Enciclopédia de Juízes 17:11-11

Tradução (ARC) - 2009 - Almeida Revisada e Corrigida

Índice

Perícope

jz 17: 11

Versão Versículo
ARA e consentiu em ficar com aquele homem; e o moço lhe foi como um de seus filhos.
ARC E consentiu o levita em ficar com aquele homem: e este mancebo lhe foi como um de seus filhos.
TB e, concordando em ficar com o homem, foi-lhe como um de seus filhos.
HSB וַיּ֥וֹאֶל הַלֵּוִ֖י לָשֶׁ֣בֶת אֶת־ הָאִ֑ישׁ וַיְהִ֤י הַנַּ֙עַר֙ ל֔וֹ כְּאַחַ֖ד מִבָּנָֽיו׃
BKJ E o levita ficou contente em habitar com o homem; e o moço foi para ele como um dos seus filhos.
LTT E aquiesceu o levita em habitar com aquele homem; e o moço lhe foi como um de seus filhos.
BJ2 O levita concordou em ficar com esse homem, e o jovem foi para ele como um dos seus filhos.
VULG Acquievit, et mansit apud hominem, fuitque illi quasi unus de filiis.

Referências Cruzadas

As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Juízes 17:11

Livros

Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.

Referências em Livro Espírita

Não foram encontradas referências em Livro Espírita.

Referências em Outras Obras

Não foram encontradas referências em Outras Obras.

Comentários Bíblicos

Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.

Beacon

Comentário Bíblico de Beacon - Interpretação abrangente da Bíblia por 40 teólogos evangélicos conservadores
Beacon - Comentários de Juízes Capítulo 17 do versículo 1 até o 13
SEÇÃO V

UM APÊNDICE

Juízes 17:121:25

Os cinco últimos capítulos do livro de Juízes aparecem como um apêndice da parte principal da narrativa, finalizada com a morte de Sansão. Dois eventos são descritos ali: uma migração da tribo de Dã, juntamente com o estabelecimento da cidade e de um lugar sagrado em Dã no extremo norte de Canaã (caps. 17 e
18) ; e a quase extinção da tribo de Benjamim, seguida de sua reabilitação parcial (caps. 19 a 21).

É impossível estabelecer a datação desses eventos. A seção inteira está marcada por um espírito geral de falta de lei. Somente três pessoas são citadas por seus nomes. Há indicações de que o registro das histórias mencionadas aqui seja bem posterior aos fatos. Em quatro lugares menciona-se que não havia rei naqueles dias (17.6; 18.1; 19.1; 21.25), a fim de indicar que o reino fora estabelecido na época em que se fizeram os registros escritos. A referência ao cativeiro do reino do Norte em 18.30 apontaria para uma data de composição posterior a 722 a.C. Por outro lado, a referência a Finéias, neto de Arão (20.28), impõe ao evento descrito nos capítulos 19:21 uma data bem no início do período dos juízes.

A. OS DANITAS EXPANDEM-SE, 17:1-18.31

1. O Santuário Particular de Mica (17:1-6)

Somos primeiramente apresentados a uma família que vive no território de Efraim, cujo filho Mica (1) roubara 1.100 peças de prata de sua mãe. O nome Mica ("Quem é como o Senhor?") era muito popular nos tempos do Antigo Testamento. São citadas qua-tro outras pessoas que possuíam o mesmo nome: um rubenita (1 Cr 5,5) ; o pai de Abdom (2 Cr 34.20 e Micaías em 2 Rs 22,12) ; um filho de Meribe-Baal (1 Cr 8,34) e o bastante conhecido profeta menor Miquéias (Mq 1:1; a semelhança está no hebraico).

A restituição promovida por Mica não foi voluntária, porque sua mãe lançara maldi-ções (2) contra o ladrão, e um homem bastante supersticioso certamente temeria manter para si um ganho obtido desonestamente. Em retribuição, a mulher consagrou a prata ao Senhor para fazer uma imagem de escultura e de fundição (3), ou seja, um ídolo. Esta associação de idolatria com o nome do Senhor é uma triste constatação do alcance da corrupção promovida pela religião cananéia sobre a adoração pura a Deus. A imagem de fundição, um termo que também significava "cobertura", pode ter sido um tipo de revestimento com o mesmo formato do ídolo que ela guardava.

A mãe separou 200 peças do montante recuperado e entregou a um ourives que fez a imagem e sua cobertura. Mica fez um santuário com um éfode (para ser usado por um sacerdote enquanto estivesse diante do santuário) e terafins, e então consagrou a um de seus filhos, para que lhe fosse por sacerdote (5). Terafins eram pequenas ima-gens caseiras de deuses (Gn 31:19-30,34), freqüentemente mencionadas no AT. Eles es-tavam associados à adoração pagã, embora tenham sido adotados pelos israelitas, de maneira ilícita, em alguns momentos.'

A anarquia civil e religiosa é explicada com base no fato de que não havia rei em Israel naqueles dias para instruir o povo. Como conseqüência, cada homem fazia o que achava ser certo. Este é o abismo no qual qualquer pessoa vai mergulhar mais cedo ou mais tarde quando abandonar os princípios morais absolutos e a autoridade das Escrituras.

  • Mica Contrata um Levita (17:7-13)
  • Um jovem levita que vivia em Belém da Judéia procurava um lugar para viver. Viajou para o norte e chegou à casa de Mica. Quando ele descobriu que o jovem procura-va uma ocupação, propôs que o levita ficasse ali e se transformasse em um sacerdote doméstico. Sê-me por pai e sacerdote (10). O termo pai é usado aqui como expressão de honra e estima. Ele receberia dez peças de prata por ano, roupas e comida. E consa-grou Mica o levita (12) e o jovem tornou-se o seu capelão particular. Pelo fato de um membro da tribo sacerdotal servi-lo agora como seu sacerdote, Mica estava certo de que o Senhor fá-lo-ia prosperar.


    Genebra

    Comentários da Bíblia de Estudos de Genebra pela Sociedade Bíblica do Brasil para versão Almeida Revista e Atualizada (ARA)
    Genebra - Comentários de Juízes Capítulo 17 do versículo 1 até o 13
    *

    17.1–18.31 Essa seção, que relata a idolatria dos danitas, faz parte da conclusão do livro dos Juízes. As expressões: “Naqueles dias não havia rei em Israel” (17.6; 18.1), e “cada qual fazia o que achava mais reto” (17,6) são repetidas na última seção dos ciclos de narrativa (19.1; 21.25). Sem um rei, o povo estava na desgraça.

    * 17.2 A história começa de modo abrupto, com a devolução de dinheiro furtados. A mãe não parece ter ficado surpresa.

    * 17:3

    dedico... ao SENHOR... para fazer uma imagem de escultura e uma de fundição. Essa declaração é altamente irônica. Por mais bem-intencionada, a consagração da prata dessa maneira violava o segundo mandamento (Dt 5:8), o que indica a ignorância espiritual daquele período.

    * 17:5

    uma estola sacerdotal. Ver 8.27 e nota.

    * 17:6

    Naqueles dias. Ver 18.1; 19.1; 21.25. O refrão comenta a ignorância de Mica e da sua mãe, ignorância típica daqueles tempos. Fizeram ídolos em nome do Senhor, e designaram seu próprio sacerdote.

    * 17:7

    Levita. A herança dos levitas era a de servirem ao Senhor na sua morada, o tabernáculo (Dt 18:1-8; Js 13:14, 33; 14.3-4).

    * 17.10 sê-me por pai. Isto é, num sentido religioso.

    * 17.11 como um de seus filhos. O fato que o levita “consentiu” com o plano proposto demostra sua total insensibilidade à apostasia. Um oficial do tabernáculo estava servindo a um ídolo.

    *

    17.13 me fará bem. Essa é uma declaração tola (v. 3, nota; 17.1–18.31, nota), que ilustra ainda mais como o entendimento estava obscurecido naqueles tempos, rebaixando-se até ao nível da superstição.



    Matthew Henry

    Comentário Bíblico de Matthew Henry, um pastor presbiteriano e comentarista bíblico inglês.
    Matthew Henry - Comentários de Juízes Capítulo 17 do versículo 1 até o 13
    17:2 Micaía e sua mãe pareciam ser bons e morais e possivelmente tenham desejado sinceramente adorar a Deus, mas o desobedeceram ao seguir seus próprios desejos em vez de fazer o que O queria. A atitude que prevalecia nos tempos da Micaía era esta: "Cada um fazia o que bem lhe parecia" (17.6). Isto é notavelmente similar às atitudes que prevalecem na atualidade. Mas Deus nos deu normas. Não deixou nossa conduta a critérios nem a opiniões. Podemos evitar nos conformar com as atitudes baixas que prevalecem em nossa sociedade ao tomar a sério os mandamentos de Deus e ao aplicá-los a nossas vidas. A independência e a confiança na gente mesmo são qualidades positivas, mas solo dentro do marco das normas de Deus.

    17:6 Hoje, como nos dias da Micaía, todos parecem pôr em primeiro lugar seus próprios interesses. O tempo não trocou a natureza humana. A maioria da gente continua rechaçando o estilo de vida bom que pede Deus. A gente nos tempos da Micaía substituiu a verdadeira adoração a Deus com uma versão de adoração caseira. Como resultado, a justiça logo se substituiu com o mal e o caos. Passar por cima as instruções de Deus nos pode levar a confusão e à destruição. Qualquer que não se submeta ao terminará fazendo o que nesse momento lhe pareça bom. Esta tendência está presente em todos. Para saber o que é bom e ter a fortaleza para fazê-lo, precisamos nos aproximar de Deus e a sua Palavra.

    17.7-12 Ao parecer, os israelitas deixaram de apoiar aos sacerdotes e aos levita com seus dízimos, porque uma grande parte do povo já não adorava a Deus. Possivelmente o jovem levita desta história deixou sua casa em Presépio devido a que o dinheiro que recebeu do povo lá não era suficiente para viver. A decadência moral do Israel afetava até aos sacerdotes e levita. Este homem aceitou dinheiro (17.10, 11), ídolos (18,20) e o cargo (17,12) em contravenção com as leis de Deus. Enquanto que Micaía mostra a ruína religiosa dos israelitas, este sacerdote ilustra a ruína religiosa dos sacerdotes e levita.


    Wesley

    Comentário bíblico John Wesley - Metodista - Clérigo Anglicano
    Wesley - Comentários de Juízes Capítulo 17 do versículo 1 até o 13
    IX. ANEXOS (Jz 17:1)

    1 E havia um homem da região montanhosa de Efraim, cujo nome era Mq 2:1 E ele disse a sua mãe: As mil e cem peças de prata que te foram tiradas, por cuja causa lançaste maldições, e te também falá-la em meus ouvidos, eis que o dinheiro está comigo; Eu peguei. E sua mãe disse: Bendito seja o meu filho de Jeová. 3 E ele restituiu as mil e cem peças de prata à sua mãe; e sua mãe disse: Eu, na verdade dedicar a prata ao Senhor da minha mão para o meu filho, para fazer uma imagem de escultura e uma de fundição:. Agora, pois vou restaurá-lo a Jc 4:1 E quando ele restituiu o dinheiro a sua mãe, seu mãe tomou duzentas peças de prata, e as deu ao ourives, o qual fez delas uma imagem de escultura e uma de fundição: e foi na casa de Mq 5:1 E o homem, Mica, uma casa de deuses, e ele fez uma éfode e terafins, e consagrou um de seus filhos, que lhe serviu de sacerdote. 6 Naqueles dias não havia rei em Israel; cada um fazia o que era reto aos seus próprios olhos.

    7 E havia um mancebo de Belém de Judá, da família de Judá, que era levita; . e peregrinava Ap 8:1 E o homem partiu da cidade, de Belém de Judá para peregrinar onde ele poderia encontrar um lugar, e ele veio para a região montanhosa de Efraim até a casa de Mica, como ele partiam. 9 E Micah disse-lhe: Donde vens? E ele lhe disse: Sou levita de Belém de Judá, e vou peregrinar onde eu posso encontrar um lugar . 10 E Mica disse-lhe: Pense comigo, e sê-me por pai e sacerdote; e eu te darei dez peças de prata por ano, e um terno de roupa, e os teus víveres. Então o levita entrou. 11 E o levita em ficar com aquele homem; eo jovem lhe foi como um de seus filhos. 12 E Mica consagrou o levita, eo jovem se tornou seu sacerdote, e estava na casa de Mica. 13 Então disse Mica: Agora sei que o Senhor me fará bem , porquanto tenho um levita por sacerdote.

    Micah, efraimita, havia roubado dinheiro de sua mãe. Ele teve uma mudança de mente, no entanto, quando soube que era o dinheiro que tinha sido dada ao Senhor, e ele devolveu. Parte do dinheiro foi dedicado pela mãe de Micah para ser transformado em uma imagem e colocar em casa de Mica. Independentemente de haver mais do que uma imagem é incerto.

    Além disso, Micah foi visitado por um levita errante, e ele passou a oferecer-lhe a posição do sacerdote na sua casa. Este levita, JoNatan, foi Moisés neto (v. 30 ). Sua presença foi reconfortante para o Micah idólatra, que pensei que isso iria agradar ao Senhor. Agora sei que o Senhor me fará bem, porquanto tenho um levita por sacerdote (v. Jz 17:13 ). Há muitas pessoas que, como Micah, racionalizar a ponto de esperar a bênção de Deus sobre sua idolatria e pecado porque observar alguma forma de obediência à lei divina.


    Russell Shedd

    Comentários da Bíblia por Russell Shedd, teólogo evangélico e missionário da Missão Batista Conservadora.
    Russell Shedd - Comentários de Juízes Capítulo 17 do versículo 1 até o 13
    17.1 Os caps. 17-21 distinguem-se dos demais do livro de Juízes. Não obedecem qualquer seqüência cronológica. Os acontecimentos não tem indícios de data. A seção é um apêndice do livro.
    17.2 Maldições. Longe de significar somente algumas simples palavras, a maldição era encarada como um agente do mal.

    17.4 Prata. Conforme 16.5n. A sinceridade da mulher é colocada em dúvida, uma vez que oferecera o total de 1.100 siclos ao Senhor (3), mas depois aplicando só 200 (conforme At 5:1-44). Dinheiro dedicado a Deus era tabu; não se admitia uso profano. A imagem. Não é claro se uma imagem ou duas foram feitas (conforme 18.20, 30 com 18.17). A imagem de escultura seria esculpida em madeira e revestida de prata ou ouro. Aparentemente, a imagem era de um touro que (pensavam) Yahweh (o Senhor) utilizaria como Seu trono. Nota-se a apostasia completa de Israel, nas áreas civil, moral e religiosa, nesta última seção do livro. Ídolos do lar. Conforme Gn 31:19n. Como a estola sacerdotal (conforme Êx 28:15n), o terafin era empregado na adivinhação. Este trecho todo marca até onde o povo de Deus decaíra dos princípios revelados na palavra do Senhor (conforme Êx 20:4; Nu 3:10; etc.).

    17.6 Não havia rei... Esta explicação editorial é comum neste apêndice de juizes (conforme Jz 18:1; Jz 19:1; Jz 21:25). Onde o homem anda segundo seus próprios conceitos, não se pode esperar mais do que este trecho registra: roubo, mentira, religião carnal, imoralidade, etc.

    17.7,8 Era levita. Segundo os mandamentos de Deus, os levitas ocupariam 48 cidades (Nm 35.1ss; Js 21.1ss). Note-se a grande falta de um culto central, para unir as tribos sob diretrizes divinas.

    17.12,13 Consagrou... sacerdote. Contrário ao mandamento explícito do Senhor, que limitou a sacerdócio aos filhos de Arão, Mica ignorava lamentavelmente as Escrituras. Hoje enfrenta-se a mesma situação, a indiferença, ao passo que o povo carece das Escrituras.


    NVI F. F. Bruce

    Comentário Bíblico da versão NVI por Frederick Fyvie Bruce, um dos fundadores da moderna compreensão evangélica da Bíblia
    NVI F. F. Bruce - Comentários de Juízes Capítulo 17 do versículo 1 até o 13
    III. EPÍLOGO (17.1—21.25)

    A seção final completa o padrão “ABA” (v. a introdução,
    2) com um epílogo que ilustra as conseqüências naturais de uma aliança quebrada. No lugar do tema predominante do “descanso” nos caps. 3—8 ou da fórmula “ele julga Israel” nos caps. 9—16, encontramos agora algumas variações de “não havia rei em Israel; cada um fazia o que lhe parecia certo” (17.6; 18.1; 19.1; 21.25). O editor quase desistiu da instituição dos juízes. O povo é instável, e os juízes são dados a todo tipo de fraquezas, com Gideão, Jefté e Sansão exemplificando a escada descendente de depravação cada vez mais intensa. O que se segue não é nada menos do que a ameaça da dissolução da sociedade tribal de Israel, o oposto da aliança unificadora de Deus com Moisés e Josué. Nada, a não ser um rei, vai conseguir se opor à maré da anarquia.
    Os capítulos são divididos em duas seções principais. A seção a respeito de Mica, o seu levita e os danitas (caps. 17 e
    18) começa com uma família e termina com uma tribo periférica; a perversão dos padrões religiosos e sociais está se espalhando. Então, num final estrondoso (caps. 19—
    21) a deterioração se espalha em círculos concêntricos de uma cidade para uma tribo inteira cuja posição e influência estavam no coração da vida de Israel. O abuso de Gileade é o momento mais tenebroso da história de Israel, mas na luta civil que se segue há também um raio de esperança. A história termina com a liga da aliança intacta (com muita dificuldade) e as suas instituições religiosas, militares e sociais assumindo vida nova. Nem tudo se perdeu. Deus não lançou fora o seu povo.

    1) O santuário de Mica: apostasia no lar (17:1-13)
    Esse breve capítulo está repleto de irregularidades religiosas e sociais. Uma multidão de comentaristas tem sugerido que aqui temos um estágio primitivo e pré-levítico da evolução da vida religiosa em Israel. Mas o objetivo do relato é contrastar o cenário com a norma; remova esse fato, e o relato é irrelevante. O roubo, a maldição, a confissão, a bênção e resultante consagração da imagem são meramente um prelúdio pouco elogioso ao estabelecimento de um santuário a Javé que é uma aberração, junto com o seu sacerdócio ilegal (17.5). Isso prepara o cenário para a entrada do levita, cuja função normal sucumbiu diante da desordem geral. Mica, embora não tendo escrúpulo algum acerca do seu santuário, mas vendo uma oportunidade de lhe conferir maior legitimidade, contrata e consagra o sacerdote, e se congratula por ter escapado da maldição proferida por sua mãe e ter obtido ainda a bênção de Javé. A apostasia tornou-se lucrativa; e clérigos e leigos compartilham dos seus benefícios.
    17.1. Mica', aqui e no v. 4, Mikãfhú\ em todas as outras ocorrências, aparece a forma abreviada Mikãh. A AB sugere que há um destaque para o significado “quem é como Javé?” no nome completo, um contraste irônico com o ídolo. v. 2. treze quilos: heb. “1.100 siclos”; “peças de prata”; conforme comentário Dt 16:5. eu a ouvi pronunciar uma maldição'. tanto mãe quanto filho respeitavam a força de uma maldição. Talvez a mãe nutrisse suspeitas acerca do seu filho. O Senhor o abençoe, meu filho-, somente uma bênção poderia compensar uma maldição pronunciada anteriormente. O Senhor é, sem dúvida, Javé. v. 3. Consagro solenemente a minha prata-, o hebraico fortalece a afirmação, uma imagem esculpida e um tdolo de metal. heb. pesei e massêkãh. O primeiro termo denota algo literalmente esculpido ou lavrado; o segundo, um ídolo moldado ou fundido. O uso posterior misturou os termos, e a sugestão da AB de que se trata de hendíade (dois termos com um significado) é razoável. Eu a devolvo a você', a NEB transpôs essa expressão para o final da fala de Mica no v. 2. v. 4. dois quilos e quatrocentos gramas: heb. “duzentos siclos”; não somos informados de onde ficou o restante, v. 5. Mica [...] possuía um santuário: lit. “uma casa de Deus (ou deuses)”; provavelmente já existia antes do roubo. Como mostra 18.22, ela servia a toda a vizinhança, manto sacerdotal: conforme 8.27. alguns ídolos: os “ídolos do clã” de Gn 31:19,34,35 etc. O manto sacerdotal e os ídolos domésticos podem ter sido usados como artifícios para a obtenção de oráculos, pôs um dos seus filhos como seu sacerdote: o sacerdócio familiar não era desconhecido no antigo Israel, mas um levita era preferível (v. 13).

    v. 7. Um jovem levita de Belém de Judá: que um levita fosse considerado alguém do clã (;mispãhãh, e não tribo) de Judá tem uma analogia possível na situação de Samuel (cf. 1Sm 1:1; lCr 6.28). A idéia era que os levitas fossem espalhados entre as outras tribos (Nu 35:1 ss). procedente do clã de Judá: heb. wfhú’ gãr sãm. A NEB reconstrói o nome Gerson a partir de 18.30; o “ben” (“filho de”) é uma interpolação. Outros eruditos crêem que gãr é um termo técnico significando que nesse período os levitas eram estrangeiros residentes, e não israelitas, v. 8. casa de Mica: aqui possivelmente o nome de uma aldeia: Bete-Mica (AB). Conforme 18.14. v. 10. Fique comigo [...] Seja meu pai e sacerdote: nem todos os levitas eram qualificados para o sacerdócio, e não há indicação de que esse fosse antes de ser consagrado por Mica (v. 12). A imagem de sacerdote como pai (conforme o oposto no v. 11) é incomum, mas conforme 18.19. Parece ter sido mais do que um sinal de respeito, mas a ênfase da AB no adivinho cultual não tem fundamento adequado. A oração “assim o levita entrou” (ARC) é omitida na maioria das versões modernas. O heb. wayyêlek dificilmente pode significar “entrou”, v. 11. O jovem levita concordou em ficar com Mica: exceto o nome, idêntico a Ex 2:21 (Cassuto, citado na AB).


    Francis Davidson

    O Novo Comentário da Bíblia, por Francis Davidson
    Francis Davidson - Comentários de Juízes Capítulo 17 do versículo 1 até o 13
    XIV. MICA E A EMIGRAÇÃO DOS DANEUS Jz 17:1-18.31.

    a) O sacerdote de Mica (Jz 17:1-13).

    As mil e cem moedas (2). Cfr. Jz 16:5. Por cuja causa deitavas maldições (2). Isto é: "Dedicavas os lucros a fins religiosos". Por isso recaiam maldições sobre quem violasse essas leis. Quando Mica tomou conhecimento de que empregara bem aquele dinheiro, as maldições da mãe transformaram-se em bênçãos. Agora to tornarei a dar (3). Parece não concordar esta cláusula com o disposto no vers. 2, onde se diz: "eu o tomei". Sua mãe tomou duzentas moedas de prata (4). Talvez como Ananias e Safira guardaram parte da importância que devia ser oferecida. E as deu ao ourives (4). Ou fundidor. A imagem de escultura (4) seria de madeira revestida de prata. A de fundição (4) seria toda de prata. O texto dá-nos no entanto a impressão que se tratava de uma só imagem, tanto mais que o final do vers. 4 diz apenas "e esteve" e não: "e estiveram". Não se faz referência ao formato que tomaria a imagem, mas é de supor que representasse um bezerro. E tinha este homem, Mica, uma casa de deuses (5), isto é, um santuário anexo à casa, onde cada um podia ir consultar a vontade divina. E fez um efod e terafins (5). Quanto ao efod cfr. Jz 8:27. Os terafins deviam ser deuses familiares (cfr. Gn 31:19; 1Sm 19:13). Consagrou a um de seus filhos, para que lhe fosse por sacerdote (5). O termo consagrado (em heb. mille yadh) significa literalmente "encheu as mãos", isto é, com sacrifícios (cfr. Êx 28:41, etc.). Havia outros sacerdotes, além dos da família de Levi, que se apelidavam de "sacerdotes levíticos" (cfr. Dt 18:1). Deste texto, porém, depreendemos que, em circunstâncias normais, era preferido um membro da tribo de Levi. Quando foi centralizado o culto nacional no templo de Jerusalém na altura da monarquia, só o sacerdócio arônico era reconhecido. Daí a observação oportuna do autor, que viveu em circunstâncias muito diferentes, mas lembrava tempos passados: Naqueles dias não havia rei em Israel: cada qual fazia o que parecia direito aos seus olhos (6).

    >Jz 17:7

    Havia um mancebo em Belém de Judá, da tribo de Judá, que era levita (7). Como neto de Moisés (Jz 18:30), era levita pelo nascimento, e ainda membro da tribo de Judá. Sem terras apropriadas, os levitas tinham de viver da hospitalidade das outras tribos (cfr. Jz 19:1), o que explica porque é que este vivia em Belém e era conhecido como membro de Judá. Tinham, no entanto, os levitas uma íntima conexão com as tribos do sul, sobretudo com Judá. E peregrinava ali (7). Em heb. ger sham, a coincidir com o nome do pai do levita (Jz 18:30). O texto original talvez acrescenta-se: "Era Jônatas, filho de Gérson". Sê-me por pai e sacerdote (10). "Pai" aqui era mais um título honorífico. Cfr. Gn 45:8; 2Rs 6:21; 2Rs 13:14. O vers. 11 vem confirmá-lo: E este mancebo lhe foi como um de seus filhos (11). Cada ano te darei dez moedas de prata (10). Cerca de 110 gramas. Porquanto tenho um levita por sacerdote (13). Sem dúvida que os levitas eram dotados de qualidades especiais, que os habilitavam a desempenhar adequadamente as funções sacerdotais. Na Arábia lawi’u e o feminino lawi’atu têm o sentido de "pessoa ligada por um voto ou dívida" (cfr. o caso de Samuel).


    Dicionário

    Como

    assim como, do mesmo modo que..., tal qual, de que modo, segundo, conforme. – A maior parte destas palavras podem entrar em mais de uma categoria gramatical. – Como significa – “de que modo, deste modo, desta forma”; e também – “à vista disso”, ou – “do modo que”. Em regra, como exprime relação comparativa; isto é – emprega-se quando se compara o que se vai afirmar com aquilo que já se afirmou; ou aquilo que se quer, que se propõe ou se deseja, com aquilo que em mente se tem. Exemplos valem mais que definições: – Como cumprires o teu dever, assim terás o teu destino. – O verdadeiro Deus tanto se vê de dia, como de noite (Vieira). – Falou como um grande orador. – Irei pela vida como ele foi. – Assim como equivale a – “do mesmo modo, de igual maneira que”... Assim como se vai, voltar-se-á. Assim como o sr. pede não é fácil. Digo-lhe que assim como se perde também se ganha. Destas frases se vê que entre como e assim como não há diferença perceptível, a não ser a maior força com que assim como explica melhor e acentua a comparação. – Nas mesmas condições está a locução – do mesmo modo que... Entre estas duas formas: “Como te portares comigo, assim me portarei eu contigo”; “Do mesmo modo que te portares comigo, assim (ou assim mesmo) me portarei contigo” – só se poderia notar a diferença que consiste na intensidade com que aquele mesmo modo enuncia e frisa, por assim dizer, a comparação. E tanto é assim que em muitos casos 290 Rocha Pombo não se usaria da locução; nestes, por exemplo: “Aqueles olhos brilham como estrelas”; “A menina tem no semblante uma serenidade como a dos anjos”. “Vejo aquela claridade como de um sol que vem”. – Tal qual significa – “de igual modo, exatamente da mesma forma ou maneira”: “Ele procedeu tal qual nós procederíamos” (isto é – procedeu como nós rigorosamente procederíamos). Esta locução pode ser também empregada como adjetiva: “Restituiu-me os livros tais quais os levara”. “Os termos em que me falas são tais quais tenho ouvido a outros”. – De que modo é locução que equivale perfeitamente a como: “De que modo quer o sr. que eu arranje o gabinete?” (ou: Como quer o sr. que eu arranje...). – Segundo e conforme, em muitos casos equivalem também a como: “Farei conforme o sr. mandar” (ou: como o sr. mandar). “Procederei segundo me convier” (ou: como me convier).

    como adv. 1. De que modo. 2. Quanto, quão. 3. A que preço, a quanto. Conj. 1. Do mesmo modo que. 2. Logo que, quando, assim que. 3. Porque. 4. Na qualidade de: Ele veio como emissário. 5. Porquanto, visto que. 6. Se, uma vez que. C. quê, incomparavelmente; em grande quantidade: Tem chovido como quê. C. quer, loc. adv.: possivelmente. C. quer que, loc. conj.: do modo como, tal como.

    Consentir

    verbo regência múltipla Não pôr obstáculo; permitir: gesticulei consentindo sua passagem.
    Dar autorização, permissão; autorizar: o juiz consentiu o pedido de divórcio.
    Concordar com; expressar consentimento, aprovação; aprovar: a mão não consentia seu casamento.
    Fazer com que algo seja possível; dar oportunidade para; possibilitar: minha vida não consente férias.
    Comportar-se de maneira tolerante; tolerar: não consinto seu comportamento!
    Antigo Obedecer sem revidar; acatar: o aluno não consentiu as ordens do professor.
    Etimologia (origem da palavra consentir). Do latim consentire.

    Consentir Concordar (At 8:1).

    Ficar

    verbo predicativo, transitivo indireto e intransitivo Permanecer, alojar-se, continuar em um lugar: ficava sempre em casa; fiquei uma semana no hospital; ficamos ali.
    verbo intransitivo Estar localizado em um determinado ponto: minha casa fica em frente ao banco; a cidade de Cunha fica no Estado de São Paulo.
    verbo transitivo indireto Sofrer adiamento ou postergação: nossos planos ficaram para o ano que vem; o pagamento fica para amanhã.
    verbo intransitivo Sobrar, restar, perdurar; subsistir: para mim ficou pouco da sua fortuna; nada ficou dos registros da época; apenas ela e seu irmão ficaram daquela família.
    verbo intransitivo Não ir além, limitar-se: nossas ideias ficam por aqui; a discussão ficou por isso mesmo.
    verbo transitivo indireto Fazer companhia, permanecer junto de alguém: ficou morando com a avó; ficou comigo no hospital.
    verbo transitivo indireto Apossar-se de algo; manter algo em poder: ficou com o carro que pertencia aos três irmãos.
    verbo transitivo indireto Custar uma determinada quantia: a ponte ficou em alguns milhões.
    verbo intransitivo e transitivo indireto Receber por direito, merecimento ou sorte: ficou pouco para ele do dinheiro do bolão; fiquei com a medalha de ouro; ficaram com o prêmio do sorteio.
    verbo transitivo indireto Manter informações ou opiniões em segredo: a viagem que faria ficou apenas entre ele e seu colega; fica entre nós o que penso sobre isso.
    verbo transitivo direto e intransitivo [Popular] Namorar sem compromisso durante um curto período de tempo: ela fica com quem quiser, é uma mulher livre; sempre que se encontram em festas, acabam ficando.
    verbo transitivo direto e intransitivo Ser acometido por doença: ficou gripado e faltou à aula; ficou com meningite e teve que ser isolado.
    verbo predicativo Passar a ter ou adquirir certa característica: ficou triste de repente; a situação ficou confusa; fica mais bonito de barba.
    verbo transitivo indireto Prometer, combinar: minha amiga ficou de vir sem falta à festa.
    verbo predicativo Tornar-se, vir a ser, converter-se, transformar-se: ficou avarento depois de velho; quanto mais sofria, mais forte ficava; as bolachas ficaram duras.
    verbo transitivo indireto Resultar, cair bem/mal: o vestido fica bem nela; o tapete fica mal aqui na sala.
    Etimologia (origem da palavra ficar). Do latim vulgar "figiccare", frequentativo de "figere", fixar.
    expressão Ficar bem: combinar, convir: você fica bem de amarelo.
    Ficar mal: não combinar, não ter harmonia: essas calças ficam mal para Maria.
    Ficar de: combinar, comprometer-se, prometer: sempre ficam de vir e nunca aparecem!

    Filhós

    substantivo masculino e feminino [Popular] Filhó. (Pl.: filhoses.).

    Homem

    substantivo masculino Indivíduo dotado de inteligência e linguagem articulada, bípede, bímano, classificado como mamífero da família dos primatas, com a característica da posição ereta e da considerável dimensão e peso do crânio.
    Espécie humana; humanidade: a evolução social do homem.
    Pessoa do sexo masculino.
    Esposo, marido, companheiro.
    A criatura humana sob o ponto de vista moral: todo homem é passível de aperfeiçoamento.
    Etimologia (origem da palavra homem). Do latim homo.inis.

    substantivo masculino Indivíduo dotado de inteligência e linguagem articulada, bípede, bímano, classificado como mamífero da família dos primatas, com a característica da posição ereta e da considerável dimensão e peso do crânio.
    Espécie humana; humanidade: a evolução social do homem.
    Pessoa do sexo masculino.
    Esposo, marido, companheiro.
    A criatura humana sob o ponto de vista moral: todo homem é passível de aperfeiçoamento.
    Etimologia (origem da palavra homem). Do latim homo.inis.

    As principais palavras traduzidas por ‘homem’ no A.T. são :
    (1). Adam (Gn 1:26, etc.) É, também, um termo coletivo, que se emprega ‘por humanidade’, e que se distingue de Deus.
    (2). ish (Gn 2:24, etc.), um indivíduo do sexo masculino.
    (3). Enosh (Gn 6:4, etc.), a raça humana, como seres mortais.
    (4). Geber (Êx 10:11, etc.), homem na sua robustez. No N.T. as principais palavras são
    (1). Aner (Lc 1:27, etc.), homem da idade madura –
    (2). Anthropos (Mt 4:4, etc.), homem em oposição a animal.

    O homem é um pequeno mundo, que tem como diretor o Espírito e como dirigido o corpo. [...]
    Referencia: KARDEC, Allan• A Gênese: os milagres e as predições segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 5a ed• francesa• 48a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 2, it• 27

    O homem compõe-se de corpo e espírito [...].
    Referencia: KARDEC, Allan• O céu e o inferno ou A Justiça divina segundo o Espiritismo• Trad• de Manuel Justiniano Quintão• 57a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 3

    H [...] é o filho de suas obras, durante esta vida e depois da morte, nada devendo ao favoritismo: Deus o recompensa pelos esforços e pune pela negligência, isto por tanto tempo quanto nela persistir.
    Referencia: KARDEC, Allan• O céu e o inferno ou A Justiça divina segundo o Espiritismo• Trad• de Manuel Justiniano Quintão• 57a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 6

    O homem é uma alma encarnada. Antes da sua encarnação, existia unida aos tipos primordiais, às idéias do verdadeiro, do bem e do belo; separa-se deles, encarnando, e, recordando o seu passado, é mais ou menos atormentada pelo desejo de voltar a ele.
    Referencia: KARDEC, Allan• O Evangelho segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 3a ed• francesa rev•, corrig• e modif• pelo autor em 1866• 124a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - Introd•

    Há no homem três coisas: 1º – o corpo ou ser material análogo aos animais e animado pelo mesmo princípio vital; 2º – a alma ou ser imaterial, Espírito encarnado no corpo; 3º – o laço que prende a alma ao corpo, princípio intermediário entre a matéria e o Espírito.
    Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Introd•

    O homem é filho de suas próprias obras; e as diferenças humanas são filhas do uso que cada um faz da sua liberdade.
    Referencia: AMIGÓ Y PELLÍCER, José• Roma e o Evangelho: estudos filosófico-religiosos e teórico-práticos• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 18

    [...] é uma obra que glorifica seu incompreensível Autor.
    Referencia: AMIGÓ Y PELLÍCER, José• Roma e o Evangelho: estudos filosófico-religiosos e teórico-práticos• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2

    [...] é, desde o princípio, o Verbo fora de Deus, a sucessão eterna, a mutabilidade sem término.
    Referencia: AMIGÓ Y PELLÍCER, José• Roma e o Evangelho: estudos filosófico-religiosos e teórico-práticos• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2

    [...] é um ser progressivo e perfectível que sempre girará dentro da instabilidade. [...]
    Referencia: AMIGÓ Y PELLÍCER, José• Roma e o Evangelho: estudos filosófico-religiosos e teórico-práticos• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 3, cap• 1

    O homem é, essencialmente, um Espírito imortal, que não desaparece, portanto, com a morte orgânica, com o perecimento do corpo físico. [...] O homem é um Espírito, que se utiliza de vários corpos materiais, os corpos físicos, e de um semimaterial, fluídico, o corpo astral ou perispírito, para realizar, em várias etapas, chamadas encarnações, a evolução, a que está sujeito, por sua própria natureza.
    Referencia: BARBOSA, Pedro Franco• Espiritismo básico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - pt• 2

    Sabemos hoje que o homem é um anjo nascente e que séculos correrão sobre séculos antes de finda a empresa de seu apuro.
    Referencia: BÉRNI, Duílio Lena• Brasil, mais além! 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• - cap• 21

    [...] é o homem um ser imortal, evolvendo incessantemente através das gerações de um determinado mundo, e, em seguida, de mundo em mundo, até a perfeição, sem solução de continuidade!
    Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• As leis morais: segundo a filosofia espírita• 12a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - A progressividade da revelação divina 4

    Urge compreendamos que, qualquer que seja a posição em que se achem situados, todos os homens são proletários da evolução e que a diversidade de funções no complexo social é tão indispensável à sua harmonia quanto às variadas finalidades dos órgãos o são ao equilíbrio de nosso organismo.
    Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• As leis morais: segundo a filosofia espírita• 12a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - A lei de igualdade

    Contrariando a Teologia tradicional, a Doutrina Espírita nos ensina (no que, aliás, é apoiada pela Ciência) que o homem surgiu neste mundo, não como H H uma criatura perfeita, que veio a decair depois por obra de Satanás, mas como um ser rude e ignorante, guardando traços fortes de sua passagem pela animalidade. Criado, entretanto, à imagem e semelhança de Deus, possui, latentes, todos os atributos da perfeição, inclusive o Amor, carecendo tão-somente que os desenvolva.
    Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• Páginas de Espiritismo cristão• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1993• - cap• 12

    [...] cada indivíduo é, espiritualmente, filho de si mesmo, ou melhor, traz, ao nascer, uma bagagem de boas ou más aquisições feitas em outras existências, que lhe constituem o caráter, o modo de ser todo pessoal [...].
    Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• Páginas de Espiritismo cristão• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1993• - cap• 15

    Afirma Esquiros que cada um de nós é o autor e por assim dizer o obreiro de seus destinos futuros. [...]
    Referencia: DELANNE, Gabriel• A Reencarnação• Trad• de Carlos 1mbassahy• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1994• - cap• 1

    [...] O homem é o universo reduzido. Se cada um pudesse deixar-se narrar, teríamos a mais maravilhosa história do mundo.
    Referencia: DELGADO, América• Os funerais da Santa Sé• Pelo Espírito Guerra Junqueiro• Prefácio de Manuel Quintão• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2, Guerra Junqueiro

    O homem possui dois corpos: um de matéria grosseira, que o põe em relação com o mundo físico; outro fluídico, por meio do qual entra em relação com o mundo invisível.
    Referencia: DENIS, Léon• Cristianismo e Espiritismo: provas experimentais da sobrevivência• Trad• de Leopoldo Cirne• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 10

    [...] O homem é [...] o seu próprio juiz, porque, segundo o uso ou o abuso de sua liberdade, torna-se feliz ou desditoso. [...]
    Referencia: DENIS, Léon• Depois da morte: exposição da Doutrina dos Espíritos• Trad• de João Lourenço de Souza• 25a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 4, cap• 39

    Deus é o Espírito Universal que se exprime e se manifesta na Natureza, da qual o homem é a expressão mais alta.
    Referencia: DENIS, Léon• O grande enigma• 13a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 9

    Todo homem é um espelho particular do Universo e do seu Criador. [...]
    Referencia: DENIS, Léon• O porquê da vida: solução racional do problema da existência• 22a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• -

    [...] é a síntese de todas as formas vivas que o precederam, o último elo da longa cadeia de vidas inferiores que se desenrola através dos tempos. [...]
    Referencia: DENIS, Léon• O problema do ser, do destino e da dor: os testemunhos, os fatos, as leis• 28a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 9

    [...] a observação dos fatos e a experiência provam que o ser humano não é somente um corpo material dotado de várias propriedades, mas também um ser psíquico, dotado de propriedades diferentes das do organismo animal.
    Referencia: FLAMMARION, Camille• A morte e o seu mistério• Rio de Janeiro: FEB, 2004• 3 v•: v• 1, 6a ed•; v• 2, 5a ed•; v• 3, 5a ed• - v• 1, cap• 2

    Preferimos a definição de Bonald: “O homem é uma inteligência servida por órgãos”. Declaremo-lo: o homem é essencialmente espírito, quer o saiba quer o ignore. [...]
    Referencia: FLAMMARION, Camille• A morte e o seu mistério• Rio de Janeiro: FEB, 2004• 3 v•: v• 1, 6a ed•; v• 2, 5a ed•; v• 3, 5a ed• - v• 1, cap• 3

    [...] Sois constituídos por uma verdadeira multidão de seres grupados e submetidos pela atração plástica da vossa alma pessoal, a qual, do centro do ser, formou o corpo, desde o embrião, e reuniu em torno dele, no respectivo microcosmo, todo um mundo de seres destituídos ainda de consciência da sua individualidade.
    Referencia: FLAMMARION, Camille• Narrações do infinito: lúmen• Trad• de Almerindo Martins de Castro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• - 5a narrativa

    [...] é mordomo, usufrutuário dos talentos de que se encontra temporariamente investido na condição de H donatário, mas dos quais prestará contas. [...]
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Estudos espíritas• Pelo Espírito Joanna de Ângelis• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• - cap• 17

    Os homens são espíritos em provas, como os vês, como os encontras.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Lampadário espírita• Pelo Espírito Joanna de Ângelis• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 20

    O homem não deve ser considerado como a máquina para o prazer, mas o ser eterno em contínuo processo de crescimento. O corpo é-lhe instrumento por ele mesmo – o Espírito que o habita – modelado conforme as necessidades que o promovem e libertam. A visão global do ser – Espírito, perispírito e matéria – é a que pode dar sentido à vida humana, facultando o entendimento das leis que a regem.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Loucura e obsessão• Pelo Espírito Manoel P• de Miranda• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2003• - cap• 16

    O grande e superior investimento da Divindade é o homem, na inexorável marcha da ascensão libertadora.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Loucura e obsessão• Pelo Espírito Manoel P• de Miranda• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2003• - cap• 22

    [...] o homem é o que pensa, o que faz e deseja.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Párias em redenção• Pelo Espírito Victor Hugo• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - L• 1, cap• 7

    [...] todos somos a soma dos próprios atos, na contabilidade das experiências acumuladas desde priscas eras que não lobrigamos tão cedo conhecer. [...]
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Párias em redenção• Pelo Espírito Victor Hugo• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - L• 3, cap• 1

    O homem é, na verdade, a mais alta realização do pensamento divino, na Terra, caminhando para a glória total, mediante as lutas e os sacrifícios do dia-a-dia.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Temas da vida e da morte• Pelo Espírito Manoel Philomeno de Miranda• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Suicídio – solução insolvável

    [...] O homem é um projetista de si mesmo com plena liberdade de, assim, autoprojetar-se. [...]
    Referencia: LOBO, Ney• Filosofia espírita da educação e suas conseqüências pedagógicas e administrativas• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1993• 5 v• - v• 2

    [...] é o que ele mesmo pode ou quer ser; por isso, o homem é sempre um problema em si mesmo e também encerra em si a solução. [...]
    Referencia: LOBO, Ney• Filosofia espírita da educação e suas conseqüências pedagógicas e administrativas• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1993• 5 v• - v• 2

    [...] O homem nasce imperfeito: chega a este mundo trazendo um duplo capital, o de suas faltas anteriores, que lhe cumpre expiar, ou de suas más tendências, que lhe cumpre reprimir; e o das virtudes adquiridas ou de aspirações generosas, que lhe cabe desenvolver. [...]
    Referencia: MARCHAL, V (Padre)• O Espírito Consolador, ou os nossos destinos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - 21a efusão

    Todos os homens são filhos de Deus, todos estão destinados a tornar-se anjos [...].
    Referencia: MARCHAL, V (Padre)• O Espírito Consolador, ou os nossos destinos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - 29a efusão

    [...] O homem, como dínamo psíquico, a que os complexos celulares se ajustam em obediência às leis que governam a matéria perispiritual, ainda é de compreensão muito difícil.
    Referencia: MICHAELUS• Magnetismo Espiritual• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 32

    [...] o homem é aquilo que pensa. É a força do seu pensamento que modela os seus atos e, por conseguinte, o seu estado de espírito, sua posição evolutiva, e a melhor ou pior situação humana nas vidas que se encadeiam. [...]
    Referencia: MIRANDA, Hermínio C• Reencarnação e imortalidade• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - cap• 21

    [...] o homem é, na essência, um Espírito imortal, cuja experiência e sabedoria se acumulam ao cabo de um rosário imenso de vidas, desde que começam a raiar nele os primeiros clarões da consH H ciência até que alcance os mais elevados graus de conhecimento e moral. [...]
    Referencia: MIRANDA, Hermínio C• Reencarnação e imortalidade• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - cap• 23

    [...] Será bom não esquecer que somos essência de Deus [...].
    Referencia: PEREIRA, Yvonne A• Devassando o invisível• Sob a orientação dos Espíritos-guias da médium• 1a ed• esp• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 8

    [...] Será necessário que o homem compreenda que, como parcela divina que é, veio ao mundo também para colaborar na obra de aperfeiçoamento do planeta em que vive, e essa colaboração certamente subentenderá auxílio às almas mais frágeis do que a dele, que gravitam ao seu lado nas peripécias da evolução. [...]
    Referencia: PEREIRA, Yvonne A• Devassando o invisível• Sob a orientação dos Espíritos-guias da médium• 1a ed• esp• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 10

    [...] somos o resultado das atividades do nosso passado, como hoje plantamos as sementes do nosso futuro.
    Referencia: SANTOS, Jorge Andréa dos• Visão espírita nas distonias mentais• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 3

    O homem, regra geral, é um ser milenarmente viciado em atitudes negativas, assimilando, assim, com lamentável freqüência, vibrações tóxicas que o desajustam espiritualmente, da mesma forma que sofre constantes distúrbios digestivos quem não faz uso de alimentação adequada.
    Referencia: SIMONETTI, Richard• Para viver a grande mensagem• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - Sintonia da atitude

    [...] o homem, apesar de sua aparência material, é essencialmente um ser espiritual e, como tal, seu destino não está jungido para sempre à matéria, mas apenas temporariamente.
    Referencia: SOUZA, Juvanir Borges de• Tempo de renovação• Prefácio de Lauro S• Thiago• Rio de Janeiro: FEB, 1989• - cap• 37

    Cada criatura humana é uma irradiação da Força Divina, independentemente de seu estágio evolutivo. [...]
    Referencia: SOUZA, Juvanir Borges de• Tempo de transição• Prefácio de Francisco Thiesen• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1990• - cap• 7

    [...] é um Espírito eterno, continuando sua trajetória após o túmulo e voltando a viver neste mesmo mundo de aprendizado e resgates, onde os papéis individuais podem ser invertidos [...].
    Referencia: SOUZA, Juvanir Borges de• Tempo de transição• Prefácio de Francisco Thiesen• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1990• - cap• 12

    [...] O homem é co-autor dessa entidade misteriosa que é ele mesmo. Nascemos de Deus, fonte inexaurível da vida, e renascemos todos os dias, em nós mesmos, através das transformações por que passamos mediante a influência da auto-educação, cumprindo-se assim aquele célebre imperativo de Jesus: Sede perfeitos como o vosso Pai celestial é perfeito.
    Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• O Mestre na educação• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - cap• 2

    [...] O homem é obra viva, inteligente e consciente de si própria. [...]
    Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• O Mestre na educação• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - cap• 15

    O homem renovado para o bem é a garantia substancial da felicidade humana. [...] O homem, herdeiro do Céu, refletirá sempre a Paternidade Divina, no nível em que se encontra.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Agenda cristã• Pelo Espírito André Luiz• 42a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Informando o leitor

    No mundo assim também é: / O homem, na Humanidade, / É o viajor demandando / As luzes da eternidade.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Cartilha da Natureza• Pelo Espírito Casimiro Cunha• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - O carro

    Todos nós somos dínamos viventes, nos mais remotos ângulos da vida, com o infinito por clima de progresso e com a eternidade por meta sublime. Geramos H raios, emitimo-los e recebemo-los constantemente.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    O homem não é um acidente biológico na Criação. É o herdeiro divino do Pai Compassivo e Todo Sábio que lhe confere no mundo a escola ativa de elevação e aprimoramento para a imortalidade.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    [...] é o legislador da própria existência e o dispensador da paz ou da desesperação, da alegria ou da dor de si mesmo.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    [...] o homem, acima de tudo, é espírito, alma, vibração, e esse espírito, salvo em casos excepcionais, se conserva o mesmo após a morte do corpo, com idênticos defeitos e as mesmas inclinações que o caracterizavam à face do mundo.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Emmanuel: dissertações mediúnicas sobre importantes questões que preocupam a Humanidade• Pelo Espírito Emmanuel• 25a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 30

    [...] Todos somos, por enquanto, espíritos imperfeitos, nos quadros evolutivos do trabalho que nos compete desenvolver e complementar.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Encontro Marcado• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 4

    Cada um de nós é um mundo por si, porque o Criador nos dotou a cada um de características individuais, inconfundíveis.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Encontro Marcado• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 9

    O homem é inquilino da carne, com obrigações naturais de preservação e defesa do patrimônio que temporariamente usufrui.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Falando à Terra• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Saúde

    Lembre-se que você mesmo é: o melhor secretário de sua tarefa, o mais eficiente propagandista de seusideais,a mais clara demonstração de seusprincípios,o mais alto padrão do ensino superiorque seu espírito abraça,e a mensagem viva das elevadas noçõesque você transmite aos outros.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Idéias e ilustrações• Por diversos Espíritos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1993• - cap• 29

    Expurguemos a mente, apagando recordações indesejáveis e elevando o nível de nossas esperanças, porque, na realidade, somos arquitetos de nossa ascensão.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Instruções psicofônicas• Recebidas de vários Espíritos, no “Grupo Meimei”, e organizadas por Arnaldo Rocha• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 12

    Toda pessoa humana é aprendiz na escola da evolução, sob o uniforme da carne, constrangida ao cumprimento de certas obrigações [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Justiça Divina• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Lugar depois da morte

    O homem encarnado na Terra [...] é uma alma eterna usando um corpo perecível, alma que procede de milenários caminhos para a integração com a verdade divina [...]. Somos, todos, atores do drama sublime da evolução universal, através do amor e da dor [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Libertação• Pelo Espírito André Luiz• 29a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 13

    Depois da morte física, o que há de mais surpreendente para nós é o reencontro da vida. Aqui [no plano espiritual] aprendemos que o organismo perispirítico que nos condiciona em matéria leve e mais plástica, após o sepulcro, é fruto igualmente do processo evolutivo. Não somos criações milagrosas, destinadas ao H H adorno de um paraíso de papelão. Somos filhos de Deus e herdeiros dos séculos, conquistando valores, de experiência em experiência de milênio a milênio. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• No mundo maior• Pelo Espírito André Luiz• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - cap• 3

    O homem terrestre não é um deserdado. É filho de Deus, em trabalho construtivo, envergando a roupagem da carne; aluno de escola benemérita, onde precisa aprender a elevar-se. A luta humana é sua oportunidade, a sua ferramenta, o seu livro.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Nosso Lar• Pelo Espírito André Luiz• 56a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2006• - Novo amigo

    Cada homem é uma casa espiritual que deve estar, por deliberação e esforço do morador, em contínua modificação para melhor.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vinha de luz• Pelo Espírito Emmanuel• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 133

    [...] é um anjo decaído, em conseqüência do mau uso que fez de seu livre-arbítrio [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Volta Bocage• Sonetos do Espírito de Manuel Maria de Barbosa du Bocage; com apreciação, comentários e glossário pelo prof• L• C• Porto Carreiro Neto• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• -

    Filhos do Eterno, todos somos cidadãos da eternidade e somente elevamos a nós mesmos, a golpes de esforço e trabalho, na hierarquia das reencarnações.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• O Espírito da Verdade: estudos e dissertações em torno de O Evangelho segundo o Espiritismo, de Allan Kardec• Por diversos Espíritos• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 46


    Homem
    1) Qualquer indivíduo pertencente à espécie animal racional (Gn 2:15). O ser humano é composto de corpo e alma. Foi criado à imagem e semelhança de Deus, podendo, por isso, ter comunhão com ele (Gn 1:26);
    v. IMAGEM DE DEUS).

    2) Os seres humanos; a humanidade (Gn 1:26), hebraico adham; (Ef 6:6). 3 Ser humano do sexo masculino (Pv 30:19).

    4) Ser humano na idade adulta (1Co 13:11).

    5) “Velho homem” é a nossa velha natureza humana pecadora (Rm 6:6) em contraste com o “novo homem”, que é a natureza espiritual do regenerado (Ef 2:15).

    6) “Homem interior” é o eu mais profundo (Rm 7:22) em contraste com o “homem exterior”

    Jovem

    adjetivo De pouca idade; na juventude; moço: mulher jovem.
    Que ainda possui o vigor da juventude: acha que é jovem aos quarenta!
    Que não tem o espírito amadurecido; ingênuo: ele ainda é muito jovem.
    Que existe há pouco tempo; novo, recente: carro jovem.
    Diz-se de qualquer animal de tenra idade: vaca jovem.
    substantivo masculino e feminino Pessoa moça: que disse o jovem?
    Etimologia (origem da palavra jovem). Do latim juvenis.e.

    Levita

    Membro da tribo de Levi; servo ou sacerdote da antiga Jerusalém; responsáveis pelo tabernáculo.

    [...] [Termo] empregado com o sentido de adeptos com exagerados zelos pela letra, em desfavor dos cuidados devidos ao espírito das Escrituras ou de alguma obra em debate. Escrupulários, isto é, aqueles que se deixam prender por escrúpulos excessivos.
    Referencia: QUINTÃO, Manuel• O Cristo de Deus: resposta ao “Jesus de Nazaret” de H• Rivereto• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1979• - Glos•


    Levita Membro da tribo de LEVI. Os levitas ajudavam os sacerdotes nos serviços do TABERNÁCULO (Nu 3:5-13) e, depois, do TEMPLO (2Cr 8:14).

    Strongs

    Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
    Juízes 17: 11 - Texto em Hebraico - (HSB) Hebrew Study Bible

    E aquiesceu o levita em habitar com aquele homem; e o moço lhe foi como um de seus filhos.
    Juízes 17: 11 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    H1121
    bên
    בֵּן
    crianças
    (children)
    Substantivo
    H1961
    hâyâh
    הָיָה
    era
    (was)
    Verbo
    H259
    ʼechâd
    אֶחָד
    um (número)
    (the first)
    Adjetivo
    H2974
    yâʼal
    יָאַל
    começar, estabelecer um começo, mostrar disposição, comprometer-se a fazer, estar
    (I have taken on)
    Verbo
    H3427
    yâshab
    יָשַׁב
    e morava
    (and dwelled)
    Verbo
    H376
    ʼîysh
    אִישׁ
    homem
    (out of man)
    Substantivo
    H3881
    Lêvîyîy
    לֵוִיִּי
    os descendentes de Levi, o terceiro filho de Jacó com Lia
    (the Levite)
    Adjetivo
    H5288
    naʻar
    נַעַר
    menino, moço, servo, jovem, criado
    (the young men)
    Substantivo
    H854
    ʼêth
    אֵת
    de / a partir de / de / para
    (from)
    Prepostos


    בֵּן


    (H1121)
    bên (bane)

    01121 בן ben

    procedente de 1129; DITAT - 254; n m

    1. filho, neto, criança, membro de um grupo
      1. filho, menino
      2. neto
      3. crianças (pl. - masculino e feminino)
      4. mocidade, jovens (pl.)
      5. novo (referindo-se a animais)
      6. filhos (como caracterização, i.e. filhos da injustiça [para homens injustos] ou filhos de Deus [para anjos])
      7. povo (de uma nação) (pl.)
      8. referindo-se a coisas sem vida, i.e. faíscas, estrelas, flechas (fig.)
      9. um membro de uma associação, ordem, classe

    הָיָה


    (H1961)
    hâyâh (haw-yaw)

    01961 היה hayah

    uma raiz primitiva [veja 1933]; DITAT - 491; v

    1. ser, tornar-se, vir a ser, existir, acontecer
      1. (Qal)
        1. ——
          1. acontecer, sair, ocorrer, tomar lugar, acontecer, vir a ser
          2. vir a acontecer, acontecer
        2. vir a existir, tornar-se
          1. erguer-se, aparecer, vir
          2. tornar-se
            1. tornar-se
            2. tornar-se como
            3. ser instituído, ser estabelecido
        3. ser, estar
          1. existir, estar em existência
          2. ficar, permanecer, continuar (com referência a lugar ou tempo)
          3. estar, ficar, estar em, estar situado (com referência a localidade)
          4. acompanhar, estar com
      2. (Nifal)
        1. ocorrer, vir a acontecer, ser feito, ser trazido
        2. estar pronto, estar concluído, ter ido

    אֶחָד


    (H259)
    ʼechâd (ekh-awd')

    0259 אחד ’echad

    um numeral procedente de 258; DITAT - 61; adj

    1. um (número)
      1. um (número)
      2. cada, cada um
      3. um certo
      4. um (artigo indefinido)
      5. somente, uma vez, uma vez por todas
      6. um...outro, aquele...o outro, um depois do outro, um por um
      7. primeiro
      8. onze (em combinação), décimo-primeiro (ordinal)

    יָאַל


    (H2974)
    yâʼal (yaw-al')

    02974 יאל ya’al

    uma raiz primitiva [provavelmente o mesmo que 2973 com a idéia de fraqueza mental]; DITAT - 831; v

    1. começar, estabelecer um começo, mostrar disposição, comprometer-se a fazer, estar contente, estar determinado
      1. (Hifil)
        1. concordar com, mostrar disposição, aquiescer, aceitar um convite, estar disposto
        2. comprometer-se
        3. resolver, estar contente, estar determinado

    יָשַׁב


    (H3427)
    yâshab (yaw-shab')

    03427 ישב yashab

    uma raiz primitiva; DITAT - 922; v

    1. habitar, permanecer, assentar, morar
      1. (Qal)
        1. sentar, assentar
        2. ser estabelecido
        3. permanecer, ficar
        4. habitar, ter a residência de alguém
      2. (Nifal) ser habitado
      3. (Piel) estabelecer, pôr
      4. (Hifil)
        1. levar a sentar
        2. levar a residir, estabelecer
        3. fazer habitar
        4. fazer (cidades) serem habitadas
        5. casar (dar uma habitação para)
      5. (Hofal)
        1. ser habitado
        2. fazer habitar

    אִישׁ


    (H376)
    ʼîysh (eesh)

    0376 איש ’iysh

    forma contrata para 582 [ou talvez procedente de uma raiz não utilizada significando ser existente]; DITAT - 83a; n m

    1. homem
      1. homem, macho (em contraste com mulher, fêmea)
      2. marido
      3. ser humano, pessoa (em contraste com Deus)
      4. servo
      5. criatura humana
      6. campeão
      7. homem grande
    2. alguém
    3. cada (adjetivo)

    לֵוִיִּי


    (H3881)
    Lêvîyîy (lay-vee-ee')

    03881 לויי Leviyiy ou לוי Leviy

    patronímico procedente de 3878; adj Levita = veja Levi “unido a”

    1. os descendentes de Levi, o terceiro filho de Jacó com Lia
      1. a tribo descendente de Levi separada especialmente por Deus para o seu serviço

    נַעַר


    (H5288)
    naʻar (nah'-ar)

    05288 נער na ar̀

    procedente de 5287; DITAT - 1389a; n m

    1. menino, moço, servo, jovem, criado
      1. menino, moço, jovem
      2. servo, criado

    אֵת


    (H854)
    ʼêth (ayth)

    0854 את ’eth

    provavelmente procedente de 579; DITAT - 187; prep

    1. com, próximo a, junto com
      1. com, junto com
      2. com (referindo-se a relacionamento)
      3. próximo (referindo-se a lugar)
      4. com (poss.)
      5. de...com, de (com outra prep)