Enciclopédia de Apocalipse 13:9-9

Tradução (ARC) - 2009 - Almeida Revisada e Corrigida

Índice

Perícope

ap 13: 9

Versão Versículo
ARA Se alguém tem ouvidos, ouça.
ARC Se alguém tem ouvidos, ouça.
TB Se alguém tem ouvidos, ouça.
BGB Εἴ τις ἔχει οὖς ἀκουσάτω.
BKJ Se algum homem tem ouvido, ouça.
LTT Se algum homem tem um ouvido, ouça.
BJ2 Se alguém tem ouvidos, ouça:
VULG Si quis habet aurem, audiat.

Referências Cruzadas

As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Apocalipse 13:9

Apocalipse 2:7 Quem tem ouvidos ouça o que o Espírito diz às igrejas: Ao que vencer, dar-lhe-ei a comer da árvore da vida que está no meio do paraíso de Deus.
Apocalipse 2:11 Quem tem ouvidos ouça o que o Espírito diz às igrejas: O que vencer não receberá o dano da segunda morte.
Apocalipse 2:17 Quem tem ouvidos ouça o que o Espírito diz às igrejas: Ao que vencer darei eu a comer do maná escondido e dar-lhe-ei uma pedra branca, e na pedra um novo nome escrito, o qual ninguém conhece senão aquele que o recebe.
Apocalipse 2:29 Quem tem ouvidos ouça o que o Espírito diz às igrejas.

Livros

Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.

Referências em Livro Espírita

Não foram encontradas referências em Livro Espírita.

Referências em Outras Obras

Não foram encontradas referências em Outras Obras.

Comentários Bíblicos

Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.

Beacon

Comentário Bíblico de Beacon - Interpretação abrangente da Bíblia por 40 teólogos evangélicos conservadores
Beacon - Comentários de Apocalipse Capítulo 13 do versículo 1 até o 18
3. A Besta Subiu do Mar (13 1:10)

João' viu subir do mar uma besta (1). Swete escreve: "O mar é um símbolo apro-priado da superfície agitada da humanidade não regenerada (cf. Is 57:20), e especial-mente do caldeirão fervente da vida nacional e social, da qual surgiram os grandes movi-mentos históricos do mundo"."

A conexão desse capítulo com o anterior (veja nota de rodapé
114) é descrita por Charles da seguinte maneira: "O dragão frustrado em sua tentativa de destruir o Messi-as e sua Comunidade, segue para a beira do mar e de lá convoca a besta (i.e., o Império Romano) para armá-lo com seu próprio poder".116

A besta tinha sete cabeças e dez chifres. A mesma descrição é dada à "besta de cor escarlate" em 17.3. O significado desses itens é explicado em 17:9-12 (veja comentá-rios lá). Sobre os chifres havia dez diademas (diadema, coroa real).

O vidente percebeu sobre as cabeças, um nome de blasfêmia. A primeira aplica-ção disso, a interpretação preterista (veja Int., "Interpretação"), seria para os títulos blasfemos assumidos pelos imperadores romanos dos dois primeiros séculos. Uma docu-mentação abundante para isso foi achada nas cartas imperiais encontradas entre as inscrições em Éfeso. Diversas vezes, "filho de Deus" aparece com um nome de um impe-rador, enquanto se chamavam simplesmente de "Deus". Nas suas moedas, Nero se cha-mava de "O Salvador do Mundo". Podemos imaginar o choque que isso foi para os cris-tãos antigos, que admitiam esses títulos somente para Cristo. Diz-se que Domiciano, que era o imperador quando João escreveu o livro de Apocalipse, insistiu em ser chamado de "nosso Senhor e Deus".117 Para os cristãos essa era uma blasfêmia dupla.

Barnes, representando a interpretação historicista, cita afirmações blasfemas feitas pelos papas.'" Os futuristas entendem que o Anticristo vai conferir para si mesmo auto-ridade divina.

A besta que João viu era semelhante ao leopardo, e os seus pés, como os de urso, e a sua boca, como a de leão (2). A imagem é tirada de Daniel 7:3-7. Na visão de Daniel, quatro animais grandes subiam do mar. O primeiro era como um leão, o segundo era semelhante a um urso, o terceiro era semelhante a um leopardo, e o quarto era "terrível e espantoso e muito forte".

A besta de Apocalipse une os traços dos três primeiros animais de Daniel em or-dem inversa. Semelhantemente ao quarto animal, ela tem "dez pontas". Os quatro animais de Daniel representam respectivamente O Império Babilônico, Medo-Persa, Grego e Romano. Parece que a besta de Apocalipse representa em primeiro lugar o Império Romano, que tinha as características dos três impérios anteriores, mas era mais "terrível e espantoso". Não pode haver dúvida que para os primeiros leitores de João essa era a interpretação dada a essa passagem. Os imperadores perseguidores eram motivados por Satanás: e o dragão deu-lhe o seu poder, e o seu trono (thronon), e grande poderio.

O cenário histórico do primeiro século dessa passagem aparece de maneira mais impressionante no próximo versículo: E vi uma de suas cabeças como ferida de morte, e a sua chaga mortal foi curada; e toda a terra se maravilhou após a besta (3). Essa parece uma clara alusão ao chamado Nero redivivus (ressuscitado). Essa história é relatada por Swete:

Em junho de 68, Nero, perseguido pelos emissários do Senado, infligiu sobre si uma ferida, que foi a causa da sua morte. Seus restos mortais receberam um fune-ral público e foram mais tarde colocados no mausoléu de Augusto. Todavia, crescia nas províncias orientais do Império um rumor de que ele continuava vivo e estava escondido em algum lugar. Embusteiros, que afirmavam ser Nero, surgiram em 69 e 79 e mesmo em 88 ou 89 [...] A lenda da sobrevivência ou ressurreição de Nero formou-se na imaginação popular, e Dion Chrysostom [...] no fim do século escarne-ce disso como uma das loucuras da época. Entrementes, a idéia do retorno de Nero começou a tomar forma na imaginação de judeus e cristãos [...] A lenda foi usada por São João para representar o renascimento da política de perseguição de Nero por Domiciano."

Isso, é claro, não descarta uma aplicação ao Anticristo no fim dos tempos. Mas, a primeira regra em interpretar qualquer profecia é observar o fundo histórico da sua época.

Todo o mundo adorava o dragão que deu à besta o seu poder (gr., "autoridade"; v. 4). Usando uma linguagem própria em relação a Deus (cf. Êx 15:11), o povo clamou: Quem é semelhante à besta? Quem poderá batalhar contra ela? Swete observa: "Não era a grandeza moral, mas a força bruta que ditava o respeito das províncias".'

A besta continuou proferindo grandes coisas e blasfêmias (5). Em relação aos imperadores romanos, Swete diz: "A presunção de colocar nomes divinos em documentos públicos e inscrições era uma blasfêmia crescente e estabelecida".'

A afirmação de que a besta continuava no poder por quarenta e dois meses -equivalente a três anos e meio ou a mil duzentos e sessenta dias — é difícil de encaixar no período do Império Romano. Barnes, usando o princípio dia-ano, aplica isso aos mil duzentos e sessenta anos da supremacia papal (veja comentário em 11:2-3). Mas o cum-primento final da predição ocorrerá nos três anos e meio da Grande Tribulação.

A linguagem dos próximos dois versículos parece ir além do passado e presente, envolvendo também o futuro. No sentido mais completo, somente o Anticristo abrirá a boca em blasfêmias contra Deus, para blasfemar do seu nome, e do seu tabernáculo, e dos que habitam no céu (6). Ele particularmente terá poder (autori-dade) sobre toda tribo, e língua, e nação (7). Somente dele podia se dizer: E adora-ram-na todos os que habitam sobre a terra, esses cujos nomes não estão escri-tos no livro da vida do Cordeiro que foi morto desde a fundação do mundo (8).

Se alguém tem ouvidos, ouça (9) é uma repetição de 2.7, 11, 17 (veja comentários ali). É uma exortação para tomar cuidado com a advertência que segue.

O versículo 10 contém uma afirmação epigramática obscura: Se alguém leva em cativeiro, em cativeiro irá ("Se alguém há de ir para o cativeiro, para o cativeiro irá", NVI) ; se alguém matar à espada, necessário é que à espada seja morto. Swete sugere: "Encontramos aqui uma advertência contra qualquer tentativa por parte da Igreja de resistir aos seus perseguidores. Se um cristão é condenado ao exílio, como fora o caso de João, ele deve considerar o exílio como sua porção devida, e deve ir prontamente; se for sentenciado à morte, ele não deve erguer sua mão contra o tirano; ao fazê-lo será o mesmo que merecer o seu castigo".' Dessa forma, os cristãos, mesmo debaixo de perse-guição, podiam mostrar a paciência e a fé dos santos. Cf. Weymouth: "Aqui há uma oportunidade para os santos exercerem perseverança e exercitarem fé".

4. A Besta na Terra (13 11:18)

João nos relata que viu subir da terra outra besta (11). Essa tinha dois chifres semelhantes aos de uni cordeiro. Assim, ela era menos assustadora em aparência do que a primeira besta. Carpenter faz esta aplicação geral: "Todos os que usam seu conhecimen-to, sua cultura, sua sabedoria, para ensinar as pessoas de que não há nada digno de adora-ção, salvo o que podem ver, tocar e provar, estão agindo de acordo com a segunda besta".'

Mas embora se parecesse com um cordeiro, ela rugia como o dragão. Simcox diz: "Sem dúvida, a visão óbvia está certa. Essa besta se parece com Cristo, mas age como Satanás".' Essa segunda besta parece que pode claramente ser identificada com o falso profeta (16.13 19:20-20.10).

E exerce todo o poder (autoridade) da primeira besta na sua presença e faz que a terra e os que nela habitam adorem a primeira besta (12). Ela faz grandes sinais, de maneira que até fogo faz descer do céu à terra, à vista dos homens (13), como foi o caso de Elias (1 Rs 18.38). E engana os que habitam na terra com sinais que lhe foi permitido que fizesse em presença da besta (14). Os israelitas

foram advertidos a não aceitarem os falsos profetas que procurariam enganá-los ao rea-lizar milagres (Dt 13:1-3). Ela instruiu os habitantes da terra que fizessem uma ima‑

gem à besta. Além do mais, foi-lhe concedido que desse espírito à imagem da besta, para que também a imagem da besta falasse e fizesse que fossem mortos todos os que não adorassem a imagem da besta (15). Somos lembrados da antiga ordem de adorar a imagem de ouro de Nabucodonosor (Dn 3:1-6).

Pessoas de todas as classes são obrigadas a receber um sinal na mão direita ou na testa (16). Isso é popularmente conhecido como "a marca da besta". Toda tentativa de identificar isso com símbolos ou nomes atuais não passa de mera especulação que deson-ra a Palavra de Deus.

Com referência à palavra sinal (charagma), Simcox escreve que é "a marca de fogo colocada nos escravos para identificá-los; devotos pagãos às vezes recebiam esse tipo de sinal, marcando-os como a propriedade do seu deus".1" Rist diz que esse sinal era "o termo técnico para o carimbo imperial em documentos oficiais".1"

Essa "marca da besta" é o oposto do que lemos em 7.1. Ali "os servos do nosso Deus" são selados em suas testas, protegendo-os dos julgamentos divinos prestes a ser derra-mados sobre a terra.
Em 3 Macabeus 2.29, lemos que Ptolomeu Filopater (217 a.C.) ordenou que os ju-deus de Alexandria fossem marcados com a insígnia da folha da hera do deus Dionísio. Isso forma um paralelo impressionante.

Ninguém podia comprar ou vender, a não ser que tivesse o sinal, ou o nome da besta, ou o número do seu nome (17). Provavelmente, Swete está certo ao dizer que as

duas últimas frases estão em aposição com o sinal. Da relação enigmática de nome e número, ele escreve: "Onde o provinciano pagão via somente o nome do imperador reinante, o cristão detectava um número místico com suas associações de maldade e crueldade".'

Deve ser lembrado que no hebraico, grego e latim, cada letra do alfabeto tem um equiva‑

lente numérico. Assim, todos os nomes nessas três línguas representam números exatos. Então vem um dizer enigmático: Aqui há sabedoria (18). Esta e a expressão se-guinte: Aquele que tem entendimento (lit.: "tendo uma mente") são bastante parecidas com 17.9: "Aqui há sentido, que tem sabedoria". Talvez essas expressões façam eco do que lemos em Daniel 12:10: "e nenhum dos ímpios entenderá, mas os sábios entende-rão". Um outro paralelo está em Efésios 1:17: "o espírito de sabedoria e de revelação". Aqueles que tinham esse Espírito entenderiam o que João estava dizendo.

O número da besta [...] é número de homem — isto é: um número humano, ou um que "é calculado simplesmente por um método humano comum", 128 designando valo-res numéricos às letras do nome.

O número 6661" tem recebido incontáveis explicações. Desconsiderando as fantasiosas, podemos dizer que provavelmente a referência originária foi a Nero. Na forma latina, as letras de Nerom totalizam 666. Sem a última letra, o número seria 616, que pode ser o motivo de alguns manuscritos apresentarem esse número menor (veja nota de rodapé 129). Uma terceira maneira de calcular a equivalência numérica de Nero é escrever Nero César com letras hebraicas — o hebraico tem apenas consoantes, não vogais. O valor total das letras hebraicas é 666.

Irineu (século II) achava que esse número significava "Teitan" e, dessa forma, repre-sentava um poder titânico. Ele também chamou atenção para o fato de o número se igualar a Lateinos nas letras gregas e dessa forma poderia representar o Império Roma-no ("Eles sendo latinos que agora reinam").

Nos tempos modernos, o número tem sido calculado de forma variável para repre-sentar Maomé, Lutero, o papa Benedito IX, Napoleão, o imperador Guilherme (na Pri-meira Guerra Mundial), Hitler (na Segunda Guerra Mundial) e Mussolini (entre as duas guerras). Estudiosos mais sensatos da Bíblia o referem ao Anticristo, sem tentar identi-ficar o arquiinimigo de Cristo com qualquer pessoa.
Queremos resumir as principais interpretações acerca das duas bestas desse capítu-lo. Os preteristas (veja Int., "Interpretação") dizem que elas representam respectivamen-te o poder civil romano (o império) e o poder religioso romano (o sacerdócio pagão apoian-do a adoração ao imperador, particularmente na província da Ásia). Os historicistas en-tendem tratar-se do Império Romano e a igreja católica romana (ou o papado), em que a igreja católica procura exercer toda a autoridade do império (cf. v. 12). Os futuristas identificam a primeira besta como o Anticristo, e a segunda como o falso profeta. Todas essas interpretações são importantes. Parece sábio não insistir que apenas uma inter-pretação seja válida, e que as outras estão erradas. Em certo sentido, todo o Apocalipse (exceto os capítulos 19:22) se aplica ao passado, presente e futuro.

Muitas vezes tem-se falado que o número 6 representa o homem como imperfeito, incompleto, em contraste com Cristo, que é representado pelo número 7, significando inteireza ou perfeição. O número 666 simplesmente multiplica triplamente essa idéia de que o homem é imperfeito.

À luz disso, a adoração à besta, cujo número é 666, adquire um significado adicional. Esta era terminará com a adoração ao homem, em vez da adoração a Deus.

Essa corrente já está recebendo um grande apoio. No início do século 20, a teologia humanista, que nega a divindade de Jesus e elimina o sobrenatural da Bíblia, infestou a Alemanha e a Grã-Bretanha, chegando até os Estados Unidos. Duas Guerras Mundiais, que apresentaram todas as evidências de serem um julgamento apocalíptico, encontra-ram uma reação na forma da neo-ortodoxia. Mas ela tem sido amplamente substituída pelo neoliberalismo. O fruto final de tudo isso é o movimento chamado "Deus está mor-to", que emergiu em 1965. Tendo rejeitado Deus do seu universo, o homem está agora adorando a si mesmo. O cenário está preparado para a adoração da besta.


Genebra

Comentários da Bíblia de Estudos de Genebra pela Sociedade Bíblica do Brasil para versão Almeida Revista e Atualizada (ARA)
Genebra - Comentários de Apocalipse Capítulo 13 do versículo 1 até o 18
*

13 1:10 Uma besta emergindo do mar representa poder perseguidor, especialmente o poder de um estado demonizado. Ver Introdução: Características e Temas: Outros Aspectos.

* 13.2 leopardo... urso... leão. Esta besta combina aspectos das quatro bestas de Dn 7:1-8,17-27, que representa reinos idólatras. Esta besta em Apocalipse deve ser um reino mundano, englobando todos eles. Desta maneira, as perseguições estatais de Daniel e seus amigos sugerem a natureza da perseguição por parte do estado romano que as sete igrejas devem enfrentar — e, possivelmente, perseguições de épocas posteriores. Intérpretes discordam quanto à perseguição específica que a besta representa mais diretamente (Introdução: Dificuldades de Interpretação). Na Ásia Menor, governantes locais ameaçavam matar os cristãos se eles se recusassem adorar o imperador romano. Oposição semelhante à adoração divina surgirá imediatamente antes da segunda vinda (2Ts 2:4). Perseguições surgem esporadicamente no período entre essas duas épocas (Mt 24:9; 2Tm 3.12,13; 1Pe 4:12-19). Em 2Ts 2:7,8 aparentemente são sugeridos um modelo repetido de oposição satânica e uma erupção final e culminante. Os cristãos não devem ser surpreendidos por essas pressões. Se necessário, devem enfrentar martírio, sabendo que Deus está no controle e que seu triunfo é certo.

* 13.5 quarenta e dois meses. Ver nota em 11.2.

* 13.7 pelejasse contra os santos. A besta exige adoração (v. 8), e quando os santos recusam submeter-se, são mortos. Mas, apesar de sua aparente derrota, mártires usufruem de vitória com Cristo imediatamente (6.9-11) e também quando suas orações pela derrota final da besta são respondidas (19.11-21).

tribo... língua e nação. Ver nota em 5.9.

*

13.8 livro da vida. O grego também possibilita a tradução “escritos no livro da vida do Cordeiro morto desde a fundação do mundo” (conforme 17.8). O livro é o registro celeste dos que são destinados à nova vida através da compra pelo sangue de Cristo (3.5; 5.9). Em meio à perseguição e ao grande poder da besta, os santos podem encontrar segurança na garantia de Deus quanto à sua cidadania celeste (17.8; 20.12,15; 21.27). Garantia semelhante é encontrada no cap. 7.

* 13.10 perseverança. Ver nota em 1.9.

* 13 11:18 A besta que emerge da terra, também chamado de falso profeta (16.13; 19.20; 20.10), atua como uma propagandista da besta. Suas ações falsificam o testemunho do Espírito Santo (ver Introdução: Características e Temas: Outros Aspectos). Na Ásia Menor do primeiro século, os principais propagandistas teriam sido sacerdotes do culto ao imperador e a “Comuna da Ásia” , um concílio de distintos representantes da cidade que promoviam lealdade ao imperador. Também nos tempos modernos, o totaliterismo alista propagandistas. Imediatamente antes da segunda vinda, falsos milagres acompanharão o aparecimento do “homem da iniqüidade” (2Ts 2:3,9). O falso profeta incorpora um modelo repetitivo (Introdução: Dificuldades de Interpretação).

* 13.16 certa marca. A marca da besta é uma falsificação do selo do nome de Deus nos santos (7.2-8; 14.1; Ez 9). A besta se apropria daqueles que estão marcados, e eles são seus escravos (14.9; 19.20; 20.4). Especulações em torno de uma marca visível erram o alvo principal da distinção espiritual entre os dois grupos.

*

13.18 seiscentos e sessenta e seis. No tempo de Domiciano, o antigo imperador Nero havia se tornado uma figura tradicional do anticristo, e “seiscentos e sessenta e seis” provavelmente já era conhecido como o valor numérico associado ao nome Nero César em hebraico. O número, portanto, designa ou o próprio Nero (que devia ressuscitar dos mortos e liderar uma invasão contra Roma, segundo uma crença muito difundida durante o reinado de Domiciano) ou um personagem posterior, imitando a impiedade de Nero. Muitos tem tentado identificar o anticristo final com base no número, mas suas associações com Nero podem muito bem ser seu único significado. Sempre precisamos estar sempre vigilantes para a vinda de Cristo, sem aventurar-se na fixação de datas (Mt 24:36-51).



Matthew Henry

Comentário Bíblico de Matthew Henry, um pastor presbiteriano e comentarista bíblico inglês.
Matthew Henry - Comentários de Apocalipse Capítulo 13 do versículo 1 até o 18
13:1 Se identificou ao princípio esta besta com Roma porque o Império Romano em seus primeiros tempos respirava um estilo de vida malvado, perseguia os crentes e se opunha a Deus e a seus seguidores. Mas a besta também simboliza ao anticristo, não Satanás, a não ser alguém sob seu poder e controle. Este anticristo tem a aparência de uma combinação das quatro bestas que Daniel viu séculos antes em uma visão (Daniel 7). Como o dragão (12,17) mantém-se em oposição a Deus, de igual maneira a besta está contra Cristo e pode ver-se como o falso messías de Satanás. O Império Romano em seus inícios foi forte e também anticristiano (ou contrário às normas de Cristo); muitos outros poderes individuais através da história foram anticristianos. Muitos cristãos acreditam que Satanás culminará como o anticristo, um que concentrará todos os poderes de maldade contra Jesucristo e seus seguidores.

13.1ss O capítulo 13 apresenta a dois cúmplices de Satanás (o dragão): (1) a besta que sai do mar (13.1ss) e (2) a besta que sai da terra (13.11ss). Juntos, os três seres malignos formam uma trindade ímpia em oposição direta à a Santa Trindade de Deus o Pai, Deus o Filho e Deus o Espírito Santo. Quando Satanás tentou ao Jesus no deserto, quis que Cristo mostrasse seu poder convertendo as pedras em pão, fizesse milagres ao saltar de um lugar alto e ganhasse o poder político mediante a adoração a ele (veja-se Mt 4:1-11). O plano de Satanás foi governar o mundo por meio do Jesucristo, mas O rechaçou a oferta de Satanás. Dessa maneira se volta para as bestas terríveis descritas em Apocalipse. À besta do mar deu poder político. À besta que sai da terra lhe deu poder para fazer milagres. Ambas trabalham unidas a fim de ter o controle de todo o mundo. Essa trindade ímpia, o dragão, a besta do mar e o falso profeta (veja-se 16.13), unem-se em um desesperado tento por vencer a Deus; mas seus esforços estão condenados ao fracasso. Para ver o que será o fim deles, leia-se Ap 19:19-21 e 20.10.

13.3ss Dado que a besta, o anticristo, é um falso messías, será uma falsificação de Cristo e até porá em cena uma ressurreição falsa (13.14). As pessoas o seguirão e adorarão porque estarão impressionadas por seu poder e seus milagres (13 3:4). Unirá ao mundo sob sua liderança (13 7:8) e controlará a economia mundial (13 16:17). A gente se impressiona com o poder e irá em detrás de quem o mostra com vigor ou o oferecem a seus seguidores. Mas os que seguem à besta só se enganarão a si mesmos. O usará seu poder para manipular a outros, para dirigir a atenção para si mesmo e para fomentar planos malignos. Deus, pelo contrário, emprega seu poder, que é imensamente superior, para amar e edificar. Não se deixe enganar pela declaração de grandes milagres ou informe a respeito de uma ressurreição ou reencarnação de alguém que pretende ser o Cristo. Quando Cristo volte, revelará a todos (Mt 24:23-28).

13:5 O poder outorgado à besta será limitado Por Deus. O lhe permitirá exercer autoridade só por um curto tempo. Mesmo que a besta esteja no poder, Deus seguirá dominando a situação (11.15; 12:10-12).

13:7 A besta vencerá ao povo de Deus e o governará, mas não poderá lhe causar danifico espiritual. Estabelecerá seu domínio em todo mundo e exigirá que todos a adorem. E muitos o farão, todos exceto os crentes verdadeiros. O negar-se a adorar à besta resultará em um sofrimento temporário para o povo de Deus, mas será premiado ao final com vida eterna.

13:8 se desejar mais informação sobre o livro da vida, veja-a nota sobre 3.5.

13:10 Neste tempo de perseguição, o ser fiel a Cristo poderia conduzir a perda de liberdade e inclusive a execução. Alguns crentes serão feridos ou assassinados. Mas tudo o que a besta e seus seguidores poderão fazer aos crentes é lhes causar danifico físico; nenhum dano espiritual pode lhes sobrevir a quem tem uma fé sincera em Deus. Todos os crentes entrarão na presença de Deus aperfeiçoados e desencardidos pelo sangue do Cordeiro (7.9-17).

13:10 Os tempos de grande perseguição que viu João darão a oportunidade de que os crentes exercitem paciente perseverança e fidelidade. Os tempos difíceis que agora enfrentamos são também oportunidades de crescer espiritualmente. Não caia na armadilha de Satanás e não se além de Deus quando chegarem os dias difíceis. Pelo contrário, empregue estes tempos difíceis como oportunidades para crescer espiritualmente.

13.11ss A primeira besta saiu do mar (13.1), mas este animal sobe da terra. Mais tarde lhe identifica como o falso profeta (16.13 19:20); é uma imitação do Espírito Santo. Aparenta fazer o bom, mas o propósito de seus milagres é enganar.

13:14 Ao longo da Bíblia vemos milagres levados a cabo como provas do poder, do amor e da autoridade de Deus. Mas aqui vemos uma imitação dos milagres realizados para enganar. Isto recorda aos magos de Faraó, que imitaram os sinais do Moisés no Egito. Os sinais e milagres verdadeiros assinalam ao Jesucristo, mas os milagres sós podem ser enganosos. Por essa razão devemos nos perguntar ante cada milagre que vemos: "É conseqüente com o que Deus diz na Bíblia?". A segunda besta ganha influência mediante assinale e maravilhas que pode realizar em nome da primeira besta. A segunda besta ordena às pessoas a que adorem a uma imagem em honra da primeira besta, uma brincadeira direta ao segundo mandamento (Ex 20:4-6). O permitir que as Escrituras guiem nossa fé e prática evitará que sejamos enganados por falsos sinais, por muito convincentes que pareçam. É falsa qualquer ensino que contradiga a Palavra de Deus.

13:16, 17 Em cada geração, os cristãos precisam manter um são cepticismo a respeito dos prazeres e recompensas da sociedade. Em nossa estrutura educativa, econômica e civil há muitos incentivos e prêmios. Sempre os cristãos devem distinguir o que é o bom e saudável de nossa sociedade, mas devemos nos opor ao pecado. Em alguns casos, como o sistema satânico descrito aqui, o sistema ou a estrutura se volta tão malvado que não permite vias de cooperação.

13 16:18 Esta marca da besta tem como propósito burlar do selo de Deus posto a seus seguidores (7.2, 3). Assim como Deus marca a seu povo para salvá-los, a besta de Satanás marca a sua gente para salvar a da perseguição que Satanás descarregará sobre os seguidores de Deus. Não é tão importante identificar esta marca como identificar o propósito da marca. Os que a aceitam mostram sua aliança com Satanás, sua disposição a operar dentro do sistema econômico que ele fomenta e de sua rebeldia contra Deus. Rechaçar a marca significa entregar-se por completo a Deus, prefiriendo a morte antes que transigir na fé em Cristo.

13:18 Se debateu sobre o significado deste número mais que sobre outras passagens do livro de Apocalipse. há-se dito que os três e seis representam muitas coisas, inclusive o número do homem ou a trindade impura de Satanás, a primeira besta e o falso profeta (16.13). Se se considerar o número sete como o "número perfeito" na Bíblia, e se três e sete representam absoluta perfeição, podemos deduzir que o número 666 não tem o necessário para ser perfeito. Os primeiros leitores deste livro provavelmente aplicaram o número ao imperador Nerón, que simbolizava toda a maldade do Império Romano. (As letras gregas do nome do Nerón representam números que totalizam 666.) Sem que importância a aplicação específica do número dado, simboliza o domínio mundial e a iniqüidade completa desta trindade ímpia que está designada a desarmar a obra de Cristo e destrui-la.

A OBRA DO SATANAS NO MUNDO

12.13: Seu ódio a Cristo

12:17: Seu ódio ao povo de Deus

13:2: Seu poder e autoridade

13:4: Sua popularidade entre os incrédulos

13:6: Sua blasfêmia contra Deus

13:7: Sua guerra contra os crentes

13:14: Sua habilidade para enganar


Wesley

Comentário bíblico John Wesley - Metodista - Clérigo Anglicano
Wesley - Comentários de Apocalipse Capítulo 13 do versículo 1 até o 18
D. A besta do mar (13 1:10'>13 1:10)

1 e ele ficava em pé sobre a areia do mar.

E eu vi uma besta emergir do mar, que tinha dez chifres e sete cabeças, e sobre os seus chifres dez diademas, e sobre as suas cabeças nomes de blasfêmia. 2 E a besta que vi era semelhante ao leopardo, e os seus pés eram como os pés de um urso, ea sua boca como a de leão; eo dragão deu-lhe o seu poder, eo seu trono, e grande autoridade. 3 E vi uma de suas cabeças como se tivesse sido golpeado até a morte ; e seu golpe mortal foi curada; e toda a terra se maravilhou após a besta, 4 e adoraram o dragão, porque deu a sua autoridade à besta; e adoraram a besta, dizendo: Quem é semelhante à besta? e que é capaz de guerra com ele? 5 e foi-lhe dada uma boca, para proferir grandes coisas e blasfêmias; e deu-se-lhe autoridade para continuar por quarenta e dois meses. 6 E abriu a sua boca em blasfêmias contra Deus, para blasfemar do seu nome e do seu tabernáculo, mesmo os que habitam no céu. 7 E foi-lhe permitido fazer guerra aos santos, e vencê-los.: e deu-se-lhe autoridade sobre toda tribo, povo, língua e nação 8 E todos os que habitam sobre a terra a adorarão, cada um cujos nomes não foram escritos a partir do . fundação do mundo no livro da vida do Cordeiro que foi morto 9 Se alguém tem ouvidos, ouça. 10 Se alguém está em cativeiro, em cativeiro irá; se alguém matar à espada , com a espada que ele deve ser morto. Aqui está a perseverança ea fé dos santos.

Fora deste mar surge uma besta , um emissário do dragão (Satanás), que se torna sua ferramenta na terra para que exerça a sua guerra contra a Igreja. É uma potência mundial, um poder maligno, um poder blasfemo, um que toma para si a adoração de sua cidadãos adoraram a besta .

A descrição de João desta besta paralelo com significativas foram adicionados detalhes, quatro animais de Daniel (Ez 7:1)

11 E vi outro besta emergir da terra; e tinha dois chifres semelhantes aos de um cordeiro; e falava como o dragão. 12 E exerce todo o poder da primeira besta na sua presença. Também fez a terra e os que nela habitam adorem a primeira besta, cuja ferida mortal fora curada. 13 E faz grandes sinais, de que ele deveria mesmo fazer descer fogo do céu sobre a terra, à vista dos homens . 14 E ele engana os que habitam sobre a terra por causa dos sinais que lhe foi dado para fazer na presença da besta; dizendo aos que habitam sobre a terra, que fizessem uma imagem à besta que tem a golpes de espada e vivia. 15 E foi- lhe concedido também dar fôlego a ele, até mesmo para a imagem da besta, para que a imagem da besta falasse, e fazer com que o maior número que não adorassem a imagem da besta deve ser morto. 16 E faz que a todos, pequenos e grandes, ricos e pobres, livres e o vínculo, que não ser-lhes dado um sinal na sua mão direita, ou na fronte; 17 e que nenhum homem deve ser capaz de comprar ou vender, senão aquele que tem a marca, até mesmo o nome da besta, ou o número do seu nome. 18 Aqui há sabedoria. Aquele que tem entendimento, calcule o número da besta; pois é o número de um homem, eo seu número é seiscentos e sessenta e seis.

"Na segunda Besta temos uma religiosa, como na primeira ordem civil, poder." Ele vem para fora da terra. Ele tinha dois chifres semelhantes aos de um cordeiro; e falava como o dragão . "Ele parece como Cristo e é como Satanás. "As duas bestas em um sentido são homólogos das duas testemunhas. Eles são servos do dragão e as testemunhas são os servos de Deus. Esta segunda besta tem dois chifres que, em uma analogia diferente, pode ser paralela das duas testemunhas. A besta está diante da primeira besta como as duas testemunhas estavam diante de Deus (Ap 11:4 ): eles são verdadeiros profetas.

Esta segunda besta é dito para simular milagres por magia satânica, a fim de induzir as pessoas adorem a primeira besta. Ele faz com que desça fogo do céu como Elias, e ele convence as pessoas a fazer uma imagem da primeira besta e adorá-lo. Ele também é capaz de fazer a imagem do ato besta como se fosse vivo, respondendo aos que adorá-lo e destruir aqueles que se recusam a adoração. Para culminar o período de influência da besta, ele faz com que uma marca para ser colocado em qualquer na mão direita ou na testa de cada pessoa, seja qual for o seu estatuto social ou económica, como o único passaporte para os mercados de comércio e abastecimento. Em todos os sentidos, ele é o oposto do povo de Deus. Além disso, a marca sobre os homens é o número da besta-666, apesar de alguns manuscritos antigos têm 616. Este é o número de um homem , e é preciso tanto sabedoria e entendimento para identificá-lo.

Seguindo a interpretação do dragão como Satanás e a primeira besta como o Império Romano imbuído do espírito de Nero, que por sua vez representou a encarnação terrena de Satanás, o segundo animal deve estar para o imperador romano com quem João sofreu-Domiciano. É verdade, Domiciano foi imperador e não um líder religioso, que é uma marca de identificação necessária da segunda besta. Mas ele exigiu adoração de seus súditos, em maior medida do que qualquer imperador diante dele. Ele não fez isso porque ele era essencialmente religiosa si mesmo, mas porque ele era capaz de exercer autoridade religiosa. Quanto às imagens que esta segunda besta é dito ter erguido, estes poderiam se referir à propagação do culto ao imperador em todo o império ea autoridade para ditar a vida ou morte para o povo.

É digno de nota que o termo "anticristo" não é usado em conexão com estes animais, embora muitos autores referem-se a primeira besta como representando anticristo. Quanto mais identificação da besta como o anticristo, que ainda está para aparecer na cena mundial no final da época é um ensino de certas teologias cristãs. Mas o termo é usado em nenhum lugar no Apocalipse. O anticristo tem sido identificado com papas e governantes de vez em quando ao longo dos séculos; e o facto é que algumas das características do animal ter sido discernível nas figuras do mundo, mesmo para e dentro do presente século. Mas, como em toda a profecia bíblica de natureza específica, a identificação final e grande nunca será apurado até depois que ele tem vindo a passar. Se João poderia dizer em sua época que "muitos anticristos" já tinha surgido (1Jo 2:18 ), quanto mais se pode dizer em nossos dias! Com base na referência bíblica, isto é, tanto quanto se pode ir respeitando o aparecimento do Anticristo. Para usar o termo da Revelação, muitos animais também surgiram na cena da história, mesmo em nossos dias. A identificação da besta com anticristo é certamente adequado. Mas isso não constitui profecia bíblica de um anticristo específico que irá, por sua aparência, anunciar os últimos dias e o retorno de Cristo. Se isso deve ser parte do grande plano das idades de Deus, nós só iria saber sobre ele quando aconteceu e que não imediatamente. O autor lembra de ter visto um livro há alguns anos, em que havia uma foto de página inteira de Mussolini, ditador da Itália, que foi chamado o anticristo dos últimos dias.

É a melhor parte da sabedoria de ver nesta visão a trindade satânica dispostas contra o Divino Trinity-Satanás com seus representantes bestiais, a autoridade civil e falsa profecia contra o Pai, Filho e Espírito Santo o mundo contra a Igreja.

O número da besta, 666, tem sido objeto de muita especulação através dos tempos. Diz-se de ser o número de um homem , que por sua vez tem sido identificado com o anticristo. Em primeiro lugar, é necessário saber o que o número destina-se a João e seus leitores. O homem é um dos cabeças do dragão (Ap 13: 3 ), o que foi ferida de morte. Esta cabeça, que posteriormente foi curado, foi acreditado pela maioria dos estudiosos cristãos durante os quatro primeiros séculos da era cristã para se referir a Nero. Este encontra confirmação do número 666. "Um judeu ou cristão judaico-ia imediatamente estar ciente de que ele [João] pretende agora dar um exemplo de uma das formas de que o método cabalístico ... a indicação numérica de nomes." Por este método , 666 se encaixa o nome Nero-Caesar em hebraico. Quando escrito Neron (grego) é 666. Quando escrito Nero (Latin) é 616. Nero foi a besta que subiu do mar na visão de João (Ap 13: 1 ). Ele é a personificação do mal.

Essa numerologia não era incomum na época de João. Nem todos os números no Apocalipse têm um significado simbólico. O sentido de cada passagem tem de determinar se existe um significado oculto nesta passagem. Há um consenso bastante geral entre os estudiosos a respeito do significado dos números. Espaço não permite um tratamento separado do assunto. Alguns exemplos serão suficientes. Três é o símbolo para a integralidade; seis é para o pecado, um short de sete , que é o símbolo da perfeição. Doze é o símbolo para a Igreja e dez mil vezes dez mil para muitos milhares.


Wiersbe

Comentário bíblico expositivo por Warren Wendel Wiersbe, pastor Calvinista
Wiersbe - Comentários de Apocalipse Capítulo 13 do versículo 1 até o 18
Esse capítulo apresenta as duas bestas. Tenha em mente que a palavra "besta" não quer dizer que essas pessoas sejam animais. São pessoas que agem como animais, não como seres humanos. Esses versículos apresentam a "trindade satânica" — Satanás, a besta (o anticristo) e o falso profeta.

I. Anticristo: a besta do mar (13 1:10)

O versículo 1 declara: "Vi emergir do mar uma besta [Satanás (12:17)]". O mar representa as nações (17:15), como também a areia do mar (20:8). Satanás chama seu "super-homem" das nações e revela o verdadei-ro caráter dele ao mundo. Até esse momento, o anticristo atuava paci-ficamente, fazia o papel de amigo de Israel. Três anos e meio atrás, ele fez um pacto com os judeus (Ez 9:27), em que prometeu protegê-los da federação européia, que tem sob seu controle. Agora, esse governante mundial está para revelar seu verda-deiro caráter satânico. (Veja 17:10-12 em relação às cabeças, aos chifres e aos diademas.)

De forma semelhante à da pro-fecia deEz 7:0 é a besta de Apoca-lipse 13, o anticristo. Observe que João viu os animais na ordem inver-sa, já que olhava para trás, e Daniel, para a frente. Em outras palavras, o reino da besta será a continuação desses reinos, o Império Romano revivificado.

Quem é a besta? Os estudiosos bíblicos diferem na interpretação dos símbolos de Ap 13:0; 2Co 2:3); Jo 6:70 chama Judas de "diabo". Seja quem for, a besta é o super-homem de Satanás, sua imitação de Cristo. O mundo todo admirará a besta e ado-rará Satanás (v. 4), algo que ele sem-pre almejou.

A partir desse ponto, a besta torna-se o líder da federação européia e trabalha em cooperação es-treita com a igreja mundana (Ap 17:0 informa que a besta terá cidadania romana, todavia ela pode ser, como Pauto, um judeu romano. No entanto, o anticristo precisará de um associado para ajudá-lo a conquistar o mun-do. Este será o falso profeta. Ele tem "chifres, parecendo cordeiro", o que sugere paz e cordialidade, po-rém não há diademas (autoridade) nos chifres. Satanás dá-lhe o mesmo poder da primeira besta, contudo a tarefa do falso profeta é glorificar a besta e fazer com que o mundo a siga e a adore. Ez 3:0; em Ez 11:45 e em II Tessalonicenses 2:4. Nessa época, a besta terá sua imagem eri-gida no templo restaurado de Jeru-salém. Essa imagem ganhará vida! Ela falará e maravilhará o mundo. A imagem falará coisas esplêndidas e blasfemará contra o céu.

O falso profeta não tem o ob-jetivo único de conseguir a ampla adoração da besta. Ele também es-tabelecerá o controle econômico mundial. Os seguidores da besta te-rão sua marca na fronte ou na mão direita, da mesma forma que os 144 Mil judeus terão a marca do Pai na fronte (14:1). Essa marca permite que os seguidores da besta possam comprar e vender coisas, e quem não tiver a marca (o nome dela) so-frerá muito; veja 20:4. A essa altura, Satanás terá tudo que sempre quis: a adoração e o controle do mundo. A única coisa desfavorável é que Cris-to reina no céu e, um dia, estabele-cerá seu reino sobre a terra. Satanás desafogará sua fúria sobre os santos de Deus que estão na terra, já que não pode tocar em Cristo e nos san-tos do céu.

Os versículos 17:18 causam mui-ta especulação: qual o significado do número da besta — 666? É inte-ressante notar que os seis primeiros símbolos dos algarismos romanos somam 666 (I = 1; V = 5; X = 10; L = 50; C = 100; e D = 500). Sem dúvida, isso sugere o reavivamento do Império Romano, mas não nos diz nada a respeito da besta. Identi-fica-se tanto Nabucodonosor como o gigante Golias com oNu 6:0 e 1Sm 1:4-9), o que indica que, aos olhos do mundo, a besta será um super-homem. Sabemos que os números hebraicos e gregos são formados por letras, como os al-garismos romanos. No grego, o va-lor numeral do nome "Jesus" é 888. No entanto, é inútil fazer jogos de letras e de números a fim de tentar descobrir o nome do futuro gover-nante do mundo.

Seis é o número do homem. O homem foi criado no sexto dia, e fo-ram-lhe dados seis dias de trabalho. O total de horas do dia é múltiplo de seis (4x6 = 24), como também o número de meses (2 x 6 =
12) e os minutos que compõem a hora (6 x 10 = 60). O Antigo Testamento he-braico usa quatro palavras distintas para homem, o Novo Testamento grego, duas, o que dá um total de seis. O Antigo Testamento apresenta seis nomes distintos para a serpente e para o leão; esses dois símbolos re-presentam Satanás. A história relata que se usava o número seis nos mis-térios secretos das religiões orientais. Assim, parece que o número "666" do anticristo representa o mais alto que o homem pode chegar separa-do de Cristo. Ele é o super-homem de Satanás, seu Cristo falso. Sete é o número da perfeição, e Satanás não pode alcançar esse estágio.


Russell Shedd

Comentários da Bíblia por Russell Shedd, teólogo evangélico e missionário da Missão Batista Conservadora.
Russell Shedd - Comentários de Apocalipse Capítulo 13 do versículo 1 até o 18
13.1 Uma besta (gr therion, "animal selvagem", conforme 11.7). Os chifres simbolizam poder, e os diademas representam autoridade. "Este anticristo é dominado pelo dragão, Satanás (v. 4), que tinha em 12.3 sete cabeças e dez chifres. Sua natureza se descreve na conjuntura das três feras de Ez 7:1) cuja perseguição aos fiéis judeus foi profetizada por Daniel (Ez 8:9-27) e prefigurava os imperadores romanos que deliberadamente desafiaram a Deus, quebrando Suas leis e martirizando os santos. Finalmente, prenuncia o anticristo, na época da grande tribulação que precede a segunda vinda de Cristo (Mt 24:15-40; 2Ts 2:1-53, ensina-se que o Sacrifício de Cristo fez parte do propósito divino antes da criação do mundo. Os decretos e propósitos de Deus são tão concretos e reais como o próprio acontecimento (At 2:23; Ef 1:4. Chefia a religião falsa que unirá o mundo ao redor do culto ao anticristo. Foi assim na época de João quando exigia-se o culto ao Imperador, sob ameaça de morte. Assim será no fim antes da vinda de Cristo. • N. Hom. As blasfêmias de quem apóia o anticristo (13 11:18):
1) Exige homenagens à representação do anticristo (vv. 12 e 14);
2) Pratica milagres e portentos para impressionar o povo (v. 13 com Mt 24:24);
3) Faz crer que a imagem do anticristo fala (v. 15);
4) Força todos a pertencer à religião falsa (v. 16);
5) Retira o direito de pessoa jurídica de quem não ingressar na religião do anticristo (v. 17).

13.16 Marca. Símbolo de pertencer à besta, ou aceitar sua autoridade.

13.18 Número. Uma das muitas explicações vê no número sete o símbolo da perfeição; seis é imperfeição: daí 666 seria a cúmulo da maldade. O nome da besta se representa por este número. É impossível, para nós hoje, interpretar com segurança que nome o anticristo terá.


NVI F. F. Bruce

Comentário Bíblico da versão NVI por Frederick Fyvie Bruce, um dos fundadores da moderna compreensão evangélica da Bíblia
NVI F. F. Bruce - Comentários de Apocalipse Capítulo 13 do versículo 1 até o 18
II. AS DUAS BESTAS (13 1:18)

1) A besta do mar (13 1:10)
v. 1. Vi uma besta que saía do mar. Essa besta é o Império Romano perseguidor da igreja. Podemos imaginá-lo surgindo em sua casa, na cidade de Roma, longe de Patmos, do outro lado do mar Mediterrâneo; mas mar significa mais do que isso. A “besta do Abismo”, como é chamada em 11.7, é vomitada, como as outras forças caóticas do mal, pela profundeza cósmica (conforme Ez 7:2,Ez 7:3). Tinha dez chifres e sete cabeças: Os dez chifres (conforme 12,3) são extraídos de Ez 7:7, em que o quarto animal da visão de Daniel é assim caracterizado. Os chifres do quarto animal de Daniel (Ez 7:24) são dez governantes helenísticos, entre Alexandre, o Grande (332-323 a.C.), e An tio co IV (175-163 a.C.); acerca do seu significado em Apocalipse, conforme 17:12-14. As sete cabeças são derivadas do dragão (12.3), significando que a autoridade da besta provém dele (v. 2); mas são explicadas mais detalhadamente em termos das sete colinas de Roma (17,9) e dos sete imperadores romanos (17.10). com dez coroas, uma sobre cada chifre: Indicando as reivindicações de honras divinas feitas pelos imperadores romanos ou a favor deles. v. 2. A besta que vi era semelhante a um leopardo-. Como o terceiro animal de Ez 7:6. mas tinha pés como os de urso: O segundo animal de Dn

7.5 “tinha a aparência de um urso”, boca como a de leão: O primeiro animal de Ez 7:4 “parecia um leão”. Assim, a besta de João, enquanto é principalmente uma representação do quarto animal de Daniel, tem características extraídas dos três primeiros animais de Daniel, v. 3. Uma das cabeças [...] parecia ter sofrido um ferimento: Provavelmente uma referência a Nero, que cometeu suicídio em 9 de junho de 68 d.G. o ferimento mortal foi curado: Quando Nero, deposto pelo senado em 68 d.C., cometeu suicídio para escapar da morte ignominiosa à qual aquele grupo o tinha condenado, muitos dos seus súditos orientais (entre os quais desfrutava de grande popularidade) se negaram a crer que ele estivesse realmente morto. Durante uns vinte anos após a sua morte, portanto, persistiu a crença de que ele não havia realmente morrido mas fugido para seu esconderijo além do Eufrates, e que voltaria um dia à frente de um exército de partos para recuperar o seu domínio e governar mais uma vez como imperador. Diversos oportunistas se beneficiaram dessa crença muito difundida para se levantar como supostos Neros. Depois de 88 d.G., o último ano de que se tem notícia de ter se levantado um desses embusteiros, a crença de que Nero ainda estivesse vivo tinha sido em geral abandonada; mas foi substituída pela crença de que um dia Nero voltaria dos mortos e recuperaria o poder. Essa crença posterior num Nero redivivus, que pode ser seguida até quase o final do século II, era não somente um elemento de esperança para os pagãos no império do oriente, mas também um elemento de ameaça para os cristãos, que identificavam o Nero redivivus com o último anticristo. O ódio perseguidor do império já tinha sido experimentado por João e seus irmãos cristãos, mas, quando a besta imperial for incorporada no governante ressuscitado que anteriormente sofreu um ferimento mortal — uma incorporação ainda futura para o vidente —, esse ódio perseguidor vai atingir uma intensidade sem precedentes. v. 5. uma boca para falar palavras arrogantes e blasfemas: Conforme Ez 7:8; Ez 11:36. quarenta e dois meses: A duração da autoridade do “pequeno chifre” de Ez 7:25. v. 7. Foi-lhe dado poder para guerrear contra os santos e vencê-los: Um eco de Ez 7:21 (conforme Ap 11:7); essa vitória consiste na inflicção da morte física a eles, mas a vitória final será deles (15.2). Poder mundial é exercido pela besta, e adoração mundial lhe é oferecida. Conforme 2Ts 2:3,2Ts 2:4, em que o “homem do pecado [...] se opõe e se exalta acima de tudo o que se chama Deus ou é objeto de adoração (conforme Ez 11:37), chegando até a assentar-se no santuário de Deus, proclamando que ele mesmo é Deus”, v. 8. Todos os habitantes da terra (conforme 3,10) são identificados aqui como todos aqueles que não tiveram seus nomes escritos no livro da vida do Cordeiro que foi morto desde a criação do mundo. E melhor seguir a leitura da nota textual (NVI) em que desde a criação do mundo é uma referência a escritos, e não a foi morto (conforme 17.8; tb. 3.5; 20.12,15). v. 10. K perseverança e a fidelidade dos santos estão arraigadas no seu reconhecimento da soberania de Deus sobre o mundo da humanidade; sua justa retribuição e recompensa certamente vão ser manifestas no devido tempo (conforme Hc 2:3,Hc 2:4; tb. Mt 26:52).


2) A besta da terra (13 11:18) v. 11. Então vi outra besta: Assim, a trindade perversa do dragão, da besta e do falso profeta é completada. Assim como o verdadeiro Cristo recebeu a sua autoridade do Pai (Mt 11:27; Mt 28:18; Jo 13:3), o anticristo recebe autoridade do dragão (v. 4); assim como o Espírito Santo glorifica o verdadeiro Cristo (Jo 16:14), o falso profeta glorifica o anticristo (v. 12). que saía da terra: Em Patmos, João pode ter em vista a terra firme próxima da Ásia Menor, onde florescia o culto a Roma e Augusto (conforme 2.13). A segunda besta é a encarnação desse culto, ou do seu sacerdócio, no seu desenvolvimento final. Parece tão inofensiva como cordeiro, mas sua verdadeira natureza é revelada quando abre sua boca, pois fala como dragão. A adoração imperial que já era fomentada na província da Ásia se espalharia pelo mundo, e a intensificação final da perseguição imperial seria acompanhada de pressão mundial de todo tipo, psicológica e econômica, para que se adorasse a César. As obras poderosas e “os sinais e [...] maravilhas enganadoras” que, de acordo com Paulo, acompanham a parousia do anticristo e seduzem os crentes (2Ts 2:9,2Ts 2:10) são manipulados por essa segunda besta, que age como o ministro de propaganda do anticristo. A imagem em honra à besta (v. 14,15) lembra o “sacrilégio terrível no lugar onde não deve estar” (Mc 13:14). O boicote econômico dos não-conformistas (v. 16,17) é quase assustador na sua clareza profética. A marca, estampada na mão direita ou na testa, lugar em que os judeus usavam seus fílactérios (conforme Dt 6:8), é o nome da besta adorada por aqueles que recebem a marca — uma imitação burlesca e perversa do selo estampado na testa dos servos de Deus (7.3; 14.1; conforme 22.4). v. 18. Aqui há sabedoria-. As profecias de Daniel foram transmitidas de forma semelhante em termos simbólicos que exigiam elucidação divina: “Nenhum dos ímpios levará isto em consideração, mas os sábios [os maskilim\ sim” (Dn

12.10). Aquele que tem entendimento calcule o número da besta-. A besta é personificada no imperador, e é um dos imperadores cujo “número” deve ser calculado, pois é número de homem-. Lit. “o número de um homem”, i.e., o valor numérico total das letras do nome de uma pessoa, soletrado no alfabeto grego, ou talvez no hebraico. Esse cálculo do valor numérico de palavras e nomes era um jogo de enigmas entre os gregos e romanos (como na inscrição muito citada de Pompéia: “Eu amo a moça cujo número é 545”); entre os judeus (que o chamavam de “gematria”) e alguns dos primeiros cristãos, era tratado como uma questão de significado místico — como nos Oráculos Sibilinos (i.328), em que a conveniência de 888 como o valor numérico do nome de Jesus em grego é destacada. Não há nada de místico acerca do presente trecho; o uso da gematria por parte do vidente poderia ser uma precaução contra a acusação de incitação à revolta se o nome do indivíduo fosse soletrado completamente. Seu número éseiscentos e sessenta e seis-. Tão bem-sucedida foi a precaução do vidente que a solução do enigma já tinha sido esquecida na época de Ireneu (180 d.C.) e permanece incerta até os dias de hoje.

Devemos imaginar que os primeiros leitores de Apocalipse entenderam a alusão. Para complicar a questão, há aqui uma leitura variante de 666, mas isso pode ter sido uma modificação intencional para identificar a “besta” com Caio César (soletrado em grego). A tentativa de Caio de erigir sua imagem no templo de Jerusalém em 40 d.C. o caracterizou como pertencendo à autêntica sucessão do anticristo. Uma explicação popular da verdadeira leitura, 666, considera o número como o total das letras de “Nero César”, soletrado em hebraico ou aramaico (a soletração exata e requerida aparece num documento aramaico do reinado de Nero encontrado no Uádi Murabba‘at, no Jordão). Outra sugestão atraente é que João tinha em mente um tipo de moeda que circulava na província da Ásia, na qual o título abreviado de Domidano em grego (“Imperador César Domidano Germanicus) resulta no total 666. Mas a certeza completa é inatingível. As “três regras” de George Salmon para fazer qualquer nome fornecer o total exigido ainda são usadas com muita seriedade por leitores bíblicos dedicados que imaginam que João estava na verdade se referindo aos acontecimentos, até os mais triviais, da política mundial do século XXL As três regras são: “Em primeiro lugar, se o nome próprio em si não fornecer o número, acrescente um título; em segundo lugar, se o total não pode ser encontrado em grego, tente hebraico, ou até mesmo latim; em terceiro lugar, não seja tão detalhista na soletração” (Introduction to the NT, 1889, p. 253).


Moody

Comentários bíblicos por Charles F. Pfeiffer, Batista
Moody - Comentários de Apocalipse Capítulo 13 do versículo 1 até o 10

1-10. Dois governantes terríveis entram em cena no capítulo 13, uma a emergir do mar, e o outro a emergir da terra. O mar aqui indubitavelmente é "um símbolo da superfície agitada da humanidade não regenerada, e especialmente da caldeira fervente da vida nacional e social da qual os grandes movimentos históricos do mundo se levantam" (Swete). A primeira besta, cujos chifres e diademas representam poder, recebe sua energia de Satanás (v. Ap 13:2). É quase inacreditável que toda a terra venha a adorar o dragão e a besta (vs. Ap 13:3, Ap 13:4). Haverá muita religião na terra, mas será sem Deus e blasfema. A primeira besta se opõe a Deus (vs. Ap 13:5,Ap 13:6); recebe sua energia de Satanás (v. Ap 13:2,); é militarmente suprema (v. Ap 13:4); possui poder de extensão mundial (v. Ap 13:7); e persegue os santos de Deus (v. Ap 13:7). Quem se atreveria a negar que o cenário da história universal está sendo rapidamente preparado por tendências que conduzirão finalmente ao governo e adoração de um tal monstro? Todos aqueles que não pertencem ao Cordeiro de Deus adorarão a besta. 11-15. Enquanto a primeira besta é sem dúvida um poder mundial político, a segunda (v. 11), como disse Lee, "é um poder mundial espiritual, o poder da ciência e do conhecimento, das idéias, do cultivo intelectual. Ambas são inferiores, ambas são bestas, e portanto estão em íntima afiança. A sabedoria anticristã secular está a serviço do poder anticristão mundano" (pág. 671). A segunda besta reforça as ordens da primeira, e acompanha sua obra perversa com várias formas de manifestações milagrosas (vs. 12,13). O período do "tempo dos gentios" começou com a adoração imposta de uma imagem por um poderoso governante (por Nabucodonosor, em Daniel 3); e este período terminará com uma semelhante adoração imposta, desta vez em escala universal.


Francis Davidson

O Novo Comentário da Bíblia, por Francis Davidson
Francis Davidson - Comentários de Apocalipse Capítulo 13 do versículo 1 até o 18
b) O anticristo e o seu profeta (Ap 13:1-66 foram compartilhadas entre os três primeiros impérios. Aqui elas se combinam em uma unidade terrível de poder e malícia, o leopardo significando crueldade e astúcia, o urso força, o leão, ferocidade. Uma das cabeças foi "ferida de morte, e a sua chaga mortal foi curada" (3). Evidentemente, a referência é à morte de um dos seus imperadores. Mas de quem é dito que a chaga mortal foi curada, o Imperador em apreço, ou o Império de que ele fazia parte? Gunkel acreditava neste último, pois um monstro, sofrendo da perda de uma de suas cabeças, tem ele mesmo recebido um golpe mortal; a referência histórica podia então ser ao assassínio de Júlio César, cuja morte perigou a segurança do Império (uma de suas cabeças, no grego-hebraico de João, podia significar a primeira das cabeças). A maioria dos expositores tendem a interpretar a cura da chaga mortal como da cabeça (imperador) em apreço, que, em seguida, é identificada com a besta, ela própria (como nos vers. 12,14 e 17). Isso podia significar que um dos imperadores se ergueria da morte e assumiria em si o caráter do império inspirado pelo diabo. Precisamente isso estava sendo alegado com respeito a Nero, ao tempo da confecção deste livro; pois, se bem que ele se suicidou em 68 A. D., era largamente crido que voltaria para conduzir as forças orientais contra Roma. Ver ainda sobre 17.8,11 e note-se IXd sobre o império anticristão.

>Ap 13:4

O mundo cultua tanto ao diabo como ao falso Cristo, que congrega em si as características do Império (4). A boca para proferir grandes coisas (5) é atribuída ao poder contra Deus, em Ez 7:8, Ez 7:20. Para os quarenta e dois meses, comp. Ap 11:2; Ap 12:14. Durante este tempo, diz-se ser dado à besta autoridade para continuar, isto é, agir perversamente; cfr. Ez 8:12; Ez 11:36. Note-se que, ainda que o dragão desse à besta a sua autoridade sobre a terra, a verdadeira permissão para os seus blasfemos ditos e feitos, e até mesmo a duração do seu reino, vêm de Deus; ver também os vers. 7,10,14-15. Nunca é a soberania de Deus mais aparente do que durante o reino do anticristo. Cfr. o vers. 6 com 2Ts 2:4 e o vers. 7 com Ez 7:21. É incerta a referência das palavras desde a fundação do mundo (8); elas podem ser ligadas com a morte do Cordeiro ou com o escrito dos nomes dos santos no livro da vida. Ambos os sentidos são igualmente verdadeiros; para aquele, cfr. 1Pe 1:19-60, para este, Ef 1:4. Resolve-se a dificuldade para quase todos quando se apela para Ap 17:8, onde se emprega linguagem quase idêntica, ligando a frase com o escrito no livro. Porém a ordem das palavras é decididamente contra esta interpretação, a não ser que fosse a verdade que o livro assim como nós o temos é uma tradução do escrito original de João. No vers. 10, assegura-se à Igreja que justiça será aplicada aos opressores e assassinos da terra. Há, contudo, uma outra tradução que diz: "Se alguém é para o cativeiro, para o cativeiro vai: se alguém deve ser morto com a espada, com a espada será morto". Deste modo, muda-se inteiramente o sentido, exprimindo a resignação que os cristãos deverão adorar em face do possível encarceramento ou martírio. Isto concorda bem com Jr 15:2; Jr 43:11, e deve talvez ser preferido. Uma segunda besta vem acudir à primeira na qualidade de seu profeta. Ela tem dois chifres semelhantes aos de um cordeiro (11), simulando o caráter de Cristo, mas foram diabólicas as suas palavras; cfr. Mt 7:15. Que a segunda besta faz que a terra... adore a primeira, besta, (12) parece indicar que esta figura representa o sacerdócio do culto ao Imperador. Mas chama-se "o falso profeta" (Ap 16:13; Ap 19:20; Ap 20:10). Contudo, como a besta de sete cabeças e dez chifres significa o império anticristão encarnado num anticristo pessoal, é provável que este sacerdócio pagão se represente também numa cabeça suprema que dirige a sua obra diabólica. Tal interpretação está de acordo com as afirmações posteriores de que o falso profeta e o anticristo são lançados "vivos" no lago de fogo (Ap 19:20; Ap 20:10), pois, duvida-se que em tais contextos uma besta represente um indivíduo e a outra um corpo de pessoas. Essas passagens, de fato, podem sugerir que o falso profeta seja um ser demoníaco assim como o anticristo. Os sacerdotes pagãos tinham pouca compunção em valer-se de truques, tal como a produção de fogo aparentemente do céu (13), e, por ventriloquismo, fazer falar um ídolo (15). É possível, contudo, que João signifique que os milagres feitos pelo falso profeta serão genuínos. É uma característica reconhecida da profecia cristã do anticristo; cfr. Mc 13:22; 2Ts 2:9. A marca da besta (16) no povo não cristão é a contraparte do selo de Deus nos cristãos (Ap 7:1-66); ambos servem para mostrar a fidelidade, quer a Deus, quer ao diabo. Se as duas designações pretendem denotar qualidades espirituais, bem como um meio para identificação externa, elas sugerem que caráter tende a excluir as influências que não estejam de acordo com ele-no caso de crentes, influências satânicas, no caso de descrentes, as operações graciosas do Espírito Santo. Um homem se torna mais e mais semelhante à imagem do seu mestre. O efeito imediato de receber a marca da besta consiste no ostracismo social daqueles que a recusam. Envolve nada menos do que a proclamação pelo Estado de guerra econômica contra a Igreja (17).

>Ap 13:18

A marca da besta reproduziu ou o seu nome, ou o número formado, juntando os valores numéricos representados pelas letras do seu nome (em grego e hebraico não existem nomes numerais separados, as letras do alfabeto têm que servir também a esta finalidade). Seiscentos e sessenta e seis é o número. As soluções deste enigma quase alcançam esse número. Gunkel e muitos outros insistem em que ele não representa o nome de um indivíduo; a frase é o número de um homem (18) significa simplesmente "é uma computação humana", em distinção de um cálculo sobrenatural (cfr. Ap 21:17). Tais intérpretes freqüentemente consideram o número como um símbolo de ficar constantemente aquém da perfeição por parte do anticristo, posto que cada algarismo é um menos que sete; indica-se que os Oráculos Sibilinos (1,328) dizem que o número do nome de Jesus é 888, um além da perfeição. O próprio Gunkel não aceita esta sugestão, mas acha que o número serve para identificar o Imperador Romano com o monstro do caos, de que o retrato do dragão e da besta é tirado neste livro ("Caos Primordial" em hebraico dá 666). A idéia tem sido indevidamente reduzida ao mínimo no terreno em que os leitores de João mal podiam ter encontrado uma tal remota solução, posto que eles conheciam só o grego. Por conseguinte, o exegeta hodierno favorece antes a solução "Nero César", escrito defeituosamente em hebraico! Mas, se aquele seria ininteligível ao povo que fala grego, de igual modo seria este, se bem que "Nero César", transcrito em hebraico de uma grafia latina, dê o número alternativo 616, que se encontra em alguns manuscritos. A sugestão de Clemente- "O reino latino", escrito em grego, é atraente; não só dá o 666, que se requer, mas "O reino italiano" dá o alternativo 616.

Estranho como pareça, não é impossível que todas as soluções acima estejam certas. É provável que, desde que João usou uma fonte hebraica neste capítulo, o número original foi hebraico, e o número não foi inventado por ele. Como ele conhecia o mito do caos, e era um hebreu, o nome Tehom Qadmonah, "Caos Primordial", não lhe seria impróprio. Outrossim, é sugerido em nossa interpretação de Ap 17:8, Ap 17:11 que o profeta fundiu os mitos do monstro do caos e Nero Redivivus, para formar o seu retrato do anticristo; os adversários da Igreja encarnaram tão perfeitamente o poder antigo do mal, que ambos poderiam ser descritos sob o mesmo sumário histórico, isto é, já foram e não são, e estão para subir do abismo e ir para a perdição. Um número, portanto, que denotasse esse princípio mau, tão bem como o império e o indivíduo em que ele deva ser encarnado, era, mais do que o coração podia desejar, uma perfeita representação de bruxaria ou arte diabólica.


John MacArthur

Comentario de John Fullerton MacArthur Jr, Novo Calvinista, com base batista conservadora
John MacArthur - Comentários de Apocalipse Capítulo 13 do versículo 1 até o 18

28. A besta do mar ( 13 1:66-13:10'>Apocalipse 13:1-10 )

E o dragão parou sobre a areia do mar. Então eu vi uma besta emergir do mar, que tinha dez chifres e sete cabeças, e sobre os seus chifres dez diademas, e sobre as suas cabeças um nome de blasfêmia. E a besta que vi era semelhante ao leopardo, e os seus pés como os de urso, ea sua boca como a boca de um leão. E o dragão deu-lhe o seu poder eo seu trono e grande autoridade. Eu vi uma de suas cabeças como se tivesse sido morto, ea sua chaga mortal fora curada. E era toda a terra maravilhou após a besta;adoraram o dragão porque deu a sua autoridade à besta; e adoraram a besta, dizendo: "Quem é semelhante à besta, e que é capaz de fazer a guerra com ele?" Não foi-lhe dada uma boca que proferia palavras arrogantes e blasfêmias e autoridade para agir em 42 meses foi dado a ele. E abriu a sua boca em blasfêmias contra Deus, para blasfemar do seu nome e do seu tabernáculo, isto é, aqueles que habitam no céu. Também foi dado a ele para fazer guerra aos santos e vencê-los, e autoridade sobre toda tribo, povo, língua e nação foi dado a ele. Todos os que habitam sobre a terra o adorarão, todo aquele cujo nome não foi escrito a partir da fundação do mundo no livro da vida do Cordeiro que foi morto. Se alguém tem ouvidos, ouça.
Se alguém leva em cativeiro, em cativeiro irá; se alguém matar à espada, com a espada que ele deve ser morto. Aqui está a perseverança ea fé dos santos. ( 
13 1:10 )

Nos tempos caóticos de confusão, incerteza e inquietação que prevalecerá durante a Tribulação, o mundo terá muito tempo para um líder. As pessoas vão estar esperando desesperAdãoente por alguém poderoso e influente para unir as nações divididas e controversas do mundo;alguém para trazer a esperança no meio de desamparo; alguém para dar uma sensação de segurança em um momento instável de apreensão e medo. As pessoas estarão buscando desesperAdãoente um carismático, líder forte, com autoridade para tirar o mundo de volta à beira do desastre.
Esses desejos serão realizados. Os poderoso líder pessoas desejo virá e unificar o mundo sob seu domínio. Ele aparece em primeiro lugar para ser tudo o que as pessoas pensavam que eles estavam procurando. E por um breve tempo, ele vai trazer paz e prosperidade. Mas ele vai passar a ser muito mais do que o mundo esperava. Ele será um ditador mais cruel e poderoso do que qualquer outro líder que o mundo já conheceu. Este homem, muitas vezes chamado de Anticristo, será o culminar de uma longa linha de pretensos conquistadores mundo. O que homens como Alexandre, o Grande, e os imperadores romanos, nos tempos antigos e Hitler e Stalin nos tempos modernos apenas sonhou em fazer, o Anticristo, na verdade, vai fazer, ele vai governar o mundo inteiro e receber a sua adoração.

Assim como o Anticristo será o culminar de uma longa linhagem de governantes políticos, assim também ele será o falso líder religioso supremo. No sentido mais amplo, um "anticristo [qualquer] que nega o Pai eo Filho" ( 1Jo 2:22 ), porque aquele que "não reconhecer que Jesus Cristo veio em carne e osso ... é o enganador e o anticristo "( 2Jo 1:7 ; cf. 1Jo 4:31Jo 4:3 ). Depois de descrever o Anticristo e sua atividade, o apóstolo Paulo lembrou aos Tessalonicenses: "Você não me lembro que quando eu ainda estava com você, eu estava lhe dizendo essas coisas?" ( 2Ts 2:5. ; 2Ts 2:42Ts 2:4 no capítulo 5 deste volume).

Daniel 08:23 b -25 dá uma outra visão do Anticristo e seu reinado de terror:

"Um rei surgirá,
Insolente e hábeis em intriga.
Seu poder será poderosa, mas não pela sua própria força,
E ele vai destruir a um grau extraordinário
E prosperar e realizar a sua vontade;
Ele destruirá os poderosos eo povo santo.
E através de sua astúcia
Ele fará com que o engano para ter sucesso por sua influência;
E ele vai ampliar-se em seu coração,
E ele vai destruir muitos, enquanto eles estão à vontade.
Ele ainda vai opor o Príncipe dos príncipes,
Mas ele será quebrado sem intervenção humana. "
Ele será um intimidator insolente, desviante, possuindo um poder não a sua própria, um destróier feroz de suas vítimas, e tão arrogante que ele vai ter coragem até para "opor o príncipe dos príncipes" (cf. v. 11 ), que é o Senhor Cristo. Esse movimento vai provar fatal, no entanto, eo poder de Deus cairá sobre o Anticristo, que "será quebrado sem intervenção humana."

A profecia de Daniel das setenta semanas descreve o Anticristo como "o príncipe que há de vir" ( Dn 9:26 ). Ele

"Destruirá a cidade [Jerusalém] eo santuário e seu fim será com uma inundação;. Até o fim haverá guerra; estão determinadas assolações E ele fará um pacto firme com muitos por uma semana, mas em. a meio da semana ele fará cessar o sacrifício ea oferta de cereais; e sobre a asa das abominações virá o assolador, até mesmo a destruição completa, aquela que é decretado, se derramou sobre aquele que faz desolado. " ( Dan. 9: 26-27 )

Anticristo fará um pacto com Israel por sete anos. No meio desse período de sete anos, no entanto, ele vai quebrar esse pacto e atacar o povo judeu. Seu plano será para exterminá-los, de modo que o reino prometido de Deus não pode vir. O assalto de Anticristo também incluem crentes gentios, como ele procura destruir todos os crentes.

Outra passagem importante sobre o Anticristo e sua carreira é encontrado em Daniel 11:36-45 :

"Então o rei vai fazer o que quiser, e ele vos exaltará e se engrandecerá sobre todo deus e falará coisas monstruosas contra o Deus dos deuses, e ele vai prosperar até que a indignação está terminado, pois o que é decretado será feito. Ele não terá respeito aos deuses de seus pais ou para o desejo das mulheres, nem que ele vai mostrar respeito por qualquer outro deus, porque ele vai se engrandecerá sobre todos eles, mas ao invés disso ele irá honrar um deus das fortalezas, um deus a quem. seus pais não conheceram, ele o honrará com ouro, prata, pedras preciosas e tesouros Ele vai tomar medidas contra o mais forte das fortalezas com a ajuda de um deus estranho;. ele vai dar grande honra para aqueles que o reconhece e fará com que para reger sobre a muitos, e vai dividir a terra por um preço.
"No tempo do fim, o rei do sul se colidem com ele, e o rei do Norte vai invadir contra ele com carros, com cavaleiros e com muitos navios; e ele vai entrar em países, transbordar-los e passar por ele também vai. entrar na Terra bonita, e muitos países cairão, mas estes serão resgatados de sua mão: Edom, Moab e do lugar dos filhos de Ammon Em seguida, ele estenderá a sua mão contra os outros países, ea terra do Egito. não fugir, mas ele vai ganhar o controle sobre os tesouros escondidos de ouro e prata e de todas as coisas preciosas do Egito;. e os líbios e os etíopes seguirá em seus calcanhares Mas rumores do Oriente e do Norte irá perturbá-lo, e ele. sairá com grande furor, para destruir e aniquilar muitos Ele vai armar as tendas de seu pavilhão real entre os mares e as belas Santo Mountain;.. mas ele virá ao seu fim, e ninguém vai ajudá-lo "
De acordo com esta profecia, o Anticristo terá poder absoluto; ele "vai fazer o que quiser." Como líder de uma religião falsa em todo o mundo, ele "vai exaltar e se engrandecerá sobre todo deus ... Ele não terá respeito aos deuses de seus pais ... nem ele mostrar respeito por qualquer outro deus, pois ele irá ampliar —se acima de todos eles "( vv. 36-37 ). Pior, o seu orgulho arrogante vai levá-lo a blasfêmia, e que ele "vai falar coisas monstruosas contra o Deus dos deuses". Tal como o seu mestre do mal, Satanás, o Anticristo será blasfemo, profano, e orgulhoso. Mas também, como seu mestre, "ele virá ao seu fim, e ninguém vai ajudá-lo."

Além da profecia de Daniel, os leitores originais do Apocalipse tinha informações sobre o Anticristo a partir do ensinamento do Senhor Jesus Cristo. Em Mateus 24:15-16 , Jesus citou a profecia de Daniel sobre o Anticristo, advertindo os que estiverem vivos naquele dia "Portanto, quando você vê a abominação da desolação que foi dito pelo profeta Daniel, está no lugar santo (quem lê, entenda) , então os que estiverem na Judeia fujam para os montes ".

Outra fonte de informações sobre o Anticristo disponível para os leitores de João foi o livro de 2 Tessalonicenses, escrita várias décadas antes. O apóstolo Paulo descreve o Anticristo em palavras que lembra da profecia de Daniel:

Ninguém de maneira alguma vos engane, pois não virá a menos que venha primeiro a apostasia, e o homem do pecado é revelado, o filho da perdição, que se opõe e se exalta acima de todo o chamado Deus ou é objeto de adoração, de modo que ele toma seu lugar no templo de Deus, apresentando-se como sendo Deus. Você não se lembra que, enquanto eu ainda estava com você, eu estava lhe dizendo essas coisas? E sabe o que o detém agora, para que em seu tempo ele será revelado. Pois o mistério da iniqüidade já está no trabalho; somente há um que agora resiste fazê-lo até que ele é levado para fora do caminho. Então aquele iníquo será revelado quem o Senhor matará com o sopro de sua boca e pôr fim pelo aparecimento de Sua vinda; isto é, aquele cuja vinda é segundo a eficácia de Satanás, com todo o poder, e sinais e prodígios de mentira, e com todo o engano da injustiça para os que perecem, porque não acolheram o amor da verdade, de modo a ser salvo. ( 2Ts 2:1. ) e Jesus ( Mt 24:15 ), e andar "de acordo com o curso deste mundo, segundo o príncipe da potestade do ar, do espírito que agora atua nos filhos da desobediência "( Ef 2:2 ). Ao fazer isso, ele e os apóstolos não só libertou as pessoas da escravidão demoníaca, mas também dificultou Satanás do exercício da sua agenda terrena.

Tendo sido lançado de forma permanente do céu ( 12: 9 ), Satanás sabe que o tempo que lhe resta é breve ( 12:12 ). Para levar a sua última, investida desesperada contra Deus, ele irá capacitar sua última Anticristo. Os versos de abertura deste capítulo revelam sete características deste ditador final: sua ascendência, autoridade, aclamação, adoração, arrogância, atividade e admiradores.

Seus Ancestrais

E o dragão parou sobre a areia do mar. Então eu vi uma besta emergir do mar, que tinha dez chifres e sete cabeças, e sobre os seus chifres dez diademas, e sobre as suas cabeças um nome de blasfêmia. ( 13: 1 )

A primeira frase deste capítulo pertence como a última frase do capítulo 12 , uma vez que conclui a conta de o dragão (Satanás; cf. 12: 9 ) e sua guerra contra Deus e Seu povo. Enquanto alguns manuscritos gregos ler "Eu estava de pé," os mais velhos e mais confiáveis ​​ler ", ele ficou de pé." Em 1994 e 1995 textos da Bíblia New American Padrão, os tradutores inserida a frase o dragão no lugar de "ele", já que o dragão é o antecedente do verbo traduzido "ele estava." As imagens da areia do mar representa as nações do mundo (cf. 20: 8 ). Na visão de João, Satanás toma o seu lugar dominante no meio deles, como se fossem sua posse legítima. Mas, na realidade, ele é um usurpador que procura culto e adoração do mundo.

Como a visão de João se desenrolava, o dragão convocou o Anticristo, descrito como uma besta emergir do mar. Therion ( besta ) também é usado para descrever o Anticristo em 11: 7 . Não se refere a um animal domesticado, mas a um selvagem, selvagem, monstro vicioso, descrevendo assim o Anticristo como uma personalidade feroz e voraz. O animal deve ser entendido como representando tanto um reino e uma pessoa. O animal deve representar um reino, por causa da descrição complexo dele, na segunda metade do versículo 1 . No entanto, oanimal deve representar também uma pessoa, uma vez que ele é sempre descrito com pronomes pessoais (por exemplo, "seu", "ele" "ele"; cf. vv 1-8. ; 14: 9 , 11 ; 15: 2 ; 16: 2 , 10 ). Daniel ( Dn 7:25. ; 8: 24-25 ; 11: 36-45 ) e Paulo ( . 2Ts 2:4 , Is 57:20 , e Ap 17:15 , que remete para as nações dos gentios. Mas desde 11: 7 e 17: 8 afirmam que a besta sobe do abismo, é melhor para equiparar o mar com o abismo. Esta interpretação está em harmonia com o Antigo Testamento, que também usa a metáfora do mar para retratar o reino da atividade satânica (cf. 26:12 ; 13 19:74-14'>Sl 74:13-14. ; 89: 9-10 ; Is 27:1 ), e Satanás será preso no abismo durante o reino milenar ( 20: 1-3 ).

O Anticristo será um homem ( 2Ts 2:4 ), ninguém na história da humanidade será mais completamente a filha do demônio do que o Anticristo. Sua "semelhança de família" a Satanás torna-se surpreendentemente aparente da descrição de João dele comotinha dez chifres e sete cabeças, e sobre os seus chifres dez diademas. Essa mesma descrição grotesca foi aplicado a Satanás em 12: 3 : "Então, outro sinal no céu: eis um grande dragão vermelho que tinha sete cabeças e dez chifres, e sobre as suas cabeças sete diademas ". A descrição do Anticristo enfatiza a importância de os dez chifres por mencioná-los em primeiro lugar e associando os diademas com eles, em vez de as cabeças.

Horns na Escritura simbolizar força e poder, tanto para ataque e defesa (cf. 1Sm 2:1 ; 2Sm 22:32Sm 22:3 ; Sl 18:2 ; Sl 89:17 ; Sl 92:10 ; Sl 112:9. ; Mq 4:13. ). Nesta passagem, eles representam o grande poder dos reis que governarão sob a autoridade absoluta do Anticristo. Ten encaixa o imaginário da quarta besta em Dn 7:7 , e é um número simbólico que representa a força política e militar todo o mundo. Anticristo subirá de entre estes dez ( Dan. 7: 16-24 ) e não vai governar meramente dez nações, mas o mundo inteiro (cf. Dn 7:23. ). Ao contrário dos sete cabeças, que representam impérios mundiais sucessivos, todos os governantes simbolizados pelos dez chifres vai governar, ao mesmo tempo (cf. 17:12 ).

Daniel descreveu esta coalizão final, chefiada pelo Anticristo, em Daniel 2:41-44 :

"Em que você viu os pés e os dedos, em parte de barro de oleiro, e em parte de ferro, isso será um reino dividido; mas terá nele a dureza de ferro, na medida em que você viu o ferro misturado com barro comum Como o. dedos dos pés eram em parte de ferro e em parte de cerâmica, de modo algum do reino será forte, e parte dela será frágil. E no que você viu o ferro misturado com barro comum, eles vão combinar um com o outro na semente entre os homens, mas eles não vão aderir a um outro, assim como o ferro não combina com a cerâmica Nos dias daqueles reis o Deus do céu estabelecerá um reino que jamais será destruído, e que o reino não será deixado para. outro povo; ele esmiuçará e porá termo a todos estes reinos, mas ele mesmo subsistirá para sempre ".

O império mundial final será em algum sentido um renascimento do Império Romano (as pernas de ferro e dez dedos da estátua em Daniel 2 ), mas serão muito superiores que tanto no poder e extensão. Vai ser muito mais do que uma confederação europeia; que vai cobrir o mundo inteiro. Em última análise, o império do Anticristo será esmagado por Cristo (a "pedra [que] foi cortada, sem mãos"; . Dn 2:34 , Dn 2:45 ), quando Ele vier para estabelecer o Seu reino terreno.

Além de seus dez chifres, o animal é descrito por João como tendo . sete cabeças Como será visto na discussão de Apocalipse 17 no final deste volume, essas sete cabeças representam sete sucessivos impérios mundiais: Egito, Assíria, Babilônia, Medo— Pérsia, Grécia, Roma, e reino final mundial do Anticristo. Os dez diademas (coroas reais) indicam autoridade real dos chifres e poder vitorioso. João também observou que a besta cabeças um nome de blasfêmia. Como muitos dos imperadores romanos e outros monarcas, antes deles, esses governantes vão blasfemando arrogar nomes e títulos divinos para si mesmos que desonram o Deus vivo e verdadeiro. Eles seguirão o padrão de seu mestre, o Anticristo ", que se opõe e se exalta acima de todos os chamados Deus ou é objeto de adoração, de forma que ele toma seu lugar no templo de Deus, apresentando-se como sendo Deus" ( 2Ts 2:4 :

"E quatro grandes animais foram surgindo do mar, diferentes uns dos outros. O primeiro era como leão, e tinha as asas de uma águia. Eu ficava olhando até que suas asas foram arrancadas, e foi levantado do chão e fez para ficar em dois pés como um homem;.. a mente humana também foi dado a ela E eis que outra besta, um segundo, semelhante a um urso e ele foi levantado por um lado, e três costelas estavam em sua boca entre o seu dentes, e, assim, eles disseram a ele: 'Levanta-te, devora muita carne! " Depois disto, eu continuei olhando, e eis que um outro, como um leopardo, e tinha nas costas quatro asas de um pássaro, o animal também tinha quatro cabeças, e domínio foi-lhe dado Depois disto, eu continuava olhando nas visões da noite. e eis aqui o quarto animal, terrível e assustador e extremamente forte, e tinha dentes grandes de ferro Ele devorava e esmagado e pisou o restante com os seus pés;. e era diferente de todos os animais que apareceram antes dele, e ele tinha dez chifres. "
leopardo, urso, e leão eram bem conhecidos na Palestina. Eles enfatizam drasticamente as características dos países que representam. O leão foi um símbolo apropriado para o feroz, o poder do Império Babilônico consumindo. A ferocidade, força e estabilidade do Império Medo-Persa levou à sua representação como um urso. conquistas rápidas dos gregos, em particular sob a Alexander mercurial, o Grande, refletem a velocidade e ferocidade do leopardo. João lista os três animais em inverter a ordem de Daniel, uma vez que ele estava olhando para trás no tempo.Daniel, olhando para a frente no tempo, listou os animais e os reinos que eles representam em ordem cronológica.

Como o quarto animal indescritível de Dn 7:7 ) e Anticristo ( 2Ts 2:3 ). Mas não haveria sentido em um Judas ressuscitados; como que alguém iria reconhecê-lo, uma vez que ninguém sabe como ele era?

Uma visão mais populares liga a morte e ressurreição nesta passagem com o Imperador Nero. Acreditava-se no final do primeiro século que Nero, que se suicidou em AD 68, iria ressuscitar dos mortos. Mas é duvidoso que muitos cristãos (especialmente o divinamente inspirados apóstolo João) acreditava na ressurreição mito Nero. Além disso, o animal vai sofrer morte violenta nas mãos de outro ( 13:14 ), enquanto Nero, como observado anteriormente, tirou a própria vida.

cabeça cuja ferida mortal será curada só pode ser o futuro Anticristo. Se a morte é real ou falso (cf. v. 14 ; 2Ts 2:9. ).

Sua Adoração

adoraram o dragão porque deu a sua autoridade à besta; e adoraram a besta, dizendo: "Quem é semelhante à besta, e que é capaz de fazer a guerra com ele?" ( 13: 4 )

Fascínio do mundo com o Anticristo vai se tornar rapidamente adoração. Ele irá incentivar e exigir que a adoração por "exaltar [ndo] a si mesmo acima de todo o chamado Deus ou é objeto de adoração, de forma que ele toma seu lugar no templo de Deus, apresentando-se como sendo Deus" ( 2Ts 2:4 ) serão enganados a adorá-lo. Que decepção será impulsionada pela associado do Anticristo, o falso profeta, que "faz com que a terra e os que nela habitam adorem a primeira besta [o Anticristo], cuja fatal ferida foi curada" ( 13:12 ).

Não só os incrédulos enganados adorar o Anticristo, mas eles vão também (intencionalmente ou não) adorar o dragão (Satanás) , porque ele deu a sua autoridade à besta. Por adorar o Anticristo, os incrédulos serão realmente adorando a Satanás, o verdadeiro poder por trás dele.Algumas pessoas vão compreender plenamente que; a maioria vai provavelmente ser enganado, como aqueles de quem Paulo escreveu em 1Co 10:20 : "As coisas que os gentios sacrificam, as sacrificam aos demônios e não a Deus." Pensando que eles estavam adorando o deus a quem eles sacrificaram, os pagãos eram, na realidade adorando o demônio personificando que deus. Por isso, será para muitas pessoas, que vão pensar que estão adorando a um líder sobrenaturalmente poderosa, mas na realidade vai estar adorando a Satanás.

À medida que as pessoas do mundo adorar o Anticristo eles vão gritar de espanto, "Quem é semelhante à besta, e que é capaz de fazer a guerra com ele?" Por blasphemously referindo ao Anticristo em língua superlativo reservado para o culto a Deus (cf. Ex 15:11. ; Sl 35:10. ;Sl 113:5. , Is 40:25 ; Is 46:5 ; . Mq 7:18 ), os adoradores do Anticristo iludidos irá atribuir divindade a ele ( 2Ts 2:4 , Dn 4:25 , Dn 4:32 ). Deus permitirá que o Anticristo blasfemar para dar plena expressão à maldade satânica que cobrirá a terra naquela época. Ele irá apresentar um total desrespeito para o verdadeiro Deus por continuamente falando palavras arrogantes e blasfêmias. blasfêmia do Anticristo não será sutil, mas aberto, ultrajante, e monstruoso, mesmo ao ponto que ele "toma seu lugar no templo de Deus, exibindo a si mesmo como sendo Deus "( 2Ts 2:4 ).

Daniel previu que o Anticristo será caracterizado pela orgulhosos, arrogantes, palavras blasfemas. Dn 7:8. ), e todos aqueles que habitam no céu com Ele. Assim, o Anticristo vai proferir palavras blasfemas destinadas directa e especificamente na Pessoa de Deus, Sua morada, e Seu povo, tanto os santos remidos e os santos anjos.

Mas nem blasfêmias do Anticristo, nem o seu reinado de terror vai durar indefinidamente. Deus concederá Anticristo autoridade para agir em apenas 42 meses (os últimos três anos e meio ou 1.260 dias de tribulação, a septuagésima semana da profecia de Daniel; Dn 9:24. ).Anticristo e de Satanás será autorizada a operar apenas dentro do prazo fixado por eles, o verdadeiro Rei do Universo. Mas há alguns anos, eles vão dominar o mundo.

Sua Atividade

Também foi dado a ele para fazer guerra aos santos e vencê-los, e autoridade sobre toda tribo, povo, língua e nação foi dado a ele. ( 13: 7 )

Anticristo não será toda a conversa; ele também será capaz de decisiva, acção mortal. Mais uma vez o texto observa que o Anticristo só pode fazer o que ele é dado a permissão por Deus todo-poderoso que fazer, sublinhando assim que Deus nunca abandona o Seu controle absoluto de eventos. Porque eles se recusam a adorá-lo, o Anticristo fazer guerra aos santos e vencê-los; crentes no Deus verdadeiro irão suportar o peso de sua fúria assassina. Ele vai percebê-los como uma ameaça à sua autoridade sobre toda tribo, povo, língua e nação, que mais uma vez foi temporariamente dado a ele pela soberania de Deus. O resultado será um massacre mundial do povo de Deus (cf. 6: 9-11 ; 7: 9-17 ; 11: 7 ; 17: 6 ; Dn 7:25. ).

Daniel muito antes previu esse martírio generalizada do povo de Deus. Ele escreveu que o Anticristo "vai ... destruirá os santos do Altíssimo ... e eles serão entregues na sua mão por um tempo, tempos e metade de um tempo [três anos e meio, a última metade do Tribulação] "( Dn 7:25 ). Esta perseguição vai começar a sério no ponto médio da tribulação, quando o Anticristo rompe sua aliança com Israel ( Dn 9:27. ) e configura a abominação da desolação ( Dn 9:27. ; Dn 11:31 ; Dn 12:11 ; Matt . 24:15 ; II Tessalonicenses 2:3-4. ).

Que o Anticristo com sucesso fazer guerra aos santos e vencê-los não significa que ele terá o poder de destruir a sua fé. Ele vai dominá-los fisicamente, mas não espiritualmente. Fé salvadora Genuina não pode ser destruído, porque "nem a morte, nem a vida, nem os anjos, nem os principados, nem coisas presentes, nem coisas por vir, nem as potestades, nem a altura, nem a profundidade, nem qualquer outra coisa na criação será capaz de separar —nos do amor de Deus, que está em Cristo Jesus nosso Senhor "( Rom. 8: 38-39 ). Nem o Senhor Jesus Cristo, que é infinitamente mais poderoso do que o Anticristo ou Satanás, permitir que qualquer verdadeiro filho de Seu sofrer a perda da vida eterna ( Ap 3:5 ; João 10:27-29 ). Mas o Anticristo massacrar o povo de Deus em uma escala sem precedentes, como ele expressa sua dominação mundial.

Seus admiradores

Todos os que habitam sobre a terra o adorarão, todo aquele cujo nome não foi escrito a partir da fundação do mundo no livro da vida do Cordeiro que foi morto. Se alguém tem ouvidos, ouça. Se alguém leva em cativeiro, em cativeiro irá; se alguém matar à espada, com a espada que ele deve ser morto. Aqui está a perseverança ea fé dos santos. ( 13 8:10 )

Como observado anteriormente na discussão sobre o versículo 4 , todos os que habitam sobre a terra hão-de adorar o Anticristo. (João aqui muda de tempos passados ​​para os tempos futuros.) A frase todos os que habitam sobre a terra é usada em toda Revelação para descrever os descrentes ( vv. 12 , 14 ; 03:10 ; 06:10 ; 08:13 ; 11:10 ; 17: 2 , 8 ) e não inclui todos os que estarão vivos na época. Aqui o fator limitante é especificamente declarado; é todo aquele cujo nome não foi escrito a partir da fundação do mundo no livro da vida do Cordeiro que foi morto que vai adorar o Anticristo. Os incrédulos, aqueles cujos nomes não estão registrados no livro da vida, vai "perecem, porque não acolheram o amor da verdade para serem salvos" ( 2Ts 2:10 ). Escritura também ensina que os infiéis serão julgados porque "não creram na verdade, mas tiveram prazer na iniqüidade" ( 2Ts 2:12 ). Enquanto o eternamente eleitos são salvos por meio da fé no Senhor Jesus Cristo ( Jo 3:16 ; Jo 5:24 ; At 13:39 ; At 16:31 ; Rom. 3: 22-30 ; Rm 4:5 ; Gal 3: 22-26. ; Ef. 2: 8-9 ), a não eleitos são perdidos porque se recusam a crer no Evangelho ( Jo 3:36 ; Rom. 1: 18-32 ; Rm 2:8 ; 1Pe 2:81Pe 2:8 ). A incredulidade e rejeição sempre indicam que as pessoas cujos nomes não foram escritos ... no livro da vida.

Sete vezes no Novo Testamento, os crentes são identificados como aqueles cujos nomes estão escritos no livro da vida (cf. 3: 5 ; 17: 8 ; 20:12 , 15 ; 21:27 ; . Fp 4:3 ; Mt 25:34 ; Lc 11:50 ; . Ef 1:4 ; . 1Pe 1:201Pe 1:20 ; cf. . 2Ts 2:132Ts 2:13 ; e 2Tm 1:9. ), nem irão adorá-lo ( 20: 4 ). Anticristo não será capaz de destruir a fé salvadora dos crentes, pois o Senhor Jesus Cristo prometeu: "O que vencer será assim vestido de vestes brancas, e eu não vou apagar o seu nome do livro da vida, e confessarei o seu nome diante de meu Pai e diante dos seus anjos "( Ap 3:51Jo 5:4. ). O Pai não irá desfazer a obra de Cristo na redenção (cf. Rm 4:25. ; He 1:3 )

Anticristo pode tirar suas vidas, mas ele não pode destruir a sua fé.
Esta visão surpreendente da besta do mar conclui com um apelo à compreensão espiritual. O aviso Se alguém tem ouvidos, ouça o é usado quinze vezes no Novo Testamento (cf. 2: 7 , 11 , 17 , 29 ; 3: 6 , 13 , 22 ; . Mt 11:15 ; Mt 13:9 ; Mc 4:9 ; Lc 8:8 ) para enfatizar uma verdade particularmente importante. Em todas as suas utilizações anteriores em Apocalipse ( caps. 2-3 ), ele é seguido pela frase "o que o Espírito diz às igrejas." A omissão dessa frase sugere que a igreja não está em vista, nesta passagem, tendo sido arrebatados antes do início da Tribulação (cf. 03:10 ).

Aqui a frase introduz um provérbio que conclui essa passagem: Se alguém leva em cativeiro, em cativeiro irá; se alguém matar à espada, com a espada que ele deve ser morto. Aqui está a perseverança ea fé dos santos. Este provérbio contém verdade prática importante para os crentes vivos no momento da perseguição do Anticristo. Eles são a depender de providência de Deus e não tomar o assunto em suas próprias mãos. Aqueles crentes destinados pelo plano soberano de Deus para o cativeiro (prisão) estão a aceitar que o encarceramento como a vontade de Deus. Eles não estão a resistir ou lutar contra o Anticristo. Por incrível que pareça, a passagem defende a instituição divina da pena capital, mesmo por parte do governo mal do Anticristo, advertindo que , se alguém matar à espada, com a espada que ele deve ser morto (cf. Gn 9:5-6 ; . Mt 26:52 ) . O povo de Deus não deve retaliar contra seus perseguidores; não há lugar agora, e não haverá lugar, então, por militantes, agressivos, violentos crentes aterrorizando seus perseguidores. "Aqueles que sofrem segundo a vontade de Deus", escreveu Pedro, "deve confiar as suas almas ao fiel Criador, fazendo o que é certo" ( 1Pe 4:19 ).

Em vez de reagir com violência, os crentes devem exemplificar a perseverança ea fé dos santos. Eles devem ser como o Senhor Jesus Cristo, que "sendo injuriado ... não revidava; enquanto que sofrem ... não fazia ameaças, mas entregava-se àquele que julga justamente "( 1Pe 2:23 ). Quando os crentes seguir o exemplo de Cristo, observou Pedro, "aqueles que insultam a [sua] bom comportamento em Cristo serão envergonhados" ( 1Pe 3:16 ). Aqueles que estão "injuriado para o nome de Cristo ... são abençoados, porque o Espírito da glória e de Deus repousa sobre [eles]" ( 1Pe 4:14 ).

A mensagem desta passagem é clara. Deixe o animal monstruoso do abismo fazer o seu pior. Vamos Satanás e suas hostes demoníacas têm a sua hora. Deus controla o futuro e os crentes pertencem a Ele. "Em todas estas coisas somos mais que vencedores, por aquele que nos amou" ( Rm 8:37. ), e nós vamos triunfar naquele dia glorioso quando "O reino do mundo [se] o reino de nosso Senhor e do seu Cristo; e Ele reinará para todo o sempre "( Ap 11:15 ).

29. O ultimo Falso Profeta ( 13 11:66-13:18'>Apocalipse 13:11-18 )

Então vi outra besta emergir da terra; e tinha dois chifres semelhantes aos de um cordeiro e falava como o dragão. Ele exerce todo o poder da primeira besta na sua presença. E ele faz com que a terra e os que nela habitam adorem a primeira besta, cuja chaga mortal fora curada. E faz grandes sinais, de maneira que até fogo faz descer do céu à terra, à vista dos homens. E engana os que habitam sobre a terra por causa dos sinais que lhe foi dado para realizar na presença da besta, dizendo aos que habitam na terra que fizessem uma imagem à besta que recebera a ferida da espada e tem ganham vida. E foi dada a ele para dar fôlego à imagem da besta, para que a imagem da besta sequer falar e fazer com que todos quantos não adorassem a imagem da besta para ser morto. E faz que a todos, pequenos e grandes, ricos e pobres, e os homens livres e os escravos, a ser posto um sinal na sua mão direita ou na testa, e ele prevê que ninguém será capaz de comprar ou vender, senão aquele que tiver o sinal, ou o nome da besta, ou o número do seu nome. Aqui há sabedoria. Aquele que tem entendimento, calcule o número da besta, pois é o número de um homem; eo seu número é 666. ( 13 11:18 )

A principal arma no arsenal de Satanás é o engano. Satanás, Jesus declarou: "é um mentiroso e pai da mentira" ( Jo 8:44 ), que "se disfarça em anjo de luz" ( 2Co 11:14 ) para enganar as pessoas. Desde a sua primeira aparição na terra, no Jardim do Éden ( Gênesis 3:2-6 ), até sua última aparição no final do Milênio ( Ap 20:7-8 ), Satanás é um mentiroso e um enganador. Ele constantemente procura confundir as pessoas, "cego [ndo] os entendimentos dos incrédulos para que não vejam a luz do evangelho da glória de Cristo, que é a imagem de Deus" ( 2Co 4:4 ), apesar de serem fornecedores de maldade, mentiras e enganos. O diabo usa para espalhar suas "doutrinas de demônios" condenatórias ( 1Tm 4:1 )

Jeremias também advertiu Israel para não ouvir os falsos profetas:
Assim diz o Senhor dos Exércitos,
"Não dê ouvidos às palavras dos profetas que vos profetizam.
Eles estão levando-os a futilidade;
Eles falam de uma visão de sua própria imaginação,
Não da boca do Senhor ".

Jr 23:16 )

 
"Não mandei esses profetas,
Mas eles correram.
Eu não falei com eles,
Mas eles profetizaram.
Mas se tivessem assistido ao meu concílio,
Em seguida, eles teriam anunciado minhas palavras ao meu povo,
E teria feito voltar do seu mau caminho
E da maldade das suas obras. "

Jer. 23: 21-22 )

"Tenho ouvido o que os profetas disseram que profetizam mentiras em meu nome, dizendo: 'Eu tive um sonho, eu tive um sonho!' Quanto tempo? Existe alguma coisa no coração dos profetas que profetizam mentiras, mesmo esses profetas do engano do seu próprio coração, que pretendem fazer o meu povo se esqueça do meu nome pelos seus sonhos que se relacionam entre si, assim como seus pais Esqueci meu nome por causa de Baal? O profeta que tem um sonho conte o sonho, mas deixá-lo que tem a minha palavra, fale a minha palavra com verdade. Que tem a palha com o trigo? " diz o Senhor. "Não é a minha palavra como fogo?" diz o Senhor ", e como um martelo que quebra um rock? Portanto, eis que eu sou contra os profetas", diz o Senhor ", que furtam as minhas palavras um do outro. Eis que eu sou contra os profetas", declara o Senhor, "que usam a língua e declarar:" O Senhor declara. Eis que eu sou contra aqueles que profetizaram sonhos falsos ", declara o Senhor", e relacionando-os e levou meu povo extraviado por suas falsidades e jactância imprudente, ainda que eu não enviá-los ou comandá-los, nem eles forneçam este povo os menor benefício ", diz o Senhor. ( Jer. 23: 25-32 )

"Portanto, não ouvir as palavras dos profetas que falam para você, dizendo:" Você não deve servir ao rei de Babilônia ", porque vos profetizam a mentira; pois eu não os enviei ", declara o Senhor", mas eles profetizam mentiras em meu nome, a fim de que eu possa levá-lo para fora e que você pode perecer, vós e os profetas que vos profetizam. "Então eu falei com o sacerdotes e todo este povo, dizendo: "Assim diz o Senhor: Não dê ouvidos às palavras dos vossos profetas, que vos profetizam, dizendo:" Eis que os utensílios da casa do Senhor será agora cedo voltarão de Babilônia '; para eles profetizam a mentira "(. Jer. 27: 14-16 )

"Porque assim diz o Senhor dos Exércitos, o Deus de Israel: 'Não deixe que seus profetas que estão no meio de vós e vossos adivinhos enganá-lo, e não ouvir os sonhos que sonho. Para eles vos profetizam falsamente em meu nome, eu não os enviei, diz o Senhor ". ( Jer. 29: 8-9 )

Como Ele concluiu o Sermão da Montanha, o Senhor Jesus Cristo declarou solenemente: "Guardai-vos dos falsos profetas, que vêm até vós vestidos como ovelhas, mas, interiormente, são lobos devoradores" ( Mt 7:15 ). Em sua segunda epístola, Pedro escreveu: "Mas também falsos profetas entre o povo, assim como também haverá entre vós falsos mestres, os quais introduzirão encobertamente heresias destruidoras, negando até o Senhor que os resgatou, trazendo sobre si mesmos repentina destruição" ( 2Pe 2:1. , como fez Jeremias () 13 24:14-15'>Jer 14.: 13-15 ; Lm 2:14 ). Jeremias 28 registros encontro de Jeremias com o falso profeta Ananias, enquanto o próximo capítulo menciona os falsos profetas Acabe e Zedequias ( Jer. 29: 21-23 ). O Antigo Testamento também nomes outro Zedequias como um falso profeta ( I Reis 22:10-28 ), bem como dois falsos profetas chamado Semaías (Neemias 6:10-12. ; Jer. 29: 24-32 ). Ez 13:17 ). O falso profeta mais notório no Antigo Testamento era Balaão, que liderou Israel na idolatria e pecado ( Num 22-24. ; Js 13:22. ; 24: 9-10 ;13 1:16-13:2'>Neh. 13 1:2 ; . 2 Pe 2 : 15-16 ; Jd 1:11 ). O Novo Testamento registra encontro do apóstolo Paulo na ilha de Chipre, com o falso profeta Bar-Jesus ( 13 6:44-13:12'>Atos 13:6-12 ).

Diversos vícios caracterizar falsos profetas, para além da óbvia de mentiras de ensino. Escritura denuncia-los como ímpios ( Jr 23:11. ), adúlteros ( Jr 23:14. ), ganancioso ( Ez 22:25. ; . Mq 3:11 ; 2Pe 2:152Pe 2:15. ), auto-enganados ( 13 2:26-13:3'>Ez. 13 2:3 ), e os idólatras ( Jr 2:8 ). Não surpreendentemente, Deus irá julgá-los severamente. Dt 18:20 pronuncia a sentença de morte para eles: "O profeta que fala uma palavra presunçosamente em meu nome, que eu não tenha mandado falar, ou o que ele fala em nome de outros deuses , esse profeta morrerá "(cf. Nu 31:8. ; 29: 21-22 ). Pedro falou o juízo de Deus sobre todos os falsos mestres, quando escreveu que eles "vão perecer na sua corrupção, e receberá o prêmio da injustiça ... para quem está reservado o negrume das trevas para sempre" ( 2 Ped. 2: 12-13 , 2Pe 2:17 NVI ).

Os falsos profetas têm assolado o povo de Deus desde o início da história. Mas eles vão proliferar ainda mais como o retorno de Cristo para estabelecer suas abordagens reino. Falando de que o tempo Jesus disse: "Muitos falsos profetas se levantarão e enganarão a muitos" ( Mt 24:11 ). Então persuasiva será seus esforços ser que eles "farão sinais e prodígios, a fim de enganar, se possível, até os escolhidos" ( Mc 13:22 ). Esses falsos profetas será energizado por alguns dos demônio exércitos de Satanás. O diabo vai intensificar seus esforços para enganar o mundo como suas próprias abordagens desgraça.

Assim como os falsos cristos que têm atormentado a humanidade culminará na Anticristo, assim será também os falsos profetas culminar em um falso profeta final (cf. 16:13 ; 19:20 ; 20:10 ). Ele vai ser o último e mais poderoso enganador deitado de Satanás. Junto com Satanás, a falsificação do Pai, e do Anticristo, a falsificação de Jesus Cristo, o falso profeta formarão a falsa trindade satânica. Ele será a falsificação do Espírito Santo. O falso profeta será o parceiro do Anticristo em enorme engano final de Satanás do mundo. Enquanto o Anticristo será principalmente um governante político e militar, ele também afirmará ser Deus. O falso profeta será o seu sumo sacerdote, o líder religioso que vai levar as pessoas para a religião satânica de adorar o Anticristo. O falso profeta vai deificar Anticristo e convencer os incrédulos de que ele é a única esperança para a salvação do mundo.

O falso profeta será capaz de enganar o mundo incrédulo porque o poder da religião sobre as mentes dos homens é tão grande. Pessoas são adoradores incuráveis; todo mundo adora alguém, seja o verdadeiro Deus, falsos deuses, ou a si próprios. Não há no coração do homem o anseio por alguém transcendente, alguém além de si mesmo que pode livrá-lo de suas circunstâncias preocupantes. Os eventos aterrorizantes, sem paralelo da Tribulação intensificará que anseio por um libertador sobrenatural. O falso profeta vai convencer o mundo incrédulo que o Anticristo é a solução para os problemas prementes do mundo. Ele pode muito bem ser o mais eloquente, poderoso, convencendo orador na história da humanidade, e sua oratória elevada irá persuadir o mundo a adorar o Anticristo. João Phillips especulado:
O apelo dinâmico do falso profeta vai mentir em sua habilidade em combinar conveniência política com paixão religiosa ... Seus argumentos serão sutis, convincente e atraente. Sua oratória será hipnótico, pois ele será capaz de mover as massas às lágrimas ou chicoteá-los em um frenesi. Ele irá controlar os meios de comunicação do mundo e vai habilmente organizar a publicidade de massa para promover seus fins. Ele irá gerenciar a verdade com dolo além das palavras, dobrá-la, torcendo-o, e distorcê-la ... Ele irá moldar mundo pensava e moldar a opinião humana como argila tanto de oleiro. ( Explorando Apocalipse, rev ed [Chicago: Moody, 1987; reimpressão, Neptune, NJ: Loizeaux, 1991].., 171)

A parceria entre o poder político e religioso exibido pelo anticristo e do falso profeta não será novidade. Janes e Jambres, dois falsos líderes religiosos, assistido faraó em seus confrontos com Moisés e Arão ( 2Tm 3:8 ). Acabe e Jezabel usaram os sacerdotes idólatras de Baal para ajudá-los a alcançar seus propósitos malignos em Israel ( 1Rs 18:1. ; Dn 11:31 ; Dn 12:11 ; 24:15 Matt. ; II Tessalonicenses 2:3-4. ). Tendo atingido o auge de seu poder, o Anticristo irá destruir todas as outras religiões. A adoração do Anticristo, fomentado pelo falso profeta, se tornará a única religião tolerada (cf. 14: 9 , 11 ; 15: 2 ; 16: 2 ; 19:20 ; 20: 4 ).

A visão de João do falso profeta revela três elementos fundamentais: a sua pessoa, poder e programa.

Sua Pessoa

Então vi outra besta emergir da terra; e tinha dois chifres semelhantes aos de um cordeiro e falava como o dragão. ( 13:11 )

Depois de ter visto a visão aterradora da primeira besta (Anticristo), em 13 1:10 , João então vi outra besta. Alguns vêem esta segunda besta como uma instituição, uma forma de governo, ou uma ideologia. Mas o uso de allos ( outro do mesmo tipo) indica que ele, assim como a primeira besta, vai ser uma pessoa. Mais uma prova de que vem Dt 19:20 : "E a besta foi apreendido, e com ela o falso profeta que realizou os sinais em sua presença, com que enganou os que receberam o sinal da besta e os que adoraram a sua imagem ; estes dois foram lançados vivos no lago de fogo que arde com enxofre ". Obviamente, é o povo, e não ideologias, instituições ou governos, para que Deus irá lançar no inferno.

Em contraste com a primeira besta, que vai vir para cima do mar ( 13: 1 ), a segunda besta virá . subir da terra como o Anticristo, o falso profeta será habitado por um demônio do abismo (veja os comentários sobre 13: 1 no capítulo 4 deste volume), que é retratado aqui como as profundezas flamejantes . da terra No mundo antigo, a terra era menos misteriosa e sinistra do que o mar. Que o falso profeta surge da terra sugere que ele será mais sutil, suave, menos avassalador e aterrorizante do que o Anticristo. Ele será cativante e persuasivo, o epítome dos lobos em pele de cordeiro Jesus alertou para ( 07:15 Matt. ).

A descrição da primeira besta, com seus dez chifres e sete cabeças, dez diademas, e sete nomes blasfemos ( 13: 1 ), foi grotesco e assustador. Em contraste, a segunda besta apenas tinha dois chifres. Isso indica que ele não é caracterizada pela mesma força enorme que o Anticristo.E, ao contrário do selvagem, feroz, e mortal Anticristo, que é comparado a um leopardo, urso e leão ( 13: 2 ), o falso profeta parece tão inofensivo quanto . cordeiro Ele não vem como um ditador conquistar, mas na superfície aparece como um enganador sutil, com mansidão e ternura, embora não sem grande autoridade.

Apesar de sua aparência enganosamente suave, o falso profeta não é menos um filho do inferno do que o Anticristo. Isso é evidente, porque ele falou como um dragão -a voz estranha na verdade, para um cordeiro. O falso profeta, como o Anticristo ( 13: 2 , 5 ), será o dragãoporta-voz de Satanás, falando suas palavras. Mas ele não vai ecoar as tiradas de blasfêmia contra Deus, que derramarei dos lábios de Anticristo ( Dn 11:36 ). Em vez disso, ele vai falar palavras cativantes, enganando de louvor sobre o Anticristo, atraindo o mundo para adorar aquele vil, ditador satânico.

Falsos profetas muitas vezes aparecem manso, suave e inofensiva. Eles oferecem esperança e soluções para os problemas que incomodam homens e mulheres. No entanto, eles são sempre as vozes do inferno, e quando abrem a boca, Satanás fala. Por isso, será entre os horrores indizíveis da Tribulação. O falso profeta virá como um cordeiro, falando palavras falsas, enganosas de conforto. Ele vai prometer o sofrimento, as pessoas atormentadas do mundo de que tudo ficará bem se só eles vão adorar o Anticristo. Mas aqueles que se apaixonar por suas mentiras sutis vai enfrentar o julgamento terrível de Deus (cf. 14: 9-11 ; 16: 2 ).

Seu Poder

Ele exerce todo o poder da primeira besta na sua presença. E ele faz com que a terra e os que nela habitam adorem a primeira besta, cuja chaga mortal fora curada. E faz grandes sinais, de maneira que até fogo faz descer do céu à terra, à vista dos homens. E engana os que habitam sobre a terra por causa dos sinais que lhe foi dado para realizar na presença da besta, dizendo aos que habitam na terra que fizessem uma imagem à besta que recebera a ferida da espada e tem ganham vida. ( 13 12:14 )

Embora primeiramente um enganador sutil, o falso profeta não será impotente. João observa que ele exerce todo o poder da primeira besta (Anticristo). Alguns acreditam que o falso profeta irá substituir o Anticristo e governar sozinho durante a Grande Tribulação. Isso é impossível, no entanto, uma vez que o texto diz explicitamente que o falso profeta exerce sua autoridade na presença do Anticristo (cf. v. 14 ; 19:20 ). Além disso, tanto o falso profeta e Anticristo estarão vivos quando Cristo voltar ( 19:20 ).

O que está sendo dito aqui é que o falso profeta vai exercer o mesmo tipo de poder e autoridade como o Anticristo faz demoníaca, já que ambos estão habilitadas pela mesma fonte infernal. Que ele exerce sua autoridade em Anticristo presença implica que o Anticristo ter delegado essa autoridade a ele. A missão do falso profeta será usar todos os meios à sua disposição a partir do Anticristo para causar a terra e os que nela habitam adorem a primeira besta. Ele vai liderar o culto de adoração em todo o mundo Anticristo.

Os esforços do falso profeta para promover a adoração do Anticristo receberá um grande impulso a partir de um surpreendente, espetacular evento: a cura aparente (Anticristo) a primeira besta ferida fatal (cf. v. 3 ; 17: 8 ). Como observado na discussão Dt 13:3 , Jo 2:23 ; Jo 6:2. ). Aqueles que rejeitam o evangelho salvadora do Senhor Jesus Cristo ansiosamente aceitar o evangelho falso condenatório pregado pelo profeta e um falso evangelho aparentemente verificada por meio de sinais sobrenaturais espetaculares.

Que Satanás pode fabricar sinais sobrenaturais Está claro nas Escrituras. Janes e Jambres, os magos na corte do Faraó ( 2 Tim. 3: 8-9 ), imitou alguns dos milagres que Deus fez por intermédio de Moisés e Arão ( Ex. 7: 11-12 , Ex 7:22 ). Atos 8:9-11 descreve "um homem chamado Simão, que anteriormente estava praticando magia na cidade e surpreendente o povo de Samaria, dizendo ser alguém grande, e todos eles, do menor para o maior, prestavam atenção a ele, dizendo:" Este homem é o que é chamado o Grande Poder de Deus '. E eles foram dando-lhe atenção, porque ele tinha há muito tempo espantou-los com suas artes mágicas. " Os sinais realizados pelo falso profeta serão muito superiores aos de um mago do pequeno-tempo como Simon.

Por incrível que pareça, o falso profeta, imitando as duas testemunhas ( 11: 5 ), . até fogo faz descer do céu à terra O tempo presente de poieō ( faz ) sugere que ele irá executar várias vezes este ato sobrenatural na presença de homens para impressioná-los com o seu poder. Deus tem muitas vezes demonstrou Seu poder sobrenatural, enviando fogo do céu (cf. 11: 5 ; Gn 19:24 ; Lev. 10: 1-2 ; 1Rs 18:381Rs 18:38 ; 2 Reis 1: 9-12 ; 1Cr 21:261Cr 21:26 ; 2Cr 7:12Cr 7:1 ). Porque os crentes conhecem a verdade e são protegidos por seu Deus (cf. João 10:3-5 , Jo 10:14 , 27-30 ), eles irão reconhecer o ensino do falso profeta como mentiras e não se deixe influenciar por causa dos sinais que lhe foi conferido —lo a realizar na presença da besta. Que o mundo incrédulo serão enganados se deve não só ao engano da injustiça de Satanás, os demônios, o Anticristo e do falso profeta, mas também vem como o julgamento de Deus. Pregação do falso profeta terá sucesso em parte porque ele vai chegar "com todo o engano da injustiça para os que perecem, porque não acolheram o amor da verdade para serem salvos" ( 2Ts 2:10 ). Mas também vai ter sucesso porque "Deus lhes enviará uma influência ilusória para que eles vão acreditar no que é falso, a fim de que todos sejam julgados os que não creram a verdade, mas tiveram prazer na iniqüidade" ( vv. 11— 12 ).

À medida que o poder do Anticristo e o poder de persuasão do falso profeta crescer, Satanás vai escalar a falsa religião do mundo de culto Anticristo. Humanidade acabará por vir a sê-lo completamente sob a influência do falso profeta que as pessoas vão obedecer seu comando para fazer uma imagem à besta. O mundo vai se envolver na mais chocante idolatria flagrante já vi. Como Nabucodonosor antes dele ( Dan. 3 ), mas em uma escala global, o Anticristo, auxiliado pelo falso profeta, vai criar uma estátua de si mesmo como um símbolo de sua divindade e de culto em todo o mundo. Esta imagem blasfema provavelmente será criado no terreno do templo em Jerusalém (cf. 2Ts 2:1 ) e será conectado com a abominação da desolação ( Dn 9:27 ; Dn 11:31 ; Dn 12:11 ; Mt 24:15 ). Será uma homenagem ao incrível poder do Anticristo, que recebera a ferida da espada e voltou à vida (cf. vv. 3 , 12 ), para conquistar aparentemente morte.

Seu Programa

E foi dada a ele para dar fôlego à imagem da besta, para que a imagem da besta sequer falar e fazer com que todos quantos não adorassem a imagem da besta para ser morto. E faz que a todos, pequenos e grandes, ricos e pobres, e os homens livres e os escravos, a ser posto um sinal na sua mão direita ou na testa, e ele prevê que ninguém será capaz de comprar ou vender, senão aquele que tiver o sinal, ou o nome da besta, ou o número do seu nome. Aqui há sabedoria. Aquele que tem entendimento, calcule o número da besta, pois é o número de um homem; eo seu número é 666. ( 13 15:18 )

A imagem idólatra do Anticristo será diferente de qualquer outro ídolo da história humana. A Bíblia com desdém denuncia ídolos como tendo bocas, mas ser incapaz de falar ( Sl 115:5 ; Is 46:7 ). Mas, em mais uma exibição de seu poder para enganar, o falso profeta vai dar fôlego à imagem da besta, para que a imagem da besta sequer falar. Respiração traduz pneuma , não Zoe ou bios , as palavras gregas normalmente traduzido vida. O falso profeta vai animar a imagem do Anticristo para que ele dá a aparência de estar vivo. Com incrível tecnologia de efeitos especiais de hoje e robótica, que não está fora do reino das possibilidades. Acrescente a isso desesperada necessidade do mundo, em meio à carnificina da Tribulação, a acreditar em um conquistador a morte, e o ardil torna-se muito crível.

Depois de seu imenso sucesso em todo o mundo e depois de deixar sua fachada de Gentilza, o falso profeta vai causar tantos quantos não adorassem a imagem da besta para ser morto. Como no caso da imagem de Nabucodonosor de ( Dn 3:6 ; Mateus 25:31-40. ). Nem o Anticristo e seus capangas matar todos os judeus (cf. 12: 6-7 , 14 ); dois terços deles perecerá, mas o resto vai ser protegido ( 13 8:38-13:9'>Zacarias 13:8-9. ).

Como parte de seu plano para impor a adoração do Anticristo, o falso profeta vai exigir todas as categorias de incrédulos, resumir-se a pequenos e os grandes, e os ricos e os pobres, e os homens livres e os escravos, para ser dada uma marca na mão direita ou na testa.Marcos ( charagma , a partir charassō , "Eu gravo") era o termo para imagens ou nomes do imperador em moedas romanas. No mundo antigo, tais marcas (tatuagens ou marcas) foram comumente dado aos escravos, soldados e devotos de cultos religiosos (cf. Gl 6:17 ). Deus selado, com uma marca na testa, os 144:000 para preservá-los de Sua ira contra o mundo incrédulo ( 7: 2-3 ); o falso profeta marca o não salvo para preservá-los da ira de Anticristo contra o povo de Deus. A marca irá significar que a pessoa carrega é um adorador e seguidor leal do Anticristo. Da mesma forma, os imperadores romanos necessária seus súditos para provar sua lealdade, oferecendo sacrifícios a César. Aqueles que se recusaram, como aqueles que se recusam a tomar a marca do Anticristo, estavam sujeitos à execução.

Além da ameaça constante da morte, recusando-se a receber a marca da besta terá consequências práticas terríveis na vida diária: ninguém será capaz de comprar ou vender, senão aquele que tem a marca. império do Anticristo vai manter estrito controle econômico o mundo.Alimentos, roupas, suprimentos médicos, e as outras necessidades da vida, potencialmente, em demanda na terra devastada, que sentiu o juízo de Deus ( 6: 5-6 ), será inalcançável para aqueles sem a marca. Currency provavelmente desaparecer, para ser substituído por crédito controlada. Em vez de um cartão de crédito, que podem ser perdidos, as pessoas terão uma marca (possivelmente, um código de barras) na testa ou na mão. Digitalizando testa ou nas mãos das pessoas que identificá-los a um sistema informático central. A vida sob os governos totalitários no nosso tempo proporciona um leve vislumbre do que está por vir. Um homem que viveu sob o regime comunista de Bulgária comentou:

Você não consegue entender e você não pode saber que o mais terrível instrumento de perseguição que já foi inventado é um cartão de racionamento inocente. Você não pode comprar e você não pode vender, senão de acordo com o que pouco, cartão inocente. Se eles, por favor, você pode ter morrido de fome, e se eles, por favor, você pode ser despojado de tudo o que tem; para que você não pode negociar, e você não pode comprar e você não pode vender, sem permissão. (Citado em WA Criswell, Sermões expositivas sobre a Revelação [Grand Rapids: Zondervan, 1969], 4: 120-21)

A pressão para ceder à adoração do Anticristo será muito pior do que qualquer coisa que já experimentei na história humana. A vida será praticamente impossível de se viver, por isso as pessoas são obrigadas a se curvar ao rei demonizado, não será solicitado apenas por engano religioso, mas também pela necessidade econômica.
Além disso descrever a marca, João observa que será composto de o nome da besta, ou o número do seu nome. Anticristo terá uma designação universal, o seu nome dentro de um sistema de numeração. A identificação exata de que a frase não é clara. O que está claro é que todos serão obrigados a ter a identificação de marca ou sofrer as conseqüências.

A exclamação aqui é a sabedoria é um aviso para os que estiverem vivos naquele momento para ser sábio e perspicaz. Eles terão de reconhecer o que está acontecendo e entender o significado do número conectado com o nome do Anticristo. Aqueles com compreensão será capaz de calcular o número do animal, para o que o número é de um homem; eo seu número é 666. Talvez as pessoas sem detalhes em Apocalipse tem intrigado mais do que este número. Não houve nenhum fim à especulação quanto ao seu significado e como calculá-lo. Em grego, hebraico e latim, cartas tinham equivalentes numéricos, e uma infinidade de planos de associar os nomes de indivíduos históricos com o número 666 têm sido formuladas. Nero, Calígula, Domiciano, Napoleão, Hitler, Mussolini, Stalin, e uma série de outros foram propostos, com base em algum tipo de renderização matemática complicada das letras em seu nome. Toda essa especulação é inútil; uma vez que o Anticristo ainda está por vir, o número 666 não pode ser associado a qualquer indivíduo histórico. O pai da Igreja Irineu advertiu contra a especular sobre a identidade da pessoa associada ao número 666 até que a pessoa chega à cena (Alan F. Johnson, Apocalipse, Comentário Bíblico do Expositor [Grand Rapids: Zondervan, 1996], 137). Robert L. Tomé dá uma perspectiva muito razoável:

A melhor parte da sabedoria é estar contente que a identificação ainda não está disponível, mas será quando o futuro falso Cristo ascende ao trono. A pessoa a quem se aplica 666 deve ter sido futuro em tempos de João, porque João significava claramente o número de ser reconhecível para alguém. Se não era perceptível a sua geração e aqueles imediatamente após ele, e não era-a geração a quem será perceptível deve ter ficado (e ainda está) no futuro. As gerações passadas forneceram muitas ilustrações desta personagem futuro, mas todos os candidatos últimos provaram ser inadequados como realizações. Cristãos de geração em geração pode se manifestar a mesma curiosidade como os profetas do passado em relação aos seus próprios profecias (cf. 1 Pd 1: 10-11. ), mas sua curiosidade permanecerá insatisfeito até o tempo do cumprimento chega. (Robert L. Tomé, Apocalipse 8:22: Um comentário exegético [Chicago: Moody, 1995], 185)

O significado preciso do número 666 aguarda o tempo futuro do Anticristo, mas é de salientar que o número é o de um homem. Sete, o número da perfeição, é o número de Deus. Desde que o homem fica aquém da perfeição, o seu número é seis. O homem foi criado no sexto dia (Gênesis 1:26-31 ); escravos foram libertados depois de seis anos de serviço ( Ex 21:2 ; cf. Ap 20:10 ).

Esta passagem decepcionante não se destina a ser a fonte de especulações infrutíferas sobre seus detalhes. Em vez disso, ele se destaca como um aviso para o mundo incrédulo. Ele também desafia os crentes a levar cuidadoso, atento, uma vida religiosa (cf. 1Pe 4:7 ), e para evangelizar um mundo irremediavelmente perdido, dirigiu-se para a destruição. Os crentes devem proclamar o evangelho fielmente salvadora do Senhor Jesus Cristo, e, assim, salvar as almas dos homens e mulheres do desastre que paira apenas sobre o horizonte.


Barclay

O NOVO TESTAMENTO Comentado por William Barclay, pastor da Igreja da Escócia
Barclay - Comentários de Apocalipse Capítulo 13 do versículo 1 até o 18

Apocalipse 13

O poder da besta — Ap 13:1-18). Em 2Ts 2:6-7 o mais correto é interpretar que a força que detém a iniqüidade e evita que o mundo caia no caos é o império Romano. No Apocalipse as coisas são diferentes. surgiu o culto a César. Os imperadores se atribuem nomes blasfemos, "divino", "Filho de Deus", "Salvador". "Senhor". O poderio de Roma se arma para abolir a fé cristã. Roma converteu-se em agente e instrumento do demônio.

H. B. Swete vê na descrição da besta um símbolo do poderio de Roma. O Império exerce uma vigilância felina, manifesta a astúcia e a

crueldade do leopardo, sempre preparado para saltar sobre sua presa. Conta com o poder e a força demolidores do urso que pode afogar a sua vítima com um abraço. É como o leão, cujo rugido aterra ao rebanho e

lhes fala de morte e destruição. Tal como o interpreta H. B. Swete, o simbolismo se adapta à situação de Roma em seu ataque contra a Igreja cristã.

No versículo 4 encontramos uma paródia lúgubre e horrenda. "Quem como a besta?" é uma paródia da grande pergunta “Ó SENHOR, quem é como tu entre os deuses?” (Ex 15:11).

H. B. Swete assinala o terreno no qual prevalece a besta. "Quem

poderá lutar contra ela?" Sua grandeza não radica na moral mas na mera força bruta. Qualquer império que se baseia sobre a força bruta e não sobre a grandeza moral é um império contrário a Deus. A afirmação de que a besta falava grandes coisas e blasfêmias (versículo
5) vem da descrição que se encontra em Daniel. Ao falar do chifre pequeno diz que dizia coisas orgulhosas e arrogantes contra Deus (Dn 7:8, Dn 7:20).

Nesta seção, assim como no resto do capítulo, notamos uma grande verdade. Satanás sempre está buscando instrumentos para empregar

neste mundo. Assim como Deus busca mãos para empregar, Satanás faz o mesmo. Neste mundo, todo homem e toda nação podem fazer a mesma opção: ser instrumentos de Satanás ou de Deus.

INSULTO A DEUS

13 6:66-13:9'>Apocalipse13 6:66-13:9'> 13 6:66-13:9'>13 6:9

O versículo seis apresenta dificuldades. Diz que a besta abriu sua

boca para proferir blasfêmias contra Deus, para insultar seu tabernáculo, seu nome e os que habitam no céu.

Podemos interpretar estas palavras em dois sentidos.

  1. Pode-se tomar num sentido muito general. Pode significar que o poder do império e a instituição do culto a César é uma blasfêmia contra Deus e sua morada, o céu, e contra os que habitam nele, quer dizer, os anjos. Se desejamos aprofundar podemos analisar mais a fundo a palavra que se emprega para dizer "tabernáculo". O termo grego é skene que significa "tenda, tabernáculo ou morada". Agora, apesar de não ter nenhuma relação com ela, a palavra grega skene sempre lembrava aos judeus o termo hebraico shekiná, que significa "a glória de Deus". Ambos os termos são tão parecidos que os judeus sempre relacionam o tabernáculo de Deus com sua glória. De maneira que pode ser que João diga que toda a conduta do Império Romano e em especial a instituição do culto a César é um insulto à glória de Deus, coisa que, por outro lado, é certo.
  2. Não obstante pode-se tomar a passagem num sentido mais restringido. A besta é o Império Romano. Pode ser que João pensasse em todas as formas, não só as que correspondiam a sua época mas em todas as formas em que Roma tinha insultado a Deus e sua morada. Quando analisávamos a atitude dos imperadores romanos para com o culto a César vimos que a maioria sentia-se incomodado por ele; somente Calígula, que reinou entre os anos 37:41 de nossa era, creu em sua própria divindade. Calígula era bastante anormal. Sofria de epilepsia e

era louco. Afirmava que era deus, que se deviam construir altares em todo o império para honrá-lo e que todo mundo devia lhe render culto.

Calígula deu um passo que nenhum outro imperador se animou a dar. Os judeus sempre tinham sido excetuados de render culto a César.

Os romanos sabiam muito bem que nada arrancaria os judeus de seu culto ao Deus único e, portanto, concederam-lhes o privilégio especial de observar sua própria religião e adorar a Deus a seu modo. Isto está intimamente ligado ao fato que os judeus eram o único povo dentro do

império que estava excetuado do serviço militar devido à sua obediência estrita às leis sobre a comida e sobre o sábado. Todo isso fazia impossível incorporá-los ao exército romano. Calígula. entretanto se

negou a aceitar os direitos dos judeus. Foi ainda mais longe, insistiu em que se pusesse sua imagem no tabernáculo do templo de Jerusalém. Não é difícil imaginar a reação dos judeus. Estavam dispostos a padecer o

extermínio antes que aceitar semelhante profanação do lugar sagrado (Josefo, Antiguidades dos judeus Ap 18:8). Foi uma grande sorte Calígula morrer antes de pôr em prática seu projeto, pois teria significado a

iniciação de uma das guerras mais sangrentas da história. Não seria nada difícil que João pensasse neste incidente aberrante do passado ao falar dos insultos proferidos pela besta contra o tabernáculo de Deus.

PERIGO TERRESTRE E SEGURANÇA DIVINA

13 6:66-13:9'>Apocalipse13 6:66-13:9'> 13 6:66-13:9'>13 6:9 (continuação)

Foi permitido que a besta vencesse todos aqueles cujos nomes não estavam escritos no livro da vida. O livro da vida aparece com freqüência no Apocalipse (Ap 2:7,Ap 2:11,Ap 2:17, Ap 2:29; Ap 3:6,Ap 3:13,Ap 3:22). A idéia é a seguinte.

No mundo antigo os governantes tinham listas dos cidadãos de seus reinos. Enquanto alguém vivesse e fosse um bom cidadão seu nome mantinha-se nas listas. Quando morria ou perdia seus direitos como cidadão, o nome era apagado. O Livro da Vida é o registro dos nomes

daqueles que pertencem ao Reino de Deus.

O versículo 8 apresenta um problema de tradução. A versão grega oferece duas possibilidades. “Aqueles cujos nomes desde o princípio do mundo não estão escritos no livro da vida do Cordeiro que foi morto.” (Trad. Brasil.; conforme B.J.) ou “Aqueles cujos nomes não foram escritos no Livro da Vida do Cordeiro que foi morto desde a fundação do mundo.” (Almeida Atualizada; conforme Nova Versão Internacional)

  1. A primeira tradução é paralela à que aparece em Ap 17:8. Nesse caso, não há problemas. Tem muita semelhança com Ef 1:4,

onde Paulo afirma que Deus nos escolheu em Jesus Cristo antes do princípio do mundo. O sentido seria que Deus escolheu os seus desde o começo do tempo e nada, na vida ou na morte, no tempo ou na

eternidade, nada do que possa fazer o demônio ou o Império Romano poderão tirá-los da mão de Deus. Esta é a versão que apresentam as últimas traduções.

  1. A segunda tradução refere-se a Jesus Cristo como o Cordeiro que foi imolado desde o começo do mundo. Teríamos algo muito semelhante ao que aparece em 1 Pedro 1:19-20, onde Pedro afirma que Jesus e seu

sacrifício foram ordenados antes do começo do mundo. Os judeus criam que o arcanjo Miguel tinha sido criado antes do princípio do mundo, como mediador entre Israel e Deus. Segundo outra tradição apócrifa,

Moisés teria sido criado antes do princípio do mundo, para agir como mediador da aliança entre Deus e Israel. De maneira que, no pensamento judeu não seria surpreendente ler que Jesus tinha sido criado antes do princípio do mundo para ser o Salvador e o Redentor da

humanidade.

Em ambas as traduções encontramos duas verdades muito valiosas. A primeira afirma que Deus conhece seus filhos desde antes da criação e

que nada pode tirá-los de seu cuidado e de sua mão. A segunda significaria que o amor redentor de Deus é ainda mais antigo que seu poder criador; seu propósito redentor é anterior à criação; seu amor

redentor, revelado em Jesus Cristo, remonta-se até antes do começo do tempo.

A segunda tradução é a que apresenta a versão Almeida Revista e Atualizada. Ambas são belas e verdadeiras, mas se devemos escolher ficaremos com a primeira, pois isso é o que repete João em Ap 17:8.

AS ÚNICAS ARMAS DO CRISTÃO

Ap 13:10

À primeira vista, a interpretação desta passagem é difícil.

Contém duas citações. A primeira corresponde a Jr 15:2, onde o profeta é chamado para dizer ao povo que aqueles que devem ir à

morte, irão à morte; que aqueles que devam ir à espada, irão à espada; que aqueles que a fome, irão a fome e que aqueles que a cativeiro, assim o farão. A idéia é que não se pode evitar o desígnio de Deus. O que Deus decidiu é o que devem fazer os homens. Logo o versículo cita as

palavras de Jesus tal como aparecem em Mt 26:52. Quando a multidão chega ao Jardim do Getsêmani para prender Jesus, Pedro desembainha sua espada para defender ao Mestre; mas Jesus lhe diz:

“Embainha a tua espada; pois todos os que lançam mão da espada à espada perecerão.” O que significam as palavras deste versículo? Há três elementos.

  1. O homem deve aceitar o que Deus ordenou para ele. Se nos tempos tremendos de perseguição, a fé cristã implica o cativeiro, o cristão deve aceitá-lo sem queixas nem hesitações. De maneira que a

primeira afirmação é que o cristão deve aceitar tudo o que implica o fato de ser um discípulo de Jesus. Já lhe advertiu que ser cristão implica tomar uma cruz, ser odiado até pelos seres mais queridos, juízos, açoite,

prisão, morte.

  1. Em segundo lugar, este versículo afirma que ao cristianismo nunca pode defender-se pela força. O homem que toma a espada, morre por ela. O evangelho do amor jamais pode defender-se com métodos

violentos. Sempre devemos lembrar que quando o governo romano

começou as perseguições haveria cem mil cristãos no Império; entretanto, jamais lhes ocorreu empregar a força para resistir. Esta é uma verdade que continua sendo válida: a justiça nunca pode defender-se com injustiças. Quando o cristianismo começa a defender-se com a força, deixa de ser cristianismo. É um paradoxo intolerável defender o evangelho do amor de Deus empregando a violência dos homens.

  1. Entretanto, o cristão conta com suas armas, a paciência e a fé. A palavra que se traduz como paciência é hupomone, que não significa

limitar-se a suportar as coisas passivamente. Significa aceitar com valentia o pior que pode oferecer a vida e convertê-lo em glória. O termo que se traduz por fé ou lealdade é a palavra grega pistis. Refere-se a essa

fidelidade que jamais titubeará em sua devoção absoluta ao Mestre e Senhor.

O cristão deve aceitar o que implica o fato de sê-lo. Jamais pode

defender a fé do amor com o arma da força bruta. Deve triunfar em sua batalha contra o mundo apresentando a todos os homens a paciência e a fé que o temor ou a honra dos homens não poderão jamais comover.

O PODER DA SEGUNDA BESTA

13 11:66-13:17'>Apocalipse13 11:66-13:17'> 13 11:66-13:17'>13 11:17

Esta passagem trata da segunda besta, a que vem da terra. Já vimos no material introdutório que se trata da organização estabelecida para propagar o culto a César e impô-lo ao longo do Império. Fazem-se

algumas afirmações a respeito deste poder.

  1. Executa sinais e maravilhas, como fazer descer fogo do céu e fazer a imagem da besta falar. Em todas as partes havia imagens e

estátuas do imperador, em cuja presença se celebrava o culto oficial. Todos os sacerdotes das religiões antigas sabiam como fazer sinais e maravilhas e como fazer falar com uma imagem. Empregavam-se todos os artifícios e os truques do ofício para surpreender e esmagar. O faraó

tinha seus magos, na época de Moisés, e o sacerdócio imperial tinha seus peritos ventríloquos e demais.

Todo isso exercia um poder enganador e sedutor ao mesmo tempo. No versículo 11 nos encontramos com uma frase curiosa. afirma-se que

esta besta tem dois chifres semelhantes aos de um cordeiro. De maneira que se trata de uma triste zombaria ao Cordeiro, no sentido que lhe davam os cristãos. Mas também se afirma que fala como um dragão. É possível que a frase dissesse que falava como uma serpente. Nesse caso,

faria referência à serpente que seduziu a Eva no Paraíso. A serpente convenceu a Eva que comesse o fruto proibido, dizendo-lhe que era bom e belo e que a faria sábia. O sacerdócio imperial podia empregar técnicas

de sedução. Poderiam dizer: "Vejam o que Roma fez por vocês, vejam a paz e a prosperidade de que desfrutam. Alguma vez conheceram um benfeitor maior que o imperador? Sem dúvida, por gratidão, podem

oferecer-lhe este ato formal de culto." Tudo isto podia apresentar-se como algo muito convincente. Uma das tentações mais sutis radica em que sempre existem argumentos muito sólidos para afirmar que a Igreja

deve pactuar com o mundo. Cada vez que a Igreja pactua com o mundo converte-se ao mundo e deixa de ser a Igreja, traindo deste modo a Cristo.

  1. Esta besta faz matar a todos aqueles que se negam a lhe render culto. Assim o estabelecia a lei, em realidade. Se um cristão negava-se a adorar a César merecia a morte. Nem sempre se cumpria a condenação, mas aquele que não tinha a marca da besta não podia vender nem

comprar. Quer dizer, se alguém se negava a adorar o imperador, perdia seu emprego, seu negócio era boicotado, exerciam-se pressões econômicas sobre ele, de maneira tal que, ainda que se perdoasse sua

vida, ficava economicamente arruinado. O mundo sabe como pressionar os quais não aceitam seus valores. Pode suceder ainda hoje que o cristão deva optar entre o êxito material e a lealdade a Jesus Cristo.

A MARCA DA BESTA

13 11:66-13:17'>Apocalipse13 11:66-13:17'> 13 11:66-13:17'>13 11:17 (continuação)

Aqueles que tinham adorado a César segundo as leis vigentes tinham sobre si a marca da besta. Esta marca estava na mão direita ou na

fronte. Não há dúvida a respeito do origem desta imagem. Esta é outra das zombarias a um costume sagrado entre os judeus. Quando o judeu orava usava filactérios sobre o braço esquerdo e sobre a fronte. Os

filactérios eram pequenas caixas de couro com rolos de pergaminhos onde estavam inscritos as seguintes passagens: 13 1:2-13:10'>Êxodo13 1:2-13:10'> 13 1:2-13:10'>13 1:10; 13 11:2-13:16'>13 11:16; Deuteronômio 6:4-9; 13 5:11-21'>11:13-21. Quem usava estes filactérios

demonstrava ser um judeu devoto. A marca da besta era uma brincadeira espantosa a este costume sagrado dos judeus.

Qual era a marca da besta? A palavra é charagma e pode provir de mais de um costume sagrado.

  1. Às vezes os escravos domésticos eram destacados com a marca de seu dono. Entretanto, em geral era costume praticar esta marca só se tinham escapado ou tinham cometido uma falta grave. Esta marca

recebia o nome de estigma. Até o dia de hoje falamos do estigma que implica uma ação desonrosa. Se a marca se relacionar com isto significa que aqueles que rendem culto são os escravos, quer dizer, que

pertencem à besta.

  1. Às vezes os soldados se marcavam com o nome de algum chefe por quem sentiam grande respeito. Em certo sentido, é o equivalente ao

costume moderno de tatuar o corpo com a imagem ou o nome de uma pessoa muito querida. Se relacionarmos a marca com isto significa que aqueles que rende culto à besta são seus fiéis seguidores.

  1. Todo contrato de compra ou venda tinha um charagma, um selo. Sobre este selo estava inscrito o nome do imperador reinante e a data. O selo imperial era o sinal de um contrato que se tinha celebrado e tinha sido aceito. Se conectarmos a marca com este dado,

significará que aqueles que adoram a besta aceitam sua lei e autoridade.

  1. Todo o dinheiro tinha gravada a cabeça do imperador e uma inscrição com seu nome, para demonstrar que lhe pertencia. Se a marca se relacionar com isto, também significa que aqueles que a possui pertencem à besta.
  2. A marca da besta pode relacionar-se com o costume que mencionamos na introdução a este capítulo. Depois de ter queimado a medida de incenso e depois render culto ao César os cidadãos recebiam um certificado onde constava que tinha completo com a lei. Esse certificado era uma espécie de seguro contra a perseguição e a morte e dava o direito de comercializar.

A marca da besta pode ser o certificado de culto que o cristão só podia obter se renegava de sua fé e de seu Senhor. Quando tinha o

certificado na mão era catalogado como adorador de César e negador de Cristo.

O NÚMERO DA BESTA

Ap 13:18

Este versículo diz que o número da besta é seiscentos e sessenta e seis. É muito provável que se tenham feito mais esforços para decifrar esta passagem que os dedicados a qualquer outro versículo das

Escrituras.

Quem é esta besta diabólica. demoníaca, cujo símbolo é o número seiscentos e sessenta e seis? Devemos lembrar que os povos antigos

careciam de cifras e empregavam as letras do alfabeto para escrever os números. A letra A é o 1, a letra B é o 2 e assim sucessivamente. Sendo assim, toda palavra e em especial, todo nome próprio, também pode ser

um número. As letras não só indicam o nome em questão mas também se lhes dá seu valor numérico também pode-se obter uma soma em cifras.

Deissmann cita um caso no qual deu-se um uso romântico do valor numérico das letras. Um apaixonado escreveu sobre as paredes de

Pompéia: "Amo a aquela cujo número é 545. Desse modo oculto e ao mesmo tempo, identificou a sua amada.

As interpretações com relação ao número 666 são infinitas. Visto que é o nome da besta, todos se empenham em adaptá-lo ao nome de seu

mais acérrimo inimigo. Assim é como se chegou a afirmar que se trata do Papa, de John Knox, Martinho Lutero, Napoleão e muitos outros.

Em realidade é interessante e gracioso comprovar o que pode obter o engenho ao ocupar-se deste número.

O doutor Kepler nos dá um exemplo do que se fez durante a Segunda guerra mundial com o número em questão.

Se A = 100, B = 101, C = 102, D = 103 e assim sucessivamente

podemos chegar ao seguinte resultado:

H = 107
I = 108

T = 119
L = 111
E = 104
R = 117
e a soma dá 666

Vimos, desde o começo, que o Apocalipse está escrito em código. O iniciado compreenderá a mensagem com clareza mas quem não esteja no segredo ficará confundido. É muito evidente que se terá especial cuidado com relação ao secreto do código ao chegar a este número. Simboliza o maior inimigo da igreja, a encarnação do mal e o demônio. É inegável que se guardará o segredo com o maior zelo. O que é estranho é que a chave para compreender este número deve ter-se perdido muito cedo pois nem sequer um estudioso como Irineu, que viveu no século dois a conhecia e só pôde fazer conjeturas. Já mencionamos algumas destas conjeturas. Irineu sugeriu que podia referir-se no nome Euantas. Segundo os números gregos séria assim: E = 5; U = 400; A = 1; N = 50;

T (a letra grega theta) = 9; A = 1; S = 200. O resultado da soma é 666. Não obstante, Irineu não soube dizer quem era Euantas, e a única coisa que fez foi substituir uma incógnita por outra

Outra sugestão muito comum foi que a palavra era Lateinos escrito em letras gregas. L = 30; A = 1; T = 300; E = 5; I = 10; N = 50; O = 70;

S = 200. A soma dá 666. Podia-se supor que Lateinos significava latino e podia simbolizar o Império Romano.

Outra conjetura foi que a palavra era Teitan também escrito em

caracteres gregos. Tal palavra podia ter dois significados. Em primeiro lugar, na mitologia grega os Titanes eram aqueles que se rebelou contra Deus. Em segundo lugar, o nome da família da Vespasiana, Tito e Domiciano era Tito e pode ser que se os tenha chamado Titanes.

Segundo outra versão, trata-se da palavra arnoume. Pode ser que se trate de uma forma do termo grego arnoumai que significa: "Eu nego".

Nesse caso, a palavra representaria a negação do nome de Cristo.

Nenhuma destas conjeturas é muito convincente. O próprio capítulo é que nos dá a melhor chave. Aí menciona-se mais de uma vez a cabeça

ferida e curada. Essa é a cabeça que logo será adorada. E a besta se ocupará de estender e impor o culto a essa mesma cabeça. Já vimos que essa cabeça é um símbolo da lenda segundo a qual Nero ressuscitaria e

voltaria com poder e terror. De maneira que podemos aceitar o suposto de que o número tem alguma relação com Nero. Se tomamos o nome de Nero e lhe damos suas equivalências numéricas, obteremos o seguinte resultado:

O total é 666. É interessante assinalar que em hebraico as letras de Nero César também dão como resultado 666.

Não restam muitas dúvidas de que o número da besta represente a Nero. João prediz a chegada do Anticristo sob a forma de Nero, a encarnação de todo mal, que volta para este mundo.


Dicionário

Tem

substantivo deverbal Ação de ter; ato de receber ou de passar a possuir alguma coisa: ele tem uma casa; a empresa tem muitos funcionários.
Gramática A grafia têm, com acento, refere-se à forma plural: eles têm uma casa; as empresas têm muitos funcionários.
Etimologia (origem da palavra tem). Forma Der. de ter.

Strongs

Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
Apocalipse 13: 9 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

Se alguémG1536 εἰ τίςG1536 temG2192 ἔχωG2192 G5719 ouvidosG3775 οὖςG3775, ouçaG191 ἀκούωG191 G5657.
Apocalipse 13: 9 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

95 d.C.
G1487
ei
εἰ
se
(If)
Conjunção
G191
akoúō
ἀκούω
ser idiota, louco
(the foolish)
Adjetivo
G2192
échō
ἔχω
ter, i.e. segurar
(holding)
Verbo - Presente do indicativo ativo - nominina feminino no singular
G3775
oûs
οὖς
.. .. ..
(.. .. ..)
Substantivo
G5100
tìs
τὶς
alguém, uma certa pessoa
(something)
Pronome interrogatório / indefinido - neutro acusativo singular


εἰ


(G1487)
ei (i)

1487 ει ei

partícula primária de condicionalidade; conj

  1. se

ἀκούω


(G191)
akoúō (ak-oo'-o)

191 ακουω akouo

uma raiz; TDNT - 1:216,34; v

  1. estar dotado com a faculdade de ouvir, não surdo
  2. ouvir
    1. prestar atenção, considerar o que está ou tem sido dito
    2. entender, perceber o sentido do que é dito
  3. ouvir alguma coisa
    1. perceber pelo ouvido o que é dito na presença de alguém
    2. conseguir aprender pela audição
    3. algo que chega aos ouvidos de alguém, descobrir, aprender
    4. dar ouvido a um ensino ou a um professor
    5. compreender, entender

ἔχω


(G2192)
échō (ekh'-o)

2192 εχω echo

incluindo uma forma alternativa σχεω scheo, usado apenas em determinados tempos), verbo primário; TDNT - 2:816,286; v

  1. ter, i.e. segurar
    1. ter (segurar) na mão, no sentido de utilizar; ter (controlar) possessão da mente (refere-se a alarme, agitação, emoção, etc.); segurar com firmeza; ter ou incluir ou envolver; considerar ou manter como
  2. ter, i.e., possuir
    1. coisas externas, tal com possuir uma propriedade ou riquezas ou móveis ou utensílios ou bens ou comida, etc.
    2. usado daqueles unidos a alguém pelos laços de sangue ou casamento ou amizade ou dever ou lei etc, de atênção ou companhia
  3. julgar-se ou achar-se o fulano-de-tal, estar em certa situação
  4. segurar mesmo algo, agarrar algo, prender-se ou apegar-se
    1. estar estreitamente unido a uma pessoa ou uma coisa

οὖς


(G3775)
oûs (ooce)

3775 ους ous

aparentemente, palavra primária; TDNT - 5:543,744; n n

ouvido

metáf. faculdade de perceber com a mente, faculdade de entender e conhecer


τὶς


(G5100)
tìs (tis)

5101 τις tis

τις (Strong G5100) Sem acento, é um pronome indefinido, correspondente ao latin (aliquis, quis, quidam)

Possui relação com τíς (Strong G5101) Com acento, é um pronome interrogativo. Praticamente todos os pronomes interrogativos das línguas latinas (quis? quid? cur?): Como?, Onde?, Quem?, O Que?, Por que?

Fonte: Miudinho - Mateus 16:8 {Aluizio Elias}