Enciclopédia de Números 10:5-5

Tradução (ARC) - 2009 - Almeida Revisada e Corrigida

Índice

Perícope

nm 10: 5

Versão Versículo
ARA Quando as tocardes a rebate, partirão os arraiais que se acham acampados do lado oriental.
ARC Quando, retinindo, as tocardes, então partirão os arraiais que alojados estão da banda do oriente.
TB Quando tocardes alarme, partirão os arraiais que se acham acampados da banda do oriente.
HSB וּתְקַעְתֶּ֖ם תְּרוּעָ֑ה וְנָֽסְעוּ֙ הַֽמַּחֲנ֔וֹת הַחֹנִ֖ים קֵֽדְמָה׃
BKJ Quando soar um alarme, então os acampamentos que estão nas partes orientais partirão.
LTT Quando, retinindo, as tocardes, então partirão os arraiais que estão acampados do lado do oriente.
BJ2 Quando o soar da trombeta for acompanhado de aclamações,[d] partirão os acampamentos estabelecidos ao oriente.
VULG Si autem prolixior atque concisus clangor increpuerit, movebunt castra primi qui sunt ad orientalem plagam.

Referências Cruzadas

As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Números 10:5

Números 2:3 Os que assentarem as suas tendas da banda do oriente, para o nascente, serão os da bandeira do exército de Judá, segundo os seus esquadrões; e Naassom, filho de Aminadabe, será príncipe dos filhos de Judá.
Números 10:6 Mas, quando a segunda vez, retinindo, as tocardes, então, partirão os arraiais que se alojam da banda do sul; retinindo, as tocarão para as suas partidas.
Números 10:14 Porque, primeiramente, partiu a bandeira do arraial dos filhos de Judá, segundo os seus exércitos; e sobre o seu exército estava Naassom, filho de Aminadabe.
Isaías 58:1 Clama em alta voz, não te detenhas, levanta a voz como a trombeta e anuncia ao meu povo a sua transgressão e à casa de Jacó, os seus pecados.
Joel 2:1 Tocai a buzina em Sião e clamai em alta voz no monte da minha santidade; perturbem-se todos os moradores da terra, porque o dia do Senhor vem, ele está perto;

Mapas Históricos

Os mapas históricos bíblicos são representações cartográficas que mostram as diferentes regiões geográficas mencionadas na Bíblia, bem como os eventos históricos que ocorreram nesses lugares. Esses mapas são usados ​​para contextualizar a história e a geografia das narrativas bíblicas, tornando-as mais compreensíveis e acessíveis aos leitores. Eles também podem fornecer informações adicionais sobre as culturas, as tradições e as dinâmicas políticas e religiosas das regiões retratadas na Bíblia, ajudando a enriquecer a compreensão dos eventos narrados nas Escrituras Sagradas. Os mapas históricos bíblicos são uma ferramenta valiosa para estudiosos da Bíblia e para qualquer pessoa que queira se aprofundar no estudo das Escrituras.

O CLIMA NA PALESTINA

CLIMA
À semelhança de outros lugares no mundo, a realidade climática dessa terra era e é, em grande parte, determinada por uma combinação de quatro fatores: (1) configuração do terreno, incluindo altitude, cobertura do solo, ângulo de elevação e assim por diante; (2) localização em relação a grandes massas de água ou massas de terra continental; (3) direção e efeito das principais correntes de ar; (4) latitude, que determina a duração do dia e da noite. Situada entre os graus 29 e 33 latitude norte e dominada principalmente por ventos ocidentais (oceânicos), a terra tem um clima marcado por duas estações bem definidas e nitidamente separadas. O verão é um período quente/seco que vai de aproximadamente meados de junho a meados de setembro; o inverno é um período tépido/úmido que se estende de outubro a meados de junho. É um lugar de brisas marítimas, ventos do deserto, terreno semidesértico, radiação solar máxima durante a maior parte do ano e variações sazonais de temperatura e umidade relativa do ar. Dessa forma, seu clima é bem parecido com certas regiões do estado da Califórnia, nos Estados Unidos, conforme mostrado no gráfico da página seguinte.
A palavra que melhor caracteriza a estação do verão nessa terra é "estabilidade" Durante o verão, o movimento equatorial do Sol na direção do hemisfério norte força a corrente de jato (que permite a depressão e a convecção de massas de ar e produz tempestades) para o norte até as vizinhanças dos Alpes. Como consequência, uma célula estacionária de alta pressão se desenvolve sobre os Açores, junto com outra de baixa pressão, típica de monção, sobre Irã e Paquistão, o que resulta em isóbares (linhas de pressão barométrica) basicamente norte-sul sobre a Palestina. O resultado é uma barreira térmica que produz dias claros uniformes e impede a formação de nuvens de chuva, apesar da umidade relativa extremamente elevada. O verão apresenta o tempo todo um ótimo clima, brisas regulares do oeste, calor durante o dia e uma seca quase total. No verão, as massas de ar, ligeiramente resfriadas e umedecidas enquanto passam sobre o Mediterrâneo, condensam-se para criar um pouco de orvalho, que pode estimular o crescimento de plantas de verão. Mas as tempestades de verão são, em sua maioria, inesperadas (1Sm 12:17-18). Por outro lado, o inverno se caracteriza pela palavra "instabilidade". Nessa estação, massas de ar mais elevadas se aproveitam do caminho equatorial do Sol na direção do hemisfério sul e ficam tomadas de ar polar extremamente frio. A mistura dessas massas de ar pode criar várias correntes dominantes de alta pressão, e qualquer uma pode, imprevisivelmente, se chocar com o ar que serpenteia pela depressão mediterrânea.

1. A área de alta pressão atmosférica da Ásia é uma corrente direta de ar polar que pode chegar a 1.036 milibares. As vezes atravessa todo o deserto da Síria e atinge a terra de Israel, vindo do leste, com uma rajada de ar congelante e geada (Jó 1.19).
2. A área de alta pressão atmosférica dos Bálcãs, na esteira de uma forte depressão mediterrânea, consegue capturar a umidade de uma tempestade ciclônica e, vindo do oeste, atingir Israel com chuva, neve e granizo. Em geral esse tipo de sistema é responsável pela queda de chuva e neve no Levante (2Sm 23:20-1Cr 11:22; Jó 37:6; SL 68:14; Pv 26:1).
3. Uma área de alta pressão atmosférica um pouco menos intensa do Líbano pode ser atraída na direção do Neguebe e transportar tempestades de poeira que se transformam em chuva.


A própria vala do Mediterrâneo é uma zona de depressão relativamente estacionária, pela qual passam em média cerca de 25 tempestades ciclônicas durante o inverno. Uma corrente de ar mais quente leva cerca de quatro a seis dias para atravessar o Mediterrâneo e se chocar com uma dessas frentes. Caso essas depressões sigam um caminho mais ao sul, tendem a se desviar ao norte de Chipre e fazer chover pela Europa Oriental. Esse caminho deixa o Levante sem sua considerável umidade [mapa 21] e produz seca, que às vezes causa fome. 121 Contudo, quando seguem um caminho ao norte - e bem mais favorável - tendem a ser empurradas mais para o sul por uma área secundária de baixa pressão sobre o mar Egeu e atingem o Levante com tempestades que podem durar de dois a quatro dias (Dt 11:11-1Rs 18:43-45; Lc 12:54). O inverno é, então, a estação chuvosa (SI 29:1-11; Ct 2:11; At 27:12-28.2), que inclui igualmente "as primeiras e as últimas chuvas" (Dt 11:14; Jó 29.23; SI 84.6; Pv 16:15; )r 5.24; Os 6:3; Jl 2:23; Zc 10:1; Tg 5:7) .125 Os dias de chuva mais pesada coincidem com o período do clima mais frio, de dezembro a fevereiro (Ed 10:9-13; Jr 36:22), quando é frequente a precipitação incluir neve e granizo.
Em termos gerais, a precipitação aumenta à medida que se avança para o norte. Elate, junto ao mar Vermelho, recebe 25 milímetros ou menos por ano; Berseba, no Neguebe, cerca de 200 milímetros; Nazaré, na região montanhosa da Baixa Galileia, cerca de 680 milímetros; o jebel Jarmuk, na Alta Galileia, cerca de 1.100 milímetros; e o monte Hermom, cerca de 1.500 milímetros de precipitação (v. no mapa 19 as médias de Tel Aviv, Jerusalém e Jericó]. A precipitação também tende a crescer na direção oeste.
Períodos curtos de transição ocorrem na virada das estações: um entre o final de abril e o início de maio, e outro entre meados de setembro e meados de outubro. Nesses dias, uma massa de ar quente e abrasador, hoje conhecida popularmente pelo nome de "siroco" ou "hamsin", pode atingir a Palestina vinda do deserto da Arábia.127 Essa situação produz um calor tórrido e uma sequidão total, algo parecido com os ventos de Santa Ana, na Califórnia. Conhecida na Bíblia pelas expressões "vento oriental" (Ex 10:13; Is 27:8; Ir 18.17; Ez 19:12; Os 12:1-13.
15) e "vento sul" (Lc 12:55), às vezes um vento siroco pode durar mais de uma semana, ressecando vegetação mais frágil e causando mais do que uma ligeira irritação em seres humanos e animais. Os ventos orientais da Bíblia podiam fazer secar espigas (Gn 41:6), secar o mar (Ex 14:21), causar morte e destruição (Jó 1.19), carregar pessoas (Jó 27.21), naufragar navios (SI 48.7; Ez 27:26) e fazer as pessoas desfalecerem e perderem os sentidos (In 4.8). Em contraste, um "vento norte" favorecia e revigorava a vida (Jó 37.22; Pv 25:23). A palavra suméria para "vento norte" significa literalmente "vento favorável".

ARBORIZAÇÃO
Nos lugares onde a terra recebia chuva suficiente, a arborização da Palestina antiga incluía matas perenes de variedades de carvalho, pinheiro, terebinto, amendoeira e alfarrobeira (Dt 19:5-2Sm 18.6; 2Rs 2:24; Ec 2:6; Is 10:17-19). Mas o mais comum era a terra coberta pelo mato fechado e plantas arbustivas (maquis) típicas da bacia do Mediterrâneo (1s 17.15; 1Sm 22:5; Os 2:14). Com base em análises de uma ampla amostra de pólen e também de restos de plantas e sementes tirados do interior de sedimentos, o mais provável é que, na Antiguidade remota, a arborização original da Palestina fosse bem densa e às vezes impenetrável, exceto nas regiões sul e sudeste, que margeavam o deserto, Os dados atuais apontam, porém, para uma destruição cada vez maior daquelas florestas e vegetação, destruição provocada pelo ser humano, o que começou já por volta de 3000 a.C. Mas três períodos se destacam como particularmente danosos:

(1) o início da Idade do Ferro (1200-900 a.C.);
(2) o final dos períodos helenístico e romano (aprox. 200 a.C.-300 d.C.);
(3) os últimos 200 anos.


O primeiro desses ciclos de destruição é o que mais afeta o relato bíblico que envolve arborização e uso da terra. No início da Idade do Ferro, a terra da Palestina experimentou, em sua paisagem, uma invasão massiva e duradoura de seres humanos, a qual foi, em grande parte, desencadeada por uma leva significativa de novos imigrantes e pela introdução de equipamentos de ferro. As matas da Palestina começaram a desaparecer diante das necessidades familiares, industriais e imperialistas da sociedade. Na esfera doméstica, por exemplo, grandes glebas de terra tiveram de ser desmatadas para abrir espaço para a ocupação humana e a produção de alimentos (Js 17:14-18).
Enormes quantidades de madeira devem ter sido necessárias na construção e na decoração das casas (2Rs 6:1-7; Jr 10:3). Calcula-se que cada família necessitava de uma a duas toneladas de lenha por ano (Js 9:21-27; Is 44:14-17; Ez 15:1-8; Mc 14:54). E o pastoreio de rebanhos temporários de ovelhas e cabras teria arrancado plantas sazonais que eram suculentas, mas sem raiz profunda. Por sua vez, a ocupação da terra teria requerido o apoio de certas indústrias, muitas das quais exigiam enormes recursos de madeira que, com certeza, danificaram o delicado equilíbrio ecológico da Palestina. A madeira era queimada em fornos de cozimento e em fornalhas industriais. Era necessária para a produção e vitrificação de vidro e na manufatura de cal, gesso, tijolos, canos e tubos de terracota, utensílios de cozimento, ferramentas de ferro e tábuas de escrever (alguns textos eram, na realidade, gravados sobre tábuas de madeira). Certos subprodutos de madeira tinham utilidade industrial, como solventes de água, no curtimento e tingimento e na medicina.
Muita madeira era empregada na extração de pedras nas encostas de montanhas e no represamento de cursos d'água. Mais madeira era transformada em carvão para o trabalho de mineração, fundição e forja de metais 130 Grandes quantidades também eram consumidas em sacrifícios nos templos palestinos.
Por fim, ainda outras áreas de floresta eram devastadas como resultado do imperialismo antigo, fosse na produção de instrumentos militares (Dt 20:19-20), fosse em injustificadas atividades de guerra (2Rs 3:25; SI 83.14,15; Is 10:15-19; Jr 6:4-8), fosse no pagamento de tributo compulsório.131 Os efeitos do desmatamento foram marcantes e permanentes. Existem consideráveis indícios de que a concomitante perturbação das camadas superiores do solo da Palestina provocou uma erosão pelo vento e pela água bastante acelerada, com subsequente perda da fertilidade das camadas finas de solo nas encostas. Alguns conservacionistas do solo calculam que, como resultado do desmatamento ocorrido na 1dade do Ferro, mais de 90 centímetros de solo e subsolo foram irrecuperavelmente perdidos da Cadeia Montanhosa Central, o que fez com que a base rochosa de áreas significativas daquele terreno ficasse visível. Uma vez que as camadas superiores do solo foram seriamente comprometidas ou destruídas, os subsolos predominantemente improdutivos não conseguiram regenerar a arborização. Existem indícios convincentes de oscilações climáticas durante o período do Israel bíblico, mas praticamente nenhuma evidência de mudança significativa ou radical do clima. O desflorestamento desenfreado da região, com a consequente deterioração e deslocamento da camada superior fértil, provocou um desgaste gradual e inexorável do meio ambiente. O cenário mudou para pior e até mesmo os modernos esforços de reflorestamento ainda não se mostraram completamente bem-sucedidos.
É bem irônico que as atividades desenvolvidas pelos próprios israelitas tenham contribuído de forma significativa para essa diminuição do potencial dos recursos da terra, na Palestina da Idade do Ferro Antiga. O retrato da arborização da Palestina pintado pela Bíblia parece estar de acordo com esses dados. Embora haja menção frequente a certas árvores tradicionais que mais favorecem o comprometimento e a erosão do solo (oliveira, figueira, sicômoro, acácia, amendoeira, romázeira, terebinto, murta, bálsamo), a Bíblia não faz quase nenhuma referência a árvores que fornecem madeira de lei para uso em edificações (carvalho, cedro, cipreste e algumas espécies de pinheiro). E inúmeras vezes a mencão a estas últimas variedades tinha a ver com outros lugares - frequentemente Basã, monte Hermom ou Líbano (Iz 9.15; 1Rs 4:33; SI 92.12; Is 40:16; Ez 27:5-6; Zc 11:2). Aliás, o abastecimento aparentemente inesgotável de madeira pelo Líbano era famoso no mundo antigo; o Egito começou a importá-la já à época do Reino Antigo.133 Vários reis mesopotâmicos e assírios viajaram para o Líbano para conseguir cedro. Em particular, os reis assírios costumavam se vangloriar de que uma de suas maiores façanhas era terem escalado os cumes do Líbano e derrubado suas imensas árvores (Is 14:8).
Pelo fato de a Palestina praticamente não ter reservas de madeira de lei, Davi, quando se lançou a seus projetos de construção em Jerusalém, achou necessário fazer um tratado com Hirão, rei de Tiro (e.g., 25m 5.11; 1Cr 14:1). Quando deu início a seus inúmeros empreendimentos de construção, Salomão foi forçado a ratificar aquele tratado (1Rs 5:1-18; 7:2-12; 2Cr 2:1-16; 9:10-28). Fenícios de Tiro forneceram a Salomão tanto a matéria-prima quanto a tecnologia para construir sua frota de navios mercantes (1Rs 10:22; cf. Ez 27:5-9, 25-36). Durante todo o período da monarquia, a construção, mesmo em pequena escala, implicava conseguir no exterior a madeira de lei necessária, conforme Jeoás e Josias descobriram (2Rs 12:12-22.6). Certa vez, a madeira que estava sendo usada para construir uma cidade no Reino do Norte foi levada, como um ato de agressão, para construir cidades em Judá (2Cr 16:6).
A disponibilidade de madeira de lei nativa não melhorou no período pós-exílico. Como parte do decreto de Ciro, que permitiu aos judeus voltarem à sua terra para reconstruir o templo, o monarca persa lhes deu uma quantia em dinheiro com a qual deveriam comprar madeira no Líbano (Ed 3:7). Mas suspeita-se que, quando aquela madeira chegou a Jerusalém, foi desperdiçada em residências particulares, em vez de ser usada no templo (Ag 1:8, cp. v. 4). Mais tarde, quando Neemias foi ao rei Artaxerxes pedindo dispensa do cargo na corte para trabalhar para melhorar as condições de vida ao redor de Jerusalém, recebeu do rei cartas que lhe permitiram obter madeira para a reconstrução dos muros e portas da cidade (Ne 2:4-8). Ainda mais tarde, madeira necessária para a imensa empreitada de construção realizada por Herodes em Cesareia Marítima teve de ser importada, provavelmente da Itália. E até mesmo no século 19, quando Charles Warren precisou de tábuas de madeira para dar continuidade a seu trabalho arqueológico em Jerusalém, ele descobriu que madeira ainda estava entre os produtos mais escassos e mais caros da Palestina.

O Clima no Oriente Médio no Verão
O Clima no Oriente Médio no Verão
O Clima no Oriente Médio no Inverno
O Clima no Oriente Médio no Inverno
Tabela do clima da Palestina
Tabela do clima da Palestina

Livros

Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.

Referências em Livro Espírita

Não foram encontradas referências em Livro Espírita.

Referências em Outras Obras

Não foram encontradas referências em Outras Obras.

Comentários Bíblicos

Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.

Beacon

Comentário Bíblico de Beacon - Interpretação abrangente da Bíblia por 40 teólogos evangélicos conservadores
Beacon - Comentários de Números Capítulo 10 do versículo 1 até o 36
  1. As Trombetas de Prata (10:1-10)

Não era tarefa de pequena monta planejar o movimento de congregação tão vasta. O acampamento fora organizado minuciosamente para tornar esta ação mais fácil. Deus mandou que os israelitas fizessem duas trombetas de prata (2) que seriam tocadas pelos sacerdotes para chamar a assembléia e "levantar acampamento" (2, RSV). Tendo em vista que o material das trombetas era de prata, não eram as trombetas de chifres de carneiro conhecidas por shofar. Estas eram usadas em situações diferentes e na adoração judaica posterior. As trombetas de prata usadas nesta ocasião tinham provavelmente a forma de tubo longo e fino com a ponta em forma de sino. Cada trombeta emitia tom diferente, para que os sons produzidos por estes dois instrumentos fossem facilmente distinguíveis.'

O sonido de ambas as trombetas sinalizava que a congregação inteira tinha de reu-nir-se (3). O sonido de uma trombeta chamava apenas os príncipes (4). O toque reti-nindo (5), "sons curtos e fortes" (NTLH; cf. NVI), indicava que os acampamentos tinham de se pôr em marcha. O primeiro sinal retinindo era para os arraiais da banda do oriente; o segundo era para os arraiais da banda do sul (6). Pelo que deduzimos, havia o terceiro e o quarto sinais que chamavam os arraiais situados no lado do oeste e do norte, em harmonia com as direções previamente determinadas (Nm 2).

Seguindo as instruções, há um monólogo sobre o lugar das trombetas (8) na vida de Israel. Elas seriam usadas para chamar os exércitos a pelejar contra o inimigo (9) e para ajudar a celebrar os dias festivos e os sacrifícios (10). O uso de trombetas tinha de ser por estatuto perpétuo nas gerações de Israel (8) e por lembrança diante de Deus (10).

SEÇÃO II

DO MONTE PARA O DESERTO

Números 10:11-14.45

A. A MUDANÇA DO ACAMPAMENTO, 10:11-36

  1. O Começo da Viagem (10:11-13)

Em vista de todas as preparações precedentes, não há dúvida de que o acampamen-to estava em polvorosa com a mudança. O povo ficara neste mesmo local quase um ano inteiro (Ex 19:1). O tempo decorrido mais a intensa concentração nos procedimentos de partida devem ter colocado a expectativa em grande agitação. Finalmente, o grande dia amanheceu! A nuvem se alçou (11), as trombetas soaram (5) e os filhos de Israel partiram, segundo as suas jornadas do deserto do Sinai (12; ver Mapa 3), na or-dem de marcha que fora estabelecida.

  1. A Ordem das Tribos e seus Líderes (10:14-28)

Aqui alistamos as tribos com os nomes dos líderes entre parênteses. Esta lista estabelecia a ordem da marcha: Judá (14; Naassom), Issacar (15; Natanael), Zebulom (16; Eliabe), os gersonitas e meraritas (17) saíam carregando a Tenda do Encontro, Rúben (18; Elizur), Simeão (19; Selumiel), Gade (20; Eliasafe), os coatitas (21) saíam levando os utensílios santos da Tenda do Encontro,' Efraim (22; Elisama), Manassés (23; Gamaliel), Benjamim (24; Abidã), 2 (25; Aiezer), Aser (26; Pagiel) e Naftali (27; Aira).

Fechando (25) significa "formando a retaguarda" (ARA; cf. NVI). Partiram (28) seria "puseram-se em marcha" (ARA; cf. NVI). Segundo os seus exércitos (28) é me-lhor "grupo por grupo" (NTLH).

  1. O Apelo de Moisés a Seu Cunhado' (10:29-32)

O sogro de Moisés, Jetro (Reuel), se juntara ao acampamento israelita logo que este chegara ao Sinai (Êx 18:1-27), trazendo consigo a esposa de Moisés, Zípora, e seus dois filhos. Em seguida, voltou à sua terra de Midiã, mas fica claro que um de seus filhos, Hobabe (29; não mencionado no relato de Êxodo), permaneceu no acampamento. En-quanto se implementavam os planos de marcha para Canaã, Hobabe deu a entender que voltaria à sua terra (30). Moisés pediu que ele permanecesse com os israelitas, insistin-do que precisariam dos seus serviços especializados como guia. O povo estava transitan-do pelo deserto (31), região com a qual Hobabe estava bem familiarizado (31). Por este serviço, ele receberia todas as bênçãos que Deus prometera a Israel (32). O registro não declara, mas parece evidente que Moisés foi atendido, pois a história mostra que os descendentes de Hobabe moravam em Canaã (Jz 1:16-1 Sm 15.6, ATA).

"Não para Receber mas para Servir" é o tema dos versículos 29:32-1) O convite para se beneficiar é recusado, 29,30;

2) 0 apelo para servir é aceito, 31 (G. B. Williamson).

  1. As Orações Cerimoniais (10:33-36)

Pelo linguajar usado aqui, deduzimos que a arca do concerto (33) ia à frente da mul-tidão, como ocorreu quando os israelitas cruzaram o rio Jordão tempos depois (Js 3:6). Nesta posição, simbolizava a presença de Deus, e quando parava, determinava o novo local de acampamento da companhia. É igualmente provável que a posição da arca referida aqui era religiosa e geográfica, ou seja, ia "à frente" do acampamento, porque era a mais proeminente.

Os procedimentos de mudança de acampamento refletiam o fato de que Deus estava no meio. Esta verdade é indicada pelas orações matinais e vespertinas de Moisés. Quan-do a arca partia, ele orava:

Ó SENHOR Deus, levanta-te e espalha os teus inimigos!

E que fujam da tua frente os que te odeiam! (35, NTLH; cf. NVI.)

Quando a arca repousava, ele orava: Volta, ó SENHOR,

para os milhares de milhares de Israel (36, ARA.)

O tema de Nm 10:35-36 é "A Santificação do Trabalho e do Descanso".

1) A efetivação e aspiração depois da Presença Divina: Levanta-te, SENHOR. Volta, ó SENHOR, 35,36;

2) A Presença Divina é Fonte de toda a força e vigor: Levanta-te, SENHOR, 35;

3) A Presença Divina nas horas de descanso: Volta, ó SENHOR, 36 (Alexander Maclaren).


Genebra

Comentários da Bíblia de Estudos de Genebra pela Sociedade Bíblica do Brasil para versão Almeida Revista e Atualizada (ARA)
Genebra - Comentários de Números Capítulo 10 do versículo 1 até o 36
*

10.11—22.1

Esta seção começa com o Senhor guiando o povo de Israel, imediatamente até à área de Cades-Barnéia, no deserto de Parã (10.12; 12.16; 13 3:26), o acampamento de onde eles dariam início à conquista. Em lugar da vitória prometida, o relatório sombrio dos espias criou uma rebelião que afetou a nação inteira, excetuando somente Moisés, Arão, Josué e Calebe. O Senhor pronunciou seu julgamento contra toda aquela primeira geração que tinha sido contada no recenseamento, e ordenou-lhes que deixassem Cades-Barnéia e se voltassem outra vez na direção do Sinai.

Em vista desse julgamento, as leis e os resultados da lamentável história que se segue nos caps. 15—19, são notáveis por duas razões: (a) após o julgamento, o Senhor prescreveu imediatamente a Israel como poderiam servi-lo na Terra Prometida (cap.15), uma clara indicação de que, a qualquer momento estariam lá, conforme lhes fora prometido; e (b) quanto a todo o período do julgamento no deserto, são aludidos apenas dois eventos (que, na realidade, formam um único incidente): a rebelião de Coré e a florescência da vara de Arão.

Os acontecimentos dos caps. 20 e 21 são claramente transicionais, começando com a volta para Cades-Barnéia, um indício de que a conquista estava novamente em marcha. A vitória sobre o rei de Arade também assinalou a mudança assim como o lugar da vitória, que foi chamado "Hormá", "Total Destruição" (21.3), em contraste com a trágica derrota registrada no cap.14.

* 10:11

Ano... mês... do mês.

Quase catorze meses depois da saída do Egito, e onze meses depois da chegada ao Sinai (Êx 19:1).

* 10.14-28

A ordem da marcha segue a determinação do cap.2, embora mais detalhes sobre os levitas sejam dados aqui (vs. 17, 21).

* 10:29

Hobabe.

Outro elemento de orientação é encontrado. Moisés pediu ajuda ao seu cunhado midianita, um homem familiarizado com o deserto (Êx 2:16—3.1; Jz 1:16).

* 10:35-36

Moisés tinha plena consciência da poderosa presença de Deus entre o seu povo. Essas orações honram ao Senhor como o Guerreiro divino, que ia à frente à multidão do povo (v. 35), bem como a fonte da proteção divina para o acampamento (v. 36).


Matthew Henry

Comentário Bíblico de Matthew Henry, um pastor presbiteriano e comentarista bíblico inglês.
Matthew Henry - Comentários de Números Capítulo 10 do versículo 1 até o 36
10.1-10 As dois trompetistas de prata se usavam para coordenar às tribos em seu traslado pelo deserto. Para manter a tantas pessoas em formação ordenada faziam falta comunicação clara e controle. O toque da trompetista também recordava ao Israel do amparo de Deus sobre eles.

10:21 Aqueles que viajam, transladam-se ou se enfrentam novas provocações sabem o que é estar desarraigados. A vida está cheia de mudanças, e poucas coisas permanecem estáveis. Os israelitas estiveram viajando constantemente através do deserto. Puderam dirigir estas mudanças devida exclusivamente a que a presença de Deus esteve sempre com eles no tabernáculo. O tabernáculo portátil significava como Deus e seu povo se moviam juntos. Para nós, a estabilidade não significa ausência de mudanças, a não ser nos mover com Deus em qualquer circunstância.

10.29-32 Ao fazer um completo sobre suas habilidades no deserto, Moisés lhe fez ter sabor do Hobab que o necessitava. Outros podem não saber que os aprecia se não lhes diz que são importantes para você. O felicitar aos que o merecem constrói relações duradouras e ajuda a que outros saibam que são valiosos para outros. Pense nos que o ajudaram neste mês. O que pode fazer para que saibam quanto os necessita e os aprecia?


Wesley

Comentário bíblico John Wesley - Metodista - Clérigo Anglicano
Wesley - Comentários de Números Capítulo 10 do versículo 1 até o 36
L. O sinal a Março (10: 1-10)

1 E o Senhor disse a Moisés, dizendo: 2 Faze-te duas trombetas de prata; de ouro batido os farás eles: e tu usá-los para a convocação da congregação e para a partida dos arraiais. 3 E quando eles tocarão eles, toda a congregação se ajuntará a ti à porta da tenda de reunião. 4 Mas quando se tocar, mas um, em seguida, os príncipes, os cabeças dos milhares de Israel, deve reunir-se a Jc 5:1 E, quando se tocar retinindo, os arraiais que estão acampados no lado leste tomarão a sua jornada. 6 E quando se tocar retinindo, pela segunda vez, os arraiais que estão acampados no lado sul tomarão a sua viagem: eles tocarão um alarme para as suas viagens. 7 Mas quando o conjunto está a ser reunidos, tocareis, mas ye não soará um alarme. 8 E os filhos de Arão, sacerdotes, tocarão as trombetas; e eles serão para você por um estatuto perpétuo nas vossas gerações. 9 E, quando estiverdes ir para a guerra em sua terra contra o adversário que estiver oprimindo, fareis soar um alarme com as trombetas; e sereis lembrado perante o Senhor vosso Deus, e vós sereis salvos dos vossos inimigos. 10 Além disso, no dia da vossa alegria, nas vossas festas fixas, e nos princípios de vossa boca, tocareis as trombetas sobre sua queimado -offerings, e sobre os sacrifícios de vossas ofertas pacíficas; e eles serão para você por um memorial perante vosso Deus: Eu sou o Senhor vosso Deus.

Foi apontado que o número total de israelitas foi entre dois e três milhões de euros. As trombetas de prata eram para ser o meio através do qual Moisés teria se comunicar com seu povo. Os penhascos da montanha de granito em cada lado do vale do acampamento desde uma caixa de ressonância para a reverberação de toques de trombeta. Dois toques de trombeta eram o sinal para todas as pessoas a montar-se na proximidade da porta da tenda (v. Nu 10:3 ). Um toque de trombeta era o sinal para os príncipes de montar (v. Nu 10:4 ). É provável que houve variações de som um pouco como as várias chamadas dadas por um corneteiro do exército. Um único alarme foi o sinal para a divisão para o leste a março (v. Nu 10:5 ), e um segundo alarme começou o movimento pelas divisões para o sul do tabernáculo. Parece que haveria uma terceira e quarta alarme para as outras divisões. Aparentemente, não é um defeito no texto massorético porque a Septuaginta contém estas palavras adicionais: "E vós a soar um terceiro alarme, e os campos armou para o oeste deve deslocar-se para a frente; e vós soar quarto alarme, e eles se acamparão em direção ao norte se avançar: eles deverão emitir um alarme à sua partida "(v. Nu 10:6 . Na batalha do povo "clamou ao Senhor e os sacerdotes tocaram as trombetas." De fato, as trombetas como um "estatuto perpétuo" simbolizado dependência de Deus. Da mesma forma a oração, como uma expressão mais articulado do que a dependência, lembra que Deus abençoe o seu povo.

As trombetas eram para ser usado em cima de cada vez que a ocasião-in de alegria, durante os dias solenes e festas religiosas (v. Nu 10:10 ).

III. A MARCHA do Sinai a Cades-Barnea (N1. 10: 11-12: 16)

A. de se acamparem no Paran (10: 11-36)

11 E sucedeu que, no segundo ano, no segundo mês, no vigésimo dia do mês, que a nuvem se levantava de sobre o tabernáculo do testemunho. 12 E os filhos de Israel partiram de acordo com as suas viagens desde o deserto do Sinai; . ea nuvem no deserto de Paran 13 . E eles primeiro teve a sua viagem de acordo com o mandado do Senhor por Moisés 14 E no primeiro lugar o estandarte do arraial dos filhos de Judá definido segundo os seus exércitos; sobre o seu exército estava Naassom, filho de Aminadabe. 15 E sobre o exército da tribo dos filhos de Issacar, Netanel, filho de Zuar. 16 E sobre o exército da tribo dos filhos de Zebulom, Eliabe, filho de Helom.

17 E o tabernáculo foi desarmado; e os filhos de Gérson e os filhos de Merari, que levavam o tabernáculo, definido para a frente. 18 E o estandarte do arraial de Rúben segundo os seus exércitos; e sobre o seu exército estava Elizur, filho de Sedeur. 19 E sobre o exército da tribo dos filhos de Simeão, Selumiel, filho de Zurisadai. 20 E sobre o exército da tribo dos filhos de Gade, Eliasafe, filho de Deuel.

21 E os coatitas, levando o santuário; e os outros levantaram o tabernáculo contra a sua vinda. 22 E o estandarte do arraial dos filhos de Efraim segundo os seus exércitos; e sobre o seu exército estava Elisama, filho de Amiúde. 23 E sobre o exército da tribo dos filhos de Manassés, Gamaliel, filho de Pedazur. 24 E sobre o exército da tribo dos filhos de Benjamim, Abidã, filho de Gideoni.

25 E o estandarte do arraial dos filhos de Dan, que era a retaguarda de todos os arraiais, definido segundo os seus exércitos;. e sobre o seu exército estava Aiezer, filho de Amisadai 26 E sobre o exército da tribo dos filhos de Aser, Pagiel, filho de Ocrã. 27 E sobre o exército da tribo dos filhos de Naftali, Airá, filho de Enã. 28 Eram assim as partidas dos filhos de Israel segundo os seus exércitos; e partiam.

29 Então disse Moisés a Hobabe, filho de Reuel, o midianita, 'pai-de-lei, Nós caminhamos para aquele lugar de que o Senhor disse, eu vo-lo concederá: vem tu conosco, e nós vamos te fazer bem ; . porque o Senhor falou bem sobre Israel 30 E disse-lhe: Eu não vou; mas irei à minha terra e à minha parentela. 31 E ele disse: Deixe-nos não, peço-te; porquanto tu sabes como devemos acampar no deserto, e tu serás a nós, em vez de olhos. 32 E será que, se queres ir com a gente, sim, será que o que é bom soever Jeová fizessem a nós , o mesmo que faremos a ti.

33 E partiam jornada monte do Senhor de três dias; e a arca da aliança do Senhor ia adiante jornada eles três dias, a procurar um lugar de descanso para eles. 34 E a nuvem do Senhor estava sobre eles de dia, quando partiam do arraial.

35 E aconteceu que, partindo a arca, Moisés disse: Levanta-te, Senhor, e sejam os teus inimigos espalhados; e deixe-os que te odeiam fugir diante de ti. 36 E, quando ela pousava, dizia: Volta, ó Senhor, até os dez milhares de milhares de Israel.

Os israelitas foram acampar na sombra de Mt. Sinai por quase um ano. O tempo chegou para eles irem em direção à terra prometida. Mais tarde, quando Moisés recapitulou a história do deserto marchar na terra de Moabe, ele forneceu as palavras que estão faltando no texto em números: "Vós haveis demorado neste monte: virá-lo e tomar o seu caminho, e ide ..." (Dt 1:6 ).

A ordem de marcha das tribos está listado a seguir, com Judá na cabeça e Naftali na retaguarda: Judá, Issacar, Zebulom, Gershonites e Merarites levando o tabernáculo, Rúben, Simeão, Gad, os coatitas com o santuário, Ephraim, Manassés, Benjamin, Dan, Asher e Naftali (vv. Nu 10:14-27 ).

Moisés disse a Hobab (v. Nu 10:29 ). Hobab era o irmão-de-lei de Moisés. Nova e estranha terra estava em direção a Canaã, e Moisés precisava de um sertanejo forte, um tipo Davy Crockett ou Daniel Boone, para liderar o caminho através do deserto, que, pode-se supor, Hobab conhecia muito bem. Aparentemente, os israelitas marchando não se encontrar com Hobab até que tinha sido em marcha por vários dias.

Vem tu com a gente (v. Nu 10:29 ). Moisés estende um convite pessoal para Hobab para se juntar aos israelitas, mas Hobab responde: Eu não vou; antes irei à minha terra e os meus parentes (v. Nu 10:30)

Deixe-nos não (v. Nu 10:31 ). Moisés faz pelo apelo apaixonado para Hobab a ser para nós em vez de olhos (v. Nu 10:31 ). É difícil determinar a partir do texto se Hobab respondeu a este fundamento final. A partir de tais escrituras como Jz 1:16 ; Jz 4:11 ; e 1Sm 15:6 , Nu 20:1 , Nu 31:1 , Nu 32:1 , etc.); apontá-los os pontos de água, e lugares onde possam encontrar-se com o combustível, etc., etc. O que o homem não pode, sob a direção da providência de Deus, fazer por si mesmo, Deus vai fazer no caminho da misericórdia especial. Ele poderia ter dirigido-los às fontes e aos locais de combustível, mas Hobab pode fazer isso, pois, deixa Hobab ser empregada; e deixe Hobab saber pelo seu encorajamento que, enquanto ele está servindo aos outros no caminho da providência de Deus, ele é proteger seus próprios interesses. Por estes motivos Hobab devem ser convidados, e por esta razão Hobab deve ir. O homem não pode fazer a obra de Deus; e Deus não vai fazer o trabalho que ele se qualificou e mandou o homem para executar. Assim, pois, o Senhor está sempre visto, mesmo enquanto ele está ajudando o homem pelo homem.


Wiersbe

Comentário bíblico expositivo por Warren Wendel Wiersbe, pastor Calvinista
Wiersbe - Comentários de Números Capítulo 10 do versículo 1 até o 36
  • Ele adverte-nos quando precisamos (Nu 10:1-4)
  • As duas trombetas são feitas de pra-ta (metal que simboliza redenção) e eram usadas para a convocação da assembléia e para a partida do acampamento. Os sacerdotes e os levitas viviam muito próximos do tabernáculo e eram os primeiros a ver a nuvem se movendo. Era res-ponsabilidade deles avisar o acam-pamento. Ao ler esses versículos, vemos que usavam as trombetas ,para vários outros objetivos: para reunir o acampamento à porta do tabernáculo (vv. 3,7); para convocar os líderes das tribos (v. 4); para aler-tar tanto em relação à guerra quanto à partida do acampamento (vv. 6,9); e para anunciar os dias especiais, a mudança de lua, etc. (v. 10). É inte-ressante que associem a trombeta a Israel e à igreja. Ao som da trombeta se dará o arrebatamento da igreja, quando Deus chamará seu povo ce-lestial (1Co 15:51-46, 1Ts 4:16; veja também Ap 4:1). Ele também usará a trombeta para reunir o Israel espalhado pelo mundo (Mt 24:31; e veja a Festa das Trombetas em Lv 23:23-25).

  • Ele guia seu povo de forma ordenada (Nu 10:11-4)
  • Cada tribo acampava em lugar es-pecífico à volta do tabernáculo, e cada seção movia-se ao comando da trombeta.

  • Ele não precisa da sabedoria mundana (Nu 10:29-4)
  • Hobabe era cunhado de Moisés; Reuel era sogro de Moisés, também chamado de Jetro (veja Êx 2:18-21 e 3:1). Deus prometera guiar seu povo, mas Moisés queria apoiar-se em braço de carne.


    Russell Shedd

    Comentários da Bíblia por Russell Shedd, teólogo evangélico e missionário da Missão Batista Conservadora.
    Russell Shedd - Comentários de Números Capítulo 10 do versículo 1 até o 36
    10.1- 10 As trombetas deviam ser tocadas segundo as regras estabelecidas para a convocação do povo, fosse para a paz, ou para a guerra. De maneira figurada podemos dizer que os ministros de Deus, ao alçarem sua voz, como de uma trombeta, mostram a vida e a morte pela pregação do evangelho, concitando assim o povo ao arrependimento e a fé no Filho de Deus. Veja Is 27:13, Jr 4:5; Ez 33:4, 5; 7-9; 1Ts 4:16; Ap 8:2. Deus pretende que Seu povo seja ordeiro e unido no cumprimento de Seus mandamentos,1Co 14:8). • N. Hom. O décimo capítulo nos ensina:
    1) As trombetas eram duas e serviam para convocar os homens e para apelar a Deus, o que mostra a obra dupla do culto: a Pregação da Palavra e a Oração;
    2) A mensagem de Moisés contida no v. 29 é apropriada para cada crente pregar, porque inclui o Testemunho ("Estamos de viagem"), o Convite ("Vem conosco"), a Promessa ("Te faremos bem") e o Motivo ("Porque o Senhor prometeu"). Este apelo, dividido em quatro partes, sempre estará nos nossos lábios se temos a mesma nítida e segura confiança em Deus que Moisés tinha;
    3) As orações de Moisés incluíam petições: a) pela proteção de Deus durante o dia, e b) pela Sua presença durante a noite, vv. 35-36.

    19.11 Se ergueu. O sinal visível da glória de Deus se ergueu para ir adiante dos israelitas em marcha não para abandonar o povo, como aconteceu com a glória do Shekinah depois de séculos de idolatria, Ez 10:18-22.

    10:11-28 Israel em Marcha: não é mais uma marcha desordenada como na saída do Egito, mas sim tudo obedece a um sistema preestabelecido. Veja capítulo 2. A tenda da congregação ficaria no meio das tribos. À frente iam os materiais pesados do tabernáculo, de modo que, com a chegada dos coatitas, juntamente com o santuário, tudo já estaria preparado para a sua instalação.

    10:29-33 Moisés convida seu cunhado Hobabe a guiá-lo pelo deserto. É provável que de fato acompanhara o povo, conforme se deduz de Jz 1:16; Jz 4:11; 1Sm 15:6. Parece-nos, entretanto, que este pedido poderia ser perfeitamente dispensável, conforme vv. 33, 34, 36. v. 33 fala pela primeira vez sobre a Arca da Aliança.

    10.35 Dissipados sejam. Esta oração, que se refere às viagens dos israelitas pelo deserto, terá seu cumprimento absoluto, final e cósmico no Dia do julgamento, Sl 2:8-19, Mt 25:46, 2Ts 2:8.


    NVI F. F. Bruce

    Comentário Bíblico da versão NVI por Frederick Fyvie Bruce, um dos fundadores da moderna compreensão evangélica da Bíblia
    NVI F. F. Bruce - Comentários de Números Capítulo 10 do versículo 1 até o 36

    7) As cornetas de prata (10:1-10)
    A corneta de prata é retratada no arco de Tito em Roma e em moedas judaicas. E descrita por Josefo (Ant. III, 12,6) como “um pouco menor do que um côvado no comprimento; o tubo é estreito, um pouco mais grosso do que o de uma flauta, e largo o suficiente para permitir que o corneteiro a toque; e terminava, como outras cornetas, em forma de sino”. A palavra hebraica {h^sosgrah) é usada aqui pela primeira vez e deve ser diferenciada do shõphãr, um chifre de carneiro usado na entrega da Lei (conforme Êx 19:13ss), no ano do Jubileu (conforme Lv 25:9), como som de advertência (Jl 3:6) etc. R. K. Harrison (Introduction to the OT, p.
    623) observou que as cornetas de prata têm peso especial na argumentação a favor da antiguidade das fontes de Números. “Essas cornetas eram comumente usadas no Egito durante o período de Amarna, e alguns exemplares especialmente sofisticados que foram enterrados com o faraó Tutancâmon (c. 1350 a.G.) foram descobertos por Howard Cárter no século XX”.

    Deveria haver duas dessas cornetas (v. 2). Mais tarde, contudo, esse número pode ter sido aumentado (conforme lCr 15.24; 2Cr 5:12). Deveriam ser de prata batida (v. 2; conforme 8.4). Deveriam ser usadas para reunir a comunidade e para dar aos acampamentos o sinal para partirem (v. 2). As duas deveriam ser tocadas para reunir a comunidade inteira, e uma, para reunir os líderes (v. 3,4). Os lados leste e sul são mencionados; a LXX acrescenta “norte” e “oeste”. Quando a assembléia fosse chamada a se reunir, um toque diferente deveria ser dado (v. 7). Os sacerdotes deveriam tocar as cometas (v. 8); conforme 31.6. Visto que a palavra não precisa ser limitada às duas cornetas sacerdotais, 2Rs 11:14 e lCr 16.42 não se referem necessariamente a elas. Este (i.e., “esse toque das cornetas”, NEB) deveria ser um decreto perpétuo (v. 8); i.e., uma lei “obedecida para sempre” (NTLH). As cornetas deveríam ser usadas quando o povo ia à guerra (v. 9). Conforme 31.6; 2Cr 13:12,2Cr 13:14; 2Cr 20:21,2Cr 20:22,2Cr 20:28). No entanto, em Jerico o shõphãr foi usado (cf. Js 6:4). As cornetas de prata foram usadas nas festas e no início de cada mês somente por ocasião dos seus holocaustos e das suas ofertas de comunhão (v. 10); por isso elas não são mencionadas em Lv 23:24. Essa era a única lua nova que era também um dia de festa (conforme 28.11; 29.1; Sl 81:3). elas serão um memorial em favor de vocês perante o seu Deus (conforme Êx 28:29); i.e., o seu propósito será que Deus lembre de vocês e os abençoe.

    IV. DO SINAI ATÉ CADES-BARNÉIA (10.11—14.45)

    1) O povo parte (10:11-36)

    A partir desse ponto até 14.45, temos uma nova seção no livro. A nuvem tinha ficado sobre o tabernáculo durante 50 dias (conforme o v. 11 e Ex 40:17). Eles tinham ficado no Sinai durante 11 meses e 20 dias (Êx 19:1). v. 12. deserto de Parã: “situado na região centro-ocidental da península do Sinai, a nordeste do local tradicionalmente considerado como Sinai e a sudeste de Cades, com a Arabá e o golfo de Acaba como suas fronteiras orientais” (NBD). Conforme Gn 21:21; lRs 11.18. Essa não foi a parada seguinte, mas a terceira (cf. 12.16; 13 3:26-33:16-18). O versículo nos dá um resumo da sua jornada até esse ponto. Acerca do tempo gasto, v. o final do comentário de 13.20.

    O v. 17 fornece um acréscimo às instruções do cap. 2. Ali o acampamento dos levitas parte após o acampamento de Rúben, mas aqui os gersonitas e os meraritas, que carregavam o tabernáculo, partiram depois de Judá. Eles foram adiante para que assim o tabernáculo pudesse ser montado antes da chegada dos coatitas (v. 21). No v. 21, coisas sagradas é a expressão comumente usada para se referir ao santuário, mas, como o tabernáculo depois de desmontado era carregado pelos gersonitas e meraritas (v. 17), deve referir-se aqui aos utensílios sagrados que eram carregados pelos coatitas (conforme 3.3 lss e comentário Dt 4:4).

    v. 29. Alguns consideram sogro uma referência a Reuel, e não a Hobabe, seu filho, mas em Jz 4:11 a palavra se refere a Hobabe, e é assim entendida aqui pela maioria dos estudiosos. No entanto, a palavra hebraica hõthên pode expressar simplesmente um relacionamento por meio de casamento, e a NTLH traz “cunhado” nas duas ocorrências. Hobabe ainda não foi mencionado anteriormente. O nome Reuel é usado em Êx 2:18 com referência ao sacerdote de Midiã que se tornou sogro de Moisés, mas Jetro é o nome mais usado em Êxodo. (Reuel, no entanto, pode ter sido o pai de Jetro, que também pode ter sido chamado Hobabe.) De acordo com Ex 18:27, ele havia retornado para casa. Aqui se diz que Hobabe era midianita. Em Jz 4:11, os seus descendentes são queneus, que eram uma tribo midianita. e o trataremos bem\ i.e., lhe dariam uma parte das bênçãos que Javé lhes daria (v. 32). Hobabe recusou (v. 30), mas, visto que mais tarde os seus descendentes são mencionados como habitantes da terra (Jz 1:16; Jz 4:11; 1Sm 15:6; lCr 2.55), é possível que depois concordou, v. 31. pode ser o nosso guia (heb. “os nossos olhos”): alguns eruditos pensam que Moisés errou nesse ponto, visto que a nuvem deveria guiá-los, mas Keil ressalta que as nascentes de água, os oásis e locais de pasto para os animais muitas vezes estavam bem escondidos da visão nas montanhas, e por isso a nuvem não tornava desnecessária a ajuda de um guia humano.

    v. 33. O Sinai é chamado o monte do Senhor somente aqui. Em outras passagens, é chamado “monte de Deus”, e.g., em Ex 3:1A arca da aliança do SENHOR foi à frente deles [...]: conforme Js 3:11. para encontrar um lugar para descansarem-, conforme v. 36; Dt 1:33; Ex 33:14. A NEB, seguindo a Versão Siríaca, diz que a arca “se mantinha um dia de caminhada à frente deles”. Os três dias de caminhada da primeira parte do v. 33 seriam a primeira etapa, i.e., até Quibrote-Hataavá (conforme 11.34,35; 33.16; Gn 30:36; Êx 3:18 etc.). Ibn Ezra sugeriu que somente nessa primeira etapa a arca foi adiante, e isso é compatível com a sintaxe hebraica, v. 35,36. As marchas dos israelitas começavam e terminavam com oração. O Senhor é visto como um “guerreiro” (conforme Ex 15.3; 2Cr 6:41,2Cr 6:42; Sl 132:8). A oração do v. 35, que ecoa em Sl 68:1, era especialmente apropriada quando a arca ia adiante dos exércitos de Israel numa guerra santa (conforme ISm 4.3ss), e a oração do v. 36, no seu retorno vitorioso.

    Levanta-te [...] volta-. Imaginava-se Javé sentado e invisivelmente entronizado sobre a arca.


    Moody

    Comentários bíblicos por Charles F. Pfeiffer, Batista
    Moody - Comentários de Números Capítulo 5 do versículo 1 até o 10

    II. Primeira Lista Sacerdotal. 5:1 - 10:10.

    Leis sobre a guarda da Páscoa foram datadas de um mês antes de Nu 1:1). Isto se entende quando percebemos que embora fosse observada uma ordem cronológica global, o material foi arrumado e reunido por todos. Racionalmente podemos supor que a obra original estava contida em rolos de pergaminho ou papiro. Tivemos um rolo com o recenseamento e agora nos voltamos para um rolo no qual estão reunidos detalhes cerimoniais adicionais e outros detalhes hieráticos.


    Moody - Comentários de Números Capítulo 10 do versículo 1 até o 10

    Nu 10:1 ; Ed 3:10).

    Deus também ordenou uma variedade de convocações. Duas trombetas deviam tocar juntas para reunir todo o povo à porta do Tabernáculo, e uma trombeta devia tocar só para os príncipes. As Escrituras fazem distinção entre o simples toque de reunir para o povo e o toque de alarme como sinal para se levantar o acampamento. Os sacerdotes deviam ir à frente de Israel nas batalhas tocando o alarme, para que o povo fosse lembrado diante do Senhor seu Deus. Deviam também, daquele dia em diante, tocá-lo nas reuniões festivas, nas luas novas, nas ofertas queimadas e nas ofertas pacíficas. O apóstolo Paulo sem dúvida tinha em mente o uso desses instrumentos quando usou a metáfora referindo-se à trombeta em 1Co 14:8.


    Francis Davidson

    O Novo Comentário da Bíblia, por Francis Davidson
    Francis Davidson - Comentários de Números Capítulo 10 do versículo 1 até o 10
    b) As trombetas de prata (Nm 10:1-10).

    Depois de explicado o princípio geral da orientação de que Deus iria servir-se para guiar o Seu povo, segue-se o modo prático de convocá-lo para ação unida ou para preparação da jornada, por meio de duas trombetas de prata. Trombeta (2). A palavra hebraica hasoserah refere-se a um tubo com cerca de meio metro de comprimento com uma extremidade mais aberta como um cônico, sem qualquer curvatura; não se deve confundir com a shophar, feita de chifre de carneiro (Êx 19:16, 19; Êx 20:18; Lv 25:9). As trombetas não se utilizavam indistintamente. Assim o toque das duas reunia toda a comunidade à porta da Tenda da Congregação (3,7). Uma só servia para convocar os chefes das seções das diferentes tribos para se juntarem a Moisés (4). Em ambos os casos havia provavelmente uma nota mais alta, repetida talvez com intervalos. Finalmente, numa espécie de toque a rebate prolongado, tocavam-se as trombetas para indicar que as tribos do lado do oriente deviam avançar. Um segundo toque convidava para o mesmo fim as tribos do sul (5-6). Em conclusão, este sistema de convocar o povo de Israel era para continuar após a entrada na Terra Prometida, tanto na paz, como na guerra (8-10). Deus pretende que na máxima concórdia e união se cumpram os Seus Mandamentos. "Porque se a trombeta der sonido incerto, quem se preparará para a batalha?" (1Co 14:8).


    Dicionário

    Arraiais

    masc. pl. de arraial

    ar·rai·al
    (origem controversa)
    nome masculino

    1. Acampamento.

    2. Festa popular ao ar livre, geralmente com música, comida e bebida (ex.: os arraiais começam no próximo mês).

    3. [Informal] Grande quantidade (ex.: levou um arraial de pancadaria).

    4. [Brasil] Pequena aldeia. = ALDEOLA


    assentar arraiais
    Montar um acampamento.

    Fixar-se em determinado local.

    assentar arraial
    O mesmo que assentar arraiais.


    Banda

    substantivo feminino Lado, parte: da banda do mar.
    Faixa ou fita larga que serve para ligar, segurar alguma coisa.
    Listra larga de diferente cor ou estofo na borda do vestido; franja.
    [Heráldica] Talim que atravessa diagonalmente o escudo, do ângulo direito de cima ao ângulo esquerdo de baixo.
    [Arquitetura] Bossagem cercada de um filete ou moldura.
    Cinta vermelha, azul ou de outras cores que trazem certas autoridades, magistrados etc.
    Fita larga que os condecorados com grã-cruzes de certas ordens militares trazem a tiracolo.
    Corporação de músicos.
    Pôr de banda, deixar, pôr de lado.
    De banda a banda, de lado a lado.
    [Brasil] Comer da banda podre, passar privações, curtir desenganos.
    À banda, descaído para o lado: usar o chapéu à banda.
    Banda do cidadão, banda de frequência à volta de 27 MHz, utilizada para comunicações entre particulares.

    charanga, fanfarra, filarmônica, orquestra, música. – Música é, aqui, “o termo genérico aplicável a todo grupo de músicos que executam alguma composição musical”. – Banda é uma corporação de músicos pertencente a algum batalhão, ou mesmo a algum estabelecimento público: a banda da polícia; a banda do regimento, ou do batalhão naval. – Charanga é a banda formada só com instrumentos metálicos. Fanfarra é o mesmo que charanga. – Filarmônica é a banda de música particular, ou feita e mantida por alguma associação. – Orquestra é o conjunto de professores que executam altas peças de música em concerto, ou em teatros. Não se poderia dizer – orquestra militar, ou orquestra do batalhão, nem mesmo – orquestra popular; como não seria a ninguém permitido arriscar esta monstruosidade: a banda do teatro lírico.

    Banda
    1) Lado (Gn 2:8)

    2) Margem (Nu 21:13), RC).

    Então

    advérbio Agora ou naquela circunstância: acabei então de perceber que havia sido enganada!
    Em determinada situação; nessa circunstância: o chefe está bem-humorado, então não há discussão.
    Numa situação futura; num momento afastado do presente: você precisa se casar, então irá entender do que estou falando.
    interjeição Que demonstra espanto; em que há admiração: então, você se casou?
    Que se utiliza para animar (alguém): então, força!
    substantivo masculino Período de tempo que passou: numa lembrança de então, recordou-se da juventude.
    Etimologia (origem da palavra então). Do latim in + tunc/ naquele momento.

    Oriente

    substantivo masculino Direção em que o olhar enxerga o nascer do sol; lado do horizonte em que é possível ver o nascer do sol.
    Um dos quatro pontos cardeais que corresponde ao Leste (lado do horizonte onde nasce o sol).
    Geografia Lado direito de uma carta geográfica.
    Geografia Conjunto dos países situados a leste da Europa do qual fazem parte a Ásia, parte da África e a própria Europa.
    Nome pelo qual, na maçonaria, se designam as lojas.
    Etimologia (origem da palavra oriente). Do latim oriens.entis.

    os hebreus exprimiam o oriente, ocidente, Norte e Sul por palavras que significavam ‘adiante’, ‘atrás’, ‘à esquerda’, ‘à direita’, em conformidade da posição da pessoa que está com a sua face para o lado onde nasce o sol (23:8-9). Por oriente eles freqüentemente querem dizer, não somente a Arábia Deserta, e as terras de Moabe e Amom, que ficam ao oriente da Palestina, mas também Assíria, Mesopotâmia, Babilônia e Caldéia, embora estes países estejam situados mais ao norte do que ao oriente da Judéia. Balaão, Ciro, e também os magos que visitaram Belém quando Jesus nasceu, diz-se terem vindo do oriente (Nm 23:7is 46:11Mt 2:1). ‘os povos do oriente’ são, em particular, as várias tribos desertas ao oriente da Palestina (Jz 6:3).

    Oriente LESTE (Gn 2:14); (Mt 2:2).

    Oriente 1. O mundo situado do outro lado do Jordão (Mt 2:1; 8,11; 24,27).

    2. Em sentido simbólico, a luz que vem depois da escuridão (Mt 4:16) e o astro ou sol de justiça (Lc 1:78).


    Quando

    advérbio Denota ocasião temporal; em qual circunstância: disse que a encontraria, mas não disse quando.
    Numa interrogação; em que momento no tempo: quando será seu casamento? Preciso saber quando será seu casamento.
    Em qual época: quando partiram?
    advérbio Rel. Em que: era na quadra quando as cerejeiras floriam.
    conjunção Gramática Inicia orações subordinadas adverbiais denotando: tempo, proporção, condição e concessão.
    conjunção [Temporal] Logo que, assim que: irei quando puder.
    conjunção Prop. À medida que: quando chegaram ao hotel, tiveram muitos problemas.
    conjunção [Condicional] Se, no caso de; acaso: só a trata bem quando precisa de dinheiro.
    conjunção Conce. Embora, ainda que: vive reclamando quando deveria estar trabalhando.
    locução conjuntiva Quando quer que. Em qualquer tempo: estaremos preparados quando quer que venha.
    locução conjuntiva Quando mesmo. Ainda que, mesmo que, ainda quando: iria quando mesmo lho proibissem.
    Etimologia (origem da palavra quando). Do latim quando.

    quando adv. Em que época, em que ocasião, em que tempo. Conj. 1. Posto que. 2. Mas.

    Tocar

    verbo transitivo direto , transitivo indireto e intransitivo Tocar em alguma coisa; pôr a mão em; pegar, apalpar: tocar uma flor; tocar com as mãos; produtos expostos, por favor, não tocar.
    verbo transitivo direto , bitransitivo, transitivo indireto e pronominal Colocar-se em contato com alguém; encontrar: minhas mãos tocaram nas dela; nossos lábios se tocaram.
    verbo transitivo direto , transitivo indireto e pronominal Mencionar algo ou alguém; referenciar: tocar num assunto delicado; tocar no cerne da questão; argumentos que não se tocam.
    verbo transitivo direto Atingir com um golpe de espada ou florete: tocar no adversário.
    Incitar usando alguma coisa, geralmente um chicote, espora etc,: tocar o rebanho.
    Expulsar pessoas ou animais de um lugar: tocar o cão para fora de casa.
    Estar próximo ou se aproximar de; atingir: suas mãos tocaram o céu.
    Confinar, estar junto de: minha casa toca com a dele.
    [Música] Executar um trecho de música: tocar uma valsa.
    Obter como incumbência, responsabilidade: à filha tocava a direção das empresas.
    [Popular] Seguir com algo; progredir: queria tocar a empresa da família.
    verbo transitivo indireto Alcançar um dado ponto, geralmente um limite: as demissões tocaram aos funcionários.
    Fazer parte de; pertencer: tocou ao filho as dívidas do pai.
    Ter relação com; dizer respeito: minha vida não toca a ninguém.
    Dar uma opinião quando não questionado; intrometer-se: minha ideologia não toca na sua.
    verbo transitivo direto e transitivo indireto [Náutica] Passar pelo porto no decorrer de uma viagem: o navio tocará Olinda amanhã; o cruzeiro tocaria no Rio de Janeiro antes de partir.
    verbo intransitivo e pronominal [Popular] Seguir numa determinada direção; andar: tocou o caminhão morro acima; tocou-se para outro país.
    verbo transitivo direto e intransitivo [Música] Tirar sons de um instrumento musical: tocar violino; parou a aula porque não sabia tocar.
    Dar aviso ou sinal por meio de toque ou som: vamos para a aula, que já tocou o fim do recreio; a sirene hoje não toca.
    verbo intransitivo Expressar por meio do som, de toques, avisos: o relógio hoje não tocou.
    Impressionar, comover: sua desgraça muito me tocou.
    verbo transitivo direto e bitransitivo Ligar para alguém: tocar o telefone; estou esperando o telefone tocar.
    verbo pronominal Encontrar-se, aproximar-se, pôr em contato: os extremos se tocam.
    Ficar ofendido com alguém; melindrar-se: tocava-se com as injustiças sociais.
    [Popular] Passar a entender, a perceber: menino que não se toca, meu Deus!
    [Popular] Demonstrar interesse por; querer saber ou se importar: ainda não se tocou sobre o divórcio.
    [Popular] Estar ligeiramente bêbado: essa cerveja já me tocou!
    expressão Estar tocado. Estar embriagado.
    Tocar na honra (de alguém). Falar mal de alguém.
    Pelo que me toca. Pela minha parte, por mim.
    Etimologia (origem da palavra tocar). De origem onomatopeica, provavelmente por influência do latim toccare.

    tocar
    v. 1. tr. dir. Aproximar (um corpo) de (outro). 2. tr. dir. e tr. ind. Pôr a mão em; apalpar, pegar. 3. tr. dir. e tr. ind. Pôr-se em contato com; roçar e.M 4. pron. Geo.M Ter um ponto comum de contato. 5. pron. Encontrar-se, pôr-se em contato. 6. pron. Aproximar-se, identificar-se, unir-se. 7. tr. dir. Bater em (o animal) para o fazer andar;chicotear, esporear. 8. tr. dir. Conduzir, espantar de um lugar para outro. 9. tr. dir. Atingir, chegar a. 10. tr. dir. Confinar com, estar contíguo a, estar junto de. 11. tr. dir. e Intr. Fazer soar, assoprando, tangendo ou percutindo. 12. Intr. Produzir música, executar peças musicais. 13. tr. dir. Dar sinal ou aviso por toques. 14. tr. dir. Executar em instrumento. 15. tr. dir. e tr. ind. Náut. Fazer escala e.M 16. tr. dir. e tr. ind. Mencionar, referir. 17. tr. ind. Caber por sorte; pertencer. 18. tr. ind. Dizer respeito a, interessar a. 19. tr. ind. Competir, pertencer. 20. tr. dir. e tr. ind. Causar abalo a; comover, sensibilizar. 21. Pr

    Strongs

    Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
    תָּקַע תְּרוּעָה נָסַע מַחֲנֶה חָנָה קֶדֶם
    Números 10: 5 - Texto em Hebraico - (HSB) Hebrew Study Bible

    Quando as tocardesH8628 תָּקַעH8628 H8804 a rebateH8643 תְּרוּעָהH8643, partirãoH5265 נָסַעH5265 H8804 os arraiaisH4264 מַחֲנֶהH4264 que se acham acampadosH2583 חָנָהH2583 H8802 do lado orientalH6924 קֶדֶםH6924.
    Números 10: 5 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    1445 a.C.
    H2583
    chânâh
    חָנָה
    declinar, inclinar, acampar, curvar-se, pôr cerco a
    (and pitched his tent)
    Verbo
    H4264
    machăneh
    מַחֲנֶה
    O campo
    (The camp)
    Substantivo
    H5265
    nâçaʻ
    נָסַע
    arrancar, puxar para cima, partir, pôr-se a caminho, remover, ir em frente, partir
    (as they journeyed)
    Verbo
    H6924
    qedem
    קֶדֶם
    oriente, antigüidade, frente, que está diante de, tempos antigos
    (eastward)
    Substantivo
    H8628
    tâqaʻ
    תָּקַע
    soprar, bater palmas, bater, fazer soar, empurrar, soprar, soar
    (had pitched)
    Verbo
    H8643
    tᵉrûwʻâh
    תְּרוּעָה
    alarme, aviso, som de tempestade, grito, grito ou toque de guerra ou de alerta ou de
    (of blowing of trumpets)
    Substantivo


    חָנָה


    (H2583)
    chânâh (khaw-naw')

    02583 חנה chanah

    uma raiz primitiva [veja 2603]; DITAT- 690; v

    1. declinar, inclinar, acampar, curvar-se, pôr cerco a
      1. (Qal)
        1. declinar
        2. acampar

    מַחֲנֶה


    (H4264)
    machăneh (makh-an-eh')

    04264 מחנה machaneh

    procedente de 2583; DITAT - 690c; n m

    1. acampamento, arraial
      1. arraial, lugar de acampamento
      2. acampamento de um exército armado, acampamento dum exército
      3. aqueles que acampam, companhia, grupo de pessoas

    נָסַע


    (H5265)
    nâçaʻ (naw-sah')

    05265 נסע naca ̀

    uma raiz primitiva; DITAT - 1380; v

    1. arrancar, puxar para cima, partir, pôr-se a caminho, remover, ir em frente, partir
      1. (Qal)
        1. arrancar ou puxar para cima
        2. pôr-se a caminho, partir
        3. pôr-se a caminho, marchar
        4. ir em frente (referindo-se ao vento)
      2. (Nifal) ser arrancado, ser removido, ser tirado
      3. (Hifil)
        1. fazer partir, levar embora, levar a mover-se bruscamente
        2. remover, extrair

    קֶדֶם


    (H6924)
    qedem (keh'-dem)

    06924 קדם qedem ou קדמה qedmah

    procedente de 6923; DITAT - 1988a; n. m.

    1. oriente, antigüidade, frente, que está diante de, tempos antigos
      1. frente, da frente ou do oriente, em frente, monte do Oriente
      2. tempo antigo, tempos antigos, antigo, de antigamente, tempo remoto
      3. antigamente, antigo (advérbio)
      4. começo
      5. oriente adv.
    2. rumo a leste, para ou em direção ao oriente

    תָּקַע


    (H8628)
    tâqaʻ (taw-kah')

    08628 תקע taqa ̀

    uma raiz primitiva; DITAT - 2541; v.

    1. soprar, bater palmas, bater, fazer soar, empurrar, soprar, soar
      1. (Qal)
        1. empurrar, manejar (referindo-se a uma arma)
        2. tocar, soprar
        3. bater palmas
      2. (Nifal)
        1. ser soprado, ser tocado (referindo-se a uma corneta)
        2. comprometer-se

    תְּרוּעָה


    (H8643)
    tᵉrûwʻâh (ter-oo-aw')

    08643 תרועה t eruw ̂ ah̀

    procedente de 7321; DITAT - 2135b; n. f.

    1. alarme, aviso, som de tempestade, grito, grito ou toque de guerra ou de alerta ou de alegria
      1. alarme de guerra, grito de guerra, grito de batalha
      2. toque (para marcha)
      3. grito de alegria (com motivação religiosa)
      4. grito de alegria (em geral)