Enciclopédia de Deuteronômio 28:6-6

Tradução (ARC) - 2009 - Almeida Revisada e Corrigida

Índice

Perícope

dt 28: 6

Versão Versículo
ARA Bendito serás ao entrares e bendito, ao saíres.
ARC Bendito serás ao entrares, e bendito serás ao saíres.
TB Bendito serás quando entrares e bendito serás quando saíres.
HSB בָּר֥וּךְ אַתָּ֖ה בְּבֹאֶ֑ךָ וּבָר֥וּךְ אַתָּ֖ה בְּצֵאתֶֽךָ׃
BKJ Bendito serás quando entrares e bendito serás quando saíres.
LTT Bendito serás ao entrares, e bendito serás ao saíres.
BJ2 Bendito serás tu ao entrares, e bendito serás tu ao saíres!
VULG Benedictus eris tu ingrediens et egrediens.

Referências Cruzadas

As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Deuteronômio 28:6

Números 27:17 que saia diante deles, e que entre diante deles, e que os faça sair, e que os faça entrar; para que a congregação do Senhor não seja como ovelhas que não têm pastor.
Deuteronômio 31:2 e disse-lhes: Da idade de cento e vinte anos sou eu hoje; já não poderei mais sair e entrar; além disso, o Senhor me disse: Não passarás o Jordão.
II Samuel 3:25 Bem conheces a Abner, filho de Ner, que te veio enganar, e saber a tua saída e a tua entrada, e entender tudo quanto fazes.
II Crônicas 1:10 Dá-me, pois, agora, sabedoria e conhecimento, para que possa sair e entrar perante este povo; porque quem poderia julgar a este teu tão grande povo?
Salmos 121:8 O Senhor guardará a tua entrada e a tua saída, desde agora e para sempre.

Livros

Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.

Referências em Livro Espírita

Não foram encontradas referências em Livro Espírita.

Referências em Outras Obras

Não foram encontradas referências em Outras Obras.

Comentários Bíblicos

Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.

Beacon

Comentário Bíblico de Beacon - Interpretação abrangente da Bíblia por 40 teólogos evangélicos conservadores
Beacon - Comentários de Deuteronômio Capítulo 28 do versículo 1 até o 68
B. A SANÇÃO DO CONCERTO, 28:1-68

Agora que foi tratado o segundo estágio da renovação do concerto, Moisés se volta para o primeiro. Ele se preocupa com a submissão dos israelitas a Deus hoje (1), enquanto fala com eles nas planícies de Moabe. Em mente, 28.1 é a seqüência de 26.19 e 27.9,10. A exposição das bênçãos e maldições que seguiriam a obediência ou a desobediência às cláu-sulas do concerto era uma das características principais desta cerimônia de submissão.' Estas bênçãos e maldições, reunidas no capítulo 28, constituíam as sanções exclusivas do concerto, outra indicação de que o povo era diretamente responsável a Deus.

Em comparação com as seções paralelas de outros concertos antigos, o capítulo 28 tem várias características destacáveis. Primeiramente, considerando que a organização habitual é maldições e depois bênçãos, aqui a ordem está invertida. "Este fato", diz Kitchen, "talvez fosse característica específica do Antigo Testamento, não sem relação com a dife-rença no tipo de testemunhas envolvidas."' O Deus de Israel vem primeiro para abenço-ar. Em segundo lugar, e aparentemente incoerente ao primeiro ponto, há muito mais maldições (15-68) que bênçãos (1-14). Ainda que provavelmente tenha analogias em ou-tros tratados antigos,' a explicação desta desproporção está na tendência de Israel a desviar-se. Esta tendência já fora categoricamente comprovada durante a jornada israelita pelo deserto.

1. As Bênçãos (28:1-14)

A obediência à voz do SENHOR, teu Deus (1) e a todos os seus mandamentos expressos no concerto trará estas bênçãos (2). Estas são minuciosamente explicadas nos versículos a seguir. Primeiro, há uma série de seis beatitudes — Bendito serás (3-6). São promessas de bênçãos em todas as áreas da vida. As últimas três indicam especificamente sua abrangência. Há a promessa de prosperidade no cesto e na amassadeira (5; gamela). O cesto era usado para armazenar e a gamela para preparar o produto da terra para comer. O versículo 6 significa que o trabalho seria abençoado do começo ao fim

Depois desta bênção geral, três áreas são especificadas, nas quais há a promessa de mais bênçãos. Estas se tornam o tema do restante do capítulo. Se for obediente, a nação vencerá os inimigos (7). Ainda que formem um único exército e avancem valentemente contra a nação, os inimigos serão afugentados em todas as direções. Israel gozará de bênçãos nos seus celeiros (8), ou seja, terá prosperidade material. Os israelitas também conhecerão a felicidade espiritual e moral no fato de que Deus os estabelecerá como seu povo santo (9). Estas bênçãos são repetidas em ordem inversa nos versículos 10:14. No versículo 10, a frase: Verão que és chamado pelo nome do SENHOR, é mais corretamente traduzida por: "Verão que o nome do Senhor é chamado em ti". Estas palavras expressam propriedade divina, como ocorre no versículo 9.13 Os versículos 11:12 prometem prosperidade material. O seu bom tesouro (12) se refere à chuva... no seu tempo. O versículo 13 corresponde ao versículo 7, oferecendo a expectativa de poder e influência em formação. Por toda a passagem, é enfatizada a dependência desta bênção à obediência (1,9,13,14).

2. As Maldições (28:15-68)

Depois das bênçãos, vêm seis grupos de maldição. O primeiro (15-19) consiste na reversão das bênçãos apresentadas nos versículos 3:6. Em seguida, ocorrem três ciclos de maldições (20-26, 27-37 e 38-48) conforme o padrão das bênçãos dos versículos 7:14. A nação pode ser abençoada no âmbito militar, material e espiritual, mas será amaldiço-ada nestas mesmas áreas se quebrar o concerto. A mais horrenda destas maldições — a derrota militar — é destacada e exposta como maldição isolada (49-57). O capítulo termi-na com uma maldição de advertência que resume todas as outras (58-68). Esta série de maldições é uma das mais solenes e eloqüentes na Bíblia. Gera grande parte do seu efeito pela repetição.

a) A reversão das bênçãos do concerto (28:15-19). A obediência ocasiona bênçãos (8) ; a desobediência ocasiona todas estas maldições (15). Esta ordem é notavelmente ex-pressa no fato de que estes versículos são inversão exata dos benefícios anteriormente prometidos. O versículo 15 corresponde ao versículo 1; os versículos 16:19, com peque-na mudança, seguem a ordem dos versículos 3:6.

b) As maldições no homem e na natureza: ciclo um (28:20-26). Os versículos 20:24 descrevem a maldição nos reinos físicos e materiais. O homem e a natureza são ambos atingidos — o homem com doenças' e a natureza com pestilência e seca. A destruição das sementeiras (22) diz respeito ao efeito destruidor do ardente vento oriental do deserto (cf. NTLH). O versículo 23 se refere à retenção de chuvas. Não haverá nuvens — os céus serão tão brilhantes quanto o bronze. A terra será seca e formará uma crosta tão dura quanto o ferro. A retenção de chuvas leva o autor a unir, no versículo 24, os pensamentos da destruição das sementeiras (22) e da seca. A única chuva que cairia seria de trazido pelo vento oriental que chegava inesperadamente das areias do deserto, enchendo totalmente o ar. Os versículos 25:26 descrevem a derrota militar. O versículo 25 é a inversão do versículo 7. A última frase do versículo 25: E serás espalhado por todos os reinos da terra, é mais bem traduzida por: "E serás motivo de horror para todos os reinos da terra" (ARA; cf. NVI). O pensamento é o que consta em Jeremias 18:15-17. A derrota na batalha seria tamanha que ocasionaria o extermínio da nação. A indignidade final seria que o homem, feito para ter domínio sobre as criaturas da terra (Gn 1:26), se tornaria sua infeliz presa. Nem mesmo have-ria alguém para os expulsar (26).

O fato de estes desastres virem da mão do SENHOR (20-22,24,25) indica que Ele repudiou Israel como seu povo (9,10).

c) As maldições no homem e na natureza: ciclo dois (28:27-37). O mesmo tema conti-nua nesta subdivisão, embora a maldição sobre o homem tenha predominância (27-35).

A rejeição de Deus é mais explícita que no ciclo precedente (36,37). Kline observa' que, das quatro formas de maldição mencionadas nos versículos 27:35 — a doença, a loucu-ra, a opressão e a frustração —, as primeiras três levam à quarta, depois da qual são repetidas em ordem inversa, ou seja, o arranjo é invertido.

A maldição afeta o homem fisicamente. Talvez "as úlceras do Egito, [...] tumores, [...] sarna e [...] prurido de que não possas curar-te" (27, ARA), sejam formas de praga. A maldição também afeta o homem mentalmente, resultando em loucura (28, confu-são) pior que a cegueira física (29a). O versículo 29b deixa claro que um dos agentes do julgamento divino é o invasor estrangeiro — serás oprimido ("serão perseguidos", NTLH). Por conseguinte, a vida social do homem também ficará um caos. A fim de evitar certas decepções, os homens foram dispensados do serviço militar (20:5-7). Mas são exatamente estas decepções que inexoravelmente sobrevirão sobre eles (30). A pro-priedade será desapropriada diante dos seus olhos (31). Os filhos serão vendidos como escravos enquanto os pais estiverem olhando, imóveis, por não poderem fazer absolu-tamente nada para impedir (cf. 32-34). Os versículos 33:35 repetem estes mesmos julgamentos em ordem inversa.

O clímax deste ciclo é o fato de o SENHOR (36) rejeitar seu povo, simbolizado pelo exílio nacional e pela adoração de outros deuses, feitos de madeira e de pedra.

  • As maldições no homem e na natureza: ciclo três (28:38-48). A maldição material ocupa os versículos 38:44, embora a nota de derrota militar esteja presente no versículo 41. O tema básico é que o julgamento na forma de pestes e ferrugem reduzirá os israelitas à pobreza. Em processo de inversão da promessa dos versículos 12:13, eles terão de pedir emprestado do estrangeiro (43,44). A causa destas maldições (45,46) materiais é a deserção espiritual. Deus (47) rejeitará a nação israelita, ato que será marcado pela entrega de Israel aos seus inimigos (48).
  • A maldição da ruína nacional (28:49-57). Neste trecho, a mais pavorosa de todas as maldições — a derrota militar — é ampliada na forma de maldição isolada. Esta constitui o clímax, visto que não havia maior marca de desaprovação divina que a des-truição da nação.
  • Os horrores que a acompanham serão tão ruins quanto a própria maldição. Estes horrores virão de dentro e de fora. De fora, virá o inimigo invasor de tal reputação que causará terror. Será uma nação... que voa como a águia (49, abutre), que fala uma língua estrangeira e desconhecida e que não tem o mínimo de piedade (50). Além de saquear a terra (51), "sitiará" (52, NVI; cf. ARA) e destruirá as cidades. Em conseqüên-cia do cerco (53), a privação será tamanha que os israelitas sitiados recorrerão ao cani-balismo. O homem mais mimoso e mui delicado (54; "o homem mais educado e cari-nhoso", NTLH; cf. NVI) se rebaixará a tal dilema que não dividirá, nem mesmo com a mulher e filhos sobreviventes, a carne de seus filhos (55) que estiver consumindo agora. Nem mesmo os instintos maternos ou o decoro feminino se oporão à intensa priva-ção. A senhora de posição, que não se aventuraria a pôr a planta de seu pé sobre a terra (56), por estar acostumada a ser levada na liteira, comeria suas páreas (57, secundinas) e os filhos nascidos durante o assédio. Mas ela agiria às escondidas, a fim de não ter de compartilhar esta comida horrível com o marido e os outros filhos (56,57).

    f) Uma advertência de maldição sumária (28:58-68). Até este ponto, a grande maioria das maldições estava no modo indicativo. Agora, no início da série final, o texto retoma o modo condicional — se não tiveres cuidado de guardar (58) — com o qual começara (15). Este recurso é para lembrar Israel que estes resultados drásticos não são inevitáveis, mas que só acontecerão por desobediência. O tema deste grupo final é aproximadamente o mesmo que o primeiro (15-19), isto é, a inversão das bênçãos do concerto. Contudo, aqui as bênçãos com que as maldições são comparadas são as da promessa do concerto original a Abraão (Gn 12:2), subseqüentemente confirmado na libertação milagrosa do Egito.

    A obediência ocasionou a isenção das pragas do Egito (Êx 8:22-23; 9.4,6,7,26; 10.23; 11.7). Em contraste, a desobediência não só traria estas pragas (59), mas outros julga-mentos que não estão escritos no concerto (61). Maravilhosas (59) é melhor "extraordi-nárias" (RSV). Se a obediência possibilitou os israelitas de se multiplicarem mesmo sob opressão (Êx 1:12), os julgamentos divinos os dizimariam (62). Se a obediência os levou à Terra Prometida (Gn 12:1), a desobediência os expulsaria da terra (63). Eles se tornari-am um remanescente disperso, rebaixados à servidão pagã (64). Mesmo no exílio não teriam sossego (65). Vendo a vida como suspensa (66; "em perigo", NTLH; "em constan-te incerteza", NVI), seriam vítimas constantes da ansiedade (67). O texto descreve o transporte dos israelitas em navios (68) de traficantes de escravos de volta ao Egito, a uma escravidão pior que a dos seus antepassados. Lá, sofreriam a indignidade última de serem indesejados como escravos e escravas.

    Profecia e maldição se misturam quando a pena por desobediência assume a forma de banimento da terra (63,64). Não há inconsistência entre isto e a ameaça de retorno ao Egito, que se tornou símbolo de rejeição divina (Os 8:13).

    Este capítulo é a exposição mais apoiadora no livro de uma das doutrinas centrais de Deuteronômio: a obediência ocasiona a prosperidade e a desobediência, a desgraça. De acordo com muitos estudiosos, esta opinião é peculiar ao que identificamos por teologia deuteronômica. Trata-se de uma teologia pragmática que "ensina que o suces-so imprevisto dos israelitas refletirá, inevitavelmente, sua lealdade religiosa. Ensina também que, quando forem fiéis e puros em sua adoração e vida, a prosperidade mar-cará seu estilo de vida, ao passo que a decadência religiosa será seguida por desgraça e maldição".' Sob a luz do ensino do Novo Testamento, tal parecer é, na melhor das hipóteses, meia-verdade, visto que em muitos casos a fidelidade a Deus ocasiona o inverso da prosperidade.
    O autor de Deuteronômio não teria negado esta declaração. Na verdade, George Adam Smith ressalta que há, pelo menos, uma passagem no livro que explica o sofrimen-to em termos didáticos e não em termos corretivos ou em cláusulas punitivas (8.2,3).17 Entretanto, não é esta a lição que o livro precisava ou queria destacar. Na época em que os israelitas estavam prestes a entrar em Canaã, onde encarariam as mais diversas tentações, o ponto de destaque primordial era que a desobediência ocasionaria a ruína.

    Ainda que nem todos os sofrimentos sejam explicados com tais palavras, parte im-portante pode. Se o universo foi criado e ordenado por Deus, refletirá — embora caído -o caráter divino. Por conseguinte, a vida verdadeiramente "natural" é a vida vivida de acordo com a vontade de Deus. Viver de outro modo é viver contra a natureza da vida, é abordar a vida de modo errado. Este não é o caminho à paz ou prosperidade. Baines Atkinson resume o assunto ponderadamente, quando diz: "A questão é que há uma medida de prosperidade material prometida por Deus ao seu povo",' conclusão que certa-mente é justificada pelas palavras de nosso Senhor em Mateus 6:33.

    Dentro desta área, o capítulo ensina "As Bênçãos e o Julgamento na 5ida Humana".

    1) A intenção primária de Deus é abençoar. A precedência das bênçãos sobre as maldi-ções, em contraste com a ordem inversa nos concertos seculares, é impressionante. Vriezen tem razão ao protestar contra a descrição enganosa do Deus do Antigo Testamento como um Deus de julgamento em comparação ao Deus de misericórdia do Novo Testamento.' Oséias 11:8-9 e Lamentações 3.32,33 são passagens típicas do Antigo Testamento que falam com a mesma voz que João 3:17 ; 12.47.

    2) O caminho para abençoar é a obediên-cia.
    3) A punição da desobediência é o julgamento. Este princípio, cuja operação Deuteronômio mostra no âmbito temporal, também alcança o eterno. As pessoas que não receberem Cristo como Salvador o enfrentarão como Juiz (Jo 3:18-36).


    Champlin

    Antigo e Novo Testamento interpretado versículo por versículo por Russell Norman Champlin é cristão de cunho protestante
    Champlin - Comentários de Deuteronômio Capítulo 28 versículo 6
    Ao entrares... ao saíres:
    Isto é, em tudo que faças. Esta expressão idiomática do hebraico se refere também às expedições militares, como a saída e o regresso das tropas.

    Genebra

    Comentários da Bíblia de Estudos de Genebra pela Sociedade Bíblica do Brasil para versão Almeida Revista e Atualizada (ARA)
    Genebra - Comentários de Deuteronômio Capítulo 28 do versículo 1 até o 68
    *

    28.1-68

    Após registrar a liturgia do ritual da aliança, no monte Ebal e no monte Gerizim (cap. 27), Moisés convocou a congregação em Moabe para obedecer os mandamentos de Deus, destacando as prometidas bênçãos de Deus, pela obediência, bem como as suas maldições, pela desobediência. As bênçãos são mais breves, e foram apresentadas em primeiro lugar. As maldições, pelo menos em alguns casos, são o inverso exato das bênçãos, e elas continuam com uma ênfase que inspira reverente temor antes de chegarem ao seu clímax com uma nota de condenação (v. 68).

    * 28:4

    fruto... fruto... fruto. Os filhos dos hebreus, suas plantações e seus rebanhos seriam abençoados. Para um povo de cultura agrícola, esses eram os elementos cruciais da vida física.

    * 28:5

    o teu cesto e a tua amassadeira. As atividades domésticas seriam abençoadas.

    * 28:6

    entrares... saíres. Esta expressão, que se refere às atividades diárias normais, sublinha a abrangência da bênção divina (conforme 31.2). Deus abençoaria de todas as maneiras um povo obediente.

    * 28:10

    Ver "'Este é o Meu Nome': A Auto-Revelação de Deus", em Êx 3:15.

    * 28:11

    na terra. As bênçãos detalhadas acima seriam cumpridas na Terra Prometida — a qual, por si mesma, era uma grande parte da bênção.

    * 28:12

    seu bom tesouro, o céu. Essa expressão idiomática expressa a convicção de que a chuva, tão crucial para a prosperidade agrícola de Israel era um dom de Deus (11.11-17; Sl 104:13). Temos aqui uma advertência implícita contra as religiões cananéias da fertilidade que atribuíam a precipitação das chuvas ao deus pagão, Baal.

    * 28.16-19

    As maldições aqui existentes espelham negativamente as bênçãos dos vs. 3-6.

    * 28:23

    bronze... ferro. Essas metáforas de céus sem chuvas e de terras estéreis seriam assustadoras para um povo agrícola, que tanto dependia da chuva quanto de um bom solo (conforme Lv 26:19).

    * 28:25

    te fará cair diante dos teus inimigos. Essa expressão é o contrário da bênção do v. 7, com a adição terrível de que seus cadáveres seriam expostos, sem haver ninguém para dar-lhes um sepultamento decente (v. 26).

    * 28:27

    As várias enfermidades mencionadas aqui não podem ser precisamente identificadas. Elas podem estar incluídas entre as "moléstias do Egito" (v. 60), das quais Deus prometeu livrar os filhos de Israel (7.15; Êx 15:26), se eles obedecessem às suas leis. Os egípcios sofriam de várias enfermidades tropicais e parasitas (cf. Dt 14:3-21, nota).

    * 28:35

    planta do teu pé... cabeça. Descrição de um grande tormento, que também foi usado para descrever as feridas de Jó (2:7).

    * 28:36-37

    A maldição pactual do cativeiro e do exílio aqui mencionada tornou-se um importante elemento nos processos jurídicos proféticos contra o Israel desobediente, nos fins do Antigo Testamento (p.ex., Is 5:13; Jr 13:19; 29.17-19).

    * 28:36

    o teu rei, que tiveres constituído sobre ti. Ver Dt 17:14-17 quanto a outra menção de uma futura monarquia possível em Israel.

    * 28:44

    Ele te emprestará a ti. Esta maldição, tal como diversas outras nesta seção, é o inverso de uma bênção anterior (vs. 12, 13 23:19, nota).

    * 28:49

    extremidade da terra. Essa expressão que fala em uma distância extrema se baseia em como o olho humano percebe a terra, como se terminasse onde se encontram o horizonte e o céu; seu equivalente é "de longe" (conforme 13.7).

    * 28:53

    Comerás o fruto do teu ventre. O canibalismo era um acontecimento terrível que acontecia durante os cercos antigos, quando o suprimento alimentar de uma cidade era cortado por períodos prolongados. Essa maldição teve um cumprimento assustador durante os cercos de Samaria e de Jerusalém (2Rs 6:28,29; Jr 19:9; Lm 2:20 e 4.10).

    * 28:58

    este nome glorioso e terrível. Ver "'Este é Meu Nome': A Auto-Revelação de Deus", em Êx 3:15.

    * 28:61

    no livro desta lei. O registro escrito que documentava as condições de uma aliança tinha valor legal e era uma parte crucial dos tratados do antigo Oriente Próximo (Introdução: Data e Ocasião). O livro de Deuteronômio como tal é o registro da aliança entre Deus e o seu povo (v. 58; 31:24-26).

    * 28:64

    vos espalhará. Alguns eruditos têm argumentado que essas ameaças de exílio indicam que porções do livro de Deuteronômio foram escritas durante ou depois do exílio babilônico (século VI a.C.). Esse argumento está baseado na opinião de que a profecia preditiva sobrenatural é uma impossibilidade. Na realidade, porém, esta maldição segundo a Aliança está lavrada em termos mais gerais do que se aplicariam ao exílio babilônico. É aqui ameaçada uma dispersão generalizada, "de uma até à outra extremidade da terra". Teria cumprimento nos exílios assírio e babilônico, bem como na dispersão dos judeus após a queda de Jerusalém, no ano 70 d.C.

    * 28:68

    mas não haverá quem vos compre. Esse tema de abandono ecoa o v. 29 deste capítulo. A agregação de maldições, aqui, é avassaladora. Este capítulo deve ser comparado com o trecho semelhante porém mais curto de Lv 26, que termina com a possibilidade de confissão, arrependimento e restauração. Aqui, o tema da restauração possível é transferido para o cap. 30.



    Matthew Henry

    Comentário Bíblico de Matthew Henry, um pastor presbiteriano e comentarista bíblico inglês.
    Matthew Henry - Comentários de Deuteronômio Capítulo 28 do versículo 1 até o 68
    28:23, 24 Esta maldição faz referência a uma seca.

    28:34 Uma das maldições para quem rechaçasse a Deus seria que se voltariam loucos ao ver toda a tragédia ao redor deles. sentou em alguma ocasião que se voltaria louco se escutasse uma vez mais que houve outra violação, outro seqüestro, outro assassinato ou outra guerra? Muita da maldade do mundo é o resultado do fracasso da gente em conhecer e servir a Deus. Quando escutar más notícias, não se queixe inutilmente como o fazem os não crentes que carecem de esperança para o futuro. Recorde que apesar de todo isso, Deus tem o controle máximo e que retornará algum dia para pôr as coisas em ordem.

    28:36 Isto aconteceu quando Assíria e Babilônia se levaram cativos aos israelitas a suas terras (2Rs 17:23; 2Rs 25:11).

    28:64 Esta advertência severo chegou a ser realidade tragicamente quando o Israel foi derrotado e levado cativo por Assíria (722 a.C.) e Judá a Babilônia (586 a.C.). Mais tarde, no ano setenta da era cristã, a opressão romana forçou a muitos judeus a fugir de sua terra natal. Assim, o povo foi dispersado a várias nações.


    Wesley

    Comentário bíblico John Wesley - Metodista - Clérigo Anglicano
    Wesley - Comentários de Deuteronômio Capítulo 28 do versículo 1 até o 68
    D. AS BÊNÇÃOS EM MT. Garizim (28: 1-14)

    1 E ela deve vir a passar, se ouvires diligentemente a voz do Senhor teu Deus, tendo cuidado de guardar todos os seus mandamentos que eu hoje te ordeno, para que o Senhor teu Deus te exaltará sobre todas as nações do Terra: 2 e todas estas bênçãos virão sobre ti e te alcançarão, quando ouvires a voz do Senhor teu Dt 3:1. ; 1Pe 1:13. ). Não pode ser demais enfatizar que o povo de Deus eram para ser santificado em toda maneira de conversação e conduta. Eles eram para ser um peculiar e um povo estranho, em comparação com a sociedade pagã, com suas práticas malignas, nas quais eles estavam sendo estocada. Eles estavam a ser definido em alta, para que pudessem deixar sua luz brilhar em uma sociedade corrompida e perversa (v. Dt 28:1 ; ver comentários sobre N1. Dt 11:18 ), e seus celeiros eram para ser completo (v. Dt 28:8 ), se guardassem os mandamentos do Senhor (v. Dt 28:9 ). O seu exemplo era para ser um testemunho para os povos da terra (v. Dt 28:10 ). Nesta condição que iria desfrutar de um aumento da população, e seu gado se multiplicaria (v. Dt 28:11 ). As nações do mundo se lhes prestar homenagem. Mas tudo isso era dependente se observado e obedeceu os mandamentos do Senhor (vv. Dt 28:12-14 ).

    E. As conseqüências para a desobediência (28: 15-68)

    A punição pela desobediência era para ser grave. A maldição de Deus repousará sobre eles em todas as áreas e aspectos da vida. As maldições terríveis que viriam sobre Israel para desobediência são enumerados em todos os seus detalhes horrível nos versículos 16:68 .


    Wiersbe

    Comentário bíblico expositivo por Warren Wendel Wiersbe, pastor Calvinista
    Wiersbe - Comentários de Deuteronômio Capítulo 28 do versículo 1 até o 68
  • Israel possui a terra e usufrui dela (Dt 28:1-5 fa-zem paralelo com as bênçãos Dt 28:3-5. Deus advertiu-os de que as mesmas doenças e pestes, que vi-ram entre os inimigos, os visitaria, até as pragas que o Senhor lançara sobre o Egito (28:27). Uma evidên-cia da fúria de Deus é a retenção das chuvas do início e do fim do ano (Dt 28:23-5; veja 11:10-17; 2Co 7:13-47; 1Rs 17:1 ss; Jr 14:1 ss). Os inimigos os venceríam; eles seriam espalhados como servos cegos por toda a face da terra. Deuteronô-mio 28:36 dá a entender que Israel pediria um rei (veja 1Sm 8:0).

    No versículo 45, a palavra "destruído" não significa aniquila-do, pois Deus não podia desonrar sua aliança e destruir totalmente a nação de Israel. Ela significa "sub-jugado" pelas provações e castigos terríveis que cairíam sobre Israel por causa da desobediência. A nação seria um sinal e uma maravilha para o mundo, como ainda é hoje.

    Em 28:46-68, há a profecia dos cativeiros de Israel e da remoção da nação da terra prometida. O versícu-lo 49 refere-se, de imediato, a Babi-lônia e, remotamente, a Roma (ob-serve a referencia a aguia e ao jugo de ferro; veja Jr 5:15ss). Aqui, retrata- se o terrível cerco a Jerusalém (veja Lm 2:20-25; Lm 4:10; Mt 24:19). Os versículos 63:65 deixam claro que a continuação da desobediência resul-taria no desarraigamento de Israel da terra e sua dispersão entre as nações, onde não haveria repouso, um retra-to perfeito dos judeus no mundo de hoje. Que outra nação sofreu mais que Israel? O versículo 68 prevê que alguns judeus seriam levados para o Egito, e isso aconteceu quando Tito conquistou Israel, em 70 d.C., e de-pois enviou um bom número de ju-deus para o Egito.

    O capítulo 29 resume os acon-tecimentos básicos da aliança: Deus redimiu-os, e eles tinham obrigação de obedecer a ele; se obedeces-sem, ele os abençoaria; se desobe-decessem, ele os julgaria. Moisés advertiu-os de que mesmo uma pes-soa podia destruir a nação inteira (Dt 29:18-5). Por fim, há alguns se-gredos que Deus não revelou, mas temos a obrigação de obedecer ao que ele revela (29:29).


  • Russell Shedd

    Comentários da Bíblia por Russell Shedd, teólogo evangélico e missionário da Missão Batista Conservadora.
    Russell Shedd - Comentários de Deuteronômio Capítulo 28 do versículo 1 até o 68
    Cap. 28 Tendo concluído suas instruções sobre o segundo estágio da renovação do pacto (cap. 27n), Moisés agora proclama, perante o povo, as bênçãos decorrentes dá obediência (1-14) e as maldições oriundas da desobediência (15-68). Durante os últimos quarenta anos 1srael já havia se mostrado propenso à apostasia. A ênfase dessa passagem, portanto, recai sobre as maldições e não sobre as bênçãos. Se o leitor se admirar com a extensão e a severidade das maldições proferidas, lembre-se que algumas das expressões utilizadas pelo Senhor Jesus não eram menos severas. No entender de Moisés, não passavam de avisos de misericórdia que, se escutados, teriam poupado a Israel muitos dissabores, muita miséria. Recorde-se a história dos judeus até ao presente - que amargo comentário desses passos de Deuteronômio.
    28:1-14 As seis bênçãos de 3-6 têm seu paralelo nas seis maldições de 16-19. Note-se a disposição da matéria. As bênçãos tratam de:
    1) Relações estrangeiras de Israel (7);
    2) Relações domésticas (8); .
    3) Relações espirituais (9, 10);
    4) Relações domésticas (11, 12a);
    5) Relações estrangeiras (12b, 13). Se Israel fosse fiel, em suas relações com Deus, prosperaria em todos os sentidos, Desfrutaria de abundância na própria pátria e seria bem sucedido em todo encontro militar ou comercial, com outras nações.
    28.1 Te exaltará sobre todas as nações. Esse era o propósito de Deus para Seu povo. Seu cumprimento dependia da obediência deles. Tinham de agir de modo singular, entre as nações da terra.

    28:3-14 Notar o contraste entre a natureza dessas bênçãos e a frase de Novo

    Testamento, "toda sorte de bênção espiritual nas regiões celestiais” (Ef 1:3).

    28.10 Chamado pelo nome do Senhor. Isso significa que eram povo de Deus e, portanto, estavam sob Sua proteção, conforme Is 63:19; Pv 18:10.

    28:15-68 O resultado final da desobediência seria a expatriação dos israelitas da sua herança, e a perda da sua posição como povo de Deus.
    28.15 Te alcançarão. Não há modo de escapar de Deus, senão correndo para Ele, nem se pode fugir de Sua justiça senão fugindo para a Sua misericórdia.

    28.20 Me abandonaste. A violação do primeiro mandamento era a essência do pecado de Israel. Note-se como essas palavras de Moisés passam, quase imperceptivelmente, para as de Deus como freqüentemente sucede nos escritos proféticos (conforme 29.5).

    28.22 Até que pereças. O resultado final da epidemia (21, 22a), da seca (22b-24) e da guerra (25), seria a destruição de Israel.

    28.23 Bronze... ferro. Essa seria a aparência do céu e da terra, porque as chuvas seriam interrompidas e assim seriam somente poeira.

    28.26 Aves... animais. Que degradação! O homem, que recebeu autoridade sobre o reino animal, sendo devorado pelas aves e animais. Ap 19:17, Ap 19:18 pinta a condenação da humanidade rebelde como uma festa em que homens mortos são devorados pelas aves. 28:27-35 O arranjo das maldições é semelhante ao das bênçãos em 7-12:
    1) Doença incurável (27);
    2) loucura (28);
    3) Opressão contínua (29);
    4) Frustrações (30-32);
    5) Opressão contínua (33);
    6) Loucura (34);
    7) Doença incurável (35).

    28.28 Os juízos de Deus podem chegar à mente do homem, para enchê-la de trevas e horror.. e o pior dos juízos é aquele que faz o homem se constituir em terror para si mesmo, e na sua própria destruição.
    28.29 Este versículo revela a incapacidade total do homem, mesmo em meio às circunstâncias mais ideais; é a loucura (vv. 28 e 34), no sua forma mais terrível e mais comum, a esquizofrenia, que produz esta enfermidade da personalidade.
    28.30 Este versículo representa a frustração total dos mais nobres sonhos do homem, a frustração dos seus melhores esforços.

    28.32 Saudades. Especificamente, saudades que nunca se poderão "matar", num desespero onde não há saída.

    28.36 Servirás a outros deuses, feitos de madeira e de pedra. Na idolatria, o homem adora criaturas que lhe são inferiores, em vez de adorar ao Criador, que lhe é superior. 28.46 Eles seriam um sinal do julgamento divino e uma maravilha que provocaria estupefação, conforme 13.2n.

    28.47,48 O argumento é que se era difícil demais obedecer aos mandamentos de Deus, que são a plenitude da vida, da alegria e da prosperidade daqueles que neles andam, muito mais pesados vão ser os mandamentos dos inimigos, que se deleitam em torturar seus prisioneiros assim como Satanás tortura os prisioneiros do pecado.

    28:49-57 É um quadro profético da desolação e degradação a que Israel viria a ser reduzido. Tempos de angústia freqüentemente revelam a depravação daqueles que, em tempos normais, são considerados retos, mimosos e delicados (54-56). Esta cena se cumpriu nos certos de Samaria (2Rs 6:28) e de Jerusalém (Lm 2:20, Lm 2:22).

    28.58 A finalidade da Lei de Deus é levar os homens ao temor de Deus, que, sendo o princípio de toda a sabedoria (Pv 9:10), é a fonte vital da vida humana. A própria palavra Lei (heb tôrâh), fala em "guiar alguém até o alvo" (que é Deus). Da mesma maneira, o evangelho foi escrito para que creiamos que Jesus é o Cristo, o filho de Deus, e, crendo, tenhamos a vida eterna, Jo 20:31.

    29.64 O Senhor vós espalhará. A desobediência traria não só a derrota, mas também o exílio. Essas palavras se cumpriram na queda de Samaria, em 722 a.C., e na queda de Jerusalém, em 586 a.C. Foram novamente cumpridas quando Tito transportou muitos judeus ao Egito, após a destruição de Jerusalém, em 70 d.C. Esse notável aviso sobre o exílio foi dado antes mesmo de Israel ter entrada em Canaã. Só pela inspiração divina,

    Moisés poderia ter previsto de modo tão claro o resultado da desobediência.

    28.68 Voltar ao Egito. Israel fora redimida da escravidão do Egito, mas muitos deles, que repudiariam seu Salvador, cairiam novamente em escravidão, cf.Dn 8:13. No início da era cristã havia muitos judeus vivendo no delta do Nilo. • N. Hom. O Contraste dos dois caminhos (conforme 30.15ss, Mt 7:13, Mt 7:14):
    1) Da obediência e da bênção (1-14) - Servindo a Deus com alegria e abundância (47); a alegria de Deus em fazer o bem (63a);
    2) Da desobediência e da ruína (15-68) - Servindo ao inimigo em objeção (48); a alegria de Deus em fazer perecer (63b). • N. Hom. O nome de Deus é glorioso (58), e o modo como é usado nos revela verdades importantes a Seu respeito.
    1) Deus é vivo (5.26), em contraste com os deuses materialistas de nossa era;
    2) Ele revelou-se às gerações passadas (6.3);
    3) Ele é supremo (10.17; conforme Ap 19:16);
    4) Ele é seguro, imutável e digno de confiança (32.4; conforme 1Co 10:4);
    5) Ele é eterno (33.27);
    6) Ele entra em relacionamento pessoal com Seu povo ("o Senhor teu Deus" - esta expressão é comum, 28.1, etc.).


    NVI F. F. Bruce

    Comentário Bíblico da versão NVI por Frederick Fyvie Bruce, um dos fundadores da moderna compreensão evangélica da Bíblia
    NVI F. F. Bruce - Comentários de Deuteronômio Capítulo 28 do versículo 1 até o 68
    V. AS PENALIDADES E RECOMPENSAS DA ALIANÇA: BÊNÇÃOS E MALDIÇÕES (28:1-68)
    Na estrutura geral de tratado de aliança de Deuteronômio, essa seção aparece como uma declaração normal das penalidades e recompensas que seguem as condições do tratado. A forma em que as maldições (v. 15-68) são mais numerosas do que as bênçãos (v. 2-14) é semelhante em tratados seculares. Isso também corresponde à triste verdade de que para o homem caído a lei de Deus traz a maldição, e não a bênção (G1 3:10-14). Acerca da ligação entre a fé e bênçãos materiais v. introdução, 353.
    Essa seção não deve ser interpretada como uma liturgia de renovação de aliança; as bênçãos e maldições em Sl estão formuladas brevemente nos v. 3-6 e 16-19. O restante é um sermão pregado acerca desse texto e caracterizado pelo tipo de repetição comum no Oriente Médio.


    1)    As bênçãos da aliança (28:1-14)

    Essas dependem da obediência (v. 1,2, 13b, 14). As alistadas nos v. 3-6 estão relacionadas à vida urbana e rural, ao trabalho doméstico e agrícola e às atividades do dia-a-dia (v. 6; conforme 31.2). O “comentário” nos v. 7-14 é um quiasmo (7/12b, relações exteriores; 8/ 11,12a, questões domésticas; 9/10, relacionamento com Javé).


    2)    Maldições pela desobediência (28:15-68)

    Esses versículos se ocupam com um princípio bíblico fundamental: a desobediência e a falta de confiança em Deus têm conse-qüências desastrosas. As maldições estão relacionadas a muitos aspectos da vida: doenças, seca, derrota na guerra e dificuldades resultantes, que culminam no exílio. Mas não estão alistadas em uma ordem reconhecível. O “cerne” (v. 16-19), por exemplo, não é ampliado sistematicamente no tratamento ho-milético que segue. Mesmo assim, os v. 20-46 são um paralelo aproximado dos v. 7-14, e podemos distinguir um quiasmo nos v. 25
    37. A maioria dos estudiosos conclui que essa seção passou por uma ampliação, e isso parece bem provável. Mas não se deve supor que as referências, e.g., à guerra de sítio (v. 52) e ao exílio (v. 36,37,41,63-68) necessariamente se encaixam nessa categoria. Como ressalta
    K. A. Kitchen (New Perspectives on the Old Testament, ed. J. B. Payne, 1970, p. 5-7), a deportação e os reassentamentos não eram algo raro no Antigo Oriente Médio, sendo mencionados já em documentos de c. 1800 a.C. Tampouco o cerco a cidades era um conceito estranho. Deve ser rejeitado também o argumento segundo o qual a semelhança entre os v. 20-68 e os tratados assírios do século VII a.C. provam dependência literária daqueles versículos desses tratados. Como P. C. Craigie ressalta in loco, embora a presença de material semelhante não esteja em debate, uma explicação mais plausível é a existência contínua de um conjunto de conceitos comuns expressos nos tratados, v. 16-19. As maldições citadas correspondem (embora em ordem diferente) às bênçãos dos v. 3-6. v. 20. confusão-.

    cf., e.g., Js 10:10; Jz 4:15; 1Sm 5:11; 1Sm 7:10 etc. O pânico que deveria afligir os inimigos de Deus agora aflige o seu povo. v. 21-26. Esses desastres correspondem de forma aproximada às bênçãos dos v. 7-13. A seca do v. 23, com as correspondentes tempestades de areia do v. 24, são associados de forma natural às doenças dos seres humanos e das plantas nos v. 21,22. A derrota na batalha é anunciada como ameaça no v. 25 e sua continuação no v. 26. v. 22. seca (hõreb): essa versão se encaixa melhor no contexto do que a RSVmg, “espada” (hereb). v. 25. Conforme v. 7. Observe no v. 10 as atitudes contrastantes que resultam da obediência ou da desobediência à palavra de Deus.

    v. 25-37. Acerca da estrutura em quias-mo aqui, conforme (a) v. 25a/36, (b) 25b,26/37 (fora de seqüência), (c) 27/34, (d) 28/34, (e) 29/33,

    (f) 30/32. v. 29a. Uma metáfora vívida de inépcia desajeitada, v. 30. Conforme 20:5-7. v. 45,46. Conforme 29:22-29. As maldições não são personificadas (conforme as Fúrias gregas). Servem como advertência contra outras nações, v. 47,48. Uma escolha desastrosa; o homem não se esquiva de servir — ou em alegria e liberdade ou em amargura e opressão, v. 49-51. O resultado da desobediência é ser invadido por uma potência estrangeira descrita em termos convencionais que encontram eco em Jr 5:15. v. 52-57. Os horrores do cerco são retratados de forma vívida (em termos que suscitariam protestos de muitos cristãos hoje), conforme 2Rs 6:28,2Rs 6:29; Jr 19:9; Lm 2:20; Lm 4:10Ez 5:10. v. 58-68. No resumo solene que conclui a seção, se afirma que a lei está escrita num livro, e não falada por Moisés (v. 58). Podemos pensar aqui em 19.18,19 ou até mesmo no “Livro da Aliança” (Ex 24:4,7). Os desastres mencionados não são ações arbitrárias e raivosas, mas expressões sérias do santo propósito de Javé que ama o seu povo (v. 62,63). A saída da terra é o resultado inevitável da ruptura da aliança por meio da qual a terra foi concedida (v. 63b). A NTLH traduz o v. 65b assim: “aflição, desespero e medo”. O v. 68 talvez esteja se referindo à escravidão que seguiria a derrota ou ao comércio “normal” (Ez 27:13; J1 3.6; Jl 1:9); algumas versões trazem a idéia de que as vítimas iriam se oferecer como escravos, colocar-se à venda (NIV; assim também a versão alemã Elberfelder e a NTLH: “vocês procurarão vender-se”), e não serão postos à venda (NVI). Alguns eruditos sugerem que em navios deveria ser traduzido (usando um paralelo ugarítico) por “casualmente”. De qualquer forma, o simbolismo é inconfundível: a desobediência levou o povo de Deus de volta à escravidão da qual ele o livrara.

    Hoje estamos mais conscientes de causas secundárias que levam a desastres pessoais e sociais. A nossa escala do tempo é diferente; entendemos que a bênção e o juízo se estendem a dimensões além do tempo e do espaço. Mas o juízo e o castigo — até mesmo no sentido temporal — são realidades aos olhos da fé.


    Moody

    Comentários bíblicos por Charles F. Pfeiffer, Batista
    Moody - Comentários de Deuteronômio Capítulo 27 do versículo 1 até o 20

    IV. Sanções: Ratificação da Aliança. 27:1 - 30:20.

    A quarta divisão padrão dos antigos tratados de suserania compunha-se de maldições e bênçãos, as sanções da aliança referentes às penas. Em Deuteronômio esta seção se encontra nos capítulos 27-30.

    Enquanto Dt 26:16-19 forma a conclusão das estipulações, também introduz o elemento da ratificação da aliança, o núcleo à volta do qual se agrupam as maldições e bênçãos destes capítulos. A ratificação da nova aliança que Moisés estabelecia com a segunda geração foi apresentada em dois estágios. Isto se costumava fazer para assegurar a sucessão do trono ao herdeiro real designado. Quando a morte era iminente, o suserano requeria dos seus vassalos um penhor de obediência ao seu filho; então, logo após a ascensão do filho, o voto da fidelidade dos vassalos era repetido. Do mesmo modo, Moisés e Josué formavam uma dinastia de representantes mediadores da suserania do Senhor sobre Israel. Por isso a sucessão de Josué, que simbolizava a continuação do senhorio do Deus de Israel, foi assegurada pelo voto de Israel, antes que Moisés morresse, e mais tarde novamente através de uma cerimônia de ratificação, depois da ascensão de Josué. O pronunciamento de maldições e bênçãos destaca-se em cada um desses rituais de ratificação.

    A seção das sanções de Deuteronômio começa com as bênçãos e maldições a serem usadas no segundo estágio da ratificação (cap. Dt 27:1), depois retorna à situação imediata e às solenes sanções do estágio inicial de ratificação (caps. 28-30). Quando se considera o Deuteronômio como a concluída testemunha documentária legal da aliança, não há necessidade de se sentir alguma dificuldade com a posição dada às orientações do capítulo 27. Por outro lado, a conexão entre o fira do capítulo 26 e o começo do capítulo 28 é tão suave que sugere a possibilidade de que o capítulo 27 poderia não estar situado neste ponto exato do desenrolar da cerimônia em Moabe. Do mesmo modo, no fluxo original da oração de Moisés, Deuteronômio 30 poderia ter seguido imediatamente após o final do capítulo 28.


    Moody - Comentários de Deuteronômio Capítulo 28 do versículo 1 até o 68

    Dt 28:1) e as maldições (vs. Dt 28:15-68). Esta ênfase foi antecipada nas promessas e ameaças de seção semelhante em Levítico (cap. Dt 26:1), escritas depois da primeira rebelião de Israel contra a Aliança do Sinai. A notável préestréia, em Deuteronômio 28-30, da história de Israel, especialmente sobre o longínquo exílio, tem sido a principal pedra de tropeço ao reconhecimento da origem mosaica deste documento para a alta crítica naturalista.


    Francis Davidson

    O Novo Comentário da Bíblia, por Francis Davidson
    Francis Davidson - Comentários de Deuteronômio Capítulo 28 do versículo 1 até o 68
    d) Sanções da Lei (Dt 28:1-5; Lc 11:42 e segs.). O cap. 26 de Levítico também encerra algumas bênçãos e conselhos, mas no fim há sempre a registar uma palavra de promessa (Lv 26:44-45). Se o leitor se admirar com a extensão e a severidade das maldições proferidas, lembre-se que algumas das expressões utilizadas pelo Senhor Jesus não eram menos severas. No entender de Moisés não passavam de avisos de misericórdia, que, a verificarem-se, teriam poupado a Israel tantos dissabores, tanta miséria. Recorde-se a história dos Judeus até ao presente-amargo comentário a estes passos do Deuteronômio.

    >Dt 28:3

    Bendito serás (3). As bênçãos pronunciadas sobre a nação, sobre a família e sobre o indivíduo têm a sua contrapartida nas maldições dos vers. 15-20. O Senhor te confirmará (9). O verbo é o mesmo que Jesus empregou na ressurreição da filha de Jairo (cumi, Mc 5:41) e é traduzido por "despertar, suscitar" em Dt 18:15, Dt 18:18, dando idéia do aparecimento de algo novo que se encontrava oculto. És chamado pelo nome do Senhor (10). Cfr. 5.11 nota; 12.5 nota; Nu 6:27. A expressão significa pertencer ao Senhor, ser Seu povo e viver sob a Sua paternal proteção (Pv 18:10). O nome de Jeová era colocado sobre o santuário (Dt 12:5); nesse nome se faziam os juramentos (Dt 6:13), abençoava-se (Dt 10:8) e profetizava-se (Dt 18:19). Cfr. vers. 58 nota.

    Dos quatro "maus juízos" de Deus-a guerra, a fome, os animais selvagens e a peste-a que alude Ezequiel (Ez 14:21), os três primeiros são mencionados aqui (vers. 21 e segs.). Considerados como avisos, não os podemos tomar devidamente à letra, embora muitos dos pormenores tenham sido cumpridos rigorosamente. Cfr. Lv 26:14-33. As úlceras do Egito (27). Cfr. Êx 9:9-11. Não se esqueça o cunho egípcio deste versículo (cfr. vers. 35,60,68). Oprimido e quebrantado (33). Cfr. Dn 5:11. A planta do teu pé (35). Cfr. Êx 9:11. Não serão para ti (41). Cfr. Dn 9:12. Como a águia (49). Cfr. Dn 8:1. Nação feroz de rosto (50). À letra: "forte de rosto" isto é, incompassivo (cfr. Ez 8:23). De tais inimigos nenhum braço os poderá salvar. E te angustiará (52). As horríveis cenas aqui previstas (52-57) cumpriram-se nos cercos de Samaria (2Rs 6:28) e Jerusalém (Lm 2:20, Lm 2:22).

    >Dt 28:3

    Nome glorioso e terrível (58). Vejamos rapidamente os principais nomes atribuídos a Deus em Deuteronômio: "Deus vivente" (Dt 5:26); "Senhor Deus de teus pais" (Dt 6:3); "Deus dos deuses e Senhor dos senhores" (Dt 10:17; Ap 19:16); "a Rocha... Deus-a verdade" (Dt 32:4); "o Altíssimo" (Dt 32:8); "o Deus eterno" (Dt 33:27). Com mais freqüência é designado apenas por "Senhor teu Deus". Escrita no livro desta lei (61). Cfr. 29.21 nota; 31.24 nota; Ap 22:18. "As últimas sete pragas" (Ap 15:16) apresentam muitas semelhanças com este capítulo. O Senhor vos espalhará (64). Verificaram-se estas palavras proféticas na derrota de Samaria e Jerusalém; novamente quando Tito deportou para as minas do Egito milhares de judeus e, finalmente, nas perseguições nazistas de há bem poucos anos ainda. O Senhor te fará voltar ao Egito (68). No princípio da era cristã os judeus formavam parte importante da população no delta do Nilo. Cfr. Dn 8:13.


    Dicionário

    Bendito

    adjetivo Que foi alvo de bênçãos; abençoado, louvado.
    Que expressa generosidade ou busca sempre fazer o bem; generoso.
    Repleto de felicidade, de alegria e contentamento; feliz, oportuno: bendito dia em que te conheci!
    substantivo masculino Religião Oração que principia por esta palavra.
    [Regionalismo: Minas Gerais] Inseto que, quando em repouso, junta as patas dianteiras lembrando uma pessoa orando; louva-a-deus.
    Etimologia (origem da palavra bendito). Do latim benedictus.

    Aquele a quem se abençoou, Abençoado, Bom, Feliz.

    Bendito
    1) Abençoado (Gn 12:3; Is 19:25).


    2) Feliz (Jz 5:24; Lc 13:35).


    Entrar

    verbo intransitivo Passar para dentro, introduzir-se, penetrar: entrar sem convite.
    Recolher-se à casa.
    Intrometer-se, intervir, interferir: não entre em briga de marido e mulher.
    Invadir.
    Encaixar-se, ajustar-se: a chave não entra na fechadura.
    Ser admitido, adotar uma profissão, fazer parte de: entrar para a Academia, o magistério, um partido.
    Ser um dos elementos constituintes de: entra muito orgulho no seu procedimento.
    Iniciar: entrar em negociações, entrar na matéria.

    Serás

    -

    Strongs

    Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
    Deuteronômio 28: 6 - Texto em Hebraico - (HSB) Hebrew Study Bible

    Bendito serás ao entrares, e bendito serás ao saíres.
    Deuteronômio 28: 6 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    H1288
    bârak
    בָרַךְ
    abençoar, ajoelhar
    (and blessed)
    Verbo
    H3318
    yâtsâʼ
    יָצָא
    ir, vir para fora, sair, avançar
    (And brought forth)
    Verbo
    H859
    ʼattâh
    אַתָּה
    você / vocês
    (you)
    Pronome
    H935
    bôwʼ
    בֹּוא
    ir para dentro, entrar, chegar, ir, vir para dentro
    (and brought [them])
    Verbo


    בָרַךְ


    (H1288)
    bârak (baw-rak')

    01288 ברך barak

    uma raiz primitiva; DITAT - 285; v

    1. abençoar, ajoelhar
      1. (Qal)
        1. ajoelhar
        2. abençoar
      2. (Nifal) ser abençoado, abençoar-se
      3. (Piel) abençoar
      4. (Pual) ser abençoado, ser adorado
      5. (Hifil) fazer ajoelhar
      6. (Hitpael) abençoar-se
    2. (DITAT) louvar, saudar, amaldiçoar

    יָצָא


    (H3318)
    yâtsâʼ (yaw-tsaw')

    03318 יצא yatsa’

    uma raiz primitiva; DITAT - 893; v

    1. ir, vir para fora, sair, avançar
      1. (Qal)
        1. ir ou vir para fora ou adiante, ir embora
        2. avançar (para um lugar)
        3. ir adiante, continuar (para ou em direção a alguma coisa)
        4. vir ou ir adiante (com um propósito ou visando resultados)
        5. sair de
      2. (Hifil)
        1. fazer sair ou vir, trazer, liderar
        2. trazer
        3. guiar
        4. libertar
      3. (Hofal) ser trazido para fora ou para frente

    אַתָּה


    (H859)
    ʼattâh (at-taw')

    0859 אתה ’attah ou (forma contrata) את ’atta ou את ’ath feminino (irregular) algumas vezes אתי ’attiy plural masculino אתם ’attem feminino אתן ’atten ou אתנה ’attenah ou אתנה ’attennah

    um pronome primitivo da segunda pessoa; DITAT - 189; pron pess

    1. tu (segunda pess. sing. masc.)

    בֹּוא


    (H935)
    bôwʼ (bo)

    0935 בוא bow’

    uma raiz primitiva; DITAT - 212; v

    1. ir para dentro, entrar, chegar, ir, vir para dentro
      1. (Qal)
        1. entrar, vir para dentro
        2. vir
          1. vir com
          2. vir sobre, cair sobre, atacar (inimigo)
          3. suceder
        3. alcançar
        4. ser enumerado
        5. ir
      2. (Hifil)
        1. guiar
        2. carregar
        3. trazer, fazer vir, juntar, causar vir, aproximar, trazer contra, trazer sobre
        4. fazer suceder
      3. (Hofal)
        1. ser trazido, trazido para dentro
        2. ser introduzido, ser colocado