Enciclopédia de Lamentações de Jeremias 1:21-21

Tradução (ARC) - 2009 - Almeida Revisada e Corrigida

Índice

Perícope

lm 1: 21

Versão Versículo
ARA Ouvem que eu suspiro, mas não tenho quem me console; todos os meus inimigos que souberam do meu mal folgam, porque tu o fizeste; mas, em trazendo tu o dia que apregoaste, serão semelhantes a mim.
ARC Ouvem que eu suspiro mas não tenho quem me console: todos os meus inimigos que souberam do meu mal folgam, porque tu o determinaste: mas, em trazendo tu o dia que apregoaste, serão como eu. Tau.
TB Ouviram que eu suspiro; não há quem me conforte.
HSB שָׁמְע֞וּ כִּ֧י נֶאֱנָחָ֣ה אָ֗נִי אֵ֤ין מְנַחֵם֙ לִ֔י כָּל־ אֹ֨יְבַ֜י שָׁמְע֤וּ רָֽעָתִי֙ שָׂ֔שׂוּ כִּ֥י אַתָּ֖ה עָשִׂ֑יתָ הֵבֵ֥אתָ יוֹם־ קָרָ֖אתָ וְיִֽהְי֥וּ כָמֽוֹנִי׃ ס
BKJ Eles ouviram que eu suspiro; não há ninguém que me conforte; todos os meus inimigos ouviram sobre a minha tribulação; eles estão alegres que tu tenhas feito isto; tu trarás o dia que tu anunciaste, e eles hão de ser como eu.
LTT Ouviram que eu suspiro, mas não tenho quem me console; todos os meus inimigos que ouviram a respeito do meu mal regozijam, porque Tu o fizeste; mas, em trazendo Tu o dia que apregoaste, serão como eu.
BJ2 Ouve como gemo, sem ninguém que me console! Os inimigos souberam e se alegraram de minha desgraça, que tu mesmo executaste; mas faze que chegue o Dia anunciado e serão como eu.[i]
VULG Audierunt quia ingemisco ego, et non est qui consoletur me ; omnes inimici mei audierunt malum meum, lætati sunt quoniam tu fecisti : adduxisti diem consolationis, et fient similes mei.

Referências Cruzadas

As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Lamentações de Jeremias 1:21

Deuteronômio 32:41 Se eu afiar a minha espada reluzente e travar do juízo a minha mão, farei tornar a vingança sobre os meus adversários e recompensarei os meus aborrecedores.
Salmos 35:15 Mas eles com a minha adversidade se alegravam e se congregavam; os abjetos se congregavam contra mim, e eu não o sabia; rasgavam-me e não cessavam.
Salmos 37:13 O Senhor se rirá dele, pois vê que vem chegando o seu dia.
Salmos 38:16 Porque dizia eu: Ouve-me, para que se não alegrem de mim; quando escorrega o meu pé, eles se engrandecem contra mim.
Salmos 137:7 Lembra-te, Senhor, dos filhos de Edom no dia de Jerusalém, porque diziam: Arrasai-a, arrasai-a, até aos seus alicerces.
Isaías 13:1 Peso da Babilônia que viu Isaías, filho de Amoz.
Isaías 47:1 Desce, e assenta-te no pó, ó virgem filha de Babilônia; assenta-te no chão; já não há trono, ó filha dos caldeus, porque nunca mais serás chamada a tenra, nem a delicada.
Isaías 51:22 Assim diz o teu Senhor, Jeová, e teu Deus, que pleiteará a causa do seu povo: Eis que eu tomo da tua mão o cálice da vacilação, as fezes do cálice do meu furor; nunca mais dele beberás.
Jeremias 25:17 E tomei o copo da mão do Senhor e dei a beber a todas as nações às quais o Senhor me tinha enviado:
Jeremias 30:16 Mas também todos os que te devoram serão devorados; e todos os teus adversários irão, todos eles, para o cativeiro; e os que te roubam serão roubados, e a todos os que te despojam entregarei ao saque.
Jeremias 46:1 Palavra do Senhor que veio a Jeremias, o profeta, contra as nações.
Jeremias 48:27 Pois não foi também Israel objeto de escárnio para ti? Porventura, foi achado entre ladrões? Por que, então, desde que falas dele, te ris?
Jeremias 50:11 porquanto vos alegrastes, e saltastes de prazer, ó saqueadores da minha herança, e vos inchastes como bezerra gorda, e rinchastes como cavalos vigorosos.
Jeremias 50:15 Gritai contra ela, rodeando-a; ela já se submeteu; caíram seus fundamentos, estão derribados os seus muros, porque esta é a vingança do Senhor; vingai-vos dela; como ela fez, fazei-lhe.
Jeremias 50:29 Convocai contra Babilônia os flecheiros, todos os que armam arcos; acampai-vos contra ela em redor, que ninguém escape dela; pagai-lhe conforme a sua obra; conforme tudo o que fez, fazei-lhe; porque se houve arrogantemente contra o Senhor, contra o Santo de Israel.
Jeremias 50:31 Eis que eu sou contra ti, ó soberbo, diz o Senhor Deus dos Exércitos, porque veio o teu dia, o tempo em que te hei de visitar.
Jeremias 51:24 E pagarei à Babilônia e a todos os moradores da Caldeia toda a maldade que fizeram em Sião, à vossa vista, diz o Senhor.
Jeremias 51:49 Como Babilônia fez cair os traspassados de Israel, assim em Babilônia cairão os traspassados de toda a terra.
Lamentações de Jeremias 1:2 Continuamente chora de noite, e as suas lágrimas correm pelas suas faces; não tem quem a console entre todos os seus amadores; todos os seus amigos se houveram aleivosamente com ela, tornaram-se seus inimigos. Guímel.
Lamentações de Jeremias 1:4 Os caminhos de Sião pranteiam, porque não há quem venha à reunião solene; todas as suas portas estão desoladas; os seus sacerdotes suspiram; as suas virgens estão tristes, e ela mesma tem amargura. Hê.
Lamentações de Jeremias 1:8 Jerusalém gravemente pecou; por isso, se fez instável; todos os que a honravam a desprezaram, porque viram a sua nudez; ela também suspirou e voltou para trás. Tete.
Lamentações de Jeremias 1:11 Todo o seu povo anda suspirando, buscando o pão; deram as suas coisas mais preciosas a troco de mantimento para refrescarem a alma; vê, Senhor, e contempla, pois me tornei desprezível. Lâmede.
Lamentações de Jeremias 1:16 Por essas coisas, choro eu; os meus olhos, os meus olhos se desfazem em águas; porque se afastou de mim o consolador que devia restaurar a minha alma; os meus filhos estão desolados, porque prevaleceu o inimigo. Pê.
Lamentações de Jeremias 1:22 Venha toda a sua iniquidade à tua presença, e faze-lhes como me fizeste a mim por causa de todas as minhas prevaricações; porque os meus suspiros são muitos, e o meu coração está desfalecido.
Lamentações de Jeremias 2:15 Todos os que passam pelo caminho batem palmas, assobiam e meneiam a cabeça sobre a filha de Jerusalém, dizendo: É esta a cidade que denominavam perfeita em formosura, gozo de toda a terra? Pê.
Lamentações de Jeremias 4:21 Regozija-te e alegra-te, ó filha de Edom, que habitas na terra de Uz; o cálice chegará também para ti; embebedar-te-ás e te descobrirás. Tau.
Ezequiel 25:1 E veio a mim a palavra do Senhor, dizendo:
Ezequiel 26:2 Filho do homem, visto como Tiro disse no tocante a Jerusalém: Ah! Ah! Está quebrada a porta dos povos; virou-se para mim; eu me encherei, agora que ela está assolada,
Joel 3:14 Multidões, multidões no vale da Decisão! Porque o dia do Senhor está perto, no vale da Decisão.
Amós 1:1 As palavras de Amós, que estava entre os pastores de Tecoa, o que ele viu a respeito de Israel, nos dias de Uzias, rei de Judá, e nos dias de Jeroboão, filho de Joás, rei de Israel, dois anos antes do terremoto.
Obadias 1:12 Mas tu não devias olhar para o dia de teu irmão, no dia do seu desterro; nem alegrar-te sobre os filhos de Judá, no dia da sua ruína; nem alargar a tua boca, no dia da angústia;
Miquéias 7:9 Sofrerei a ira do Senhor, porque pequei contra ele, até que julgue a minha causa e execute o meu direito; ele me trará à luz, e eu verei a sua justiça.
Habacuque 2:15 Ai daquele que dá de beber ao seu companheiro! Tu, que lhe chegas o teu odre e o embebedas, para ver a sua nudez,
Apocalipse 18:6 Tornai-lhe a dar como ela vos tem dado e retribuí-lhe em dobro conforme as suas obras; no cálice em que vos deu de beber, dai-lhe a ela em dobro.

Livros

Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.

Referências em Livro Espírita

Não foram encontradas referências em Livro Espírita.

Referências em Outras Obras

Não foram encontradas referências em Outras Obras.

Comentários Bíblicos

Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.

Beacon

Comentário Bíblico de Beacon - Interpretação abrangente da Bíblia por 40 teólogos evangélicos conservadores
Beacon - Comentários de Lamentações de Jeremias Capítulo 1 do versículo 1 até o 22
SEÇÃO I

CANÇÃO DE UMA CIDADE EM LUTO

Lamentações 1:1-22

A. A SITUAÇÃO DA CIDADE, 1:1-7

Essa canção de profunda tristeza inicia com uma descrição da cidade cativa de Jeru-salém personificada por meio de uma mulher que perdeu seu marido e filhos. O infeliz estado da sua viuvez é pranteado. "Como!" foi a única maneira apropriada de iniciar essa canção fúnebre. Essa era a forma mais apropriada para expressar tristeza e dor para aquela ocasião. Aqui essa canção prepara o caminho para a revelação da situação trágica da cidade. A solidão da viuvez é ressaltada: Como se acha solitária aquela cidade (1). Ela tinha sido tão populosa e tão grande entre as nações; mas agora ela está vazia, e seus filhos estão no cativeiro. Os seus amantes (2; aliados políticos), de-pois de a humilharem, a desprezaram como um brinquedo sujo e sem valor. Traída e aflita, ela chora de noite, sem encontrar descanso (3), e não quem a console. A expressão nas suas angústias também pode ser traduzida como: "no meio das suas dificuldades" (Smith-Goodspeed).

Além de tudo isso ela vive em um estado de viuvez espiritual. A vida religiosa da cidade havia cessado. O Templo havia sido destruído. Os caminhos (estradas) para Sião estão vazios; não há adoradores que compareçam para sua reunião solene; suas portas estão desoladas; e os sacerdotes gemem (4). Há a amargura do remorso, porque o dia da graça passou. Para piorar a situação, seu julgamento vem da mão divina. O SENHOR a entristeceu (5). Mas em tudo isso o profeta reconhece a justiça divina; a tristeza de Jeru-salém é por causa da multidão das suas prevaricações. Foi-se toda a sua glória (6) ; seus adversários estão no controle; suas famílias estão no exílio. Os seus príncipes estão tão destituídos de força que parecem corças sem pasto; enfraquecidos pela fome eles caminham diante dos seus perseguidores; caem para não mais levantarem.

Nessa condição debilitada e solitária, surgem lembranças assombrosas que só au-mentam a tristeza da cidade. Jerusalém se lembra das suas mais queridas coisas, que pertenciam a ela nos tempos antigos (7). Isso é motivo de clamor e pranto. Mas não há alívio do seu sofrimento, porque os seus adversários zombam da sua miséria.

  • A PERVERSIDADE DA CIDADE, 1:8-11
  • A causa do sofrimento de Jerusalém está no fato de ela ter pecado gravemente (8). Seu pecado não foi uma coisa superficial. A palavra instável significa "impura" (NVI). A sua imundícia está nas suas saias (9), indicando que seu pecado era uma perversida-de íntima, i.e., uma disposição interior. Jerusalém era tão impura moralmente quanto uma mulher era impura durante seu período de menstruação. Por isso, o problema bási-co de Jerusalém era o seu coração perverso (Jr 17:9).

    Todos os que a honravam [...] viram a sua nudez (8) significa que sua verdadei-ra natureza havia sido revelada; profanada e impura, ela se afasta envergonhada. Ela foi pasmosamente abatida (9), i.e., "ela caiu de modo espantoso" (ARA) porque seguiu as inclinações de um coração perverso. Ela fracassou em considerar as conseqüências de uma vida perversa. Ela nunca se lembrou do seu fim; ela viveu somente para o pre-sente. O versículo 10 refere-se, em primeiro lugar, à profanação do Templo. Suas coisas mais preciosas eram os "utensílios para as ofertas sacrificais" (Berkeley, nota de rodapé). Mas há uma implicação mais profunda. O inimigo havia entrado no seu santuário (10) e tinha tomado suas coisas mais preciosas, i.e., roubou a sua pureza; e agora o seu povo (11) geme debaixo da gravidade do seu pecado. Ela reconhece que se tornou des-prezível. A tristeza da viuvez é aumentada pela compreensão da sua impureza. O signi-ficado literal do versículo 11 é deixado claro por Smith-Goodspeed: "Eles trocaram tesou-ros por mantimento para mantê-los vivos".

  • O CLAMOR DA CIDADE, 1:12-19
  • O fardo acumulado da sua condição trágica tornou-se pesado demais para carregar. Judá clama em sua angústia. Não vos comove isso, a todos vós que passais pelo caminho? (12). Embora o hebraico seja dificil, a ARC captou o sentido. Dirigindo-se a todos que possam ouvir seu clamor, ela implora por compaixão, insistindo que não há dor como a minha dor. Ela confessa que seu castigo vem do SENHOR, e enumera todas as coisas que sofreu pelas mãos dele. Deus enviou fogo (13) aos seus ossos. O qual se assenhoreou deles provavelmente significa• "o qual os subjugou" (Berkeley). Uma rede foi armada para os seus pés; suas prevaricações foram entretecidas em um jugo into-lerável ao redor do seu pescoço (14). Seus valentes (15), bem como os seus jovens, foram jogados no lagar da ira de Deus. A contemplação das suas muitas angústias traz um novo irromper de lágrimas: Por essas coisas [...] os meus olhos se desfazem em águas (16). Mas não há consolador para amenizar sua dor, e o inimigo prevaleceu contra ela.

    Mesmo que ela esteja sufocada com lágrimas a ponto de não poder falar, ela parece ouvir uma voz a dizer que embora Sião (17) estenda as suas mãos em súplica compadecida, Deus mandou que ela fosse afligida. Depois de recompor-se, Sião reconhece que Deus agiu de maneira justa com ela. Ela confessa que se rebelou contra os seus man-damentos (18). Não há ressentimento em suas palavras, e nenhuma inclinação para defender-se. Ela então reconhece: Meus amadores (nações aliadas e deuses a quem Judá se havia voltado) [...] me enganaram. Por causa disso, seus filhos estão no cati-veiro; seus sacerdotes e [...] anciãos expiraram. A tristeza da sua condição a esmaga enquanto faz um apelo final: Ouvi, pois, todos os povos e vede a minha dor (18-19).

    D. A ORAÇÃO DA CIDADE, 1:20-22

    Traída, quebrantada e castigada, Sião agora eleva sua voz em oração: Olha, SE-NHOR, quanto estou angustiada [...] porque gravemente me rebelei (20) ; não te-nho quem me console (21). Nesse ensaio da sua situação desagradável estão todos os elementos de um coração arrependido: tristeza profunda, confissão, humilhação e fé. O povo de Judá se volta para o Senhor porque está convencido de que somente Ele pode ajudar. Não há esforço para desculpar seus pecados, e ele aceita seu castigo como sendo justo. No entanto, Judá expressa a certeza de que de alguma forma Deus o vindicará diante dos seus inimigos: mas, em trazendo tu o dia que apregoaste, eles (os inimi-gos) serão como eu (21). Aqui está a convicção de que em um universo moralmente ordenado nenhum transgressor ficará impune. Venha toda a sua iniqüidade à tua presença (22) é um reconhecimento de que todo o mal será castigado. Seus inimigos também experimentarão o castigo pelo seu pecado. Um Deus soberano fará com que todas as coisas aconteçam da forma correta.


    Champlin

    Antigo e Novo Testamento interpretado versículo por versículo por Russell Norman Champlin é cristão de cunho protestante
    Champlin - Comentários de Lamentações de Jeremias Capítulo 1 do versículo 12 até o 22

    Segunda Metade do Poema (Lm 1:12-22)

    Lm 1:12

    Não vos comove isto...? Jerusalém, em sua angústia, teve uma tristeza singular, Era Yahweh quem a estava afligindo, por causa da apostasia. A Lei Moral da Colheita segundo a Semeadura estava em plena operação. Ver sobre esse titulo no Dicionário. Mas os que passavam e viam sua aflição mostravam-se indiferentes. Não havia simpatia nem consolo algum.

    “Os vss. Lm 1:12-19; Joel 3:12-15; Apo. 14:17-20” (Charles H. Dyer, in loc.). Quanto ao título “virgem filha de Judá”, conforme Lm 2:2.

    “A figura é horrenda. O vinho do banquete era o sangue espremido dos corpos humanos, concebidos como uvas (conforme Is 63:3)” (Theophile J. Meek, in loc.).

    Lm 1:16

    Por estas cousas choro eu. As horrendas condições que acabam de ser descritas dizem por que a jovem se debulhou em lágrimas, por que seus olhos não paravam de lacrimejar; ela tinha perdido a coragem, pois nenhum homem a ajudou ou consolou, e certamente Yahweh não agiu assim. Seus filhos (os poucos que sobreviveram) foram deixados desolados, em busca de um pedaço de pão que lhes sustivesse a vida (vs. Lm 1:11), Embora Judá tenha sido chamado de povo de Deus, contudo foi o inimigo que prevaleceu, e isso por causa do decreto de juízo de Yahweh contra Seu próprio povo. Conforme este versículo com a figura da viuva chorosa, no vs. Lm 1:1. Ver o vs. Lm 1:9 quanto ao fato de que não havia ajudador ou consolador. “Desolação” é a palavra-chave neste caso. “... miséria sem igual se manifestou em um dilúvio de lágrimas amargas. Note-se a ênfase da reiteração, meus olhos, meus olhos" (Ellicott, in loc.). Ver também Lm 4:18, onde encontramos um uso similar, o nosso fim... o nosso fim.

    Oh, a miséria que o meu pecado me tem causado,

    Nada tenho conhecido senão dor e tristeza.
    Agora busco tua graça salvadora e misericórdia.
    Estou indo para casa.

    (A. H. Ackley)

    Lm 1:17

    Estende Sião as mãos. Jerusalém torna a apelar para algum passante que poderia parar e ajudar. Conforme o vs. Lm 1:12, que é similar. Aqui Jerusalém é chamada de “Sião", o lugar do santuário e do templo, que não mais existia. As antigas instituições religiosas foram primeiramente deixadas em ruinas no coração do povo, e então os objetos físicos do culto foram reduzidos a um montão de destroços. Sião não tinha mais poder para excitar a simpatia de outros. A glória do Senhor se afastou daquele lugar. Seus amigos (aliados) tornaram-se adversários e riram-se de suas aflições. Jacó jazia no solo, agonizante, e quem poderia importar-se? Note os nomes, cada qual com seu significado: Sião, Jerusalém, Jacó. Eram nomes sagrados dados a Israel e a Jerusalém. Mas agora os judeus eram um povo sem nome, que se tornou uma coisa imunda, como uma mulher menstruada. Conforme o vs. Lm 1:9 quanto à figura. A palavra hebraica para “imundo”, nidah, refere-se à impureza cerimonial vinculada à menstruação (conforme Lv 15:19,Lv 15:20; Ez 18:6). Ver no Dicionário o verbete Limpo e Imundo. Os amigos tornaram-se inimigos; e os amantes e ex-aliados, além do próprio Deus, mantinham-se distantes da mulher.

    Lm 1:18,Lm 1:19

    Justo é o Senhor. Os ex-amantes mostraram-se enganadores e infiéis, abandonando a pobre dama (vs. Lm 1:19). Mas ela merecia toda a consternação que estava sofrendo (vs. Lm 1:18) e mostrou-se sensível o bastante para reconhecer isso. Sua santidade estava sendo vindicada no merecido julgamento contra a iniquidade. A lei mosaica tinha sido violada; seus mandamentos tinham sido todos quebrados. Jerusalém fora despedaçada pelo malho do exército pagão, e as poucas virgens sobreviventes foram enviadas ao cativeiro para aumentar os haréns dos ricos e poderosos babilônios. Os jovens judeus foram enviados ao cativeiro para servir como escravos. Em vão foi que a impotente dama pediu socorro a seus ex-amantes. Mas eles não tinham mais tempo para ela. Havia melhores companhias que ela. Quanto à figura do amante, ver o vs. Lm 1:2.

    Quando uma mulher adorável se baixa para a loucura,
    E descobre, tarde demais, que os homens traem,
    Que encanto pode suavizar sua melancolia?
    Que arte pode lavar a sua culpa?

    (Oliver Goldssmith)

    Uma mulher chorando por seu amante demônio!

    (Samuel Taylor Coleridge)

    Todos os teus amantes se esqueceram de ti...

    (Jr 30:14)

    Lm 1:20

    Olha, Senhor. A entristecida dama apelou, em primeiro lugar, aos que passassem, para que notassem sua miséria e lhe prestassem ajuda e consolação (vss, 12-19). Agora, porém, ela se voltava para Yahweh, em busca de simpatia. Afinal, Ele era a causa do julgamento, embora ela tivesse provocado isso por seus múltiplos pecados (vs. Lm 1:18). Ela nada pleiteou senão sua grande necessidade, e esperava que o imenso amor de Deus fizesse uma diferença em sua miserável condição. Mas o amor já estava operando através do julgamento, pois o juízo é um dedo da amorosa mão de Deus. Deus não é o sádico supremo que causa sofrimentos meramente porque isso Lhe agrada. Os sofrimentos têm efeito benéfico quando recebidos da maneira correta. Nas ruas, a espada colhia muitas almas. Haveria poucos sobreviventes. No coração da mulher havia angústia, porque esse coração estava atingido pela tristeza. Tudo isso porque ela se mostrara rebelde ao promover sua idolatria-adultério-apostasia.

    Estou angustiada. Diz o hebraico, literalmente, “minhas entranhas estão perturbadas”. Conforme 30:27; Is 16:11; Jr 4:18 e Jr 31:20. A aflição mental tem pronunciados efeitos sobre o coração e os intestinos, o que explica a expressão no original hebraico.

    O coração da dama “estava agoniado dentro dela”, preparando-se para um ataque de coração, palpitante de angústia. Conforme Os 11:8, que diz algo similar. Se a espada continuava a matar “lá fora”, a morte estava ativa nas casas. Cf. Dt 32:25 e Ez 7:15. A fome e a peste colhiam suas vitimas em leitos de morte.

    A morte avança e abre sua garganta hedionda para devorar as pessoas.

    (Silius Italicus, II. 548)
    Diz o Targum: “Por dentro, a fome mata como o anjo destruidor, nomeado sobre a morte”.

    Lm 1:21

    Ouvem que eu suspiro. As declarações sobre lamentações são repetidas, como já seria de esperar. Já vimos os gemidos da dama aflita (vs. Lm 1:8), e isso foi expresso de forma poética (vs. Lm 1:20). Vimos que não havia consolador (vs. Lm 1:17). A isso adicione-se o fato de que os inimigos da mulher estavam alegres diante de suas calamidades. Agora ela clama por vingança contra seus ex-amigos, aliados e inimigos, para que eles caíssem no mesmo tipo de juízo que ela estava sofrendo, porquanto, por certo, eles mereciam tai sorte, tanto quanto acontecia com ela. Ela queria companhia em sua miséria. “O dia” referido neste versículo não é o dia escatológico do Senhor, mas um dia de julgamento específico profetizado para a punição de cada uma das nações em vista. Alguns intérpretes insistem nesse dia distante de prestação de conta por parte de todas as nações, mas isso é ver demais no texto. Jer. 48 e 49 dão profecias específicas de condenação para as nações envolvidas no cativeiro de Judá na Babilônia. A maioria delas também foi para o cativeiro. Conforme este versículo com Jr 48:27, onde Israel aparece como objeto de escárnio. Jer. 50 e 51 dão uma coletânea de oráculos contra a Babilônia.

    Lm 1:22

    Venha toda a sua iniqüidade. A Lei da Colheita segundo a Semeadura (ver no Dicionário) tinha atuado dura mas justamente com Judá. E a mulher agora implorava a mesma coisa para seus inimigos, o que expande as idéias dadas no vs. Lm 1:21. Nos Salmos, temos muitos exemplos de imprecações, principalmente nos salmos de lamentação. Há 18 classes (ou tipos) de salmos, e esse tipo é de longe o mais numeroso. Ver no início do livro de Salmos o gráfico que revela os tipos diferentes e lista os salmos pertencentes a cada tipo. Esse sentimento não está em concordância com a moralidade mais elevada do Novo Testamento (ver Rm 12:19), nem com as palavras de Jesus de “orar pelos inimigos” (ver Mt 5:44). Mas poucas pessoas, até no seio da igreja atual, aproximam-se do ideal ensinado por Jesus. A maioria sente prazer em ver sofrer alguém que lhe fez sofrer antes. É um exagero do texto ver o juízo desejado aqui como a Grande Tribulação dos últimos dias. Conforme este versiculo com Isa. 62:8-63.6; Jr 51:1; Zac. 14:1-9 e Mt 25:31.46. Cf. também Sal. 69; 99; 137 e Jer. 18:21-23. Judá estava no lagar divino (vs. Lm 1:15), e era ali que a dama aflita queria ver as outras nações.


    Genebra

    Comentários da Bíblia de Estudos de Genebra pela Sociedade Bíblica do Brasil para versão Almeida Revista e Atualizada (ARA)
    Genebra - Comentários de Lamentações de Jeremias Capítulo 1 do versículo 1 até o 22
    *

    1.1-22 A cidade escolhida de Sião, antes exaltada, agora estava humilhada.

    * 1:1

    Como jaz solitária. Este primeiro versículo mostra qual o tema da lamentação: a perda da grandeza por parte de Jerusalém. A cidade, antes favorecida, agora estava desolada, devido ao saque efetuado pelos babilônios (Is 1:21-26).

    como viúva. A viuvez e a solidão (Jr 15:17) são quadros típicos do abandono.

    sujeita a trabalhos forçados. A servidão é contra o verdadeiro desígnio de Deus para Israel. Os israelitas tinham-se tornado uma nação quando Deus os libertou da escravidão no Egito, para que o pudessem servir (Dt 6:20-25; Jr 2:14; Dt 15:12-18). As bênçãos de quem vivia na Terra Prometida e trabalhava de conformidade com a Lei, foram substituídas pela punição no exílio e nos trabalhos forçados (Dt 28:47-50), porquanto o povo com freqüência tinha quebrado a aliança que eles haviam aceitado ao deixar o Egito (Êx 24:7,8).

    * 1:2

    todos os que a amavam. Expressão com freqüência usada ironicamente para os vizinhos idólatras de Judá, com os quais essa nação voluntariamente se ligou (Jr 3:1).

    não tem quem a console. Ver também os vs. 7,9,16. Isso deve ser comparado com o consolo prometido em Is 40:1. Aqui não há limitações para os efeitos das devastações provocadas pelos babilônios.

    * 1:3 Quanto à queda de Judá, ver 2Rs 24:20—25.30; Jr 39:45-52.

    foi levado a exílio. Essa era a humilhação máxima do povo em aliança com Deus (Dt 28:63-68).

    não acha descanso. A aliança divina havia prometido descanso em relação aos inimigos (Dt 12:9; 2Sm 7:1; conforme Dt 28:65).

    * 1:4

    A vida regular de adoração, no antigo povo de Israel, foi retratada aqui.

    Os caminhos de Sião. Pessoas que viviam distantes percorriam esses caminhos na sua peregrinação para o templo (Sl 84:5).

    à reunião solene. As principais reuniões anuais para a adoração eram as Festas da Páscoa, do Pentecoste e da colheita (Êx 23:14-17; Lv 23:4-44). Jerusalém ficava então apinhada de gente, e os sacerdotes presidiam sobre as vibrantes celebrações.

    as suas virgens estão tristes. Esse é um sinal de derrota; contrastar com Jr 31:13.

    * 1:5

    os seus inimigos prosperam. Ver outros queixumes em Jr 12:1; Sl 73. Aqui o queixume aparece juntamente com uma confissão de pecados. Conforme os profetas tinham predito, a infidelidade de Judá levou a nação à ruína.

    * 1:6

    Da filha de Sião. Essa frase personifica Jerusalém (Jr 6:2); contudo, talvez também aluda às mulheres da cidade, que sentiam a angústia da mesma de forma mais aguda.

    * 1:7

    lembra-se Jerusalém. Uma vez mais, o amargo presente contrasta com um tempo anterior, mais feliz, possivelmente os tempos de Davi e Salomão.

    * 1:8

    Jerusalém pecou. Aqui é desenvolvida a idéia do pecado como a causa do exílio, primeiramente mediante o uso de figuras de linguagem de impureza ritual.

    se tornou repugnante. Essa palavra provavelmente refere-se à menstruação (Lv 15:19-33). A conseqüência do pecado de Judá foi semelhante, se não mais severa: ser excluída da adoração a Deus, e, talvez, também a humilhação pública (conforme Jr 13:22,26).

    * 1:9

    A sua imundícia. Essas palavras intensificam a figura de linguagem de imundícia ritual.

    Vê, SENHOR. Sião foi personificada pela primeira vez, introduzindo um elemento de apelo dirigido ao Senhor, uma parte normal da forma de lamentação (Introdução: Características e Temas).

    * 1:10

    no seu santuário. O templo deveria atrair as nações à adoração ao Deus de Israel (1Rs 8:41-43), mas agora invasores o deixaram contaminado.

    * 1:11

    Todo o seu povo... forças. O quadro de desolação torna-se vívido, ficando entendido que havia escassez de alimentos.

    * 1:12

    a todos vós que passais... se há dor igual à minha. Os sofredores imaginavam que seus sofrimentos eram sem precedentes. No entanto, ninguém parecia ter compaixão deles.

    no dia do furor da sua ira. Essa expressão é uma lúgubre confirmação da profecia de Amós de que no dia do Senhor a sua ira seria contra o seu próprio povo (Am 5:18).

    * 1:13

    enviou fogo. Sião reconhecia que o próprio Senhor havia afligido o seu povo (13 19:88-18'>Sl 88:13-18).

    * 1:15

    O Senhor dispersou. O Senhor, anteriormente um guerreiro em defesa de Israel (Dt 9:1-3), agora fez voltar o seu poder contra o seu próprio povo.

    * 1.16

    afastou de mim o consolador. Não havia quem ajudasse Judá, ninguém para consolar a nação — um tema dominante nestes versículos (2, 7, 9 e 17).

    * 1:17

    Jacó. Um nome histórico para Israel, derivado do nome de seu antepassado (Gn 32:38).

    os seus vizinhos se tornem seus inimigos. A presença de Judá como algo imundo entre as nações falsifica seu papel originalmente planejado de testemunha da santidade de Deus (Êx 19:5,6).

    * 1:18

    Justo é o SENHOR. Sião justifica a punição aplicada pelo Senhor ao reconhecer o seu pecado. No entanto, o pensamento muda de novo, rapidamente, para a sua escravidão.

    * 1:19

    os meus amigos. Falham na hora da necessidade.

    * 1:21

    os meus inimigos. Sião apelou para o Senhor por causa da satisfação demoníaca dos inimigos. Seus insultos eram profundamente ofensivos para a posição de Judá como povo em comunhão com Deus segundo a aliança — e, por conseguinte, para o próprio Deus.

    o dia. O dia do Senhor tornava-se agora um dia de terror para os inimigos de Sião. O lamento de Sião segue o padrão profético, em que os inimigos que administram o castigo divino finalmente chegam a sofrer eles mesmos (Jr 25:15-38).

    * 1:22

    Venha... minhas prevaricações. Finalmente, Sião assevera que seus inimigos merecem condenação tanto quanto ela mesma.

    os meus gemidos. A petição para Deus punir, entretanto, não diminui as profundas angústias de Sião.


    Matthew Henry

    Comentário Bíblico de Matthew Henry, um pastor presbiteriano e comentarista bíblico inglês.
    Matthew Henry - Comentários de Lamentações de Jeremias Capítulo 1 do versículo 1 até o 22
    1:1 Este é o cântico de dor do Jeremías pela destruição de Jerusalém. A nação do Judá ficou derrotada totalmente, o templo destruído e os cativos levados a Babilônia. As lágrimas do Jeremías eram pelo sofrimento e a humilhação do povo, mas impregnaram ainda mais fundo em seu coração. Chorou porque Deus rechaçou ao povo como rebelde. Cada ano se lia este libero em voz alta para que os judeus recordassem que sua grande cidade caiu devido a seu pecaminosidad obstinada.

    1:2 O termo amantes se refere a nações tais como o Egito, a qual Judá constantemente pediu ajuda. Quando os babilonios cercaram Jerusalém, a nação do Judá se separou de Deus e em seu lugar procurou a ajuda e amparo de outras nações.

    1:9 A advertência era forte e clara: Se Judá jogar com fogo, o povo se queimará. Jerusalém se arriscou bobamente e perdeu, negando-se a acreditar que a vida imoral trazia consigo o castigo de Deus. A conseqüência final do pecado é o castigo (Rm 6:23). Podemos decidir passar por cima as advertências de Deus, mas tão seguro como o julgamento de Deus veio sobre Jerusalém, assim virá sobre quem o desafia. Escuta você a Palavra de Deus? Obedece-a? A obediência é um sinal seguro de seu amor pelo.

    1:14 Ao princípio, o pecado parece nos dar liberdade. Mas a liberdade para fazer algo que queiramos pouco a pouco se converte em um desejo de fazê-lo tudo. Logo nos voltamos escravos do pecado e ficamos atados a seu jugo. A liberdade da escravidão do pecado procede sozinho de Deus. O nos libera, não para fazer algo que queiramos, a não ser para fazer o que Sabe é melhor para nós. Tão estranho como posso parecer, a verdadeira liberdade surge por obedecer a Deus: seguir sua direção para assim receber o melhor do.

    1:16 Deus é o Consolador, mas devido aos pecados do Israel, teve que apartar-se e converter-se em seu Juiz.

    1:19 Os amantes de Jerusalém não puderam vir em sua ajuda porque, ao igual a Jerusalém, não procuraram deus. Mesmo que pareciam fortes, realmente eram fracos porque Deus não estava com eles. A ajuda confiável unicamente vem de um cujo poder provenha de Deus. Quando procurar um bom conselho, recorra a cristãos que obtêm sua sabedoria do Deus que todo sabe.

    1:22 Babilônia, mesmo que pecadora, foi o instrumento que Deus usou para castigar ao Judá e a Jerusalém, seu capital. O povo de Jerusalém clamou a Deus para que castigasse à malvada Babilônia da mesma maneira em que os castigou a eles ("faz com eles como fez comigo"). Deus o faria, já que tinha ditado sentença de julgamento sobre Babilônia (veja-se Jr 50:1-27).


    Wesley

    Comentário bíblico John Wesley - Metodista - Clérigo Anglicano
    Wesley - Comentários de Lamentações de Jeremias Capítulo 1 do versículo 1 até o 22

    I. a cidade devastada (Lm 1:1 , lamentando sua condição triste e impotente); no segundo movimento da cidade fala por si mesma (vv.


    Russell Shedd

    Comentários da Bíblia por Russell Shedd, teólogo evangélico e missionário da Missão Batista Conservadora.
    Russell Shedd - Comentários de Lamentações de Jeremias Capítulo 1 do versículo 1 até o 22
    1:1-7 O livro de Lamentações consiste em cinco poesias que seguem o padrão dos hinos fúnebres hebraicos. Cada versículo começa com uma letra do alfabeto hebraico, cada uma na sua ordem certa. Assim, há 22 versículos em cada capítulo, a não ser o cap. 3 que tem 66 versículos, empregando três vezes em seguida cada uma das 22 letras do alfabeto hebraico. O quinto capítulo conserva o mesmo número de versículos, só que neste caso a ordem não é alfabética. Este livro foi lido cada ano pelos judeus, para comemorar a ocasião na qual o templo foi queimado, e além disto lia-se toda semana no "Lugar da Lamentação dos Judeus” em Jerusalém, que fica perto da área do templo. Desde, o ano de 1948, os árabes vedaram este lugar aos judeus. Em 1967, na guerra de, seis dias, Israel conquistou a velha cidade de Jerusalém.

    1.1 O livro de Lamentações chora a captura; a destruição e a devastação da cidade de Jerusalém pelos exércitos de Nabucodonosor, rei da Babilônia, no ano 587 a.C. Tanto o Rei Zedequias como seus filhos, seus, homens de confiança, o sumo sacerdote, e os líderes da cidade foram levados para o cativeiro, depois os filhos do rei foram mortos, a cidade foi queimada juntamente com o templo; todos os objetos de valor foram levados embora, a muralha da cidade foi destruída, milhares de cativos foram levados, de maneira que a única coisa que restava na cidade e na terra ao redor era uma diminuta população dos mais pobres ignorantes Veja Jr 52:0.

    1.2 Que a amavam. As nações que haviam feito amizade com os judeus por intermédio de tratados e alianças. Infelizmente, Jerusalém depositou mais confiança nestas do que no seu Deus.

    1.4 Caminhos... de luto. As estradas que sobem até ao templo em Jerusalém que antes estavam povoadas com alegres adoradores, que vinham de cada parte da nação e do mundo inteiro. Portas. Eram lugares muito movimentados, onde pessoas se encontravam.

    1.8 Nudez. Nos dois testamentos, esta palavra se emprega como símbolo da destruição total. O pecado causou ao povo de Deus a perda da bênção e da proteção do Senhor, transformando-o em uma nação como outra qualquer.

    1.9 Suas saias. Claramente visível ao público, era sua vergonha, em conseqüência da sua idolatria, sua falta de misericórdia e sua conduta degenerada (Jr 13:20-24).

    1.10 Mais estimadas. Os móveis e os utensílios para as ofertas sacrificiais no templo (Jr

    52:17-20). Nações no seu santuário. As hostes dos invasores que penetraram no Santo dos Santos, oferecendo evidência nítida que a glória do Senhor tinha se apartado, acentuando assim a humilhação de Israel. Proibiste. Estes estrangeiros eram imundos no sentido moral, legal e cerimonial, e nenhum objeto ou pessoa podia entrar no santuário num estado de imundície (Dt 23:1-5). O que causou surpresa aos israelit.as foi que Deus nada fez para proteger seu santuário. Cristo abriu ,o caminho de acesso à presença de Deus para os gentios (Jo 14:6).

    1.11 Desprezível. Perante os olhos das nações, que antes tinham tido a Israel em alto respeito, quando ela gozava bênçãos divinas.

    1.13 Meus ossos. Isto é, a estrutura básica da sua existência como uma cidade. Em Jr 52:13 se lê que o inimigo queimou o templo, o palácio real e todos os edifícios importantes.

    1.14 Jugo. Jr 27:2; Jr 28:10-24).

    1.16 Choro. Dia e noite, segundo Jr 14:17 e 13.48. Desfazem em águas. O verbo é um particípio que mostra que há uma corrente ininterrupta de lágrimas.

    1.17 Estende Sião as mãos. Um gesto de súplica (Sl 28:2; Sl 63:4; Is 65:2). Neste caso, o rogo não foi atendido.

    1.20 Alma. A palavra, empregada, aqui, na língua original quer dizer entranhas; veja Jr 4:1). Tal julgamento espera aqueles que demoliram Jerusalém (Jr 50:51).


    NVI F. F. Bruce

    Comentário Bíblico da versão NVI por Frederick Fyvie Bruce, um dos fundadores da moderna compreensão evangélica da Bíblia
    NVI F. F. Bruce - Comentários de Lamentações de Jeremias Capítulo 1 do versículo 1 até o 22
    I. PRIMEIRO LAMENTO (1:1-22)


    1) A desgraça presente: (a) Perspectiva de um espectador (1:1-11)
    v. 1. Gomo (’êkãh)\ o gênero do poema fica imediatamente evidente com base no uso desse termo. Ele é empregado com freqüên-cia na literatura profética de lamento (conforme Is 1:21; Jr 48:17). V. Introdução. Em seguida, vem uma sucessão cuidadosamente ordenada de imagens designadas a destacar o contraste entre a miséria presente de Jerusalém e a sua glória anterior. Essa é uma característica típica da literatura de lamento do Oriente Médio em geral. Com base na natureza vívida e detalhada da descrição, concorda-se em geral que o poeta foi testemunha ocular dos eventos. A destruição que ocasionou esse relato comovente é sem dúvida o que foi provocado pelos babilônios em 587 a.C. Não há razão válida alguma para ver no cap. 1 qualquer referência ao ataque anterior de 597 a.C. (contra Wood). O narrador nos v. 1-11 é um espectador, possivelmente

    da aflição”. Parece melhor atribuir-lhe o sentido mais comum “de, a partir de”, e considerar todo o versículo como referência a eventos do passado de Judá, como faz a NVI em português. Judá finalmente sofreu o seu castigo final do exílio do seu solo sagrado, embora a sua história de desobediência a Javé tenha significado que sua existência foi com freqüência de aflição e trabalhos forçados, mesmo que como nação independente tenha vivido entre as nações. O “descanso” na terra era um sinal claro do favor de Deus em relação a seu povo, e não atingir esse descanso implicava o seu desfavor (conforme He 4:8

    10). v. 4. Privados do acesso à sua cidade santa, os peregrinos já não enchem as suas estradas para as festas fixas. O tempo verbal mudou do passado do versículo anterior. Os particípios (no original hebraico, com a idéia do presente contínuo) agora indicam a natureza contínua do lamento e da desolação sentidos pelos habitantes da cidade, especialmente aqueles que antes se envolviam tão intensamente nas alegres festas, suas moças se entristecem: o hebraico retrata as moças “lamentando” (nügôt) a alegria que se foi. v. 5. Não é difícil encontrar a razão dessa inversão assustadora da sorte de Sião. O Senhor lhe trouxe tristeza por causa dos seus muitos pecados-. pecados é a tradução do heb. pesaç, “rebelião” que, embora seja um termo usado originariamente em política internacional, veio a significar a desobediência aos termos da aliança com Javé. Daí as conseqüências esboçadas nesse versículo — Seus adversários são os seus chefes e Seus filhos foram levados ao exílio — são castigos impostos por violação da aliança no Pentateuco (Dt 28:14; Lv 26). Esse tema vai ser desenvolvido de forma intensa nos poemas que seguem, v. 6. A melhor ilustração da perda da glória da cidade são as condições deploráveis da sua nobreza. Antes eles eram os líderes de uma nação próspera, agora se tornaram como animais assustados, fracos demais e tão amedrontados diante dos seus perseguidores que nem conseguem parar para encontrar pasto. v. 7. desnorteio: o termo no TM é merudãh, “ausência de lar”. A melhor forma de traduzir então seria: “nos seus dias de aflição e ausência de lar”, e tem a intenção de contrastar as atuais condições lastimáveis de Jerusalém (conforme os mesmos termos usados em Is 58:7) com os seus tesouros dos tempos passados. Uma perspectiva rígida demais da estrutura poética forçou alguns comentaristas a suprimir uma ou outra das quatro linhas desse versículo para fazê-lo se encaixar no esquema de três linhas dos outros versículos desse capítulo, v. 8. A tradução impura é produzida por meio da emenda de niddãh, palavra que é melhor traduzida por “objeto de escárnio”. E interessante a tradução da CNBB: “ela tornou-se refugo”. O pecado de Sião não só a afetou politicamente, mas agora também as suas prerrogativas religiosas se perderam, sua nudez-, o termo tem a intenção de retratar a sua baixa reputação, até mesmo a sua vida frouxa, e por consequência a sua idolatria, em que cometeu graves pecados, v. 9. Esse mal traiçoeiro a corrompeu e causou uma ruína inesperada. O grito de Sião funciona como uma citação para refletir a surpresa da cidade com a sua queda. Observe que enquanto os v. 5-7 refletem a sua angústia política e os v. 9ss, a sua tragédia religiosa, as interjeições por parte de Sião nos v. 9 e 11 refletem a natureza da sua preocupação. v. 10. Até o seu templo {santuário), que era o símbolo da presença de Javé e do privilégio de Israel, foi desonrado pela entrada de estrangeiros proibidos, v. 11. A glória antiga de Jerusalém, tanto secular quanto sagrada, está esquecida na sua preocupação pela simples sobrevivência.


    2) A desgraça presente: (b) A avaliação de Sião (1:12-22)

    v. 12. Após a destruição, a cidade teve tempo para avaliar a situação e determinar suas causas. A verdadeira origem dos problemas é descoberto: isso é o que o Senhor trouxe sobre mim no dia em que se acendeu a sua ira. As palavras iniciais desse versículo são lit.: “não a vós”, dando origem à expressão improvável na NVI: Vocês não se comovem...? O apelo aos espectadores desinteressados para que façam uma avaliação solidária ocorre também em 21:9; Lm 2:15; conforme Mt 27:39. v. 13-15. O verdadeiro horror da situação começou a ficar claro para Jerusalém, não só porque tudo em que se orgulhava se foi, e ela é tratada como um animal cativo, mas a causa agora está mais do que evidente: Os meus pecados foram amarrados num jugo (v. 14). Acerca da convocação de uma assembléia como ocasião para esse tipo de julgamento, conforme lRs 21.9ss. v. 16,17. A impotência total de Sião é agora destacada pela própria cidade e pelo comentário do autor, que representa um tipo de ponto crítico no desenvolvimento da apreciação de Jerusalém de que a partir de agora O Senhor éjusto (v. 18). A partir desse ponto, cada elemento da sua destruição desastrosa é visto à luz grave da sua rebelião contra Javé (v. 18-20). Não há apelo por restauração ou graça no cap. 1; isso só vai ser desenvolvido gradualmente depois de as consequências horrendas completas do pecado de Sião terem sido reveladas. O único apelo que Sião se sente capaz de fazer em termos de justiça é para que o castigo seja repartido com os seus inimigos que agiram de forma tão cruel para com ela (v. 21,22). v. 20. morte-, é melhor traduzir por “praga”, outra tradução possível do heb. mãwet (conforme Jr 15:2; Jr 18:21).


    Moody

    Comentários bíblicos por Charles F. Pfeiffer, Batista
    Moody - Comentários de Lamentações de Jeremias Capítulo 1 do versículo 12 até o 22

    B. O Lamento da "Filha de Jerusalém". Lm 1:12-22. O sofrimento nas mãos de Deus é severo mas merecido, o orador reconhece.


    Moody - Comentários de Lamentações de Jeremias Capítulo 1 do versículo 20 até o 22

    20-22. Olha, SENHOR, porque estou angustiada . . . não tenho quem me console. Sião roga por vingança. A espada está em suas ruas e o silêncio de morte está em todos os lares. Que seus exultantes inimigos experimentem o mesmo, ela ora. "Dê-lhes outros tantos gemidos e um coração exatamente tão sofredor quanto o meu".


    Francis Davidson

    O Novo Comentário da Bíblia, por Francis Davidson
    Francis Davidson - Comentários de Lamentações de Jeremias Capítulo 1 do versículo 12 até o 22
    c) Um grito pedindo compaixão (Lm 1:12-22)

    Os primeiros soluços suplicantes de Sião já tinham sido ouvidos de passagem na seção anterior. Mas agora, não apenas os passantes casuais (12), mas todas as nações (18) e, finalmente, o Senhor mesmo (20), são solicitados a ponderar, com simpática compreensão, sobre as tremendas aflições que haviam caído contra ela. As palavras do vers. 12 há muito têm sido associadas a nosso Senhor, em Sua paixão. Embora Cristo tenha rejeitado a simpatia para Consigo mesmo (Lc 23:28), Ele se identificou tão intimamente com o pecado humano e com suas conseqüências (2Co 5:21) que, conforme sugerem essas palavras proféticas, Ele deseja que consideremos o significado dessa identificação.

    >Lm 1:15

    A linguagem do vers. 15 relembra a dos grandes festivais do ano judaico. Mas, em lugar de ser convocado o povo favorecido de Israel, são convocados os seus inimigos para uma festa cujo objetivo não é louvar a Deus por Sua abundância na vindima ou na colheita, mas é comemorar o esmagamento dos próprios judeus no lagar da aflição. Não obstante, não há queixa alguma contra a justiça divina, não aparece nenhum problema de teodicéia, como no livro de Jó. Justo é o Senhor (18); e por isso o apelo é feito a Ele, pois toda ajuda humana é ineficaz (17,19,21). Ele pode castigar, mas acabará consolando aqueles que são levados a reconhecer os motivos de tal punição. E até os próprios instrumentos do julgamento divino serão por sua vez julgados por Aquele cujo caminho é perfeito (Sl 18:30). Aqui temos uma vívida demonstração de fé no poder soberano, na sabedoria e na graça de Deus.


    Dicionário

    Apregoar

    Dicionário Bíblico
    Publicar; divulgar
    Fonte: Dicionário Adventista

    Dicionário Comum
    apregoar
    v. 1. tr. dir. Anunciar com pregão. 2. tr. dir. Convocar por pregoeiros. 3. tr. dir. Declarar em público; divulgar, publicar. 4. pron. Gabar-se, inculcar-se.
    Fonte: Priberam

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Apregoar PROCLAMAR (Ex 32:5; Lc 4:19).
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Como

    assim como, do mesmo modo que..., tal qual, de que modo, segundo, conforme. – A maior parte destas palavras podem entrar em mais de uma categoria gramatical. – Como significa – “de que modo, deste modo, desta forma”; e também – “à vista disso”, ou – “do modo que”. Em regra, como exprime relação comparativa; isto é – emprega-se quando se compara o que se vai afirmar com aquilo que já se afirmou; ou aquilo que se quer, que se propõe ou se deseja, com aquilo que em mente se tem. Exemplos valem mais que definições: – Como cumprires o teu dever, assim terás o teu destino. – O verdadeiro Deus tanto se vê de dia, como de noite (Vieira). – Falou como um grande orador. – Irei pela vida como ele foi. – Assim como equivale a – “do mesmo modo, de igual maneira que”... Assim como se vai, voltar-se-á. Assim como o sr. pede não é fácil. Digo-lhe que assim como se perde também se ganha. Destas frases se vê que entre como e assim como não há diferença perceptível, a não ser a maior força com que assim como explica melhor e acentua a comparação. – Nas mesmas condições está a locução – do mesmo modo que... Entre estas duas formas: “Como te portares comigo, assim me portarei eu contigo”; “Do mesmo modo que te portares comigo, assim (ou assim mesmo) me portarei contigo” – só se poderia notar a diferença que consiste na intensidade com que aquele mesmo modo enuncia e frisa, por assim dizer, a comparação. E tanto é assim que em muitos casos 290 Rocha Pombo não se usaria da locução; nestes, por exemplo: “Aqueles olhos brilham como estrelas”; “A menina tem no semblante uma serenidade como a dos anjos”. “Vejo aquela claridade como de um sol que vem”. – Tal qual significa – “de igual modo, exatamente da mesma forma ou maneira”: “Ele procedeu tal qual nós procederíamos” (isto é – procedeu como nós rigorosamente procederíamos). Esta locução pode ser também empregada como adjetiva: “Restituiu-me os livros tais quais os levara”. “Os termos em que me falas são tais quais tenho ouvido a outros”. – De que modo é locução que equivale perfeitamente a como: “De que modo quer o sr. que eu arranje o gabinete?” (ou: Como quer o sr. que eu arranje...). – Segundo e conforme, em muitos casos equivalem também a como: “Farei conforme o sr. mandar” (ou: como o sr. mandar). “Procederei segundo me convier” (ou: como me convier).

    como adv. 1. De que modo. 2. Quanto, quão. 3. A que preço, a quanto. Conj. 1. Do mesmo modo que. 2. Logo que, quando, assim que. 3. Porque. 4. Na qualidade de: Ele veio como emissário. 5. Porquanto, visto que. 6. Se, uma vez que. C. quê, incomparavelmente; em grande quantidade: Tem chovido como quê. C. quer, loc. adv.: possivelmente. C. quer que, loc. conj.: do modo como, tal como.

    Console

    console s. .M Consolo1.

    Determinar

    verbo transitivo direto Indicar; estabelecer com exatidão e precisão: determinar o vetor.
    Delimitar; fixar os limites de: o quintal demarcava a casa.
    Ocasionar; ser a razão de: a traição determinou o final do casamento.
    Marcar; definir um prazo para: determinaram o dia do casamento.
    verbo transitivo direto e bitransitivo Decretar; promulgar alguma coisa: o juiz determinou o valor da fiança; determinou ao aluno um segundo exame.
    Etimologia (origem da palavra determinar). Do latim determinare.

    Dia

    substantivo masculino Período de tempo que vai do nascer ao pôr do sol.
    Claridade, luz do sol: o dia começa a despontar.
    As horas em que o trabalhador tem obrigação de trabalhar: perder o dia.
    Situação que caracteriza algo; circunstância: aguardemos o dia propício.
    Época atual; atualidade: as notícias do dia.
    Condição climática; estado da atmosfera: dia claro.
    Duração de vinte e quatro horas que corresponde ao movimento de rotação da Terra sobre si mesma.
    Etimologia (origem da palavra dia). Do latim dies.ei.

    substantivo masculino Período de tempo que vai do nascer ao pôr do sol.
    Claridade, luz do sol: o dia começa a despontar.
    As horas em que o trabalhador tem obrigação de trabalhar: perder o dia.
    Situação que caracteriza algo; circunstância: aguardemos o dia propício.
    Época atual; atualidade: as notícias do dia.
    Condição climática; estado da atmosfera: dia claro.
    Duração de vinte e quatro horas que corresponde ao movimento de rotação da Terra sobre si mesma.
    Etimologia (origem da palavra dia). Do latim dies.ei.

    substantivo masculino Período de tempo que vai do nascer ao pôr do sol.
    Claridade, luz do sol: o dia começa a despontar.
    As horas em que o trabalhador tem obrigação de trabalhar: perder o dia.
    Situação que caracteriza algo; circunstância: aguardemos o dia propício.
    Época atual; atualidade: as notícias do dia.
    Condição climática; estado da atmosfera: dia claro.
    Duração de vinte e quatro horas que corresponde ao movimento de rotação da Terra sobre si mesma.
    Etimologia (origem da palavra dia). Do latim dies.ei.

    substantivo masculino Período de tempo que vai do nascer ao pôr do sol.
    Claridade, luz do sol: o dia começa a despontar.
    As horas em que o trabalhador tem obrigação de trabalhar: perder o dia.
    Situação que caracteriza algo; circunstância: aguardemos o dia propício.
    Época atual; atualidade: as notícias do dia.
    Condição climática; estado da atmosfera: dia claro.
    Duração de vinte e quatro horas que corresponde ao movimento de rotação da Terra sobre si mesma.
    Etimologia (origem da palavra dia). Do latim dies.ei.

    o ‘calor do dia’ (Mt 20:12) significa o tempo das nove horas, quando no oriente o sol resplandece vivamente no Céu. ‘Pela viração do dia’ (Gn 3:8) é justamente antes do sol posto. Antes do cativeiro, os judeus dividiam a noite em três vigílias: a primeira vigília durava até à meia-noite (Lm 2:19), a média ia da meia-noite até ao cantar do galo (Jz 7:19), e a da manhã prolongava-se até ao nascer do sol (Êx 14:24). No N.T., porém, há referências a quatro vigílias, divisão que os judeus receberam dos gregos e romanos: a primeira desde o crepúsculo até às nove horas (Mc 11:11Jo 20:19) – a segunda, desde as nove horas até à meia-noite (Mc 13:35) – a terceira, desde a meia-noite até às três da manhã (Mc 13:35) – e a quarta, desde as três horas até ao romper do dia (Jo 18:28). o dia achava-se dividido em doze partes (Jo 11:9). A hora terceira, a sexta, e a nona, eram consagradas à oração (Dn 6:10, At 2:15, e 3.1). Parte de um dia era equivalente nos cálculos ao dia todo (Mt 12:40). os judeus não tinham nomes especiais para os dias da semana, mas contavam-nos desde o sábado. Usa-se, também, a palavra ‘dia’, como significando dia de festa (os 7:5), e dia de ruína (18:20, e os 1:11). Deve ser notado que no cálculo da duração de um reinado, por exemplo, conta-se uma pequena parte do ano por um ano completo. E assim se um rei subia ao trono no último dia do ano, o dia seguinte era o princípio do segundo ano do seu reinado. (*veja Cronologia, Tempo, Ano.)

    Entre os índios e em geral no Oriente, a palavra que trasladamos por dia tem uma significação primitiva, que corresponde exatamente ao termo caldeu sare, revolução.
    Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - O Velho Testamento

    [...] todo dia é também oportunidade de recomeçar, reaprender, instruir ou reerguer.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ceifa de luz• Pelo Espírito Emmanuel• 1a ed• especial• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 22

    Cada dia é oportunidade de ascensão ao melhor.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Correio fraterno• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 58

    [...] cada dia é um ramo de bênçãos que o Senhor nos concede para nosso aperfeiçoamento.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    No livro da existência, cada dia é uma página em branco que confiarás ao tempo, gravada com teus atos, palavras e pensamentos.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    Cada dia é nova oportunidade de orar, de servir e semear. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    Cada dia é desafio sereno da Natureza, constrangendo-nos docemente à procura de amor e sabedoria, paz e elevação.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    Cada dia é a oportunidade desvendada à vitória pessoal, em cuja preparação falamos seguidamente de nós, perdendo-lhe o valor.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    Cada dia é um país de vinte e quatro províncias. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    Cada dia é oportunidade de realizar o melhor. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    [...] o dia que deixas passar, vazio e inútil, é, realmente, um tesouro perdido que não mais voltará.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Justiça Divina• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Diante do tempo

    O dia e a noite constituem, para o homem, uma folha do livro da vida. A maior parte das vezes, a criatura escreve sozinha a página diária, com a tinta dos sentimentos que lhe são próprios, nas palavras, pensamentos, intenções e atos, e no verso, isto é, na reflexão noturna, ajudamo-la a retificar as lições e acertar as experiências, quando o Senhor no-lo permite.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Os Mensageiros• Pelo Espírito André Luiz• 41a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 41

    [...] Cada dia é uma página que preencherás com as próprias mãos, no aprendizado imprescindível. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pontos e contos• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• - cap• 31

    [...] O dia constitui o ensejo de concretizar as intenções que a matinal vigília nos sugere e que à noite balanceamos.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Renúncia• Pelo Espírito Emmanuel• 34a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - pt• 1, cap• 6


    Dia
    1) Período de 24 horas (Rm 8:36;
    v. HORAS).


    2) Tempo em que a terra está clara (Rm 13:12).


    3) O tempo de vida (Ex 20:12).


    4) Tempos (Fp 5:16, plural).


    Dia O oposto à noite, à qual segue (Lc 21:37; Jo 9:4). Também espaço temporal de 24 horas. Os romanos contavam o dia de meia-noite a meia-noite — prática que perdura entre nós —, enquanto os judeus contemporâneos de Jesus iniciavam o dia com o surgimento da lua, concluindo-o no dia seguinte pela tarde. Para designar um dia completo, costumava-se empregar a expressão “noite e dia” (Mc 4:27; 5,5; Lc 2:37).

    Folgar

    Folgar
    1) Descansar (Lv 26:34)

    2) Alegrar-se (Pv 8:30). 3 Divertir-se (Sl 104:26); (1Co 10:7), RC).

    verbo transitivo e intransitivo Entregar-se a divertimentos, danças etc.; brincar.
    Dar folga ou prazer a.
    Alargar, desapertar.
    Descansar, ter alívio nos trabalhos.
    Ter prazer com alguma coisa, gostar.
    substantivo masculino Folguedos, cantares, qualquer divertimento.

    Ter prazer ou lazer

    Mal

    substantivo masculino Contrário ao bem; que prejudica ou machuca: vivia desejando o mal aos outros; a falta de segurança é um mal que está presente em grandes cidades.
    Modo de agir ruim: o mal não dura muito.
    Aquilo que causa prejuízo: as pragas fazem mal à plantação.
    Tragédia: os males causaram destruição na favela.
    Doença: padece de um mal sem cura.
    Dor ou mágoa: os males da paixão.
    Sem perfeição: seu mal era ser mentiroso.
    Reprovável; contrário ao bem, à virtude ou à honra: escolheu o mal.
    Religião Designação para personificar o Diabo, geralmente usada em maiúsculas.
    advérbio Sem regularidade; que se distancia do esperado: a segurança pública se desenvolve mal.
    De um modo incompleto; sem perfeição: escreveu mal aquele texto.
    Insatisfatoriamente; de uma maneira que não satisfaz por completo; sem satisfação.
    Erradamente; de uma maneira errada: o professor ensinou-nos mal.
    Defeituosamente; de uma maneira inadequada: o portão estava mal colocado.
    Incompletamente; de um modo incompleto; não suficiente: mal curado.
    Pouco; que uma maneira inexpressiva: mal comentou sobre o acontecido.
    Rudemente; de uma maneira indelicada e rude: falou mal com a mãe.
    Cruelmente; de um modo cruel; sem piedade: trata mal os gatinhos.
    Que se opõe à virtude e à ética; sem moral: comportou-se mal.
    Em que há ofensa ou calúnia: sempre falava mal da sogra.
    Que não se consegue comunicar claramente: o relacionamento está mal.
    Jamais; de maneira alguma: mal entendia o poder de sua inteligência.
    Que não possui boa saúde; sem saúde: seu filho estava muito mal.
    De uma maneira severa; que é implacável: os autores escreveram mal o prefácio.
    conjunção Que ocorre logo após; assim que: mal mudou de emprego, já foi mandado embora.
    Etimologia (origem da palavra mal). Do latim male.

    substantivo masculino Contrário ao bem; que prejudica ou machuca: vivia desejando o mal aos outros; a falta de segurança é um mal que está presente em grandes cidades.
    Modo de agir ruim: o mal não dura muito.
    Aquilo que causa prejuízo: as pragas fazem mal à plantação.
    Tragédia: os males causaram destruição na favela.
    Doença: padece de um mal sem cura.
    Dor ou mágoa: os males da paixão.
    Sem perfeição: seu mal era ser mentiroso.
    Reprovável; contrário ao bem, à virtude ou à honra: escolheu o mal.
    Religião Designação para personificar o Diabo, geralmente usada em maiúsculas.
    advérbio Sem regularidade; que se distancia do esperado: a segurança pública se desenvolve mal.
    De um modo incompleto; sem perfeição: escreveu mal aquele texto.
    Insatisfatoriamente; de uma maneira que não satisfaz por completo; sem satisfação.
    Erradamente; de uma maneira errada: o professor ensinou-nos mal.
    Defeituosamente; de uma maneira inadequada: o portão estava mal colocado.
    Incompletamente; de um modo incompleto; não suficiente: mal curado.
    Pouco; que uma maneira inexpressiva: mal comentou sobre o acontecido.
    Rudemente; de uma maneira indelicada e rude: falou mal com a mãe.
    Cruelmente; de um modo cruel; sem piedade: trata mal os gatinhos.
    Que se opõe à virtude e à ética; sem moral: comportou-se mal.
    Em que há ofensa ou calúnia: sempre falava mal da sogra.
    Que não se consegue comunicar claramente: o relacionamento está mal.
    Jamais; de maneira alguma: mal entendia o poder de sua inteligência.
    Que não possui boa saúde; sem saúde: seu filho estava muito mal.
    De uma maneira severa; que é implacável: os autores escreveram mal o prefácio.
    conjunção Que ocorre logo após; assim que: mal mudou de emprego, já foi mandado embora.
    Etimologia (origem da palavra mal). Do latim male.

    [...] O mal é a antítese do bem [...].
    Referencia: KARDEC, Allan• O céu e o inferno ou A Justiça divina segundo o Espiritismo• Trad• de Manuel Justiniano Quintão• 57a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2, cap• 7

    [...] o mal, tudo o que lhe é contrário [à Lei de Deus]. [...] Fazer o mal é infringi-la.
    Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - q• 630

    O mal é todo ato praticado pelas mãos, pelos pensamentos e pelas palavras, contrários às Leis de Deus, que venha prejudicar os outros e a nós mesmos. As conseqüências imediatas ou a longo prazo virão sempre, para reajustar, reeducar e reconciliar os Espíritos endividados, mas toda cobrança da Justiça Divina tem o seu tempo certo.
    Referencia: BARCELOS, Walter• Sexo e evolução• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 20

    [...] apenas um estado transitório, tanto no plano físico, no campo social, como na esfera espiritual.
    Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• As leis morais: segundo a filosofia espírita• 12a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - O problema do mal

    [...] apenas a ignorância dessa realidade [do bem], ignorância que vai desaparecendo, paulatinamente, através do aprendizado em vidas sucessivas.
    Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• As leis morais: segundo a filosofia espírita• 12a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Os Espíritos podem retrogradar?

    [...] é a luta que se trava entre as potências inferiores da matéria e as potências superiores que constituem o ser pensante, o seu verdadeiro “eu”. [...]
    Referencia: DENIS, Léon• Cristianismo e Espiritismo: provas experimentais da sobrevivência• Trad• de Leopoldo Cirne• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 7

    [...] O mal não é mais que um efeito de contraste; não tem existência própria. O mal é, para o bem, o que a sombra é para a luz. [...]
    Referencia: DENIS, Léon• Cristianismo e Espiritismo: provas experimentais da sobrevivência• Trad• de Leopoldo Cirne• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 10

    [...] estado de inferioridade e de ignorância do ser em caminho de evolução. [...] O mal é a ausência do bem. [...]
    Referencia: DENIS, Léon• O grande enigma• 13a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 6

    O mal é a conseqüência da imperfeição humana. [...]
    Referencia: DENIS, Léon• O grande enigma• 13a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 9

    [...] é apenas o estado transitório do ser em via de evolução para o bem; o mal é a medida da inferioridade dos mundos e dos indivíduos [...].
    Referencia: DENIS, Léon• O problema do ser, do destino e da dor: os testemunhos, os fatos, as leis• 28a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2, cap• 18

    O mal é toda ação mental, física ou moral, que atinge a vida perturbando-a, ferindo-a, matando-a.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Lampadário espírita• Pelo Espírito Joanna de Ângelis• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 34

    [...] é a treva, na qual um foco de luz tem mais realce. O mal é a transgressão às leis celestes e sociais. O mal é a força destruidora da harmonia universal: está em desencontro aos códigos celestiais e planetários; gera o crime, que é o seu efeito, e faz delinqüentes sobre os quais recaem sentenças incoercíveis, ainda que reparadoras.
    Referencia: GAMA, Zilda• Almas crucificadas• Pelo Espírito Victor Hugo• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - L• 2

    M [...] é a prática de atos contrários às leis divinas e sociais, é o sentimento injusto e nocivo que impede a perfeição individual, afastando os seres das virtudes espirituais. [...]
    Referencia: GAMA, Zilda• Almas crucificadas• Pelo Espírito Victor Hugo• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - L• 2

    O mal é a medida da inferioridade dos mundos e dos seres. [...] é conseqüência da imperfeição do Espírito, sendo a medida de seu estado íntimo, como Espírito.
    Referencia: GELEY, Gustave• O ser subconsciente: ensaio de síntese explicativa dos fenômenos obscuros de psicologia normal e anormal• Trad• de Gilberto Campista Guarino• Rio de Janeiro: FEB, 1975• - Geley: Apóstolo da Ciência Cristã

    Perturbação em os fenômenos, desacordo entre os efeitos e a causa divina.
    Referencia: GIBIER, Paul• O Espiritismo: faquirismo ocidental: estudo histórico crítico, experimental• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - pt• 1, cap• 7

    [...] O mal é um incidente passageiro, logo absorvido no grande e imperturbável equilíbrio das leis cósmicas.
    Referencia: MARCUS, João (Hermínio C• Miranda)• Candeias na noite escura• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 18

    O mal só existe porque ainda há Espíritos ignorantes de seus deveres morais. [...]
    Referencia: MENDES, Indalício• Rumos Doutrinários• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - A prece do coração amargurado

    [...] uma enfermação, uma degenerescência, um aviltamento do bem, sempre de natureza transitória. Ele surge da livre ação filiada à ignorância ou à viciação, e correspondente a uma amarga experiência no aprendizado ou no aprimoramento do espírito imortal. [...] O mal é a [...] deformação transitória [do bem], que sempre é reparada por quem lhe dá causa, rigorosamente de acordo com a lei de justiça, imanente na Criação Divina.
    Referencia: SANT’ANNA, Hernani T• Universo e vida• Pelo Espírito Áureo• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 5

    [...] é geratriz de desequilíbrios, frustrações e insuportável solidão.
    Referencia: SCHUBERT, Suely Caldas• Obsessão/desobsessão: profilaxia e terapêutica espíritas• 16a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - pt• 1, cap• 13

    [...] será sempre representado por aquela triste vocação do bem unicamente para nós mesmos, a expressar-se no egoísmo e na vaidade, na insensatez e no orgulho que nos assinalam a permanência nas linhas inferiores do espírito.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ação e reação• Pelo Espírito André Luiz• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 7

    [...] significa sentença de interdição, constrangendo-nos a paradas mais ou menos difíceis de reajuste.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ação e reação• Pelo Espírito André Luiz• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 19

    [...] é a estagnação.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Caminho, verdade e vida• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 35

    O mal que esparge, às mãos cheias. / Calúnias, golpes, labéus, / É benefício do mundo / Que ajuda a escalar os Céus.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    [...] é sempre um círculo fechado sobre si mesmo, guardando temporariamente aqueles que o criaram, qual se fora um quisto de curta ou longa duração, a dissolver-se, por fim, no bem infinito, à medida que se reeducam as Inteligências que a ele se aglutinam e afeiçoam. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Entre a terra e o céu• Pelo Espírito André Luiz• 23a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 1

    [...] O mal é como a fogueira. Se não encontra combustível, acaba por si mesma.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Evangelho em casa• Pelo Espírito Meimei• 12a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - 5a reunião

    [...] O mal é, simplesmente, o amor fora da Lei.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Falando à Terra• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Amor

    O mal, em qualquer circunstância, é desarmonia à frente da Lei e todo desequilíbrio redunda em dificuldade e sofrimento.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Fonte viva• Pelo Espírito Emmanuel• 33a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 176

    O mal é o desperdício do tempo ou o emprego da energia em sentido contrário aos propósitos do Senhor.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Libertação• Pelo Espírito André Luiz• 29a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 1


    Mal
    1) Qualquer coisa que não está em harmonia com a ordem divina; aquilo que é moralmente errado; aquilo que prejudica ou fere a vida e a felicidade; aquilo que cria desordem no mundo (Gn 3:5); (Dt 9:18); (Rm 7:19). V. PECADO.
    2) Sofrimento (Lc 16:25). 3 Desgraça (Dn 9:13).

    4) Dano (Gn 31:52); crime (Mt 27:23).

    5) Calúnia (Mt

    Mal O oposto ao bem. Ao contrário de outras cosmovisões, não procede de Deus nem é um princípio necessário à constituição do cosmos. Origina-se no coração do homem (Mt 9:4; 12,34; 22,18; Mc 7:22; Lc 11:39), embora para ele contribuem também decisivamente Satanás e seus demônios (Mt 5:37; 12,45; 13 19:38; Lc 7:21; Jo 17:15). De ambas as circunstâncias provêm problemas físicos (Mt 15:22; Lc 16:25) e morais (Mt 22:18). Jesus venceu o mal (Mt 12:28) e orou ao Pai para que protegesse seus discípulos do mal (Jo 17:15).

    Não

    advérbio Modo de negar; maneira de expressar uma negação ou recusa: -- Precisam de ajuda? -- Não.
    Expressão de oposição; contestação: -- Seus pais se divorciaram? -- Não, continuam casados.
    Gramática Numa interrogação, pode expressar certeza ou dúvida: -- você vai à festa, não?
    Gramática Inicia uma interrogação com a intenção de receber uma resposta positiva: Não deveria ter chegado antes?
    Gramática Usado repetidamente para enfatizar a negação: não quero não!
    substantivo masculino Ação de recusar, de não aceitar; negativa: conseguiu um não como conselho.
    Etimologia (origem da palavra não). Do latim non.

    advérbio Modo de negar; maneira de expressar uma negação ou recusa: -- Precisam de ajuda? -- Não.
    Expressão de oposição; contestação: -- Seus pais se divorciaram? -- Não, continuam casados.
    Gramática Numa interrogação, pode expressar certeza ou dúvida: -- você vai à festa, não?
    Gramática Inicia uma interrogação com a intenção de receber uma resposta positiva: Não deveria ter chegado antes?
    Gramática Usado repetidamente para enfatizar a negação: não quero não!
    substantivo masculino Ação de recusar, de não aceitar; negativa: conseguiu um não como conselho.
    Etimologia (origem da palavra não). Do latim non.

    Serão

    serão s. .M 1. Tarefa ou trabalho noturno. 2. Duração ou remuneração desse trabalho. 3. Reunião familiar à noite. 4. Sarau.

    Suspiro

    substantivo masculino Respiração forte e prolongada ocasionada pela dor, por uma emoção etc.: soltar profundos suspiros.
    Gemido, ai, lamento: ouvem-se os suspiros do doente ao lado.
    Gemido amoroso.
    Figurado Som doce e melodioso: os suspiros do violino.
    Pequeno orifício; respiradouro, respiráculo.
    Doce muito fofo e macio feito com açúcar e claras de ovos batida.
    Exalar o último suspiro, morrer.

    suspiro s. .M 1. Respiração mais prolongada que a comum, provocada por desgosto ou algum incômodo físico. 2. Som ou toada melancólica. 3. Ai, gemido, lamento. 4. Gemido amoroso. 5. Orifício no tampo do barril ou vasilha por onde se tira o líquido. 6. Qualquer pequeno orifício. 7. Cul. Pasta de clara de ovo batida com açúcar, usada para cobertura e enfeites de bolo. 8. Cul. Esta mesma pasta, em forma de pequenos bolos, levada ao forno.

    Tau

    substantivo masculino Décima nona letra do alfabeto grego (T, t). (Trata-se da notação do fonema oclusivo dental surdo, análogo ao t português.).
    Figura heráldica em forma de T, usada em seus hábitos pelos cônegos de Santo Antão.

    22 letra do alfabeto hebraico, melhor, sinal

    Tau V. ALFABETO HEBRAICO 22.

    Strongs

    Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
    Lamentações de Jeremias 1: 21 - Texto em Hebraico - (HSB) Hebrew Study Bible

    Ouviram que eu suspiro, mas não tenho quem me console; todos os meus inimigos que ouviram a respeito do meu mal regozijam, porque Tu o fizeste; mas, em trazendo Tu o dia que apregoaste, serão como eu.
    Lamentações de Jeremias 1: 21 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    586 a.C.
    H1961
    hâyâh
    הָיָה
    era
    (was)
    Verbo
    H3117
    yôwm
    יֹום
    dia
    (Day)
    Substantivo
    H341
    ʼôyêb
    אֹיֵב
    (Qal) inimigo
    (of their enemies)
    Substantivo
    H3588
    kîy
    כִּי
    para que
    (that)
    Conjunção
    H3605
    kôl
    כֹּל
    cada / todo
    (every)
    Substantivo
    H3644
    kᵉmôw
    כְּמֹו
    quando
    (when)
    Advérbio
    H369
    ʼayin
    אַיִן
    nada, não n
    ([there was] not)
    Partícula
    H5162
    nâcham
    נָחַם
    estar arrependido, consolar-se, arrepender, sentir remorso, confortar, ser confortado
    (shall comfort us)
    Verbo
    H584
    ʼânach
    אָנַח
    (Nifal) suspirar, gemer (em dor ou sofrimento), ofegar
    (and sighed)
    Verbo
    H589
    ʼănîy
    אֲנִי
    E eu
    (And I)
    Pronome
    H6213
    ʻâsâh
    עָשָׂה
    E feito
    (And made)
    Verbo
    H7121
    qârâʼ
    קָרָא
    E liguei
    (And called)
    Verbo
    H7451
    raʻ
    רַע
    ruim, mau
    (and evil)
    Adjetivo
    H7797
    sûws
    שׂוּשׂ
    exultar, regozijar
    (rejoice)
    Verbo
    H8085
    shâmaʻ
    שָׁמַע
    ouvir, escutar, obedecer
    (And they heard)
    Verbo
    H859
    ʼattâh
    אַתָּה
    você / vocês
    (you)
    Pronome
    H935
    bôwʼ
    בֹּוא
    ir para dentro, entrar, chegar, ir, vir para dentro
    (and brought [them])
    Verbo


    הָיָה


    (H1961)
    hâyâh (haw-yaw)

    01961 היה hayah

    uma raiz primitiva [veja 1933]; DITAT - 491; v

    1. ser, tornar-se, vir a ser, existir, acontecer
      1. (Qal)
        1. ——
          1. acontecer, sair, ocorrer, tomar lugar, acontecer, vir a ser
          2. vir a acontecer, acontecer
        2. vir a existir, tornar-se
          1. erguer-se, aparecer, vir
          2. tornar-se
            1. tornar-se
            2. tornar-se como
            3. ser instituído, ser estabelecido
        3. ser, estar
          1. existir, estar em existência
          2. ficar, permanecer, continuar (com referência a lugar ou tempo)
          3. estar, ficar, estar em, estar situado (com referência a localidade)
          4. acompanhar, estar com
      2. (Nifal)
        1. ocorrer, vir a acontecer, ser feito, ser trazido
        2. estar pronto, estar concluído, ter ido

    יֹום


    (H3117)
    yôwm (yome)

    03117 יום yowm

    procedente de uma raiz não utilizada significando ser quente; DITAT - 852; n m

    1. dia, tempo, ano
      1. dia (em oposição a noite)
      2. dia (período de 24 horas)
        1. como determinado pela tarde e pela manhã em Gênesis 1
        2. como uma divisão de tempo
          1. um dia de trabalho, jornada de um dia
      3. dias, período de vida (pl.)
      4. tempo, período (geral)
      5. ano
      6. referências temporais
        1. hoje
        2. ontem
        3. amanhã

    אֹיֵב


    (H341)
    ʼôyêb (o-yabe')

    0341 איב ’oyeb ou (forma completa) אויב ’owyeb

    particípio ativo de 340; DITAT - 78; subst

    1. (Qal) inimigo
      1. pessoal
      2. nacional

    כִּי


    (H3588)
    kîy (kee)

    03588 כי kiy

    uma partícula primitiva; DITAT - 976; conj

    1. que, para, porque, quando, tanto quanto, como, por causa de, mas, então, certamente, exceto, realmente, desde
      1. que
        1. sim, verdadeiramente
      2. quando (referindo-se ao tempo)
        1. quando, se, embora (com força concessiva)
      3. porque, desde (conexão causal)
      4. mas (depois da negação)
      5. isso se, caso seja, de fato se, embora que, mas se
      6. mas antes, mas
      7. exceto que
      8. somente, não obstante
      9. certamente
      10. isto é
      11. mas se
      12. embora que
      13. e ainda mais que, entretanto

    כֹּל


    (H3605)
    kôl (kole)

    03605 כל kol ou (Jr 33:8) כול kowl

    procedente de 3634; DITAT - 985a; n m

    1. todo, a totalidade
      1. todo, a totalidade de
      2. qualquer, cada, tudo, todo
      3. totalidade, tudo

    כְּמֹו


    (H3644)
    kᵉmôw (kem-o')

    03644 כמו k emoŵ ou כמו kamow

    uma forma do prefixo “k-”, mas usada separadamente [veja 3651]; DITAT - 938; adv

    1. como, assim como, semelhante a conj
    2. quando, de acordo com, segundo

    אַיִן


    (H369)
    ʼayin (ah'-yin)

    0369 אין ’ayin

    aparentemente procedente de uma raiz primitiva significando ser nada ou não existir; DITAT - 81; subst n neg adv c/prep

    1. nada, não n
      1. nada neg
      2. não
      3. não ter (referindo-se a posse) adv
      4. sem c/prep
      5. por falta de

    נָחַם


    (H5162)
    nâcham (naw-kham')

    05162 נחם nacham

    uma raiz primitiva; DITAT - 1344; v

    1. estar arrependido, consolar-se, arrepender, sentir remorso, confortar, ser confortado
      1. (Nifal)
        1. estar sentido, ter pena, ter compaixão
        2. estar sentido, lamentar, sofrer pesar, arrepender
        3. confortar-se, ser confortado
        4. confortar-se, aliviar-se
      2. (Piel) confortar, consolar
      3. (Pual) ser confortado, ser consolado
      4. (Hitpael)
        1. estar sentido, ter compaixão
        2. lamentar, arrepender-se de
        3. confortar-se, ser confortado
        4. aliviar-se

    אָנַח


    (H584)
    ʼânach (aw-nakh')

    0584 אנח ’anach

    uma raiz primitiva; DITAT - 127; v

    1. (Nifal) suspirar, gemer (em dor ou sofrimento), ofegar
      1. gemido (de gado)

    אֲנִי


    (H589)
    ʼănîy (an-ee')

    0589 אני ’aniy

    forma contrata de 595; DITAT - 129; pron pess

    1. eu (primeira pess. sing. - normalmente usado para ênfase)

    עָשָׂה


    (H6213)
    ʻâsâh (aw-saw')

    06213 עשה ̀asah

    uma raiz primitiva; DITAT - 1708,1709; v.

    1. fazer, manufaturar, realizar, fabricar
      1. (Qal)
        1. fazer, trabalhar, fabricar, produzir
          1. fazer
          2. trabalhar
          3. lidar (com)
          4. agir, executar, efetuar
        2. fazer
          1. fazer
          2. produzir
          3. preparar
          4. fazer (uma oferta)
          5. atender a, pôr em ordem
          6. observar, celebrar
          7. adquirir (propriedade)
          8. determinar, ordenar, instituir
          9. efetuar
          10. usar
          11. gastar, passar
      2. (Nifal)
        1. ser feito
        2. ser fabricado
        3. ser produzido
        4. ser oferecido
        5. ser observado
        6. ser usado
      3. (Pual) ser feito
    2. (Piel) pressionar, espremer

    קָרָא


    (H7121)
    qârâʼ (kaw-raw')

    07121 קרא qara’

    uma raiz primitiva [idêntica a 7122 com a idéia de dirigir-se a uma pessoa ao encontrála]; DITAT - 2063; v.

    1. chamar, clamar, recitar, ler, gritar, proclamar
      1. (Qal)
        1. chamar, gritar, emitir um som alto
        2. chamar, gritar (por socorro), invocar (o nome de Deus)
        3. proclamar
        4. ler em voz alta, ler (para si mesmo), ler
        5. convocar, convidar, requerer, chamar e encarregar, designar, chamar e dotar
        6. chamar, nomear, colocar nome em, chamar por
      2. (Nifal)
        1. chamar-se
        2. ser chamado, ser proclamado, ser lido em voz alta, ser convocado, ser nomeado
      3. (Pual) ser chamado, ser nomeado, ser evocado, ser escolhido

    רַע


    (H7451)
    raʻ (rah)

    07451 רע ra ̀

    procedente de 7489; DITAT - 2191a,2191c adj.

    1. ruim, mau
      1. ruim, desagradável, maligno
      2. ruim, desagradável, maligno (que causa dor, infelicidade, miséria)
      3. mau, desagradável
      4. ruim (referindo-se à qualidade - terra, água, etc)
      5. ruim (referindo-se ao valor)
      6. pior que, o pior (comparação)
      7. triste, infeliz
      8. mau (muito dolorido)
      9. mau, grosseiro (de mau caráter)
      10. ruim, mau, ímpio (eticamente)
        1. referindo-se de forma geral, de pessoas, de pensamentos
        2. atos, ações n. m.
    2. mal, aflição, miséria, ferida, calamidade
      1. mal, aflição, adversidade
      2. mal, ferida, dano
      3. mal (sentido ético) n. f.
    3. mal, miséria, aflição, ferida
      1. mal, miséria, aflição
      2. mal, ferida, dano
      3. mal (ético)

    שׂוּשׂ


    (H7797)
    sûws (soos)

    07797 שוש suws ou שׁישׁ siys

    uma raiz primitiva; DITAT - 2246; v.

    1. exultar, regozijar
      1. (Qal) exultar, demonstrar alegria

    שָׁמַע


    (H8085)
    shâmaʻ (shaw-mah')

    08085 שמע shama ̀

    uma raiz primitiva; DITAT - 2412, 2412a v.

    1. ouvir, escutar, obedecer
      1. (Qal)
        1. ouvir (perceber pelo ouvido)
        2. ouvir a respeito de
        3. ouvir (ter a faculdade da audição)
        4. ouvir com atenção ou interesse, escutar a
        5. compreender (uma língua)
        6. ouvir (referindo-se a casos judiciais)
        7. ouvir, dar atenção
          1. consentir, concordar
          2. atender solicitação
        8. escutar a, conceder a
        9. obedecer, ser obediente
      2. (Nifal)
        1. ser ouvido (referindo-se a voz ou som)
        2. ter ouvido a respeito de
        3. ser considerado, ser obedecido
      3. (Piel) fazer ouvir, chamar para ouvir, convocar
      4. (Hifil)
        1. fazer ouvir, contar, proclamar, emitir um som
        2. soar alto (termo musical)
        3. fazer proclamação, convocar
        4. levar a ser ouvido n. m.
    2. som

    אַתָּה


    (H859)
    ʼattâh (at-taw')

    0859 אתה ’attah ou (forma contrata) את ’atta ou את ’ath feminino (irregular) algumas vezes אתי ’attiy plural masculino אתם ’attem feminino אתן ’atten ou אתנה ’attenah ou אתנה ’attennah

    um pronome primitivo da segunda pessoa; DITAT - 189; pron pess

    1. tu (segunda pess. sing. masc.)

    בֹּוא


    (H935)
    bôwʼ (bo)

    0935 בוא bow’

    uma raiz primitiva; DITAT - 212; v

    1. ir para dentro, entrar, chegar, ir, vir para dentro
      1. (Qal)
        1. entrar, vir para dentro
        2. vir
          1. vir com
          2. vir sobre, cair sobre, atacar (inimigo)
          3. suceder
        3. alcançar
        4. ser enumerado
        5. ir
      2. (Hifil)
        1. guiar
        2. carregar
        3. trazer, fazer vir, juntar, causar vir, aproximar, trazer contra, trazer sobre
        4. fazer suceder
      3. (Hofal)
        1. ser trazido, trazido para dentro
        2. ser introduzido, ser colocado