Enciclopédia de Oséias 2:10-10
Índice
- Perícope
- Referências Cruzadas
- Notas de rodapé da LTT
- Mapas Históricos
- Livros
- Comentários Bíblicos
- Dicionário
- Strongs
Perícope
os 2: 10
Versão | Versículo |
---|---|
ARA | Agora, descobrirei as suas vergonhas aos olhos dos seus amantes, e ninguém a livrará da minha mão. |
ARC | E agora descobrirei a sua vileza diante dos olhos dos seus namorados, e ninguém a livrará da minha mão. |
TB | Agora, descobrirei a sua vileza à vista dos seus amantes, e ninguém a livrará da minha mão. |
HSB | וְעַתָּ֛ה אֲגַלֶּ֥ה אֶת־ נַבְלֻתָ֖הּ לְעֵינֵ֣י מְאַהֲבֶ֑יהָ וְאִ֖ישׁ לֹֽא־ יַצִּילֶ֥נָּה מִיָּדִֽי׃ |
BKJ | E agora descobrirei a sua lascívia diante dos olhos dos seus amantes, e ninguém a livrará da minha mão. |
LTT | |
BJ2 | Mas ela não reconheceu que era eu quem lhe dava o trigo, o mosto e o óleo, quem lhe multiplicava a prata e o ouro que eles usavam para Baal! |
VULG |
As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Oséias 2:10
Referências Cruzadas
Salmos 50:22 | Ouvi, pois, isto, vós que vos esqueceis de Deus; para que vos não faça em pedaços, sem haver quem vos livre. |
Provérbios 11:21 | Ainda que o mau junte mão à mão, não ficará sem castigo, mas a semente dos justos escapará. |
Isaías 3:17 | portanto, o Senhor fará tinhosa a cabeça das filhas de Sião e o Senhor porá a descoberto a sua nudez. |
Jeremias 13:22 | Quando, pois, disseres no teu coração: Por que me sobrevieram estas coisas? Pela multidão das tuas maldades se descobriram as tuas fraldas, e os teus calcanhares sofrem violentamente. |
Jeremias 13:26 | Assim também eu descobrirei as tuas fraldas até ao teu rosto; e aparecerá a tua ignomínia. |
Ezequiel 16:36 | Assim diz o Senhor Jeová: Pois que se derramou o teu dinheiro, e se descobriu a tua nudez nas tuas prostituições com os teus amantes, como também com todos os ídolos das tuas abominações, e no sangue de teus filhos que lhes deste, |
Ezequiel 23:29 | E te tratarão com ódio, e levarão todo o teu trabalho, e te deixarão nua e despida; e descobrir-se-á a vergonha da tua prostituição, e a tua malignidade, e as tuas devassidões. |
Oséias 2:3 | Para que eu não a deixe despida, e a ponha como no dia em que nasceu, e a faça como um deserto, e a ponha como uma terra seca, e a mate à sede, |
Oséias 5:13 | Quando Efraim viu a sua enfermidade, e Judá, a sua chaga, subiu Efraim à Assíria e enviou ao rei Jarebe; mas ele não poderá curar-vos, nem sarar a vossa chaga. |
Oséias 13:7 | Serei, pois, para eles como leão; como leopardo, espiarei no caminho. |
Miquéias 5:8 | E o resto de Jacó estará entre as nações, no meio de muitos povos, como um leão entre os animais do bosque, como um leãozinho entre os rebanhos de ovelhas, o qual, quando passar, as pisará e despedaçará, sem que haja quem as livre. |
Lucas 12:2 | |
I Coríntios 4:5 | Portanto, nada julgueis antes de tempo, até que o Senhor venha, o qual também trará à luz as coisas ocultas das trevas e manifestará os desígnios dos corações; e, então, cada um receberá de Deus o louvor. |
As notas de rodapé presentes na Bíblia versão LTT, Bíblia Literal do Texto Tradicional, são explicações adicionais fornecidas pelos tradutores para ajudar os leitores a entender melhor o texto bíblico. Essas notas são baseadas em referências bíblicas, históricas e linguísticas, bem como em outros estudos teológicos e literários, a fim de fornecer um contexto mais preciso e uma interpretação mais fiel ao texto original. As notas de rodapé são uma ferramenta útil para estudiosos da Bíblia e para qualquer pessoa que queira compreender melhor o significado e a mensagem das Escrituras Sagradas.
Notas de rodapé da LTT
"lascívia" ou loucura, ou vileza, ou vergonha de sua nudez.
Os mapas históricos bíblicos são representações cartográficas que mostram as diferentes regiões geográficas mencionadas na Bíblia, bem como os eventos históricos que ocorreram nesses lugares. Esses mapas são usados para contextualizar a história e a geografia das narrativas bíblicas, tornando-as mais compreensíveis e acessíveis aos leitores. Eles também podem fornecer informações adicionais sobre as culturas, as tradições e as dinâmicas políticas e religiosas das regiões retratadas na Bíblia, ajudando a enriquecer a compreensão dos eventos narrados nas Escrituras Sagradas. Os mapas históricos bíblicos são uma ferramenta valiosa para estudiosos da Bíblia e para qualquer pessoa que queira se aprofundar no estudo das Escrituras.
Mapas Históricos
HIDROLOGIA, SOLO E CHUVAS NA PALESTINA
HIDROLOGIANão é nenhuma coincidência que o principal deus do Egito (Amom-Rá) era uma divindade solar, o que também era o caso do líder do panteão mesopotâmico (Marduque) 108 Em contraste, o grande deus de Canaã (Baal) era um deus da chuva/fertilidade. Aí está um mito com consequências profundas e de longo alcance para quem quisesse viver em Canaã, mito que controlava boa parte da cosmovisão cananeia e, às vezes, até o pensamento israelita. O mito é um reflexo direto de certas realidades hidrológicas dessa terra. Dito de modo simples, nunca é preciso chover no Egito nem na Mesopotâmia. Cada uma dessas terras antigas recebeu uma rica herança: um grande rio. Do Nilo e do Eufrates, respectivamente, as civilizações egípcia e mesopotâmica tiravam seus meios de subsistência, irrigavam suas plantações e davam água a seus rebanhos e manadas. Cada um desses rios fornecia um enorme suprimento de água doce, mais do que poderia ser consumido pelas sociedades que eles alimentavam e sustentavam. Enquanto houvesse chuva suficiente a centenas e centenas de quilômetros de distância, nas montanhas da Etiópia e Uganda (no caso do Nilo) e nas regiões montanhosas e acidentadas do leste da Turquia (no caso do Eufrates).
não seria necessário chover no Egito nem em boa parte da Mesopotâmia. E, na verdade, raramente chovia! Naquelas regiões, a sobrevivência dependia do sustento proporcionado por rios que podiam ser usados com proveito no ambiente parecido com o de uma estufa, criado pelo calor do sol ao longo de suas margens.
Num contraste gritante com isso, em Canaã a sobrevivência dependia justamente da chuva. Nessa terra não havia nenhum grande rio, e os parcos recursos fluviais eram incapazes de atender às necessidades dos habitantes. É certo que o rio Jordão atravessava essa terra, mas, do mar da Galileia para o sul. ele ficava numa altitude tão baixa e estava sempre tão cheio de substâncias químicas que, em essência, a sociedade cananeia estava privada do eventual sustento que o lordão poderia lhe proporcionar. Em meio à têndência histórica de civilizações surgirem ao longo das margens de rios, o Jordão aparece como evidente exceção Fora o lordão. em Canaã havia apenas um pequeno volume de água doce subterrânea. Na Antiguidade, o rio Jarcom, que se forma nas fontes perto de Afeque e deságua no Mediterrâneo logo ao norte de Jope, produzia umidade suficiente para forcar viajantes a se deslocarem mais para dentro do continente, mas só no século 20 seus recursos foram finalmente aproveitados. O rio Ouisom, que drena parte do vale de Jezreel antes de desaguar no Mediterrâneo, na altura da planície de Aco, na maior parte do ano é pouco mais do que um riacho. E o rio Harode, que deságua no lordão em frente de Bete-Sea, mana de uma única fonte situada no sopé do monte Gilboa. De modo que os cananeus e até mesmo a comunidade da aliança de Deus experimentariam, nessa terra, a sobrevivência ou a morte, colheitas boas ou más, a fertilidade ou a seca, justamente como consequência de tempestades que podiam lançar sua chuva numa terra que, de outra forma, era incapaz de suster a existência humana. Para os autores das Escrituras, um padrão recorrente, até mesmo estereotipado, é pregar que a fé produz bênçãos enquanto a falta de fé resulta em condenação. Talvez nada mais ressaltasse esse padrão com tanta força do que a dependência da chuva. Por exemplo, perto do momento de Israel se tornar nação, o povo foi instruído sobre as consequências da fé: "Se [.] guardardes os meus mandamentos [..) eu vos darei chuvas no tempo certo, a terra dará seu produto [...] Mas, se não me ouvirdes [...] farei que o céu seja para vós como ferro, e a terra, como bronze [...] a vossa terra não dará seu produto" (Lv
O autor bíblico passa então a fazer um contraste entre a fé e a fertilidade (v. 13-17). Na prática, sua mensagem era a de que, se os israelitas obedecessem aos mandamentos de Deus, ele lhes enviaria tanto as primeiras como as últimas chuvas, a fim de que o povo pudesse armazenar cereais, vinho e azeite. Mas, caso seus corações manifestassem falta de fé, na sua ira Deus trancaria os céus e não haveria nenhuma chuva. Então, parece claro que naquela terra a fertilidade dependia da fé e a própria vida estava em risco devido à falta de chuva, o que resultava em seca e fome. Ademais, os dois textos acima apresentam uma mensagem que é repetida em muitas outras passagens, em cada seção e gênero de literatura biblica: é Deus que, na sua benevolência - mediante a dádiva da bênção da chuva - sustenta a vida na terra da promessa (e.g., Dt
As vezes, na história de Israel, Deus ficou tão descontente com o comportamento de seu povo que não lhes deu nem a chuva nem o orvalho (e.g., 1Rs
Entretanto, no Israel antigo, onde a água era escassa e inacessível, exceto aquela proveniente do céu, em certas estações do ano o crescimento das plantações dependia totalmente da formação do orvalho. Isso era ainda mais válido quando uvas e figos estavam amadurecendo no início do outono, logo antes das "primeiras chuvas" 13 Em circunstâncias normais, a cada ano, a planície Costeira ao sul de Gaza, o vale de lezreel no centro (Iz 6:36-40), o elevado monte Carmelo e o Neguebe Ocidental experimentam - todos eles - cerca de 250 noites de orvalho. Alguns estudiosos têm, com bons motivos, chegado a afirmar que a conexão entre chuva, fé e vida pode ser a melhor explicação por que, depois de atravessarem o Jordão e passarem a residir em Canaã, os israelitas puderam apostatar com tanta rapidez e de modo tão completo. Talvez nenhuma geração de israelitas que viveu antes da época de Cristo tenha experimentado de forma mais convincente o elemento do milagre divino do que aqueles que participaram da ocupação de sua terra. Contudo, seus filhos e netos ficaram rápida e completamente fascinados pelo deus Baal e pelo baalismo cananeu (z 6:25-32; 15m 4:5-8; 1Rs
Ademais, o fracasso do baalismo cananeu em perceber que a variação das estações era governada pela inevitabilidade das leis da Natureza levou à crença de que o resultado das lutas cósmicas era incerto e que os seres humanos podiam manipulá-lo. Como consequência, quando desejavam que suas divindades realizassem certas ações, os cananeus acreditavam que podiam persuadi-las a isso, realizando eles próprios as mesmas ações num contexto cultual, uma prática conhecida hoje em dia como "magia imitativa ou simpática". Para eles, o triunfo contínuo de Baal equivalia à garantia de fertilidade duradoura. Esse desejo deu origem à prostituição cultual, em que, conforme acreditavam, as ações de um homem ou uma mulher consagrados a essa atividade ativamente antecipavam e causavam o intercurso de Baal com a terra e dele participavam (entendiam que a chuva era o sêmen de Baal). De acordo com a adoração da fertilidade em Canaã, quando Baal triunfava, as mulheres ficavam férteis, os rebanhos e manadas reproduziam em abundância e a lavoura era repleta de cereais. Os profetas, a começar por Moisés, atacaram fortemente a adoção indiscriminada dessa abominação (Dt
É muito provável que a expressão característica e mais comum que a Bíblia usa para descrever a herança de Israel - "terra que dá leite e mel" - trate igualmente dessa questão de dependência da chuva. Os ocidentais de hoje em dia conseguem ver, nessa metáfora, uma conotação de fertilidade e abundância exuberantes, de um paraíso autêntico ou de um jardim do Éden luxuriante. Mas a expressão pinta um quadro bem diferente. Para começar, o "princípio da primeira referência pode ser relevante para essa metáfora: quando a expressão surge pela primeira vez no cânon e na história de Israel, é especificamente usada para contrastar a vida de Israel no Egito com a vida tal como seria em Canaã (Êx 3.8,17). E, embora também se empregue a metáfora para descrever a terra da aliança de Deus com Israel (Dt
Os produtos primários envolvidos também parecem não apontar para a noção de fertilidade exuberante (cp. Is
Os produtos primários indicados na metáfora que descreve a terra têm de ser leite de cabra e mel de abelha: os dois itens são produtos de condições topográficas e econômicas idênticas (Is
É possível perceber o peso dessa última observacão quando se contrastam o leite e o mel com os produtos primários do Egito, citados na Bíblia (Nm
- pastores (1Sm
17: Rs 22.17; SI 23.1; IS40-1 13: .11: Ir 31.10: Ez20-40 34: : Am2 3: : Zc12 10: : Jo2 10: : Hb11 13: Pe 5.4):20-1 - ovelhas/cordeiros/bodes (Ex
12: ; Is3-5 7: Sm 8.17; 16.19; 2Sm24-1 7: ; Ne8 3: ; SI 44. 11: Is1 13: : Ir 506: 7c 137. M+ 12.11; 25.32,33; Jo14 1: ; 21.15,16; At29-36 8: ; Ap32 5: .22):12-21 - lobos (Is
11: .25; Mt6-65 7: ): e15 - rebanhos (Jz
5: Sm 17.34; Jó 24.2; Ct16-1 4: ; Is1 40: ; Jr11 6: .23; Ez3-51 34: ; Sf2.14; 1Pe12 5: ).2
Desse modo, dizer que a terra dava "leite e mel" servia a três propósitos básicos. A expressão: (1) descrevia a natureza distintamente pastoril do novo ambiente de Israel; (2) fazia um contraste entre aquele ambiente e o estilo de vida que Israel havia tido no Egito; (3) ensinava o povo que a fertilidade/ sobrevivência em sua nova terra seria resultado da fé e consequência da obediência. Os israelitas não seriam mais súditos egípcios vivendo no Egito, mas também não deveriam se tornar súditos cananeus vivendo em Canaã. Deviam ser o povo de Deus, povo que teria de viver uma vida de fé nesse lugar que Deus escolhera e que dependia tanto de chuva (as vezes denominada geopiedade). À luz dos difíceis condições hidrológicas da terra, a necessidade de conservar os escassos suprimentos de água devia ser determinante. Por esse motivo, a Bíblia está repleta de referências à água e a itens relacionados, com aplicações tanto positivas quanto negativas. Encontramos menção a:
- poços (Gn
21: :18-22; Jr19-26 6: :6-26);• cisternas (2Cr7-4 26: ; Is10 36: );16 - nascentes (Jr
9: ; Zc1 13: ):1 - fontes (Gn
16: ; Jz7 7: ; Pv1 5: ); água como instrumento de comunicação de uma verdade espiritual (Is15-16 12: ; Ap3-4 22: ); e17 - água como símbolo de bênção (Nm
24: ; Is6-7 41: ; 44.3,5), alegria (Is 35), deleite (SI 1:1-3) e até mesmo perfeição escatológica (Is17-20 43: ; Jr19-21 31: ; Ez10-14 47: ; Zc1-12 8: .8; Ap12-14 22: ). Em contrapartida, a ausência de água logo resultava numa terra árida e ressequida (SI 63.1; 143.6). As imagens geradas eram especialmente eloquentes: rios que ficaram secos (Ez1-2 30: ; Na 1.4);12 - água envenenada (Jr
23: );15 - nuvens sem água (Pv
25: ; Jd 12);14 - fontes que se tornaram pó (SI 107.33);
- fontes ressecadas (Os
13: );15 - nascentes secas (Jr
51: );36 - nascentes poluídas (Pv
25: );26 - cisternas vazias (Gn
37: ; cp. 1Sm24 13: ; Jr6 41: );9 - cisternas rompidas (Ir 2.13).
Na época do Novo Testamento, tecnologias hídricas gregas e romanas aliviaram em parte a dificílima situação de abastecimento de água para algumas cidades principais.
O Império Romano foi particularmente bem-sucedido em transportar água, às vezes por muitos quilômetros, desde sua(s) fonte(s) até as principais áreas urbanas. Uma tecnologia sofisticada criou aquedutos tanto abertos quanto fechados - canais de água que podiam ter várias formas de canalização (pedra, terracota, chumbo, bronze e até madeira). Alguns dos canais foram construídos acima da superfície e outros, abaixo.
Além do enorme trabalho exigido pelas imensas construções, esses sistemas também requeriam considerável capacidade e sofisticação de planejamento. Os romanos tiraram vantagem da força da gravidade, mesmo durante longas distâncias, em terreno irregular ou montanhoso. Em certos intervalos, colocaram respiradouros para reduzir problemas de pressão da água ou do ar e para possibilitar que os trabalhadores fizessem o desassoreamento. Também utilizaram sifões para permitir que a água subisse até recipientes acima de um vale adjacente, mas abaixo do nível da fonte da água. Junto com uma rede de aquedutos, os romanos criaram muitos canais abertos, comportas, redes de esgoto, diques e reservatórios de água.
Como resultado, a maioria da população urbana do Império Romano desfrutava de banhos públicos, latrinas e fontes. Alguns tinham acesso a piscinas e até mesmo lavagem de louça. Na Palestina em particular, introduziu-se o banho ritual (mikveh).
Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.
Livros
Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.
Comentários Bíblicos
Beacon
No capítulo 2, a narrativa é recontada em estilo poético (cf. Moffatt; ECA; NVI), embora no drama os personagens sejam outros. O próprio Jeová aparece como o marido ofendido que acusa Israel como sua esposa adúltera. Deus é quem fala, ao passo que os poucos israelitas fiéis são as pessoas com quem Ele se comunica.
1 Vergonha de Israel (Os
Contendei com vossa mãe, contendei, porque ela não é minha mulher, e eu não sou seu marido (2). Deus conclama o remanescente fiel (1 Rs 19,18) a instaurar o processo divino contra a idolatria e a iniqüidade da terra. Trata-se de um chamamento urgente e extremamente emotivo à conversão. Deste modo, o "casal significante dá lugar à coisa significada: O próprio Israel é a mulher adúltera"."
É importante o fato de o discurso ser dirigido aos filhos e não à esposa. Ainda que Jeová se dirija à nação idólatra, Ele reconhece que as pessoas não estavam individual-mente envolvidas da mesma forma nem eram igualmente culpadas de transgressão. A observação destaca o ensino dos profetas que tinha prevalência durante o exílio e após sua vigência: Embora Israel fora santificado como nação escolhida, cada indivíduo era responsável por sua própria integridade espiritual. O Senhor tinha os 7:000 durante o tempo de Elias (I Reis
Os filhos (4), ou os fiéis entre os filhos, tinham causa urgente a contender (2, ques-tionar), pois Deus rescindira o concerto. Ela não é minha mulher, e eu não sou seu marido. O Senhor, como marido, rompeu suas relações matrimoniais com Israel, por causa do hábito adúltero de idolatria vulgar.
Pusey apresenta exposição intrigante da passagem em analogia quando observa que:
1) Os profetas sempre encerram a ameaça de julgamento iminente com o subseqüente amanhecer da esperança;
2) A mãe é a igreja ou a nação;
3) Os filhos são seus membros;
4) Os filhos têm de "contender" com a mãe em vez de acusar Deus;
5) O apelo final de Deus era de caráter mais gracioso que legal."
O versículo 2 retrata o modo desavergonhado no qual Israel praticava a idolatria: Desvie ela as suas prostituições da sua face e os seus adultérios de entre os seus peitos. O texto fala que a conduta era prostituições, mas para a esposa a conduta era adultérios. As prostituições (idolatria) de Israel eram descaradas e notórias. A Bíblia é imparcial, perfeitamente de acordo com a franqueza oriental. Schmoller escreve acerca do versículo 2: "Israel age como prostituta impudente e pública, que mostra sua profissão no rosto e nos seios [expostos]".12
O chamado ao arrependimento é comoventemente enfatizado pela referência ao cas-tigo: Para que eu não a deixe despida, e a ponha como no dia em que nasceu, e a faça como um deserto, e a ponha como uma terra seca, e a mate à sede (3). A passagem de Ezequiel
E não me compadeça de seus filhos, porque são filhos de prostituições (4). Este é reconhecidamente um versículo difícil se o significado for tirado do contexto e tratado isoladamente. A oração, embora independente na forma, é dependente de para que... não (3, pen), a fim de ganhar significado. Então, fica assim: "Contendei, para que eu não venha a ter misericórdia de seus filhos". Os filhos são idênticos à mãe.' São chamados "filhos de prostituições", não apenas como membros da nação, mas porque sua herança induziu a mesma conduta. Eles também estão pessoalmente contaminados. Eles endossam o pecado de sua mãe. Aprovam a idolatria cometida no santuário e no palácio. Keil observa: "O fato de os filhos serem especialmente mencionadas depois e junto com a mãe, quando na realidade ela e eles são uma coisa só, serve para dar maior veemência à ameaça e evita a segurança carnal na qual os indivíduos imaginam que, já que estão livres do pecado e da culpa da nação como um todo, também serão isentos do castigo ameaçador".'
A acusação de idolatria é repetida: Porque sua mãe se prostituiu (5). Esta frase serve para confirmar a última parte do versículo 4.15 A nova ênfase reafirma o pensamen-to de que os filhos de prostituições não acharão misericórdia.
Houve-se torpemente (5) é, literalmente, "praticou a vergonha" ou "fez coisas ver-gonhosas" (cf. "está coberta de vergonha", NVI; "o que ela fez foi uma vergonha", BV). Em seguida, o texto anuncia com todas as letras a natureza da conduta vergonhosa. Porque diz: Irei atrás de meus namorados, que me dão o meu pão e a minha água, a minha lã e o meu linho, o meu óleo e as minhas bebidas. Estes namora-dos ("amantes", ARA) são os muitos baalins, atrás dos quais as pessoas, cegas de paixão, corriam e aos quais atribuíram os benefícios materiais, que, na realidade, eram dados por Jeová. Reynolds observa que a contraparte atual deste pecado de Israel é o discurso da prosperidade, da natureza, do destino ou do reconhecimento de que a lei dá coisas boas, "como se fosse superstição ou heresia afirmar que foi Deus quem as concedeu".16
A ilusão de que foram os namorados (ídolos) que deram comida, roupas e os regalos da vida foi copiada dos assírios e egípcios, com cujos ídolos 1srael cometeu fornicação espi-ritual. Os israelitas olhavam para a riqueza dos vizinhos e a atribuíam aos deuses dessas nações. O fato de a maioria ter aceitado a perversão espiritual prova a que ponto extremo eles estavam longe de Deus e de sua vontade. "Pois, contanto que o homem continue em comunhão vital e impassível com Deus, 'ele vê com os olhos da fé a mão nas nuvens', das quais recebe tudo que precisa para sua orientação, e das quais tudo depende inteiramente, mesmo aquilo em que é visivelmente independente e forte" (Hengstenberg).'
O compromisso com a idolatria, que se encontra no termo irei (5), a despeito de tudo que Jeová fizera por Israel, indica a extensão da apostasia deste povo. Seu engano, carnalmente influenciado, foi identificar os recursos da vida com os ídolos inanimados em vez de relacioná-los ao Deus vivo. "Procurarei essas alianças e dependerei delas", disse Israel. Mas Jeová replicou: Por causa da tua persistência, cercarei o teu caminho com espinhos; e levan-tarei uma parede de sebe, para que ela não ache as suas veredas (6). As figuras da cerca de espinhos (cf. NTLH) e da parede (ou "muro", NTLH) denotam o propósito de Deus em separar os filhos de Israel de suas idolatrias, mesmo que eles estejam no meio de uma nação idólatra em pleno exílio. Repare como Phillips expressa o pensamento: "Por isso, vou bloquear todos os seus caminhos com espinhos, vou encerrá-la entre paredes de forma que ela não possa achar uma saída". Jeová concluiu que o tratamento mais cruel era o único meio de fazer seu povo se voltar para Ele, o Deus que fere e cura (Os
A acusação do versículo 6 é confirmada e reiterada no versículo 7 em forma de paralelismo, seqüência de frases bastante comum na estrutura poética hebraica. E irá em seguimento de seus amantes, mas não os alcançará; e buscá-los-á, mas não os achará; então, dirá: Ir-me-ei e tornar-me-ei a meu primeiro marido, porque melhor me ia, então, do que agora (7). Os amantes representam as nações idólatras, de onde Israel buscou apoio, e seus ídolos que estavam envolvidos nos ritos de fertilidade imorais da religião cananéia. Desta feita, Israel ficará desapontado, porque não lhe pres-tarão qualquer serviço. Buscá-los-á, mas não os achará. A satisfação que Israel espe-rava lhe escapará. Os deuses com os quais os israelitas contavam nada podem fazer por eles. Matthew Henry observa:
1) "Aquele que está muito firme em seus julgamentos pecaminosos é quem, na maioria das vezes, está mais envolvido com eles" (Pv
2) "Deus anda contrário àqueles que afastados dele" (Sl
Estas dificuldades (cercas e paredes) que Deus levantou inevitavelmente estimula-riam os pensamentos de voltar. "E então ela dirá: Vou voltar para o meu primeiro mari-do. Era melhor para mim do que agora" (Phillips; cf. BV). Os filhos de Israel aumentari-am seu afeto pelos ídolos, para então, subitamente, perceber que não lhes serviram de nada. Esperavam que os ídolos os libertassem, mas eles só encontraram calamidade em sua busca impetuosa. Em seguimento (hb., riddeph, piel) indica uma procura intensa -"procurar com avidez".
No versículo 7, há uma confissão justa: Porque melhor me ia, então, do que agora, e um propósito bom: Ir-me-ei. Não havia dúvida por parte dos israelitas de que Deus os receberia novamente na relação de concerto se eles voltassem com humildade e arrependimento.
O versículo 8 amplia o pensamento concernente à futilidade da idolatria: Ela, pois, não reconhece que eu lhe dei o grão, e o mosto, e o óleo e lhe multipliquei a prata e o ouro, que eles usaram para Baal. A ironia estava em dar a própria base da riqueza da nação (trigo, vinho e óleo [cf. ARA] em troca por prata e ouro) para os baalins. As pessoas usavam as riquezas pessoais na fabricação do ídolo e na manutenção da adoração a Baal. O pecado de ignorar o autor das bênçãos de Israel ficava mais sério ao desperdiçar os próprios recursos dados por Deus. Baal não quer dizer uma divindade específica, mas é uma expressão geral para referir-se a todos os ídolos (cf. I Reis
Por causa da perfídia de Israel, Oséias descreve que Jeová toma de volta os recursos que Ele dera. Portanto, tornar-me-ei e, a seu tempo, tirarei' o meu grão e o meu mosto, no seu determinado tempo; e arrebatarei' a minha lã e o meu linho, com que cobriam a sua nudez (9).
Deus justifica as punições pelo tratamento injusto por que passou (6-8) e avisa que Israel perderá as bênçãos que Ele concedeu. A comida seria arrebatada da boca dos israelitas e o copo dos seus lábios Também seriam tomados a lã e o linho, a matéria-prima para a confecção de roupas, a fim de deixar Israel na nudez, ou seja, na pobreza abjeta. A profecia não declara se a tragédia ocorreria na forma de invasão ou seria prove-niente de causas naturais, mas em todo caso seria súbita. O julgamento se daria na condição de calamidade inesperada no seu determinado tempo.
Nos versículos
O gozo de Israel cessará junto com as festas e os sábados (11). As festividades hebraicas eram ocasiões em que as famílias se uniam em peregrinação aos santuários sagrados. Mas eram mais que ocasiões religiosas; eram tempos de prazer e alegria ruido-sa. 21 Israel também perderia o produto da terra e enfrentaria a fome. A terra ficaria desolada como um bosque (12) e infestada de bestas-feras, para indicar o despovoa-mento e o exílio. Desta forma, Israel seria violentamente separado dos objetos sobre os quais disse: É esta a paga que me deram os meus amantes.
Os dias de Baa1 (13; ou "baalins", NVI) eram as datas sagradas que Deus mandou que mantivessem santificadas perante Ele, mas que as transformaram em celebrações aos ídolos. Não há base para crer que havia ocasiões especiais de festa peculiares à ado-ração de Baal. A segunda frase: Israel se adornou dos seus pendentes e das suas gargantilhas, lida com os modos afetados de uma mulher pelos quais ela incitava a admiração de seus amantes (cf. Jr
2. O Amor Redentor de Deus (Os
Alguns profetas consideram que o período do deserto é tempo de união feliz entre Israel e seu esposo, Jeová. Embora Deus esteja disposto a permitir que o julgamento entre em ação, Ele não está propenso a abandonar Israel. Este é o verdadeiro amor! Portanto, eis que eu a atrairei (14, irei e a seduzirei; cf. NTLH), e lhe falarei ao coração. Deus demonstrará seu amor de esposo novamente a Israel e a levará para o deserto para uma segunda "lua-de-mel"." Portanto, da linguagem da severidade, surge uma nota de estranha ternura.
E lhe darei as suas vinhas dali (15). As vinhas pertenciam legalmente à esposa fiel, Israel. Elas tinham sido tomadas (12), mas seriam devolvidas. O vale de Acor situava-se ao norte de Gilgal e Jericó (Js 7.26; ver mapa 2). As vinhas e os vales férteis foram as primeiras porções da promessa de restauração de Deus. Desta forma, o vale de Acor se tornará porta de esperança. Aqui estão duas idéias colocadas em combi-nação uma com a outra: adversidade e esperança. Ao entrar na Terra Prometida, Israel pecou em Acor (cf. Js
Morgan observa que "é esta conexão entre adversidade e esperança que revela Deus. É a relação entre a lei e a graça. A lei gera adversidade em resultado do pecado. A graça gera esperança através da adversidade"."
E, naquele dia, farei por eles aliança (18). Temos agora um nítido tom escatológico. Claro que Oséias estava familiarizado com o texto de Gênesis 3 e a maldição do Senhor sobre a serpente e a terra. Também estava ciente de que o julgamento de Deus ainda jazia sobre a sua criação (cf. Rm
E, naquele dia, o concerto de Deus com os animais imporá a obrigação de não ferir mais o homem. A profecia alista as três classes da vida animal que oferecem perigo aos homens (cf. Gn
Jeová acabará com os perigos da guerra: os instrumentos bélicos, o arco e a espa-da, e a própria guerra. A promessa também é dada em Levítico
Oséias é o primeiro dos profetas a prever que a conseqüência do plano de Deus é um casamento com Israel. Aqui, antecipa aquele dia da consumação gloriosa. E desposar te-ei comigo para sempre; desposar-te-ei comigo em justiça, e em juízo, e em benignidade, e em misericórdias. E desposar-te-ei comigo em fidelidade, e co-nhecerás o SENHOR (19,20). A palavra hebraica traduzida por em representa a idéia de trazer um dote. Neste casamento, a noiva não traz qualquer objeto. Jeová é a fonte de tudo. É Ele que oferece justiça e juízo ("retidão", BV; NVI), os quais são elementos nobres de um verdadeiro casamento. Deus também oferece a Israel sua benignidade e misericórdias. Ainda que benignidade não abranja todo o significado da palavra amor (chesed; ver Introdução), é certo que neste contexto signifique "gratidão", "lealdade" ou dependência humilde da parte de Israel. Do lado de Deus, chesed implica em lealdade, característica sugerida por suas misericórdias, benignidade e, acima de tudo, por sua fidelidade (20).
Com a união proposta, a qual durará para sempre, Israel virá a conhecer o SE-NHOR (20; ver Introdução). Este conhecimento não é meramente cognitivo. Trata-se de uma relação pessoal e viva — uma comunhão de Jeová com seu povo (como o marido com a esposa). Martin Buber observa: "No livro de Oséias, esta última palavra 'conhecer' é o exato conceito de reciprocidade na relação entre Deus e o povo. Aqui, conhecer não signi-fica a percepção de um objeto por um sujeito, mas o contato último dos dois parceiros numa ocorrência de dois lados".'
Os últimos três versículos de Os 2 lidam com a consumação do casamento en-tre Jeová e Israel. Tudo depende de Deus. No dia do noivado, Deus responderá aos céus (21) com suas bênçãos. "Os céus responderão à terra que pergunta; a terra que recebe a chuva responderá ao campo, à videira e à oliveira que pedem umidade; e todos estes responderão a Jezreel Meus semeia'), ao pedir seus produtos como meio de subsistência e vida". 26
Embora os céus fossem como "bronze" e a terra como "pó", agora eles produzirão e a terra responderá. Outrora Deus ameaçara tomar o grão (8; "trigo", ARA) e o óleo; agora ele os dará livremente. Por conseguinte, Israel passa a ser o povo que "Deus semeia" e não o que ele espalha, como em 1.4. O paralelo tem prosseguimento no versículo 23. A semeadura continua, e Lo-Ami ("não meu povo") se torna meu povo a quem Deus aben-çoará, protegerá e sustentará. Em reação a estas bênçãos, o povo responderá segundo a relação de concerto renovado: Tu és o meu Deus!
O divórcio é revertido. O povo tem de se conscientizar novamente do amor do concer-to (chesed) e desfrutar a comunhão originalmente esperada por Jeová no Egito. A inicia-tiva desta obra salvadora e redentora é inteiramente de Deus, mas a resposta deve ser do homem em desejosa obediência ao chamado divino. "O Senhor pode atrair o homem com cordas de amor, mas, no fim, estas se romperão se o homem não obedecer ao puxamento e aproximação de Deus".27
O capítulo 2 é um simbolismo satisfatório acerca da relação de concerto que o ho-mem tem com Deus. Observe:
1) A natureza do concerto: uma relação matrimonial, 19a;
2) A duração do concerto: para sempre, 19b;
3) A maneira do concerto: em justiça e juízo, 19c;
4) A finalidade do concerto: conhecimento e comunhão, 20.
No capítulo 3, Oséias volta a referir-se à sua tragédia pessoal e doméstica. Gômer abandonara o marido em busca de seus amantes. Este breve ensaio autobiográfico torna-se a chave para o profeta entender a compaixão de Jeová. Por seu procedimento, foi-lhe mostrado como Deus cumpriria sua promessa. Se no coração e na alma de Oséias há a disposição de amar uma mulher indigna de seu amor, então há disposição semelhante no Criador do profeta de amar uma nação que não é digna do amor divino.
Genebra
2:1
vosso irmão... vossa irmã.
Os países irmãos hostis 1srael e Judá, se reconciliarão plenamente, e as horrendas acusações contidas nos nomes (Não-Meu-Povo) e (Desfavorecida) serão revertidas.
* 2:2
Repreendei. Deus apresentou uma causa contra Israel onde os filhos devem acusar sua própria mãe.
para que ela afaste. O arrependimento e a reconciliação são os alvos finais do julgamento divino (vs. 9-23).
* 2:3
a deixe despida. Se o arrependimento não tivesse lugar, a esposa infiel (Gômer/Israel) será desmascarada publicamente (v. 10) e deixada despida, castigos tradicionais para uma adúltera (Ez
* 2:4
filhos de prostituições. O amor e a misericórdia de Deus (1,6) também seriam retirados dos filhos, os quais, como a sua mãe, foram acusados de promiscuidade.
* 2:5
sua mãe se prostituiu. A mãe infiel (Israel) tinha confiado na religião de fertilidade dos cananeus, e não no Senhor (v. 8) para prover as necessidades da vida.
* 2:7
Ela irá em seguimento... buscá-los-á. A iniciativa ativa da mulher, a qual representava todo o Israel, é aqui salientada.
meu primeiro marido. O período inicial de intimidade é aqui relembrada com saudades (conforme 11:1-4).
* 2:8
o trigo, e o vinho... a prata e o ouro. Essas eram as dádivas agrícolas e comerciais do Senhor (Dt
* 2.9-13
Portanto. Embora não fosse punida com a morte (v. 3, nota; conforme Ez
* 2:9
reterei. O original hebraico indica uma ação forte, inevitável.
* 2:11
sábados. O termo hebraico correspondente, shabbat, é derivado do verbo que significa "parar" ou "cessar", perfazendo um jogo de palavras sarcástico.
solenidades. Essas solenidades tinham-se tornado ocasiões para o sincretismo religioso, onde era misturado o culto ao Senhor e a Baal. Ver Introdução: Data e Ocasião.
* 2:12
a paga que me deram os meus amantes. O salário da prostituta, que, na realidade, eram dádivas do Senhor (v. 8), seria destruído.
* 2:13
jóias. Nas deusas do paganismo, as jóias enfatizavam as áreas eróticas do corpo.
seus amantes. Nos vs. 7,10,12 esses amantes provavelmente são sinônimos de Baalins. A essência da acusação contra Israel era que a nação se tinha esquecido do Senhor, a quem ela deveria ter amado (conforme 4.6; 13
* 2:14
para o deserto. Ali, Israel deverá amar exclusivamente ao Senhor (v. 16; conforme Jr
e lhe falarei ao coração. Essa é uma expressão idiomática usada alhures para cortejar, falar gentilmente e para persuadir com agrados (Gn
* 2:15
vale de Acor. Lit., "Vale da Tribulação". Essa área ficava localizada perto de Jericó e foi o local do apedrejamento de Acã (Js
será ela obsequiosa. Lit., "responderá" ou "reagirá".
* 2:16
Meu marido. A palavra hebraica ba'al pode significar "mestre" ou "marido", além de referir-se à divindade pagã Baal. No futuro, Israel será tão zelosa que eliminará qualquer coisa associada à adoração com Baal, e a própria palavra ba'al, em todos os seus sentidos, será evitada (v. 17).
* 2:18
farei... aliança. Tomando o mesmo tema, em tempos posteriores, Jeremias explicou que essa aliança conferirá um novo coração (Jr
com as bestas-feras. O reino de Deus, no futuro, será seguro e pacífico, livre da ameaça dos animais selvagens (Is
* 2:19
Desposar-te-ei. O noivado era o passo final no processo do namoro, e envolvia pagar um preço pela noiva ao seu pai. Aqui as qualidades da justiça, juízo, benignidade, misericórdia e da fidelidade, são uma espécie de preço pago em troca da noiva, garantindo a permanência do relacionamento.
justiça. A justiça de Deus é expressa tanto em sua retidão como na salvação que ele concede ao seu povo (Os
juízo. Esse vocábulo pode denotar as decisões legais e os relacionamentos mediante os quais a justiça e a retidão são estabelecidas e restauradas (Os
benignidade. Ver nota em Êx
misericórdias. Esse termo pode referir-se à compaixão, à sensibilidade do coração e ao amor (Os
* 2:20
fidelidade. Essa qualidade inclui as virtudes da confiabilidade, da veracidade e da constância nos relacionamentos (Sl
conhecerás. A essência do relalcionamento segundo a nova aliança envolve conhecer intimamente ao Senhor (Jr
* 2:21
serei obsequioso. O Senhor haverá de responder graciosamente aos clamores de Israel, quando este aprender de novo a corresponder aos seus apelos (v. 15, nota).
céus. O Senhor demonstrará que ele, e não o deus da tempestade, Baal, é quem controla os ciclos da natureza, mediante os quais a terra torna-se fértil e produz as colheitas que antes eram retidas (v. 9). Ver Introdução: Data e Ocasião.
* 2:22
Jezreel. Ver nota em 1.4.
* 2:23
As promessas de restauração chegam a um clímax quando Jezreel é redimida (v. 22; conforme 1.4,5). A Desfavorecida recebe a revelação do amor de Deus (1.6), e Não-Meu-Povo tornar-se o povo de Deus (1.9).
Tu és o meu Deus. Ver Rm
Matthew Henry
Wesley
O desgosto de Oséias está agora totalmente revelado como ele repreende e avisa sua esposa infiel em termos que, no seu sentido mais amplo se tornam choro soluçante de Deus para Israel. Como Oséias defende com Gomer para voltar à pureza de sua própria casa, por isso, o Senhor pede a Israel para pôr de lado as suas prostituições ... e os seus adultérios (v. Os
O profeta defende com a nação para arrumar sua prostituição e adultério. Ela ... tem feito vergonhosamente. Aqui é a expressão chave de toda esta seção: tudo que ela faz é vergonhoso-seus atos, seus filhos, seu eu pessoal. Ela é descarada: enquanto nem mesmo procurou por ela teria de ser amantes, ela procura-los. De sua vida vergonhosa ela busca seu sustento e clothing- pão, água, lã e linho; a partir deles seus luxos Também de óleo e bebida. Ela vendeu-se para o mal. Tudo é típico de Israel. Os amantes de Israel eram os deuses dos fenícios, egípcios e assírios. Israel procurado essas nações pagãs por causa de seu prestígio e poder. E tal comunhão desigual e profana levou para a adoção de deuses pagãos e ídolos, adorando-os secretamente no começo, depois abertamente sobre telhados e em pomares. Os ritos religiosos observados neste culto foram grosseiramente imoral, muitas vezes envolvendo prostituição em nome de adoração. E agora tudo acaba em fracasso e frustração, porque o Senhor lança uma sebe deespinhos, uma parede em seu caminho, buscando, assim, por castigos para trazê-la de volta para o caminho da retidão e pureza. Os amantes e os ídolos de Israel abandonar ela e ela olha para uma saída. Eu irei e voltarei a meu primeiro marido. Mas o motivo dela ainda é carnal e egocêntrica, pois ela só espera substituir seus atuais problemas com seu ex-prosperidade.
D. INFIDELIDADE PUNIDO (2: 8-13)
8 Por que ela não sabia que eu lhe dei o grão, eo vinho novo e do azeite, e que lhe multipliquei a prata eo ouro, que eles usaram para Baal. 9 Portanto, eu vos tirar o meu grão no tempo da mesma, e meu vinho novo em sua estação, e vai arrancar a minha lã e meu linho, com que cobriam a sua nudez. 10 E agora descobrirei a sua vileza diante dos olhos dos seus amantes, e ninguém a livrará da minha McA tônica para esta seção é encontrado no versículo 8 : ela não sabia (conforme "O meu povo está sendo destruído por falta de conhecimento", Os
E. prometida restauração (2: 14-23)
14 Portanto, eis que eu a atrairei, ea levarei para o deserto, e lhe falarei ao coração. 15 E eu lhe darei as suas vinhas dali, eo vale de Acor por porta de esperança; e ela fará resposta lá, como nos dias da sua mocidade, e como no dia em que subiu da terra do Egito. 16 E será que, naquele dia, diz o Senhor, que tu me chamará meu marido, e não me chamará mais meu Baal. 17 Para tirarei os nomes dos baalins fora de sua boca, e eles nunca mais será mencionado pelo seu nome. 18 E naquele dia farei por eles aliança com as feras do campo e com as aves do céu, e com os répteis da terra; e eu quebrarei o arco ea espada ea batalha da terra, e os farei deitar em segurança. 19 E eu desposar-te-ei comigo para sempre; sim, desposar-te-ei comigo em justiça, e em juízo, e em benignidade, e em misericórdias. 20 I vai mesmo desposar-te-ei comigo em fidelidade; e saberás Jeová. 21 E há de ser que naquele dia, eu responderei, diz o Senhor, eu responderei aos céus, e estes responderão a terra; 22 ea terra responderá ao trigo, e ao mosto, e ao azeite, e eles devem responder Jezreel. 23 E eu vou semear ela a mim na terra; e terei misericórdia de sua misericórdia, que não tinha obtido; e vou dizer a eles que não foram o meu povo: Tu és o meu povo; e ela dirá: Tu és o meu Deus.É provável que esta seção reflete sentimentos pessoais de Oséias em direção a sua esposa errante Gomer. Como um homem de forte afeição, ele se recusou a rejeitá-la permanentemente e procurou vez para reconquistá-la. O Senhor amplia em sentimentos e palavras de Oséias para expressar o seu amor eterno por Israel. Ao fazê-lo, Ele envia novamente o raio luminoso de esperança para um Israel arrependido que mantém reoccurring nesta profecia de outra forma de coração partido (conforme 1: 10-2: 1 ; 11: 8-11 ; 14: 1-9).
Duas palavras unir o que foi antes com um anúncio importante: Portanto, eis. O anúncio é que Israel não mudou e que, portanto, o relacionamento quebrado pode, eventualmente, ser reparado. Mas sim, é o anúncio de que o Senhor vai procurar ganhar Israel novamente. O que uma revelação do amor de saída de Deus! Jeová sempre permanece o Deus que guarda o concerto (conforme Ex
Russell Shedd
2.2 Não é minha mulher. A nação era freqüentemente chamada de esposa de Jeová, porque Ele a tinha escolhido para Si mesmo. Antes de prosseguir na descrição da infidelidade conjugal e da infidelidade, nacional, o profeta deixara vislumbrar algo da restauração final (1. 10-2.1).
2.3 Aqui é a linguagem do Senhor falando à nação. Note-se que Oséias entendeu tão bem a lição profética daquilo que sofreu com a infidelidade da sua esposa, que a linguagem da idolatria nacional se mistura com a do adultério doméstico; e a disciplina imposta pelo marido à esposa confunde-se com a descrição do castigo que Deus impôs sobre a nação.
2.5 Sua mãe. Israel. Meus amantes. Os ídolos. A esposa correu atrás de amantes: a nação correu atrás do paganismo; .ambas se arrependeriam. Este problema religioso era o mais sério em Israel; a maior parte do povo acreditava que era graças aos Baalins e aos deuses pagãos de Canaã que a terra era abundante em sua colheita (Jr
2.11 Solenidades. Como por exemplo, a Festa dos Tabernáculos, que celebrava a viagem pelo deserto, e a colheita dos produtos da terra.
2.12 Devastarei. A Palestina ficou quase deserta durante séculos. Paga. As prostitutas dos templos pagãos recebiam uma parte da féria, que era considerada uma bênção dos "baalins".
2.15 Vale de Acor. O vale em que Acã e sua família foram destruídos.
2.16 Meu Baal. Ba'al, em heb, quer dizer "senhor", "dono" e "marido". Tinha havido tanta adoração aos baalins, que agora Deus nem queria que existisse a palavra Ba'al no sentido inocente de "marido", que doravante passaria a ser designado pela palavra 'Ish, "homem", "marido".
2.18 Aliança com as bestas-feras. Ver Is
2.22 Jezreel. Esta palavra significa "Deus semeia"; Deus plantará Israel mais uma vez na sua própria terra, tão certamente como o espalhou. As relações entre Deus, os céus, a terra, o grão, o vinho e o óleo são íntimas. Os israelitas foram destinados a participar destas bênçãos decorrentes da obediência e fidelidade do povo.
2.23 Os nomes que Oséias deu aos seus filhos, tipificando o povo de Israel, eram reversíveis: Deus podia restaurá-los (conforme Rm
NVI F. F. Bruce
2) A reunificação de Judá e Israel
(1.10—2.1)
Esse é mais um trecho que com freqüên-cia é considerado uma inserção posterior, mas em fundamentos inadequados. Ele prevê a reunião dos dois reinos sob um monarca daví-dico e o seu retorno à terra prometida (conforme 3.5) num novo e melhor dia de Jezreel (v. 11; cf.
1.4). O Novo Testamento cita 2.1 em Rm
Não está claro o que significa e se levantarão da terra (v. 11). “Obter supremacia”, “crescer como plantas” e “subir para Siquém para coroar um rei” são todas sugestões plausíveis; mas a mais provável é “retornar do exílio para a terra”.
Observe como os nomes dos três filhos são repetidos em 1.4,6,9; 1.10,11; 2.1 e 2.22, 23, e estão implícitos em 2.2,4,8.
3) O apelo do Senhor (2:2-13)
Intercalado entre as duas narrativas do procedimento de Oséias com Gômer está esse trecho que expressa a queixa do Senhor contra Israel em termos da analogia do matrimônio. Repreendam (heb. ríb) é um termo jurídico que denota “acusação”, e é assim traduzido em 4.1 e 12.2. Cp. as figuras e imagens jurídicas encontradas em 5.5; 7.10 e em Is
Nos v. 6-8, Israel é advertido que vai se frustrar ao não ter os seus desejos satisfeitos, na esperança de que isso o impulsione a voltar para Deus. A repetição de “Por isso” (v.
6,9) e “Portanto” (v. 14) indica claramente a reação divina às ações do povo. Acerca de Voltarei, que ecoa repetidamente em todo o livro, v.comentário Dt
Os v. 9-13 revelam o que acontece se as advertências não forem respeitadas: virá o castigo — a privação de toda a prosperidade e alegria. Visto que a atribuição a Baal (v. 8) de todos os frutos da terra dados por Deus anulava toda a compreensão que Israel tinha do papel de Deus no Universo, isso era o máximo da apostasia. Por isso, as dádivas são removidas. De forma semelhante, visto que as festas do v. 11 (conforme Gl
declara o Senhor (v. 13) é uma fórmula solene de oráculo usada com freqüência pelos profetas para ressaltar que uma mensagem vinha de Deus. E usada também nos v. 16 e 21 com promessas de restauração, e também ocorre em Dn
4) A grande restauração (2:14-23)
Depois das ameaças de condenação, vêm predições de bênçãos, um padrão recorrente em Oséias — conforme 3.4,5; 5.15; 11.8ss; 14:1-8. Não há necessidade de se pressupor a mão de um redator aqui, visto que isso concorda com a bondade do profeta para com a sua esposa. Embora a métrica seja coerente dos v. 2 ao 15 e haja um fator de unidade representado pelos “Por isso” (v. 6,9) e “Portanto” (v. 14), o trecho dos v. 14-23 tem uma unidade de mensagem que justifica a nossa divisão.
v. 14. atraí-la poderia ser traduzido por “seduzi-la” como em Ex
Então seguem os maravilhosos e triplos votos de casamento nos v. 19,20, incluindo promessas que se assemelham à nova aliança de Jr
O amor (hesed), definido de forma concisa por Taylor como “lealdade de uma pessoa para com as obrigações da aliança e para com o parceiro da aliança”, é amplamente demonstrado por Deus, embora falte de forma calamitosa por parte de Israel. Esse termo não usado por Amós é o elemento principal do apelo de Dn
A justiça (mispat) tem uma conotação mais ampla do que a mesma palavra em português e sugere a inclusão de todas as condições da aliança. A sua associação com a misericórdia aqui lembra Rm
compaixão traduz a mesma palavra que “minhas amadas” (2,1) e, assim, inverte de forma significativa o veredicto Dt
A fidelidade (da mesma raiz que a palavra “amém”) é a confiabilidade e a coerência de Deus, em contraste com a obstinação do povo.
você reconhecerá o Senhor é o que se espera do povo da aliança, e isso se encaixa de forma convincente no símile aqui — conforme Gn
A idéia do matrimônio como figura do relacionamento entre Deus e Israel é retomada no NT, particularmente em Ef
Os v. 21ss apontam para aquele dia em que os propósitos de Deus na disciplina são atingidos e o castigo é revertido pela graça. Assim, os nomes dos três filhos reaparecem com significado renovado.
O símile sexual é mantido de forma intensa em todo o trecho: o namoro (v. 14,15) conduz ao casamento (v. 19,20) que se consuma na fecundidade (v. 21 ss).
Francis Davidson
Note-se, no versículo 6, a rápida troca de pessoas-um sinal da linguagem indignada, cercarei o teu caminho (6). A referência é ao castigo de Deus, cujo propósito é trazer de volta a desviada. O primeiro efeito desse castigo provoca uma intensificação da adoração de Israel aos baalins. (Note-se as formas intensivas dos verbos hebraicos: ridephah biqshatham). Mais tarde, entretanto, vem um grito de arrependimento, Ir-me-ei e tornar-me-ei (7), o que faz lembrar o grito do filho pródigo no "país longínquo". Ela pois não conhece (8). Para Oséias, essa falta de conhecimento é a raiz de todos os males nas relações de Israel com Deus. Essa idéia aparece repetidamente (ver Dn
Dicionário
Agora
advérbio Nesta hora; neste exato momento; já: agora não posso atender ao seu pedido.De modo recente; há pouco tempo: eles foram ao supermercado agora mesmo.
Na época corrente; nos dias de hoje; atualmente: agora já não se usa este tipo de roupa.
A partir dessa circunstância, desse instante; doravante: já fiz o que podia, agora o problema é seu!
Numa circunstância posterior; depois: antes não sabia falar, agora não sabe ficar quieto!
conjunção Todavia, mas: em casa é super tímido, agora, na escola fala sem parar.
Etimologia (origem da palavra agora). Do latim hac + hora.
advérbio Nesta hora; neste exato momento; já: agora não posso atender ao seu pedido.
De modo recente; há pouco tempo: eles foram ao supermercado agora mesmo.
Na época corrente; nos dias de hoje; atualmente: agora já não se usa este tipo de roupa.
A partir dessa circunstância, desse instante; doravante: já fiz o que podia, agora o problema é seu!
Numa circunstância posterior; depois: antes não sabia falar, agora não sabe ficar quieto!
conjunção Todavia, mas: em casa é super tímido, agora, na escola fala sem parar.
Etimologia (origem da palavra agora). Do latim hac + hora.
advérbio Nesta hora; neste exato momento; já: agora não posso atender ao seu pedido.
De modo recente; há pouco tempo: eles foram ao supermercado agora mesmo.
Na época corrente; nos dias de hoje; atualmente: agora já não se usa este tipo de roupa.
A partir dessa circunstância, desse instante; doravante: já fiz o que podia, agora o problema é seu!
Numa circunstância posterior; depois: antes não sabia falar, agora não sabe ficar quieto!
conjunção Todavia, mas: em casa é super tímido, agora, na escola fala sem parar.
Etimologia (origem da palavra agora). Do latim hac + hora.
Descobrir
descobrirv. 1. tr. dir. Tirar a cobertura (véu, chapéu etc.) a. 2. pron. Aparecer à vista; mostrar-se. 3. Intr. Tornar-se limpo de nuvens. 4. pron. Tirar o chapéu. 5. tr. dir. Avistar, encontrar com os olhos. 6. tr. dir. Expor aos golpes do adversário. 7. pron. Esgr. Desguarnecer(-se) de defesa uma parte do corpo. 8. tr. dir. Achar ou passar a conhecer algo cuja existência era desconhecida. 9. tr. dir. Pop. Inventar.
Diante
advérbio Em frente ou à frente; em primeiro lugar: sentou-se diante.locução adverbial Em, por ou para diante. Num tempo futuro: de agora em diante tudo vai ser diferente.
locução prepositiva Diante de. Localizado à frente de: colocou o livro diante do computador.
Em companhia de: falou a verdade diante do júri.
Como resultado de: diante das circunstâncias, decidiu pedir demissão.
Etimologia (origem da palavra diante). De + do latim inante.
Livrar
verbo transitivo direto , bitransitivo e pronominal Pôr em liberdade; soltar, libertar: livrar os alunos; livrar alguém da cadeia; livrou-se da pena com uma boa advogada.verbo bitransitivo Defender, preservar, pôr ao abrigo de mal ou perigo: ninguém livrará o criminoso da culpa.
verbo bitransitivo e pronominal Retirar de alguém algo que o aborrece ou constrange; desembaraçar-se: ninguém me livrou do constrangimento de ter sido traído; livrou-se da vergonha e deu a volta por cima.
Safar-se de uma circunstância vergonhosa, perigosa, ruim, difícil: livrar o filho do bullying; livrou-se da demissão com o apoio do pai.
verbo transitivo direto Religião Pedir proteção a Deus ou a outras entidades espirituais, para que algum ruim não aconteça: Deus me livre de ficar doente!
verbo pronominal Tornar-se livre, libertar-se; desobrigar-se, eximir-se: livrou-se dos importunos.
locução interjeição Deus te livre! Usada para dissuadir alguém de uma ação ou para desejar que nada lhe aconteça.
Etimologia (origem da palavra livrar). Do latim liberare.
Mão
As mãos eram empregadas tanto metaforicamente como cerimonialmente.(a): Beijar a mão de alguém era um ato de adoração (Jó
(b): Prestar juramento era acompanhado em todas as nações do ato de levantar a mão.
(c): Dar a mão sempre significou paz, amizade e confiança (2 Rs 10.15).
(d): Sentar-se alguém à mão direita era indicio de alta mercê (Sl
(e): A imposição das mãos compreende-se de diferentes maneiras no Antigo e Novo Testamento. Muitas vezes se toma no sentido de ordenação e consagração de sacerdotes e ministros entre judeus e cristãos (Nm
Mão Medida de comprimento igual a 7,4 cm. É a medida da palma da mão na base dos dedos. É 1/3 do PALMO e 1/6 do CÔVADO (Ex
Mão Símbolo do poder de Deus, digno de confiança (Mt
Namorados
1. Andar de namoro com; requestar.
2. Seduzir, encantar.
3. Cobiçar.
4. Fazer namoro.
5. Ser namorador.
6. Sentir amor; apaixonar-se.
(particípio de namorar)
1. Galanteado, requestado.
2. Que se enamorou.
3. Amoroso, meigo, apaixonado.
4. Aquele que sente amores ou corresponde a amores.
5. Pessoa que namora com alguém.
6. Botânica Fruto do verbasco.
7. [Brasil] Espécie de peixe.
Olhos
-substantivo masculino Orgãos externos da visão: meus olhos enxergaram o pôr do sol.
Figurado Excesso de zelo, de cuidado, de atenção: estou de olhos nisso!
Figurado Aquilo que clarifica; luz, brilho.
locução adverbial A olhos vistos. De modo evidente, claro; evidentemente.
expressão Abrir os olhos de alguém. Dizer a verdade sobre alguma coisa.
Falar com os olhos. Mostrar com o olhar seus sentimentos e pensamentos.
Comer com os olhos. Olhar atenta e interesseiramente; cobiçar.
Custar os olhos da cara. Ser muito caro.
Ser todo olhos. Olhar muito atentamente.
Etimologia (origem da palavra olhos). Plural de olho, do latim oculus.i.
Vileza
substantivo feminino Particularidade da pessoa ou daquilo que é vil; que tende a ser vilão; vilanagem ou vilania.Modo de agir ou ação vil; que é degradante; indigno.
Etimologia (origem da palavra vileza). Vil + eza.
Vil; baixo; grosseiro; mau
Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
Strongs
גָּלָה
(H1540)
uma raiz primitiva; DITAT - 350; v
- descobrir, remover
- (Qal)
- descobrir
- remover, partir
- ir para exílio
- (Nifal)
- (reflexivo)
- descobrir-se
- descobrir-se ou mostrar-se
- revelar-se (referindo-se a Deus)
- (passivo)
- ser ou estar descoberto
- ser ou estar exposto, ser ou estar descoberto
- ser revelado
- ser removido
- (Piel)
- descobrir (nudez)
- nudez
- em geral
- expor, descobrir, estar descoberto
- tornar conhecido, mostrar, revelar
- (Pual) ser ou estar descoberto
- (Hifil) levar para o exílio, exilar
- (Hofal) ser levado para o exílio
- (Hitpael)
- ser descoberto
- revelar-se
אָהַב
(H157)
uma raiz primitiva; DITAT - 29; v
- amar
- (Qal)
- amor entre pessoas, isto inclui família e amor sexual
- desejo humano por coisas tais como alimento, bebida, sono, sabedoria
- amor humano por ou para Deus
- atitude amigável
- amante (particípio)
- amigo (particípio)
- o amor de Deus pelo homem
- pelo ser humano individual
- pelo povo de Israel
- pela justiça
- (Nifal)
- encantador (particípio)
- amável (particípio)
- (Piel)
- amigos
- amantes (fig. de adúlteros)
- gostar
יָד
(H3027)
uma palavra primitiva; DITAT - 844; n f
- mão
- mão (referindo-se ao homem)
- força, poder (fig.)
- lado (referindo-se à terra), parte, porção (metáfora) (fig.)
- (vários sentidos especiais e técnicos)
- sinal, monumento
- parte, fração, porção
- tempo, repetição
- eixo
- escora, apoio (para bacia)
- encaixes (no tabernáculo)
- um pênis, uma mão (significado incerto)
- pulsos
אִישׁ
(H376)
forma contrata para 582 [ou talvez procedente de uma raiz não utilizada significando ser existente]; DITAT - 83a; n m
- homem
- homem, macho (em contraste com mulher, fêmea)
- marido
- ser humano, pessoa (em contraste com Deus)
- servo
- criatura humana
- campeão
- homem grande
- alguém
- cada (adjetivo)
לֹא
(H3808)
ou
uma partícula primitiva; DITAT - 1064; adv
- não
- não (com verbo - proibição absoluta)
- não (com modificador - negação)
- nada (substantivo)
- sem (com particípio)
- antes (de tempo)
נַבְלוּת
(H5040)
procedente de 5036; DITAT - 1285c; n f
- indecência, sem vergonhice, obscenidade, órgãos genitais (de fêmea)
נָצַל
(H5337)
uma raiz primitiva; DITAT - 1404; v
- tirar à força, salvar, resgatar, libertar, tirar, saquear
- (Nifal)
- arrancar, salvar-se
- ser arrancado ou tirado, ser libertado
- (Piel)
- tirar, despojar
- salvar
- (Hifil)
- tirar, tirar à força
- resgatar, recuperar
- livrar (referindo-se aos inimigos ou problemas ou morte)
- salvar do pecado e da culpa
- (Hofal) ser tirado
- (Hitpael) desembaraçar-se
עַיִן
(H5869)
provavelmente uma palavra primitiva, grego 137
- olho
- olho
- referindo-se ao olho físico
- órgão que mostra qualidades mentais
- referindo-se às faculdades mentais e espirituais (fig.)
- fonte, manancial
עַתָּה
(H6258)
procedente de 6256; DITAT - 1650c; adv.
- agora
- agora
- em expressões
אֵת
(H853)
aparentemente uma forma contrata de 226 no sentido demonstrativo de entidade; DITAT - 186; partícula não traduzida
- sinal do objeto direto definido, não traduzido em português mas geralmente precedendo e indicando o acusativo