Enciclopédia de Oséias 4:4-4

Tradução (ARC) - 2009 - Almeida Revisada e Corrigida

Índice

Perícope

os 4: 4

Versão Versículo
ARA Todavia, ninguém contenda, ninguém repreenda; porque o teu povo é como os sacerdotes aos quais acusa.
ARC Todavia, ninguém contenda, nem qualquer repreenda; porque o teu povo é como os que contendem com o sacerdote.
TB Todavia, não contenda alguém e não repreenda alguém, porque o teu povo é como os que contendem com o sacerdote.
HSB אַ֥ךְ אִ֛ישׁ אַל־ יָרֵ֖ב וְאַל־ יוֹכַ֣ח אִ֑ישׁ וְעַמְּךָ֖ כִּמְרִיבֵ֥י כֹהֵֽן׃
BKJ Todavia, ninguém contenda, nem reprove o outro, pois o teu povo é como os que contendem com o sacerdote.
LTT Todavia nenhum homem contenda, nem repreenda um outro homem, porque o teu povo é como os que contendem com o sacerdote.
BJ2 Sim, que ninguém abra um processo e que ninguém julgue! Pois, na realidade, o meu processo é contra ti, ó sacerdote![v]
VULG Verumtamen unusquisque non judicet, et non arguatur vir : populus enim tuus sicut hi qui contradicunt sacerdoti.

Referências Cruzadas

As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Oséias 4:4

Deuteronômio 17:12 O homem, pois, que se houver soberbamente, não dando ouvidos ao sacerdote, que está ali para servir ao Senhor, teu Deus, nem ao juiz, o tal homem morrerá; e tirarás o mal de Israel,
Jeremias 18:18 Então, disseram: Vinde, e maquinemos projetos contra Jeremias; porquanto não perecerá a lei do sacerdote, nem o conselho do sábio, nem a palavra do profeta; vinde, e firamo-lo com a língua e não escutemos nenhuma das suas palavras.
Ezequiel 3:26 E eu farei que a tua língua se pegue ao teu paladar, e ficarás mudo e não lhes servirás de varão que repreenda; porque casa rebelde são eles.
Oséias 4:17 Efraim está entregue aos ídolos; deixa-o.
Amós 5:13 Portanto, o que for prudente guardará silêncio naquele tempo, porque o tempo será mau.
Amós 6:10 E a alguém tomará o seu tio ou o que o queima, para levar os ossos para fora da casa; e dirá ao que estiver nos cantos da casa: Está ainda alguém contigo? E ele dirá: Ninguém. E dirá este: Cala-te, porque não podemos fazer menção do nome do Senhor.
Mateus 7:3 E por que reparas tu no argueiro que está no olho do teu irmão e não vês a trave que está no teu olho?

Livros

Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.

Referências em Livro Espírita

Não foram encontradas referências em Livro Espírita.

Referências em Outras Obras

Não foram encontradas referências em Outras Obras.

Comentários Bíblicos

Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.

Beacon

Comentário Bíblico de Beacon - Interpretação abrangente da Bíblia por 40 teólogos evangélicos conservadores
Beacon - Comentários de Oséias Capítulo 4 do versículo 1 até o 19
SEÇÃO II

O PECADO DE ISRAEL

Oséias 4:1-13.16

A. A INFIDELIDADE DE ISRAEL E SUA CAUSA, 4:1-6.3

No esforço de equilibrar a profecia, Oséias abandona a interpretação de sua tragé-dia pessoal Em Os 3, a fim de tratar das implicações para Israel. Seus insights revelaram um Deus que amava Israel intensa e fortemente, embora visse a natureza fatal da corrupção de seu país. Por isso, empregou os mais prementes argumentos con-vincentes para Israel voltar, a fim de ser salvo, ao mesmo tempo em que lhe anunciava sua destruição inevitável.

1. A Controvérsia do Senhor (Os 4:1-19)

Como em Os 2:2, os israelitas são conclamados a participar de uma contenda com o Senhor (cf. Is 3:13; Jr 2:9-25.31). Ouvi a palavra do SENHOR, vós, filhos de Israel, porque o SENHOR tem uma contenda com os habitantes da terra, porque não há verdade, nem benignidade, nem conhecimento de Deus na terra (1).

Três palavras-chave analisam a natureza da condenação de Israel. Não há verda-de (emeth). Visto que não é suficiente saber o que é certo, mas entregar-se ao que é autêntico, o termo "fidelidade" é melhor (BV; NIV). Esta virtude está freqüentemente associada à benignidade (chesed), a qual, em vários contextos, tem o sentido de amor (cf. ARA; ECA; BV), bondade (cf. NTLH) ou amor de concerto. Ambos os termos estão relacionados com o conhecimento, já que são o fruto do conhecimento de Deus (cf. Is 9:9; Jr 22:16). Novamente, o conhecimento de Deus acha-se na comunhão e não na cognição intelectual. É pela verdade e pela benignidade (misericórdia) que é possibili-tado o conhecimento de Deus. A ausência de tal conhecimento na terra também indicava ignorância e negligência com a lei. Estas três palavras importantes vão direto ao cerne da mensagem de Oséias. Fidelidade, amor e conhecimento estão no centro da aná-lise da situação difícil de Israel e do ideal de comunhão desejado por Deus (cf. Os 2:19-20; 4.6; 5:4-7; 6.3,6; 10.12; 11.3,4,12b; 12.6).

As acusações de Deus contra o perjurar e o mentir (2) mostram a decadência do ambiente religioso e social de Israel. (O verbo hebraico alah, "jurar", quando em combi-nação com o termo kichesh, fala de falso juramento; cf. BV.) Além destas acusações, ha-via o matar, o furtar e o adulterar. "Há arrombamentos" (ARA), ou seja, os israelitas traspassam todos os limites do pecado (cf. NVI). Homicídios (damin) indicam sangue derramado com violência, um crime capital.' Homicídios sobre homicídios — para significar que um assassinato ocasionava a represália (cf. NVI) até que se transformava em uma doença contagiosa entre o povo de Israel. Pecado gera pecado. Cinco dos Dez Mandamentos foram quebrados na depravação de Israel, isto é (pela ordem de citação), o terceiro, o nono, o sexto, o oitavo e o sétimo.

Por isso, a terra se lamentará (3) ; uma vez mais o sofrimento da natureza está relacionado com o pecado do homem. Até a criação inanimada sofreu com a depravação moral dos israelitas. O lamento da terra, a fraqueza dos animais, aves e peixes eram o resultado natural da seca no reinado do rei Acabe (1 Rs 17:1-7). A sequidão pode ter continuado por muito mais tempo durante a idolatria ininterrupta do povo (Am 1:2-8.8). A Natureza sofreu porque Israel pecou.

a) A responsabilidade dos sacerdotes (Os 4:4-11). Todavia, ninguém contenda, nem qualquer repreenda; porque o teu povo é como os que contendem com o sacer-dote (4). Este versículo, uma cláusula interposta, indica que argumento e reprovação são inúteis por causa da obstinação e pertinácia irremediável das pessoas. Pode ser que um teria gostado de culpar o outro; contudo, o direito de repreensão pertencia ao sacer-dote e até a liderança religiosa era má em suas ações. Outra interpretação 3 dá um sen-tido diferente: Não cabe aos seres humanos contender, visto que se trata da controvérsia de Deus. O Senhor proibiu o homem de falar em seu nome. Ele sozinho pleiteará sua causa. "Não desperdices teu tempo em recriminações mútuas, pois minha contenção é contigo, ó sacerdote" (ATA).

Os que contendem com o sacerdote (4) — para denotar, talvez, que o povo perde-ra a confiança na liderança religiosa a ponto de discutir com os sacerdotes.

O quadro nos versículos 4:10 é uma descrição vívida de um sacerdócio degenerado, que desencadeará julgamento da mão de Deus. Dia e noite (5) não indica julgamentos separados ou especiais, mas que, a qualquer momento, o sacerdote e o profeta cairiam sob as garras do julgamento. A frase final: E destruirei a tua mãe, anuncia a destrui-ção da nação inteira (cf. 2.2). O sacerdote e o profeta estão sob condenação especial por não terem compartilhado o conhecimento de Deus com o povo. Na realidade, longe de compartilharem, eles tinham rejeitado tal conhecimento e Deus lhes rejeitaria o ofício. "Eu vos rejeito de me serem sacerdotes" (6, Phillips; cf. NVI).

A acusação terrível contra o sacerdócio continua. Os sacerdotes não são dignos do ofício, e sua honra ("glória", BV; NTLH) será mudada em vergonha (7). O pecado do meu povo (8) se refere à oferta pela transgressão: a carne do animal sacrificado, ofere-cido para tirar o pecado. Embora fosse legítimo comer a oferta sacrifical, a transgressão dos sacerdotes foi desejar o aumento dos pecados do povo para que tivessem abundância na provisão de carne. "Eles se alimentam dos pecados do meu povo e lambem os lábios com a culpa vindoura" (Phillips).

Há pouco a escolher entre o sacerdote e o povo. Como é o povo, assim será o sacerdote (9). O sacerdócio sofrerá como o povo (cf. 3,5). Deus castigará os sacerdotes da mesma forma que o povo comum é castigado, e lhes dará a recompensa das suas obras. O castigo está simbolizado no versículo 10. Os sacerdotes continuarão nos seus deleites e prostituições com o culto de Baal, mas não ficarão satisfeitos nem desfrutarão a bênção de ter filhos, pois cometem práticas imorais com as prostitutas cultuais. Será assim porque deixaram de olhar para o SENHOR (10). Eles se esqueceram de Deus. É como se o Senhor não entendesse a infidelidade deles, ou talvez compreendesse tudo muito bem: "[A prostituição], o vinho velho e o vinho novo acabam com o coração e a mente e o entendimento espiritual" (11, ATA; cf. ARA; NVI). Libertinagem e álcool lhes enfraqueceram a sensibilidade.

  • A responsabilidade do povo (Os 4:12-14). Agora o profeta passa a tratar do povo:4 O meu povo consulta a sua madeira (12). O povo escolhido de Deus pedia conselho a um pedaço de madeira (prática chamada rabdomancia) e buscava predizer o futuro com uma vara. Esta era conseqüência da falsa adoração que faziam — a idolatria. Também tinham voltado a sacrificar nos cumes dos montes e a queimar incenso debaixo de árvores. Nesta forma de idolatria, suas filhas se prostituíam e até as noras eram culpa-das de adultério.
  • Eu não castigarei vossas filhas (14) não sugere que elas ficarão impunes mesmo após se prostituírem e adulterarem. Significa que, em vez da ação direta de Deus, o pecado será punido com mais pecado. "O adultério espiritual de pais e maridos seria punido pelo adultério carnal de filhas e esposas". 'Keil tem opinião diferente, ao sugerir que Deus não puniria as filhas e as noras, porque seus pais "fizeram ainda pior. 'Era tão grande o número de prostituições que toda a punição cessou na desesperança de qual-quer correção' (Jerônimo) ". 6 Pois o povo que não tem entendimento será transtor-nado. A nação afundara tanto no pecado que não havia esperança e tinha de perecer. Será transtornado quer dizer será lançado impetuosamente na destruição; "cairá em ruínas" (cf. NVI; ARA; Pv 10:8-10).7

  • Aviso para Judá (4:15-19). Estes versículos são uma advertência para Judá não seguir Israel. Se tu, ó Israel, queres corromper-te, não se faça culpado Judá (15). Gilgal e Bete-Áven (Betel) eram os dois principais santuários que ficavam no sul de Efraim; portanto, de fácil alcance para os filhos de Judá. Oséias ironicamente substituiu Betel (casa de Deus) por Bete-Áven (casa de iniqüidade). Judá ficaria escandalizado em fazer peregrinações aos centros de adoração idólatra. Não era compatível ir ao local de idolatria, Gilgal, e jurar: Vive o SENHOR. Embora o juramento deste tipo fosse orde-nado em Deuteronômio 6:13-10.20, contudo esta contrição tinha sua base no "temor do Senhor" e não na prática de idolatria. Oséias adverte contra a hipocrisia e a pseudodevoção.
  • A razão para avisar Judá é apresentada em outra descrição de Israel (16-19). O povo é tão intratável quanto uma vaca rebelde (16; "vaca brava", NTLH). Algumas versões bíblicas colocam corretamente a última metade do versículo 16 na forma de pergunta:

    "Será que o SENHOR o apascenta como a um cordeiro em vasta campina?" (ARA; cf. NVI). Não! Efraim está entregue aos ídolos; deixa-o (17). Israel está tão ligado aos ídolos que não há esperança. O longo apego ao pecado tornou a reconciliação impossível. Porém, interpretar esta passagem como se Deus fosse abandonar totalmente Israel não é consistente com o último ensino do profeta. Em outras partes de seu livro, Oséias fala sobre "o vale de Acor, por porta de esperança" (Os 2:15), e o grande brado de Deus: "Como te deixaria, ó Efraim?" (Os 11:8; cf. NTLH; NVI; ver tb. Os 14:4-8). G. Campbell Morgan acredita que o versículo 17 era "a palavra do profeta para os leais não terem cumplicidade com os desleais. Era a palavra de advertência àqueles que em maior proporção ainda manti-nham uma certa comunhão com Deus, a fim de não porem em perigo a própria seguran-ça, ao entrarrem em contato com Efraim" ídolos — "idolatria é a adoração de falsas representações de Deus".9

    A sua bebida se foi (18) significa que eles ficaram desamparados por terem bebido. A intoxicação os levou a corrompem-se (cf. "eles se entregam à prostituição", ARA; ECA) cada vez mais. Os príncipes (os protetores do povo) chegaram a ponto de amar a vergonha. "Amam a vergonha mais que a glória" (VBB; cf. BV).

    A conclusão no versículo 19 é inexorável. Um vento os envolveu nas suas asas (19). O vento é a invasão assíria que Oséias vê no horizonte. A destruição de Israel é certa. Sua vergonha se arrojará repentinamente sobre o reino como uma tempestade (cf. Os 5:1-18.11ss.). Nem mesmo seus sacrifícios livrarão os israelitas.

    G. Campbell Morgan sugere que três verdades chamam nossa atenção no capítulo 4:

    1) A coisa proibida: a idolatria, 12;

    2) A condição descrita: Efraim está entregue aos ídolos, 17;

    3) O aviso proferido a Judá: Deixa-o, 17.


    Champlin

    Antigo e Novo Testamento interpretado versículo por versículo por Russell Norman Champlin é cristão de cunho protestante
    Champlin - Comentários de Oséias Capítulo 4 versículo 4
    O teu povo é como os sacerdotes aos quais acusa:
    Texto provável; hebr. O teu povo é como os que pleiteiam contra o sacerdote.

    Genebra

    Comentários da Bíblia de Estudos de Genebra pela Sociedade Bíblica do Brasil para versão Almeida Revista e Atualizada (ARA)
    Genebra - Comentários de Oséias Capítulo 4 do versículo 1 até o 19
    *

    4.1-19

    Nesse notável exemplo de um processo jurídico profético contra Israel, por violar os termos da aliança, Oséias nos oferece uma visão panorâmica da causa do Senhor contra Israel, e então enfoca as consequências de sua rejeição do conhecimento de Deus.

    * 4:1

    verdade... conhecimento. Ver notas em 2.19,20.

    * 4:2

    perjurar... homicídios. Esses pecados constituíam violações do documento fundamental da aliança — o Decálogo (Êx 20:2-17; Dt 5:6-21).

    * 4:3

    a terra está de luto. O pecado humano resulta em crises dentro da ordem natural que põem em perigo todos os aspectos da vida (Lv 18:28; Is 24:4,5).

    A Apostasia de Israel e o Casamento de Oséias (3.1)

    Os estágios do relacionamento de Israel com Deus são representados nas profecias de Jeremias e Ezequiel, bem como no relacionamento de Oséias com Gômer.

    Estágio

    Profetas de Israel

    Casamento de Oséias

    Noivado

    Jeremias 2:2

    Oséias 1:2

    Casamento

    Ezequiel 16:8-14

    Oséias 1:3

    Adultério

    Jeremias 5:7;

    Oséias 3:1

    Ezequiel 16:15-34

    Separação

    Jeremias 3:8-10;

    Oséias 3:3,4

    Ezequiel 16:35-52

    Restauração

    Ezequiel 16:53-63

    Oséias 3:5


    * 4.4-10

    A atenção muda para os pecados dos sacerdotes, cuja falta de instruir a nação quanto à lei de Deus, corrompeu Israel (v. 6; Dt 31:9-13 e 33.10).

    * 4:4

    ninguém contenda. Ou então: "Que ninguém faça acusação". De acordo com a lei mosaica, os sacerdotes tinham por tarefa ajuizar legalmente (Dt 17:9-13). Mas por causa da falta geral de conhecimento e respeito pela lei de Deus em Israel, nos tempos de Oséias, não havia razão para alguém apresentar queixa contra outrem, pois os vereditos não seriam respeitados (o povo era "como aqueles que contendiam com o sacerdote", isto é, não respeitava as decisões e ensinos).

    * 4:5

    e destruirei a tua mãe. Ou seja a nação de Israel (2.2,5; Is 50:1).

    * 4:6

    O meu povo. A nação de Israel perderia seu relacionamento pactual com Deus, por falta de conhecimento da aliança (vs. 8 e 12).

    conhecimento. O conhecimento de Deus é inseparável da lei de Deus (Introdução: Características e Temas). Os sacerdotes, que eram os responsáveis por ensinar a lei — e seus descendentes — deveriam ser punidos por ignorarem ou se esquecerem da lei (vs. 4-10 nota).

    * 4:7

    eu mudarei a sua honra. Ou então: "Eles mudarão a sua honra em vergonha" (referência lateral). Em última análise, o Senhor é a glória de Israel (Is 60:19; Jr 2:11). Em Romanos 1:23, Paulo condenou o pecado de trocar a glória de Deus por algo corruptível.

    vergonha. Estão em foco os ídolos ou os deuses falsos (Dt 32:16,17).

    * 4:8

    Alimentam-se do pecado do meu povo. Tomado literalmente os sacerdotes que comiam porções dos animais sacrificados pelo pecado, encorajavam o povo a pecar. Assim, os sacerdotes teriam mais o que comer (Lv 6:26). Figuradamente, os sacerdotes ficavam satisfeitos pelos pecados do povo.

    * 4:9

    como é o povo, assim é o sacerdote. Ninguém seria poupado do julgamento (conforme Is 24:1-3).

    * 4:10

    Comerão... entregar-se-ão à sensualidade. O alimento não os satisfaria (v. 8), e o sexo ilícito não produziria a multiplicação da população. Pois tinham abandonado o Senhor, a fonte da vida, a fim de praticarem a prostituição (vs. 12,18; 2.4; 6.10; 9.1).

    * 4:11

    tiram o entendimento. Lit., "tiram o coração (do povo)", isto é, a capacidade de as pessoas julgarem e pensarem com clareza (conforme Pv 31:4,5).

    * 4:12

    o seu pedaço de madeira. Isso pode referir-se ao poste-ídolo ao lado de um santuário cananeu (Dt 16:21; Jz 6:25-32), de alguma outra divindade (Hc 2:18,19), ou a uma árvore frondosa que os israelitas pensavam que dava oráculos (Jz 9:37).

    vara. Provavelmente uma vara de adivinhar, ou talvez uma pequena estátua de Astarote.

    espírito de prostituição. O adultério espiritual deles é causado por um poder inebriante e sedutor que os atraía continuamente ao pecado ("um espírito estonteante", Is 19:14; "espírito de profundo sono", Is 29:10).

    * 4:14

    Não castigarei. Não que Deus se recusasse a castigar, de modo absoluto, as meretrizes e as adúlteras (visto que o povo inteiro de Israel seria julgado), mas sim, que ele não permitiria que as mulheres que errassem fossem punidas, enquanto que os homens que as procuravam fossem libertos (conforme Gn 38:24-26).

    * 4.15-19

    O tema das profecias jurídicas contra Israel continua aqui, enquanto são apresentadas outras acusações de desobediência à aliança (4.1-19, nota).

    * 4:15

    Gilgal. Esse importante santuário israelita próximo de Jericó ficava situado do outro lado do rio Jordão, defronte de Baal Peor. Desde a época da conquista, Gilgal foi um importante lugar de adoração (Js 4:19—5.12; 1Sm 10:8; 11.12-15). Mais tarde, na história de Israel, Gilgal passou a associar-se com práticas religiosas perversas e sincretistas (9.15; 12.11; Am 4:4).

    Bete-Áven. Ver referência lateral. Esse era um apelido de desprezo de Betel ("casa de Deus"), o importante santuário real (Am 4:4; 5:5; 7:13; 1Rs 12:28-33).

    Vive o SENHOR. Esse juramento ortodoxo (Jz 8:19; Rt 3:13; 1Sm 14:39) foi proibido aqui porque os israelitas estavam mentindo (v. 2), ou porque o mesmo estava sendo abusado, associando o Senhor com a adoração a Baal.

    * 4:16

    vaca rebelde. Israel estava se rebelando contra todos os esforços do Senhor para cuidar deles (conforme Jr 31:18).

    * 4:17

    Efraim. Visto que a tribo de Efraim era, em muito, a mais numerosa das dez tribos do norte, o reino do norte, de Israel era, algumas vezes, chamado de Efraim (Dt 33:17 nota).

    * 4:19

    vento... asas. Provavelmente um trocadilho com a palavra hebraica que significa "vento" ou "espírito" está aqui em foco. Não somente uma tempestade destrutiva de julgamento divino estava prestes a varrer o povo (1:19), mas o "espírito de prostituição" (v. 12; 5.4), os estava arrastando à ruína.


    Matthew Henry

    Comentário Bíblico de Matthew Henry, um pastor presbiteriano e comentarista bíblico inglês.
    Matthew Henry - Comentários de Oséias Capítulo 4 do versículo 1 até o 19
    4.1ss Neste capítulo, Deus acusa de desobediência ao Israel. Os líderes religiosos não tinham feito que o povo retornasse a Deus, e o ritual da prostituição tinha substituído à verdadeira adoração. A nação estava declinando espiritual e moralmente, e quebrantava as leis que Deus lhes tinha dado. O povo encontrava muito fácil condenar à esposa do Oseas, mas lhes custava trabalho ver que eles eram infiéis a Deus.

    4.1-3 Deus explica os motivos do sofrimento do Israel. O quebrantamento da Lei tinha trazido consigo os dois castigos de incremento de violência e de crise ecológica. Não sempre há uma relação direta de causa e efeito entre nossas ações e os problemas que enfrentamos. Entretanto, quando nos vemos rodeados de dificuldades, devemos perguntar com seriedade: "cometi algum pecado ou tenho feito algo irresponsável que possa ter ocasionado meu sofrimento?" Se descobrirmos que temos uma falta, inclusive em forma parcial, podemos trocar nosso comportamento ante Deus.

    4:2 Este versículo pode fazer alusão aos assassinatos dos reis durante a vida do Oseas. Salum matou ao Zacarías (o rei, não o profeta) e se apoderou do trono. Logo Manahem matou ao Salum e destruiu uma cidade inteira devido a que não quiseram aceitá-lo como rei (2Rs 15:8-16). Deus assinalou que inclusive o assassinato estava sendo tomado à ligeira no Israel.

    4.4-9 Oseas apresentou seus cargos contra os líderes religiosos. Quais eram estes líderes religiosos? Quando Jeroboam 1 se rebelou contra Roboam e estabeleceu um reino rival no norte, também estabeleceu seu próprio sistema religioso (veja-se 1Rs 12:25-33). Em violação às leis de Deus, fez dois bezerros de ouro e lhe disse ao povo que os adorasse. Além disso também designou sacerdotes que não eram descendentes do Arão. Ao princípio os residentes do reino do norte continuaram adorando a Deus, mesmo que o faziam em forma equivocada; mas muito pouco tempo depois também começaram a adorar aos deuses cananeos. Muito em breve trocaram a Deus pelo Baal, e deixaram de adorar a Deus completamente. Não em balde os falsos sacerdotes do Jeroboam foram incapazes de preservar a verdadeira adoração de Deus.

    4.6-9 Deus acusou aos líderes religiosos de não deixar que o povo o conhecesse. esperava-se que fossem líderes espirituais, mas se voltaram líderes das más ações. O povo pôde haver dito: "Não deve ser mau se os sacerdotes o fizerem". A liderança espiritual é uma responsabilidade muito grande. Já seja que você ensine na Escola Dominical, trabalhe no escritório da igreja, ou guie um estudo bíblico, não tome à ligeira suas responsabilidades. Seja um líder que guie sempre para Deus.

    4:8 Os sacerdotes se regozijavam com os pecados do povo. Cada vez que alguém levava uma oferenda pelo pecado, os sacerdotes recebiam uma porção. Quanto mais pecasse o povo, mais recebiam os sacerdotes. Já que não o podiam comer tudo, vendiam alguma parte e outra a davam a seus parentes. Os sacerdotes tiravam proveito de que o povo continuasse pecando; dava-lhes poder e posição na comunidade. Assim em vez de tratar de tirar o povo de seu pecado, respiravam-no para melhorar seus lucros.

    4.10-12 Os principais deuses cananeos, Baal e Astoret, representavam o poder da fertilidade e a reprodução sexual. Não é de surpreender-se que em sua adoração incluíram práticas sexuais vis. Os adoradores varões tinham relações sexuais com as prostitutas do templo, ou sacerdotisas, e as mulheres que queriam ter filhos tinham relações sexuais com os sacerdotes. Mas Deus lhes disse que seus esforços por aumentar a fertilidade eram em vão.

    4:15 Deus enviou uma advertência ao Judá para que seus sacerdotes não se voltassem como os do Israel. Os sacerdotes do Israel que permaneceram no norte se esqueceram de sua herança espiritual e se venderam ao Baal. Entre outras coisas promoviam a idolatria e a prostituição ritual. Israel não escaparia ao castigo, mas Judá podia escapar se não seguia o exemplo do Israel.

    4:17 Ao Israel lhe chama Efraín porque Efraían era a mais capitalista das dez tribos do norte. Ao reino do sul lhe chamava Judá, que era também a tribo mais poderosa.


    Wesley

    Comentário bíblico John Wesley - Metodista - Clérigo Anglicano
    Wesley - Comentários de Oséias Capítulo 4 do versículo 1 até o 19
    II. POLÊMICA DE JEOVÁ com Israel e Judá (Os 4:1)

    1. Jeová contra os habitantes da terra (4: 1-5)

    1 Ouvi a palavra do Senhor, vós, filhos de Israel; porque o Senhor tem uma contenda com os habitantes da terra, porque não há verdade, nem benignidade, nem conhecimento de Deus na terra. 2 Não há nada, mas jurando e quebrando fé, e matar, o furtar, eo adulterar; eles quebram, e sangue toca sangue. 3 Por isso a terra se lamentará, e qualquer que morar nela desfalecerá, com os animais do campo e com as aves do céu; e até os peixes do mar serão tirados. 4 No entanto, ninguém contenda, nem deixar qualquer homem reprovar; porque o teu povo é como os que contendem com o sacerdote. 5 E tu hás de tropeço no dia, eo profeta tropeçará contigo durante a noite; e destruirei a tua mãe.

    A acusação de que o Senhor traz contra Israel é tríplice, ou seja, a falta de verdade, falta de bondade, e da falta de conhecimento de Deus (isto é, íntimo do coração-conhecimento). O Profeta concentrados aqui na última mencionada falta (conforme Os 4:6 ). Com o tempo, tua mãe, ou seja, a nação, será destruído.

    b. Jeová contra os padres e as pessoas (4: 6-10)

    6 O meu povo está sendo destruído por falta de conhecimento; porque tu rejeitaste o conhecimento, também eu te rejeitarei, para que não sejas sacerdote diante de mim:. visto que te esqueceste da lei do teu Deus, também eu me esquecerei de teus filhos 7 Como eles se multiplicaram tanto mais contra mim pecaram: eu mudarei a sua honra em vergonha. 8 Eles se alimentam do pecado do meu povo, e de coração desejam a sua iniqüidade. 9 E será que, como as pessoas, como sacerdote; e eu vou puni-los por seus caminhos, e vai retribuir-lhes suas obras. 10 E comerão, e não têm o suficiente; eles devem se prostituem, mas não se multiplicarão; porque deixaram de atentar para o Senhor.

    Porque os sacerdotes tenham deliberadamente rejeitado o conhecimento de Deus e de Sua lei, Jeová vai rejeitá-los. Porque os sacerdotes floresceram as iniquidades brutas das pessoas, alimentando -se do pecado do meu povo e definir seu coração em sua iniqüidade, o mesmo destino aguarda as pessoas e-sacerdote absoluta frustração de todos os seus esforços, devido à sua desobediência deliberada. Então, como sempre, "o salário do pecado é a morte" (Rm 6:23 ).

    2. Israel recusa-se conhecimento de Deus, porque ela tem se vendido a Baal (4: 11-19)

    1. Características marcantes Baalismo determinadas (4: 11-14)

    11 A incontinência, eo vinho, eo mosto tiram o entendimento. 12 O meu povo consulta ao seu estoque, e sua equipe declara ao deles; porque o espírito da prostituição tem causado os enganou, e eles têm se prostituiu, partindo o seu Dt 13:1)

    15 Ainda que tu, Israel, prostituindo-se, contudo não se faça culpado Judá; e não vinde até Gilgal, nem ide até Bete-Aven, nem jurar: Vive o Senhor. 16 Pois 1srael se comportou-se teimosamente, como uma novilha obstinada.: agora vai Jeová apascentará como a um cordeiro num lugar 17 Efraim está entregue aos ídolos; deixá-lo sozinho. 18 A bebida é tornar-se azedo; eles se prostituem continuamente; seus governantes adoraria vergonha. 19 O vento tem envolveu nas suas asas; e eles serão envergonhados por causa dos seus sacrifícios.

    O profeta aqui torna-se muito aguçado. Seu pecado básico, declara Oséias, é teimosia, até mesmo como uma novilha obstinada. Portanto, para fins de Jeová para dar a Israel uma abundância de espaço para passear e ter o seu caminho. Efraim estávoluntariamente se juntou ao pagãos ídolos, deixe-o em paz (conforme Rm 1:24 , Rm 1:28 ). De Israel governantes adoraria vergonha, ou seja, eles adoram coisas vergonhosas: fraude, embriaguez, adultério, prostituição (conforme 7: 4-7 ). Assim, eles serão envergonhados(v. Os 4:19 ).


    Russell Shedd

    Comentários da Bíblia por Russell Shedd, teólogo evangélico e missionário da Missão Batista Conservadora.
    Russell Shedd - Comentários de Oséias Capítulo 4 do versículo 1 até o 19
    4.4 A falta não estava tanto no povo, mas sim nos líderes.
    4 5 Tua mãe. Israel no sentido de nação.

    4.6 Teus filhos. Os israelitas eram como a prole dos seus líderes religiosos; se estes deram exemplo errado, puseram os filhos a se perder.

    4.9 O sacerdote. Enriqueciam-se com as ofertas que o povo trazia para fazer expiação pelo pecado, usando o dinheiro para comprar vinho.

    4.12 Pedaço de madeira. Objetos feitos de madeira, que se adoravam como ídolos (conforme Is 44:14-15).

    4.13 Sacrificam. Estes eram sacrifícios oferecidos aos deuses pagãos, cujos templos eram freqüentemente altares feitos nas árvores ou nos cumes das montanhas. Muitos dos sacrifícios pagãos eram realizados com cerimônias imorais, um tipo de prostituição praticada nos lugares do culto pagãos, que era comum na antigüidade. Cria-se que, pelo princípio da magia de simpatias, isto ajudaria a fertilidade do campo. As mulheres envolvidas eram respeitadas como contribuintes para a prosperidade da comunidade.

    4.14 Prostitutas cultuais. Heb qedhshôth, "separadas". "santificadas", mas não para o serviço de Deus, nem para a religião íntima, mas sim para os propósitos do paganismo (conforme a nota acima, v. 13).

    4.15 Gilgal. Tinha sido uma cidade santa (Js 5:10; 1Sm 10:8; 1Sm 15:21). Tornara-se, então, um lugar de ídolos (Jl 4:4; Jl 5:5).

    4.15 Bete-Áven. Significa "casa de perversão", e é o nome profético dado à antiga "Betel", que significa "casa de Deus", um dos mais antigos santuários israelitas, onde se adorava a Jeová.

    4.16 Vaca rebelde. Não podia pastar ao léu, como as ovelhas.

    4.17 É deixá-lo. Conforme Mt 15:14. Ídolos. Heb 'açabbn, uma palavra mais rara, que também significa "tristezas".

    4.19 O vento. Heb rü'ah, que se refere tanto ao vento, a um sopro de ar, como ao Espírito Santo; aqui se refere a adoração dos ídolos, ao espírito de Satanás; e ao vento político que soprará como punição: invasão que os assírios trariam, doze anos depois desta profecia, fazendo Israel deixar de existir como nação.


    NVI F. F. Bruce

    Comentário Bíblico da versão NVI por Frederick Fyvie Bruce, um dos fundadores da moderna compreensão evangélica da Bíblia
    NVI F. F. Bruce - Comentários de Oséias Capítulo 4 do versículo 1 até o 19
    O OBSTINADO POVO DE DEUS (4.1—14.9)

    Em 4.1, encontramos a única divisão incontestável da profecia, com exceção, talvez, Dt 14:1. As outras subdivisões são dadas aqui por conveniência, mas são um tanto arbitrárias. Gômer e o seu relacionamento com Oséias já não são mencionados, embora permaneçam como pano de fundo para o relacionamento entre Deus e Israel tratado na passagem.

    II. A ACUSAÇÃO DE DEUS E O RESULTADO (4.1—8.14)

    1) A acusação de Deus (4.1—5.7)
    A fórmula de proclamação ouçam etc. é encontrada somente em 4.1 e 5.1. Gomo em

    2.2, o Senhor está iniciando um processo judicial {ríb) contra Israel em geral e o sacerdócio em particular, em virtude da violação da aliança. Acerca dos termos usados — fidelidade, amor (hesea), conhecimento de Deus —, v.comentário Dt 2:19. A apostasia religiosa (v. 1) conduz à rejeição da lei de Deus (v. 2, que reflete o conhecimento do código sinaí-tico escrito), e, isso por sua vez, produz a seca (v. 3; a terra pranteia, nota de rodapé da NVI: “está seca”). A NTLH traduz os verbos do v. 3 no futuro. Podemos comparar uma outra reação em cadeia descrita em 2.21ss, no sentido contrário. O hebraico do v. 4 é obscuro; a tradução da NVI aqui é uma tentativa de correção adotada por diversas versões modernas (BJ). O v. 5 também é difícil, e a correção da NEB e GNB pode estar correta. Mas o sentido geral do trecho (v. 4-10) está suficientemente claro: visto que os sacerdotes estão negligenciando a sua legítima função de ensinar o verdadeiro conhecimento de Deus e da sua lei, eles e o povo serão expulsos, v. 6. conhecimento-, cada ocorrência da palavra nesse versículo no original vem com o artigo definido, i.e., está se referindo ao conhecimento de Deus e da sua palavra. E possível que tenha existido por trás de todo esse trecho uma situação de disputa como as registradas em Jl 7:10-30 e Jr 20:1-24.

    Alimentar-se dos pecados do meu povo (v. 8) significa que os sacerdotes preferem prosperar com base na sua parte das ofertas pelos pecados voluntários a tomar atitudes para dissuadir o povo de fazer o mal. A intervenção de Deus vai suspender o lucro (v. 9,10) e condenar os sacerdotes à futilidade (conforme 8.7; 9.12,16; Jl 5:11; Rm 8:20).

    Os v. 10-14 iniciam um ataque amplo ao culto a Baal, iniciado e concluído pelo que aparenta serem provérbios populares (v. 11, 14b). O único resultado possível da estupidez e da devassidão da adoração de ídolos — embriaguez, prostituição cultual e sacrifícios ilícitos — é a ruína.
    Os v. 15-19 advertem Judá, talvez como um recurso retórico, a não seguir Israel nessa trilha, nem a entrar em santuários falsos, nem mesmo a “jurar pela vida do Senhor” (NEB; “nem façam ali promessas em nome do Senhor Deus”, NTLH), i.e., adorar o Senhor de forma ostensiva e aparente. V. acerca de uma oração semelhante, “pela vida de Baal”, em DOTT, p. 131. Bete-Aven é um apelido desdenhoso de Betei — conforme Jl 5:5: “Betei será reduzida a nada” (heb. ’awen). Acerca de Gilgal, conforme 9.15; 12.11. v. 17. deixem-no só: embora um tanto conjectural, destaca o conselho para que Judá ignore o exemplo de Israel. Efraim no v. 17 é a primeira de 37 ocorrências em Oséias. Ainda é incerto por que o termo é usado aqui. Ellison sugere que reflete a divisão do governo, com Menaém e Pecaías reinando em Samaria e Peca em Gi-leade entre 752 e 740 a.C. (2Rs 15:17-12; cf. também Dn 5:5 e 7.1). Ele também vê uma razão espiritual nisso, embora a inveja de Efraim tenha contribuído para a divisão dos reinos sob Jeroboâo I, mesmo assim o título de Israel não é concedido ao Reino do Norte enquanto rejeitar a lealdade a Davi.

    O texto do v. 18 também é incerto, mas continuam os temas da embriaguez e da prostituição.


    Francis Davidson

    O Novo Comentário da Bíblia, por Francis Davidson
    Francis Davidson - Comentários de Oséias Capítulo 4 do versículo 1 até o 19
    II. CORRUPÇÃO MORAL DE ISRAEL Dn 4:1-28). O profeta contigo cairá (5). Aqui a referência clara é ao profeta falso (cfr. 1Rs 22:6 e segs.).

    >Os 4:6

    O repúdio, no versículo 6, por alguns é confinado aos sacerdotes entre o povo; porém, as palavras iniciais do versículo sugerem que essas palavras são dirigidas à totalidade do povo, aqui considerado como sacerdote de Deus (cfr. Êx 19:6). No versículo 8, por outro lado, os sacerdotes, no sentido estrito da palavra, parece que são denunciados. Há aqui um patético jogo de palavras: pois hattath significa tanto "pecado" como "oferta pelo pecado", e aqueles gananciosos sacerdotes, que desejavam que os pecados do povo se multiplicassem, para que sua partilha nas ofertas pelo pecado (Lv 10:17) aumentasse estavam, literalmente, vivendo do pecado do povo. Este versículo contradiz a teoria de que o sistema de sacrifícios entrou em existência depois que o povo retornou do exílio babilônico.

    >Os 4:10

    Comerão, mas não se fartarão (10). O pecado traz seu próprio castigo por não produzir a satisfação esperada. O sacerdote, embora comesse das ofertas pelo pecado oferecidas pelo povo, permanecia faminto; e a despeito de cometer prostituição (um detalhe da adoração a Baal, introduzido na adoração a Jeová) permanecia sem filhos. A sua vara lhe responde (12). É uma referência ao costume pagão de adivinhação por intermédio da posição de uma nova vara que era lançada por terra. Que o povo de Deus tivesse sido vitimado por uma tal superstição, era motivo para Ele sentir-se amargurado.

    >Os 4:15

    Bete-Áven (15); isto é, uma casa de falsidade ou idolatria. O profeta, ironicamente, usou essa palavra em lugar de "Betel", a casa de Deus. A segunda porção do versículo 16 deve, provavelmente, ser entendida como pergunta para a qual se espera uma resposta negativa. Alternativamente, lugar espaçoso poderá ser entendido como tendo o significado de deserto onde nenhum pasto pode ser achado. Segundo essa interpretação, o profeta estaria usando amarga ironia: a "largueza" de sua liberdade do controle de Deus tornar-se-ia a "largueza" do deserto. Efraim (17). Na qualidade de maior das tribos do norte, esse nome parece ter sido usado pelo profeta, em determinadas ocasiões, como sinônimo de Israel. No versículo 18 o texto é muito difícil. Provavelmente deveria ser traduzido como: "quando sua bebedeira passa, cometem prostituição". No versículo 19 parece que o sentido é que o castigo provocado por todos esses pecados surpreenderia subitamente os culpados em suas asas.


    Dicionário

    Como

    assim como, do mesmo modo que..., tal qual, de que modo, segundo, conforme. – A maior parte destas palavras podem entrar em mais de uma categoria gramatical. – Como significa – “de que modo, deste modo, desta forma”; e também – “à vista disso”, ou – “do modo que”. Em regra, como exprime relação comparativa; isto é – emprega-se quando se compara o que se vai afirmar com aquilo que já se afirmou; ou aquilo que se quer, que se propõe ou se deseja, com aquilo que em mente se tem. Exemplos valem mais que definições: – Como cumprires o teu dever, assim terás o teu destino. – O verdadeiro Deus tanto se vê de dia, como de noite (Vieira). – Falou como um grande orador. – Irei pela vida como ele foi. – Assim como equivale a – “do mesmo modo, de igual maneira que”... Assim como se vai, voltar-se-á. Assim como o sr. pede não é fácil. Digo-lhe que assim como se perde também se ganha. Destas frases se vê que entre como e assim como não há diferença perceptível, a não ser a maior força com que assim como explica melhor e acentua a comparação. – Nas mesmas condições está a locução – do mesmo modo que... Entre estas duas formas: “Como te portares comigo, assim me portarei eu contigo”; “Do mesmo modo que te portares comigo, assim (ou assim mesmo) me portarei contigo” – só se poderia notar a diferença que consiste na intensidade com que aquele mesmo modo enuncia e frisa, por assim dizer, a comparação. E tanto é assim que em muitos casos 290 Rocha Pombo não se usaria da locução; nestes, por exemplo: “Aqueles olhos brilham como estrelas”; “A menina tem no semblante uma serenidade como a dos anjos”. “Vejo aquela claridade como de um sol que vem”. – Tal qual significa – “de igual modo, exatamente da mesma forma ou maneira”: “Ele procedeu tal qual nós procederíamos” (isto é – procedeu como nós rigorosamente procederíamos). Esta locução pode ser também empregada como adjetiva: “Restituiu-me os livros tais quais os levara”. “Os termos em que me falas são tais quais tenho ouvido a outros”. – De que modo é locução que equivale perfeitamente a como: “De que modo quer o sr. que eu arranje o gabinete?” (ou: Como quer o sr. que eu arranje...). – Segundo e conforme, em muitos casos equivalem também a como: “Farei conforme o sr. mandar” (ou: como o sr. mandar). “Procederei segundo me convier” (ou: como me convier).

    como adv. 1. De que modo. 2. Quanto, quão. 3. A que preço, a quanto. Conj. 1. Do mesmo modo que. 2. Logo que, quando, assim que. 3. Porque. 4. Na qualidade de: Ele veio como emissário. 5. Porquanto, visto que. 6. Se, uma vez que. C. quê, incomparavelmente; em grande quantidade: Tem chovido como quê. C. quer, loc. adv.: possivelmente. C. quer que, loc. conj.: do modo como, tal como.

    Contenda

    substantivo feminino Processo judicial em que há disputa ou discórdia; litígio: contenda entre herdeiros.
    Ação ou efeito de contender, de brigar, de altercar; briga.
    Circunstância em que ocorre conflitos; discussão: contenda de vizinhos.
    Situação em que há violência, luta, combates armados etc.; guerra.
    Etimologia (origem da palavra contenda). Forma regressiva de contender.

    Luta, briga, discussão, controvérsia, debate, contenção; esforço para conseguir alguma coisa.

    A contenda estéril é resultado da imposição.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Fonte viva• Pelo Espírito Emmanuel• 33a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 49


    Contenda Briga (Sl 55:9; Fp 2:14).

    Contender

    verbo transitivo indireto e intransitivo Preservar ou reter contenda sobre; provocar briga ou discutir: ficaram dias a contender sobre a relação.
    verbo transitivo indireto Acrescentar ao pleito de; disputar: os dois candidatos contendem pela vaga.
    Demonstrar-se de mesmo modo que; mostrar-se eminente ou superior a: ninguém contendia com ele em política.
    Lutar, brigar: contender com as forças do mal.
    Discutir, altercar: contender com o advogado contrário.
    Competir, rivalizar, disputar: contender bravamente com o clube adversário.
    Etimologia (origem da palavra contender). Do latim contendere.

    E

    conjunção Conjunção que liga palavras e orações com mesma função.
    Indica adição: pai e mãe extremosos.
    Indica oposição: falou muito, e não disse nada.
    Expressa consequência: ele não quis me ouvir e se deu mal.
    Denota inclusão: trouxe meus filhos e seus amigos.
    Gramática Repetida entre os membros de uma série, dá mais vivacidade à enumeração: a alta, e nobre, e musical prosa de Vieira.
    Gramática Indica a variação de sentidos com que nos referimos a pessoas ou coisas do mesmo nome: há amigos e amigos, interesses e interesses.
    Gramática Apresenta números compostos: mil oitocentos e vinte e dois.
    Gramática Inicia frases bíblicas sem ligação imediata com frase antecedente: E era a hora terceira quando O crucificaram.
    Gramática Atribui enfase na frase (sobretudo em interrogações e exclamações): e tu não sabias?
    substantivo masculino A quinta letra que compõe o alfabeto e sua segunda vogal: meu nome se inicia com e.
    Maneira de representar essa letra (e).
    numeral [Matemática] Número e, que corresponde ao quinto número numa série.
    Etimologia (origem da palavra e). Do latim et.

    conjunção Conjunção que liga palavras e orações com mesma função.
    Indica adição: pai e mãe extremosos.
    Indica oposição: falou muito, e não disse nada.
    Expressa consequência: ele não quis me ouvir e se deu mal.
    Denota inclusão: trouxe meus filhos e seus amigos.
    Gramática Repetida entre os membros de uma série, dá mais vivacidade à enumeração: a alta, e nobre, e musical prosa de Vieira.
    Gramática Indica a variação de sentidos com que nos referimos a pessoas ou coisas do mesmo nome: há amigos e amigos, interesses e interesses.
    Gramática Apresenta números compostos: mil oitocentos e vinte e dois.
    Gramática Inicia frases bíblicas sem ligação imediata com frase antecedente: E era a hora terceira quando O crucificaram.
    Gramática Atribui enfase na frase (sobretudo em interrogações e exclamações): e tu não sabias?
    substantivo masculino A quinta letra que compõe o alfabeto e sua segunda vogal: meu nome se inicia com e.
    Maneira de representar essa letra (e).
    numeral [Matemática] Número e, que corresponde ao quinto número numa série.
    Etimologia (origem da palavra e). Do latim et.

    Povo

    substantivo masculino Conjunto das pessoas que vivem em sociedade, compartilham a mesma língua, possuem os mesmos hábitos, tradições, e estão sujeitas às mesmas leis.
    Conjunto de indivíduos que constituem uma nação.
    Reunião das pessoas que habitam uma região, cidade, vila ou aldeia.
    Conjunto de pessoas que, embora não habitem o mesmo lugar, possuem características em comum (origem, religião etc.).
    Conjunto dos cidadãos de um país em relação aos governantes.
    Conjunto de pessoas que compõem a classe mais pobre de uma sociedade; plebe.
    Pequena aldeia; lugarejo, aldeia, vila: um povo.
    Público, considerado em seu conjunto.
    Quantidade excessiva de gente; multidão.
    [Popular] Quem faz parte da família ou é considerado dessa forma: cheguei e trouxe meu povo!
    substantivo masculino plural Conjunto de países, falando em relação à maioria deles: os povos sul-americanos sofreram com as invasões europeias.
    Designação da raça humana, de todas as pessoas: esperamos que os povos se juntem para melhorar o planeta.
    Etimologia (origem da palavra povo). Do latim populus, i “povo”.

    Repreender

    verbo transitivo direto e bitransitivo Censurar, advertir ou aconselhar com veemência (intensamente): o avô repreendeu-a.
    verbo intransitivo Fazer uma acusação contra (algo ou alguém); acusar: repreendeu o bandido pelo assassinado planejado.
    Etimologia (origem da palavra repreender). Do latim reprehendere.

    Repreender ADMOESTAR com energia (Pv 3:12); (Tt 1:13).

    Sacerdote

    substantivo masculino Ministro que oferecia vítimas à divindade e cuidava dos assuntos religiosos.
    Aquele que ministra os sacramentos da Igreja; padre.
    Figurado Aquele que tem profissão honrosa ou missão nobre: os sacerdotes do magistério.

    substantivo masculino Ministro que oferecia vítimas à divindade e cuidava dos assuntos religiosos.
    Aquele que ministra os sacramentos da Igreja; padre.
    Figurado Aquele que tem profissão honrosa ou missão nobre: os sacerdotes do magistério.

    [...] sacerdotes são os ungidos do Senhor; a fim de, por bom caminho, conduzir os inúmeros cegos que tropeçam nas paixões e caem nos vícios. [...] Esta é a missão dos que se chamam ministros de Deus! [...]
    Referencia: DOMINGO SÓLER, Amália• Fragmentos das memórias do Padre Germano• Pelo Espírito Padre Germano• Trad• de Manuel Quintão• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 6

    [...] o verdadeiro sacerdote é o pai de todos os desgraçados. [...]
    Referencia: DOMINGO SÓLER, Amália• Fragmentos das memórias do Padre Germano• Pelo Espírito Padre Germano• Trad• de Manuel Quintão• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 18

    [...] Sacerdote é todo aquele que chora com o órfão, que assiste a desolada viúva, que partilha do desespero materno ante um berço vazio; é todo aquele que chora com o preso a sua liberdade, que busca, enfim, todos os meios de melhorar a sorte dos infelizes. Sacerdote é também todo aquele que, por suas faltas anteriores, tem que vir à Terra para viver completamente só, sem tomar parte nos gozos terrenos, e, dotado de claro entendimento, se consagra à difusão da luz, vivendo embora entre sombras, não entre as brumas do erro e as trevas do pecado, entenda-se, mas entre as sombras da própria solidão.
    Referencia: DOMINGO SÓLER, Amália• Fragmentos das memórias do Padre Germano• Pelo Espírito Padre Germano• Trad• de Manuel Quintão• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 29

    [...] Sacerdotes, com ou sem indumento próprio, são todos aqueles que propagam e pregam o bem, a caridade e o amor.
    Referencia: IMBASSAHY, Carlos• Religião: refutação às razões dos que combatem a parte religiosa em Espiritismo• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1981• - Def•


    Sacerdote No AT, descendente de ARÃO separado para servir como oficiante no culto realizado primeiro no TABERNÁCULO e depois no TEMPLO. O sacerdote era MEDIADOR entre Deus e o povo, oferecendo SACRIFÍCIOS e orando em seu favor (Êx 28—29; Lv 21:1Cr 24). Antes de Arão já havia sacerdotes (Hc 7:1-3). No NT, todos os cristãos são sacerdotes (Ap 1:6; 5.10;
    v. SACERDÓCIO).

    Strongs

    Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
    Oséias 4: 4 - Texto em Hebraico - (HSB) Hebrew Study Bible

    Todavia nenhum homem contenda, nem repreenda um outro homem, porque o teu povo é como os que contendem com o sacerdote.
    Oséias 4: 4 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    753 a.C.
    H3198
    yâkach
    יָכַח
    provar, decidir, julgar, repreender, reprovar, corrigir, ser correto
    (thus she was vindicated)
    Verbo
    H3548
    kôhên
    כֹּהֵן
    sacerdote, oficiante principal ou governante principal
    ([was] priest)
    Substantivo
    H376
    ʼîysh
    אִישׁ
    homem
    (out of man)
    Substantivo
    H389
    ʼak
    אַךְ
    (only)
    Advérbio
    H408
    ʼal
    אַל
    não
    (not)
    Advérbio
    H5971
    ʻam
    עַם
    as pessoas
    (the people)
    Substantivo
    H7378
    rîyb
    רִיב
    demandar, contender
    (and did quarrel)
    Verbo


    יָכַח


    (H3198)
    yâkach (yaw-kahh')

    03198 יכח yakach

    uma raiz primitiva; DITAT - 865; v

    1. provar, decidir, julgar, repreender, reprovar, corrigir, ser correto
      1. (Hifil)
        1. decidir, julgar
        2. determinar, apontar
        3. mostrar que está certo, provar
        4. convencer, condenar
        5. reprovar, repreender
        6. corrigir, repreender
      2. (Hofal) ser castigado
      3. (Nifal) argumentar, argumentar com
      4. (Hitp) argumentar

    כֹּהֵן


    (H3548)
    kôhên (ko-hane')

    03548 כהן kohen

    particípio ativo de 3547; DITAT - 959a; n m

    1. sacerdote, oficiante principal ou governante principal
      1. rei-sacerdote (Melquisedeque, Messias)
      2. sacerdotes pagãos
      3. sacerdotes de Javé
      4. sacerdotes levíticos
      5. sacerdotes aadoquitas
      6. sacerdotes araônicos
      7. o sumo sacerdote

    אִישׁ


    (H376)
    ʼîysh (eesh)

    0376 איש ’iysh

    forma contrata para 582 [ou talvez procedente de uma raiz não utilizada significando ser existente]; DITAT - 83a; n m

    1. homem
      1. homem, macho (em contraste com mulher, fêmea)
      2. marido
      3. ser humano, pessoa (em contraste com Deus)
      4. servo
      5. criatura humana
      6. campeão
      7. homem grande
    2. alguém
    3. cada (adjetivo)

    אַךְ


    (H389)
    ʼak (ak)

    0389 אך ’ak

    relacionado com 403; DITAT - 84; adv

    1. de fato, certamente (enfático)
    2. no entanto, apenas, contudo, mas (restrito)

    אַל


    (H408)
    ʼal (al)

    0408 אל ’al

    uma partícula negativa [ligada a 3808]; DITAT - 90; adv neg

    1. não, nem, nem mesmo, nada (como desejo ou preferência)
      1. não!, por favor não! (com um verbo)
      2. não deixe acontecer (com um verbo subentendido)
      3. não (com substantivo)
      4. nada (como substantivo)

    עַם


    (H5971)
    ʻam (am)

    05971 עם ̀am

    procedente de 6004; DITAT - 1640a,1640e; n m

    1. nação, povo
      1. povo, nação
      2. pessoas, membros de um povo, compatriotas, patrícios
    2. parente, familiar

    רִיב


    (H7378)
    rîyb (reeb)

    07378 ריב riyb ou רוב ruwb

    uma raiz primitiva; DITAT - 2159; v.

    1. demandar, contender
      1. (Qal)
        1. demandar
          1. fisicamente
          2. com palavras
        2. conduzir um caso ou processo (legal), processar
        3. apresentar queixa
        4. discutir
      2. (Hifil) contender com