Enciclopédia de Isaías 20:1-1

Tradução (ARC) - 2009 - Almeida Revisada e Corrigida

Índice

Perícope

is 20: 1

Versão Versículo
ARA No ano em que Tartã, enviado por Sargão, rei da Assíria, veio a Asdode, e a guerreou, e a tomou,
ARC NO ano em que veio Tartã a Asdode, enviando-o Sargom, rei da Assíria, e guerreou contra Asdode, e a tomou;
TB No ano em que Tartã, enviado por Sargom, rei da Assíria, veio a Asdode, pelejou contra ela e a tomou;
HSB בִּשְׁנַ֨ת בֹּ֤א תַרְתָּן֙ אַשְׁדּ֔וֹדָה בִּשְׁלֹ֣ח אֹת֔וֹ סַֽרְג֖וֹן מֶ֣לֶךְ אַשּׁ֑וּר וַיִּלָּ֥חֶם בְּאַשְׁדּ֖וֹד וַֽיִּלְכְּדָֽהּ׃
BKJ No ano em que Tartã veio a Asdode (quando Sargão, o rei da Assíria, o enviou) e lutou contra Asdode e a conquistou.
LTT No ano em que Tartã, enviado por Sargom, rei da Assíria, veio a Asdode, e guerreou contra ela, e a tomou,
BJ2 No mesmo ano em que o comandante enviado por Sargon, rei da Assíria, veio a Azoto, atacando-a e tomando-a,
VULG In anno quo ingressus est Thathan in Azotum, cum misisset eum Sargon, rex Assyriorum, et pugnasset contra Azotum, et cepisset eam :

Referências Cruzadas

As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Isaías 20:1

I Samuel 5:1 Os filisteus, pois, tomaram a arca de Deus e a trouxeram de Ebenézer a Asdode.
I Samuel 6:17 Estas, pois, são as hemorroidas de ouro que enviaram os filisteus ao Senhor, em expiação da culpa: por Asdode uma, por Gaza outra, por Asquelom outra, por Gate outra, por Ecrom outra;
II Reis 18:17 Contudo, enviou o rei da Assíria a Tartã, e a Rabe-Saris, e a Rabsaqué, de Laquis, com um grande exército, ao rei Ezequias, a Jerusalém; e subiram, e vieram a Jerusalém; e, subindo e vindo eles, pararam ao pé do aqueduto da piscina superior, que está junto ao caminho do campo do lavandeiro.
Jeremias 25:20 e a toda a mistura de gente, e a todos os reis da terra de Uz, e a todos os reis da terra dos filisteus, e a Asquelom, e a Gaza, e a Ecrom, e ao resto de Asdode;
Jeremias 25:29 Porque, eis que, na cidade que se chama pelo meu nome, começo a castigar; e ficareis vós totalmente impunes? Não, não ficareis impunes, porque eu chamo a espada sobre todos os moradores da terra, diz o Senhor dos Exércitos.
Amós 1:8 E exterminarei o morador de Asdode e o que tem o cetro de Asquelom e tornarei a minha mão contra Ecrom; e o resto dos filisteus perecerá, diz o Senhor Jeová.

Mapas Históricos

Os mapas históricos bíblicos são representações cartográficas que mostram as diferentes regiões geográficas mencionadas na Bíblia, bem como os eventos históricos que ocorreram nesses lugares. Esses mapas são usados ​​para contextualizar a história e a geografia das narrativas bíblicas, tornando-as mais compreensíveis e acessíveis aos leitores. Eles também podem fornecer informações adicionais sobre as culturas, as tradições e as dinâmicas políticas e religiosas das regiões retratadas na Bíblia, ajudando a enriquecer a compreensão dos eventos narrados nas Escrituras Sagradas. Os mapas históricos bíblicos são uma ferramenta valiosa para estudiosos da Bíblia e para qualquer pessoa que queira se aprofundar no estudo das Escrituras.

ASSÍRIA: A AMEAÇA VINDA DO NORTE

metade do século IX a 722 a.C.
A ASCENSÃO DA ASSÍRIA
O território da Assíria ficava cerca de 900 km a nordeste de Israel, na região correspondente ao atual Iraque, uma terra montanhosa, regada pelo rio Tigre que nasce na região montanhosa do leste da Turquia. No início do século IX a.C., o exército assírio realizou campanhas para proteger suas fronteiras e exigir tributos de estados vizinhos. O rei assírio Assurbanipal I (884-859 a.C.) é conhecido porter realizado quatorze grandes expedições durante os 25 ands do seu reinado. Em suas inscrições, ele se gaba com freqüência da sua própria crueldade (ver página 87). Para celebrar a construção do seu novo palácio em Kalhu (Calá em hebraico, a atual Nimrud), cerca de 35 km ao sul de Mosul, Assurbanipal otereceu um banquete suntuoso durante dez dias para 64.574 convidados.
Em 853 a.C., Salmaneser III (859-824 a.C.), o sucessor de Assurbanipal, enfrentou uma coalizão da qual fazia parte o rei israelita Acabe. Isto se deu em Qarqar, junto ao Orontes, na Síria. De acordo com os registros assírios, Acabe usou dois mil carros na batalha. Numa ocasião posterior durante seu reinado, em 841 a.C., Salmaneser encontrou outro rei israelita. O famoso Obelisco Negro de Nimrud (atualmente no Museu Britânico) mostra leú, ou seu embaixador, pagando tributo a Salmaneser. Cortesãos formam uma longa fila para entregar seus tributos: ouro, prata e frutas. Representantes de outros estados trazem elefantes, camelos, bactrianos e macacos.

O DECLÍNIO DA ASSÍRIA
Trinta e um dos 35 anos de reinado de Salmaneser III foram dedicados à guerra. Depois de sua morte, em 824 a.C., monarcas assírios mais fracos permitiram que grande parte da Síria passasse ao controle do reino arameu de Damasco que, por sua vez, também reduziu o território de leú Na primeira metade do século VIII a.C, governadores de províncias já exerciam grande autoridade sobre vastas extensões de terra em detrimento da monarquia central assíria. E nesse período que o livro de Reis situa o profeta israelita Jonas que predisse a expansão do reino do norte sob Jeroboão II (781-753 a.C.).

JONAS
O livro de Jonas narra como, a princípio, esse profeta resistiu ao chamado de Deus para ir a Nínive, uma das principais cidades da Assíria, proclamar o iminente julgamento do Senhor contra a cidade.° Sem dúvida, Jonas tinha ouvido falar da crueldade dos assirios e acreditava que um povo como esse merecia o castigo de Deus. O profeta tentou fugir tomando um navio que ia para Társis, talvez o vale Guadalquivir, no sul da Espanha ou Sardenha, na direção contrária de Nínive. Depois de uma tempestade violenta, Jonas foi lançado ao mar, engolido e vomitado por um "peixe grande". Talvez de forma surpreendente, o povo de Nínive aceitou a mensagem de Jonas. O livro termina mostrando o profeta aborrecido com a morte de uma planta, provavelmente uma espécie de mamona, ao invés de se alegrar com o livramento de cento e vinte mil pessoas. Em Tonas 3.6 o rei é chamado de "rei de Nínive", e não o título assírio comum no Antigo Testamento, "rei da Assíria". O decreto registrado em 3.7 foi publicado "por mandado do rei e seus grandes (seus nobres). É possível que, de fato, esse governante fosse rei de Nínive, mas dificilmente exercia poder sobre uma região mais ampla; dai o seu titulo no livro de Jonas. Talvez tivesse sido obrigado a entregar o controle de parte considerável do seu reino a governadores provinciais poderosos, cuja autoridade e influência ele reconheceu ao publicar seu decreto.

TIGLATE-PILESER III
A Assíria voltou a ganhar força durante o reinado de Tiglate-Pileser III (746-727 a.C.). Menaém, rei de Israel (752-741 a.C.), teve de pagar um tributo pesado de mil talentos de prata (c. 34 toneladas) a Tiglate- Pileser, ou seja, cinquenta silos de prata (600 g) cobrados de cada homem rico. Em 734 a.C, uma coalizão de resistência à Assíria havia se formado na região da Síria. Rezim, rei de Damasco, e Peca, rei de Israel (739-731 a.C.), tentaram forcar Acaz, rei de Judá, a se aliar a eles e fazer frente aos assírios. Rezim e Peca invadiram Judá com a intenção de depor Acaz e colocar no trono o "filho de Tabeal". 5 Isaías profetizou o fim de Damasco e Efraim (Israel): "Isto não subsistirá, nem tampouco acontecerá. Mas a capital da Síria será Damasco, e o cabeça de Damasco, Rezim, e dentro de 65 anos Efraim será destruído e deixará de ser povo" (Is 7:7-8).
A solução encontrada por Acaz foi usar ouro e prata do templo e do palácio real para pagar Tiglate-Pileser para atacar Damasco. Quando Tiglate-Pileser aceitou a proposta e capturou Damasco, Acaz foi visitá-lo na cidade síria. Ali, viu um altar e ordenou que o sacerdote Urias desenhasse uma planta detalhada para construir um altar em Jerusalém." A substituição do altar de bronze no templo de Jerusalém por esse altar pagão foi considerada um sinal de apostasia da parte de Acaz.
Damasco caiu em 732 a.C.e o exército assírio marchou para o sul, em direcão a Israel, tomando do reino do norte a maior parte do seu território, inclusive toda região de Gileade e da Galiléia e deportando seus habitantes para a Assíria. Uma camada de cinzas de 1 m de profundidade em Hazor comprova os atos de Tiglate-Pileser. Em seus registros, o rei da Assíria afirma ter deposto Peca e colocado Oséias em seu lugar. De acordo com o livro de Reis, Oséias assassinou Peca, e é possível conjeturar que Tiglate-Pileser conspirou com Oséias, de modo a garantir um governante de confiança no trono de Israel.
Oséias (731-722 a.C.) foi o último rei de Israel. Os reis assírios subseqüentes, Salmaneser V e Sargão Il, conquistaram Samaria e exilaram os israelitas restantes em terras longínquas do Império Assírio que, na época, ainda estava em expansão. A crueldade de Assurbanipal "Capturei vários soldados com vida. Cortei braços e mãos de alguns; de outros cortei o nariz, orelhas e extremidades. Arranguei os olhos de muitos soldados. Fiz uma pilha de vivos e outra de cabeças. Pendurei as cabeças nas árvores ao redor da cidade. Queimei os meninos e meninas adolescentes"
O que foi servido no banquete suntuoso de Assurbanipal:
1.000 bois 1:000 novilhos 14:000 ovelhas, 500 cervos.
1.000 patos, 500 gansos 10:000 pombos 10:000 peixes,
10.000 ovos 10:000 pães, 10.000 jarras de cerveja, 10.000 odes de vinho, 300 jarros de azeite...
"Durante dez dias, ofereci banquetes, vinho, banhos, óleos e honrarias a 69.574 pessoas, inclusive as que foram convocadas de todas as terras c o povo de Calah e depois os mandei de volta às suas terras em paz e alegria
O rei Jeú de Israel (ou seu embaixador) curva-se diante de Salmaneser III (841 a.C), rei da Assíria. Obelisco negro de Salmaneser Ill, de Calá (Nimrud), Iraque
O rei Jeú de Israel (ou seu embaixador) curva-se diante de Salmaneser III (841 a.C), rei da Assíria. Obelisco negro de Salmaneser Ill, de Calá (Nimrud), Iraque
Campanha dos assírios contra a Síria e Palestina Os assírios, provenientes da região correspondente hoie ao norte do Iraque, empreenderam diversas campanhas militares contra a Síria e Palestina. O mapa mostra as principais incursões no perí odo
Campanha dos assírios contra a Síria e Palestina Os assírios, provenientes da região correspondente hoie ao norte do Iraque, empreenderam diversas campanhas militares contra a Síria e Palestina. O mapa mostra as principais incursões no perí odo
O exército assírio em campanha militar durante o reinado de Salmaneser III (859-824 a.C.). Relevo dos portões de bronze de Balawat, Iraque.
O exército assírio em campanha militar durante o reinado de Salmaneser III (859-824 a.C.). Relevo dos portões de bronze de Balawat, Iraque.
A Assiria no início da seculo VIll a.C. No começo do século VIll a.C., os governadores de províncias assírias Shamshi-ilu e Nergal-eresh controlavam extensas áreas de terra. Foi nesse período que o profeta Jonas visitou a cidade assíria de Ninive.
A Assiria no início da seculo VIll a.C. No começo do século VIll a.C., os governadores de províncias assírias Shamshi-ilu e Nergal-eresh controlavam extensas áreas de terra. Foi nesse período que o profeta Jonas visitou a cidade assíria de Ninive.

OS REIS DE JUDÁ

930-701 a.C.
Voltamo-nos agora para os acontecimentos em Tudá, o reino do sul, cujo governo era centrado em Jerusalém. Os reis que ocuparam o trono de Davi depois de Roboão constituíram uma dinastia muito mais estável e duradoura do que os governantes de Israel, o reino do norte.

SISAQUE ATACA ROBOÃO
Roboão (930-913 a.C.) estava no trono há apenas cinco anos (em 926 a.C.) quando teve de enfrentar a grande invasão de Sisaque, rei do Egito. Sisaque levou embora alguns dos tesouros do templo e do palacio real, inclusive os escudos de ouro feitos por Salomão. O rei do Egito deve ser identificado com Shosheng (945-924 a.C.), o fundador da vigésima segunda dinastia.
Sisaque I deixou no templo de Amun, Karnak, um relevo com uma cena triunfal que traz o nome de várias cidades da Palestina permite fazer uma reconstrução detalhada de sua campanha. Uma estela quebrada com as cártulas distintivas de Shosheng 1 to1 encontrada em Megido.

ZERÁ ATACA ASA
Asa (910 869 a.C.), neto de Roboão, derrotou um exército invasor numeroso liderado por Zerá, o etiope (ou cuxita), no vale de Zefatà, próximo a Maressa.? Etiópia (ou Cuxe) era uma região que ia do sul de Assuâ no Egito até Cartum no Sudão. Zerá não ceve ser identificado com o rei contemporâneo do Egito, Osorkon I (924 889 a.C.), pois os nomes não podem ser equivalentes. Convém observar que o livro de Crônicas não chama Zerá de "rei" e, portanto, talvez ele fosse um comandante de Osorkon I. Uma vez que o rei já era idoso na época da campanha, pode ter preferido enviar um general para liderar expedição à Palestina.

A LINHAGEM DE DAVI É AMEAÇADA POR ATALIA
Apesar do Senhor ter prometido a Davi que sua linhagem seria estabelecida para sempre, houve um momento em que ela quase foi extinta. Jeorão (848-841 a.C.), rei de Judá, se casou com Atalia, filha do perverso rei Acabe (873-853 a.C.). Quando Jeú, o rei de Israel, matou Acazias, o filho de Jeorão, Atalia tomou o trono de Judá e se manteve no poder por seis anos (841-835 a.C.). Atalia exterminou todos da família real, exceto um filho de Acazias chamado Joás que ainda era bebè e ficou escondido no templo, sem conhecimento da rainha, durante os seis anos de seu reinado. O sumo sacerdote loiada liderou um golpe bem-sucedido contra a rainha Atalia e o menino Joás foi coroado em seu lugar.

UZIAS
Diz-se que Uzias (também chamado de Azarias) reinou 52 anos sobre Judá. Há evidências claras de que esse período incluiu uma co-regência com seu pai, Amazias, de 792 a.C.até a morte de Amazias em 767 .C. Semelhantemente, Jotão, filho de Uzias, foi regente com ele até a morte de Uzias em 740 a.C. De acordo com o registro bíblico, Uzis reconstruiu Elate, no golfo de Ácaba, derrotou os filisteus e árabes, construiu torres no deserto, cavou cisternas, aumentou o potencial agrícola da terra e desenvolveu máquinas para atirar flechas e pedras grandes. Não se sabe ao certo se tais máquinas eram catapultas (que, de acordo com o escritor grego Diodoro Sículo," foram inventadas apenas em 399 .C.) ou se eram construções especiais sobre os muros e torres que permitiam aos defensores atirar pedras na cabeça dos soldados atacantes. O retrato positivo de Uzias apresentado pelos livros de Reis e Crônicas é contrabalançado com a revelação de que, depois de oferecer incenso sem autorização no templo do Senhor, Uzias foi acometido de uma doença de pele grave, traduzida de forma tradicional, porém anacrônica, como "lepra". Uzias se mudou para uma casa afastada e permaneceu excluído do templo até o final de sua vida. Entrementes, seu filho Jotão governou como regente.

ACAZ
Acaz (735-715 .C.), rei de Judá, é lembrado especificamente por sua perversidade. "Andou no caminho dos reis de Israel e até queimou a seu filho como sacrifício, segundo as abominações dos gentios, que o Senhor lançara de diante dos filhos de Israel" (2Rs 16:3). Tratamos anteriormente de como Acaz lidou com a ameaça de Peca, rei de Israel, pedindo ajuda a Tiglate-Pileser III (746-727 a.C.), rei da Assíria. Além de colocar um novo altar no templo do Senhor, Acaz remove os painéis laterais e as bacias dos suportes móveis de bronze que Salomão havia feito para o templo, tirou o "mar de fundição" de cima dos bois de bronze, colocando-o sobre uma base de pedra, e remove também o passadiço coberto que se usava no sábado e a entrada real do templo. Os profetas contemporâneos 1saías e Miquéias descrevem superstições e práticas pagas abomináveis.

A AMEAÇA ASSÍRIA SOB SARGÃO Il
Vimos que Samaria, a capital do reino do norte, foi tomada pelos assírios em 722 .C. Depois de organizar a deportação dos israelitas de Samaria, o novo rei assírio, Sargão II (722-705 a.C.), avançou para o sul pela planície costeira em 720 a.C., conquistando Gaza e, talvez, Ecrom e Gibetom. Em 712 a.C., Sargão enviou seu turtanu, ou comandante supremo, para reprimir uma rebelião na cidade costeira de Asdode. Um estela fragmentária erigida pelo comandante supremo de Sargão Il foi encontrada em Asdode. O profeta Isaías valeu-se da captura de Asdode para advertir o povo contra a confiança no Egito como um aliado contra a ameaça crescente da Assíria. E os assírios viriam a ameaçar a própria existência do reino de Judá nos acontecimentos marcantes do ano de 701 a.C., tema dos próximos dois capítulos.
invasões contra Judá entre 926-712 a.C. O reino de Judá foi -invadido várias vezes pelo sul por Sisaque, rei do Egito, e por Zera, o cuxita. Pelo norte, foi invadido por Sargão, rei da Assíria, e seu tartà ou comandante supremo
invasões contra Judá entre 926-712 a.C. O reino de Judá foi -invadido várias vezes pelo sul por Sisaque, rei do Egito, e por Zera, o cuxita. Pelo norte, foi invadido por Sargão, rei da Assíria, e seu tartà ou comandante supremo
expansão do Império Assírio em c. 850-650 a.C. A Assíria tornou-se a principal potência no Oriente Próximo. Estabeleceu um império por todo o crescente fértil e conquistou até o Egito por um breve período.
expansão do Império Assírio em c. 850-650 a.C. A Assíria tornou-se a principal potência no Oriente Próximo. Estabeleceu um império por todo o crescente fértil e conquistou até o Egito por um breve período.

Livros

Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.

Referências em Livro Espírita

Não foram encontradas referências em Livro Espírita.

Referências em Outras Obras

Não foram encontradas referências em Outras Obras.

Locais

Estes lugares estão apresentados aqui porque foram citados no texto Bíblico, contendo uma breve apresentação desses lugares.

ASDODE

Atualmente: ISRAEL
Ver Azoto
Mapa Bíblico de ASDODE


ASSÍRIA

Atualmente: IRAQUE, SÍRIA
Localizada ao norte da Mesopotâmia, os assírios eram vizinhos dos babilônicos. Antes de 2000 a.C., a Assíria foi dominada pelos amorreus. Por volta de 1300 a.C., o povo assírio começou a se fortalecer tornando-se um império. Dominou toda a região desde o território que hoje corresponde ao Iraque até ISRAEL. Neste período a capital ficava em Assur. Em 883 a.C. Assurbanipal II transferiu-a para Cale. A capital assíria foi transferida para Nínive, por volta do ano 700 a.C., onde permaneceu até que os caldeus e os medos destruíram a cidade em 612 a.C. A Assíria foi uma das grandes forças da Mesopotâmia desde 1400 a.C. Por volta de 900 a.C., expandiu-se até tornar-se um grande império. Desde o século XIX, os pesquisadores exploram alguns lugares importantes desse império. Entre as principais descobertas está uma biblioteca de 22.000 pedaços de argila que continham escritos sobre a cultura e a vida diária dos assírios, em Nínive além de jóias que pertenceram a uma rainha assíria. Os assírios foram pessoas cruéis. Ficaram conhecidos como um dos povos mais belicosos da Antigüidade.
Mapa Bíblico de ASSÍRIA


AZOTO

Clique aqui e abra o mapa no Google (Latitude:31.817, Longitude:34.633)
Nome Atual: Asdode
Nome Grego: Ἄζωτος
Atualmente: Israel
Azoto no período greco-romano; povoação filistéia a 4,5 km do mar, ao norte de Gaza. Atos 17:15. Cidade que hospedou a arca no templo de Dagon: I Samuel 5. Mencionada no Antigo Testamento sob o nome de Asdode.
Mapa Bíblico de AZOTO



Comentários Bíblicos

Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.

Beacon

Comentário Bíblico de Beacon - Interpretação abrangente da Bíblia por 40 teólogos evangélicos conservadores
Beacon - Comentários de Isaías Capítulo 20 do versículo 1 até o 6
3. O Sinal do Cativeiro Vindouro (20:1-6)

Aqui o profeta desafia o partido pró-Egito em Jerusalém com a pergunta: Como, pois, escaparemos nós (6) se o inimigo capturar nossos refugiados? Ele está bastante convicto de que o Egito e a Etiópia sofrerão o destino de Asdode pelas mãos da Assíria. Essa nota histórica conclui a mensagem de advertência de Isaías ao Egito e Etiópia.

  • Tartã toma Asdode (20.1). Isso ocorreu em 711 a.C. Sargão foi um dos maiores monarcas da Assíria. O título Tartã é uma palavra assíria para "chefe supremo". Asdode foi a "cidade-portão" da Filístia. Azuri, rei de Asdode, recusou-se a pagar impostos e se rebelou. Sargão o destituiu e colocou seu irmão Akhismit no trono. O povo, por sua vez, se rebelou contra Akhismit e escolheu Yaman como seu rei. Sargão então marchou con-tra a cidade, a tomou, e levou seus deuses e tesouros como despojo. À luz desse aconteci-mento, Judá considerou a idéia de fazer uma aliança com o Egito por motivos de segu-rança. Isaías se opôs à política pró-egípcia.
  • A ordem de Deus a Isaías (20.2). A ordem: solta o cilício [...] descalça os sapa-tos, é um chamado para tirar o pano de saco, veste exterior de ordem profética (II Reis 1:8) e para remover as suas sandálias.
  • Um sinal e um símbolo (20:3-4). Caminhando pelas ruas de Jerusalém nu e des-calço, coberto somente com uma longa túnica de linho, por três anos, Isaías tornou-se uma profecia em ação. Essa parábola prática, ao se comportar como se já fosse um cativo, servia como uma mensagem silenciosa mas solene para o povo de Jerusalém (cf. Atos 21:11). Ela os advertia contra uma aliança egípcio-etíope.
  • Vergonha e desânimo (20.5). Aqui está um retrato do tratamento de prisioneiros na sua marcha para o cativeiro. Esperança e glória se transformam agora em medo e vergonha. Qual é o valor de uma aliança com o Egito se esse será o seu destino? Não foi Sargão, nem Senaqueribe, mas Esar-Hadom que cumpriu essa profecia.
  • e) O clamor das regiões costeiras (20.6). Desta ilha é melhor traduzido por "desta região" (ARA), ou "região costeira". O termo incluiria Filístia, Fenícia e Tiro. A costa marítima como um todo não encontraria capacidade para resistir ao conquistador mes-mo com a ajuda da Etiópia e do Egito.

    Isaías, portanto, pregou por meio das suas ações que é melhor confiar no Senhor para prover livramento. Os cativos não podem salvar alguém do cativeiro. Assim, uma aliança com o Egito não tem valor para Judá.


    Champlin

    Antigo e Novo Testamento interpretado versículo por versículo por Russell Norman Champlin é cristão de cunho protestante
    Champlin - Comentários de Isaías Capítulo 20 versículo 1
    Conforme inscrições deixadas por Sargão II, rei da Assíria, entre os anos 714:711 a.C., o Egito conspirou com alguns povos da Palestina para se opor ao domínio assírio. A cidade filistéia de Asdode, centro da rebelião, foi derrotada por Sargão em 711 a.C. sem que o Egito fosse socorrê-la. A ação simbólica de Isaías (v. 2), provavelmente, tinha feito com que Ezequias, rei de Judá, desistisse de entrar nesse conflito.

    Genebra

    Comentários da Bíblia de Estudos de Genebra pela Sociedade Bíblica do Brasil para versão Almeida Revista e Atualizada (ARA)
    Genebra - Comentários de Isaías Capítulo 20 do versículo 1 até o 6
    *

    20:1

    Tartã. Provavelmente não temos aqui um nome, mas um título que designaria um oficial de alta patente do exército assírio, (ver referência lateral).

    Asdode. Essa cidade filistéia rebelou-se contra a Assíria, por instigação de Sabaco, o rei da Núbia (18.1), em 713 a.C. Ela caiu em 711. Uma inscrição que menciona Sargão por nome foi escavada em Asdode.

    Sargão. Esse é Sargão II, rei da Assíria, de 721 a 705 a.C.

    * 20:2

    pano grosseiro... tira dos pés o calçado. O Senhor ordenou que Isaías se vestisse parcialmente, como um cativo que estivesse indo para o exílio. O cilício ou pano grosseiro era uma veste usada em ocasiões de luto (15.3; 22.12; 37.1,2; 58.5), ou então as vestes distintamente proféticas (2Rs 1:8; Zc 13:4).

    * 20:3

    meu servo. Essa frase refere-se a uma posição de confiança e honra na presença de Deus. Moisés era amigo e servo de Deus (Êx 14:31; Nm 12:7,8; Dt 34:5). Também incluídos entre os servos de Deus estiveram Abraão (Sl 105:42); Jacó (Ez 28:25); Josué (Js 24:29); Davi (37.35; 2Sm 3:18; Sl 132:10); o Servo Sofredor (52.13 53:12); e grupos de pessoas como os profetas (44.26), e Israel restaurada (41.8,9; 43.10; 44.1,2,21; 45.4; 48.20). Os servos de Deus podem sofrer, mas foi-lhes prometida uma grande herança na qualidade de “servos do Senhor” (54.17; 65.8,9,13 15:66-14).

    três anos. Esses três anos talvez designem o tempo em que Isaías andou como um sinal ou a duração antes que o sinal se cumprisse.

    por sinal e prodígio. O estilo profético de vida (8.18; conforme Dt 13:1,2; Jr 32:20) apontava para a insensatez de depender do Egito, porquanto o Egito, como qualquer nação, era vulnerável.

    * 20:4

    o rei da Assíria. Essar-hadom cumpriu essa profecia, em 671 a.C.

    * 20:6

    naquele dia. Ver nota em 2.11.

    em quem esperávamos. A sorte do Egito persuadirá o povo de que nenhum aliado poderia ajudá-los a escapar.



    Matthew Henry

    Comentário Bíblico de Matthew Henry, um pastor presbiteriano e comentarista bíblico inglês.
    Matthew Henry - Comentários de Isaías Capítulo 20 do versículo 1 até o 6
    20.1ss Sargón II foi rei de Assíria desde 722 aos 705 a.C., e este sucesso ocorreu em 711 a.C. Isaías recorda graficamente ao Judá que não deve depender de alianças estrangeiras para seu amparo.

    20:2 O mandamento de Deus ao Isaías foi andar quase nu durante três anos, uma experiência humilhante. Deus utilizava ao Isaías para demonstrar a humilhação que o Egito e Etiópia experimentariam à mãos dos assírios. Mas a mensagem foi realmente para o Judá: Não ponha sua confiança em governos estrangeiros ou experimentará esta mesma classe de vergonha e humilhação de seus captores.

    20:2 Deus pediu ao Isaías que fizesse algo que parecia vergonhoso e ilógico. Por momentos, O pode nos pedir que façamos coisas que não compreendemos. Devemos obedecê-lo com uma fé completa já que nunca nos pedirá que façamos um pouco equivocado.


    Wesley

    Comentário bíblico John Wesley - Metodista - Clérigo Anglicano
    Wesley - Comentários de Isaías Capítulo 20 do versículo 1 até o 6
    G. ASHDOD e aliados (20: 1-6)

    1 No ano em que Tartan domar até Ashdod, Sargão, rei da Assíria, enviou-o, e ele lutou contra Ashdod e levou-o; 2 naquele momento o Senhor falou por intermédio de Isaías, filho de Amós, dizendo: Vai, e solta o cilício de teus lombos, e colocar o teu sapato do teu pé. E assim o fez, andando nu e descalço. 3 E disse o Senhor: Assim como o meu servo Isaías andou nu e descalço três anos, para um sinal e portento contra o Egito e contra a Etiópia; 4 assim o rei da Assíria levará em cativeiro os presos do Egito, e os exilados da Etiópia, jovens e velhos, nus e descalços, e com as nádegas descobertas, para vergonha do Egito. 5 E serão atemorizados e envergonhados, por causa da Etiópia, sua esperança, e do Egito, sua glória. 6 E os moradores desta costa-terra dirão naquele dia: Vede que tal é a nossa esperança, à qual fugimos por socorro, para nos livrarmos do rei da Assíria, e nós, como nós escapará?

    Este capítulo curto forma um epílogo capítulos Is 18:1 e Is 19:1 . Ela tem seu cenário histórico no ano 711 AC , quando Ashdod, uma das cinco cidades principais dos filisteus, se revoltaram contra a Assíria e apelou ao Egito para pedir ajuda. Judá também foi instado a aderir a esta revolta, uma vez que Sargon estava ocupado no momento, no leste extremo norte e do seu reino. Ezequias, rei de Judá, estava inclinado a ouvir os incentivos para se juntar Egito, mas Isaías advertiu fortemente contra tal movimento. Ele dramatizou este aviso por meio de uma ação simbólica, como Ezequiel poderia ter usado, mas que só se encontra aqui na vida de Isaías. Sua advertência provou sábio, para Sargon despachou tropas fortes, que tomaram a cidade, saquearam, e levou os habitantes para o cativeiro.

    Naquele tempo é um pouco incerto em referência, mas o mandamento do Senhor nesse momento é clara, embora estranho. Como resultado, Isaías deixou de lado sua capa exterior, que eram o saco como um sinal de seu luto pela loucura do povo, e caminhou sobre parcialmente vestida e com os pés descalços de três anos para um sinal ... contra o Egito e contra a Etiópia. Isto é, ele andavam com o aparecimento de um escravo ou prisioneiro de guerra. Esta foi uma lição objetiva pela qual ressaltou a verdade e vergonha de sua previsão de que o Egito e Etiópia, em que Judá e os outros estavam ansiosos para contar, eles mesmos seria conquistada e trouxe para baixo para o status de escravos e de guerra-prisioneiros. Não há nenhuma razão para supor, como fazem alguns, que Isaías nunca fez isso, mas só viu a ação em uma visão, ou pregava, como se tivesse feito a ação. Ele fez isso para salvar a nação do destino eles se encontrariam se persistissem no plano a confiar no Egito para a libertação. Ele alertou Judá, que eles viriam a dizer, como no versículo 6 , que as nações em que tinham quase colocou toda a sua confiança foram derrotados; e nós, como nós escapará ?

    Mais uma vez, nesta mensagem forte, Deus declara através do profeta que Ele é o Senhor de todas as nações, e pode usá-los para seus próprios fins e propósitos, se assim o desejarem ou não. Judá, então, o povo de Deus, deve colocar toda a sua confiança no Senhor, e não em outras nações que pareciam na hora de ser forte. Um homem sábio ou nação sabe em quem colocar a sua confiança!


    Russell Shedd

    Comentários da Bíblia por Russell Shedd, teólogo evangélico e missionário da Missão Batista Conservadora.
    Russell Shedd - Comentários de Isaías Capítulo 20 do versículo 1 até o 6
    20.1 Tartã. Comandante e chefe do exército assírio (conforme 2Rs 18:17). Asdode. Uma cidade dos filisteus, que tomou a liderança na rebelião contra os assírios, descrita em 14.32n. A invasão geral que a rebelião provocou atingiu Asdode em 711 a.C.

    20.2 Despido e descalço. Aponta para os escravos, os indigentes e os prisioneiros da guerra.

    20.6 Nas rebeliões que se fizeram em 740 a.C., (conforme as Notas Dt 7:1-5 e 17:1-11), confiava-se sempre que o antigo império do Egito prestaria abertamente a ajuda militar que sempre prometera secretamente.


    NVI F. F. Bruce

    Comentário Bíblico da versão NVI por Frederick Fyvie Bruce, um dos fundadores da moderna compreensão evangélica da Bíblia
    NVI F. F. Bruce - Comentários de Isaías Capítulo 20 do versículo 1 até o 6
    20:1-6. Esse breve capítulo, que começa de forma biográfica, mostra quanto Isaías se esforçou para persuadir Ezequias a não confiar nas promessas egípcias. Os novos governantes etíopes do Egito estavam profundamente envolvidos com a revolta em Asdode (uma cidade dos filisteus), que foi atacada e caiu diante dos assírios em 712/11 a.C., e evidentemente Ezequias estava muito inclinado a participar dessa revolta inútil. O capítulo revela que três anos completos antes da queda de Asdode o profeta havia sido um símbolo ambulante de completa humilhação e penúria nas ruas de Jerusalém. O sinal de andar nu e descalço não é explicado, mas poderia significar a queda e o exílio de Judá, e certamente essa possibilidade está espreitando nas entrelinhas do símbolo. No entanto, o sinal é explicado agora como se fosse dirigido contra o Egito. Quando os assírios perseguirem os exércitos egípcios, levando muitos exilados, todos os que antes depositavam fé no Egito terão medo e ficarão decepcionados. (O povo que vive deste lado do mar incluía tanto os filisteus quanto Judá.) Em outras palavras, agora é a hora de bater em retirada e ser sábio; uma vez que o Egito esteja derrotado, os seus aliados na Palestina não vão ter esperança alguma de escapar da vingança assíria.

    Assim, os três capítulos relacionados ao Egito terminam com uma nota que revela claramente onde está a ênfase do profeta: a sua maior preocupação não é o destino do Egito, mas a escolha fatídica de Judá.


    Moody

    Comentários bíblicos por Charles F. Pfeiffer, Batista
    Moody - Comentários de Isaías Capítulo 13 do versículo 1 até o 18

    VOLUME III. TEMA DO JUÍZO SOBRE AS NAÇÕES GENTIAS.

    13 1:23-18'>13 1:23-18

    Sentença I. Queda da Babilônia; e a Descida do Seu Rei ao Hades. 13 1:14-27'>13:1- 14:27.


    Moody - Comentários de Isaías Capítulo 20 do versículo 1 até o 6

    Is 20:1. Pelo menos, ficou claro o ano exato do cumprimento da profecia. Foi em 711 A. C. quando o Rei Sargão enviou Tartã (v. Is 20:1; tartanu em acadiano), seu "principal general", para tomar a cidade filistéia de Asdode. Azuri, rei de Asdode, foi deposto (de acordo com os Anais de Sargão), e uma revolta iniciada por Iatna foi abafada. Esta profecia sobre a desgraça e derrota do Egito foi feita cerca de quarenta anos antes da Conquista Assíria. O Egito mereceu severo castigo porque pretendeu servir de libertador de Israel e lhe fez promessas que não foi capaz de cumprir, desviando os hebreus de uma confiança integral em Deus somente.


    Francis Davidson

    O Novo Comentário da Bíblia, por Francis Davidson
    Francis Davidson - Comentários de Isaías Capítulo 20 do versículo 1 até o 6
    h) Aviso contra a loucura de uma aliança com o Egito (Is 20:1-6)

    A data desta profecia pode ser fixada definitivamente, pois são as próprias inscrições de Sargom relativas ao ataque a Asdode que nô-la indicam: 711 a.C. Conta ela como Isaías andou descalço e incompletamente vestido durante três anos, pelas ruas de Jerusalém, como um aviso contra o Egito (2). Ao proceder assim, desejava ele vincar que do Egito ou da Etiópia não viria qualquer auxílio contra um ataque assírio (5). O aspecto miserável do profeta era sinal e símbolo do que sucedera ao Egito em resultado do triunfo da Assíria sobre esse país (3-4). Era óbvia a necessidade dessa mensagem por ser evidente que os dirigentes de Jerusalém haviam abandonado as esperanças de receber auxílio da Assíria e brincavam agora com a idéia de se aliarem ao Egito. Isso, bradava o profeta, era fútil, pois o próprio Egito estava condenado a ser derrubado pela Assíria. Nas palavras finais do oráculo, a doutrina nele expressa é reforçada (6). Os habitantes do litoral, designadamente a Palestina como um todo, vêem a futilidade de tal expectativa e exclamam: "Como, pois, escaparemos nós?" Esta profecia, como o revela a história subseqüente, teve o seu cumprimento cabal da forma como Isaías tão claramente transmitira.

    Asdode (1), uma das cinco cidades dos filisteus. Tartã (1), título oficial do comandante em chefe. Assim como o Meu servo (3). Em Ez 4 e 5 temos mais profecias deste tipo, isto é, traduzidas em atos. Ilha (6), ou, segundo outra tradução, litoral, isto é, a Palestina. Entenda-se, pois: "Se é esta a sorte daqueles para junto de quem fugimos em busca de auxílio e libertação do rei da Assíria, como lograremos escapar?"


    Dicionário

    Ano

    substantivo masculino Período de tempo compreendido entre 1 de janeiro e 31 de dezembro, composto por 12 meses.
    [Astronomia] Tempo que a Terra leva para completar uma volta em torno do Sol, com duração de 365 dias e 6 horas; ano solar.
    [Astronomia] Duração média da revolução de qualquer astro ao redor do Sol: ano de Marte.
    Medida da idade, do tempo de existência de algo ou de alguém: jovem de 20 anos.
    Período anual durante o qual algumas atividades são feitas com regularidade.
    substantivo masculino plural Tempo, velhice: o estrago dos anos.
    expressão Ano bissexto. Ano que tem 366 dias, contando-se em fevereiro 29 dias, e ocorre de quatro em quatro anos.
    Ano letivo. O que vai do início ao encerramento das aulas; ano escolar.
    Ano novo ou ano bom. Primeiro de janeiro.
    Etimologia (origem da palavra ano). Do latim annu-.

    substantivo masculino Período de tempo compreendido entre 1 de janeiro e 31 de dezembro, composto por 12 meses.
    [Astronomia] Tempo que a Terra leva para completar uma volta em torno do Sol, com duração de 365 dias e 6 horas; ano solar.
    [Astronomia] Duração média da revolução de qualquer astro ao redor do Sol: ano de Marte.
    Medida da idade, do tempo de existência de algo ou de alguém: jovem de 20 anos.
    Período anual durante o qual algumas atividades são feitas com regularidade.
    substantivo masculino plural Tempo, velhice: o estrago dos anos.
    expressão Ano bissexto. Ano que tem 366 dias, contando-se em fevereiro 29 dias, e ocorre de quatro em quatro anos.
    Ano letivo. O que vai do início ao encerramento das aulas; ano escolar.
    Ano novo ou ano bom. Primeiro de janeiro.
    Etimologia (origem da palavra ano). Do latim annu-.

    Uma comparação entre Dn 7:25-12.7 e Ap 11:2-3 e 12.6, mostra que se faz nesses lugares referência a um ano de 360 dias. Um tempo, tempos, e meio tempo ou 3,5 anos ou 42 meses ou 1.260 dias. Mas um ano de 360 dias teria tido logo este mau resultado: as estações, as sementeiras, a ceifa e coisas semelhantes deviam ter sido pouco a pouco separadas dos meses a que estavam associadas. Conjectura-se que para obviar a este mal foi, nos devidos tempos, intercalado um mês, chamado o segundo mês de adar. o ano sagrado principiava no mês de abibe (nisã), pelo tempo do equinócio da primavera. No dia 16 de abibe, as espigas de trigo, já maduras, deviam ser oferecidas como primícias da colheita (Lv 2:14 – 23.10,11). Depois do cativeiro, um mês, o décimo-terceiro, era acrescentado ao ano, todas as vezes que o duodécimo acabava tão longe do equinócio, que não se podia fazer a oferta das primícias no tempo fixado. o ano civil principiava aproximadamente no tempo do equinócio do outono. (*veja Cronologia, Tempo.)

    Ano Período de 12 meses lunares (354 dias; (1Cr 27:1-15). De 3 em 3 anos acrescentava-se um mês (repetindo-se o último mês) para acertar a diferença entre os 12 meses lunares e o ano solar.

    Ano Sua duração dependia de seu caráter solar ou lunar. Dividia-se em inverno (de 15 de outubro a 15 de maio) e verão (de 15 de maio a 15 de outubro). Nos cálculos de duração, uma fração de ano equivalia a um ano inteiro. Contavam-se os anos de um imperador a partir de sua ascensão ao trono. Assim, o ano quinze de Tibério (Lc 3:1) iria de 19 de agosto de 28 a 19 de agosto de 29, mas Lucas utilizou o cômputo sírio — que iniciava o ano em 1o de outubro — e, nesse caso, o ano quinze teria iniciado em 1o de outubro de 27.

    Asdode

    -

    Fortaleza, castelo. Cidade bem fortificada, dominando a planície da Filístia. Está situada no cimo de um monte, e domina a entrada da Palestina, para quem vai do Egito, devendo a este fato a sua grande importância histórica. Asdode foi, também, a sede principal do culto de Dagom. Acha-se quase 50 km. distante da fronteira meridional da Palestina, cinco do mar Mediterrâneo, e, aproximadamente, a meio caminho entre Gaza e Jope. Ainda que coubesse à tribo de Judá, nunca foi conquistada pelos israelitas (Js 15:47). Mas é mencionada como ponto de ofensivas operações contra eles. Quando o rei Uzias derrubou a muralha da cidade, estabeleceu redutos sobre os montes adjacentes a fim de estar a salvo contra futuros ataques (2 Cr 26.6). Ainda no tempo de Neemias conservava as suas características de raça e de linguagem (Ne 13:23-24). A única referência que se faz no N. T. a este lugar está em relação com a viagem de Filipe, que voltava de Gaza (At 8:40). Hoje é uma insignificante povoação, com o nome de Esdud, sem padrões alguns da sua antiga importância.

    Asdode Uma das cinco cidades principais dos filisteus. Era um centro de adoração de DAGOM. A ARCA DA ALIANÇA foi levada para lá e depois devolvida (1Sm 5:1-7). Em At 8:40 é chamada de Azoto, seu nome mais recente.

    Assiria

    grega: uma modificação de Assur, planície

    Assíria

    Assíria [Plano] - País localizado na MESOPOTÂMIA. Suas capitais foram Assur, Calá e Nínive. Sua população era semita. Em várias ocasiões os assírios guerrearam contra o povo de Deus (2Ki 15:19,29); 16.7). Em 721 a.C. os assírios acabaram com o Reino do Norte, tomando Samari a, sua capital (2Rs 17:6). Os medos e os babilônios derrotaram a Assíria, tomando Nínive em 612 a.C. A Assíria é mencionada várias vezes nos livros proféticos: (Is 10:5-34); 14:24-27; 19:23-25; 20:1-6; 30:27-33; (Ez 23:1-31); (Os 5:13); Jn; (Na 1:1-15); (Sf 2:15). V. o mapa O IMPÉRIO ASSÍRIO.

    Guerrear

    verbo transitivo Declarar guerra a, combater, hostilizar.
    Figurado Perseguir, causar mal ou dano a.
    verbo intransitivo Fazer guerra, combater, pelejar.

    Rei

    substantivo masculino Monarca; aquele que detém o poder soberano num reino.
    Por Extensão Indivíduo que exerce o poder absoluto em: rei da empresa.
    Figurado O que se sobressai em relação aos demais: o rei do basquete.
    Figurado Aquele que tende expressar certa característica: é rei da mentira.
    Ludologia. A peça mais importante de um jogo de xadrez.
    Ludologia. Num baralho, cada uma das quadro cartas que contém as figuras reais de cada naipe: rei de copas.
    substantivo masculino plural Reis. Dia de Reis. Dia em que se celebra a adoração do Menino Jesus pelos Reis Magos.
    Gramática Feminino: rainha.
    Etimologia (origem da palavra rei). Do latim rex.regis.

    substantivo masculino Monarca; aquele que detém o poder soberano num reino.
    Por Extensão Indivíduo que exerce o poder absoluto em: rei da empresa.
    Figurado O que se sobressai em relação aos demais: o rei do basquete.
    Figurado Aquele que tende expressar certa característica: é rei da mentira.
    Ludologia. A peça mais importante de um jogo de xadrez.
    Ludologia. Num baralho, cada uma das quadro cartas que contém as figuras reais de cada naipe: rei de copas.
    substantivo masculino plural Reis. Dia de Reis. Dia em que se celebra a adoração do Menino Jesus pelos Reis Magos.
    Gramática Feminino: rainha.
    Etimologia (origem da palavra rei). Do latim rex.regis.

    l. o título de rei, na significação de suprema autoridade e poder, usa-se a respeito de Deus (Sl 10:16 – 47.7 – 1 Tm 1.17). 2. Este título foi aplicado a Jesus Cristo, como rei dos judeus (Mt 27:11-37, e refs.). 3. No A.T. o título de rei emprega-se em um sentido muito lato, não só falando dos grandes potentados da terra, como os Faraós do Egito (Gn 41:46) e o rei da Pérsia (Ed 1:1), mas tratando-se também de pequenos monarcas, como o rei de Jericó (Js 2:2 – cp com Jz 1:7). 4. Também se usa o título: a respeito do povo de Deus (Ap 1:6) – e da morte, como quando se diz ‘rei dos terrores’ (18:14) – e do ‘crocodilo’, como na frase ‘é rei sobre todos os animais orgulhosos’ (41:34). 5. Na história dos hebreus sucedeu o governo dos reis ao dos juizes. A monarquia, existente nos povos circunvizinhos, foi uma concessão de Deus (1 Sm 8.7 – 12.12), correspondendo a um desejo da parte do povo. Esse desejo, que já havia sido manifestado numa proposta a Gideão (Jz 8:22-23), e na escolha de Abimeleque para rei de Siquém (Jz 9:6), equivalia à rejeição da teocracia (1 Sm 8.7), visto como o Senhor era o verdadeiro rei da nação (1 Sm 8.7 – is 33:22). A própria terra era conservada, como sendo propriedade divina (Lv 25:23). Todavia, não foi retirado o cuidado de Deus sobre o seu povo (1 Sm 12.22 – 1 Rs 6.13). A monarquia assim constituída era hereditária, embora a sucessão não fosse necessariamente pela linha dos primogênitos, pois Davi nomeou Salomão como seu sucessor de preferência a Adonias, que era o seu filho mais velho nessa ocasião. A pessoa do rei era inviolável (1 Sm 24.5 a 8 – 2 Sm 1.14). Quando a coroa era colocada na cabeça do monarca, ele formava então um pacto com os seus súditos no sentido de governá-los com justiça (2 Sm 5.3 – 1 Cr 11.3), comprometendo-se os nobres a prestar obediência – e confirmavam a sua palavra com o beijo de homenagem (1 Sm 10.1). os rendimentos reais provinham dos campos de trigo, das vinhas, e dos olivais (1 Sm 8.14 – 1 Cr 27.26 a 28), e do produto dos rebanhos (1 Sm 21.7 – 2 Sm 13.23 – 1 Cr 27.29 a 31 – 2 Cr 26.10), pertencendo aos reis a décima parte nominal do que produziam os campos de trigo, as vinhas, e os rebanhos (1 Sm 8.15 e 1l). A renda do rei também se constituía do tributo que pagavam os negociantes que atravessavam o território hebraico (1 Rs 10,15) – dos presentes oferecidos pelos súditos (1 Sm 10:27 – 16.20 – 1 Rs 10.25 – Sl 72:10) – e dos despojos da guerra e as contribuições das nações conquistadas (2 Sm 8.2,7,8,10 – 1 Rs 4.21 – 2 Cr 27.5). Além disso, tinha o rei o poder de exigir o trabalho forçado, o que era para ele causa de aumentarem os seus bens. Devia, também, Salomão ter auferido lucros das suas empresas comerciais pelo mar (1 Rs 1020 – Davi, rei em Hebrom (2 Sm 2.1 a 4). 22.17,18 – 2 Sm 1.15).

    Rei
    1) Governador de um IMPÉRIO 1, (At 1:2), de um país (1Sm 8:5; Mt 2:1) ou de uma cidade-estado (Gn 14:2). Ocorrendo a morte do rei, um descendente seu o sucede no trono (1Rs 2:11-12).


    2) Título de Deus (Ml 1:14) e de Jesus (Mt 21:5; Ap 7:14; 19.16).


    3) Rei do Egito,
    v. FARAÓ.


    Reí

    (Heb. “amigável”). Um dos homens que, junto com o sacerdote Zadoque e o profeta Natã, entre outros, permaneceram fiéis ao desejo de Davi de colocar seu filho Salomão no trono, como seu sucessor (1Rs 1:8). Outro filho do rei, Adonias, tentou usurpar o reino; Salomão, entretanto, seguiu cuidadosamente os conselhos de Natã e de Zadoque e garantiu seu direito à sucessão. Para mais detalhes, veja Natã.


    Tarta

    persa: grande aumento

    Tartã

    tartã | s. m.

    tar·tã |tàrtã| |tàrtã|
    (tartan, marca registada)
    nome masculino

    Aglomerado de amianto, de matérias plásticas e de borracha, utilizado, por exemplo, como revestimento das pistas de atletismo.


    Tartã Comandante do exército assírio (2Rs 18:17).

    Veio

    substantivo masculino Ducto, canal, fresta ou ramificação das mais variadas cores, formas ou tamanhos que são encontradas em pedras, madeiras ou em mármore.
    Por Extensão Sinal que se assemelha a uma estria, riscas irregulares; estria.
    Corrente de água que provém de rios; riacho.
    Mineralogia Camada que pode ser explorada; filão: veio de ouro.
    Figurado O que pode ser utilizado como fundamento para; o ponto central de; essência: o veio de uma teoria.
    Canal natural de água que se localiza abaixo da terra.
    Peça que move uma roda, eixo de ativação manual; manivela.
    Etimologia (origem da palavra veio). Veia + o.

    Veio
    1) Parte da mina onde se encontra o mineral; filão (28:1, RC).


    2) Riacho (28:11, RA).


    Strongs

    Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
    Isaías 20: 1 - Texto em Hebraico - (HSB) Hebrew Study Bible

    No ano em que Tartã, enviado por Sargom, rei da Assíria, veio a Asdode, e guerreou contra ela, e a tomou,
    Isaías 20: 1 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    H3898
    lâcham
    לָחַם
    lutar, combater, guerrear
    (and fight)
    Verbo
    H3920
    lâkad
    לָכַד
    capturar, tomar, apanhar
    (and they took)
    Verbo
    H4428
    melek
    מֶלֶךְ
    rei
    (king)
    Substantivo
    H5623
    Çargôwn
    סַרְגֹּון
    rei da Assíria, filho de Salmaneser, e pai de Senaqueribe; governou de 721 - 702 a.C.;
    (when Sargon)
    Substantivo
    H795
    ʼAshdôwd
    אַשְׁדֹּוד
    uma importante cidade dos filisteus junto ao Mar Mediterrâneo a oeste de Jerusalém,
    (and in Ashdod)
    Substantivo
    H7971
    shâlach
    שָׁלַח
    enviar, despedir, deixar ir, estender
    (he put forth)
    Verbo
    H804
    ʼAshshûwr
    אַשּׁוּר
    da Assíria
    (of Assyria)
    Substantivo
    H8141
    shâneh
    שָׁנֶה
    ano
    (and years)
    Substantivo
    H853
    ʼêth
    אֵת
    -
    ( - )
    Acusativo
    H8661
    Tartân
    תַּרְתָּן
    Tartã - marechal de campo, general ou comandante
    (Tartan)
    Substantivo
    H935
    bôwʼ
    בֹּוא
    ir para dentro, entrar, chegar, ir, vir para dentro
    (and brought [them])
    Verbo


    לָחַם


    (H3898)
    lâcham (law-kham')

    03898 לחם lacham

    uma raiz primitiva; DITAT - 1104,1105; v

    1. lutar, combater, guerrear
      1. (Qal) lutar, combater
      2. (Nifal) entrar em batalha, fazer guerra
    2. (Qal) comer, usar como alimento

    לָכַד


    (H3920)
    lâkad (law-kad')

    03920 לכד lakad

    uma raiz primitiva; DITAT - 1115; v

    1. capturar, tomar, apanhar
      1. (Qal)
        1. capturar, apanhar
        2. capturar (referindo-se a homens) (fig.)
        3. tomar (por sorteio)
      2. (Nifal)
        1. ser capturado
        2. ser pego (referindo-se a homens em armadilha, cilada) (fig.)
      3. (Hitpael) agarrar um ao outro

    מֶלֶךְ


    (H4428)
    melek (meh'-lek)

    04428 מלך melek

    procedente de 4427, grego 3197 Μελχι; DITAT - 1199a; n m

    1. rei

    סַרְגֹּון


    (H5623)
    Çargôwn (sar-gone')

    05623 סרגון Cargown

    de derivação estrangeira; n pr m Sargão = “príncipe do sol”

    1. rei da Assíria, filho de Salmaneser, e pai de Senaqueribe; governou de 721 - 702 a.C.; conquistador de Samaria

    אַשְׁדֹּוד


    (H795)
    ʼAshdôwd (ash-dode')

    0795 אשדוד ’Ashdowd

    procedente de 7703, grego 108 Αζωτος; n pr loc

    Asdode = “poderoso”

    1. uma importante cidade dos filisteus junto ao Mar Mediterrâneo a oeste de Jerusalém, atual Esdud.

    שָׁלַח


    (H7971)
    shâlach (shaw-lakh')

    07971 שלח shalach

    uma raiz primitiva; DITAT - 2394; v

    1. enviar, despedir, deixar ir, estender
      1. (Qal)
        1. enviar
        2. esticar, estender, direcionar
        3. mandar embora
        4. deixar solto
      2. (Nifal) ser enviado
      3. (Piel)
        1. despedir, mandar embora, enviar, entregar, expulsar
        2. deixar ir, deixar livre
        3. brotar (referindo-se a ramos)
        4. deixar para baixo
        5. brotar
      4. (Pual) ser mandado embora, ser posto de lado, ser divorciado, ser impelido
      5. (Hifil) enviar

    אַשּׁוּר


    (H804)
    ʼAshshûwr (ash-shoor')

    0804 אשור ’Ashshuwr ou אשׂר ’Ashshur

    aparentemente procedente de 833 (no sentido de bem sucedido); DITAT - 176 Assur ou Assíria = “um passo” n pr m

    1. o segundo filho de Sem, suposto ancestral dos assírios
    2. o povo da Assíria n pr loc
    3. a nação, Assíria
    4. a terra, Assíria ou Assur

    שָׁנֶה


    (H8141)
    shâneh (shaw-neh')

    08141 שנה shaneh (somente no pl.), ou (fem.) שׂנה shanah

    procedente de 8138; DITAT - 2419a; n. f.

    1. ano
      1. como divisão de tempo
      2. como medida de tempo
      3. como indicação de idade
      4. curso de uma vida (os anos de vida)

    אֵת


    (H853)
    ʼêth (ayth)

    0853 את ’eth

    aparentemente uma forma contrata de 226 no sentido demonstrativo de entidade; DITAT - 186; partícula não traduzida

    1. sinal do objeto direto definido, não traduzido em português mas geralmente precedendo e indicando o acusativo

    תַּרְתָּן


    (H8661)
    Tartân (tar-tawn')

    08661 תרתן Tartan

    de origem estrangeira; DITAT - 2549; n. m.

    1. Tartã - marechal de campo, general ou comandante
      1. um título usado no exército assírio

    בֹּוא


    (H935)
    bôwʼ (bo)

    0935 בוא bow’

    uma raiz primitiva; DITAT - 212; v

    1. ir para dentro, entrar, chegar, ir, vir para dentro
      1. (Qal)
        1. entrar, vir para dentro
        2. vir
          1. vir com
          2. vir sobre, cair sobre, atacar (inimigo)
          3. suceder
        3. alcançar
        4. ser enumerado
        5. ir
      2. (Hifil)
        1. guiar
        2. carregar
        3. trazer, fazer vir, juntar, causar vir, aproximar, trazer contra, trazer sobre
        4. fazer suceder
      3. (Hofal)
        1. ser trazido, trazido para dentro
        2. ser introduzido, ser colocado