Enciclopédia de Deuteronômio 7:14-14

Tradução (ARC) - 2009 - Almeida Revisada e Corrigida

Índice

Perícope

dt 7: 14

Versão Versículo
ARA Bendito serás mais do que todos os povos; não haverá entre ti nem homem, nem mulher estéril, nem entre os teus animais.
ARC Bendito serás mais do que todos os povos: nem macho nem fêmea entre ti haverá estéril, nem entre os teus animais.
TB Bendito serás mais do que todos os povos; não haverá em ti estéril nem de um nem de outro sexo, nem entre os teus gados.
HSB בָּר֥וּךְ תִּֽהְיֶ֖ה מִכָּל־ הָעַמִּ֑ים לֹא־ יִהְיֶ֥ה בְךָ֛ עָקָ֥ר וַֽעֲקָרָ֖ה וּבִבְהֶמְתֶּֽךָ׃
BKJ Serás abençoado acima de todos os povos; não haverá homem ou mulher estéril entre ti, nem entre o teu gado.
LTT Bendito serás acima de todos os povos; não haverá estéril entre ti, seja homem, seja mulher, nem entre os teus animais.
BJ2 Serás mais abençoado do que todos os povos. Ninguém do teu meio será estéril, seja o homem, a mulher, ou o teu gado.
VULG Benedictus eris inter omnes populos. Non erit apud te sterilis utriusque sexus, tam in hominibus quam in gregibus tuis.

Referências Cruzadas

As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Deuteronômio 7:14

Êxodo 23:26 Não haverá alguma que aborte, nem estéril na tua terra; o número dos teus dias cumprirei.
Levítico 26:9 E para vós olharei, e vos farei frutificar, e vos multiplicarei, e confirmarei o meu concerto convosco.
Deuteronômio 28:4 Bendito o fruto do teu ventre, e o fruto da tua terra, e o fruto dos teus animais, e a criação das tuas vacas, e os rebanhos das tuas ovelhas.
Deuteronômio 28:11 E o Senhor te dará abundância de bens no fruto do teu ventre, e no fruto dos teus animais, e no fruto da tua terra, sobre a terra que o Senhor jurou a teus pais te dar.
Deuteronômio 33:29 Bem-aventurado és tu, ó Israel! Quem é como tu, um povo salvo pelo Senhor, o escudo do teu socorro e a espada da tua alteza? Pelo que os teus inimigos te serão sujeitos, e tu pisarás sobre as suas alturas.
Salmos 115:15 Sede benditos do Senhor, que fez os céus e a terra.
Salmos 127:3 Eis que os filhos são herança do Senhor, e o fruto do ventre, o seu galardão.
Salmos 147:19 Mostra a sua palavra a Jacó, os seus estatutos e os seus juízos, a Israel.

Mapas Históricos

Os mapas históricos bíblicos são representações cartográficas que mostram as diferentes regiões geográficas mencionadas na Bíblia, bem como os eventos históricos que ocorreram nesses lugares. Esses mapas são usados ​​para contextualizar a história e a geografia das narrativas bíblicas, tornando-as mais compreensíveis e acessíveis aos leitores. Eles também podem fornecer informações adicionais sobre as culturas, as tradições e as dinâmicas políticas e religiosas das regiões retratadas na Bíblia, ajudando a enriquecer a compreensão dos eventos narrados nas Escrituras Sagradas. Os mapas históricos bíblicos são uma ferramenta valiosa para estudiosos da Bíblia e para qualquer pessoa que queira se aprofundar no estudo das Escrituras.

VISÃO PANORÂMICA DA GEOGRAFIA DO TERRITÓRIO HERDADO PELO ISRAEL BÍBLICO

TOPOGRAFIA FÍSICA
UMA TERRA PEQUENA
No estudo da terra de Israel, uma das primeiras descobertas que se faz é o reconhecimento de seu pequeno tamanho.
De acordo com a definição dada acima, a área central da herança do Israel bíblico na Cisjordânia cobre cerca de 17.600 quilômetros quadrados e sua herança na Transjordânia incorpora mais 10:100 quilômetros quadrados, o que perfaz uma área total de aproximadamente 27.700 quilômetros quadrados. Desse modo, a área total do território é quase a mesma do estado de Alagoas, da Bélgica ou de Ruanda, ou ainda do lago Erie, nos Estados Unidos.
Os leitores atuais da Bíblia tendem a pensar em termos de territórios imensos e com frequência ficam bastante surpresos quando percebem, por exemplo, que a distância entre o mar da Galileia e a costa mediterrânea, em linha reta, é de 55 quilômetros. Há uma distância de apenas 148 a 185 quilômetros entre a margem ocidental do deserto Oriental (no leste da Jordânia) e o Mediterrâneo. E a distância entre o mar da Galileia e Jerusalém é só cerca de 120 quilômetros. Conforme dito anteriormente, as extremidades tradicionais norte e sul da região central de Israel são, com frequência, descritas na Bíblia como "desde Da até Berseba" Na verdade, esses dois pontos extremos estão separados por uma distância da ordem de apenas 280 quilômetros. Em termos de Brasil, o equivalente aproximado seria de São Paulo a Poços de Caldas" ou "de Natal a Recife" Nos Estados Unidos, a distância aproximada seria "de Los Angeles a San Diego" e, na Europa, "de Milão a Veneza". O tamanho do território envolvido é surpreendentemente pequeno.

UMA TERRA DE LOCALIZAÇÃO ESTRATÉGICA
Apesar do tamanho diminuto, essa terra está estrategicamente situada em um contexto tanto intercontinental quanto interoceânico. Como ponte terrestre intercontinental, na Antiguidade era a única opção para qualquer viagem por terra entre a África, de um lado, e a Ásia ou a Europa, de outro. Como ponte terrestre interoceânica, fica ao lado da única massa de terra que separa o mundo do oceano Índico e o mundo do oceano Atlântico. Neste último aspecto, desde a Antiguidade remota uma vasta rede de comércio e comunicação tem levado para o Crescente Fértil bens provenientes de mundos bem longínquos (cravo vindo da Tailândia; canela, da Malásia; cássia, seda, cálamo, espicanardo, índigo, painço e gergelim, da Índia; lápis-lazúli e estanho, do Afeganistão; prata, da Espanha).
Por ser, na Antiguidade, ponto de contato tanto terrestre quanto marítimo, essa terra também se tornou uma ponte cultural internacional. Sua localização estratégica faz com que seja o lugar em que o Oriente se encontra com o Ocidente e o Norte com o Sul. Desde a Antiguidade remota, grandes potências com aspirações políticas e econômicas internacionais estiveram junto a suas fronteiras. Em termos históricos, o que acontecia nessa terra era quase sempre resultado do que estava ocorrendo ou havia recentemente ocorrido nos domínios de um de seus vizinhos. Foram, de fato, raros os momentos em que cidadãos dessa terra foram donos do próprio destino.
Durante o período bíblico a sorte dessa terra minúscula, mas estratégica, foi em grande parte determinada por gente de fora, fossem egípcios, assírios, babilônios, persas, partos, gregos, selêucidas, ptolomaicos ou romanos. Nesse aspecto, os filisteus e até mesmo os próprios israelitas têm de ser considerados estrangeiros que migraram para ali. A mesma tendência continuou existindo na história pós-bíblica, com os califas muçulmanos, os cruzados cristãos, os mamelucos egípcios, os turcos otomanos e os mandatários britânicos.
Por essa "ponte" marcharam os exércitos de Tutmés III, Amenhotep II, Seti I, Ramsés II, Merneptah, Sisaque I, Neco II, Salmaneser III, Tiglate-Pileser III, Salmaneser V, Sargão II, Senaqueribe, Esar-Hadom, Assurbanipal, Nabucodonosor II, Cambises II, Xerxes 1, Artaxerxes III, Alexandre III (o Grande), Ptolomeu I, Antíoco III, Antíoco IV, Herodes, o Grande, Pompeu, Vespasiano, Tito, Saladino, Ricardo Coração de Leão, Napoleão e Edmund Allenby, além de um número enorme de generais menos conhecidos.
Essa terra continua sendo uma das áreas mais instáveis e estratégicas do mundo.

UMA TERRA VARIADA
Apesar da pequena extensão, essa terra reflete uma variedade surpreendente, quase como a de um mosaico. Do ponto de vista sociológico, a variedade é evidente na menção aos vários "eus" na terra: girgaseus, cananeus, heveus, heteus, amorreus, perizeus, jebuseus, quenezeus, cadmoneus, queneus, refains etc. (Gn 10:16-18; 15:19-21; Ex 3:8-13.5; Nm 13:29; Dt 7:1-20.17; Js 3:10-12.8; 24.11; Jz 3:5-1Rs 9.20; cp. At 13:19). Na perspectiva da história colonialista, a terra foi conhecida por diversos nomes: Canaã, Palestina, Hatti, Djahy, Hurru, Retenu etc. Mas a ideia de variedade apresentada a seguir tem a ver com a topografia multiforme e diversificada da terra. Em seu eixo lateral, ela está dividida em pelo menos quatro zonas fisiográficas distintas.

PLANÍCIE COSTEIRA
A designação "planície Costeira" se refere à faixa marítima longitudinal que começa na extremidade sul da planície filisteia (no uádi el-Arish) e vai para o norte, chegando até a extremidade norte da planície de Aser (perto da atual Rosh HaNigra, que corresponde ao final da "Linha Verde", a fronteira atual entre Israel e Líbano). Essa planície é internamente segmentada por três obstáculos naturais - o monte Carmelo, o rio Crocodilo e o rio larcom - criando quatro planícies distintas. Além do mais, por motivos geográficos que serão explicados adiante, é conveniente subdividir a planície mais ao norte. Assim, a planície Costeira é constituída de cinco partes, que, do norte para o sul, são conhecidas como: (1) a planície de Aser (de Rosh HaNigra até as proximidades de Aco; cp. Is 17:10-11; 19:24-26); (2) a planície de Aco (a baía que tem forma de crescente e se estende ao redor do monte Carmelo; cp. Jz 4:13-16; 5.21); (3) a planície de Dor (uma faixa de terra bem estreita e situada entre o monte Carmelo e o rio Crocodilo; cp. Js 17:15-18); (4) a planície de Sarom (a área de terras baixas que vai do pântano do rio Crocodilo para o sul, até o Jarcom; cp. 1Rs 4:10-1Cr 5.16; 27.29; Is 33:9-35.2; 65.10; Ct 2:1); (5) a planície Filisteia (a região ao sul do larcom).
A planície costeira pode ser caracterizada com três palavras: "baixa" (uma referência à sua altitude relativa), "aberta" (uma referência à topografia plana) e "fértil (uma referência à produtividade agrícola da planície em tempos modernos).
Com exceção de umas poucas elevações situadas mais para dentro do continente, na extremidade oriental da Filístia, que chegam a quase 200 metros acima do nível do mar, a altitude da maior parte da planície Costeira é inferior a 100 metros, e boa parte dela tem uma altitude inferior a 45 metros acima do nível do mar.75 Uma análise do mapa revela que, nessa planície, as cidades bíblicas tendiam a se localizar não no seu centro, mas sim ao longo da costa (Aco, Cesareia, Jope, Asquelom e Gaza) ou em direção à sua margem oriental (Socó, Afeque, Gezer, Ecrom, Gate e Ziclague). De igual maneira, o mapa mostra que a artéria de transporte internacional (a chamada Grande Estrada Principal) corria ao longo da margem oriental dessa planície e não pelo centro. O mais provável é que a baixa altitude e a natureza relativamente nivelada da planície, combinadas com as serras de arenito calcário ao longo de grande parte da costa mediterrânea, que impediam uma drenagem natural, criavam uma área pantanosa bastante grande na planície durante toda a Antiguidade.
Esse obstáculo geográfico é a provável razão para o fato de a planície Costeira ter desempenhado um papel insignificante, quase nulo, na história bíblica. Exceto dois breves relatos sobre Gerar (Gn 20:26), nas narrativas patriarcais não há nenhuma referência a essa planície . Nenhuma das batalhas da ocupação israelita aconteceu ali, nenhuma área da planície foi habitada por Israel no início de sua ocupação , ali não havia cidades de refúgio e quase nenhuma das cidades levíticas, dali nenhum juiz nem profeta de Israel fez convocação ao povo, e nada aconteceu ali referente ao ministério registrado de Jesus.
Além de ser baixa, a planície também é aberta. Ao contrário da Cadeia Montanhosa Central da Galileia-Samaria-Judá, que, do ponto de vista geográfico, tendia a permanecer mais fechada e isolada devido à sua topografia elevada e sinuosa, a planície Costeira oferecia um terreno favorável à circulação, sem nenhum obstáculo Embora a terra, no geral, tenha sido descrita pouco antes neste texto como ponte terrestre internacional, era especialmente a planície Costeira, ao sul do monte Carmelo, que constituía essa ponte. Essa abertura também implicava mobilidade.
Durante o início do período bíblico, conflitos militares envolveram uso de carros de guerra (e.g., Ex 14:6; Dt 20:1; Js 11:4; Jz 1:19-4.3; 2Sm 1:6; observe-se também a proibição em Dt 17:16). Em contraste com as montanhas vizinhas, essa planície oferecia um terreno favorável ao uso de carros, inclusive a ataques-relâmpago, que não seriam barrados por grandes rochas ou terreno montanhoso. Aliás, há uma notável correspondência entre a área em que os cananeus conseguiam rodar seus carros e a área que Israel não conquistou durante o período de ocupação (Js 17:16-18). Ao mesmo tempo, essa abertura pode ajudar a explicar por que, depois do período bíblico, os filisteus não conseguiram sobreviver como entidade política nativa, ao passo que os israelitas, mais isolados, foram capazes de manter um sentimento duradouro de identidade nacional.
Por fim, essa planície é fértil; ou pelo menos se tornou fértil em tempos recentes. Uma olhada num mapa do Israel moderno mostra que a maior parte da região ocidental que o Plano da ONU para partição da Palestina, de 1947, designou para Israel está situada na planície Costeira, que, naquela época, era extremamente pantanosa e até mesmo infestada de malária. Entretanto, depois que a área foi devidamente drenada na década de 1950, houve grande prosperidade agrícola, pois se descobriram camadas profundas de riquíssimo solo arável resultante da erosão das montanhas ao lado e, como consequência, houve um grande e bem-sucedido esforço agrícola.

CADEIA MONTANHOSA CENTRAL
Constituída das regiões montanhosas da Galileia, Samaria, Judá e Neguebe, em sua natureza e topografia a Cadeia Montanhosa Central é exatamente o oposto da planície Costeira. A planície é "baixa, aberta e fértil"; a cadeia montanhosa é "alta, fechada e estéril". Enquanto, em seu ponto mais elevado, a planície chega a apenas uns 200 metros acima do nível do mar, em seu ponto mais baixo a Cadeia Montanhosa Central fica cerca de 450 metros acima do nível do mar, com muitos trechos superando os 900 metros. Onde as duas zonas se encontram, esse contraste de altitude pode ser bem pronunciado. É possível subir cerca de 800 metros viajando apenas de cinco a sete quilômetros do Mediterrâneo para o interior. Além do mais, a cadeia central é fechada. Essa cadeia, que na realidade é uma série de serras sinuosas e conectadas, funciona como barreira natural à circulação lateral.com exceção do ponto onde é interrompida pelo vale de lezreel/ Esdraelom. Em alguns lugares, para ir de um lado para o outro, além de ter de superar a ondulação difícil, era necessário atravessar até quatro ou cinco serras diferentes, separadas umas das outras por leitos profundos de uádis. Devido a seu terreno elevado e revolvido, a cadeia central é mais isolada e menos suscetível a aventureirismo internacional ou a ataques estrangeiros. Só raramente essa zona se revelou atraente para aqueles que construíam impérios. Por fim, a cadeia central é estéril e improdutiva. Constituída de calcário duro, sem minerais preciosos ou outros recursos naturais, e com grandes áreas que sofreram erosão e ficaram apenas com a pedra nua, parece improvável que alguma vez essa área montanhosa estéril, com somente 15 a 50 quilômetros de largura, tenha sido considerada capital político. No entanto, é justamente nessa região montanhosa que se desenrola boa parte da história bíblica. E aí que os patriarcas viveram, construíram altares e se comunicaram com seu Deus. É onde aconteceram as batalhas da conquista , onde Israel ocupou sua terra e foram fundadas muitas de suas instituições nacionais . É também onde, em seu devido momento, estiveram localizadas as capitais do Reino do Norte (Siquém, mais tarde Tirza e finalmente Samaria) e do Reino do Sul (Jerusalém). É aí que o judaísmo pós-exílico se estabeleceu e onde aconteceu boa parte do ministério registrado de Cristo . Galileia. Embora seja uma extensão das montanhas mais altas do Líbano, ainda assim a região elevada da Alta Galileia apresenta uma topografia bem complexa. O jebel Jarmuk (monte Merom) é o ponto mais alto de toda a Cisjordânia, mas é cercado por outros cumes que chegam a alturas superiores a 900 metros. Apesar de a Alta Galileia ter uma precipitação pluviométrica maior, seu terreno elevado e sua topografia fragmentada a tornam menos adequada para ocupação intensa. Na região nunca se estabeleceu aquilo que se pode chamar de cidade grande. No lado leste, a Baixa Galileia mantém o contorno irregular de sua vizinha no norte. Vê-se ali um enorme e alto afloramento de calcário, que, no flanco oriental, despenca no mar da Galileia. Nessa região se incluem o monte Tabor, os penhascos de Arbela e os vulcânicos Cornos de Hattin. Em contraste, as áreas central e oeste da Baixa Galileia apresentam o terreno mais plano de todo a cadeia central. A região é composta de várias serras paralelas que estão num eixo mais ou menos leste-oeste, entre as quais existem bacias relativamente abertas que são quase contíguas no lado ocidental. Vale de Jezreel/Esdraelom. Entre a região montanhosa da Baixa Galileia e a da Samaria, estende-se um vale que, em última instância, liga o vale do Jordão à planície Costeira, em Aco. Esse vale, que tem a forma de uma flecha apontada para o Mediterrâneo, é conhecido no Antigo Testamento hebraico como o vale de lezreel ("Deus semeou" ou "que Deus semeie"; e.g., Js 17:16; Jz 6:33; Os 1:5-2.
22) e, na época do Novo Testamento, por seu equivalente grego, Esdraelom.7 A estreita haste da flecha, em alguns pontos com não mais de três quilômetros de largura, estende-se de Bete-Sea até a cidade de Jezreel, margeada, no norte, pelo monte Moré e, no sul, pelo monte Gilboa, e drenada pelo rio Harode. Perto desse território ocorreu a triunfante vitória de Gideão sobre os midianitas (Jz
7) e a humilhante derrota de Saul nas mãos dos filisteus (1Sm 29:31). A base da ponta da flecha se estende por cerca de 28 quilômetros, a partir dos arredores, ao norte de Jenin, até o monte Tabor e, desses dois pontos, estende-se por cerca de 32 quilômetros até seu vértice, logo a oeste de Jocneão e perto do rio Quisom, em cujo pântano o carro de Sísera ficou atolado (Jz 5:21; cf. SI 83.9). A ponta dessa flecha, às vezes chamada de planície de Megido (2Cr 35:22; Zc 12:11), é baixa e plana. A planície é coberta por uma camada extremamente grossa de terra preta, em alguns lugares com mais de 90 metros de profundidade, e que se formou com a decomposição e erosão de basaltos da Galileia. Enquanto a planície de Jezreel tinha muitos acessos, o acesso para a principal artéria de transporte, conhecida como Grande Estrada Principal era em Megido. Os vinte estratos arqueológicos dessa cidade refletem uma ocupação quase contínua até o início do período romano. Na verdade, a cidade de Megido, uma base militar permanente, teve enorme importância durante cada período de sua história, sem exceção; não é exagero afirmar que, do ponto de vista militar, foi um dos pontos mais estratégicos de todo o sudoeste do Crescente Fértil. A partir do final do quarto milênio a.C. até o próprio século 20, Megido tem sido palco de repetidos confrontos militares. Samaria. Ao sul de Jezreel fica o distrito montanhoso de Samaria - que, em termos de altitude, vegetação e clima, é uma área intermediária e de transição entre a Galileia e Judá. No extremo noroeste, devido à sua beleza (Ct 7:5) e fertilidade (Is 35:2; Jr 50:19), o monte Carmelo ("vinha/jardim de Deus") era proverbial na Bíblia. Nos textos antigos está amplamente atestado que o monte era lugar de um santuário? Foi talvez nesse contexto que o monte Carmelo serviu de cenário para a disputa religiosa de Elias com os profetas de Baal (1Rs 18:17-40) e, em outra ocasião, como lugar de retiro espiritual para Eliseu (2Rs 2:25-4.25). No extremo nordeste, a região montanhosa de Samaria também é conhecida como as montanhas de calcário de Gilboa. Outros montes de Samaria, o monte Ebal e o monte Gerizim, cercam o vale em que Siquém, a principal cidade, está localizada. Samaria é toda montanhosa, e os cumes de j. el-Qurein, j. 'Ayrukabba, j. 'en-'Ena e j. el-'Asur (Baal-Hazor, cp. 2Sm 13:23) dominam o horizonte.
Embora montanhosa, Samaria também é entremeada por várias planícies pequenas e vales abertos, uma das quais está situada perto do ponto em que as encostas do Carmelo e do Gilboa se encontram, nas proximidades da cidade de Dotã . Entre as bacias de Samaria, essa planície de Dota é a maior e a mais intensamente cultivada, e é onde José foi vendido como escravo (Gn 37:12-28). Outra depressão, a planície comprida e estreita de Mikhmetat, vai de Siquém para o sul, até ser interrompida pelo j. Rahwat.
Ela é cortada pelo divisor de águas ao longo do qual a estrada da Serra Central ruma na direção de Jerusalém. Indo de Socó até Siquém e dividindo lateralmente o oeste de Samaria, fica o vale baixo conhecido como u. Shekhem. De modo parecido, indo de Tirza até o vale do Jordão e dividindo o leste de Samaria, encontra-se a fratura acentuada, conhecida como u. Far'ah. Juntos, esses dois vales são o ponto mais baixo de toda Samaria. Constituíam os caminhos mais fáceis e mais utilizados para atravessar a serra central de Samaria, o que ajuda a explicar por que determinados locais foram escolhidos para capitais de Israel durante o período do reino dividido (Siquém, Tirza, Samaria). Judá. Conquanto não haja uma fronteira geológica definida separando Samaria e Judá, existe uma acentuada diferença na topografia das duas regiões. A precipitação maior de chuva em Samaria contribuiu para a ocorrência de muito mais erosão e para a formação de uádis com leitos mais profundos. Judá é mais um planalto, menos seccionado devido a seu clima mais seco. À medida que se caminha para o sul de Judá, o terreno se torna mais adverso, mais irregular e mais estéril. A principal característica da superfície de Judá são rochas nuas e amplas áreas de pedras quebradas e soltas, sem nenhuma terra por causa da ação da chuva. Só ao longo da bacia hidrográfica, nas vizinhanças de Ramá e entre Belém e Hebrom, é que o solo de Judá permite o cultivo. Nas demais áreas, o solo superficial, que sofre erosão nas chuvas torrenciais de inverno, tem impedido em grande parte o cultivo da terra.
A apenas cerca de oito quilômetros a sudeste de Jerusalém, começa o deserto de Judá (Nm 21:20-1Sm 26.1,2; cp. Mc 1:4). Espetáculo assustador de desolação, o deserto de Judá, também conhecido como lesimom, é um deserto verdadeiro E uma terra despovoada, deprimente, selvagem, rochosa e improdutiva, e praticamente sem nenhuma ocorrência de chuva (SI 63.1). Até mesmo os nômades beduínos dos dias de hoje tendem a evitar a aridez e o terreno irregular desse deserto. Em sua margem oriental, o deserto de Judá mergulha quase verticalmente até o vale do Jordão abaixo e em alguns lugares a descida chega a 1.350 metros. Entre Jericó e a ponta sul do mar Morto, existem mais de 20 desfiladeiros profundos que foram cavados por uádis. Contudo, no período bíblico, esses uádis eram estreitos e sinuosos demais para permitirem estradas importantes e, por esse motivo, Judá estava naturalmente isolada no lado oriental. O profeta Isaías anunciou, porém, um tempo em que até a topografia contorcida e acidentada do deserto de Judá será endireitada e nivelada e todos os lugares escarpados serão aplanados (Is 40:3-4; ср. 41:18-20; 51.3).
No lado oeste, o final da cadeia central de Judá é apenas um pouco menos abrupto. Uma vala estreita e rasa (uádi Ghurab, uádi Sar) faz divisão entre a região montanhosa e uma região com topografia distinta, conhecida como Sefelá ("contraforte". cp. Dt 1:7; Js 9:1-10.40; 12.8; Iz 1.9; 1Rs 10:27-1C 27.28; 2Cr 9:27-26.10; 28.18; Jr 17:26-32.44; 33.13; Ob 19).
A Sefelá começa no vale de Aijalom e se estende para o sul por cerca de 55 quilômetros até a área de T. Beit Mirsim. Esses contrafortes cobrem uma área de aproximadamente 13 a 16 quilometros de largura e, o que e importante, estendem-se para o oeste até a vizinhança do que foram as cidades filisteias de Gezer, Ecrom e Gate . Composta principalmente de calcário macio, com uma superfície ondulante inclinando suavemente para o lado oeste, entrecortada por alguns uádis importantes e férteis, a Sefelá era uma zona intermediária entre a cadeia central de Judá (ocupada pelos israelitas) e o sul da planície Costeira (ocupada pelos filisteus).
Não é surpresa que, na Bíblia, a área tenha sido cenário de vários episódios de guerra motivada por razões econômicas entre os israelitas e os filisteus (Jz 15:4-5; 2Sm 23:11-12). Aliás, é possível que as disputas entre filisteus e israelitas fossem provocadas justamente pelo desejo de ambos os povos de dominar e explorar os ricos vales agrícolas da Sefelá.
Inicialmente, o Neguebe ("terra seca"; e.g., Gn 24:62; Nm 13:29; Js 15:19; Jz 1:15) designava o deserto estéril ao sul de Judá (e.g. Is 15:2-4; 18.19; 1Sm 27:10-2Sm 24.7; cp. os leques aluvianos que se estendem de Berseba até Arade). Ao longo do tempo, o sentido da palavra evoluiu e, pelo fato de essa região estéril ficar no sul, passou a ter o sentido de um ponto cardeal e, assim, designar o sul de quase qualquer lugar (Is 11:2; Zc 14:10-1Sm 30.14).
Hoje o Neguebe inclui aquilo que a Bíblia chama de deserto de Zim (Nm 20:1-34.3; Js 15:1) e o deserto de Para (Nm 10:12; Dt 1:1). A região do moderno Neguebe apresenta um ambiente adverso à atividade humana ou à sua povoação por um grande número de pessoas. A área depende totalmente de chuva, sempre escassa e incerta, embora o território tenha alguns poços nas vizinhanças de Berseba (Gn 26:18-22) e Cades-Barneia.
A localização estratégica da Palestina
A localização estratégica da Palestina
As regiões geográficas da Palestina
As regiões geográficas da Palestina
Altitude da Palestina
Altitude da Palestina
Samaria
Samaria
O vale de Jezreel
O vale de Jezreel

Livros

Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.

Referências em Livro Espírita

Não foram encontradas referências em Livro Espírita.

Referências em Outras Obras

Não foram encontradas referências em Outras Obras.

Comentários Bíblicos

Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.

Beacon

Comentário Bíblico de Beacon - Interpretação abrangente da Bíblia por 40 teólogos evangélicos conservadores
Beacon - Comentários de Deuteronômio Capítulo 7 do versículo 1 até o 26
3. A Separação Exigida pela Lei (7:1-26)

Há um lado negativo e outro positivo em guardar os mandamentos e o concerto de Deus. No concerto matrimonial, o homem se separa de todas as outras mulheres para ser o marido leal de uma mulher. Este capítulo indica a divisão que tem de haver entre Israel e os cananeus por causa do concerto com Deus.

a) A separação das nações que contaminam (7:1-5). A derrota e desaposse das nações em Canaã são atribuídas a Deus. A vitória é dele. Os heteus (1), ou filhos de Hete, eram uma nação poderosa e civilizada que dominaram a Síria e a Ásia Menor de 1800 a 900 a.C. Os jebuseus eram um povo cananeu que habitava os montes em torno de Jebus (Jerusalém). Pouco se sabe a respeito dos girgaseus (no hb., este termo sempre está no singular), a não ser que parece terem povoado certa região de Canaã a oeste do rio Jordão (Js 24:11). Os heveus se situavam ao norte, no Líbano e em Hermom (Jz 3:3; Js 11:3), e ao sul, em Quiriate-Jearim e Beerote (Js 9:17). Foi este povo em Gibeão que, ardilosa-mente, fez paz com os israelitas (Js 9:17). Quanto aos amorreus e aos cananeus, ver comentários em 1.7. Todos estes seis povos aparecem na relação da linhagem de Canaã, neto de Noé (Gn 10:15-18). Pelo visto, os ferezeus viviam principalmente na região montanhosa. Em Josué 17:15, são associados com os refains ou gigantes.

Todos os povos pertencentes a estas nações tinham de ser totalmente destruídos -"postos sob maldição" (cherem) —, para que não contaminassem os israelitas (2,4). Os filhos de Israel não deviam contrair matrimônio com esses povos (3; cf. Nm 25:1-9). To-dos os objetos de culto deviam ser eliminados (5). Os bosques eram árvores ou postes de madeira montados como símbolos sagrados, talvez imagens de Asera, deusa cananéia do mar, a consorte de El ou Baal.8

Há vários quesitos que devemos levar em consideração ao lermos passagens como estas. Primeiramente, este mandamento de Deus foi dado a uma nação em particular. Este povp foi escolhido para receber a revelação divina e ser treinado a gerar o Messias e preparar a mente dos homens para o ministério dele (cf. Rm 9:4-5). Esta nação precisava de uma lição prática sobre os resultados medonhos da idolatria e licenciosidade. Em segundo lugar, a ordem de destruir dizia respeito a nações que se tornaram um câncer podre na raça humana, praticando sacrifícios de crianças, sodomia, bestialidade, idola-tria e feitiçaria (cf. 7.5; 18:9-12; Lv 18:21-25). Em terceiro lugar, a ordem foi dada em um estágio na cultura do povo escolhido em que a distinção entre a misericórdia aos derrota-dos e a transigência a seus costumes errados não era nitidamente entendida.

O escritor da Epístola aos Hebreus deixa claro que o Antigo Testamento é o registro de uma revelação progressiva que atinge sua expressão plena com a encarnação do Filho de Deus (Hb 1:1-3). Aplicar estas ordens às guerras de hoje seria emprego errôneo e grosseiro da Escritura. Não há que duvidar que, munido com o evangelho e dotado com o Santo Espírito, Paulo teria entrado em Canaã, como entrou em Corinto, para mostrar o triunfo de Deus sobre o mal nas vidas transformadas (cf. 1 Co 6:9-11). Não obstante, há um princípio permanente nos julgamentos deuteronômicos. Deus, como o Senhor da his-tória, sempre julga as nações que ignorantemente quebram suas leis. Ele usou a Assíria como vara (Is 10:5), Nabucodonosor como servo (Jr 25:9) e as legiões de Roma como arautos do seu julgamento (Lc 21:22; cf. Mt 22:7).

b) A separação para o Deus que abençoa e dá vitória (7:6-26). Deus fala que Israel é povo santo, separado e santificado; o seu povo próprio ("o seu tesouro pessoal", NVI; cf. Tt 2:14). Próprio é o mesmo adjetivo hebraico que Davi usa para descrever sua riqueza pessoal em distinção da tesouraria estatal sobre a qual ele tinha controle como rei (1 Cron 29.3, "particular").

Os versículos 6:8 sugerem o tema "Escolhidos por Deus":

1) Para sermos santos, 6a;

2) Para sermos dele, 6b;

3) Para sermos humildes, 7;

4) Para sermos herdeiros, 8.

Deus não foi atraído ao povo de Israel por causa de sua numerosidade. Quando cha-mou Abraão, este não tinha filhos, e tomou para si seus descendentes quando eram mino-ria como escravos no Egito. A causa da escolha divina achava-se no seu amor (8; cf. Rm 5:6-8; 1 Jo 4:10). O resultado da escolha foi a libertação da servidão egípcia, fato que demonstrou a fidelidade e amor divinos. Deus é o Deus fiel (9), confiável, firme e coerente. Ele é o Único em quem os crentes obedientes e fiéis podem contar que manterá o concerto terminantemente. É Aquele que os inimigos terão de inevitavelmente encontrar para se-rem julgados (9-11). "Considera, pois, a bondade e a severidade de Deus" (Rm 11:22).

Nos versículos 12:15, as promessas de abençoar fluem como rio sobre um povo fiel e obediente. Tinha a ver com a multiplicação da nação: filhos férteis, terras produ-tivas e animais fecundos (13,14). Também incluía a promessa de liberdade de toda enfermidade (15). O Egito se caracterizava por suas condições de insalubridade. Plínio o descreve como "a mãe das piores doenças".' Canaã, caso fosse obediente, seria notório por sua saúde.

O fato que Deus abençoa seu povo obediente e fiel está exarado em todas as páginas da Bíblia. É natural que esta situação se manifeste nas nações de modo visível e materi-al. No caso de indivíduos, é comum a retenção das bênçãos materiais para que recebam bênçãos maiores e mais permanentes. Foi o que ocorreu com o melhor e mais amado de todos: o próprio Cristo. Contando que esta verdade seja considerada, a mensagem de Deuteronômio é autêntica e eterna.
Os versículos 16:26 lidam com o poder de Deus para tornar seu povo vitorioso. O Deus que arrancou seu povo do poder de Faraó arrancará Canaã do domínio daqueles que a contaminaram. A fim de fortalecer a fé na execução do empreendimento futuro, Moisés chama a atenção para as libertações feitas por Deus no passado (17-19). O patri-arca exorta: Não deixes de te lembrar (18). A vitória de Deus será estratégica como também grandiosa. Os vespões (20) ajudarão Israel, mas as feras do campo (22; "ani-mais selvagens", NTLH) serão contidas. Certos estudiosos julgam que os vespões, que eram o distintivo de Totmoses III e seus sucessores, são referência a invasões egípcias que enfraqueceram a resistência dos cananeus.

O propósito deste discurso era fortalecer a moral de um povo medroso (18,21). Não devia haver outro fiasco como ocorreu em Cades-Barnéia. Deus pode tirar a confiança do coração dos inimigos e colocá-la no coração dos seus servos.
Assim que a vitória é ganha, não deve haver acordo com o mal derrotado (16,24-26). Os cananeus perecerão por causa de sua abominação (25). O mesmo destin6 se apossa-rá dos israelitas se fizerem acordo com o mal devastador (25,26). Deus não está retiran-do uma nação para dar espaço aos seus favoritos. Ele tem um propósito coerente ao purgar a terra do mal indizível.


Genebra

Comentários da Bíblia de Estudos de Genebra pela Sociedade Bíblica do Brasil para versão Almeida Revista e Atualizada (ARA)
Genebra - Comentários de Deuteronômio Capítulo 7 do versículo 1 até o 26
*

7:1

lançado. Ver a nota em 2.32. Aqui aos israelitas foi especialmente prometido que o Senhor expulsaria os habitantes.

sete nações. Essas sete nações são difíceis de identificar. Em 20.17 somente seis nações são mencionadas (como também em Êx 3:8,17; 13:5; 33:2; 34:11), e os girgaseus são omitidos. Os jebuseus habitavam em Jebus, outro nome para Jerusalém, e há algumas indicações de que eles eram hurrianos (2.10-12). Os amorreus são conhecidos desde a antiga Mesopotâmia. O antigo legislador Hamurabi (1792-1750 a.C.) era um amorreu, como também Ogue e Seom, reis da Transjordânia. A palavra "cananeu" parece incluir todos eles.

* 7:2

totalmente as destruirás. Ver a nota em 2.32. Alguns têm pensado que o Deus do Antigo Testamento era severo e vingativo para decretar a destruição dos cananeus, mas isso é esquecer que Deus é justo. Os pecados dos habitantes da terra eram extremamente malignos, e o tempo do julgamento tinha chegado (conforme Gn 15:16). Deus usou Israel para punir os cananeus, mas advertiu que se Israel cometesse apostasia, deixando o Deus que tão graciosamente se havia revelado ao seu povo, eles também pereceriam (28.15-68).

* 7:3

nem contrairás matrimônio. O casamento é o mais íntimo dos laços humanos e seu caráter santo era preservado na lei do Antigo Testamento. O corolário é que o casamento não deve ser contraído com incrédulos, um princípio repetido no Novo Testamento (1Co 7:39). Israel não manteve sua pureza espiritual, e sofreu por esse motivo (Sl 106:37-39).

* 7:5

derribareis os seus altares. Israel foi escolhido para ser um povo santo (v. 6), e Deus jamais toleraria alguma religião pagã. Embora os meios de separação se tenham alterado, os crentes de hoje são escolhidos para a santidade (Ef 1:4), e são chamados para se separarem da adoração falsa (2Co 6:15-18).

* 7:8

vos amava, e para guardar o juramento. A eleição de Israel como nação santa, separada para Deus (vs. 6,7) fundamentava-se, não em algum mérito ou bondade intrínseca da própria nação de Israel, mas no amor de Deus e na sua fidelidade às promessas da aliança, feitas aos patriarcas (6.10). A eleição por Deus, da igreja, está alicerçada em seu juramento a Jesus, o filho de Abraão, o Filho de Deus (Sl 110:4; Jo 17:6). Ver "A Aliança da Graça de Deus" em Gn 12:1.

* 7:9

até mil gerações. Ver 5.10 e nota.

* 7:13

também abençoará os teus filhos. Ver 28.4, onde um versículo semelhante foi incluído em uma liturgia de bênçãos.

cereal... vinho... azeite. Três artigos fundamentais da economia agrícola antiga, aqui símbolos da prosperidade (11.14; 14.23; 18.4). "Vinho novo", aqui, não é o produto já envelhecido e fermentado, mas o suco da uva que saía novo do lagar (Pv 3:10); o "azeite" é o de oliveira, usado para cozinhar e como combustível para as lâmpadas.

* 7:15

doenças malignas dos egípcios. Idêntica promessa de saúde aparece em Êx 15:26, e o contrário figura como maldição em Dt 28:60. As leis alimentares proviam 1srael com alguma proteção contra os parasitas comuns que eram abundantes no Egito.

* 7:19

que viram os teus olhos. Ver a nota em 5.3.

* 7:20

Deus, mandará entre eles vespões. No hebraico, a palavra aqui traduzida por "vespões" vem da mesma raiz que a palavra "lepra" ou "doença cutânea" (Lv 14:3, referência lateral). Aqui pode significar "Deus enviará aflição". Mas a figura de insetos que picam, a perseguir o inimigo, é usada também em outros lugares (1.44; Is 7:18), e a metáfora de uma vespa é perfeitamente apropriada. Deus prometeu lutar por seu povo, com o mesmo poder que ele manifestou no êxodo (v. 18).

* 7:21

grande e temível. Ver sobre "A Grandeza de Deus", em 13 29:11'>1Cr 29:11.

* 7:26

pois é amaldiçoada. Ver a referência lateral; ver a nota em 20.17. Temos aqui outra ordem para que os israelitas odiassem de todo o coração a idolatria pagã. Mas os ídolos eram com freqüência feitos de ouro, e por isso eram valiosos. O metal precioso estava sob condenação (em hebraico, herem); os ídolos deviam ser destruídos, e o que pudesse passar pelo fogo, devia ser entregue ao Senhor (Js 6:18,19).



Matthew Henry

Comentário Bíblico de Matthew Henry, um pastor presbiteriano e comentarista bíblico inglês.
Matthew Henry - Comentários de Deuteronômio Capítulo 7 do versículo 1 até o 26
7:2 Deus mandou aos israelitas a destruir totalmente a seus inimigos. Como pode um Deus de amor e misericórdia aniquilar a todo um povo, inclusive aos meninos? Embora Deus é amor e misericórdia, também é justo. Essas nações inimizades eram, como o Israel, parte da criação de Deus, mas Deus não permite que a maldade continue inverificado. O castigo de Deus ao Israel foi lhe negar a entrada à terra prometida a todos os que lhe desobedeceram. A destruição dessas nações era um castigo e uma medida de segurança (9.4-6). Por um lado, a gente que vivia na terra estava sendo castigada por seu pecado e Israel era o instrumento do julgamento de Deus, assim como um dia Deus usaria a outras nações para julgar ao Israel por seus pecados (2Cr 36:17; Is 10:12). Por outro lado, o mandato de Deus tinha o propósito de proteger ao Israel da ruína que lhe causaria a idolatria e a imoralidade de seus inimigos. Seria subestimar a Deus se pensássemos que O é muito "bom" para julgar o pecado.

7:5 Asera era uma deusa mãe cananea do mar associado com o Baal.

7:6 Como foi que o Israel mereceu ser escolhida por sobre todas as nações daquela época? Não foi por mérito do Israel, mas sim pela fidelidade de Deus a sua promessa aos antepassados do Israel. Da mesma maneira que Deus escolheu ao Israel, hoje em dia escolheu a todos os crentes para ser parte de sua apreciada posse. De maneira similar, não é por mérito próprio que chegamos à fé em Cristo. Mas bem Deus nos escolheu por sua bondade e sua graça.

7.21-24 Moisés disse a quão israelitas Deus destruiria a seus inimigos, mas não a todos de uma vez. Deus tinha poder para destruir instantaneamente a essas nações, mas preferiu fazê-lo por etapas. Da mesma maneira e com o mesmo poder, Deus pode trocar milagrosa e instantaneamente sua vida. Entretanto, pelo general, prefere ajudá-lo gradualmente, lhe ensinando uma lição de uma vez. Em lugar de esperar uma maturidade espiritual foto instantânea e as soluções de todos seus problemas, diminua o ritmo e vá passo a passo, confiando em que Deus o leve de onde está aonde devesse estar. Logo olhará para trás e verá que ocorreu uma transformação milagrosa.

7:25, 26 Moisés advertiu ao Israel que não devia deixar-se apanhar pelos ídolos das nações conquistadas ao cobiçar a prata ou o ouro que havia neles. É possível que pensemos que podemos estar perto do pecado sempre que não participemos."Não vou fazer nada mau!" Mas o estar perto é perigoso porque um dia podemos ceder. A única maneira segura de nos manter afastados do pecado é i nos manter afastados!


Wesley

Comentário bíblico John Wesley - Metodista - Clérigo Anglicano
Wesley - Comentários de Deuteronômio Capítulo 7 do versículo 1 até o 26
E. ISRAEL ADVERTIDO contra a idolatria (7: 1-5)

1 Quando o Senhor teu Deus te houver introduzido na terra a que vais para possuí-la, e tiver lançado fora muitas nações de diante de ti, o hitita, e os girgaseus, e os amorreus, e os cananeus, e os perizeus, e os heveus e os jebuseus, sete nações mais numerosas e mais poderosas do que tu; 2 e quando o Senhor teu Deus os livra-se diante de ti, e tu ferirás-los; Então te destruir totalmente; farás com elas pacto algum, nem terás piedade delas; 3 nem farás casamentos com eles; tua filha, tu não dar a seu filho, nem a sua filha serás tu levar a teu filho. 4 Para ele desviar teus filhos de mim, para que servissem a outros deuses; ea ira do Senhor se acendeu contra ti, e ele vai te destruir rapidamente. 5 Mas assim vos lidar com eles: haveis de quebrar os seus altares, e traço em pedaços as suas colunas, e derrubar seus aserins, e queimar as suas imagens esculpidas com fogo.

As promessas do Senhor são explícitos. Partindo do pressuposto de que Israel vai obedecer e praticar os mandamentos, ele terá sobre as terras ocupadas pelos povos pagãos idólatras. Deve-se salientar que essas nações pagãs tinha forçosamente levado a terra dos outros e que a terra realmente não pertencem a eles. Essas pessoas pagãos tornou-se tão degenerada e corruptos que tinha perdido o direito de viver (v. Dt 7:2 ). Este ainda é reconhecido por lei, no caso de assassinos, estupradores e sequestradores. Deve ser lembrado que o santo e justo Jeová Deus era e não faz acepção de pessoas (ver Dt 10:17. ; Ef 6:9 ).

Israel pode esperar o favor e proteção providencial do Senhor somente se ele é fiel e não adota os costumes abomináveis ​​e hábitos dos cananeus. Para evitar esta possibilidade, os filhos e as filhas de Israel não estão para se casar com os filhos e filhas dos cananeus (v. Dt 7:3-5 ). Como precaução adicional, Israel é ordenado a destruir completamente os altares, ídolos, e lugares de culto onde as orgias pervertidos sexuais degradantes foram praticados. Um escritor dá essa descrição gráfica da religião cananéia:

Baal era o deus principal; Ashtoreth, a esposa de Baal, seu principal deusa. Ela era a personificação do princípio de reprodução na natureza. Ishtar era seu nome babilônico; Astarte seu nome grego e romano. Baal, o plural de Baal, eram imagens de Baal.Ashtaroth, o plural de Ashtoreth. Ashera era um poste sagrado, cone de pedra, ou um tronco de árvore, representando a deusa. Templos de Baal e Astarte eram geralmente juntos. Sacerdotisas eram prostitutas do templo. Sodomitas eram prostitutas do templo do sexo masculino. O culto a Baal, Astarote, e outros deuses cananeus consistiu nas orgias mais extravagantes; seus templos eram centros de vício.

F. Israel para ser um povo santo (7: 6-11)

6 Porque tu és povo santo ao Senhor teu Deus. o Senhor teu Deus te escolheu para ser um povo para o seu próprio povo, acima de todos os povos que há sobre a face da terra 7 Jeová não tomou prazer em vós, nem escolhê-lo, porque fôsseis mais numerosos do que qualquer povo; para éreis o menor de todos os povos: 8 mas porque o Senhor vos ama, e porque quis guardar o juramento que fizera a vossos pais, o SENHOR vos tirou com mão forte e vos resgatou da casa da servidão, da mão de Faraó, rei do Egito. 9 Saiba, pois, que o SENHOR, teu Deus, ele é Deus, o Deus fiel, que guarda a aliança ea misericórdia para com os que o amam e guardam os seus mandamentos até mil gerações, 10 e retribui diretamente aos que o ódio -lo a sua cara, para destruí-los: ele não será remisso para quem o odeia, ele vai pagar-lhe na cara. 11 Tu, pois, cumprir o mandamento, e os estatutos e os preceitos que eu hoje te ordeno , para fazê-las.

O povo de Deus deve ser, e será esse, o povo adquirido, porque eles têm divindade que residem dentro. Esta residência de Deus dentro torna criaturas não só deste mundo, mas também do reino espiritual. A característica peculiar da santidade é para ser uma realidade pessoal na vida do indivíduo, como sugerido pela palavra hebraica para peculiar, segullah . Esta foi uma qualidade que não era nem podia ser herdado.

A declaração sobre ser santo é repetido em Dt 14:2. ), e Pedro está aqui citando Ex 11:4 . É óbvio que não há duplo padrão no relacionamento do homem com Deus. Este foi um requisito essencial no Antigo Testamento, como no Novo Testamento. A santidade de vida está em toda parte intimados (ver Lv 19:2. ; Lc 1:74 , Lc 1:75 ; 2Co 7:1. ; Heb 0:14. ; 2Pe 3:11 ). A ideia de que o nosso corpo é uma residência ou um templo do Espírito Santo é ainda delineado em passagens 1Co 3:16 , Ef 2:20 e 1Pe 2:5 e He 11:1 ), ou para todas as gerações no futuro que andam no caminho da santidade.

BÊNÇÃOS G. para a obediência (7: 12-26)

12 E ela deve vir a passar, porque ouvindo estes juízos, e manter-se e fazê-las, que o Senhor teu Deus vai manter contigo a aliança ea misericórdia que jurou a teus pais; 13 e ele te amo, e abençoar ti, e te multiplique; ele também abençoará o fruto do teu ventre, eo fruto da tua terra, tua grãos e teu vinho novo eo teu azeite, o aumento dos teus animais e os jovens das tuas ovelhas, na terra que jurou a teus pais dar-te . 14 serás bem-aventurado acima de todos os povos; não haverá ser macho ou fêmea estéril entre você, ou entre os teus animais. 15 E o Senhor vai tirar de ti toda enfermidade; e nenhuma das más doenças dos egípcios, que bem sabes, ele vai colocar sobre ti, mas vai colocá-los em cima de todos os que te odeiam. 16 E tu consumir todos os povos que o Senhor teu Deus as entregará a ti; os teus olhos não pena deles: nem te servir os seus deuses; para isso será um laço para ti.

17 Se tu me disseres no teu coração: Estas nações são mais do que eu; como posso desapossar? 18 , tu não os temais: tu bem me lembro o que o Senhor teu Deus fez a Faraó ea todos os egípcios; 19 as grandes provas que os teus olhos viram, e dos sinais, e prodígios, e a poderosa mão e do braço estendido, com que o Senhor teu Deus te tirou:. assim será o Senhor teu Deus faz a todos os povos dos quais tu temes 20 Além disso o Senhor teu Deus enviará a hornet entre eles, até os que estão à esquerda e se esconderem, perecem diante de ti. 21 não te espantes diante deles; porque o Senhor teu Deus está no meio de ti, Deus grande e terrível. 22 E o Senhor teu Deus lançará fora estas nações diante de ti, pouco a pouco: não poderás destruí-las de uma só vez, para que as feras do aumento campo sobre ti. 23 Mas o Senhor teu Deus vai entregar-los antes de ti, e desconcertar-los com uma grande derrota, até que sejam destruídas. 24 E ele vai entregar seus reis nas tuas mãos, e farás perecer o seu nome de debaixo céu; nenhum homem ser capaz de estar diante de ti, até que os destruíram. 25 As imagens de escultura de seus deuses queimarás a fogo; não cobiçarás a prata nem o ouro que estão sobre elas, nem deles ti, para que não te enlaces neles; pois é abominação ao Senhor teu Dt 26:1 ). Ele abençoará o fruto do seu corpo e do fruto da terra, bem como os rebanhos e manadas (v. Dt 7:13 ). Além disso, a caminhada de graça e de santidade lhes dará a liberdade da doença e as más doenças dos egípcios (v. Dt 7:15 ). Eles vão ser vitorioso na guerra (v. Dt 7:16 ); mas todas estas bênçãos são contingentes em cima de sua fidelidade ao Senhor. Eles são advertidos contra a tentação de dignificar e glamourizar as nações pagãs e são lembrados de que Jeová fez a Faraó (v. Dt 7:18 ). Jeová vai mobilizar todo o Seu poder contra os seus inimigos, até mesmo a ponto de enviar os zangões para desconcertar o inimigo (v. Dt 7:20 ). No retorno para esta liderança proteção Israel é destruir o inimigo e suas imagens (vv. Dt 7:25-26 ).

Wiersbe

Comentário bíblico expositivo por Warren Wendel Wiersbe, pastor Calvinista
Wiersbe - Comentários de Deuteronômio Capítulo 7 do versículo 1 até o 26
Concessão ao inimigo (Dt 7:1-5)

O propósito de Deus era expulsar as nações pagãs e estabelecer Is-rael em Canaã. Contudo, ele tinha de advertir Israel para que destruís-se totalmente essas nações e não fizesse qualquer concessão a elas. Havia duas razões para essa des-truição total: (1) as nações eram ruins e estavam prontas para o jul-gamento (Gn 15:16; conforme Dt 9:4-5); (2) se as nações fossem deixadas na terra, levariam 1srael ao pecado. As pessoas que não entendem o julga-mento de Deus e a atrocidade do pecado argumentam que Deus foi "mau" por destruir essas nações. Esses críticos ficariam agradecidos por Israel ter eliminado essas na-ções se compreendessem a peca- minosidade dessas religiões pagãs e como essas nações resistiram a Deus. Israel, uma nação corrompi-da, nunca poderia dar ao mundo a Palavra e o Filho de Deus.

Nessa passagem, o argumento de Moisés é simples: Israel é a nação especial de Deus, o povo escolhido, separado de todas as outras nações. Deus escolheu-o porque o ama, e ele provou seu amor ao tirá-lo do Egito e cuidar fielmente dele no deserto. Ao longo da Bíblia, surge o princípio de separação, Deus separou a luz das trevas (Gn 1:4), e as águas, do firma-mento (Gn 1:7). Ele ordenou a sepa-ração de Israel das outras nações (Ex 23:20-23; 34:11-16). Ele ordenou que a igreja se separasse do mun-do (2Co 6:14-47).

Vivemos em uma época em que a igreja e o mundo estão tão entrelaçados que temos dificuldade em saber quem real mente pertence a Cristo. Somos chamados a nos se-parar do mundo a fim de que possa-mos ser testemunho para o mundo (Jo 15:16-43). Os cristãos mundanos impedem a obra de Deus.

  • Temor ao inimigo (Dt 7:17-5)
  • Em geral, o temor leva à concessão; temos de "capitular" em relação à necessidade de nos defendermos. Moisés adverte o povo para não te-mer o inimigo, pois Deus estará com Israel a fim de que este obtenha vitó-ria. Ele não o libertou do Egito e dos reis no deserto? Portanto, o Senhor podia dar-lhe vitória em Canaã! A vi-tória seria em estágios (v. 23; Jz 2:20- 23) para que os israelitas pudessem possuir a terra com segurança. Deus faria a libertação, mas eles tinham de fazer a destruição (vv. 23-26) — eli-minar os reis pagãos, os ídolos e os altares. Nada que ficasse poderia ser uma armadilha para eles, levando- os ao pecado. Leia 2Co 7:1 e Rm 13:14.


    Russell Shedd

    Comentários da Bíblia por Russell Shedd, teólogo evangélico e missionário da Missão Batista Conservadora.
    Russell Shedd - Comentários de Deuteronômio Capítulo 7 do versículo 1 até o 26
    Cap. 7 O programa para o extermínio dos deuses estrangeiros e seus povos em Canaã é anunciado. Há uma chamada para separação (1-5), seguida das razões dessa separação (6-11), e das bênçãos decorrentes da obediência (12-16). Deus lutará por Israel (17-24), mas Israel terá que ter o cuidado de observar o princípio da completa separação (25, 26).

    7.1 Os cananeus. Na conquista de Canaã cumprir-se-ia a antiga profecia de Noé (conforme Gn 9:25, 26). Sete nações. Noutras listas dessas nações, o número varia. "Sete", provavelmente, é cifra que significa um número completo.

    7.2 Totalmente as destruirás. Essa guerra santa se baseou no temor da influência corruptora da cultura cananéia (16; Êx 23:23-33; 34:11-16). A ordem de exterminar aos cananeus de modo nenhum vai contrariar o caráter de Deus. Deus usou, com justiça, ao Seu povo escolhido para ser Seu instrumento contra aqueles que persistiam na iniqüidade. No Novo Testamento, porém, os juízos de Deus tomam uma forma diferente e a guerra dos crentes é espiritual (Ef 6:12).

    7.6 Tu és povo santo ao Senhor. No Antigo Testamento a palavra "santo" (heb qãdôsh) tem um duplo significado: "dedicado ao serviço do Senhor" e "puro e brilhante". Em virtude da vocação divina 1srael partilharia destes dois atributos.

    7:12-14 Os habitantes da terra atribuíam as bênçãos da fertilidade aos seus deuses da natureza, e não ao verdadeiro Deus.
    7.20 Vespões. Alguns pensam que enxames desses insetos ajudavam materialmente aos israelitas. Outros acreditam que se trata de um símbolo do terror de Deus, ou ainda, um símbolo do Egito. • N. Hom. Fazer uma comparação entre a escolha de Israel e a escolha do crente, por Deus;
    1) A base da escolha divina (7, 8a);
    2) A percepção da escolha divina (8b);
    3) O propósito da escolha divina (6). • N. Hom. Como Deus cuida dos Seus:
    1) Amando-os (8a);
    2) livrando-os (8b);
    3) Encorajando-os (9);
    4) Avisando-os (10, 11). • N. Hom. Tentações especiais do povo de Deus:
    1) Orgulho devido aos próprios privilégios (6ss);
    2) Timidez devido às responsabilidades (17ss). • N. Hom. Razões do encorajamento:
    1) Evidência da fidelidade divina no passado (18);
    2) Conhecimento da proximidade de Deus no presente (21);
    3) Certeza da ajuda divina no futuro (22).


    NVI F. F. Bruce

    Comentário Bíblico da versão NVI por Frederick Fyvie Bruce, um dos fundadores da moderna compreensão evangélica da Bíblia
    NVI F. F. Bruce - Comentários de Deuteronômio Capítulo 7 do versículo 1 até o 26
    d)    A conquista de Ganaã (7:1-26)
    Embora o paganismo tenha de ser destruído, Israel não é em Sl um povo justo (v. 6
    16); a sua confiança tem de estar no poder de Deus (v. 17-26).
    A guerra santa (7:1-5).
    v. 1. Os povos citados são cananeus, incluindo os hititas (originariamente da Âsia Menor, atual Turquia), que se estabeleceram na Palestina (mas v.comentário de Ex 3:8). v. 2. Acerca da guerra santa v.comentários Dt 20:1-5. v. 3,4. A proibição não está fundamentada na raça, mas na religião, como é o seu correlato do NT (2Co 6:14). Mesmo levando em consideração a restrição do hêrem na sua forma mais severa em relação aos povos mencionados em 20.17, está claro que essas diretrizes não foram executadas de forma constante e coerente, v. 5. As colunas sagradas provavelmente estavam associadas a Baal, e os asherim de madeira, com a deusa Aserá (conforme Jz 6:25,Jz 6:26; Jr 2:27 provavelmente é irônico).

    O povo santo (7:6-16)
    As ordens na seção anterior estão fundamentadas na posição que Israel ocupa como povo de Deus. Não que isso em Sl implique méritos. Mas eles serão abençoados se permanecerem fiéis à aliança, v. 6. Israel é santo porque pertence ao Deus cuja distinção em relação a tudo que foi criado é a santidade; é um povo “separado”, e não “virtuoso”, “bom”, embora deva se tornar isso também. A idéia de eleição (Deus [...] os escolheu) e de serem tesouro pessoal de Deus (conforme Ex 19:4,5) também é proeminente no NT (conforme Tt 2:141Pe 2:9,1Pe 2:10). v. 7,8. O mistério da graça é confirmado aqui (acerca de outro aspecto dela, conforme 9.6). O Deus do AT também escolhe os fracos (1Co 1:26-46), e responder à pergunta “Por quê?” em termos da escolha que ele fez dos patriarcas somente desloca o problema um estágio para trás. Israel poderia dizer com Charles Wesley: “Ele amou, ele amou, porque sua essência é amar”. Redimir é libertar (uma pessoa, um animal ou uma propriedade) por meio de um pagamento. Quando o termo é usado acerca da libertação do Egito, perde em grande parte a referência a um preço pago, embora alguns identifiquem isso na expressão com mão poderosa, v. 9,10. Esses versículos, incorporando (como muitos crêem) palavras usadas com intenções htúrgicas, confirmam a lealdade de Deus para com a sua aliança e a sua oposição inabalável ao mal. Ele é fiel (i.e., confiável) no amor e no juízo, a aliança e a bondade, heb. hesed\ essa palavra, usada aproximadamente 245 vezes no AT, ilustrada de forma muito marcante na vida de Oséias, refere-se especialmente à lealdade e ao amor demonstrados numa esfera de responsabilidade mútua, como na vida familiar. Javé demonstra isso na sua lealdade a Israel, apesar da repetida infidelidade do povo. v. 13,14. Esse é somente um de muitos textos bíblicos que associam a harmonia na criação infra-humana com a obediência do ser humano a Deus. Fora a realidade das intervenções divinas “extraordinárias”, o estudo da geologia confirma a realidade desse elo. Listas semelhantes de maldições e bênçãos podem ser encontradas em 27.11—28.68, e há paralelos em tratados de suserania da época. v. 15. Acerca das doenças do Egito, podemos citar a expressão de Plínio: “Egito, a mãe das doenças”. Mas além da possível insalubridade do clima do Egito, Ex 15:26 fornece explicações suficientes, v. 16. V.comentário Dt 2:34,Dt 2:35.

    Um desafio à fé (7:17-26)
    Deus prometeu a vitória ao seu povo, mas os fatos parecem apontar no sentido contrário (v. 17). Por isso as promessas são reafirmadas, com detalhes adicionais (v.
    20:22-24). Está aí um lembrete do poder que eles já viram em ação (v. 18,19) e um desafio para vigilância e lealdade no futuro (v.
    25,26). v. 18. Sob a nova aliança, é a ressurreição de Jesus que fornece o exemplo decisivo do amor e do poder de Deus. v. 20. Não há razão para interpretar as “vespas” (nota de rodapé da NVI) de forma literal; a referência talvez simbolize alguma forma da ação de Deus a favor de Israel. V. NBD. v. 21-23. V.comentário Dt 20:1-5. v. 22. Se a vitória fosse repentina e acachapante demais 1srael não teria condições de ocupar todos os povoados, e, assim, os animais selvagens se multiplicariam, v. 25. O caso de Acã (Js 7:0) e a hipocrisia religiosa (Pv 21:27). v. 26. As imagens são repulsivas e estão sujeitas ao hêrem (2.23,24).


    Moody

    Comentários bíblicos por Charles F. Pfeiffer, Batista
    Moody - Comentários de Deuteronômio Capítulo 5 do versículo 1 até o 32

    A. O Grande Mandamento. 5:1 - 11:32.

    O primeiro e grande mandamento da aliança, a exigência de perfeita consagração ao Senhor, está enunciado nos capítulos 5-7, e reforçado por reivindicações e sanções divinas nos capítulos 8-11. Esta divisão de assuntos, entretanto, não é rígida; o fio da exortação é penetrante. Analisado mais detalhadamente, esta seção desenvolve o tema do grande mandamento como se segue: as reivindicações do Senhor sobre Israel (cap. Dt 5:1); o desafio do exclusivo senhorio divino sobre Israel, expresso como um princípio (cap. Dt 6:1) e um programa (cap. Dt 7:1); advertências contra a tentação da autonomia, quer na forma do espírito de auto-suficiência (cap. Dt 8:1) ou da justiça própria (9:1 - 10:11); um chamado à verdadeira fidelidade (10:12 - 11:32).


    Moody - Comentários de Deuteronômio Capítulo 5 do versículo 1 até o 19

    III. Estipulações: A Vida sob a Aliança. 5:1 - 26:19.

    Quando os tratados de suserania eram renovados, as estipulações, que constituíam as partes longas e cruciais das alianças, eram repetidas mas com modificações, especialmente as que eram necessárias para atender às mudanças situacionais. Por isso Moisés recitou e reformulou as exigências promulgadas na Aliança do Sinai. Além disso, tal como costumavam começar as estipulações dos tratados com as exigências fundamentais e gerais de absoluta fidelidade dos vassalos para com o suserano, prosseguindo então nas várias exigências específicas, Moisés agora confrontou Israel com a exigência primária de consagração ao Senhor (vs. 5-11) e então com as estipulações subsidiárias da vida sob a aliança (vs. 12-26).


    Moody - Comentários de Deuteronômio Capítulo 7 do versículo 6 até o 16

    6-16. Os propósitos da eleição de Israel, que tinha de ser protegida com a eliminação dos cananitas, estão aqui elaborados.


    Francis Davidson

    O Novo Comentário da Bíblia, por Francis Davidson
    Francis Davidson - Comentários de Deuteronômio Capítulo 7 do versículo 1 até o 26
    Dt 7:1

    6. A SEPARAÇÃO DE ISRAEL (Dt 7:1-5). De fecunda doutrina estão cheios estes versículos, relativos à misericórdia e juízo do Senhor. A corrupção das nações levou-as ao extermínio; (2.34 nota), Israel, porém, devia ser sempre "um povo santo" (6) não tocando nada que fosse imundo (2Co 6:17) e não deixando de dar testemunho da graça redentora de Deus (8-9). As sete nações do vers. 1 já vêm mencionadas em Gn 10:15-18, exceto os pereseus, que podem ter constituído uma raça ou tribo précananéia (Js 17:16). Sete gentes (1). Em Dt 1:7 apenas se faz alusão aos amorreus e cananeus, subentendendo-se os outros. Dos hititas diz-se agora que constituíram uma grande e poderosa nação ao norte da Palestina, cujos membros se infiltraram pela região. Cfr. Gn 23:3 a respeito dos "filhos de Hete".

    >Dt 7:5

    >Dt 7:12

    7. BÊNÇÃOS E ESTÍMULOS (Dt 7:12-5). Tendo apontado o plana de Deus na escolha de Israel, Moisés promete agora numerosas bênçãos se as Suas leis forem cumpridas. Eis a razão dos incitamentos dirigidos pelo patriarca à multidão para que não perca a coragem e se mantenha firme na fé.

    O concerto e a beneficência (12). Cfr. 4.13 nota; 7.9 nota. Repare-se no artigo definido. Cfr. vers. 9 nota. Amar-te-á e abençoar-te-á (13). Se o amor é incondicional (4.37 nota), é condicional a bênção. A palavra abençoar aparece, pelo menos, nos seguintes textos: Dt 12:7; Dt 14:24, Dt 14:29; Dt 15:4, Dt 15:6, Dt 15:10, Dt 15:14, Dt 15:18; Dt 16:10, Dt 16:15; Dt 23:20; Dt 24:19; Dt 28:8. O grão... o mosto... o azeite (13). Termos que vemos repetidos em Dt 11:14; Dt 12:17; Dt 14:23; Dt 18:4; Dt 28:51. Recorde-se que se trata dos principais produtos agrícolas da Palestina, símbolos da abundância, da alegria e da prosperidade espiritual. Cfr. Gn 22:17. Doenças dos egípcios, que bem sabes


    Dicionário

    Animais

    2ª pess. pl. pres. ind. de animar
    masc. e fem. pl. de animal
    masc. pl. de animal

    a·ni·mar -
    (latim animo, -are, dar vida, soprar)
    verbo transitivo

    1. Dar animação a; dar vida a.

    2. Figurado Dar aparência de vida a (algo que é material).

    3. Dar alento, força, coragem. = ENCORAJAR, ESTIMULAR

    4. Promover o desenvolvimento de. = FOMENTAR, FAVORECER

    5. Imprimir movimento.

    verbo pronominal

    6. Cobrar ânimo, valor.

    7. Infundir ânimo (um ao outro).

    verbo intransitivo

    8. [Moçambique, Informal] Ser bom (ex.: a massala anima).


    a·ni·mal
    (latim animal, -alis)
    nome masculino

    1. [Biologia] Ser vivo multicelular, com capacidade de locomoção e de resposta a estímulos, que se nutre de outros seres vivos.

    2. Ser vivo irracional, por oposição ao homem (ex.: animal doméstico; animal selvagem). = ALIMÁRIA

    3. [Depreciativo] Pessoa bruta, estúpida ou grosseira. = ALIMÁRIA

    adjectivo de dois géneros
    adjetivo de dois géneros

    4. Relativo a ou próprio de animal, geralmente por oposição às plantas ou aos minerais (ex.: gordura animal; instinto animal; reino animal).

    5. Figurado Que é relativo à sensualidade ou à lascívia. = CARNAL, FÍSICO, LASCIVO, LÚBRICO, LIBIDINOSO, SENSUAL, VOLUPTUOSOCASTO, ESPIRITUAL


    animal de companhia
    O mesmo que animal de estimação.

    animal de estimação
    Animal que se considera pertencer a um ou mais seres humanos, vivendo dentro de casa ou em dependências desta, mantendo geralmente com eles uma relação de companhia, interacção, dependência ou afeição.

    animal de tiro
    Animal usado para puxar um veículo.

    animal doméstico
    Animal que vive ou é criado dentro de casa ou em dependências desta.


    Bendito

    adjetivo Que foi alvo de bênçãos; abençoado, louvado.
    Que expressa generosidade ou busca sempre fazer o bem; generoso.
    Repleto de felicidade, de alegria e contentamento; feliz, oportuno: bendito dia em que te conheci!
    substantivo masculino Religião Oração que principia por esta palavra.
    [Regionalismo: Minas Gerais] Inseto que, quando em repouso, junta as patas dianteiras lembrando uma pessoa orando; louva-a-deus.
    Etimologia (origem da palavra bendito). Do latim benedictus.

    Aquele a quem se abençoou, Abençoado, Bom, Feliz.

    Bendito
    1) Abençoado (Gn 12:3; Is 19:25).


    2) Feliz (Jz 5:24; Lc 13:35).


    Estéril

    adjetivo Que não tem a possibilidade de procriar, de gerar descendentes.
    Figurado Que não se consegue produzir; que não pode ser criado: território estéril; compositor estéril.
    Figurado Que não produz o resultado esperado; inútil, ineficaz.
    Que não se pode infectar; que não pode ser infectado; asséptico.
    Cuja colheita não foi boa: estação estéril.
    Figurado Que não possui criatividade; sem valor.
    Falta de; escassez: sujeito estéril de bondade.
    substantivo masculino Indivíduo estéril: o tratamento afetará somente os estéreis.
    Mineralogia A parte do minério que não se consegue aproveitar.
    Etimologia (origem da palavra estéril). Do latim sterilis.e/sterile.

    Estéril
    1) Incapaz de gerar filhos (Lc 1:7).


    2) Que não produz (Ml 3:11).


    Fêmea

    substantivo feminino Animal do sexo feminino.
    [Popular] A mulher.
    Diz-se de qualquer peça de objeto ou instrumento em que se encaixa outra, chamada macho.

    Macho

    substantivo masculino Qualquer animal do sexo masculino.
    Mulo, filho de jumento e de égua, ou de cavalo e jumenta.
    Peça que se encaixa em outra, chamada fêmea.
    Instrumento para tornar côncava a parte cortada da madeira.
    Dobra em duas pregas num pano, uma de cada lado.
    Náutica Machos de leme, ferragem cujas abas giram dentro dos fusos.
    adjetivo Que é do sexo ou do gênero masculino.
    Forte, vigoroso.
    Valente, corajoso; másculo.

    Maís

    substantivo masculino Variedade de milho graúdo, bem desenvolvido.
    Não confundir com: mais.
    Etimologia (origem da palavra maís). Do espanhol maíz.

    Povos

    povo | s. m. | s. m. pl.

    po·vo |ô| |ô|
    (latim populus, -i)
    nome masculino

    1. Conjunto dos habitantes de uma nação ou de uma localidade. = POPULAÇÃO

    2. Pequena povoação.

    3. Lugarejo.

    4. Aglomeração de pessoas. = GENTE

    5. Figurado Grande número, quantidade.

    6. História Estrato da população que não pertencia nem ao clero, nem à nobreza. = PLEBE


    povos
    nome masculino plural

    7. As nações.


    povo miúdo
    Classe inferior da sociedade. = ARRAIA-MIÚDA, PLEBE

    Plural: povos |ó|.

    Serás

    -

    Strongs

    Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
    Deuteronômio 7: 14 - Texto em Hebraico - (HSB) Hebrew Study Bible

    Bendito serás acima de todos os povos; não haverá estéril entre ti, seja homem, seja mulher, nem entre os teus animais.
    Deuteronômio 7: 14 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    H1288
    bârak
    בָרַךְ
    abençoar, ajoelhar
    (and blessed)
    Verbo
    H1961
    hâyâh
    הָיָה
    era
    (was)
    Verbo
    H3605
    kôl
    כֹּל
    cada / todo
    (every)
    Substantivo
    H3808
    lôʼ
    לֹא
    não
    (not)
    Advérbio
    H5971
    ʻam
    עַם
    as pessoas
    (the people)
    Substantivo
    H6135
    ʻâqâr
    עָקָר
    ()
    H929
    bᵉhêmâh
    בְּהֵמָה
    fera, gado, animal
    (livestock)
    Substantivo


    בָרַךְ


    (H1288)
    bârak (baw-rak')

    01288 ברך barak

    uma raiz primitiva; DITAT - 285; v

    1. abençoar, ajoelhar
      1. (Qal)
        1. ajoelhar
        2. abençoar
      2. (Nifal) ser abençoado, abençoar-se
      3. (Piel) abençoar
      4. (Pual) ser abençoado, ser adorado
      5. (Hifil) fazer ajoelhar
      6. (Hitpael) abençoar-se
    2. (DITAT) louvar, saudar, amaldiçoar

    הָיָה


    (H1961)
    hâyâh (haw-yaw)

    01961 היה hayah

    uma raiz primitiva [veja 1933]; DITAT - 491; v

    1. ser, tornar-se, vir a ser, existir, acontecer
      1. (Qal)
        1. ——
          1. acontecer, sair, ocorrer, tomar lugar, acontecer, vir a ser
          2. vir a acontecer, acontecer
        2. vir a existir, tornar-se
          1. erguer-se, aparecer, vir
          2. tornar-se
            1. tornar-se
            2. tornar-se como
            3. ser instituído, ser estabelecido
        3. ser, estar
          1. existir, estar em existência
          2. ficar, permanecer, continuar (com referência a lugar ou tempo)
          3. estar, ficar, estar em, estar situado (com referência a localidade)
          4. acompanhar, estar com
      2. (Nifal)
        1. ocorrer, vir a acontecer, ser feito, ser trazido
        2. estar pronto, estar concluído, ter ido

    כֹּל


    (H3605)
    kôl (kole)

    03605 כל kol ou (Jr 33:8) כול kowl

    procedente de 3634; DITAT - 985a; n m

    1. todo, a totalidade
      1. todo, a totalidade de
      2. qualquer, cada, tudo, todo
      3. totalidade, tudo

    לֹא


    (H3808)
    lôʼ (lo)

    03808 לא lo’

    ou לו low’ ou לה loh (Dt 3:11)

    uma partícula primitiva; DITAT - 1064; adv

    1. não
      1. não (com verbo - proibição absoluta)
      2. não (com modificador - negação)
      3. nada (substantivo)
      4. sem (com particípio)
      5. antes (de tempo)

    עַם


    (H5971)
    ʻam (am)

    05971 עם ̀am

    procedente de 6004; DITAT - 1640a,1640e; n m

    1. nação, povo
      1. povo, nação
      2. pessoas, membros de um povo, compatriotas, patrícios
    2. parente, familiar

    עָקָר


    (H6135)
    ʻâqâr (aw-kawr')

    06135 עקר ̀aqar

    procedente de 6131; DITAT - 1682a; adj.

    1. árido, estéril

    בְּהֵמָה


    (H929)
    bᵉhêmâh (be-hay-maw')

    0929 בהמה b ehemaĥ

    procedente de uma raiz não utilizada (provavelmente significando ser mudo); DITAT - 208a; n f

    1. fera, gado, animal
      1. animais (col de todos os animais)
      2. gado, criação (referindo-se a animais domésticos)
      3. animais selvagens