Enciclopédia de Atos 4:20-20

Tradução (ARC) - 2009 - Almeida Revisada e Corrigida

Índice

Perícope

at 4: 20

Versão Versículo
ARA pois nós não podemos deixar de falar das coisas que vimos e ouvimos.
ARC Porque não podemos deixar de falar do que temos visto e ouvido.
TB pois nós não podemos deixar de falar das coisas que vimos e ouvimos.
BGB οὐ δυνάμεθα γὰρ ἡμεῖς ἃ εἴδαμεν καὶ ἠκούσαμεν μὴ λαλεῖν.
HD Pois nós não podemos deixar de falar das {coisas} que vimos e ouvimos.
BKJ Porque nós não podemos deixar de falar das coisas que temos visto e ouvido.
LTT Porque não podemosnós, do que havemos visto e havemos ouvido, não falar."
BJ2 Pois não podemos, nós, deixar de falar das coisas que vimos e ouvimos".
VULG Non enim possumus quæ vidimus et audivimus non loqui.

Referências Cruzadas

As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Atos 4:20

Números 22:38 Então, Balaão disse a Balaque: Eis que eu tenho vindo a ti; porventura, poderei eu agora de alguma forma falar alguma coisa? A palavra que Deus puser na minha boca, esta falarei.
Números 23:20 Eis que recebi mandado de abençoar; pois ele tem abençoado, e eu não o posso revogar.
II Samuel 23:2 O Espírito do Senhor falou por mim, e a sua palavra esteve em minha boca.
Jó 32:18 Porque estou cheio de palavras; o meu espírito me constrange.
Jeremias 1:7 Mas o Senhor me disse: Não digas: Eu sou uma criança; porque, aonde quer que eu te enviar, irás; e tudo quanto te mandar dirás.
Jeremias 1:17 Tu, pois, cinge os teus lombos, e levanta-te, e dize-lhes tudo quanto eu te mandar; não desanimes diante deles, porque eu farei com que não temas na sua presença.
Jeremias 4:19 Ah! Entranhas minhas, entranhas minhas! Estou ferido no meu coração! O meu coração ruge; não me posso calar, porque tu, ó minha alma, ouviste o som da trombeta e o alarido da guerra.
Jeremias 6:11 Pelo que estou cheio do furor do Senhor; estou cansado de o conter; derramá-lo-ei sobre os meninos pelas ruas e nas reuniões dos jovens juntamente; porque até o marido com a mulher serão presos, e o velho, com o que está cheio de dias.
Jeremias 20:9 Então, disse eu: Não me lembrarei dele e não falarei mais no seu nome; mas isso foi no meu coração como fogo ardente, encerrado nos meus ossos; e estou fatigado de sofrer e não posso.
Ezequiel 3:11 Eia, pois, vai aos do cativeiro, aos filhos do teu povo, e lhes falarás, e lhes dirás: Assim diz o Senhor Jeová, quer ouçam quer deixem de ouvir.
Ezequiel 3:14 Então, o Espírito me levantou e me levou; e eu me fui mui triste, no ardor do meu espírito; mas a mão do Senhor era forte sobre mim.
Miquéias 3:8 Mas, decerto, eu sou cheio da força do Espírito do Senhor e cheio de juízo e de ânimo, para anunciar a Jacó a sua transgressão e a Israel o seu pecado.
Lucas 1:2 segundo nos transmitiram os mesmos que os presenciaram desde o princípio e foram ministros da palavra,
Atos 1:8 Mas recebereis a virtude do Espírito Santo, que há de vir sobre vós; e ser-me-eis testemunhas tanto em Jerusalém como em toda a Judeia e Samaria e até aos confins da terra.
Atos 1:22 começando desde o batismo de João até ao dia em que dentre nós foi recebido em cima, um deles se faça conosco testemunha da sua ressurreição.
Atos 2:4 E todos foram cheios do Espírito Santo e começaram a falar em outras línguas, conforme o Espírito Santo lhes concedia que falassem.
Atos 2:32 Deus ressuscitou a este Jesus, do que todos nós somos testemunhas.
Atos 3:15 E matastes o Príncipe da vida, ao qual Deus ressuscitou dos mortos, do que nós somos testemunhas.
Atos 5:32 E nós somos testemunhas acerca destas palavras, nós e também o Espírito Santo, que Deus deu àqueles que lhe obedecem.
Atos 10:39 E nós somos testemunhas de todas as coisas que fez, tanto na terra da Judeia como em Jerusalém; ao qual mataram, pendurando-o num madeiro.
Atos 17:16 E, enquanto Paulo os esperava em Atenas, o seu espírito se comovia em si mesmo, vendo a cidade tão entregue à idolatria.
Atos 18:5 Quando Silas e Timóteo desceram da Macedônia, foi Paulo impulsionado pela palavra, testificando aos judeus que Jesus era o Cristo.
Atos 22:15 Porque hás de ser sua testemunha para com todos os homens do que tens visto e ouvido.
I Coríntios 9:16 Porque, se anuncio o evangelho, não tenho de que me gloriar, pois me é imposta essa obrigação; e ai de mim se não anunciar o evangelho!
Hebreus 2:3 como escaparemos nós, se não atentarmos para uma tão grande salvação, a qual, começando a ser anunciada pelo Senhor, foi-nos, depois, confirmada pelos que a ouviram;
I João 1:1 O que era desde o princípio, o que vimos com os nossos olhos, o que temos contemplado, e as nossas mãos tocaram da Palavra da vida

Livros

Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.

Referências em Livro Espírita


Amélia Rodrigues

at 4:20
Dias Venturosos

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 23
Divaldo Pereira Franco
Amélia Rodrigues

O progresso marcha, lenta ou aceleradamente, e ninguém o pode deter. É o processo natural da vida, que evolui sistematicamente sem nunca parar. O repouso, por isso mesmo, e a inércia não fazem parte dos seus quadros.


O mesmo ocorre com a verdade. Não pode ser impedida, porque seu fluxo, o seu curso é inestancável.


Quanto mais lúcida a civilização, mais claro se lhe desvela o conhecimento da verdade, ultrapassando o chavão comum, que fala a respeito daquela que é de cada um. Expande-se e, mesmo quando sombreada pelos cúmulos dos preconceitos e dos comportamentos arbitrários, rompe o aparente impedimento e brilha com todo o esplendor.


A verdade é única, embora sejam conhecidas apenas algumas de suas faces; particularmente aquelas que podem ser aceitas sem muitas discussões ou querelas.


As palavras que pretendem apresentá-la ao mundo e às pessoas, não poucas vezes alteram-na, confundem quem a busca, dividem-na em ideologias e interpretações, causando dificuldades e problemas.


Dela se utilizam todos os indivíduos, conforme a estrutura mental e o interesse moral de cada qual.


Matam em seu nome, embora ela proceda do Amor; perseguem sob a sua bandeira, apesar de expressar-se como paz; confundem-na mediante os seus textos, e a sua proposta é clara quanto universal; separam, seguindo as regras de interpretação que lhe concedem, mesmo originada do pensamento unívoco de Deus. . .


Todas as pessoas pretendem possuí-la, e quando pensam detê-la, ou querem retê-la, eis que escapa e expande-se.


Buscam asfixiá-la em um lugar e ressurge noutro.


Imbatível, termina por impregnar as mentes e acolher-se nos corações.


A verdade é transparente como a luz diáfana do amanhecer; é vida que nutre e pão que alimenta.


A verdade procede de Deus e a Ele conduz o pensamento, as realizações e os seres.


Por isso, é impossivel o seu silêncio.


A inquietação é inimiga da serenidade, e esta resulta do conhecimento da verdade.


Na quietude da meditação e no recolhimento do trabalho, ei-la que se expressa, abrindo espaço para a iluminação.


Para perpetuá-la no seu conteúdo espiritual, os místicos e santos de todos os tempos retiveram-na em indumentárias delicadas: contos, koans, lendas, e Jesus apresentou-a em encantadoras parábolas.


Os homens, em diferentes épocas, temiam-na, e por isso não a aceitavam desnuda. Mas a recebiam, para o entendimento, quando adornada de fantasias, de fábulas, de símbolos.


Naquela circunstância, era necessário que todos a conhecessem na sua apresentação legítima: o fato consumado, inegável.


Todos quantos ali estavam, viram-na e comoveram-se. Talvez não a tenham entendido.


Por isso, apelaram para os envoltórios, a que se acos-

tumaram.


O coxo andara e prosseguia andando. Não se tratava de um impressionável adolescente, mas sim, de um homem de quarenta anos, maduro, que sabia discernir, e dava o testemunho: - Eu era limitado; agora ando.


Este o fato: a verdade inconfundível!


Há pessoas que preferem ignorar a verdade, porque aceitá-la é ver-se na encruzilhada da decisão. Não mais se pode ser como anteriormente, receando mudar e não possuir forças para prosseguir. Essa energia, no entanto, haure-se nela mesma, que impulsiona para frente, que sustenta no desempenho e vivência dos seus postulados.


Adiá-la significa prosseguir na ignorância, sofrer, quando se torna possivel ser feliz.


Jesus afirmou que a verdade liberta, porque desalgema, dignifica, impondo responsabilidade e dever, que são as suas primeiras consequências.


Pedro e João conviveram com o Mestre, que a expressara em palavras, na conduta e na autodoação.


Pedro fora vítima da própria defecção, por fragilidade moral, porém, sustentado pela verdade, reergueu-se e tornou-se seu embaixador.


Com o jovem amigo, que a possuía iluminando-o interiormente, pôs-se a apresentá-la de forma incorruptível. Agora era hora de confirmá-la.


A notícia do feito alcançou os ouvidos das torpes e atormentadas autoridades da governança. Receosos do efeito do acontecimento, tomaram providências, mandando seus esbirros aprisionarem os dois humildes galileus que provocavam tal rebuliço.


Temiam que o fermento do bem levedasse a massa informe e ameaçasse a sua dominação inescrupulosa.


A alternativa para a sua mesquinhez era o poder da força.


E mandaram ao cárcere os inimigos em potencial, conforme via sua óptica distorcida.


Sempre se repete a cena da covardia: intimidar a ver-

dade, ameaçando ou vencendo aqueles que a apresentam. Porque não a podem vencer, buscam silenciá-la, inutilizando os seus porta-vozes.


Já era tarde, quando os prisioneiros foram trazidos ao Tribunal e, por isso mesmo, foram arrojados ao cárcere até o dia seguinte, quando os submeteram a interrogatório diante do recuperado paciente, que prosseguia saudável.


Novamente mediunizado, Pedro enfrentou os algozes e não se deixou atemorizar ou confundir ante os hábeis sofistas enganadores do povo.


Haviam sido presos porque fizeram o bem em nome de Jesus Cristo.


– Ele - afirmou o apóstolo - é a parte desprezada por vós. . . Não há salvação em nenhum outro (

*). . . porque dentre os homens Ele é o maior.


Havia altivez no porte e exatidão no verbo.


Assombraram-se os pusilânimes e tomaram a atitude que lhes era habitual: conciliar-ameaçando, libertar-intimidando.


Assim, num conluio infame resolveram proibi-los de referir-se a Jesus, o Cristo.


Não detectaram nos discípulos do Rabi qualquer crime ou erro passível de punição, mas também por medo do povo, que glorificava a Deus, do que por outra razão.


Responderam-lhes, então, os interrogados:

– Se é justo diante de Deus ouvir-vos antes do que a Deus, julgai-o; pois nós não podemos deixar de falar das coisas que vimos e ouvimos.


O silêncio era-lhes impossivel.


Podiam perder o corpo; mas com a verdade ganhavam a vida.


Não se pode deixar de mencionar a verdade que decorre do encontro com os seus conteúdos.


As perseguições chegariam, mas a verdade permaneceria, também, sem jamais ser abafada. . .


Atos - 4:1-22



Referências em Outras Obras


CARLOS TORRES PASTORINO

at 4:20
Sabedoria do Evangelho - Volume 5

Categoria: Outras Obras
Capítulo: 20
CARLOS TORRES PASTORINO

LC 12:1-12


1. Nesse ínterim, tendo-se reunido dezenas de milhares de pessoas, de tal forma que pisavam uns sobre os outros, começou a dizer a seus discípulos primeiro: "Precatai-vos contra o fermento que é a hipocrisia dos fariseus.

2. Nada existe encoberto que não se descubra, nem oculto que não se conheça.

3. Por isso, tudo o que dissestes nas trevas, será ouvido na luz; e o que falastes ao ouvido, na adega, será proclamado dos terraços.

4. Digo-vos, a vós meus amigos, não temais os que matam o corpo, e depois disso nada mais conseguem fazer.

5. Mostrar-vos-ei a quem temer; temei o que, depois de matar, tem o poder de lançar na geena; sim, digo-vos, temei a esse.

6. Não se vendem cinco passarinhos por dois asses? E nem um deles está esquecido diante de Deus.

7. Mas até os cabelos de vossa cabeça estão todos contados. Não temais: valeis mais que muitos passarinhos.

8. Digo-vos mais: todo o que me confirmar perante os homens, também o Filho do Homem o confirmará perante os mensageiros de Deus;

9. mas o que me negar diante dos homens, será renegado diante dos mensageiros de Deus.

10. Todo aquele que proferir um ensino contra o Filho de Homem, ser-lhe-á relevado; mas o que blasfemar contra o santo Espírito, não lhe será relevado.

11. Todas as vezes que vos levarem perante as sinagogas, os magistrados e as autoridades, não vos preocupeis como ou com que vos defendereis ou o que falareis;

12. porque o santo Espírito vos ensinará nessa mesma hora o que deveis dizer".



Aqui temos uma série de exortações do Mestre a Seus discípulos, para que não temam os perigos, quando se trata de anunciar a boa-nova do "Reino de Deus" dentro dos homens.


O evangelista fala de dezenas de milhares de pessoas (myria = 10. 000) dizendo literalmente: episynachtheisõn tõn myriádõn toú ochlóu, isto é, "se superajuntavam às dezenas de milhares de povo", a tal ponto que pisavam uns sobre os outros em torno de Jesus para ouvir-Lhe a voz. Os comentaristas julgam isso uma hipérbole. A própria Vulgata traduz multis turbis circumstantibus, "estando em redor muito povo", não obedecendo ao original.


Há uma enumeração de percalços, que são encontrados quando alguém acorda esse assunto vital e decisivo para a espiritualização da humanidade.


1) "O fermento que é a hipocrisia dos fariseus". O fermento que permanece oculto, que ninguém vê, e no entanto tem ação tão forte que "leveda a massa toda" (cfr. MT 13:33; MC 13:21; 1CO 5:6 e GL 5:9). A comparação do fermento com a hipocrisia aparece em outros pontos (cfr. MT 16:6-11, 12; MC 8:15). Não acreditar, portanto, de boa-fé, "abrindo o jogo" nas aparências dos que se dizem ou fingem, mas NÃO SÃO. Muitos exteriorizarão piedade, fé, santidade, mas são apenas "sepulcros caiados". Cuidado com eles!, adverte-nos o Mestre.


2) O segundo princípio vale para essa admoestação que acabou de ser dada e também para o que se segue: tudo o que estiver escondido e oculto virá a luz. Os hipócritas serão vergonhosamente des mascarados ao desvestir-se da matéria, única que lhes permite enganar, pois o "espírito" se encaminhará automaticamente, por densidade, por peso atômico ou por sintonia vibratória, para o local que lhe seja afim.


Doutra parte, todos os segredos iniciáticos ou não, aprendidos de boca a ouvido, serão divulgados a seu tempo. O que foi dito a portas fechadas, será proclamado de cima dos terraços, às multidões. É o que está ocorrendo hoje: tudo está sendo dito. Não mais adiantam sociedades ou fraternidades "secretas": a imprensa divulga todos os segredos. Quem tem ouvidos de ouvir ouve: quem não os tem, nada percebe...


3) Prossegue o terceiro aviso, de que há dois perigos que precisam ser bem distinguidos:

a) os que "matam o corpo", que é coisa sem importância. que qualquer pessoa pode sofrer sem lhe causar transtorno maior, como o próprio Jesus o demonstraria em Sua pessoa, deixando que assassinassem com requintes de crueldade Seu corpo - e com isso até conquistando o amor de toda a humanidade - e depois reaparecendo vivo e glorioso, como vencedor da morte;


b) e o perigo real, que vem "daquele" que tem o poder (exousía) de lançar na "geena". Já vimos que" geena" (vol. 2) é o "vale dos gemidos", ou seja, este planeta, em que "gememos" (cfr. 2. ª Cor. 5:4 e 2PE 1:13-14). Portanto, só devemos temer a volta constante e inevitável às reencarnações compulsórias, que nos fazem sofrer neste "vale de lágrimas", dores morais e físicas indescritíveis e desoladoras. E quem pode lançar-nos nas reencarnações é nosso Eu Profundo. Isso é revelado com especial carinho, de pai a filhos: "eu vou mostrar o que deveis temer". Mas, matar o corpo, crucificálo. Queimá-lo, torturá-lo? Outro melhor será construído!


Depois é dada a razão por que não devemos temer. O Pai, que está EM TUDO e EM TODOS, mesmo nas mínimas coisas, está também DENTRO de cada um. Se cuida dos passarinhos, que cinco deles custam "dois vinténs", como não cuidará muito mais carinhosamente dos homens. "Seus amigos"? É a argumentação a minore ad majus. Se até todas os fios de cabelo de nossa cabeça estão contados (coisa que a criatura humana não consegue fazer), porque o Pai está inclusive dentro de cada um deles, muito mais saberá com antecedência, o que conosco se passa e "o de que necessitamos" (MT 6:8).


4) Segue um ensino de base: só quem confirmar o Cristo perante os homens, será por Ele confirmado perante os mensageiros divinos. Volta aqui o verbo homologein (veja atrás) que já estudamos. A interpretação comum até hoje, de "confessar o Cristo", trouxe no decorrer dos séculos enorme série de criaturas que não temeram confessar o Cristo e por Ele dar a vida, em testemunho de sua crença, tornando-se "mártires" (testemunhas) diante dos verdugos e perseguidores.


5) A advertência seguinte é urna repetição do que foi dito atras (MT 12:32; MC 3:29), embora lá se refira a quem atribua ao adversário uma obra divina, e aqui venha em outro contexto. Mas o sentido é o mesmo. Em nossa evolução estamos caminhando entre dois pólos: o negativo, reino do adversário, a matéria, do qual nos vamos afastando aos poucos: e o positivo, reino de Deus, o Espirito, do qual lentamente nos aproximamos. A quem ensinar contra o Filho do Homem (Jesus ou qualquer outro Manifestante Crístico), lhe será relevado o erro: isso embora possa atrasar-lhe a caminhada, não o faz regredir; mas quem, ao invés de caminhar para o Espírito já puro (livre da matéria, porque o adversário também é Espírito embora revestido de ou transformado em matéria), esse não terá como ser relevado, pois virou as costas ao ponto de chegada e passou a caminhar na direção contrária, mergulhando mais na matéria (Antissistema). Os agravos das personagens constra as personagens não têm gravidade. Mas quando atingem o Espírito, assumem graves características cármicas.


Há uma observação a fazer. Neste trecho (vers. 10 e 12) não aparece pneuma hágion, mas hágion pneuma; isto é, não "Espírito Santo", mas "Santo Espírito". Abaixo, voltaremos ao assunto.


6) A última advertência transforma-se numa garantia de que, quando diante das autoridades, eles não devem preocupar-se com a defesa nem com as respostas "porque o santo Espírito lhes ensinará nessa mesma hora, o que devem dizer". Trata-se de uma inspiração direta, da qual numerosos exemplos guardou a história, bastando-nos recordar, além dos ocorridos com os discípulos daquela época (cfr. AT 4:5-21; AT 7:1-53; 22:1-21; 23:1-7; 24:10-21 e 26:2-29) as respostas indiscutivelmente inspiradas de Joana d"Arc, diante do tribunal de bispos que a condenou à fogueira.


Note-se que em Mateus (Mateus 10:18) e Marcos (Marcos 13:9) fala-se em governadores e reis, termos que Lucas substitui por "magistrados" (archaí), e autoridades" (exousíai) expressões que também aparecem reunidas em Paulo (EF 3:10; CL 1:16 e TT 3:1).


De tudo se deduz que não devem temer os discípulos: a vitória espiritual está de antemão garantida, embora pereça o corpo físico.


PNEUMA HAGION


Trata-se de uma observação de linguística: o emprego do adjetivo hágion, ao lado do substantivo pneuma. Sistematicamente, o substantivo precede: pneuma hágion ("Espírito santo"). No entanto, Lucas, e só Lucas, inverte nove vezes, contra 41 vezes em que segue a construção normal. Qual a razão?


Para controle dos estudiosos, citamos os passos, nos quatro autores dos Evangelhos, dando os diversos textos em que aparece a palavra pneuma com suas diversas construções:

1 - tò pneuma tò hágion = o Espírito o santo.


MT 12:32; MC 3:29; MC 12:36; MC 13:11; LC Ev. 3:22; 10:21; AT 1:16; AT 2:33; AT 5:3, AT 5:32; 7:51:10:44, 47; 11:15; 13:2; 15:8, 28; 19:6; 20:28; 21:4; 28:25.


Em João aparece uma só vez, e assim mesmo em apenas alguns códices tardios, havendo forte suspeição de haver sido acrescentado posteriormente (em14:26).


2 - Pneuma hágion (indefinido, sem artigo) = um espírito santo: MT 1:18, MT 1:20; 3:11; MC 1:8; LC Ev. 1:15, 41, 67; 2:25; 3:16; 4:1; 11:13: AT 1:2, AT 1:5:2:4; 4:8, 25; 7:55; 8:15, 17, 19; 9:17; 10:38; 11:16, 24; 13:9, 52; 19:2 (2 vezes); JO 20:22.


3 - tò hágion pneuma = o santo Espírito (inversão): MT 28:19, num versículo indiscutivelmente apócrifo; LC Ev. 12:10, 12; AT 1:8:2:38; 4:31; 9:31:10:45; 13:4; 16:6. E em todo o resto do Novo Testamento, só aparece essa inversão uma vez mais, em Paulo (1CO 6:19), onde, assim mesmo, alguns códices trazem a ordem comum.


Para completar o estudo da palavra pneuma nos Evangelhos, mesmo sem acompanhamento do adjetivo hágion, damos mais os seguintes passos.


4 - tò pneuma = o espírito: MT 4:1; MT 10:20; MT 12:18, MT 12:31; MC 1:10, MC 1:12; LC Ev. 2:27; 4:14; AT 2:17, AT 2:18; 6:10; 8:18, 29; 10:19; 11:12, 28; 16:7; 20:22; 21:4; JO 1:32, JO 1:33; 3:6, 8, 34; 6:63; 7:39; 14:17; 15:26; 16:13.


5 - pneuma (indefinido, sem artigo) = um espírito: MT 3:16; MT 12:28; MT 22:43; LC Ev. 1:17; 4:18; AT 6:3:8:39; 23:89; JO 3:5, JO 3:6; 4:23, 24; 6:63; 7:39.


Resumindo:









































































Mat.Marc.Luc.Luc.João
Ev.Ev.Ev.At.Ev.Totais
1. tò pneuma tò hágion1321521
2. pneuma hágion31717129
3. tò hágion pneuma279
4. tò pneuma422111029
5. pneuma324615
totais116155417103

* * *

O evangelista resume, neste trecho, uma série de ensinamentos, de que só escreveu o esquema mas como sempre em linguagem comum, embora deixando claro indícios para os que possuíssem a "chave" poderem descobrir outras interpretações da orientação dada pelo Mestre.


No atual estágio da humanidade, conseguimos descobrir pelo menos três interpretações, senão a primeira a exotérica que vimos acima.


A segunda interpretação que percebemos refere-se às orientações deixadas em particular aos discípulos da Escola Iniciática "Assembleia do Caminho". E, antes de prosseguir, desejamos citar uma frase de Monsenhor Pirot (o. c. vol. 10, pág 158). Ainda que católico, parece inconscientemente concordar com a nossa tese (vol. 4) e escreve: "Seus discípulos teriam podido ser tentados a organizar círculos fechados, só comunicando a alguns apenas a plena iniciação que tinham recebido".


A contradição flagrante do início do trecho demonstra à evidência que algo de oculto existe nas palavras escritas. Com efeito, é dito que "se supercongregavam (epi + syn + ágô) dezenas de milhares de povo ", a ponto de "se pisarem mutuamente, uns por cima dos outros" e, no entanto acrescenta que" falou a seus discípulos" apenas! Como? Difícil de entender, se não lermos nas entrelinhas a realidade, de que modo falou apenas a alguns, no meio de uma multidão.


No âmbito fechado da Escola Iniciática é compreensível. Às instruções que dava o Mestre aos discípulos encarnados, compareciam também os discípulos desencarnados, que se preparavam para reencarnar, a fim de, nos próximos decênios, continuar a obra dos Evangelizadores de então. O que o evangelista notou é que esses espíritos desencarnados compareciam "as dezenas de milhares" (cálculo estimativo, pela aparência, já que é bem difícil aos encarnados, mesmo videntes, contar o número de desencarnados que se apresentam em bloco numa reunião). Sendo desencarnado, eram visto, juntos (syn), uns como que "por cima" dos outros (epi). pisando-se (literalmente katapatéô é "pisar em cima") ou seja, uns espíritos mais no alto outros mais em baixo. Compreendendo assim, fica clara a descrição e verdadeira.


Seguem se as instruções dadas aos iniciados:

1) Precisam. primeiro que tudo (prôton) tomar cuidado com o fermento que é a hipocrisia do tipo dos fariseus, e que, mesmo iniciando-se pequenina, cresce assustadoramente com o decorrer do tempo.


Em outras palavras, eles mesmos devem ser verdadeiros, demonstrando o que são; e não apresentar-se falsamente com um adiantamento espiritual que não possuem ainda. Sinceridade, sem deixar que os faça inchar um convencimento irreal. Honestidade consigo mesmo e com os outros, analisando-se para se não ficarem supondo mais do que são na realidade. Naturalidade, não agindo de um modo quando sós e de outro quando observados.


2) A segunda instrução refere-se aos ensinamentos propriamente ditos. Da mesma forma que não adianta exteriorizar algo que não exista na realidade íntima, porque tudo virá à tona cedo ou tarde, desmascarando o hipócrita, o mentiroso, assim também de nada valerá querer manter secretos

—quando o tempo for chegado - os ensinos iniciáticos que ali estão sendo dados. Haverá gente que se arvorará em "dono" do ensino do Cristo, interpretando-o somente à letra e combaterá, perseguindo abertamente ou por portas travessas, os que buscam revelar a Verdade desses ensinos.


Nada disso terá resultado. A Verdade surgirá por si mesma, tudo o que estiver oculto será revelado, às vezes pelas pessoas menos credenciadas, e todos, com o tempo terão acesso à verdadeira interpretação. O que está dito "na adega" (en tois tamieíois), será apregoado por cima dos tetos; tudo o que foi ensinado nas trevas, será ouvido na luz plena da Imprensa. Preparem-se, pois, porque os que se supõem "donos" do assunto, encarnados ou desencarnados, se levantarão dispostos a destruir as revelações. Não haja susto, nem medo, porque não os atingirão.


3) Sobre isso versa a terceira instrução, esclarecendo perfeitamente que o HOMEM NÃO É SEU CORPO. Por isso, podem os perseguidores da Verdade lançar nas masmorras, torturar, queimar e assassinar nas fogueiras das inquisições os corpos de todos eles: a Verdade permanecerá de pé, íntegra inatingível e indestrutível. "Eles" matam apenas os corpos e nada mais podem fazer, embora se arvorem o poder que eles mesmos se atribuem ridiculamente de condenar ao inferno eterno.


Mas isso é apenas vaidade e convencimento tolos e vazios. São palavras sem fundamento real.


E o Mestre, o Hierofante e Rei, Sumo Sacerdote da "Assembleia do Caminho", assume o tom carinhoso para falar "a seus amigos", e diz que só há um que deve ser temido: aquele que tem o poder real de lançar a criatura na "geena" deste vale de lágrimas, em novas encarnações compulsórias. E o único que possui essa capacidade é o Eu Profundo, o Cristo Interno que, ao verificar que não progredimos como devêramos, nos mergulha de novo neste "vale dos gemidos", em nova encarnação de aprendizado.


Porque tudo o que geralmente chamamos "resgate" é, na realidade, nova tentativa de aprendizado, embora doloroso. O Espirito que erra numa vida, em triste experiência, por sair do rumo, e comete desatinos, voltará mais outra ou outras vezes para repetir a mesma experiência em que fracassou, a ver se aprende a evitá-la e se se resolve a comportar-se corretamente, reiniciando a caminhada no rumo certo. Se alguém comete injustiças ou crueldades que prejudiquem aos outros, voltará na vida seguinte à "geena" para assimilar a lição de experimentar em si mesmo o que fez a outrem. Verá quanto dói em si mesmo o que fez os outros sofrerem. Mas isso não é castigo, nem mesmo, sob certos aspectos é resgate: trata-se de APRENDIZADO, de experiências práticas, único modo de que a Vida dispõe para ensinar: a própria vida. A esse Eu Profundo, Cristo-em-nós, devemos temer. É nosso Mestre - nosso "único Mestre (MT 23:10) - e Mestre severo que nos ensina de fato, cumprindo Sua tarefa à risca, sem aceitar "pistolões". E, para não incorrer em sua justa e inflexível atuação, temos que ouvir-Lhe as intuições, com a certeza absoluta de que Ele está vigilante a cada minuto segundo, plenamente desperto, sem distrações nem enganos, e permanece ativo em cada célula, em cada fio de cabelo.


4) Por que temer, então, os perseguidores das personagens transitórias, que nascem já destinadas a desaparecer, que se materializam somente durante mínima fração de tempo, para logo se desmaterializarem?


Cada fio de cabelo está contado e numerado (êríthmêntai) por esse mesmo Cristo que está em nós, em cada célula, em cada cabelo, em cada passarinho, por menor e mais comum que seja, em cada inseto, em cada micróbio: em tudo. Se a Divindade que está EM TUDO e EM TODOS cuida das coisas minúsculas e sem importância (cinco são vendidos por dois vinténs) como não cuidará de nós, SEUS AMIGOS, já muito mais evoluídos e com o psiquismo desenvolvido, com o Espírito apto a reconhecê-Lo?


5) Depois dessa lição magnífica, passa o evangelista a resumir outro ensino, no qual tornamos a encontrar o mesmo verbo homologéô que interpretamos como "sintonizar". Aqui também cabe esse mesmo sentido. Todo aquele que, em seu curso de iniciação, tiver conseguido sintonizar com o Cristo Interno ("comigo") durante a encarnação terrena ("perante os homens"), esse terá confirmada, quando atingir o grau de liberto das encarnações humanas a sintonia de Filho do Home "entre os Espíritos de Luz", já divinizados, que se tornaram Anjos ou Mensageiros de Deus.


Mas se não conseguiu essa sintoma, negando o Cristo e ligando-se à matéria (Antissistema) "será renegado" pelos Espíritos Puros, e terá que reencarnar: não alcançou a sintoma, a frequência vibratória da libertação definitiva. Em sua volta à carne, continuará o trabalho de aprendizado e treinamento iniciático, até que chegue a esse ápice, que é a meta de todos nós.


6) A instrução seguinte é o resumo do que já foi exposto em Mateus e Marcos, com o mesmo sentido.


Mas Lucas, nesta esquematização, abreviou demais a lição. Felizmente as anotações dos dois outros discípulos nos permitem penetrar bem nitidamente o pensamento do Mestre.


7) A última instrução deste trecho é uma garantia a todos os discípulos que se iniciaram na Escola de Jesus. As perseguições virão. Os interrogatórios serão realizados com incrível abuso de poder e falsidade cruel e ironia sarcástica, por indivíduos que revelam possuir cérebros cristalizados em carapaças de fanatismo. Não importa. O Espírito será iluminado pelo Cristo Interno, e as respostas, embora não aceitas, virão à luz, para exemplo e lição.


* * *

Mas percebemos terceira interpretação: O Cristo Interno, Eu Profundo, dirige-se ao Espírito da própria criatura e à personagem.


Sendo a personagem, de fato, constituída de trilhões de células, cada qual com sua mente, não há exagero nem hipérbole na anotação de Lucas. São mesmo "dezenas de milhares de multidão que se aglomeram, pisando umas sobre as outras". Não obstante, o Cristo se dirige às mais evoluídas, capazes de entendimento por terem o psiquismo totalmente desenvolvido: o intelecto, que é o "parlamento representativo" das mentes de todas as células e órgãos.


Resumamos a série de avisos e instruções dadas em relação aos seis principais planos de consciência da personagem encarnada, através do intelecto, que é onde funciona a "consciência atual". Recomenda que:

1. º - não assuma, no físico as atitudes falsas da hipocrisia farisaica, de piedade inexistente, de sorrisos que disfarçam esgares de raiva;


2. º - quanto às sensações do duplo, não adiantará escondê-las: serão reveladas: e as palavras faladas em segredo serão ouvidas, e as sensações furtadas às escondidas no escuro, virão à luz: tudo o que fazemos, fica registrado no plano astral;


3. º - quanto às emoções do astral, lembre-se de que constitui o astral das células e órgãos um grup "amigo", pois durante milênios acompanham a evolução da criatura. Mas que não se emocione no caso de alguém fazer-lhe perder o físico através da morte, porque não será destruído o astral. Devem temer-se as coisas que coagem a novamente lançá-lo na "geena", no sofrimento das encarnações dolorosas: os vícios, os gozos infrenes, os desejos incontrolados, as ambições desmedidas, a sede de prazeres, os frêmitos de raiva. No entanto, apesar de tudo, o Eu Profundo controla tudo, até os fios de cabelo, e portanto ajudará a recuperação total, não abandonando ninguém;


4. º - o próprio intelecto deve buscar ardorosamente a sintoma com Ele, o Cristo, a fim de que receba a indispensável elevação ao plano mental abstrato, e não permaneça mais preso ao plano astral animalesco.


Mas se não for conseguida a sintonia, porque negou o Cristo Interno, ficará preso à parte inferior da animalidade, e permanecerá renegado diante da Mente, mensageira divina;


5. º - o Espírito individualizado não se importe com os ensinos errados que forem dados contra as criaturas humanas, contra os homens: mas que jamais se rebele nem blasfeme contra o Espírito, já puro e perfeito, porque o que Ele faz, mesmo as dores, está sempre certo;


6. º - a Mente não se amedronte, quando convocada a responder perante autoridades perseguidoras: o Espírito puro do Cristo Interno jamais a abandonará, e na hora do perigo lhe inspirará tudo o que deve transmitir como defesa e resposta às inquirições.


Outras interpretações devem existir, mas não nas alcançamos ainda. O fato, porém, é que essas já são suficientes como normas de vida e de comportamento para todos aqueles que desejam penetrar no caminho e segui-lo até o fim.



Comentários Bíblicos

Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.

Beacon

Comentário Bíblico de Beacon - Interpretação abrangente da Bíblia por 40 teólogos evangélicos conservadores
Beacon - Comentários de Atos Capítulo 4 do versículo 1 até o 37
C. TESTEMUNHAS PERSEGUIDAS, Atos 4:1-22

1. Presos pelos Saduceus (4:1-4)

No seu primeiro sermão, no dia de Pentecostes, Pedro tinha acusado os judeus de terem matado Jesus, e afirmara a sua ressurreição (2:23-24). Milagrosamente, talvez por causa da resposta de três mil conversões, Pedro foi poupado de qualquer persegui-ção. Mas quando ele curou um aleijado conhecido, e em um segundo sermão denunciou os judeus ainda mais enfaticamente por terem assassinado o seu Messias, isto já foi demais. A primeira perseguição teve início, e Pedro e João foram levados à prisão.

Os oficiais vieram enquanto Pedro ainda estava pregando. O texto grego diz "estan-do eles falando". Diversas vezes, no livro de Atos, encontramos o orador sendo interrom-pido (cf. Atos 7:54-10.44; 17.32; 22.22).

Sobrevieram os sacerdotes, e o capitão do templo — "o comandante da guarda do Templo" (Weymouth) —, e os saduceus (1). Todos eles pertenciam ao grupo dos saduceus. Normalmente, admite-se que os sacerdotes eram saduceus. O capitão do Tem-plo era um sacerdote. Shuerer escreve: "A este funcionário era confiada a principal supe-rintendência dos arranjos para preservar a ordem dentro do Templo e ao seu redor"." Ele era "subordinado somente ao próprio sumo sacerdote"."

Os saduceus 90 são mencionados somente 14 vezes no Novo Testamento — sete vezes em Mateus, uma vez em Marcos e em Lucas, e cinco vezes no livro de Atos. Os fariseus são mencionados cem vezes — noventa nos Evangelhos, nove vezes no livro de Atos, e uma vez em Filipenses 3:5.

Doendo-se (2) pode ser traduzido como "exasperados" (NEB), ou "enormemente perturbados" (NASB). O verbo grego (somente aqui e em 16,18) significa "indignar", "estimular"." Moulton e Milligan traduzem-no em um papiro como "aborrecer".92

O que aborrecia os saduceus era que os apóstolos estavam ensinando e anunciando em Jesus — literalmente, "através do caso de Jesus" (Weymouth) — a ressurreição dos mortos, ou seja, a ressurreição tinha ocorrido no caso de Jesus.

Nos Evangelhos, encontramos os fariseus como os principais oponentes de Cristo. Mas quando Jesus purificou o Templo, Ele provocou a ira dos saduceus ao ameaçar tanto o seu prestígio quanto os seus bolsos. A partir daí, eles se tornaram os principais instigadores que o levaram à morte (ver os comentários sobre Mt 21:15).

Agora, um segundo fator deixa claro o motivo por que os saduceus assumiram a liderança na perseguição aos apóstolos. Este grupo em particular negava qualquer idéia de ressurreição (cf. Atos 23:8). Ter os apóstolos proclamando a doutrina da ressurreição dos mortos e provando-a no caso da ressurreição de Jesus tornava-os "completamente enfu-recidos" (Phillips).

Assim, eles prenderam Pedro e João e os encerraram na prisão até o dia seguinte. Já era muito tarde para fazer qualquer outra coisa naquele dia.

Apesar da oposição dos saduceus, muitos dos que ouviram a palavra proclama-da pelos apóstolos creram (4). Isto é, eles aceitaram a verdade da natureza messiânica de Jesus e a ressurreição.

Alguns concluem, a partir da afirmação na segunda metade deste versículo, que mais cinco mil convertidos se somaram nesta ocasião. Entendemos que o texto grego não indica isto. Ele fala em "se tornar". O número total de crentes chegava a cinco mil, a esta altura. Isto incluía os três mil salvos no Pentecostes.

2. Levados a Juízo Perante o Sinédrio (4:5-12)

E aconteceu, no dia seguinte, reunirem-se em Jerusalém os seus princi-pais, os anciãos, os escribas — os três grupos que compunham o Sinédrio (5). Não existe uma informação exata sobre onde se realizou essa reunião, exceto que foi em Jeru-salém (5-6). Josefo parece indicar que o lugar normal das reuniões do Sinédrio era fora do muro oeste da área do Templo." O Talmude fala que se realizavam dentro. Como Josefo viveu na Palestina enquanto o Templo ainda estava em pé, provavelmente o seu testemunho deva ser preferido ao do Talmude, que foi escrito mais tarde.'

A expressão os principais constitui, evidentemente, outra designação dos princi-pais dos sacerdotes (cf. Mac 14.53). Aparentemente, eles representavam a influência dominante no Sinédrio. Anciãos era o nome geral dos membros daquele grupo respeitável. Os escribas eram os professores da Lei. Parece que eram setenta membros, além do sumo sacerdote, que o presidia." Isto honrava a memória de Moisés e dos setenta anciãos de Israel no deserto.

Quatro dos líderes do Sinédrio são mencionados pelo nome. Anás é descrito como o sumo sacerdote (6). Oficialmente, ele conservou esse cargo aproximadamente entre 6 e

15 d.C. Mas durante os anos seguintes, quando cinco dos seus filhos e um dos seus gen-ros foram sumos sacerdotes, Anás continuou com as rédeas nas mãos. Caifás, seu genro, era na verdade o sumo sacerdote nessa época (18 a 36 d.C.). Lucas, em outra passagem, usa a expressão "sendo Anás e Caifás sumos sacerdotes" (Lc 3:2). Provavelmente, a po-pulação acreditava que Anás exercia a autoridade do cargo melhor do que Caifás. F. F. Bruce diz, sobre Caifás: "Como sumo sacerdote, ele seria o presidente do Sinédrio, embo-ra possa ter transferido essa função a Anás devido a sua idade, quando este último esti-vesse presente"."

Ao invés de "João", o texto ocidental traz o nome "Jônatas". Caifás foi sucedido em 36 d.C. por Jônatas, filho de Anás, e este pode ser o homem mencionado aqui. Sobre Alexandre, nada sabemos, exceto que ele era da linhagem do sumo sacerdote. Anás era um político astuto, que conhecia as vantagens de manter os membros da sua família em posições de influência.

Quando o Sinédrio estava reunido, Pedro e João foram tirados da prisão e postos... no meio (7). Eles se encontraram diante de um semicírculo de rostos zombeteiros. Este era o mesmo grupo que tão recentemente havia condenado o seu Mestre à morte.

Gracejando,' os governantes judeus perguntaram: Com que poder ou em nome de quem fizestes isto? Anteriormente, os principais dos sacerdotes tinham perguntado a Jesus com que "autoridade" (exousia) Ele havia purificado o Templo e ensinava o povo (Mt 21:23). Mas agora, eles perguntaram aos apóstolos com que poder (dynameis) eles tinham curado o homem coxo. Alexander parafraseia a pergunta assim: "No uso de que misterioso poder, e como representantes de quem, ou pela invocação de qual nome, vocês realizaram esta extraordinária curar"

Pedro (8), uma vez mais, aparece como orador. Antes do Pentecostes, ele normal-mente assumia essa função, mas freqüentemente dizia as coisas erradas. Especifica‑

mente, ele havia enfraquecido diante da acusação de uma criada e declarado, sob jura-mento, que não conhecia o seu Senhor. Mas agora ele estava cheio do Espírito Santo. F. F. Bruce diz: "Devemos fazer uma diferença entre este uso do passivo aoristo, que denota um momento especial de inspiração, e o uso do adjetivo pleres (`cheio'), que denota o caráter permanente de um homem que recebeu o Espírito (cf. Estêvão, em 6,5) "."

Cheio do Espírito Santo é a frase essencial do livro de Atos, encontrada cinco vezes no livro (cf. Atos 2:4-4.31; 9.17; 13.9). Em Atos 2:4 e Atos 9:17, ela se refere ao enchimento inicial com o Espírito Santo. Em Atos 4:31, ao recente derramamento sobre aqueles que precisavam de poder para testemunhar sob a perseguição. Aqui, em Atos 4:8 (como em 13.9), sugere a inspiração instantânea que Jesus prometeu em Mateus 10:19-20. A expressão intimamente relacionada, "cheio do Espírito Santo", aparece três vezes (Atos 6:5-7.55; 11.24). Este é o segredo sobre o qual podemos ler neste livro emocionante. Deus entrou na personalidade humana e liberou o seu poder na vida dos seus servos.

Embora Pedro tivesse se tornado ousado pelo Espírito, ele ainda demonstrava que era o Espírito de Deus que o possuía. De forma cortês, dirigiu-se aos seus juízes como Principais do povo e anciãos de Israel. As duas designações poderiam ser aplicadas aos membros do Grande Sinédrio de Jerusalém. Aqui não se tratava da fraqueza da bajulação aduladora, mas sim da força da verdadeira cortesia cristã.

Interrogados (9) é um termo forte, usado somente por Lucas e Paulo, e indica uma investigação judicial, podendo ser traduzido como "levados a juízo". A força de hoje é assim esclarecida por Alexander: "Vivemos para ver o dia quando os homens serão cha-mados a responder pelas suas boas obras?"' Benefício é uma palavra que, em grego, significa "um ato de bondade". O modo como pode ser traduzido como "por quem", e indica a natureza pessoal do verdadeiro poder espiritual.

Pedro não estava hesitante nem tímido ao dar a sua resposta à pergunta dos governantes. Na verdade, ele queria que todo o povo de Israel (10) soubesse. Foi em nome de Jesus Cristo, o Nazareno que aquele homem enfermo tinha sido curado.

Este foi aquele a quem vós crucificastes (cf. 2.36), e também a quem Deus ressus-citou dos mortos. O prisioneiro em julgamento no Sinédrio tinha se tornado um advogado em defesa de Deus. Pedro enfrentou os juízes da suprema corte de Israel e corajosamente acusou-os de terem matado o Messias da nação. Foi um momento de tensão. O apóstolo declarou que Jesus era a pedra fundamental divinamente escolhida, mas tinha sido rejeitada — "tratada como nada" — por vós, os edificadores (11). Deus enviara o seu Filho para ser a Pedra Principal do templo dos seus verdadeiros adoradores. Os líderes judeus tinham posto esta Pedra de lado, mas ela ainda seria a cabeça de esquina no novo templo, a igreja. Este versículo é uma citação de Salmos 118:22 (cf. Mt 21:42).

Então, Pedro fez uma das afirmações mais significativas que se podem encontrar na primeira parte do livro de Atos. Ele declarou, a respeito de Jesus: E em nenhum outro há salvação, porque também debaixo do céu nenhum outro nome há, dado entre os homens, pelo qual devamos "' ser salvos (12). Esta é uma das maiores ênfa-ses do Novo Testamento: a salvação se dá somente por Cristo. A última palavra, salvos, é o mesmo verbo grego que é traduzido como "curado" no versículo 9. É sozo, usado nos Evangelhos principalmente a respeito de curas físicas, e, nas epístolas, para a salvação espiritual. O seu uso aqui no versículo 9 e no 12 indica a transição. A cura do corpo é um símbolo da cura da alma.

Em 4:1-12, G. B. Williamson encontra "O nome incomparável". 1. O nome de Jesus é salvador (10) ; 2. Esse nome é único (12) ; 3. O seu nome é soberano (11).

3. Ameaçados pelo Sinédrio (Atos 4:13-22)

Os governantes dos judeus espantam-se com o fato de Pedro e João mostrarem tanta ousadia (13). A palavra grega é parresia, que no grego clássico significava "liberdade de falar abertamente e sinceramente". Abbott-Smith assim a interpreta nesta passagem, assim como em II Coríntios 3:12. Na Septuaginta e em Josefo, como também em muitas passagens do Novo Testamento, ela significa "confiança", "ousadia" ou "coragem". Esta pode ser a ênfase principal aqui. No entanto, o significado clássico tradicional é favoreci-do pela afirmação de que eles eram homens sem letras e indoutos. O primeiro adjetivo, agrammatos (somente aqui no NT) significa literalmente "iletrados". A. T. Robertson pensa que isto significa que eles eram "sem treinamento técnico nas escolas rabínicas profissionais".102 Esta é a opinião da maioria dos comentaristas. Embora o uso principal desta palavra nos papiros contemporâneos seja para designar pessoas iletradas, que não sabiam ler nem escrever, a afirmação de que os governantes foram informados (percebe-ram) de que os apóstolos eram agrammatoi indica que o termo significa "sem treinamen-to escolástico ou rabínico". F. F. Bruce diz: "O sentido 'iletrado'... pode não ter sido a intenção aqui".104

O segundo adjetivo, indouto, é idiotes. É traduzido da mesma maneira em 1 Coríntios 14:16, 23-24. A única outra passagem onde a palavra aparece no Novo Testamento é II Coríntios 11:6, onde Paulo fala de si mesmo como sendo "rude na palavra" — provavel-mente citando o escárnio de alguns "cristãos" coríntios sofisticados. Isto aponta em direção à conotação moderna do termo "idiota". Mas (contra Matthew Henry) este provavelmen-te não é o significado aqui. A palavra origina-se do adjetivo idios, "dono de si mesmo". Assim, significa "uma pessoa privada, em oposição ao Estado ou a um funcionário".' Assim, ela chega a significar "alguém sem conhecimento profissional, sem instrução, sem educação, sem estudo".106 Este é evidentemente o seu uso aqui. Tyndale, no primeiro Novo Testamento Inglês impresso (1525), traduziu a palavra como "pessoa leiga". Um pouco mais tarde, a Bíblia Cranmer melhorou a expressão traduzindo-a como "homens leigos". Isto se encaixa perfeitamente neste contexto.

Os governadores se maravilharam com o fato de que homens leigos, não educados teologicamente, fossem capazes de falar com tanta liberdade e franqueza. Eles tinham conhecimento — "reconheceram" — de que eles haviam estado com Jesus. Todo este episódio reflete a reação dos líderes judeus em uma época anterior, quando eles exclama-ram sobre o Mestre: "Como sabe este letras [grammata], não as tendo aprendido?" (Jo 7:15) Isto não significa que ele nunca tivesse aprendido a ler ou escrever, mas que Ele, como Paulo, não tinha sido treinado nas suas escolas de teologia.

Os membros do Sinédrio foram incapazes de negar o poder divino e a autoridade divina dos apóstolos. Pois ali, com eles (14), estava a evidência, na pessoa do aleijado que tinha sido curado.

Confuso e frustrado, o conselho mandou que os apóstolos saíssem enquanto os seus membros conferenciavam sobre qual seria o próximo passo a tomar (15). Eles não podiam negar o sinal notório — lit., "sinal conhecido" — porque toda Jerusalém sabia dele (16). Mas, para evitar que o assunto se divulgasse cada vez mais, sugeriu-se que eles ameaçassem os apóstolos — o melhor texto grego apresenta a situação desta maneira -, a fim de que eles não falassem mais nesse nome (17).107 Então, eles trouxeram de volta os prisioneiros e ordenaram que absolutamente não falassem, nem ensinassem, no nome de Jesus (18).

Com divina sabedoria e franqueza direta, Pedro e João pediram que os líderes ju-deus julgassem se era justo que os apóstolos obedecessem a Deus ou ao Sinédrio (19).

Isto expôs os juízes. Obviamente, havia somente uma resposta que poderia ser dada. Então os dois discípulos fizeram uma declaração comovente: não podemos deixar de falar do que temos visto e ouvido (20). Este é o testemunho de qualquer pessoa que tenha encontrado a realidade em Jesus Cristo.

Eles ainda os ameaçaram mais (21) é uma única palavra em grego, um verbo composto encontrado somente aqui no Novo Testamento. A idéia é que eles acrescenta-ram mais ameaças àquelas que já haviam sido feitas. A ameaça é a maneira como algumas pessoas encerram uma discussão quando já não têm uma resposta razoável. Devido ao entusiasmo do povo pelo novo movimento (cf. Atos 2:41-4.4), os líderes judeus não ousaram punir os apóstolos. Todos glorificavam a Deus é uma expressão tipicamente de Lucas, encontrada com freqüência no Evangelho de Lucas e no livro de Atos.

Como um médico, Lucas lembra o fato de que o homem que tinha sido curado tinha mais de quarenta anos de idade (22). Isto fazia o milagre (grego, "sinal") ainda mais assombroso. Supostamente, um homem aleijado desde o seu nascimento seria, depois de quarenta anos, um caso absolutamente impossível. Mas o poder de Deus é ilimitado. Ele também pode salvar um pecador que tenha estado acorrentado nas profundezas da de-pravação durante quarenta anos, embora os sociólogos possam definir o seu caso como sem esperança.

D. As TESTEMUNHAS ORANDO, Atos 4:23-37

1. Coragem (4:23-31)

A primeira perseguição dos apóstolos foi seguida por uma reunião de oração da igre-ja. O melhor método de enfrentar a oposição é sempre a oração.

E, soltos eles, foram para os seus (23) não apenas é um registro de um fato, mas também a afirmação de um princípio, que sugere a penetrante pergunta: Quando todas as restrições a amarras exteriores são removidas, que tipo de companhia procuramos?

Pedro e João reportaram ao grupo da igreja tudo o que havia acontecido. A ação dos discípulos não foi de ira nem de desejo de vingança. Em vez disso, eles recorreram à oração. Parece que nesta ocasião todos oraram em conjunto e em voz alta — unânimes levantaram a voz a Deus (24). Uma emergência desesperadora exigia medidas deses-peradas.

Senhor (24) não é a palavra usual, kyrios, mas despotes, que foi adotada pelo nosso idioma — normalmente com uma conotação ruim Alexander diz que nos escritos dos autores clássicos, a palavra "representava qualquer pessoa dotada de poder ou autorida-de absolutos".' A frase "és Deus" não é encontrada nos manuscritos gregos mais anti-gos. A leitura correta é "Senhor, tu és o que fizeste... " Aquele que criou o universo é o Senhor soberano.

A citação dos versículos 25:26 é de Salmos 2:1-2 (Septuaginta). Ela é introduzida com as palavras: que disseste pela boca de Davi, teu servo. Contrariamente à argu-mentação usual, esta fórmula introdutória não está no texto grego mais antigo. Ali se lê: "Tu que pelo Espírito Santo, pela boca do nosso antepassado Davi, teu servo, disseste" (ASV). Isto afirma a inspiração divina de Davi ao escrever este salmo. No caso da expres-são seu Ungido (26) (ASV), lê-se Messias, no hebraico, e Cristo, na Septuaginta. Os judeus aceitam o segundo salmo como messiânico.

Estes primeiros crentes fizeram uma aplicação à expressão teu santo Filho Jesus (27). Talvez esta expressão fosse melhor traduzida como "teu santo Servo Jesus" (ver os comentários sobre Atos 3:13). Foi na ocasião do seu batismo que Jesus foi ungido com o Espí-rito Santo pelo Pai. O seu ministério provocou oposição, até que finalmente eles se uni-ram contra Ele, não só Herodes, mas Pôncio Pilatos, com os gentios — soldados romanos — e o povo de Israel. Isto resume o que é descrito na última parte de cada um dos Evangelhos, embora somente Lucas registre o julgamento diante de Herodes Antipas (Lc 23:6-12). Mas tudo o que estes inimigos puderam fazer foi o que a mão e o conselho do Senhor tinham anteriormente determinado que se havia de fazer (28). Aqui encontramos aquele paradoxo misterioso, mas inevitável, da liberdade humana e da soberania divina.

O que nos surpreende nesta oração daqueles primeiros discípulos é que eles não oraram pedindo proteção, mas sim o poder para prosseguir com a pregação: concede aos teus servos que falem com toda a ousadia a tua palavra (29). Este ministério de pregação seria, posteriormente, promovido através de um ministério de curas (30).

A sua oração foi literalmente atendida. O lugar onde eles estavam orando moveu-se (31), manifestando assim o poder de Deus. E, o que é ainda mais importante, todos foram cheios do Espírito Santo em um novo derramamento da presença divina que iria capacitá-los para a sua tarefa. A conseqüência foi que eles anunciavam — lit., "continu-aram anunciando" — com ousadia a Palavra de Deus.

Algumas vezes, diz-se que é possível receber apenas um derramamento do Espírito Santo, porém é possível receber várias novas unções. A passagem diante de nós, no entanto, parece indicar que este uso restrito da expressão "ser cheio do Espírito" não é corroborado pelas Escrituras. Uma pessoa é cheia do Espírito Santo quando o seu cora-ção está purificado de todos os pecados, na experiência da completa santificação (cf. Atos 15:8‑9). Mas Paulo escreveu aos cristãos efésios: "enchei-vos do Espírito" (Ef 5:18). Aqui, o verbo "encher" não está no tempo aoristo, mas sim no imperativo presente: "Continuem se enchendo do Espírito", ou "Sejam continuamente cheios do Espírito". Deve haver um enchimento inicial. Mas este deve ser seguido, na vida cristã consagrada, por muitos outros novos enchimentos do Espírito para um serviço especial no Reino.

Esta seção ensina sobre o "poder através da oração": 1. O apelo às Escrituras (24--28) ; 2. O pedido de poder (29-30) ; 3. O poder para a proclamação (31).

2. Consagração (4:32-37)

Os versículos 32:35 são paralelos 2:44-47. O versículo 32 ressalta as duas princi-pais ênfases destes parágrafos: 1. A comunhão na adoração; 2. A parceria da posse."
Com esta unidade espiritual, veio o poder espiritual: E os apóstolos davam, com grande poder, testemunho da ressurreição (33). Embora os saduceus tivessem rea-gido violentamente à pregação da ressurreição, os apóstolos continuavam a proclamá-la. A doutrina da ressurreição era muito maior na pregação apostólica do que é hoje na pregação moderna. Mas é preciso admitir que a situação era um pouco diferente. Os líderes judeus tinham condenado Jesus à morte. Ele havia morrido em uma cruz roma-na. Para os judeus, o seu sofrimento e a sua morte provaram que Ele não era o Messias. Era necessário proclamar a sua ressurreição, como uma prova da sua natureza messiânica. Uma vez que os apóstolos estavam pregando primeiramente aos judeus ou aos proséli-tos, a ressurreição era o assunto-chave da sua mensagem. Hoje, a cruz de Cristo pode parecer mais central. Mas ainda é verdade que a crucificação, sem a ressurreição, nos teria deixado sem nenhum Evangelho para pregar. Pois foi a ressurreição de Cristo que validou o seu sacrifício pelos pecados (cf. Rm 4:25).

Uma descrição mais significativa daqueles primeiros crentes é que em todos eles havia abundante graça. Esta divina graça, presente em quantidade abundante, tornava-os graciosos em atitudes e atos, em palavras e obras.

Falamos da parceria da posse. Como observamos em Atos 2:44-45, a indicação não é a de que toda propriedade privada de bens fosse abolida — como se faz em algumas comuni-dades religiosas. Mas a sinceridade da consagração dos primeiros cristãos era tal que se poderia dizer: Não havia, pois, entre eles necessitado algum (34). Por quê? Porque quando surgisse uma necessidade, alguém venderia algum bem e traria o dinheiro para solucionar a emergência. Isto é o que o texto grego indica, pelo uso do imperfeito aqui, como em Atos 2:44-45. O lembrete do versículo 34 é, literalmente: "porque todos os que possu-íam herdades ou casas, vendendo-as [tempo presente — de tempos em tempos, conforme surgisse a necessidade], traziam o preço do que fora vendido". Isto não significa que todos vendiam as suas propriedades ao mesmo tempo e colocavam o dinheiro em um cofre comum. Ao contrário, cada crente conservava a sua propriedade como uma garan-tia, a ser usada de qualquer modo necessário pela igreja. Esta é a verdadeira adminis-tração cristã.

O versículo 35 prossegue neste mesmo padrão, com três imperfeitos. Foi literalmen-te dito: "e o depositavam [o preço do que fora vendido] aos pés dos apóstolos. E repartia-se [de tempos em tempos] a cada um, segundo a necessidade que cada um tinha".

O fato de que não havia nenhuma exigência da abolição da propriedade privada é demonstrado conclusivamente por dois fatos no contexto: 1. Barnabé é destacado em menção especial como aquele que vendeu uma propriedade e doou o seu valor à igreja; 2. Pedro disse a Ananias que ele não tinha de vender a sua propriedade, e que, tendo-a vendido, o dinheiro era seu, para usá-lo como desejasse (Atos 5:4). A Igreja Primitiva não praticava o comunismo, mas sim a administração genuína e consagrada. Esta ainda é a exigência de Cristo para aqueles que desejam ser seus.

José (36) era um levita de Chipre, uma grande ilha no Mediterrâneo do leste (ver o mapa 3). Os discípulos deram-lhe o nome de Barnabé, uma palavra aramaica (bar signi-fica "filho"). A palavra grega, usada para explicar qual filho, ou filho de quem, significa consolação ou "exortação" (NEB). É difícil escolher entre as duas. Lake e Cadbury dizem: "A balança parece inclinar-se claramente a favor de 'exortação', pela posição aparente da palavra em Atos 11:23".110 Mas o próprio Cadbury traduziu o livro de Atos na versão RSV, onde se usa o termo "encorajamento"! Normalmente, admite-se que o significado básico de paraklesis é "exortação", e o secundário é "consolação". Talvez a melhor solução para o problema seja a sugerida por Macgregor: "Aqui uma boa tradução é Filho do Encorajamento, que inclui as duas idéias".11'

A expressão "da ilha de Chipre", que consta em algumas versões, também pode ser traduzida como "um nativo de Chipre" (RSV). Pode parecer surpreendente que um levita pudesse ter alguma propriedade, mas Jeremias, que era de uma família sacerdotal, tam-bém tinha propriedades (Jr 32:7-14).


Champlin

Antigo e Novo Testamento interpretado versículo por versículo por Russell Norman Champlin é cristão de cunho protestante
Champlin - Comentários de Atos Capítulo 4 versículo 20
At 22:15; At 26:16.

Genebra

Comentários da Bíblia de Estudos de Genebra pela Sociedade Bíblica do Brasil para versão Almeida Revista e Atualizada (ARA)
Genebra - Comentários de Atos Capítulo 4 do versículo 1 até o 37
*

4.1 os sacerdotes. Diversos sacerdotes, servindo a sua parte determinada dos serviços semanais do templo (Lc 1:8,23) estavam perto das colunas de Salomão e podiam ouvir as declarações de Pedro sobre Jesus o Messias. Alarmados com o que era considerado perigoso pregar contra a autoridade judaica, eles provavelmente alertaram o capitão da guarda do templo. Este capitão era o comandante da força policial do templo e um membro de uma das mais importantes famílias sacerdotais. Os sacerdotes também alertaram os saduceus, que tinham posições proeminentes no Sinédrio, o concílio judaico.

* 4.2 anunciarem, em Jesus, a ressurreição dentre os mortos. Os saduceus estavam aflitos porque os apóstolos estavam ensinando o povo acerca da ressurreição (1Co 15:12-20). Os saduceus, diferentemente dos fariseus, não criam na ressurreição do corpo (23.6-8).

* 4.3 recolhendo-os ao cárcere... pois já era tarde. Esta atitude era necessária porque os sacrifícios do templo haviam sido concluídos e as portas do templo estavam fechadas; atitudes oficiais teriam que ser tomadas pelo Sinédrio no dia seguinte.

* 4:4 A despeito da perseguição, a igreja cresceu de três mil no dia de Pentecoste para cinco mil. A ênfase aqui é nos homens, porque naquele tempo os homens teriam se juntado por si próprios para ouvir a mensagem, e as mulheres teriam estado no átrio das mulheres (conforme Jo 6:10). Em Israel hoje homens e mulheres ficam separados na sua adoração no Muro das Lamentações.

*

4.5 autoridades, os anciãos e os escribas. Estes grupos constituíam o conselho religioso judaico, o Sinédrio. Lc 22:66 descreve o corpo de principais sacerdotes e escribas como “a assembléia”. Este corpo incluiria o sumo sacerdote, membros de sua família (v.6), saduceus e fariseus (Mt 27:62), tais como Nicodemos (que é chamado de um dos principais dos judeus e “mestre em Israel”, Jo 3:1,10) e Gamaliel (5.34; 22.3).

* 4:6 Os homens listados neste versículo constituíam o que poderia ser chamado de comitê executivo do conselho. Anás, o sogro de Caifás, que era o sumo sacerdote oficial (Jo 18:13) é aqui chamado de sumo sacerdote. Ele era o poder atrás do cargo e provavelmente ainda considerado como sumo sacerdote por muitos judeus, uma vez que o cargo era vitalício. Os romanos tinham deposto Anás em 15 d.C. João é possivelmente Jônatas, filho de Anás, que foi apontado como sumo sacerdote em 36 d.C., ou Jônatas ben Zaccai, que se tornou presidente da grande sinagoga depois da queda de Jerusalém. Nada é sabido de Alexandre.

* 4.7 em nome de quem. A resposta é dada no v.10: “em nome de Jesus Cristo, o Nazareno”. Há freqüente ênfase no nome de Jesus, ou no nome do Senhor (destacando a pessoa e a obra do Senhor) em Atos (2.21,38; 3.16; 4.10,12; 8.16; 9.15,28; 15.26; 16.18).

* 4.8 cheio do Espírito Santo. Ver 2.4; Ef 5:18.

*

4.11 pedra... rejeitada... pedra angular. Em Atos, a defesa do evangelho freqüentemente inclui referência ao cumprimento das profecias do Antigo Testamento; aqui o Sl 118:22 é citado (também em Mt 21:42; 1Pe 2:7; cf Rm 9:33).

* 4.12 nenhum outro nome. Assim como o nome de Jesus tinha sido a única esperança para a cura física do homem coxo de nascença, assim também o nome de Jesus é a única esperança para a cura espiritual da humanidade. Esta exclusiva e total confiança em Jesus para a salvação é o ensinamento claro tanto de Jesus como do Novo Testamento em geral (Jo 14:6; 1Tm 2:5). Ver nota teológica “Salvação”, índice.

* 4.13 incultos. A coragem e o pronto testemunho de Pedro e João são cumprimento da promessa de Cristo aos discípulos em Mt 10:19,20. A coragem e o conhecimento dos iletrados pescadores galileus deixaram atônito o Sinédrio. Notando que estes homens “tinham estado com Jesus”, o conselho sem dúvida lembrou-se de como Jesus também, embora sem treinamento formal, os tinha surpreendido com seus ensinamentos (Lc 2:46,47; Jo 7:15).

* 4.19 ouvir-vos antes a vós outros do que a Deus. O dever da adoração e do testemunho religiosos antecede os direitos do Estado, e o dever de uma consciência cristã perante Deus em proclamar o evangelho é superior aos direitos do Sinédrio. O Estado é um servo, ordenado por Deus para manter a paz e a ordem (13 1:45-13.7'>Rm 13:1-7). Ver “Os Cristãos e o Governo Civil” em Rm 13:1.

*

4.24 levantaram a voz a Deus. Esta atividade era um resultado natural do treinamento dos apóstolos com Jesus e dos hábitos que eles haviam formado (2.42).

Tu, soberano Senhor. Um termo usado para expressar o total poder criativo e controle do Senhor sobre sua criação física e sobre os negócios da humanidade (conforme vs. 25.26; Jr 10:12).

* 4.25 por boca de Davi... teu servo. Um resumo sucinto de inspiração verbal. Os autores das Escrituras falaram e escreveram sob a direção do Espírito (2Pe 1:21).

* 4.27 Herodes e Pôncio Pilatos... gentios... gente de Israel. Os crentes entenderam corretamente que tanto judeus como gentios eram responsáveis pela crucificação de Jesus. Estes eram Herodes Antipas, que era o filho de Herodes o Grande e tetrarca (isto é, autoridade subordinada aos romanos) da Galiléia e Peréia (Lc 3:1; 23:6,7) e Pôncio Pilatos, que foi procurador romano (governador) da Palestina de 26 a 36 d.C. (Lc 3:1; 23.1-24). Os principais sacerdotes e anciãos persuadiram o povo a rejeitar Jesus e pedir por Barrabás (Mt 27:20-26).

* 4.28 tua mão e o teu propósito. Uma afirmação clara de que nada, nem mesmo a morte injusta do Filho de Deus, acontece à parte da vontade e do controle soberanos de Deus. A certeza do plano de Deus para o mundo é estabelecida pelo seu soberano “propósito” e assegurado pela sua “mão” todo-poderosa. Os primeiros capítulos de Atos ensinam a compatibilidade entre a soberania divina e a responsabilidade humana. Embora os assassinos de Jesus tenham agido de acordo com o que Deus havia determinado, eles eram agentes moralmente responsáveis e eram considerados aqueles que deveriam prestar contas (3.15).

*

4:29 Esta oração da comunidade crente ilustra a maneira pela qual a igreja devia ser fortalecida e encorajada pela soberania de Deus. Em face da ameaça de violência física, a igreja afirmava o controle de Deus sobre a situação (v. 28) e, encorajada por isto, pedia maior ousadia.

Senhor. A palavra grega para Senhor é kyrios, usada na Septuaginta (O Antigo Testamento grego) para traduzir o nome divino Yahweh. É usada no Novo Testamento para referir-se tanto a Deus como a Jesus especificamente (2.36; 7.31).

* 4.32-35. Por serem os crentes de “um coração” (v.32), eles estavam conscientes dos necessitados na igreja e conseqüentemente ajudavam vendendo terras e doando o valor para os apóstolos, visando aquelas necessidades. Este ato cristão de contribuir era proporcional à real necessidade. Era voluntário, não obrigatório (5.4).

* 4.33 da ressurreição do Senhor Jesus Cristo. A comprovação suprema da salvação completada em Jesus Cristo foi sua ressurreição dentre os mortos. Os apóstolos, como testemunhas principais, tiveram que testificar sobre esse acontecimento redentivo (1.22).

graça. Graça em testemunhar e viver.

* 4.36 José, a quem... deram o sobrenome de Barnabé... levita. No Antigo Testamento, os levitas não tinham terra herdada, como as outras tribos, embora lhes coubessem cidades por sorteio (Js 21). Contudo, já nos tempos do Novo Testamento, um levita como José Barnabé pode bem ter podido possuir terras. Isto provavelmente seria o caso num país fora da Palestina, tal como Chipre. Por outro lado, a terra possuída pode ter pertencido a sua esposa. A introdução de Barnabé aqui coloca fundamentos para referência posterior à significativa influência deste destacado crente na vida das igrejas judias e gentias e na vida de Paulo.

*

4.37 como tivesse um campo, vendendo-o. Como “filho da exortação” (v.36), Barnabé apresentou um bom exemplo de um cristão que contribuía para as necessidades de outros (em contraste com o exemplo egoísta de Ananias e Safira, 5:1-11). Barnabé também intercedeu por Paulo (9.27), encorajou a igreja em Antioquia na Síria (11.22), liderou um trabalho missionário no exterior (13 2:3) e continuou no trabalho missionário a despeito de um desentendimento com Paulo (15.37-39).


Matthew Henry

Comentário Bíblico de Matthew Henry, um pastor presbiteriano e comentarista bíblico inglês.
Matthew Henry - Comentários de Atos Capítulo 4 do versículo 1 até o 37
4:1 Os sacerdotes possivelmente eram proeminentes, quem tinha uma influência especial e freqüentemente eram parentes próximos dos supremos sacerdotes. Os guardas do templo se distribuíam ao redor do edifício para assegurar a ordem. Os saduceos eram membros de uma pequena, mas poderosa seita religiosa judia, que não acreditavam na ressurreição. Foram os líderes religiosos que permaneceram para obter recursos ao cooperar com os romanos. A maioria dos que intervieram na detenção e a crucificação do Jesus eram membros desses três grupos.

4.2, 3 Pedro e João falaram às pessoas durante o tempo de oração da tarde. Os saduceos se moveram com rapidez para investigar. Como não acreditavam na ressurreição, sentiam-se perturbados com o que diziam os apóstolos. Pedro e João refutavam uma de suas crenças fundamentais e punham em tecido de julgamento sua autoridade como líderes religiosos. Até sob as regras romanas, os saduceos tinham quase poder ilimitado sobre as posses do templo. A tal grau, que podiam prender o Pedro e ao João pelo fato de ensinar algo contra suas crenças.

4:3 Não é freqüente que nosso testemunho envie a prisão como no caso do Pedro e João. Entretanto, corremos riscos ao tratar de ganhar em outros para Cristo. Possivelmente estejamos dispostos a passar uma noite na prisão se isto guiasse a cinco mil pessoas a Cristo. Mas, acaso não devêssemos também estar dispostos a sofrer por uma pessoa? O que arrisca ao atestar: rechaço, perseguição? Não importa os riscos, tenha em conta que o que fazemos Por Deus não é em vão.

4:5 Este concílio de líderes judeus era o Sanedrín ou concílio judeu, o mesmo que condenou ao Jesus à morte (Lc 22:66). Tinha setenta membros mais o supremo sacerdote em serviço que presidia. Os saduceos eram maioria neste grupo legislativo. Eram os homens mais ricos, intelectuais e capitalistas de Jerusalém. Os seguidores de Cristo compareceram ante este concílio, como O esteve.

4:6 Os romanos destituíram ao Anás do supremo sacerdócio e nomearam em seu lugar ao Caifás, genro do Anás. Mas devido a que os judeus consideravam o ofício de supremo sacerdote como uma posição para toda a vida, seguiam chamando o Anás com esse título, lhe dando respeito e autoridade dentro do concílio. Anás e Caifás jogaram um papel muito significativo no julgamento do Jesus (Jo 18:24, Jo 18:28). Nem ao Anás nem ao Caifás gostou que o homem que se sacrificou pelo bem da nação (Jo 11:49-51) tivesse seguidores que, para cúmulo, eram persistentes e prometiam ser tão molestos como Jesus foi.

4:7 O concílio perguntou ao Pedro e ao João com que potestad sanaram ao homem (3.6,
7) ou em que nome pregavam (3.12-26). As ações e palavras do Pedro e João aterrorizaram a estes líderes religiosos, quem em sua maioria estavam mais interessados em sua reputação e posição que em Deus. Mediante a ajuda do Espírito Santo (Mc 13:11), Pedro falou com denodo diante do concílio, submetendo-o a julgamento, demonstrando que o que crucificaram tinha ressuscitado. Em lugar de estar à defensiva, os apóstolos estiveram à ofensiva, falando com denodo de Deus e apresentando o evangelho a estes líderes.

4:11 A cabeça do ângulo une dois lados de um arca e os mantém juntos. Pedro diz que os judeus rechaçaram ao Jesus, mas agora Cristo veio a ser cabeça do ângulo da Igreja (Sl 118:22; Mc 12:10; 1Pe 2:7). Sem O não haveria Igreja, porque não poderia sustentar-se.

4:12 Muitas pessoas reagem negativamente ao feito de que não há outro nome em que possamos obter salvação. Isto não o decidiu a Igreja, é um ensino específico do Jesus mesmo (Jo 14:6). Se Deus designar ao Jesus como El Salvador do mundo, nenhum outro pode ser seu igual. Os cristãos têm que ter uma mentalidade aberta a diferentes aspectos, mas não em como somos salvos do pecado. Nenhum outro professor religioso pôde morrer pelos pecados do gênero humano; nenhum outro professor religioso veio à terra como o Filho unigénito de Deus; nenhum outro ressuscitou da morte. Nosso enfoque deve estar no Jesus, a quem Deus ofereceu como o caminho para ter uma relação eterna com O mesmo. Não há outro nome nem caminho!

4:13 O concílio sabia que Pedro e João careciam de estudos e estavam surpreendidos do que Jesus fez por eles. Uma vida trocada convence às pessoas do poder de Cristo. Um de seus maiores testemunhos é a diferença que outros vêem em sua vida e ações desde que aceitou a Cristo.

4.13-18 Apesar de que a evidência foi entristecedora e irrefutável (vistas trocadas e um homem sanado), os líderes religiosos rechaçaram acreditar em Cristo e trataram de ocultar a verdade. Não se surpreenda se alguns rechaçam sua posição de testemunha de Cristo. Quando as mentes se fecham, nem sequer a mais clara apresentação consegue as abrir. Tampouco se dê por vencido. Ore por eles e continue difundindo o evangelho.

4:20 Algumas vezes tememos pregar de nossa fé em Deus porque a gente se pode sentir incômoda e não estar de acordo conosco. Mas o zelo do Pedro e João pelo Senhor era tão forte que não podiam manter-se calados, mesmo que estavam sob ameaça. Se sua determinação para atestar de Deus se debilitou, ore que Deus lhe dê denodo. Recorde a promessa do Jesus: "A qualquer, pois, que me confesse diante dos homens, eu também lhe confessarei diante de meu Pai que está nos céus" (Mt 10:32).

4.24-30 Note como oravam os crentes. Primeiro elogiavam a Deus, logo lhe apresentavam seu problema específico e pediam sua ajuda. Não lhe pediam que tirasse o problema, a não ser ajuda para enfrentá-lo. Este é um modelo para nós que devemos seguir ao orar. Podemos pedir a Deus que estorvo nossos problemas e O poderia fazê-lo, mas devemos reconhecer que freqüentemente O vai deixar o problema em seu lugar e nos dará a graça para enfrentá-lo.

4:27 Este foi Herodes Antipas, eleito pelos romanos para governar sobre o território da Galilea. se desejar mais informação sobre o Herodes, veja-se seu perfil no Marcos 6. Poncio Pilato foi governador romano da Judea. Pressionado pela multidão sentenciou ao Jesus a morte. se desejar mais informação sobre o Pilato, veja-se seu perfil no Marcos 15.

4:28 Deus é soberano sobre todos os acontecimentos da história para cumprir seus propósitos. O que O determine, isso ocorrerá. Não existe armamento, governador nem concílio que consiga entorpecer os caminhos de Deus.

4.29-31 O denodo não é um impulso precipitado. O denodo requer valor para avançar através de nossos temores e fazer o que sabemos que é bom. De que maneira temos mais denodo? Como os discípulos, precisamos orar com outros pedindo esse valor. Para obter denodo, pode: (1) orar pelo poder do Espírito Santo para que lhe dê valor, (2) procurar oportunidades em sua família e vizinhança para falar de Cristo, (3) tomar em conta que o rechaço, descontentamento social e a vergonha não são necessariamente perseguição, e (4) começar onde se encontre sendo audaz ante pequenas circunstâncias.

4:32 As diferenças de opinião são inevitáveis entre as personalidades humanas e podem ser de ajuda se sabe as controlar bem. Mas a unidade espiritual é essencial: lealdade, entrega, amor a Deus e a sua Palavra. Sem a unidade espiritual, a Igreja não sobreviveria. Paulo escreveu a epístola de 1 Corintios para insistir à igreja em Corinto para uma maior unidade.

4:32 Nenhum destes cristãos sentiu que o que tinham lhes pertencia, por isso foram capazes de dar e compartilhar, eliminando a pobreza entre eles. Não deixariam que um irmão sofresse quando eles mesmos tinham mais do necessário. Como se sente você em relação a seus pertences ou posses? Devemos adotar a atitude de que tudo o que temos vem de Deus e só compartilhamos o que já é do.

4.32-35 A igreja primitiva teve a capacidade de compartilhar posses e propriedades como resultado da unidade que lhes deu o Espírito Santo, obrando nas vidas dos crentes e por meio deles. Isto é diferente ao comunismo porque: (1) foi algo voluntário; (2) não envolveu todas as propriedades privadas, a não ser solo o que se necessitava; (3) não foi um requisito para ser membro da igreja. A unidade espiritual e generosidade destes primeiros crentes atraiu a outros. Esta forma de organização não é um mandato bíblico, mas sim oferece princípios vitais que podemos seguir.

4:36 Bernabé (José) era um respeitado líder da igreja. Levita de nascimento, membro da tribo judia que cumpria deveres no templo. Mas sua família se mudou ao Chipre, daí que não servia no templo. Viajou com o Paulo em sua primeira viagem missionária (13.1ss). se desejar mais informação a respeito do Bernabé, veja-se seu perfil no capítulo 13.


Wesley

Comentário bíblico John Wesley - Metodista - Clérigo Anglicano
Wesley - Comentários de Atos Capítulo 4 do versículo 1 até o 37
IV. DA IGREJA primeira perseguição (At 4:1)

1 Enquanto eles estavam falando ao povo, os sacerdotes, o capitão do templo e os saduceus, 2 sendo tão perturbado que eles ensinassem o povo, e anunciassem em Jesus a ressurreição dentre os mortos. 3 E lançaram mão -los e colocá-los em custódia até o dia seguinte, pois era já tarde. 4 Mas muitos dos que ouviram a palavra creram; e o número dos homens a quase cinco mil.

Os mais prejudicados pela cura do paralítico e pregação dos apóstolos, em nome de Cristo ressuscitado foram: primeiro , os sacerdotes . Eles eram os inimigos principais e mais amargas de Cristo desde o início. O segundo foi o capitão do templo , um sacerdote superior, próximo ao posto de sumo sacerdote, que supervisionou um corpo de enfermeiros do templo, que consiste em menores sacerdotes e levitas. E a terceira consistiu na saduceus , que rejeitaram as tradições orais, a existência de espíritos e anjos, predestinação e fatalismo, a imortalidade e da ressurreição corporal (veja At 5:17 ; At 23:6 ; At 23:6 ). O fracasso absoluto do propósito da oposição é evidenciado pelo fato de que muitos dos que ouviram a palavra creram , e da igreja aumentou, assim, até que o número dos homens a quase cinco mil , provavelmente significa que o total de comunhão cristã do sexo masculino para essa data (exclusiva de mulheres e crianças; conforme Mt 14:21. ; Lc 9:14 ; At 5:14 ).

TRIAL B. Os Apóstolos "( 4: 5-12)

Esta é a primeira aparição dos cristãos antes de um tribunal eclesiástico ou civil, depois de Pentecostes. Aqui começa a herança cristã da perseguição, prometido por Cristo (Mc 10:28 ; Jo 15:20 , Jo 15:21 ), e que foi a desempenhar um papel tão importante na história posterior da igreja. A igreja começou dando boa conta de si mesma antes de as autoridades do governo.

1. O Pessoal do Tribunal (At 4:5 ); Caifás , o nominal sumo sacerdote e filho-de-lei a Anás, que tinha condenado Cristo à morte, João , possivelmente o filho de Anás; Alexander , irmão do famoso filósofo greco-judaica Philo Judaeus e um dos homens mais ricos do seu tempo, de acordo com Josephus, e os parentes do sumo sacerdote , que provavelmente veio para acrescentar o peso de seus votos para a sua decisão. O que um formidável inimigo da igreja infantil enfrentou!

O precursor do Sinédrio judaico era o Gerousia ou Senado de Jerusalém, a origem exata do que está em dúvida, embora possa ter surgido a partir da montagem de 150 cidadãos principais sob Neemias (Ne 5:17 ). O Gerousia foi projetado para fornecer limitações sobre o sumo sacerdote que foi supremo na política e religião na Judéia durante a subjugação egípcio no século III AC A sua eficácia era duvidoso, no entanto.

No primeiro século cristão havia Sinedrios locais em onze troparchies da Judéia, que foram responsáveis, sob o procurador romano, para a cobrança de impostos. Além disso, parece que esses Sinedrios locais foram capacitados para lidar com esses casos civis e criminais, como judeus envolvidos só, ou eles podem encaminhá-los para o Sinédrio nacional Jerusalém. A nomeação e destituição dos altos sacerdotes judeus estavam em poder do procurador romano ou governador, a não ser por concessão para os Herodes.

Em relação ao Sinédrio nacional no primeiro século cristão, Mould observa:

O sinédrio de Jerusalém administrado lei judaica cobrindo civil, criminal, moral e questões religiosas. Sua autoridade civil foi limitada a Judéia. Poderia fazer detenções e sua autoridade sobre os judeus, desde que não possuía a cidadania romana, era praticamente ilimitado, exceto na questão da pena de morte, o que exigiu a aprovação do procurador. No entanto, os judeus tinham o direito de matar no local qualquer gentio que entraram nos tribunais sagradas do templo além do Pátio dos Gentios. O sinédrio de Jerusalém consistia de setenta membros. O sumo sacerdote era a sua cabeça. Aparentemente era um organismo de auto-perpetuar, enchendo as suas próprias vagas por membros escolhidos a partir das fileiras das famílias de alto sacerdotal, os escribas e os anciãos. O prestígio religioso deste corpo estendido onde havia judeus.

Com a destruição de Jerusalém em AD 70 Sinédrio desapareceu, embora a sinagoga sobreviveu.

2. A questão do Tribunal (At 4:7 ).

3. A resposta para o Tribunal de Justiça (4: 8-12)

8 Então Pedro, cheio do Espírito Santo, lhes disse: Vós, governantes do povo e anciãos, 9 se nós hoje somos inquiridos acerca do benefício feito a um homem enfermo, e significa que este homem foi curado, 10 ser conhecido de vós todos, e de todo o povo de Israel, que em nome de Jesus Cristo, o Nazareno, a quem vós crucificastes ea quem Deus ressuscitou dentre os mortos, mesmo nele pede esta aqui, são diante de vós. 11 Ele . é a pedra que foi rejeitada por vós, os edificadores, a qual foi posta como pedra angular 12 E em nenhum outro há salvação, porque também não há nenhum outro nome debaixo do céu, dado entre os homens, pelo qual devamos ser salvo.

Pedro, que se encolheu diante de questão de empregada e negou Cristo no pretório de Pilatos, agora, cheios do Espírito Santo , com ousadia faz resposta ao Sinédrio (ver Lucas 0:11 , 12 ). Pentecostes faz os homens corajosos de covardes e testemunhas de weaklings morais. . Defesa de Pedro perante o tribunal é quádruplo Primeiro , o milagre da cura foi benéfica para o aleijado e prejudicial para ninguém; do benefício feito (v. At 4:9 ). segundo , em nome de Jesus Cristo de Nazaré, o homem impotente tinha sido feztodo , e sua presença prestou testemunho inegável (v. At 4:10 ). Em terceiro lugar , Deus havia enganado os dirigentes dos judeus através de vitória sobre a morte: Ele é a pedra [Cristo] , que foi fixada em zero [rejeitada] de vós, os edificadores [ dirigentes dos judeus], ​​o que foi feito a cabeça da esquina [levantado no poder] (v. At 4:11 ). Em quarto lugar , Cristo é o único que também não há nenhum outro nome debaixo do céu, dado entre os homens, em que deve ser salvo (v. At 4:12 ). Pedro não deixa lugar para a visão liberal moderno de "outras formas de salvação".

VITÓRIA C. Os Apóstolos "( 4: 13-22)

Havia três obstáculos intransponíveis para os desígnios do tribunal judaico sobre a vida dos apóstolos: (v. A saber: (1) a ousadia dos apóstolos 13 ); (2) as provas de que o homem curado (v. At 4:16 ); e (3) o medo de as pessoas já condenadas por a validade do Cristo ressuscitado (v. At 4:21)

13 Então eles, vendo a ousadia de Pedro e João, e tendo percebido que eram homens iletrados e incultos, admiraram-se; e tinham conhecimento deles, que eles haviam estado com Jesus.

Coragem nascida da confiança é a arma mais desarmante conhecido pelo homem. Aqui não houve antecipação de acusações cumpridas pelos argumentos sutis de lógica. Em vez disso, os apóstolos acreditaram, pois, certamente e testemunhou de forma definitiva que a sua fé se tornou contagiosa, mesmo em depoimento ao Sinédrio descrente. Os governantes percebeu que eles estavam, mas os leigos não escolarizados, tanto quanto educação literária foi. Em seguida, no entanto, eles aprenderam, desde os apóstolos ou em outro lugar, que tinham sido discípulos de Jesus Cristo, e eles pareciam compreender a razão para a sua sabedoria sobre-humana. Que o segredo de seu poder estava em Cristo, finalmente amanheceu sobre o Sinédrio.

2. A prova dos Apóstolos (At 4:14)

14 E, vendo o homem que foi curado de pé com eles, nada tinham que dizer contra ele.

Há uma lógica inevitável na situação perante o Sinédrio. Se a doutrina do Cristo ressuscitado dos apóstolos eram falsas, em seguida, o homem não poderia ter sido curado em nome de Cristo. Se o homem, a quem todos sabiam ter sido um aleijado por mais de quarenta anos (v. At 4:22 ), é curado através do nome de Cristo, então a doutrina deve ser necessariamente verdade. O homem está no meio deles perfeitamente todo, através do nome de Cristo. Portanto, a doutrina dos apóstolos é verdade, e, consequentemente, nada tinham que dizer contra ele. Uma demonstração do poder divino vale dez mil argumentos teológicos ou filosóficos. Cristo comissionou Seus discípulos para testemunhar (At 1:8 , 16)

15 Mas quando, mandando-os sair fora do conselho, conferenciaram entre si, 16 dizendo: Que havemos de fazer a estes homens? para que, de fato um milagre notório foi feito por meio deles, é manifesto para todos os que habitam em Jerusalém; e não podemos negá-lo.

Que havemos de fazer a estes homens ? Após colocar os apóstolos para fora do tribunal, o Sinédrio entrou em um amontoado. Eles foram convencidos pelo milagre da cura, com o testemunho dos apóstolos, pela capitulação das multidões para Cristo, e por suas próprias consciências, que a doutrina da ressurreição de Cristo era verdade. Eles deveriam ter perguntado: "O que devemos fazer sobre a nossa relação com as reivindicações de Cristo em nossas vidas?" Mas eles endureceram o coração e se recusou a acreditar, mesmo que a evidência era inegável. Eles só procurou saber como eles podem manter a fama do milagre, e, conseqüentemente, o nome de Cristo ressuscitado, se espalhe ainda mais. Já era manifesto para todos os que habitam em Jerusalém . Como eles poderiam manter a sua propagação para além de Jerusalém?

4. A decisão do Tribunal de Justiça (At 4:17 , 18)

17 Mas que não se divulgue mais entre o povo, vamos ameaçá-los, para que não falem mais a ninguém neste nome. 18 E, chamando-os, ordenaram-lhes que absolutamente não falassem nem ensinassem em nome de Jesus.

A decisão do tribunal envolveu três considerações sérias: em primeiro lugar , que se baseava em nenhuma ofensa apostólica anterior: eles deixá-los ir, não achando motivo para os castigar (v. At 4:21 ); segundo , incluiu um comando oficial e autorizada a cessar toda a testemunhar , pregação, ou ensinar em nome de Cristo, quer para indivíduo, congregação, ou multidão, em privado ou em público (vv. At 4:17 ). Assim, a decisão do tribunal era infundada, irracional e injusta.

5. Os Apóstolos "Reply (At 4:19 , 20)

19 Mas Pedro e João, respondendo, disse-lhes. Se é justo, diante de Deus para ouvires você ao invés de vos a Deus, julgai vós: 20 pois nós não podemos deixar de falar das coisas que temos visto e ouvido.

A resposta dos apóstolos estava decidido, apelando às consciências e julgamento dos juízes (Lange). Eles colocaram claramente a responsabilidade para a continuação do seu testemunho sobre o Sinédrio. Você, nossos juízes, professam servir o mesmo Deus a quem nós servimos, e uma vez que Ele nos deu o mandamento de testemunhar, e honrou o nosso testemunho como você vê pelas provas antes de você, devemos colocar o seu comando proibitivo acima Seu comando positivo? Judge ye . A resposta é negativa assumida. Eles são silenciados. Devemos e continuaremos a testemunhar a ressurreição de Cristo, foi a resposta apostólico audacioso ao tribunal. Eles iriam obedecer à autoridade superior.

6. Solte Os Apóstolos "( At 4:21 , 22)

21 E eles, quando eles tinham ameaçado-los ainda mais, deixe-os ir, não achando motivo para os castigar, por causa das pessoas; porque todos glorificavam a Deus pelo que foi feito. 22 Para o homem tinha mais de quarenta anos de idade, a quem esse milagre de cura foi forjado.

Eles ... deixá-los ir . O tribunal não tinha alternativa. Eles simplesmente adicionado ameaças vazias de punição para salvar a face para o tribunal, que foi proibido de infligir através do medo do apoio popular da doutrina dos apóstolos, e depois os soltaram.Nem homem já tem uma alternativa quando ele é forçado a enfrentar as verdades da realidade divina.

ORAÇÃO D. A IGREJA DO (4: 23-31)

23 E, sendo soltos eles, foram para os seus, e contaram tudo o que os príncipes dos sacerdotes e os anciãos lhes dissera. 24 E eles, ouvindo isto, levantou a sua voz a Deus com um acordo, e disse: Ó Senhor, tu que fizeste o céu, a terra, o mar e tudo o que neles há; 25 que pelo Espírito Santo, por boca de nosso pai Davi, teu servo, disseste:

Por que se enfureceram os gentios,

E os povos imaginaram coisas vãs?

26 Os reis da terra se puseram em ordem,

E os príncipes se ajuntaram,

Contra o Senhor e contra o seu ungido:

27 porque, na verdade, nesta cidade contra o teu santo Servo Jesus, ao qual ungiste, Herodes e Pôncio Pilatos, com os gentios e os povos de Israel, estavam reunidos, 28 para fazerem tudo o que a tua mão eo teu conselho preordenado para vir para passar. 29 E agora, Senhor, olha para as suas ameaças, e concede aos teus servos para falar a tua palavra com toda a ousadia, 30 , enquanto tu estendes a mão para curar; e que os sinais e maravilhas pode ser feito por meio do nome do teu santo servo Jesus. 31 E, tendo orado, o lugar foi abalada em que eles estavam reunidos; e todos foram cheios do Espírito Santo, e falavam a palavra de Deus com ousadia.

Eles ... levantaram a voz a Deus com um acordo . Esta oração incorpora três considerações. Primeiro , houve a liberação eo relatório dos apóstolos para a igreja (v. At 4:23 ). Como natural que sendo soltos eles, veio a sua própria empresa . O mesmo acontece com o homem jamais fazer. Eles necessária a compreensão e oração apoio de toda a igreja da qual eram, mas os representantes antecipadas. Lá eles compartilharam seus fardos e suas vitórias em Cristo. Em segundo lugar , a igreja levou a sério a situação e oraram com fé, unidos, de forma inteligente e, efetivamente, que Deus concede aos [seus] servos que falem ... [a] palavra com toda a ousadia . Third , Deus ouviu sua oração e concedeu o seu pedido com uma manifestação espiritual renovada, e eles falaram a palavra de Deus com ousadia . As respostas de Deus está certo quando o Seu povo orar com fé, em conformidade com a Sua vontade.

PROSPERIDADE E. A IGREJA DO (4: 32-37)

32 E a multidão dos que creram era um o coração e alma, e ninguém deles dizia que coisa alguma das coisas que possuía era sua própria; mas eles tinham tudo em com1. 33 Com grande poder os apóstolos davam testemunho da ressurreição do Senhor Jesus, e em grande graça estava sobre todos eles. 34 Pois não havia entre eles qualquer que faltava: para como todos os que possuíam de terras ou casas, vendendo-as, traziam os preços das coisas que foram vendidos, 35 e depositavam aos pés dos apóstolos; e repartia-se a cada um, de acordo como qualquer um que tivesse necessidade.

36 E José, a quem os apóstolos, Barnabé (que, traduzido, filho de consolação), levita, natural de Chipre por raça, 37 possuindo um campo, vendeu-a, e trouxe o dinheiro e colocou-o no os pés dos apóstolos.

A prosperidade da igreja consistia em (1) a sua unidade espiritual (v. At 4:32-A ), e (4) a graça imensurável de manifesto presença e aprovação de Deus (v. 33b ).


Wiersbe

Comentário bíblico expositivo por Warren Wendel Wiersbe, pastor Calvinista
Wiersbe - Comentários de Atos Capítulo 4 do versículo 1 até o 37
  1. A prisão (4:1-4)

Esse é o início da perseguição à igreja. Os saduceus não criam na ressurreição e opunham-se à prega-ção de Pedro. Claro que os sacerdo-tes não queriam ser acusados pela crucificação de Cristo. Os líderes religiosos israelitas não perceberam que a mensagem de Pedro era a úni-ca coisa que podia salvar a nação! Ele cumpriria a promessa anunciada havia séculos pelos profetas, se eles admitissem seu pecado e recebes-sem Cristo.

  1. O julgamento (4:5-22)

Com o tempo, a corte reunida aqui, composta principalmente de mem-bros da família do sumo sacerdo-te, corrompera-se. Essa era uma reunião oficial do Sinédrio, o mais alto conselho judaico. Não muitas semanas antes, alguns daqueles ho-mens ajudaram no "julgamento" de Cristo. Na verdade, a pergunta que fazem no versículo 7 lembra o jul-gamento de Jesus (leia de novo Mt 26:57ss). Jesus disse aos apóstolos que o mundo os trataria da mesma forma que tratou a ele (Jo 15:1 7ss). Observe também, emMt 21:23-40 Lc 21:5 e de Ma-teus 10:20, o Espírito Santo orienta a resposta de Pedro. Os crentes de hoje não devem jamais reivindicar essa promessa como uma descul-pa para negligenciar o estudo ou a preparação para ensinar ou para pregar. Se formos fiéis em outros momentos, o Espírito Santo ajuda- nos nos momentos de emergência em que nossa preparação é impos-sível. Corajosamente, Pedro afirma que Jesus Cristo, o Senhor crucifi-cado e agora vivo, realizou o mi-lagre por intermédio de seus após-tolos. Como esses judeus devem ter tremido ao se defrontarem com o horrível crime que cometeram! No entanto, isso de nada adiantou, pois o coração deles endurecera.

O versículo 11 identifica Cris-to como a Pedra, e os líderes ju-deus como os construtores. Essa é uma citação deSl 118:22-19. Cristo usou essa passagem em um debate com esses mesmos líderes (Mt 21:43). Os judeus rejeitaram Cristo como a Pedra escolhida, so-bre a qual se estabelecería o reino; a Pedra rejeitada tornou-se a Pedra angular da igreja (Ef 2:20). Note que Pedro afirma com clareza que Israel rejeitou Cristo. Contudo, no versículo 12, Pedro convida os ju-deus a crer em Cristo e ser salvos. Na época de Pedro, esse versículo tinha um significado especial para a nação, embora se aplique, com certeza, a todos os pecadores de todas as eras. Cristo teria salvado a nação da horrível tragédia da des-truição do templo e da cidade pe-los romanos, que ocorreu poucos anos depois, se os líderes tivessem se arrependido e o recebido.

Nos versículos 13:1-7, o "júri" fez um recesso a fim de examinar o caso. Ele estava impressionado com a coragem dos apóstolos. Isso era importante em vista de que, poucas semanas antes, Pedro, por medo, negara ao Senhor. O sentido literal da frase "iletrados e incultos" (v. 13) é "sem instrução e cultura", isto é, os apóstolos não estudaram nas es-colas oficiais dos rabis. Todavia, eles sabiam muito mais sobre as Escritu-ras que os líderes religiosos. Os lí-deres também reconheceram que os apóstolos "haviam [...] estado com Jesus" (v. 13) no jardim e durante sua última semana em Jerusalém antes de sua morte. Contudo, eles tinham um problema ainda maior: como explicar a cura do mendigo? Eles não podiam negar o milagre e, por isso, resolveram calar os mensa-geiros do fato.
Os apóstolos não aceitaram essa sentença, pois a lealdade a

Cristo significava muito mais que qualquer proteção do governo. Por fim, os juizes tiveram de deixá-los ir embora. Os juizes não tinham res-posta, pois a coragem dos apóstolos, o poder da Palavra e o testemunho do mendigo curado apresentavam um "caso" forte demais.

  1. A vitória (4:23-37)
  2. verdadeiro cristão sempre re-torna para o próprio "meio". (Leia
  3. Jo 2:19.) A congregação não la-mentou o início da perseguição; an-tes, os crentes regozijaram-se e ora-ram! Nos versículos 25:26, observe que eles se referem aSl 2:0:7).

Eles oraram por coragem, e Deus respondeu ao enchê-los com o Espírito. O Espírito Santo também uniu os crentes de uma forma tão maravilhosa que vendiam os bens e dividiam com os necessitados. Esse "comunismo cristão" é outra prova da presença do Espírito, um exem-plo do que acontecerá na era do rei-no, em que todas as nações terão o Espírito e amarão umas às outras de forma abnegada. Esse "comunismo" não tem nenhuma relação com o de Marx. Por favor, observe que essa divisão dos bens foi uma ocorrência temporária e não é exigida, hoje, da igreja de Cristo. Não se espera que os cristãos de hoje vendam seus bens e formem uma comunidade separada, embora devam ter o mesmo espírito de amor. Em 1 1:27-30, os cristãos de Antioquia enviaram auxílio para os crentes de Jerusalém. (Veja também Rm 1:5:26, 1 Co 1 6:1 -3, 2 Co 8:1 -4 e 9:2.) Essa obra graciosa do Espírito desaparece gradualmente à medida que Israel rejeita a mensagem. Em II Coríntios 8—9, 1Tm 5:8 e II Tessalonicenses 3:7-13, encontra-mos o padrão para a igreja do Novo Testamento.

Nesse capítulo, parece que "co-ragem" é um pensamento-chave. Veja como os cristãos primitivos recebe-ram essa coragem: eles foram cheios com o Espírito (vv. 8,31), oraram (v. e confiaram na Palavra de Deus (vv. 25-28). Você e eu teremos cora-gem em nosso caminhar e em nosso testemunho se nos alimentarmos da Palavra, orarmos e entregarmo-nos ao Espírito. Cristo dá-nos coragem no céu, por isso podemos tê-la na terra (He 4:16 e 10:19).

Satanás ainda ataca os crentes e usa um plano duplo quando faz isso: en-gano interior e perseguição exterior. Satanás é um mentiroso e um ho-micida, e esse capítulo apresenta-o operando nessas duas esferas.


Russell Shedd

Comentários da Bíblia por Russell Shedd, teólogo evangélico e missionário da Missão Batista Conservadora.
Russell Shedd - Comentários de Atos Capítulo 4 do versículo 1 até o 37
4.1 Capitão. O sãgãn, o segundo oficial no poder político e religioso judaico depois do sumo sacerdote.

4.2 Ressurreição. Negando esta doutrina (conforme 23:6-8), os saduceus, com muita razão, temeram o surgimento de uma seita dinâmica que diminuísse seu poder. Foram eles que tornaram a liderança no plano de crucificar a Jesus (Jo 11:49, Jo 11:50).

4.5,6 Autoridades. Seria uma reunião do Sinédrio, supremo tribunal dos judeus. João. É Jônatas que seguiu a Caifás (conforme Mt 26:57).

4.7 Nome, Na Bíblia, como no pensamento judaico da época, houve uma ligação estreita entre o nome e a pessoa por ele indicada. Invocar o nome, efetivamente, implica na ação da pessoa (conforme Rm 10:13).

4.11 Pedro rejeitado. Símbolo profético do AT (Sl 118:22; Is 28:16) aplicado ao Senhor Jesus (conforme 1Pe 2:0; Mc 14:58) que é a habitação de Deus entre os homens na 1greja universal, o Corpo de Cristo (Ef 2:20).

4.13 Iletrados (gr agrammatos, "analfabeto" em comparação com os escribas) e incultos (gr idiotai "leigos") Carecem de autoridade e cultura religiosas conforme Jo 7:15) As palavras eloqüentes faladas pela inspiração do Espírito Santo causaram grande surpresa. Com Jesus. A única explicação era sua convivência com Cristo (cf.Mc 1:22, Mc 1:3.14).

4.17 Ameacemo-los. Tomar medidas. Mais violentas hão seria aconselhável. A popularidade dos apóstolos (como a de Jesus e João) poderia trazer conseqüências imprevisíveis (21; Mc 11:32).

4.19 A atitude revolucionária dos apóstolos se manifesta em negar às autoridades judaicas direito divino. • N. Hom. "Não Podemos deixar de Falar”:
1) Obedecem ao seu Senhor (conforme Mt 28:18-40; At 4:20);
2) São impulsionados pelo Espírito Santo (1.8);
3) Têm certeza que se trata de fatos, não de opiniões (1.3);
4) Por causa da alegria que sentem em sofrer pelo Senhor (5.41).

4.21 Glorificavam. O povo comum, sem preconceitos teológicos ou posição vantajosa, a preservar, não receia atribuir o milagre a Deus.

4.22 Nenhum homem podia curar uma pessoa que nasceu coxa (conforme 3.2).
4.23 Irmãos. O original diz, "seus próprios" referindo aos apóstolos ou a toda a congregação (conforme 32).

4.24 Soberano Senhor. Gr despota, "mestre", "Senhor" em oposição com "servo" ou "escravo" (conforme 29), Conforme Lc 2:29; 2Tm 2:21; Jd 1:4). Herodes e Pôncio Pilatos representam os reis e autoridades (príncipes) mencionados no Sl 2:1, Sl 2:2 (Conforme Lc 23:6-42). Santo Servo novamente refere ao Servo de Jeová de Isaías.

4.28 Predeterminaram. A palavra gr é somente usada por Paulo e Pedro (conforme 1Pe 1:2, 1Pe 1:20; 1Pe 2:4-60). O plano de Deus, traçado antes da fundação do mundo (conforme Ef 1:4; Ap 13:8); inclui no seu grande contexto também as ações pecaminosas dos homens sem lhes diminuir a responsabilidade (2.23; 3.18).

4.31 Tremeu. Sinal de aprovação divina (conforme Êx 19:18; Is 6:4). A experiência do Pentecostes é renovada implicando em coragem ante ao mundo e generosidade dentro da igreja. Intrepidez. Ousadia e poder no falar vieram diretamente do Espírito Santo (8, 13, 33).

4.32 Multidão, i.e., a congregação. Comum. A igreja de Jerusalém era uma família, de modo que as necessidades de qualquer irmão (especialmente das viúvas sem sustento) foram supridas pelo fundo central.

4.33 Poder. Gr dunamis, I.e., milagre (conforme 2.22). Graça. Em 2.47 a igreja recebeu favor (gr charin "graça") do povo; aqui vem de Deus. "Graça é a fonte da generosidade cristã (2Co 8:1).

4.36 O trecho 4:36-5.11 oferece dois exemplos da prática da comunidade de bens: o primeiro, exemplar, mas o segundo, desastroso.


NVI F. F. Bruce

Comentário Bíblico da versão NVI por Frederick Fyvie Bruce, um dos fundadores da moderna compreensão evangélica da Bíblia
NVI F. F. Bruce - Comentários de Atos Capítulo 4 do versículo 1 até o 37

3) O primeiro choque com o judaísmo oficial (4:1-22)
Pedro e João são presos (4:1-4). A área do templo era controlada pelos sacerdotes, e a posição do capitão do templo (o sagan) era inferior somente à do sumo sacerdote. Na espera do julgamento, aqueles que estavam proclamando em Jesus a ressurreição dos mortos foram encarcerados sob o controle do sagan. O partido predominante era da doutrina dos saduceus, que odiavam a idéia da ressurreição. Entrementes, Ml 2:0 almas haviam sido acrescentadas à igreja, perfazendo um total Dt 5:0 (v. 4).

O julgamento (4:5-22). Aqui temos a primeira colisão pós-Pentecoste entre os dois “poderes”: o poder do sistema judaico estabelecido e o do nome do Senhor ressurreto. (Acerca da constituição do Sinédrio, v. o artigo “Sinédrio” no NBD). Pedro e João estavam onde o seu Mestre já havia estado, sendo acusados — supostamente com base em Dt

13 1:5 — de terem empregado meios de cura não autorizados, invocando o nome de alguém condenado recentemente por “blasfêmia”. A acusação deu a Pedro a oportunidade maravilhosa de testemunhar diante das autoridades, que ele usou completamente no poder do Espírito Santo. O homem curado estava presente como um “texto vivo” proclamando a bondade essencial da obra realizada (v. 9,
21,22). O poder era bem conhecido, pois era o de Jesus de Nazaré, crucificado por aqueles juízes mas ressuscitado pelo poder de Deus. Os juízes eram os construtores tolos de Sl 118:22, e toda a salvação vinha por meio do Nome (v. 8-12).

Homens da escola de Jesus (4.13).
A estimativa que fizeram de Pedro e João como homens comuns e sem instrução reflete o orgulho espiritual dos profissionais da teologia, mas não significa o que muitos leitores da VA supõem (a VA chama os apóstolos de “ignorantes”). A habilidade e o poder da defesa de Pedro foram reconhecidos, mas, como os apóstolos não haviam sido educados em escolas rabínicas, a sua capacidade evidente era devida à sua formação na “escola não oficial” de Jesus.

O decreto do Sinédrio (4:14-18,21,22).
As mãos dos governantes ficaram amarradas pela “evidência” do homem curado e pelo entusiasmo da multidão. Em sessão secreta, decidiram que não era sábio condenar os apóstolos a açoites ou morte, mas o que decidiram foi que falar e ensinar no nome de Jesus seria proibido. A seriedade do decreto não pode ser subestimada, visto que qualquer pregação futura se tornaria um ato de desafio ao supremo tribunal dos judeus. Estava declarada a guerra entre a autoridade terrena do Sinédrio e a autoridade divina do Nome.
Pedro declara um princípio básico (4:19-22). Os próprios rabinos justificavam a desobediência civil em algumas circunstâncias se uma ordem superior divina pudesse ser comprovada. Pedro apelou a esse tipo de ordem para justificar a declaração do que eles tinham ouvido e visto.

4)    O plano de Deus e a oração dos discípulos (4:23-31)
Os apóstolos e a família cristã (4.23).
Os apóstolos retornaram à família cristã, e a sua informação, vista à luz da palavra profética, tornou-se a base da oração inteligente e poderosa (conforme 1.14).
Características e resultados da oração (4:24-31). Esse é um modelo maravilhoso de oração em tempos de perseguição, sendo unânime e capacitada pelo Espírito. Foi dirigida de maneira apropriada ao Soberano, pois ele era capaz de impedir a ira dos governantes de Jerusalém e conduzir o seu plano ao triunfo final até que seu alvo fosse atingido. O salmo 2 é um trecho-chave da profecia que mostra que Deus vai estabelecer o seu reino nas mãos do seu Ungido, apesar da ira confederada dos povos e governantes. Os discípulos viram a crise da cruz como uma “amostra” tanto da grande rebelião contra o santo servo Jesus quanto da forma em que Deus levou os rebeldes a fazer o que teu poder e a tua vontade haviam decidido de antemão que acontecesse (v. 28). Com essa confiança na providência de Deus, eles só precisavam apresentar as ameaças do Sinédrio ao seu Senhor Soberano para fazerem um pedido duplo: (a) por ousadia no testemunho; (b) por manifestação renovada de poder por meio do nome (v. 29,30).

A experiência do v. 31 não foi mais um “batismo do Espírito”, mas uma manifestação renovada do seu poder entre os crentes totalmente entregues à vontade de Deus. A oração foi respondida, como se nota aqui e nos trechos seguintes.

5)    Unidade e graça (4:32-37)
A comunidade cristã descrita nesses versículos pareceu aos judeus uma seita especial do judaísmo, parecida com a de Cunrã, exceto pelo fato de que tinha o seu centro no coração de Jerusalém e dava um testemunho agressivo, em contraste forte com a separação passiva dos essênios. Acerca da “comunidade-igreja”, v.comentários de 2:43-47. Em 4.32, Lucas destaca a interioridade da comunhão que brotou do fato de que uma era a mente e um o coração desse corpo espiritual tão próximo e íntimo em Jerusalém.

Barnabé. Muita graça foi derramada sobre todos eles, e nenhum se dizia dono das suas propriedades (4.32,33). Todo movimento geral é mais bem compreendido por meio de um exemplo concreto, o de Barnabé. Ele também é colocado em contraste forte com Ananias e Safira, e o seu nome prepara o caminho para os desdobramentos futuros do livro (11.22ss). O testemunho apostólico dava atenção especial ao fato da ressurreição (4.33).


Moody

Comentários bíblicos por Charles F. Pfeiffer, Batista
Moody - Comentários de Atos Capítulo 3 do versículo 1 até o 42

II. A Igreja em Jerusalém. 3:1 - 5:42.

A igreja primitiva no começo não demonstrou inclinação para encetar uma missão de evangelização mundial. Os primeiros cristãos foram judeus morando em Jerusalém como judeus que encontraram em Jesus o cumprimento das profecias do V.T. Lucas seleciona diversos episódios ilustrando esses primeiros anos.


Moody - Comentários de Atos Capítulo 4 do versículo 1 até o 37

Atos 4

B. A Primeira Oposição dos Líderes Judeus. At 4:1-37.

Um dos propósitos principais do Livro de Atos é mostrar que os judeus que rejeitaram e crucificaram Jesus continuaram rebeldes contra Deus rejeitando o Evangelho do Jesus ressuscitado e elevado aos céus proclamado pelos apóstolos. Este capítulo descreve o começo dessa oposição, que culminou com os planos dos judeus de matarem Paulo em sua última visita a Jerusalém (At 23:12-15; At 25:1-3).


Moody - Comentários de Atos Capítulo 4 do versículo 19 até o 20

19, 20. Os apóstolos responderam que se lhes fosse solicitado escolher entre a vontade de Deus e o decreto dos homens, teriam de escolher nada mais nada menos que obedecer a Deus.


Francis Davidson

O Novo Comentário da Bíblia, por Francis Davidson
Francis Davidson - Comentários de Atos Capítulo 4 do versículo 1 até o 37
At 4:1

2. COMEÇA A PERSEGUIÇÃO (At 4:1-22) -Todavia tamanha agitação de modo algum agradou às autoridades do templo, que lançaram mão dos dois apóstolos e os meteram na prisão até ao dia seguinte, quando foram trazidos à presença do Sinédrio para serem interrogados. O partido do Sumo Sacerdote, que predominava naquele tribunal, era em sua maioria constituído de saduceus, sendo de notar que o ressentimento deles tinha como motivo os apóstolos "ensinarem o povo e anunciarem no caso de Jesus a ressurreição dos mortos". Além disso, a classe dominante, ansiosa por conservar boas relações com os romanos, via com muito desagrado todo movimento messiânico, fosse político, fosse religioso. Contudo não puderam achar culpa legal nos apóstolos, especialmente na presença do ex-coxo, cujo restabelecimento era forte testemunho na defesa deles.

Pedro, ousado como sempre, formulou sua acusação nos termos que mais convinham, advertindo a Corte Suprema que o mesmo Nome pelo qual o aleijado recebera saúde física, era o único pelo qual eles podiam receber de Deus saúde espiritual. Essa ousadia era mais surpreendente por partir de "leigos", sem o preparo fornecido pelas escolas rabínicas; mas esses homens tinham sido discípulos não de um mestre qualquer, mas dAquele que provocou a observação surpresa: "Como sabe este letras, sem ter estudado?" (Jo 7:15).

O capitão do templo (1); era o sagan, chefe da polícia do templo, que superintendia as providências de preservação da ordem, tanto no recinto como ao redor dos edifícios. Anunciassem em Jesus a ressurreição dos mortos (2). É significativo que foram os adeptos do partido dos saduceus que mais fortemente se opuseram à pregação dos apóstolos, visto estes insistirem na ressurreição de Jesus, a qual envolvia naturalmente o princípio geral da ressurreição, repudiado pelos ditos saduceus (ver At 23:8). As autoridades, os anciãos e os escribas (5). Em outras palavras, o Sinédrio, supremo tribunal da nação judaica, constituído de setenta e um anciãos, inclusive o Sumo Sacerdote, que era o presidente, por força do ofício. O sumo sacerdote Anás e Caifás (6). Cfr. Lc 3:2. Anás era ex-Sumo Sacerdote, tendo exercido o ofício do ano 6 ao 15 A. D. Seu genro Caifás (cfr. Jo 18:13) era agora Sumo Sacerdote (18-36 A. D.). Mas o termo grego archiereus não somente se emprega no caso do Sumo Sacerdote, rigorosamente falando, como também dos principais sacerdotes em geral, isto é, membros das famílias abastadas, dentre as quais se escolhia regularmente o Sumo Sacerdote naquela época. João, Alexandre (6). Nenhum destes pode ser identificado com certeza. Este é a pedra... (11). É citação do Sl 118:22, outro

>At 4:13

"testemunho" primitivo comum, usado neste sentido pelo próprio Jesus (Mc 12:10; Lc 20:17). Homens incultos (13). A palavra grega idiotes, empregada aqui, aparece no hebraico e aramaico recentes como termo estrangeiro naturalizado (hedyot), significando "inábil", "não adestrado", que sem dúvida é o sentido aqui. Reconheceram que haviam eles estado com Jesus (13), isto é, viram nisso a explicação da ousadia que, de outra forma, era inexplicável, ousadia e eloqüência de homens que não tinham gozado da educação rabínica. Consultavam entre si (15). É digno de nota que nenhuma tentativa real parece ter sido feita pelo Sinédrio para refutar a afirmação central da pregação dos apóstolos, a ressurreição de Jesus; mas, se pensassem que havia uma oportunidade razoável de êxito, não o teriam feito?

>At 4:23

3. EXPANSÃO ININTERRUPTA (At 4:23-37) -Na falta de fundamento razoável para castigar Pedro e João, o Sinédrio despediu-os, proibindo-lhes com ameaças que continuassem a falar no Nome de Jesus. Todavia o que daí resultou foi um maior aumento da Igreja, cujo número agora se elevava a cinco mil homens; sem falar nas mulheres. A partilha anterior das propriedades continuava, pela qual os membros mais ricos proviam às necessidades dos mais pobres. Entre esses mais ricos, Barnabé, levita de Chipre, é alvo de especial menção por sua liberalidade.

>At 4:24

Senhor, tu és o Deus... (24). As palavras iniciais desta oração ilustram provavelmente a prática litúrgica primitiva dos cristãos, baseada nas fórmulas litúrgicas judaicas. Na fraseologia do exórdio como que repercutem passagens do Velho Testamento, tais como Êx 20:11; Ne 9:6; Sl 146:6. Que disseste por boca do teu servo Davi (25). O texto original é mais longo e pode ser traduzido: "Que disseste pelo teu servo Davi, nosso pai, porta-voz do Espírito Santo". Por que se enfureceram os gentios...? (25). Citação do Sl 2:1-19. A aplicação deste Salmo ao futuro Messias aparece primeiro no décimo sétimo "Salmo de Salomão" (cerca de 50 A. C.). Ao qual ungiste (27), isto é, "a quem fizeste Messias". Herodes e Pôncio Pilatos (27) representando "os reis... e as autoridades" do vers. 26, respectivamente, assim como gentios e povos de Israel (27) correspondem aos pagãos e os "povos" do vers. 25. Herodes é Herodes Antipas, tetrarca da Galiléia (4 A. C. -39 A. D.). A ocasião aí referida é a de Lc 23:7-42. Para fazerem tudo... (28). Cfr. At 2:23 onde se diz da natureza predeterminada da morte de Cristo. Tremeu o lugar (31). Repetiu-se o fenômeno de Pentecostes (cfr. At 2:2).

>At 4:32

Todas as coisas lhes eram comuns (32). A referência à comunidade de bens (cfr. At 2:44 e seg.) é repetida aqui como introdução dos incidentes de Barnabé, Ananias e Safira. Barnabé (que quer dizer Filho de Consolação) (36). Trata-se do emprego semítico idiomático de "filho" numa frase que indica o caráter da pessoa. Se "consolação" é como melhor se traduz, o nome pode ser o aramaico bar-nauha ("filho de refrigério"), porém provavelmente devemos traduzi-lo "filho de exortação" (cfr. At 11:23) e reconhecer na segunda parte do nome o elemento aramaico (nebu’a ("profecia").


John MacArthur

Comentario de John Fullerton MacArthur Jr, Novo Calvinista, com base batista conservadora
John MacArthur - Comentários de Atos Capítulo 4 do versículo 1 até o 37

11. Como lidar com a perseguição (Atos 4:1-31)

E como eles estavam falando ao povo, os sacerdotes, o capitão da guarda do templo, e os saduceus, veio sobre eles, sendo muito perturbado, porque eles estavam ensinando o povo e proclamando em Jesus a ressurreição dentre os mortos. E lançaram mão deles, e colocá-los na prisão até o dia seguinte, pois já era tarde. Mas muitos dos que tinham ouvido a mensagem creram; e o número dos homens a quase cinco mil. E aconteceu, no dia seguinte, que os seus governantes e os anciãos e os escribas estavam reunidos em Jerusalém; e Anás, o sumo sacerdote, e Caifás, João, Alexandre, e todos os que eram de ascendência sacerdotal. E quando eles tinham colocado no centro, eles começaram a perguntar: "Por que poder ou em nome de quem fizestes isto?" Então Pedro, cheio do Espírito Santo, lhes disse: "Os governantes e os anciãos do povo, se formos a julgamento hoje para um benefício feito a um homem enfermo, quanto à forma como este homem foi feito bem, deixá-lo ser conhecido a todos vocês, e para todo o povo de Israel, que em nome de Jesus Cristo, o Nazareno, a quem vocês crucificaram, a quem Deus ressuscitou dentre os mortos, por este nome este homem está aqui diante de vocês em bom estado de saúde. Ele é o pedra que foi rejeitada por vós, os edificadores, mas que se tornou a pedra muito canto E não há salvação em nenhum outro;.. pois não há outro nome debaixo do céu, que tenha sido dado entre os homens, pelo qual devamos ser salvos " Agora, como eles observaram a confiança de Pedro e João, e entendeu que eram homens iletrados e incultos, estavam maravilhados, e começaram a reconhecê-los como tendo estado com Jesus. E vendo o homem que tinha sido curado de pé com eles, eles não tinham nada a dizer em resposta. Mas, quando eles tinham ordens para sair fora do Conselho, começaram a conferir um com o outro, dizendo: "O que vamos fazer com esses homens? Pois o fato de que um milagre digno de nota aconteceu através deles é evidente para todos os que viver em Jerusalém, e não podemos negá-lo. Mas, para que ele não pode se espalhar ainda mais entre o povo, vamos avisá-los a falar não mais para qualquer homem neste nome. " E, quando os havia convocado, eles lhes que absolutamente não falassem nem ensinassem em tudo, em nome de Jesus. Mas Pedro e João, respondendo, disse-lhes: "Se é justo, diante de Deus, para dar atenção a vós do que a Deus, você é o juiz, porque nós não podemos deixar de falar do que temos visto e ouvido." E, quando os havia ameaçado ainda, os soltaram (encontrar nenhuma base sobre a qual eles podem puni-los) por conta das pessoas, porque foram todos glorificando a Deus pelo que acontecera; para o homem tinha mais de quarenta anos de idade, a quem esse milagre de cura havia sido realizada. E quando eles tinham sido libertados, eles foram para os seus companheiros, e contaram tudo o que os príncipes dos sacerdotes e os anciãos haviam dito a eles. E, ouvindo eles isto, levantaram a voz a Deus com um acordo e disse: "Ó Senhor, és tu que fizeste o céu, a terra, o mar e tudo o que neles há, que pelo Espírito Santo, pela boca de nosso pai Davi, teu servo, disseste: 'Por que se enfureceram os gentios, e os povos inventar coisas fúteis? Os reis da terra tomaram sua posição, e os príncipes se ajuntaram contra o Senhor e contra o seu Cristo . ' Pois, na verdade, nesta cidade, reuniram-se contra o teu santo servo Jesus, ao qual ungiste, Herodes e Pôncio Pilatos, com os gentios e os povos de Israel, para fazer o que tua mão eo teu propósito predestinado a ocorrer. E agora Senhor, tomar nota de suas ameaças, e concede que os teus servos pode falar a tua palavra com toda a confiança, enquanto Adorares estender a tua mão para curar, e sinais e maravilhas acontecem por meio do nome do teu santo servo Jesus. " E, tendo eles orado, o lugar onde eles estavam reunidos foi abalada, e todos foram cheios do Espírito Santo e começaram a falar a palavra de Deus com ousadia. (4: 1-31)

Ao longo de sua história, a Igreja de Jesus Cristo tem enfrentado perseguição. Durante as perseguições romanas dos primeiros três séculos, por exemplo, os cristãos eram jogados aos animais selvagens, crucificado, se transformou em tochas humanas, e torturado de todas as maneiras cruéis homens maus poderia inventar. Incontáveis ​​milhares de mártires encontraram a morte com uma calma e serenidade que enervou os seus algozes. Assim, de acordo com a tradição, fez todos os apóstolos, exceto João.
Longe de destruir a igreja, no entanto, a perseguição só serviu para purificar e fortalecê-lo. Ela amadurece a igreja a forma como os ensaios amadurecer crentes individuais. Depois de sobreviver a três séculos de ataques violentos a igreja surgiu como a força dominante no Império Romano. Nas palavras da igreja Pai Tertuliano, "O sangue dos mártires é a semente da igreja".
Nos tempos modernos, a igreja (pelo menos no Ocidente) raramente tem enfrentado perseguição física. Ataques de Satanás se tornaram muito mais sutil do tipo de ataque detalhado, por exemplo, na de CS Lewis O Screwtape Letters. Em vez de ameaçar o corpo, perseguições de Satanás hoje visam o ego. Eles ameaçam nosso orgulho egoísta, necessidade de aceitação, ou status. Satanás tem destruído em grande parte a eficácia espiritual da igreja sem ter que matar os crentes individuais na mesma. Na verdade, os crentes deixando viver vidas mundanas egocêntricos complacentes, indolentes, é mais eficaz em manter as pessoas de serem atraídos para a fé cristã do que matá-los. Mártires são respeitados pela força de seu caráter; conciliadores são desprezados.

A primeira oposição à igreja não demorou muito para surgir, e ele veio a partir dos mesmos líderes judeus que haviam executado Jesus. Atos capítulos 4:5-7, 8 e 12 registros, aquelas perseguições.

Que a igreja deve enfrentar a perseguição não foi nenhuma surpresa, já que o Senhor Jesus Cristo advertiu seus seguidores a esperá-la. Em João 15:18-20 Ele disse:

Se o mundo vos odeia, você sabe que ele tem odiado Me antes de odiar você. Se fôsseis do mundo, o mundo amaria o que era seu; mas, porque não sois do mundo, mas eu vos escolhi do mundo, por isso o mundo vos odeia. Lembre-se da palavra que eu disse a você, "O escravo não é maior que seu senhor." Se a mim me perseguiram, também vos perseguirão a vós; se guardaram a minha palavra, também guardarão a vossa.

Em Jo 16:2). Pedro acrescentou: "Para você ter sido convocada para este fim, uma vez que também Cristo padeceu por vós, deixando-vos exemplo para que você siga seus passos" (1Pe 2:21). Aqueles cristãos que querem viver piedosamente vidas, centrados em Cristo, inevitavelmente, entram em conflito com o sistema mundial satânico. E no dia em breve poderá vir quando os crentes serão perseguidos fisicamente, torturado ou mesmo martirizados, como o mundo se agrava seu ódio ao verdadeiro evangelho.

Atos capítulo 4 registra o primeiro foco de perseguição contra a igreja. Os versículos 1:31 pode ser simplesmente dividido em duas seções: a perseguição e manifesto a perseguição atendidas.

A Perseguição Manifest

E como eles estavam falando ao povo, os sacerdotes, o capitão da guarda do templo, e os saduceus, veio sobre eles, sendo muito perturbado, porque eles estavam ensinando o povo e proclamando em Jesus a ressurreição dentre os mortos. E lançaram mão deles, e colocá-los na prisão até o dia seguinte, pois já era tarde. Mas muitos dos que tinham ouvido a mensagem creram; e o número dos homens a quase cinco mil. (4: 1-4)

Uso de Lucas do pronome plural que sugere tanto Pedro e João estavam falando ao povo. Talvez, no rescaldo da cura e sermão de Pedro ambos apóstolos estavam dialogando com a multidão. Antes de serem terminou de falar, no entanto, as autoridades do templo chegaram ao local para prendê-los. Os sacerdotes eram os sacerdotes comuns realizando o sacrifício da tarde. Eles foram divididos em vinte e quatro cursos e foram escolhidos por sorteio para servir em um determinado momento. Eles haviam aguardado a sua semana para ministrar e foram, sem dúvida, chateado com a perturbação Pedro e João haviam causado.

O capitão da guarda do templo era o chefe da força policial templo, que era composta de levitas. Ele era o segundo na hierarquia apenas ao sumo sacerdote, e foi responsável por manter a ordem no recinto do templo. Os romanos deram o direito de policiar o templo para os judeus, e esta Strategos (uma palavra que significa comandante, ou geral) ficou ao lado do sumo sacerdote em autoridade.

Os saduceus eram uma das quatro seitas que compunham judaísmo do primeiro século, juntamente com os seus arqui-rivais os fariseus, os essênios e os zelotes. Embora pequeno em número, eles foram muito influentes. Eles foram a força religiosa e política dominante em Israel, uma vez que os sumos sacerdotes através desse período foram todos os saduceus. Os saduceus eram em sua maioria aristocratas, ricos proprietários de terras. Para proteger a sua posição política e riqueza, eles opõe firmemente qualquer oposição ostensiva a Roma. João 11:47-48 destaca as suas preocupações: "Por isso, os príncipes dos sacerdotes [] saduceus e os fariseus reuniram o sinédrio e diziam: 'O que estamos fazendo para este homem está realizando muitos sinais Se nós deixarmos continuar assim?. isso, todos crerão nele, e virão os romanos, e nos tirarão tanto o nosso lugar como a nossa nação '"Então o sumo sacerdote, uma Sadducee, deu uma solução de acordo com os saduceus filosofia:". Mas um certo uma deles, Caifás, que era sumo sacerdote naquele ano, disse-lhes: 'Você sabe absolutamente nada, nem você levar em conta que é conveniente para você que um homem morra pelo povo, e que toda a nação deveria não pereça "(João 11:49-50)..

A religião dos saduceus era em grande parte de costume social. Eles acreditavam que somente a lei escrita, rejeitando a tradição oral tão vital para os fariseus. Eles não acreditavam na ressurreição do corpo, ou em quaisquer recompensas ou punições futuras. Em contraste com os fariseus, eles negaram a existência de anjos e do mundo espiritual (At 23:8). As autoridades foram muito perturbado com os apóstolos, por várias razões. Primeiro, eles estavam irritados que eles estavam ensinando as pessoas em tudo. Eles não tinham reputação como professores, nenhuma sanção, sem credenciais, ainda havia reunido uma multidão enorme e despertou uma grande comoção. Isso era intolerável para os líderes desde Pedro e João eram "iletrados e incultos" (v. 13); ou seja, eles não haviam sido submetidos a formação rabínica. Pior, eles eram da Galiléia, da qual nada de bom poderia ser esperado (Jo 1:46; Jo 7:41, Jo 7:52). Comentador Albert Barnes escreve: "Eles se sentiram ofendidos que os galileus iletrados, de forma alguma relacionado com o ofício sacerdotal, e não autorizado por eles, deve presumir a estabelecer-se como mestres religiosos "( Barnes 'Notes no Novo Testamento: At-romanos [ reimpressão da edição de 1884-1885; Grand Rapids: Baker], 74). Que Pedro e João estavam fazendo isso no templo, o coração do domínio dos saduceus, foi especialmente irritante.

Mas a principal fonte de irritação foi de Pedro e João proclamando em Jesus a ressurreição dentre os mortos. Os líderes judeus haviam executado Jesus como um blasfemador, e agora os apóstolos foram corajosamente proclamando como o Messias ressuscitado. Eles, sem dúvida, visto que, como um ataque direto à sua autoridade. Nem eram os saduceus satisfeito que os apóstolos estavam pregando a ressurreição dentre os mortos. Como já foi observado, eles rejeitaram a idéia de uma ressurreição geral. Se Jesus tivesse ressuscitado, eles foram expostos como hereges. Além disso,

a idéia de uma ressurreição geral era um conceito apocalíptico com todos os tipos de conotações messiânicas. Ideias messiânicas entre os judeus daquela época significava revolta, derrubada dos senhores estrangeiros, e restauração do reino davídico ... As notas do sermão de Pedro alarmado eles: ressurreição, Autor da vida, um novo Moisés. Estas foram as idéias revolucionárias. O movimento não deve se espalhar. Ele deve ser cortado pela raiz. (João B. Polhill, O New Commentary americano: Atos [Nashville: Broadman, 1992], 140)

Incapaz de tolerar a pregação dos apóstolos, as autoridades impuseram as mãos sobre eles, e colocá-los na prisão até o dia seguinte. Até agora várias horas se passaram desde que Pedro e João entrou no templo, e já era noite. sermão de Pedro deve ter sido muito mais do que o que está registrado no capítulo 3, desde que começou logo após a hora nona (3: 1). O fato de que era noite significava que era tarde demais para convocar o Sinédrio para um julgamento naquele dia, e a lei judaica não permite ensaios à noite (embora este regulamento foi ignorado no caso de Jesus). Pedro e João foram detidos na prisão durante a noite para julgamento no dia seguinte, antes do muito Sinédrio que havia julgado seu Senhor.

Prender os apóstolos, no entanto, não anula o efeito de sua pregação. Muitos daqueles que ouviram a mensagem creram; e o número dos homens a quase cinco mil. Como era de provar o caso várias vezes ao longo dos séculos, a perseguição levou à expansão da igreja. Cinco mil representa o acumulado número dos homens na congregação de Jerusalém, e não aqueles adicionados neste momento. Esta é a última menção de um número específico em Atos; a partir deste momento a igreja cresceu rápido demais para manter uma contagem precisa. Lucas, no entanto, tenha em atenção o contínuo crescimento da igreja (5:14; 6: 7; 09:31; 12:24; 16: 5; 19:20; 28:31).

A Perseguição Conhecida

E aconteceu, no dia seguinte, que os seus governantes e os anciãos e os escribas estavam reunidos em Jerusalém; e Anás, o sumo sacerdote, e Caifás, João, Alexandre, e todos os que eram de ascendência sacerdotal. E quando eles tinham colocado no centro, eles começaram a perguntar: "Por que poder ou em nome de quem fizestes isto?" Então Pedro, cheio do Espírito Santo, lhes disse: "Os governantes e os anciãos do povo, se formos a julgamento hoje para um benefício feito a um homem enfermo, quanto à forma como este homem foi feito bem, deixá-lo ser conhecido a todos vocês, e para todo o povo de Israel, que em nome de Jesus Cristo, o Nazareno, a quem vocês crucificaram, a quem Deus ressuscitou dentre os mortos —por este nome este homem está aqui diante de vocês em boa saúde. Ele é o pedra que foi rejeitada por vós, os edificadores, mas que se tornou a pedra muito canto E não há salvação em nenhum outro;.. pois não há outro nome debaixo do céu, que tenha sido dado entre os homens, pelo qual devamos ser salvos " Agora, como eles observaram a confiança de Pedro e João, e entendeu que eram homens iletrados e incultos, estavam maravilhados, e começaram a reconhecê-los como tendo estado com Jesus. E vendo o homem que tinha sido curado de pé com eles, eles não tinham nada a dizer em resposta. Mas, quando eles tinham ordens para sair fora do Conselho, começaram a conferir um com o outro, dizendo: "O que vamos fazer com esses homens? Pois o fato de que um milagre digno de nota aconteceu através deles é evidente para todos os que viver em Jerusalém, e não podemos negá-lo. Mas, para que ele não pode se espalhar ainda mais entre o povo, vamos avisá-los a falar não mais para qualquer homem neste nome. " E, quando os havia convocado, eles lhes que absolutamente não falassem nem ensinassem em tudo, em nome de Jesus. Mas Pedro e João, respondendo, disse-lhes: "Se é justo, diante de Deus, para dar atenção a vós do que a Deus, você é o juiz, porque nós não podemos deixar de falar do que temos visto e ouvido." E, quando os havia ameaçado ainda, os soltaram (encontrar nenhuma base sobre a qual eles podem puni-los) por conta das pessoas, porque foram todos glorificando a Deus pelo que acontecera; para o homem tinha mais de quarenta anos de idade, a quem esse milagre de cura havia sido realizada. E quando eles tinham sido libertados, eles foram para os seus companheiros, e contaram tudo o que os príncipes dos sacerdotes e os anciãos haviam dito a eles. E, ouvindo eles isto, levantaram a voz a Deus com um acordo e disse: "Ó Senhor, és tu que fizeste o céu, a terra, o mar e tudo o que neles há, que pelo Espírito Santo, pela boca de nosso pai Davi, teu servo, disseste: 'Por que se enfureceram os gentios, e os povos inventar coisas fúteis? Os reis da terra tomaram sua posição, e os príncipes se ajuntaram contra o Senhor e contra o seu Cristo . ' Pois, na verdade, nesta cidade, reuniram-se contra o teu santo servo Jesus, ao qual ungiste, Herodes e Pôncio Pilatos, com os gentios e os povos de Israel, para fazer o que tua mão eo teu propósito predestinado a ocorrer. E agora Senhor, tomar nota de suas ameaças, e concede que os teus servos pode falar a tua palavra com toda a confiança, enquanto Adorares estender a tua mão para curar, e sinais e maravilhas acontecem por meio do nome do teu santo servo Jesus. " E, tendo eles orado, o lugar onde eles estavam reunidos foi abalada, e todos foram cheios do Espírito Santo e começaram a falar a palavra de Deus com ousadia. (4: 5-31)

Esta seção registra a reação da igreja para o surto inicial de perseguição. Desde que os crentes de resposta pode aprender sete princípios para lidar com a perseguição em todos os tempos e lugares.

Seja Submisso

E aconteceu, no dia seguinte, que os seus governantes e os anciãos e os escribas estavam reunidos em Jerusalém; e Anás, o sumo sacerdote, e Caifás, João, Alexandre, e todos os que eram de ascendência sacerdotal. E quando eles tinham colocado no centro, eles começaram a perguntar: "Por que poder ou em nome de quem fizestes isto?" (4: 5-7)

Pedro e João não ofereceu resistência durante a sua prisão (v. 3), nem eles resistir quando comparecerão perante o Sinédrio (conforme I Pedro 2:18-24). Eles calmamente submetido, sabendo que Deus controlava suas circunstâncias. Perseguição deu-lhes uma oportunidade que nunca teria tido-a pregar para o Sinédrio.

Os governantes (também chamados de príncipes dos sacerdotes) representaram os vinte e quatro ordens sacerdotais. Juntamente com os anciãos (chefes de família e chefes de tribos) e escribas(especialistas em direito, principalmente fariseus), eles fizeram o Sinédrio. Na manhã seguinte, eles estavam reunidos em Jerusalém. O Sinédrio era o corpo governante da nação (sob a autoridade suprema dos romanos) e também a sua suprema corte. Ele tinha setenta e um membros, incluindo o sumo sacerdote. No momento do incidente, foi dominado pelos saduceus. Anás não era o atual sumo sacerdote,tendo sido deposto pelos romanos em favor de seu filho-de-lei Caifás. Ele ainda tinha o título de sumo sacerdote, assim como ex presidentes da dos Estados Unidos ainda são chamados de presidente.Embora não servindo oficialmente como sumo sacerdote Anás era o verdadeiro poder por trás dos bastidores. Cinco de seus filhos, um de seus filhos-de-lei (Caifás), e um de seus netos tudo serviu como sumos sacerdotes. A identificação de João e Alexander é incerto. Alguns manuscritos ler "Jonathan" em vez de João, e Annas teve um filho chamado Jonathan, que mais tarde substituído como sumo sacerdote Caifás. Nada mais se sabe de Alexander. Todos os que eram de ascendência sacerdotal pode referir-se geralmente às das famílias de elite a partir do qual os sacerdotes foram tiradas, ou especificamente aos membros da família de Anás.

O Sinédrio reuniu-se em um lugar chamado Hall da Hewn Stone, possivelmente dentro da área do templo. Após ter colocado os apóstolos no centro do semicírculo em que eles se sentavam, eles começaram o processo de questionamento formal. Homer Kent, Jr., aponta que

a Lei Mosaica especificado que sempre que alguém fez um milagre e é usado como base para o ensino, ele estava a ser examinado, e se o ensino foram usados ​​para levar os homens para longe do Deus de seus pais, a nação foi responsável para apedrejá-lo (13 1:5-13:5'>Deut. 13 1:5). Por outro lado, se a sua mensagem era doutrinariamente som, o milagreiro era para ser aceito como vem com uma mensagem de Deus. (Jerusalém a Roma [Grand Rapids: Baker, 1992], 45-46)

O Sinédrio exigiu saber por que poder ou em nome dos apóstolos tinha curado o coxo. Um nome representado autoridade. A questão implícita Pedro e João eram rebeldes, já que o Sinédrio não tinha lhes concedeu autoridade para agir. Seja qual for seu motivo para pedir, a questão desde uma abertura para Pedro para pregar a eles.

Enchei-vos do Espírito

Então Pedro, cheio do Espírito Santo, (4: 8-A)

Houve um pré-requisito essencial para a poderosa defesa de Pedro. Ele enfrentou a perseguição triunfante porque ele estava cheio do Espírito Santo (conforme At 2:4). Todos ministério cristão e testemunho depende do enchimento do Espírito Santo (veja a discussão sobre o enchimento do Espírito em Efésios,MacArthur New Testament Commentary [Chicago: Moody, 1986]). A voz passiva do verbo traduzido preenchido mostra submissão de Pedro para o controle do Espírito. Ele não se preenchido por longa oração ou uma experiência emocional. O enchimento do Espírito ocorre quando o crente anda em obediência à Palavra e do Espírito (conforme Ef 5:18;. Cl 3:16). Cedendo ao Seu controle libera o seu poder na vida do crente.

Este princípio é fundamental para todo o resto; submissão ao Espírito Santo é a chave para lidar com sucesso perseguição. Porque Pedro foi cheio do Espírito Santo, a perseguição só o levou mais perto do Senhor. Falta de ser cheio do Espírito é a razão pela qual a igreja de hoje tem dificuldade enfrentada oposição.
A, igreja intransigente cheio do Espírito Santo vai ser desconfortável no mundo, uma vez que será uma repreensão a ele. Será, no entanto, ser um poderoso, igreja vitoriosa. Pedro e João confrontou o mundo de cabeça erguida, com uma audácia e eloquência que causou os seus adversários para se maravilhar (conforme v. 13). Eles foram vitoriosos porque estavam cheios do Espírito.

Seja agressivo em Oportunidades Aproveitar

Pedro ... disse-lhes: "Os governantes e os anciãos do povo, se formos a julgamento hoje para um benefício feito a um homem enfermo, quanto à forma como este homem foi feito bem, deixá-lo ser conhecido por todos vocês, e para todo o povo de Israel, que em nome de Jesus Cristo, o Nazareno, a quem vocês crucificaram, a quem Deus ressuscitou dentre os mortos, por este nome este homem está aqui diante de vocês em bom estado de saúde. Ele é a pedra que foi rejeitada por vós, os edificadores, mas que se tornou a pedra muito canto E não há salvação em nenhum outro;.. pois não há outro nome debaixo do céu, que tenha sido dado entre os homens, pelo qual devamos ser salvos " Agora, como eles observaram a confiança de Pedro e João, e entendeu que eram homens iletrados e incultos, estavam maravilhados, e começaram a reconhecê-los como tendo estado com Jesus. (4: 8-13)

Em vez de ser assustado ao silêncio ou compromisso, Pedro demonstrou grande coragem e partiu para a ofensiva. Submissão não é covardia. Ele começou por acusar-los para a incongruência de colocar ele e João em julgamento ... para um benefício feito a um homem doente. Assim, ele virou o jogo sobre o Sinédrio e sutilmente os acusou de injustiça-certamente não poderia ser errado curar um coxo.

Uma vez que eles tinham exigiu saber a respeito de como esse homem foi feito bem, por que nome (ou autoridade) os apóstolos realizou o milagre, Pedro disse a eles. Ele desejava que eles e todo o povo de Israel para saber que com o nome de Jesus Cristo, o Nazareno -whom eles crucificado, mas Deus ressuscitou dentre os mortos -o mendigo estava diante deles em boa saúde. Na própria cidadela do poder do Sinédrio Pedro colocar seus juízes em julgamento, proclamando a verdade sobre o Cristo vivo para os responsáveis ​​por sua execução. Ao apontar que eles executaram Jesus, mas Deus O ressuscitou, Pedro mostrou-lhes a ser os inimigos de Deus. Essa abordagem foi utilizado freqüentemente em Atos (conforme 2: 23-24; 3: 14-15; 10: 39-40; 13 27:30). Pedro se recusou a comprometer o evangelho, suprimindo o que ofenderia o Sinédrio. Ele falou com coragem, porque ele foi dedicado à verdade e confiou o resultado ao seu Senhor. Esse é um exemplo para todos os crentes perseguidos a seguir.

Um dos obstáculos mais formidáveis ​​para a aceitação do Sinédrio de Jesus como Messias era que ele não podia impedir de ser morto. Isso não se encaixava sua concepção do Messias como um libertador político e militar. Como tinha feito no dia de Pentecostes, Pedro voltou-se para as Escrituras do Antigo Testamento para construir o seu caso. Ele citou o Sl 118:22; 1Pe 2:41Pe 2:4). Eles foram os únicos que levam as pessoas para longe de Deus.

No versículo 1II Pedro dá o que equivale a um convite direto para o Sinédrio a arrepender-se e abraçar Jesus Cristo para ser salvo. Ele já havia declarado que a cura do homem coxo tinha sido feito em nome de Jesus. Agora, ele vai mais longe e proclama que não há salvação em nenhum outro; pois não há outro nome debaixo do céu, que tenha sido dado entre os homens, pelo qual devamos ser salvos.Salvo é uma forma de o mesmo verbo ( Sozo ) usado no versículo 9 para descrever a cura do homem coxo. Não só foi Jesus a fonte da cura física, mas também é a única fonte de cura espiritual. Deliverance dos efeitos devastadores do pecado vem somente através de Jesus Cristo. Pedro não inventaram essa verdade; ele está apenas ecoando seu Mestre. Em Jo 14:6, quando disse: "Em verdade, em verdade vos digo que eu sou a porta das ovelhas Todos os que vieram antes de mim são ladrões e salteadores.".

O exclusivismo do cristianismo vai na contramão da nossa sociedade religiosamente pluralista. A capela construída no Pólo Norte em Fevereiro de 1959 pelos homens da Operação Deep Freeze 4 tipifica a atitude predominante hoje em direção a crença religiosa. A estrutura continha um altar, sobre o qual estava pendurado um retrato de Jesus, um crucifixo, uma estrela de Davi, e uma folha de lótus (representando o Buda). Na parede da capela havia uma inscrição que dizia: "Agora pode-se dizer que a Terra gira em torno do ponto de fé."

Cristãos pregam um Cristo exclusivo em uma idade inclusiva. Por causa disso, muitas vezes somos acusados ​​de ser tacanho, mesmo intolerante. Muitos caminhos, diz-se, levar ao topo da montanha da iluminação religiosa. Como se atreve insistimos que o nosso é o único? Na realidade, porém, existem apenas dois caminhos religiosos: o amplo caminho da salvação pelas obras que conduz à perdição, e o caminho estreito da fé no único Salvador conduz à vida eterna (13 40:7-14'>Mt 7:13-14.). As pessoas religiosas estão em um ou o outro. Infelizmente, o Sinédrio e todos os que os seguiram foram na ampla estrada para o inferno.

Apelo apaixonado de Pedro não conseguiu amolecer os corações endurecidos do Sinédrio. No entanto, não foi sem algum efeito. Eles não podia deixar de ficar impressionado com a confiança de Pedro e João. Eles ficaram maravilhados que sem educação (nas escolas rabínicas) homens e não treinados (e não teólogos profissionais; leigos) poderia argumentar de forma eficaz a partir das Escrituras. Que dois pescadores da Galiléia poderosamente e com sucesso argumentou o seu caso perante o supremo tribunal judaico elite foi chocante, de modo que eles se admiravam. A explicação lentamente dei conta do Sinédrio, como eles começaram a reconhecê-los como tendo estado com Jesus. Sem dúvida, ele voltou às suas memórias que os dois apóstolos tinham estado com Jesus no templo e no seu julgamento (João 18:15-18).

O que provocou o reconhecimento do Sinédrio era a percepção de que os apóstolos estavam fazendo o que Jesus fez. Como os apóstolos, Jesus teve com ousadia e sem medo confrontou os líderes judeus com a Sua autoridade e de verdade (conforme Mt 7:28-29.). Ele, também, não teve nenhum treinamento formal de rabínica (conforme Jo 7:15-16). No entanto, em sua certeza de manipulação do Testamento Escrituras Ele Old não tinha igual (conforme Jo 7:46). Jesus tinha realizado muitos milagres durante Seu ministério terreno. Pedro e João foram a julgamento, em grande parte por causa de um milagre que tinha realizado.

A tentativa do Sinédrio para suprimir o ensinamento dos apóstolos lhes tinha dado uma oportunidade inestimável. Eles corajosamente agarrou-a e proclamou o evangelho até os mais altos funcionários da nação. Isso é como lidar com a perseguição-face-a com a proclamação mais ousada da verdade.

Ser obediente a Deus a todo custo

E vendo o homem que tinha sido curado de pé com eles, eles não tinham nada a dizer em resposta. Mas, quando eles tinham ordens para sair fora do Conselho, começaram a conferir um com o outro, dizendo: "O que vamos fazer com esses homens? Pois o fato de que um milagre digno de nota aconteceu através deles é evidente para todos os que viver em Jerusalém, e não podemos negá-lo. Mas, para que ele não pode se espalhar ainda mais entre o povo, vamos avisá-los a falar não mais para qualquer homem neste nome. " E, quando os havia convocado, eles lhes que absolutamente não falassem nem ensinassem em tudo, em nome de Jesus. Mas Pedro e João, respondendo, disse-lhes: "Se é justo, diante de Deus, para dar atenção a vós do que a Deus, você é o juiz, porque nós não podemos deixar de falar do que temos visto e ouvido." E, quando os havia ameaçado ainda, os soltaram (encontrar nenhuma base sobre a qual eles podem puni-los) por conta das pessoas, porque foram todos glorificando a Deus pelo que acontecera; para o homem tinha mais de quarenta anos de idade, a quem esse milagre de cura havia sido realizada. (4: 14-22)

A ousadia inesperada de Pedro e João, e a presença do homem curado de pé com eles, colocar o Sinédrio em uma posição impossível. Vendo o homem que tinha sido curado de pé, com os apóstolos, eles(por enquanto) não tinha nada a dizer em responder. defesa convincente de Pedro de que ele era, de fato, levando as pessoas a Deus, não longe dele, era irrespondível. A promessa de Jesus aos seus apóstolos para dar-lhes "a palavra e sabedoria que nenhum dos seus adversários será capaz de resistir ou refutar" (Lc 21:15) tinha sido cumprida.

Após ter encomendado a Pedro e João para sair fora do Conselho, os membros do Sinédrio começou a conferir um com o outro. Pedro tinha se transformado completamente a mesa sobre eles, e agora tribunal foi rebaixada, enquanto eles considerou o que fazer com estes homens. O questão não foi fácil de responder. Pedro e João tinha quebrado nenhuma lei e tinha habilmente defendeu-se das Escrituras do Antigo Testamento. Além disso, para puni-los seria arriscado, tendo em vista o fato de que um milagre notável tinha acontecido com eles e era evidente para todos os que vivem em Jerusalém. A realidade do poder do Senhor ressuscitado tinha se espalhado por toda a cidade. Mesmo que não poderia negar. Infelizmente, porém eles não podiam negar, nem foram eles dispostos a aceitá-la. Eles eram uma ilustração viva de palavras de nosso Senhor em Jo 3:19 que "a luz veio ao mundo, e os homens amaram mais as trevas do que a luz, porque as suas obras eram más." Tal é a cegueira do pecado;soubessem a verdade, mas recusou-se a aceitá-la, assim como eles haviam rejeitado a verdade da ressurreição (Mat. 28: 11-15).

O Sinédrio estava revivendo o seu pior pesadelo. Eles haviam executado Jesus para afirmando ser o Messias. Sem temer que, Seus seguidores estavam indo em todos os lugares repetindo essas reivindicações. Pior, eles estavam proclamando com a prova irrefutável de que Ele tinha ressuscitado dos mortos. E eles tinham realizado um milagre digno de nota para autenticar sua pretensão de representar a Deus. O Sinédrio sentiu-se compelido a tomar medidas a fim de que este ensino não pode se espalhar ainda mais entre o povo. Eles tiveram que parar a verdade incriminatórias que eles haviam executado o seu Messias. Assim, eles decidiram tentar intimidar os apóstolos em silêncio, advertindo-os a falar não mais para qualquer homem neste nome.

Por causa dessa decisão, eles convocou Pedro e João de volta para a sala de audiências e ordenaram-lhes que absolutamente não falassem nem ensinassem em tudo, em nome de Jesus. Ironicamente, os primeiros cristãos tinham de ser ordenado para ficar quieto, enquanto muitos mais modernos tem que ser ordenado que dissesse. Esta foi uma importante encruzilhada na história da igreja. Tivessem os apóstolos concordou com a demanda do Sinédrio, toda a história da igreja posterior teria sido radicalmente diferente. Tudo dependia de sua vontade de obedecer a Deus a todo o custo-até mesmo suas vidas.

Pedro e João não vacilou, mas imediatamente respondeu que eles se recusam a obedecer à ordem do Sinédrio. Eles apelaram para um tribunal superior, pedindo a questão de saber se é justo, diante de Deus a dar ouvidos aos homens do que a Deus perante o tribunal supremo de Israel (conforme At 5:29). Qual o tribunal é maior? Por meio de tal recurso para o juiz divino os apóstolos empalado o Sinédrio nos chifres de um dilema. Eles certamente não queria que Pedro e João para continuar a falar, ainda que dificilmente poderia dizer-lhes a obedecer homens em vez de Deus. Pedro novamente indiciado-los por serem os inimigos do Deus que professavam a representar.

É um princípio claramente bíblica que os crentes devem obedecer a seu governo. O próprio Pedro ensinou essa obediência em I Pedro 2: (. Conforme 13 1:45-13:7'>Rm 13:1-7) 13-17. A reação de Pedro e João, no entanto, marca os limites do que a obediência. Eles se feliz em obedecer, se pudessem fazê-lo sem desobedecer ao seu Senhor soberano. Mas quando os comandos conflito de Deus com os do governo, o governo deve ser desobedecida. As ações das parteiras hebréias (Ex. 1: 15-17) e Daniel (Dan. 6: 4-10) ilustrar ainda mais essa obrigação.

Embora Pedro e João se recusou a obedecer o Sinédrio, que, no entanto, tratou-os com respeito. Eles não discutiu com eles, nem a pretensão de submeter-se e, em seguida, ir e desobedecer. Em vez disso, eles cuidadosamente e respeitosamente explicou que não poderia deixar de falar. Assim como Paulo, que exclamou: "Ai de mim se eu não anunciar o Evangelho" (1Co 9:16), eles foram obrigados a falar.

O conteúdo de sua mensagem, o que tinham visto e ouvido, salienta que eles foram testemunhas oculares da vida, a morte de Jesus, e, especialmente, a sua ressurreição (conforme 1Jo 1:1). Uma maneira óbvia para o Sinédrio para escapar de seu dilema teria sido a negar que Jesus ressuscitou dos mortos. Que eles nunca tentou fazer isso fornece uma poderosa evidência para a ressurreição de Jesus.Comentários FF Bruce,

É particularmente notável que nem neste nem em qualquer ocasião posterior (até onde nossa informação vai) que o Sinédrio tomar qualquer ação séria para refutar a afirmação-central ressurreição de Jesus dos apóstolos. Se tivesse parecia possível refutá-los neste ponto, como facilmente se o Sinédrio aproveitaram a oportunidade! Se tivessem conseguido, como rapidamente e completamente novo movimento teria entrado em colapso! ( O Livro dos Atos [Grand Rapids: Eerdmans, 1971], 102)

O Sinédrio foi encurralado; que tinha acabado de opções. Após ter ameaçado os apóstolos ainda que deixá-los ir, uma vez que não podiam achar legítimo base sobre a qual os castigar. Não era um compromisso com a justiça que lhes causou a libertar os apóstolos tanto como prática política. Eles temiam a reação das pessoas, todos os quais foram glorificando a Deus pelo que acontecera; para o homem tinha mais de quarenta anos de idade, a quem esse milagre de cura havia sido realizada. Ele tinha o defeito de nascimento de todos os quarenta desses anos, e todo mundo sabia que ele, porque ele sentou-se ao local do templo diariamente (At 3:2)

Estar comprometido com Comunhão

E quando eles tinham sido libertados, eles foram para os seus companheiros, e contaram tudo o que os príncipes dos sacerdotes e os anciãos haviam dito a eles. (04:23)

Vale ressaltar que a primeira coisa que Pedro e João fez depois de ter sido lançado era ir para os seus próprios companheiros. Esse grupo não deve se limitar aos outros apóstolos, nem se expandiu para incluir toda a igreja (já que não havia um edifício onde todos os 5:000 homens , além de mulheres e crianças, poderia ter recolhido). Pode ter sido parte ou a totalidade do grupo original que se reuniu na sala superior (conforme 1: 13-15). Eles contaram tudo o que os príncipes dos sacerdotes e os anciãos haviam dito a eles e, sem dúvida recebeu conforto e encorajamento dos outros. Um dos principais benefícios da perseguição é que resulta em uma maior solidariedade. Crentes perseguidos naturalmente reunir para o apoio mútuo. Atos 4:32-35 descreve a unidade que resultou deste surto inicial de oposição. Talvez uma das razões para a desunião na 1greja de hoje é a falta de pressão externa. E a falsa unidade que está sendo tentada por meio do compromisso e indiferença para com a verdadeira doutrina só agrava o problema movendo a igreja nunca mais longe da verdadeira unidade que vem de fora do confronto com a verdade. Se confrontado o sistema mundial de forma mais agressiva, a oposição resultante seria conduzir-nos mais próximos e enriquecer a nossa dependência mútua. Essa unidade real marcou os primeiros crentes.

Seja grato

E, ouvindo eles isto, levantaram a voz a Deus com um acordo e disse: "Ó Senhor, és tu que fizeste o céu, a terra, o mar e tudo o que neles há, que pelo Espírito Santo, pela boca de nosso pai Davi, teu servo, disseste: 'Por que se enfureceram os gentios, e os povos inventar coisas fúteis? Os reis da terra tomaram sua posição, e os príncipes se ajuntaram contra o Senhor e contra o seu Cristo . ' Pois, na verdade, nesta cidade, reuniram-se contra o teu santo servo Jesus, ao qual ungiste, Herodes e Pôncio Pilatos, com os gentios e os povos de Israel, para fazer o que tua mão eo teu propósito predestinado a ocorrer. " (4: 24-28)

Pedro e João não retornou em um estado de medo e tristeza, mas de alegria. Eles haviam pregado ao Sinédrio e tinha sido concedido o privilégio de sofrimento para o seu Senhor (conforme At 5:41). Quando o resto ouviu seu relatório, eles levantaram suas vozes a Deus com um acordo e disse: "Ó Senhor, és tu que fizeste o céu, a terra, o mar e tudo o que neles há." despotes ( Senhor ) é um título incomum para Deus no Novo Testamento, aparecendo apenas cinco outras vezes (Lc 2:29; 2Tm 2:212Tm 2:21; 2Pe 2:12Pe 2:1). É a palavra de que o nosso Inglês palavra deriva "déspota", e denota um mestre absoluto. Confrontado com a oposição, eles levaram conforto na soberania de Deus. Todo o seu sofrimento foi em Sua vontade. Sendo o Criador de tudo, Ele está no controle completo de todos os eventos. A confiança no governo absoluto e poder de Deus foi suficiente para sustentá-los.

Estes dados resultam ainda mais o conforto do conhecimento de que tal oposição tinha sido previsto no Antigo Testamento. O Espírito Santo, falando pela boca de ... Davi no Salmo 2:1-2, falou sobre a oposição Cristo (e, por implicação Seus seguidores) enfrentaria: Por que se enfureceram os gentios, e os povos inventar coisas fúteis? Os reis da terra tomaram sua posição, e os príncipes se ajuntaram contra o Senhor e contra o seu Cristo. Eles haviam testemunhado o cumprimento inicial de que a profecia na cidade de Jerusalém. O cumprimento final é apresentado em Apocalipse 17:9-14 e prepara o palco para Sua segunda vinda revelado em Apocalipse 19:11-21. Os que se opõem aos propósitos de Deus tinha sublevaram contra de Deus santo servo Jesus, a quem Deus havia ungido como Seu servo. Eles incluíram Herodes e Pôncio Pilatos, com os gentios e os povos de Israel. Tudo o que eles tinham feito, no entanto, foi para fazer o que de Deus mão e ... fim predestinado a ocorrer.Predestinado é de proorizo ​​(Rm 8:29-30; 1 Cor 2:... 1Co 2:7; Ef 1:5) e significa "para determinar de antemão." Lembra-nos que Deus é o historiador supremo que escreveu toda a história antes que ele nunca começou. Tendo feito o seu pior, eles apenas conseguiu cumprir o plano eterno de Deus (conforme At 2:23). Como o salmista expressou, "A ira do homem Te louvarão" (Sl 76:10).

Seja Desejoso de maior ousadia

"E agora, Senhor, tomar nota de suas ameaças, e concede que os teus servos pode falar a tua palavra com toda a confiança, enquanto Adorares estender a tua mão para curar, e sinais e maravilhas acontecem por meio do nome do teu santo servo Jesus . " E, tendo eles orado, o lugar onde eles estavam reunidos foi abalada, e todos foram cheios do Espírito Santo e começaram a falar a palavra de Deus com ousadia. (4: 29-31)

Até que ponto os reunidos eram de ser intimidado pelas ameaças do Sinédrio é visto na conclusão de sua oração. Depois de pedir a Deus para tomar nota de essas ameaças para registrar sua culpa e para proteger os pregadores ameaçadas, o seu louvor transforma de Pedido em que solicitam que Deus permitir Seus servos para falar a Sua palavra com toda a confiança. Sua descrição de si mesmos comovínculo —servants remete para o uso de despotes no versículo 24 para descrever Deus. Eles não pediram proteção ou um lugar para se esconder, mas para ainda mais coragem de proclamar corajosamente verdade a mesma coisa de Deus, eles tinham recebido ordens para não fazer. Pediram também que Deus continuaria a curar e realizar sinais e prodígios pelo nome de Seu santo servo Jesus para confirmar Seu evangelho.

A resposta de Deus não demorou a chegar. Quando eles orado, tremeu o lugar onde estavam reunidos (talvez o cenáculo, At 1:13foi abalada, e todos foram cheios do Espírito Santo (pela terceira vez), e começaram a falar a palavra de Deus com ousadia. Como no dia de Pentecostes, houve uma manifestação física da presença do Espírito, a tremer. Deus concedeu-lhes a plenitude do Espírito para aousadia que eles desejavam. Como em At 4:8), os gentios (Atos 10:44-46), e os discípulos de João Batista (At 19:6), Deus tomou as más intenções dos homens e os usou para seus próprios fins.

12. O Pecados dos Santos (Atos 4:32-5: 11)

E a congregação dos fiéis era um só coração e alma; e não um deles dizia que coisa alguma que lhe pertença era o seu próprio; mas todas as coisas eram propriedade comum a eles.Com grande poder os apóstolos estavam dando testemunho da ressurreição do Senhor Jesus, e graça abundante em todos eles havia. Pois não havia uma pessoa necessitada entre eles, para todos os que eram proprietários de terras ou casas vendiam-los e trazer o produto das vendas, e os põem aos pés dos apóstolos; e eles seriam distribuídos a cada um, como a necessidade de cada. E José, um levita de Cipriano nascimento, que também foi chamado Barnabé pelos apóstolos (que traduzido significa, Filho da consolação), e que possuíam um pedaço de terra, vendeu-a e trouxe o preço eo depositou aos pés dos apóstolos. Mas um certo homem chamado Ananias, com sua mulher Safira, vendeu uma propriedade, e reteve parte do preço para si mesmo, com pleno conhecimento de sua esposa, e trazendo uma parte dele, ele depositou aos pés dos apóstolos. Mas Pedro disse: "Ananias, por que encheu Satanás o teu coração, para que mentisses ao Espírito Santo, e retivesses parte do preço do terreno? Enquanto o possuías, se não teu? E depois que foi vendido, foi não sob o seu controle? Por que é que formaste este desígnio em teu coração? Você não mentiu aos homens, mas a Deus. " E quando ouviu estas palavras, Ananias caiu e deu seu último suspiro; E um grande temor veio sobre todos os que ouviram falar dele. E os jovens, levantou-se e cobriu-se, e depois transportando-o para fora, o sepultaram. Agora há decorrido um intervalo de cerca de três horas, e sua esposa entrou, sem saber o que tinha acontecido. E Pedro respondeu-lhe: "Diga-me se você vendeu o terreno para tal e tal preço?" E ela disse: "Sim, isso foi o preço." Então Pedro disse-lhe: "Por que é que você tenha concordado em conjunto para colocar o Espírito do Senhor à prova? Eis que os pés dos que sepultaram o teu marido estão na porta, e eles a levarão a ti bem . " E ela caiu imediatamente a seus pés, e deu seu último suspiro; e os moços, acharam-na morta e, levando-a para fora, sepultaram-na ao lado do marido. E um grande temor em toda a igreja, e em todos os que ouviram estas coisas. (4: 32-5: 11)

A Bíblia é brutalmente honesto em sua gravação da história da redenção. Ele registra os defeitos e falhas do povo de Deus, bem como seus pontos fortes. Desafio justo Moisés de Faraó aparece, mas o mesmo acontece com seu desafio injusto de Deus que lhe foram impedidos de entrar na Terra Prometida. Gloriosas vitórias de Davi graça as páginas das Escrituras. Mas, junto com eles, a Bíblia fala de sua covardia abjeta diante do rei filisteu de Gate. Os Salmos revelam Davi o santo; em II Samuel 12 o profeta Natã confronta Davi, o adúltero e assassino. Provérbios registra as alturas da sabedoria de Salomão;Eclesiastes as profundezas de sua loucura. O registro inspirado nunca escamoteia a verdade, embora possa ser doloroso e feio.

Até agora, em Atos, o retrato da igreja de Lucas tem sido totalmente positivo. Desde seu nascimento dramático no Dia de Pentecostes, a sua alegria, comunhão dinâmica e crescimento explosivo, o escritor fiel tem retratado a igreja em toda a sua beleza intocada, frescor e vitalidade. Mesmo tentativa de Satanás para frustrar a igreja através da pressão externa aplicada a seus líderes foi um fracasso.
Esse quadro não está completo, no entanto. Nenhuma igreja é perfeita, uma vez que todos são feitos de pecadores, e da igreja primitiva não foi excepção. Esta seção de Atos narra um marco negativo na história da Igreja: a instância registrado pela primeira vez do pecado. De todas as estreias em Atos, este é certamente o mais triste.

O propósito de Satanás é se opor à obra de Deus. Ao fazer isso ele está fazendo jus ao seu nome, que significa "adversário". Onde Deus está no trabalho, ele estará ativo. Seu ataque inicial sobre a igreja, a perseguição dos apóstolos pelo Sinédrio, saiu pela culatra. Não só não conseguem silenciar os apóstolos, mas também At 4:4, ele cataloga uma lista de horror das perseguições físicas que ele tinha sofrido:

Eles são servos de Cristo? (Falo como se insano) eu ainda mais; em muito mais trabalho, muito mais em prisões; em açoites, sem número, muitas vezes em perigo de morte. Cinco vezes recebi dos judeus uma quarentena de açoites. Três vezes fui açoitado com varas, uma vez fui apedrejado, três vezes sofri naufrágio, uma noite e um dia passei no abismo. Eu estive em deslocações frequentes, em perigos de rios, perigos de salteadores, perigos dos meus compatriotas, perigos dos gentios, perigos na cidade, perigos no deserto, perigos no mar, perigos entre falsos irmãos; Estive em trabalho de parto e fadigas, muitas noites sem dormir, em fome e sede, muitas vezes sem comida, frio e nudez.

Tudo o que empalideceu na insignificância, no entanto, à luz da sua carga para as igrejas: "Para além de tais coisas externas, há a pressão diária em cima de mim de preocupação para todas as igrejas Quem é fraco sem o meu ser fraco Quem é levado.? pecado sem a minha intensa preocupação? " (2 Cor. 11: 28-29).

Paulo expressou que "intensa preocupação" quando ele pediu para os romanos

manter seus olhos sobre aqueles que causam dissensões e obstáculos contra a doutrina que aprendestes, e afastai-vos deles. Pois os tais são escravos, não de nosso Senhor Jesus Cristo, mas de seus próprios apetites; e com palavras suaves e lisonjas enganam os corações dos incautos. (Rom. 16: 17-18)

Ele lamentou que os Gálatas estavam "passando tão depressa daquele que chamou [eles] pela graça de Cristo, para outro evangelho, o qual não é outro", e advertiu-os de "alguns que vos perturbam e querem perverter o evangelho de Cristo "(Gal. 1: 6-7). Aos Filipenses, ele escreveu: "Se, portanto, há alguma exortação em Cristo, se houver alguma consolação de amor, se há alguma comunhão do Espírito, se houver afeição e compaixão, completem a minha alegria por ser da mesma opinião, mantendo o mesmo amor, unidos em espírito, com a intenção de um propósito "(Fil. 2: 1-2).

O maior fardo qualquer pastor carrega, a coisa que entristece o coração o mais, é o pecado de seu povo. Pedro foi o primeiro a ter de lidar com esse problema, um a cada pastor sucedendo tem enfrentado.Atos 5:1-11 registra como ele lidou com isso. Antes de mostrar-nos a feiúra da impureza da igreja, no entanto, Lucas oferece um cenário com um último olhar para a pureza da igreja em 4: 32-37. Este fundo faz com que o pecado aparecem o mais vivas, mostrando que uma igreja na sua mais pura nobre e é apenas um ato de distância da tragédia espiritual. A passagem cai, assim, em duas seções: a partilha dos santos e os pecados dos santos.

O compartilhamento dos Santos

E a congregação dos fiéis era um só coração e alma; e não um deles dizia que coisa alguma que lhe pertença era o seu próprio; mas todas as coisas eram propriedade comum a eles.Com grande poder os apóstolos estavam dando testemunho da ressurreição do Senhor Jesus, e graça abundante em todos eles havia. Pois não havia uma pessoa necessitada entre eles, para todos os que eram proprietários de terras ou casas vendiam-los e trazer o produto das vendas, e os põem aos pés dos apóstolos; e eles seriam distribuídos a cada um, como a necessidade de cada. E José, um levita de Cipriano nascimento, que também foi chamado Barnabé pelos apóstolos (que traduzido significa, Filho da consolação), e que possuíam um pedaço de terra, vendeu-a e trouxe o preço eo depositou aos pés dos apóstolos. (4: 32-37)

Esta passagem concisa forma o pano de fundo positivo contra o qual o retrato negativo do pecado na igreja é retratado. A partir dele quatro características emergem que ilustram a riqueza da comunhão e partilha com experiência na igreja primitiva.

Participação Espiritual

E a congregação dos fiéis era um só coração e alma; (4: 32a)

A congregação daqueles que acreditavam tinha crescido tão rapidamente que eles já não eram contados. Esse crescimento surpreendente foi o resultado direto da ação registrada no versículo 31, quando aqueles que foram "cheios do Espírito Santo ...começou a falar a palavra de Deus com ousadia." A unidade dos crentes, que eram um só coração e alma, também era um poderoso testemunho. Jesus disse em Jo 13:35: "Nisto todos conhecerão que sois meus discípulos, se tiverdes amor uns aos outros." Em Sua oração sacerdotal, Jesus orou para que "todos sejam um, como Tu, Pai, estás em mim e eu em ti, que também eles sejam um em nós, para que o mundo creia que tu me enviaste "(Jo 17:21). A primeira comunhão foi uma resposta a essa oração em posição e prática.

A base de sua vida em comum era duplo. Em primeiro lugar, eles estavam preocupados com ministrando uns aos outros. Assim, a intenção era que na reunião de cada outras necessidades que eles não tinham nenhuma preocupação para gratificar seus próprios desejos. Deles foi uma humildade decorrente vendo-se em relação a Jesus Cristo, e outros como mais importante do que a si mesmos (Fp 2:3).Assim como Paulo, eles se sentiram profundamente a sua obrigação de proclamar o evangelho (conforme Rom. 1: 14-15).

Como observado nos capítulos 2:5 deste comentário, a ressurreição do Senhor Jesus foi o principal destaque da pregação apostólica (conforme At 2:24, At 2:32; At 3:15; At 5:30; At 10:40; At 13:30, At 13:33, At 13:34, At 13:37). Embora eles sabiam que tal ênfase ofendeu muito as autoridades judaicas, os apóstolos nunca suprimiu a verdade para evitar esse delito. Tal atitude intransigente está em contraste gritante com a prática de hoje da igreja. Em nome da "contextualização" (um termo mais palatável para o mundanismo), a mensagem do evangelho é despojado de qualquer coisa considerada ofensiva. Mas os incrédulos devem ser ofendido no ponto de seu pecado, ou eles nunca virão a Cristo. Em Rm 9:33, Paulo aplicou a Jesus Cristo as palavras de Isaías (conforme Is 8:14; Is 28:16.): "Eis que eu assentei em Sião uma pedra de tropeço e rocha de escândalo, e quem crê Nele não vai se decepcionar. " Pedro também cita Isaías e acrescenta que aqueles que tropeçam fazê-lo ", porque eles são desobedientes à palavra" (1Pe 2:8). O apóstolo João expressou ainda mais sem rodeios: "Mas quem tiver bens do mundo, e, vendo o seu irmão necessitado, lhe fechar o seu coração contra ele, como é que o amor de Deus permanecer nele?" (1Jo 3:17).

Segunda aos Coríntios 8 demonstra o espírito de sacrifício dos pobres fiéis na Macedônia:
Agora, irmãos, queremos dar a conhecer a você a graça de Deus que foi dada às igrejas da Macedônia, que, em uma grande provação de aflição sua abundância de alegria e de sua pobreza profunda transbordou na riqueza da sua generosidade. Porque lhes dou testemunho de que de acordo com a sua capacidade, e além de sua capacidade, deram por vontade própria, pedindo-nos com muitos rogos, a graça de participarem da assistência aos santos, e isso, não como nós esperávamos, mas que primeiro deu —se ao Senhor e para nós, pela vontade de Deus. (Vv. 1-5)
O resultado dessa demonstração prática do amor em Jerusalém era que não havia uma pessoa necessitada entre eles. Como observado na discussão de Atos 2:44-46, no capítulo 7, milhares de peregrinos se reuniram em Jerusalém no dia de Pentecostes. Sem dúvida, muitos na igreja primitiva veio das fileiras daqueles peregrinos. Eles compreensivelmente decidiu permanecer em Jerusalém sob o ensinamento dos apóstolos, em vez de voltar para casa. Além disso, alguns crentes que viviam em Jerusalém, sem dúvida, perderam seus empregos por causa da sua fé. Que a igreja se reunia todas essas necessidades mostrou a profundidade do amor dos crentes para o outro. Esses cuidados e partilha era um poderoso testemunho de sua comunidade.

Mais especificamente, Lucas relata que, para satisfazer as necessidades dos outros, todos os que eram proprietários de terras ou casas vendiam-los e trazer o produto das vendas, e os põem aos pés dos apóstolos. venda de casas e terrenos foi muito mais do que sacrificial compartilhar parte de sua renda. Significava bens de capital liquidando que poderiam ser insubstituível, reduzindo assim a sua segurança pessoal. Alguns têm visto nesta passagem uma forma primitiva de comunismo ou de estar comum. Como observado na discussão de Atos 2:44-46, no capítulo 7, no entanto, que não é verdade. Como em 2:45, o pretérito imperfeito dos verbos indica ação contínua. Eles não fizeram a qualquer piscina ponto todas as suas posses. Além disso, é claro em Atos 0:12 que os crentes individuais ainda casas de propriedade. Além disso, as palavras de Pedro para Ananias em 5: 4 mostram que tal venda de bens era estritamente voluntária. A destacar de Barnabé também implica que a venda foi voluntária. Se fosse obrigatório não teria havido nadO elogiotário sobre suas ações. Finalmente, Atos não registra que qualquer outra igreja seguiu este padrão de venda de imóveis.

Os recursos seriam distribuídos a cada um, como a necessidade de cada. Isso foi feito pelos apóstolos, que (pelo menos temporariamente, conforme 6: 1 e segs.) se encarregaram de distribuir fundos para os pobres. O verbo imperfeito denota a natureza contínua da distribuição. Era uma forma contínua de vida para aqueles com propriedade periodicamente para vendê-lo como necessário por conta de outrem.

Esta passagem ilustra um padrão importante respeito a dar na igreja local. As doações devem ser colocados no controle dos mestres espirituais, que são, então, responsável diante de Deus para a sua utilização. Muitas vezes, as pessoas querem dar apenas se pode especificar a forma como o dinheiro é para ser usado. Esse tipo de doação de auto-serviço não consegue entender a autoridade espiritual delegada de líderes ordenados por Deus e pode, muitas vezes meramente buscar o aplauso dos homens. Dar é ser tão altruísta que Jesus disse em Mateus 6: ". Quando deres esmola, não deixe que a sua mão esquerda saiba o que sua mão direita está fazendo" 3-4, Em seguida, acrescentou: "O seu Pai, que vê em secreto, te recompensará."

Uma pessoa da amostra

E José, um levita de Cipriano nascimento, que também foi chamado Barnabé pelos apóstolos (que traduzido significa, Filho da consolação), e que possuíam um pedaço de terra, vendeu-a e trouxe o preço eo depositou aos pés dos apóstolos. (4: 36-37)

Lucas agora destaca um homem como um exemplo de entre aqueles que estavam doando propriedade. José, mais conhecido como Barnabé, torna-se uma figura proeminente em Atos. Ele introduziu Paulo à congregação Jerusalém suspeito, garantindo-lhes que sua conversão foi genuína (Atos 9:26-27). Em Atos 11:22-24, ele empreendeu uma missão para ministrar aos convertidos gregos em Antioquia. Ele foi companheiro pessoal de Paulo durante os primeiros anos do ministério do grande apóstolo. Ele acompanhou-o a Jerusalém com os contributos enviados de Antioquia para ajudar os pobres lá (At 11:30).Depois de servir ao seu lado como um dos copastors em Antioquia (At 13:1).

Porque esta é a primeira vez Barnabé aparece em Atos, Lucas fornece algumas informações básicas sobre ele. Ele era um levita, um membro da tribo sacerdotal. Nem todos os que estão ligados com o templo eram inimigos de Jesus e dos apóstolos. Como Paulo, ele não era um nativo da terra de Israel, mas foi de nascimento Cipriano. O fato de que ele era da ilha de Chipre pode indicar por que a primeira viagem missionária de Paulo começou com aquela ilha. Ele recebeu o nome de Barnabé pelos apóstolos, que se traduziu, Lucas observa, significa Filho da Consolação. Ele estava relacionada com Marcos (Cl 4:10), e casa de sua irmã era o ponto de encontro da igreja de Jerusalém (At 12:12 como "um homem de bem e cheio do Espírito Santo e de fé."

Como era possível que um levita ter possuído um pedaço de terra não é declarado. O Antigo Testamento proibidos os levitas de possuir propriedade (Nu 18:20, Nu 18:24; Dt 10:9.). Essa proibição, aparentemente não foi cumprida nos tempos do Novo Testamento. Se a propriedade Barnabas vendido foi localizado na Palestina ou o seu Chipre nativo também não é indicado.

Lucas não está preocupado com a forma como ele obteve a propriedade ou onde foi localizado. O que é importante é o coração amoroso de Barnabé, que vendeu a terra e trouxe o preço eo depositou aos pés dos apóstolos. Ele deu o fora de um amor puro, para não chamar a atenção para si mesmo, mas para o simples bem-aventurança de dar (cf . At 20:35). Ele representa muitos outros que também deram sacrificialmente e é um exemplo para nós seguirmos.


Barclay

O NOVO TESTAMENTO Comentado por William Barclay, pastor da Igreja da Escócia
Barclay - Comentários de Atos Capítulo 4 do versículo 1 até o 37

Atos 4

A detenção — At 4:1-4

A cura do coxo tinha tido lugar dentro da área do templo, em uma zona que estava continuamente lotada de gente. Toda a atenção se centrou inevitavelmente no sucesso.
A porta chamada Formosa era a que comunicava o Átrio dos Gentios com o Átrio das Mulheres. O primeiro era ao mesmo tempo o átrio maior e mais visitado de todo o Templo, pelo fato de que nele qualquer pessoa podia entrar, de qualquer nação, sempre que guardassem as normas comuns de decência e decoro. Ali tinham seus postos os cambistas e vendedores de animais para os sacrifícios. Em torno do limite externo da área que cobria o templo, corriam duas grandes colunatas que se uniam em ângulo reto no Átrio dos Gentios. Um deles era o Pórtico Real e o outro o Pórtico de Salomão. Ali também havia muita gente que viera para adorar, aprender, ou de visita. É evidente, pois, que algo que ocorresse seria rapidamente conhecida por todos.
Os sacerdotes, o chefe da guarda do templo e os saduceus irromperam nessa multidão. O chefe da guarda do templo era um oficial chamado Sagán. Era a mão direita do sumo sacerdote, seu chefe de pessoal, seu funcionário executivo. Sua tarefa especial era a de vigiar a manutenção da ordem dentro do templo. Era inevitável que aparecesse em cena com a polícia do templo ao reunir a multidão. Com ele vieram os saduceus. A característica destes era pertencer à classe rica e aristocrática. Não eram muitos, mas eram poderosos e de grande influência.

O assunto os incomodou muito por duas razões; em primeiro lugar, não criam na ressurreição dos mortos, e era justamente esta grande verdade que os apóstolos proclamavam. Em segundo lugar, por estar composto por aristocratas enriquecidos, o partido saduceu era colaboracionista. Tentavam manter relações amistosas com os romanos para poder conservar suas riquezas comodidade, prestígio e poder. Não queriam absolutamente que se perturbasse a ordem estabelecida. O governo romano era muito tolerante; mas agia sem misericórdia ante os desordens públicos. Os saduceus chegaram imediatamente à conclusão de que se deixassem os apóstolos continuarem sem estorvá-los, haveria desordens e tumultos de ruas, com conseqüências desastrosas para seu status. Portanto propuseram-se a dar um fim a este movimento antes que crescesse; e foi por esta razão que se prendeu tão rapidamente a Pedro e João. Este é um dos grandes exemplos de como um grupo de homens, para manter seus interesses criados pode negar-se a ouvir a verdade ou a deixar que outros a ouçam.

PERANTE O SINÉDRIO

Atos 4:5-12

Pedro e João foram levados perante o Sinédrio. Este era a corte suprema dos judeus. Estando ainda sob o poder de Roma o Sinédrio tinha direito a prender. A única coisa que não podia fazer era ditar uma sentença de morte, exceto no único caso de um gentio que entrasse nos átrios interiores do templo. O Sinédrio tinha setenta e um membros. O sumo sacerdote era o presidente ex-officio. No Sinédrio havia sacerdotes, e todos os sacerdotes eram saduceus. Seu único desejo era preservar o statu quo para que seus emolumentos não diminuíssem. Havia escribas, que eram doutores na Lei tradicional. Havia fariseus, que eram fanáticos da lei. Havia anciãos que eram os homens respeitados da comunidade. Além deles havia pessoas pertencentes às famílias sacerdotais: são as mesmas que algumas vezes são chamadas sacerdotes principais.

Dividiam-se em duas classes. Primeiro, estavam os ex-sumo sacerdotes. Nos grandes dias do sacerdócio o cargo de sumo sacerdote era hereditário e vitalício; mas na época romana o posto era motivo de intrigas, suborno e corrupção e os sumos sacerdotes trocavam tanto que entre os anos 37 a.C. e 67 D.C. houve não menos de vinte e oito. Mas até depois de ter sido deposto, um sumo sacerdote muitas vezes continuava sendo o poder por trás do trono.
Segundo, apesar de o posto ter deixado de ser hereditário era ainda privilégio de umas poucas famílias. Dos vinte e oito sumo sacerdotes já mencionados todos menos seis provinham de quatro famílias sacerdotais. Os membros destas tinham um prestígio especial, e eles são os conhecidos como os principais sacerdotes.
Quando lemos a dissertação de Pedro, devemos lembrar àqueles a quem se dirigia, e então se converte em uma das maiores demonstrações de coragem do mundo. Falou perante uma audiência composta pelos homens mais ricos, mais intelectuais e mais poderosos do país, e mesmo assim, Pedro, o pescador da Galiléia, esteve perante eles mais como um juiz que como sua vítima. Mas ainda mais: era o mesmo tribunal que sentenciou Jesus à morte, e Pedro sabia; e sabia que nesse momento arriscava sua vida.
Há dois tipos de coragem. Existe a coragem inconsciente que apenas percebe os perigos que enfrenta. E há também a coragem fria e calculada que conhece o perigo e não se acovarda. Pedro demonstrou aos homens ser possuidor do segundo tipo de coragem.

Quando Aquiles, o grande guerreiro grego, disse a quem fosse lutar com ele que morreria, a resposta foi esta frase imortal: "Entretanto, estou disposto a continuar".

Pedro, nesse momento, conhecia o perigo que o rodeava; entretanto, ele também, desejou prosseguir.

FIÉIS SOMENTE A DEUS

13 44:4-22'>Atos 4:13-22

Nesta passagem vemos vividamente tanto o ataque inimigo como a defesa cristã. No ataque inimigo há duas características. Primeiro, há desprezo. O Sinédrio considerava Pedro e João homens iletrados e incultos. A palavra traduzida "iletrados" significa que não tinham nenhuma educação técnica, especialmente nas intrincadas normas e a casuística da Lei. A palavra que se traduz por "incultos" significa que eram leigos sem nenhuma qualificação profissional. O Sinédrio, tal como era, considerava-os homens sem educação superior e sem status profissional. Para o homem simples, com freqüência é difícil enfrentar o que poderia chamar-se o esnobismo acadêmico e profissional. Mas o homem que tem Cristo em seu coração possui uma dignidade verdadeira que não podem dar o status profissional nem os lucros acadêmicos.

O segundo dos ataques consistiu em ameaças. Foi-lhes dito o que lhes aconteceria se continuassem no caminho que escolheram. Mas as ameaças do homem são impotentes para dobrar o cristão porque ele sabe que o que o homem lhe fizer será momentâneo, enquanto que as coisas de Deus duram para sempre. Pedro e João, ao enfrentar estes ataques, tinham certos argumentos em sua defesa. Primeiro, contavam com um fato indisputável. Era impossível negar que o homem ficou curado.

A defesa e a maior prova incontrovertível do cristianismo é um cristão. Em última análise as palavras não importam muito. Só podemos comprovar o cristianismo apresentando aos que nos rodeiam evidências inegáveis do caráter cristão.
Segundo, tinham o argumento de uma fidelidade total a Deus. Tinham que escolher entre obedecer ao homem ou obedecer a Deus. Pedro e João não duvidavam do caminho que deviam seguir.

Como disse H. G. Wells: "O problema que muita tem gente é que a voz de seus vizinhos soa muito mais forte em seus ouvidos que a de Deus".
O verdadeiro segredo do cristianismo descansa nesse grande tributo que recebeu uma vez John Knox: Temia tanto a Deus que nunca teve medo de enfrentar o homem".
Mas o terceiro ponto de sua defesa era o mais grandioso. Era o argumento de uma experiência pessoal de Jesus Cristo. Como disseram

Pedro e João, não podiam deixar de falar a respeito daquelas coisas que tinham visto e ouvido pessoalmente. Sua mensagem não era uma história que lhes tinha irradiado. Sabiam que era certo em forma direta; e estavam tão seguros disso que estavam dispostos a arriscar a vida.

O RETORNO TRIUNFANTE

Atos 4:23-31

Nesta passagem encontramos a reação da Igreja cristã no momento de perigo. Poder-se-ia pensar que quando Pedro e João voltaram com sua história a Igreja teria caído em uma profunda depressão, ao considerar as dificuldades a que estaria exposta dali para frente. A única coisa que nunca imaginaram foi obedecer o mandato do Sinédrio de não falar mais. Nesse momento suas mentes se encheram de certas grandes convicções e entrou em suas vidas uma onda de força.

  1. Estavam convencidos do poder de Deus. Estava com eles Aquele que era o Criador e o Sustentador de todas as coisas. Uma vez o enviado papal ameaçou Martinho Lutero com o que aconteceria se continuava em seu caminho e o preveniu que no final todos os seus seguidores o abandonariam. "Para onde irão então?", perguntou-lhe. Lutero respondeu: "Então como agora estarei nas mãos de Deus". Para o cristão os que são por nós são sempre mais que os que são contra nós.
  2. Estavam seguros da inutilidade da rebelião do homem. A palavra traduzida se enfureceram (v. At 4:25), refere-se ao relincho dos cavalos bem alimentados e, fogosos. Podem chutar e menear suas cabeças e relinchar; mas no final terão que aceitar a disciplina das rédeas. Os homens podem ter gestos desafiantes para com Deus; mas no final Ele prevalecerá.
  3. Tinham diante de si a lembrança de Jesus. Lembravam como foi julgado, como sofreu e como triunfou; e nessa lembrança achavam confiança, porque sempre é suficiente para o discípulo ser igual a seu Senhor.
  4. Oravam pedindo coragem. Não pretendiam enfrentar tudo com suas próprias forças; eles a punham nas mãos de Deus. No momento de prova se afastavam do tempo e entravam na eternidade; quando sua própria força fracassava recorriam a um poder que não era deles.
  5. O resultado foi o dom do Espírito. A promessa se cumpriu; não ficaram desconsolados; era certo que ele estava com eles sempre. Assim, pois, acharam a coragem e a força que necessitavam para ser testemunhas quando seu testemunho bem podia significar a morte.

TODAS AS COISAS EM COMUM

Atos 4:32-37

Neste novo parágrafo encontramos uma mudança repentina que é típico do cristianismo. Um pouco antes tudo acontecia em uma atmosfera exaltada. Havia grandes pensamentos a respeito de Deus; orava-se pelo Espírito Santo; citava-se alvoroçadamente o Antigo Testamento. E agora, sem nenhum aviso todo o relato passa a ocupar-se de coisas práticas. Por exaltados que estivessem aqueles primeiros cristãos; por mais momentos sublimes que compartilhassem, nunca esqueciam que alguém passava fome, que alguém não tinha o suficiente, e que todos deviam ajudar. A oração era de suma importância; dar testemunho também o era, mas a culminação é a caridade e o amor entre os irmãos. Devemos notar duas coisas a respeito deles.

  1. Tinham um intenso sentido de responsabilidade um pelo outro. Não podiam conceber que alguns tivessem tanto enquanto outros tinham tão pouco.
  2. Isto despertou neles um verdadeiro desejo de compartilhar tudo o que possuíam. Devemos notar acima de tudo uma coisa: este compartilhar não foi o resultado de uma legislação; foi totalmente espontâneo. A sociedade chega a ser verdadeiramente cristã não quando a lei nos obriga a compartilhar, mas sim quando o coração nos move a fazê-lo. A caridade da legislação nunca pode substituir a caridade do coração.

Dicionário

Deixar

verbo transitivo direto Retirar-se para o exterior de algo; sair: deixou o apartamento.
Não fazer mais parte de algo; demitir-se: deixou o trabalho.
Cessar o esforço, a dedicação a: deixar as aulas de violão.
Fazer com que algo seja esquecido; não querer lembrar; esquecer: deixar ideias antigas.
Abandonar vícios, hábitos, ações ou comportamentos: deixar o tabaco, o álcool.
Afastar-se; geralmente, após a morte: ela deixou dois filhos.
Deixar de estar ligado a; soltar: quando há chuvas, algumas pétalas deixam a roseira.
Deixar de lado; não levar em consideração: deixar os defeitos para analisar as qualidades.
Dar autorização para; permitir: ele deixou a filha ir ao concerto.
Fazer com que seja possível; dar possibilidades para; possibilitar: a tempestade não deixou os carros seguirem.
verbo bitransitivo Não se lembrar de; esquecer: deixou o celular em casa.
Guardar ou colocar em (certo local): deixe o DVD sobre a cadeira.
Transportar alguém para; levar: deixou o aluno no shopping.
Procrastinar; transferir: deixar este trabalho para amanhã.
Passar a herança adiante: deixou um carro para a filha.
Optar por outra coisa: deixar o trabalho pela música.
verbo pronominal Não resistir a: deixou-se destruir pelo vício.
verbo transitivo direto e pronominal Acabar um relacionamento com; separar-se de: deixou o esposo; embora pareçam infelizes, o casal não se deixa.
verbo transitivo direto e bitransitivo Ocasionar algo (sentimentos) em alguém: deixou tristezas quando foi embora.
verbo transitivo direto predicativo Fazer com que algo ou alguém fique de determinada forma: o cansaço deixou-a indisposta.
Designar: a avó deixou-a como única herdeira.
Etimologia (origem da palavra deixar). Do latim laxare.

Falar

verbo regência múltipla Expressar-se através das palavras; dizer: falou mentiras; falou mentiras aos pais; quase nunca falava; não se falavam.
Dizer a verdade; revelar: o réu se recusava a falar ao juri.
Exercer influência: a honra deve falar mais alto que o interesse.
Iniciar um assunto; contar alguma coisa: falavam sobre o filme.
Figurado Ser expressivo ou compreensível; demonstrar: as ações falam sozinhas; olhos que falam.
Expressar-se numa outra língua: fala espanhol com perfeição.
verbo transitivo indireto Falar mal de; criticar: fala sempre da vizinha.
verbo pronominal Permanecer em contato com alguém: os pais não se falam.
substantivo masculino Ato de se expressar, de conversar: não ouço o falar do professor.
[Linguística] Variante de uma língua que depende de sua região; dialeto: o falar mineiro.
Etimologia (origem da palavra falar). Do latim fabulare.

Vem do Latim fabulare, que vem de fabula, que quer dizer "rumor, diz-que-diz, conversa familiar, lenda, mito, conto". Atualmente, se usa em Psiquiatria o termo fabulação, significando uma grande produção de palavras com pouco conteúdo. É um sintoma mais comum do que se pensa.

Não

advérbio Modo de negar; maneira de expressar uma negação ou recusa: -- Precisam de ajuda? -- Não.
Expressão de oposição; contestação: -- Seus pais se divorciaram? -- Não, continuam casados.
Gramática Numa interrogação, pode expressar certeza ou dúvida: -- você vai à festa, não?
Gramática Inicia uma interrogação com a intenção de receber uma resposta positiva: Não deveria ter chegado antes?
Gramática Usado repetidamente para enfatizar a negação: não quero não!
substantivo masculino Ação de recusar, de não aceitar; negativa: conseguiu um não como conselho.
Etimologia (origem da palavra não). Do latim non.

advérbio Modo de negar; maneira de expressar uma negação ou recusa: -- Precisam de ajuda? -- Não.
Expressão de oposição; contestação: -- Seus pais se divorciaram? -- Não, continuam casados.
Gramática Numa interrogação, pode expressar certeza ou dúvida: -- você vai à festa, não?
Gramática Inicia uma interrogação com a intenção de receber uma resposta positiva: Não deveria ter chegado antes?
Gramática Usado repetidamente para enfatizar a negação: não quero não!
substantivo masculino Ação de recusar, de não aceitar; negativa: conseguiu um não como conselho.
Etimologia (origem da palavra não). Do latim non.

Ouvido

substantivo masculino Sentido pelo qual se percebem os sons; sentido da audição.
[Anatomia] Antigo órgão da audição, atualmente denominado por orelha.
[Música] Abertura no tampo dos instrumentos de corda ou orifício nos instrumentos de palheta.
[Música] Facilidade de fixar na memória peças musicais, ou de distinguir qualquer falta de afinação.
[Militar] Orifício usado para colocar pólvora em armas de fogo e de artilharia.
adjetivo Que se conseguiu ouvir, perceber pela audição: som ouvido.
locução adverbial De ouvido. Sem ter estudado, só por ter ouvido: aprender música de ouvido.
expressão Duro de ouvido. Diz-se de quem não ouve bem.
Entrar por um ouvido e sair pelo outro. Não dar importância ao que ouve, não levar em conta, especialmente um conselho, advertência.
Fazer ouvidos de mercador. Fingir que não ouve; não atender ao que se pede ou pergunta.
Ser todo ouvidos. Prestar toda a atenção, ouvir atentamente.
Etimologia (origem da palavra ouvido). Do latim auditum.

Em diversos casos esta palavra é usada figuradamente como em Jr 6:10, onde ouvidos incircuncisos são ouvidos desatentos à Palavra de Deus. os ‘ouvidos abertos’ do salmo 34.15 significam que Deus presta constante atenção às orações do Seu povo, ao passo que a expressão ‘endurece-lhe os ouvidos’ (is 6:10) refere-se às almas desobedientes que não querem ouvir. Entre os judeus, o escravo que renunciava ao privilégio de poder libertar-se no ano sabático, tinha de sujeitar-se a ser a sua orelha furada com uma sovela pelo seu senhor, como sinal de perpétua escravidão. A cerimônia era realizada na presença de algum juiz, ou magistrado, e era um ato voluntário (Êx 21:5-6).

Os ouvidos são sentinelas do conhecimento.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Instruções psicofônicas• Recebidas de vários Espíritos, no “Grupo Meimei”, e organizadas por Arnaldo Rocha• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 7


Ouvido Ver Escutar.

Podar

verbo transitivo Botânica Suprimir entre duas safras os rebentos que brotaram em uma árvore; cortar ramos de plantas.
Figurado Aparar, eliminar os excessos, desbastar.

Podar Cortar galhos (Lv 25:3; Jo 15:2).

Visto

substantivo masculino Permissão; documento que permite a entrada e permanência num país estrangeiro, geralmente anexada ao passaporte.
Endosso; carimbo, selo ou assinatura que autenticam um documento como verdadeiro, após ser verificado por uma autoridade competente.
adjetivo Observado; que se viu, enxergou, observou: não tinha visto esse filme.
Considerado; que se tem em consideração.
Versado; conhecedor de um assunto: filósofo visto em metafísica.
locução conjuntiva Visto que. Uma vez que: não foi ao jogo, visto que não tinha dinheiro.
Visto como. Tendo em conta a maneira como: visto como se expressa, tem medo da censura.
Pelo visto. A partir do que é conhecido, daquilo que se tem conhecimento: pelo visto, ele não vai se casar.
Etimologia (origem da palavra visto). Do latim vistus; videre.

visto adj. 1. Percebido pelo sentido da vista. 2. Aceito, recebido (bem ou mal). 3. Considerado, reputado. S. .M Abonação assinada por quem a concede, para tornar um ato autêntico ou válido.

Strongs

Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
γάρ ἡμεῖς οὐ δύναμαι μή λαλέω ὅς εἴδω καί ἀκούω
Atos 4: 20 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

Porque nós não podemos deixar de falar das coisas que temos visto e ouvido.
Atos 4: 20 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

30 d.C.
G1063
gár
γάρ
primícias da figueira, figo temporão
(as the earliest)
Substantivo
G1410
dýnamai
δύναμαι
sétimo filho de Jacó através de Zilpa, serva de Lia, e irmão legítimo de Aser
(Gad)
Substantivo
G1473
egṓ
ἐγώ
exilados, exílio, cativeiro
(captive)
Substantivo
G191
akoúō
ἀκούω
ser idiota, louco
(the foolish)
Adjetivo
G2532
kaí
καί
desejo, aquilo que é desejável adj
(goodly)
Substantivo
G2980
laléō
λαλέω
(P
(and cried)
Verbo
G3361
mḗ
μή
não
(not)
Advérbio
G3708
horáō
ὁράω
ira, irritação, provocação, aflição
(of the provocation)
Substantivo
G3739
hós
ὅς
que
(which)
Pronome pessoal / relativo - neutro neutro no Singular
G3756
ou
οὐ
o 4o. filho de Rúben e progenitor dos carmitas
(and Carmi)
Substantivo


γάρ


(G1063)
gár (gar)

1063 γαρ gar

partícula primária; conj

  1. porque, pois, visto que, então

δύναμαι


(G1410)
dýnamai (doo'-nam-ahee)

1410 δυναμαι dunamai

de afinidade incerta; TDNT - 2:284,186; v

  1. ser capaz, ter poder quer pela virtude da habilidade e recursos próprios de alguém, ou de um estado de mente, ou através de circunstâncias favoráveis, ou pela permissão de lei ou costume
  2. ser apto para fazer alguma coisa
  3. ser competente, forte e poderoso

ἐγώ


(G1473)
egṓ (eg-o')

1473 εγω ego

um pronome primário da primeira pessoa “Eu” (apenas expresso quando enfático); TDNT - 2:343,196; pron

  1. Eu, me, minha, meu

ἀκούω


(G191)
akoúō (ak-oo'-o)

191 ακουω akouo

uma raiz; TDNT - 1:216,34; v

  1. estar dotado com a faculdade de ouvir, não surdo
  2. ouvir
    1. prestar atenção, considerar o que está ou tem sido dito
    2. entender, perceber o sentido do que é dito
  3. ouvir alguma coisa
    1. perceber pelo ouvido o que é dito na presença de alguém
    2. conseguir aprender pela audição
    3. algo que chega aos ouvidos de alguém, descobrir, aprender
    4. dar ouvido a um ensino ou a um professor
    5. compreender, entender

καί


(G2532)
kaí (kahee)

2532 και kai

aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

  1. e, também, até mesmo, realmente, mas

λαλέω


(G2980)
laléō (lal-eh'-o)

2980 λαλεω laleo

forma prolongada de um verbo absoleto (em outras formas); TDNT - 4:69,505; v

  1. emitir uma voz ou um som
  2. falar
    1. usar a língua ou a faculdade da fala
    2. emitir sons articulados
  3. conversar,
  4. anunciar, contar
  5. usar palavras a fim de tornar conhecido ou revelar o próprio pensamento
    1. falar

μή


(G3361)
mḗ (may)

3361 μη me

partícula de negação qualificada (enquanto que 3756 expressa um negação absoluta); partícula

  1. não, que... (não)

ὁράω


(G3708)
horáō (hor-ah'-o)

3708 οραω horao

propriamente, fitar [cf 3700]; TDNT - 5:315,706; v

  1. ver com os olhos
  2. ver com a mente, perceber, conhecer
  3. ver, i.e., tornar-se conhecido pela experiência, experimentar
  4. ver, olhar para
    1. dar atênção a, tomar cuidado
    2. cuidar de, dar atênção a

      Eu fui visto, mostrei-me, tornei-me visível

Sinônimos ver verbete 5822


ὅς


(G3739)
hós (hos)

3739 ος hos incluindo feminino η he, e neutro ο ho

provavelmente, palavra primária (ou talvez uma forma do artigo 3588); pron

  1. quem, que, o qual

οὐ


(G3756)
ou (oo)

3756 ου ou também (diante de vogal) ουκ ouk e (diante de uma aspirada) ουχ ouch

palavra primária, negativo absoluto [cf 3361] advérbio; partícula

  1. não; se usa em perguntas diretas que esperam uma resposta afirmativa