Enciclopédia de Isaías 5:29-29

Tradução (ARC) - 2009 - Almeida Revisada e Corrigida

Índice

Perícope

is 5: 29

Versão Versículo
ARA O seu rugido é como o do leão; rugem como filhos de leão, e, rosnando, arrebatam a presa, e a levam, e não há quem a livre.
ARC O seu rugido será como o do leão; rugirão como filhos de leão; sim, rugirão e arrebatarão a presa, e a levarão, e não haverá quem a livre.
TB O seu rugido será como o da leoa, e rugirão como os cachorros dos leões; e, rosnando, agarrarão a presa e levá-la-ão com segurança, e não haverá quem lha tire.
HSB שְׁאָגָ֥ה ל֖וֹ כַּלָּבִ֑יא [ושאג] (יִשְׁאַ֨ג) כַּכְּפִירִ֤ים וְיִנְהֹם֙ וְיֹאחֵ֣ז טֶ֔רֶף וְיַפְלִ֖יט וְאֵ֥ין מַצִּֽיל׃
BKJ Seus rugidos serão como um leão; eles rugirão como leões novos, sim, eles rugirão e agarrarão a presa, e arrebatarão a mesma em segurança, e ninguém a livrará.
LTT O seu rugido será como o do leão; rugirão como jovens leões; sim, rugirão e arrebatarão a captura- de- ataque, e a levarão, e não haverá quem a livre.
BJ2 O seu rugido é como o da leoa, ruge como o leão novo: ruge enquanto agarra a sua presa, arrebata-a e não há quem consiga tomar-lha;
VULG Rugitus ejus ut leonis ; rugiet ut catuli leonum : et frendet, et tenebit prædam, et amplexabitur, et non erit qui eruat.

Referências Cruzadas

As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Isaías 5:29

Gênesis 49:9 Judá é um leãozinho; da presa subiste, filho meu. Encurva-se e deita-se como um leão e como um leão velho; quem o despertará?
Números 24:9 Encurvou-se, deitou-se como leão e como leoa; quem o despertará? Benditos os que te abençoarem, e malditos os que te amaldiçoarem.
Salmos 50:22 Ouvi, pois, isto, vós que vos esqueceis de Deus; para que vos não faça em pedaços, sem haver quem vos livre.
Isaías 10:6 Enviá-la-ei contra uma nação hipócrita e contra o povo do meu furor lhe darei ordem, para que lhe roube a presa, e lhe tome o despojo, e o ponha para ser pisado aos pés, como a lama das ruas,
Isaías 31:4 Porque assim me disse o Senhor: Como o leão e o filhote do leão rugem sobre a sua presa, ainda que se convoque contra eles uma multidão de pastores, e não se espantam das suas vozes, nem se abatem pela sua multidão, assim o Senhor dos Exércitos descerá para pelejar pelo monte Sião e pelo seu outeiro.
Isaías 42:22 Mas este é um povo roubado e saqueado; todos estão enlaçados em cavernas e escondidos nas casas dos cárceres; são postos por presa, e ninguém há que os livre; por despojo, e ninguém diz: Restitui.
Isaías 49:24 Tirar-se-ia a presa ao valente? Ou os presos justamente escapariam?
Jeremias 4:7 Já um leão subiu da sua ramada, e um destruidor das nações; ele já partiu e saiu do seu lugar para fazer da tua terra uma desolação, a fim de que as tuas cidades sejam destruídas, e ninguém habite nelas.
Jeremias 49:19 Eis que, como leão, subirá da enchente do Jordão contra a morada do forte; porque, num momento, o farei correr dali; e quem é o escolhido que porei sobre ela? Porque quem é semelhante a mim? E quem me emprazaria? E quem é o pastor que subsistiria perante mim?
Jeremias 50:17 Cordeiro desgarrado é Israel; os leões o afugentaram. O primeiro a devorá-lo foi o rei da Assíria; e, por último, Nabucodonosor, rei da Babilônia, lhe quebrou os ossos.
Jeremias 51:38 Juntamente, rugirão como filhos dos leões, bramarão como filhotes de leões.
Oséias 11:10 Andarão após o Senhor; ele bramará como leão; bramando ele, os filhos do Ocidente tremerão.
Amós 3:8 Bramiu o leão, quem não temerá? Falou o Senhor Jeová, quem não profetizará?
Miquéias 5:8 E o resto de Jacó estará entre as nações, no meio de muitos povos, como um leão entre os animais do bosque, como um leãozinho entre os rebanhos de ovelhas, o qual, quando passar, as pisará e despedaçará, sem que haja quem as livre.
Sofonias 3:3 Os seus príncipes são leões rugidores no meio dela; os seus juízes são lobos da tarde, que não deixam os ossos para o outro dia.
Zacarias 11:3 Eis voz de uivo dos pastores, porque a sua glória é destruída! Voz de bramido dos filhos de leões, porque foi destruída a soberba do Jordão!

Livros

Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.

Referências em Livro Espírita

Não foram encontradas referências em Livro Espírita.

Referências em Outras Obras

Não foram encontradas referências em Outras Obras.

Comentários Bíblicos

Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.

Beacon

Comentário Bíblico de Beacon - Interpretação abrangente da Bíblia por 40 teólogos evangélicos conservadores
Beacon - Comentários de Isaías Capítulo 5 do versículo 1 até o 30
C. O CÂNTICO DA VINHA, Is 5:1-30

Esta bela passagem é similar à parábola que Jesus contou aos líderes em Jerusalém (cf. Mt 21:33-46). Ela é seguida por uma série de "ais" (cf . Mt 23:13-36). O salmista canta um hino de conteúdo semelhante (cf. Sl 80:8-13 ). O capítulo inteiro é escrito em forma de poesia, como pode ser observado em versões modernas. O seguinte esboço o trata como uma mensagem única, destacando três aspectos.

1. A Vinha Digna (5:1-7)

  1. A situação é favorável (5:1-2). Isaías retrata Deus como o Amante do seu povo, e seu povo da aliança como vinha de Deus. Eles estão situados em um outeiro fértil (1) cuja terra é rica em minerais (como é o caso ainda hoje na Palestina). O lugar é notável pela sua localização (como é o caso da Terra Santa). Deus coloca seu povo num lugar de bênção para que possa testemunhar visivelmente da sua bondade (cf. Mt 5:14).

O versículo 2 retrata os aspectos essenciais básicos na preparação de qualquer vinha. Ela deve ser rodeada com uma cerca de pedras que são separadas na limpeza do terreno. As pedras maiores servem para construir uma torre de vigia no ponto mais alto do terre-no. Também foi construído um lagar' onde as uvas eram pisadas e esmagadas. Após cons-truir o lagar foram plantadas excelentes vides (lit., "vides de Sorek") de uvas saborosas com uma coloração de púrpura escura. Tudo isso o Eterno tinha feito por Judá e Jerusa-lém, protegendo-as pelas leis divinas e circunstâncias providenciais. Deus havia expulsa-do os idólatras diante deles, feito uma fortaleza para a dinastia de Davi e havia lhes dado o Templo como um centro do qual os frutos de justiça e adoração alegre pudessem fluir.

  1. Desapontamento quanto aos frutos (5.2). Deu uvas bravas, azedas, duras e pe-quenas. Esta ilustração típica serve para representar os atos de injustiça e iniqüidade que Isaías enumera nos versículos 8:23. Assim, em forte contraste, o profeta menciona o cuidado do Agricultor divino pela sua vinha e a falha dela em produzir fruto apropriado.

  1. O grande júri do Senhor (5.3). Convocando os moradores de Jerusalém e ho-mens de Judá, o divino Agricultor roga: "Por favor, julgue entre mim e minha vinha" (Berkeley). Deus tem um jeito de condenar pecadores usando suas próprias bocas.
  2. A súplica do demandante divino (5.4). Há um aspecto patético aqui quando o Eterno pergunta: Que mais se podia fazer à minha vinha? Por que veio a produzir uvas bravas? O melhor de Deus parece ter trazido à tona o pior do povo (II Reis 17:17-20; 2 Cron 36:15-16).
  3. O veredicto divino (5:5-6). Mudando seu papel de demandante para Juiz, Deus declara: Vou tirar as providências protetoras da minha vinha (5) ; vou abandoná-la aos elementos da desintegração e declínio (6) ; vou tirar minhas bênçãos. Tirei a sua sebe (5; cerca) seria o mesmo que deixar a vinha à mercê de cabras errantes que se deliciam em comer os ramos tenros. Derribar a sua parede seria o mesmo que permitir que qual-quer animal de casco fendido atravessasse a vinha ao seu bel-prazer. E Deus continua declarando: vou me tornar seu inimigo; a tornarei em deserto (6). A desolação que resulta da falta de cuidado divina é ruinosa; porque onde não há poda e cultivo, nada de real valor crescerá. Quando o Viticultor abandona sua vinha, sarças e espinheiros tomam conta dela, e nem mesmo o solo da vinha pode permanecer neutro. Sem chuva, somente plantas desérticas cobertas de espinhos podem sobreviver.
  4. As expectativas de Deus frustradas (5.7). Como um pregador fiel, Isaías declara especificamente o que ele quer dizer. Como Natã, ele pode dizer para a casa de Israel: "Tu és este homem" (2 Sm 12.7). Deus "esperou ver justiça, mas, eis derramamento de sangue; Ele esperou ver justiça, mas, eis gritos dos oprimidos!" (lit.). Isaías muitas vezes fazia jogos de palavras, como nesse caso: Deus procurava mishpat, mas, eis mispah; procurava sedakah, mas, eis se'akah!

2. As Uvas Bravas (5:8-25)

Aqui Isaías aponta seis pecados dos quais 1srael era culpado em provocar Deus e prediz certos castigos.

a) Ai daqueles que ajuntam propriedades (5:8-10). Quanta terra um homem preci-sa? A resposta parece a mesma em relação ao dinheiro: "Apenas um pouco mais do que ele já tem!" Por isso, a ganância para ajuntar casa a casa e herdade a herdade (8). Aqui vemos a ampliação do patrimônio que excluía os proprietários menores. Mas esse egoísmo do grande acúmulo, mesmo de maneira justa, era condenado pela lei judaica (Nm 27:1-11; 33.54; I Reis 21:3-4). A agricultura de grande escala pode ter algumas vantagens mas despovoa a terra. A agricultura intensiva sempre tem sido mais produ-tiva para uma economia rural próspera (observe a economia japonesa). Isaías registra ter ouvido um juramento divino de que muitas casas ficarão desertas (9), mansões serão desabitadas e a terra se tornará improdutiva. Embora dez jeiras (dez alqueires) sejam capazes de produzir cerca de 15.000 litros de suco de uva, eles produzirão ape-nas um bato (30 litros). Quanto à colheita de cereais, "um barril de semente só dará uma arroba de trigo" (v. 10, NVI).

Em algumas áreas do Oeste americano, nesses dias de agricultura de grande escala e mecanizada, dirigimos por quilômetros passando por construções nas fazendas deser-tas e vazias ou fazendas de trigo que foram compradas pelos magnatas de terras de agricultura em larga escala. Hoje, como nos dias de Isaías, a ganância sempre desenvol-ve um estado solitário: "e vocês habitarão sozinhos no meio da terra" (v. 8, RSV).

  1. Ai dos devotos do desperdício (5:11-17). O profeta aqui descreve a indulgência irracional no apetite e prazer sensual que era tão predominante em sua terra natal. A constante bebedice de manhã até tarde da noite (11) e música ruidosa acompanhando orgias sem reverência ou reflexão acerca da obra do SENHOR (12) geram uma personali-dade sensual com uma consciência morta e insensibilidade espiritual.

Portanto: resultado número 1. O exílio segue à ignorância; os nobres morrem de fome; e a multidão (as pessoas comuns) morrem de sede (13). Amorte é o grande nivelador de toda pompa circunstancial e orgulho. O vil e o poderoso são apenas meros mortais.

Portanto: resultado número 2. A sepultura (sheol; "inferno") colhe uma ceifa abun-dante (14-15), e os julgamentos de um Deus santo são manifestos (16-17). Forasteiros (talvez nômades beduínos) deverão ocupar os lugares pisados pelos gordos (ricos) enquanto seus rebanhos pastam no meio das ruínas de Israel (17).

  1. Ai dos cínicos provocadores (5:18-19). No caso dos desprezadores e presunço-sos, as pequenas cordas de falsidade logo se tornam cordas grossas de pecados pro-vocadores (18; os rabinos comparavam o início de um pecado com uma corda do tama-nho de um fio de cabelo, mas o seu final com a corda usada em carroças). A carga do pecado pode tornar-se tão grande que requer cordas de carros para puxá-lo. Céticos de quaisquer julgamentos impeditivos, eles desconsideram as advertências dos céus e no seu paraíso tolo desafiam Deus a apressar e acabar a sua obra, para que possam vê-la (19).

d) Ai daqueles que pervertem valores morais (5.20). Aqui encontramos falsos mestres que usam termos que parecem corretos para encobrir a verdadeira natureza do mal. Mas meramente mudar o nome da cobra não vai transformar a sua natureza. Pecado é peca-do, não importa quão "nobre" seja o seu nome. O relativismo moderno insidiosamente mina a virtude ao pintar os encantos da licenciosidade por meio da poesia da paixão.

  1. Ai dos presunçosos e auto-suficientes (5.21). As pessoas que são a lei para si mes-mas não vêem a necessidade de ouvir o conselho de Isaías ou a palavra de Deus. Julgan-do-se sábios e astutos, dizem: "Não preciso de Cristo".
  2. Ai dos juízes que são beberrões intrépidos (5:22-25). Este ai escolhe a classe dos magistrados que se orgulha em ser capaz de "segurar com firmeza o seu licor" (i.e., beber pesadamente e não ficar bêbado; 22). No entanto, para cometer suborno eles pervertem a justiça nos tribunais, deixando de lado as reivindicações justas daqueles que apresen-tam uma causa reta (23).

Portanto: resultado número 3. O fogo consumidor e a podridão decadente virão como julgamento contra todas essas formas de impiedade (24). Raiz e flores são vitais para a frutificação. Quando uma planta se torna podre na raiz e as flores se transformam em pó, ela está condenada. Assim, quando as fontes secretas e as mani-festações exteriores de prosperidade e produtividade são corrompidas, o fim para ambas está próximo. Isaías traça a razão dessa decadência devido à rejeição da nação pela lei do SENHOR (lei escrita) e a palavra do Santo (o oráculo falado). Quando as pesso-as não estimam as Escrituras ou os sermões, a sua resistência teimosa sempre traz conseqüências terríveis.

Portanto: resultado número 4. Pelo que se acendeu a ira do SENHOR contra o seu povo (25). A ira de Deus foi revelada nos julgamentos que já tinham sobrevindo ao seu povo. O terremoto nos dias de Uzias (Am 1:1) foi, na verdade, um presságio de julgamentos mais duros que estavam por vir. Seus cadáveres eram como lixo nas ruas nos dias de pestilência e fome. Apesar de tudo isso, a ira de Deus não havia diminuído, porque a sua mão estendeu-se contra eles para ferir. A frase final desse versículo é um refrão repetido com freqüência na profecia de Isaías (cf. Is 9:12-17, 21; 10.4; 23.11; cf. Lv 26:14-39).

3. A Desolação (Is 5:26-30)

Isaías agora volta seu rosto para o nordeste em direção aos instrumentos dos casti-gos de Deus. A hostil nação assíria será convocada e responderá com a desolação mais eficiente, devastando a terra e seu povo.

a) Uma nação hostil é convocada (5.26). O estandarte ante as nações de longe foi uma convocação para a batalha. Às vezes esse estandarte era simplesmente uma bandeira, às vezes um outro símbolo ou emblema. Isaías diz que Deus lhes assobiará. Conta-se que o assobio era usado pelos apicultores para chamar as abelhas para fora da colméia ou para reunir o enxame. Assim, Deus reunirá as nações hostis que responderão prontamente.

b. As devastações do invasor (5:27-30). O versículo 27 retrata um ataque certo e rápido de um inimigo tão seguramente vestido que nem mesmo a correia dos seus sapa-tos se romperia, e tão implacável que não separaria tempo para descansar. Plenamente preparados e "apressando-se em direção à vítima" vêm os arqueiros e carros (28). Visto que os antigos não colocavam ferradura nos seus cavalos, aqueles com os cascos mais duros eram escolhidos para a guerra. O redemoinho de pó do seu assalto furioso se pare-cia com os redemoinhos do deserto. O seu rugido (29) era semelhante ao de uma leoa (o mais feroz da família do leão), e como filhos de leão rugindo e dilacerando a sua rapi-na, ou arrastando-a sem que alguém tentasse impedi-los.11 Como o bramido do mar (30) em tempos de tempestade, com onda após onda se lançando ao ataque, assim seria a vinda do inimigo. A perspectiva era de escuridão e desespero, e a Palestina estava pres-tes a enfrentar sua ruína.

Em resumo, os julgamentos divinos serão como o fogo devorador, como o terrível terremoto, como a invasão de um exército devastador, como o rugir de um bando de leões pulando sobre a rapina, como a maré espumosa quando suas ondas quebram sobre as rochas e como uma terra sobre a qual a escuridão do Egito havia caído. Tudo isso ocorreu com Judá durante o tempo de Isaías.


Genebra

Comentários da Bíblia de Estudos de Genebra pela Sociedade Bíblica do Brasil para versão Almeida Revista e Atualizada (ARA)
Genebra - Comentários de Isaías Capítulo 5 do versículo 1 até o 30
*

5.1-7 O proprietário e a vinha representam Deus e o seu povo. O cântico teria cumprimento em Jesus Cristo, o qual substituiria as uvas bravas por fruto novo (Mt 21:33-44; Jo 15:1-6).

* 5:2

torre... uvas boas. Essas figuras de linguagem reforçam a expectativa de uma colheita abundante.

uvas bravas. O original hebraico significa “coisas fedorentas”.

* 5:5-6

sirva de pasto... seja pisada. Deus decreta a desolação.

espinheiros e abrolhos. As ervas daninhas representam a maldição divina (7.23-25; 32.13), ou seja, a anarquia que se seguirá à guerra (3.4,5). Deus também pode fazer a maldição dar lugar à bênção, substituindo os espinheiros e os abrolhos por ciprestes e a murta (55.13).

* 5:7

SENHOR dos Exércitos. Ver nota em 1.9.

* 5:8 Essa é a primeira dentre as seis exclamações de “ais”, proclamando indignação de Deus com a ganância, o alcoolismo e outros pecados. O primeiro “ai” condena a cobiça.

reúnem campo a campo. A terra pertencia a Deus (Lv 25:23), tinha sido alocada a famílias específicas como um patrimônio (Nm 33:54), e era a base do ganha-pão. Privados de suas terras, os pequenos fazendeiros de Israel tornaram-se trabalhadores diários ou mesmo escravos.

* 5:9

casas. O julgamento divino terá por alvo os ricos em sua auto-gratificação. As mansões não serviriam de proteção dos olhos de Deus (24.10, nota).

* 5:10

um bato... um ômer... um efa. Um bato era uma medida para líquidos com a capacidade de cerca de 4 litros. Apesar de suas dimensões, a vinha produziria praticamente nada. Por semelhante modo, um ômer de sementes plantadas produziria apenas um efa. Seis medidas de semente, produziriam apenas uma medida na colheita. Desta forma a terra estaria amaldiçoada (Dt 28:38,39).

* 5:11

o vinho. O segundo “ai” condena o alcoolismo. Ver nota em 24.11. O beber em demasia é uma característica da corrupção social e da lassidão moral (caps. 22 e 28; Am 4:1-3; 6:6,7).

* 5:13

o meu povo. Ver nota em 40.1.

cativo. O exílio, com todas as suas desgraças, foi ameaçado como um julgamento contra o povo de Israel, que não tinha demonstrado qualquer conhecimento sobre a maneira certa de conduzir-se.

* 5:14

a cova. No original hebraico temos a palavra hebraica sheol, “o sepulcro”, usada quase exclusivamente na linguagem poética. Ver Pv 9:18 e notas. Isaías retratou a morte como uma fera terrível que devora a qualquer um, sem importar a classe social, incluindo tanto os “honrados” quanto a “multidão” (v. 13).

* 5:16

justiça. Ver 1.21, nota.

* 5:18 O terceiro “ai” condena aqueles que zombam de Deus quando pecam.

* 5.19

Santo de Israel. Ver 1.4, nota.

* 5:20 O quarto “ai” condena a corrupção moral.

escuridade... luz. Ver notas em 2.5 e 5.30.

* 5:21 O quinto “ai” condena o orgulho e a justiça aos próprios olhos.

sábios a seus próprios olhos. Essa é a expressão de uma autonomia irracional e arrogante. A revelação de Deus, o único que sabe de todas as coisas, é o único alicerce firme do conhecimento.

* 5:22 O sexto “ai” condena aqueles que pervertem a justiça.

valentes para misturar bebidas. Isso refere-se ao vinho e à cerveja, com a adição de especiarias. Uma vez mais, tal como em 5.11, Isaías fala sobre a auto-gratificação excessiva.

*

5:23

por suborno. Ver nota em 1.23. O suborno envolve injustiça e ganância, tal como em 5.8.

* 5:24

a língua de fogo. Ver nota em a “queima”, em 4.4.

* 5:25

tremem os montes. Diante da revelação da ira de Deus, a natureza estremece (2.19; 13 13:24-18,19; Ez 32:6-8, nota). Quanto a uma figura contrastante da redenção, ver 54.10.

ruas. Ver nota em 24.11.

não se aplaca a sua ira. Deus não se reconcilia, e sua ira pende sobre os desobedientes (9.12,17,21; 10.4; 31.3).

* 5.26-30 Essa descrição do exército assírio segue bem de perto os relevos assírios antigos; talvez o poeta tenha visto as tropas assírias com seus próprios olhos.

* 5:26

o estandarte. Trata-se da bandeira de sinais (11.10,12; 18.3; 49.22; 62.10). Como se fora um comandante, durante uma batalha, o Senhor convoca as nações para executarem o seu juízo (10.5).

as nações distantes. Essas nações seriam a Síria, a Assíria, a Babilônia, etc. O exército imperial assírio compunha-se de mercenários contratados de todo o império.

* 5:30

naquele dia. Ver nota em 2.11.

trevas. Essa metáfora que indica depressão, alienação e julgamento (8.22; 42.7; 47.5; 60,2) ensina que todos quantos torcem a justiça, por preferirem viver nas trevas (5.20; 29.15), sofrerão as trevas do juízo divino. Em contrapartida, a luz de Deus raiará sobre os necessitados (9.2; 29.18; 42.7; 49.9; 58.10; 60.1,2). O Senhor é soberano sobre as trevas e sobre a luz (45.7).

angústia. A palavra hebraica correspondente significa “estreiteza”, “aperto”. Deus livra os seus de tal prisão (25.4; 63.9).



Matthew Henry

Comentário Bíblico de Matthew Henry, um pastor presbiteriano e comentarista bíblico inglês.
Matthew Henry - Comentários de Isaías Capítulo 5 do versículo 1 até o 30
5.1-7 A lição da vinha mostra que a nação escolhida Por Deus devia dar fruto para levar a cabo sua obra, para defender a justiça. Produziu fruto, mas este foi ácido e mau. Esta passagem utiliza um trocadilho: as palavras hebréias que se traduzem julgamento e baixeza soam muito parecidas, assim como as empregadas para justiça e clamor. Jesus disse: "Por seus frutos os conhecerão" (Mt 7:20). examinou ultimamente seu próprio "fruto"? É doce ou ácido?

5.8-25 Nesta seção, Deus condena seis pecados: (1) explorar a outros (5.8-10); (2) embriaguez (5.11, 12); (3) pecar com orgulho e sarcasmo (5.18, 19); (4) confundir as normas morais (5.20); (5) presunção (5.21); e (6) perverter a justiça (5.22-24). devido a estes pecados, Deus castigou ao Israel com destruição mediante Assíria (5.25-30). Um destino similar esperava ao Judá se não se voltava de seus pecados.

5.11-13 Estes homens passavam muitas horas bebendo e festejando, mas Isaías predisse que muitos à larga morreriam de fome e de sede. É irônico, mas nossos prazeres, se não terem a bênção de Deus, podem nos destruir à larga. Deixar a Deus fora de nossas vidas permite que o pecado entre nelas. Deus quer que desfrutemos da vida (1Tm 6:17), mas que evitemos essas atividades que nos podem se separar do.

5:13 Os heróis da nação, "sua glória", sofreriam a mesma humilhação que a gente comum. por que? Porque viveram de acordo a seus próprios valores e não segundo os de Deus. A muitos dos heróis atuais dos meios de comunicação e esportivos os idolatram devido a sua capacidade para viver conforme lhes agrada. São seus heróis os que desafiam a Deus ou os que desafiam ao mundo para servir a Deus?

5:18, 19 Há pessoas que arrastam seus pecados junto com elas. Algumas o fazem com orgulho, mas para outras seus pecados se têm voltado uma carga que os esmaga. Está você arrastando pecados a montões que se nega a abandonar? antes de que se veja acabado e inútil, volte-se para o Unico que promete lhe tirar a carga de pecado e substitui-la com um propósito para a vida que é um gozo cumprir (veja-se Mt 11:28-30).

5:20 Quando a gente não observa com cuidado a distinção entre o bem e o mal, logo sobrevém a destruição. É muito fácil dizer: "Ninguém pode decidir por outro o que é bom ou mau". Podem pensar que embebedar-se não é daninho, que as relações extramaritales não são más ou que o dinheiro não os controla de verdade. Mas quando damos desculpas por nossas ações, quebrantamos a diferença entre o bem e o mal. Se não tomarmos a Palavra de Deus, a Bíblia, como nossa regra, logo toda as alternativas morais da vida parecerão confusas. Sem Deus, vamos direto ao fracasso e a muito sofrimento.

5:24 O povo sofreu devido a que rechaçou a lei de Deus. É muito triste ver que tanta gente na atualidade anda em procura de significado na vida enquanto que jogam a um lado a Palavra de Deus. Podemos evitar cometer o engano do Israel e do Judá ao fazer que a leitura da Bíblia ocupe um alto lugar em nossa vida.

5.26-30 Esta passagem descreve o que Deus faria se o povo o desobedecesse (Deuteronomio 28). Assíria começou a atormentar ao Israel durante o reinado do Acaz (735-715 a.C). Este forte agressor destruiu o reino do norte em 722 a.C. e dispersou ao povo em todo seu império. O pecado tem suas conseqüências. Se ao melhor não são imediatas, virão de todas maneiras.


Wesley

Comentário bíblico John Wesley - Metodista - Clérigo Anglicano
Wesley - Comentários de Isaías Capítulo 5 do versículo 1 até o 30
C. DEUS CONDENAÇÃO DE JUDÁ (5: 1-30)

Mais uma vez, o profeta declara a condenação de Deus sobre o Seu povo. Desta vez, ele começa em um incomum forma, com uma parábola que é introduzido por uma canção. Esta parábola da vinha re-enfatiza a mensagem dos últimos capítulos. Ele é único na beleza de sua poesia, mesmo em tradução, mas especialmente no hebraico. Ele é seguido por uma série de seis desgraças sobre os pecados do povo, eo capítulo é concluído com uma imagem do julgamento que o Senhor enviará sobre a nação.

1. parábola da vinha (5: 1-7)

1 Deixe-me cantar para o meu amado o cântico do meu querido a respeito da sua vinha. O meu amado possuía uma vinha num outeiro fértil: 2 e ele cavaram, e limpando-a das pedras, plantou-a de excelentes vides, e edificou uma torre no meio dela, e também cortou para fora nela um lagar; e ele parecia que ele deve trazer uvas, e produziam uvas selvagens.

3 E agora, ó moradores de Jerusalém e homens de Judá, julgai, vos peço, entre mim ea minha vinha. 4 O que poderia ter sido feito mais para a minha vinha, que eu não tenha feito? Portanto, quando eu olhei que deveria trazer uvas, veio a produzir uvas bravas? 5 E agora eu vou lhe dizer o que vou fazer à minha vinha: tirarei a sua sebe, e será devorada; Eu vou quebrar a sua parede, e será pisada; 6 e eu tornarei em deserto; não será podada nem cavada; mas não subirá espinhos e abrolhos: Eu também às nuvens darei ordem que não derramem chuva sobre Ec 7:1 Pois a vinha do Senhor dos exércitos é a casa de Israel, e os homens de Judá a planta das suas delícias; e ele olhou para justiça, mas eis que a opressão; de justiça, mas eis que um grito.

Isaías começa como se fosse um menestrel cantando para uma multidão, mas sem identificar os ouvintes. A própria parábola é cantada nos dois primeiros versos, em palavras que são projetados para atrair a atenção de quem ele condenará, se eles são simpáticos a ele ou não. Os versículos 3:6 elaborar os detalhes da parábola, a aplicação é feita em 7 .

O ônus da parábola é que Deus cuidada às necessidades da nação, e fez tudo que podia para ver que eles viveriam justo e reto vidas, mas eles não o fizeram. Ele observou ansiosamente para bons frutos, mas eles trouxeram apenas fruto do mal. Deus, portanto, vai entregá-los a seus inimigos.

É aconselhável tratar isso como uma verdadeira parábola, e não como uma alegoria, de modo que não buscamos encontrar uma aplicação específica para cada detalhe, como o lagar, torre, cobertura e parede. É o suficiente para ver as principais características que são explicadas no versículo 7 .

O pensamento da parábola deve ser comparada com a de Jl 3:1 . E a própria parábola deve ser comparada com a contada por Jesus e registrada em Mt 21:33 ; Mc 12:1 ; e Lc 20:9 . Ele também pode ser interessante em comparação com Lc 13:6 , em que o paciente espera do Senhor para a fruta é enfatizada.

2. Seis desgraças sobre os pecados de Judá (5: 8-23)

8 Ai dos que ajuntam casa a casa, que ficava campo a campo, até que não haja mais lugar, e vos fez habitar sozinho no meio da terra! 9 A meus ouvidos disse o SENHOR dos Exércitos: Em verdade que muitas casas ficarão desertas, e até as grandes e excelentes sem moradores. 10 por dez hectares de vinha darão apenas um banho, e um ômer de semente não dará mas um efa. 11 Ai dos que se levantam de manhã cedo, para que possam seguir bebida forte; que demore até tarde da noite, até que o vinho os esquente! 12 E harpas e alaúdes, adufe e do tubo, e vinho há nos seus banquetes; e não olham para a obra do Senhor, nem consideram as obras das suas mãos.

13 Portanto o meu povo é levado cativo, por falta de conhecimento; e os seus nobres estão morrendo de fome, ea sua multidão está seca de sede. 14 Portanto Sheol vos aumentou o seu apetite, e abriu a sua boca desmesuradamente; e sua glória, e sua multidão, a sua pompa, e os que, com alegria entre eles, descer para ele . 15 E o homem médio está abatida, eo grande homem é humilhado, e os olhos dos altivos se humilharam: 16 mas o Senhor dos exércitos é exaltado pelo juízo, e Deus, o Santo, é santificado em justiça. 17 Então os cordeiros pastarão como em seu pasto, e os lugares devastados pelos gordos são andarilhos comer.

18 Ai dos que puxam a iniqüidade com cordas de falsidade, eo pecado como se fosse com um carrinho de corda; 19 que dizem: Avie-se, deixá-lo apressar a sua obra, para que a vejamos; e deixar que o conselho do Santo de Israel aproxime-se e vir, para que possamos conhecê-lo! 20 Ai dos que ao mal chamam bem e ao bem, mal; que fazem da escuridade luz e da luz, escuridade; e fazem do amargo doce, e do doce amargo! 21 Ai dos que são sábios aos seus próprios olhos, e prudentes em sua própria vista!22 Ai dos que são poderosos para beber vinho, e homens de poder para misturar bebida forte; 23 que justificam o ímpio por suborno, e tirar a justiça do justo com ele!

Aqui o profeta condena pecados específicos da nação por uma série de seis desgraças, cada um dos quais é dirigido a uma classe particular de pecadores. Cada um deve receber uma punição apropriada.

O primeiro ai é dirigida contra aqueles que são tão ávidos de terras que tirar as casas e fazendas dos pobres. Mas suas grandes posses vai se tornar infrutífera e não será de nenhum valor para os proprietários gananciosos. O segundo ai é sobre aqueles que estão embriagados e desregrada (11ss. ). Eles fizeram com que as pessoas a enfrentar o cativeiro, mas o cemitério deve ser ampliado para receber os mortos. (Hebraico sheol corresponde ao grego hades , geralmente, mas nem sempre, "graves", que recebe tanto o justo eo ímpio morto.) E o homem médio está abatida, eo grande homem é humilhado (v. Is 5:15 ; conforme Is 2:9 , Is 2:17 ). O terceiro ai (vv. Is 5:18-19) descreve aqueles que são escravos do pecado abjetas (desenho-lo como bestas de carga) e ainda zombando desafiar a Deus para puni-los, ou mesmo para revelar a eles. As três últimas desgraças são dirigidos contra os que pervertem a verdade, aqueles que são sábios aos seus próprios olhos, e aqueles que distorcem a justiça para seus próprios fins.

Nenhum desses pecados é peculiar a qualquer idade particular, e tudo pode ser duplicado na sociedade moderna. O homem de Deus precisa hoje de falar tão claramente e forçosamente contra estes males como Isaías. Habacuque dirigiu os mesmos tipos de problemas contra os caldeus (Hc 2:6 ), e esses mesmos pecados são legislou contra no Pentateuco e protestou pelos profetas.

3. terrível juízo de Deus sobre esses pecados (5: 24-30)

24 Portanto, assim como a língua de fogo consome o restolho, e como o capim seco sinketh na chama assim a raiz deles será como podridão, ea sua flor subirá como pó; . porque rejeitaram a lei do Senhor dos exércitos, e desprezaram a palavra do Santo de Israel 25 Portanto é a ira do Senhor acendeu-se contra o seu povo, e ele estendeu a sua mão contra ele, eo feriu; e as montanhas tremer, e os seus cadáveres eram como lixo no meio das ruas. Por tudo isto a sua ira não se apartou, mas sua mão ainda está estendida.

26 E ele arvorará um estandarte para as nações de longe, e lhes assobiará desde a extremidade da terra; e eis que virão muito apressadamente. 27 Nenhum cansado algum nem tropeçar no meio deles; ninguém cochila nem dorme; nem o cinto dos seus lombos será solto, nem a correia dos seus sapatos ser quebrado: 28 de suas flechas são agudas, e todos os seus arcos retesados; os cascos dos seus cavalos são reputados como pederneira, e as rodas como um redemoinho: 29 seu rugido é como uma leoa; rugem como filhos de leão; sim, rugem e agarram a presa, e levá-lo embora seguro, e não haverá ninguém para entregar. 30 E rugem contra eles naquele dia, como o bramido do mar; e se alguém olhar para a terra, eis que as trevas e angústia; ea luz se escurecerá nas nuvens dos mesmos.

Apesar da insistência de Cheyne, Whitehouse, Skinner, e outros que os versículos 26:30 , e, possivelmente, também o versículo 25 , pertencem Ap 9:21 , é o mais apropriado para este capítulo para concluir com uma descrição do castigo que Deus promete enviar os pecados descritos nos primeiros 23 versos. Há uma progressão natural no pensamento dos versos como os temos. Por um símile, o profeta descreve a destruição do Senhor mandará sobre a nação , porque eles rejeitaram a lei do Senhor dos exércitos, e desprezaram a palavra do Santo de Israel . Com estas palavras, Isaías resume a maldade que ele havia descrito em mais detalhes nos seis desgraças (vv. Is 5:8-23 ). Ele foi entregar a eles a palavra do Santo de Israel, e desde o tempo de Moisés que eles tiveram a lei do Senhor dos exércitos ; ainda que tenham teimosamente e perversamente persistiu em rebelião contra Deus. No versículo 25 , ele mostra que, mesmo depois de Deus castigou-os mais e mais, ainda que tenham sido rebeldes, mas Deus ainda não é através de punição. Por tudo isto a sua ira não se apartou, mas sua mão ainda está estendida a -para punir . Esta frase de fechamento é usado como um refrão em Is 9:12 , Is 9:17 , Is 9:21 ; Is 10:4 ), que era para ser levantado foi um sinal dado por Deus para as nações para cumprir o seu papel na punição de Judá. Esta é uma maneira figurativa de dizer que Deus está no controle da história, e faz com que as nações para fazer a Sua vontade soberana. "Certamente a cólera do homem redundará em teu louvor" (Sl 76:10 ). Pode não ser possível compreender como Deus pode fazer isso sem que anula a vontade Ele deu ao homem, mas sabemos que isso é verdade. (Para outras utilizações semelhantes da palavra hebraica ne -ensign, sinal por Isaías, ver Is 11:12 ; Is 13:2 ; Is 62:10 . Ele está sempre conectado com alguma ação por Deus , e geralmente é direcionado para "as nações".)

Quando Deus dá o sinal para as nações, eles virão muito apressadamente (v. Is 5:26 ), dando assim uma resposta terrível para aqueles que tinham impetuosa desafiou a Deus para apressar o seu trabalho (v. Is 5:19 ). Assíria vai atender o silvo de Deus como abelhas responder o silvo do seu proprietário. Os assírios eram famosos por suas longas marchas rápidas, e essa marcha e suas armas são descritos com hipérbole nos versículos 27:30 . O seu rugido é como uma leoa protegendo-a jovem e gosta do mar tempestuoso, e não haverá esperança de escapar.

Em todas estas descrições dos futuros julgamentos do Senhor, pode-se ver que há elementos que devem ser tomados como uma hipérbole, nunca completamente satisfeitas em qualquer uma das calamidades que vieram sobre o homem até agora. Isso serve para nos lembrar que todos os julgamentos deste mundo, mas são antecipações do grande julgamento, que termina a história e trazer o total cumprimento da promessa de um Deus justa recompensa para o pecado. Nesse sentido, esta previsão e outros como ele apontar para a frente, além das guerras e julgamentos da história, até o Juízo Final, que Deus trará para passar em seu tempo.

Estas profecias da punição de Judá por nações estrangeiras não se originou com Isaías, e, portanto, não eram o resultado de revelação direta e única para ele a partir de Deus. Deus havia revelado através de Moisés, muito antes que Ele iria puni-los, desta forma, se rebelaram-se contra a Sua lei. Tais previsões sombrias são encontrados em Lv 26:14ss ; Deuteronômio 28:15ff. ; e em Deuteronômio 32 . No entanto, a grandeza da visão de Isaías é visto na clareza com que ele é capaz de aplicar a lei com a situação actual, e para revelar também as novas revelações de Deus.


Russell Shedd

Comentários da Bíblia por Russell Shedd, teólogo evangélico e missionário da Missão Batista Conservadora.
Russell Shedd - Comentários de Isaías Capítulo 5 do versículo 1 até o 30
5.1 Os vv. 1b e 2 formam um pequeno cântico de amor, que revela o prazer que Deus tem no novo povo escolhido; e no fim, mostra a ingratidão daquele povo para com Ele. Conforme a Parábola, de Jesus em Lc 20:9-42.

5.2 Abriu um lagar. Na Palestina e no Líbano, os lagares, geralmente, eram abertos na rocha em dois níveis: o superior, mais largo e mais raso, no qual as uvas eram pisadas (conforme 63.3),e o inferior mais estreito e mais fundo, para receber o líquido da parte superior, por intermédio de uma goteira. Conforme também Mt 21:33; Mc 12:1; Lc 20:9. Uvas bravas. Nosso Deus deve esperar bons frutos do povo que recebeu Sua revelação. Seu amor e Seu perdão e quantas vezes não os acha!

5.7 Aqui temos um jogo de palavras na língua hebraica: Deus desejou mishpãt (juízo) e só achou mishpãh (opressão, quebrantamento do lei), quis çedãqãh (justiça) e só viu çeãgâh (clamor, grito por socorro). • N. Hom. As vinhas de Deus:
1) Israel, 5:1-7; a) escolhido por Deus, v. 1; b) preparado por Deus, v. 2; c) objeto da esperança de Deus, 1 -4; d) destruído por Deus, 5-7;
2) Os crentes, Jo 15:0; a) Deus nos escolheu; b) Deus cuida de nós; c) Deus espera fruto de nós.

5:8-22 Ai. Seguem-se ais sobre seis pecados:
1) O egoísmo, 8;
2) As bebedeiras, 11 -2,
3) A teimosia, 18;
4) A falsidade, 20;
5) A soberba, 21;
6) A perversão da Justiça, 22.

5.10 Jeiras. Medida agrária que, conforme o país, varia entre 19 e 36 hectares. Bato. Medida Dt 22:0. É o sinal para uma reunião; no caso, para as nações virem punir a Israel; mais tarde, será para a restauração dos israelitas depois do castigo do cativeiro, e do arrependimento, conforme o convite em Ap 19:17.


NVI F. F. Bruce

Comentário Bíblico da versão NVI por Frederick Fyvie Bruce, um dos fundadores da moderna compreensão evangélica da Bíblia
NVI F. F. Bruce - Comentários de Isaías Capítulo 5 do versículo 1 até o 30
f) O cântico da vinha (5:1-7)
Esse cântico é um dos mais belos exemplos da arte e habilidade do profeta em todo o livro de Isaías. Na sua estrutura, é semelhante aos cânticos alegres que devem ter sido muito comuns nas festas da colheita ou da vindima; mas um tom “azedo” logo se faz ouvir na última frase do v. 2, uvas azedas (uma única palavra no heb.). Os ouvintes de Isaías, que podemos imaginar reunidos para fazer festa, devem ter aguçado os ouvidos nesse ponto. De todo modo, quem era o infeliz amigo (BJ: “meu amado”) de quem ele estava falando? Alguns ouvintes um pouco mais perspicazes devem ter começado a pensar em termos metafóricos, porque pessoas apaixonadas e noivas eram às vezes descritos como vinhas (conforme Ct 8:12) — será que o profeta estava se referindo à esposa infiel de algum amigo?

Nesse ponto (v. 3), Isaías começa a falar na primeira pessoa, como se a vinha problemática fosse dele. Ele pede conselho à sua platéia (somos lembrados da parábola de Natã, 2Sm 12:1-10).

g) Um veredicto sêxtuplo (5:8-23)
Essa seção de seis “ais” segue de forma muito adequada o cântico da vinha, que reflete de maneira breve e em forma ilustrada os defeitos grosseiros da sociedade. Os “ais” seguem fazendo acusações detalhadas, citando os castigos que certamente seguirão. Como nos caps. 3 e 4, o retrato de luxúria despreocupada sugere um período inicial no ministério de Isaías.
Um dos maiores problemas da sociedade israelita (nos dois reinos) era a questão da propriedade. De maneira fácil e rápida demais, a sociedade se polarizava entre os grandes proprietários de terras de um lado e os camponeses afligidos pela pobreza por outro. (V. no comentário de Kaiser uma discussão muito útil da economia de Judá.) Em certa medida, esse processo era inevitável, mas indubitavelmente era acelerado pela avidez por terras por parte dos ricos que são repreendidos no v. 8. A ameaça no v. 10 é de uma colheita muito fraca; Uma vinha de dez alqueires vai produzir aproximadamente 30 litros de vinho, enquanto a colheita de trigo vai ser meramente um décimo da semente semeada.

A voracidade dos ricos proprietários de terras era combinada com sua devassidão e maldade (v. 11,12) e seu escárnio diante da verdade e sua perversão dela (v. 18-21). Com esses homens na liderança da sociedade, o profeta lamenta, todo o povo está condenado — ao exílio (v. 13). O que falta é o conhecimento de Deus. Os v. 14ss são parênteses, discorrendo em termos mais gerais acerca do destino da elite de Jerusalém e acerca do prazer de Deus na justiça e na retidão (contrastando com v. 7); o v. 17 retrata de forma vívida o despovoamento que o exílio vai causar. O v. 18 pinta um retrato nítido dos esforços que alguns homens vão fazer para violar as leis de Deus.

No último “ai” (v. 22,23), Isaías destila o seu escárnio sobre os impotentes juízes, que não tinham a determinação ou a coragem de resistir ao suborno e à corrupção; só havia uma atividade em que podiam reivindicar habilidade e maestria!
h) A ira do Senhor (5:24-30)

Originariamente Isaías pode ter falado as palavras dos v. 24,25 em outro contexto; observe que a NEB transpôs esses versículos para depois Dt 10:4. Os v. 26-30 são novamente um oráculo separado. Mesmo assim, a ordem do cap. 5 faz sentido como está; os “ais” dos v. 8-23 conduzem naturalmente à expressão da ira divina (v. 24,25), e o parágrafo final retrata em detalhes vívidos os agentes humanos (embora sem lhes dar nomes) do castigo de Deus sobre o seu povo. O v. 25 termina com palavras conhecidas, que servem como refrão da longa passagem de 9.7—10.4. Daí procede a decisão da NEB e de diversos comentaristas de transpor esse versículo (e talvez v. 24,26-30 também) para depois Dt 10:4. No contexto presente, o versículo liga o v. 24 com os v. 26-30: o povo de Deus rejeitou a sua lei e já sofreu por isso, mas a sua ira justa vai conduzir a mais castigos. O castigo lembrado no v. 25 é muito provavelmente o ataque devastador da Assíria contra o Reino do Norte por Tiglate-Pileser III em 734/3 a.C. A mão de Deus continua erguida (“levantada para castigar”, NTLH).

v. 26. A nação não é chamada pelo nome, mas evidentemente vem de longe. Se os v. 26-30 eram originariamente um oráculo contra o Reino do Norte, então Isaías certamente tinha em mente a Assíria; e de fato a Assíria também meteria Judá em sérios apuros, embora fossem os babilônios, da igualmente longínqua Mesopotâmia, que finalmente reduziriam Jerusalém a ruínas. De todo modo, a eficiência, o vigor e o poder do exército da Mesopotâmia são retratados vividamente — uma advertência pavorosa àqueles que desobedeceram ao Deus de Israel. Isaías destaca no v. 26 que Deus está no controle total da história internacional; os assírios marcham sob suas ordens. Essa lição, desenvolvida em 10.5, era muito necessária numa época em que muitos israelitas estariam prontos para admitir automaticamente que os deuses da Assíria é que governavam o destino daquela poderosa nação, No mundo de hoje, ninguém mais pensa em termos politeístas; mas “as forças do mercado”, o “demônio” do comunismo e outras forças impessoais são com freqüência consideradas os poderes controladores do nosso mundo.


Moody

Comentários bíblicos por Charles F. Pfeiffer, Batista
Moody - Comentários de Isaías Capítulo 5 do versículo 24 até o 30

C. A Sentença de Deus: Derrota e Devastação por um Inimigo Estrangeiro. Is 5:24-30.

Como planta murcha, podre nas raízes, que subitamente se desintegra na baga, ou como restolho seco que subitamente começa a queimar ao contato da fagulha mais insignificante, assim tão rapidamente Israel se desintegrada. Sua secura espiritual brotava de sua rejeição insolente da Palavra de Deus (v. Is 5:24). Por isso o Senhor estende a sua mão (v. Is 5:25); isto é, seu poder miraculoso seria voltado contra eles e não contra os seus inimigos. Seus cadáveres jazeriam como lixo nas ruas. Os agentes desta vingança seriam os invasores de uma terra distante (a Assíria e a Babilônia, por exemplo) – e não da Síria ou outras terras vizinhas, – e seus ataques seriam espetacularmente súbitos. Os guerreiros inimigos seriam ferozes e cruéis, e seus exércitos engoliriam a Palestina como a maré alta. (Estas especificações se cumpriram em Nabucodonosor depois de sua vitória em Carquemis, em 605 A.C.).


Francis Davidson

O Novo Comentário da Bíblia, por Francis Davidson
Francis Davidson - Comentários de Isaías Capítulo 5 do versículo 1 até o 30
c) Os castigos de Deus sobre o pecado (Is 5:1-30)

Este capítulo começa sob a forma de um lamento cujo tema é uma história sobre a vinha do Senhor (1-7). Num trecho de extraordinário vigor e sublimidade, o profeta dirige-se aos ouvintes que o cercam e leva-os habilmente a concordar com o julgamento que ele vai pronunciar sobre a nação. A mudança súbita de ritmo no vers. 7, e o emprego da assonância nesse mesmo versículo, acentuam a mensagem severa e incisiva do ministro de Jeová. Segue-se um lamento sêxtuplo: a sentença do amor eterno sobre os proprietários rurais cobiçosos (8-10), sobre os ébrios (11-17), sobre os descrentes (18-19), sobre os inimigos da ordem moral (20), sobre os homens confiantes em si e experientes do mundo (21), e sobre os juízes dissolutos e injustos (22-24). Segue-se a declaração severa e inequívoca de que o próprio Senhor chamará as terríveis e infatigáveis hostes dos assírios para destruir a terra de Judá (25-30).

1. A PARÁBOLA DA VINHA (vers. 1-7). Neste versículo, o profeta torna a acentuar a mensagem dos capítulos precedentes. Judá apostatou, o que constitui simultaneamente um desgosto para Deus e a causa do derrubamento e condenação daquele povo. Fez-se tudo o que se podia ter feito para que a vinha desse bom fruto, mas baldadamente (2,4). Nada resta senão arrancar pela raiz as defesas dela e destruir tudo o que lhe pertencera no passado (5-6). Segue-se inevitavelmente, e com tremendo vigor, a aplicação do vers. 7.

Ao meu amado (1); ao meu Amigo, isto é, Jeová. O objetivo desta introdução é captar a atenção dos circunstantes para a mensagem que se vai seguir. Um outeiro fértil (1); o lado mais soalheiro das encostas rochosas era sempre preferido para a vinicultura. Note-se a ênfase sobre a intenção de permanência no trabalho e plano do Amado-fertilidade mediante a remoção das pedras; produção e desenvolvimento mediante a feitura do lagar, que seria escavado na rocha; defesa mediante a construção de paredes, sebes e torres. Através das Escrituras Sagradas é evidente esta maravilhosa intenção de Deus relativamente a Israel. "Ah, se tivesses dado ouvidos aos Meus mandamentos, então seria a tua paz como o rio, e a tua justiça como as ondas do mar" (Is 48:18). Às nuvens darei ordem (6). Das palavras finais deste versículo é evidente que o profeta alude ao Senhor Deus. O guardador da vinha é o Senhor de toda a terra. Opressão... clamor (7). Temos aqui a definição do que fora mencionado parabolicamente sob a forma de "uvas bravas" (2,4). O clamor é o apelo de auxílio lançado pelos oprimidos.

>Is 5:8

2. DENÚNCIA DOS MALFEITORES E DECLARAÇÃO DOS CASTIGOS FUTUROS (vers. 8-24). Pronunciam-se aqui seis "ais" sobre determinados males. No primeiro (vers. 8-10), os proprietários rurais gananciosos são denunciados pela forma como procuram continuamente ampliar os limites das suas possessões, pisando a pés os pobres e os que não têm terras; na sua ganância, expulsavam os antigos donos das suas terras, criando para si latifúndios. Em breve virá a recompensa inevitável. A terra ficará desolada e as colheitas serão escassas e insatisfatórias. Geiras (10); esta palavra significa literalmente "jugos"; um "jugo" era o que uma junta de bois, isto é, dois bois, consegue lavrar num único dia. Um bato (10), uma medida líquida equivalente a um efa de medida para secos, pouco mais de trinta litros. Trata-se, pois, de uma quantidade ridiculamente pequena para uma área tão vasta de terra lavrada. Hômer (10), cerca de 315 litros-portanto, uma produção que mal chega a um décimo de porção semeada. O segundo "ai" (vers. 11-17) consiste numa severa denúncia de todos os que se entregam à dissipação. Tal conduta leva gradualmente a nação à ruína e abre as portas da escravidão aos cativos (13-14). Esquecer Deus no planeamento da vida é facilitar a destruição certa e levar o povo à condenação inevitável reservada para os maus. Até que o vinho os esquenta (11). Isaías refere-se várias vezes ao alcoolismo, o que sugere a sua prevalência. Ver vers. 22, e comparar com Is 19:14; Is 24:20; Is 28:1, Is 28:7. Será levado cativo (13), para o exílio. Sepultura (14), isto é, o Seol ou Hades. Ver 11:8; 14:13.

>Is 5:18

No terceiro "ai" (vers. 18-19), o profeta dirige-se àqueles que se apegam ao pecado e que, com a sua conduta, incitam Deus a revelar-Se em castigo. As suas próprias ações fazem lembrar cordas que arrastam os resultados do pecado. Atente-se nas palavras de G. A. Smith: "É notável esta imagem de pecadores que zombam da aproximação de uma calamidade quando, de fato, a puxam sobre si, como se o fizessem com cordas".

Cordas de carros (18), isto é, uma corda grossa que sugere a enormidade do pecado.

>Is 5:20

O quarto "ai" (vers.
20) dirige-se contra aqueles que, pelas suas palavras e comportamento, procuram derrubar a ordem moral estabelecida. As últimas duas frases são, na realidade, uma ilustração da primeira.

>Is 5:21

O quinto "ai" (vers.
21) dirige-se contra os que procuram ordenar a sua vida à luz do seu próprio entendimento. A confiança em si mesmo é um crime de corações insensatos que se esquecem de Deus nos seus planos. O espírito de dependência é a única coisa que pode manter o coração justo aos olhos de Deus.

>Is 5:22

O sexto "ai" (vers. 22-24) parece visar os juízes corruptos, ironicamente descritos como "poderosos para beber vinho, e homens forçosos para misturar bebida forte". O que aqui salta à vista é, porém, a sua rejeição da lei e o seu desprezo pela mensagem de Deus, mais do que propriamente a sua propensão para a embriaguez (ver vers. 11 e 12 supra). Tais homens serão como palha que arde numa fogueira, e como uma planta podre que não tem possibilidade de florescer. A negação da justiça aos justos constitui um tema que se repete (ver 1.17,23n.).

>Is 5:25

3. A IRA DE DEUS (vers. 25-30). É este o golpe final do castigo divino. Tinha havido anteriormente indicações do âmbito e poder do castigo que se avizinhava, enviado por uma deidade vingadora; agora, soa aos nossos ouvidos uma mensagem final, enfática, cheia de colorido. Nestes versículos magníficos, vemos um inimigo irresistível que se abate sobre a nação e a domina, vindo dos extremos da terra. As forças invasoras não são aqui mencionadas por nome, mas o profeta refere-se naturalmente ao poder acumulado dos exércitos assírios que, embora poderosos, iriam ser mais tarde eclipsados por um poder ainda maior-o de Babilônia. Cairão eles sobre as cidades indefesas de Judá-homens que não sentem o cansaço e que marcham em filas cerradas (27), com os seus cavalos e carros preparados para uma batalha decisiva (28), e soltando gritos de guerra que inspiram terror em todos os corações (29-30). Assim se realiza decisivamente o terrível castigo do Senhor Deus, sendo consumido e esquecido o povo que olvidara os Seus mandamentos.

Nações (26). Em vez de "nações" leia-se "nação". Ver Jl 6:14. Assobiarão (26), isto é, chamarão ao ataque a nação invasora. As unhas dos seus cavalos dir-se-iam de pederneira (28). Os cavalos dos antigos não eram ferrados, e sugere se aqui que o invasor não seria detido pelo fato de os seus cavalos eventualmente ficarem coxos. Arrebatarão a presa (29) uma referência ao costume assírio de despovoar as cidades conquistadas. Como o bramido do mar (30). Nota-se aqui uma alteração, tanto na metáfora como no ambiente. Surge perante nós o quadro do mar encolerizado, sobre o qual se abatem trevas palpáveis. O sol está oculto, e a luz do céu é ensombrada e estranha. Toda a cena está impregnada de um sentimento de cataclismo e caos. Assim termina a senda do coração pecador e da nação pecadora.


Dicionário

Arrebatar

Enfurecer; encolerizar

Arrebatar
1) Arrancar; tirar com violência (Jz 21:21)

2) Levar (Is 41:2); (At 8:39). 3 Levar à ira (15:12).

arrebatar
v. 1. tr. dir. Tirar com violência. 2. tr. dir. Levar para longe e de súbito. 3. tr. dir. Levar para o outro mundo. 4. tr. dir. Raptar. 5. tr. dir. Arrancar, arrastar ou transportar com ímpeto. 6. tr. dir. Atrair com força irresistível; encantar. 7. tr. dir. Conseguir em virtude do entusiasmo provocado. 8. tr. dir. e pron. Levar ou deixar-se levar da ira ou outra paixão violenta; enfurecer(-se). 9. pron. Entusiasmar-se, extasiar-se.

Como

assim como, do mesmo modo que..., tal qual, de que modo, segundo, conforme. – A maior parte destas palavras podem entrar em mais de uma categoria gramatical. – Como significa – “de que modo, deste modo, desta forma”; e também – “à vista disso”, ou – “do modo que”. Em regra, como exprime relação comparativa; isto é – emprega-se quando se compara o que se vai afirmar com aquilo que já se afirmou; ou aquilo que se quer, que se propõe ou se deseja, com aquilo que em mente se tem. Exemplos valem mais que definições: – Como cumprires o teu dever, assim terás o teu destino. – O verdadeiro Deus tanto se vê de dia, como de noite (Vieira). – Falou como um grande orador. – Irei pela vida como ele foi. – Assim como equivale a – “do mesmo modo, de igual maneira que”... Assim como se vai, voltar-se-á. Assim como o sr. pede não é fácil. Digo-lhe que assim como se perde também se ganha. Destas frases se vê que entre como e assim como não há diferença perceptível, a não ser a maior força com que assim como explica melhor e acentua a comparação. – Nas mesmas condições está a locução – do mesmo modo que... Entre estas duas formas: “Como te portares comigo, assim me portarei eu contigo”; “Do mesmo modo que te portares comigo, assim (ou assim mesmo) me portarei contigo” – só se poderia notar a diferença que consiste na intensidade com que aquele mesmo modo enuncia e frisa, por assim dizer, a comparação. E tanto é assim que em muitos casos 290 Rocha Pombo não se usaria da locução; nestes, por exemplo: “Aqueles olhos brilham como estrelas”; “A menina tem no semblante uma serenidade como a dos anjos”. “Vejo aquela claridade como de um sol que vem”. – Tal qual significa – “de igual modo, exatamente da mesma forma ou maneira”: “Ele procedeu tal qual nós procederíamos” (isto é – procedeu como nós rigorosamente procederíamos). Esta locução pode ser também empregada como adjetiva: “Restituiu-me os livros tais quais os levara”. “Os termos em que me falas são tais quais tenho ouvido a outros”. – De que modo é locução que equivale perfeitamente a como: “De que modo quer o sr. que eu arranje o gabinete?” (ou: Como quer o sr. que eu arranje...). – Segundo e conforme, em muitos casos equivalem também a como: “Farei conforme o sr. mandar” (ou: como o sr. mandar). “Procederei segundo me convier” (ou: como me convier).

como adv. 1. De que modo. 2. Quanto, quão. 3. A que preço, a quanto. Conj. 1. Do mesmo modo que. 2. Logo que, quando, assim que. 3. Porque. 4. Na qualidade de: Ele veio como emissário. 5. Porquanto, visto que. 6. Se, uma vez que. C. quê, incomparavelmente; em grande quantidade: Tem chovido como quê. C. quer, loc. adv.: possivelmente. C. quer que, loc. conj.: do modo como, tal como.

Filhós

substantivo masculino e feminino [Popular] Filhó. (Pl.: filhoses.).

Leão

substantivo masculino [Zoologia] Grande mamífero carnívoro da família dos felídeos, do gênero Panthera leo, de pelo flavo, sendo o macho dotado de ampla juba, adstrito atualmente às savanas da África.
Figurado Homem valente e corajoso.
Figurado Indivíduo de personalidade complicada; intratável.
Figurado Aquele que se acha conquistador; namorador.
Figurado Quem é alvo do interesse alheio ou recebe todas as atenções.
[Pejorativo] Órgão do governo que recebe os impostos; Receita Federal.
[Astrologia] No Zodíaco, o quinto signo que vai do dia 23 de julho ao dia 23 de agosto.
No jogo do bicho, as dezenas 61 e 64.
Parte do leão, a melhor porção de uma partilha.
Etimologia (origem da palavra leão). Do latim leo.onis.

o leão acha-se mencionado umas 130 vezes nas Escrituras, sendo nomeado mais vezes do que qualquer outro animal. Em tempos antigos o leão vagueava pela Síria e Ásia Menor, mas já desde o meado do século dezenove não tem sido visto na Palestina, Encontros pessoais com o leão teve-os Sansão (Jz 14:6), Davi (1 Sm 17.36), e Benaia, um dos valentes de Davi (2 Sm 23.20). As armadilhas eram meios vulgares de capturar leões. outro método de os caçar consistia em fazê-los sair do seu covil para uma rede, que era colocada por ali perto. Ainda hoje este meio é empregado na india. Algumas vezes a rede e a cova se combinavam, quando se desejava apanhar vivo o animal. Há referências a estes dois métodos em 19:6 e Ez 19. A morte natural de um leão é pela fome: ‘Perece o leão, porque não há presa’ (4:11). os leões eram considerados como o tipo da mais alta coragem. Entre os melhores guerreiros de Davi estavam os homens de Gade cujos rostos eram como rostos de leões (1 Cr 12.8).o leão era o emblema da principesca tribo de Judá – todavia, por causa da sua ferocidade, emprega-se metaforicamente o leão por crueldade e curiosidade maligna (Sl 7:2 – 22.21 – 2 Tm 4.17), e também pelo próprio Satanás (1 Pe 5.8).

Leão O mais conhecido dos animais mamíferos carnívoros e o mais forte (Pv 30:30). A juba, isto é, a crina ao redor do pescoço, lhe dá uma aparência real. Havia leões na Palestina, principalmente no vale do Jordão (Jr 49:19), onde sempre ofereciam perigo a pessoas e animais (Sl 17:12). Figuradamente, ataque inesperado e violento (Sl 22:21); 1P

Livre

adjetivo Com capacidade para agir ou não agir: o ser humano nasce livre.
Que não está sujeito a domínio estrangeiro; independente: país livre.
Que não depende de outrem: ele quer ficar livre dos pais.
Que não é casado: este jovem é livre.
Isento de constrangimento, de coação: somos pessoas inteiramente livres.
Isento de preocupações: ter o espírito livre.
Que não sofre restrições: comércio livre.
Que não apresenta obstáculos: passagem livre.
Que não respeita fielmente o original: tradução livre.
expressão Ter o campo livre. Ter liberdade de fazer algo.
Etimologia (origem da palavra livre). Do latim liber.libera.liberum.

adjetivo Com capacidade para agir ou não agir: o ser humano nasce livre.
Que não está sujeito a domínio estrangeiro; independente: país livre.
Que não depende de outrem: ele quer ficar livre dos pais.
Que não é casado: este jovem é livre.
Isento de constrangimento, de coação: somos pessoas inteiramente livres.
Isento de preocupações: ter o espírito livre.
Que não sofre restrições: comércio livre.
Que não apresenta obstáculos: passagem livre.
Que não respeita fielmente o original: tradução livre.
expressão Ter o campo livre. Ter liberdade de fazer algo.
Etimologia (origem da palavra livre). Do latim liber.libera.liberum.

Não

advérbio Modo de negar; maneira de expressar uma negação ou recusa: -- Precisam de ajuda? -- Não.
Expressão de oposição; contestação: -- Seus pais se divorciaram? -- Não, continuam casados.
Gramática Numa interrogação, pode expressar certeza ou dúvida: -- você vai à festa, não?
Gramática Inicia uma interrogação com a intenção de receber uma resposta positiva: Não deveria ter chegado antes?
Gramática Usado repetidamente para enfatizar a negação: não quero não!
substantivo masculino Ação de recusar, de não aceitar; negativa: conseguiu um não como conselho.
Etimologia (origem da palavra não). Do latim non.

advérbio Modo de negar; maneira de expressar uma negação ou recusa: -- Precisam de ajuda? -- Não.
Expressão de oposição; contestação: -- Seus pais se divorciaram? -- Não, continuam casados.
Gramática Numa interrogação, pode expressar certeza ou dúvida: -- você vai à festa, não?
Gramática Inicia uma interrogação com a intenção de receber uma resposta positiva: Não deveria ter chegado antes?
Gramática Usado repetidamente para enfatizar a negação: não quero não!
substantivo masculino Ação de recusar, de não aceitar; negativa: conseguiu um não como conselho.
Etimologia (origem da palavra não). Do latim non.

Presa

substantivo feminino Ação de retirar (algo) do inimigo; apresamento.
P. metonímia. Aquilo que foi retirado e/ou capturado; espólio: presa de troca.
P. metáfora. Algo ou alguém que se encontra sob o efeito ou a influência de outra coisa ou pessoa: ele era uma presa fácil da fama.
Por Extensão Aquilo que animal procura caçar para se alimentar.
Por Extensão Designação comum de dente canino.
[Anatomia] Zoologia. Dente (canino ou incisivo) de maior proeminência em relação aos demais, encontrado em certos mamíferos; defesa.
[Anatomia] Zoologia. Dente maior encontrado em algumas espécies de serpentes (cobras) e utilizado para inocular o veneno em seus alvos.
[Zoologia] Presas. Garra encontrada na ave de rapina.
Etimologia (origem da palavra presa). Feminino de preso.

São os despojos tomados na guerra (Nm 31:27-32). Segundo a lei de Moisés, a presa devia ser igualmente dividida entre aqueles que estiveram no campo de batalha e os que ficaram em casa e no campo Davi resolveu que, no exército, as tropas que guardavam a bagagem deviam ter parte igual à daqueles que entravam na luta (1 Sm 30.24). Mas mesmo no tempo de Abraão era reservada uma porção dos despojos para fins religiosos, com o nome de dízimo (Gn 14:20). Neste particular exemplo mostra Abraão o seu edificante desinteresse, recusando a sua parte do que havia sido tomado ao inimigo. Pela leitura de Dt 20:14-17 achamos que, embora os prisioneiros de guerra fossem considerados legitimo despojo, contudo esses aprisionamentos não se deviam fazer na própria terra de Canaã. (*veja Dizimo.)

Presa
1) Animal caçado por um carnívoro (Am 3:4).


2) VÍTIMA 3, (Cl 2:8, RC).


3) DESPOJO (Nu 31:32-35).


Rugido

rugido s. .M 1. A voz do leão; bramido. 2. Qualquer som cavernoso, urro.

Rugir

verbo transitivo Soltar ou emitir rugidos: o leão ruge.
Figurado Produzir sons semelhantes a rugidos: rugem os ventos.
Sussurrar brandamente: as folhas das árvores rugem.
verbo transitivo Roçar, farfalhar: rugir sedas.
Figurado Bradar, proferir em tom furioso: rugir impropérios e ameaças.

Rugir
1) Soltar com força a voz (o leão ou outra fera

[Sl 22:13] ou Deus

[Am 1:2, RA]).


2) BRAMAR (Sl 96:11).


Sera

abundância

Será

substantivo deverbal Ação de ser; ato de se colocar num local, situação ou circunstância determinada no futuro: amanhã ele será o novo diretor.
Ação de passar a possuir uma identidade ou qualidade intrínseca: ele será médico.
Ação de apresentar temporariamente determinada forma, estado, condição, aspecto, tempo: um dia ele será rico; o exame será na semana que vem.
Etimologia (origem da palavra será). Forma Der. de ser.

substantivo deverbal Ação de ser; ato de se colocar num local, situação ou circunstância determinada no futuro: amanhã ele será o novo diretor.
Ação de passar a possuir uma identidade ou qualidade intrínseca: ele será médico.
Ação de apresentar temporariamente determinada forma, estado, condição, aspecto, tempo: um dia ele será rico; o exame será na semana que vem.
Etimologia (origem da palavra será). Forma Der. de ser.

(Heb. “abundância”). Filha de Aser, a qual, juntamente com seus irmãos, é listada entre os que desceram ao Egito com Jacó (Gn 46:17; Nm 26:46-1Cr 7:30).


Sim

advérbio Resposta afirmativa; exprime aprovação; demonstra consentimento.
Concordância; demonstra permissão: - posso sair hoje? - Sim.
Gramática Quando usado repetidamente, demonstra aborrecimento: sim, sim, já fiz o que você me pediu!
Gramática Bem; ora; quando empregado para retomar uma ideia anterior: sim, ele começou a trabalhar, mas nunca foi esse funcionário exemplar.
substantivo masculino Consentimento; ação de concordar, de consentir: nunca ouviu um sim na vida.
Etimologia (origem da palavra sim). Do latim sic.

Lodaçal. 1. Cidade do Egito, que depois se chamou Palusium. Achava-se situada entre os pântanos daqueles ramos do Nilo, que ficavam ao nordeste, estando hoje inundada (Ez 30. 15,16). 2. Deserto de Sim. Um inculto espaço do território entre Elim e o Sinai, o qual foi atravessado pelos israelitas. Foi aqui que ao povo foram dados o maná e as codornizes (Êx 16. 1 – 17.1 – Nm 33:11-12). (*veja Codorniz.)

Strongs

Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
Isaías 5: 29 - Texto em Hebraico - (HSB) Hebrew Study Bible

O seu rugido será como o do leão; rugirão como jovens leões; sim, rugirão e arrebatarão a captura- de- ataque, e a levarão, e não haverá quem a livre.
Isaías 5: 29 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

739 a.C.
H270
ʼâchaz
אָחַז
agarrar, segurar com firmeza, pegar, tomar posse
(caught)
Verbo
H2964
ṭereph
טֶרֶף
presa, alimento, folha
(From the prey)
Substantivo
H369
ʼayin
אַיִן
nada, não n
([there was] not)
Partícula
H3715
kᵉphîyr
כְּפִיר
leãozinho
(a young)
Substantivo
H3833
lâbîyʼ
לָבִיא
leão n f
(and as an old lion)
Substantivo
H5098
nâham
נָהַם
rosnar, gemer
(And you mourn)
Verbo
H5337
nâtsal
נָצַל
tirar à força, salvar, resgatar, libertar, tirar, saquear
(Thus has taken away)
Verbo
H6403
pâlaṭ
פָּלַט
escapar, salvar, livrar, escapulir
(and my deliverer)
Verbo
H7580
shâʼag
שָׁאַג
(Qal) rugir
(roared)
Verbo
H7581
shᵉʼâgâh
שְׁאָגָה
rugido
(my roarings)
Substantivo


אָחַז


(H270)
ʼâchaz (aw-khaz')

0270 אחז ’achaz

uma raiz primitiva; DITAT - 64; v

  1. agarrar, segurar com firmeza, pegar, tomar posse
    1. (Qal) agarrar, apoderar-se de
    2. (Nifal) ser apanhado, agarrado, ser estabelecido
    3. (Piel) cercar, revestir
    4. (Hofal) firmado

טֶרֶף


(H2964)
ṭereph (teh'-ref)

02964 טתף tereph

procedente de 2963; DITAT - 827b; n m

  1. presa, alimento, folha
    1. presa
    2. alimento
    3. folha

אַיִן


(H369)
ʼayin (ah'-yin)

0369 אין ’ayin

aparentemente procedente de uma raiz primitiva significando ser nada ou não existir; DITAT - 81; subst n neg adv c/prep

  1. nada, não n
    1. nada neg
    2. não
    3. não ter (referindo-se a posse) adv
    4. sem c/prep
    5. por falta de

כְּפִיר


(H3715)
kᵉphîyr (kef-eer')

03715 כפיר k ephiyr̂

procedente de 3722; DITAT - 1025a,1025d; n m

  1. leãozinho
  2. aldeia

לָבִיא


(H3833)
lâbîyʼ (law-bee')

03833 לביא labiy’

ou (Ez 19:2) לביא l ebiya’̂ , masc. pl. irreg. לבאים l eba’iym̂ , fem. pl. irreg. לבאות l eba’owtĥ

procedente de uma raiz não utilizada significando rugir; DITAT - 1070b,1070c n m

  1. leão n f
  2. leoa

נָהַם


(H5098)
nâham (naw-ham')

05098 נהם naham

uma raiz primitiva; DITAT - 1313; v

  1. rosnar, gemer
    1. (Qal)
      1. rugir (de leão)
      2. gemer (referindo-se a um sofredor)

נָצַל


(H5337)
nâtsal (naw-tsal')

05337 נצל natsal

uma raiz primitiva; DITAT - 1404; v

  1. tirar à força, salvar, resgatar, libertar, tirar, saquear
    1. (Nifal)
      1. arrancar, salvar-se
      2. ser arrancado ou tirado, ser libertado
    2. (Piel)
      1. tirar, despojar
      2. salvar
    3. (Hifil)
      1. tirar, tirar à força
      2. resgatar, recuperar
      3. livrar (referindo-se aos inimigos ou problemas ou morte)
      4. salvar do pecado e da culpa
    4. (Hofal) ser tirado
    5. (Hitpael) desembaraçar-se

פָּלַט


(H6403)
pâlaṭ (paw-lat')

06403 פלט palat

uma raiz primitiva; DITAT - 1774; v.

  1. escapar, salvar, livrar, escapulir
    1. (Qal) escapar
    2. (Piel)
      1. pôr em segurança, livrar
      2. levar a escapar, lançar
      3. ser libertado
      4. escapulir
    3. (Hifil) pôr em segurança, pôr a salvo

שָׁאַג


(H7580)
shâʼag (shaw-ag')

07580 שאג sha’ag

uma raiz primitiva; DITAT - 2300; v.

  1. (Qal) rugir
    1. referindo-se ao leão, conquistador, SENHOR, grito de angústia

שְׁאָגָה


(H7581)
shᵉʼâgâh (sheh-aw-gaw')

07581 שאגה sh eagaĥ

procedente de 7580; DITAT - 2300a; n. f.

  1. rugido
    1. referindo-se ao leão, ímpio, grito de angústia