarnado a expiar faltas cometidas em anterior existência. Uma criança que vem ao mundo, ainda que por efeito de um crime, é um Espírito criado desde muito tempo, que tenta o desempenho de nova tarefa e sofre nova prova. Uma criança que morre é um Espírito cujo envoltório se destrói e que procurará outro, seja aqui, seja algures, depois de ter sido para seus pais motivo da conquista de novos méritos, pelas aflições que lhes causou.
Referencia: MARCHAL, V (Padre)• O Espírito Consolador, ou os nossos destinos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - 11a efusão

A criança é o futuro da Doutrina Espírita. Cumpre-nos orientá-la muito seriamente, com o máximo de responsabilidade e critério doutrinário, a fim de que, em vez de espírita fiel e útil, não a tornemos espírita personalista e sofisticado com os ensinos adulterados que lhe fornecermos. [...]
Referencia: PEREIRA, Yvonne A• À luz do Consolador• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB• 1997• - O grande compromisso

[...] A criança é o símbolo da inocência. [...]
Referencia: SAYÃO, Antônio Luiz• (Comp•) Elucidações Evangélicas• 13a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• -

A criança é uma lúcida promessa, / Convidando-te ao templo do amor puro. / Em todo berço a vida recomeça, / Procurando a vitória do futuro.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Luz no lar: seleta para uso no culto do Evangelho no lar• Por diversos Espíritos• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 18

Parece-me que a capacidade de aprender e a de idealizar, muito mais do que a ausência de impulsos sexuais, como querem alguns, é que tornaram a criança, aos olhos de Jesus, um modelo ideal para nos ensinar a abrir as portas do crescimento individual. A intenção de Jesus, ao apresentar-nos a criança por modelo, não era, portanto, recomendar a abstinência sexual como roteiro para o céu. Era, na verdade, mostrar-nos como cultivar um estado mental compatível com a aprendizagem do amor. [...]
Referencia: SOUZA, Dalva Silva• Os caminhos do amor• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Infância – tempo de semear

[...] A criança é um Espírito reencarnado, possui uma extensa bagagem de conhecimentos e experiências e, além disso, sua ligação com os pais antecede o seu nascimento. [...]
Referencia: SOUZA, Dalva Silva• Os caminhos do amor• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Infância – tempo de semear

[...] entendemos que a criança é um Espírito que possui seus próprios arquivos internos, compostos de experiências de muitas existências, somadas às impressões colhidas da psicosfera em que se encontra imersa na encarnação atual, psicosfera esta criada, predominantemente, pela qualidade dos pensamentos dos adultos que a rodeiam. Dessa ambiência invisível aos nossos olhos físicos, convém destacar a importância das energias que emanam dos pais, pela ligação psíquica forte que existe entre a criança e seus genitores.
Referencia: SOUZA, Dalva Silva• Os caminhos do amor• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Infância – tempo de semear

Segundo Emmanuel [O Consolador, q. 109], até aos sete anos de idade, o Espírito reencarnado se encontra em fase de adaptação à nova vida, e, por não existir uma integração perfeita entre ele e a matéria orgânica, é uma individualidade extremamente suscetível de receber as influências exteriores, a fim de consolidar os princípios renovadores para trilhar um caminho novo na vida. Daí a responsabilidade maior dos pais que precisam estar atentos às necessidades de seus filhos nessa fase. O que precisa ficar bem claro, contudo, é que não é a quantidade de tempo junto à criança que determina a qualidade do relacionamento com ela. A mãe que trabalha fora pode estabelecer uma relação rica e produtiva com seu filho, mesmo no limitado tempo que tem para estar com ele.
Referencia: SOUZA, Dalva Silva• Os caminhos do amor• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Infância – tempo de semear

A criança é a sementeira do porvir.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Relicário de luz• Autores diversos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - A criança

A criança é o dia de amanhã, solicitando-nos concurso fraternal. Planta nascente – é a árvore do futuro, que produzirá segundo o nosso auxílio à sementeira. Livro em branco – exibirá, depois, aquilo que gravarmos agora nas páginas. Luz iniciante – brilhará no porvir, conforme o combustível que lhe ofertarmos ao coração. Barco frágil – realizará a travessia do oceano encapelado da Terra, de acordo com as instalações de resistência com que lhe enriquecermos a edificação.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Relicário de luz• Autores diversos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - A criança


Criança Nos evangelhos aparecem três palavras para referir-se às crianças.

1. Nepios. Criança de pouca idade, que ainda é amamentada e, por isso, símbolo dos simples que reconhecem a messianidade de Jesus (Mt 21:16ss.) e daqueles a quem o Pai se revela (Mt 11:25ss.).

2. Brefos. Criança ainda no ventre materno (Lc 1:41.
44) ou recém-nascida (Lc 2:12.16), exemplo daqueles que foram apresentados a Jesus (Lc 18:15).

3. Pais ou paidion. Criança de sete a catorze anos (Lc 1:59; 2,43; 8,51.54; 11,7) que Jesus apontou como símbolo do discípulo (Mt 18:3; 19,14), na medida em que tudo recebe como um dom e não como algo que mereça (Mc 10:15).


Meter

verbo transitivo Pôr dentro de; introduzir, fazer entrar.
Pôr, colocar.
Infundir, causar: coisa de meter medo.
verbo pronominal Intrometer-se.
Meter-se a, aventurar-se a fazer alguma coisa sem estar em condições de fazê-la.

Mão

Mão Símbolo do poder de Deus, digno de confiança (Mt 4:6). O Pai colocou tudo nas mãos de Jesus (Mt 3:12; Lc 3:17; Jo 3:45; 13,3), do qual provém a onipotência do Filho (Jo 10:28ss). Em Jesus, o uso das mãos está ligado à bênção (Mt 19:13-15; Mc 10:16; Lc 24:50) e à cura (Mc 6:5; 8,23-25; Lc 4:40; 13,13); o mesmo pode ser observado em seus discípulos (Mt 9:18; Mc 7:32; 16,18).

As mãos eram empregadas tanto metaforicamente como cerimonialmente.
(a): Beijar a mão de alguém era um ato de adoração (31:26-27): ‘Se olhei para o sol, quando resplandecia,…beijos Lhe atirei com a mão… ‘ *veja também 1 Rs 19.18.
(b): Prestar juramento era acompanhado em todas as nações do ato de levantar a mão.
(c): Dar a mão sempre significou paz, amizade e confiança (2 Rs 10.15).
(d): Sentar-se alguém à mão direita era indicio de alta mercê (Sl 16:11 – 77.10), sendo o Filho de Deus muitas vezes representado como estando sentado à mão direita de Seu Pai (Hb 1:13 – *veja também Sl 110:1). Satanás estava à mão direita do sumo sacerdote Josué como acusador (Zc 3:1) – mas, sob outro ponto de vista, o Salmista diz: ‘o Senhor, tenho-o sempre à minha presença – estando ele à minha direita não serei abalado’ (Sl 16:8).
(e): A imposição das mãos compreende-se de diferentes maneiras no Antigo e Novo Testamento. Muitas vezes se toma no sentido de ordenação e consagração de sacerdotes e ministros entre judeus e cristãos (Nm 8:10At 6:6 – 13.3 – 1 Tm 4.14). Deus designou Moisés para pôr as suas mãos sobre Josué, como seu sucessor (Nm 27:18). Jacó pôs as suas mãos sobre Efraim e Manassés, quando os abençoava (Gn 48:14). Quando o sumo sacerdote proferia a bênção, ele tinha a sua mão levantada sobre o povo (Lv 9:22). Semelhantemente, quando os israelitas apresentavam no tabernáculo ofertas pelos pecados, os sacerdotes punham as suas mãos sobre as vítimas, para expiação (Lv 1:4). Neste testemunho o ofertante reconhecia pelos seus pecados que era digno da morte, sendo compreendido que esses pecados apagavam-se no sacrifício, consagrando-se ele a Deus. A mão das testemunhas se levantava contra o idólatra para executar a sentença de morte (Dt 13:9 – 17.7). o nosso Salvador pôs as mãos sobre as cabeças das crianças, quando as abençoava (Mc 10:16) – e o Espirito Santo era conferido aos que eram batizados, pela imposição das mãos dos apóstolos (At 8:17 – 19.6). Pilatos lavou as mãos em sinal de inocência (Mt 27:24).

Mão Medida de comprimento igual a 7,4 cm. É a medida da palma da mão na base dos dedos. É 1/3 do PALMO e 1/6 do CÔVADO (Ex 37:12), RC; RA, quatro dedos).

Peito

substantivo masculino Parte do tronco, entre o pescoço e o abdome, que contém os pulmões e o coração.
Seio da mulher.
Pulmões: doença do peito.
Parte que contém as costelas com a carne que as envolve: peito de peru.
Figurado Ânimo, valor, coragem.
Tomar a peito, empenhar-se.
Do peito, do íntimo da alma.
A peito, com decisão.
Bater nos peitos, arrepender-se.

Peito Essa parte do corpo humano estava relacionada com alguns aspectos mais íntimos da pessoa. Bater no peito era sinal de arrependimento (Lc 18:13; 23,48) ou de lamentação (Mt 11:17; 24,30; Lc 8:52; 23,27). Reclinar-se sobre o peito de um amigo denotava grande afeto e confiança (Jo 13:25; 21,20).

Toca

substantivo feminino Abrigo ou esconderijo de animais; covil.
Lapa, lura, gruta; cova.

substantivo feminino Abrigo ou esconderijo de animais; covil.
Lapa, lura, gruta; cova.

Toca COVIL 1, (Is 11:8), RA).

áspide

substantivo feminino Nome de uma espécie de víbora que frequenta sobretudo os lugares secos e pedregosos, os entulhos brenhosos e as sarças.
Figurado Língua de áspide, pessoa maldizente.

Esta palavra encontra-se em diversas passagens, como 20:14-16, ‘veneno de áspides sorveu’ – is 11:8, ‘A criança de peito brincará sobre a toca da áspide’. No Sl 58:4, ‘como a víbora surda que tapa os ouvidos’, víbora é a tradução da palavra hebraica queem outros lugares se acha vertida para áspide. o réptil de que se trata é o que se conhece pelo nome de cobra vendada do Egito. Acha-se, geralmente, nos terrenos mais ermos da Palestina, ainda que seja vulgar ao sul de Berseba. Vive em buracos de rochas e de muros velhos. Esta cobra é muito sensível à arte do encantador, mas há algumas que afrontam todas as tentativas para acalmá-las, e chamam-se ‘surdas’ (Sl 58:4), embora ouçam bem. É verdade que as serpentes não têm grande sensação de som – somente notas agudas e penetrantes como as da flauta é que podem produzir sobre elas alguma impressão.

Áspide Cobra venenosa (20:16).

Strongs

Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
Isaías 11: 8 - Texto em Hebraico - (HSB) Hebrew Study Bible

E a criança de peito deleitar-se em brincadeiras sobre a toca da áspide, e a criança desmamada colocará a sua mão na cova da venenosa serpente basilisco.
Isaías 11: 8 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

730 a.C.
H1580
gâmal
גָּמַל
resolver completamente, recompensar
(and was weaned)
Verbo
H1911
hâdâh
הָדָה
lançar sobre, deitar sobre
(puts)
Verbo - presente indicativo ativo - 3ª pessoa do singular
H2356
chôwr
חֹור
adoração religiosa
(religion)
Substantivo - Feminino no Singular genitivo
H3027
yâd
יָד
a mão dele
(his hand)
Substantivo
H3243
yânaq
יָנַק
amamentar, mamar, sugar
(would nurse)
Verbo
H3975
mᵉʼûwrâh
מְאוּרָה
tornar espesso, tornar gordo, engordar
(has grown dull)
Verbo - aorista (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) Indicativo Passivo - 3ª pessoa do singular
H5921
ʻal
עַל
sobre, com base em, de acordo com, por causa de, em favor de, concernente a, ao lado de,
([was] on)
Prepostos
H6620
pethen
פֶּתֶן
cobra venenosa, serpente peçonhenta
(of asps)
Substantivo
H6848
tsephaʻ
צֶפַע
serpente venenosa
(and like an adder)
Substantivo
H8173
shâʻaʻ
שָׁעַע
esfregar, estar besuntado, estar cego
(delight)
Verbo


גָּמַל


(H1580)
gâmal (gaw-mal')

01580 גמל gamal

uma raiz primitiva; DITAT - 360; v

  1. resolver completamente, recompensar
    1. (Qal)
      1. repartir, fazer algo para alguém
      2. agir generosamente com
      3. recompensar, devolver, retribuir
  2. (Qal) desmamar uma criança (Nifal) ser desmamado
  3. (Qal) amadurecer, estar maduro (amêndoas)

הָדָה


(H1911)
hâdâh (haw-daw')

01911 הדה hadah

uma raiz primitiva [veja 3034]; DITAT - 472; v

  1. (Qal) estender (a mão)

חֹור


(H2356)
chôwr (khore)

02356 חור chowr ou (forma contrata) חר chor

o mesmo que 2352; DITAT - 758a; n m

  1. buraco, caverna

יָד


(H3027)
yâd (yawd)

03027 יד yad

uma palavra primitiva; DITAT - 844; n f

  1. mão
    1. mão (referindo-se ao homem)
    2. força, poder (fig.)
    3. lado (referindo-se à terra), parte, porção (metáfora) (fig.)
    4. (vários sentidos especiais e técnicos)
      1. sinal, monumento
      2. parte, fração, porção
      3. tempo, repetição
      4. eixo
      5. escora, apoio (para bacia)
      6. encaixes (no tabernáculo)
      7. um pênis, uma mão (significado incerto)
      8. pulsos

יָנַק


(H3243)
yânaq (yaw-nak')

03243 ינק yanaq

uma raiz primitiva; DITAT - 874; v

  1. amamentar, mamar, sugar
    1. (Qal)
      1. chupar
      2. lactente, bebê (substantivo)
    2. (Hifil)
      1. dar de mamar, amamentar
      2. ama, ama de leite, babá (particípio)

מְאוּרָה


(H3975)
mᵉʼûwrâh (meh-oo-raw')

03975 רהמאו m euwraĥ

particípio pass. de 215; DITAT - 52g; n f

  1. pequena abertura, covil

עַל


(H5921)
ʻal (al)

05921 על ̀al

via de regra, o mesmo que 5920 usado como uma preposição (no sing. ou pl. freqüentemente com prefixo, ou como conjunção com uma partícula que lhe segue); DITAT - 1624p; prep

  1. sobre, com base em, de acordo com, por causa de, em favor de, concernente a, ao lado de, em adição a, junto com, além de, acima, por cima, por, em direção a, para, contra
    1. sobre, com base em, pela razão de, por causa de, de acordo com, portanto, em favor de, por isso, a respeito de, para, com, a despeito de, em oposição a, concernente a, quanto a, considerando
    2. acima, além, por cima (referindo-se a excesso)
    3. acima, por cima (referindo-se a elevação ou preeminência)
    4. sobre, para, acima de, em, em adição a, junto com, com (referindo-se a adição)
    5. sobre (referindo-se a suspensão ou extensão)
    6. por, adjacente, próximo, perto, sobre, ao redor (referindo-se a contiguidade ou proximidade)
    7. abaixo sobre, sobre, por cima, de, acima de, pronto a, em relacão a, para, contra (com verbos de movimento)
    8. para (como um dativo) conj
  2. por causa de, porque, enquanto não, embora

פֶּתֶן


(H6620)
pethen (peh'-then)

06620 פתן pethen

procedente de uma raiz não utilizada significando torcer; DITAT - 1858a; n. m.

  1. cobra venenosa, serpente peçonhenta
    1. talvez a cobra ou víbora

צֶפַע


(H6848)
tsephaʻ (tseh'-fah or tsiphoniy tsif-o-nee')

06848 צפע tsepha ̀ou צפעני tsiph oniỳ

procedente de uma raiz não utilizada significando expelir; DITAT - 1954a,1954b; n. m.

  1. serpente venenosa
    1. uma cobra ou víbora

שָׁעַע


(H8173)
shâʻaʻ (shaw-ah')

08173 שעע sha a ̀ ̀

uma raiz primitiva; DITAT - 2435,2436; v.

  1. esfregar, estar besuntado, estar cego
    1. (Qal)
      1. estar besuntado, estar cego
      2. besuntar os olhos
    2. (Hifil) lambuzar (referindo-se aos olhos), besuntar sobre os olhos
    3. (Hitpalpel) cegar-se, estar cego
  2. brincar, agradar-se
    1. (Pilpel) brincar, ter prazer, agradar-se
    2. (Palpal) ser acariciado
    3. (Hitpalpel) agradar-se