Enciclopédia de Jeremias 51:3-3

Tradução (ARC) - 2009 - Almeida Revisada e Corrigida

Índice

Perícope

jr 51: 3

Versão Versículo
ARA O flecheiro arme o seu arco contra o que o faz com o seu e contra o que presume da sua couraça; não poupeis os seus jovens, destruí de todo o seu exército.
ARC O frecheiro arme o seu arco contra o que arma o seu arco, e contra o que presume da sua couraça; e não perdoeis a seus mancebos: destruí a todo o seu exército.
TB Não arme o flecheiro o seu arco, nem se levante o que estiver armado de sua couraça; e não perdoeis aos mancebos dela; destruí completamente todo o seu exército.
HSB אֶֽל־ יִדְרֹ֤ךְ [ידרך] הַדֹּרֵךְ֙ קַשְׁתּ֔וֹ וְאֶל־ יִתְעַ֖ל בְּסִרְיֹנ֑וֹ וְאַֽל־ תַּחְמְלוּ֙ אֶל־ בַּ֣חֻרֶ֔יהָ הַחֲרִ֖ימוּ כָּל־ צְבָאָֽהּ׃
BKJ Contra aquele que entesar, entese o arqueiro o seu arco, e contra aquele que a si mesmo exalta em sua couraça. Não poupeis os seus jovens; destruí completamente todo o seu exército.
LTT O flecheiro completamente encurve- arme o seu arco contra o que completamente encurva- arma o seu arco, e contra o que se exalta na sua couraça; e não poupeis os seus ① homens jovens; destruí a todo o seu ① exército.
BJ2 - Que o arqueiro não maneje o seu arco! Que ele não se vanglorie de sua couraça![q] - Não tenhais compaixão de seus jovens, exterminai todo o seu exército!
VULG Non tendat qui tendit arcum suum, et non ascendat loricatus : nolite parcere juvenibus ejus ; interficite omnem militiam ejus.

Referências Cruzadas

As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Jeremias 51:3

Deuteronômio 32:25 Por fora, devastará a espada, e, por dentro, o pavor: ao jovem, juntamente com a virgem, assim à criança de mama, como ao homem de cãs.
Salmos 137:9 Feliz aquele que pegar em teus filhos e der com eles nas pedras!
Isaías 13:10 Porque as estrelas dos céus e os astros não deixarão brilhar a sua luz; o sol se escurecerá ao nascer, e a lua não fará resplandecer a sua luz.
Jeremias 9:21 Porque a morte subiu pelas nossas janelas e entrou em nossos palácios, para exterminar das ruas as crianças e os jovens das praças.
Jeremias 46:4 Selai os cavalos, e montai, cavaleiros, e apresentai-vos com elmos; alimpai as lanças e vesti-vos de couraças.
Jeremias 50:14 Preparai-vos para cercar Babilônia, todos os que armais arcos; atirai-lhe, não poupeis as flechas, porque pecou contra o Senhor.
Jeremias 50:21 Sobe contra a terra de Merataim, sobe contra ela e contra os moradores de Pecode; assola e inteiramente destrói tudo após eles, diz o Senhor, e faze conforme tudo o que te mandei.
Jeremias 50:27 Matai à espada a todos os seus novilhos, que eles desçam ao degoladouro; ai deles! Porque veio o seu dia, o tempo da sua visitação.
Jeremias 50:29 Convocai contra Babilônia os flecheiros, todos os que armam arcos; acampai-vos contra ela em redor, que ninguém escape dela; pagai-lhe conforme a sua obra; conforme tudo o que fez, fazei-lhe; porque se houve arrogantemente contra o Senhor, contra o Santo de Israel.
Jeremias 50:41 Eis que um povo vem do Norte, e uma grande nação e reis poderosos se levantarão dos lados mais remotos da terra.
Tiago 2:13 Porque o juízo será sem misericórdia sobre aquele que não fez misericórdia; e a misericórdia triunfa sobre o juízo.

Notas de rodapé da LTT

As notas de rodapé presentes na Bíblia versão LTT, Bíblia Literal do Texto Tradicional, são explicações adicionais fornecidas pelos tradutores para ajudar os leitores a entender melhor o texto bíblico. Essas notas são baseadas em referências bíblicas, históricas e linguísticas, bem como em outros estudos teológicos e literários, a fim de fornecer um contexto mais preciso e uma interpretação mais fiel ao texto original. As notas de rodapé são uma ferramenta útil para estudiosos da Bíblia e para qualquer pessoa que queira compreender melhor o significado e a mensagem das Escrituras Sagradas.
 ①

da Babilônia.


Livros

Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.

Referências em Livro Espírita

Não foram encontradas referências em Livro Espírita.

Referências em Outras Obras

Não foram encontradas referências em Outras Obras.

Comentários Bíblicos

Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.

Beacon

Comentário Bíblico de Beacon - Interpretação abrangente da Bíblia por 40 teólogos evangélicos conservadores
Beacon - Comentários de Jeremias Capítulo 51 do versículo 1 até o 64
B — (Jeremias 51:1-14). O destruidor da Babilônia (51:1-5) será como um vento (1) que pe-neira a palha do grão e como flecheiro cujas setas trespassam a couraça (3, armadura) mais forte. A Caldéia será peneirada por causa do seu pecado contra o Santo de Israel, mas Israel e Judá (5) não foram abandonados pelo seu Deus. O copo de ouro caiu (7-8). A Babilônia foi tomada. Fugi [...] livre cada um a sua alma; não vos destruais a vós na [...] maldade dela (6). Não há cura para a Babilônia (v. 8) ; o bálsamo não a ajudará. Ajustiça (10, vindicação) de Israel é refletida na destruição da Babilônia. Ó tu que habitas sobre muitas águas (13; a Babilônia no meio dos seus rios). Chegou o teu fim. O Senhor despertou os reis da Média (11), porque Ele tem planos contra a Babilônia.

I — (Jeremias 51:15-24). O Senhor é o Criador de todas as coisas (19). Os homens são tolos, e as imagens gravadas são mentira, porque é o Deus de Israel que criou a terra, [...] ordenou o mundo [...] e estendeu os céus (15). Ele é o Deus vivente que orienta os destinos das nações. Deus encoraja seu povo ao dizer: "Retribuirei à Babilônia [...] diante dos olhos de vocês" (24, NVI). Embora Deus tenha usado a Babilônia como seu agente, meu martelo e minhas armas de guerra (20-23), Ele retribuirá à Babilônia pela maldade que fez a Sião (24).

B — (51:25-33). Parece estranho Deus chamar a Babilônia de monte destruidor (25). A Babilônia foi construída em uma planície. A referência pode ser às montanhas artificiais de Nabucodonosor, às cascatas d'água e aos jardins suspensos que ele edificou na Babilônia. Também é possível que esteja se referindo à posição exaltada sobre as nações. Em todo caso, Deus disse: Farei de ti um monte de incêndio (25). A ordem de Deus é: "Preparem as nações para combater contra ela" (27; NVI). A figura no final do versículo 27 é a seguinte: "Lancem os cavalos ao ataque como um enxame de gafanhotos" (NVI). No estágio da pupa, as asas do gafanhoto estão inclusas em projeções em forma de chifre (Berkeley). Vários povos são chamados para organizar-se contra a Babilônia:

Ararate, Mini (povos antigos que habitavam na Armênia), Asquenaz (desconhecido, mas provavelmente um povo vizinho) e os reis da Média (28). Os medos foram especi-almente escolhidos e aparentemente são os líderes dos exércitos inimigos. Quando se inicia a investida, são enviados mensageiros ao rei da Babilônia (31) para relatar-lhe que seus guerreiros pararam de lutar, a cidade está em chamas (32) e os vaus (locais de escape do rio) estão ocupados. O dia da vingança de Deus chegou!

I — (Jeremias 51:34-37). Aqui se pode ouvir o povo de Deus se lamentando por causa da afli-ção e tristeza que sofreram nas mãos do rei da Babilônia. A violência (35) e o derrama-mento de sangue exigiam vingança. Deus disse: Eis que pleitearei a tua causa e te vingarei (36) ao tornar a Babilônia (37) em montões de ruínas.

B — (51:38-44). Como foi tomada Sesaque (Babilônia), e apanhada de surpre-sa a glória de toda a terra! (41). Deus vai preparar um banquete para os babilônios onde eles vão rugir como [...] leões (38) e ficarão excitados na sua orgia. Eles se embri-agarão e dormirão para nunca mais acordar (festa de Belsazar?). A primeira parte do versículo 39 pode ser lida da seguinte maneira: "Enquanto estiverem excitados, prepara-rei um banquete para eles" (NVI). Os entorpecidos soldados serão abatidos como ani-mais, e a soberania da nação será destruída (39-40). Assim, as cidades (43) da Babilônia se tornarão em assolação e Bel (44), seu deus, será castigado.

I — (51:45-51). Saí do meio dela, ó povo meu (45). Livre cada um a sua alma. O dia do julgamento da Babilônia chegou (47). Quando os traspassados de Israel (49) são vingados, mesmo os céus e a terra [...] jubilarão (48). Nessa hora de destruição, "pensem em Jerusalém" (50, NVI). Aqueles que escaparem da Babilônia nunca deverão esquecer a vergonha que Sião sofreu por causa da profanação da Casa do SENHOR (51).

B — (51:52-58). O SENHOR destrói Babilônia (55). Os decretos de Deus se cumpri-ram. Os saqueadores chegaram. Ainda que a Babilônia subisse aos céus (53), nada poderia livrar essa cidade condenada. A NVI traduz o versículo 55 da seguinte maneira:

O Senhor destruirá a Babilônia; ele silenciará o seu grande ruído. Ondas de inimigos avançarão como grandes águas;

o rugir de suas vozes ressoará.

Deus embriagou seus governantes e líderes (57) para que não sejam capazes de defender a cidade. Eles serão mortos em sua embriaguez e dormirão um sono perpé-tuo (o sono dos mortos). Os grandes muros da Babilônia serão derrubados e toda a sua glória desaparecerá.

Assim termina o trabalho das nações; termina em fumaça, e os pagãos exaurem seus esforços (58, Moffatt).

2. As palavras de Jeremias a Seraías (51:59-64)

De acordo com essa passagem, Zedequias, rei de Judá (59), fez uma visita oficial à Babilônia no ano quarto do seu reinado, em torno de 594 a.C. Não há menção feita a essa visita em outro texto das Escrituras. Lemos o motivo da viagem, mas muitos estudiosos têm conjecturado que Zedequias foi à Babilônia para esclarecer a suspeita de uma insurreição (Jeremias 27:2-11). O príncipe pacífico do rei (lit., príncipe do lugar de descan-so) era Seraías, filho de Nerias, evidentemente o irmão de Baruque, secretário de Jeremias (59).

Ao ficar sabendo da viagem, Jeremias aproveitou a oportunidade para pedir que Seraías cumprisse uma missão especial. Jeremias tinha escrito em um rolo um oráculo profético anunciando todo o mal que havia de vir sobre a Babilônia (60). Ao chegar à Babilônia (61), Seraías deveria ler todas as palavras da profecia. A mensagem era provavelmente para os exilados judeus ou para os seus líderes e não deveria ser lida publicamente. Depois de orar (62) e ler o livro, Seraías deveria atá-lo a uma pedra e lançá-lo no meio do Eufrates (63). Isso simbolizaria o destino que aguardava a Babilônia. Enquanto o rolo de pergaminho afundava nas águas do rio, Seraías deveria dizer: Assim será afundada a Babilônia e não se levantará, por causa do mal que eu hei de trazer sobre ela (64).

Esse foi um ato de fé da parte de Jeremias. Ele proclamava aos líderes dos exilados judeus que seu odiado opressor não ficaria impune. Assim, por meia dessa ação simbóli-ca, o juízo de Deus contra a Babilônia foi "colocado em movimento".' No tempo de Deus, os seus propósitos morais em relação à Babilônia e aos exilados seriam alcançados.


Champlin

Antigo e Novo Testamento interpretado versículo por versículo por Russell Norman Champlin é cristão de cunho protestante
Champlin - Comentários de Jeremias Capítulo 51 versículo 3
O flecheiro arme... couraça:
Outra tradução possível baseada na versão grega (LXX): Que os arqueiros preparem os seus arcos, que coloquem as suas couraças.

Genebra

Comentários da Bíblia de Estudos de Genebra pela Sociedade Bíblica do Brasil para versão Almeida Revista e Atualizada (ARA)
Genebra - Comentários de Jeremias Capítulo 51 do versículo 1 até o 64
*

51:11

medos. A Babilônia foi dominada por uma aliança de medos e persas (Introdução: Características e Temas). Ver também Is 13:17; 21:2.

* 51:13

sobre muitas águas. Babilônia era renomada por seus canais de irrigação, alimentados pelo rio Eufrates.

* 51:14

Jurou... por si mesmo. Ver Gn 22:16 e nota.

* 51:20

meu martelo. Ao que tudo indica, essas palavras foram dirigidas à Babilônia — os vs. 20-23 devem ser entendidos juntamente com os vs. 24-26. A Babilônia era o "martelo" de Deus (50,23) contra as nações, mas posteriormente os pecados da própria Babilônia a levariam a ser julgada.

* 51:27

Ararate, Mini e Asquenaz. Distritos administrativos assírios na Armênia.

* 51:30

estão em chamas as suas moradas. O saque de Judá (conforme 21.10), estava sendo vingado por seus conquistadores medos.

* 51:33

A filha da Babilônia. Essa figura tanto personifica a Babilônia como alude às suas mulheres, tornadas vulneráveis pela derrota. Ver 50.42; Lm 1:6 e nota.

* 51:36

pleitearei... te vingarei. Ver 50.15. As metáforas de vingança e de julgamento em tribunal são misturadas aqui.

* 51.44. o que havia tragado.Esse deus "tragara" as nações levadas para o exílio e seus tesouros. Os tesouros de Judá foram devolvidos pelo decreto de Ciro (Ed 1:5-11).

o muro de Babilônia caiu. A enorme e espessa muralha dupla, protegida mais ainda por um fosso entre as duas muralhas.

* 51:51 Os exilados expressam sua tristeza devido à ocupação do templo por Nabucodonosor, em 586 a.C., talvez sentindo que tal contaminação jamais pudesse ser purificada.

* 51:53

Ainda que a Babilônia subisse aos céus. Provavelmente temos aqui uma referência a seus elevados zigurates, símbolos de seu orgulho religioso (Gn 11:4).

* 51:58

as suas altas portas. A Porta de Ishtar era conhecida por sua grande altura.

trabalharam... as nações. O trabalho das nações subjugadas, na construção das fortificações de Babilônia, não terá o menor proveito quando Deus trouxer seu julgamento.

* 51:59

a Seraías, filho de Nerias. Um oficial na administração de Zedequias, ele foi o responsável por organizar acomodações durante a expedição. Ele era irmão de Baruque, escriba de Jeremias (32.12).

com Zedequias... à Babilônia, no ano quarto do seu reinado. Isto é, em 593 a.C. A expedição pode ter sido organizada em resposta a uma convocação para explicar a parte desempenhada por Zedequias na revolta contra Nabucodonosor (27.3, nota).

* 51:60

num livro. Esse livro pode ter contido as profecias dos capítulos 50:51. Ver 36.2.

*

51:63-64 Esse derradeiro ato simbólico (13 1:11, nota) reforçou a palavra final de Jeremias, que e Babilônia haveria de cair.


Matthew Henry

Comentário Bíblico de Matthew Henry, um pastor presbiteriano e comentarista bíblico inglês.
Matthew Henry - Comentários de Jeremias Capítulo 51 do versículo 1 até o 64
51:2 Os aventadores trabalhavam para separar o trigo da palha. Quando ventilavam a mescla ao ar, o vento fazia voar a palha carente de valor enquanto que o trigo limpo caía a terra. A Babilônia a arrasariam como o vento à palha. (Veja-se também Mt 3:12 aonde João o Batista menciona que Jesus separará a palha do trigo.)

51:11 Ciro, rei da Persia, aliou-se a Babilônia para derrotar ao Nínive (capital do Império Assírio) no ano 612 a.C. Logo os medos se uniram a Persia para derrotar a Babilônia (539 a.C.).

51.17-19 É muito parvo confiar em imagens feitas pelo homem em lugar de Deus. É muito fácil pensar que objetos que vemos e tocamos nos darão mais segurança que Deus. Mas os objetos se oxidam, apodrecem e corrompem. Deus é eterno. por que depositar sua confiança em algo que desaparecerá dentro de uns poucos anos?

51:33 O grão se debulhava em uma era, aonde traziam os feixes do campo. As espigas se distribuíam pelo chão, uma enorme seção de terra dura nivelada. Ali se esmagava o grão para separar as sementes dos caules. Para debulhá-lo, golpeava-se o grão com uma ferramenta de madeira. Algumas vezes o grão se esmagava com uma tabela de madeira usada para liberar as sementes. Babilônia logo a foram debulhar quando Deus exercesse seu julgamento por seus pecados.\par\par b 51.36 Este versículo possivelmente tráfico de um fato realizado pelo Ciro, quem tomou Babilônia por surpresa ao desviar o rio e caminhar sobre seu leito seco. O mais provável é que diga que a Babilônia a privariam da água que dá vida. A diferença de Jerusalém, Babilônia não ia ser restaurada.

51:44 Bel é um dos nomes do Merodac, o deus principal da cidade de Babilônia.

51:51 A culpabilidade de seu passado paralisou ao povo. Os exércitos babilônicos profanaram o templo e o povo sentia vergonha de retornar a Jerusalém. Entretanto, Deus lhes disse que voltassem para a cidade, já que destruiria Babilônia por seus pecados.

51:59 Jeremías não pôde visitar Babilônia, assim enviou a mensagem com o Seraías, um oficial que velava pelo bem-estar do exército. Possivelmente Seraías era irmão do Baruc (32.12).

51.60-64 Nesta última mensagem do Jeremías, voltamos a encontrar os tema gêmeos da soberania e o julgamento de Deus. A Babilônia lhe permitiu oprimir ao povo do Israel, mas agora se julgaria à mesma Babilônia. Apesar de que Deus tira coisas boas do mal, não permite que o mal fique impune. Os malvados possivelmente tenham êxito por um tempo, mas resista a tentação de segui-los ou o julgassem com eles.


Wesley

Comentário bíblico John Wesley - Metodista - Clérigo Anglicano
Wesley - Comentários de Jeremias Capítulo 51 do versículo 1 até o 64

Capítulo


Russell Shedd

Comentários da Bíblia por Russell Shedd, teólogo evangélico e missionário da Missão Batista Conservadora.
Russell Shedd - Comentários de Jeremias Capítulo 51 do versículo 1 até o 64
51.1 Lebe-Camai significa a Caldéia nome do território da Babilônia. Significa lit. "o coração daqueles que se levantam contra mim". É a forma heb igualmente usada em 25.26; 51.41. Outros significados são "centro de" ou "meio", ou seja, o centro da hostilidade contra Jeová.

51.2 Padejadores, que separam o cereal da palha, símbolo de julgamento.
51.5 Enviuvaram. A figura em Is 54:4. A palavra, aqui é masculina, contrária à figura na qual Israel é a esposa e Jeová é o esposo. Cheia de culpas. Por causa de sua idolatria (50.2, 38).

51.6 Fugi. Palavras dirigidas aos judeus que residiam na Babilônia (v. 45; 50.6; Is 48:20;

52.6).
51.7 Enlouqueceram. Estavam perplexos e impotentes perante o poder da Babilônia.

51.8 Arruinada, lit., "está quebrada", sem possibilidade de reparo.

51.9 Queríamos curar. Não os judeus mas as nações cujas riquezas estavam ligadas com o domínio da Babilônia.

51.10 Nossa justiça, lit., nossas justiças, não nossos atos de retidão, mas antes, "punindo Babilônia, Ele justificara a causa dos judeus como a Sua nação escolhida" (Sl 37:6; Is 62:1-23. Vd. notas. O propósito era demonstrar a impotência dos ídolos da Babilônia contra Jeová, o criador Todo-Poderoso e operador de maravilhas. Na primeira vez, as palavras formaram um aviso profético, agora, depois da destruição de Jerusalém, a doutrina foi comprovada.

51.18 Vaidade. Vd. 2.5n; nulidade, vazio, algo transitório e insatisfatório, substância etérea, vento, vacuidade, derivada do verbo "tornar-se vão", "tornar-se vil", "ficar tolo".

51.19 Senhor dos Exércitos. No heb, seba ou sabaoth, usado como Jeová, (ou "Senhor" nesta versão), mas nunca para indicar "Adonai", o outro vocábulo traduzido como "Senhor". A palavra "Exércitos" é usada para indicar os corpos celestes e as forças terrenas (Gn 2:1), o exército de Israel (2Sm 8:16), os seres celestiais (Sl 103:21; Sl 148:2; Ez 4:35). Significa que todas as agências e forças criadas estão sob a liderança e o domínio de Jeová. Trata-se de um nome favorito de Jeová, pois é usado 80 vezes por Jeremias, por Isaías (62 vezes) e por Zacarias (53 vezes). Algumas dessas passagens se referem definitivamente a Jesus Cristo (Zc 14:4, Zc 14:9, Zc 14:16, Zc 14:17).

51.20 Martelo, "esmagador", algo que reduz outros objetos a fragmentos. Usado na batalha pelos assírios e babilônios. Aqui simboliza um mero instrumento de destruição.

51.23 Governadores e vice-reis. Ambas as palavras são de origem assíria, e freqüentemente usadas nas inscrições assírias de governadores de cidade e províncias.

51.24 Ante os vossos próprios olhos, isto é, os olhos dos judeus.

51.25 Monte que destróis. Termo "montanha", na Bíblia, freqüentemente se refere a grandes nações. Aqui está em foco a Babilônia, embora venha a incendiar-se como um vulcão.

51.27 Ararate. "Urartu" nas inscrições assírias, a nordeste do lago Nam, que corresponde de modo geral à moderna Armênia. Mini ou "Manai" das inscrições, a sudeste do lago Urmia. Asquenaz. Os citas (nômades), todos derrotados pelos medos no início do século VI. Chefes. Alguns altos oficiais militares (Na 3:17), ligados com o termo assírio que significa "escritor de tabuinhas" ou "escribas".

51.33 Pisada. Endurecida pelos pés na preparação para a eira. Babilônia será inteiramente batida, como uma eira.

51.34 Monstro marinho. Qualquer grande monstro domar ou dos rios, como o crocodilo (Sl 74:13).

51.36 Manancial. Provavelmente o lago feito por Nabucodonosor para a defesa da cidade.

51.39 Vd. Ez 5:1-27.

51.41 Babilônia. É a primeira vez que aparece a palavra Sheshach ou Sesac, o nome de sua deusa "Shach", usado para referir-se à Babilônia. Foi durante os cinco dias de festa em honra a essa deusa que Ciro capturou a cidade.

51.42 Mar. Refere-se a levas de soldados inimigos, que avassalariam a cidade (46.7; Is 17:12).

51.43 Desolação. Vd. 50.39n.

51.44 Bel. Vd. 50.2n. Tragado. A pilhagem e a destruição que foram feitas contra as nações subjugadas. Muro. Uma parede com cerca de 100 metros de altura, 30 metros de espessura, e 96 quilômetros de comprimento, circulando a cidade (segundo Heródoto). Vd. o v. 58.

51.45 Este aviso se aplica à separação que também deve haver entre o crente e o mundanismo (2Co 6:14-47).

51.46 Rumor. Um após outro, que desencadeariam as revoltas e a queda final do império babilônico. Em 560 a.C., o rei Evil-Merodaque foi assassinado pelo usurpador Neriglissar (560-556 a.C.) cujo filho foi deposto por Nabonido, porém logo foi forçado a deixar seu, filho Belsazar como regente. (Vd. Ez 5:0. A solução dos problemas do íntimo é fixar a mente nas coisas de Deus.

51.51 Opróbrio. Os judeus envergonhados e por demais humilhados para obedecerem a estrangeiros que estavam na posse dos lugares santos.

51.55 Perecer... grande voz. Heródoto disse sobre a Babilônia que estava "ornamentada mais do que qualquer outra cidade" que conhecera. Uma profecia sobre a destruição dessa notável cidade com 30 séculos de história continua era algo admirável e que inspirava respeito, nos detalhes de seu cumprimento. Ondas. Vd. v. 42.

51.57 Rei... Senhor dos Exércitos. Vd. 51.19n.

51.58 Derribados, "desnudados". Os próprios alicerces foram descobertos. Altas portas. "No circuito do muro há 100 portas, todas de bronze, com vergas e ombreiras de bronze" (Heródoto 1.179).

51.59 Seraías. Sumo sacerdote no tempo do rei Zedequias (52.24), irmão de Baruque (32.12), ou talvez camareiro-mor. Sua responsabilidade durante a viagem era selecionar os lugares onde passariam as noites. Alguns eruditos sustentam que Zedequias foi à Babilônia em 594-593 a.C., para limpar seu nome da suspeita de rebeldia naquele período.

51.60 Eis aqui a origem de vários capítulos do livro de Jeremias.


NVI F. F. Bruce

Comentário Bíblico da versão NVI por Frederick Fyvie Bruce, um dos fundadores da moderna compreensão evangélica da Bíblia
NVI F. F. Bruce - Comentários de Jeremias Capítulo 51 do versículo 1 até o 64
d) Os planos de Deus para a Babilônia
(51:1-19). A profecia contra a Babilônia continua por meio do destaque de diversas formas literárias (conforme a metáfora mais intensa dos v. 20-23 e o cântico de escárnio dos v. 41-43). Aqui é usado o artifício em que as expressões têm duplo sentido, em parte por meio do uso de um criptograma invertido em que se usam letras alternadas (v. a explanação em
25.26). Assim, o povo de (v. 1), lit. “o coração daqueles que vêm contra”, como na 5A, está no lugar de “caldeus” (heb. kasdim)-, peneira [-los\, no lugar de “estrangeiros” (raiz heb. semelhante), e Sesaque (VA, RV, conforme NEB), no lugar de “Babel” (v. 41), Babilônia. A lição é clara. A antes gloriosa Babilônia agora está incuravelmente enferma. Nada e ninguém pode curá-la (v. 8,9; conforme 8.22; 46.11). O final virá repentinamente antes que alguém tenha tempo de levantar o arco ou de pôr a armadura (v. 3). Isso de fato aconteceu na queda da cidade, e a leitura “para” (W) é preferível a “não” ('al)\ “Que o arqueiro saque...” (J. Bright). A única esperança de escapar do juízo é fugir (v. 6). Isso está na base da profecia posterior de Ap 17:2-66; Ap 18:2,Ap 18:3, em que o espírito da Babilônia, ao afetar todas as nações e conduzi-las à loucura (v. 7,8), é aplicado ao sistema do mundo dos últimos dias. Os propósitos morais de Deus precisam ser vistos na história. É o Senhor que põe em andamento o ataque final dos medo-persas, e a Babilônia é advertida por ele (um ato de misericórdia) para se preparar para o fim (v. 11-14). Os textos babilónicos (Nabonido) mostram que o título “rei dos medos” (v. 11) era de fato usado em 544 a.C. (provavelmente em referência a Ciro), v. 13. muitas águas-, do rio Eufrates (conforme Ap 17:1). Em Apocalipse, a Babilônia é a noiva ilegítima. A noiva do Cordeiro permanece nas águas que dão vida. O poder soberano do Senhor dos Exércitos, e não o dos ídolos, governa sobre a natureza e as questões dos homens. Isso é destacado por meio da repetição Dt 10:12-5 (v. 15,16). O Senhor vivo, em contraste com os ídolos mortos (v. 15-18), é a nossa herança, e nós somos dele (v. 19).

e)    O instrumento de Deus (51:20-24).

A Babilônia não vai cair por acaso ou por meras mudanças das circunstâncias políticas e econômicas. O próprio Senhor está se posicionando contra a cidade e gira o eixo da batalha contra ela. Este é Ciro, que seguiu a Nabucodonosor II da Babilônia como o “martelo” das nações (conforme 50.23). Por sua vez, Nabucodonosor tinha somente seguido à Assíria nessa função (Is 10:5). Os que interpretam isso como Israel precisam fazê-lo no sentido espiritual, pois de outra forma essa ação nunca se cumpriu literalmente. v. 23. governadores e oficiais-, ambos os termos são designações comuns no acadiano (assírio-babilônio) de oficiais das províncias.

f)    Os agentes contra a Babilônia (51:25-33). A completa devastação da Babilônia é destacada novamente (v. 26,29) e descrita como a retribuição pelo pecado passado (Dt 32:35; Rm 12:19). v. 25. montanha destruidora aparentemente é um epíteto da Babilônia: montanha é usado tanto como referência à força quanto ao templo e contrasta com a montanha do Senhor (Is 2:2). A Babilônia vai se tornar tão ineficiente quanto um vulcão extinto. O v. 26 contrasta com Is 28:16 e a pedra fundamental duradoura (1Pe 2:6-60). Os agentes usados por Deus vão incluir muitos aliados dos medos (v. 28; conforme v. 11), Urartu (Ararate — mais tarde, a Armênia) e os seus vizinhos, o reino de Mini e de Asquenaz (cf. Gn 10:3) entre o lago Van e o lago Urumiyeh no noroeste da Pérsia — todos mencionados em inscrições assírias. Sob o comandante deles (heb. tipsar, conforme Na 3:17; assírio dupsar, “escriba”, como um alto oficial militar), vão se unir como num enxame no ataque contra a outrora fértil Babilônia (v. 27). O famoso sistema postal da cidade (v. 31) ajuda a espalhar o medo e o pânico do fim (conforme Lc 21:26). Ciro, o “rei dos medos” (v. 28; assim a LXX; além disso, os verbos estão no singular), tramou um ataque surpresa noturno pelo leito seco do rio, depois de desviar a água do Eufrates e as defesas de água (v. 32; conforme v. 36) ou os “pântanos” (heb. ’agammlm, “tanques”) que, de acordo com Daniel (cap. 5), Heródoto e inscrições de Giro, fizeram a Babilônia cair rápida e dramaticamente. O rei que foi informado (v. 31) provavelmente era Nabonido; ele foi preso e exilado na Garmânia, ou o seu co-regente Belsazar que foi morto. O retrato da devastação por meio do fogo se espalhando entre os pântanos de juncos (assim a VA, “juncos”, v. 32) para envolver os refugiados é comparado a uma colheita em que a própria Babilônia é ceifada numa eira bem pisada (conforme Is 17:3).

g)    A causa de Jerusalém contra a Babilônia (51:34-44). Os habitantes de Sião relatam os atos terríveis que Nabucodonosor havia feito a eles e que devem ser vingados (v. 34,35). Os mesmos horrores infligidos a Jerusalém agora cairiam sobre Babilônia. Ela será uma ruína infestada de chacais, uma maldição, em vez de louvor (v. 37-41). Mas aqui, diferentemente de Jerusalém, não há profecia de restauração. O retrato é de uma serpente (BJ, “dragão”; heb. tannin, usado com referência a grandes animais ou criaturas do rio ou do mar, como o crocodilo, Sl 74:13) que engoliu o povo de Deus (conforme Ap 12:4), mas agora é ela mesma destruída e forçada a vomitar sua presa, assim como o peixe fez com Jonas. A linguagem também lembra o sacrifício, conforme v. 35,40; heb. “a minha ofensa e a minha carne”, i.e., meu espinho e meu corpo ferido. A idéia do sangue estar sobre alguém tem o significado de assumir completa responsabilidade (conforme 2Sm 1:6; lRs 2.37; Mt

27.25). O v. 39 talvez reflita a festa de Belsazar na noite em que caiu a cidade. Os v. 41-43 são um cântico de escárnio. Acerca de Sesa-que = Babel, conforme 25.26; 51.1. O mar(y.
42) é o irresistível invasor inimigo (conforme 46.7; 47.2).

h)    Mais castigo sobre a Babilônia (51:45-53). O povo de Deus não tem lugar na cidade condenada e, por isso, deve sair (v. 45-50). Eles precisam permanecer calmos diante da violência, dos rumores e da revolução (v. 46; Mt 24:16). Embora pareça que o mal está vencendo (v. 51) e as defesas de Babilônia alcancem o céu de tão fortes que são (v. 53, um eco dos construtores de Babel), as suas “altas torres” (NEB — talvez os tem-plos-torre em forma de zigurates) não são invencíveis, e Deus terá a última palavra (v. 51-58) e vai condenar Babilônia e as suas imagens (v. 47,52). Embora a profecia tenha se cumprido em alguns anos, a mensagem dos “últimos dias” é especialmente aplicável aos nossos dias. Como os exilados (v. 50), sempre precisamos lembrar do Senhor e da sua palavra. Mesmo que a lembrança esteja tingida de vergonha, como a deles em relação ao templo (v. 51), podemos descansar seguros de que vai haver retribuição (v. 56). O v. 49 pode ser traduzido de diversas formas: “Até a Babilônia precisa cair pelos mortos de Israel, assim como os mortos de toda a terra caíram pela Babilônia” (Harrison; cf. NEB); ou melhor: “Babilônia deve cair, ó traspassados de Israel, da mesma maneira que pela Babilônia caíram os traspassados de toda a terra” (BJ).

i)    A queda da Babilônia (51:54-58).
Agora a queda é considerada completa e talvez reflita os acontecimentos da noite da captura (e.g., v. 27 e a festa de Belsazar). Observe a repetição do nome do conquistador como Senhor dos Exércitos (v. 57,58). A muralha dupla Dt 12:0).

j)    As ações empreendidas com as profecias escritas (51:59-64). Gomo no caso de profecias anteriores (e.g., 18:1-17), essa é reforçada pela ação e pela palavra (v. 63,64; conforme Ap 18:21). O rolo (ou cópia) escrito em 594/3 a.C. por Jeremias provavelmente se refere ao livro todo (e não somente aos caps. 50 e 51), e o seu propósito era que fosse lido em voz alta (v. 63) e servisse de conforto para os exilados (o livro de Apocalipse tem um propósito semelhante). Acerca disso, conforme E.

W. Nicholson, Preachingto the Exiles (Oxford, 1970).

Jeremias aproveitou a oportunidade da viagem para a Babilônia feita por Seratas (v. 59), que era irmão do seu amigo e escriba Baruque (32,2) e responsável pelo acampamento (assim a NVI; e não “príncipe pacífico”, VA). A LXX faz dele o “comissário dos tributos” enviado por Zedequias, cuja viagem à Babilônia só é conhecida desse texto. O ato simbólico e a palavra ritual (v. 64) ressaltam a destruição perpétua que Deus realizou desse grande poderio da época do ATOS e de sua capital às margens do rio Eufrates. v. 62. “eles se cansarão” (ARA; TM é um eco do v. 58; a LXX, BJ e NVI omitem), v. 64. “Até aqui...” (ARA) é um colofão ou nota editorial para distinguir as palavras de Jeremias do apêndice (cap.
52) que foi extraído de outras fontes históricas (2Rs 24 e 25).


Moody

Comentários bíblicos por Charles F. Pfeiffer, Batista
Moody - Comentários de Jeremias Capítulo 46 do versículo 1 até o 64

III. Os Oráculos de Jeremias Contra as Nações Estrangeiras. 46:1 - 51:64.

O profeta hebreu tinha uma palavra especial para as nações vizinhas dos hebreus, além das que tinha para o Povo Escolhido propriamente dito. Jeremias foi comissionado um "profeta às nações" (Jr 1:5) e foi estabelecido "sobre as nações, e sobre os reinos" (Jr 1:10). Na última parte deste livro estão reunidas as acusações proféticas dos gentios feitas em diversas ocasiões. A Bíblia Grega coloca estes oráculos imediatamente depois de Jr 25:13.


Moody - Comentários de Jeremias Capítulo 50 do versículo 1 até o 64

I. Oráculo Contra a Babilônia. 50:1 - 51:64.

Este longo oráculo tem dois temas – a queda da Babilônia e o retorno dos judeus do exílio babilônico. Argumentar que poderia não ter sido escrito por Jeremias por causa da severidade da linguagem contra a Babilônia é interpretar mal o profeta. Ele não era "pró-babilônico". Como porta-voz de Deus ele realmente insistia na submissão dos judeus a Nabucodonosor, o servo punidor (Jr 27:6). Aqui, ele prediz que a nação pagã da Babilônia será por sua vez punida por causa do seu orgulho e rapacidade. A Babilônia caiu em 539 A.C, diante dos exércitos de Ciro, o persa, sem que houvesse luta. Ciro revogou a velha política assíriobabilônica de deportação, emitindo uma série de decretos, permitindo aos povos cativos o retorno às suas terras. Os judeus receberam permissão de pôr um fim ao seu exílio e reconstruir Jerusalém.


Francis Davidson

O Novo Comentário da Bíblia, por Francis Davidson
Francis Davidson - Comentários de Jeremias Capítulo 51 do versículo 1 até o 64
Jr 51:1

O destruidor de Babilônia (Jr 51:1-24) assemelha-se a alguém que separa a palha do trigo, sinônimo de julgamento do crime da nação contra o Santo de Israel. Israel e Judá têm o seu protetor. Que Israel escape quando Ele exigir o que é devido pela culpa. Padejadores (2); é esta a lição da Septuaginta, do Targum e da Vulgata, mas o texto hebraico diz "estranhos" (zarim em vez de zorim). A interpretação do vers. 3 é difícil, e obscuro o seu significado primitivo. A sua terra (5) refere-se aparentemente, não a Judá, mas à terra de Babilônia, embora se aplique a ambos.

>Jr 51:7

Os vers. 7 a 10 contêm uma profecia impregnada duma ironia ácida. Pode haver bálsamo em Gileade mas não para Babilônia, cujo castigo ascende ao tribunal de Iavé. As nações enlouqueceram (7), isto é, ficaram desorientadas e impotentes. Caiu... e ficou arruinada (8); quebrou-se como uma taça. Porventura sarará (8), palavras irônicas. A obra estranha de Iavé vem descrita nos vers. 11-14. Ele chama uma nação que O não conhece para que ponha em prática o Seu desejo de ira. Porá ela termo à ordem existente, como se fosse uma encarnação do destino. Dos reis da Média (11); foram os medos e os persas que destruíram o império de Babilônia. Sentinelas (12), aqui, não significa os que vigiam, mas os que guardam e cercam a cidade. Pulgão (14), provavelmente gafanhotos. Os vers. 15-19 são uma intercalação extraída de Jeremias Jr 10:12-24, mas acrescentada para mostrar a impotência dos deuses de Babilônia para a salvar. Os vers. 20-24 referem-se provavelmente a Ciro como agente inconsciente de Iavé na humilhação de Babilônia; mas poderiam também aplicar-se à própria Babilônia como instrumento anterior de Iavé para exercer castigo sobre Judá. Martelo (20), à letra, "esmagador", algo que reduz outros objetos a fragmentos. Compare-se com Na 2:1; Ez 9:2. Os vers. 25 e 26 constituem uma intercalação que se refere primitivamente a uma tribo montanhesa como Edom, ou então são simbolicamente introduzidos para designar Babilônia, que se encontrava construída na planície. Um monte de incêndio (25), isto é, estéril e desolado como um vulcão extinto.

>Jr 51:27

A trombeta de Iavé convoca os Seus agentes para cumprirem a Sua ordem de castigo contra Babilônia (27-32). Os correios (31-32) são os portadores das notícias de condenação. Ararate (27), Urartu nas inscrições assírias, correspondendo à moderna Armênia. Mini (27); Manai nas inscrições assírias; ficava a sudeste do Lago Van. Asquenaz (27), um povo que se fixara algures perto dos outros dois. Desfaleceu a sua força (30); em hebraico, "secou". Os vaus (32), isto é, os pontos onde se podia atravessar o Eufrates a pé. Os canaviais (32) faziam parte das defesas de Babilônia.

>Jr 51:33

A colheita inevitável vem declarada no vers. 33. O drama do eterno tribunal surge-nos nos vers. 34-37. Sião expõe a sua causa contra o seu opressor-espoliação, maus tratos, injustiças, exílio, agressão física. Iavé defende Ele próprio a causa de Sião. Em resultado, Babilônia, o fabuloso jardim do oriente, transforma-se num covil de chacais, numa zombaria e desolação. Secarei o seu mar (36), frase que pode constituir uma referência ao grande lago que Nabucodonosor mandou fazer para defesa de Babilônia.

>Jr 51:38

Os vers. 38-44 descrevem o fim da cidade. Sesac (41) é sinônimo de Babilônia (ver Jr 25:26). No vers. 39, a lição da Septuaginta "ficarão atônitos" é mais provável do que "excitados". Lhes darei a sua bebida (39); a Siríaca diz "envenenará" etc. Os vers. 45-48 parecem fragmentários e duplicativos. A Septuaginta omite-os. A tradução da Siríaca do vers. 49, os mortos de Babilônia cairão em toda a terra, é preferível a "em Babilônia cairão os traspassados de toda a terra". Se, além disso, lermos "Babilônia cairá em contrapartida dos mortos de Israel", o sentido tornar-se-á claro. Babilônia vai cair por causa dos mortos de Israel, assim como por causa de Babilônia tinham caído os mortos de toda a terra. A ordem dada a Israel é, portanto, de se lembrar de Iavé e Jerusalém e sua profanação.

>Jr 51:52

A profecia dupla de Iavé contra Babilônia e os seus altos edifícios encontrarão quem os vença (52-53). O estrondo da condenação (54-57) é uma recompensa digna vinda de Iavé, de Quem o destino, afinal, depende. Na hora em que Babilônia precisava de que os seus homens se encontrassem absolutamente em forma, a ira de Iavé embriaga-os. Subisse aos céus (53), à letra, "cortasse", isto é, se tornasse inacessível, É este o sentido usual do vocábulo hebraico traduzido por "fortificar". Das cidades muradas ou fortificadas dizia-se que estavam "cortadas".

>Jr 51:59

Nos vers. 59-64 temos a incumbência dada por Jeremias a Seraías. Príncipe pacífico (59); talvez seja preferível traduzir por "oficial encarregado do conforto do rei em qualquer local onde ele pernoitasse" (traduzindo à letra, "príncipe ou capitão de um lugar de repouso"; ver Nu 10:33). Seraías era provavelmente irmão de Baruque, pois era filho de Nerias, filho de Maasseias, como em Jr 32:12. Eles se cansarão (64) não figura na Septuaginta, sendo provavelmente uma repetição de parte do vers. 58. Até aqui as palavras de Jeremias (64b); supõe-se geralmente ser uma nota que o compilador acrescentou para separar o texto precedente do capítulo 52, que é praticamente idêntico a 2Rs 24:18 e seguintes e Jr 25:21, Jr 25:27-24.


Dicionário

Arco

substantivo masculino Arma portátil de metal, madeira ou outro material destinada ao arremesso de setas ou de flechas.
[Arquitetura] Curva que descreve uma abóbada.
[Matemática] Porção da curva contínua compreendida entre dois pontos.
[Matemática] Medida linear de um segmento da curva.
[Física] Arco elétrico ou voltaico, descarga elétrica através de um gás, produzindo temperatura muito elevada e luz fortíssima.
[Música] Vara guarnecida de crinas, que serve para tocar violino, violoncelo.
Qualquer objeto que se assemelhe a um semicírculo aberto, sendo a abertura usada para prender alguma coisa.
Gramática Cada uma das partes que compõem os parênteses.
Semicículo sob o qual passam os festejos numa festa.
[Arqueologia] Tipo de construção composta por semicírculo usada como suporte para uma abertura na parede, sustentando colunas ou pilares em suas laterais.
expressão Arco do triunfo. Monumento em forma de arco, decorado com inscrições e esculturas.
Etimologia (origem da palavra arco). Do latim arcus.

do Lat. arcu

s. m., porção da circunferência; instrumento que serve para atirar setas; haste, guarnecida de crina, com que se ferem as cordas de certos instrumentos; curva de abóbada; qualquer objecto de forma anelar ou circular; aro; ornamentos constituídos por dois mastros ligados por vergas e revestidos de verdes e flores que se levantam em festas religiosas e romarias; cada uma das curvas do parêntesis.


Arco Arma que servia para atirar flechas (2Rs 6:22). Era feito de um galho flexível ou de uma barra de metal em cujas pontas se prendia uma corda esticada (2Sm 22:35).

substantivo masculino Arma portátil de metal, madeira ou outro material destinada ao arremesso de setas ou de flechas.
[Arquitetura] Curva que descreve uma abóbada.
[Matemática] Porção da curva contínua compreendida entre dois pontos.
[Matemática] Medida linear de um segmento da curva.
[Física] Arco elétrico ou voltaico, descarga elétrica através de um gás, produzindo temperatura muito elevada e luz fortíssima.
[Música] Vara guarnecida de crinas, que serve para tocar violino, violoncelo.
Qualquer objeto que se assemelhe a um semicírculo aberto, sendo a abertura usada para prender alguma coisa.
Gramática Cada uma das partes que compõem os parênteses.
Semicículo sob o qual passam os festejos numa festa.
[Arqueologia] Tipo de construção composta por semicírculo usada como suporte para uma abertura na parede, sustentando colunas ou pilares em suas laterais.
expressão Arco do triunfo. Monumento em forma de arco, decorado com inscrições e esculturas.
Etimologia (origem da palavra arco). Do latim arcus.

Arma

substantivo feminino Instrumento que serve para atacar ou defender.
Cada uma das divisões dos exércitos (infantaria, artilharia, cavalaria etc.).
Arma branca, a que é feita de ferro ou aço polido e munida de ponta e gume.
Arma de fogo, a que utiliza a força de um explosivo para o disparo.
Arma de arremesso, a que se atira de longe, como a seta, a flecha, o dardo.
Arma curta, a que serve para atacar de perto, como o punhal.
substantivo feminino plural Profissão militar: criado para as armas.
Esgrima: jogar as armas.
Emblemas figurados nos escudos: as armas da cidade do Rio de Janeiro.
Estar em armas, estar armado.
Passar alguém pelas armas, executá-lo.
Figurado Recursos, expedientes, meios: as armas da prudência.

Arma Instrumento de ataque ou de defesa. De ataque: ESPADA (1Sm 17:45) presa ao CINTO (2Sm 20:8), VARA (Sl 23:4), FUNDA (1Sm 17:40), ARCO e FLECHA (2Rs 13:15), LANÇA (Js 8:18) e DARDO (2Sm 18:14). De defesa: ESCUDO (Ef 6:16), CAPACETE (1Sm 17:5), COURAÇA (1Sm 17:5)

Armar

Dicionário Comum
verbo transitivo Prover de armas: armar um regimento.
Equipar um navio de tudo que lhe é necessário para navegar.
Guarnecer para maior segurança: um baú armado de cintas de ferro.
Armar a espingarda, a pistola, municiá-la ou erguer-lhe o cão para poder disparar.
Guarnecer de qualquer coisa que dê resistência: armar de ferro uma viga.
Fortificar, premunir: armar alguém contra o frio.
Figurado Fortalecer-se, prevenir-se: armar-se de paciência, de coragem.
Fonte: Priberam

Couraça

Uma veste de malha, que cobriao corpo pela frente e nas costas. Constava de duas partes, unidas nos lados (Jr 46:4 – 51.3). É aquilo a que se refere o Ap em 9.9. Armadura para proteger a parte superior do corpo (41:26).

Couraça Parte da ARMADURA, feita de couro ou de metal, que cobria o peito e às vezes as costas dos soldados antigos. Servia de proteção contra as flechas, lanças e golpes de espada (Fp 6:14).

couraça s. f. 1. Zool. Invólucro exterior. 2. Proteção, defesa. 3. Náut. Revestimento metálico em alguns navios de guerra.

Destruir

verbo transitivo direto Causar destruição; arruinar, demolir (qualquer construção): destruiu o prédio.
Fazer desaparecer; extinguir, exterminar, matar: destruir os insetos nocivos.
verbo transitivo direto e intransitivo Provocar consequências negativas, grandes prejuízos; arrasar: destruiu o país inteiro na guerra; a mentira destrói.
verbo transitivo indireto [Popular] Sair-se bem em; arrasar: destruir com as inimigas.
verbo transitivo direto e pronominal Derrotar inimigos ou adversários; desbaratar: destruir as tropas inimigas; o exército se destruiu rapidamente com o ataque.
Etimologia (origem da palavra destruir). Do latim destrure, “causar destruição”.

Exército

Exército
1) Tropa organizada para combater (Dt 23:9)

2) Os astros (Jr 33:22). 3 Os anjos (Sl 103:21); (Lc 2:13), RC).

substantivo masculino Conjunto das forças militares de uma nação: o exército brasileiro.
Reunião de grande número de tropas sob as ordens de um comandante.
Figurado Grande quantidade, multidão: um exército de empregados.
Exército da Salvação, organização protestante fundada em 1865 com fins caritativos.

Durante o Êxodo, todo homem, de idade superior a vinte anos era soldado (Nm 1:3), sendo isentos do serviço militar somente os sacerdotes e os levitas (Nm 2:33). Cada tribo formava um regimento, com a sua própria bandeira e o seu próprio chefe (Nm 2:2 – 10.14). Quando estava próximo o inimigo, era feito o alistamento de todos os combatentes. Alguns destes podiam ser dispensados do serviço em determinados casos (Dt 20:5-8). o exército era, então, dividido em milhares e centenas, sob o comando dos seus respectivos capitães (Nm 31:14 – 1 Sm 8.12 – 2 Rs 1.9). Depois da entrada dos israelitas na terra de Canaã e depois de disperso o povo por todo o país, podiam os combatentes ser chamados na excitação do momento por uma trombeta (Jz 3:27), ou por mensageiros (Jz 6:35), ou por algum significativo sinal (1 Sm 11.7), ou, como em tempos posteriores, pelo arvorar de um estandarte (is 18:3Jr 4:21 – 51.27), ou ainda por meio de uma fogueira sobre algum lugar eminente (Jr 6:1). Escoltava o rei um certo número de guerreiros, que formavam o núcleo do exército. A guarda de Saul era de 3.000 guerreiros escolhidos (1 Sm 13.2 – 14.52 – 24,2) – e Davi tinha 600, que ele, com o correr do tempo foi aumentando (2 Sm 15.18). Mais tarde organizou uma milícia nacional, dividida em doze regimentos, tendo cada um destes o nome dos diferentes meses do ano (1 Cr 27.1). À frente do exército, quando estava em serviço ativo, punha o rei um comandante chefe (1 Sm 14.50). Até esta ocasião o exército constava inteiramente de infantaria, mas como as relações com os povos estranhos aumentavam, muita importância foi dada aos carros de guerra. Estes não eram de grande utilidade na própria Palestina, devido a ser muito acidentado o país, mas podiam ser empregados com vantagem nas fronteiras, tanto do lado do Egito, como da banda da Síria. Davi pôs de reserva cem carros, do despojo dos sírios (2 Sm 8,4) – Salomão tornou muito maior esse armamento, e aplicou-o à proteção das povoações da raia, sendo para esse fim estabelecidas estações em diferentes localidades (1 Rs 9.19). Essa força foi aumentada até ao número de 1.400 carros 12:000 cavaleiros. Para cada carro eram destinados três cavalos, ficando o terceiro de reserva (1 Rs 10.26 – 2 Cr 1.14). os diversos postos do exército eram os soldados (homens de guerra), os tenentes (servidores), os capitães (príncipes), os oficiais do estado-maior, e os oficiais de cavalaria (1 Rs 9.22). As operações de guerra começavam geralmente na primavera, depois de solenemente se pedir a Deus a Sua proteção. (*veja Urim e Tumim.) os sacerdotes levavam a arca e acompanhavam os combatentes com o fim de infundir coragem e prestar qualquer auxílio. Eles também influiam na qualidade de arautos e de diplomatas, tanto antes como depois da guerra (Nm 10:8Dt 20:2-4 – 1 Sm 7.9). os judeus, como guerreiros, eram terríveis combatentes, gostando de aproximar-se do inimigo, e levá-lo à luta de corpo a corpo. Precipitavam-se sobre o adversário, dando altos gritos e tocando trombetas. Mostravam, também, grande astúcia na guerra, preparando emboscadas e efetuando ataques noturnos. (*veja Davi, Jonatas.) os feitos de valor eram generosamente recompensados. Antes do estabelecimento de um exército permanente, tinha o soldado de prover a sua própria armadura, e pela força ou outros meios devia obter o seu alimento. Mais tarde tornou-se o exército um encargo nacional, embora os soldados não recebessem soldo. o exército romano pode ser descrito nesta maneira esquemática: Uma centúria = 50 a 100 homens, Duas centúrias = 1 manípulo, Três manípulos = 1 coorte, Dez coortes = 1 legião. Segue-se que havia sessenta centúrias numa legião, cada uma das quais era comandada por um centurião. Primitivamente constava a centúria, como o nome dá a conhecer, de cem homens, mas depois variava o número segundo a força da legião. No Novo Testamento acha-se mencionada ‘a legião’ (Mt 26:53Mc 5:9) – e a ‘coorte’ (Mt 27:27Mc 15:16Jo 18:3-12At 10:1 – 21.31 – 27.1). o comandante de uma coorte (Lat. tribunus, gr. chiliarck, isto é, comandante de 1
000) é mencionado em João 18:12, e várias vezes em Atos 21:24. Neste último caso a coorte era a guarnição romana de Jerusalém, com o seu quartel no Forte Antônia, contíguo ao templo. Além dessas coortes legionárias, havia também coortes de voluntários, servindo ao abrigo dos estandartes romanos. Uma destas chamava-se coorte italiana (At 10:1), porque era formada de voluntários da itália. o quartel general das forças romanas, na Judéia, era Cesaréia. A ‘coorte imperial’ (ou ‘Augusta’), a que se faz referência em At 27:1, pode ter sido alguma das espalhadas pelas províncias, talvez a de Samaria, pois que a esta cidade tinha Herodes dado o nome de Sebasta (Lat. Augusta). E pode também essa coorte ter derivado o seu nome de alguma honra especial, concedida pelo imperador a esse corpo do exército. Referências ao oficial ‘centurião’ acham-se em Mt 8:5-27. 54, e freqüentemente no livro dos Atos. Quatro soldados constituíam a ordinária guarda militar, e como esta havia quatro, correspondentes às quatro vigílias da noite, e que se rendiam de três em três horas (Jo 19:23At 12:4). Quando uma guarda tinha a seu cuidado um prisioneiro, acontecia então que dois soldados vigiavam fora das portas da prisão, enquanto os outros dois estavam na parte de dentro (At 12:6). os arqueiros mencionados em Atos 23:23, parece terem sido tropas irregulares, que eram armados à ligeira.

Flecheiro

substantivo masculino Soldado ou caçador armado de arco e flecha; arqueiro. (Var.: frecheiro.).

Flecheiro Caçador ou guerreiro que usa arco e FLECHA (Gn 21:20).

Não

advérbio Modo de negar; maneira de expressar uma negação ou recusa: -- Precisam de ajuda? -- Não.
Expressão de oposição; contestação: -- Seus pais se divorciaram? -- Não, continuam casados.
Gramática Numa interrogação, pode expressar certeza ou dúvida: -- você vai à festa, não?
Gramática Inicia uma interrogação com a intenção de receber uma resposta positiva: Não deveria ter chegado antes?
Gramática Usado repetidamente para enfatizar a negação: não quero não!
substantivo masculino Ação de recusar, de não aceitar; negativa: conseguiu um não como conselho.
Etimologia (origem da palavra não). Do latim non.

advérbio Modo de negar; maneira de expressar uma negação ou recusa: -- Precisam de ajuda? -- Não.
Expressão de oposição; contestação: -- Seus pais se divorciaram? -- Não, continuam casados.
Gramática Numa interrogação, pode expressar certeza ou dúvida: -- você vai à festa, não?
Gramática Inicia uma interrogação com a intenção de receber uma resposta positiva: Não deveria ter chegado antes?
Gramática Usado repetidamente para enfatizar a negação: não quero não!
substantivo masculino Ação de recusar, de não aceitar; negativa: conseguiu um não como conselho.
Etimologia (origem da palavra não). Do latim non.

Perdoar

verbo transitivo direto , transitivo indireto e intransitivo Oferecer perdão a: perdoou a filha; sempre perdoa às dívidas; seu pai perdoava facilmente.
verbo transitivo direto e bitransitivo Não cobrar uma dívida; relevar os erros de alguém; desculpar: perdoei os débitos; perdoei a dívida do cliente.
verbo transitivo direto Não gastar; guardar dinheiro; poupar: não perdoou sua herança para criar os filhos.
Etimologia (origem da palavra perdoar). Do latim perdonare.

Do Latim perdonare.
Conceder perdão a; absolver de culpa, ofensa ou dívida; remir; desculpar; poupar.

Presumir

Dicionário Comum
verbo transitivo direto Julgar segundo certas probabilidades; considerar como provável; conjeturar: presumir um acontecimento.
Supor por antecipação; implicar, pressupor: presumir uma gravidez.
Ter suspeitas acerca de; suspeitar: presumir uma traição.
Compor uma ideia sem fundamento; imaginar: presumir uma vitória.
verbo transitivo indireto e pronominal Ter presunção; vangloriar-se: os que presumem de sábios.
Etimologia (origem da palavra presumir). Do latim praesumere, "julgar por antecipação".
Fonte: Priberam

Dicionário da Bíblia de Almeida
Presumir
1) Ter ARROGÂNCIA (Dt 18:20).


2) Pensar; imaginar (Mt 6:7, RA).

Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

Strongs

Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
Jeremias 51: 3 - Texto em Hebraico - (HSB) Hebrew Study Bible

O flecheiro completamente encurve- arme o seu arco contra o que completamente encurva- arma o seu arco, e contra o que se exalta na sua couraça; e não poupeis os seus ① homens jovens; destruí a todo o seu ① exército.
Jeremias 51: 3 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

586 a.C.
H1869
dârak
דָּרַךְ
pisar, dobrar, liderar, marchar
(there shall come)
Verbo
H2550
châmal
חָמַל
()
H2763
châram
חָרַם
proibir, devotar, destruir totalmente, destruir completamente, dedicar para destruição,
(he shall be utterly destroyed)
Verbo
H3605
kôl
כֹּל
cada / todo
(every)
Substantivo
H408
ʼal
אַל
não
(not)
Advérbio
H413
ʼêl
אֵל
até
(unto)
Prepostos
H5630
çiryôn
סִרְיֹן
()
H5927
ʻâlâh
עָלָה
subir, ascender, subir
(there went up)
Verbo
H6635
tsâbâʼ
צָבָא
o que vai adiante, exército, guerra, arte da guerra, tropa
(their vast array)
Substantivo
H7198
qesheth
קֶשֶׁת
arco
(my rainbow)
Substantivo
H970
bâchûwr
בָּחוּר
novo
(young)
Substantivo


דָּרַךְ


(H1869)
dârak (daw-rak')

01869 דרך darak

uma raiz primitiva; DITAT - 453; v

  1. pisar, dobrar, liderar, marchar
    1. (Qal)
      1. pisar, marchar, avançar
      2. pisotear, pisar sobre
      3. pisar (uma prensa)
      4. pisar (dobrar) um arco
      5. arqueiro, flecheiros (particípio)
    2. (Hifil)
      1. pisar, pisotear
      2. pisar (curvar com o pé) um arco
      3. fazer andar, liderar, marchar, pisar

חָמַל


(H2550)
châmal (khaw-mal')

02550 חמל chamal

uma raiz primitiva; DITAT- 676; v

  1. (Qal) poupar, ter piedade, ter compaixão de

חָרַם


(H2763)
châram (khaw-ram')

02763 חרם charam

uma raiz primitiva; DITAT - 744,745; v

  1. proibir, devotar, destruir totalmente, destruir completamente, dedicar para destruição, exterminar
    1. (Hifil)
      1. proibir (para uso comum), proibir
      2. consagrar, devotar, dedicar para destruição
      3. exterminar, destruir completamente
    2. (Hofal)
      1. colocar sob proibição, ser dedicado a destruição
      2. ser devotado, ser privado
      3. ser completamente destruído
  2. fender, cortar, mutilar (uma parte do corpo)
    1. (Qal) mutilar
    2. (Hifil) dividir

כֹּל


(H3605)
kôl (kole)

03605 כל kol ou (Jr 33:8) כול kowl

procedente de 3634; DITAT - 985a; n m

  1. todo, a totalidade
    1. todo, a totalidade de
    2. qualquer, cada, tudo, todo
    3. totalidade, tudo

אַל


(H408)
ʼal (al)

0408 אל ’al

uma partícula negativa [ligada a 3808]; DITAT - 90; adv neg

  1. não, nem, nem mesmo, nada (como desejo ou preferência)
    1. não!, por favor não! (com um verbo)
    2. não deixe acontecer (com um verbo subentendido)
    3. não (com substantivo)
    4. nada (como substantivo)

אֵל


(H413)
ʼêl (ale)

0413 אל ’el (mas usado somente na forma construta reduzida) אל ’el

partícula primitiva; DITAT - 91; prep

  1. para, em direção a, para a (de movimento)
  2. para dentro de (já atravessando o limite)
    1. no meio de
  3. direção a (de direção, não necessariamente de movimento físico)
  4. contra (movimento ou direção de caráter hostil)
  5. em adição a, a
  6. concernente, em relação a, em referência a, por causa de
  7. de acordo com (regra ou padrão)
  8. em, próximo, contra (referindo-se à presença de alguém)
  9. no meio, dentro, para dentro, até (idéia de mover-se para)

סִרְיֹן


(H5630)
çiryôn (sir-yone')

05630 סירן ciyron

para 8302; DITAT - 1544; n m

  1. couraça

עָלָה


(H5927)
ʻâlâh (aw-law')

05927 עלה ̀alah

uma raiz primitiva; DITAT - 1624; v

  1. subir, ascender, subir
    1. (Qal)
      1. subir, ascender
      2. encontrar, visitar, seguir, partir, remover, retirar
      3. subir, aparecer (referindo-se a animais)
      4. brotar, crescer (referindo-se a vegetação)
      5. subir, subir sobre, erguer (referindo-se a fenômeno natural)
      6. aparecer (diante de Deus)
      7. subir, subir sobre, estender (referindo-se à fronteira)
      8. ser excelso, ser superior a
    2. (Nifal)
      1. ser levado para cima, ser trazido para cima, ser levado embora
      2. levar embora
      3. ser exaltado
    3. (Hifil)
      1. levar ao alto, fazer ascender ou escalar, fazer subir
      2. trazer para cima, trazer contra, levar embora
      3. trazer para cima, puxar para cima, treinar
      4. fazer ascender
      5. levantar, agitar (mentalmente)
      6. oferecer, trazer (referindo-se a presentes)
      7. exaltar
      8. fazer ascender, oferecer
    4. (Hofal)
      1. ser carregado embora, ser conduzido
      2. ser levado para, ser inserido em
      3. ser oferecido
    5. (Hitpael) erguer-se

צָבָא


(H6635)
tsâbâʼ (tsaw-baw')

06635 צבא tsaba’ ou (fem.) צבאה ts eba’aĥ

procedente de 6633, grego 4519 σαβαωθ; DITAT - 1865a,1865b; n. m.

  1. o que vai adiante, exército, guerra, arte da guerra, tropa
    1. exército, tropa
      1. tropa (de exército organizado)
      2. exército (de anjos)
      3. referindo-se ao sol, lua e estrelas
      4. referindo-se a toda a criação
    2. guerra, arte da guerra, serviço militar, sair para guerra
    3. serviço militar

קֶשֶׁת


(H7198)
qesheth (keh'-sheth)

07198 קשת qesheth

procedente de 7185 no sentido original de 6983 de dobrar; DITAT - 2093; n. f.

  1. arco
    1. arco (para caça, combate)
    2. arqueiros, flecheiros
    3. arco (fig. de força)
    4. arco íris

בָּחוּר


(H970)
bâchûwr (baw-khoor')

0970 בחור bachuwr ou בחר bachur

particípio passivo de 977; DITAT - 231a; n m

  1. jovem, homem jovem