Enciclopédia de Josué 8:19-19

Tradução (ARC) - 2009 - Almeida Revisada e Corrigida

Índice

Perícope

js 8: 19

Versão Versículo
ARA Então, a emboscada se levantou apressadamente do seu lugar, e, ao estender ele a mão, vieram à cidade e a tomaram; e apressaram-se e nela puseram fogo.
ARC Então a emboscada se levantou do seu lugar apressadamente, e correram, estendendo ele a sua mão, e vieram à cidade, e a tomaram: e apressaram-se, e puseram a cidade a fogo.
TB A emboscada levantou-se apressadamente do seu lugar e, logo que ele estendera a mão, correram, entraram na cidade e a tomaram. Apressando-se, puseram fogo à cidade.
HSB וְהָאוֹרֵ֡ב קָם֩ מְהֵרָ֨ה מִמְּקוֹמ֤וֹ וַיָּר֙וּצוּ֙ כִּנְט֣וֹת יָד֔וֹ וַיָּבֹ֥אוּ הָעִ֖יר וַֽיִּלְכְּד֑וּהָ וַֽיְמַהֲר֔וּ וַיַּצִּ֥יתוּ אֶת־ הָעִ֖יר בָּאֵֽשׁ׃
BKJ E a emboscada levantou-se rapidamente do seu lugar, e logo que ele estendeu a sua mão, correram, e entraram na cidade, e a tomaram, e se apressaram e colocaram a cidade em chamas.
LTT Então a emboscada se levantou apressadamente do seu lugar, e, ao estender ele a sua mão, logo correram e entraram na cidade, e a tomaram; e apressando-se, puseram fogo na cidade.
BJ2 E ao estender ele a mão, os homens da emboscada saíram às pressas do seu lugar e, correndo, entraram na cidade, tomaram-na e apressaram-se em incendiá-la.
VULG Cumque elevasset clypeum ex adverso civitatis, insidiæ, quæ latebant, surrexerunt confestim : et pergentes ad civitatem, ceperunt, et succenderunt eam.

Referências Cruzadas

As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Josué 8:19

Mapas Históricos

Os mapas históricos bíblicos são representações cartográficas que mostram as diferentes regiões geográficas mencionadas na Bíblia, bem como os eventos históricos que ocorreram nesses lugares. Esses mapas são usados ​​para contextualizar a história e a geografia das narrativas bíblicas, tornando-as mais compreensíveis e acessíveis aos leitores. Eles também podem fornecer informações adicionais sobre as culturas, as tradições e as dinâmicas políticas e religiosas das regiões retratadas na Bíblia, ajudando a enriquecer a compreensão dos eventos narrados nas Escrituras Sagradas. Os mapas históricos bíblicos são uma ferramenta valiosa para estudiosos da Bíblia e para qualquer pessoa que queira se aprofundar no estudo das Escrituras.

AS BATALHAS DE JERICO E AI/BETEL

A campanha militar que possibilitou que Israel entrasse na terra e a possuísse é, com frequência, chamada de "conquista bíblica", mas, na realidade, é uma série de quatro batalhas descritas no livro de Josué: (1) Jericó (Js6); (2) Ai/Betel (Is 7:8); (3) Gibeão-Maqueda (Js 9- 10); (4) Hazor (Is 11).
No entanto, a lista de todos os reis e territórios subjugados pelas forças de Josué (Js 11:16-23;
12) indica que houve mais do que apenas quatro batalhas, de maneira que as "narrativas da conquista" são necessariamente de natureza seletiva. Para inclusão no texto, essas quatro batalhas foram escolhidas a partir de uma gama maior de conflitos, porque tanto contêm informação histórica importante quanto servem de fundamento para a estratégia teológica global desenvolvida ao longo do livro de Josué.
O livro de Josué está organizado de uma forma que demonstra a autoridade e o poder de Deus legitimando a sucessão. Tal mensagem era urgentemente necessária, logo após a morte de Moisés. Os capítulos iniciais (1-5) contêm uma fórmula recorrente que é central nessa teologia. Algumas vezes o povo declarou a Josué: "Assim como em tudo obedecemos a Moisés, também obedeceremos a ti" (1.17; 4.14). Outras vezes Deus declarou a Josué: "Como estive com Moisés, assim estarei contigo" (1.5; 3.7; 6.27). E, tal qual seu predecessor, Josué recebeu a ordem: "Tira as sandálias dos pés, porque o lugar em que estás é santo" (5.15; cp. Êx 3.5). Antes de atravessar o rio Jordão para ocupar a terra a oeste, Josué havia preparado o povo emocional (1.10,11), estratégica (2.1-24), doméstica (5.4-7) e espiritualmente (5.2-7). E, de uma maneira que lembra seu mentor, Josué enviou homens para "investigar a terra" (2.1; cp. Nm 13:17).
No momento apropriado, Josué conduziu "em terra seca" uma nova geração pelas águas divididas (Js 3:17-4.18,22; cp. Ex 14:22-29; 15.19). Josué não apenas reproduziu a magnitude do milagre de seu predecessor, como também o fez precisamente na mesma época do ano (Js 4:19-23; cp. Ex 12:3). Tais ações lograram nada menos do que dar o reconhecimento a Josué e ressaltá-lo como o sucessor legítimo de Moisés. A travessia do Jordão aconteceu durante a época da colheita (Js 4:19 - "dia dez do primeiro mês"), quando o rio estava na fase da cheia (Js 3:15-4.18; 1Cr 12:15). Antes da construção de inúmeras barragens no século 20, durante a cheia na primavera, a profundidade do Jordão deve ter sido de aproximadamente 3 a 3,5 metros na altura de lericó e calcula-se que, nesse ponto, sua largura chegasse a 1,6 quilômetro.148 Nesse caso, o texto nos diz que as águas do Jordão foram represadas em Ada (T. ad-Damiyya), situada junto à margem oriental, a cerca de 42 quilômetros do mar Morto. Num local logo abaixo da confluência dos rios lordão e Jaboque, onde há limitação à largura do Ghor, sabe-se da ocorrência de deslizamentos de terra que bloquearam temporariamente a vazão do rio ° [v.comentário no cap. 1, p. 50-1].
Depois de atravessar o rio em segurança, os israelitas passaram a residir temporariamente em Gilgal (Js 5:8-12; 9.6; 10.6), um lugar que devia ficar bem próximo de Jericó (Js 4:19) e dos vaus do Jordão (2Sm 19:15). Qualquer que tenha sido o local do quartel-general temporário de Josué (T. el-Meffir?), não se deve confundi-lo com outra Gilgal, situada na região montanhosa de Samaria, talvez perto de Betel (2Rs 2:1-4).
Partindo de Gilgal, o povo de Israel realizou o primeiro de seus ataques: a conquista de Jericó. Embora a Jericó do Antigo Testamento (T. es-Sultan) cobrisse apenas 2,4 hectares, uma série de fatores fazia do lugar um alvo inicial atraente. A cidade tinha sido construída no maior e mais exuberante oásis de toda Canaa oriental, e a escassez de água naquela terra explica por que o local já estava ocupado em 9000 a.C. Além disso, Jericó estava estrategicamente localizada no cruzamento de pelo menos três estradas , proporcionando acesso latitudinal à região montanhosa de Betel e/ou Jerusalém e longitudinal ao vale de Jezreel e à Galileia. Jericó servia de porta de entrada para o leste, proporcionando controle efetivo sobre os vaus do Jordão e sobre a necessária ligação na retaguarda, com as planícies de Moabe. É possível que nem todos os soldados tenham atravessado o rio junto com Josué. Moisés havia aceitado o pedido das tribos de Rúben, Gade e Manassés do Leste, que desejavam ficar com a herança na Transjordânia, mas estipulou que todos os combatentes dessas tribos deveriam se juntar a seus irmãos nas batalhas que ainda aguardavam 1srael (Nm 32:29). Entretanto, quando Josué atravessou o rio, apenas uns 40 mil homens dessas tribos o acompanharam (Js 4:12-13).
A contagem de combatentes só das tribos de Rúben e Gade era de mais de 90 mil homens (Nm 1:20-21,24,25), mas a ideia de que quebraram a palavra dada a Moisés parece infundada à luz do cordial conselho que, mais tarde, Josué lhes deu (Js 22:1-9). Parece claro que alguns israelitas, em especial mulheres e crianças (Js 1:12-15; Dt 3:18-22), ficaram temporariamente para trás, em segurança. Aquelas pessoas devem ter proporcionado uma linha de suprimentos para as forças israelitas e, junto com seus rebanhos e manadas, devem ter necessitado da proteção militar dada por alguns dos combatentes de cada tribo. Deixar de capturar Jericó ameaçaria cortar essa linha de suprimentos.
Contudo, Josué saiu-se vitorioso em Jericó e, em seguida, voltou o olhar para a região montanhosa central. Ele decidiu empregar uma força menor para capturar a pequena cidade de Ai, que possivelmente era um posto militar avançado temporário de Betel, situado perto do lado leste da cidade (Js 7:2-8.12; cp. Gn 13:3-4). Historicamente, a Ai biblica tem sido situada em et-Tell, principalmente com base na localização mais segura de Betel (Beitin) e na descrição feita por Eusébio em seu Onomasticon 50 Todavia, et-Tell não revela nenhum indício de ocupação humana na época da conquista bíblica, de sorte que alguns estudiosos procuram situar Ai em outro lugar, seja em kh. Nisya, em Aiath ou em kh. el-MagatirIs. Conquanto não se possa rejeitar sem mais nem menos essas alternativas, não existe nenhum motivo convincente para acolher qualquer uma ou atribuir a uma delas uma aura de probabilidade.
Além de Ai, outros sítios mencionados junto com a ocupação israelita de Canaã e da Transjordânia também não apresentam indícios de ocupação humana à época em que Israel se fixou lá.
Em tais circunstâncias, uma abordagem sensata é suspender a decisão a respeito até que a arqueologia recupere mais dados ou até que outros dados mais decisivos estejam disponíveis.
Conforme diz o aforisma citado com frequência e consagrado pelo tempo: "Inexistência de prova não é prova de inexistência".
As forças menores enviadas para capturar Ai sofreram derrota amarga e foram registradas as primeiras baixas israelitas na conquista (Js 7:2-5). Depois da revelação e do tratamento do pecado de Aca (o motivo da derrota), Josué preparou uma estratégia sistemática para atacar Ai/Betel.
Primeiro, uma grande tropa de emboscada foi secretamente colocada entre Ai e Betel (Js 8:3-4). Vinda de Gilgal, é provável que essa força tenha assumido posição seguindo pelo uádi Qilt e pelo uádi Suweinit até o fim, o que os teria deixado imediatamente no sul de Betel, mas numa posição bastante escondida. Então, bem à vista dos moradores de Ai, Josué conduziu sua força principal para bem perto da cidade, passando a noite acampada ao norte de Ai, com uma ravina a separá-la da cidade (Js 8:10-11). Com uma descrição assim tão vívida da topografia, é possível identificar a rota tomada por Josué como o uádi Makkuk. Um dos braços principais desse sistema de uádis flanqueia o norte de et-Tell e, do alto do local, é possível ver, à distância, o uádi Makkuk em sua descida na direção de Jericó.
Na manha seguinte, a tropa de Josué fingiu uma retirada descendo o uádi na direção do vale do Jordão, mas não antes de uma pequena força de emboscada ter sido posicionada ao norte de Ai (Js 8:12-13). Supondo que a manobra fosse uma repetição da escaramuça anterior, o comandante de Ai ordenou a seus homens que perseguissem os israelitas uádi abaixo. Mas, quando Josué deu o sinal previamente combinado, as duas forças de emboscada saíram e atacaram. Betel e Ai, agora desprotegidas, foram forçadas a lutar em todas as frentes (Js 8:14-22). O resultado da manobra foi uma grande vitória para as tropas de Josué, plantando firmemente os pés dos israelitas no alto da Cadeia Montanhosa Central. Em algum momento depois dessa vitória, Josué conduziu o povo de Israel até Siquém, local flanqueado pelo monte Ebal ao norte e pelo monte Gerizim ao sul. De um modo que lembra o que aconteceu no monte Sinai (Ex 19:1-2), Josué construiu ali um altar de pedras brutas (Js 8:30; cp. Ex 20:25; Dt 27:5-6), ofereceu holocaustos e sacrifícios pacíficos (Js 8:31; cp. Ex 20:24) e oficialmente ratificou os termos da aliança mosaica com uma nova geração (Js 8:32-24:1-28; cp. Dt 27:1-26). De novo, Josué foi retratado como o sucessor legítimo de Moisés, o grande legislador. E, do ponto de vista geográfico, esse deslocamento de Betel para Siquém pressupõe outras atividades que devem ter sido inerentes à ocupação, embora a Bíblia não nos dê nenhum detalhe a respeito.
AS BATALHAS DE JERICO E AI/BETEL
AS BATALHAS DE JERICO E AI/BETEL

Livros

Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.

Referências em Livro Espírita

Não foram encontradas referências em Livro Espírita.

Referências em Outras Obras

Não foram encontradas referências em Outras Obras.

Comentários Bíblicos

Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.

Beacon

Comentário Bíblico de Beacon - Interpretação abrangente da Bíblia por 40 teólogos evangélicos conservadores
Beacon - Comentários de Josué Capítulo 8 do versículo 1 até o 35
O príncipe do exército do Senhor reassume o comando militar (Josué 8:1-2). O passado era passado; o pecado fora eliminado. Mais uma vez o povo santificou-se (Josué 7:13; cf. nota de Josué 3:5). A comunhão com Deus fora restaurada. Mais uma vez Josué ouviu as palavras de encorajamento: Não temas e não te espantes (1).

A tarefa de tomar Ai ainda estava diante Israel. Desta vez, toda a gente de guerra deveria compartilhar do fardo. Força adicional foi necessária porque o inimigo ganhara o sabor do triunfo. Talvez Deus ensinasse seu povo a não ter confiança demais em sua própria força. Contudo, a certeza de completa vitória foi dada a Josué nas palavras te-nho dado na tua mão o rei de Ai.
Desta vez 1srael recebe a instrução de que vós saqueareis os seus despojos e o seu gado (2; cf. 27). Aquilo que fora requerido pelo ímpio deveria ser confiado ao próprio povo de. Deus.

Então o Senhor dá a Josué a estratégia para ser usada em Ai. Ele disse: põe embos-cadas à cidade, por detrás dela (2). O plano era simples, mas seria eficiente nas mãos de obreiros consagrados. O sucesso estava garantido se o plano de Deus fosse honrado.

g. Fracasso transformado em triunfo (8:3-29). Então, Josué levantou-se (3). Ele estava convencido de que os métodos do Senhor sempre funcionavam. Em um curto perí-odo de tempo, compartilhou com seus homens o plano de ataque. Na manhã seguinte, seu primeiro escalão estava em posição antes de o inimigo despertar (3,4).

Josué calculou que o exército de Ai estaria cheio de falsas esperanças e de orgulho (6). Ele se propôs a fazer pleno uso de sua situação e permitiu que o exército de Ai lhe saísse ao encontro (cf. 4-6). Quando isso aconteceu, aqueles que estavam na emboscada sairiam dela e tomariam a cidade (7). Ele sabia que aqueles que foram enganados por um sentimento de orgulho e prepotência não poderiam prevalecer contra o plano de Deus.

Josué passou aquela noite no meio do povo. E levantou-se Josué de madru-gada (9,10). O relato não diz o que ele fez enquanto esteve entre o povo naquela noite, mas as atividades do dia seguinte indicam que deu instruções detalhadas com relação a todos os movimentos. Quando chegaram ao campo de batalha bem cedo na manhã seguin-te, todos estavam otimistas. Sabiam o que fazer e quando agir. O dia terminou com o registro de que Israel conseguiu destruir totalmente a todos os moradores de Ai (26).

Esta experiência deu a Josué algumas lições valiosas. Ele aprendeu que (1) o fracasso pode ser transformado em triunfo. O segredo era: faça a obra do Senhor do jeito de Deus.

Josué aprendeu mais uma vez que (2) ele era totalmente dependente do Senhor. Foi a mesma lição que Jesus Cristo ensinou mais tarde aos seus seguidores. Ele os orientou a permanecerem em Jerusalém até que fossem revestidos de poder do alto (Lc 24:49). Somente depois de receberem a sua presença eles seriam capazes de ir por todo mundo e serem suas testemunhas.

Esse mesmo princípio é afirmado pelo Senhor depois que Acã foi castigado. Deus dis-sera a Josué: "Levanta-te, santifica o povo e dize: Santificai-vos" (7.13). O povo deveria se entregar totalmente ao programa de Deus e, ao se submeter a Ele, o povo teria certeza da presença divina. Diante de um povo santificado como aquele, Ai estava fadada ao fracasso.

Josué (3) descobriu o valor da participação total (8.1,3,5). Uma única pessoa fora de harmonia foi capaz de trazer a derrota. Quando todos tiveram um coração e uma mente, o inimigo pereceu.

Uma outra lição enfatizou que (4) era necessário destruir totalmente aquilo que Deus considerava ser abominável. Acã e seus pertences precisavam ser removidos por-que eles causavam um "curto-circuito" no poder de Deus. Aqueles em cujo meio o Senhor habitaria deveriam ser um povo santo. Ele não se identificaria com um outro qualquer.

Uma lição final foi que (5) não havia cobertura para o pecado que pudesse escondê-lo de Deus. O pecado de todo tipo deve ser erradicado. Este princípio não foi uma medida temporária. O Senhor sempre insistiu e sempre insistirá nesse tipo de relacionamento com seu povo. O salmista compreendeu essa necessidade e disse: "Purifica-me com hissopo, e ficarei puro" (S1 51.7). Ele também orou: "Livra-nos e perdoa os nossos pecados, por amor do teu nome" (Si 79,9). Foi dito a Isaías: "A tua iniqüidade foi tirada, e purificado o teu pecado" (Is 6:7). João Batista falou da missão de Cristo como uma na qual ele batizaria com o Espírito Santo e limparia "a sua eira" (Mt 3:12).

h. Depois da vitória, um altar (8:30-35). Então, Josué edificou um altar ao Senhor, Deus de Israel, no monte de Ebal (30). Esta seção tem gerado grande dificuldade aos estudiosos porque o monte de Ebal está a cerca de 50 quilômetros ao norte de Ai. Alguns perguntam: "Teria Josué feito esta viagem de 50 quilômetros em território inimigo logo depois da conquista de Ai?". John Bright afirma: "Uma cerimô-nia como essa não poderia ter acontecido antes de o monte Efraim ter passado para as mãos dos israelitas. Mas o livro de Josué não faz qualquer registro, exceto em Js 17:14-18, de como isto ocorreu... É muito provável que os versículos 30:35 devam ser vistos como paralelos ou suplementares a 24:1-28". 37 A posição de Charles F. Pfeiffer é a seguinte: "Aceitando as vitórias em Jericó e Ai como evidências da fidelidade de Deus, a nação fez uma peregrinação solene até Siquém, no coração do território inimigo, para renovar sua aliança com o Senhor." 38

Esta posição parece não sofrer qualquer dificuldade textual séria. Ela também está em harmonia com a idéia de que Josué queria prosseguir com o mínimo atraso possível para estabelecer a lei do Senhor em Canaã como fora ordenado por Moisés em Deuteronômio 27. Keil e Delitzsch sugerem que os israelitas poderiam ter feito estes avanços sem medo de ataque. Qualquer rei cananeu seria muito cuidadoso ao se aventurar sozinho e entrar num conflito com os israelitas. Essa idéia parece ser bastante razoável.

O breve relato desta reunião religiosa indica que as instruções mosaicas foram cui-dadosamente executadas por Josué. A expressão Senhor, Deus de Israel (30) parece enfatizar o argumento de que, de agora em diante, nenhum outro Deus seria adorado em Canaã. Os novos ocupantes da terra trouxeram a adoração do Deus vivo juntamente com eles. E eles mesmos não teriam outros deuses.

É de especial interesse histórico o fato de que o primeiro altar a ser dirigido ao Deus verdadeiro em Canaã foi construído neste vale por Abraão (cf. Gn 12:6-7). Foi ali que o Senhor prometeu: "À tua semente darei esta terra" (Gn 12:7). Moisés havia antecipado a realização dessa promessa, e instruído os filhos de Israel a renovarem sua aliança com Deus. Este registro revela que, assim que uma passagem pudesse ser aberta, Josué con-duziria o povo ao exato lugar da promessa original. Deste modo, as colinas e os vales que haviam repercutido a promessa de Deus e a adoração de Abraão, agora, testemunhavam este novo altar de pedras inteiras sobre o qual se não movera ferro (31).

Vemos ilustrado aqui o cumprimento progressivo da promessa de Deus. Ela não foi cumprida nos dias de Abraão, nem nos de Moisés e nem mesmo Josué viu seu completo cumprimento. Então quando ela seria plenamente cumprida? Séculos depois, um autor declarou que "todos estes, tendo tido testemunho pela fé, não alcançaram a promessa" (Hb 11:39).

Durante todo esse tempo, a promessa estava no processo de cumprimento; a respos-ta estava a caminho A promessa de Deus a Abraão não seria completamente cumprida no período da vida de uma única pessoa. Esta verdade deve ter sido impressa no povo de Deus conforme recitavam os mandamentos de maneira antifonal no meio da Terra Pro-metida (33,34). Mais e mais eles reconheceriam que "as coisas que o olho não viu, e o ouvido não ouviu, e não subiram ao coração do homem são as que Deus preparou para os que o amam" 1Co 2:9).

Quatro grandes elementos de adoração podem ser vistos nesta reunião: (1) foi levan-tado um altar, um lugar de encontro entre Deus e o homem (v. 30) ; (2) o povo fez ofertas ao Senhor (v. 31) ; (3) foi dada instrução religiosa (vv. 32,34,35) ; (4) foi usado um ritual (v. 33). Os estrangeiros que andavam no meio deles (35), pessoas de outras nações que tinham uma plena compreensão da missão de Israel. Raabe seria um excelente exem-plo de pessoas assim.


Genebra

Comentários da Bíblia de Estudos de Genebra pela Sociedade Bíblica do Brasil para versão Almeida Revista e Atualizada (ARA)
Genebra - Comentários de Josué Capítulo 8 do versículo 1 até o 35
*

8:1

Não temas. Conforme 7.5. Esse chamamento à fé (1.9; 1.6, nota) estava baseado nas promessas de Deus, a despeito das circunstâncias visíveis. Trata-se de uma expressão comum do favor de Deus (Gn 15:1). Confirma que a ira do Senhor para com Israel havia cessado.

toda a gente de guerra. Contrastar com 7.3.

entreguei. A promessa de 1.2,3 (notas) foi aplicada a Ai.

* 8:2

como fizeste a Jericó. Ver 6.21; nota em 6.17.

saqueareis os seus despojos. Tal como houve uma exceção à destruição total de Jericó (6.17), da mesma forma Deus faz outra exceção na exigência da destruição total.

* 8:3

Trinta mil. Ver nota em 4.13.

* 8:5

como dantes. Ver 7.5.

* 8:12

cinco mil. O número que difere dos "trinta mil", no v.3, pode indicar que havia duas unidades atribuídas a diferentes aspectos da emboscada.

* 8:14

campinas. O vale do rio Jordão.

* 8:15

deserto. Terras não-cultivadas a leste de Ai, e não o deserto do outro lado do vale do Jordão (v. 24).

* 8:17

nem em Betel. A súbita inclusão de Betel não foi explicada, mas ver 12.9,16.

* 8:18

a lança. Conforme a ação de Moisés em Êx 14:16; 17:9.

* 8:28-29

até ao dia de hoje. Ver nota em 4.9.

* 8:29

Enforcou-o. Esse ato foi um sinal da maldição divina (21.22,23; conforme Gl 3:13).

* 8.30-35

A primeira fase da narrativa sobre a conquista (6.1—8,35) conclui com a assembléia do povo no monte Ebal e no monte Gerizim para ouvir a promessa de bênção de Deus e sua advertência quanto à maldição. Essa assembléia foi ordenada por Moisés (Dt 11:29; 27.1-13); ela mostra que a vida de Israel, incluindo a entrada na Terra Prometida, foi estabelecida pela aliança e devia ser vivida segundo as palavras de Deus (v. 34).

* 8:30

monte Ebal. Imediatamente ao norte de Siquém, onde Abraão ouviu a promessa de Deus de que daria a Terra Prometida aos seus descendentes, e onde também ele edificou um altar a Deus (Gn 12:6,7). O altar edificado por Josué, naquele mesmo local, muitos anos mais tarde, representou a repetição e a renovação das promessas da aliança entre Deus e Israel.

* 8:31

Moisés, servo do Senhor. Ver nota em 1.1.

no livro da lei de Moisés. Ver nota em 1.8. Aqui a referência é a Dt 27:5 (conforme Êx 20:25).

pedras toscas. Eram usadas para mostrar que o altar pertencia ao Senhor (Êx 20:25 nota).

holocaustos. As oferendas eram essenciais para o estabelecimento da aliança com Deus. Ver Gn 15:9,10; Êx 20:24.

* 8:32

lei de Moisés... diante dos filhos de Israel. A Palavra de Deus foi exibida diante do povo de Israel.

pedras. Essas poderiam ser as pedras do altar, mas Dt 27:1-8 indica que pedras especiais podiam ser erguidas como superfícies para escrita.

* 8:33

da arca. No centro da assembléia de Israel estava a arca, o símbolo da aliança que fazia deles o povo de Deus, de acordo com o qual eles tinham recebido a sua terra (3.3; 6.4; 7.6 e notas).

abençoado o povo de Israel. Embora bênçãos e maldições surgirão (v.34), as bênçãos sempre terão prioridade no propósito de Deus. Em Gn 12:1-3, as bênçãos resumem o bem que Deus prometera a Abraão (14.13 22:6).

* 8:34

a bênção e a maldição. Ambos os aspectos da aliança de Deus já tinham sido experimentados na Terra Prometida: a bênção no cap 6:8-1-29, e a maldição no cap.7. Ver Dt 27—28.

* 8:35

congregação. Essa reunião do povo de Deus para ouvir essa palavra continuou nos tempos da igreja do Novo Testamento (conforme Dt 9:10).



Matthew Henry

Comentário Bíblico de Matthew Henry, um pastor presbiteriano e comentarista bíblico inglês.
Matthew Henry - Comentários de Josué Capítulo 8 do versículo 1 até o 35
8:1 Já que o Israel tinha ficado limpo do pecado do Acán, Josué se preparou para voltar a atacar ao Hai, esta vez para ganhar. Josué tinha aprendido algumas lições que podemos seguir em nossa vida diária: (1) confesse seus pecados quando Deus os revela (7.19-21); (2) quando cair em pecado, volte a concentrar-se em Deus, resolva o problema e siga adiante (7.22-25; 8.1). Deus deseja que o ciclo de pecado, arrependimento e perdão nos fortalezca, e não que nos debilite. As lições que aprendemos de nossos fracassos devem nos ajudar a dominar a mesma situação a próxima vez que se presente. Já que Deus está ansioso de nos dar limpeza, perdão e fortaleza, a única maneira de perder é nos dar por vencidos. Podemos demonstrar a classe de pessoa que somos pela maneira em que respondemos a segunda e terceira vez que nos acontece o mesmo.

8:2 por que permitiu Deus que os israelitas ficassem esta vez com o bota de cano longo? As leis do Israel para dispor do bota de cano longo da guerra cobriam duas situações. (1) As cidades como Jericó que estavam sob a proscrição de Deus (julgamento por idolatria) não podiam ser saqueadas (veja-se Dt 20:16-18). O povo de Deus tinha que manter-se santo e separado de toda influência de idolatria. (2) A distribuição do bota de cano longo de cidades que não estavam sob proscrição (anátema) era um costume normal na guerra. Provia ao exército e à nação dos mantimentos, ganhos e armas necessários para sustentar-se em tempos de guerra. Hai não estava sob o "anátema". O exército conquistador necessitava os mantimentos e a equipe. Já que não pagava aos soldados, o bota de cano longo era parte de seu incentivo e recompensa por ir à guerra.

8:3 A conquista do Hai foi muito importante para os israelitas. A só quase 18 km do Jericó, Hai era um baluarte chave para os cananeos e uma fortaleza para o Bet-o (8.12). Se os reis cananeos recuperavam o fôlego com uma derrota do Israel no Hai, poderiam unir-se em um ataque coordenado. Eles não sabiam que Deus tinha restaurado seu poder e amparo sobre as tropas do Josué. Devemos depender de Deus com total obediência para estar seguros da vitória que nos prometeu.

8.18, 19 O Senhor entregou a cidade ao Josué. A derrota de ontem se converteu na vitória de hoje. Uma vez que resolvemos o problema do pecado, esperam-nos perdão e vitória mais adiante. Com a guia de Deus podemos evitar nos desanimar e ser consumidos pela culpa. Não importa quão difícil pareça recuperar-se de um tropeção ocasionado por um pecado, devemos renovar nossos esforços por levar a cabo a vontade de Deus.

8:30, 31 O altar devia ser construído de pedras inteiras para que não fora profanado (veja-se Ex 20:25). Isto impediria que a gente adorasse ao altar como se fora um ídolo ou à habilidade dos artesãos em lugar das grandes obra de Deus.

8:32 O mais provável é que tenham sido os Dez Mandamentos (registrados no Exodo
20) os que Josué copiou nas pedras. Estes eram o fundamento de todas as leis de Deus, e seguem sendo de relevância hoje.


Wesley

Comentário bíblico John Wesley - Metodista - Clérigo Anglicano
Wesley - Comentários de Josué Capítulo 8 do versículo 1 até o 35
3. bem sucedido segundo assalto (8: 1-29)

1 Então disse o Senhor a Josué: Não temas, nem te espantes; toma todas as pessoas de guerra contigo, e levanta-te, sobe a Ai; ver, tenho dado na tua mão o rei de Ai, o seu povo, a sua cidade ea sua terra; 2 e não farás para Ai e seu rei, como fizeste a Jericó ea seu rei: apenas o seu despojo, e o gado da mesma, o qual tomareis por presa de vós mesmos: te pus uma emboscada para a cidade por trás dele.

3 Então Josué levantou-se, e todas as pessoas de guerra, para subir contra Ai:. e escolheu Josué trinta mil homens, os homens valorosos, e enviou-os de noite 4 E ordenou-lhes, dizendo: Eis que vos deve emboscada contra a cidade, atrás da cidade; ir não muito longe da cidade, mas não todos vós pronto: 5 e I, e todas as pessoas que estão comigo nos aproximaremos da cidade. E será que, quando eles vêm contra nós, como na primeira, fugiremos diante deles; 6 e eles sairão atrás de nós, até que os tenhamos afastado da cidade; para que se dirá: Fogem diante de nós, como na primeira: por isso vamos fugir deles; 7 e vós saireis da emboscada, e tomar posse da cidade, porque o Senhor vosso Deus vai entregá-lo em sua Mc 8:1 E será que, quando vos têm aproveitado a cidade, que haveis de definir a cidade em chamas; de acordo com a palavra do Senhor fazei: veja, eu vos tenho mandado. 9 E Josué os enviou; e eles foram para a emboscada, e ficaram entre Betel e Ai, ao ocidente de Ai; porém Josué passou aquela noite no meio do povo.

10 Então Josué levantou-se cedo pela manhã, e registrava o povo, e subiu, ele e os anciãos de Israel, adiante do povo contra Ap 11:1 E todas as pessoas, até mesmo os homens de guerra que estavam com ele, subiu e se aproximava, e veio antes da cidade, e acamparam no lado norte de Ai, agora havia um vale entre eles e Ap 12:1 E ele levou cerca de cinco mil homens, e pô-los de emboscada entre Betel e Ai ., no lado oeste da cidade 13 E puseram o povo, todo o exército que estava no norte da cidade, e os seus mentirosos-em-espera que estavam no oeste da cidade; e Josué aquela noite até o meio do vale. 14 E aconteceu que, quando o rei de Ai viu isto, se apressaram, levantando-se de madrugada, e os homens da cidade saíram ao encontro de Israel ao combate, ele e todo o seu povo, na hora marcada, antes de Arabá; mas ele não sabia que havia uma emboscada contra ele atrás da cidade. 15 Então Josué e todo o Israel se houveram como feridos diante deles, e fugiram pelo caminho do deserto. 16 E todas as pessoas que estavam na cidade foram convocado para os seguir; e eles seguiram a Josué, e foram atraídos para longe da cidade. 17 E não havia um só homem ficou em Ai, nem em Betel, que não saísse após Israel; e eles deixaram a cidade aberta, e perseguiram 1srael.

18 Então disse o Senhor a Josué: Estende a lança que tens na tua mão. E Josué estendeu a lança que estava na sua mão em direção à cidade. 19 E a emboscada se levantaram apressadamente do seu lugar, e eles correram logo que ele tinha estendido a mão, e entrou na cidade, e levou-o; e se apressaram, definir a cidade em chamas. 20 E quando os homens de Ai para trás, viram, e eis que a fumaça da cidade subia ao céu, e eles não tinham poder para fugir desta ou daquela maneira : e as pessoas que fugiram para o deserto se tornou sobre os perseguidores. 21 E quando Josué e todo o Israel que a emboscada tomara a cidade, e que a fumaça da cidade subia, então eles voltaram e feriram os homens de . Ap 22:1 E os outros saíram da cidade contra eles; então eles estavam no meio de Israel, alguns do lado de cá, e de outra parte; e feriram-nos, de modo que eles deixam nenhum deles ficar nem escapar. 23 E o rei de Ai tomaram vivo, e levou-o para Josué.

24 E sucedeu que, quando Israel tinha acabado de matar todos os moradores de Ai no campo, no deserto para onde os tinham seguido, e eles estavam todos caído ao fio da espada, até serem consumidos, que todo o Israel voltou para Ai, e feriu-a a fio de espada. 25 E todos os que caíram naquele dia, tanto de homens e mulheres, foram doze mil, todos os homens de Ai. 26 Pois Josué não retirou a mão, que estendera com a lança, até destruir totalmente a todos os moradores de Ai. 27 Somente o gado e os despojos da cidade que Israel tomou para uma presa para si, conforme a palavra do SENHOR, que tinha ordenado a Js 28:1)

Com os avanços militares importantes para o centro de Canaã alcançado, Josué chamou para uma renovação da aliança em Siquém.

1. sacrifícios oferecidos (Js 8:30 , 31)

30 Então Josué edificou um altar ao Senhor, o Deus de Israel, no monte Ebal, 31 , como Moisés, servo do Senhor ordenou aos filhos de Israel, como está escrito no livro da lei de Moisés, um altar de pedras brutas, sobre a qual nenhum homem tinha levantado qualquer ferramenta; e ofereceu sobre holocaustos ao Senhor, e sacrificaram ofertas pacíficas.

As instruções dadas em Dt 11:29 , Dt 11:30 foram realizadas. Um altar foi construído em cima de que os sacrifícios eram oferecidos a Deus pelo que Ele havia feito. A cunha profunda que Josué tinha conduzido até o coração de Canaã, tendo Jericó e Ai foi culminou com observâncias religiosas. O altar era um testemunho visível a fé pela qual Israel havia triunfado sobre os cananeus.

2. A Lei Read (8: 32-35)

32 E ele escreveu ali em pedras uma cópia da lei de Moisés, que ele escreveu, na presença dos filhos de Israel. 33 E todo o Israel, e os mais velhos e os oficiais, e os seus juízes, estava de um lado da arca e de outro lado, perante os sacerdotes, os levitas, que levavam a arca da aliança do Senhor, assim o estrangeiro como o nascido em casa; metade deles em frente do monte Garizim, e metade deles em frente do monte Ebal; como Moisés, servo do Senhor, tinha ordenado na primeira, que eles deveriam abençoar o povo de Israel. 34 Depois leu todas as palavras da lei, a bênção ea maldição, conforme tudo o que está escrito no livro da lei. 35 Não houve uma palavra de tudo o que Moisés ordenara, que Josué não lesse perante toda a congregação de Israel, e as mulheres, e os pequeninos, e os estrangeiros que estavam entre eles.

Josué ler uma cópia da lei de Moisés, na presença de todas as pessoas no Monte Ebal e Garizim. É profundamente significativo que o povo de Israel se comprometeram a guardar a lei de Deus. Assim que eles tinham ganhado uma posição sólida na nova terra, em vez de esquecer ex-votos e negligência obediência reverente, eles renovaram o convênio de guardar a lei de Deus.


Wiersbe

Comentário bíblico expositivo por Warren Wendel Wiersbe, pastor Calvinista
Wiersbe - Comentários de Josué Capítulo 8 do versículo 1 até o 35
A destruição de Ai (8:1-29)

Agora que a nação foi santificada (7:
13) e seu pecado julgado, Deus poderia de novo levar seu povo a vencer. Observe como Deus usa a derrota para tirar vantagem, pois o povo de Ai estava confiante de que poderia dominar Israel de novo. Note também que Deus permitiu que o povo pegasse os despojos de Ai. Se Acã tivesse esperado alguns dias, poderia pegar todas as rique-zas que pudesse carregar! Leia Ma-teus 6:33.

O plano era simples. À noite, Josué envia 30 mil homens a Ai (v.

  1. e pôs 5 mil homens entre Betei e

Ai (v. 12). Alguns dos guerreiros ata-caram Ai e atraíram os homens para fora da cidade. Nesse ponto, Josué sinalizou para os homens que esta-vam em emboscada, e eles entraram na cidade e a capturaram. A vitória foi total! No versículo 26, Josué, se-gurando sua lança, lembra-nos de Moisés levantando a mão enquan-to Josué lutava com Amaleque (Êx 17:8ss). Ai ficou tão destruída que até hoje os arqueólogos não têm certeza de sua localização.

  1. A proclamação da Lei (8:30-35)

Josué interrompeu sua campanha militar para levar a nação a 48 qui-lômetros dali, a Siquém, local em que cumpriu a ordem de Deutero- nômio 27:4-6. É-nos dito que esse lugar é um anfiteatro natural com ótima acústica, e ali Josué pôs as tri-bos de Rúben, Gade, Aser, Zebulom, Dã e Naftali no monte Ebal (o mon-te das maldições); e as de Simeão, Levi, Judá, lssacar, Efraim, Manas- sés e Benjamim no monte Gerizim (o monte das bênçãos). Josué sabia muito bem que a vitória de Israel e a posse da terra dependiam da obe-diência dele à Palavra de Deus. Era mais importante para a nação ouvir a Palavra do Senhor que lutar qual-quer outra batalha. Observe que ele também construiu um altar (vv. 30-31), pois, separados do sangue de Cristo, não temos justiça diante de Deus. A Lei poderia condená-los e matá-los se negligenciassem os sa-crifícios. Devemos admirar e imitar o respeito de Josué pela Palavra de Deus (veja 1:8; 24:26-27; também 23:14).


Russell Shedd

Comentários da Bíblia por Russell Shedd, teólogo evangélico e missionário da Missão Batista Conservadora.
Russell Shedd - Comentários de Josué Capítulo 8 do versículo 1 até o 35
8.1 Entreguei... Ai. Quando Israel se santificou e obedeceu à voz de Deus, Ele se uniu de novo a Israel, dando-lhe vitórias. O crente obediente à Palavra de Deus também é vitorioso.

8.3 Trinta mil homens. De forma alguma é necessária a contradição entre este número e os cinco mil mencionados no v. 12. Só os cinco mil foram indicados para tomar parte da emboscada, ficando os restantes 25.000 em prontidão, em caso de necessidade. A respeito do número alto de soldados ("toda a gente de guerra", 8,1) mandados para tornar Ai com apenas 12.000 homens, aceitamos a opinião de Calvino: "Acabamos de ver como o coração do povo se derreteu e se tornou como água (7.5). Realmente Deus considera a fraqueza do povo. Deus manda usar de forças maiores, para o povo se recuperar dá terror e estar pronto para obedecer aos seus desígnios".

8.4,5 Poreis de emboscada. Alguns, erradamente, supõem que seria indigno da parte de Deus mandar Josué usar de astúcia nessa operação militar. Mas se a guerra em si está certa, não se pode negar que o emprego dos meios costumeiros para facilitar a vitória é admissível, se estes não violam contratos e alianças, ou a fé. Esta emboscada poupou muitas almas dos israelitas.

8.10 Anciãos de Israel. Provavelmente, não seriam capitães militares, mas líderes das tribos, conselheiros e representantes civis que acompanharam Josué (cf. Êx 18:13-26; Dt 1:9-5 e He 12:1,He 12:2);
2) Afastar-se do pecado e santificar-se (7:10-13; conforme He 12:1, He 12:14);
3) Coragem e valor firmados pela fé no Senhor (18; conforme 1.6, 7, 9 com Lc 14:31);
4) Ir ao encontro do inimigo (19-22; conforme Ef 6:12).

8.28 Montão, a ruínas. O nome "Ai" significa um montão de "ruínas".

8.30 Um altar ao Senhor, Deus. O Altar patenteava o ato de adoração e culto a Deus; era a conseqüência dos acontecimentos e das experiência pelos quais 1srael passou naqueles dias: houve pecado (de Acã), castigo (derrota de Israel), obediência, (santificação), vitória sobre Ai (com a presença de Deus) e, finalmente, o altar, porque Deus Jeová (Senhor) reinava no meio deles (conforme Êx 20:25). Monte Ebal. O nome "Ebal" significa "nu" ou "descoberto". Talvez isto indique que essa montanha seria de rocha e quase sem vegetação. Deus mandou cravar a sentença de castigo sobre essa montanha (Dt 11:26-5); enquanto as promessas de bênçãos eram cravadas sobre Gerizim, uma montanha do outro lado do mesmo vale. Ambas ficam quase ao centro de Samaria.

8.31 Lei de Moisés. Esta palavra faz referência à citação específica do livro de Deuteronômio (conforme Dt 31:9, Dt 31:24, Dt 31:26), mas a expressão é usada também para referir a todos os livros do Pentateuco (de Gênesis a Deuteronômio, os cinco livros de Moisés).

8.33 Como... Moisés ordenara. (conforme Dt 27:12, Dt 27:13).

8.34 Leu todas as palavras... bênção... maldição. Já foi provado, por várias vezes, que o povo, no vale, entre os dois montes, poderia ouvir com clareza as palavras pronunciadas dos dois lados.


NVI F. F. Bruce

Comentário Bíblico da versão NVI por Frederick Fyvie Bruce, um dos fundadores da moderna compreensão evangélica da Bíblia
NVI F. F. Bruce - Comentários de Josué Capítulo 8 do versículo 1 até o 35
j)    Preparativos para o segundo ataque (8:1-9)

O pecado, tendo sido expiado, foi eliminado, e a confiança foi restaurada. Não somente isso; Josué recebeu orientações para evitar o custo de um ataque frontal a esse alvo traiçoeiro. Usar o exército todo não era uma necessidade militar, mas o compromisso com a guerra santa; a questão espiritual é semelhante à de Jz 7:2, mas a conclusão prática é o oposto, porque a cosmovisão de Israel (Js 7:3) era diferente, v. 3. A emboscada é explicada em alguns detalhes (seguindo logicamente o v. 2) e comentada novamente no v. 12. trinta mil: o v. 12 diz 5.000. Deve-se presumir que houve um erro escribal aqui; 30.000 é improvável, v. 9. entre Betei e Ai: talvez ao sul das colinas mencionadas em Gn 12:8; não necessariamente num vale, mas garantindo cobertura, e sendo alcançável por meio de um desfiladeiro. V.comentário Dt 7:2.

k)    A destruição de Ai (8:10-29)
v. 10-13. Os preparativos para o ataque. A primeira e a última frases, que correspondem aos v. 3a,9b, mostram a dimensão do tempo nesses parágrafos. E uma questão de método de narrativa, e não de fontes, v. 14. local de onde se avista a Arabá: heb. lammo'ed, “ao encontro” (VA: “tempo marcado”), conforme 1Sm 20:35, não é natural aqui; a emenda lammõrãd, “na descida” (como em

7.5), é justificável, v. 17. em Betei: não está na LXX; provavelmente não é original, em vista dos v. 9,12. v. 18. lança: assim 1Sm 17:6,1Sm 17:4539:23; 41:29; dificilmente um “punhal” (NEB). Se isso era um sinal, deve ter sido transmitido à tropa de ataque; mas Josué pode ter clamado ao Senhor para incitar o exército à ação como havia sido combinado (8.6,7).


6) Israel volta para casa; a promulgação da Lei (8:30-35)

O vale de Siquém era o coração de Israel, geograficamente e emocionalmente; Gn 48:22 pode estar se referindo a esse local (conforme Gn 34, 35.1-4). O mistério ronda a relação de Israel com Siquém, que aparentemente foi capturada ou infiltrada por invasores hebreus no século XV a.C. (os ’ansê hamõr de Jz 9:28?); essa assembléia só pode ter ocorrido com a concordância dos habitantes de Siquém. O altar estava localizado sobre o monte Ebal, de onde a maldição foi pronunciada (a maior parte do castigo, v. Dt 28:0 até o cap. 28, Moisés ordenou a promulgação da Lei na terra, arranjou-a numa forma didática e prescreveu a fórmula e o ritual da aliança.

V. mais no cap. 24.

v. 33. Acerca da divisão da assembléia, v. Dt 27:1 lss; anteriormente conclui a frase hebraica. A declaração da concordância de Deus é feita antes da Lei. v. 34. as palavras da lei, a bênção e a maldição', os três aspectos essenciais da aliança como contidos no “livro da Lei” (v. Lv 26; Dt 28).


Moody

Comentários bíblicos por Charles F. Pfeiffer, Batista
Moody - Comentários de Josué Capítulo 6 do versículo 6 até o 29

B. A Campanha Central. 6:6 - 8:29.

Primeiro Jericó no Vale do Jordão, depois Ai na cadeia central de montanhas.


Moody - Comentários de Josué Capítulo 8 do versículo 1 até o 29

Josué 8


3) O Segundo Ataque e o Incêndio de Ai. Js 8:1-29.

Tão logo o crime de Israel foi julgado com a morte de Acã, o Senhor restaurou o Seu favor e a fé de Israel foi reabilitada.


Francis Davidson

O Novo Comentário da Bíblia, por Francis Davidson
Francis Davidson - Comentários de Josué Capítulo 8 do versículo 1 até o 35
Js 8:1

3. A TOMADA DA CIDADE DE AI (Js 8:1-6). Estava o caminho aberto para um novo ataque à famosa cidade, que da primeira vez repelira tão audazmente a investida dos filhos de Israel. Mas agora Josué serve-se duma emboscada para conseguir os seus objetivos. No texto, encontra-se uma certa dificuldade entre os vers. 3-9, onde se fala Dt 30:0 homens que participaram na ação, a ocidente da cidade, e o vers. 12, que alude apenas a 5.000. Erro de copista, sem dúvida, a não ser que admitamos duas emboscadas: uma, em que participaram 30:000 homens nas colinas para os lados de Betel; outra, em que os sitiantes foram somente 5.000 e se encontravam nas proximidades de Ai. O vers. 17 conta como os habitantes de Betel-pequena cidade a cerca Dt 3:0), nada se sabe do destino da cidade. Teria sido ocupada, ou destruída? Jz 1:22-7 afirma que foi tomada. Cronologicamente o fato deve ter precedido a morte de Josué, apesar da referência em Jz 1:1 pois estes versículos precedem a segunda alusão à morte de Josué em Jz 2:8.

Os efeitos da emboscada não tardaram, porquanto a cidade foi ocupada e incendiada. Quanto aos habitantes, atacados pela frente e pela retaguarda, não puderam evitar a fuga e foram todos exterminados. A sorte do monarca não foi melhor: depois de chacinado, penduraram-lhe o cadáver até ao pôr do sol (Dt 21:23) e por fim sepultaram-no debaixo dum montão de pedras às portas da cidade. Assim Ai, que significa precisamente "montão de pedras", veio a ser confirmada. É curioso observar que desta vez foi consentido aos hebreus saquearem o "gado e os despojos" da cidade (27). Acã podia ter esperado por esta ocasião!

As dificuldades levantadas pelos arqueólogos acerca das ruínas desta cidade, levaram o erudito Millar Burrows, a comentar a questão com estas palavras: "O problema da conquista de Ai é mais difícil para os modernos exegetas do que o foi para os filhos de Israel" (What Mean these Stones, p. 272). Escavações feitas naquele local levaram à conclusão de que a cidade não esteve habitada entre 2.000 e 1.200 A.C., provavelmente em ruínas (donde o nome Ha-ai, "a ruína"), L. H. Vincent tem sugerido que os habitantes de Betel possuíam na realidade um posto avançado em Ai, mas de tão modestas proporções, aliás sempre de natureza provisória, que não deixaram vestígios a satisfazer a curiosidade dos arqueólogos. Tal opinião não se quadra, porém, com as páginas da Sagrada Escritura, que indicam uma cidade habitada. Albright pensa que a tradição representada no cap. 8 de Josué se referia, em princípio, à tomada da cidade de Betel, que se encontrava nas proximidades de Ai. É uma opinião curiosa, não há dúvida, perante um texto que apresenta problemas, mas é talvez melhor aceitar a possibilidade da existência da cidade, embora a Arqueologia não possa dar a sua palavra.

>Js 8:30

4. A RENOVAÇÃO DA ALIANÇA (Js 8:30-6). Numa cerimônia religiosa que se reveste do mais alto significado, Josué chama a atenção dos israelitas para a verdadeira natureza das suas conquistas. Dirigindo-se ao interior da terra inimiga, levou o povo até Siquém, e aí, num ambiente que a presença dos patriarcas tornou sagrado, em conformidade com o mandamento explícito de Moisés, convidou-o a renovar as suas promessas de fidelidade e obediência a Jeová e a ouvir as condições em que iria tomar posse da Terra Prometida. Cfr. Dt 11:29-5; Dt 27:1-5. Ergueu-se então um altar de pedras inteiras no Monte Ebal para a oferta de solenes sacrifícios, procedeu-se à leitura em voz alta duma cópia da Lei de Moisés gravada em pedras estucadas e finalmente fez-se pregão público das bênçãos e maldições. Seis tribos sobre Gerizim responderam com o "Amém" às bênçãos acabadas de enumerar, enquanto as outras seis sobre o Ebal com outro "Amém" finalizavam as maldições. "Poucas cenas a História nos fornece tão cheias de grandeza e significado moral como a duma nação que abraça solenemente a Lei de Deus, considerando-a regra de vida e condição de prosperidade!" (Fairweather, From the Exodus to the Monarchy).


Dicionário

Apressadamente

advérbio De modo apressado; em que há pressa ou precipitação: ela precisava sair apressadamente.
Etimologia (origem da palavra apressadamente). Apressad
(o): + mente.

Apressar

verbo transitivo direto , bitransitivo e pronominal Fazer com que alguém faça algo mais rapidamente; ativar, acelerar, precipitar: apressar sua partida; apressei-o a sair logo; apressou-se para ir embora!
verbo transitivo direto Ocorrer antes do tempo previsto; antecipar: apressar sua vinda.
Etimologia (origem da palavra apressar). A + pressa + ar.

Cidade

substantivo feminino Povoação de maior amplitude e importância.
Aglomerado de pessoas que, situado numa área geograficamente delimitada, possui muitas casas, indústrias, áreas agrícolas; urbe.
A vida urbana, por oposição à rural: comportamentos da cidade.
Conjunto dos habitantes, do poder administrativo e do governo da cidade.
Grande centro industrial e comercial (em oposição ao campo).
Parte central ou o centro comercial de uma cidade.
Grupo de imóveis que têm a mesma destinação: cidade universitária.
[Popular] Grande formigueiro de saúvas.
Antigo Estado, nação.
expressão Cidade santa. Jerusalém.
Cidade aberta. Cidade não fortificada.
Cidade eterna. Roma, cidade italiana, na Europa.
Cidade dos pés juntos. Cemitério.
Ir para a cidade dos pés juntos. Morrer.
Direito de cidade. Na Antiguidade, direito que tinham os cidadãos, segundo a cidade ou o Estado a que pertenciam, de usufruir de algumas prerrogativas, caso preenchessem determinadas condições.
Etimologia (origem da palavra cidade). Do latim civitas, civitatis.

substantivo feminino Povoação de maior amplitude e importância.
Aglomerado de pessoas que, situado numa área geograficamente delimitada, possui muitas casas, indústrias, áreas agrícolas; urbe.
A vida urbana, por oposição à rural: comportamentos da cidade.
Conjunto dos habitantes, do poder administrativo e do governo da cidade.
Grande centro industrial e comercial (em oposição ao campo).
Parte central ou o centro comercial de uma cidade.
Grupo de imóveis que têm a mesma destinação: cidade universitária.
[Popular] Grande formigueiro de saúvas.
Antigo Estado, nação.
expressão Cidade santa. Jerusalém.
Cidade aberta. Cidade não fortificada.
Cidade eterna. Roma, cidade italiana, na Europa.
Cidade dos pés juntos. Cemitério.
Ir para a cidade dos pés juntos. Morrer.
Direito de cidade. Na Antiguidade, direito que tinham os cidadãos, segundo a cidade ou o Estado a que pertenciam, de usufruir de algumas prerrogativas, caso preenchessem determinadas condições.
Etimologia (origem da palavra cidade). Do latim civitas, civitatis.

Desde o tempo em que a cidade de Jerusalém foi tomada por Davi, tornaram-se os hebreus, em grande parte, um povo habitante de cidades. As cidades eram, no seu maior número, muradas, isto é, possuíam uma muralha com torres e portas. Mas em volta da cidade, especialmente em tempos de paz, viam-se sem defesa os arrabaldes, aos quais se estendiam os privilégios da cidade. Em conformidade ao costume oriental, determinadas cidades deviam abastecer de certos produtos o Estado, para a construção de edifícios, fabricação de carros de guerra, armação de cavaleiros, e provisão da mesa real. Para manutenção dos levitas foram-lhes concedidas quarenta e oito cidades, espalhadas pelo país, juntamente com uma certa porção de terreno suburbano. Antes do cativeiro, o governo interno das cidades judaicas era efetuado por uma junta de anciãos (2 Rs 10.1), juntamente com juizes, devendo estes pertencer à classe sacerdotal. No tempo da monarquia parece que era nomeado, um governador ou presidente, sendo por ele mandados a diversos pontos do distrito os juízes, que, presumivelmente, levavam depois certas questões de dúvida a Jerusalém para serem resolvidas por um conselho de sacerdotes, levitas e anciãos. Depois do cativeiro, disposições semelhantes foram realizadas por Esdras para nomeação de juizes. Em muitas cidades orientais, destina-se grande espaço a jardins, e desta forma torna-se muito maior a extensão da cidade. A notável amplidão das cidades de Nínive e Babilônia pode assim, em parte, ser explicada. As ruas são, em geral, extremamente estreitas, raras vezes permitindo que dois camelos carregados passem um pelo outro. o comércio interno das cidades era sustentado, como hoje acontece, por meio de bazares. o profeta Jeremias fala-nos (37,21) da Rua dos Padeiros. os espaços abertos, junto às portas das cidades, eram, em tempos antigos, como ainda são hoje, usados pelos anciãos para suas assembléias, e pelos reis e juizes para reunião de cortes e constituição de tribunais e pelo povo para tratarem das suas regalias. Também se empregavam para exposição pública, quando era preciso castigar assim os culpados de certos delitos. Havia grandes trabalhos para abastecer de água as cidades, empregando-se reservatórios e cisternas que se enchiam com as águas pluviais, ou trazendo de distantes nascentes o precioso líquido por meio de aquedutos.

Emboscada

Emboscada Espera, às escondidas, do inimigo ou da presa a fim de atacar (Jz 20:29); (Lm 3:10).

emboscada s. f. 1. Ardil, insídia. 2. Lugar onde alguém se esconde para assaltar outre.M 3. Cilada, tocaia.

Então

advérbio Agora ou naquela circunstância: acabei então de perceber que havia sido enganada!
Em determinada situação; nessa circunstância: o chefe está bem-humorado, então não há discussão.
Numa situação futura; num momento afastado do presente: você precisa se casar, então irá entender do que estou falando.
interjeição Que demonstra espanto; em que há admiração: então, você se casou?
Que se utiliza para animar (alguém): então, força!
substantivo masculino Período de tempo que passou: numa lembrança de então, recordou-se da juventude.
Etimologia (origem da palavra então). Do latim in + tunc/ naquele momento.

Fogo

[...] No pensamento de Jesus, o fogo eterno não podia passar, portanto, de simples figura, pouco lhe importando fosse essa figura interpretada à letra, desde que ela servisse de freio às paixões humanas. [...]
Referencia: KARDEC, Allan• O céu e o inferno ou A Justiça divina segundo o Espiritismo• Trad• de Manuel Justiniano Quintão• 57a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 6, it• 7

Imagem, semelhante a tantas outras, tomada como realidade. [...] O homem não encontrou comparação mais enérgica do que a do fogo, pois, para ele, o fogo é o tipo do mais cruel suplício e o símbolo da ação mais violenta. Por isso é que a crença no fogo eterno data da mais remota antiguidade, tendo-a os povos modernos herdado dos mais antigos. Por isso também é que o homem diz, em sua linguagem figurada: o fogo das paixões; abrasar de amor, de ciúme, etc.
Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - q• 974 e 974a

[...] A Teologia reconhece hoje que a palavra fogo é usada figuradamente e que se deve entender como significando fogo moral. [...]
Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - q• 1009

O fogo exprime emblematicamente a expiação como meio de purificação e, portanto, de progresso para o Espírito culpado.
Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 3


Fogo Um dos símbolos com o qual se descreve o castigo eterno: o inferno (Mt 5:22). Passagens como as de Lc 3:16 ou 12:49ss. referem-se, evidentemente, à dupla opção de vida diante da qual se coloca todo ser humano: ou aceitar o Evangelho de Jesus, o messias, e ser mergulhado (batizado) no Espírito Santo ou rejeitá-lo e ser lançado ao fogo eterno, destinado ao diabo e a seus anjos (Mt 25:41-46).

C. Vidal Manzanares, El judeo-cristianismo...; Idem, Las sectas frente a la Biblia, Madri 1992.


Fogo (que em latim se dizia "ignis" = ignição do carro) tem origem noutra palavra latina, "focu", cujo primeiro sentido é lar doméstico, lareira, e só posteriormente passou a significar fogo. Por via culta, "focu" nos deu foco, já com sentidos novos.

Deus revelou a Sua presença na sarça ardente por meio do fogo (Êx 3:2), e desceu ao monte Sinai entre chamas e relâmpagos (Êx 19:18). Aquele fogo que desceu do céu, primeiramente sobre o altar do tabernáculo, e mais tarde sobre o altar do templo de Salomão, quando da sua dedicação, ali se conservou constantemente alimentado, e cuidadosamente sustentado de dia e de noite pelos sacerdotes. o fogo para fins sagrados, que não fosse obtido do altar, era chamado ‘fogo estranho’ – e por ser este usado por Nadabe e Abiú, foram estes sacerdotes mortos com fogo que veio de Deus (Lv 10:1-2Nm 3:4 – 26.61). o emprego do fogo para fundir metais já era conhecido dos hebreus no tempo do Êxodo (32.24). Em dia de sábado nenhum lume se acendia para qualquer fim doméstico (Êx 35:3Nm 15:32-36). os adoradores do deus Moloque, ou queimavam os seus filhos no fogo, ou os faziam passar por ele (2 Rs 16.3 – 21.6 – 2 Cr 33.6). o Espirito Santo é comparado ao fogo (Mt 3:11At 2:3), sendo a sua obra converter e purificar as almas, inflamando-as de amor a Deus e de zelo pela Sua Glória. A Palavra de Deus é, também, apresentada como semelhante ao fogo (Jr 23:29). Empregam-se, além disso, os termos ‘fogo’ e ‘chama’, para exprimir vivos sentimentos e a inspiração divina, e descrever calamidades temporais e futuros castigos (Sl 66:12Jr 20:9Jl 2:30Ml 3:2Mt 25:41Mc 9:43).

substantivo masculino Desenvolvimento simultâneo de calor, de luz e de chama produzido pela combustão viva de certos corpos, como a madeira, o carvão etc.
Fogueira, incêndio, labareda, lume.
Fogão ou lugar onde se cozinha ou se faz fogo para qualquer fim; lareira: conversávamos junto ao fogo.
Calor intenso e molesto: o dia de hoje foi um fogo.
Figurado Veemência, ardor, paixão: o fogo da cólera.
Fuzilaria, guerra, combate.
Figurado Fogo de palha, entusiasmo passageiro ou aparente.
Figurado Excitação, ardência sexual: mulher de muito fogo.
Negar fogo, falhar, iludir, desanimar.
Pegar fogo, incendiar-se, inflamar-se.
Fazer fogo, acender.
Comer fogo, fazer alguma coisa com grande sacrifício ou passar dificuldades.
Figurado Atiçar fogo, açular, incitar.
Brincar com o fogo, expor-se ao perigo, arriscar-se.
Figurado Ser fogo, ser difícil, irredutível, indomável, intransigente.
A fogo lento, pouco a pouco.
Tocar fogo na canjica, animar.
Figurado Pôr as mãos no fogo (por alguém), responsabilizar-se, confiar em.
interjeição Voz de disparo em combate ou aviso de incêndio.
substantivo masculino plural Fogos de artifício, peças pirotécnicas fáceis de inflamar para festejos juninos e outras comemorações.

Levantar

verbo transitivo direto e pronominal Pôr ao alto; erguer: levantar uma mesa; levantou-se do sofá.
verbo transitivo direto , bitransitivo e pronominal Erguer do chão; dar mais altura a; apanhar, hastear: levantar uma casa, uma bandeira; levantou um muro na sala; o carro não se levanta sozinho!
verbo transitivo direto e intransitivo Aumentar a intensidade de; reforçar: levantou a voz; sua voz levantou.
verbo bitransitivo Levar na direção mais alta; elevar: levantar a cabeça para ver melhor.
verbo transitivo direto Expor como uma ideia; sugerir: levantar questões.
Espalhar em várias direções; dispersar: o carro levantou muita poeira.
Incentivar uma rebelião; revoltar: discursos inflamados levantaram o povo.
Reunir em grande quantidade; arrecadar: levantar recursos para a igreja.
Passar a possuir; receber: foi ao banco e levantou vultosa soma.
Dar por findo; encerrar: levantar a sessão.
Elogiar muito algo ou alguém; enaltecer: levantou seus feitos no livro.
Elevar-se nos ares (o avião); voar: levantar voo.
verbo intransitivo Deixar de chover: o tempo levantou.
verbo pronominal Pôr-se de pé; erguer-se; acordar: levanto-me cedo.
Voltar a ter boa saúde: levantei-me depois daquela doença.
Exaltar-se; manifestar-se: a opinião pública facilmente se levanta.
Levantar-se contra alguém; insultar: meu filho se levantou contra mim.
Erguer-se no horizonte: o Sol ainda não se levantou.
verbo transitivo direto predicativo Eleger uma pessoa em detrimento dos demais: Canudos levantou Antônio Conselheiro seu líder.
Etimologia (origem da palavra levantar). Do latim levantare, "erguer".

Lugar

substantivo masculino Espaço que ocupa ou pode ocupar uma pessoa, uma coisa: um lugar para cada coisa e cada coisa em seu lugar.
Cargo que se ocupa em; emprego: perder seu lugar.
Posição final numa competição, concurso etc.: colocação, ordem: tirou o primeiro lugar no concurso.
Posição que uma pessoa ou uma coisa deve ocupar: esse homem não conhece seu lugar.
Qualquer local; localidade: lugar fresco.
Situação em circunstâncias especiais: em seu lugar, eu teria protestado.
Circunstância favorável para o desenvolvimento de; ocasião, ensejo: não me deu lugar para ficar zangado.
Maneira como alguma coisa está disposta num dado período; condição, situação, posição.
expressão Ter lugar. Ter cabimento, vir a propósito: seu comentário não tem lugar aqui.
Lugares santos. Na Palestina, os lugares onde viveu Jesus Cristo.
Etimologia (origem da palavra lugar). Do latim localis, de locus.

substantivo masculino Espaço que ocupa ou pode ocupar uma pessoa, uma coisa: um lugar para cada coisa e cada coisa em seu lugar.
Cargo que se ocupa em; emprego: perder seu lugar.
Posição final numa competição, concurso etc.: colocação, ordem: tirou o primeiro lugar no concurso.
Posição que uma pessoa ou uma coisa deve ocupar: esse homem não conhece seu lugar.
Qualquer local; localidade: lugar fresco.
Situação em circunstâncias especiais: em seu lugar, eu teria protestado.
Circunstância favorável para o desenvolvimento de; ocasião, ensejo: não me deu lugar para ficar zangado.
Maneira como alguma coisa está disposta num dado período; condição, situação, posição.
expressão Ter lugar. Ter cabimento, vir a propósito: seu comentário não tem lugar aqui.
Lugares santos. Na Palestina, os lugares onde viveu Jesus Cristo.
Etimologia (origem da palavra lugar). Do latim localis, de locus.

Mão

As mãos eram empregadas tanto metaforicamente como cerimonialmente.
(a): Beijar a mão de alguém era um ato de adoração (31:26-27): ‘Se olhei para o sol, quando resplandecia,…beijos Lhe atirei com a mão… ‘ *veja também 1 Rs 19.18.
(b): Prestar juramento era acompanhado em todas as nações do ato de levantar a mão.
(c): Dar a mão sempre significou paz, amizade e confiança (2 Rs 10.15).
(d): Sentar-se alguém à mão direita era indicio de alta mercê (Sl 16:11 – 77.10), sendo o Filho de Deus muitas vezes representado como estando sentado à mão direita de Seu Pai (Hb 1:13 – *veja também Sl 110:1). Satanás estava à mão direita do sumo sacerdote Josué como acusador (Zc 3:1) – mas, sob outro ponto de vista, o Salmista diz: ‘o Senhor, tenho-o sempre à minha presença – estando ele à minha direita não serei abalado’ (Sl 16:8).
(e): A imposição das mãos compreende-se de diferentes maneiras no Antigo e Novo Testamento. Muitas vezes se toma no sentido de ordenação e consagração de sacerdotes e ministros entre judeus e cristãos (Nm 8:10At 6:6 – 13.3 – 1 Tm 4.14). Deus designou Moisés para pôr as suas mãos sobre Josué, como seu sucessor (Nm 27:18). Jacó pôs as suas mãos sobre Efraim e Manassés, quando os abençoava (Gn 48:14). Quando o sumo sacerdote proferia a bênção, ele tinha a sua mão levantada sobre o povo (Lv 9:22). Semelhantemente, quando os israelitas apresentavam no tabernáculo ofertas pelos pecados, os sacerdotes punham as suas mãos sobre as vítimas, para expiação (Lv 1:4). Neste testemunho o ofertante reconhecia pelos seus pecados que era digno da morte, sendo compreendido que esses pecados apagavam-se no sacrifício, consagrando-se ele a Deus. A mão das testemunhas se levantava contra o idólatra para executar a sentença de morte (Dt 13:9 – 17.7). o nosso Salvador pôs as mãos sobre as cabeças das crianças, quando as abençoava (Mc 10:16) – e o Espirito Santo era conferido aos que eram batizados, pela imposição das mãos dos apóstolos (At 8:17 – 19.6). Pilatos lavou as mãos em sinal de inocência (Mt 27:24).

Mão Medida de comprimento igual a 7,4 cm. É a medida da palma da mão na base dos dedos. É 1/3 do PALMO e 1/6 do CÔVADO (Ex 37:12), RC; RA, quatro dedos).

Mão Símbolo do poder de Deus, digno de confiança (Mt 4:6). O Pai colocou tudo nas mãos de Jesus (Mt 3:12; Lc 3:17; Jo 3:45; 13,3), do qual provém a onipotência do Filho (Jo 10:28ss). Em Jesus, o uso das mãos está ligado à bênção (Mt 19:13-15; Mc 10:16; Lc 24:50) e à cura (Mc 6:5; 8,23-25; Lc 4:40; 13,13); o mesmo pode ser observado em seus discípulos (Mt 9:18; Mc 7:32; 16,18).

Strongs

Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
Josué 8: 19 - Texto em Hebraico - (HSB) Hebrew Study Bible

Josué 8: 19 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

1406 a.C.
H3027
yâd
יָד
a mão dele
(his hand)
Substantivo
H3341
yâtsath
יָצַת
acender, queimar, colocar fogo
([that] you shall set)
Verbo
H3920
lâkad
לָכַד
capturar, tomar, apanhar
(and they took)
Verbo
H4116
mâhar
מָהַר
(Qal) apressar
(And hurried)
Verbo
H4120
mᵉhêrâh
מְהֵרָה
pressa, velocidade
(quickly)
Substantivo
H4725
mâqôwm
מָקֹום
Lugar, colocar
(place)
Substantivo
H5186
nâṭâh
נָטָה
e armado
(and pitched)
Verbo
H5892
ʻîyr
עִיר
agitação, angústia
(a city)
Substantivo
H693
ʼârab
אָרַב
pôr-se em espreita, emboscada, tocaia
(and lie in wait)
Verbo
H6965
qûwm
קוּם
levantar, erguer, permanecer de pé, ficar de pé, pôr-se de pé
(that rose up)
Verbo
H7323
rûwts
רוּץ
correr
(he ran)
Verbo
H784
ʼêsh
אֵשׁ
fogo
(burning)
Substantivo
H853
ʼêth
אֵת
-
( - )
Acusativo
H935
bôwʼ
בֹּוא
ir para dentro, entrar, chegar, ir, vir para dentro
(and brought [them])
Verbo


יָד


(H3027)
yâd (yawd)

03027 יד yad

uma palavra primitiva; DITAT - 844; n f

  1. mão
    1. mão (referindo-se ao homem)
    2. força, poder (fig.)
    3. lado (referindo-se à terra), parte, porção (metáfora) (fig.)
    4. (vários sentidos especiais e técnicos)
      1. sinal, monumento
      2. parte, fração, porção
      3. tempo, repetição
      4. eixo
      5. escora, apoio (para bacia)
      6. encaixes (no tabernáculo)
      7. um pênis, uma mão (significado incerto)
      8. pulsos

יָצַת


(H3341)
yâtsath (yaw-tsath')

03341 יצת yatsath

uma raiz primitiva; DITAT - 899; v

  1. acender, queimar, colocar fogo
    1. (Qal) acender fogo
    2. (Nifal)
      1. ser aceso
      2. ser deixado desolado
    3. (Hifil) colocar fogo, acender

לָכַד


(H3920)
lâkad (law-kad')

03920 לכד lakad

uma raiz primitiva; DITAT - 1115; v

  1. capturar, tomar, apanhar
    1. (Qal)
      1. capturar, apanhar
      2. capturar (referindo-se a homens) (fig.)
      3. tomar (por sorteio)
    2. (Nifal)
      1. ser capturado
      2. ser pego (referindo-se a homens em armadilha, cilada) (fig.)
    3. (Hitpael) agarrar um ao outro

מָהַר


(H4116)
mâhar (maw-har')

04116 מהר mahar

uma raiz primitiva; DITAT - 1152; v

  1. (Qal) apressar
    1. (Nifal) estar com pressa, estar ansioso
    2. apressado, precipitado, impetuoso
    3. (Piel)
      1. apressar, acelerar
      2. apressadamente (usado como advérbio com outro verbo)
      3. apressar, preparar rapidamente, fazer depressa, trazer depressa

מְהֵרָה


(H4120)
mᵉhêrâh (meh-hay-raw')

04120 מהרה m eheraĥ

procedente de 4118; DITAT - 1152d; n f

  1. pressa, velocidade
    1. apressadamente, velozmente (como advérbio)
    2. com pressa (com prep)

מָקֹום


(H4725)
mâqôwm (maw-kome')

04725 מקום maqowm ou מקם maqom também (fem.) מקומה m eqowmaĥ מקמה m eqomaĥ

procedente de 6965; DITAT - 1999h; n m

  1. lugar onde permanecer, lugar
    1. lugar onde permanecer, posto, posição, ofício
    2. lugar, lugar de residência humana
    3. cidade, terra, região
    4. lugar, localidade, ponto
    5. espaço, quarto, distância
    6. região, quarteirão, direção
    7. dar lugar a, em lugar de

נָטָה


(H5186)
nâṭâh (naw-taw')

05186 נטה natah

uma raiz primitiva; DITAT - 1352; v

  1. estender, esticar, estirar, armar, dobrar, perverter, inclinar, curvar, abaixar-se
    1. (Qal)
      1. esticar, estender, estirar, oferecer
      2. esticar, armar (tenda)
      3. curvar, virar, inclinar
        1. virar para o lado, inclinar, declinar, curvar-se
        2. curvar, abaixar
        3. estender, esticar (fig.)
    2. (Nifal) ser estendido
    3. (Hifil)
      1. estender
      2. espalhar
      3. virar, inclinar, influenciar, abaixar, estender, esticar, empurrar para o lado, repelir

עִיר


(H5892)
ʻîyr (eer)

05892 עיר ̀iyr

ou (no plural) ער ̀ar ou עיר ̀ayar (Jz 10:4)

procedente de 5782 uma cidade (um lugar guardado por um vigia ou guarda) no sentido mais amplo (mesmo de um simples acampamento ou posto); DITAT - 1587a,1615; n m

  1. agitação, angústia
    1. referindo-se a terror
  2. cidade (um lugar de vigilância, guardado)
    1. cidade

אָרַב


(H693)
ʼârab (aw-rab')

0693 ארב ’arab

uma raiz primitiva; DITAT - 156; v

  1. pôr-se em espreita, emboscada, tocaia
    1. (Qal)
      1. estar de tocaia
      2. emboscada (particípio como subst)
    2. (Piel) aqueles que fazem emboscada, aqueles que fazem tocaia (particípio pl.)
    3. (Hifil) pôr emboscadas

קוּם


(H6965)
qûwm (koom)

06965 קום quwm

uma raiz primitiva; DITAT - 1999; v.

  1. levantar, erguer, permanecer de pé, ficar de pé, pôr-se de pé
    1. (Qal)
      1. levantar
      2. levantar-se (no sentido hostil)
      3. levantar-se, tornar-se poderoso
      4. levantar, entrar em cena
      5. estar de pé
        1. manter-se
        2. ser estabelecido, ser confirmado
        3. permanecer, resistir
        4. estar fixo
        5. ser válido (diz-se de um voto)
        6. ser provado
        7. está cumprido
        8. persistir
        9. estar parado, estar fixo
    2. (Piel)
      1. cumprir
      2. confirmar, ratificar, estabelecer, impor
    3. (Polel) erguer
    4. (Hitpael) levantar-se, erguer-se
    5. (Hifil)
      1. levar a levantar, erguer
      2. levantar, erigir, edificar, construir
      3. levantar, trazer à cena
      4. despertar, provocar, instigar, investigar
      5. levantar, constituir
      6. fazer ficar em pé, pôr, colocar, estabelecer
      7. tornar obrigatório
      8. realizar, levar a efeito
    6. (Hofal) ser levantado

רוּץ


(H7323)
rûwts (roots)

07323 רוץ ruwts

uma raiz primitiva; DITAT - 2137; v.

  1. correr
    1. (Qal)
      1. correr
      2. corredores (particípio como subst.)
    2. (Polel) correr rapidamente, lançar
    3. (Hifil)
      1. trazer ou mover rapidamente, apressar
      2. afastar-se de, afugentar

אֵשׁ


(H784)
ʼêsh (aysh)

0784 אש ’esh

uma palavra primitiva; DITAT - 172; n f

  1. fogo
    1. fogo, chamas
    2. fogo sobrenatural (junto com teofania)
    3. fogo (para cozinhar, assar, crestar)
    4. fogo do altar
    5. a ira de Deus (fig.)

אֵת


(H853)
ʼêth (ayth)

0853 את ’eth

aparentemente uma forma contrata de 226 no sentido demonstrativo de entidade; DITAT - 186; partícula não traduzida

  1. sinal do objeto direto definido, não traduzido em português mas geralmente precedendo e indicando o acusativo

בֹּוא


(H935)
bôwʼ (bo)

0935 בוא bow’

uma raiz primitiva; DITAT - 212; v

  1. ir para dentro, entrar, chegar, ir, vir para dentro
    1. (Qal)
      1. entrar, vir para dentro
      2. vir
        1. vir com
        2. vir sobre, cair sobre, atacar (inimigo)
        3. suceder
      3. alcançar
      4. ser enumerado
      5. ir
    2. (Hifil)
      1. guiar
      2. carregar
      3. trazer, fazer vir, juntar, causar vir, aproximar, trazer contra, trazer sobre
      4. fazer suceder
    3. (Hofal)
      1. ser trazido, trazido para dentro
      2. ser introduzido, ser colocado