Enciclopédia de Zacarias 1:18-18

Tradução (ARC) - 2009 - Almeida Revisada e Corrigida

Índice

Perícope

zc 1: 18

Versão Versículo
ARA Levantei os olhos e vi, e eis quatro chifres.
ARC E levantei os meus olhos, e olhei, e vi quatro cornos.
TB Levantei os meus olhos e vi, e eis quatro chifres.
HSB וָאֶשָּׂ֥א אֶת־ עֵינַ֖י וָאֵ֑רֶא וְהִנֵּ֖ה אַרְבַּ֥ע קְרָנֽוֹת׃
BKJ Então eu levantei os meus olhos, e eis que vi quatro chifres.
LTT E levantei os meus olhos, e vi, e eis quatro chifres.
VULG Et levavi oculos meos, et vidi, et ecce quatuor cornua.

Referências Cruzadas

As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Zacarias 1:18

Josué 5:13 E sucedeu que, estando Josué ao pé de Jericó, levantou os seus olhos, e olhou; e eis que se pôs em pé diante dele um homem que tinha na mão uma espada nua; e chegou-se Josué a ele e disse-lhe: És tu dos nossos ou dos nossos inimigos?
II Reis 15:29 Nos dias de Peca, rei de Israel, veio Tiglate-Pileser, rei da Assíria, e tomou a Ijom, e Abel-Bete-Maaca, e a Janoa, e a Quedes, e a Hazor, e a Gileade, e à Galileia, e à toda a terra de Naftali, e os levou para a Assíria.
II Reis 17:1 No ano duodécimo de Acaz, rei de Judá, começou a reinar Oseias, filho de Elá, e reinou sobre Israel, em Samaria, nove anos.
II Reis 18:9 E sucedeu, no quarto ano do rei Ezequias (que era o sétimo ano de Oseias, filho de Elá, rei de Israel), que Salmaneser, rei da Assíria, subiu contra Samaria e a cercou.
II Reis 24:1 Nos dias de Jeoaquim, subiu Nabucodonosor, rei de Babilônia, contra ele, e Jeoaquim ficou três anos seu servo; depois, se virou e se revoltou contra ele.
Daniel 2:37 Tu, ó rei, és rei de reis, pois o Deus dos céus te tem dado o reino, e o poder, e a força, e a majestade.
Daniel 7:3 E quatro animais grandes, diferentes uns dos outros, subiam do mar.
Daniel 8:3 E levantei os meus olhos e vi, e eis que um carneiro estava diante do rio, o qual tinha duas pontas; e as duas pontas eram altas, mas uma era mais alta do que a outra; e a mais alta subiu por último.
Daniel 11:28 Então, tornará para a sua terra com grande riqueza, e o seu coração será contra o santo concerto; e fará o que lhe aprouver e tornará para a sua terra.
Zacarias 2:1 Tornei a levantar os meus olhos, e olhei, e vi um homem em cuja mão estava um cordel de medir.
Zacarias 5:1 E outra vez levantei os meus olhos, e olhei, e vi um rolo voante.
Zacarias 5:5 E saiu o anjo que falava comigo e me disse: Levanta, agora, os teus olhos e vê que é isto que sai.
Zacarias 5:9 E levantei os meus olhos e olhei, e eis que duas mulheres saíram, agitando o ar com as suas asas, pois tinham asas como as da cegonha; e levantaram o efa entre a terra e o céu.

Livros

Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.

Referências em Livro Espírita

Não foram encontradas referências em Livro Espírita.

Referências em Outras Obras

Não foram encontradas referências em Outras Obras.

Comentários Bíblicos

Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.

Beacon

Comentário Bíblico de Beacon - Interpretação abrangente da Bíblia por 40 teólogos evangélicos conservadores
Beacon - Comentários de Zacarias Capítulo 1 do versículo 1 até o 21
SEÇÃO I

ORÁCULOS DURANTE A CONSTRUÇÃO DO TEMPLO

Zacarias 1:1-8.23

Os primeiros oito capítulos de Zacarias são profecias datadas de acordo com o reina-do de Dario, do segundo ao quarto ano de seu governo. Embora estes textos contenham certas exortações à construção do Templo, a maioria das profecias pressupõe o progresso deste trabalho e busca promovê-lo. O retrospecto histórico e as esperanças inspiradoras dos efeitos messiânicos com a conclusão do Templo são os incentivos para essa promoção. Nestes capítulos, Zacarias demonstra sua verdadeira vocação profética, porque inicia os oráculos chamando o povo ao arrependimento.

A. A CHAMADA AO ARREPENDIMENTO, 1:1-6

Em fins de 520 a.C., o Senhor levou Zacarias a convocar os judeus ao arrependimen-to com a garantia de que, se retornassem, Jeová voltar-se-ia para eles. Não era para imitarem seus pais, que se rebelaram contra os avisos dos profetas do pré-exílio e, desta forma, causaram o julgamento do Senhor. Os pais e os profetas já não existem. Mas o poder eficaz da palavra de Deus permanece, como bem sabe as pessoas a quem Jeová avisa, pois ela as alcança.

O oitavo mês no qual a palavra do Senhor (1) veio ao profeta, corresponde a outubro-novembro. Antes do exílio, o mês se chamava bul (1 Rs 6.38), mas após o retorno dos judeus passou a ser conhecido por marquesvã. Este nome derivava, provavelmente, de uma palavra hebraica que significava "molhado" ou "chuvoso", e sugere as constantes chuvas que caracterizavam o mês. Não é dado o dia do mês.

Zacarias começou sua carreira profética exatamente dois meses depois de Ageu (Ag 1:1). Sua convocação ao arrependimento era apropriada, mesmo depois das promessas feitas por seu antecessor, visto que tais promessas eram condicionadas ao arrependimento.'

O segundo ano de Dario mostra a prática em vigor no cativeiro de usar as datas dos reis estrangeiros a quem os israelitas eram súditos. Antes, datavam sua história de acordo com os anos dos reinados de seus reis. Em relação à identidade de Zacarias, filho de Berequias, filho de Ido, ver Introdução, "O Profeta". O título profeta refere-se a Zacarias, mas Cashdan ressalta que "de acordo com a acentuação massorética, pertence a Ido. [•••] Os rabinos eliminam toda dúvida com o comentário: 'Sempre que o nome de um profeta é dado junto com seu pai, é para indicar que ele era profeta e filho de profeta'".3

A palavra de Deus para Zacarias é forte: O SENHOR tem estado em extremo desgostoso com vossos pais (2), literalmente, "tem estado descontente com desgosto". Dods afirma que a palavra significava originalmente "irromper em indignação há muito controlada".4 Vossos pais é referência à geração anterior ao cativeiro. Os antepassados dos israelitas caíram no desagrado máximo de Deus. "Agora, pela primeira vez nesta nova era da história dos israelitas, Deus lhes envia, como fizera com seus pais de outro-ra, os servos do Senhor, os profetas, Zacarias e Ageu, com uma convocação ao arrependi-mento e uma promessa de reconciliação".5

Tornai para mim... e eu tornarei para vós, diz o SENHOR dos Exércitos (3). Esta frase é traduzida melhor assim: "Voltai para mim, [...] e eu voltarei para vós" (ECA). O verbo voltar indica mudança de conduta. Deus promete mudar de atitude para com seu povo se este concertar seus caminhos. "Houvera um avivamento e o povo voltara à terra da escolha de Deus. Contudo, é óbvio que o povo não tinha voltado ao Senhor Jeová de todo o coração e de modo espiritual".6 A repetição tripla da expressão diz o SENHOR dos Exércitos dá distinção à autoridade da mensagem.

O profeta adverte seus compatriotas a não imitarem seus pais, visto que estes não atenderam ao que diziam os primeiros profetas (i.e., os do período pré-exílico, 7.7,12) e recusaram concertar seus caminhos (4). Se fossem como eles no pecado, também seriam como eles no castigo. Por meio deste oráculo, Deus contrariava o pensamento que natural-mente ocorria aos judeus que voltaram para Judá. Não era para presumirem que eram um novo povo sem as ameaças agourentas que pendiam sobre eles, como tinham incorrido seus pais. A desobediência de seus genitores era mesmo uma forte palavra profética para eles. "Seus pais e os profetas já não existem, mas a comprovação que seus pais deram à verdade sobre o aviso dos profetas permanece. Vocês não têm os mesmos avisos que soam nos ouvi-dos como seus pais tinham; vocês não têm homens como Jeremias para induzi-los à santi-dade. Os profetas não vivem para sempre. Mas vocês têm o que seus pais não tiveram; vocês têm a veracidade das palavras divinas de aviso escritas no destino de seus pais".7

Contudo, as minhas palavras e os meus estatutos... não alcançaram a vos-sos pais? (6). A suposta contradição com o versículo 4 é evitada com esta tradução: "Mas as minhas palavras e os meus decretos [...] não surpreenderam vossos pais?" (VBB). O povo rebelde fora forçado a confessar: Assim como o SENHOR dos exércitos fez tenção de nos tratar... assim ele nos tratou.

B. As VISÕES DE ZACARIAS 1:7-6.8

As visões de Zacarias são um traço característico de sua profecia. Algumas são bas-tante curtas; outras contêm uma riqueza de imagem. Por meios delas o profeta expressa a mesma mensagem sublime encontrada em outras partes do livro. Entre estas visões ocorre o mais espiritual de todos os seus enunciados: "Não por força, nem por violência, mas pelo meu Espírito, diz o SENHOR dos Exércitos" (4.6). Estas visões expressam a necessidade de perdão divino, enfatizam a realidade do pecado e declaram o poder de Deus em banir o pecado de seu povo. Contêm a promessa de Jerusalém ser a cidade da paz, a única defesa do próprio Deus. Predizem que a destruição dos impérios pagãos é ato de Deus; e em todas as visões há a ausência de distúrbios e a glória da guerra.'

As visões não são sonhos, mas "uma série de alegorias conscientes e artísticas — a tradução deliberada em um simbolismo cuidadosamente estruturado das verdades divi-nas com as quais o profeta foi incumbido por seu Deus".9

Todas as visões estão datadas: Aos vinte e quatro dias do mês undécimo (que é o mês de sebate), no segundo ano de Dario (7; i.e., janeiro ou fevereiro de 519 a.C.). Há também um impulso divino: Veio a palavra do SENHOR ao profeta Zacarias, filho de Berequias, filho de Ido.

1. Os Quatro Cavaleiros (1:8-17)

Os 70 anos que Jeremias determinara para a duração do cativeiro babilônico (Jr 25:12) estavam bem perto de terminar. Já fazia quatro meses desde que Ageu assegurara aos judeus que "daqui a pouco" Deus faria tremer os reinos e, por meio desse tremor, traria nova glória ao Templo e à nação (Ag 2:6-7). O povo de Jerusalém estava impaciente com a demora. O mundo não sofrera qualquer tremor; não havia movimento político que prome-tesse restabelecer a glória de Jerusalém. Uma decepção natural começara a se instalar e as pessoas passaram a questionar se a promessa de Deus significava ter algum cumpri-mento prático. Foi neste estado de coisas que a palavra do Senhor veio a Zacarias.

Na visão, Zacarias vê uma tropa de cavaleiros em um vale estreito, profundo e cheio de murtas, próximo de Jerusalém. O líder vai à frente. O profeta é informado de que estes são batedores de Deus que patrulham a terra e que voltaram com o relatório de que o mundo está em paz. O sentido da visão é mostrar que o tempo está próximo para o Senhor cumprir sua promessa de misericórdia para Jerusalém e de prosperidade para as cidades de Judá. Após a visão, há uma proclamação de restauração e prosperidade.
O profeta vê um homem montado em um cavalo vermelho (8). O cavalo estava parado na profundeza, ou no fundo do vale, entre as murtas. A cena da visão era, provavelmente, um local conhecido que ficava nos arredores de Jerusalém. Pelo visto, era um lugar ao qual Zacarias freqüentemente se retirava para orar e meditar. A princí-pio, o profeta pensou que via um encontro de batedores da cavalaria persa, o líder desta-cado à frente e o restante atrás, e tinham chegado naquele instante em cavalos verme-lhos, morenos e brancos para apresentar os relatórios. É provável que haja certo significado relacionado com as cores dos cavalos, embora não esteja clara qual seja esta significação. A opinião de que as cores têm referência a missões diferentes aos quais os batedores foram enviados não é apoiada pelo contexto; todos apresentaram o mesmo relatório (o caso de Ap 6:2-4,5,8 é, obviamente, diferente). Talvez as cores tivessem certa relação com os quadrantes da terra onde os cavaleiros patrulharam.' O problema fica mais complicado com o fato de que a palavra hebraica traduzida por moreno não ocorre em outra parte da Bíblia e que não há acordo entre os estudiosos quanto a qual cor o termo se refere.

Zacarias logo fica ciente que estes não são homens, mas anjos; e com mudança de função e figura rápida e dissolvente que caracteriza todas as aparições angelicais, expli-cam-lhe sua missão.' Senhor meu, quem são estes?, pergunta o profeta surpreso (9). Estas palavras são dirigidas ao anjo intérprete que estava ao seu lado, identificado ao longo destas visões por: O anjo que falava comigo (9; cf. Zc 1. 13 14:19-2.3; 4.1,4,5; 5.10; 6.4). Quem responde é o homem que estava montado no cavalo da frente. Os cavaleiros são batedores de Deus que voltaram do levantamento que fizeram da terra inteira. Fa-lam por iniciativa própria e informam ao anjo do SENHOR que toda a terra está tranqüila e em descanso (11). O que está subentendido é que todas as nações gozam de segurança, ao passo que só Jerusalém e Judá estão em estado de miséria e opressão. Neste momento, o anjo do SENHOR vira intercessor: O SENHOR dos Exércitos, até quando não terás compaixão de Jerusalém e das cidades de Judá, contra as quais estiveste irado estes setenta anos? (12). Os 70 anos preditos por Jeremias chegam ao fim (Jr 25:11-12; cf. Ag 1:2). Está na hora de Deus agir.

Agora o próprio Senhor intervém, responde ao anjo intérprete e dar garantias consoladoras. Não sabemos em que forma apareceu (cf. Zc 7:1-9; 8:1-3; 9.1). Surge em cena abruptamente, da mesma maneira que "o anjo" intérprete, no versículo 9, e "o anjo do SENHOR", no versículo 11. Pelo visto, Zacarias não ouviu a resposta do Senhor; por isso o anjo intérprete lhe dá o oráculo divino: Com grande zelo, estou zelando por Jeru-salém e por Sião (14). "Eu tive e ainda tenho ciúmes" (cf. BV), é a tradução literal do original hebraico. O ciúme de Jeová por seu povo (cf. 8,2) o incita agora a finalmente interpor-se a favor dos judeus (cf. Is 42:13-59.17; Ez 36:5-6; 38.19). Seu ciúme é o zelo que tem por seu povo. Moffatt traduz assim: "Estou comovido, profundamente comovido em prol de Jerusalém". O Senhor declara que está irado...com grandíssima ira... contra as nações em descanso (15), porque causaram mais dano a Jerusalém do que foram incumbidas de causar. Deus levantara os pagãos para castigar o seu povo (Is 10:5-6; He 1.5,6) ; porém fizeram mais do que o Senhor pretendia: "Eu estava apenas um pouco zangado com o meu povo, mas essas nações o maltrataram muito mais do que Eu havia planejado" (15, BV). Foram longe demais na questão, e excedem em muito os limites do propósito divino de usá-las para julgar Israel. Por conseguinte, a ira de Deus contra Judá transformou-se em compaixão. O Templo e a cidade serão reconstruídos, e os ju-deus gozarão novamente de prosperidade: Assim diz o SENHOR dos exércitos (16,17).

O escopo desta primeira visão é claro. Transmite a inconfundível promessa de três acontecimentos futuros:

1) A minha casa... será edificada (16). A reconstrução do Tem-plo, no qual o Senhor habitaria como antigamente (cf. 2.10), seria a prova final de que a sua ira estava no fim. O Templo foi concluído quatro anos depois, no sexto ano de Dario (Ed 4:15).

2) 0 cordel será estendido sobre Jerusalém (16), ou seja, a linha de medir (cf. NVI). Esta é uma figura de linguagem para dizer que "a cidade será reconstruída" (cf. BV; NTLH). Alguns anos depois, Neemias cumpriu esta tarefa (Ne 6:15).

3) As mi-nhas cidades ainda aumentarão e prosperarão (17). O cumprimento desta palavra ocorreu mais tarde durante o governo dos príncipes asmonianos. Além deste período, a profecia não avança expressamente. Contudo, as palavras finais: O SENHOR ainda con-solará a Sião e ainda escolherá a Jerusalém, apontam para o reino do Messias.'

Nesta primeira visão, encontramos o anjo do SENHOR (11,12). Ao longo do Antigo Testamento, sempre aparece, fala e age como o próprio Jeová. Em Êxodo 3:2, por exemplo, lemos que "apareceu [...] o Anjo do SENHOR" a Moisés. Com referência à mesma pessoa, algumas frases mais à frente, a narrativa diz: "E, vendo o SENHOR" (Êx 3:4). É difícil determinar se o Anjo do Senhor é um ser com existência própria ou é um modo de automanifestação de Deus. Pelo que deduzimos, é a Palavra de Deus personificada. Ao agir como porta-voz do Senhor, está tão integrado com Jeová que fala de si pelo Eu divino. Robertson Smith declara "que representa Deus ao homem de forma tão direta e completa que, quando fala ou age, sentimos que é o próprio Deus que fala ou age". 13 Por outro lado, na passagem acima (12), representa o homem a Deus. Aqui, é o Anjo 1ntercessor que apresenta a causa dos homens ao Pai. "O que vemos nestas teofanias", escreve G. A. F. Knight, "é o esforço tateante em descrever em termos pictóricos uma experiência de Deus que não podia ser inteiramente conhecida até que se revelasse em Cristo. Mas, quando se mostrava assim, descobrimos que a revelação do Novo Testamento era incri-velmente parecida com o que vagamente se descobria no, e pelo Antigo Testamento". A realidade expressa nesta passagem, continua Knight, "é que Deus é realmente uma co-munhão consigo mesmo, um organismo: a trindade".'

Por conseguinte, F. B. Meyer tem razão em insistir que o Anjo do Senhor em Zacarias é "ninguém mais que oAnjo do Concerto, nosso bendito Senhor em Pessoa". 'Seu comen-tário sobre os versículos 12:14 são totalmente comprobatórios: "Era como se o Pai tivesse ouvido e respondido as súplicas do Filho, e lhe dado uma resposta que é passada para o anjo-guia de Zacarias". Em seguida, pergunta:

Você, meu leitor, sente-se desconsolado pela pressão de sofrimentos que há muito o afligem? Os castigos de Deus foram tremendamente exagerados por aque-les que promoveram a aflição. Contudo, ânimo! Há Alguém que sempre vive para interceder. Jesus gravou-o nas palmas das mãos dele. Sua triste sorte sempre está na presença dele. Ele ainda falará com você com palavras boas e consoladoras. Suas palavras são: "Convertei-vos, ó filhos rebeldes, diz o SENHOR; porque eu vos des-posarei". "Eu sararei a sua perversão, eu voluntariamente os amarei; porque a mi-nha ira se apartou deles". "Portanto, pode também salvar perfeitamente os que por ele se chegam a Deus, vivendo sempre para interceder por eles".'

Nos versículos 7:17, temos "a mensagem de Deus para os desanimados".

1) Até quem peca, e desta forma decepciona Deus, têm um Intercessor divino, 12;

2) Deus está profunda-mente preocupado com seu povo, 13,14;

3) 0 homem é responsável por seu pecado, mas Deus reconhece o poder das circunstâncias que auxiliaram no mal, 15;

4) Deus está pronto para fortalecer e restaurar: Voltei-me para Jerusalém com misericórdia, 16b (A. F. Harper).

2. Os Quatro Chifres e os Quatro Ferreiros (Zc 1:18-21)

Esta visão vem imediatamente após a primeira e a complementa de modo surpreen-dente. O profeta vê subirem quatro chifres com aparência ameaçadora. O anjo intérprete o informa que representam as potências gentias que espalharam Judá pelo mundo. Logo em seguida aparecem quatro ferreiros (20). A função destes seres, conforme lhe diz o Senhor, é aterrorizar e quebrar os chifres das nações. A visão simboliza a destruição dos povos pagãos que oprimiram Judá e Jerusalém e agora ameaçam o cumprimento das promessas feitas na visão anterior (16,17).

E levantei os meus olhos, e olhei, e vi quatro chifres (18). No linguajar de um povo pastoril como os judeus, os chifres representavam a ameaça cruel de um rapinante do rebanho. "A fúria indômita do homem contra o povo de Deus é descrita habilmente pela irrupção de um bando de javalis, pela investida de um rinoceronte ou pelo grande alvoroço que uma raposa causa no meio de um rebanho inofensivo e indefeso que não tem poder de resistência, apenas de fuga". 17

Certos intérpretes associam os quatro chifres com os reinos da visão de Daniel: Caldéia, Pérsia, Grécia e Roma (Dn 2:31-45). 18 Contudo, na época desta visão (519 a.C.) só duas destas potências haviam surgido, levando em conta o que o versículo 19 diz: Estes são os poderes que (já) dispersaram Judá, Israel e Jerusalém. Orelli co-menta: "Caracteristicamente diferente de Daniel, Zacarias tem predileção por pesquisa simultânea, não pela apresentação de uma seqüência". 19 Os quatro chifres sugerem os quatro quadrantes dos céus (cf. 2.6). Em geral, a opinião de Marcus Dods é aceita: "A visão mostrou quatro chifres que representam a totalidade dos inimigos de Israel — seus inimigos de todos os cantos"?' Para onde quer que o povo olhasse — norte, sul, leste ou oeste —, havia inimigos que declararam resistir os esforços judeus em reconstruir o Tem-plo e renovar a vida nacional.

Para destruir os quatro chifres surgem quatro ferreiros (20). A palavra usada aqui no original hebraico significa "trabalhadores em madeira, pedra ou metal". A maio-ria das versões traduz por "ferreiros" (cf. "artesãos", NVI). Driver sugere "ferreiros, ao imaginar, sem dúvida, que os chifres fossem de ferro (Mq 4:13) ".21 Vieram para os ame-drontarem (21), responde o Senhor ao profeta. Ao usar a palavra, Zacarias pensa, como no caso de dispersaram (19), não nos chifres (que não podem ser amedrontados), mas nos povos que os chifres representam. Os inimigos de Judá serão lançados em pânico pelos ferreiros divinamente nomeados. Aqui a figura é retomada. Derribarão os pode-res das nações que levantaram o seu poder contra a terra de Judá, para a espa-lharem (21).

Não está claro quem sejam os ferreiros. Mas o sentido da visão é inconfundível: o Senhor livrará Judá de forma que se cumpram as promessas feitas nos versículos 16:17.

Para o leitor dos dias de hoje os quatro chifres representam as forças malignas que são formadas contra a Igreja ou contra nós, em nossos esforços de viver para Cristo e servi-lo. Mas há algo mais: O SENHOR me mostrou quatro ferreiros. Não temos problema em identificar nossos inimigos, mas precisamos da mão divina para revelar nossa libertação prometida. "E orou Eliseu e disse: SENHOR, peço-te que lhe abras os olhos, para que veja. E o SENHOR abriu os olhos do moço, e viu; e eis que o monte estava cheio de cavalos e carros de fogo, em redor de Eliseu" (2 Rs 6.17). Esta é a palavra de Deus para nós na segunda visão: "Se Deus é por nós, quem será contra nós?" (Rm 8:31-39).


Champlin

Antigo e Novo Testamento interpretado versículo por versículo por Russell Norman Champlin é cristão de cunho protestante
Champlin - Comentários de Zacarias Capítulo 1 versículo 18
A segunda visão revela que Deus está disposto a colocar sob o seu domínio, no reino messiânico, todas as potências que têm oprimido a Israel. O número quatro é símbolo de universalidade e se relaciona com os pontos cardeais (Is 11:12).Zc 1:18 No AT, os chifres representam a força e o domínio (ver Dn 7:7,). Aqui, referem-se às nações poderosas que subjugaram os israelitas (conforme Dn 7:14-27).

Matthew Henry

Comentário Bíblico de Matthew Henry, um pastor presbiteriano e comentarista bíblico inglês.
Matthew Henry - Comentários de Zacarias Capítulo 1 do versículo 1 até o 21
ZACARIAS profetizou no Judá aproximadamente em 520 a.C., depois da volta do cativeiro.

Ambiente da época: Os cativos retornaram de seu cativeiro para reconstruir o templo. Mas a obra no templo se deteve e o povo começou a esquecer o serviço a Deus.

Mensagem principal: Zacarías, ao igual a Hageo, respirou ao povo para que terminasse a reconstrução do templo. Suas visões deram esperança ao povo. Falou-lhe com povo de um futuro rei que algum dia estabeleceria um reino eterno.

Importância da mensagem: Até em momentos de desilusão e desespero, Deus está levando a cabo seu plano. Deus nos protege e nos guia; devemos confiar no e segui-lo.

Profeta contemporâneo: Hageo (aproximadamente em 520 a.C.)

1:15 Embora as nações pagãs afligiram ao povo de Deus além de suas intenções, Deus era capaz de detê-los. Usou estas nações para castigar a seu povo pecador. Quando as nações transgrediram seu plano e trataram de destruir ao Israel como nação, O interveio.

1.18-21 Os chifres eram quatro potências mundiais que oprimiram ao Israel: Egito, Assíria, Babilônia e Meço-persia. Os carpinteiros (1,20) eram as nações utilizadas para derrotar aos inimigos do Israel. Deus as levantou para julgar aos opressores de seu povo.

1:1 Zacarías nasceu em Babilônia durante o cativeiro e era muito jovem quando retornou a Jerusalém em 538 a.C. O rei Ciro da Persia derrotou a Babilônia em 539 e decretou que os cativos podiam retornar a sua terra natal. Zacarías e Hageo estavam entre os primeiros em retornar. Zacarías, profeta e sacerdote, começou seu ministério na mesma época que o profeta Hageo (520-518 a.C.). Sua primeira profecia a deu dois meses depois da primeira profecia do Hageo.

1.2-6 Da conhecida frase: "De tal pau, tal lasca", desprende-se que os filhos saem iguais aos pais. Entretanto, Deus advertiu ao Israel que não fora como seus antepassados, que o desobedeceram e colheram as conseqüências: julgamento. Somos responsáveis ante Deus por nossos atos. Nem a herança nem o ambiente nos podem apanhar e não podemos utilizar essas desculpas para desculpar nossos pecados. Podemos decidir e ir pessoalmente a Deus e seguir seu caminho.

1.5, 6 As palavras que Deus falou, um século antes do cativeiro, através de seus profetas, também eram relevantes para a geração do Zacarías e até hoje o são para nós. Devemos ler, estudar e praticar a Palavra de Deus, porque esta prevalece. Aprendamos a lição da Palavra de Deus e evitemos os enganos que outros cometeram.

1.7-17 O homem entre os mirtos era o anjo do Jeová (1.11). Os cavalos e suas cores simbolizavam a participação de Deus nos governos do mundo. O significado completo das cores se desconhece, apesar de que o alazão (avermelhado) freqüentemente se associa com a guerra e o branco com uma vitória final.

1:11 O anjo do Jeová viu que todas as nações estavam seguras e em paz enquanto que o Israel seguia oprimida e desprezada. Mas Deus planejava uma mudança. Liberou a seu povo e agora lhe permitiria voltar e reconstruir o templo.

1:12 Deus decretou que seu povo permanecesse cativo setenta anos (Jr_25:11; Jr 29:10). O tempo se cumpriu e o anjo pediu a Deus que atuasse logo para cumprir o prometido e que o povo retornasse a Jerusalém.

1:13 O povo de Deus viveu setenta anos baixo este julgamento, durante o cativeiro em Babilônia. Mas agora Deus fala palavras de consolo e fôlego. Promete sanidade quando nos voltamos para O (6.1). Se se sente ferido e molesto pelos acontecimentos de sua vida, volte-se para Deus, O pode saná-lo e consolá-lo.


Wesley

Comentário bíblico John Wesley - Metodista - Clérigo Anglicano
Wesley - Comentários de Zacarias Capítulo 1 do versículo 1 até o 21
I. Quanto ao fundamento de arrependimento (Zc 1:1 ). Este é novembro 520 AC Tinha sido o costume de Israel para datar eventos de acordo com os reinados de seus próprios reis. Agora eles estão de volta em sua própria terra. Mas eles ainda não têm rei, e, com exceção do curto período de independência dos Macabeus (142-63 AC ), eles foram destinados para não ter seu próprio líder até a recente ano de AD 1948. Então Zacarias data sua profecia de acordo com o reinado de Dario. Este é Darius Hystaspes, o rei persa que recentemente conseguiu Cambises II (530-522 AC ), que se sucedeu Ciro, o Grande (539-531 AC ), o fundador do Império Persa, que era governar a Palestina e do "mundo" para pouco mais de 200 anos (539-331 AC ).

2. O criador do fundamento (Zc 1:1)

2 Jeová estava indignado com os seus pais. 3 Portanto dize-lhes: Assim diz o Senhor dos exércitos:. voltará para mim, diz o Senhor dos Exércitos, e eu me tornarei para vós, diz o Senhor dos exércitos 4 Não sejais como vossos pais àqueles a quem os antigos profetas clamou, dizendo: Assim diz o Senhor dos exércitos: Convertei-vos agora dos vossos maus caminhos e das vossas más obras.: mas eles não ouvem, nem ouvi-me, diz o SENHOR 5 Vossos pais, onde estão eles? e os profetas, viverão eles para sempre? 6 Mas as minhas palavras e os meus estatutos, que eu ordenei meus servos, os profetas, que eles não alcançaram a vossos pais? e eles voltaram e disseram: Assim como o Senhor dos exércitos que se pensa fazer a nós, segundo os nossos caminhos, e segundo as nossas obras, assim ele nos tratou.

A palavra aqui usada, muitas vezes traduzida como "retorno", é shuv , que é a contrapartida hebraico da palavra grega usual para o arrependimento, metanoia . Há outra palavra hebraica para arrependimento, Naã , mas shuv , encontrado muitas vezes nos Profetas, é a palavra que denota uma verdadeira viragem do pecado para Deus. Zacarias queria que os israelitas para ver que eles e seus pais (v. Zc 1:4) tinha também muitas vezes escolhido sua própria maneira dolosa em vez do caminho de Deus. Ele queria que eles sentir o que um escritor de hinos mais tarde fez quando ele escreveu:

Ah, minha iniqüidade

Carmesim tem sido;

Infinito, infinito,

Pecado sobre pecado .

Mas ele queria mais. Ele queria que Israel quer ver a enormidade de seu pecado e desviará dele.

Foi o pecado que causou a Deus para enviar Nabucodonosor contra Israel em 605 AC Os antigos profetas (v. Zc 1:4 , especialmente Jeremias e Ezequiel, tinha anunciado que Israel iria entrar em cativeiro devido à sua rebelião contra Deus); e que eles tinham dito que aconteceria ocorreu. Mas Israel não se arrependeram. Eles estavam de volta a terra que havia desejado; e ainda eles ainda não haviam sido verdadeiramente servir ao Senhor.

Não é que eles eram pecadores flagrantes e flaunters de Deus. Eles estavam em vez como as massas de homens em cada nova geração: mais interessados ​​em suas próprias casas do que na casa de Deus (Ag 1:4 ), mais interessado em ganhar dinheiro do que em fazer progressos no caminho de Deus (Ag 1:6 ).

Para esta sociedade afluente de construtores de casas, que eram negligentes das coisas que mais importavam, que eram quantitativa em seu pensamento, e cuja fé era simplesmente uma herança do passado e não o seu próprio caminho escolhido de vida para as pessoas desse tipo Zacarias pregou um sermão que se resumia nos seis primeiros versos de sua profecia. Nela, ele recomenda aos israelitas que se convertessem a Deus com arrependimento total. Este fundamento para o arrependimento é uma introdução apropriada para toda esta quatorze capítulo profecia.

II. VISÕES DA ESPERANÇA (Zc 1:7 ), oito visões distintas são descritos.

Todas essas visões parecem ter sido experimentado em uma noite. E mesmo que eles foram recebidos durante a noite, eles não eram sonhos. Revelations, é claro, foram dadas às vezes através de sonhos, naqueles dias, e ainda pode ser dado ocasionalmente através de sonhos. Mas Zacarias estava acordado, e ele viu as imagens e mensagens ouvidas. E o que ele viu e ouviu força às vezes cheiro de juízo; mas, basicamente, as visões estavam cheios de esperança para um povo que tinha sido submetido a uma potência estrangeira para alguns 86 anos, e que ainda estavam a ser submetido a regra Gentile por um longo, longo tempo.

A. VISION UM: o homem no murtas (1: 7-17)

1. A data da Vision (Zc 1:7. ); Terceiro e quarto revelações de Ageu (Ag 2:10 ).

Foi o décimo primeiro mês, que é o mês Shebat. Este foi fevereiro, três meses após a profecia de Zacarias anteriormente (conforme Zc 1:1) havia começado com subjugação parcial de Nabucodonosor de Judá em 605 AC

Este Darius é Darius Hystaspes, ou seja, o filho de Hystaspes, também chamado de Dario I, o Grande, que reinou 522-486 AC É esta Darius que teve sua vitória sobre os inimigos gravadas em uma rocha em três línguas, a decifração dos quais tornou possível para nós para ler a escrita cuneiforme babilônico-assírio em forma de cunha.

2. A definição da Visão (Zc 1:8 ), e foram encontrados especialmente em vales.

Três outros cavalos figurar na visão, cujas cores são mencionados como vermelho, azeda [ou salpicada], e branco. Se suas cores têm um significado, o anjo interpretação não indicá-lo mais tarde.

3. A Mensagem do Vision (1: 9-17)

9 Então eu disse: Senhor meu, quem são estes? E o anjo que falava comigo, disse-me, eu te mostrarei o que estes Sl 10:1 E o homem que estava parado entre as murtas, e disse: Estes são os que o Senhor tem enviado para caminhar para lá e para cá pela terra. 11 E eles responderam ao anjo do Senhor, que estava parado entre as murtas, e disse: Nós caminhamos para lá e para cá através da terra, e eis que toda a terra está ainda, e está em repouso.

12 Então o anjo do Senhor respondeu, e disse: Ó SENHOR dos Exércitos, há quanto tempo não terás compaixão de Jerusalém, e das cidades de Judá, contra as quais estiveste irado estes setenta anos? 13 Respondeu o Senhor ao anjo que falava comigo, com palavras boas, mesmo . palavras consoladoras 14 Então o anjo que falava comigo, disse-me: Clama, dizendo: Assim diz o Senhor dos exércitos: estou zelando por Jerusalém e por Sião com grande zelo. 15 E eu estou muito indignado contra as nações que estão à vontade; porque eu estava um pouco indignado, mas eles agravaram o mal. 16 Portanto assim diz o Senhor: Voltarei para Jerusalém com misericórdia; a minha casa será edificada, diz o Senhor dos Exércitos, e cordel será estendido sobre Jerusalém. 17 Cry outra vez, dizendo: Assim diz o Senhor dos exércitos: As minhas cidades ainda se transbordarão de bens; eo Senhor ainda consolará a Sião, e ainda escolherá a Jerusalém.

Vendo toda essa cena, Zacarias pede o anjo intérprete, que fica ao lado dele em todas as visões e explica-lhe o seu significado: Ó meu Senhor, quem são estes ? (V. 9 ). O anjo responde dizendo que ele vai mostrar o significado, mas é o homem que estava entre as murtas (v. Zc 1:10 ), que responde. Ele diz que os três outros pilotos são os que o Senhor tem enviado para caminhar para lá e para cá pela terra. Neste ponto, os pilotos sobre os três cavalos dizer o anjo do Senhor (v. Zc 1:11 ), que é claramente dito ser o homem que estava parado entre as murtas, que quando eles tinham orientado para lá e para cá através da terra que haviam observado que a paz reinava. Eles relatam que toda a terra se assenta ainda e está em repouso .

Então o anjo do Senhor (v. Zc 1:12) abordou o próprio Deus, que até agora não tinha sido mencionado, e perguntou: O SENHOR dos Exércitos [exércitos], quanto tempo não terás compaixão de Jerusalém, e das cidades de Judá ...?

Jeová não respondeu o anjo do Senhor, o cavaleiro do cavalo vermelho que tinha feito a pergunta. Isso pode implicar que o anjo do Senhor era de fato Cristo, e que o Cristo preincarnate saberia a resposta. Então, Deus, o Pai, o Senhor, dirigiu-se à resposta a angel interpretação de Zacarias, a quem o profeta chama o anjo que falava comigo (v. Zc 1:13 ). Sabemos apenas que o que o Senhor disse ao anjo interpretação era boas palavras, até mesmo palavras consoladoras. Com base essas boas palavras, o anjo intérprete instruiu Zacarias para dizer a Israel que as coisas esperançoso Deus era para fazer por eles.

Jeová estava indignado (v. Zc 1:15 ), com as nações que haviam oprimido a seu povo. Ele tinha sido , mas um pouco indignado, mas eles agravaram o mal. A melhor tradução é que Deus tinha sido "um pouco de tempo, mas descontente", mas as nações opressoras continuavam a sua maus tratos além do tempo quando Deus quisesse que Israel castigado. Então, Deus estava se voltando para Israel com misericórdia (v. Zc 1:16 ). Um exemplo importante deste misericórdia é na promessa de Deus de que casa será construída na mesma.

Além disso, as cidades de Israel ainda transbordarão de bens. Esta é a prova de que a prosperidade, em todo o sentido geral do termo, está na mente de Deus para os homens.

A mensagem de esperança finalmente realiza a nota que, após os 70 anos de cativeiro, e os últimos anos de apenas uma restauração parcial, SENHOR ainda consolará a Sião, e ainda escolherá a Jerusalém.

B. VISÃO DOIS: chifres e SMITHS (1: 18-21)

18 E eu levantei os meus olhos, e vi, e eis quatro chifres. 19 E eu disse ao anjo que falava comigo: Que é isto? E ele me respondeu: Estes são os chifres que dispersaram a Judá, a Israel e Jerusalém. 20 E o Senhor me mostrou quatro ferreiros. 21 Então eu disse: Que vêm estes fazer? E falou, dizendo: Estes são os chifres que dispersaram Judá, de maneira que ninguém pôde levantar a sua cabeça; mas estes vieram para os amedrontarem, para derrubarem os chifres das nações que levantaram os seus chifres contra a terra de Judá, para a espalharem.

Tão intimamente associada é esta visão com o primeiro que, considerando que este segundo está contido no segundo capítulo, no hebraico, os tradutores da Septuaginta e Jerome colocou esta segunda visão para o primeiro capítulo, onde é encontrada em nossas versões em inglês.

Na primeira versão, o profeta tinha sido dito para dizer ao povo que Israel iria ver um dia melhor: seu templo seria reconstruído, ela saberia prosperidade, e os seus governantes gentios iria afrouxar o seu jugo.

Esta segunda visão ocorre apenas um curto período de tempo após a primeira. Talvez, o profeta, inclinou a cabeça para refletir sobre a primeira visão, e, em seguida, levantou os olhos apenas para contemplar uma outra cena. Assim diz ele, levantei os meus olhos, e vi (v. Zc 1:18 ).

1. A quatro chifres (Zc 1:19)

1. O Horns Signify nas Escrituras

Basicamente, o chifre é usado nas Escrituras para significar poder. Para exaltá-lo (Sl 75:10) é aumentar o poder de alguém. O chifre significa poder quando lemos: "Ele cortou em ira toda a força de Israel" (Lm 2:3 ). E o salmista pode dizer que o Senhor é "a força da minha salvação" (Sl 18:2 : ". E quanto aos dez chifres, daquele mesmo reino se levantarão dez reis" O carneiro que tinha dois "chifres" (Ez 8:20) simboliza os "reis da Média e da Pérsia "( Ez 8:20 ).

b. Significado dos quatro chifres

Alguns estudiosos sugerem que os quatro chifres aqui são os quatro reinos gentios que governaram sucessivamente sobre Judá de 605 AC em diante: Babilônia, Pérsia, Grécia e Roma (incluindo todos os poderes que faltam até o tempo do fim). Assim, eles se conectam os quatro chifres com os quatro impérios de Ez 2:1)

Estes quatro ferreiros (v. Zc 1:20) são forças que Deus promete trazer contra os inimigos de seu povo restaurados. Os traduzido palavra "carpinteiros" na KJV é melhor traduzida smiths, e refere-se a artesãos em pedra e metal, bem como em madeira.

Como há quatro inimigos, por isso há quatro comerciantes especializados que irão assumir os inimigos e mais ou menos moldam-los naquilo que Deus quer que eles sejam em relação a Israel.

Os chifres inimigas tinham dispersado Judá, de maneira que ninguém pôde levantar a sua cabeça (v. Zc 1:21 ). Mas Deus vai enviar técnicos especializados, smiths, contra os inimigos bestiais; e os ferreiros vai aterrorizá-los, [e] derrubarem os chifres das nações que levantaram os seus chifres contra a terra de Judá, para a espalharem. Embora pareça que os ferreiros vai neutralizar o prejuízo já feito pelas quatro pontas, o significado da visão é que Deus vai se opor a estruturas de poder bestiais em todos os tempos que virão, que saiu para dispersar e para iludir o Seu povo. E por "seu povo" se entende o verdadeiro Israel, a Igreja, bem como o antigo Israel de Deus.


Russell Shedd

Comentários da Bíblia por Russell Shedd, teólogo evangélico e missionário da Missão Batista Conservadora.
Russell Shedd - Comentários de Zacarias Capítulo 1 do versículo 1 até o 21
1.1 Zacarias (provavelmente era neto de Ido; em Ed 5:1, ele é chamado de "filho") significa "Deus lembrou-Se". Berequias significa "abençoado do Senhor". Ido significa "tempo determinado". Nestes três nomes está a mensagem do livro: "Deus lembrará o Seu povo e o abençoará". Estamos, aqui, no mês de novembro de 520 a.C.

1:2-6 O chamado do Senhor ao arrependimento e conversão a Ele. Aqui, vemos o uso de "Senhor dos Exércitos" pela primeira vez, o qual ocorre 52 vezes neste livro. Jeová chama o Seu povo para voltar a si, e providencia um meio para esta volta. É, como vemos, responsabilidade nossa andar no caminho de Deus (Ef 4:17-49).

1.4,5 Seus pais recusaram-se a obedecer a palavra de Deus, mas finalmente descobriram que o Senhor Jeová sempre foi fiel a Sua palavra.
1.6 O erro é sempre punido, e o mal sempre acaba sendo castigado afinal.

1:7-17 A primeira visão, de um homem a cavalo, entre as murteiras, tinha finalidade de exprimir ao profeta a verdade de que, ainda que houvesse muito pouca evidenciei de que Deus realmente "derrubaria o trono dos reinos" (Ag 2:22), Ele, com seu olho observador, esquadrinha o horizonte e prepara-se para cumprir Sua palavra.

1.8 Tive de noite. Começando com este verso até 6.8, o profeta recorda oito visões que teve todas, provavelmente numa só noite.

1.10,11 O homem e o anjo do Senhor (11) são tanto uma como a mesma pessoa, i.e., o Senhor Jesus Cristo, em uma aparente visão, revelando a vontade cie Deus aos homens.

1.12 O anjo do Senhor intercede pela nação, provando que não é mais anjo, porém um mediador entre Deus e os homens, Jesus Cristo (1Tm 2:5). Setenta anos. São aqueles da profecia de Jeremias, cumpridos no cativeiro (Jr 25:11, Jr 25:12).

1.14 Nas visões seguintes, o anjo do Senhor fala com Deus, explicando as visões com divina autoridade.
1.15 Deus usa algumas nações para disciplinar ao seu povo; porém, quando estas nações agem ultrapassando o desejo do Senhor, elas devem ser castigadas também.
1.16 Esta era uma promessa especial de Deus para encorajar Zorobabel no trabalho da reconstrução do segundo templo.
1.17 As promessas do Senhor, mesmo que tardias, são certas.
1.18,19 O chifre é o símbolo de poder e de hostilidade. O número quatro refere-se aos quatro pontos da bússola, o que inclui cada direção possível e representa, assim, todos os possíveis inimigos.

1.20,21 Para cada chifre havia um ferreiro para derrubá-lo. Deus providenciaria a vitória sobre cada inimigo (2Co 2:14).


NVI F. F. Bruce

Comentário Bíblico da versão NVI por Frederick Fyvie Bruce, um dos fundadores da moderna compreensão evangélica da Bíblia
NVI F. F. Bruce - Comentários de Zacarias Capítulo 1 do versículo 1 até o 21
Primeira seção: Uma antologia profética (1.18.23)

I. O CHAMADO AO ARREPENDIMENTO (1:1-6)

v. 1. No oitavo mês do segundo ano do reinado de Dario\ Palavras que claramente datam essa seção de Zacarias de outubro/novem-bro de 520 a.C. profeta Zacarias, filho de Be-requias e neto de Ido: E incomum no ATOS um profeta fazer essa distinção de Sl mesmo. Mas o uso da terceira pessoa aqui pode indicar o 1340

respectivamente. A referência a “Zacarias, filho de Berequias” em Mt 23:35 é uma escorregadela provavelmente cometida por um copista posterior (contraste com Lc 11:51). A referência em Mateus faz mais sentido se aplicada a Zacarias, o filho sacerdotal de Joiada (conforme 2Cr 24:20ss).

v. 2. 0 Senhor muito se irou...\ Conforme o v. 15. A ira (heb. qãsap) do Todo-poderoso não é tão incoerente com o NT como alguns supõem (conforme Rm 1:18-45; Rm 2:4; Ef 2:3). A palavra empregada aqui descreve um elemento constante na natureza de Deus em contraste com uma indignação momentânea ou temporária (heb. hãrãh) que é aplicada no ATOS tanto a Deus (conforme Ex 4:14) quanto ao homem (conforme Jo 4:1,Jo 4:9). Deus está irado tanto com Israel (aqui) quanto com as nações (v. 15), visto que em diferentes aspectos ambos haviam obstruído o propósito divino.

v. 3. Voltem para mim, e eu me voltarei para vocês\ O verbo de ação (heb. shüb) é a palavra correspondente no ATOS à palavra “arrependimento” (gr. metanoia) no NT, embora a mensagem do profeta exigisse algumas reformas físicas (conforme o v. seguinte; também Ml 3:7). v. 4. antigos profetas'. Esses evidentemente tinham um tipo de status canônico; Jeremias parece ter sido o profeta mais lembrado aqui (conforme Jr 18:11; Jr 17:23). As suas palavras são agora ratificadas por Zacarias em uma nova insistência na necessidade do arrependimento. Mas Zacarias tem esperança. Ao referir-se aos antepassados do seu povo, ele quer dizer que ainda há oportunidade para regeneração e correção, embora não sem sugerir a possibilidade de castigo, v. 6. As palavras de Deus são irrevogáveis na sua autoridade: as minhas palavras [...] alcançaram... (heb. hisstg). Que as advertências não observadas de Deus a Israel certamente tinham as conseqüências, era algo que havia sido amplamente demonstrado no exílio. ...a converter-se e a dizer...-. Refere-se quase certamente às palavras dos contemporâneos dos profetas, embora alguns tenham entendido essas palavras como uma alusão aos “antepassados” (v. 4). Mas esta última interpretação deixa a seqüência de idéias menos clara. A expressão provavelmente nos apresenta uma confissão-padrão conservada pelo povo judeu durante e após o exílio.

II. VISÕES E ORÁCULOS (1.7—6.8)
Embora cada símbolo apresentado nas oito visões seguintes precise ser compreendido independentemente, está claro que o livro tem o propósito de deixar clara uma mensagem geral ao ordenar a coleção em forma de quiasmo. As semelhanças de estrutura em toda essa seção e uma série de visões do livro de Apocalipse, além de um mesmo grau de simbolismo, são bem conhecidas (conforme A. M. Farrer, The Book of Revelation, 1964; W. Hendriksen, More Than Conquerors, 1944; e F.

F. Bruce, “Apocalipse”, neste comentário).

1) Quatro cavaleiros (1:7-17)

Cavalos simbolizam domínio e força (conforme Ap 6:1-66). O “homem” (v. 8) e o “anjo” (v. 9) são claramente um e o mesmo; os anjos aparecem na literatura apocalíptica como os que interpretam visões. Esse intérprete fornece a chave para as sucessivas visões comunicadas ao profeta (conforme 1.8; 2.3; 4.1,5; 5.5; 6.4). O “anjo do Senhor” (v. 11,12) provavelmente é mais uma figura representada como um intercessor a favor de Jerusalém e Judá.

v. 7. décimo primeiro mês [...] sebate...-. Nome de mês babilónico (janeiro/fevereiro), usado somente aqui no ATOS. O segundo ano de Dado era 520/519 a.C.; essa é a data de todas as visões até o final do cap. 6. O dia mencionado é 15 de fevereiro de 519 a.C. v. 8. um homem montado num cavalo vermelho'. Os cavalos desse trecho podem ser visualizados de acordo com os mensageiros montados usados na Pérsia para controlar o império. Não deveríamos atribuir significado exagerado às cores dos cavalos. Um aspecto interessante é que esses cavalos refletem alternadamente o pôr-do-sol, enquanto em 6.2 eles representam o alvorecer (conforme G. von Rad, Old Testamente Theology, v. II, 1965, p. 282-3). Outras sugestões, especialmente de G. R. Driver e W. D. McHardy, são que o texto deveria ser reconstruído com base na pressuposição de que essas cores teriam sido originariamente abreviadas, embora McHardy leia aqui as mesmas quatro cores Dt 6:1-5, i.e., vermelho, amarelo, preto e branco (conforme W. D. McHardy, The Horses in Zechariah, in: ln Memoriam Paul Kahle, BZAW 103, 1968). O que provavelmente é mais significativo é que nesse trecho os cavalos, com seus cavaleiros, estão engajados em reconhecimento; em 6:2-8, eles puxam carruagens para os quatro pontos cardeais da terra como emissários de destruição. Somente assim, a visão de Zacarias pode ser alinhada com Ap 6:0,Jr 25:12), a expressão provavelmente também comunica um período suficientemente longo para assegurar aos ouvintes do profeta que qualquer esperança de ver a reconstrução da casa de Deus provavelmente seria abalada.

v. 14. E o anjo me disse:Proclame: Assim diz...”\ Não temos a mensagem completa de conforto na resposta de Deus ao anjo. Mas a essência dessa resposta é dada ao profeta para que a proclame. Eu tenho sido muito zeloso com Jerusalém e Sido: Se Jerusalém marcava o coração e centro naturais do povo judeu, então Sião significava o seu lar espiritual. Jerusalém era o foco da posição de Judá no mundo antigo; Sião era a cidade em que o templo havia sido designado como centro do propósito de Deus. O zelo do Senhor por Jerusalém é detalhado ainda mais em 8:1-8. Mas nesse contexto imediato o zelo divino é tingido com a fúria divina contra as nações que aumentaram a dor que ele [Judd\ sofria (v. 15) — indo além dos limites que Deus permite no castigo a seu povo. Essas nações se sentem seguras (conforme Jl 6:1), desfrutando de uma suspensão temporária do castigo que é mal fundamentada. Deus agora vem a Jerusalém com compaixão. Enquanto parte da obra de construção do templo já havia sido iniciada, o seu progresso é indicado pela referência à corda de medir (v. 16) estendida sobre os limites da cidade. Essa é a segurança divina oferecida para estimular novamente a obra da reconstrução. v. 17. tomará a...: Quatro vezes a palavra de esperança acompanha a mensagem do profeta. Ele também precisa continuar a fazer o seu trabalho: Diga mais. As cidades transbordarão (heb. pus) de prosperidade (heb. tôb) novamente, isto é, de tudo que é bom e deriva da harmonia espiritual com os propósitos de Deus. Judá se tornará novamente influência para o bem (heb. tôb) entre os seus vizinhos. O conforto envolverá Sião novamente, e se verá de novo a escolha que Deus fez de Jerusalém como cidade dedicada à sua intenção gloriosa.

O que pode ter parecido um período de calma no mundo do profeta Zacarias não estava na verdade promovendo o propósito de Deus entre o seu povo. O profeta foi instado a proclamar a compaixão e a ira de Deus lado a lado, associadas com a certeza de que o propósito divino mesmo assim seria atingido, de tal forma que a prosperidade espiritual e moral do povo de Deus transbordaria entre as nações. Essa é a confirmação de uma mensagem profética anterior em que a intenção de Deus para o bem é estendida além das

fronteiras nacionais de Israel (conforme Is 2:1-23; Mq Mq 4:1-33; Jr 33:0). Cortados, como podem estar aqui, representam o espólio da vitória (Sl 75:10) ou são expostos como símbolo de vitória nos escritos poéticos (Sl 132:17). Aqui, além disso, significam potências mundiais específicas (conforme Dn 7.7ss,20,21; 8:9-13; Ap 13.1). v. 19. Judá, Israel e Jerusalém: Dispostos dessa forma aqui, representam a totalidade do povo de Deus unido em um único local de adoração. (Alguns manuscritos da LXX omitem “Jerusalém”.) v. 20. quatro artesãos. Os agentes da intervenção divina, v. 21. Ali estão os chifres...'. Formulação melhor do que “Estes são os chifres” (BJ).


Francis Davidson

O Novo Comentário da Bíblia, por Francis Davidson
Francis Davidson - Comentários de Zacarias Capítulo 1 do versículo 18 até o 21
b) A segunda visão (Zc 1:18-21)

A visão se explica por si mesma. O Senhor já havia declarado Sua intenção de pedir contas dos opressores de Seu povo. Tais opressores são representados aqui por quatro cornos (18), simbolizando, como parece, os quatro poderes mundiais, Assíria, Egito, Babilônia e Média-Pérsia, que dispersaram a Judá, a Israel e a Jerusalém (19). Os cornos, entretanto, talvez envolvam uma aplicação menor e podem simbolizar os quatro pontos cardeais, para significar que Deus trataria com os inimigos de Seu povo, de qualquer quadrante que se levantassem eles.

>Zc 1:20

Após os quatro chifres, o profeta viu quatro ferreiros (20), ou melhor, "artífices", que simbolizavam os poderes mediante os quais Deus haveria de cumprir Sua promessa de vingança contra Seus adversários. Estes haveriam de derrotar, ou desgastar os cornos que haviam espalhado o povo escolhido de Deus (21).


Dicionário

Chifres

chifre | s. m. | s. m. pl.
2ª pess. sing. pres. conj. de chifrar

chi·fre
nome masculino

1. Cada um dos apêndices duros que certos ruminantes têm na cabeça. = CHAVELHO, CORNO


chifres
nome masculino plural

2. Figurado As pontas da bigorna.


chi·frar 2 -
(chifra + -ar)
verbo transitivo

Adelgaçar (couro) com a chifra.


chi·frar 1 -
(chifre + -ar)
verbo transitivo

1. Bater ou ferir com os chifres. = CORNEAR, ESCORNAR, MARRAR

2. [Informal] Ser infiel. = CORNEAR, ENGANAR, TRAIR

verbo pronominal

3. [Brasil, Informal] Ficar maluco.


Levantar

verbo transitivo direto e pronominal Pôr ao alto; erguer: levantar uma mesa; levantou-se do sofá.
verbo transitivo direto , bitransitivo e pronominal Erguer do chão; dar mais altura a; apanhar, hastear: levantar uma casa, uma bandeira; levantou um muro na sala; o carro não se levanta sozinho!
verbo transitivo direto e intransitivo Aumentar a intensidade de; reforçar: levantou a voz; sua voz levantou.
verbo bitransitivo Levar na direção mais alta; elevar: levantar a cabeça para ver melhor.
verbo transitivo direto Expor como uma ideia; sugerir: levantar questões.
Espalhar em várias direções; dispersar: o carro levantou muita poeira.
Incentivar uma rebelião; revoltar: discursos inflamados levantaram o povo.
Reunir em grande quantidade; arrecadar: levantar recursos para a igreja.
Passar a possuir; receber: foi ao banco e levantou vultosa soma.
Dar por findo; encerrar: levantar a sessão.
Elogiar muito algo ou alguém; enaltecer: levantou seus feitos no livro.
Elevar-se nos ares (o avião); voar: levantar voo.
verbo intransitivo Deixar de chover: o tempo levantou.
verbo pronominal Pôr-se de pé; erguer-se; acordar: levanto-me cedo.
Voltar a ter boa saúde: levantei-me depois daquela doença.
Exaltar-se; manifestar-se: a opinião pública facilmente se levanta.
Levantar-se contra alguém; insultar: meu filho se levantou contra mim.
Erguer-se no horizonte: o Sol ainda não se levantou.
verbo transitivo direto predicativo Eleger uma pessoa em detrimento dos demais: Canudos levantou Antônio Conselheiro seu líder.
Etimologia (origem da palavra levantar). Do latim levantare, "erguer".

Olhos

-

substantivo masculino Orgãos externos da visão: meus olhos enxergaram o pôr do sol.
Figurado Excesso de zelo, de cuidado, de atenção: estou de olhos nisso!
Figurado Aquilo que clarifica; luz, brilho.
locução adverbial A olhos vistos. De modo evidente, claro; evidentemente.
expressão Abrir os olhos de alguém. Dizer a verdade sobre alguma coisa.
Falar com os olhos. Mostrar com o olhar seus sentimentos e pensamentos.
Comer com os olhos. Olhar atenta e interesseiramente; cobiçar.
Custar os olhos da cara. Ser muito caro.
Ser todo olhos. Olhar muito atentamente.
Etimologia (origem da palavra olhos). Plural de olho, do latim oculus.i.

Quatro

numeral cardinal Três mais um.
numeral ordinal O quarto de uma série: casa 4.
substantivo masculino Algarismo que exprime o número 4.
Ficar de quatro, apoiar-se nos pés e nas mãos ao mesmo tempo.
Executar a quatro mãos, tocarem ao mesmo tempo duas pessoas (ao piano, p. ex.).
O diabo a quatro, confusão, balbúrdia.
De quatro costados, inteiramente, totalmente.

numeral cardinal Três mais um.
numeral ordinal O quarto de uma série: casa 4.
substantivo masculino Algarismo que exprime o número 4.
Ficar de quatro, apoiar-se nos pés e nas mãos ao mesmo tempo.
Executar a quatro mãos, tocarem ao mesmo tempo duas pessoas (ao piano, p. ex.).
O diabo a quatro, confusão, balbúrdia.
De quatro costados, inteiramente, totalmente.

Vi

1ª pess. sing. pret. perf. ind. de ver

ver |ê| |ê| -
(latim video, -ere)
verbo transitivo

1. Exercer o sentido da vista sobre.

2. Olhar para.

3. Presenciar, assistir a.

4. Avistar; enxergar.

5. Encontrar, achar, reconhecer.

6. Observar, notar, advertir.

7. Reparar, tomar cuidado em.

8. Imaginar, fantasiar.

9. Calcular, supor; ponderar, inferir, deduzir.

10. Prever.

11. Visitar.

12. Escolher.

13. Percorrer.

14. Provar.

15. Conhecer.

verbo pronominal

16. Olhar-se.

17. Encontrar-se.

nome masculino

18. Parecer; juízo; opinião (ex.: no ver dele, isto é inadmissível).

19. O acto de ver.


a meu ver
Na minha opinião.

até mais ver
Fórmula de despedida usada quando se pensa ou espera voltar a ver a
(s): pessoa
(s): a quem é dirigida.
= ATÉ À VISTA, ATÉ MAIS

a ver vamos
Expressão usada para indicar que se espera ou se deve esperar pelo desenrolar dos acontecimentos.

ver-se e desejar-se
Estar muito aflito, muito embaraçado (ex.: o tenista viu-se e desejou-se para ganhar ao adversário).


Ver também a dúvida linguística: ter a ver com / ter a haver.

Strongs

Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
Zacarias 1: 18 - Texto em Hebraico - (HSB) Hebrew Study Bible

E levantei os meus olhos, e vi, e eis quatro chifres.
Zacarias 1: 18 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

520 a.C.
H2009
hinnêh
הִנֵּה
Contemplar
(Behold)
Partícula
H5375
nâsâʼ
נָשָׂא
levantar, erguer, carregar, tomar
(to bear)
Verbo
H5869
ʻayin
עַיִן
seus olhos
(your eyes)
Substantivo
H702
ʼarbaʻ
אַרְבַּע
e quatro
(and four)
Substantivo
H7161
qeren
קֶרֶן
chifre
(by his horns)
Substantivo
H7200
râʼâh
רָאָה
e viu
(and saw)
Verbo
H853
ʼêth
אֵת
-
( - )
Acusativo


הִנֵּה


(H2009)
hinnêh (hin-nay')

02009 הנה hinneh

forma alongada para 2005; DITAT - 510a; part demons

  1. veja, eis que, olha, se

נָשָׂא


(H5375)
nâsâʼ (naw-saw')

05375 נשא nasa’ ou נסה nacah (Sl 4:6)

uma raiz primitiva; DITAT - 1421; v

  1. levantar, erguer, carregar, tomar
    1. (Qal)
      1. levantar, erguer
      2. levar, carregar, suportar, sustentar, agüentar
      3. tomar, levar embora, carregar embora, perdoar
    2. (Nifal)
      1. ser levantado, ser exaltado
      2. levantar-se, erguer-se
      3. ser levado, ser carregado
      4. ser levado embora, ser carregado, ser arrastado
    3. (Piel)
      1. levantar, exaltar, suportar, ajudar, auxiliar
      2. desejar, anelar (fig.)
      3. carregar, suportar continuamente
      4. tomar, levar embora
    4. (Hitpael) levantar-se, exaltar-se
    5. (Hifil)
      1. fazer carregar (iniqüidade)
      2. fazer trazer, ter trazido

עַיִן


(H5869)
ʻayin (ah'-yin)

05869 עין ̀ayin

provavelmente uma palavra primitiva, grego 137 Αινων; DITAT - 1612a,1613; n f/m

  1. olho
    1. olho
      1. referindo-se ao olho físico
      2. órgão que mostra qualidades mentais
      3. referindo-se às faculdades mentais e espirituais (fig.)
  2. fonte, manancial

אַרְבַּע


(H702)
ʼarbaʻ (ar-bah')

0702 ארבע ’arba masculino ̀ ארבעה ’arba ah̀

procedente de 7251; DITAT - 2106a; n, adj m, f

  1. quatro

קֶרֶן


(H7161)
qeren (keh'-ren)

07161 קרן qeren

procedente de 7160; DITAT - 2072a n. f.

  1. chifre
    1. chifre
    2. referindo-se à força (fig.)
    3. frasco (recipiente para óleo)
    4. trombeta (instrumento musical)
    5. chifre (pontas do altar em forma de chifre)
    6. raios de luz
    7. monte n. pr. l.
  2. (BDB) um lugar conquistado por Israel, provavelmente em Basã

רָאָה


(H7200)
râʼâh (raw-aw')

07200 ראה ra’ah

uma raiz primitiva; DITAT - 2095; v.

  1. ver, examinar, inspecionar, perceber, considerar
    1. (Qal)
      1. ver
      2. ver, perceber
      3. ver, ter visão
      4. examinar, ver, considerar, tomar conta, verificar, aprender a respeito, observar, vigiar, descobrir
      5. ver, observar, considerar, examinar, dar atenção a, discernir, distinguir
      6. examinar, fitar
    2. (Nifal)
      1. aparecer, apresentar-se
      2. ser visto
      3. estar visível
    3. (Pual) ser visto
    4. (Hifil)
      1. fazer ver, mostrar
      2. fazer olhar intencionalmente para, contemplar, fazer observar
    5. (Hofal)
      1. ser levado a ver, ser mostrado
      2. ser mostrado a
    6. (Hitpael) olhar um para o outro, estar de fronte

אֵת


(H853)
ʼêth (ayth)

0853 את ’eth

aparentemente uma forma contrata de 226 no sentido demonstrativo de entidade; DITAT - 186; partícula não traduzida

  1. sinal do objeto direto definido, não traduzido em português mas geralmente precedendo e indicando o acusativo