Enciclopédia de Levítico 24:21-21

Tradução (ARC) - 2009 - Almeida Revisada e Corrigida

Índice

Perícope

lv 24: 21

Versão Versículo
ARA Quem matar um animal restituirá outro; quem matar um homem será morto.
ARC Quem pois matar um animal, restituí-lo-á, mas quem matar um homem será morto.
TB Quem matar a um animal por este fará restituição; quem matar a um homem certamente será morto.
HSB וּמַכֵּ֥ה בְהֵמָ֖ה יְשַׁלְּמֶ֑נָּה וּמַכֵּ֥ה אָדָ֖ם יוּמָֽת׃
BKJ E o que matar um animal, o restituirá; mas quem matar um homem será morto.
LTT Quem, pois, matar um animal, fará restituição por ele, mas quem matar um homem será morto.
BJ2 quem matar um animal deverá dar compensação por ele, e quem matar um homem deve morrer.
VULG Qui percusserit jumentum, reddet aliud. Qui percusserit hominem, punietur.

Referências Cruzadas

As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Levítico 24:21

Êxodo 21:33 Se alguém abrir uma cova ou se alguém cavar uma cova e não a cobrir, e nela cair um boi ou jumento,
Levítico 24:17 E quem matar a alguém certamente morrerá.

Livros

Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.

Referências em Livro Espírita

Não foram encontradas referências em Livro Espírita.

Referências em Outras Obras


CARLOS TORRES PASTORINO

lv 24:21
Sabedoria do Evangelho - Volume 2

Categoria: Outras Obras
Capítulo: 38
CARLOS TORRES PASTORINO

MT 5:38-42


38. Ouvistes o que foi dito: "olho por olho e dente por dente".


39. Eu porém vos digo: não resistais ao (homem) mau, mas a qualquer que te bate na face direita, volta-lhe também a outra;


40. ao que quer entrar em juízo contigo e tirarte a túnica, dá-lhe também a capa;


41. e quem te obriga a andar mil passos, vai com ele dois mil.


42. Dá a quem te pede, e a quem te solicita empréstimos, não voltes as costas.


LC 6:29-30


29. Ao que te bate numa face, oferece-lhe também a outra; e ao que te tira a capa, não lhe negues a túnica.


30. Dá a todo o que te pede; e ao que tira o que é teu, não lho peças de volta.


Neste trecho, Jesus cita primeiro a "lei do talião" (EX 21:23-25; LV 24:17 24 e DT 19:21), abolindoa completamente. Ordena a não-resistência diante dos homens perversos, preceito que Ele mesmo iria mais tarde ratificar com Seu exemplo, deixando-se prender e assassinar "como um cordeiro diante de quem o tosquia" (IS 53:7 e AT 8:32) sem resistir nem às autoridades nem aos esbirros.


Vai muito além da "ahimsa" dos orientais. Mas os cristãos ainda não compreenderam toda a extensão desses ensinamentos de Jesus e não no põem em prática. Com efeito, nenhuma resistência deve ser oposta pelos discípulos de Jesus aos exploradores desonestos que abusam de nossa boa-fé. E, para confirmar o ensino, são citados vários Exemplos típicos e populares, de fácil compreensão, para que não paire qualquer dúvida a respeito do que preceituou.


O primeiro é o da "bofetada na face direita". Notam os comentadores que é citada a face direita porque o povo gosta dessas particularizações; pois, de modo geral, a primeira bofetada, aplicada com a mão direita, fere a face esquerda de quem lhe está à frente. Segundo Strack-Billerbeck (o. c., pág. 342), o rabino satisfazia a todas as exigências para esse cargo quando, "esbofeteado na face esquerda, apresentava ao ofensor a direita". A hipérbole exprime claramente o PERDÃO que não revida na mesma moeda, como exemplificou Jesus ao ser esbofeteado pelo oficial (JO 18:22-23). Lucas cita o preceito sem dar o pormenor de face direita ou esquerda.


O segundo exemplo é o do processo judiciário diante de um tribunal, quando o contendor queira tirarnos a túnica (chitõn, do hebraico kuttonéth, aramaico kittuná), que era a peça principal do vestuário dos israelitas. Diz Jesus que deve dar-se também o manto (himátion. hebraico simlâ), que era a outra peça, menos importante, lançada sobre os ombros. Em Lucas agrada-nos mais à lógica a enumeração: se o contendor tirar o manto (o supérfluo), deve o coagido entregar também a túnica (até o essencial), contanto que não lute, a fim de não perder sua paz espiritual. É o PERDÃO-GENEROSO, em que se cede mais do que nos é exigido.


O terceiro exemplo refere-se aos pedidos, tão comuns entre amigos, de favores (que tantas vezes nos aborrecem!) e que nos custam, com frequência, sacrifícios pessoais que correspondem a caminhar uma milha (em latim milium, que passou ao grego mílion e valia cerca de um quilômetro e meio). Ensina Jesus que devemos sempre atender de boa-vontade, fazendo sempre mais do que nos é pedido: é a GENEROSIDADE pura em seu mais belo aspecto, com DOAÇÃO DE SI MESMO até o sacrifício.


O quarto exemplo é o do DESAPEGO. Se alguém pede, deve dar-se, sem distinções; como conservou Lucas: "dá a quem te pede"; ou seja, jamais recusar qualquer pedido. Esclarece-se esse preceito com outras frases: "não virar as costas a quem solicita empréstimo (coisa nem sempre fácil por causa do apego que temos às "nossas coisas" ...) . Lucas tem mais força ainda: "se alguém tirar o que é nosso, não devemos ir reclamá-lo de volta"; deixe-se ir tudo, contanto que o irmão esteja satisfeito, e nós permaneçamos na inalterável paz espiritual.


A lição de Jesus vai muito além do ahimsa (não-resistência) - já o dissemos - e é uma das mais preciosas para a individualidade. E é sobretudo para esta que vale.


Estando a personalidade mergulhada no pólo negativo ("antissistema") essa lei dificilmente poderá ser posta em prática de maneira total. Com efeito, ao seguir literalmente o preceito, a personalidade seria destruída pelo animalismo, com a perda de seu veículo físico, como ocorreu a Jesus. Daí escrever Lobsailg Rampa que "mesmo os grandes espíritos, na Terra sempre apresentam algum defeito, para poderem permanecer na crostra, entre os mortais imperfeitos" ("Usted y la Eternidad", pág. 113).


Por mais adiantada ou evoluída que seja a individualidade, enquanto convive neste pólo negativo há que pensar de defender-se para sobreviver. Se puser em prática na matéria, sem distinções, esses preceitos, ver-se-á despojada de tudo, privados seus filhos do essencial, e isso sem vantagem para os aproveitadores, porque os não contentaria. Então, materialmente, no pólo negativo, a individualidade deve agir com "a simplicidade das pombas, mas com a prudência das serpentes" (MT 10:16) para não prejudicar a própria evolução e a daqueles que querem apropriar-se de tudo.


Então, não é a matéria em si que interessa, mas o desprendimento das coisas e das pessoas.


Entendamos, todos, esses preceitos espiritualmente, no campo da individualidade: jamais revidar um mal com outro mal; ao contrário, quando se receber uma ofensa moral ou mesmo material, temos que retribuir com um benefício, nem que seja uma prece Em favor dos coitados ignorantes, que não sabem que "quem faz o mal a si mesmo o faz". Daí o simbolismo de "oferecer a outra face", isto é, de generosamente oferecer um favor a quem nos magoou, como um bem a fazer a quem nos causou um malefício.


Entretanto, não apenas as ofensas pessoais referidas neste exemplo, mas também quando o prejuízo é causado aos haveres, que foram emprestados à personalidade para sua viagem, durante a permanência no planeta. Por isso, melhor que aborrecer-se em contendas judiciárias, é ceder o que nos exigem e, se possível, alguma coisa mais, contanto que não criemos desarmonias e inimizades com as manifesta ções divinas que são as demais criaturas: "harmoniza-te depressa com o adversário, enquanto estás no caminho com ele (MT 5:25).


Assim também o exemplo de generosidade: jamais recusar a doação de si mesmo para atender às solicita ções que de nós requerem sacrifícios pessoais. Nosso Eu Profundo deve dirigir nosso eu pequeno de forma a que este se sacrifique, caso necessário, para satisfazer às precisões dos companheiros de viagem, às suas exigências, a fim de cada vez mais ir preparando a harmonização e a união dos espíritos.


Finalmente, dar sempre e emprestar sempre a quem nos pede no campo espiritual. Porque, no domínio da matéria, não podemos dar uma arma a quem pretenda suicidar-se, nem fornecer dinheiro (talvez indispensável a nós) para que outrem o desperdice na mesa de jogo. Mas podemos dar sempre no mundo espiritual da individualidade, ajudar sempre, com palavras e ações, com a força do pensamento e da prece.


A frase que em Lucas vemos: "ao que tira o que é teu, não lho peças de volta", contém em si um dos maiores ensinamentos para o Espírito. Que temos nós na Terra que seja propriedade nossa, a não ser os dons espirituais (morais e intelectuais)? Todo o resto é tão ou mais transitório que nosso corpo denso: é tudo empréstimos que nos facilitam a viagem pela crostra, mas aqui deixaremos, porqu "nada para cá trouxemos, e daqui nada le’laremos" (1TM 6:7) . Compreendemos, pois, que não devemos aborrecer-nos nem entristecer-nos se alguém nos tira ou furta alguma coisa material: ocorreu, simplesmente, que o "empréstimo" mudou de mãos. E se algo nos foi subtraído, é porque alguém mais precisa ou mais merece do que nós. Elevemos um pensamento ao Pai, numa prece sincera, para que esse ou esses objetos sejam mais úteis a essa pessoa do que o foram enquanto estavam conosco. E a lição do desprendimento está aí tiXla contida. Não resistir a quem nos fere. Não contender em litígios judiciários, mas ceder: de qualquer forma, teremos um dia que deixar tudo, então desapeguemo-nos logo. Não recusar um sacrifício pessoal: todo o bem que fizermos a qualquer pessoa, é a nós mesmos, em primeiro lugar, que o fazemos: antes de atingir a criatura favorecida, atinge a nós mesmos, porque modifica nossa aura e a harmoniza; e, ao elevar nossas vibrações internas, faz-nos aproximar da sintonia do Pai que é Amor-Doação.


Lembremo-nos de que Deus se doa a todos, santos e criminosos, evoluídos e atrasados, fornecendo a todos a própria vida Sua divina, para que seja utilizada por todos livremente. O exemplo divino (como se verá adiante: "sede perfeitos como é perfeito vosso Pai celestial", MT 5:48) é a maior lição dada à nossa individualidade, e temos que seguir esse exemplo, se quisermos atingir o Pai que habita dentro de nós, unificando-nos a Ele.


Mais se avançará ainda, nesse mesmo teor, na lição que veremos a seguir.



Locais

Estes lugares estão apresentados aqui porque foram citados no texto Bíblico, contendo uma breve apresentação desses lugares.

MORTO

Atualmente: ISRAEL
O Mar Morto é um grande lago salgado, que possui 80 quilômetros de extensão, por 12 quilômetros de largura e está situado entre ISRAEL e Jordânia numa altitude de 400 metros abaixo do nível do mar. O Mar Morto pode ser comparado a um ralo que recebe todos os minerais que escorrem das montanhas vizinhas trazidos pela chuva: enxofre, potássio, bromo, fosfato, magnésio e sódio. A lama que se forma no fundo, é aproveitada para banhos e cosmética. Em suas águas, seis vezes mais salgadas do que as do oceano, vivem apenas microorganismos muito simples. Praticamente, não há vida.
Mapa Bíblico de MORTO



Comentários Bíblicos

Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.

Beacon

Comentário Bíblico de Beacon - Interpretação abrangente da Bíblia por 40 teólogos evangélicos conservadores
Beacon - Comentários de Levítico Capítulo 24 do versículo 1 até o 23
SEÇÃO VIII

O ÓLEO SANTO, O PÃO SANTO E O NOME SANTO

Levítico 24:1-23

  • O ÓLEO SANTO, 24:1-4
  • Um grande castiçal (4; "candelabro", NVI) de ouro com sete lâmpadas (ver Diagra-ma A) proporcionava a iluminação do Tabernáculo. O trecho de Êxodo 25:31-40 descreve sua construção, enquanto Êxodo 27:20-21 detalha a composição do azeite (ou óleo) e seu abastecimento. As lâmpadas a óleo tinham de ficar acesas continuamente no Tabernáculo perante o Senhor (3). O castiçal foi colocado no lado sul do lugar santo (ver Diagrama A), compartimento desprovido de outra fonte de luz. Era abastecido com o mais puro azeite de oliveira (2). A significação simbólica deste candelabro talvez esteja na pro-messa de que Israel tinha de ser a luz entre as nações do mundo. A visão registrada em Zacarias 4 apóia esta idéia, como apóia a visão de João em Apocalipse 1:12-20. Confira também a função dos crentes descrita em Filipenses 2:15. Esta função tem de ser perpé-tua e só é possível pela capacitação do Espírito Santo, simbolizado pelo azeite de olivei-ra, puro. A expressão porá em ordem as lâmpadas (4) significa "conservará em or-dem as lâmpadas" (ARA; cf. NVI) no candelabro.

  • O PÃO SANTO, 24:5-9
  • Nesta subdivisão, temos instrução relativa aos pães da proposição. A passagem de Êxodo 25:23-30 descreve a mesa para os pães (ver Diagrama A). Aqui, os sacerdotes ficam sabendo para que serve a mesa pura (6). Eles tinham de fazer doze bolos (5: "pães", ARA) para serem mantidos perante o SENHOR (6) o tempo inteiro. Sobre os pães iam porções de incenso puro (7). De acordo com a tradição judaica, o incenso era queimado no altar do holocausto junto com as ofertas de óleo e vinho quando, a cada semana, os pães velhos eram substituídos por novos. Os pães velhos serviam de alimen-to para os sacerdotes (9). Os pães simbolizariam o fato de que o pão diário do homem é um presente de Deus. Sugerem também que o trabalho das mãos do homem deve ser devolvido a Deus, que dá ao homem aquilo com que ele trabalha.

    C. O NOME SANTO, 24:10-23

    Esta inserção conta a história de um homem que blasfemou o nome do SENHOR e informa a pena resultante. O Decálogo não estabeleceu a pena específica por profanação do nome divino. Por conseguinte, Moisés buscou orientação do SENHOR sobre o que fazer com o culpado. À prisão (12) seria "sob custódia" (ATA). Em Números 15:32-36, é intercalada história semelhante sobre violação da lei sabática. Neste caso de blasfêmia, o envolvido era só meio-israelita, pois seu pai era egípcio (10). Este indivíduo representaria a "mistura de gente" mencionada em Êxodo 12:38. A resposta para ambas as situações mostra que, nesta questão, não há diferença entre o israelita e o não-israelita: Qualquer que amaldiçoar o seu Deus levará sobre si o seu pecado (15).

    Este fato é ilustração de que não havia provisão de sacrifício para quem violasse o próprio Decálogo. Os sacrifícios eram apenas para quem estava em concerto, e a violação do Decálogo significava o repúdio ao concerto. É difícil para as pessoas de hoje entende-rem tamanha severidade pelo que se chama mero pecado verbal. Mas os antigos conside-ravam que os pecados verbais tinham uma realidade genuína. E vale perguntar: O que demonstra a atitude da pessoa para com o sagrado e o Deus santíssimo mais que o modo pelo qual usa as palavras santas? Erdman escreve:

    Nada é mais perigoso ou mais prejudicial para uma comunidade ou nação do que a irreverência às coisas sagradas. A profanação e a blasfêmia são pecados que acarretam culpa invulgar. A reverência a Deus é o fundamento da religião e da moralidade. Há uma mensagem para os nossos dias neste episódio trágico que enfatiza a necessidade de reverenciarmos o Nome Santo.'

    Esta história de blasfêmia é usada para trazer à baila uma série (17-22) de exem-plos da Lei de Talião — o princípio de olho por olho, dente por dente (20). Todas estas informações já foram mencionadas no Pentateuco, mas aqui são repetidas para mostrar que este princípio se estende a israelita e não-israelita (22).

    Muitos argumentam que Jesus repudiou este princípio no Sermão da Montanha; o fato é verdadeiro no que tange à vingança pessoal. Allis tem razão ao asseverar que o propósito deste incidente é firmar uma lei de justiça pública, não de vingança particu-lar, e que a indenização por danos provavelmente toma a forma de multa.' Esta posição é apoiada pelos seguintes fatos:

    1) Só o assassinato (Nm 35:31-32) é excluído de crimes para os quais há resgate; e

    2) a lei mosaica se opunha à mutilação. Não nos esqueça-mos de que o princípio de "olho por olho" é bastante básico a todas as leis civilizadas.

    De fato, não há como jogar uma partida esportiva exceto sob determinadas regras bá-sicas: o que é certo para um jogador é certo para outro e toda violação desta regra tem de receber a devida pena.

    Os procedimentos interpessoais são outra questão. Mas mesmo nesta área, o amor que oferece a outra face diz pouco à parte ofendida, a menos que esta e o ofensor saibam a diferença entre a justiça e a injustiça.


    Champlin

    Antigo e Novo Testamento interpretado versículo por versículo por Russell Norman Champlin é cristão de cunho protestante
    Champlin - Comentários de Levítico Capítulo 24 versículo 21
    Sobre a chamada “lei de talião”, ver Ex 21:23-25,

    Genebra

    Comentários da Bíblia de Estudos de Genebra pela Sociedade Bíblica do Brasil para versão Almeida Revista e Atualizada (ARA)
    Genebra - Comentários de Levítico Capítulo 24 do versículo 1 até o 23
    *

    24:2

    lâmpada. Ver Êx 25:31-40 e notas. Essas lâmpadas faziam parte do candelabro que havia no Lugar Santo. Tendo uma forma semelhante à de uma amendoeira que florescia, o candelabro simbolizava o poder de Deus em outorgar vida e luz.

    * 24:5

    Ver Êx 25:23-30 e notas.

    * 24:10

    filho dum egípcio. Depois de tantos anos de servidão no Egito, casos de casamentos mistos sem dúvida tornaram-se comuns. Ver nota em Êx 12:38.

    * 24:11

    blasfemou. Ver Êx 20:7; 22:28.

    * 24:14

    porão as mãos sobre a cabeça dele. Essa ação foi realizada para se livrarem da culpa que tinham contraído por terem ouvido a blasfêmia.

    * 24:20

    olho por olho, dente por dente. O propósito deste versículo é o de impedir uma vingança exagerada (conforme Gn 4:24). Esta fórmula expressava vividamente o princípio que o castigo deve ser proporcional ao delito. Parece que esse princípio não era cumprido literalmente (Êx 21:26,27; Dt 19:21, nota). A oposição de Jesus contra o mal uso dessa expressão (Mt 5:38) compreendia, não uma anulação desse princípio de equivalência, mas a necessidade de moderar a sua aplicação à luz do mandamento acerca do amor (19.18; conforme Mt 7:12), dentro da visão do reino de Deus (Mt 5:10-12) e do conhecimento da vindoura ira de Deus (Rm 12:17-21; conforme Dt 32:35).


    Matthew Henry

    Comentário Bíblico de Matthew Henry, um pastor presbiteriano e comentarista bíblico inglês.
    Matthew Henry - Comentários de Levítico Capítulo 24 do versículo 1 até o 23
    24:13 O castigo da blasfêmia (amaldiçoar a Deus) parece extremamente severo segundo os parâmetros modernos. Mas mostra quão seriamente espera Deus que tomemos nossa relação com O. Freqüentemente usamos seu nome em uma maldição, ou atuamos como se O não existisse. Devemos cuidar nosso modo de falar e de atuar, tratando a Deus com reverência. Finalmente, será O quem tem a última palavra.

    24.17-22 Este era um código para juizes, não uma ratificação de uma vingança pessoal. Em efeito, o que dizia era que o castigo devia ser acorde ao delito, mas não devia ir mais à frente.


    Wesley

    Comentário bíblico John Wesley - Metodista - Clérigo Anglicano
    Wesley - Comentários de Levítico Capítulo 24 do versículo 1 até o 23
    b. O Holy Luz e Pão (24: 1-9)

    Israel era para ser uma nação santa separado para o Deus santo. Para ajudar a manter este relacionamento sagrado todas as pessoas estavam sempre a observar inúmeras santas convocações exclusivos à história e à vida da nação. Entre eles estava o sábado, um dia semanal de descanso e adoração. Outros dias e festivais sagrados foram estipulados a ser observado anualmente.

    Mas uma vida santa envolve mais de convocações semanais e anuais. Deve ser um assunto diariamente, de hora em hora. Foi assim que entre sábados, os sacerdotes estavam a fazer sacrifícios diários e manter uma rotina constante de serviço no santuário.Duas fases de funções diárias dos sacerdotes são apresentadas a atenção aqui: manter a luz acesa no candelabro de ouro no lugar santo do tabernáculo, e fornecendo os pães da proposição apresentada continuamente sobre uma mesa na mesma sala.

    Por que estas questões devem ser discutidas apenas aqui não é clara. Mas não parece estranho para colocar as descrições dessas funções sacerdotais imediatamente seguintes instruções para a festa de Ação de Graças anual que comemora a colheita de frutas e grãos. Esse posicionamento pode muito bem apontar-se o fato de que os sacerdotes eram dependentes das pessoas que partilham as suas colheitas, se a obra de Deus era para continuar.

    Por isso, nunca é. Se a santidade é caracterizar qualquer nação, a santidade deve caracterizar geralmente os indivíduos que compõem essa nação. Nenhum grupo, nem mesmo uma consagrada, corpo devotado de padres ou pastores, pode fazer uma nação santa. Na situação diante de nós vemos maneiras em que um povo santo e um sacerdócio santo estavam a cooperar na adoração de Deus e na manutenção de uma nação digna de seu nome.

    (1) o azeite da lâmpada (24: 1-4)

    1 E o Senhor disse a Moisés, dizendo: 2 Ordena aos filhos de Israel que te tragam azeite puro, batido, para a luz, para fazer com que uma lâmpada acesa continuamente. 3 Sem o véu do testemunho, na tenda da reunião , Arão a conservará em ordem de manhã à noite diante do Senhor continuamente; este será um estatuto perpétuo nas vossas gerações. 4 Ele deverá manter em ordem as lâmpadas sobre o candelabro de ouro puro diante do Senhor continuamente.

    A lâmpada aqui referida é o candelabro de ouro descrito no Ex 25:31 , que foi para ficar no lado sul do Lugar Santo separado do Santo dos Santos, pelo véu do testemunho (v. Lv 24:3 ). Ele era feito de um único eixo com três ramos de cada lado. Na parte superior do veio central e de cada ramo foi um recipiente de óleo com a forma de uma flor de amêndoa. A luz era manter acesa continuamente em cada um dos sete recipientes de manhã à noite (v. Lv 24:3 ). Era a tarefa de Arão (v. Lv 24:4) e seus filhos (Ex 27:21) paramantê-lo em ordem . Mas era para o povo de fornecimento por ofertas voluntárias do azeite que era para fornecer o combustível para as luzes. O óleo era para ser apenas da melhor qualidade, obtido por simples bater ou contusões as azeitonas em um almofariz ou moinho, sem aplicação de calor (v. Lv 24:2 ).

    Zacarias (4: 1-14) usou um velador semelhante para simbolizar a nação de Israel, a congregação de Deus, como o doador de luz para todo o mundo. A queima de luz no lugar santo do santuário no centro do acampamento de Israel poderia muito bem ser um símbolo similar. E já que o petróleo, a fonte da luz, geralmente é típico do Espírito Santo, a mesma ênfase aparece aqui como em Zacarias. A luz queima efetivamente "não por força nem por poder, mas pelo meu Espírito, diz o Senhor dos Exércitos" (Zc 4:6. , Mt 5:16 ). Esta verdade é apresentada novamente pelo Revelator que viu em sua visão da Igreja coletiva através dos tempos representados por sete candelabros de entre os quais Cristo andava vestida de manto sacerdotal (Ap 1:1 ).

    (2) O Pão do Santuário (24: 5-9)

    5 E tomarás flor de farinha, e asse doze pães; dois décimos de efa . deve ser um bolo 6 . E os porás em duas fileiras, seis em cada fileira, sobre a mesa pura, perante o SENHOR 7 E porás incenso puro sobre cada linha, que pode ser para os pães como memorial, até mesmo uma oferta queimada ao Senhor. 8 Cada dia de sábado, isso se porá em ordem perante o Senhor continuamente; é em nome dos filhos de Israel, um pacto eterno. 9 E será para Arão e seus filhos; e comerão em lugar santo, pois é coisa santíssima para eles, das ofertas de Jeová feitas por fogo por estatuto perpétuo.

    De pé, no lado norte do Lugar Santo, em frente ao candelabro de ouro, foi uma mesa de ouro descrito no Ex 25:23 . Sobre essa mesa não era para ser um fornecimento constante de pão-doze pães, um para cada tribo de Israel. Este pão, cozido pelos levitas de farinha decorados pelo povo, foi chamado pão, literalmente, "pão do rosto" ou "pão da presença", porque foi colocado perante a face do Senhor, isto é, em Sua presença .

    Os pães eram para ser dispostos em duas linhas, ou talvez duas pilhas de seis pães cada (v. Lv 24:6 e margem). On ou ao lado (v. Lv 24:7 , AOT) cada linha ou pilha de pães não era para ser uma bacia ou uma colher de incenso que era para ser queimado diante do Senhor a cada sábado (provavelmente no altar de ouro do incenso), quando a nova oferta de pão foi colocado em cima da mesa. Ele foi colocado em cima da mesa, de modo que a tabela nunca seria vazia como um memorial permanente para a aliança eterna entre Jeová e seu povo (v. Lv 24:8 ).

    Como a oferta de cereais feita no pátio exterior (2: 1-16 ; 6: 14-23) os pães sobre a mesa no Lugar Santo foram para simbolizar a consagração ao Senhor dos resultados do trabalho das mãos. Os doze pães sobre a mesa, representando toda a nação, deu a entender que o Senhor deseja a consagração da nação, bem como de pessoas de a nação com todo o potencial de sua organização coletiva.

    A mesa sobre a qual o pão foi colocado, feita de madeira de acácia revestida com ouro, é comumente reconhecido como um símbolo de Cristo. Sendo assim, somos lembrados de que apenas como nós ou nossos dons são postos sobre Cristo podem eles ser aceito diante do Senhor.

    c. Punição por blasfêmia (24: 10-23)

    10 E o filho de uma mulher israelita, cujo pai era um egípcio, saiu entre os filhos de Israel; eo filho da mulher israelita e um homem israelita pelejaram no arraial: 11 eo filho da mulher israelita blasfemou o Nome, e praguejou; e trouxeram-no a Moisés. E o nome de sua mãe era Selomite, filha de Dibri, da tribo de Ez 12:1 E eles o puseram na prisão, para que se anunciou-lhes na boca do Senhor.

    13 E o Senhor disse a Moisés, dizendo: 14 Tragam o que tem blasfemado para fora do arraial; e todos os que o ouviram porão as mãos sobre a cabeça dele, e toda a congregação o apedrejará. 15 E tu falarás aos filhos de Israel, dizendo: Quem amaldiçoar a seu Deus levará o seu pecado. 16 E aquele que blasfemar o nome do Senhor, certamente será morto; toda a congregação certamente o apedrejará; assim o estrangeiro como o natural, que blasfemar o nome do Senhor ., deverá ser condenado à morte 17 . E aquele que ferir qualquer homem mortalmente certamente será posto à morte 18 E Quem ferir a um animal mortalmente deve fazê-lo, vida por vida. 19 E se um homem desfigurar o seu próximo; como ele fez, assim lhe será feito com ele: 20 violação por violação, olho por olho, dente por dente; como ele tiver desfigurado em um homem, assim se rendeu a ele. 21 E aquele que mata um animal deve torná-lo bom: e aquele que mata um homem deve ser condenado à morte. 22 Tereis uma mesma lei , bem como para o estrangeiro, como para o natural.: pois eu sou o Senhor, teu Deus, 23 E Moisés falou aos filhos de Israel; e eles trouxeram aquele que tinha blasfemado para fora do arraial, e apedrejaram. E os filhos de Israel, fez como o Senhor lhe ordenara.

    Em uma blasfêmia nação santa não pode ser tolerada. Quando, portanto, o filho de uma mulher israelita profanado o nome de Deus, os juízes sabia que algo deve ser feito. Mas o quê? Esta é a primeira menção de um tal pecado. Os juízes provavelmente não havia encontrado tal situação antes.

    Há dois problemas. O que era para ser a pena por blasfêmia? Caso a mesma pena se aplica a todos em Israel, o homem de sangue misto, bem como o israelita de raça pura? O criminoso foi colocado em confinamento até que as autoridades poderiam obter orientação divina.

    O Senhor deixou claro (provavelmente por Urim e Tumim) que a blasfêmia era um pecado abominável, e exigiu a pena de morte. Além disso, a pena deve ser aplicada a todos os que possa ofender, se foram nascido em casa ou peregrinos gentios.

    Os versículos 17:22 acordo com uma série de crimes violentos já discutidos em Ex 21:12 , Ex 21:23 . Eles podem ser inseridos aqui, a fim de destacar por associação a seriedade de blasfêmia, e eles podem ser mencionados também para indicar que a pena de cada um desses pecados deveria ser o mesmo para todas as pessoas em Israel, como era a penalidade por palavrões. Sem exceções deveriam ser permitidas.

    Para nós, a morte parece uma pena indevidamente popa para o crime. É, no entanto, impossível para nós para julgar as leis civis de Israel objetivamente, do nosso ponto de vista. Mas irreverência e desrespeito para com Deus, que profanidade exibe blasfemas, é um pecado grave a qualquer momento, em qualquer lugar, porque a reverência a Deus encontra-se no próprio fundamento da moralidade mesmo com1. Além disso, a profanação é um mal particularmente corruptora. Ela influencia outros rapidamente e de forma trágica. A morte pode ter sido tanto uma pena para livrar a comunidade deste local vil de infecção como a prescrever um pênalti a montagem do delito. Porque, assim como comentários Nataniel Micklem: "Disaster deve descer sobre a terra onde o Nome é amaldiçoado, o senhorio de Deus vivo repudiado, não importa se o agressor é um israelita nativo ou um estrangeiro residente."


    Russell Shedd

    Comentários da Bíblia por Russell Shedd, teólogo evangélico e missionário da Missão Batista Conservadora.
    Russell Shedd - Comentários de Levítico Capítulo 24 do versículo 1 até o 23
    24:1-4 Características do Candelabro:
    1) Era feito de ouro puro;
    2) Era feito para iluminar,
    3) Era mantido com óleo;
    4) Era feito para queimar continuamente. A lâmpada que ilumina à base de óleo pode ser comparada com a revelação de Deus ao homem, que culmina em Cristo, Luz do Mundo, e a iluminação do Espírito Santo.

    24.5 Os pães que o sacerdote oficiante colocava todos os sábados sobre a mesa dourada, no lugar santo, diante do Senhor, eram em número de doze, representando as doze tribos de Israel; decerto eram bem grandes, já que se empregava mais do que quatro litros de farinha em cada pão, 24.3, 6, 7. Eram servidos quentes no lugar santo, no sábado, dia, no qual os antigos eram removidos. Somente os sacerdotes tinham licença de comer daquele pão. Num caso de extrema necessidade, Davi e seus homens quebraram esta lei, 1, Sl 22:6, cf.Mt 12:4. O pão nos lembra, da comunhão restaurada do homem com Deus, através de Cristo, o Pão da Vida,Jo 6:35.

    24.11 O terceiro mandamento proibia de usar o nome do Senhor em vão. A blasfêmia incluía a pecado gravíssimo de deliberado desprezo e desrespeito para com Jeová e para com Sua graça salvadora.

    24.16 No Antigo Testamento, blasfemar, ou zombar do nome de Deus, injuriando assim a Pessoa de Jeová, acarretava na penalidade da morte. A blasfêmias era o, comportamento dos ímpios,Sl 74:18; Is 52:5. A idolatria era também considerada como uma forma de blasfêmia,Is 65:7, porque esse pecado era um desprezo para com o nome do único e verdadeiro Deus. Exemplos da blasfêmia: o rei Senaqueribe da Assíria, 2Rs 19:4, 2Rs 19:10, 2Rs 19:22; e Himeneu, um herético da Igreja antiga, 1Tm 1:20. Os incrédulos têm prazer em acusar os santos da blasfêmia que eles mesmos praticam, conforme os fariseus fizeram com Cristo, Mt 26:65; Lc 22:66-42. De igual modo, os membros da Igreja Apostólica foram acusados de blasfêmia, por afirmar a deidade do Senhor Jesus Cristo, At 6:11-44. Será morto. O pensamento básico aqui não é tanto impor uma penalidade por causa de um pecado grave: a necessidade urgente era a remoção de um foco de infecção na comunidade. O desastre desceria sobre a terra na qual o nome de Deus fosse blasfemado, onde a Majestade do Deus vivo fosse repudiada, não importando que o ofensor fosse um israelita nativo ou um estrangeiro domiciliado em Israel.

    24:17-22 O propósito dessas leis era promover a justiça exata, mas não a vingança. Na maioria dos casos, a pessoa culpada tinha permissão para dar uma justa; compensação pela avaria, pela ferida, ou pela perda. Notemos, a ênfase dada à inteira e justa indenização não obstante não haver aqui a obrigação dos 20% a mais sobre os: danos, que é o caso que se descreve em Lv 5:14; 6:7.


    NVI F. F. Bruce

    Comentário Bíblico da versão NVI por Frederick Fyvie Bruce, um dos fundadores da moderna compreensão evangélica da Bíblia
    NVI F. F. Bruce - Comentários de Levítico Capítulo 24 do versículo 1 até o 23

    8) Questões acerca do tabernáculo (24:1-9)

    v. 2,3. As orientações para a confecção do candelabro para o tabernáculo são dadas em Ex 25:31-40, e a provisão de azeite para as lâmpadas é mencionada em Ex 27:20,21, em termos bem semelhantes aos usados aqui. Na presente passagem, a intenção é assegurar um suprimento regular de azeite, continuamente-. v.comentário de Ex 27:20. v. 4. as lâmpadas: v. Ex 25:31,32. candelabro de ouro puro é lit. “candelabro puro” como em Ex 31:839:37 (na NVI, como aqui nos dois casos). O uso de puro em conjunção com vários objetos e artigos em Ex 25 e Lv 27 sugere que aqui puro se refere ao material de que era feito o candelabro (ouro puro, como em Ex

    25.31), e não à pureza ritual do candelabro (pace Snaith [NCB] e NEB). Os v. 5-9 tratam dos pães da Presença (conforme Ex 25:30). Nos templos babilónicos, eram fornecidos regularmente 12 pães como comida para os deuses. Em Israel, no entanto, Dn 12:0) são usados nessa seção. Por outro lado, é o único lugar em que o número doze (pães) é citado, dois jarros: na nota de rodapé da NVI aparece 2/ 10 de efa. v. 6. duas fileiras: em lCr 9.32 aparece nas versões antigas “pães da proposição” (mesma raiz hebraica), a mesa de ouro puro: lit. “a mesa pura”; v.comentário do v. 4 e conforme 2Cr 13:11. As instruções acerca da confecção dessa mesa são dadas em Ex 25:2328. v. 7. Conforme a oferta de cereal Dt 2:0).


    9) O caso da blasfêmia (24:10-23)

    As leis acerca da blasfêmia (v. 15,16) e da retaliação e restituição (v. 17-21) são prefaciadas por um caso de blasfêmia que necessitava de parecer judicial. O v. 22 {a mesma lei para o estrangeiro e para o natural da terra) dá o tema comum. v. 10. e de um egípcio: conforme Ex 12.38. O homem era, portanto, um mestiço; “geralmente a blasfêmia é cometida por pagãos” (NBD, p. 144, com várias referências bíblicas), v. 11. O homem blasfemou o Nome, o nome sagrado representado pelo tetragrama e mais tarde considerado sagrado demais até para ser pronunciado. (Tradicionalmente, se lê a palavra ’Adõnãi, “meu Senhor”, sempre que o tetragrama aparece no texto hebraico. Na LXX, ele é representado pela palavra Kyrios, “Senhor”.) v. 12. Moisés não tinha regra pronta para lidar com esse caso (conforme Ex 18:15,16); Ex 22:28 proíbe o insulto a Deus, mas não estabelece nenhuma pena. A condição do homem como mestiço também era um fator complicador do problema, v. 16. Em muitos casos, a blasfêmia incluía muito mais do que o abuso do Nome divino, como é ilustrado na reação de Caifás em Mt 26:65 (conforme v. 66). Essa ampliação do conceito de blasfêmia pode ser discernido já nesse versículo, pois a NEB traz “pronunciar” nas duas ocorrências de blasfemar, e com bom apoio filológico. E de fato um verbo diferente do usado no v. 15 e pode ser comparado com Is 62:2 (“você será chamado por um novo nome que a boca do Senhor lhe dará [lit. ‘pronunciará’]”. Os v. 17-21 apresentam a lex talionis (“lei da retribuição”) em suas diversas aplicações (cf. Êx 21:23ss; Dt 19:21). Esse conceito de retribuição não era peculiar a Israel. Ela consta no Código de Hamurabi que reflete o procedimento jurídico babilónico do início do segundo milênio a.C., mas, no que tange à economia de Deus, foi abolida pelo nosso Senhor (Mt 5:38-40). Apesar de todos os seus aspectos selvagens, podia evitar a cobrança de mais do que os danos causados origina-riamente. A possibilidade de compensação monetária pelos crimes cometidos, com exceção de homicídio, talvez expliquem o fato de que é difícil encontrar exemplos do cumprimento dessa lei no AT. v. 22. O estrangeiro podia se beneficiar de regulamentação especial com base em razões humanitárias (e.g., 23.22), mas nas questões discutidas acima ele é igual ao nativo de Israel perante a lei.


    Moody

    Comentários bíblicos por Charles F. Pfeiffer, Batista
    Moody - Comentários de Levítico Capítulo 17 do versículo 1 até o 34

    II. Como Manter-se em Contato com Deus. 17:1 - 27:34.

    Uma vez estabelecido o desejado relacionamento com Deus, este devia ser mantido. Os capítulos restantes apresentam claramente o meio do judeu individualmente andar, a fim de ser diferente dos pagãos e aceitável ao Senhor.


    Moody - Comentários de Levítico Capítulo 24 do versículo 1 até o 23

    Levítico 24


    2) O Uso Santo dos Objetos. Lv 24:1-23.

    O capítulo pode ser dividido ora três tópicos:
    1) o azeite para o candelabro (vv. 1.4);
    2) o pão da proposição (vv. 5-9); e
    3) blasfêmia e vingança (vv. 10-23).


    Moody - Comentários de Levítico Capítulo 24 do versículo 17 até o 21

    17-21. Recapitulação de um Grupo de Leis Anteriormente Ordenadas.

    Para declaração anterior das leis veja Ex 21:12 e segs. A situação em Lv 24:18 é, contudo, indiretamente tratada na passagem de Êxodo.


    Francis Davidson

    O Novo Comentário da Bíblia, por Francis Davidson
    Francis Davidson - Comentários de Levítico Capítulo 24 do versículo 10 até o 23
    c) O pecado da blasfêmia e os crimes de violência (Lv 24:10-23).

    O breve episódio recordado nos vers. 10-16 pode ter ocorrido entre as revelações que seguem e precedem esse episódio (cfr. Dt 4:41-5, Nu 15:32-4 para casos semelhantes). Esse meio-israelita fazia parte provavelmente daquela "mistura de gente" de que fala o Êx 12:38. Apareceu... no meio dos filhos de Israel (10). Não indica que tivesse vindo do exterior mas, com certeza, que saiu da casa e meteu-se numa embrulhada e foi tal o seu atrevimento, que não receou profanar um filho de Israel. Cita-se o nome da mãe, para provar que a ela devia a sua presença no arraial. O pai talvez já tivesse morrido, e desconhece-se em absoluto o seu nome. A nós, Cristãos, o que mais interessa é a moralidade, não a pessoa, que nos faz ver neste episódio uma transgressão formal do terceiro mandamento, que aliás não designa o gênero de punição a dar aos transgressores. Por isso foi posto em guarda o filho do egípcio "até que se lhes fizesse declaração pela boca do Senhor" (12). A resposta (cfr. Nu 7:89), trata da situação atual, mas não há dúvida que se mantém o princípio de que em tal matéria entre estrangeiros e naturais não há qualquer distinção (22). Note-se, no entanto, que a blasfêmia vem aqui expressa a par de crimes de natureza violenta, tais como o homicídio e os ferimentos corporais, precisamente para frisar a enormidade do pecado cometido apenas com os lábios. Também poderia supor-se que a blasfêmia é um ato violento e prejudica gravemente aquele contra quem é dirigida (cfr. Êx 21:22; Dt 25:11). Pelo menos é evidente que estas leis, já exaradas em Êx 21:12, 23-36, repetem-se aqui, sobretudo com a finalidade de aplicar a todos os homens as leis relativas à blasfêmia e a outras ofensas graves.

    Com respeito a esta lei de talião, notemos: primeiramente, que é uma lei de justiça exata e não de vingança; em segundo lugar, que não era justiça privada, mas pública; e em terceiro lugar, que excluindo o homicida dos crimes que é possível resgatar (Nu 35:31 e segs.), admite a possibilidade da compensação, normalmente permitida a certas injúrias ou então substituída por uma multa. A objeção de que "não há na história judaica exemplo da lei de represália, de forma a tomarmos à letra o aforismo bíblico-olho por olho, dente por dente" pode ser ou não justificada, embora a mutilação do corpo seja contrária ao espírito da Lei de Moisés. Durante séculos, em muitos países cristãos, a tortura e a mutilação eram muitas vezes praticadas continuamente mesmo sendo contrárias ao espírito e à letra da Lei de Moisés, e o castigo era, não raramente, desproporcional à ofensa.

    Este episódio serve para nos lembrar a gravidade do pecado da profanação, que é um dos maiores males que afligem a humanidade inteira.


    Dicionário

    Animal

    substantivo masculino Ser organizado, dotado de movimento e de sensibilidade.
    Animal irracional; bicho.
    Figurado Pessoa estúpida e grosseira: casou-se com um animal.
    Figurado Natureza de quem se comporta com brutalidade; tolo.
    [Popular] Qualquer animal semelhante ou igual ao cavalo.
    [Regionalismo: Pernambuco] Designação popular dada à égua.
    [Regionalismo: Rio Grande do Sul] Cavalo que não foi castrado; garanhão.
    adjetivo Que pertence ao animal: funções animais.
    Relacionado com algo irracional, desprovido de razão e bom senso: personalidade animal.
    Que não controla seus impulsos; lascivo.
    Que resulta de um animal ou é obtido a partir deste: carne animal.
    Relativo ao físico, ao que é material, por oposição ao imaterial.
    expressão Reino animal. O conjunto de todos os animais.
    [Regionalismo: Ceará] Animal sem fogo. Animal que ainda não foi marcado.
    Psicologia animal. Observação das condições em que se manifestam os comportamentos inatos de uma espécie determinada, e estudo experimental de algumas funções psicológicas (percepção, memória etc.).
    Etimologia (origem da palavra animal). Do latim animal, alis “que possui vida, animado”.

    Do latim animalis, que significa “ser vivo” ou “ser que respira”.

    [...] Os animais são seres criados por Deus e por isso merecem nosso amor, nosso respeito e proteção.
    Referencia: FEDERAÇÃO ESPÍRITA BRASILEIRA• Departamento de Infância e Juventude• Currículo para as Escolas de Evangelização Espírita Infanto-juvenil• 2a ed• Rio de Janeiro, 1998• - cap• 4


    Homem

    substantivo masculino Indivíduo dotado de inteligência e linguagem articulada, bípede, bímano, classificado como mamífero da família dos primatas, com a característica da posição ereta e da considerável dimensão e peso do crânio.
    Espécie humana; humanidade: a evolução social do homem.
    Pessoa do sexo masculino.
    Esposo, marido, companheiro.
    A criatura humana sob o ponto de vista moral: todo homem é passível de aperfeiçoamento.
    Etimologia (origem da palavra homem). Do latim homo.inis.

    substantivo masculino Indivíduo dotado de inteligência e linguagem articulada, bípede, bímano, classificado como mamífero da família dos primatas, com a característica da posição ereta e da considerável dimensão e peso do crânio.
    Espécie humana; humanidade: a evolução social do homem.
    Pessoa do sexo masculino.
    Esposo, marido, companheiro.
    A criatura humana sob o ponto de vista moral: todo homem é passível de aperfeiçoamento.
    Etimologia (origem da palavra homem). Do latim homo.inis.

    As principais palavras traduzidas por ‘homem’ no A.T. são :
    (1). Adam (Gn 1:26, etc.) É, também, um termo coletivo, que se emprega ‘por humanidade’, e que se distingue de Deus.
    (2). ish (Gn 2:24, etc.), um indivíduo do sexo masculino.
    (3). Enosh (Gn 6:4, etc.), a raça humana, como seres mortais.
    (4). Geber (Êx 10:11, etc.), homem na sua robustez. No N.T. as principais palavras são
    (1). Aner (Lc 1:27, etc.), homem da idade madura –
    (2). Anthropos (Mt 4:4, etc.), homem em oposição a animal.

    O homem é um pequeno mundo, que tem como diretor o Espírito e como dirigido o corpo. [...]
    Referencia: KARDEC, Allan• A Gênese: os milagres e as predições segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 5a ed• francesa• 48a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 2, it• 27

    O homem compõe-se de corpo e espírito [...].
    Referencia: KARDEC, Allan• O céu e o inferno ou A Justiça divina segundo o Espiritismo• Trad• de Manuel Justiniano Quintão• 57a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 3

    H [...] é o filho de suas obras, durante esta vida e depois da morte, nada devendo ao favoritismo: Deus o recompensa pelos esforços e pune pela negligência, isto por tanto tempo quanto nela persistir.
    Referencia: KARDEC, Allan• O céu e o inferno ou A Justiça divina segundo o Espiritismo• Trad• de Manuel Justiniano Quintão• 57a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 6

    O homem é uma alma encarnada. Antes da sua encarnação, existia unida aos tipos primordiais, às idéias do verdadeiro, do bem e do belo; separa-se deles, encarnando, e, recordando o seu passado, é mais ou menos atormentada pelo desejo de voltar a ele.
    Referencia: KARDEC, Allan• O Evangelho segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 3a ed• francesa rev•, corrig• e modif• pelo autor em 1866• 124a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - Introd•

    Há no homem três coisas: 1º – o corpo ou ser material análogo aos animais e animado pelo mesmo princípio vital; 2º – a alma ou ser imaterial, Espírito encarnado no corpo; 3º – o laço que prende a alma ao corpo, princípio intermediário entre a matéria e o Espírito.
    Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Introd•

    O homem é filho de suas próprias obras; e as diferenças humanas são filhas do uso que cada um faz da sua liberdade.
    Referencia: AMIGÓ Y PELLÍCER, José• Roma e o Evangelho: estudos filosófico-religiosos e teórico-práticos• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 18

    [...] é uma obra que glorifica seu incompreensível Autor.
    Referencia: AMIGÓ Y PELLÍCER, José• Roma e o Evangelho: estudos filosófico-religiosos e teórico-práticos• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2

    [...] é, desde o princípio, o Verbo fora de Deus, a sucessão eterna, a mutabilidade sem término.
    Referencia: AMIGÓ Y PELLÍCER, José• Roma e o Evangelho: estudos filosófico-religiosos e teórico-práticos• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2

    [...] é um ser progressivo e perfectível que sempre girará dentro da instabilidade. [...]
    Referencia: AMIGÓ Y PELLÍCER, José• Roma e o Evangelho: estudos filosófico-religiosos e teórico-práticos• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 3, cap• 1

    O homem é, essencialmente, um Espírito imortal, que não desaparece, portanto, com a morte orgânica, com o perecimento do corpo físico. [...] O homem é um Espírito, que se utiliza de vários corpos materiais, os corpos físicos, e de um semimaterial, fluídico, o corpo astral ou perispírito, para realizar, em várias etapas, chamadas encarnações, a evolução, a que está sujeito, por sua própria natureza.
    Referencia: BARBOSA, Pedro Franco• Espiritismo básico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - pt• 2

    Sabemos hoje que o homem é um anjo nascente e que séculos correrão sobre séculos antes de finda a empresa de seu apuro.
    Referencia: BÉRNI, Duílio Lena• Brasil, mais além! 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• - cap• 21

    [...] é o homem um ser imortal, evolvendo incessantemente através das gerações de um determinado mundo, e, em seguida, de mundo em mundo, até a perfeição, sem solução de continuidade!
    Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• As leis morais: segundo a filosofia espírita• 12a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - A progressividade da revelação divina 4

    Urge compreendamos que, qualquer que seja a posição em que se achem situados, todos os homens são proletários da evolução e que a diversidade de funções no complexo social é tão indispensável à sua harmonia quanto às variadas finalidades dos órgãos o são ao equilíbrio de nosso organismo.
    Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• As leis morais: segundo a filosofia espírita• 12a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - A lei de igualdade

    Contrariando a Teologia tradicional, a Doutrina Espírita nos ensina (no que, aliás, é apoiada pela Ciência) que o homem surgiu neste mundo, não como H H uma criatura perfeita, que veio a decair depois por obra de Satanás, mas como um ser rude e ignorante, guardando traços fortes de sua passagem pela animalidade. Criado, entretanto, à imagem e semelhança de Deus, possui, latentes, todos os atributos da perfeição, inclusive o Amor, carecendo tão-somente que os desenvolva.
    Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• Páginas de Espiritismo cristão• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1993• - cap• 12

    [...] cada indivíduo é, espiritualmente, filho de si mesmo, ou melhor, traz, ao nascer, uma bagagem de boas ou más aquisições feitas em outras existências, que lhe constituem o caráter, o modo de ser todo pessoal [...].
    Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• Páginas de Espiritismo cristão• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1993• - cap• 15

    Afirma Esquiros que cada um de nós é o autor e por assim dizer o obreiro de seus destinos futuros. [...]
    Referencia: DELANNE, Gabriel• A Reencarnação• Trad• de Carlos 1mbassahy• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1994• - cap• 1

    [...] O homem é o universo reduzido. Se cada um pudesse deixar-se narrar, teríamos a mais maravilhosa história do mundo.
    Referencia: DELGADO, América• Os funerais da Santa Sé• Pelo Espírito Guerra Junqueiro• Prefácio de Manuel Quintão• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2, Guerra Junqueiro

    O homem possui dois corpos: um de matéria grosseira, que o põe em relação com o mundo físico; outro fluídico, por meio do qual entra em relação com o mundo invisível.
    Referencia: DENIS, Léon• Cristianismo e Espiritismo: provas experimentais da sobrevivência• Trad• de Leopoldo Cirne• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 10

    [...] O homem é [...] o seu próprio juiz, porque, segundo o uso ou o abuso de sua liberdade, torna-se feliz ou desditoso. [...]
    Referencia: DENIS, Léon• Depois da morte: exposição da Doutrina dos Espíritos• Trad• de João Lourenço de Souza• 25a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 4, cap• 39

    Deus é o Espírito Universal que se exprime e se manifesta na Natureza, da qual o homem é a expressão mais alta.
    Referencia: DENIS, Léon• O grande enigma• 13a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 9

    Todo homem é um espelho particular do Universo e do seu Criador. [...]
    Referencia: DENIS, Léon• O porquê da vida: solução racional do problema da existência• 22a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• -

    [...] é a síntese de todas as formas vivas que o precederam, o último elo da longa cadeia de vidas inferiores que se desenrola através dos tempos. [...]
    Referencia: DENIS, Léon• O problema do ser, do destino e da dor: os testemunhos, os fatos, as leis• 28a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 9

    [...] a observação dos fatos e a experiência provam que o ser humano não é somente um corpo material dotado de várias propriedades, mas também um ser psíquico, dotado de propriedades diferentes das do organismo animal.
    Referencia: FLAMMARION, Camille• A morte e o seu mistério• Rio de Janeiro: FEB, 2004• 3 v•: v• 1, 6a ed•; v• 2, 5a ed•; v• 3, 5a ed• - v• 1, cap• 2

    Preferimos a definição de Bonald: “O homem é uma inteligência servida por órgãos”. Declaremo-lo: o homem é essencialmente espírito, quer o saiba quer o ignore. [...]
    Referencia: FLAMMARION, Camille• A morte e o seu mistério• Rio de Janeiro: FEB, 2004• 3 v•: v• 1, 6a ed•; v• 2, 5a ed•; v• 3, 5a ed• - v• 1, cap• 3

    [...] Sois constituídos por uma verdadeira multidão de seres grupados e submetidos pela atração plástica da vossa alma pessoal, a qual, do centro do ser, formou o corpo, desde o embrião, e reuniu em torno dele, no respectivo microcosmo, todo um mundo de seres destituídos ainda de consciência da sua individualidade.
    Referencia: FLAMMARION, Camille• Narrações do infinito: lúmen• Trad• de Almerindo Martins de Castro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• - 5a narrativa

    [...] é mordomo, usufrutuário dos talentos de que se encontra temporariamente investido na condição de H donatário, mas dos quais prestará contas. [...]
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Estudos espíritas• Pelo Espírito Joanna de Ângelis• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• - cap• 17

    Os homens são espíritos em provas, como os vês, como os encontras.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Lampadário espírita• Pelo Espírito Joanna de Ângelis• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 20

    O homem não deve ser considerado como a máquina para o prazer, mas o ser eterno em contínuo processo de crescimento. O corpo é-lhe instrumento por ele mesmo – o Espírito que o habita – modelado conforme as necessidades que o promovem e libertam. A visão global do ser – Espírito, perispírito e matéria – é a que pode dar sentido à vida humana, facultando o entendimento das leis que a regem.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Loucura e obsessão• Pelo Espírito Manoel P• de Miranda• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2003• - cap• 16

    O grande e superior investimento da Divindade é o homem, na inexorável marcha da ascensão libertadora.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Loucura e obsessão• Pelo Espírito Manoel P• de Miranda• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2003• - cap• 22

    [...] o homem é o que pensa, o que faz e deseja.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Párias em redenção• Pelo Espírito Victor Hugo• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - L• 1, cap• 7

    [...] todos somos a soma dos próprios atos, na contabilidade das experiências acumuladas desde priscas eras que não lobrigamos tão cedo conhecer. [...]
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Párias em redenção• Pelo Espírito Victor Hugo• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - L• 3, cap• 1

    O homem é, na verdade, a mais alta realização do pensamento divino, na Terra, caminhando para a glória total, mediante as lutas e os sacrifícios do dia-a-dia.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Temas da vida e da morte• Pelo Espírito Manoel Philomeno de Miranda• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Suicídio – solução insolvável

    [...] O homem é um projetista de si mesmo com plena liberdade de, assim, autoprojetar-se. [...]
    Referencia: LOBO, Ney• Filosofia espírita da educação e suas conseqüências pedagógicas e administrativas• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1993• 5 v• - v• 2

    [...] é o que ele mesmo pode ou quer ser; por isso, o homem é sempre um problema em si mesmo e também encerra em si a solução. [...]
    Referencia: LOBO, Ney• Filosofia espírita da educação e suas conseqüências pedagógicas e administrativas• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1993• 5 v• - v• 2

    [...] O homem nasce imperfeito: chega a este mundo trazendo um duplo capital, o de suas faltas anteriores, que lhe cumpre expiar, ou de suas más tendências, que lhe cumpre reprimir; e o das virtudes adquiridas ou de aspirações generosas, que lhe cabe desenvolver. [...]
    Referencia: MARCHAL, V (Padre)• O Espírito Consolador, ou os nossos destinos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - 21a efusão

    Todos os homens são filhos de Deus, todos estão destinados a tornar-se anjos [...].
    Referencia: MARCHAL, V (Padre)• O Espírito Consolador, ou os nossos destinos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - 29a efusão

    [...] O homem, como dínamo psíquico, a que os complexos celulares se ajustam em obediência às leis que governam a matéria perispiritual, ainda é de compreensão muito difícil.
    Referencia: MICHAELUS• Magnetismo Espiritual• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 32

    [...] o homem é aquilo que pensa. É a força do seu pensamento que modela os seus atos e, por conseguinte, o seu estado de espírito, sua posição evolutiva, e a melhor ou pior situação humana nas vidas que se encadeiam. [...]
    Referencia: MIRANDA, Hermínio C• Reencarnação e imortalidade• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - cap• 21

    [...] o homem é, na essência, um Espírito imortal, cuja experiência e sabedoria se acumulam ao cabo de um rosário imenso de vidas, desde que começam a raiar nele os primeiros clarões da consH H ciência até que alcance os mais elevados graus de conhecimento e moral. [...]
    Referencia: MIRANDA, Hermínio C• Reencarnação e imortalidade• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - cap• 23

    [...] Será bom não esquecer que somos essência de Deus [...].
    Referencia: PEREIRA, Yvonne A• Devassando o invisível• Sob a orientação dos Espíritos-guias da médium• 1a ed• esp• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 8

    [...] Será necessário que o homem compreenda que, como parcela divina que é, veio ao mundo também para colaborar na obra de aperfeiçoamento do planeta em que vive, e essa colaboração certamente subentenderá auxílio às almas mais frágeis do que a dele, que gravitam ao seu lado nas peripécias da evolução. [...]
    Referencia: PEREIRA, Yvonne A• Devassando o invisível• Sob a orientação dos Espíritos-guias da médium• 1a ed• esp• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 10

    [...] somos o resultado das atividades do nosso passado, como hoje plantamos as sementes do nosso futuro.
    Referencia: SANTOS, Jorge Andréa dos• Visão espírita nas distonias mentais• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 3

    O homem, regra geral, é um ser milenarmente viciado em atitudes negativas, assimilando, assim, com lamentável freqüência, vibrações tóxicas que o desajustam espiritualmente, da mesma forma que sofre constantes distúrbios digestivos quem não faz uso de alimentação adequada.
    Referencia: SIMONETTI, Richard• Para viver a grande mensagem• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - Sintonia da atitude

    [...] o homem, apesar de sua aparência material, é essencialmente um ser espiritual e, como tal, seu destino não está jungido para sempre à matéria, mas apenas temporariamente.
    Referencia: SOUZA, Juvanir Borges de• Tempo de renovação• Prefácio de Lauro S• Thiago• Rio de Janeiro: FEB, 1989• - cap• 37

    Cada criatura humana é uma irradiação da Força Divina, independentemente de seu estágio evolutivo. [...]
    Referencia: SOUZA, Juvanir Borges de• Tempo de transição• Prefácio de Francisco Thiesen• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1990• - cap• 7

    [...] é um Espírito eterno, continuando sua trajetória após o túmulo e voltando a viver neste mesmo mundo de aprendizado e resgates, onde os papéis individuais podem ser invertidos [...].
    Referencia: SOUZA, Juvanir Borges de• Tempo de transição• Prefácio de Francisco Thiesen• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1990• - cap• 12

    [...] O homem é co-autor dessa entidade misteriosa que é ele mesmo. Nascemos de Deus, fonte inexaurível da vida, e renascemos todos os dias, em nós mesmos, através das transformações por que passamos mediante a influência da auto-educação, cumprindo-se assim aquele célebre imperativo de Jesus: Sede perfeitos como o vosso Pai celestial é perfeito.
    Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• O Mestre na educação• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - cap• 2

    [...] O homem é obra viva, inteligente e consciente de si própria. [...]
    Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• O Mestre na educação• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - cap• 15

    O homem renovado para o bem é a garantia substancial da felicidade humana. [...] O homem, herdeiro do Céu, refletirá sempre a Paternidade Divina, no nível em que se encontra.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Agenda cristã• Pelo Espírito André Luiz• 42a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Informando o leitor

    No mundo assim também é: / O homem, na Humanidade, / É o viajor demandando / As luzes da eternidade.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Cartilha da Natureza• Pelo Espírito Casimiro Cunha• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - O carro

    Todos nós somos dínamos viventes, nos mais remotos ângulos da vida, com o infinito por clima de progresso e com a eternidade por meta sublime. Geramos H raios, emitimo-los e recebemo-los constantemente.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    O homem não é um acidente biológico na Criação. É o herdeiro divino do Pai Compassivo e Todo Sábio que lhe confere no mundo a escola ativa de elevação e aprimoramento para a imortalidade.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    [...] é o legislador da própria existência e o dispensador da paz ou da desesperação, da alegria ou da dor de si mesmo.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    [...] o homem, acima de tudo, é espírito, alma, vibração, e esse espírito, salvo em casos excepcionais, se conserva o mesmo após a morte do corpo, com idênticos defeitos e as mesmas inclinações que o caracterizavam à face do mundo.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Emmanuel: dissertações mediúnicas sobre importantes questões que preocupam a Humanidade• Pelo Espírito Emmanuel• 25a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 30

    [...] Todos somos, por enquanto, espíritos imperfeitos, nos quadros evolutivos do trabalho que nos compete desenvolver e complementar.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Encontro Marcado• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 4

    Cada um de nós é um mundo por si, porque o Criador nos dotou a cada um de características individuais, inconfundíveis.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Encontro Marcado• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 9

    O homem é inquilino da carne, com obrigações naturais de preservação e defesa do patrimônio que temporariamente usufrui.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Falando à Terra• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Saúde

    Lembre-se que você mesmo é: o melhor secretário de sua tarefa, o mais eficiente propagandista de seusideais,a mais clara demonstração de seusprincípios,o mais alto padrão do ensino superiorque seu espírito abraça,e a mensagem viva das elevadas noçõesque você transmite aos outros.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Idéias e ilustrações• Por diversos Espíritos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1993• - cap• 29

    Expurguemos a mente, apagando recordações indesejáveis e elevando o nível de nossas esperanças, porque, na realidade, somos arquitetos de nossa ascensão.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Instruções psicofônicas• Recebidas de vários Espíritos, no “Grupo Meimei”, e organizadas por Arnaldo Rocha• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 12

    Toda pessoa humana é aprendiz na escola da evolução, sob o uniforme da carne, constrangida ao cumprimento de certas obrigações [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Justiça Divina• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Lugar depois da morte

    O homem encarnado na Terra [...] é uma alma eterna usando um corpo perecível, alma que procede de milenários caminhos para a integração com a verdade divina [...]. Somos, todos, atores do drama sublime da evolução universal, através do amor e da dor [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Libertação• Pelo Espírito André Luiz• 29a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 13

    Depois da morte física, o que há de mais surpreendente para nós é o reencontro da vida. Aqui [no plano espiritual] aprendemos que o organismo perispirítico que nos condiciona em matéria leve e mais plástica, após o sepulcro, é fruto igualmente do processo evolutivo. Não somos criações milagrosas, destinadas ao H H adorno de um paraíso de papelão. Somos filhos de Deus e herdeiros dos séculos, conquistando valores, de experiência em experiência de milênio a milênio. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• No mundo maior• Pelo Espírito André Luiz• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - cap• 3

    O homem terrestre não é um deserdado. É filho de Deus, em trabalho construtivo, envergando a roupagem da carne; aluno de escola benemérita, onde precisa aprender a elevar-se. A luta humana é sua oportunidade, a sua ferramenta, o seu livro.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Nosso Lar• Pelo Espírito André Luiz• 56a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2006• - Novo amigo

    Cada homem é uma casa espiritual que deve estar, por deliberação e esforço do morador, em contínua modificação para melhor.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vinha de luz• Pelo Espírito Emmanuel• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 133

    [...] é um anjo decaído, em conseqüência do mau uso que fez de seu livre-arbítrio [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Volta Bocage• Sonetos do Espírito de Manuel Maria de Barbosa du Bocage; com apreciação, comentários e glossário pelo prof• L• C• Porto Carreiro Neto• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• -

    Filhos do Eterno, todos somos cidadãos da eternidade e somente elevamos a nós mesmos, a golpes de esforço e trabalho, na hierarquia das reencarnações.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• O Espírito da Verdade: estudos e dissertações em torno de O Evangelho segundo o Espiritismo, de Allan Kardec• Por diversos Espíritos• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 46


    Homem
    1) Qualquer indivíduo pertencente à espécie animal racional (Gn 2:15). O ser humano é composto de corpo e alma. Foi criado à imagem e semelhança de Deus, podendo, por isso, ter comunhão com ele (Gn 1:26);
    v. IMAGEM DE DEUS).

    2) Os seres humanos; a humanidade (Gn 1:26), hebraico adham; (Ef 6:6). 3 Ser humano do sexo masculino (Pv 30:19).

    4) Ser humano na idade adulta (1Co 13:11).

    5) “Velho homem” é a nossa velha natureza humana pecadora (Rm 6:6) em contraste com o “novo homem”, que é a natureza espiritual do regenerado (Ef 2:15).

    6) “Homem interior” é o eu mais profundo (Rm 7:22) em contraste com o “homem exterior”

    Matar

    de origem controversa, este vocábulo pode ser vindo tanto do latim mactare, imolar as vítimas sagradas, quanto do árabe mat, morto. Deriva da expressão religiosa "mactus esto": "santificado sejas", ou "honrado sejas", que se dizia aos deuses enquanto se imolava uma vítima (um animal, obviamente); daí resultou o verbo "mactare", que significava "imolar uma vítima aos deuses" e, depois, qualquer tipo de assassinato.

    verbo transitivo direto e intransitivo Assassinar; tirar a vida de alguém; provocar a morte de: matou o bandido; não se deve matar.
    verbo pronominal Suicidar-se; tirar a própria vida: matou-se.
    verbo transitivo direto Destruir; provocar destruição: a chuva matou a plantação.
    Arruinar; causar estrago: as despesas matam o orçamento.
    Trabalhar sem atenção ou cuidado: o padeiro matou o bolo da noiva.
    Fazer desaparecer: a pobreza acaba matando os sonhos.
    Saciar; deixar de sentir fome ou sede: matou a fome.
    [Informal] Gastar todo o conteúdo de: matou a comida da geladeira.
    [Informal] Diminuir a força da bola: matou a bola no peito.
    verbo transitivo direto e intransitivo Afligir; ocasionar sofrimento em: suas críticas mataram o escritor; dizia palavras capazes de matar.
    Cansar excessivamente: aquela faculdade o matava; o ócio mata.
    verbo pronominal Sacrificar-se; fazer sacrifícios por: eles se matavam pelos pais.
    Etimologia (origem da palavra matar). De origem questionável.
    verbo transitivo direto Costura. Realizar mate, unir duas malhas em uma só.
    Etimologia (origem da palavra matar). Mate + ar.

    Morto

    adjetivo Que deixou de viver; que morreu; defunto, cadáver.
    Que perdeu a vida ou teve sua vida retirada.
    Que está extinto; que se apagou.
    Privado de animação, de atividade: cidade morta.
    Que não se pode movimentar; inerte, imóvel.
    Desprovido de cor; pálido, desbotado: semblante morto.
    Cheio de cansaço; exausto: cheguei em casa morto!
    Que não se usa mais, que não se fala mais.
    Que busca expressar algo exagerado; ávido: morto de fome.
    Cada um dos dois montes de cartas que, além das inciais, ficam à parte.
    substantivo masculino Aquele que morreu; cadáver, defunto.
    expressão Figurado Estar mais morto do que vivo. Estar prostrado, aniquilado de medo ou cansaço.
    Etimologia (origem da palavra morto). Do latim mortuus.a.um, "defunto".

    [...] [A homenagem aos mortos] é a afirmação solene da certeza de que a sepultura não é o término fatal da vida, mas a porta de entrada para um novo modo de existência.
    Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• Páginas de Espiritismo cristão• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1993• - cap• 8

    [...] Os mortos são os invisíveis, mas não são os ausentes.
    Referencia: DENIS, Léon• No invisível: Espiritismo e mediunidade• Trad• de Leopoldo Cirne• 23a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 3, cap• 26

    Os mortos de que Jesus falava são os que vivem exclusivamente para o corpo e não pelo Espírito e para o Espírito; são aqueles para quem o corpo é tudo e o Espírito nada, aqueles que, tendo ouvidos para ouvir e compreender, não ouvem nem compreendem, que são incapazes de ouvir e compreender, que têm olhos para ver e não vêem, que são incapazes de ver.
    Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 2

    [...] [há] duas categorias de mortos: os que são denominados tal, por haverem deixado a matéria, e os assim chamados por viverem somente a vida animal. A primeira classificação é dos homens; a segunda é de Jesus Cristo.
    Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - O dia dos mortos


    Restituir

    verbo transitivo direto Fazer com que seja retornado; enviar de volta: restituiu o valor ao proprietário; o passeio restitui-lhe o vigor.
    Efetuar reparos ou modificações seguindo o modelo original; reconstituir: restituir um discurso.
    Fazer com que seja colocado novamente em vigor: é necessário restituir os valores morais.
    verbo bitransitivo Realizar a devolução do que foi perdido ou retirado: o novo projeto restituirá aos empregados seus benefícios.
    Oferecer mais uma vez; recuperar: a faculdade restituiu a confiança do professor; o novo emprego restitui-lhe a confiança.
    verbo transitivo direto , bitransitivo e pronominal Pagar uma indenização; recompensar alguém; satisfazer-se: o município restituirá aos professores os salários atrasados; restitui-se dos prejuízos.
    verbo pronominal Retornar ao local em que se estava; voltar: o presidente.
    Se restituiu ao palanque da vitória.
    Etimologia (origem da palavra restituir). Do latim restituere.

    Restituir Devolver (Is 1:26); (Lc 19:8).

    Sera

    abundância

    Será

    substantivo deverbal Ação de ser; ato de se colocar num local, situação ou circunstância determinada no futuro: amanhã ele será o novo diretor.
    Ação de passar a possuir uma identidade ou qualidade intrínseca: ele será médico.
    Ação de apresentar temporariamente determinada forma, estado, condição, aspecto, tempo: um dia ele será rico; o exame será na semana que vem.
    Etimologia (origem da palavra será). Forma Der. de ser.

    substantivo deverbal Ação de ser; ato de se colocar num local, situação ou circunstância determinada no futuro: amanhã ele será o novo diretor.
    Ação de passar a possuir uma identidade ou qualidade intrínseca: ele será médico.
    Ação de apresentar temporariamente determinada forma, estado, condição, aspecto, tempo: um dia ele será rico; o exame será na semana que vem.
    Etimologia (origem da palavra será). Forma Der. de ser.

    (Heb. “abundância”). Filha de Aser, a qual, juntamente com seus irmãos, é listada entre os que desceram ao Egito com Jacó (Gn 46:17; Nm 26:46-1Cr 7:30).


    Strongs

    Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
    Levítico 24: 21 - Texto em Hebraico - (HSB) Hebrew Study Bible

    Quem, pois, matar um animal, fará restituição por ele, mas quem matar um homem será morto.
    Levítico 24: 21 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    H120
    ʼâdâm
    אָדָם
    homem / ser humano / marido / peão
    (man)
    Substantivo
    H4191
    mûwth
    מוּת
    morrer, matar, executar
    (surely)
    Verbo
    H5221
    nâkâh
    נָכָה
    golpear, açoitar, atingir, bater, sacrificar, matar
    (should kill)
    Verbo
    H7999
    shâlam
    שָׁלַם
    estar em uma aliança de paz, estar em paz
    (have you repaid)
    Verbo
    H929
    bᵉhêmâh
    בְּהֵמָה
    fera, gado, animal
    (livestock)
    Substantivo


    אָדָם


    (H120)
    ʼâdâm (aw-dawm')

    0120 אדם ’adam aw-dawm’

    procedente de 119; DITAT - 25a; n m

    1. homem, humanidade (designação da espécie humana)
      1. homem, ser humano
      2. homem (como indivíduo), humanidade (sentido intencionado com muita freqüência no AT)
      3. Adão, o primeiro homem
      4. cidade no vale do Jordão

    מוּת


    (H4191)
    mûwth (mooth)

    04191 מות muwth

    uma raiz primitiva; DITAT - 1169; v

    1. morrer, matar, executar
      1. (Qal)
        1. morrer
        2. morrer (como penalidade), ser levado à morte
        3. morrer, perecer (referindo-se a uma nação)
        4. morrer prematuramente (por negligência de conduta moral sábia)
      2. (Polel) matar, executar, despachar
      3. (Hifil) matar, executar
      4. (Hofal)
        1. ser morto, ser levado à morte
          1. morrer prematuramente

    נָכָה


    (H5221)
    nâkâh (naw-kaw')

    05221 נכה nakah

    uma raiz primitiva; DITAT - 1364; v

    1. golpear, açoitar, atingir, bater, sacrificar, matar
      1. (Nifal) ser ferido ou golpeado
      2. (Pual) ser ferido ou golpeado
      3. (Hifil)
        1. ferir, golpear, bater, açoitar, bater palmas, aplaudir, dar um empurrão
        2. golpear, matar, sacrificar (ser humano ou animal)
        3. golpear, atacar, atacar e destruir, conquistar, subjugar, devastar
        4. golpear, castigar, emitir um julgamento sobre, punir, destruir
      4. (Hofal) ser golpeado
        1. receber uma pancada
        2. ser ferido
        3. ser batido
        4. ser (fatalmente) golpeado, ser morto, ser sacrificado
        5. ser atacado e capturado
        6. ser atingido (com doença)
        7. estar doente (referindo-se às plantas)

    שָׁלַם


    (H7999)
    shâlam (shaw-lam')

    07999 שלם shalam

    uma raiz primitiva; DITAT - 2401c; v

    1. estar em uma aliança de paz, estar em paz
      1. (Qal)
        1. estar em paz
        2. pacífico (particípio)
      2. (Pual) pessoa em aliança de paz (particípio)
      3. (Hifil)
        1. fazer as pazes com
        2. fazer ficar em paz
      4. (Hofal) viver em paz
    2. estar completo, estar sadio
      1. (Qal)
        1. ser completo, estar terminado, estar concluído
        2. estar sadio, estar intacto
      2. (Piel)
        1. completar, terminar
        2. tornar seguro
        3. tornar pleno ou bom, restaurar, fazer compensação
        4. reparar, pagar
        5. pagar, recompensar, retribuir
      3. (Pual)
        1. ser executado
        2. ser pago, ser retribuído
      4. (Hifil)
        1. completar, cumprir
        2. terminar

    בְּהֵמָה


    (H929)
    bᵉhêmâh (be-hay-maw')

    0929 בהמה b ehemaĥ

    procedente de uma raiz não utilizada (provavelmente significando ser mudo); DITAT - 208a; n f

    1. fera, gado, animal
      1. animais (col de todos os animais)
      2. gado, criação (referindo-se a animais domésticos)
      3. animais selvagens