Enciclopédia de Levítico 26:7-7

Tradução (ARC) - 2009 - Almeida Revisada e Corrigida

Índice

Perícope

lv 26: 7

Versão Versículo
ARA Perseguireis os vossos inimigos, e cairão à espada diante de vós.
ARC E perseguireis os vossos inimigos, e cairão à espada diante de vós.
TB Perseguireis os vossos inimigos, e ao fio da espada cairão diante de vós.
HSB וּרְדַפְתֶּ֖ם אֶת־ אֹיְבֵיכֶ֑ם וְנָפְל֥וּ לִפְנֵיכֶ֖ם לֶחָֽרֶב‪‬
BKJ E perseguireis os vossos inimigos, e eles cairão diante de vós à espada.
LTT E perseguireis os vossos inimigos, e cairão à espada diante de vós.
BJ2 Perseguireis os vossos inimigos, que cairão à espada diante de vós.
VULG Persequemini inimicos vestros, et corruent coram vobis.

Referências Cruzadas

As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Levítico 26:7

Mapas Históricos

Os mapas históricos bíblicos são representações cartográficas que mostram as diferentes regiões geográficas mencionadas na Bíblia, bem como os eventos históricos que ocorreram nesses lugares. Esses mapas são usados ​​para contextualizar a história e a geografia das narrativas bíblicas, tornando-as mais compreensíveis e acessíveis aos leitores. Eles também podem fornecer informações adicionais sobre as culturas, as tradições e as dinâmicas políticas e religiosas das regiões retratadas na Bíblia, ajudando a enriquecer a compreensão dos eventos narrados nas Escrituras Sagradas. Os mapas históricos bíblicos são uma ferramenta valiosa para estudiosos da Bíblia e para qualquer pessoa que queira se aprofundar no estudo das Escrituras.

HIDROLOGIA, SOLO E CHUVAS NA PALESTINA

HIDROLOGIA
Não é nenhuma coincidência que o principal deus do Egito (Amom-Rá) era uma divindade solar, o que também era o caso do líder do panteão mesopotâmico (Marduque) 108 Em contraste, o grande deus de Canaã (Baal) era um deus da chuva/fertilidade. Aí está um mito com consequências profundas e de longo alcance para quem quisesse viver em Canaã, mito que controlava boa parte da cosmovisão cananeia e, às vezes, até o pensamento israelita. O mito é um reflexo direto de certas realidades hidrológicas dessa terra. Dito de modo simples, nunca é preciso chover no Egito nem na Mesopotâmia. Cada uma dessas terras antigas recebeu uma rica herança: um grande rio. Do Nilo e do Eufrates, respectivamente, as civilizações egípcia e mesopotâmica tiravam seus meios de subsistência, irrigavam suas plantações e davam água a seus rebanhos e manadas. Cada um desses rios fornecia um enorme suprimento de água doce, mais do que poderia ser consumido pelas sociedades que eles alimentavam e sustentavam. Enquanto houvesse chuva suficiente a centenas e centenas de quilômetros de distância, nas montanhas da Etiópia e Uganda (no caso do Nilo) e nas regiões montanhosas e acidentadas do leste da Turquia (no caso do Eufrates).
não seria necessário chover no Egito nem em boa parte da Mesopotâmia. E, na verdade, raramente chovia! Naquelas regiões, a sobrevivência dependia do sustento proporcionado por rios que podiam ser usados com proveito no ambiente parecido com o de uma estufa, criado pelo calor do sol ao longo de suas margens.
Num contraste gritante com isso, em Canaã a sobrevivência dependia justamente da chuva. Nessa terra não havia nenhum grande rio, e os parcos recursos fluviais eram incapazes de atender às necessidades dos habitantes. É certo que o rio Jordão atravessava essa terra, mas, do mar da Galileia para o sul. ele ficava numa altitude tão baixa e estava sempre tão cheio de substâncias químicas que, em essência, a sociedade cananeia estava privada do eventual sustento que o lordão poderia lhe proporcionar. Em meio à têndência histórica de civilizações surgirem ao longo das margens de rios, o Jordão aparece como evidente exceção Fora o lordão. em Canaã havia apenas um pequeno volume de água doce subterrânea. Na Antiguidade, o rio Jarcom, que se forma nas fontes perto de Afeque e deságua no Mediterrâneo logo ao norte de Jope, produzia umidade suficiente para forcar viajantes a se deslocarem mais para dentro do continente, mas só no século 20 seus recursos foram finalmente aproveitados. O rio Ouisom, que drena parte do vale de Jezreel antes de desaguar no Mediterrâneo, na altura da planície de Aco, na maior parte do ano é pouco mais do que um riacho. E o rio Harode, que deságua no lordão em frente de Bete-Sea, mana de uma única fonte situada no sopé do monte Gilboa. De modo que os cananeus e até mesmo a comunidade da aliança de Deus experimentariam, nessa terra, a sobrevivência ou a morte, colheitas boas ou más, a fertilidade ou a seca, justamente como consequência de tempestades que podiam lançar sua chuva numa terra que, de outra forma, era incapaz de suster a existência humana. Para os autores das Escrituras, um padrão recorrente, até mesmo estereotipado, é pregar que a fé produz bênçãos enquanto a falta de fé resulta em condenação. Talvez nada mais ressaltasse esse padrão com tanta força do que a dependência da chuva. Por exemplo, perto do momento de Israel se tornar nação, o povo foi instruído sobre as consequências da fé: "Se [.] guardardes os meus mandamentos [..) eu vos darei chuvas no tempo certo, a terra dará seu produto [...] Mas, se não me ouvirdes [...] farei que o céu seja para vós como ferro, e a terra, como bronze [...] a vossa terra não dará seu produto" (Lv 26:3-20). Mais tarde, quando estava na iminência de se lancar em sua missão de ocupar Canaã, o povo recebeu as descrições mais vívidas e completas das características hidrológicas daquela terra. "Pois a terra na qual estais entrando para tomar posse não é como a terra do Egito, de onde saístes, em que semeáveis a semente e a regáveis a pé [referência ou a um tipo de dispositivo usado para puxar água que era movimentado com os pés ou a comportas de irrigação que podiam ser erguidas com os pés para permitir que as águas entrassem em canais secundários], como se faz a uma horta; a terra em que estais entrando para dela tomar posse é terra de montes e de vales, que bebe as águas da chuva do céu; terra cuidada pelo SENHOR, teu Deus, cujos olhos estão continuamente sobre ela, desde o princípio até o fim do ano" (Dt 11:10-12).
O autor bíblico passa então a fazer um contraste entre a fé e a fertilidade (v. 13-17). Na prática, sua mensagem era a de que, se os israelitas obedecessem aos mandamentos de Deus, ele lhes enviaria tanto as primeiras como as últimas chuvas, a fim de que o povo pudesse armazenar cereais, vinho e azeite. Mas, caso seus corações manifestassem falta de fé, na sua ira Deus trancaria os céus e não haveria nenhuma chuva. Então, parece claro que naquela terra a fertilidade dependia da fé e a própria vida estava em risco devido à falta de chuva, o que resultava em seca e fome. Ademais, os dois textos acima apresentam uma mensagem que é repetida em muitas outras passagens, em cada seção e gênero de literatura biblica: é Deus que, na sua benevolência - mediante a dádiva da bênção da chuva - sustenta a vida na terra da promessa (e.g., Dt 28:12-2Cr 7.13,14; J6 5.10; 28.25,26; 36.27,28; SI 65:9-13 135:7-147.8,18; Is 30:23-25; Ez 34:26; Os 6:3; Am 9:6; Zc 10:1; MI 3.10; Mt 5:45; At 14:17; Hb 6:7). De modo análogo, Deus tem a prerrogativa soberana de reter a chuva como sinal de sua insatisfação e juízo (e.g., Dt 28:22-24; 1Rs 8:35-36; 17.1; 2Cr 6:26-27; Jó 12.15; Is 5:6; Jr 3:3-14:1-6; Am 4:7-8; Zc 14:17). 110 Parece que os autores das Escrituras empregaram essa realidade teológica justamente por causa das implicações hidrológicas dinâmicas que teriam sido por demais óbvias para quem quer que tentasse sobreviver em Canaã. Para o israelita antigo, a chuva era um fator providencialmente condicionado.
As vezes, na história de Israel, Deus ficou tão descontente com o comportamento de seu povo que não lhes deu nem a chuva nem o orvalho (e.g., 1Rs 17:1; Ag 1:10-11; cp. Gn 27:39-25m 1.21; Is 26:19; Os 14:5; Jó 29.19). 112 Com certeza, poucos agricultores na América do Norte ou Europa tiveram boas colheitas principalmente como resultado de orvalho.
Entretanto, no Israel antigo, onde a água era escassa e inacessível, exceto aquela proveniente do céu, em certas estações do ano o crescimento das plantações dependia totalmente da formação do orvalho. Isso era ainda mais válido quando uvas e figos estavam amadurecendo no início do outono, logo antes das "primeiras chuvas" 13 Em circunstâncias normais, a cada ano, a planície Costeira ao sul de Gaza, o vale de lezreel no centro (Iz 6:36-40), o elevado monte Carmelo e o Neguebe Ocidental experimentam - todos eles - cerca de 250 noites de orvalho. Alguns estudiosos têm, com bons motivos, chegado a afirmar que a conexão entre chuva, fé e vida pode ser a melhor explicação por que, depois de atravessarem o Jordão e passarem a residir em Canaã, os israelitas puderam apostatar com tanta rapidez e de modo tão completo. Talvez nenhuma geração de israelitas que viveu antes da época de Cristo tenha experimentado de forma mais convincente o elemento do milagre divino do que aqueles que participaram da ocupação de sua terra. Contudo, seus filhos e netos ficaram rápida e completamente fascinados pelo deus Baal e pelo baalismo cananeu (z 6:25-32; 15m 4:5-8; 1Rs 16:32-33; 19:10-14), e o sincretismo deles se tornou o tema triste e recorrente do livro de Juízes. Aqueles dessa geração posterior não deram ouvidos às exortações proféticas e logo descobriram que, na prática, eram cananeus - pessoas que, por meio do culto da fertilidade, procuravam garantir que houvesse chuva suficiente. O baalismo cananeu estava envolvido com uma cosmovisão cíclica (e não com uma linear), em que o mundo fenomênico, a saber, as forças da natureza, era personificado. Dessa maneira, os adeptos do baalismo eram incapazes de perceber que as estações do ano eram de uma periodicidade regular e mecânica. A variação e a recorrência das estações eram vistas em termos de lutas cósmicas. Quando a estação seca da primavera começava com a consequente cessação de chuva e a morte da vegetação, inferiam erroneamente que o deus da esterilidade (Mot) havia assassinado seu adversário, Baal. Por sua vez, quando as primeiras chuvas do outono começavam a cair, tornando possível a semeadura e, mais tarde, a colheita, de novo o baalismo cometia o erro de inferir que o deus da fertilidade (Baal) havia ressuscitado e retornado à sua posição proeminente.
Ademais, o fracasso do baalismo cananeu em perceber que a variação das estações era governada pela inevitabilidade das leis da Natureza levou à crença de que o resultado das lutas cósmicas era incerto e que os seres humanos podiam manipulá-lo. Como consequência, quando desejavam que suas divindades realizassem certas ações, os cananeus acreditavam que podiam persuadi-las a isso, realizando eles próprios as mesmas ações num contexto cultual, uma prática conhecida hoje em dia como "magia imitativa ou simpática". Para eles, o triunfo contínuo de Baal equivalia à garantia de fertilidade duradoura. Esse desejo deu origem à prostituição cultual, em que, conforme acreditavam, as ações de um homem ou uma mulher consagrados a essa atividade ativamente antecipavam e causavam o intercurso de Baal com a terra e dele participavam (entendiam que a chuva era o sêmen de Baal). De acordo com a adoração da fertilidade em Canaã, quando Baal triunfava, as mulheres ficavam férteis, os rebanhos e manadas reproduziam em abundância e a lavoura era repleta de cereais. Os profetas, a começar por Moisés, atacaram fortemente a adoção indiscriminada dessa abominação (Dt 4:26; cp. Jr 2:7-8,22,23; 11.13; Os 4:12-14; Mq 1:7). Mas, apesar de todas as advertências, ao que parece a realidade hidrológica da terra levou os israelitas a suporem que também necessitavam de rituais cananeus para sobreviver num lugar que dependia tanto da chuva (1Sm 12:2-18; 1Rs 14:22-24; 2Rs 23:6-7; 2Cr 15:16: Jr 3:2-5; Ez 8:14-15; 23:37-45). Israel logo começou a atribuir a Baal, e não a lahweh, as boas dádivas da terra (Is 1:3-9; Jr 2:7; Os 2:5-13) e, por fim, os israelitas chegaram ao ponto de chamar lahweh de "Baal" (Os 2:16). O tema bíblico recorrente de "prostituir-se" tinha um sentido muito mais profundo do que uma mera metáfora teológica (Jz 2:17-8.27,33; 1Cr 5:25; Ez 6:9; Os 4:12-9.1; cp. Dt 31:16-1Rs 14.24; 2Rs 23:7). Além do mais, no fim, a adoção dessa degeneração contribuiu para a derrota e o exílio de Israel (e.g., 1Cr 5:26-9.1; SI 106:34-43; Jr 5:18-28; 9:12-16; 44:5-30; Ez 6:1-7; 33:23-29).
É muito provável que a expressão característica e mais comum que a Bíblia usa para descrever a herança de Israel - "terra que dá leite e mel" - trate igualmente dessa questão de dependência da chuva. Os ocidentais de hoje em dia conseguem ver, nessa metáfora, uma conotação de fertilidade e abundância exuberantes, de um paraíso autêntico ou de um jardim do Éden luxuriante. Mas a expressão pinta um quadro bem diferente. Para começar, o "princípio da primeira referência pode ser relevante para essa metáfora: quando a expressão surge pela primeira vez no cânon e na história de Israel, é especificamente usada para contrastar a vida de Israel no Egito com a vida tal como seria em Canaã (Êx 3.8,17). E, embora também se empregue a metáfora para descrever a terra da aliança de Deus com Israel (Dt 6:3-31.20; Is 5:6; Jr 11:5), de igual forma as Escrituras, mais tarde, utilizam a metáfora para tornar a apresentar esse forte contraste entre o Egito e Cana (e.g., Dt 11:9-12; 26.8,9; Jr 32:21-23; Ez 20:6). Nesse aspecto, o texto de Deuteronômio 11:8-17 é especialmente revelador: aí a terra de leite e mel será um lugar em que a fertilidade estará condicionada à fé em contraste com a fertilidade garantida do Egito.
Os produtos primários envolvidos também parecem não apontar para a noção de fertilidade exuberante (cp. Is 7:15-25). A palavra para "leite" (halab) é usada com frequência para designar o leite de cabra e ovelha (Êx 23.19; Dt 14:21-1Sm 7.9; Pv 27:26-27), raramente para se referir ao leite de vaca (Dt 32:14) e nunca ao de camela. Ocasionalmente a palavra para "mel" (debash) é interpretada como referência a uma calda ou geleia feita de uvas ou tâmaras ou secretada por certas árvores, mas é quase certo que, nesse contexto, deve se referir ao mel de abelha. A palavra é usada especificamente com abelhas (d°bórá, cp. Jz 14:8-9) e aparece com vários vocábulos diferentes que designam favo (Pv 24:13; Ct 4:11; cp. 1Sm 14:25-27; SI 19.10; Pv 16:24; Ct 5:1). Na descrição encontrada em textos egípcios mais antigos, Canaã tinha seu próprio suprimento de mel,16 uma observação importante à luz do fato bem estabelecido de que a apicultura doméstica era conhecida no Egito desde tempos remotos. Escavações arqueológicas realizadas em 2007 na moderna Rehov/Reobe, logo ao sul de Bete-Sea, encontraram vestígios inconfundíveis de apicultura doméstica em Canaã, datada radiometricamente do período da monarquia unida. Além de mel, restos tanto de cera de abelha quanto de partes de corpos de abelha foram tirados do apiário, e acredita-se que as fileiras de colmeias achadas ali até agora eram capazes de produzir até 450 quilos de mel todos os anos.
Os produtos primários indicados na metáfora que descreve a terra têm de ser leite de cabra e mel de abelha: os dois itens são produtos de condições topográficas e econômicas idênticas (Is 7:15-25; J6 20,17) e de áreas de pastagem não cultivadas. Nenhum é produto de terra cultivada. Diante disso, deve-se concluir que os produtos primários de leite e mel são de natureza pastoril e não agrícola. Portanto, a terra é descrita como uma esfera pastoril.
É possível perceber o peso dessa última observacão quando se contrastam o leite e o mel com os produtos primários do Egito, citados na Bíblia (Nm 11:4-9). Enquanto andava pelo deserto, o povo de Israel se desiludiu com a dieta diária e monótona de maná e passou a desejar a antiga dieta no Egito (peixe, pepino, melão, alho-poró, cebola e alho). Além de peixe, os alimentos pelos quais ansiavam eram aqueles que podiam ser plantados e colhidos. Em outras palavras. enquanto estavam no Egito, a dieta básica dos israelitas era à base de produtos agrícolas e nada há nesse texto sobre a ideia de pastoralismo. O Egito parece ser apresentado basicamente como o lugar para o lavrador trabalhar a terra, ao passo que a terra da heranca de Israel é basicamente apresentada como o lugar para o pastor criar animais. Isso não quer dizer que não houvesse pastores no Egito (ep. Gn 46:34) nem que não houvesse lavradores em Canaã (cp. Mt 22:5); mas dá a entender que o Egito era predominantemente um ambiente agrícola, ao passo que Canaã era predominantemente de natureza pastoril. Ao se mudar do Egito para uma "terra que dá leite e mel", Israel iria experimentar uma mudanca impressionante de ambiente e estilo de vida É provável que isso também explique por que a Bíblia quase não menciona lavradores, vacas e manadas e, no entanto, está repleta de referências pastoris:


Desse modo, dizer que a terra dava "leite e mel" servia a três propósitos básicos. A expressão: (1) descrevia a natureza distintamente pastoril do novo ambiente de Israel; (2) fazia um contraste entre aquele ambiente e o estilo de vida que Israel havia tido no Egito; (3) ensinava o povo que a fertilidade/ sobrevivência em sua nova terra seria resultado da fé e consequência da obediência. Os israelitas não seriam mais súditos egípcios vivendo no Egito, mas também não deveriam se tornar súditos cananeus vivendo em Canaã. Deviam ser o povo de Deus, povo que teria de viver uma vida de fé nesse lugar que Deus escolhera e que dependia tanto de chuva (as vezes denominada geopiedade). À luz dos difíceis condições hidrológicas da terra, a necessidade de conservar os escassos suprimentos de água devia ser determinante. Por esse motivo, a Bíblia está repleta de referências à água e a itens relacionados, com aplicações tanto positivas quanto negativas. Encontramos menção a:


Na época do Novo Testamento, tecnologias hídricas gregas e romanas aliviaram em parte a dificílima situação de abastecimento de água para algumas cidades principais.
O Império Romano foi particularmente bem-sucedido em transportar água, às vezes por muitos quilômetros, desde sua(s) fonte(s) até as principais áreas urbanas. Uma tecnologia sofisticada criou aquedutos tanto abertos quanto fechados - canais de água que podiam ter várias formas de canalização (pedra, terracota, chumbo, bronze e até madeira). Alguns dos canais foram construídos acima da superfície e outros, abaixo.
Além do enorme trabalho exigido pelas imensas construções, esses sistemas também requeriam considerável capacidade e sofisticação de planejamento. Os romanos tiraram vantagem da força da gravidade, mesmo durante longas distâncias, em terreno irregular ou montanhoso. Em certos intervalos, colocaram respiradouros para reduzir problemas de pressão da água ou do ar e para possibilitar que os trabalhadores fizessem o desassoreamento. Também utilizaram sifões para permitir que a água subisse até recipientes acima de um vale adjacente, mas abaixo do nível da fonte da água. Junto com uma rede de aquedutos, os romanos criaram muitos canais abertos, comportas, redes de esgoto, diques e reservatórios de água.
Como resultado, a maioria da população urbana do Império Romano desfrutava de banhos públicos, latrinas e fontes. Alguns tinham acesso a piscinas e até mesmo lavagem de louça. Na Palestina em particular, introduziu-se o banho ritual (mikveh).

Os solos da Palestina
Os solos da Palestina
Montanhas e rios da Palestina
Montanhas e rios da Palestina
Índice pluviométrico na Palestina
Índice pluviométrico na Palestina

Livros

Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.

Referências em Livro Espírita

Não foram encontradas referências em Livro Espírita.

Referências em Outras Obras

Não foram encontradas referências em Outras Obras.

Comentários Bíblicos

Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.

Beacon

Comentário Bíblico de Beacon - Interpretação abrangente da Bíblia por 40 teólogos evangélicos conservadores
Beacon - Comentários de Levítico Capítulo 26 do versículo 1 até o 46
SEÇÃO X

PALAVRAS FINAIS DE PROMESSA E AVISO

Levítico 26:1-46

Ao longo do Pentateuco, é habitual que seções que tratem de leis sejam finalizadas com uma exortação à obediência (Êx 23:20-33; Dt 28:1-68). Este capítulo dá uma palavra final de promessa e aviso. Em primeiro lugar, há um lembrete sobre a proibição de idola-tria (1). Este lembrete está conectado a uma declaração sobre a importância de reveren-ciar os sábados e o santuário (2). Em seguida, Israel recebe a promessa de bênção múltiplas se for obediente (3-13). Por último, há extensa promessa de castigo e julga-mento por desobediência. Mas o castigo e o julgamento serão moderados pela misericór-dia do Senhor, sua recordação do concerto e o compromisso ligado a Ele (14-46).

A. IDOLATRIA, SÁBADOS E O SANTUÁRIO, 26:1-2

Este capítulo dá a impressão de ser o capítulo final do livro. Representa o cerne do compromisso de Israel ligado ao concerto e o faz lembrar da primeira tábua do Decálogo. Há quatro palavras usadas aqui para se referir a objetos idólatras. A primeira, ídolos ('elilim), quer dizer "falsos deuses"; é derivada de um radical hebraico que tem o signifi-cado de "ser fraco, sem valor, uma coisa de nada". A próxima palavra é imagem de escultura (pesei), que significa algo talhado em madeira ou pedra. Estátua (massebah diz respeito à coluna de pedra. Rashi entendia que figura de pedra (maskit) significava uma pedra esculpida na qual os homens se prostravam ou para a qual olhavam.' A natu-reza não-icônica da adoração do Deus de Israel estava em absoluto contraste com a reli-gião de todos os vizinhos de Israel. A Bíblia nunca se cansa de nos lembrar dessa verda-de. Nesta passagem, os sábados e a reverência do santuário são colocados em importân-cia igual à fidelidade ao único Deus verdadeiro.

  • PROMESSA, 26:3-13
  • Este trecho ressalta os benefícios graciosos da obediência ao Senhor. Este texto cheio de promessas reflete a unidade de tudo da vida. Vemos aqui descrição da relação empática entre o homem e a natureza, condição revelada nas obras dos profetas. Tendo o homem uma relação correta com seu Criador, tudo na vida se comportará de maneira proveitosa. Haverá, por conseqüência, fartura de alimentos (4,5), vitória nacional (6-8), paz e fertilidade na família (9). Melhor de tudo, Deus diz: Eu vos serei por Deus, e vós me sereis por povo (12). Esta passagem lembra o paraíso do qual o homem foi expulso (Gn 2:3) e prenuncia mensagens que os profetas ainda anunciariam (Ez 48:35; Am 9:11-15). O caráter pessoal desta promessa é retratado no uso comum da primeira pessoa quando Deus fala com o povo do concerto. A boa intenção divina para com os israelitas nesta promessa está garantida pela libertação provida por Deus quando eles eram escravos (13).

    Smith esclarece o significado do versículo 5: "A debulha durará para vós até o tempo da vindima, e o tempo da vindima durará até o tempo da semeadura, de forma que comereis tudo que quiserdes dos vossos alimentos" (Smith-Goodspeed; cf. NTLH). Comereis o depósito velho, depois de envelhecido; e tirareis fora o velho, por causa do novo (10) é melhor "comereis o velho da colheita anterior e, para dar lugar ao novo, tirareis fora o velho" (ARA; cf. NTLH; NVI).

    É o Senhor, o Deus de Israel, que dará todas estas coisas para o seu povo obediente, porque Ele pode e porque quer. E importante ver nesta passagem a afirmação do poder de Deus bem como sua benevolência. Temos de manter em mente que esta palavra foi dada a um povo que estava em um mundo que contava que todos estes beneficios esta-vam sob o domínio de outros deuses. A passagem começa com uma negação dos outros deuses (1,2) e continua com a promessa de que o Deus de Israel tem poder e quer dar o melhor para o seu povo. A verdade é peculiarmente aplicável ao mundo de hoje. O ho-mem moderno considera que todas estas bênçãos estão ao alcance do seu poder. Nosso problema não é dependência de imagens de madeira e pedra, mas de processos científi-cos, engenhosidade humana e sorte. O homem moderno precisa lembrar que saúde, abun-dância e paz ainda estão sob o domínio do Senhor.

  • AVISO, 26:14-46
  • 1. Se Vocês não me Ouvirem (26:14-39)

    Se Israel não for obediente aos mandamentos do Senhor (14), Deus responderá com castigo, julgamento e destruição. Esta história está entretecida em uma seqüência de condições se (e.g., 14,15,18,21), que descrevem as desobediências que podem levar a resultados cada vez mais medonhos. Este é capítulo que ilustra a relutância do Senhor em afligir seu povo, mas também demonstra o fato de que a eleição de Israel não o isen-tou do que o Senhor exige: obediência. As Escrituras não dizem que as leis de retribuição moral afetam somente os não-eleitos. Os eleitos receberão maior condenação por terem mais conhecimento. Aqui, vemos o caráter longânimo do Deus que castiga na esperança de salvar os que lhe pertencem. As conseqüências de andarem em desacordo com a lei do Senhor serão: Enfermidades (16), fome (16,26), praga (21), peste (25), guerra, opressão do inimigo (17), devastação (30-33), terror e cativeiro (33).

    Moffatt esclarece o versículo 16 desta maneira: "Eu vos sujeitarei a aflições terrí-veis, a consumpção e febre que enfraqueçam os vossos olhos e corroam a vossa vida; vós semeareis sementes em vão, pois serão os vossos inimigos que comerão as colheitas" (cf. NTLH; NVI). Executará a vingança do concerto (25) é melhor "soltarei a espada da guerra sobre vós, em castigo por vossa quebra de contrato" (Moffatt; cf. NTLH). Os dize-res do versículo 26 são descrições vívidas de condições de fome: "Quando eu vos privar do pão que vos sustenta, dez mulheres precisarão apenas de um forno para assar o que tiverem, e o pão será distribuído em rações, até que nunca mais tenhais o suficiente (Moffatt).

    2. Então Vocês Confessarão (26:40-46)

    Se os israelitas aprenderem com o castigo do Senhor Deus, duas condições podem desviar a ira de Deus: Confissão (40) e humilhação (41). Estes procedimentos farão o Senhor se lembrar do concerto (42) que fez com os pais e o levarão a reverter a ira e a redimi-los como fez com seus pais (44,45). Este capítulo é altamente apropriado, pois sua filosofia de história é pertinente para as nações nominalmente cristãs do Ocidente!


    Genebra

    Comentários da Bíblia de Estudos de Genebra pela Sociedade Bíblica do Brasil para versão Almeida Revista e Atualizada (ARA)
    Genebra - Comentários de Levítico Capítulo 26 do versículo 1 até o 46
    *

    26.1-46

    A instrução do Senhor aos israelitas culmina nas promessas de bênçãos mediante a obediência (vs. 3-13), ou de maldições por causa da desobediência (vs. 14-39).

    * 26:11

    A obediência do povo de Israel às exigências da aliança seriam recompensadas com bênçãos (Êx 20:12; Dt 28:1-14; conforme Mt 6:4), e culminava na maior de todas as bênçãos — a presença de Deus com seu povo (Êx 29:42-46 e nota).

    * 26.14-39

    Desobedecer a Deus produz sofrimentos (Êx 20:7; Dt 28:15-68). Muitas passagens proféticas ecoam Lv 26 e Dt 28, quando os profetas prediziam que o povo estava sofrendo ou estava prestes a sofrer a ira de Deus por causa de seus pecados.

    * 26:40

    Mesmo no julgamento sempre havia esperança (Dt 30:1-10). O castigo não significava o fim da aliança (vs. 44,45; Gn 17:2, nota; Rm 11:1-29). Os julgamentos de Deus sobre seu povo comprovavam que ele continuava se importando com eles (Hb 12:5,6).

    * 26:46

    Uma conclusão resumida da matéria jurídica presente nos caps. 1-26.


    Matthew Henry

    Comentário Bíblico de Matthew Henry, um pastor presbiteriano e comentarista bíblico inglês.
    Matthew Henry - Comentários de Levítico Capítulo 26 do versículo 1 até o 46
    26.1ss Este capítulo apresenta as duas alternativas de obediência e desobediência que Deus apresentou a seu povo (veja-se também Deuteronomio 28). A gente do Antigo Testamento foi advertida vez detrás vez contra a adoração de ídolos. Perguntamo-nos como puderam automóvel enganar-se com estes objetos de madeira e pedra. Entretanto, bem poderia Deus nos fazer a mesma advertência, já que tendemos a emprestar maior atenção a ídolos que a Deus. Idolatria é dar mais importância a algo antes que a Deus, e nossas vidas estão cheias dessa tentação. Dinheiro, aparência, êxito, reputação, segurança... estes são os ídolos de hoje. Ao olhar a estes deuses falsos que prometem tudo o que deseja mas nada do que necessita, parece-lhe que está tão afastada a idolatria de sua própria experiência?

    26:13 Imagine o gozo de um escravo quando é deixado em liberdade. Deus tirou os filhos do Israel de uma amarga escravidão e lhes deu liberdade e dignidade. Também nós somos liberados quando aceitamos o pagamento que fez Cristo para nos redimir da escravidão do pecado. Já não precisamos nos esconder de vergonha por nossos pecados passados mas sim podemos caminhar com dignidade porque Deus nos perdoou e se esqueceu deles. Mas assim como os israelitas ainda corriam perigo de retornar a uma escravidão mental, precisamos estar alertas da tentação de retornar a nossos patrões passados de pecado.

    26:18 Se os israelitas obedeciam, havia paz na terra. Se desobedeciam, haveria desastres. Deus usou as conseqüências do pecado para levá-los a arrependimento, não para vingar-se deles. Hoje, as conseqüências do pecado não são sempre tão evidentes. Quando nos açoita a calamidade possivelmente nem sequer saibamos a razão. Pode ser (1) o resultado de nossa própria desobediência, (2) o resultado do pecado de outro, (3) o resultado de um desastre natural. Já que não sabemos, temos que procurar em nossos corações para ver se estivermos em paz com Deus. Seu Espírito, como um grande refletor, revelará aquelas áreas nas que temos que trabalhar. devido a que a calamidade não é sempre o resultado de ter feito algo mau, devemos evitar nos culpar por cada tragédia que enfrentemos. Uma culpa que não nos corresponde é uma da armas favoritas de Satanás contra os crentes.

    26.33-35 A advertência feita nestes versículos se fez realidade em 2 Rseis 17:25. O povo persistiu em sua desobediência, e à larga foi conquistado e levado às terras de Assíria e Babilônia. A nação permaneceu em cativeiro por setenta anos, em compensação por todos os anos que os israelitas não observaram a lei do ano sabático (2Cr 36:21).

    26.40-45 Estes versículos mostram o que quis dizer Deus quando disse que era demoro para a ira (Ex 34:6). Mesmo que os israelitas tenham escolhido desobedecer e tenham sido pulverizados entre seus inimigos, Deus seguiria lhes dando a oportunidade de arrepender-se e voltar para O. Seu propósito não era destrui-los a não ser ajudá-los a crescer. Nossas experiências e dificuldades diárias em ocasiões resultam entristecedoras; a não ser que possamos ver que o propósito de Deus é produzir em nós um crescimento contínuo, é possível que se produza em nós desesperança. A esperança que precisamos está bem expressa em Jr 29:11-12 : "Porque eu sei os pensamentos que tenho a respeito de vós, diz Jeová, pensamentos de paz, e não de mau, para lhes dar o fim que esperam. Então me invocarão, e virão e orarão para mim, e eu lhes ouvirei". Manter a esperança enquanto sofremos mostra que entendemos a maneira misericordiosa em que Deus se relaciona com seu povo.


    Wesley

    Comentário bíblico John Wesley - Metodista - Clérigo Anglicano
    Wesley - Comentários de Levítico Capítulo 26 do versículo 1 até o 46
    c. Prosperidade para Obediência (26: 1-13)

    1 Não fareis para vós ídolos, nem vós traseira uma imagem de escultura, ou um pilar-lo, nem vós colocar qualquer pedra figurada na vossa terra, adorando-lo.: porque eu sou o Senhor vosso Deus 2 Guardareis os os meus sábados, e reverência meu santuário: Eu sou o Senhor.

    3 Se vós andeis nos meus estatutos, e guardardes os meus mandamentos, e fazê-las; 4 então eu darei as vossas chuvas a seu tempo, ea terra dará o seu fruto, e as árvores do campo darão os seus frutos. 5 E o seu debulha vos continuará até a vindima, ea vindima até a semeadura; e comereis o vosso pão a fartar, e habitareis seguros na vossa terra. 6 Também darei paz na terra, e vos deitar-se, e não haverá quem você tem medo: e farei feras cessar de a terra, nem a espada passar por sua terra. 7 E vós a perseguir os seus inimigos, e eles cairão diante de vós pela espada. 8 Cinco de vós perseguirão a um cento deles, e cem de vós perseguirão a dez mil; e os vossos inimigos cairão diante de vós pela espada. 9 E eu vou ter respeito a vós, e faça frutificar, e vos multiplicarei, e estabelecerei a minha aliança com você. 10 E comereis da velha longo mantido, e vós sereis levar adiante a velha por causa da nova. 11 E porei o meu tabernáculo no meio de vós, ea minha alma não vos abominará. 12 E eu vou andar no meio de vós, e serei o vosso Deus, e vós sereis o meu Pv 13:1 I sou o Senhor vosso Deus, que te tirei da terra do Egito, para que não sejais seus escravos; e quebrei os bares do vosso jugo, e vos fiz andar eretos.

    A importância de manter as leis de Jeová são resumidas em Dt 30:15 . E aqui Deus ressalta que a escolha cabe ao povo. Se eles escolheram a obediência, não haveria bênção (conforme Ex 19:5 ). Mas se eles escolheram a desobediência, não haveria julgamento. Este era para ser verdade não só para Israel, mas para todos os homens em todos os tempos (conforme Jo 3:16 ).

    Antes de falar da bênção que vem da obediência à Sua lei, Jeová dá um último aviso e exortação. Não deve haver nenhuma idolatria, mas completa lealdade ao Deus verdadeiro. Deve haver manutenção diligente dos sábados. Deve haver uma reverência para o lugar de culto onde Deus de uma forma muito especial manifestou-se entre eles. Estes três exigências pode muito bem ser considerado como um resumo dos mandamentos fundamentais da lei.

    Um povo obediente seria abençoado por um suprimento de necessidades físicas, paz, poder em face de todos os inimigos (v. Lv 26:8 ), e da presença de Deus que temos comunhão com o Seu povo (v. Lv 26:12 ).

    O significado do verso Lv 26:1 parece mais clara conforme expresso na LXX: "Não fareis para vós deuses feitos por mãos humanas, ou de escultura; nem vós traseira de um pilar para vós, nem vos deve configurar uma pedra para um objeto em sua terra para adorá-lo ".

    Estabelecerei a minha aliança com você (v. Lv 26:9 ). Esta é uma confirmação das promessas de Jeová a Abraão (Gn 12:2 ; Gn 15:5 ; Gn 18:18 ; Gn 22:17 , Gn 22:18 ).

    O significado do verso Lv 26:10 é que as culturas seria em tal abundância que as pessoas seriam capazes de estabelecer-se em armazenar grandes quantidades para durar um longo tempo. Eles, na verdade, tem que limpar suprimentos armazenados, a fim de abrir espaço para as novas culturas.

    Porei o meu tabernáculo no meio de vós. ... Eu vou andar no meio de vós . Estas palavras foram gloriosamente cumprido até nós através de Cristo, do qual João escreveu: "A Palavra [Cristo] se fez carne [humano, encarnado] e habitou-fixados Sua tenda carne, viveu por algum tempo, no meio de nós; e vimos a sua glória "( Jo 1:14 , ANT).

    Bombos de seu jugo . Esta referência às peças de madeira que se estenderam para baixo do jugo de cada lado da cabeça do boi e foram presas com tiras lembra Israel de sua escravidão no Egito a partir do qual o Senhor dera livramento. Faça você andar eretos . No Egito, backs dos israelitas tinham sido dobrados quando eles trabalharam como escravos para os seus senhores cruéis. Como bois no jugo que tinha puxado e levado cargas pesadas. Agora eles eram homens livres. Eles poderiam levantar a cabeça e caminhar ereto como Deus quer que todos os homens para fazer (v. Lv 26:13 ).

    d. Pobreza por desobediência (26: 14-45)

    14 Mas se não der ouvidos a mim, e não vai fazer todos estes mandamentos, 15 e se vos rejeitar os meus estatutos, e se a sua alma abomino os meus juízos, de modo que não vai fazer todos os meus mandamentos, mas quebrar a minha aliança; 16 Além disso, vou fazer isso até você: porei sobre vós o terror, a tísica ea febre ardente, que consumirão os olhos e fazer a definhar a vida; e semeareis a vossa semente em vão, pois os vossos inimigos a comerão. 17 E eu porei a minha face contra vós, e sereis feridos diante de vossos inimigos: os que odeiam você terá domínio sobre vós; e fugireis sem que ninguém vos persiga. 18 E se vos não ainda para estas coisas ouvi-me, então eu vou castigar-vos sete vezes mais pelos seus pecados. 19 E eu vou quebrar o orgulho do vosso poder: e eu farei o céu como ferro, ea terra como bronze; 20 e sua força deve ser gasto em vão; a vossa terra não dará o seu produto, nem as árvores da terra darão os seus frutos.

    21 E se andardes contrariamente para comigo, e não der ouvidos a mim, eu vou trazer pragas sete vezes mais em cima de você de acordo com seus pecados. 22 E eu vou enviar o animal do campo no meio de vós, que deve roubá-lo de seus filhos e destruirão o vosso gado, e torná-lo em número reduzido; e os vossos caminhos se tornarão desolada.

    23 E, se por essas coisas não quereis ser reformada a mim, mas vai andar contrariamente para comigo, 24 também eu andarei contrariamente para convosco; e ferirei você, eu mesmo, sete vezes por seus pecados. 25 E trarei sobre vós a espada, que executará a vingança da aliança; e sereis reunidos dentro de suas cidades: e eu vou enviar a peste entre vós; e sereis entregues na mão do inimigo. 26 Quando eu vos quebrar o sustento do pão, dez mulheres cozerão o vosso pão num só forno, e eles devem entregar o seu pão por peso, e haveis de comer, e não ficar satisfeito .

    27 e se vos não para tudo isto me ouvirdes, mas andar contrariamente para comigo, 28 também eu andarei contrariamente para convosco com furor; e eu também vai castigar-vos sete vezes por seus pecados. 29 E comereis a carne de vossos filhos, ea carne de vossas filhas comereis. 30 E eu vou destruir os vossos altos, derrubarei as vossas imagens do sol, e lançarei os vossos cadáveres sobre os destroços dos vossos ídolos; ea minha alma vos abominará. 31 E farei de vossas cidades a deserto, e os vossos santuários desolação, e eu não vou sentir o vosso cheiro doce. 32 E eu vou trazer a terra em desolação; e os vossos inimigos que nela habitar será espantado com ele. 33 E você espalharei entre as nações, e eu vou tirar a espada atrás de vós, ea vossa terra será assolada, e as vossas cidades se tornarão em deserto.

    34 Então a terra folgará nos seus sábados, contanto que sua assolação, e vós estareis na terra dos vossos inimigos; mesmo assim deve o resto da terra, e desfrutar de seus sábados. 35 Enquanto sua assolação deve ter descanso, mesmo que o resto não tinha nos vossos sábados, quando nela habitáveis. 36 E, como para os que são deixados de você, eu vou enviar um desmaio no coração nas terras dos seus inimigos; eo ruído de uma folha agitada os porá em fuga; e fugirão como um foge da espada; e cairão sem ninguém os perseguir. 37 E eles tropeçarão uns sobre os outros como diante da espada, sem ninguém os perseguir, e vós não têm poder para resistir aos vossos inimigos. 38 Assim perecereis entre as nações, e a terra dos vossos inimigos vos devorará. 39 E os que são deixados de vós definhar em sua iniqüidade nas terras dos vossos inimigos; e também na maldade de seus pais devem definhar com eles.

    40 E eles confessarão a sua iniqüidade, ea iniqüidade de seus pais, com as suas transgressões que cometeu contra mim, e também que, porque eles andaram contrariamente para comigo, 41 eu também andei contrariamente para com eles, e os trouxe para a terra de seus inimigos: se então o seu coração incircunciso se humilhar, e tomarem por bem o castigo da sua iniqüidade, 42 , em seguida, me lembrarei da minha aliança com Jacó; e também da minha aliança com Isaque, e também da minha aliança com Abraão me lembrarei; e eu vou lembrar a terra. 43 A terra também será deixada por eles, e devem desfrutar de seus sábados, sendo que assolada por causa deles; e eles tomarão por bem o castigo da sua iniqüidade; porque, mesmo porque rejeitaram os meus juízos, e sua alma desprezou os meus estatutos. 44 Todavia, ainda que, quando eles estiverem na terra dos seus inimigos, não os rejeitarei nem me despreza, para destruí-los totalmente, e para quebrar Pacto pode com eles; pois eu sou o Senhor seu Deus; 45 mas eu por amor deles me lembrarei da aliança de seus antepassados, que tirei da terra do Egito perante os olhos das nações, para que eu serei o seu Deus: Eu sou o Senhor.

    46 Estes são os estatutos e os preceitos e as leis que o Senhor firmou entre si e os filhos de Israel, no monte Sinai, por Moisés.

    Os castigos que estavam por vir para a desobediência se relacionam com mais detalhes do que as bênçãos que vêm de obediência. Mesmo onde o amor e promessas de recompensa falhar, medo do julgamento não servem em muitos casos, para transformar os homens do mal.

    Quatro julgamentos principais foram ameaçados: peste (vv. Lv 26:16 , Lv 26:25 ); fome (v. Lv 26:19 ); bestas selvagens (v. Lv 26:22 ); guerra e as desolações de acompanhamento (vv. Lv 26:25-39 ). Estes são, em flagrante contraste com as recompensas da obediência (conforme vv. Lv 26:7 , Lv 26:8 ; veja também Jr 15:3. ).

    Sete vezes é para ser entendido como sete vezes (vv. Lv 26:18 , Lv 26:21 , Lv 26:24 , Lv 26:28 ). O clímax da pobreza e desolação viria com os israelitas sendo levado cativo. A terra teria, então, o resto que tinha sido negado por Israel de não respeitar os sabáticos e jubileu anos (v. Lv 26:34 ; conforme 2Cr 36:21. ; Jr 25:8. ; Jr 27:6 ; Jr 29:10 ). Tais julgamentos resultaria em arrependimento, perdão e restauração para a Palestina (vv. Lv 26:40-45 ; Dt 30:1 ). coração incircunciso . refere-se à pessoa cujo espírito não está respondendo à vontade do Senhor (vLv 26:41 ; cf . Jer. 4: 4 ).


    Russell Shedd

    Comentários da Bíblia por Russell Shedd, teólogo evangélico e missionário da Missão Batista Conservadora.
    Russell Shedd - Comentários de Levítico Capítulo 26 do versículo 1 até o 46
    26:1-46 Na sua maioria, este capítulo é profético em relação à história de Israel:
    1) Introdução, 1-2;
    2) Obediência e bênção, 3-13;
    3) Desobediência e castigo, 14-39;
    4) Arrependimento e restauração, 40-45;
    5) Conclusão. Este capítulo deve ser comparado com Dt 28:29.

    26.1 Quatro abominações ao Senhor:
    1) Ídolos, Heb 'elilim, "coisas de nada", deuses de barro ou de terra-cota;
    2) Imagem de escultura, heb pesel, um ídolo esculpido na pedra;
    3) Coluna, heb maççebhâh lit. "alguma coisa de pé", no caso uma pedra memorial ou coluna, usada para propósitos idolátricos,
    4) Pedra com figuras, heb maskith, uma pedra esculpida ou pintada com uma figura ou imagem. Inclinardes. Perante a imagem, curvando-se na sua direção; isto era um ato de culto; reservado unicamente a Jeová, Êx 20:4, 8.

    26.3 As bênçãos da aliança de Deus com Israel eram baseadas na obediência de Israel às leis de Deus. As promessas de Deus nunca falhavam mas a nação de Israel freqüentemente desobedecia às leis de Deus, e fazia sobre si mesmo Seus julgamentos severos. Todas as leis religiosas, morais e econômicas fazem parte de uma única Ordem Divina, feita para o próprio bem do homem, Dt 28:0; 13:16; 15:5; 17:5-6; 18:18; 22:17-18.

    26.12 Especialmente na nuvem da glória chamada Shehkrnãh, que ficava entre os querubins, sobre o "trono de misericórdia", ou seja, o propiciatório no Santo dos Santos.

    26.13 Quando escravos no Egito, suas costas tinham sido curvadas; como bois na canga tinham carregado e puxado vários fardos. Deus os libertou da escravidão do Egito, fazendo-os tornar a andar eretos.
    26.14,15 O povo fora prevenido contra cinco pecados:
    1) De não escutar a Jeová;
    2) De não cumprir Seus mandamentos;
    3) De rejeitar os estatutos de Jeová;
    4) De aborrecer aos juízos de Jeová;
    5) De violar a aliança com Deus.

    26.16 Esta ameaça se tornou uma realidade em várias ocasiões, Jz 6:4; 1Sm 12:19.

    26.18 O propósito em disciplinar a nação era para levá-la a se arrepender dos seus maus caminhos e voltar para seguir ao Senhor. O desejo de Jeová era perdoar e abençoar, mas isto dependia de Israel se arrepender do mal, para seguir e obedecer ao Senhor.
    26.19 e 26.26 Ambos os versículos falam de uma seca extremamente severa que resultaria em fome nacional. A nação, orgulhosa, precisava ser humilhada várias vezes, e de várias maneiras.
    26.25 Aliança. Para haver uma aliança, mais de uma pessoa é envolvida. Nessa aliança Jeová e Israel tinham feito votos de fidelidade e de lealdade, um para com o outro.

    26.26 Pão. Usualmente a palavra "pão" referia-se a qualquer alimento, mas aqui se refere especialmente à farinha de trigo cozida no forno. A expressão "quebrar o cajado do pão" significava retirar o esteio, suporte ou arrimo, que era o pão de cada dia, cancelar o sustento e reduzir à pobreza grave, à penúria. Entregarão por peso. Descreve uma escassez que determinaria o racionamento,Jr 14:18; Ez 5:12.

    26.29 Isto aconteceu no cerco de Samaria (2Rs 6:28), e também no ano de Jerusalém, no ano 70 d.C., quando o povo estava morrendo de fome. Flávio Josefo nos traz um relatório terrível sobre um soldado que descobriu uma mulher, chamada Maria, comendo a seu próprio filho, depois de havê-lo assado; conforme Dt 28:53-5; Jr 19:9; Lm 2:20; Lm 4:10; Ez 5:10; Mt 24:19; Lc 23:29.

    26.32 Deus aqui apresenta a punição que seria dada ao seu povo por causa da sua persistente desobediência e descuido com a Aliança. A admoestação é ampliada em Dt 28:58-5, entendendo: a) que tinham provocado ficar Deus contra eles, 41; b) que Deus esperava que Israel se humilhasse, 41; c) que Deus esperava que Israel aceitasse bem os Seus castigos, 41. Então Deus se lembraria:
    1) Da Sua Aliança com os patriarcas, 42,
    2) Da Sua promessa para com Israel, ainda quando espalhado entre seus inimigos: a) "Não os rejeitarei”, 44; b) "Não invalidarei a minha aliança”, 44-45; c) "Não os aborrecerei para os consumir", 44.


    NVI F. F. Bruce

    Comentário Bíblico da versão NVI por Frederick Fyvie Bruce, um dos fundadores da moderna compreensão evangélica da Bíblia
    NVI F. F. Bruce - Comentários de Levítico Capítulo 26 do versículo 1 até o 46
    a) Bênçãos condicionais (26:1-13) v. 1. Nada que seja idólatra, feito por mãos humanas, deve profanar a terra de Israel. As imagens eram feitas de madeira, pedra ou metal, colunas sagradas-. Moisés ergueu “doze colunas de pedra” em comemoração da revelação no Sinai (Ex 24:4), seguindo bons precedentes patriarcais (Gn 28:18). Mas as colunas passaram a ser associadas a idéias idólatras, sendo consideradas sagradas para o deus Baal dos cananeus, e foram proibidas aos israelitas na terra (conforme Dt 16:22). Exemplares dessas colunas sagradas foram descobertos em vários sítios arqueológicos da Palestina, esculpida traduz uma palavra de significado incerto, e há bons argumentos para defender a tradução da NVI. Porter pensa numa pedra de demarcação na qual haveria a representação de uma divindade. Os v. 3-13 expõem as bênçãos que Deus derramaria em reconhecimento da fidelidade de Israel, v. 5. Uma estação de boas colheitas será emendada na outra; as palavras de Amós que descrevem isso são famosas; “Eis que virão dias [...] em que aquele que semeia estará próximo daquele que colhe, aquele que pisa uvas, daquele que planta” (BJ). v. 13. No Egito, os israelitas foram oprimidos pelo jugo pesado da escravidão. Agora o jugo foi removido, e eles podem caminhar de cabeça erguida como homens livres (conforme Zc 1:21).

    b) O castigo pela desobediência
    (26:14-39)
    As penas aumentam em rigor, culminando no canibalismo e exílio, v. 16. doenças e febre-, os termos hebraicos ocorrem somente aqui e no mesmo contexto em Dt 28:22. v. 22. animais selvagens-, colonizadores da Samaria do século VIII a.C. tiveram de enfrentar esse problema (2Rs 17:25). v. 25. Aespada de fora e as pragas de dentro se associarão para não permitir que o obstinado povo de Deus fuja do seu castigo, v. 26. suprimento [de pão]: lit. “apoio de pão”; conforme Is 3:1; Ez 4.16,17. Um único forno bastará para assar o pão suficiente para dez casas, e será necessário instituir o racionamento (a peso), v 29. A persistência da rebeldia, apesar de todas as advertências anteriores, conduziria o povo de Israel ao extremo de terem de lançar mão do canibalismo (v. um exemplo disso no cerco a Samaria em 2Rs 6:24-12). v 30. altares idólatras: a palavra significava basicamente “topo de colina” e, mais tarde, um santuário erguido no alto da colina. Houve uma época em que o termo não tinha conotação negativa, pois a adoração em lugares altos é associada ao profeta Samuel (1Sm 9:12). altares de incenso: traduzido por “imagens” (VA), “imagens do sol” (RV). A palavra ocorre em diversas inscrições de Palmira e dos nabateus e denota um santuário pagão (v. J. Teixidor, The Pantheon of Palmyra (1979), p. 66ss). ídolos-. NEB: “troncos podres”; a referência talvez seja à árvore ou poste sagrado de Aserá, deusa da fertilidade, v. 32. Desolarei a terra (a ponto de ficarem) perplexos-, a mesma palavra hebraica é usada para produzir dois sentidos bem diferentes, v. 34,35. Haverá problemas se os israelitas não obedecerem à regulamentação acerca da terra em 25:1-7. A devastação será tão grande que haverá compensação em um prolongado sábado sem cultivo (cf. 2Cr 36:21). v. 36ss. A deportação não significará o término do terror; ainda existe a ameaça da extinção plena. v. 39b. O castigo por pecados de gerações anteriores também será aplicado, de acordo com Ex 20:5.

    c) A possibilidade da restauração (26:40-46)
    v. 40,41. A confissão da culpa, tanto pessoal quanto herdada, pode afastar a ira divina e trazer à memória de Deus o propósito bondoso por trás das alianças com os patriarcas (v. 42). v. 41. coração obstinado (heb. “coração incircunciso”): conforme Jr 9:25,Jr 9:26. v. 43,44. Somente depois de ter sido concluído o juízo é que Deus na sua ira vai lembrar-se da misericórdia (He 3:2). v. 45. Embora a severa aflição viesse para “vingar a aliança” (v. 25), Deus também agiria com base na lealdade da aliança para tratar de modo favorável o seu povo (conforme Êx 23:22-33).


    Moody

    Comentários bíblicos por Charles F. Pfeiffer, Batista
    Moody - Comentários de Levítico Capítulo 17 do versículo 1 até o 34

    II. Como Manter-se em Contato com Deus. 17:1 - 27:34.

    Uma vez estabelecido o desejado relacionamento com Deus, este devia ser mantido. Os capítulos restantes apresentam claramente o meio do judeu individualmente andar, a fim de ser diferente dos pagãos e aceitável ao Senhor.


    Moody - Comentários de Levítico Capítulo 26 do versículo 1 até o 46

    Levítico 26

    D. Promessas e Advertências. Lv 26:1-46.

    Depois dos dois primeiros versículos, que parecem resumir os quatro primeiros mandamentos, os versículos 3:13 falam das bênçãos da obediência, os versículos 14:39 falam dos castigos da desobediência, e os versículos 40:45 prometem perdão para o arrependimento.


    Moody - Comentários de Levítico Capítulo 26 do versículo 7 até o 8

    7,8. Perseguirei os vossos inimigos. Na eventualidade, contudo, de haver guerra, teriam vitória completa e fácil.


    Francis Davidson

    O Novo Comentário da Bíblia, por Francis Davidson
    Francis Davidson - Comentários de Levítico Capítulo 26 do versículo 3 até o 13
    XI. BÊNÇÃOS E MALDIÇÕES Lv 26:1-46

    A importância que devia ser dada ao cumprimento da Lei, pormenorizadamente expressa e apresentada ao povo e aos sacerdotes, vem resumida no Dt 30:15 com as seguintes palavras: "Vês aqui, hoje te tenho proposto a vida, e o bem, e a morte, e o mal". Cfr. Lv 18:5. E não se faz qualquer alusão às solenidade a celebrar em Siquém (cfr. Dt 11:26-5; Dt 27:4 e segs.; Js 8:30-6). Mas deste passo, como aliás noutros, os mandamentos, promessas e ameaças, são proferidos com mais simplicidade. É o Senhor que fala através de Moisés, mas dirige-se diretamente ao povo na primeira pessoa (note-se com que freqüência surge o pronome "Eu") e ainda sem qualquer frase a servir de introdução. Veja-se Dt cap. 27-28 onde Moisés fala em nome do Senhor. O abandono da idolatria, a guarda do sábado e o respeito pelo Santuário do Senhor (1-2) serviam de base às novas leis a serem observadas por todo o bom israelita.

    >Lv 26:3

    a) Bênçãos como prêmio da obediência (Lv 26:3-13).

    Estas bênçãos são apenas uma ampliação da promessa de Êx 19:5 e segs., apresentadas sob a forma de prosperidade e de paz, como recompensa pela obediência a Deus: Chuva e fartura para as terras; colheitas tão abundantes, que exigiam meses de trabalho. E acima de tudo, a paz, pois nem os homens nem os animais perturbariam o Povo eleito, para quem o Senhor olharia (9) sem se enfadar (11), tabernaculando no meio dele. Não que Israel o mereça, mas o amor de Deus é sem limites. E andarei no meio de vós (12). Quem não se lembra de Gn 3:8? A terra de Canaã seria um outro jardim do Éden, porque o Deus do Éden habitaria com o Seu Povo, depois de o ter libertado do Egito num gesto de amor e onipotência sem par. Em todo o Velho Testamento se alude a esse gesto magnânimo de Jeová, a quem o povo pertence como filho muito querido.


    Dicionário

    Diante

    advérbio Em frente ou à frente; em primeiro lugar: sentou-se diante.
    locução adverbial Em, por ou para diante. Num tempo futuro: de agora em diante tudo vai ser diferente.
    locução prepositiva Diante de. Localizado à frente de: colocou o livro diante do computador.
    Em companhia de: falou a verdade diante do júri.
    Como resultado de: diante das circunstâncias, decidiu pedir demissão.
    Etimologia (origem da palavra diante). De + do latim inante.

    Espada

    substantivo feminino Uma das mais antigas armas de combate, constituída de longa espada lâmina de aço.
    O homem começou a fazer armas logo após descobrir a arte de trabalhar os metais. As mais antigas espadas de que temos notícia foram as dos assírios, gauleses e gregos. Suas espadas eram armas curtas e de dois gumes, feitas e bronze. A espada romana era uma arma curta, reta, de aço com uma ponta aguda e dois gumes.

    Do grego spathé que em latim deu spatha = arma branca, forma de uma lâmina fina e pontiaguda, podendo ser de um, o que é mais comum, ou de dois gumes, citada no Apocalipse 1:16.

    A espada era curta e larga, geralmente com um só gume, mas algumas vezes com dois, quando a sua função era a de instrumento perfurante. A sua forma era muito variável, sendo muitas vezes direita, outras curva. Era sempre levada sobre a coxa esquerda, e por esta razão pôde Eúde ocultar uma espada curta ou um punhal sobre a coxa direita, sem desconfiança, visto que era canhoto (Jz 3:16). A espada é a mais antiga arma ofensiva mencionada na Bíblia. Foi com ela que os filhos de Jacó assassinaram os siquemitas (Gn 34:25). É muitas vezes sinônimo de guerra: ‘o Senhor mandará a espada à terra.’ ‘A espada da boca’ (5:15Sl 57:4) é a conversa perniciosa, a falsa acusação, a difamação, a calúnia. A Palavra de Deus é, na sua força penetrante, comparada a uma espada de dois gumes (Hb 4:12). As palavras: ‘Da boca saía-lhe uma afiada espada de dois gumes’ (Ap 1:16) exprimem a força da Sua Palavra, quer se considere a Sua graça, ou o Seu juízo.

    [...] A espada é, para Deus, um punhal fratricida que os códigos sociais tornaram legal, e, portanto, sobre ela não pode incidir sua bênção luminosa. [...]
    Referencia: GUARINO, Gilberto Campista• Centelhas de sabedoria• Por diversos autores espirituais• Rio de Janeiro: FEB, 1976• - L• 7, cap• 3

    Com Jesus [...] a espada é diferente. Voltada para o seio da Terra, representa a cruz em que Ele mesmo prestou o testemunho supremo do sacrifício e da morte pelo bem de todos.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ceifa de luz• Pelo Espírito Emmanuel• 1a ed• especial• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 5


    Espada Arma que consta de uma lâmina comprida e pontuda, afiada dos dois lados (1Sm 17:51); (Mt 26:51); (He 4:12).

    Perseguir

    Dicionário Comum
    verbo transitivo direto Ir no encalço de; seguir alguém ou correr atrás dessa pessoa: os policiais perseguiam os bandidos.
    Atormentar alguém com pedidos inconvenientes e insistentes; importunar, atormentar: perseguia o aluno para o diminuir.
    Lutar para obter algo; buscar: perseguir o sucesso, a fama.
    Tentar encontrar, alcançar, adquirir; procurar: passou a vida perseguindo a felicidade.
    Provocar aborrecimento, descontentamento, zanga; causar mau humor; importunar, prejudicar: funcionário que perseguia os mais fracos.
    Punir alguém de alguma forma; castigar: alguns líderes mundiais perseguem minorias étnicas.
    Impor tortura; tratar com violência; torturar: governo que persegue os anarquistas.
    verbo pronominal Figurado Buscar se entender, entender seus próprios inquietamentos, desejos, vontades etc.; passar por um processo de autoconhecimento: perseguia-se, buscando encontrar paz.
    Etimologia (origem da palavra perseguir). Do latim persequere, “seguir até conseguir, reclamar”.
    Fonte: Priberam

    Strongs

    Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
    Levítico 26: 7 - Texto em Hebraico - (HSB) Hebrew Study Bible

    E perseguireis os vossos inimigos, e cairão à espada diante de vós.
    Levítico 26: 7 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    H2719
    chereb
    חֶרֶב
    espada, faca
    (sword)
    Substantivo
    H341
    ʼôyêb
    אֹיֵב
    (Qal) inimigo
    (of their enemies)
    Substantivo
    H5307
    nâphal
    נָפַל
    cair, deitar, ser lançado no chão, falhar
    (And caused to fall)
    Verbo
    H6440
    pânîym
    פָּנִים
    o rosto
    (the face)
    Substantivo
    H7291
    râdaph
    רָדַף
    estar atrás, seguir, perseguir, correr atrás de
    (and pursued [them])
    Verbo
    H853
    ʼêth
    אֵת
    -
    ( - )
    Acusativo


    חֶרֶב


    (H2719)
    chereb (kheh'-reb)

    02719 חרב chereb

    procedente de 2717; DITAT - 732a; n f

    1. espada, faca
      1. espada
      2. faca
      3. ferramentas para cortar pedra

    אֹיֵב


    (H341)
    ʼôyêb (o-yabe')

    0341 איב ’oyeb ou (forma completa) אויב ’owyeb

    particípio ativo de 340; DITAT - 78; subst

    1. (Qal) inimigo
      1. pessoal
      2. nacional

    נָפַל


    (H5307)
    nâphal (naw-fal')

    05307 נפל naphal

    uma raiz primitiva; DITAT - 1392; v

    1. cair, deitar, ser lançado no chão, falhar
      1. (Qal)
        1. cair
        2. cair (referindo-se à morte violenta)
        3. cair prostrado, prostrar-se diante
        4. cair sobre, atacar, desertar, cair distante, ir embora para, cair nas mãos de
        5. ficar aquém, falhar, desacordar, acontecer, resultar
        6. estabelecer, desperdiçar, ser oferecido, ser inferior a
        7. deitar, estar prostrado
      2. (Hifil)
        1. fazer cair, abater, derrubar, nocautear, deixar prostrado
        2. derrubar
        3. jogar a sorte, designar por sorte, repartir por sorte
        4. deixar cair, levar a falhar (fig.)
        5. fazer cair
      3. (Hitpael)
        1. lançar-se ou prostrar-se, lançar-se sobre
        2. estar prostrado, prostrar-se
      4. (Pilel) cair

    פָּנִים


    (H6440)
    pânîym (paw-neem')

    06440 פנים paniym plural (mas sempre como sing.) de um substantivo não utilizado פנה paneh

    procedente de 6437; DITAT - 1782a; n. m.

    1. face
      1. face, faces
      2. presença, pessoa
      3. rosto (de serafim or querubim)
      4. face (de animais)
      5. face, superfície (de terreno)
      6. como adv. de lugar ou tempo
        1. diante de e atrás de, em direção a, em frente de, adiante, anteriormente, desde então, antes de
      7. com prep.
        1. em frente de, antes de, para a frente de, na presença de, à face de, diante de ou na presença de, da presença de, desde então, de diante da face de

    רָדַף


    (H7291)
    râdaph (raw-daf')

    07291 רדף radaph

    uma raiz primitiva; DITAT - 2124; v.

    1. estar atrás, seguir, perseguir, correr atrás de
      1. (Qal)
        1. perseguir, pôr em fuga, seguir no encalço de, acompanhar
        2. perseguir, molestar (fig.)
        3. seguir, procurar obter (fig.)
        4. correr atrás de (um suborno) (fig.)
      2. (Nifal)
        1. ser perseguido
        2. aquele que é perseguido (particípio)
      3. (Piel) buscar ardentemente, procurar alcançar ardentemente, perseguir
      4. (Pual) ser perseguido, ser afugentado
      5. (Hifil) perseguir

    אֵת


    (H853)
    ʼêth (ayth)

    0853 את ’eth

    aparentemente uma forma contrata de 226 no sentido demonstrativo de entidade; DITAT - 186; partícula não traduzida

    1. sinal do objeto direto definido, não traduzido em português mas geralmente precedendo e indicando o acusativo