Enciclopédia de Ezequiel 29:7-7

Tradução (ARC) - 2009 - Almeida Revisada e Corrigida

Índice

Perícope

ez 29: 7

Versão Versículo
ARA Tomando-te eles pela mão, tu te rachaste e lhes rasgaste o ombro; e, encostando-se eles a ti, tu te quebraste, fazendo tremer os lombos deles.
ARC Tomando-te eles pela mão, te quebraste, e lhes rasgaste todo o ombro, e, encostando-se eles a ti, te quebraste, tornando imóveis todos os seus lombos.
TB Quando eles te tomavam pela mão, tu te quebravas e lhes rasgavas todos os ombros; quando eles se encostavam a ti, tu te quebravas e lhes fazias tremer todos os lombos.
HSB בְּתָפְשָׂ֨ם בְּךָ֤ [בכפך] (בַכַּף֙) תֵּר֔וֹץ וּבָקַעְתָּ֥ לָהֶ֖ם כָּל־ כָּתֵ֑ף וּבְהִֽשָּׁעֲנָ֤ם עָלֶ֙יךָ֙ תִּשָּׁבֵ֔ר וְהַעֲמַדְתָּ֥ לָהֶ֖ם כָּל־ מָתְנָֽיִם׃ ס
BKJ Quando eles se apoderaram de ti pela tua mão, tu te quebraste, e lhes rasgaste todo o ombro; e quando se debruçaram sobre ti, te quebraste, e fizeste todos os seus lombos ficar numa posição.
LTT Tomando-te eles pela tua mão, te quebraste, e lhes rasgaste todo o ombro; e quando se apoiaram em ti, te quebraste, e lhes fazias tremer todos os seus lombos.
BJ2 Quando se apegavam a ti, tu te rompias na sua mão, e lhes fendias a mão. Quando se apoiavam em ti, tu te quebravas e fazias cambalear os seus rins.[f]
VULG quando apprehenderunt te manu, et confractus es, et lacerasti omnem humerum eorum : et innitentibus eis super te comminutus es, et dissolvisti omnes renes eorum.

Referências Cruzadas

As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Ezequiel 29:7

Salmos 118:8 É melhor confiar no Senhor do que confiar no homem.
Salmos 146:3 Não confieis em príncipes nem em filhos de homens, em quem não há salvação.
Provérbios 25:19 Como dente quebrado e pé deslocado, assim é a confiança no desleal, no tempo da angústia.
Isaías 36:6 Eis que confias naquele bordão de cana quebrada, a saber, no Egito, que, se alguém se apoiar nele, lhe entrará pela mão e lha furará; assim é Faraó, rei do Egito, para com todos os que nele confiam.
Jeremias 17:5 Assim diz o Senhor: Maldito o homem que confia no homem, e faz da carne o seu braço, e aparta o seu coração do Senhor!
Jeremias 37:5 Contudo, o exército de Faraó saiu do Egito; ouvindo os caldeus que tinham sitiado Jerusalém esta notícia, retiraram-se de Jerusalém.
Ezequiel 17:15 Mas rebelou-se contra ele, enviando os seus mensageiros ao Egito, para que lhe mandassem cavalos e muita gente; prosperará ou escapará aquele que faz tais coisas? Ou quebrantará o concerto e escapará?

Livros

Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.

Referências em Livro Espírita

Não foram encontradas referências em Livro Espírita.

Referências em Outras Obras

Não foram encontradas referências em Outras Obras.

Comentários Bíblicos

Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.

Beacon

Comentário Bíblico de Beacon - Interpretação abrangente da Bíblia por 40 teólogos evangélicos conservadores
Beacon - Comentários de Ezequiel Capítulo 29 do versículo 1 até o 21
C. EGITO, Ez 29:1-32.32

Com mais detalhes do que no caso de Tiro, Ezequiel denuncia o Egito e anuncia a destruição que essa nação logo sofrerá. Somente o Egito, das sete nações pagãs mencionadas por Ezequiel, era um verdadeiro império da sua época. Ao lado da Babilônia, era um poder a ser considerado. Achados arqueológicos em anos recentes confirmam a força política dessa nação que se estendia ao longo do rio Nilo e não se curvava diante de ninguém. Os israelitas infiéis tinham a esperança de que o Egito viria ajudá-los e derrotaria a Babilônia. Mas Ezequiel e Jeremias profetizaram que isso não aconteceria.

Para deixar bem claro o que Deus iria fazer na terra do Nilo, Ezequiel devota sete oráculos ao destino e à queda desse país mitológico. Cada um dos sete oráculos começa com a frase: veio a mim a palavra do SENHOR, dizendo (Ez 29:1-17; 30.1, 20; 31.1; 32.1, 17). O primeiro oráculo ocorreu no décimo ano do exílio (29,1) ; e o último oráculo, que é o segundo da série, tem a data mais recente de uma profecia proferida por Ezequiel: no ano vinte e sete, no mês primeiro, no primeiro dia do mês (Ez 29:17). Este é o ano vinte e sete do cativeiro de Joaquim — provavelmente em abril de 571 a.C.

1. Primeiro Oráculo (29:1-16)

Esse oráculo, proferido durante o sítio de Jerusalém (veja Ez 24:1), é dirigido principal-mente contra Faraó (2). Em seu orgulho e prosperidade, ele achava que tinha as coisas sob controle. Diferentemente de outros reis que, às vezes, diziam que eram descendentes dos deuses, esse faraó afirmava que ele mesmo era deus.

E quanto orgulho ele tinha do seu rio Nilo! Ele afirmou: O meu rio é meu, e eu o fiz para mim (3). Hoje, junto com o Amazonas e o Mississipi, o Nilo continua sendo um dos grandes rios do mundo. Enquanto esse comentário estava sendo escrito o seu curso foi mudado para que uma represa pudesse ser concluída, o que o tornará mais útil ainda. Mesmo nos tempos de Ezequiel, o Nilo era um benefício para o país. Ele era tão vasto que, às vezes, era chamado de mar, tão comprido que uma grande extensão de terra se tornava fértil pelo lodo e produtivo pelas suas águas. Os camelos podiam sentir a dife-rença que ele produzia no ar mesmo estando a meio dia de jornada do rio.

Faraó não reconheceu a Deus como o Criador de todas as coisas e que no uso das bênçãos da natureza os homens devem ser gratos pela provisão dele. Em vez disso, o rei do Egito, o grande dragão (3; monstro marinho), chafurda na prosperidade do seu rio, proclamando que foi ele que o fez para si mesmo.

Ezequiel narra como Deus vai se colocar contra Faraó [...] e contra todo o Egito (2). O rei será tirado da proteção do seu rio; o peixe (4), i.e., as pessoas do Egito, que são pequenas mas parecidas, ficarão presas às escamas (4) do grande peixe Faraó. Todos serão deixados no deserto (5), e morrerão sem sepultamento — o que era considerado desastroso pelos egípcios e outros povos antigos. Diversas traduções trazem "sepultado" (cf. ARA e NVI) no versículo 5 em vez de ajuntado. A ARA traduz: "não serás nem reco-lhido, nem sepultado". O fato de animais da terra e aves comerem seus corpos também sugere que não haverá sepultamento.

O Egito tinha se tornado um bordão de cana para a casa de Israel (6). Os israelitas tinham se apoiado no Egito como alguém se apóia em uma bengala, mas o Egito dera pouco suporte. Na verdade, ele não passava de um junco frágil em vez de madeira maci-ça. O versículo 7 recebeu a seguinte tradução: "Quando eles o pegaram com as mãos, você rachou, e os ombros deles se rasgaram; quando eles se apoiaram em você, você se quebrou, e todos os músculos deles sofreram torção" (Basic Bible).

O Egito se tornará deserto do norte até o sul (10; cf. Ez 30:6). Migdol, que significa "torre", é uma cidade (veja Êx 14:2; Nm 33:7) ao norte, e Sevene, a moderna Assuã, onde hoje se encontra uma enorme represa, fica no extremo sul, perto da Etiópia (veja mapa 3). Desde Migdol até Sevene no Egito se compara com a conhecida frase "de Dã a Berseba" ao se referir à Terra Santa.

O Egito será castigado por quarenta anos (12), interessantemente o mesmo perío-do da peregrinação de Israel no deserto após ter escapado do jugo egípcio (Nm 14:33; SL 95:10). Esse é um número arredondado, visto que a ocupação persa no Egito ocorreu de 525 a 487 a.C.

Então ocorrerá a volta para a terra de Patros (14), i.e., o Alto Egito (veja Is 11:11; Jr 44:1). Mas o sul será negligenciado, e, de modo geral, o Egito será um reino baixo (14). Visto que o Egito não será mais uma grande potência, a casa de Israel (16) não será mais tentada a colocar sua confiança na força do seu vizinho do sul. O oráculo fecha com o propósito eterno de Deus para o homem, e o refrão profético de Ezequiel é: saberão que eu sou o Senhor JEOVÁ.

2. O Segundo Oráculo (Ez 29:17-21)

Esse oráculo deixa claro que os despojos do Egito são como pagamento (18-19) pelo grande serviço (18) prestado por Nabucodonosor — um esforço de treze anos contra Tiro. A campanha contra Tiro havia resultado em um despojo insignificante, visto que a cidade parece ter retirado seus tesouros antes da sua queda diante de Nabucodonosor.

O oráculo termina com uma referência à restauração por meio do poder na casa de Israel (21). Visto que a frase está ligada ao abrimento da boca (ou lábios), o poder (chifre) pode referir-se a uma situação daquele momento. É bem possível que o texto esteja se referindo aos lábios de Ezequiel, visto que sua boca tinha sido selada pelo Se-nhor, para que não falasse por um período às nações estrangeiras nem à Israel. No entanto, "a palavra 'chifre' sugere poder e prosperidade. [...] A visão pode estar fazendo alusão à esperança messiânica" (Berkeley, nota de rodapé).


Champlin

Antigo e Novo Testamento interpretado versículo por versículo por Russell Norman Champlin é cristão de cunho protestante
Champlin - Comentários de Ezequiel Capítulo 29 versículo 7
Fazendo tremer os lombos deles:
Outra tradução possível:
e os fizeste cambalear.

Genebra

Comentários da Bíblia de Estudos de Genebra pela Sociedade Bíblica do Brasil para versão Almeida Revista e Atualizada (ARA)
Genebra - Comentários de Ezequiel Capítulo 29 do versículo 1 até o 21
*

29.1—32.32

As proclamações contra as nações estrangeiras, nos caps. 25—28 foram dirigidas, principalmente, contra os estados menores e os vizinhos imediatos de Israel. Entretanto, estes quatro capítulos foram dirigidos contra o Egito, um dos grandes impérios do mundo antigo. Esses capítulos contêm sete profecias contra o Egito; todas elas são datadas (29.1,17; 30.20; 31.1; 32.1,17), exceto o oráculo que começa em 30.1.

* 29:1

ano. Esta profecia foi feita em 587 a.C., cerca de um ano depois que Nabucodonosor cercou Jerusalém. Ver nota em 24.1.

* 29:3

crocodilo enorme. O Egito é aqui comparado a um imenso crocodilo (vs. 3-5). O termo usado pode designar tanto os inúmeros crocodilos do rio Nilo, quanto o monstro marinho que representava o caos na mitologia do antigo Oriente Próximo. A Bíblia chama a essa criatura mitológica de "monstro", "leviatã" ou "raabe" (32.2; 3:8; 7:12; 9:13, referência lateral; 41.1; Sl 74:13,14; 89:10; Is 27:1; 30:7; 51:9. conforme Ap 12:15 e 20.2). "Raabe" também foi usada como uma designação poética do Egito (Sl 87:4; Is 30:7). Na mitologia das culturas que circundavam 1srael, o monstro marinho era um deus que rivalizava com outros deuses; mas na Bíblia ele era simplesmente outra criatura que vivia em submissão às ordens de Yahweh.

* 29:4

anzóis. Deus prenderia esse monstro marinho tão facilmente como os pescadores apanham o peixe; e o deixaria apodrecendo na praia. Ver nota em 28.2.

* 29:5

aos animais da terra... te dei por pasto. As aves e os mamíferos foram dados à humanidade como alimento (Gn 1:30; 9:2,3); o reverso desse relacionamento é uma maldição proverbial (32.4; Dt 28:26; Sl 79:2; Jr 7:33; 15:3; 16:4; 19:7; 34:20).

* 29:6

um bordão de cana. A descrição do Egito, por parte de Ezequiel, como uma cana partida, nos faz lembrar os comentários semelhantes feitos pelo comandante de campo assírio a Ezequias (2Rs 18:21).

* 29:10

desde Migdol até Sevene. Ou seja, do norte para o sul (ver também 30.6). Migdol ficava no norte do Egito, um local que fez parte da rota do êxodo (Êx 14:2; Nm 33:7; Jr 44:1; 46:14). Sevene ficava no sul do Egito, na primeira catarata do rio Nilo. Era o ponto terminal da navegação em águas profundas do Nilo, e representava a fronteira sul do Egito.

* 29:11

quarenta anos. É difícil fixar um período histórico definido de quarenta anos para um exílio egípcio; esse número pode ter sido simbólico.

* 29:17

No vigésimo-sétimo ano. Esse oráculo foi entregue em abril de 571 a.C., dezesseis anos depois do oráculo anterior (29.1). É a data mais avançada mencionada no livro.

* 29:18

não houve paga de Tiro. O cerco de Tiro, por parte de Nabucodonosor, perdurou por treze anos (26.7). O cerco foi longo e caro, e não houve recompensa que valesse o esforço.

* 29:21

o poder. No original hebraico, "chifre". Um chifre é um símbolo comum de poder político na Bíblia (Dt 33:17; 1Sm 2:10; 2Sm 22:3; Sl 18:2; 75:4,5,10; 89:24; 92:10; 112:9; 132:17; 148:14; Jr 48:25; Lm 2:3,17; Dn 7:7,8,20,21; Zc 1:18-21; Ap 17:12). Este oráculo contra o Egito se encerra encontrando esperança para Israel; conforme 28:24-26.

te darei que fales livremente. Ver notas em 24.27 e 33.22.



Matthew Henry

Comentário Bíblico de Matthew Henry, um pastor presbiteriano e comentarista bíblico inglês.
Matthew Henry - Comentários de Ezequiel Capítulo 29 do versículo 1 até o 21
29.1ss Há sete profecias nos capítulos 29:32, todas relacionadas com o julgamento sobre o Egito. Talvez esta é a primeira profecia que deu Ezequiel em 587 a.C. Ezequías, Joacim e Sedequías (reis do Judá) procuraram ajuda do Egito apesar das advertências de Deus.

Há três razões principais para esta profecia: (1) Egito era um velho inimigo dos judeus, já que uma vez os escravizou durante quatrocentos anos; (2) Egito adorava muitos deuses; (3) a riqueza e o poder do Egito faziam que parecesse um bom aliado. Egito ofereceu ajuda ao Judá solo pelos benefícios que esperava receber de dita aliança. Quando os egípcios não obtiveram o esperado, abandonaram o trato sem preocupar-se com as promessas feitas.

29.2ss o Egito tinha grandes tesouros artísticos, uma civilização florescente e um poder militar famoso em todo mundo. É lamentável, mas também era malvado, egoísta, idólatra e tratava a seus escravos com crueldade. E por esses pecados Deus condenou ao Egito. Na batalha do Carquemis em 605 a.C., Babilônia esmagou ao Egito junto com Assíria, seus rivais na posse do governo mundial.

29.9, 10 O Nilo era o orgulho e o regozijo do Egito, um rio que dava vida, já que cruzava no meio do deserto. Entretanto, em vez de dar graças a Deus, Egito declarou: "O Nilo é meu, e eu o fiz". Fazemos o mesmo quando dizemos: "Esta casa é minha; eu a construí" ou "Graças a meus esforços cheguei ao lugar onde agora estou" ou "construí esta igreja, negócio ou reputação dos alicerces". Estas declarações revelam nossa soberba. Às vezes damos por concedido o que Deus nos outorgou, pensando que o temos feito sozinhos. É obvio, pusemos muito esforço, mas Deus brindou os recursos, deu-nos as habilidades e as oportunidades para obtê-lo. Em vez de proclamar nossa grandeza, como os egípcios, devemos proclamar a grandeza de Deus e lhe dar ao mérito. (Migdol está ao norte do Egito e Sevene no sul. portanto se refere a todo o Egito.)

29.13-16 Este período de desolação de quarenta anos no Egito é difícil de fixar com precisão. Nabucodonosor atacou o Egito ao redor do 572 a.C. e se levou a muita gente a Babilônia, enquanto que outros fugiram por segurança às nações limítrofes. ao redor de trinta e três anos mais tarde, Ciro, rei do Império Persa, conquistou Babilônia e permitiu que as nações que Babilônia conquistou voltassem para suas cidades natais. Se supusermos que passou um período de sete anos reagrupando-se e viajando, este lapso de quarenta anos é factível. Desde esse então, Egito nunca tem voltado a ser uma potência mundial como antes foi.

29:17, 18 Esta profecia se deu em 571 a.C. e realmente é quão última aparece no Ezequiel. Nabucodonosor conquistou finalmente Atiro depois de um comprido e custoso sítio de quinze anos (586-571 a.C.). Não planejou tal custo, por isso foi para o sul e conquistou o Egito para recuperar todo o perdido ao tomar Tiro. Ezequiel colocou esta profecia aqui para descrever quem levaria seu julgamento do Egito. Deus utilizava ao Nabucodonosor, um homem malvado, como um instrumento de seu julgamento sobre Tiro, Judá e Egito, nações de por si malvadas. Quando Babilônia não reconheceu a ajuda de Deus, O a julgou também.


Wesley

Comentário bíblico John Wesley - Metodista - Clérigo Anglicano
Wesley - Comentários de Ezequiel Capítulo 29 do versículo 1 até o 21

D. EGITO (


Russell Shedd

Comentários da Bíblia por Russell Shedd, teólogo evangélico e missionário da Missão Batista Conservadora.
Russell Shedd - Comentários de Ezequiel Capítulo 29 do versículo 1 até o 21
29.3 Crocodilo. Símbolo profético, para o Egito.

29.6 Bordão de cana. A queixa contra o Egito, pelo fato do mesmo ter sempre atraído Israel à intriga política internacional, mas sempre traindo seus aliados, e recusando o apoio na hora da guerra.

29.12 Por quarenta anos. i.e., por toda uma geração, que represento o mesmo período mencionado para o cativeiro de Judá (4.6).

29.14 Patros. Capital original dos faraós do Egito. Reino humilde. O Egito começou a declinar depois das invasões de Nabucodonosor - em 525 a.C., caiu sob o domínio da Pérsia, em 332 a.C., foi anexado por Alexandre Magno. No Egito que hoje conhecemos quase não há mais egípcios, e sim árabes.

29.15 Não dominem. Os países-satélite do Egito eram como peixinhos agarrados às escamas de um monstro marinho (4; há uma lista em 30.5).

29.17 No vigésimo - sétimo ano. Esta profecia é anunciada 17 anos mais tarde do que a primeira contra o Egito (v. 1), e 16 anos depois do pronunciamento contra Tiro (26.1). Foi pronunciada em 570 a.C., mas coloca-se nesta posição do livro, porque completa os pensamentos anteriores. De 587 a.C. até 574 a.C., Nabucodonosor sitiou Tiro, forçando a cidade à obediência, mas não conseguiu sequer despojar-se da cidade.

29.18 Grande serviço. A destruição dos pagãos, a purificação da Palestina, para depois ser um território para onde os israelitas pudessem voltar, a punição da soberba eram atos que cumpriam os planos de Deus. Daí a paga que seus exércitos mereciam: os despojos da cidade conquistada.

• N. Hom. 29.20 Por paga. Aqui se verifica claramente que Deus dispõe das nações dos homens como Ele quer, e aquilo que nós chamamos de política nacional e de história do mundo nada mais é que a marcha de Seus desígnios. O grande império do Egito, tão "cortejado" pelos israelitas, os quais nele procuravam a segurança que deviam ter procurado em Deus, nada mais era senão uma moeda na mão de Deus para pagar um "salário" a outra nação pagã, que, sem o saber, nada mais era do que uma vara de castigo que Deus usou segundo a sua vontade. No oitavo século, a Assíria cumpria os propósitos divinos (Is 10:5-23); Ciro, rei da Pérsia em 539-530 a.C. (esta data refere-se à época quando reinava também sobre a Babilônia), também era considerado pastor que cuidava do povo de Deus (Is 44:28-45.7). Sem o saber, e sem querer, os impérios do mundo servem a Deus (Ez 4:35).


NVI F. F. Bruce

Comentário Bíblico da versão NVI por Frederick Fyvie Bruce, um dos fundadores da moderna compreensão evangélica da Bíblia
NVI F. F. Bruce - Comentários de Ezequiel Capítulo 29 do versículo 1 até o 21

7) Oráculos contra o Egito (29.1—32.32)

Como nos dias em que o Império Assírio se estendia até a região costeira do Mediterrâneo (conforme Is 31:1-23), assim também na época da hegemonia babilónica os egípcios dependiam dos seus vizinhos siro-palestinos para livrá-los de apuros e constantemente os incitavam a se revoltar contra os seus senhores da Mesopotâmia. Foi com o apoio dos egípcios que Zedequias renegou a sua aliança com a Babilônia (conforme 17.15ss). Quando Jerusalém foi cercada, o faraó Hofra, chamado Apries pelos gregos (589—570 a.G), provocou uma digressão que levou à suspensão temporária do cerco, mas logo retirou as suas forças (Jr 37:0Sl 89:10; Is 30:7), o faraó foi retratado como Leviatã, o seu dragão associado, tradicionalmente morto e dado “por comida às criaturas do deserto” (Sl 74:14). Mas aqui Leviatã se torna um crocodilo (conforme 41:1), fisgado por um gancho gigante e lançado em terra seca para ser devorado por bestas e aves de rapina. O Nilo é meu\ a arrogância é a derrocada do faraó, como foi do rei de Tiro. v. 4. com todos os peixes...', os súditos do faraó.

v. 7. você rachou e rasgou os ombros deles-, NEB (melhor): “axilas”; a mesma crítica de falta de confiabilidade foi expressa pelo assírio Rabsaqué mais de um século antes (2Rs 18:21; Is 36:6). v. 10. desde Migdol até Sevene (“Assuã”, NTLH): desde a fronteira da Ásia até Sevene, a primeira catarata do Nilo, o limite meridional do alto Egito; ao sul de lá, estava a Etiópia ou Núbia (a NVI tem a transliteração “Cuxe” na nota de rodapé). A desolação de quarenta anos, com o des-povoamento do Egito (v. 10-13), não ocorreu; acerca do não cumprimento das piores predições de condenação contra Tiro e Egito, v. H. L. Ellison, Ezekieh The Man andhis Message, 1956, p. 102-5 (e conforme Jr 18:7-24; Jo 3:4-43).

v. 14. alto Egito'.

b)    Egito, uma recompensa pelo trabalho realizado com Tiro (29:17-21). A data desse oráculo (o último dos oráculos datados de Ezequiel) é 26 de abril de 571 a.C., aproximadamente um ano após o término do cerco de Tiro. Visto que Nabucodonosor não obteve nenhum lucro digno de nota do seu cerco Dt 13:0). abrirei a minha boca (“abrirei a tua boca”, ACF): conforme 24.27; 33.22.


Moody

Comentários bíblicos por Charles F. Pfeiffer, Batista
Moody - Comentários de Ezequiel Capítulo 25 do versículo 1 até o 32

II. Oráculo Contra as Nações Estrangeiras. 25:1 - 32:32.

Os oráculos anunciando o castigo para os vizinhos hostis de Israel (caps. 25-32) constituem uma transição entre as profecias do juízo de Judá e Jerusalém (caps. 1-24) e as predições de sua restauração (caps. 33-39; 40-48). Os oráculos contra as nações estrangeiras estão agrupados em outros profetas também: 13 1:23-1'>Is. 13-23; Jr. 46-51; Am 1:1; Sf 2:4-15.

Antes que o estado ideal pudesse ser alcançado, os inimigos teriam de ser destruídos e Israel tinha de se estabelecer seguramente em sua terra (Ez 28:24, Ez 28:26; Ez 34:28, Ez 34:29). Sete nações, possivelmente um símbolo de plenitude, estão destinadas à retribuição. Cinco delas fizeram uma aliança contra a Caldéia (Jr 27:1-3). A Babilônia, o poder anti-Deus do V. T. , não está incluída nas acusações, talvez porque esta nação foi o instrumento da justiça de Deus (Ez 29:17 e segs.), embora Ezequiel conhecesse o caráter dos caldeus (Ez 7:21, Ez 7:22, Ez 7:24; Ez 28:6; Ez 30:11, Ez 30:12; Ez 31:12).

O Senhor devia repartir o castigo pelos inimigos que estavam à volta de Israel por causa de seu comportamento para com Israel (Ez 25:3, Ez 25:8, Ez 25:12, Ez 25:15; Ez 26:2; Ez 29:6) e por causa de seu orgulho ímpio e sua autodeificação (28; Ez 29:3). Aqui, como nos oráculos referentes aos estrangeiros feitos pelos outros profetas, exibe-se o panorama internacional da profecia hebraica, com o destaque dado à soberania universal de Deus e a responsabilidade moral de toda a humanidade. "A posição de uma nação entre os povos depende da contribuição que faz ao propósito divino para a humanidade e de seu tributo para com o Seu governo universal" (Cook, ICC, pág. 282).

As nações que foram examinadas pelo profeta são Amom, Moabe, Edom, Filístia (Ez 25:1-7, Ez 25:8-11, Ez 25:12-14, Ez 25:15-17), Tiro (três oráculos 26:27; Ez 28:1-19), Sidom (Ez 28:20-26) e Egito (sete oráculos 29:1-16, 17-21; 30:119, 20-26; 31; 32:1-16, 17-32). Os quatro primeiros oráculos são curtos e prosaicos (cap. Ez 25:1), enquanto que os pronunciamentos contra Tiro (caps. 26-28) e Egito (caps. 29-32) são longos, poemas magníficos, cheios de colorido e fogo, boa ilustração do estrio variado de Ezequiel. As datas atribuídas a alguns dos oráculos localizam esta seção entre 587-586 A.C. (sete meses antes da queda de Jerusalém, Ez 29:1) e 571-570 A. C. (16 anos depois de sua queda, Ez 29:17).


Moody - Comentários de Ezequiel Capítulo 29 do versículo 1 até o 16

Ezequiel 29


1) A Desolação e a Restauração do Egito. Ez 29:1-16.

a) O Destino do Grande Monstro Marinho. Ez 29:1-5.


Moody - Comentários de Ezequiel Capítulo 29 do versículo 1 até o 32

G. Sete Oráculos Contra o Egito. 29:1- 32:32.

Outras maldições contra o Egito aparecem em Is 19:1, Zc 14:19. O pecado do Egito foi o seu orgulho (Ez 29:3, Ez 29:9) e o fato de ter afastado Israel do seu Senhor (29:6-9a).

O envolvimento de Israel com o Egito nessa ocasião foi discutido na 1ntrodução a Ezequiel. Considerando que o Egito era um grande poder mundial, que governava nações e aspirava o domínio universal (Ez 29:15), o profeta o trata em escala cósmica. O julgamento do Egito seria "o dia do Senhor" (Ez 30:3). A queda desta grande nação seria sentida através de todo o mundo (Ez 32:10), enquanto até a criação estremeceria (Ez 31:15). O mundo ficaria sabendo que Deus é o Senhor (Ez 30:19, Ez 30:26).

Os sete oráculos descrevem de diversos modos o juízo divino sobre o Egito:
1) Faraó como um monstro marinho ou crocodilo seria lançado fora para ser devorado, e a nação seria restaurada em condição mais humilde depois de quarenta anos (Ez 29:1-16).
2) O Egito seria entregue a Nabucodonosor como recompensa por seu cerco inútil a Tiro (Ez 29:17-21).
3) O Egito seda vencido junto com os seus afiados, sua riqueza, príncipes e cidades (Ez 30:1-19).
4) Os braços do Egito seriam quebrados pelos braços do rei da Babilônia (Ez 30:20-26).
5) Numa alegoria, Faraó, o cedro magnífico, é cortado e vai para o além em desgraça (Ez 31:1-18).
6) Uma lamentação sobre Faraó, o crocodilo do Egito, destruído pelo rei da Babilônia (Ez 32:1-16).
7) Um cântico fúnebre pela descida do Egito ao inferno (Ez 32:17-32).


Francis Davidson

O Novo Comentário da Bíblia, por Francis Davidson
Francis Davidson - Comentários de Ezequiel Capítulo 29 do versículo 1 até o 16
IX. PROFECIAS CONTRA O EGITO Ez 29:1-32.32

Estes oráculos se originaram durante o período do cerco e da conquista de Jerusalém (587-585 A. C.), excetuando Ez 29:17-21, que foi trecho escrito em 571 A. C.

a) A queda do Egito (Ez 29:1-16)

A data (vers.
1) é janeiro de 587 A. C. Faraó (2) é endereçado (como o rei de Tiro no capítulo
28) como representante do gênio de seu povo. Gunkel argumenta, com considerável irrefutabilidade, que Ezequiel, no vers. 3, faz Faraó usar a linguagem do caos-dragão das águas (ver a anotação de Haupt em Toy) e não simplesmente a linguagem de um crocodilo; sua sorte (4-5) é assim semelhante à do monstro na história de Tiamate; ver também Ez 32:2-8. Com vers. 6 e 7 cfr. Is 36:6.

Nos vers. 8-12 é aplicada a alegoria. O Egito sofreria uma sorte semelhante à de Israel, devastação e dispersão entre as nações por quarenta anos. Leia-se o vers. 10 como: "desde Migdol até Siene"; essas eram as cidades que ficavam nos extremos norte e sul do Egito.

À semelhança de Israel, o Egito seria restaurado (13-16), mas não a uma posição de glória: será o mais baixo dos reinos (15).


Dicionário

Lombos

lombo | s. m. | s. m. pl.

lom·bo
nome masculino

1. Carne pegada à espinha dorsal, na altura das costelas.

2. Costas, dorso; lombada, lomba.


lombos
nome masculino plural

3. Região lombar; zona dos rins.


Costas; dorso

Mão

As mãos eram empregadas tanto metaforicamente como cerimonialmente.
(a): Beijar a mão de alguém era um ato de adoração (31:26-27): ‘Se olhei para o sol, quando resplandecia,…beijos Lhe atirei com a mão… ‘ *veja também 1 Rs 19.18.
(b): Prestar juramento era acompanhado em todas as nações do ato de levantar a mão.
(c): Dar a mão sempre significou paz, amizade e confiança (2 Rs 10.15).
(d): Sentar-se alguém à mão direita era indicio de alta mercê (Sl 16:11 – 77.10), sendo o Filho de Deus muitas vezes representado como estando sentado à mão direita de Seu Pai (Hb 1:13 – *veja também Sl 110:1). Satanás estava à mão direita do sumo sacerdote Josué como acusador (Zc 3:1) – mas, sob outro ponto de vista, o Salmista diz: ‘o Senhor, tenho-o sempre à minha presença – estando ele à minha direita não serei abalado’ (Sl 16:8).
(e): A imposição das mãos compreende-se de diferentes maneiras no Antigo e Novo Testamento. Muitas vezes se toma no sentido de ordenação e consagração de sacerdotes e ministros entre judeus e cristãos (Nm 8:10At 6:6 – 13.3 – 1 Tm 4.14). Deus designou Moisés para pôr as suas mãos sobre Josué, como seu sucessor (Nm 27:18). Jacó pôs as suas mãos sobre Efraim e Manassés, quando os abençoava (Gn 48:14). Quando o sumo sacerdote proferia a bênção, ele tinha a sua mão levantada sobre o povo (Lv 9:22). Semelhantemente, quando os israelitas apresentavam no tabernáculo ofertas pelos pecados, os sacerdotes punham as suas mãos sobre as vítimas, para expiação (Lv 1:4). Neste testemunho o ofertante reconhecia pelos seus pecados que era digno da morte, sendo compreendido que esses pecados apagavam-se no sacrifício, consagrando-se ele a Deus. A mão das testemunhas se levantava contra o idólatra para executar a sentença de morte (Dt 13:9 – 17.7). o nosso Salvador pôs as mãos sobre as cabeças das crianças, quando as abençoava (Mc 10:16) – e o Espirito Santo era conferido aos que eram batizados, pela imposição das mãos dos apóstolos (At 8:17 – 19.6). Pilatos lavou as mãos em sinal de inocência (Mt 27:24).

Mão Medida de comprimento igual a 7,4 cm. É a medida da palma da mão na base dos dedos. É 1/3 do PALMO e 1/6 do CÔVADO (Ex 37:12), RC; RA, quatro dedos).

Mão Símbolo do poder de Deus, digno de confiança (Mt 4:6). O Pai colocou tudo nas mãos de Jesus (Mt 3:12; Lc 3:17; Jo 3:45; 13,3), do qual provém a onipotência do Filho (Jo 10:28ss). Em Jesus, o uso das mãos está ligado à bênção (Mt 19:13-15; Mc 10:16; Lc 24:50) e à cura (Mc 6:5; 8,23-25; Lc 4:40; 13,13); o mesmo pode ser observado em seus discípulos (Mt 9:18; Mc 7:32; 16,18).

Ombro

substantivo masculino A parte mais alta do braço; espádua.
Figurado Força, vigor, esforço, valor.
Meter os ombros, empenhar-se.
Dar de ombros, mostrar indiferença.
Ombro a ombro, um ao lado do outro.
Olhar, tratar (alguém) por cima dos ombros, olhar com desprezo, com desdém.

Quebrar

verbo transitivo e intransitivo Reduzir a pedaços, por efeito de choque ou golpe.
Partir, romper, fragmentar.
Virar, dobrar, fazer ângulo (mudando de direção): quebrar à esquerda, na próxima esquina.
Tornar dócil (às rédeas), amansar (o animal).
Abalar, comover, causar pena: coisa de quebrar o coração da gente.
Interromper, pôr fim a, romper (o silêncio, a calma, o encanto).
Não obedecer a normas ou convenções: quebrar o protocolo.
Falir, abrir falência: a "Casa da Noiva" quebrou.
Figurado Quebrar a cabeça, empenhar-se, esforçar-se mentalmente por encontrar solução, por vencer uma dificuldade; ter aborrecimentos, ser incomodado.
Quebrar a cara, esbofetear, esmurrar (um desafeto); gír. sentir-se frustrado, decepcionado por não ter conseguido o que esperava; dar-se mal, malograr.
Quebrar a castanha (a alguém), humilhar, vencer (a obstinação, o orgulho de alguém).
Quebrar lanças por, pelejar em prol de.
Quebrar o jejum, comer ou beber estando em obrigação de jejum; fazer a primeira refeição do dia.

quebrar
v. 1. tr. dir., Intr. e pron. Separar (-se) em partes, violentamente (por efeito de queda ou pancada); reduzir(-se) a pedaços, fragmentar(-se), despedaçar(-se). 2. Intr. e pron. Partir-se, fender-se, rachar; romper-se, estalar. 3. tr. dir. Fraturar. 4. tr. dir. Fazer dobras em; vincar. 5. Intr. Desviar-se para; dobrar a esquina para . Pron Dobrar o corpo; requebrar-se aracotear-se. 7. Intr. Dar quebra, faltar no peso ou na medida. 8. Intr. Refletir-se, refratar-se (a luz ou o som). 9. tr. dir. Quebrantar, amansar, domar. 10. tr. ind. Perder o impulso, diminuir a violência do ímpeto (as ondas, o mar, o vento et)C. 11. tr. dir. Acabar com, destruir, fazer cessar, pôr termo a: Quebrar os laços ou vínculos de amizade. 12. tr. dir. Cortar as relações com algué.M 13. tr. dir. Infringir, violar. 14. tr. dir. Faltar ao cumprimento de (palavra ou promessa). 15. Intr. Abrir falência; falir.

Rasgar

verbo transitivo Abrir rasgo em; fender, romper.
Ferir, lacerar, golpear.
Abrir, furar.
Sulcar, cortar, atravessar.
Alargar, ampliar, estender.
verbo intransitivo e pronominal Dividir-se em fragmentos, dividir-se em pedaços, fender-se, romper-se, separar-se.
Abrir-se, expandir-se.
Revelar, ir aparecendo.
Afligir-se, atormentar-se.
Figurado Alargar-se, estender-se.

rasgar
v. 1. tr. dir. Fazer rasgão ou rasgões em; abrir, romper. 2. tr. dir. Ferir, golpear, lacerar; romper com violência. 3. tr. dir. e pron. Fazer abertura e.M 4. pron. Dividir-se em fragmentos ou porções; fender-se, romper-se, separar-se. 5. tr. dir. Dilacerar. 6. tr. dir. Abrir, arar, cavar. 7. tr. dir. Abrir, sulcar. 8. pron. Cindir-se, desagregar-se, desarmonizar-se, desassociar-se, separar-se. 9. tr. dir. Desfazer, dissipar. 10. tr. dir. Desfazer, desmanchar, rescindir. 11. pron. Dar-se a conhecer; patentear-se. 12. pron. Afligir-se, atormentar-se. 13. Intr. Executar, à viola, o rasgado.

Strongs

Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
Ezequiel 29: 7 - Texto em Hebraico - (HSB) Hebrew Study Bible

Tomando-te eles pela tua mão, te quebraste, e lhes rasgaste todo o ombro; e quando se apoiaram em ti, te quebraste, e lhes fazias tremer todos os seus lombos.
Ezequiel 29: 7 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

H1234
bâqaʻ
בָּקַע
rachar, fender, abrir em dois, dividir, partir, romper, quebrar, rasgar
(burst open)
Verbo
H3605
kôl
כֹּל
cada / todo
(every)
Substantivo
H3709
kaph
כַּף
palma, mão, sola, palma da mão, cavidade ou palma da mão
(for the sole)
Substantivo
H3802
kâthêph
כָּתֵף
ombro, omoplata, lado, encosta
(for the [one] side)
Substantivo
H4975
môthen
מֹתֶן
lombos, quadril
(on his loins)
Substantivo
H5921
ʻal
עַל
sobre, com base em, de acordo com, por causa de, em favor de, concernente a, ao lado de,
([was] on)
Prepostos
H5976
ʻâmad
עָמַד
()
H7533
râtsats
רָצַץ
esmagar, oprimir
(And struggled together)
Verbo
H7665
shâbar
שָׁבַר
quebrar, despedaçar
(to break)
Verbo
H8172
shâʻan
שָׁעַן
apoiar-se em, confiar em, apoiar
(and rest yourselves)
Verbo
H8610
tâphas
תָּפַשׂ
apanhar, pegar, segurar, capturar, agarrar, manejar
(those who play)
Verbo


בָּקַע


(H1234)
bâqaʻ (baw-kah')

01234 עבק baqa ̀

uma raiz primitiva; DITAT - 271; v

  1. rachar, fender, abrir em dois, dividir, partir, romper, quebrar, rasgar
    1. (Qal)
      1. fender, abrir em dois
      2. partir, rachar
    2. (Nifal)
      1. fender-se, rasgar-se, romper-se
      2. irromper
    3. (Piel)
      1. fender, despedaçar, estraçalhar
      2. rasgar, quebrar
    4. (Pual)
      1. ser rasgado
      2. ser rompido
      3. ser despedaçado
    5. (Hifil)
      1. arrombar
      2. romper
    6. (Hofal) ser arrombado
    7. (Hitpael) arrebentar-se, fender totalmente

כֹּל


(H3605)
kôl (kole)

03605 כל kol ou (Jr 33:8) כול kowl

procedente de 3634; DITAT - 985a; n m

  1. todo, a totalidade
    1. todo, a totalidade de
    2. qualquer, cada, tudo, todo
    3. totalidade, tudo

כַּף


(H3709)
kaph (kaf)

03709 כף kaph

procedente de 3721; DITAT - 1022a; n f

  1. palma, mão, sola, palma da mão, cavidade ou palma da mão
    1. palma, palma da mão
    2. poder
    3. sola (do pé)
    4. cavidade, objetos, objetos dobráveis, objetos curvados
      1. articulação da coxa
      2. panela, vaso (côncavo)
      3. cavidade (da funda)
      4. ramos no formato de mãos ou folhagem (de palmeiras)
      5. cabos (curvos)

כָּתֵף


(H3802)
kâthêph (kaw-thafe')

03802 כתף katheph

procedente de uma raiz não utilizada significando vestir; DITAT - 1059; n f

  1. ombro, omoplata, lado, encosta
    1. ombro, omoplata (referindo-se ao homem)
    2. ombro, lombos (referindo-se aos animais)
    3. lado, encosta (de montanha)
    4. apoios (de bacia)

מֹתֶן


(H4975)
môthen (mo'-then)

04975 מתן mothen

procedente de uma raiz não utilizada significando ser esguio; DITAT - 1267a; n m

  1. lombos, quadril
    1. usado com 2223 em Pv 30:31; talvez um animal extinto, significado exato desconhecido

עַל


(H5921)
ʻal (al)

05921 על ̀al

via de regra, o mesmo que 5920 usado como uma preposição (no sing. ou pl. freqüentemente com prefixo, ou como conjunção com uma partícula que lhe segue); DITAT - 1624p; prep

  1. sobre, com base em, de acordo com, por causa de, em favor de, concernente a, ao lado de, em adição a, junto com, além de, acima, por cima, por, em direção a, para, contra
    1. sobre, com base em, pela razão de, por causa de, de acordo com, portanto, em favor de, por isso, a respeito de, para, com, a despeito de, em oposição a, concernente a, quanto a, considerando
    2. acima, além, por cima (referindo-se a excesso)
    3. acima, por cima (referindo-se a elevação ou preeminência)
    4. sobre, para, acima de, em, em adição a, junto com, com (referindo-se a adição)
    5. sobre (referindo-se a suspensão ou extensão)
    6. por, adjacente, próximo, perto, sobre, ao redor (referindo-se a contiguidade ou proximidade)
    7. abaixo sobre, sobre, por cima, de, acima de, pronto a, em relacão a, para, contra (com verbos de movimento)
    8. para (como um dativo) conj
  2. por causa de, porque, enquanto não, embora

עָמַד


(H5976)
ʻâmad (aw-mad')

05976 עמד ̀amad

para 4571; DITAT - 1637; v

  1. estar em um posto, ficar de pé, permanecer, durar

רָצַץ


(H7533)
râtsats (raw-tsats')

07533 רצץ ratsats

uma raiz primitiva; DITAT - 2212; v.

  1. esmagar, oprimir
    1. (Qal)
      1. esmagar, ficar esmagado, ser esmagado
      2. esmagar, oprimir (fig.)
      3. esmagado (particípio passivo)
    2. (Nifal) ser esmagado, ser quebrado
    3. (Piel)
      1. despedaçar
      2. oprimir impiedosamente (fig.)
    4. (Poel) oprimir (fig.)
    5. (Hifil) esmagar
    6. (Hitpoel) esmagar um ao outro

שָׁבַר


(H7665)
shâbar (shaw-bar')

07665 ברש shabar

uma raiz primitiva; DITAT - 2321; v.

  1. quebrar, despedaçar
    1. (Qal)
      1. quebrar, arrombar ou derrubar, destroçar, destruir, esmagar, extinguir
      2. quebrar, romper (fig.)
    2. (Nifal)
      1. ser quebrado, ser mutilado, ser aleijado, ser arruinado
      2. ser quebrado, ser esmagado (fig)
    3. (Piel) despedaçar, quebrar
    4. (Hifil) irromper, dar à luz
    5. (Hofal) ser quebrado, ser despedaçado

שָׁעַן


(H8172)
shâʻan (shaw-an')

08172 שען sha aǹ

uma raiz primitiva; DITAT - 2434; v.

  1. apoiar-se em, confiar em, apoiar
    1. (Nifal) reclinar-se, reclinar-se sobre, apoiar-se
      1. referindo-se à confiança em Deus (fig.)

תָּפַשׂ


(H8610)
tâphas (taw-fas')

08610 תפש taphas

uma raiz primitiva; DITAT - 2538; v.

  1. apanhar, pegar, segurar, capturar, agarrar, manejar
    1. (Qal)
      1. pegar, agarrar, prender, capturar
      2. segurar (a fim de) manejar, empunhar, usar com destreza
    2. (Nifal) ser capturado, ser preso, ser pego, ser tomado, ser capturado
    3. (Piel) agarrar, pegar (com as mãos)